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Ano 1 número 1 2012
Novo conceito faz marketing promocional passar por uma revolução
Ampro consegue vitória sobre cobrança do ISSem Assis - SP
Conhecer o consumidor é fundamental para as agências de promoção
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anuncio_lm.pdf 1 11/9/12 8:00 PM
sumário
04 Editorial
06 Coluna O que é Live Marketing
07 Escritório Focaccia Amaral e Salvia
08 Coluna Planejamento em
Marketing Promocional
10 Coluna Criatividade Promo
12 Coluna Produção e Operação
14 Live Marketing explora tendências
18 Coluna Ensino no Marketing
Promocional
20 Bitributação nas agências
de promoção
21 Tendência de consumo
22 Coluna Legislação Promocional
24 Caixa Econômica se
aproxima do mercado
27 Regional Nordeste
28 Comitê Trade
29 Comitê Incentivo
30 Rádio Web Ampro
31 Agências brasileiras
vencem o The Globes
32 Regional Rio de Janeiro
34 Notícias Ampro
4
editorial [ ]
Caro leitor
Chega a suas mãos a primeira edição da revista Live
Marketing, que tem como proposta, discutir os prin-
cipais temas que norteiam o Marketing Promocional
na atualidade e as tendências futuras. Vamos ao
longo de nossas edições, mostrar que o mercado
promocional está em um estágio extremamente avançado. Ele
conta com diferentes ferramentas de comunicação, desenvolve
os mais variados tipos de ações, metodologias de se buscar
retorno e claro, aposta na vanguarda.
Para nossa felicidade, vamos contar com uma parceria estratégi-
ca firmada com a Associação de Marketing Promocional (AMPRO),
que na pessoa de seu presidente, Kito Mansano, entendeu e
abraçou o projeto dessa revista. Assim, a cada edição, teremos
um caderno especial que trará os assuntos que fazem da AMPRO
uma associação extremamente representativa.
O nosso ponto de partida é exatamente mostrar para os nos-
sos leitores o que significa a expressão live marketing, que
mesmo nova, consegue retratar com fidelidade o trabalho dos
profissionais de promoção, que estão cada vez mais perto
dessa nova realidade.
Numa visão mais ampla, o conceito de live marketing propor-
ciona experiência de marca, produto ou serviço da empresa
patrocinadora com diferentes targets, gera maior eficiência
da ação, possibilita maior assertividade e mensuração de
resultados e envolve uma questão que está cada vez mais em
discussão: o ao vivo.
Todo esse trabalho desenvolvido pelas agências de promoção
apresenta resultado imediato, não permite o erro, porque são
ações que acontecem instantaneamente. Através do live marke-
ting, os profissionais de promoção poderão ter um envolvimento
maior com a comunicação de seus clientes. Vão deixar de tra-
balhar por demanda, para fazer parte do planejamento inicial
e dessa maneira, desenvolver ações cada vez mais rentáveis
para os clientes, a partir da utilização de ideias inovadoras e de
tecnologias de última geração.
Boa leitura
A Revista Live Marketing é um veículo de comunição de propriedade da Growth Comunicações e desenvolvida em parceria com a Associação de Marketing Promo-cional – AMPRO.
EXPEDIENTE
Conselho Editorial: Camila Barini, Débora Martinez, Kito Mansano, Mônica Schiaschio e Sergio Sanches
Editor Executivo: Sergio Sanches (MTB 16.338)
Redação: Ana Maria Santos, Nathália da Silva, Ubiratan Augusto
Revisão: Palavra Bem Escrita
Projeto gráfico e diagramação: Fmais Comunicação e Marketing
Impressão: Log&Print
Sugestões de pauta podem ser enviadas para: [email protected]
Departamento comercial: Mauro Camargo
Fone: (11) 9 9978.9998 - (11) 2626.0567
Email: [email protected]
Solicite o mídia kit e tabela de preços: [email protected]
Capa: As empresas que constam da capa da revista Live Marketing é uma homenagem aos anunciantes que acreditaram na proposta desse novo veículo de comunicação.
As matérias e artigos assinados não representam necessariamente a opinião da Revista e da AMPRO.
Fica proibida a reprodução das matérias sem a expressa autorização dos editores e sem a citação da fonte.
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Imagine-se entrevistando um candidato a uma vaga de
emprego que a todo momento se vangloria de seus feitos,
alguns deles duvidosos ou, no mínimo, fantasiosos. Agora
transfira essa mesma situação para o universo da comuni-
cação e do marketing. Coloque o consumidor no lugar do
entrevistador e a marca como o candidato à vaga. É assim
que o marketing se comunica desde a gênese da propagan-
da. Mas cada vez mais soa falso, ou pouco convincente, o
discurso em causa própria.
Obviamente é, e continuará sendo, parte importante das es-
tratégias de branding a utilização de veículos de massa para
comunicar o posicionamento de marcas, através de campanhas
institucionais que se utilizam das mídias tradicionais, mas não
há a menor dúvida de que existe uma tendência no direciona-
mento de parte significativa dos esforços de comunicação na
utilização de canais que provoquem experiências reais, que
gera reações verdadeiras por parte dos consumidores, o que
passamos a chamar de Live Marketing.
As principais ferramentas para isso são as ativações, as ações
promocionais e os eventos que se mostram grandes canais de
oportunidade como meios de geração de profundas experiências
sensoriais: é o branding ao vivo e em cores.
O contexto destas reações passa uma verdade confiável e com
poder infinitamente maior de convencimento do que as mensa-
gens geradas a partir de representações fictícias de personali-
dades, ou mesmo de anônimos disfarçados de consumidores.
Vibrei quando assisti pela internet uma campanha de ativação
do aplicativo do game Angry Bird, que fez o caminho inverso:
saiu do ambiente virtual para ir fisicamente a uma praça da
cidade de Terrassa, na Catalunha, proporcionando na prática
uma experiência do game ao vivo para centenas, in loco, e para
milhões no minuto seguinte através da inúmeras fotos e vídeos
feitos por celulares, enviados quase que instantaneamente para
os quatro cantos do mundo. É como se o Angry Bird quisesse
encontrar as pessoas cara a cara, e olhar do que é capaz de
provocar através de suas reações.
Assim, as pessoas que viveram ou compartilharam a experiência
tornam-se a mais poderosa e convincente mídia. Diferentemente
dos meios convencionais, e mesmo da web quando usada ape-
nas como suporte de propaganda, a comunicação experimen-
tada permite ao consumidor formular o awareness da marca
a partir de sua verdade, assumindo-se como seu embaixador.
Com os recursos das ativações, das ações promocionais e dos
eventos somados ao advento das mídias sociais, o poder de
influência do consumidor foi multiplicado; a famosa comunica-
ção “boca a boca” mudou de one to one, para many to many,
e bota many nisso.
Esse cenário deflagra uma mudança de comando. Passamos a
interagir com a aceitação das marcas por milhões de pessoas
ao mesmo tempo. Se antes as pessoas queriam saber o que
as celebridades estavam «comprando», e se influenciavam por
isso, agora nos importamos mais com o que as pessoas comuns
como nós estão consumindo e comentando.
Quem entender essa realidade e investir mais nos canais
«vida ao vivo», poderá, de maneira mais profunda e rápida,
ganhar share of heart e alcançar o que realmente hoje faz
a diferença: a verdade, estampada na cara das pessoas
que participam de momentos verdadeiros com marcas que
logo se tornarão as suas preferidas, e de milhões. O Live
Marketing mais Live do que nunca.
Marcelo Lenhard – Presidente da Hands, handmade ideas
O que é Live Marketing [ ]
Branding ao vivo e em cores
Marcelo Lenhard
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Determinadas reações passa uma verdade confiável e com poder infinitamente maior de convencimento do que as mensagens geradas a partir de representações fictícias.
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Prestes a comemorar 10 anos de vida, o escritório Focac-
cia Amaral e Salvia Advogados tem se destacado, dentre
outros, no mercado de comunicação em razão de sua
conhecida especialização construída desde sua essência. Atende
atualmente veículos de comunicação, empresas de pesquisa de
mercado e opinião pública, agências de propaganda, promoção,
mobile marketing, internet, incentivo, mídias sociais, além de
produtoras, associações e empresas de relações públicas. Co-
mandado pelos advogados Paulo Mertz Focaccia, Luiz Eduardo
Amaral de Mendonça, Fernando Salvia, Rafael Pellon, Márcio
Lamonica Bovino, Thiago Laguna, o escritório, apesar da espe-
cialização, pode ser considerado full service. “Atendemos ques-
tões nas principais áreas do direito (consultivo e contencioso),
desde causas cíveis, contratuais, tributárias até as, societárias
e trabalhistas, sem perder o foco na área de comunicação”,
conta Paulo Focaccia.
Para tanto, o trabalho dentro da banca é dividido em duas fren-
tes. Uma parte da equipe de advogados do escritório atende as
agências nas questões corporativas, entendidas como aquelas
questões que tem impacto no dia a dia da empresa. Outra equipe
atua nas questões de operação envolvendo as promoções, con-
trato com artistas, ações junto aos órgãos como Conar, aprovação
de premiações junto a Caixa Econômica Federal, entre outras
ações necessárias para viabilização dos jobs.
Diante desse quadro, o escritório construiu uma filosofia de
trabalho firmada em quatro pilares. O primeiro é a alta espe-
cialização, o segundo é o reduzido tempo de resposta para o
cliente, o terceiro a adequação de sua linguagem para o mercado
e o quarto é a formação de custos, também pronta a atender
determinado mercado de concentração. “Depois de uma década
dedicado ao mercado, conseguimos entender como funciona,
suas características e peculiaridades”, acrescenta Focaccia.
O sócio do escritório conta ainda que um dos desafios colocados
pelo segmento da comunicação é mostrar que o advogado não
pode ser encarado como simples fornecedor ou prestador de
serviços. Ele tem que ser parceiro de seu cliente. “É assim que
nos posicionamos. Somos parceiros de operação. Dentro desse
processo, dificilmente falamos não para os nossos clientes. In-
dicamos os riscos e o caminho para diminuí-los. E só podemos
fazer isso se conhecermos o mercado”, diz Focaccia.
Parceiro da AMPRO desde 2004, Focaccia lembra que enfrenta-
ram uma fase interessante com a estruturação do mercado, além
de servir de assessoria jurídica. “Hoje temos aproximadamente
60 ações discutindo a questão da bitributação, por exemplo.
Esse é um tema que chama a atenção do segmento, assim como
direitos autorais, direitos de imagem e liberdade de expressão.”
O escritório também está envolvido com grandes eventos es-
portivos contando com uma equipe especializada nesse tema.
Nesse sentido, a pergunta que fica é: Na regulação dos grandes
eventos esportivos, quais os cuidados jurídicos a serem obser-
vados? Focaccia vai direto ao ponto, ao afirmar que os grandes
eventos trarão oportunidades das mais diversas. “As agências
já estão com jobs diretamente ligados aos patrocinadores ou
aproveitando as oportunidades que se anunciam. Dentro desse
cenário temos uma questão legal que se faz presente e que deve
ser evidenciada. Temos diversas legislações, como a Lei Geral da
Copa, Lei da Fifa, Código de Defesa do Consumidor, Código Civil,
Lei Pelé entre outras e as agências têm que buscar apoio técnico
para que atinjam as metas estabelecidas por seus clientes, sem
ultrapassar os limites legais.”
Ainda no campo esportivo, Focaccia destaca que os grandes
eventos futebolísticos que ocorrerão em 2013 e 2014, trarão
uma novidade que a lei denominou como “zona limpa”. “Em
um perímetro em volta dos estádios, ou mesmo no interior dos
campos, ou em qualquer lugar que se possam ver os anuncian-
tes, exceção feita aos patrocinadores oficiais, a restrição de
publicidade é plena. Assim, agências e anunciantes devem estar
atentas para separar as oportunidades e não permitir que elas
se transformem em pesadelo”, finaliza.
juríDico [ ]
Escritório Focaccia Amaral e Salvia se destaca no mercado da comunicação
Sócios do escritório da esquerda para a direita – Luiz Eduardo de Mendonça, Fernando Salvia, Paulo Mertz Focaccia, Rafael Pellon e em pé Thiago Laguna e Márcio Lamonica Bovino
Os sócios do escritório entendem que o principal desafio é mostrar que o advogado não pode ser encarado como simples fornecedor ou prestador de serviços. Ele tem que ser parceiro de seu cliente
DIVULGAÇÃO
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Iniciar um novo projeto é sempre interessante e desafiador. No
caso de escrever para esta revista que você tem em mãos,
um privilégio. Privilégio por escrever ao lado de profissionais
diferenciados do mercado, de gente que tem muito a dizer, e
matérias que remetem diretamente ao nosso cotidiano. Mais que
isso, é um privilégio ter acesso a um público tão segmentado.
Confesso que pensei bastante sobre o que escrever neste
primeiro artigo. Poderia ressaltar a importância e a cobrança
dos clientes por planejamentos completos, que entreguem em
um único documento estratégia, táticas, logística, estudos de
canais, comportamento do consumidor e do shopper; também
pensei em escrever sobre a “juniorização” dos departamentos
de marketing e trade das empresas, que sem perceber tornam
diversas promoções mais rasas; seria também legal comentar
as normas do setor que precisam evoluir e acompanhar o mundo
que vivemos, mexer no valor teto do vale-brinde, abrandar as
exigências muitas vezes exageradas para execução de concur-
sos culturais; poderia também utilizar este espaço para falar do
trabalho ainda tímido que as faculdades brasileiras fazem em
favor do Marketing Promocional e, consequentemente, do futuro
do setor. Sobre o que escrever?
Neste artigo achei importante utilizar meu espaço para destacar o
quanto nosso mercado briga para amadurecer e se profissionali-
zar. Viramos “gente grande,” sim. Melhor! Estamos aprendendo a
andar em grupo, a formar times! Podemos viver nos confrontando
em concorrências, mas fora delas aprendemos a caminhar na
mesma trilha. Podemos vez ou outra tropeçar, mas certamente
estamos no caminho certo. Você nota este amadurecimento do
mercado? A união dos seus profissionais?
Tenho acompanhado com muita torcida e bastante esperança
o trabalho que a AMPRO realiza junto ao setor. Através do Fa-
cebook oficial da associação conheci a vitória que tiveram em
Assis (interior de São Paulo), o sucesso da Semana Acadêmica
de Marketing Promocional (SAMPRO) nas universidades paulistas
(em uma delas tive a chance de palestrar), e os debates cada
vez mais frequentes entre seus comitês.
Ao mesmo tempo, vejo o mercado de agências se movimentando
e discutindo seus interesses em conjunto, como por exemplo,
nesta última edição do Hot Pop Corn realizado pela Hands em
São Paulo. Ali, ficou evidente perceber que as agências precisam
dar as mãos para dar passos mais largos. Eu percebi. Todos per-
ceberam. Porém, agora chegamos a um segundo momento, que
é o de tentar tirar do plano das ideias e trazer para o real tudo
aquilo que foi discutido. Fácil certamente não é, mas impossível
se não começarmos.
O amadurecimento do nosso mercado pode ser percebido tam-
bém pela força que os portais e revistas segmentadas ganham
com o passar dos anos. A própria existência da Live Marketing
é prova disso. Hoje temos público para uma revista como essa.
Melhor: hoje temos público interessado em uma revista como
essa. Mas será que este público nasceu agora? Não, certamente
não. O mercado o está preparando há alguns anos – afinal, hoje
sim nossos clientes não buscam profissionais “executores”,
mas “pensadores”.
O próprio nome desta revista parte desse novo momento do
mercado. Live Marketing é o que sempre fizemos sem perceber.
Damos vida aos conceitos dos nossos clientes. Damos vida para
as estratégias de comunicação das grandes empresas. Mais que
isso, damos vida para as ações de vendas de todas as marcas.
Afinal, somos nós que interagimos e recebemos as respostas dos
consumidores, trocando olhares e ideias com eles ao vivo. De-
morou, mas este amadurecimento do mercado nos fez descobrir
que quando falamos em comunicação o Marketing Promocional
é a vida. Somos sim Live Marketing.
João Riva – sócio da Omelete Inteligência
Planejamento no Marketing Promocional [ ]
João Riva
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Bemvindo ao Live Marketing
O amadurecimento do mercado pode ser percebido também pela força que os portais e revistas segmentadas ganham com o passar dos anos. A própria existência da Live Marketing é prova disso. Hoje há público para uma revista como essa.
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Uma fórmula que conheço há muito tempo já dizia que
criatividade = repertório x manipulação criativa. Em
outras palavras, a base da criatividade é a informação
e fica lógico imaginar que, quanto mais específica ela for, mais
específica será a sua abordagem e a área de aplicação. Já a
manipulação criativa nada mais é do que o exercício (normal-
mente fruto da experiência) de criar sinapses e conexões que
nos levem a uma ideia criativa de fato.
E é aqui que enxergamos os diversos usos da criatividade e
o que diferencia um criativo que, por exemplo, trabalha numa
agência de publicidade, faz anúncios, filmes e outdoors, de um
que trabalha no marketing promocional, cria eventos, promoções,
merchandising, samplings, degustações, ativações, campanhas
de incentivo, ações digitais etc.
Pensar a cenografia de um evento, criar o tema de uma campanha
de engajamento, cativar o consumidor através de uma promoção
ou desenvolver uma abordagem diferenciada para uma marca são
processos criativos muito variados e com repertório, pesquisas,
skills e abordagens diferentes. Com um detalhe: normalmente,
são atribuições de um mesmo criativo promocional. E, falando
desse perfil plural, queria “filosofar” um pouco e dividir duas
visões com as quais os criativos convivem.
Podemos dizer que hoje convivemos com um mundo que pode-
mos chamar de “co” e onde vivem os cocriativos e coautores.
Seja fruto dos novos tempos ou do mundo digital que deu voz
a todos os que, de uma forma ou de outra, têm alguma opinião
formada, vemos aqui um dos grandes desafios para a criativida-
de: entender que não importa o investimento em conhecimento
e informação, hoje temos que disputar esse processo com todo
mundo. Todos têm direito a achar, a pensar, a dividir, a comentar,
a sugerir, a criar e é preciso muito jogo de cintura para lidar com
isso. É um fato.
Por outro lado, também trabalhamos com um outro mundo que
vamos chamar de “bi”. É um mundo bidimensional, bissexual,
bidiverso, enfim... um mundo onde tudo pode ser visto sempre
e no mínimo sob duas óticas: a gente não pode pensar numa
comunicação focada no cliente final sem pensar que antes dele
temos o nosso cliente de fato; não podemos pensar no nosso
cliente de fato sem entender que a própria agência é um cliente
também; não podemos pensar somente em ações digitais em
um mundo que ainda é muito analógico; não podemos desenhar
apenas ações criativamente brilhantes, se muitas vezes o ato de
comprar é de uma lógica muito simples e não podemos usar a
internet como a maior fonte de referências do mundo, ao mes-
mo tempo em que 1 bilhão de pessoas está fazendo a mesma
coisa. É um mundo tão bi, de visões duplas, prismas rebatidos e
tentando ver tudo sempre por dois lados que chega a ser quase
bipolar, mas é pura realidade.
Não, a ideia aqui não é traçar um panorama negativo da cria-
tividade, pois criar ainda é um grande barato, é uma energia
contagiante. Ver algo criativo inspira e ver uma ideia muito boa
criada por outra pessoa dá raiva. Sadia, criativa, mas raiva.
O importante é entender que a criatividade, principalmente a
promocional, é algo múltiplo, vem de qualquer lugar, não é neces-
sariamente instantânea, não está nos 100% correto e, ainda que
possa, nem sempre é uma questão de feeling. Hoje temos que
“ralar” para ser criativos, mesmo que isso seja pedido nos briefings.
E, para defendê-la, muito mais suor tem que ser derramado. Esse é
o dilema que vivemos e me atrevo a deixar também uma questão:
Se os melhores projetos do mundo, as campanhas mais ines-
quecíveis, os conceitos mais comentados, as promoções mais
rentáveis e tudo que de melhor aconteceu na área promocio-
nal tinham em comum a criatividade (ainda que se pese tudo
aquilo que a envolve em termos de cifras, dados, números,
share e metas), vou dizer que ela, mais do que uma ferra-
menta, foi um caminho escolhido. E não só por quem fez, mas
igualmente por quem aprovou. Fica aqui o convite!
Adilson Mota – Diretor de Criação Banco de Eventos
Criatividade Promo [ ]
Vamos falar de criatividade promocional
Adilson Mota
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criatividade =
repertório x manipulação
criativa
A gente não pode pensar numa comunicação focada no cliente final sem pensar que antes dele temos o nossocliente de fato já que a própria agência é um cliente também.
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Muita gente me pergunta qual é o segredo de uma produ-
ção de sucesso em um evento, e eu sempre respondo:
é simples! Lembro-me de uma história contada por
José Victor Oliva sobre o Ayrton Senna e sua maestria em se
preparar para as corridas. Ao entrar na casa de Senna, reparou
que ele permanecia sentado em seu sofá de olhos fechados;
alguns minutos depois, Oliva perguntou: “Está tudo bem com
ele?”. Responderam: “Eles está correndo a corrida de amanhã.”
Quando você planeja um evento, a concepção deve ser a mesma.
Viver cada detalhe, da entrada dos fornecedores à desmontagem,
prever problemas e gargalos. Produção não é improviso!
O planejamento é fator decisivo para o rumo que o evento
vai tomar. Tudo aquilo que é pensado, pesquisado, analisado
e seguido com critérios tem muita chance de acertos e uma
pequena margem de erros e contratempos. Como digo sempre,
vamos deixar as surpresas para os convidados e não para a
equipe de produção.
Durante a realização de um evento, muitos imprevistos e difi-
culdades podem acontecer, por isso o produtor deve ser uma
pessoa flexível e atenta. Além disso, criatividade, persistência,
capacidade de relacionamento e controle emocional são funda-
mentais. Essas características auxiliam a encontrar alternativas
viáveis e tecnicamente corretas diante das limitações.
Planejamento requer prazo, mas nem sempre você o tem, é
preciso estar preparado para lidar com situações com pouca ou
nenhuma margem para manobra. A falta de prazo não quer dizer
que não precisa de planejamento ou que temos liberdade para
tomar ações desordenadas, e sim que requer um planejamento
rápido. Isso me lembra de um caso, em 2002, entre semifinal
e final da Copa do Mundo de Futebol fomos contratados para
produzir o receptivo da seleção brasileira. O problema é que, por
uma diferença de opiniões entre CBF e Governo Federal, o local
só seria definido após uma possível vitória da seleção. Em uma
semana fechamos os 4 prováveis locais: Brasília, Fortaleza, Rio
de Janeiro e São Paulo. A partir disso tivemos que nos preparar
para receber os jogadores com show de Ivete Sangalo em trio
elétrico, com percurso pelas principais avenidas de cada cidade
e um público previsto de quase 2 milhões de pessoas. Após a
vitória e em menos de 48 horas colocamos nosso planejamento
em ação, definiu-se Brasília como a cidade para a recepção
dos pentacampeões, alinhamos com todos os órgãos públicos,
trouxemos Ivete, fechamos o percurso e o evento foi o sucesso
que todos puderam ver.
Atualmente, muitas faculdades e outras instituições de ensino
oferecem cursos de profissionalização ou graduação na área
de eventos. Há 30 anos, quando eu comecei, isso não existia.
Nem sequer se ouvia falar na denominação “produtor”. Os pro-
fissionais que trabalhavam nessa área eram conhecidos como
“agitadores culturais” ou “pessoas que mexiam com eventos”.
Depois dos anos 2000, o conceito de Marketing Promocional
passou a ser efetivamente conhecido. Capitaneado pela As-
sociação de Marketing Promocional (AMPRO), o setor ganhou
profissionalismo e qualidade nos serviços prestados nas pro-
duções desde então.
A partir disso, organizar um evento deixou de ser uma tarefa para
amadores. Tenha certeza de que um evento é mais lembrado pelo que
deu de errado que pelo sucesso. As falhas, as gafes, os improvisos
chamam muito mais atenção do que o andamento perfeito das coisas.
Quando digo que a diferença entre um evento e outro está na
dimensão com que ele acontece, é porque comecei vivendo a
produção lá no buffet da minha mãe, em Minas Gerais, mas foi isso
que me permitiu encabeçar grandes projetos como o Lollapalooza
Brasil hoje. Hoje, como diretor de produção, consigo visualizar e
entender melhor todo o aprendizado que tive e continuarei tendo.
O segredo? Corra a corrida antes da largada.
Breno Ferreira – Diretor de produção na GEO, plataforma de eventos ao vivo das Organizações Globo
Produção e Operações [ ]
Produção sem segredos
Breno Ferreira
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Organizar um evento deixou de ser uma tarefa paraamadores. Tenha certeza de que um evento é mais lembradopelo que deu de errado que pelo sucesso. As falhas, as gafes,os improvisos chamam muito mais atenção do que o andamentoperfeito das coisas.
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14
Fazer com que os clientes tenham seus objetivos plenamente atendidos
é o papel de qualquer empresa de comunicação. Com o Marketing
Promocional não é diferente e o que se percebe é que a cada dia os
clientes estão mais exigentes. Como consequência, as empresas do
setor têm lançado mão de novos conceitos e colocado em prática ideias cada
vez mais inovadoras.
Para transformar o discurso em realidade, as agências de promoção começam
a apostar no conceito de live marketing, que significa envolver o consumidor
independente da mídia utilizada, com ferramentas de vivência ao vivo e resul-
tados imediatos.
Através do live marketing é possível explorar todas as ferramentas do Marketing
Promocional e assim, garantir que o resultado seja atingido, já que não há dis-
persão da informação mas sim um foco estabelecido. Além disso, com essa visão
mais ampla, é possível utilizar ferramentas tradicionais ou inovadoras. Usar aque-
las que já fazem parte do dia a dia das agências e trazer para a nova realidade,
as agências do mundo digital. Assim, o desafio do live marketing é através das
várias ferramentas do marketing promocional como incentivo, ativação no ponto
de venda e eventos, entre outros, alinhar com as várias possibilidades do digital.
Numa visão mais ampla, o conceito de live marketing proporciona experiência de mar-
ca, produto ou serviço da empresa patrocinadora com diferentes targets, gera maior
eficiência da ação e possibilita maior assertividade e mensuração de resultados.
O presidente da Associação de Marketing Promocional (AMPRO), Kito Mansano
assegura que dentro dessa realidade, as agências digitais podem começar a fazer
parte desse universo. “As mídias sociais, aplicativos para smartphones, flash mobile,
são live marketing, porque não admitem o erro e acontecem ao vivo. Por isso, temos
a certeza de que o mercado será dividido em antes e depois do live marketing.”
Para Mansano, é evidente que esse novo conceito vai mudar a forma de atuar
das agências de promoção. “Hoje, na esmagadora maioria dos casos, atuamos
por demanda. Com o live marketing como guarda chuva, teremos que passar a
fazer parte do planejamento inicial, indicar as ferramentas ideais para se atingir
os resultados e efetivamente, trabalhar com orçamento definido.”
Dessa maneira, essa pode ser considerada uma grande revolução. Não será ou-
sadia dizer que é o futuro chegando e que a partir da utilização do live marketing
as agências entram em um maravilhoso mundo novo.
O diretor de projetos especiais da Almap/BBDO, Gaetano Lops, afirma ter tido
contato com o conceito de live marketing em Londres, durante a olimpíada. “Lá
Reportagem Capa [ ]
Live marketing explora as tendências do Marketing Promocional
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foi a primeira vez que ouvir falar e vivenciei o live marketing.”
Em função dessa experiência, Lops acrescenta a importância do
live marketing dentro do contexto promocional, ao ressaltar que
o cliente não está mais disposto a trabalhar com vários profis-
sionais diferentes. “O que ele busca é o profissional capaz de
pensar em todos os pontos de contatos entre o que comunicar
e para quem. Acredito que a expressão live marketing explica
e atende a essa necessidade. Hoje tudo é rápido e assistimos a
manifestações de todas as formas de comunicação.”
Na visão do diretor da Almap BBDO, a questão crucial é que o
cliente precisa se comunicar e não só através da publicidade
tradicional. “A agência tem que ser guardiã da marca e olhar a
comunicação que o cliente faz, de maneira integrada. Assim, o
live marketing tem um grande potencial porque está atrelado a
todos os meios. Além disso, a reação do público é na hora e fica
evidente que o importante é uma boa ideia.”
Maior abrangência
Outro entusiasta do conceito é o presidente da Holding Clube,
José Victor Oliva, que garante brigar por esse modelo há vários
anos. “O mercado, sem saber, já trabalha dentro desse conceito.
Acredito que a maior abrangência que se quer agora é a inclusão
do “ao vivo”, que efetivamente explica, com absoluta clareza e
pertinência, o que fazemos.”
Victor Oliva destaca ainda que a implantação desse novo conceito
só é possível em razão do alto grau de profissionalismo dos
executivos que fazem desse um mercado em franca expansão.
“Quem resolve desenvolver eventos, convenções, ações de ponto
de venda, entre outros, tem que ser gabaritado. Temos dentro
das estruturas, além de profissionais de marketing, engenheiros
de segurança, para garantir as grandes estruturas e advogados,
que ficam responsáveis por toda parte legal, por exemplo.”
Ainda segundo Victor Oliva, outro ponto que apoia o desenvolvi-
mento do live marketing é observar o quanto o mercado brasileiro
Presidente da Ampro, Kito Mansano
16
é criativo e inventivo. “Nosso setor tem a dinâmica de melhorar
todos os dias. Ele está sempre em evolução, é o marketing do
encaminhamento, é o digital. Não existe mais possibilidade de
você consumir sem o live marketing, sem a experimentação.”
O resultado, segundo todos os ouvidos pela reportagem é que,
com certeza, as grandes companhias passarão a ter, em curto
espaço de tempo, a verba de publicidade e a de live marketing.
“Há 25 anos, quando se falava em promoção, falávamos em sor-
teios e brindes, basicamente. Hoje a realidade é outra, estamos
mais eficientes e, em determinados momentos, o setor pauta a
publicidade”, assegura Victor Oliva.
Já Mansano também entende que esse novo período vai exigir
que os profissionais estejam preparados para enfrentar os no-
vos desafios. “Esse é o melhor momento para o live marketing.
Estamos prestes a sediar a Copa das Confederações, a Copa do
Mundo de Futebol e Olimpíada, sem falarmos dos grandes shows
e eventos que têm o Brasil como sede.”
Visão do Mercado
Se o setor já entende esse novo conceito e procura atuar dentro
dele, é a hora de fazer com que os clientes também entrem
nessa onda. Pesquisa desenvolvida pela divisão de consultoria
da IBM com mais de 1.700 executivos-chefes de marketing
(CMOs – Chief Marketing Officers), que contemplou 19
segmentos de mercado de 64 países, incluindo o Brasil, revela
que a maioria dos CMOs reconhece que existe uma mudança
crítica e desafiadora no setor, mas não se sente preparada para
gerenciar essa transformação relacionada, em grande parte, à
explosão no volume de dados e utilização de mídias sociais.
No Brasil, o estudo ouviu 56 líderes de marketing de empresas
de diferentes segmentos. Os executivos locais indicaram maior
interesse no uso de tecnologias de análise de dados para lidar
com o elevado volume de informações: 80% contra 65% da
amostra mundial. No Brasil, os CMOs já aproveitam melhor a
análise de dados nos programas de relacionamento com os
Presidente da Holding Clube, José Victor Oliva
Reportagem Capa [ ]
Ativação, promoção, positivação,
Aqui, tudo termina em motivação, superação.
ação.
Há 12 anos, acertando o X da questão.
Terceirização de mão de obra,gestão da informação, planejamento logístico
e flexibilidade operacional.
opcaox.com.br
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clientes, isso porque por aqui já é comum a prática de monitorar,
em tempo real, discussões sobre marcas em mídias sociais.
Os CMOs também af irmam que exercem uma forte in-
f luênc ia sobre a t i v idades promoc iona is mas, em ge-
ral, têm um papel menor sobre preço, praça e produto.
Os resultados da pesquisa ainda indicam quatro grandes de-
safios que trarão mudanças significativas nas organizações de
marketing nos próximos 3 a 5 anos: o primeiro é a Explosão de
Dados, já que 90% dos dados do mundo todo foram criados nos
últimos 2 anos. A dificuldade é como analisar esta vasta quan-
tidade de dados para extrair insights e usá-los com eficácia
para aprimorar produtos, serviços e a experiência dos clientes.
O segundo são as Plataformas Sociais já que a mídia social
permite que qualquer um se torne um editor, produtor e crítico.
Os 490 milhões de usuários do YouTube, por exemplo, fazem
o upload de mais conteúdo de vídeo em um período de 60
dias do que as três principais redes de televisão dos Estados
Unidos criaram em 60 anos. Hoje, 56% dos CMOs enxergam a
mídia social como um importante canal de interação. Porém,
eles ainda têm problemas para capturar insights valiosos
sobre os clientes a partir dos dados não estruturados produ-
zidos pelos usuários.
O terceiro ponto são as Opções de Canais e Dispositivos, em
razão do aumento no número de canais e dispositivos, como
smartphones a tablets, já é uma priorida-
de para os CMOs. Estima-se que o comércio
móvel atinja US$ 31 bilhões em 2016, com
taxa anual de crescimento de 39% entre
2011 e 2016. Já o mercado de tablets deve
atingir 70 milhões de unidades no mundo
até o final deste ano, crescendo para 294
milhões até 2015.
Por fim, há os Dados Demográficos em Trans-
formação, onde novos mercados globais e as
gerações mais jovens, com diferentes padrões
de consumo, mudam o cenário econômico. Na
Índia, por exemplo, espera-se que a classe
média cresça vertiginosamente de cerca de
5% da população para mais de 40% nas pró-
ximas duas décadas. A equipe de marketing
precisará adaptar suas estratégias para aten-
der a essa classe média emergente.
Mansano assegura que essa pesquisa mostra o quanto o conceito
de live marketing pode ajudar no desenvolvimento do mercado.
“Se tivermos a visão estratégica necessária, a conjuntura mostra
que podemos explorar um mercado ainda inexplorado. Assim, fica
evidente que devemos estar atentos às novas oportunidades e con-
tribuir para a expansão do nosso negócio”, finaliza.
Diretor de projetos especiais da Almap/BBDO, Gaetano Lops
DIVULGAÇÃO
18
Começo este artigo com uma pergunta realmente
provocativa: Como “ensinar” Marketing Promocional?
Teríamos diversos pontos de vista de como ensinar
tudo que é necessário para atuar nessa área que cada vez
mais cresce em nosso país.
Ao “ensinar” Marketing Promocional teríamos que abordar ma-
térias e conteúdos relacionados a eventos, promoções, legis-
lação promocional, marketing de incentivo, esportivo, cultural
e de entretenimento, ações de ativação, eventos, convenções,
merchandising, produção e operações etc. Muita coisa? Sei
que muitos ao lerem esse parágrafo dirão: “Falta falar disso
ou daquilo também!”. E realmente todos teriam razão.
Por isso neste primeiro artigo gostaria de discutir com todos
não o que ensinar, mas sim a forma. Como é possível ensinar
todos esses conteúdos em uma ou duas disciplinas dentro do
curso de Publicidade e Propaganda, que é o que acontece na
maioria das faculdades do Brasil?
Já que estamos em um momento de discutir todo o mercado
promocional, acho que cabe também pleitear que um profis-
sional para atuar nessa área precisa de um conhecimento
específico e profundo dentro dos diversos segmentos de
atuação. Trabalhamos com comunicação e negócios. Geramos
vendas, construímos marcas e porque não, fidelizamos clientes.
Fazemos coisas mais do que impensadas. Uma vez ouvi um
grande nome do Marketing Promocional dizer a seguinte frase:
“Um promocitário faz uma campanha de publicidade com o pé
nas costas, um publicitário nem sabe por onde começar uma
campanha promocional.” Concordo plenamente. Realmente o
que fazemos é diferente: colocar um ipod dentro do sorvete, um
GPS dentro de uma caixa de sabão em pó, juntar 4 mil pacotes
de salgadinhos, colocar 200 mil pessoas na praia para dançar
não é para qualquer um. Precisa ter bagagem, repertório e ter
aprendido a lidar com isso desde a faculdade.
Muitos dos profissionais que atuam na área promocional vieram
de áreas diferentes e aprenderam fazendo, na raça como dizem
popularmente, a desenvolver ações promocionais.
Acho que mais do que ajudar com conteúdos, palestras, cases
etc, devemos ajudar a formar os professores, a equilibrar a rela-
ção academia versus mercado. Entendo que devemos pleitear que
nossa área tenha um curso específico perante o MEC. Assim como
temos os cursos de Relações Públicas, Publicidade e Propaganda,
Jornalismo, Rádio, TV e Internet, devemos ter um curso para ca-
pacitar este novo profissional. Assim como nas demais áreas da
comunicação, não é obrigatório ter o diploma para atuar, apenas
o jornalismo discute novamente esta necessidade, as agências e
empresas buscam este profissional não por um pedaço de papel,
mas sim pelo conteúdo que lhe foi ensinado.
Não podemos confundir o papel de cada um. As agências aju-
dam o desenvolvimento destes alunos e futuros profissionais, a
associação traz o mercado para perto e disponibiliza benefícios,
as empresas absorvem o serviço, mas quem ensina é a Univer-
sidade. O que o mercado deve fazer é dizer que o que se ensina
e o quanto se ensina hoje não é suficiente para alguém começar
a carreira em nossa área.
Voltando ao assunto do MEC. Nas últimas consultas públicas
reduziram as nomenclaturas dos cursos, o que concordo, porque
realmente eram muitas. Mas colocaram que eventos e promoção,
por exemplo, devia ser ensinado em um curso de Publicidade.
Nada contra os publicitários. Mas a área de publicidade é total-
mente diferente do que fazemos. Devemos todos aproveitar este
momento associativo e pleitear que tenhamos cursos da área
promocional. Bacharelado ou tecnólogo. Mas devemos ter. E as
agências deveriam dar preferência para quem tem essa formação.
Assim poderão ajudar os professores, alunos e faculdades com
visitas, cases, workshops e demais conteúdos da área promo-
cional. E como sugestão buscar e dar atividades, afinal o aluno
precisa aprender na teoria e na prática. Precisa agir e interagir.
E aí, vamos comprar esta briga?
Luciano Bonetti – Coordenador do Grupo de Estudos Acadêmicos da AMPRO
Ensino no Marketing Promocional [ ]
Como “ensinar” Marketing Promocional
Luciano Bonetti
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Não é possível confundir o papel de cada instituição. As agências ajudam o desenvolvimento dos alunos e futuros profissionais, a associação traz o mercado para perto e disponibiliza benefícios, as empresas absorvem o serviço, mas quem ensina é a Universidade.
Fundada em Janeiro de 1992, a TRUCKVAN INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA, acumula ao longo dos seus 20 anos de existência, vasta experiência na fabricação de unidades móveis, dos mais variados tipos e modelos, para aplicações em eventos, em shows, campanhas políticas, estandes para feiras, geradoras de imagens para televisão, unidades médicas e de saúde, de odontologia, de treinamento, de informática, cozinhas experimentais, enfim, executamos a necessidade de nosso cliente.
Recém inaugurado, disponibilizamos na fábrica um departamento de produção de eventos que planeja, produz e otimiza a entrega de toda operação das unidades móveis, se for de interesse do cliente.
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TRUCKVAN: TECNOLOGIA E QUALIDADE NA MEDIDA CERTA
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20
As agências de marketing promocional de Assis, interior de São Paulo,
associadas à Associação de Marketing Promocional (AMPRO) foram
beneficiadas por uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, que
acolheu a tese de que os valores pagos a seus fornecedores e repassados aos
seus clientes estão livres da bitributação como já acontece com as agências
de propaganda.
Desde 2008, a AMPRO pleiteia junto ao Poder
Judiciário, em nome de suas associadas, que os
valores pagos pelas agências a terceiros possam
seguir o rito de simples repasse ou reembolso,
sem que estes valores componham a base de
cálculo do Imposto Sobre Serviços (ISS).
Para o assessor jurídico da AMPRO, Paulo
Focaccia, após 4 anos de movimentadas dis-
cussões judiciais, ao julgar o recurso de ape-
lação interposto pela associação, o Tribunal de
Justiça de São Paulo concedeu deferimento ao
recurso e deixou claro que incide o ISS apenas
sobre a taxa de administração, agenciamento
ou honorários que as agências recebem a título
de remuneração, não devendo recair sobre o
valor total das notas fiscais de serviço, uma vez
que nelas estão incluídos valores que caracteri-
zam meros ingressos em seus cofres, não cons-
tituindo o verdadeiro preço do serviço. “Essa
foi uma vitória do setor, podemos afirmar que
é um importante precedente. A partir de agora,
conseguimos imaginar os efeitos que isso pode
ter a favor das empresas de promoção.”
Na visão do vice-presidente administrativo e
financeiro da AMPRO, Ricardo Beato, a decisão
do TJSP abre um precedente importante para a
categoria. “Embora a decisão caiba unicamente às agências associadas à Ampro
no município de Assis ou que prestem serviços para tomadores naquele município,
abre caminho para que outras cidades, tanto do Estado de São Paulo, quanto das
demais cidades brasileiras, sigam essa decisão. A AMPRO tem envidado todos
os esforços para que as futuras decisões sigam os mesmos passos da ação
impetrada contra o município de Assis.”
[ ]
TJ de São Paulo afasta bitributação das agências de marketing promocional de Assis
www.promosorte.com.br
(11) 3253-0693
...para promoções comerciais, a Promosorte auxilia no desenvolvimento de soluções personalizadas para cada tipo de campanha, com o objetivo de viabilizar juridicamente as mecânicas promocionais criadas pelo mercado e integradas à realidade do mercado consumidor, para consolidar a marca e alavancar as vendas dos produtos que se pretende promocionar.
A Promosorte, desde o início de suas operações, inovou na orientação jurídica de promoções comerciais com distribuição de prêmios, estando atualmente estruturada com pro�ssionais quali�cados na área, alocando recursos que lhe permitem atuar desde o planejamento da ação, construindo soluções jurídicas para as mais diversas mecânicas promocionais, passando por sua autorização, manutenção...
PROMOSORTE FAZ SUA PROMOÇÃO ACONTECER
Especializada em soluções jurídicas...
... e prestação de contas.
Assessor jurídico da AMPRO, Paulo Focaccia
Vice presidente administrativo e financeiro da AMPRO, Ricardo Beato
ImpoStos
21
[ ]
Conhecer o consumidor é fundamental para a promoção
Conhecer os hábitos de consumo dos consumidores é fundamental para que uma campanha promocional atinja os objetivos estabelecidos pelos clientes. Para atingir esse estágio, nada como contar com pesquisas e estudos que
tratem do assunto. Com base em observações feitas em campo em diversas áreas, e também em dados de mercado, a Omelete Inteligência Integrada preparou uma série de tendências para serem trabalhadas pelas marcas e agências.
A diretora da Omelete Inteligência Integrada, Ana Del Mar, destaca que ten-dência é aproveitar o que está por vir, mas com o pensamento no presente e no passado. “O levantamento de tendências que realizamos apresenta um conjunto de comportamentos de consumidores que, através de cases, indicam impulsos em uma só direção.”
Uma das tendências é o “2P’s”. Ele mostra que os indivíduos estão mais confor-táveis em serem únicos, com p de pessoal e p de profissional. Cada vez ouve-se menos alguém dizer que divide a sua vida pessoal da profissional. As redes sociais estão aí para comprovar o fato. Hoje é comum as pessoas terem blog, facebook, twitter, foursquare. “Através dessa postura, eles expressam suas convicções políticas, testam sua popularidade e engajam amigos a apoiarem suas ideias, denunciam atitudes que repulsam, encontram casas para cães abandonados e organizam suas próprias atitudes sociais”, destaca Ana.
Uma tendência batizada de “Tamanho Resolve” alerta que o mundo está em
mudança, em velocidade acelerada. “Por isso, as marcas precisam mesclar sua estratégia entre ações rápidas, como ativações promo-cionais e online de baixa complexidade de execução e anúncios de oportunidade em mídia impressa”, assegura Ana.
O projeto da Omelete mostra também que além das aspirações naturais da chamada nova classe média, que está apta a consumir, é possível afir-mar que a classe “A” também tem incorporado os hábitos da classe média, como por exemplo, frequentar bailes funk e comprar em lojas de departamento com preços mais populares ou com melhores condições de pagamento.
É possível ainda destacar que na tendência não tem certo e errado ela é uma percepção do dia a dia. “Os profissionais de promoção, do marketing e comuni-cação, de um modo geral, precisam entender que tamanho não é documento, mas o tempo é. Desse modo, para ganhar agilidade e garantir a presença das marcas na mente do consumidor em diversas ocasiões, o mix de canais e complexidade de ações precisam ser cada vez mais variados”, finaliza Ana.
Ana Del Mar – Diretora Omelete Inteligência Integrada
TenDências
22
Em um passado próximo, o Marketing Promocional era tra-
tado como subproduto da área de comunicação. Somente
recentemente o setor ganhou importância na mente dos
profissionais, sobretudo em razão da pressão por resultados
que as empresas sofrem. Cada vez menos se dispõe de tempo
para que uma campanha de propaganda possa se consolidar na
cabeça do consumidor e começar a trazer resultados de vendas.
Com isso, as ferramentas do Marketing Promocional passaram a
ser encaradas como estratégicas e não apenas táticas.
Como era de se esperar, o crescimento do setor fez com que fosse
ampliada a necessidade de uma regulamentação e um controle
mais próximo por parte do governo. Isto em um cenário, como é
o brasileiro, em que há tempos encontramos uma forte vocação
para a prolixidade legislativa.
Com isso, nós, profissionais da área, precisamos ter consciência
de que devemos conviver com um conflito permanente, gerado
pelo confronto entre duas atividades diametralmente opostas:
o marketing – que tem por obrigação ser diferente, criativo
e inovador – e a regulamentação – que deve ser constante,
permanente e dar tratamento igual sempre e a todos. O nosso
grande desafio profissional, então, resume-se a ser inovador
dentro da padronização.
É interessante também identificarmos que, mesmo o Brasil
tendo, somente na esfera Federal, uma média diária de 4,5
novos dispositivos legais nos últimos 40 anos, a chamada “Lei
das Promoções” (Lei 5768/71) data de 1971 e, desde então,
quase não sofreu alterações. E mais, se comparada com outras
regulamentações internacionais, ainda é uma das mais modernas
e completas que se pode encontrar. A ela, devemos ainda acres-
centar outros dispositivos legais que interferem nas atividades
promocionais, tais como Código de Defesa do Consumidor, Le-
gislação Trabalhista, Tributária, de Marcas e Patentes, o Conselho
Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), além das
regulamentações específicas das categorias (ex.: alimentos,
bebidas, medicamentos etc.).
Assim como um cidadão comum, que para exercer o seu direito
de dirigir um automóvel deve conhecer as leis de trânsito, é
obrigação do profissional de promoção estar a par da regula-
mentação do seu setor. Hoje em dia, a facilidade na difusão
da informação pelas mídias alternativas e, sobretudo, as redes
sociais, assim como permite a rápida comunicação das ações
de marketing, também propicia excelentes mecanismos de
fiscalização, tanto por parte dos órgãos governamentais, como
dos próprios consumidores e de organismos informais, mas
nem por isso menos eficientes, como, por exemplo, o site www.
reclameaqui.com.br. Assim, além de respeitar as limitações e
as obrigações legais, as ações de Marketing Promocional de-
vem ir além e procurar sempre deixar claro para o consumidor
esse assunto. Não basta ser honesto apenas, mas também tem
que parecer honesto.
Por um lado os consumidores se comunicam e, de maneira for-
mal ou informal, se organizam para defender seus direitos. Por
outro, o governo também o faz para melhor fiscalizar. Torna-se,
portanto, fundamental que os demais players deste mercado, ou
seja, as agências, fornecedores e anunciantes que fazem uso das
ferramentas promocionais também se agrupem e se organizem
para promover a saúde do setor. Se não o fizermos, outros o
farão por nós. Um forte exemplo disso é a Portaria MF nº 41 de
2008, que foi resultado de uma consulta pública promovida pelo
ministério da fazenda em 2006 e que obteve de todo o mercado
promocional (naquele momento existiam mais de 3.000 agên-
cias), apenas 12 manifestantes que apresentaram sugestões!
Atualmente o Governo prepara uma nova alteração. Desta
vez é no Decreto que regulamenta a Lei. Temos obrigação de,
desta vez, demonstrar que o Marketing Promocional já é um
setor maduro e, quando formos chamados por meio de nova
consulta pública, participarmos maciçamente, com críticas,
elogios e, principalmente, sugestões de como queremos que
o nosso setor seja regulamentado.
Antonio Salgado Neto - Diretor da ASPN – Soluções Legais
Legislação Promocional [ ]
Marketing promocional e sua regulamentação
Antonio Salgado Neto
Por um lado os consumidores se comunicam e, de maneira formal ou informal, se organizam para defender seus direitos. Por outro, o governo também o faz para melhor fiscalizar.
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24
Ao longo dos anos, a Caixa Econômica Federal, através
da Superintendência Nacional de Loterias e Promoções,
que é a responsável pela aprovação das promoções
no Brasil, foi vista como o “patinho feio”, que estava aí para
complicar a vida das agências de promoção e dificultar a
aprovação de projetos. No entanto, a Associação de Marketing
Promocional (AMPRO), sempre entendeu que essa não é a
realidade do mercado e que essa visão era um mito.
Assim, o presidente da AMPRO, Kito Mansano, buscou uma apro-
ximação com a instituição, para que pudesse instituir um canal
de comunicação direto, a fim de qualificar os projetos enviados
pelas agências e com isso agilizar o processo de aprovação.
Mansano argumenta que tornar a AMPRO parceira da Caixa é
uma forma de profissionalizar os processos que chegam àquela
empresa pública. “Nossa proposta foi conhecer, detalhadamente,
a forma de operar da Caixa e, assim, poder oferecer uma asses-
soria aos nossos associados para que haja uma comunicação
direta e a busca por informações que permitam que as agências
enviem seus projetos absolutamente completos e com mais
segurança de estarem correto, o que auxilia a Caixa no seu
processo de aprovação.”
A receptividade por parte da Caixa foi total. O Superintendente
Nacional de Loterias da Caixa Econômica, Gilson César Pereira
Braga, assegura que a Caixa está de portas abertas para o mer-
cado. “Queremos conquistar cada vez mais espaços e eficiência,
para que possamos prestar um serviço de qualidade.”
Caderno Ampro [ ]
AMPRO e Caixa Econômica se aproximam para ajudar a qualificar o mercado promocional
Para Braga, a aproximação da Caixa com a AMPRO é importante,
na medida em que a associação tem um alto nível de conhe-
cimento do mercado. “A proximidade com as agências que
representa pode ser um fator multiplicador de conhecimento,
que além de agilizar a avaliação dos processos por parte da
Caixa, qualifica a empresa, seja por uma assessoria que esteja
prestando, ou como multiplicadora do conhecimento.”
Na opinião do Superintendente da Caixa, é importante utilizar
essa força de comunicação da Ampro com o mercado. “Essa
aproximação com a Ampro é um ganho porque atuamos de
maneira nacional e é difícil atender com riqueza de detalhes
todo o mercado. Vejo esse canal de comunicação com a Ampro,
como sendo extremamente interessante.”
Já o Gerente Nacional de Produtos Lotéricos, Edilson Carrogi
Ribeiro Vianna, entende que a parceria desenhada entre a AMPRO
e a Caixa é extremamente benéfica. “Os interessados em fazer
promoção comercial terão mais um canal de acesso qualificado e
de multiplicação do conhecimento e boas práticas de mercado.”
Para o assessor jurídico da AMPRO, Paulo Mertz Focaccia, a ideia
desse trabalho conjunto é desmistificar a promoção comercial
de forma que o mercado entenda que anunciantes, agências e a
Caixa remem para o mesmo lado. “Dentro desse processo, todo
mundo coopera para que possamos assistir a um desenvolvi-
mento de mercado e, ainda, deixar claro que a Caixa não está
no mercado para dificultar a ação. Ela é o órgão que vai aprovar
as promoções e fazer cumprir a lei.”
AtuAção democráticA
Vianna assegura que a Caixa sempre teve uma atuação demo-
crática com o mercado. Tanto as grandes agências como as
pequenas têm acesso aos serviços oferecidos pois a Caixa coloca
sua equipe para fazer todas as análises e possíveis correções.
Vianna afirma que, nos últimos tempos, a Caixa lançou um olhar
diferente para esse setor, em função da demanda do mercado
e também porque houve uma evolução dos processos. “A Caixa
tem buscado, não só nas promoções comerciais, mas também
em todos os serviços que presta, estar atenta às diversas opor-
tunidades que se apresentam.”
Dentro dessa realidade, a Caixa tem feito um trabalho de ca-
Gilson César Pereira Braga, Superintendente Nacional de Loterias da Caixa Econômica Federal
A proximidade da Caixa com as agências que a AMPRO representa pode ser um fator multiplicador de conhecimento, que além de agilizar a avaliação dos processos por parte da Caixa, qualifica a empresa.
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25
pacitação maior das suas equipes vinculadas às promoções
comerciais, por meio da disseminação do conhecimento e
consolidação de interpretações atualizadas da legislação, em
alinhamento com a Secretaria de Acompanhamento Econômico
do Ministério da Fazenda..
Ainda segundo os dirigentes da Caixa, é primordial entender que
a promoção comercial está diretamente ligada à criatividade e
o fator novidade é preponderante para o sucesso de uma ação.
“Quando o mercado busca a evolução, em relação à mecânica,
aos públicos a serem atingidos ou à comunicação adotada, isso
tem que ser avaliado sob a luz da lei com uma interpretação
condizente com as necessidades desse mercado e com aquilo
que a legislação buscou resguardar. Isso, entendo, é um desafio
da sociedade como um todo”, argumenta Vianna.
Dessa maneira, a Caixa busca um alinhamento cada vez mais es-
treito com o mercado, de modo a assegurar uma uniformização na
prestação desse serviço. Isso tem sido alcançado com sucesso. “Te-
mos a certeza de que prestamos um atendimento de qualidade, pois
não basta receber o pedido de autorização e abrir as pendências
quando o processo estiver incompleto, ou simplesmente negar o
pedido. A Caixa quer atender ao mercado até mesmo prestando os
esclarecimentos que a agência precisa, antes mesmo do protocolo
do pedido de autorização”, avalia Vianna.
AgilidAde
Para agilizar o processo de aprovação das promoções, a Caixa
tem feito investimentos na área de tecnologia e alterações nos
processos internos. Segundo Vianna, ainda no primeiro semes-
tre de 2013 a Caixa irá disponibilizar o Sistema de Promoções
Comerciais, no qual as empresas poderão solicitar suas autoriza-
ções de forma eletrônica, com certificação digital. Bastará fazer o
upload de todos os documentos necessários para a autorização,
Edilson Carrogi Ribeiro Vianna, Gerente Nacional de Produtos Lotéricos
DIVULGAÇÃO
26
de forma que o envio dos documentos pelo correio não serão mais
necessário, nem mesmo a presença física do interessado. Esse
sistema será dividido em três etapas. A primeira é autorização,
a segunda prestação de contas e a terceira, fiscalização. A pri-
meira etapa é a que já estará disponível no primeiro semestre
do ano que vem.
Além disso, a Caixa também trabalha na busca de uma remode-
lação de sua comunicação com o mercado. “Estamos redese-
nhando o nosso site. Teremos nele simuladores de promoções
comerciais e uma campanha de mídia focada nas agências de
promoção”, afirma Vianna.
A partir dessas iniciativas, a expectativa é que os prazos para
autorização dos pedidos sejam encurtados. Vianna lembra que
nessa questão de prazos, de um ano para cá, a Caixa reduziu
para menos da metade o tempo médio de aprovação de uma ação
promocional comercial. “Da data do protocolo a Caixa utilizava
em torno de 25 dias para fazer a aprovação. Hoje, esse prazo
caiu para 15 dias e muitas vezes menos. O tempo de aprovação
está ligado à qualidade do processo. Quanto mais completo, mais
rápida a aprovação.”
Esse trabalho da Caixa também busca mostrar para as agências
que podem criar modelos de operação diferenciados, pois quando
a Caixa se depara com uma situação inovadora, que fica numa
faixa de dúvida, analisa o processo minuciosamente, muitas
vezes com a presença do próprio solicitante. “Se ficar claro que,
apesar da novidade, os direitos do consumidor estão resguarda-
dos e tudo está dentro da lei, a Caixa aprova a promoção. O que a
Caixa não aprova é aquilo que a lei expressamente veda. Nesses
casos, antes da negativa, a Caixa chega a sugerir alterações.
Tanto é nosso papel de parceria, que só negamos quando vemos
que a proposta, como se apresenta, é absolutamente inviável ou
não é possível fazer ajustes”, avalia Vianna.
Para os executivos da Caixa a aproximação com o mercado é
imprescindível, já que tem crescido em torno de 7% anualmente
o número de promoções aprovadas. Nesse ano de 2012, a expec-
tativa de crescimento gira em torno de 18% em relação a 2011.
Para a AMPRO a aproximação é parte fundamental do Plano da
Gestão de Mansano, que pretende trazer para a entidade o papel
de fomentadora de boas práticas e disseminadora dos enten-
dimentos e normas mais recentes da Caixa. Além disso, com a
aproximação recém-desenhada a AMPRO passa a ter um papel
fundamental para seus associados que atuam com promoções
comerciais, pois se torna mais um catalisador para melhoria dos
processos promocionais.
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CM
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anuncio_digipronto_v1_r0.pdf 1 06/11/12 12:25
A Caixa quer atender ao mercado até mesmo prestando os esclarecimentos que a agência precisa, antes mesmo do protocolo do pedido de autorização.
Caderno Ampro [ ]
27
O Nordeste é bem visto pelos players. Há grandes festas, como Carnaval e São João, e resorts com capacidade de realizar convenções acima de mil pessoas. Nesse sentido, a atuação das agências de Marketing Promocional junto à AMPRO é fundamental.
Caderno Ampro [ ]
A região Nordeste já é, por natureza, uma das mais ativas
no mercado promocional brasileiro e continua promissora.
De acordo com a última pesquisa AMPRO-IBOPE, que
consultou profissionais decisores de 85 empresas que contratam
serviços de marketing promocional, para 76% dos entrevistados,
as ações de marketing promocional tendem a ser mais imple-
mentadas por agências nordestinas, o que evidencia um cenário
propício para investimentos no setor, localmente.
Tal fato é comprovado pelo crescimento no número de agências
associadas AMPRO na região. De acordo com a presidente do
Capítulo Nordeste da entidade, Djanira Dias, já são cerca de
50 empresas filiadas, contra dez registradas em 2007 – um
crescimento de 400% em apenas 5 anos. “O Nordeste é bem
visto pelos players. Temos aqui grandes festas, como Carnaval
e São João, e resorts com capacidade de realizar convenções
acima de mil pessoas. Nesse sentido, a atuação das agências
de Marketing Promocional junto à AMPRO é fundamental. A as-
sociação existe para trazer o profissionalismo, o reconhecimento
e o fortalecimento do setor. As agências só têm a ganhar com
esse esforço”, afirma Djanira.
Em função do planejamento da nova diretoria de Kito Mansano,
em 2012 o trabalho do Capítulo Nordeste esteve focado princi-
palmente no agendamento de reuniões e palestras, com o intuito
de fomentar a importância da AMPRO no desenvolvimento e na
união do mercado de Marketing Promocional. “Demos sequência
a um Circuito de Reuniões em seis estados do Nordeste, além
da continuidade do Promotendências, nosso encontro anual que,
desde 2010, se alterna entre Recife, no Mar Hotel (realizado em
parceria com a editora Freeshop) e Salvador, que acontece no
Resort Vila Galé, em Guarajuba, previsto para julho de 2013. É
um misto de palestras e discussões sobre o setor, além da troca
de experiências. Aliás, o projeto e a campanha do Promoten-
dências já foram premiados com ouro no Prêmio Colunistas RJ.
Enfim, nós nos unimos para enfrentar os desafios, a exemplo
das concorrências inadequadas, e contamos com o apoio da
matriz quando há necessidade de relatar os problemas às esferas
governamentais”, relata Djanira.
O Capítulo Nordeste da AMPRO surgiu, a exemplo dos demais,
para disseminar a importância do mercado promocional, e atuar
como braço da matriz para reunir, defender, divulgar e desenvol-
ver todos os segmentos do Marketing Promocional brasileiro. “No
Número de agências nordestinas associadas AMPRO quintuplicou em 5 anos
início deste trabalho, ninguém sabia o que era AMPRO e qual o
seu propósito, conseguimos, aos poucos, mostrar a importância
de estar engajado em uma associação e o valor e força que ela
representa. Mas ainda há muito por explicar e divulgar. Temos,
hoje, cerca de 50 associados e quase oito anos de existência,
mas vamos crescer mais”, revela.
Entre as principais conquistas, a presidente destaca a aproxima-
ção com universidades e entidades, para a disseminação do novo
conceito de marketing promocional elaborado pela AMPRO; e uma
coluna fixa na Revista Evento, como oportunidade de divulgar os
eventos inseridos no setor de Promo. “Para 2013, nossa meta é
implantar por aqui também um grupo de estudos acadêmicos, o
Pensar Promo, com a colaboração do professor da ESPM e gestor
do GEA da AMPRO, Cláudio Mello. Já temos encomendada uma
pesquisa sobre o setor de Promo no Nordeste e pretendemos co-
locar em prática uma parceria com o Desenvolve Bahia, a exem-
plo do que a matriz realizou com o Desenvolve SP”, finaliza a pre-
sidente do Capítulo Nordeste da AMPRO.
DIVULGAÇÃO
28
Em 2011, o Comitê de Trade Marketing da AMPRO lançou o primeiro Guia de Melhores Práticas em Trade Marketing, com um levantamento completo, que envolveu os públicos que atuam no segmento: clientes, lojistas, agências e especialistas.
Caderno Ampro [ ]
Já não é novidade que grande parte da decisão de compra
do consumidor acontece no ponto de venda. Mesmo na era
digital, em que se observa o crescimento das tecnologias
para o consumo por meios virtuais, é no PDV que grande parte
dos shoppers opta pela aquisição de produtos.
Com o crescimento no número de canais de distribuição, maior
quantidade de produtos e maior exigência do consumidor, a
indústria passa, também, a entender que não basta apenas
abastecer o varejo, é necessário vender. É aí que entra o Trade
Marketing, segmento do marketing promocional que ganha cada
vez mais espaço, devido à sua grande importância no processo
de decisão de compra. O consumidor atual está cada vez mais
crítico, avalia melhor e, principalmente, compara produtos. O
Trade é área essencial nas companhias, é necessário conhecer
o shopper, que é quem decide o que comprar, e se adequar a
esse processo. E é o Trade Marketing o responsável por aplicar
as diretrizes do marketing nos canais de distribuição e, assim,
alavancar as vendas, explica o CEO da Work Able e Diretor do
Comitê de Trade Marketing da AMPRO, Jonathan Dagues.
Acompanhar as mudanças e preferências do novo shopper e
adequar soluções específicas para cada perfil e cada canal de
venda é o grande desafio do Trade Marketing. E para mostrar
ao mercado a importância desse segmento, a AMPRO criou o
Comitê de Trade, que reúne empresas especializadas, associadas
à entidade, que buscam o desenvolvimento do setor no Brasil.
Marketing do Trade
O grupo, hoje formado por 11 agências – Abillity, Cia Group,
Expertise, I Trade, Gerencial Brasil, Allis, JPL Promoções, Pop
Trade, Work Able, Yes Promoções e LaborRH, responsáveis por
planejar ações, capacitar e treinar todo o time profissionais que
atuam no varejo, reúne-se periodicamente na sede da AMPRO,
em São Paulo, para discutir assuntos que envolvem capacitação
e treinamento, racionalização de processos, boas práticas para
o mercado, tributos, entre outros. O desafio do comitê, agora,
é trazer a indústria e o varejo para discussões, pois não basta
analisar apenas sob a ótica das agências, é necessário abrir
espaço para todos os interessados, informa Dagues.
Em 2011, o Comitê de Trade Marketing da AMPRO lançou o
primeiro Guia de Melhores Práticas em Trade Marketing, com
uma tiragem inicial de 5 mil exemplares e um levantamento
completo, encomendado ao Ibope, que envolveu os públicos que
atuam no segmento: clientes, lojistas, agências e especialistas.
O estudo, liderado pela então diretora do comitê, Márcia Cabral
(Abillity), detectou os critérios que norteiam a implantação, o
acompanhamento e os resultados de uma ação de Trade no PDV,
além de fornecer diretrizes para o estabelecimento de indica-
dores que nivelem as expectativas em relação à qualidade de
execução das ações de Trade. Foi um verdadeiro estudo 360º. O
foco foi esclarecer conceitualmente, o que é Trade e pesquisar
com os principais grupos, quais são os aspectos do promotor e
do Trade que são mais importantes, sob a ótica da indústria, do
varejo, das agências e dos especialistas”, grifa Jonathan Dagues.
Para o biênio 2012/2013, o Comitê tem novas propostas. Entre
elas, Dagues destaca, além de uma versão 2.0 do Guia, a busca
por órgãos oficiais, para defender e regulamentar a atividade de
terceirização de serviços e de gestão de mão de obra efetiva e
temporária; a negociação com fornecedores, para a conquista
de economia de escala para as agências e, consequentemente,
para clientes; a criação de briefings-sugestivos, que ajudem os
clientes a avaliarem melhor as agências, no momento de con-
tratar; a elaboração e a divulgação de uma Tabela de Encargos
Sociais e Impostos Fiscais, para orientar o mercado; a busca de
homologação de cursos de Trade Marketing em universidades; e a
criação de ciclos internos Ampro de cursos, direcionados a clientes
(indústrias), varejo, agências e promotores. Os trabalhos já estão
em andamento, mas o Comitê permanece de portas abertas para
empresas interessadas em fazerem parte do grupo de trabalho.
Basta informar-se na AMPRO”, finaliza o especialista.
O Guia de Melhores Práticas em Trade Marketing está disponível
para download no portal da AMPRO – www.ampro.com.br DIVu
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O Comitê das Operadoras de Viagens de Incentivo foi criado pela AMPRO em novembro de 2006, com o objetivo de fornecer aos associados e empresas, subsídios para conhecerem melhor o segmento, além de fortalecere promover a regulamentação do setor.
COVIA quer educar o mercado sobre a importância das verdadeiras viagens de incentivo
O setor de viagens corporativas movimentou R$ 25 bi-
lhões em 2011 e continua em ascensão. De acordo com
dados do Índice Econômico de Viagens Corporativas, o
segmento deve crescer cerca de 15% até o final de 2012. uma
das importantes fatias desse mercado é ocupada pelo marketing
de incentivos, que traz, em seu escopo, as viagens de incentivo.
Diferente dos passeios a lazer, as viagens de incentivo são pode-
rosas ferramentas do marketing de experiência e relacionamento.
“Mais que uma viagem, as operadoras de viagens de incentivo
apresentam destinos de maneira diferenciada, com acessos e
vivências que normalmente não são elaboradas em viagens de
turismo tradicional. Também é importante ressaltar que, além de
todo contexto, há ainda a comunicação e os detalhes de serviços
que tornam, de fato, uma viagem em incentivo”, enfatiza o diretor
da Travel Idea e diretor do Comitê das Operadoras de Viagens de
Incentivos (COVIA) da AMPRO, Wanderley Saldanha,
um dos principais desafios do COVIA é mostrar ao mercado as di-
ferenças entre viagens de incentivo e viagens padrão. “As viagens
de incentivo são mais que deslocarmos pessoas para alguma
outra cidade e as colocarmos em um hotel. Inclusive, o uso de
viagens padrão ou pacotes desvirtuam completamente o conceito
de premiação em marketing de incentivo, cuja característica
principal é oferecer ao ganhador uma experiência inesquecível,
pois a lembrança deve ficar na memória do premiado por volta de
12 anos”, comenta Saldanha. De acordo com o especialista, para
desenvolver um programa de viagens de incentivo é preciso ter
conhecimento de logística, dos melhores programas, de detalhes
operacionais, cuidado especial com grupos e responsabilidade
de operadoras de incentivo, devidamente capacitadas.
O Comitê das Operadoras de Viagens de Incentivo foi criado pela
AMPRO em novembro de 2006, com o objetivo de fornecer aos
associados e empresas, subsídios para conhecerem melhor o seg-
mento, além de fortalecer e promover a regulamentação do setor.
O grupo é composto, atualmente, por executivos de 11 operadoras
e tem como uma de suas mais importantes iniciativas a criação do
“Manual de Boas Práticas na Contratação de Viagens de Incentivo”.
Lançado em 2010, o objetivo do guia é informar o profissional na
compra de viagens de incentivo das melhores práticas do mercado
e sobre como selecionar a melhor empresa para seus interesses.
“Depois do Manual, notamos um discreto movimento favorável, em
que as empresas compradoras demonstraram entender melhor os
serviços das operadoras especializadas. Percebemos também que
as viagens de incentivo têm sido cada vez mais utilizadas como
instrumento de premiação. No entanto, ainda há o que avançar”,
pondera a diretora da Orbee Viagens Estratégicas, que também
faz parte da diretoria do COVIA, Débora Motta.
O Comitê atua, ainda, em ações diversas, como o envio de comu-
nicados às empresas identificadas por agirem em inconformidade
com os princípios de ética e responsabilidade com o setor, na
parceria com Conventions Bureaus, para a realização de road
shows e palestras, na participação de feiras internacionais, para
buscar novas tendências, entre outras.
Outra iniciativa importante do COVIA é em prol da capacitação
do setor. “No ano passado elaboramos o primeiro curso de Coor-
denadores de Viagens de Incentivo, que pretendemos aprimorar
em 2013. Já na esfera pública, atuamos junto à Embratur para
sensibilizá-los sobre as particularidades do nosso setor e solici-
tamos o apoio desse órgão para a capacitação da mão de obra,
a geração e a criação de produtos de incentivo e a criação de
uma Política Nacional de Turismo de Incentivo”, pontua uma das
diretoras do Comitê Stela Rosa, que é da Top Service.
Para o próximo ano, além de dar continuidade às ações estra-
tégicas, a diretoria do COVIA pretende abrir oportunidade para
que empresas interessadas em apoiar as iniciativas do Comitê
possam fazer parte do rol de membros. Outro projeto anunciado
é a busca pela regulamentação da profissão de coordenador de
viagens de incentivo.
Para quem desejar, o “Manual de Boas Práticas na Contratação
de Viagens de Incentivo” está disponível para download no portal
da AMPRO – www.ampro.com.br
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AMPRO entra nas ondas do rádio
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Já está ativo no portal da Associação de Marketing Promocional (AMPRO) o
mais novo veículo online de comunicação para o setor promocional brasi-
leiro. A Rádio Ampro foi criada com o intuito de disponibilizar 24 horas de
música e informação para todo o segmento.
O presidente da AMPRO, Kito Mansano, destaca que profissionais de agências,
estudantes de comunicação, executivos do setor, todos podem conferir, a partir
de agora, esse novo formato da AMPRO para comunicar as novidades do mercado
promocional. “Temos música, notícias, entrevistas e conteúdos do interesse direto
das agências e de quem trabalha com comunicação e marketing.”
Criada em parceria com a Growth Comunicações, a Rádio Ampro tem programação
musical equiparada às maiores rádios paulistanas, com predominância dos estilos rock
e techno, e já intercala as principais notícias do segmento. Transmite, também, conteú-
dos gravados por profissionais do setor, com o intuito de manter o mercado informado.
O diretor da Growth Comunicações, Sergio Sanches, garante que ao optar pela
criação da rádio web, a AMPRO confirma a proposta de atuação, que visa desen-
volver ações que façam com que a associação possa ser vista como referência.
“A AMPRO está na vanguarda e tem utilizado todas as ferramentas capazes de
fazer com que ganhe destaque no mercado.”
Sanches garante que a rádio online apresenta índices altos de crescimento em
razão de sua eficiência e baixo custo de implantação e manutenção. “Com a rádio
online, também é mais fácil dizer exatamente quantas pessoas estão ouvindo
sua programação e receber feedback imediato dos ouvintes.”
No que tange aos ouvintes, a multiplicidade de programação é benéfica na medida
em que oferece entretenimento, notícia específica e totalmente dirigida. Além disso,
a rádio online elimina restrições de tempo, atinge o mundo inteiro, cria fidelidade
junto ao público alvo e não há dispersão da informação, pois o público é dirigido.
Por outro lado, com a rádio web é possível atualizar o conteúdo na hora
que mais convier e quantas vezes forem necessárias. Para ouvir a progra-
mação especial que a rádio web da AMPRO prepara diariamente, basta
acessar: http://ampro.com.br. Lá é possível encontrar o ícone que leva para a rádio.
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Agências brasileiras vencem maior premiação mundial do Marketing Promocional
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As agências brasileiras brilharam na etapa internacional da maior premia-
ção mundial do marketing promocional. A 27ª edição do The Globes, que
tem, no Brasil, sua versão nacional com o Ampro Globes Awards, teve
cinco finalistas brasileiras: New Style, com um Globe e um bronze; B!Ferraz, com
um Globe; Rio 360, com uma prata; Agência Tudo, com um bronze; e Marcativa
com uma prata. “A AMPRO orgulha-se em divulgar o excelente desempenho das
agências brasileiras no The Globes. Os resultados só confirmam a maturidade do
segmento no Brasil e nos trazem ótimas perspectivas para os próximos anos”,
afirma a diretora executiva da Ampro, Mônica Schiaschio.
Apenas os cases vencedores de cada uma das categorias da etapa nacional do Globes,
organizada anualmente pela AMPRO, ganham a oportunidade de concorrer na etapa
internacional. Neste ano, o The Globes recebeu 300 campanhas advindas de 25 países,
com um júri composto por mais de 130 especialistas. Para a presidente do júri brasileiro
e jurada da etapa internacional, Flávia Goldenberg os prêmios foram merecidos. “Com
o passar dos anos, a etapa nacional amadureceu, levando cases relevantes para o
julgamento internacional, resultado comprovado na conquista dos prêmios”.
No The Globes 2012, os três prêmios da categoria de melhor ativação de patro-
cínio foram brasileiros. A New Style levou Globe com a campanha “Tá Lisinho,
Mais que um lançamento, um movimento”, para a Gilette; a prata ficou com a
Rio 360, com “Bloco Azul TiM”; e o bronze com a agência Tudo, com a campanha
“Experiência RFid 180 graus”, para o itaú. Outro prêmio para a New Style, com a
mesma campanha para a Gilette, foi o bronze na categoria de melhor lançamento
de produto, que colocou a agência no topo entre as brasileiras premiadas. Os
demais prêmios ficaram com a B!Ferraz, que ganhou ouro com “Tic Tac Loucos
por Canela”, na categoria de melhor produto de consumo – alimentação; e com
a Marcativa, que levou prata com o “Pedágio Pepsi”.
Confira a notícia completa e a lista oficial dos vencedores no site da AMPRO,
www.ampro.com.br
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Até meados de 2013, pelo menos 20 agências estarão filiadas à AMPRO. Além disso, está na pauta a discussão com os órgãos da Prefeitura e com o Prefeito Eduardo Paes, questões relativas ao pagamento do ISS pelas agências e regras mais claras quanto à atuação das agências de Marketing Promocional nos eventos do Rio de Janeiro.
Caderno Ampro [ ]
De olho na preparação do Rio de Janeiro para receber os
maiores eventos esportivos do mundo, o mercado pro-
mocional carioca move-se de forma acelerada. Em 2011,
o setor movimentou, só na capital fluminense, R$ 1,9 bilhão e
deve continuar a evoluir nos próximos 3 anos. Um dos indicativos
é a instalação maciça de diversas agências promocionais oriun-
das de outros estados. “As agências chegam para aproveitar o
momento carioca e seus grandes eventos, mas são necessários
cuidados para que consigam aproveitar da melhor forma esta
oportunidade”, orienta o profissional que está à frente da gestão
da Diretoria Regional da AMPRO no Rio de Janeiro, Tony Coelho.
Com a missão de contribuir para o crescimento do Marketing
Promocional no Estado, a AMPRO Rio trabalha ativamente na
orientação do mercado, especialmente neste período pré-Copa.
“Não basta só desembarcar no Rio, é preciso que as agências
venham com um comprometimento com a mão de obra, que se
preocupem com a formação de profissionais na cidade, com
a utilização de fornecedores locais e com a própria filiação à
Ampro Regional. São medidas que mostrariam um interesse
real no Rio de Janeiro e no seu legado, depois dos eventos que
vão movimentar a Cidade a partir de 2013, e não um simples
aproveitamento de ocasião”, afirma o especialista.
Expectativas na Cidade Maravilhosa
A AMPRO Rio existe há mais de 10 anos e já teve, entre seus
diretores, figuras representativas do mercado carioca, como
Marcio Ehrlich, da Dinâmica - atualmente jornalista responsável
pelo Janela Publicitária e pelo Prêmio Colunistas; Márcia Wolf, da
PromoOffice; e Marcus Machado, da Preview. Mas foi a partir da
gestão de Márcia Wolf que a Diretoria cresceu, angariou asso-
ciados e ganhou o respeito das agências e dos clientes do Rio.
Na atual gestão, Tony Coelho, da Integra Comunicação, deu
continuidade a essas conquistas e busca engajar a entidade nos
principais desafios que se avizinham. “Queremos filiar cerca de
20 agências entre esse final de ano e meados de 2013. Além
disso, está em nossa pauta discutir com os órgãos da Prefei-
tura e com o Prefeito Eduardo Paes, a partir da interlocução de
Bruno Ramos, ex-Subprefeito da Zona Sul, questões relativas ao
pagamento do ISS pelas agências e regras mais claras quanto
à atuação das agências de Marketing Promocional nos eventos
do Rio de Janeiro”, informa Coelho.
De acordo com o diretor regional, a AMPRO Rio pretende ainda
interagir com as principais empresas e suas áreas de marketing,
compras e suprimentos, cujas sedes estão ou não instaladas
na cidade. “Vamos tratar sobre critérios mais transparentes
nas concorrências para a escolha de agências de Marketing
Promocional e sobre a questão dos pagamentos com mais de 30
dias”, revela. O especialista adianta também sobre a formatação
do Promo Rio - um encontro em Angra dos Reis com agências,
clientes, mercado e convidados, programado para 2013 – como
parte dos desafios e compromissos assumidos pela atual dire-
toria, que hoje conta com a participação, além de Tony Coelho,
de Tamara Araújo, como diretora adjunta, e de Carol Monteiro,
como assistente.
Em novembro, a convite da Associação Brasileira de Propaganda,
a AMPRO Rio estará presente no Festival Brasileiro de Publicidade,
em Búzios. A entidade será responsável por toda a coordenação,
desde o regulamento, passando pelas inscrições, até o Júri - com-
posto por Kito Mansano, Presidente da AMPRO e diretor da Rock;
Tony Coelho, diretor da AMPRO Rio e da Integra; Gilberto Strunck,
Diretor da Dia Comunicação; Gaetano Lops, Diretor de Projetos
Especiais da AlmapBBDO; e Rafael Liporace, Diretor da ABP e
da Biruta Ideias Mirabolantes – para a escolha dos principais
trabalhos de Marketing Promocional, merecedores das Lâmpadas
de Ouro, Prata e Bronze.
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Caderno Ampro [ ]
A AMPRO oferece uma série de benefícios aos seus associados, segmentados
para cada uma das classes associativas: estudantes, professores, profissionais
autônimos, fornecedores e agências.
Entre os principais está o Banco de Oportunidades. Trata-se de uma ferramenta que
atende a todos os associados e que promove a aproximação entre os estudantes e os
profissionais que buscam uma colocação no mercado e as empresas que oferecem
vagas, estágios e trabalhos freelancer, dentro do segmento promocional. “O canal
foi aberto para que os currículos cadastrados possam ser facilmente acessados
pelas empresas associadas à entidade, ou seja, certamente será um meio para que
os candidatos realmente interessados em vagas no segmento promocional possam
ser vistos pelas empresas do setor. Da mesma forma, as empresas associadas
também podem divulgar as suas vagas com total discrição, atraindo os profissionais
interessados”, afirma a diretora executiva da AMPRO,
Mônica Schiaschio.
Por meio do Banco de Oportunidades da AMPRO, as
empresas associadas ganham a oportunidade de
anunciar vagas em aberto, que ficam disponíveis
para consulta dos estudantes, professores e profis-
sionais. Esses, por sua vez, podem disponibilizar seus
currículos para serem visualizados pelas empresas.
Para aproveitarem o benefício, os interessados
também precisam fazer parte do quadro associati-
vo da AMPRO. Para associar-se e conhecer mais detalhes sobre essa e outras
vantagens, acesse www.ampro.com.br ou ligue (11) 3815-9998.
Marketing promocional tem vagas
Listagem de associados AMPROHoje o grande desafio das empresas anunciantes é contar com a parceria de agências altamente especializadas e capazes de desenvolver projetos cada vez mais
ousados e criativos. Os associados da AMPRO aqui listados fazem parte desse seleto grupo.
Agência Cacau
Agência Mood
Agência Um Eventos
AGPROMO
ALLIS
ALMAP BBDO
Ambiental Expedições
Ampla Ponto
ANP4 Comunicação
Antares
Antidoto Design
Arandas Marketing Boutique
Art&Log Logística Promocional
AS Promo
ASPN Soluções Legais
Ativação Mkt Promo
Atmosfera 360º
Atomo Comunicação
Auguri Promoções e Eventos
Avantgarde Brasil
B2 Agência
Babel
Banco de Eventos
Bastidores Marketing e Eventos
Batuque Promo
Bendita Agência!
BFerraz
Boldness
Borghierh/Lowe
Brainbox Design
Brandworks Comunicação
Camacho
Canal de Marketing
Canalgrafix
Caras e Bocas
Caroline Fazolim
CasaNova Comunicação - SP
CC&M
CDN
Charme Comunicação
Chias Marketing
Claudio Mello
Conceito
Contato Promoções
Creata Brasil
Criacittá
Criativa Promoções e Eventos
D/Mattos Promotion
Dabster Comunicação
De Facto
Digaí Comunicação
Digimaker
DigiPronto
Divina Comédia
DM Promoter
DPTO Promoções
Dr. Eventos
Dream Factory
Duetto
Duo Viagens
E*MOTION
Ecco Eventos
Edmundo Monteiro Santos Almeida
Elza Tsumori
Etc & Tal
Etna
Figer 360
Freead Comunicação
G2 Brasil
GDA.2
Ginga,brasilis
Global Marketing Promocional Ltda
Grupo ADMA Eventos
Grupo TV1
Gruponove Comunicação
Guia MKT
Hands
Hot Shop Group
Housemix
Hype Comunicação
IBPG
Idealizar
ILTDA MKT
iMax Eventos
Immaginare
In Loco Marketing Promocional
Innova Group
Ioio Promo
IT Mice Travel Solutions
Jchebly Promo
José Gaspar Brandão
Joy Eventos e Promoções
JPL Trade Marketing
Khristy Negrão Pereira
Know-How MKT e Eventos
Latin Promo
Le Donne Comunicação
Licia Fabio Produçoes e Eventos LTDA
Life Unidade de Trade Marketing
Locus Promoção Estratégica
Logos Promocional
Luli Hunt Cidadania Corporativa
Madi Brasil
Marcativa
Mariana Carolina Rodrigues
Mark UP
Marketing House
Marksom
Marprom
Mc 4
Mega Comunicação
Mega Share
Mix Brand Experience
Mix Marketing e Eventos
MKT Promo
Molls
Momentum
Monumenta Comunicação
MR Promoções e Eventos
MuleBule
Mult Promo Eventos
N&N Marketing
Nação Promo
Nascimento Turismo
Netza Promoções e Eventos
New Promotion
New Style Promoções
One Stop
Onze MKT
Opção X Mkt
Orbee Viagens Estratégicas
OutPromo
Plano1
PNEL
Ponto Zero Produções
Primecomm Comunicação Ltda
Produção de Ideias
Progiro
Promoaction
Promocia
Promoeventos
Promolink
Queensberry - Agência de viagem e turismo Ilimitada
Quest Comunicação Total
Rafael Vinicius Duarte Bisco
RG7 Comunicação
RIA Inovação
Rio 360
Rock Comunicação
Router Group
S&AA
S7 Eventos
SALLERO
Samba.Pro
Santa Promo Marketing Promocional
SD Com
Sheila Cristina Dineli Ferreira
Simple
Sinpróweb - O Software das Agências!
Sistole
SMARTBOX
Sportion Marketing & Esporte
Stage 01
Start
Super Produções
Tangran
TCA Eventos
Terra Mundi Incentivos
The Group Comunicação
Three Mkt
Toledo Comunicação
Top.Co.Comunicação
Total On Demand
Trade Mais
Tradição Mkt Promocional
Trupe Promoção
Tudo Eventos e Conteudos
Umbigo do Mundo
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