17
tratar regalias que facili- tem e tornem óbvio a todos os tenistas as van- tagens de se federarem, um acto que, apesar de tudo, não deve ser mera- mente altruísta, mas é nos clubes que o resulta- do desta “batalha” será decidido, já que é aí que a mensagem - feita práti- ca - , pode ser passada de forma mais convincen- te e decisiva. A força de uma federação depende muito do núme- ro de federados que representa, e nós preci- samos duma FPT forte que possa concretizar as acções que levem ao crescimento e consolida- ção do ténis em Portugal, permitindo-lhe proporcio- nar condições excelentes a todos os praticantes, e gerar, de modo consis- tente, campeões que venham, no futuro, a ganhar muitos Estoril Open! A poucos dias de um evento que tem marca- do o ténis nacional de há largos anos a esta parte, cresce a expecta- tiva em todos aqueles que gostam de acompa- nhar de perto os gran- des acontecimentos desportivos, especial- mente os ligados ao ténis. A qualidade do torneio tem vindo a melhorar de ano para ano nos seus aspectos desportivos e organizacionais e, pelo que se sabe já, tudo indica que a tendência se mantenha em 2006. Ao João Lagos e à sua Organização devem-se o atrevimento de pensar grande, a capacidade de concretizar bem e a exi- gência, imposta a si pró- prios, de fazer cada vez melhor. Bem-hajam por isso! Das grandes assistên- cias e da enorme visibili- dade dada ao torneio pelos media, deverá beneficiar o ténis nacio- nal. À FPT e demais estrutu- ras associativas, compe- te estarem atentas e saber rentabilizar o entu- siasmo suscitado por 9 dias de excelente ténis, incentivando, através de acções e medidas con- cretas, a adesão organi- zada de mais e mais gente a esta modalidade desportiva que reclama para si o interesse apai- xonado de muitos milhões de pessoas em todo o mundo. Neste momento, o pano- rama associativo do ténis em Portugal não é famoso, pois embora haja, segundo se calcu- la, cerca de 200.000 praticantes no país, o número de federados pouco ultrapassa os 14.000. Para que o ténis se imponha e crie bases sólidas de desenvolvi- mento, é necessário ter cada vez mais tenistas empenhados em fazer crescer a modalidade, sendo que o primeiro sinal de empenhamento é dado aderindo à FPT. Cabe à Federação sim- plificar processos e con- Editorial José Corrêa de Sampaio, Presidente da FPT Federação Portuguesa de Ténis Newsletter | Ano III Abril 2006 Federação Portuguesa de Ténis—Rua Actor Chaby Pinheiro, 7A—2795-060 Linda-a-Velha Tel.: 214 151 356 Fax: 214 141 520 e-mail: [email protected] http://www.fptenis.pt PATROCINADORES FORNECEDORES

NT - Abril 2006

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Notícias do Ténis - Abril 2006

Citation preview

Page 1: NT - Abril 2006

tratar regalias que facili-tem e tornem óbvio a todos os tenistas as van-tagens de se federarem, um acto que, apesar de tudo, não deve ser mera-mente altruísta, mas é nos clubes que o resulta-do desta “batalha” será decidido, já que é aí que a mensagem - feita práti-ca - , pode ser passada de forma mais convincen-te e decisiva. A força de uma federação depende muito do núme-ro de federados que representa, e nós preci-samos duma FPT forte que possa concretizar as acções que levem ao crescimento e consolida-ção do ténis em Portugal, permitindo-lhe proporcio-nar condições excelentes a todos os praticantes, e gerar, de modo consis-tente, campeões que venham, no futuro, a ganhar muitos Estoril Open!

A poucos dias de um evento que tem marca-do o ténis nacional de há largos anos a esta parte, cresce a expecta-tiva em todos aqueles que gostam de acompa-nhar de perto os gran-des acontecimentos desportivos, especial-mente os ligados ao ténis. A qualidade do torneio tem vindo a melhorar de ano para ano nos seus aspectos desportivos e organizacionais e, pelo que se sabe já, tudo indica que a tendência se mantenha em 2006. Ao João Lagos e à sua Organização devem-se o atrevimento de pensar grande, a capacidade de concretizar bem e a exi-gência, imposta a si pró-prios, de fazer cada vez melhor. Bem-hajam por isso! Das grandes assistên-cias e da enorme visibili-dade dada ao torneio pelos media, deverá beneficiar o ténis nacio-nal. À FPT e demais estrutu-

ras associativas, compe-te estarem atentas e saber rentabilizar o entu-siasmo suscitado por 9 dias de excelente ténis, incentivando, através de acções e medidas con-cretas, a adesão organi-zada de mais e mais gente a esta modalidade desportiva que reclama para si o interesse apai-xonado de muitos milhões de pessoas em todo o mundo. Neste momento, o pano-rama associativo do ténis em Portugal não é famoso, pois embora haja, segundo se calcu-la, cerca de 200.000 praticantes no país, o número de federados pouco ultrapassa os 14.000. Para que o ténis se imponha e crie bases sólidas de desenvolvi-mento, é necessário ter cada vez mais tenistas empenhados em fazer crescer a modalidade, sendo que o primeiro sinal de empenhamento é dado aderindo à FPT. Cabe à Federação sim-plificar processos e con-

Editorial José Corrêa de Sampaio, Presidente da FPT

Federação Portuguesa de Ténis Newsletter | Ano III Abril 2006

Federação Portuguesa de Ténis—Rua Actor Chaby Pinheiro, 7A—2795-060 Linda-a-Velha Tel.: 214 151 356 Fax: 214 141 520 e-mail: [email protected] http://www.fptenis.pt

PATROCINADORES

FORNECEDORES

Page 2: NT - Abril 2006

2

A edição deste ano do Estoril Open tem a assinatura “Vantagem Sua” e a organiza-ção destaca a ênfase na famí-lia e as novas condições de acesso. A grande novidade diz respeito precisamente aos acessos, uma vez que este ano haverá entradas gratuitas para os jovens até aos 14 anos e para os seniores com mais de 65. A partir das 18 horas, a entrada será livre para todos, apesar de não permitir acesso ao court principal. Para receber mais esta edição do Estoril Open, o complexo do Jamor tem também novidades nas infra-estruturas, tanto para

o público como para os joga-dores, que este ano podem contar com um novo e mais confortável balneário. A área dedicada ao público,

que no ano passado ficou baptizada de “Match Point”, inclui uma praça anexa ao court principal que vai reu-nir toda a zona de restaura-ção e merchandising, para além de um palco de espec-táculos e um écran gigante. Para os mais pequenos haverá diversas áreas de entretenimento, como cam-pos de mini-ténis, jogos tra-dicionais e baby-sitting. A Sponsors Village, estrea-da em 2005, vai manter-se na outra margem da ribeira do Jamor e o Players Loun-ge será expandido para os jardins, incluindo o habitual restaurante.

Estoril Open 2006 Novidades na organização e infraestruturas

A FPT no Estoril Open Como vem sendo habitual, a Federação Portuguesa de Ténis vai estar representada no Estoril Open, desta vez com uma iniciativa inédita de sensibilização para a modali-dade e incentivo aos prati-cantes de ténis para se torna-rem federados. A FPT vai promover um sor-teio entre todos aqueles que, no decorrer do Estoril Open, se inscrevam pela primeira vez na Federação. Será sorteada uma viagem

ao Brasil através da agência Abreu e diverso material des-portivo da marca Prince, incluindo uma raquete O3 Whi-te (modelo usado por Maria Sharapova). Quem quiser tor-nar-se tenista federado, habili-tando-se a um destes prémios, terá apenas de proceder à ins-crição no stand da FPT no recinto do Estoril Open e, pos-teriormente, enviar o atestado médico necessário à concreti-zação da inscrição. Esta iniciativa é o primeiro pas-so de uma campanha de anga-

riação de novos federados e o lançamento de uma nova ima-gem da Federação Portugue-sa de Ténis. O stand da FPT, que a partir de dia 1 de Maio dará a conhecer a nova imagem da federação, vai estar localizado no topo sul do court nº1 do Complexo de Ténis do Jamor.

Federação Portuguesa de Ténis

Page 3: NT - Abril 2006

Estoril Open 2006 Este ano, o Estoril Open conta com dois jogadores do Top 5 mundial e, no torneio feminino, a lista de participantes fecha no 74º lugar do ranking WTA. Duas listas de estrelas que deixam antever um excelente nível de espectáculo e competição.

Masculinos David Nalbandian (ARG)

Nikolay Davydenko (RUS)

David Ferrer (SPA)

Tommy Robredo (SPA)

Dmitry Tursunov (RUS)

Andy Murray (GBR)

Nicolas Massu (CHI)

Victor Hanescu (ROM)

Marat Safin (RUS)

Christophe Rochus (BEL)

Alberto Martin (SPA)

Gilles Muller (LUX)

Lukas Dlouhy (CZE)

Tomas Zib (CZE)

Vincent Spadea (USA)

Nicolas Almagro (SPA)

Carlos Berlocq (ARG)

Gilles Simon (FRA)

Julien Benneteau (FRA)

Marcos Daniel (BRA)

Flávio Saretta (BRA)

Nicolas Mahut (FRA)

Gael Monfils (FRA) wild card

Frederico Gil (POR) wild card

Lucie Safarova (CZE)

Roberta Vinci (ITA)

Mara Santangelo (ITA)

Nuria Llagostera Vives (SPA)

Vera Zvonareva (RUS)

Virginie Razzano (FRA)

Vera Dushevina (RUS)

Émilie Loît (FRA)

Lourdes Dominguez Lino (SPA)

Sybille Bammer (AUT)

Na Li (CHN)

Julia Schruff (GER)

Jie Zheng (CHN)

Maria Sanchez-Lorenzo (SPA)

Eleni Daniilidou (GRE)

Maret Ani (EST)

Elena Vesnina (RUS)

Mariana Diaz-Oliva (ARG)

Zi Yan (CHN)

Karolina Sprem (CRO)

Stéphanie Foretz (FRA)

Maria Elena Camerin (ITA)

Zuzana Ondraskova (CZE)

Maria Vento-Kabchi (VEM)

Eva Birnerova (CZE)

Frederica Piedade (POR) wild card

Femininos

Gisela Dulko (ARG)

Flavia Pennetta (ITA)

G. D

ulko

D

. Nal

band

ian

N. D

avyd

enko

F

. Pen

netta

3

Federação Portuguesa de Ténis

Page 4: NT - Abril 2006

4

campeã ibérica e nacional, por cinco anos consecuti-vos, nas categorias de sin-gulares e mistos, no esca-lão de veteranos, para além de ter sido campeã europeia em 2004. Isabel Costa é a actual vice cam-peã regional e Ana Rita Ascenso, a mais júnior des-tas veteranas, foi vice cam-peã nacional de singulares e campeã nacional de pares mistos no ano passa-do. As realizações desportivas e o gosto pelo ténis des-tas três jogadoras mere-ceram desde logo o apoio da FPT com a ins-crição de uma equipa no mais importante evento internacional. O Banco Santander Totta, com tra-dição no apoio do ténis

português apostou nesta iniciativa e tornou possível a sua concretização. A equipa portuguesa com-petiu no grupo 2 da Suzan-ne Lenglen Cup, contra a África do Sul, os Estados Unidos e a Holanda. A selecção portuguesa regressou da África do Sul classificada em 10º lugar, tendo conseguido vencer apenas a selecção da Tur-quia nos play-offs.

Luísa Gouveia, Isabel Costa e Rita Ascenso constituiram a equipa

portuguesa presente no Campeonato do Mundo de Ténis, que decorreu este mês, na Africa do

Sul Pela primeira vez, Portu-gal esteve representado no World Team Cham-pionships em Durban, na África do Sul, que se rea-lizou entre os dias 17 e 22 de Abril. A Federação Portuguesa de Ténis e o Banco Santander Totta apoiaram a participação da equipa feminina que representou Portugal no escalão de + 35 anos (veteranos) e competiu com as melhores equipas do mundo: Luísa Gou-veia, 43 anos, Isabel Costa, 41 anos e Ana Rita Ascenso, 36 anos. Para além de Portugal, estiveram presentes nes-ta competição as equipas da África do Sul, Argenti-na, Austrália, Canadá, Espanha, EUA, França, Holanda, Inglaterra, Letó-nia e Turquia. As participantes portu-guesas têm um palmarés invejável no ténis nacio-nal. Luísa Gouveia é

Portuguesas no Campeonato do Mundo Pela primeira vez

Isabel Costa, Rita Ascenso, Luísa Gouveia

África do Sul vs. Portugal — 3-0 Estados Unidos vs. Portugal — 3-0 Holanda vs. Portugal — 3-0 Portugal vs. Turquia — 2-1

Resultados

Federação Portuguesa de Ténis

Page 5: NT - Abril 2006

5

Árbitros portugueses na Taça Davis

Árbitros Internacionais

Curso de Arbitragem Nível 3 Com a duração de cinco dias bem preenchidos, em dois fins-de-semana consecutivos, decorreu em S. Pedro de Moel um Curso de Arbitragem de Nível 3, que já não se realizava em Portugal desde 2001. Este curso, correspon-dente ao topo da carrei-ra no nosso país, foi ministrado pelo J. Árbi-tro Jorge Dias (ITF Gold) que, com os seus

conhecimentos e expe-riência internacional, soube transmitir os graus de exigência e de qualidade adequados à importância do evento. Todos os inscritos con-seguiram a ambicionada aprovação, pelo que se encontram de parabéns Jorge Cardoso, Arman-do Castro, Luís Flores Marques, António Mar-tins, António Santos e Nuno Rodrigues, que

passaram à categoria de Nível 3 FPT. No sábado teve lugar o jantar oficial que, para além dos membros do Conselho de Arbitragem, presidido por Luís Serra, contou com a simpática presença do Presidente da A. T. Leiria, Guilherme Lopes. A Associação de Árbitros, não podendo estar representada, envi-ou uma mensagem.

A arbitragem portuguesa continua a somar êxitos a nível internacional. Depois de Rogério Santos ter atingido na Alemanha o grau de Silver Badge como Juiz Árbitro da ITF (o mesmo que já possui como Árbitro), foi agora a vez do algarvio Marco Romão passar a ter tam-bém o estatuto de White Badge, após aprovação obtida no curso da ITF realizado em Malmoe, na Suécia.

Também em Abril, mas no Grupo Mundial da Fed Cup, mais duas actuações portu-guesas como Árbitros de Cadeira: Carlos Ramos no Bélgica / Rússia e Mariana Alves no Croácia / Argenti-na. Ainda os mesmos árbitros, Mariana Alves e Carlos Ramos, estão nomeados para os quadros principais dos torneios de Roland Garros e Wimbledon,

Jorge Dias

Carlos Ramos

Realizou-se no passado dia 31 de Março, em Leiria, a Assembleia-Geral da Associa-ção de Árbitros de Ténis, tendo sido aprovados por unanimidade o Relatório e as Con-tas referentes a 2005 enviados em tempo a todos os sócios bem como o respectivo parecer positivo do Conselho Fiscal Como consequência dos esforços desenvolvidos e embora não reflectindo totalmente a opinião da AAT, foram consubstanciadas principalmente no que diz respeito à arbi-tragem alterações profundas no regulamento que veio a ser aprovado em AG da FPT.

Assembleia-Geral

da AAT

enquanto o jovem Nuno Dias marcará presença no Qualifying do torneio londrino.

Carlos Ramos e Jorge Dias actuaram em mais uma eliminatória da Taça Davis, disputada nos dias 7, 8 e 9 de Abril. Carlos Ramos esteve como Árbitro de Cadeira no encontro entre a Croá-cia e a Argentina, a contar para o Grupo Mundial, e Jorge Dias foi o J. Árbitro do jogo Equador / Brasil, do Grupo I - zona Ameri-cana.

Federação Portuguesa de Ténis

Page 6: NT - Abril 2006

6

Estágio de Esperanças 25 e 26 Março Na sequência do 1º estágio (Quinta da Marinha - Centro de Ténis, 18 e 19 de Fevereiro) foram convocados 20 atletas masculinos e femininos de todo o país. Decorreu em simultâneo com a 1ª Detecção de Talentos da Zona Centro (Lisboa, Leiria e Castelo Branco) do PNDT e ambos os eventos foram organizados pelo Coordenador Nacional – Pedro Bívar – e pelo Coordenador da Zona Centro – Carlos Cordovil – com a colaboração, a quem a FPT muito agradece, dos treinadores Marcos Macias (C.T.Jamor), Daniel Mestre (C.T.Jamor), Hele-na Machado (Ace Team) e João Malheiro (L.T.C.Terceira).

Maia Jovem e XII Lawn Tennnis Club Tournament (Terceira) 1 a 14 Abril Alguns atletas da Equipa Nacional Sub 12 par-ticiparam a título privado nos torneios de Sub 14 (Infantis) que decorreram em Portugal durante as férias da Páscoa – Maia Jovem (1 a 7 Abril) e XII L.T.C.T.Terceira (9 a 14 de Abril). O maior destaque foi para Patrícia Martins que na Terceira atingiu os quartos de final em sin-gulares e as meias finais em pares. De realçar que a nossa jogadora tem apenas 11 anos, tendo competido com jogadoras de qualidade do escalão etário superior ao seu.

1ª Detecção de Talentos da Zona Centro, Estádio Nacional

Funchal Jovem 12 a 16 Abril Deslocou-se à Madeira, para participar no tor-neio Internacional Sub12 Funchal Jovem, uma Equipa Nacional Sub 12, composta por Henri-que Pereira, Bernardo Bastos, Rita Coelho e Catarina Vilela. A equipa foi capitaneada pelo ex-seleccionador da Taça Davis José Vilela, que dessa forma pôde constatar o nível de atle-tas do escalão mais baixo a nível internacional e transmitir alguns conselhos da sua vasta experiência aos nossos melhores jogadores. O melhor resultado foi alcançado por um outro jogador da equipa nacional, mas desta feita a participar a título privado, José Tinoco, que atingiu a final, perdendo com o escocês Ste-venson por 6-3, 2-6 e 6-1.

Jornada de Controle dos Açores 15 de Abril O Coordenador Nacional do PNDT, Pedro Bívar, deslocou-se a Ponta Delgada, S.Miguel, no dia 15 de Abril, para juntamente com o Coordenador dos Açores do PNDT, Nuno Mota, e o treinador João Maio, ex-director do Centro Nacional de Treino e actualmente colaborador técnico do Centro Regio-nal de Treino dos Açores, organizarem a 1ª jornada de Controle da Região Açores. Nuno Mota convo-cou os melhores 10 atletas açorianos que haviam sido apurados da 1ª jornada de Detecção de Talen-tos de 18 e 19 de Fevereiro.

Jornada de Controle, Ponta Delgada

Detecção de Talentos Actividades do PNDT

Federação Portuguesa de Ténis

Page 7: NT - Abril 2006

7

VII Azores Open Sub 12 16 a 23 Abril Integrados na Equipa Nacional Sub 12, participaram na VII edição do Azores Open, que decorreu em Ponta Delgada/S.Miguel de 16 a 23 de Abril, 12 atletas (6 masculinos e 6 femininos) capitaneados por Pedro Bívar. A prova, que é um clássico dos Torneios Internacio-nais Juvenis realizados em Portugal e que tem, nor-malmente, um excelente nível competitivo, este ano não foi excepção. A grande favorita à final feminina não desiludiu: Patrícia Martins foi a vencedora do título, tendo vencido na final a também portuguesa Beatriz Coelho por 6-0 e 6-2. O vencedor do torneio masculino foi Vasco Mensu-rado, que defrontou o inglês Michael Cohen por 2-6, 6-3 e 7-5.

Detecção de Talentos Actividades do PNDT

1ª Detecção de Talentos Zona Sul 22 e 23 Abril Realizou-se a 1ª Detecção de Talentos da Zona Sul do PNDT, que inclui as Associações Regionais de Setúbal, Alto Alentejo e Algarve, nos dias 22 e 23 de Abril. A acção foi organiza-da pelo Coordenador Regional da Zona Sul, Plínio Ferrão, coadjuvado pelo Coordenador da Zona Norte, António Moreira. No dia 22, estiveram na Associação de Ténis do Algarve, nas instalações do Vilamouraténis, onde participaram e foram observados 45 jovens dos clubes do Algarve. No dia 23, durante a manhã, a acção decorreu no Clube de Ténis de Setúbal, com a presença de 14 jovens da Associação de Ténis de Setúbal. Na parte da tarde, a acção decorreu no Clube de Ténis de Montemor, onde participaram 21 jovens dos clubes da Associação de Ténis do Alto Alentejo. Estas acções, relembre-se, são destinadas a atletas federados, masculinos e femininos, com idades compreendidas entre os 7 e os 10 anos e visam fazer o rastreio de todos os jogadores com qualidades para virem a integrar as Equi-pas nacionais Sub 12.

Selecção Nacional Sub-12 e Pedro Bívar

PNDT — Participantes do Algarve, Vilamouraténis

Federação Portuguesa de Ténis

Page 8: NT - Abril 2006

8

Luísa Gouveia, campeã europeia de maiores de 40 anos em 2004, venceu na final por 6-0 e 6-1 a italiana Cláudia Scariot. O brasileiro radicado em Portugal Sérgio Aragão saiu vencedor na categoria acima dos 45 anos e, apesar da disputa renhida com o espanhol Buenaven-tura Velásquez na final, aca-bou por vencer no super tie-break, jogado na terceira partida. Os representantes espa-nhóis no torneio, que levou cerca de 160 participantes aos courts do CIF em Lis-boa, conquistaram três títu-los: Jorge Camiña fez justiça à sua posição de número um mundial vencendo na sua categoria (mais de 55 anos); Félix Candela Garcia (7º no ranking mundial de maiores de 65 anos) venceu na final o ex-campeão portu-guês Alfredo Vaz Pinto e Encarnación Gomis-Ruiz, 14ª classificada no ranking

ITF de maiores de 50 anos, conquistou mais um título feminino. Na categoria acima dos 40 anos saiu vencedor o belga Bernard de Coen e, nos maiores de 60, a vitória foi para o italiano António Clau-di.

Esta foi a primeira das três etapas da edição deste ano da Copa Ibérica e decorreu entre 17 e 19 de Março, as próximas decorrerão em Madrid (16 a 18 de Junho) e em Vilamoura (27 a 29 de Outubro).

Femininos 40 anos: Luísa Gouveia (Portugal) v. Cláudia Scariot (Itália), 6-0, 6-1. 50 anos: Encarnacion Gomis-Ruíz (Espanha) v. Pilar Palomo (Espanha), 6-1, 6-3.

Masculinos 40 anos: Bernard De Coen (Bélgica) v. Rodrigo Mensurado (Portugal), 6-2, 6-1. 45 anos: Sérgio Aragão (Portugal) v. Buenaventura Velásquez (Espanha), 3-6, 6-1, 10/5. 55 anos: Jorge Camiña (Espanha) v. João Zilhão (Portugal), 6-1, 6-0. 60 anos: Antonio Claudi (Itália) v. Giuseppe Losego (Itália), 6-2, 6-2. 65 anos: Félix Candela García (Espanha) v. Alfredo Vaz Pinto (Portugal), 6-1, 6-0.

Resultados das Finais Luísa Gouveia

Copa Ibérica Tenistas portugueses conquistam dois títulos na abertura da 27ª edição.

Federação Portuguesa de Ténis

Page 9: NT - Abril 2006

9

Actividades da APTT Associação Portuguesa de Treinadores de Ténis Decorreu no dia 23 de Março, uma Acção de Formação Regional com o tema “Motivação de Crianças e Jovens”, organizada pela APTT. A acção teve lugar no Ginásio Clube Português

e contou, como prelector, com Alfredo Leite, psicó-logo educacional e for-mador com larga expe-riência na área da moti-vação. A acção pretendia criar um tipo de dinamismo

que a limitava a um máximo de 20 inscri-ções. Neste caso, esti-veram presentes 15 trei-nadores.

V Acção de Formação Nacional da APTT Nos dias 13 e 14 de Maio vai realizar-se no Estádio Nacional a “V Acção de Formação Nacional da APTT”. Com organização da APTT e o Apoio da Federação Portuguesa de Ténis, do IDP e da Câmara Municipal de Oeiras. Tem como aposta uma for-mação de âmbito nacional e contará com cinco pre-lectores, todos portugue-

Programa — 13 de Maio 13h30-14h Recepção e Abertura 14h-15h30 Postura, Respiração e suas relações com o Rendimento Desportivo – Miguel Albino – Auditório Piscinas do Jamor 15h30-16h Intervalo 16h-17h Postura, Respiração e suas relações com o Rendimento Desportivo – Miguel Albino – Campo nº1 17h-18h30 Treino de Competição – Serviço/Resposta – João Maio – Campo nº1 18h30 Assembleia-Geral APT – Auditório das Piscinas do Jamor 20h Jantar de Confraternização

Programa — 14 de Maio 9h30-11h Do aquecimento ao treino – João Cunha e Silva – Campo nº1 11h-11h30 Intervalo 11h30-13h Primeiros Socorros – Hugo Rechena – Auditório Piscinas do Jamor 13h-14h30 Almoço Livre 14h30-15h30 Auto Eficácia – João Russo – Campo nº1 15h30-17h Treino de Competição – O Jogo de Pares – João Maio – Campo nº1 17h Entrega dos Diplomas e Encerramento

Acção de Formação Regional, Ginásio Clube Português

Federação Portuguesa de Ténis

Page 10: NT - Abril 2006

10

Gabriela Sabatini distinguida pelo COI

Federer Embaixador da UNICEF Logo depois de arrecadar mais um título em Miami, o vencedor do Nasdaq100

Open e o nº 1 do ténis mun-dial tornou-se Embaixador da Boa Von-tade da UNI-CEF. Roger Fede-rer foi convi-dado pela UNICEF para

se juntar à cada vez mais

vasta lista de celebridades das mais diversas áreas que contribuem com o seu estatuto para o projecto das Nações Unidas, aceitando de imediato a oportunidade para se tornar Embaixador da Boa Vontade. Em declarações à impren-sa, o atleta suíço disse sen-tir-se honrado pela oportu-nidade de se juntar aos res-tantes Embaixadores, e decidido a juntar aos seus objectivos a ajuda às crian-

ças na busca dos recursos de que precisam. Federer, além da sua bri-lhante carreira desportiva, tem um perfil que se ade-qua a este novo papel. Viaja desde os 12 anos, fala diversas línguas e tem tido contacto com as mais diversas culturas desde muito jovem.

foi medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Seoul em 1988, tem este troféu justificado pelo trabalho desenvol-vido ao longo dos últi-mos anos na divulgação desta modalidade entre os jovens na Argentina. A tenista é a patrocina-dora de um programa da Federação Argentina de Ténis para jovens jogadoras, além de financiar diversos tor-neios e «clínicas» de ténis para mulheres e

crianças. Além do Troféu Mundial, atribuído à tenista, o COI distribuiu cinco troféus continentais a outras tan-tas mulheres que se têm distinguido na promoção do desporto. A Comissão Mulheres e Desporto do COI foi responsável pela selecção das vencedo-ras, entre dezenas de candidaturas apresenta-das pelos Comités Olím-picos Nacionais e Fede-rações Internacionais.

No último dia Inter-nacional da Mulher (8 de Março), o Comité Olímpico Internacional atri-buiu à tenista argentina Gabriela Sabatini o troféu «Mulheres e Des-porto». Para além da sua carreira desportiva, em que conseguiu 27 títulos individuais

e 12 de pares no circuito mundial de ténis, Gabriela Sabatini, que

Roger Federer

Gabriela Sabatini

Roland Garros oferece prémios idênticos para torneios masculino e feminino Pela primeira vez na história do prestigiado torneio, a edição deste ano oferece um prémio monetário de 940 mil euros aos vencedores de ambas as competi-ções. E depois de ter sido alterada a política de

prémios do Roland Garros, o torneio de Wimbledon é agora o único dos Grand Slams a oferecer um prémio monetário infe-rior à vencedora do torneio feminino. O torneio inglês tem sido um dos grandes

defensores desta con-troversa política de atribuição de prémios. Contudo, só no final deste mês serão conhecidos os valores monetários destina-dos aos vencedores da edição deste ano.

Federação Portuguesa de Ténis

Page 11: NT - Abril 2006

11

Que torneios jogar? João Cunha e Silva

Uma maior experiência vai-me trazendo, naturalmente, mais sen-sibilidade, pela quantidade de alunos, jovens e não só, que me vão passando pelas mãos. Aliada aos muitos anos de jogador que tive, há uma coisa fundamental que se me afigura essencial para quem quer aprender a jogar melhor ténis: gostar de jogar! Independentemente de ganhar, é preciso gostar de jogar! E claro que sempre haverá aque-le velho conceito de: “O mais importante não é ganhar, é parti-cipar!... Até se perder!” Mas isto é para aqueles que são profissio-nais, ou quase! Que fazem disto um modo de vida. E até para esses… Todos continuam a neces-sitar constantemente de melhorar. É certo que, numa modalidade em que não existem empates, quando se joga em competição é melhor ganhar. Sem dúvida! Mas e onde? Em tudo o que seja competição, res-ponderão uns. Mas e que torneios eleger? Quando se trata da evolu-ção de um jovem que se iniciou na modalidade e pretende melho-rar e competir, é necessário gos-tar do desafio do confronto, sem certezas, mas também da noção da necessidade de treinar e de querer jogar bem. Vejo, muitas vezes, jovens e os seus pais, bem intencionados, quererem jogar torneios oficiais apenas para “ganhar”, o que me parece um erro! E não pretendo, eu que fui um profissional tantos anos, desvalorizar a importância da vitória. Pelo contrário! Mas sim contribuir para estimular os jovens em particular, para que aqueles que optem por jogar torneios ofi-ciais, tenham uma correcta men-talidade acerca de dois conceitos importantes: 1º) Que não é apenas, como tan-tos pensam, treinando com os melhores que se evolui. 2º) Pelo contrário, é fundamental

que jogadores de nível idêntico se confrontem muitas vezes em com-petição, em torneios. O primeiro conceito é, por vezes, difícil de passar aos mais jovens. Mas é importante perceberem que, se por um lado, por essa lógica, os melhores não quereriam treinar com eles, também devem perceber o quanto é importante para o seu desenvolvimento como jogadores saber aproveitar também o treino com os de valor idêntico, procuran-do sobrepor-se com os de valor teoricamente inferior, tentando impor o seu nível, treinando mais a concentração onde a motivação é menor, e testando as suas capaci-dades. Os suecos têm uma máxima, que é 25-50-25. Quer isto dizer que os jogadores em desenvolvimento devem treinar 25% do tempo com pessoas que joguem a um nível inferior, 50% a um nível idêntico e, de novo, 25% a um nível superior. É óbvio que isto é sempre teórico. Eu não sei se é 25%, se é 20% ou 15%, mas tenho a certeza que deve haver um equilíbrio entre as situações. E qualidade específica para cada indivíduo. Mesmo por-que se assim não fosse, o nº1 do Mundo então não teria com quem treinar. Apenas como exemplo, cito o caso do brasileiro Gustavo Kuer-ten, jogador do top mundial e ex-nº1, que faz normalmente as suas pré-temporadas, naturalmente com o seu treinador, mas com outros jogadores bastante inferiores em ranking, que convida ou a ele se juntam, alguns deles mesmo junio-res. E há tantos outros casos semelhantes no top… Existe, no entanto, certamente, uma prepara-ção específica, cuidada, da parte de cada um e do seu treinador. Quanto ao segundo conceito, aqui sim, é de grande interesse que o jogador em progressão se confron-te regularmente com adversários de nível idêntico. Pois é verdade que progride mais se em cada

e n c o n t r o tiver de tra-var uma “batalha”. Se os encontros entre os jogado-res forem sistematicamente desni-velados em resultado, aqueles que “levam o troféu para casa”, experimentam uma satisfação muito grande. Legítima, por sinal! Mas esse tipo de vitórias, também lhes deve fazer ver, que provavel-mente devem procurar um nível de torneios que lhes permita outro tipo de confrontos. Aí, se calhar, vão ganhar menos. Mas se ganharem, terá mais valor! E irão, a médio prazo, progredir mais! Aqui , sem dúvida, os t o r n e i o s sociais de Clube podem ter um papel preponderan-te. Principal-mente para aqueles que sentem ainda não ter nível compet i t ivo para jogar em torneios ofi-ciais. Assim considero que o essencial, às vezes, não é jogar esta ou aquela categoria. E sim, procurar um nível competitivo adequado. Da maneira como são efectuados os rankings, não só no nosso país, mas também a nível interna-cional, é natural que os jogadores em último ano da categoria compi-tam em vários torneios da faixa etária seguinte, para obterem ran-king e subsequentemente acesso a esses torneios no ano seguinte. E parece-me correcto, desde que os melhores se continuem a encontrar várias vezes, sem medo da “pressão” e os outros a mesma coisa, etc. Será a melhor contri-buição para a melhoria dos jovens e do nível médio do País.

“...os jogadores em desenvolvimento devem treinar 25% do tempo com pessoas que joguem a um nível inferior, 50% a um nível idêntico e, de novo, 25% a um nível superior.”

Federação Portuguesa de Ténis

Page 12: NT - Abril 2006

12

Cuidados para evitar a hipoglicémia nos atletas praticantes de ténis

Introdução O corpo humano necessita de receber constantemente energia para executar as suas comple-xas funções. As exigências físicas na área desportiva são cada vez maio-res, assim verifica-se um aumen-to de necessidades energéticas, para permitir uma resposta ade-quada ao consumo que se des-pende com o exercício físico. Os praticantes de desporto, e particularmente os atletas de alta competição, pretendem manter-se na melhor condição física possível com treinos intensos para aumentar a capacidade muscular, e desempenhar o melhor possível a sua actividade. Assim sendo, de acordo com João Breda, Nutricionista(1) a ingestão de hidratos de carbono pode ir até 60 / 65%, de gordu-ras aproximadamente 30% e as proteínas não devem exceder 1,5 gr por Kg / dia, sendo o con-sumo de bebidas alcoólicas completamente contra indicado.

O que é a hipoglicé-mia? É uma situação em que a concen-tração de glicose no sangue desce a níveis abaixo dos valores normais (inferiores a 70mg/ml). Pode ser clinicamente grave, na medida em que a descida repentina de glicose no sangue priva o sistema nervoso do seu abastecimento em energia.

Causas de hipoglicémia Podem ser várias como o excesso de exercício físico, falta de uma refeição regular ou uma refeição fora do horário, pouca quantidade de alimentos ingeridos, vómitos ou diarreia, consumo de bebidas alcoólicas ou, em caso de diabéti-cos administração de elevada dose de insulina ou ingestão de maior quantidade de hipoglicemiantes orais.

Macronutrientes Hidratos de carbono denominados por glícidos, dividem-se em função

da sua estrutura e ordem cres-cente da sua complexidade. Temos assim: Os monossacarídeos (glicose; frutose; galactose; dextrose). Os dissacarídeos (sacarose; lactose). Os polissacarídeos (amido; glicogénio). Sob a forma mais simples dos açúcares (monossacarídeos e dissacarídeos) a assimilação é muito rápida, e desencadeia a libertação de insulina (hormona segregada no pâncreas e res-ponsável por diminuir os níveis de glicose no sangue), que pro-move a reserva hepática de glicogénio e assimila a glicose por parte das restantes células (tecidos periféricos como os músculos). Esta súbita libertação de insuli-na provoca um desaparecimen-to rápido deste açúcar no san-gue, desencadeando uma hipo-glicémia reaccional.

(Continua na pág. seguinte)

Abílio José Almeida Costa Licenciado em Enfermagem

Mariana de Almeida Torres Licenciada em Enfermagem

O enfermeiro representa, dentro da equipa multidisciplinar de saúde, um elemento fundamental na educa-ção dos indivíduos, fornecendo-lhes as informações necessárias e facultando conhecimentos adequados e suficientes. Deste modo, o enfermeiro permite aos indivíduos a aquisição de competências que lhes garantam maior sensibilidade para determinar sinais e sintomas da hipoglicémia, e assim proporcionar de forma atenta o despiste de complicações para a saúde. No entanto o aspecto a que deve ser dado maior ênfase será o da prevenção, para que sejam tomadas medidas necessárias para evitar problemas que por vezes podem deixar sequelas graves.

Federação Portuguesa de Ténis

Page 13: NT - Abril 2006

Verificamos que um pacote de açúcar simples, imediatamente antes da competição pode ter efeitos indesejáveis. No caso dos hidratos de carbono complexos (polissacarídeos) a absorção é mais lenta, evitando consequentemente a libertação rápida da insulina. A mistura dos glícidos simples e complexos, provocam uma redu-ção na sua assimilação, isto é, uma sobremesa (bolo) no final da refeição para efeitos de assi-milação comporta-se como um glícido complexo de baixo índice, no entanto fornece grande parte das nossas necessidades ener-géticas, e a quantidade consumi-da relaciona-se directamente com a actividade física de cada individuo.

O destino dos hidra-tos de carbono

São transportados pela corrente sanguínea até ao fígado, e distri-buídos a todo o organismo como glicose ou convertidos em glico-génio e armazenados no tecido muscular ou no próprio fígado. Se as reservas musculares e hepáticas estiverem preenchidas serão convertidos em ácidos gordos e armazenados sobre a forma de tecido adiposo.

Sintomas de hipogli-cémia

Verifica-se fadiga, fome súbita, tremores, tonturas, taquicardia, suores, pele fria, pálida e húmi-da, visão turva ou dupla, cefa-leias, dormência nos lábios e língua, irritabilidade, desorienta-ção, mudança de comportamen-to, convulsões, perda de conhe-cimento.

Prevenção de hipogli-cémia

È importante respeitar o esquema alimentar adequado à modalidade, neste caso o ténis, cuja exigência em competição pode variar aproxi-madamente, entre os 90 minutos e as 4 horas. Assim, será recomen-dada uma refeição de fácil digesti-bilidade, com predominância em hidratos de carbono e menor pro-porção de proteínas e lipídos, devendo ser ingerida cerca de três horas antes da actividade, garantin-do o fornecimento adequado de energia. Uma boa hidratação durante a acti-vidade física, e ainda a ingestão de glícidos durante o esforço, pode justificar-se sobretudo quando o exercício físico é prolongado isto é superior a 2 horas, porque permite retardar ligeiramente o desgaste do glicogénio.

Tratamento

O técnico de saúde terá uma atitu-de diferente consoante a gravidade da hipoglicémia no atleta. Após a confirmação através de “tiras de reagente” e perante uma hipoglicémia ligeira deve-se repor a glicemia com por exemplo: sumo de frutas, copo de leite, água com

açúcar. Se o grau de hipoglicémia for mais grave, terá de haver uma intervenção especifica, do técni-co de saúde competente, de acordo com os sintomas detecta-dos, nomeadamente, administra-ção por via endovenosa de solu-ções que contenham dextrose, a fim de evitar desequilíbrios gra-ves no organismo do atleta.

Conclusão

Tentamos realçar os aspectos mais importantes sobre os quais o enfermeiro se deve debruçar, privilegiando o aspecto preventi-vo preferencialmente de uma população específica de atletas de ténis, e desta forma contribuir para o maior rendimento dos atletas, diminuindo riscos para a saúde.

Bibliografia

American College of Sports Medicine – Exercise and fluid replace-ment: A position stand. Medicine and Science in Sports and Exer-cice – 1996 Jacob Francone Lossow – Anatomia e Fisiologia Humana – 1990 Merck Sharp & Dohme – Manual Merck Astrand, P.O. Rohdahl, K. – Text book of work Phisiology . New York. Mc Graw will - 1986 Riché, D. – A alimentação do desportista – Lisboa. Dinalivro – 1996 http://www.saudenainternet.pt(1)

13

Federação Portuguesa de Ténis

Page 14: NT - Abril 2006

Rankings Internacionais

Pos. Seniores Masculinos

253 Frederico Gil

313 Rui Machado

688 Gonçalo Nicau

746 Leonardo Tavares

1142 Frederico Marques

1307 Diogo Rocha

1519 Hugo Anão

1519 Vasco Antunes

1519 José Nunes

1519 Bernardo Mota

1519 João Ferreira

Pos. Seniores Femininos

150 Frederica Piedade

481 Magali DeLattre

526 Neuza Silva

854 Ana Catarina Nogueira

979 Joana Pangaio

1037 Catarina Ferreira

1061 Inês Moura

1335 Rita Freitas

1381 Kátia Rodrigues

Pos. Juniores Masculinos

35 Pedro Sousa

105 Gastão Elias

141 João Sousa

321 Francisco Lourenço

326 Gonçalo Falcão

629 Vasco Pascoal

780 Miguel Oliveira

851 David Pinheiro

1023 João Bastos

1208 Alexandre Cardoso

1445 Francisco Azevedo

1762 Miguel Alves

1884 Vítor Silva

1884 Manuel Cavaco

Pos. Juniores Femininos

435 Michelle Brito

491 Maria Guerreiro

1458 Rita Gouveia

1548 Ana Curto

1753 Inês Pereira

Pos. Cadetes Masculinos

7 Gastão Elias

40 Martim Trueva

64 Miguel Almeida

103 Pedro Palha

106 Tomás Vale-Costa

241 Rodrigo Carvalho

247 João Guimarães

290 César Sousa

290 Francisco Azevedo

585 José Carlos Fernandes

585 Artur Vasconcelos

585 Yannick Póvoa

868 Francisco Charters

875 Francisco Dias

903 Miguel Cortez

430 Pedro Lopes

585 Octávio Torres

906 João Nascimento

980 Rodrigo Pedrosa

980 João Fazendeiro

980 João Bettencourt

996 Bernardo Costa

1066 José Perez

1067 Roque Rocha

1082 Tomás Vale

1083 Gerardo Castro

1084 João Monteiro

1085 Frederico Páscoa

1223 João Domingues

1225 Francisco Ramos

1245 Rui Pedro Silva

1248 Luís Silva

1266 Rui Emanuel Silva

1268 André Coelho

1269 Diogo Dias

1358 Vasco Mensurado

1359 Diogo Moreira

1360 João Barra

Fre

deric

o G

il F

rede

rica

Pie

dade

Gas

tão

Elia

s

Mic

helle

Brit

o

14

26 de Abril

Federação Portuguesa de Ténis

Page 15: NT - Abril 2006

Rankings Internacionais Pos. Cadetes Femininos

157 Demi Rodrigues

174 Samanta Semedo

181 Teresa Araújo

218 Marina Gallo

318 Maria João Koehler

386 Verónica Seruca

407 Inês Silva

480 Filipa Mendonça

686 Teresa Franco

723 Brites Soares

758 Filipa Correia

859 Patrícia Martins

927 Bárbara Ribeiro

927 Rita Vilaça

998 Ana Claro

1057 Margarida Moura

1065 Beatriz Coelho

1065 Andreia Bicho

1134 Maria Palhoto

1135 Maria Skaramuka

1136 Sofia Araujo

1138 Bárbara Ferreira

1139 Inês Xavier

1188 Rita Mensurado

1269 Inês Martins

1270 Margarida Figueira

1272 Catarina Vilela

1275 Joana Zanatti

1277 Marta Ferreira

1278 Mafalda Lhorca

1279 Andreia Carvalho

1291 Margarida Fernandes

1296 Bárbara Luz

1355 Marta Oliveira

1371 Margarida Monteiro

Pos. Infantis Masculinos

5 Miguel Almeida

54 Pedro Lopes

202 Francisco Dias

213 Miguel Cortez

213 João Nascimento

252 Rodrigo Pedrosa

252 João Fazendeiro

252 João Bettencourt

262 Bernardo Costa

301 José Perez

302 Roque Rocha

308 João Monteiro

308 Gerardo Castro

308 Tomás Vale

308 Frederico Páscoa

384 João Domingues

388 Francisco Ramos

391 Rui Emanuel Silva

391 André Coelho

391 Diogo Dias

391 Luís Silva

391 Rui Pedro Silva

474 João Barra

474 Diogo Moreira

474 Vasco Mensurado

Pos. Infantis Femininos

109 Brites Soares

157 Maria João Koehler

178 Patrícia Martins

220 Bárbara Ribeiro

220 Rita Vilaça

260 Ana Claro

300 Margarida Moura

303 Beatriz Coelho

303 Andreia Bicho

342 Bárbara Ferreira

342 Maria Skaramuka

342 Sofia Araújo

342 Maria Palhoto

350 Inês Xavier

424 Margarida Figueira

424 Inês Martins

426 Bárbara Luz

426 Margarida Fernandes

426 Mafalda Lhorca

426 Marta Ferreira

426 Andreia Carvalho

426 Joana Zanatti

426 Catarina Vilela

489 Marta Oliveira

499 Margarida Monteiro

15

26 de Abril

Mig

uel A

lmei

da

Brit

es S

oare

s

Federação Portuguesa de Ténis

Page 16: NT - Abril 2006

16

Terminou com um resultado favorável ao Luxemburgo (4-1) a primeira eliminatória da Taça Davis (10 a 12 de Fevereiro) contra a selecção nacional. A equipa portuguesa, formada por Frederico Gil, Rui Machado, Gonçalo Nicau e Leo-nardo Tavares prepa-

ra-se agora para dispu-tar a próxima eliminató-ria contra a selecção de Marrocos, depois de a equipa da Itália ter vencido o Luxemburgo por esmagadores 5-0. A segunda ronda vai ser disputada em Mar-rocos entre os dias 22 e 24 de Setembro.

Taça Davis R. Machado vs. L. Bram — 7/5, 6/4, 6/2 G. Muller vs. F. Gil — 6/2, 6/1, 6/4 G. Muller/M. Scheidweiler vs. F. Gil/L. Tavares — 6/4 6/3 7/5 Gilles Muller vs. Rui Machado — 7/6, 7/6, 6/0 Gil Kramer vs. Gonçalo Nicau — 6/7(7), 6/4, 6/4

Resultados Portugal vs. Luxemburgo

Frederica Piedade, Ana Catarina Nogueira, Magali de Lattre e Neuza Silva for-mam a selecção portuguesa presente no Grupo 2 (Zona Europa / África) da Fed Cup.

A competição decorre de 26 a 29 de Abril e, antes de partir para a Turquia, a selecção portuguesa pas-sou por um estágio no Clu-be de Ténis do Estoril nos dias 22 e 23. Portugal ficou colocado na única poule de quatro paí-ses, juntamente com as selecções da Polónia, Gré-cia e Letónia.

Fed Cup A outra poule do Grupo 2 é composta pelas selecções da Geórgia, Irlanda e Lituâ-nia. No fecho da edição desta newsletter, Portugal conta com uma derrota (3-0) com a Polónia e com uma vitória (2-1) sobre a selecção da Letónia.

A selecção nacional de cade-tes masculinos alcançou um excelente 3º lugar em Livorno, Itália, a contar para a Winter Cup, Campeonato da Europa de Inverno. Composta pelos jogadores Gastão Elias, Martim Trueva e Miguel Almeida, capitaneados

por Jorge Gonçalves, a equi-pa portuguesa foi a cabeça-de-série nº2 tendo iniciado a sua participação com uma vitória por 2-1 frente à Finlân-dia. Nas meias-finais Portugal seria batido pela Itália por igual resultado, num encontro emocionante e equilibrado. Em jogo para definir o 3º lugar a nossa selecção logrou

Winter Cup nova vitória (2-1) frente à Eslo-váquia, país com grandes tra-dições tenísticas.

Finlândia vs. Portugal — 1-2 Itália vs. Portugal — 2-1 Eslováquia vs. Portugal — 1-2

Resultados

Federação Portuguesa de Ténis

Page 17: NT - Abril 2006

Decorreu no dia 31 de Mar-ço, no auditório do Comité Olímpico Português, a Assembleia Geral da Fede-ração Portuguesa de Ténis. Numa reunião que contou com a presença da Asso-ciação de Jogadores Portu-gueses de Ténis, que se junta, assim, às restantes associações regionais e representativas, foi aprova-do o Relatório de Activida-des e as Contas de 2005. Esteve em análise a activi-dade da Federação no ano de 2005, destacando-se a mudança de Direcção a partir do segundo semes-tre, sendo esta marcada por uma postura de mudança controlada - “Balancear os custos de mudar com os custos de deixar ficar”- implementan-do acções tendentes a aproximar os agentes do ténis e criando condições para o crescimento da modalidade em Portugal. Das acções levadas a cabo pela actual direcção, desta-caram-se: - A constituição da Comis-são Nacional do Ténis, - A realização de um diag-nóstico credível e indepen-

dente do presente e do futuro do ténis em Portugal, com a BAIN. - Criação de um Plano Estratégico para o desen-volvimento do Ténis. Foi neste contexto que, já no final de 2005 se concre-tizou a primeira reformula-ção dos regulamentos do Ténis, com as alterações introduzidas ao Regula-mento Geral de Provas e respectivas taxas em vigor. A nova direcção modificou ainda a estrutura de licen-ciamento da modalidade, introduzindo a distinção entre Praticante e Jogador, e estabelecendo a obriga-ção do licenciamento de todos os agentes do Ténis, em linha com o respeito pelos estatutos da FPT. A saúde financeira da F.P.T. continua na ordem do dia, constituindo preocu-pação e prioridade desta direcção, tendo o seu Pre-sidente anunciado o esta-belecimento, para breve, de acordos de patrocínio, referindo, ainda, estar bem encaminhado um acordo com o IDP para se proce-der ao pagamento integral da dívida iniciada há mais de dez anos a esta entida-

17

Ficha Técnica

Assembleia Geral da FPT de, que a actual Direcção veio encontrar e se propõe resolver a curto prazo.

Congresso do Desporto A contribuição da F.P.T. para o Congresso do Des-porto abordou as políticas de licenciamento e controlo do Desporto e as políticas edu-cativas e sociais no Despor-to: - Generalização da prática desportiva em segurança, garantindo condições para o controlo médico através da realização de exames médi-co-desportivos adequados ao patamar de participação na modalidade – exame médico obrigatório. - Universalizar a Prática Desportiva no Ensino Básico e Secundário, proporcionan-do maior diversidade ao tra-balho na escola das áreas "não disciplinares", adoptan-do a componente comple-mentar de Prática Desporti-va, no quadro da educação para a cidadania.

Direcção: José Corrêa de Sampaio Coordenação e Revisão: José Carlos Santos Costa Redacção: Patrícia Nunes Grafismo: Patrícia Nunes Colaboração: Nuno Santos Costa, João Cunha e Silva, Abílio José Almeida Costa, Maria-na de Almeida Torres

Federação Portuguesa de Ténis