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4 #08 w 2013
editoRial [ ]
Caro Leitor
A Revista Live Marketing está completando um ano de vida.
Para nós é motivo de orgulho, porque parece que foi ontem
que discutíamos a importância de um título como esse no
mercado. Falávamos dos vários temas que precisavam ser
apresentados e que estamparam as nossas páginas nas oito edições
que produzimos.
Quando começamos a maior preocupação era explicar para o mercado
o termo Live Marketing que era quase desconhecido, poucas agências
utilizavam esse conceito e hoje, vemos que a realidade é outra. O Live
Marketing se consolidou e como consequência, a nossa revista ganha
cada vez mais espaço.
Além de agradecer a todas as fontes que concordaram em nos conce-
der entrevista, temos que agradecer especialmente aos nossos anun-
ciantes. Agências e fornecedores não nos abandonaram em nenhum
momento. Desde a primeira edição, a Revista Live Marketing conta
com um grande e seleto grupo de anunciantes. Esperamos continuar
contando com a cooperação nesse novo ano que começa.
Outro merecido agradecimento é à Ampro, que fechou com a revista
uma parceria estratégica importante. Através dela, conquistamos
prestígio e respeito por parte do mercado e a Ampro pode desenvolver
caderno dentro da revista.
Entramos agora em uma nova fase. A Revista Live Marketing contará
com um site mais moderno e completo. Vamos intensificar nossa
participação nas mídias sociais, vamos lançar o Live Box, que é uma
nova ferramenta a ser explorada por nossos anunciantes.
Seguindo essa linha de tratar temas espinhosos, nessa edição não
podia ser diferente. Nossa matéria de capa traz a visão dos principais
executivos do mercado sobre a importância de uma relação susten-
tável entre agências e clientes. Está claro que, se não existir uma
cumplicidade entre as partes, a relação fica desigual.
Para tanto, as agências precisam ter uma postura mais profissional e
estabelecer limites para evitar concorrência predatória, para poder ter
uma relação profissional com seus fornecedores, para ter rentabilidade
e poder investir na qualidade do serviço oferecido e fazer com que os
clientes percebam que sem essa relação não há mercado que suporte.
Boa leitura
A Revista Live Marketing é um veículo de comunição de propriedade da Growth Comunicações e desenvolvida em parceria com a Associação de Marketing Promocional – AMPRO.
EXPEDIENTE
Conselho Editorial: Camila Barini, Débora Martinez, Kito Mansano, Mônica Schiaschio e Sergio Sanches
Editor Executivo: Sergio Sanches (MTB 16.338)
Redação: Ana Maria Santos, Eduardo Rodrigues, Nathália da Silva e Robson de Castro
Revisão: Palavra Bem Escrita
Projeto gráfico e diagramação: Fmais Comunicação e Marketing
Impressão: Log&Print Gráfica e Logística S. A.
Criação capa: Agência Um Luiz Masi – Direção de arte; Ronaldo Bias Ferreira Jr – Direção de criação; Thais Lima, Daniel Kameo e Rodrigo Cisman – Planejamento e redação
Sugestões de pauta podem ser enviadas para: [email protected]
Departamento comercial: Mauro Camargo
Fone: (11) 9 9978.9998 - (11) 2626.0567
Email: [email protected]
Núcleo comercial: [email protected]
As matérias e artigos assinados não representam necessariamente a opinião da Revista e da AMPRO.
Fica proibida a reprodução das matérias sem a expressa autorização dos editores e sem a citação da fonte.
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sumário
04 Editorial
06 e-Social é a nova obrigação do empresário
10 Revista Live Marketing completa um ano de vida
12 Relação sustentável garante o futuro do mercado
18 Visualfarm apresenta seus resultados
20 Trabalho temporário e cotas em pauta
22 Formação diversificada na criação das agências
24 Caderno Ampro
34 Charge
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E-Social vai alterar a rotina das empresas
O ano de 2014 será de muito agito em todos os sentidos
nas terras brasileiras. Se por um lado tem carnaval,
Copa do Mundo e eleições, por outro há novidades
na forma como empresas de Live Marketing vão lidar
com folhas de pagamento e tributos trabalhistas. O que deve
atrair a atenção do empresariado e, de certa forma, causar um
impacto no cotidiano da sociedade é a unificação do sistema
de informação de empregadores e empregados.
O projeto, divulgado pela Receita Federal é chamado de e-Social
e vai exigir a escrituração digital da folha de pagamento e das
obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais relativas a todo
e qualquer vínculo trabalhista.
O que tem causado um certo temor em quem já conheceu o pro-
jeto é que essa ação compartilhará informações com a Receita
Federal, Ministério do Trabalho e Emprego, Instituto Nacional do
Seguro Social, Caixa Econômica Federal, FGTS, e também com
a Justiça do Trabalho.
Para o diretor da Ginfor Tecnologia em Recursos Humanos,
Gerson Perez de Miranda, o e-Social é um projeto de tecnologia
avançada porém, faz um alerta: “Nesse primeiro instante, só o
governo será beneficiado, já que ele terá todas as informações
sobre as empresas”.
A implementação do e-Social vai significar uma mudança
estrutural e cultural nas empresas, que, desta forma, devem
entender exatamente qual o impacto será gerado no negócio.
“Deve haver conflitos nas rotinas das empresas, já que essa
medida do governo vai remexer o dia a dia das mesmas”, destaca
Miranda. O e-Social envolverá além dos Recursos Humanos, as
áreas financeiras, fiscal, jurídico, produção, compras, vendas,
medicina do trabalho etc.
O sistema, que ainda não tem um ambiente de testes, tende a
exigir comprometimento e pessoal especializado para lidar com
a novidade. Miranda ressalta que “softwares e pessoal prepara-
do vão fazer a diferença e minimizar os riscos de autuações e
fiscalizações”. Dentro do e-Social, existem novas informações
cadastrais sobre funcionários que passarão a ser obrigatórias,
por exemplo, identificação se o trabalhador tem casa própria,
se usou o FGTS, processos judiciais, dentre outros detalhes.
Controle ao vivo
O e-Social integrará um conjunto de informações de forma online,
ao vivo e praticamente em tempo real sobre as relações entre
empresas e seus empregados. Todas as admissões, acidentes
de trabalho, afastamentos, e outros assuntos comuns nesse
ambiente deverão constar no sistema.
Com essa tendência, quando houver a disponibilização das infor-
mações pelos órgãos governamentais, os trabalhadores poderão
também fiscalizar se as empresas cumprem com suas obriga-
ções, tais como depósito do FGTS. Com mais transparência,
os colaboradores terão mais facilidade na produção de provas
para processos trabalhistas, e, da mesma forma, as empresas
terão como comprovar de maneira mais fácil se estão com suas
obrigações em dia. “É o mundo ideal”, comenta Miranda.
Por um lado, o ganho maior está nos órgãos governamentais, que
terão em mãos uma base de dados que poderá dizer às empresas
o quanto devem pagar de impostos, ou seja, a via muda de mão,
a empresa fornece a base e eles calculam os impostos que você
deverá pagar, e claro, a fiscalização será muito mais eficaz.
Com o início do ambiente de testes, o alerta é que esse deverá
ser levado muito a sério, pois dependendo da forma de tributação
da empresa as datas se diferenciam. Por exemplo, quem é lucro
real terá a obrigatoriedade antes de quem é lucro presumido,
portanto, é bom ficar de olho aos cronogramas. Uma dica valiosa
é não deixar tudo para a última hora, já que se trata de uma
obrigatoriedade complexa e que irá gerar multas em caso de
descumprimento das exigências.
Apesar de reconhecer que em longo prazo os trabalhadores serão
os maiores beneficiados, Miranda destaca que os empresários
são os maiores prejudicados. “O governo cria a obrigatoriedade
e todos os custos ficam por conta dos empregadores que terão
que dar conta de adequações tecnológicas, mudanças culturais
e organizacionais e fatalmente aumento de custos. Aliás, isso já
tem se tornado histórico em nosso país, quem não se lembra do
0,5% a mais do FGTS e dos 10% de multa do FGTS repassados
aos empresários, para cobrir o rombo financeiro dos planos
Verão e Collor”, finaliza Miranda. n
O e-Social envolverá além dos Recursos Humanos, as áreas financeiras, fiscal, jurídico, produção, compras, vendas, medicina do trabalho etc.
Diretor da Ginfor Tecnologia em Recursos Humanos, Gerson Perez
[ ]Publi Editorial
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premio_caio_2013_LiveMkt.pdf 1 14/11/13 17:29
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Revista Live Marketing completa seu primeiro aniversário e já planeja o futuro
Há um ano os principais executivos do mercado estive-
ram presentes ao coquetel realizado no Blue Tree que
marcou o lançamento da Revista Live Marketing. O
título nasceu com o objetivo de ser a voz do segmento
e também tinha como proposta fazer parte de um processo
de transformação por que passa o mercado, que abandonou
a nomenclatura de Marketing Promocional, para adotar a de
Live Marketing. O novo conceito é mais completo, inovador e
engloba todas as ferramentas do marketing promocional como
incentivo, ativação no ponto de venda, eventos e até mesmo as
mídias digitais, sempre com a proposta de gerar experimentação
e trabalhar com o conceito do ao vivo.
Desde o seu surgimento, a Revista Live Marketing conta com a
parceria da Associação de Marketing Promocional (Ampro), que
na pessoa de seu presidente Kito Mansano, apostou na ideia e
viu que havia um mercado imenso a ser explorado. Para tanto,
foi criado o Caderno Ampro, que traz todas as informações sobre
as atividades da associação.
Já no primeiro número, a revista apresentou temas palpitantes e
falou das tendências do Live Marketing, bem como o dilema da
bitributação nas agências de promoção. Para tanto, foi ouvido
o presidente da Holding Clube, José Victor Oliva e o diretor de
projetos especiais da Almap/BBDO, Gaetano Lops.
Na oportunidade, Oliva se mostrou um grande entusiasta do tema
e garantiu brigar por esse modelo há vários anos. “O mercado,
sem saber, já trabalha dentro desse conceito. Acredito que a
maior abrangência que se quer agora é a inclusão do ao vivo,
que efetivamente explica com absoluta clareza e pertinência o
que fazemos”, garantiu ele na oportunidade.
Como complemento, Lops afirmou que o cliente precisa se co-
municar e não só através da publicidade tradicional. “A agência
tem que ser guardiã da marca e olhar a comunicação que o
cliente faz, de maneira integrada. Assim, o Live Marketing tem
um grande potencial porque está atrelado a todos os meios.
Além disso, a reação do público diante de uma ação de Live
Marketing é automática e fica evidente que o importante é uma
boa ideia”, assegurou.
Já na segunda edição, foi discutido o atual modelo de con-
corrência adotado pelo mercado e ficou claro que as agências
procuram alternativas. “os entrevistados deixaram claro que
as agências precisam encontrar um meio termo inicialmente,
porque as concorrências, em sua maioria, não trazem a cer-
teza de que o projeto será executado e ao mesmo tempo, os
AniVersário [ ]
“Nosso propósito sempre foi ser polêmico, trazendo temas que aflige o mercado e ao mesmo tempo, prezar pela qualidade do conteúdo apresentado.”
anunciantes chamam uma quantidade enorme de agências
para participar do processo”, afirma o Publisher da revista, o
jornalista Sergio Sanches.
União e força
Com a terceira edição veio a certeza de que o caminho começava
a ser traçado. Os anunciantes se repetiam e novos estamparam
suas marcas nas páginas da revista, sinal de que o resultado es-
tava aparecendo. Eles perceberam que a Revista Live Marketing
nasceu tendo em seu DNA a qualidade da informação gerada.
“Nosso propósito sempre foi ser polêmico, trazendo temas que
aflige o mercado e ao mesmo tempo, prezar pela qualidade do
conteúdo apresentado. Buscamos em todas as nossas edições
um conteúdo de relevância”, destaca Sanches.
Na quarta edição a matéria principal foi o mercado de entrete-
nimento. Apesar de ser positiva e avaliar o momento propício,
a Revista Live Marketing não deixou de falar sobre os gargalos
existentes e já começava a falar sobre a realização do 1º Congres-
so Brasileiro de Live Marketing que aconteceu no meio do ano.
Na edição seguinte, a primeira supresa. A Revista vem com uma
capa dupla e traz além do congresso, os 20 anos da Ampro. A
Revista Live Marketing foi o primeiro veículo a falar sobre os
planos da associação e sobre a criação do sindicato do setor.
A sexta edição fez uma cobertura completa sobre o congresso de
Live Marketing. Pode parecer um excesso, já que se falou sobre
esse tema em três edições seguidas, mas não é. “O setor do Live
Marketing conseguiu viabilizar um evento que foi considerado
um grande marco. É possível afirmar que o Live Marketing se
caracteriza por um período inicial antes do congresso e o se-
guinte depois. Os temas tratados permitiram falar sobre o futuro
da atividade”, conta Sanches.
Na última edição, a capa trouxe o Super Produtor. O objetivo
foi falar que existe uma área dentro do Live Marketing que é a
produção que por vezes é pouco valorizada pelos anunciantes e
que é considerado um dos pilares de sustentação da atividade.
Agora, a revista entra em seu segundo ano. Os planos são ambi-
ciosos e fica a certeza de que continuará sendo a representante
do setor na mídia. “Vamos implantar novidades ao longo do
ano tanto do ponto de vista comercial quanto editorial. Temos a
certeza de que plantamos um terreno que trará benefícios para
os nossos anunciantes e também para nossos leitores, que são
o nosso maior tesouro”, finaliza Sanches. n
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Ano 1 número 2 2013
Modelo atual de concorrência está falido e agências buscam alternativas
AMPRO apresenta as novidades da entidade
Cenografia pode agregar valor a marca e empresas
Premiação eletrônica conquista o mercado
Viagem de incentivo garante exclusividade
Ano 1 número 6 2013
1º Congresso Brasileiro de live Marketing apresenta as
novidades e tendênCias do setor
Mercado automotivo usa o Live Marketing com sabedoria
Nasce o Sindicato das Empresas de Live Marketing – Sindilive
As empresas de congressos, exposições e feiras comemoram os bons resultados do ano
Ano 1 • Número 7 • 2013
Superprofissionais,produtores executivosbuscam valorizaçãono mercado
By H
igh
Up
Inteligênciae estratégiafazem a diferençana mídia digital
Comitêspermanentes daAmpro discutemo futuro do mercado
Ativação da High Upmostra o Outubro Rosasob outra perspectiva
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12 #08 w 2013
Relação sustentável é o caminho para que agências e clientes tenham uma convivência que traga resultados
Um assunto espinhoso tem tomado os basti-dores do universo do Live Marketing: como
agências e clientes devem manter a parceria comercial
de forma harmônica, garantindo uma relação sustentável? Recente-
mente, a agência Bullet anunciou que estava abrindo mão da conta da Skol,
marca da Ambev, porque o cliente pedia 120 dias para pagar pelas ações desenvolvi-
das. De maneira velada, as agências têm reclamado de alguns anunciantes, que também buscam ganhar
dinheiro espremendo os fornecedores.
É evidente que o alongamento excessivo de prazos de pa-gamento compromete o fluxo de caixa das agências, visto que não é saudável – e a partir de certo limite é mesmo impossível – financiar integralmente as ações dos clientes.
Por isso, as agências começam um movimento para reverter essa situação, antes que ela se torne insustentável. O pre-sidente da Associação de Marketing Promocional (Ampro), Kito Mansano, destaca que hoje a prioridade é trabalhar
com clientes que estejam dispostos a contribuir com o crescimento da sociedade como um todo. “Isso não é discurso, é de fato uma necessidade para mantermos a saúde de nossas empresas e de nossos colaboradores.”
Agências e clientes devem se unir e trabalhar de forma conjun-ta para que os objetivos sejam atingidos, e não pode ocorrer prejuízo para as partes. Kito explica que “o diálogo é o melhor caminho, e quando o cliente tem experiência e conhece o tra-balho que contrata fica fácil chegarmos a um ponto que atenda às necessidades do cliente e da agência”.
Relação Sustentável [ ]
Há casos confirmados de clientes que têm causado estragos em agências, dificultando qualquer ambiente comercialmente harmônico. “É gritante quando o profissional é uma peça de um processo predatório implantado pelas más práticas do contra-tante”, desabafa o presidente da Ampro.
Neste panorama, onde há a necessidade de que a harmonia seja restabelecida em algumas relações comerciais entre agências e clientes, há exemplos que mostram que é possível o entendi-mento entre as partes.
Sócio-diretor da agência Etna, Wilson Ferreira Junior, enfatiza como lidar com os espinhos e evitar cicatrizes. “Temos que receber em, no máximo, 30 dias corridos. É importante que todos tenham claro que a grande parte dos recursos recebidos pelas agências é utilizada para pagar fornecedores. Além disso, um evento, uma promoção, uma ativação, só acontecem em alto nível, graças a um bom planejamento que incluiu fornecedores de qualidade. E a preservação da saúde dessa cadeia ‘cliente-agência-fornecedor’ é fundamental para a obtenção de bons resultados e criação de valor.”
Transparência total
Se há um problema, então as partes envolvidas devem encon-trar mecanismos para que o mal seja eliminado, afinal, ervas daninhas acabam com jardins do bom comércio no mercado.
O sócio e CEO do Grupo Talkability/Bullet, Fernando Figueiredo, destaca quais são os meios para aprofundar o relacionamento sustentável no mercado de Live Marketing. “Acreditamos no tripé: ética, transparência e parceria. Se não existe relação sustentável com o cliente, não existe relação comercial. É isso que nos faz atender a Unilever por 25 anos. É isso que nos garante trabalhar com Google nos últimos 4 anos non-stop. É mais fácil manter um cliente do que ter que reconquistá-lo. Por isso, precisamos a cada instante representar para o cliente o
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melhor ativo que ele tem. Se não formos vistos como um ativo, a relação é superficial e pode acabar a qualquer momento.”
Há outras ações que também devem ser observadas nesse amplo e espinhoso assunto. Sócio-diretor da Rock Comunicação, Leo-nardo Prazeres , diz que a questão do prazo de pagamento não é um problema prioritário na relação das agências com os seus clientes. “A principal prática predatória de alguns clientes está na homologação de agências que não têm um porte minimamente profissional para atuar no mercado. Existem situações na qual concorremos com agências que estão enquadradas como Micro-empresas, com menos de dez funcionários e que possuem um custo fixo 80% menor que o dos grandes players do mercado, porque não cobram itens essenciais para execução de um job, tais como: criação, planejamento, equipe de produção, direção artís-tica, direção técnica e assim por diante”, ressalta o empresário.
Sob uma outra ótica, Prazeres cita o fato que deve ser observado pelo universo do Live Marketing. “Acredito que o grande vilão do nosso mercado somos nós mesmos, na hora que apresentamos uma planilha de custos. Falta padronização de nomenclaturas, transparência na explicação dos custos, etc.”
Básico e cotidiano
A sustentabilidade está também em pequenas teorias que podem ser aplicadas no cotidiano das relações comerciais. Ferreira Ju-nior pondera que o setor de Live Marketing deve lutar para que os players de qualidade e comprovada capacidade de execução. E isso passa por diversos aspectos: a postura diante dos clientes, a busca pelo aprimoramento e profissionalização, a escolha e valorização de fornecedores cada vez mais apurados do ponto de vista técnico e profissional. “Negociações de custo fazem parte do business, e devem estar presentes tanto na relação cliente-agência quanto na relação agência-fornecedor. Não se pode ter ilusões, nem viver na situação de conforto de operações desatentas à racionalização.”
Opinião semelhante é compartilhada pelo presidente da Aktuell-Mix, Rodrigo Rivellino. “Acreditamos que uma relação de serviços deve ser sustentada por uma relação comercial e fee baseado em escopo claro de trabalho para que tenhamos a visibilidade da demanda tanto de volume como de prazos, para poder or-ganizar o fluxo de trabalho dentro da agência. De acordo com nosso propósito não acreditamos na relação Job a Job, por ser algo superficial e até com carácter oportunista.”
Outras ideias apontadas pelos empresários de agências reforçam a tese. “Uma medida que pode tornar o nosso mercado mais saudável é o cliente ter a prática de exigir pré-requisitos mínimos das agências. Análise das demonstrações financeiras, número de colaboradores, recolhimento de impostos em dia, ser associado a entidade do setor. Medidas que algumas empresas (públicas e privadas) já vêm tomando e que, consequentemente, profissio-nalizam seu pool de agências de Live Marketing”, diz Prazeres.
O presidente do Comitê de Relação Sustentável do 1º Congresso Brasileiro de Live Marketing, Celio Ashcar Junior, destaca que as agências devem se relacionar com clientes que acreditam em parceria estratégica e relação duradoura. “Sabemos que ainda não são todos os clientes que enxergam assim. Mas os fatos provam que quanto mais próximo o cliente estiver da agência mais assertivo será a busca de resultados. É quase impossível
você tentar ajudar alguém a alcançar resultados se você não sabe e sequer participa da estratégia e objetivos.”
E qual seria o modelo ideal? Para Figueiredo não existe modelo ideal. “Cada caso é um caso. A relação não é um problema. É a solução!”. Figueiredo destaca e alerta: “Invista na relação. Torne-a sustentável e você colherá frutos. A relação tem que ser boa para os dois lados. Se os dois lados não ganham, em médio prazo ambos perdem. É preciso desenvolver, a cada caso, um modelo onde o cliente se sinta confortável e ganhe no dia a dia. E a agência tenha rentabilidade mínima para garantir a prosperidade de seu negócio.”
Resolver pendências através do diálogo é uma forma. Mansano pontua que uma conversa franca e honesta trará a solução. “A BRFoods é pioneira neste aspecto, já organizou encontros e tenho certeza que é uma das empresas mais respeitadas pelos parceiros e com um alto índice de empresa desejada.”
Prazeres diz que o foco é manter um canal de comunicação constante entre as partes. A relação com os clientes é sempre de aprendizado e construção. “Temos opiniões divergentes em alguns momentos, mas a relação tem que ser forte o suficiente para argumentarmos os pontos de vista e chegarmos a um acordo.”
Ashcar Junior reafirma o que foi dito, inclusive, no Congresso de Live Marketing, que aconteceu em julho e discutiu o tema. “O modelo ideal é o de relação sustentável. Ambas as partes devem
“O diálogo é o melhor caminho, e quando o cliente tem experiência e conhece o trabalho que contrata fica fácil chegarmos a um ponto que atenda às necessidades do cliente e da agência.” (Kito Mansano)
Presidente da Ampro, Kito Mansano
Sócio e CEO do Grupo Talkability/Bullet, Fernando Figueiredo
DIVULGAÇÃO
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estar satisfeitas e confortáveis. O cliente tem de perceber que relações de longo prazo trazem benefícios em diversos fatores como: equipe dedicada e focada, conhecimento e aprofunda-mento do negócio dele, escala de valores e negociação, corres-ponsabilidade na busca de resultados e parceria estratégica.”
Sem desespero
A solução para essa questão, segundo os envolvidos, também passa por um processo de profissionalização dos dois lados, mas principalmente por parte dos empresários do Live Marketing. Rivellino destaca que os empresários ou dirigentes das agên-cias não podem aceitar toda e qualquer posição dos clientes, que em muitas vezes querem comprar Live Marketing como se estivessem comprando parafusos. “Não podemos admitir ou nos curvar a situações e relações que sejam somente emba-sadas em preços, que não levam em consideração o histórico da agência, formato de trabalho, estrutura formal e profissional desde a contratação, impostos, até a gestão de projetos. Não podemos definitivamente abrir mão de uma relação formal, com profundidade e visibilidade junto aos clientes.”
Figueiredo, por sua vez, afirma que o maior problema é o “de-sespero”. Ele afirma ser comum se deparar com agências de-sesperadas em fechar um negócio. “Agência que não faz conta e aceita trabalhar a qualquer preço, quebra. Por isso, é importante que o mercado crie a cultura nas agências, principalmente as novas e as desesperadas, que a relação sustentável é de longe o melhor negócio. É fundamental o cliente entender o real valor da ideia que sua agência apresenta. O cliente está no seu papel de pressionar margens. Ele é cobrado por isso. Mas a agência tem que se posicionar e entender qual é o seu limite para fazer um trabalho de qualidade e ganhar dinheiro. Isso é sustentabilidade.”
Para finalizar, Ferreira Júnior deixa um alerta. “As agências não devem aceitar prazos de pagamento de 120 dias. Procure ao máximo estabelecer seus relacionamentos em contratos. Não aceite participar de concorrências com número excessivo de agências. Busque sempre racionalizar suas operações para poder oferecer custos atrativos. Valorize fornecedores que demonstrem postura profissional e constante aprimoramento”, conclui. n
“A principal prática predatória de alguns clientes está na homologação de agências que não têm um porte minimamente profissional para atuar no mercado.” (Leonardo Prazeres)
Relação Sustentável [ ]
Integração agência-anunciante é a chave do sucesso
É inegável que nos últimos tempos a relação estabelecida entre anunciante e agência ande um pouco estremecida, notadamente
no quesito de relação sustentável. Falar sobre esse assunto, dito polêmico, suscita um debate para lá de acalorado, em que nem
sempre o clima amistoso prevalece. As agências, em especial, têm reclamado muito da postura adotada por alguns anunciantes.
Por sua vez, os anunciantes evitam se pronunciar.
A reportagem da Live Marketing tentou ouvir algumas empresas para conhecer a política de relacionamento com as agências. No
entanto, apenas a Brasil Foods (BRF), detentora das marcas Perdigão, Sadia, Batavo, Elegê e Qualy, e que é reconhecida como
uma empresa que mantêm essa relação sustentável, concordou em falar sobre o assunto. E os responsáveis garantem que BRF
segue na contramão deste cenário conturbado, mantendo uma boa relação com as suas agências.
Potência internacional, a BRF assegura que o segredo desse sucesso está no envolvimento de todas as partes. Para a gerente de
mídia integrada da empresa, Maria Elena Lioi, a relação sadia com as agências é feita de forma inteligente e comprometida, dando
suporte para as criações, produções e o fomento da marca. “Para nós esse relacionamento deve ser baseado em uma forte parceria.
Dividimos com nossas agências as estratégias de marca e categoria e damos acesso às informações de nossa área de Inteligência
de Mercado. Nossa política é baseada na relação existente entre entrega/confiança/posicionamento estratégico. Há algum tempo
trabalhamos de forma integrada, juntamos todos para o briefing e todos trabalham em um plano apresentado em conjunto.”Gerente de mídia integrada da BRF, Maria Elena Lioi
Sócio-diretor da agência Etna, Wilson Ferreira Junior
Presidente do Comitê de Relação Sustentável do 1º Congresso Brasileiro de Live Marketing, Celio Ashcar Junior
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Ao completar 10 anos de mercado, a Visualfarm tem se des-
tacado como uma produtora especializada em conteúdos
visuais e projeções, sempre criando suportes diferenciados
e soluções customizadas. Com escritórios em São Paulo, Rio de
Janeiro e Brasília, foi a primeira produtora brasileira a trabalhar
em eventos corporativos e plenárias com técnicas projetivas de
última geração, como Vídeo Mapping, Pintura de Luz, Grafite
Virtual e Cenografia Projetada.
Dentro de seu portfólio, ainda conta com produtos exclusivos
como o Nano Mapping, inovador sistema de vídeo mapping voltado
para ações em PDV e o Visualdome, que se caracteriza por ser
uma tenda inflável com projeções internas em 360º, que pode
ser montada durante o dia ou à noite, de forma indoor ou outdoor.
O ambiente imersivo do Visualdome propicia experiências
inesquecíveis para quem assiste, sendo uma forma sensorial
de ativar marcas e gerar experiência para produtos ou serviço,
com inovação e impacto. O pacote é completo, oferecendo ar
condicionado, moderno sistema de som e projeção digital, o que
permite a produção de conteúdos diversos. É perfeito para criar
novos ambientes em grandes eventos, seja um lounge, pista de
dança ou área vip. É também uma ótima opção para stands de
feiras institucionais, ações educacionais em escolas, museus e
universidades, criando um diferencial para eventos corporativos,
convenções ou treinamentos.
Atendimento personalizado e Projetos autorais
Com foco no atendimento personalizado de seus clientes, a
Visualfarm opera como um time completo, diferenciando-se das
outras produtoras. Da equipe comercial experiente, que entende a
linguagem das agências, do mercado promocional e dos eventos,
aos técnicos e produtores especializados em projeções, todos
trabalham em sintonia fina com o departamento de criação, com
a missão de transformar briefings e necessidades técnicas em
soluções de puro encantamento visual. Além disso, ela investe em
modernos softwares e projetores de alta potência, sendo a única
no Brasil com laboratório próprio para a manutenção preventiva
de seus equipamentos.
Os Projetos Autorais são outra grande inspiração na Visualfarm, que
tem uma área dedicada especialmente à criação de projetos, como
o premiado “Vídeo Guerrilha” ou o “Chave do Centro – O coração
de São Paulo”, ambos aprovados em leis de incentivo e em fase
de captação para 2014. Eles têm em comum o formato artístico
inovador e a intenção de ajudar na revitalização de áreas urbanas,
como o centro histórico de São Paulo, através de intervenções e
espetáculos públicos e gratuitos de vídeo mapping. São projetos
que agregam ao forte componente sócio cultural, uma ampla plata-
forma de arte, capaz de gerar oportunidades para ações exclusivas
de live marketing nas principais cidades brasileiras. n
[ ]
Visualfarm traz inovação para eventos e ações de Live Marketing
Publi Editorial
PREMIAÇÕES
∙ 2011: Recebeu o prêmio “Most innovat ive use of A/V technology an outdoor event”, da InfoComm, a mais importante feira de tecnolo-gia do mundo, pela projeção mapeada no Cristo Redentor, o famoso “Abraço do Cristo”, premiado nos festivais de publicidade de Cannes, de NY e no Clio Awards.
∙ 2011: Prêmio de “Melhor iniciativa em artes visuais”, da APCA – Associação Pau-lista dos Críticos de Arte -, pelo projeto autoral Vídeo Guerrilha, uma grande in-tervenção no espaço público de São Paulo, projetando trabalhos de mais de 170 universitários e artistas de todo mundo, simultaneamen-te em 13 Prédios.
∙ 2013: No Prêmio Caio, único dedicado a empresas e profissionais da área de eventos no Brasil , Alexis Anastasiou, fundador da Visualfarm, foi eleito perso-nalidade do ano em serviços, e concorreu ao Grand Prix Prêmio Caio.
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A terceirização, o trabalho temporário, a reserva de cotas e
o mais novo foco de atenções: o contrato de curta duração
são alguns dos principais assuntos que atualmente têm
gerado debates ecoantes nos corredores das agências de Live
Marketing em todo o Brasil.
O advogado Luiz Eduardo Amaral de Mendonça, do escritório
Foccacia Amaral e Silva Advogados, frisa que as relações de
trabalho estão em constante evolução e modificação, sendo
certo que a legislação brasileira não consegue acompanhar
seu ritmo. Daí a necessidade de se criar diferentes formas de
contratação de mão de obra.
Segundo o advogado, sem definição em lei, a terceirização de
serviços está sendo, atualmente, prática comum no mercado
de trabalho. A jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho
(TST) entende que não há impedimento legal para a terceiriza-
ção. “Se o objeto do contrato de prestação de serviços estiver
relacionado com a atividade-meio da empresa, sendo indiferente
para a empresa tomadora dos serviços quais os empregados
que serão disponibilizados pela empresa prestadora dos servi-
ços para o cumprimento do objeto do contrato e, ainda, se as
atividades estiverem sob a fiscalização direta dos prepostos
[ ]LegisLação
Mudanças na legislação de contrataçõesintegram a pauta do setor de Live Marketing
da prestadora de serviços a terceirização é considerada legal”,
enfatiza Mendonça.
Ainda de acordo com o especialista, o trabalho temporário, por
sua vez, usual nas empresas de Live Marketing, é regulamen-
tado pela Lei nº 6.019/74, que estabelece, de forma taxativa,
as condições para a caracterização desse tipo de contratação.
Nesse cenário, completa Mendonça, o contrato de trabalho
celebrado entre a empresa de trabalho temporário e cada um
dos trabalhadores temporários, colocados à disposição de um
tomador de serviços, será por escrito e deverá mencionar os
direitos conferidos aos trabalhadores temporários. “Em ambas as
situações (trabalho temporário e terceirização) o inadimplemento
das obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais, por parte
do prestador de serviços (contratado) deverá ser suportada pelo
tomador de serviços (contratante)”, realça o advogado.
O especialista ressalta ainda que nesse momento, existem
inúmeros projetos de lei que visam alterar ou criar regras ao
instituto da terceirização e alguns estão na contramão da mo-
derna relação do trabalho.
Existe uma importante inovação legal que está sendo noticiada
na mídia: uma Medida Provisória que permitiria a contratação de
trabalhadores por até 14 dias seguidos (com fixação de um limite
máximo de 60 dias/ano nesta modalidade) sem a anotação na
Carteira de Trabalho e Previdência Social. “A nova modalidade de
contratação, se aprovada, poderá atingir diretamente o mercado
de Live Marketing, já que incentivará e facilitará a formalização
de contrato de curta duração, que regerá a relação jurídica en-
quanto estiver em vigor. Importante ressaltar que mesmo nessa
modalidade contratual, a norma deverá resguardar ao trabalhador
seus direitos trabalhistas e previdenciários”, destaca Mendonça.
Importante ressaltar que os trabalhadores terceirizados e tempo-
rários, por não se enquadrarem como empregados da empresa
tomadora de serviços, não integram a base de cálculo legal utilizada
para aferir as cotas de aprendizes e de pessoas com deficiência
desta, mas integrarão a base de cálculo das cotas de suas respec-
tivas empregadoras(empresas prestadoras de serviços).
No que tange à Medida Provisória referida, no aspecto da lei de
cotas, se mostra interessante pois se não há vínculo empregatício
com as empresas de live marketing tampouco a anotação em car-
teira, os trabalhadores contratados por até 14 dias não farão parte
do CAGED, ou seja, não incidirão na base de cálculo para fins da lei
de cotas de pessoas com deficiência ou aprendizes. n
Advogado Luiz Eduardo Amaral de Mendonça
“Se as atividades estiverem sob a fiscalização direta dos prepostos da prestadora de serviços a terceirização é considerada legal.”
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Empresas do setor buscam alternativas
CEO da WorkAble, Jonathan Dagues
DIVULGAÇÃOA questão da terceirização e agora a das cotas, tem
chamado a atenção das empresas do setor, que têm se
preparado para enfrentar esse novo desafio. Para o CEO
da WorkAble, Jonathan Dagues, que também é diretor do comitê
de Trade Marketing da Associação de Marketing Promocional
(Ampro), esse drama deve ser amplamente debatido.
Com relação às cotas para pessoas com deficiência e aprendizes
no setor, Dagues é enfático. “Temos dificuldade em encontrar
e contratar esses profissionais. Não há no mercado a quanti-
dade necessária de profissionais nessa condição para suprir
a demanda do setor e as empresas acabam se digladiando. É
necessário um apoio de nossos governantes em direcionar estes
trabalhadores para as empresas.”
Quanto à Medida Provisória que trata dos contratos de curta dura-
ção, divulgada recentemente na mídia, em fase de elaboração pelo
Governo Federal, Dagues acredita que a iniciativa de flexibilizar
seja um avanço, mas é necessário prudência. Para ele, o Brasil
tem uma legislação específica para trabalho temporário (Lei nº
6.019/74). “Deve-se, então, modernizá-la, mas respeitá-la como
único meio de contratação temporária, preservando, assim, o
direito do trabalhador e a segurança jurídica do empresário. Resta
entender como o judiciário trabalhista vai interpretar a Medida
Provisória, caso seja aprovada pela presidente Dilma Rousseff.”
Ainda conforme o CEO da WorkAble, as companhias de Live
Marketing possuirão maior flexibilidade para as demandas de
curta duração, já que o procedimento burocrático documental
praticamente deixa de existir. No entanto, diz ele, já há que se
preocupar com os reflexos desta iniciativa. “O registro de um
trabalho temporário pela Lei nº 6.019/74 é diferente de um traba-
lhador CLT, mas respeita e prevê uma segurança importante para
todos os envolvidos neste tipo de contratação e, por isso, acredito
que a Medida Provisória deveria estar alinhada à lei do trabalho
temporário. Acredito que poderá facilitar o desenvolvimento das
ações, mas também poderá fragilizar o direito do trabalhador
e estimular a informalidade, pontos esses preocupantes para o
desenvolvimento sustentável do País”, pondera.
22 #08 w 2013
[ ]CriAção
Criação é o coração pulsante das agências de Live Marketing
Por trás de toda grande ação de Live Marketing existe
o profissional de criação que é responsável pela idea-
lização do conceito. Esses profissionais são formados
nas mais diversas áreas acadêmicas e são munidos
de grande sensibilidade de percepção e interação da socieda-
de, conseguindo extrair o que há de melhor nos produtos, em
ações que causam grande impacto no consumidor. Quem ganha
com a valorização desse profissional é o anunciante, já que a
agência acaba por investir em todas as suas áreas, porque de
nada adianta ter criativos incríveis se o restante da agência não
andar na mesma sintonia.
O administrador de empresas Paulo Farnese, que é CCO da
agência Mark Up, integrante da Holding Up, comenta que o
segmento vive o seu melhor momento; hoje o criativo brasileiro
começa a ganhar destaque. “Somos reconhecidos internacional-
mente pelo trabalho que desenvolvemos. O mundo está de olho
no que criamos e, em muitas situações, somos referência em
criatividade. Todo esse movimento reflete a busca incessante
das agências por soluções criativas de fato inovadoras, que
superem às expectativas dos seus clientes e obviamente do
target”, salienta Farnese.
Para o executivo da Mark Up, no Live Marketing criador é o
profissional que não tem receio de ser desafiado, está permanen-
temente atento àquilo que acontece ao seu redor, é conectado,
circula com uma agilidade incrível do off ao on, é eclético para
atuar livremente entre as diversas disciplinas da comunicação,
é aquele que vibra com uma grande ideia e, uma vez que acre-
dita nela, briga o quanto for preciso para colocá-la em prática,
por isso, a formação desse profissional é extremamente plural.
“Quanto à formação acadêmica, existem profissionais formados
em diversas áreas como Publicidade, Propaganda, Marketing e
Design Gráfico. Há também artistas plásticos, psicólogos, pro-
fessores de História, químicos, graduados em novas tecnologias
e administradores”, frisa.
Farnese detalha ainda que o criador deve ter uma visão bem es-
truturada em relação às questões urbanas para ter êxito na ação.
De acordo com ele, “essa simbiose, esse trabalho a muitas mãos,
faz, inclusive, com que sejamos mais assertivos. Assim, não é
surpresa que as intervenções urbanas ganhem força como forma
de impactar as pessoas e de gerar alta visibilidade para marcas
e causas. Elas são o resultado da atuação de agências atentas
às oportunidades e hábeis o suficiente para equacionar fatores
como adequação de espaços, verba e, é claro, grandes ideias”.
Farnese enfatiza os elementos que devem ser levados em conta
para o bom resultado de uma criação. “O criativo é, antes de
tudo, um curioso e deve alimentar essa curiosidade como forma
de extrair subsídios para exercer seu ofício. Nesse sentido, pes-
quisar, ir a campo, conhecer o público-alvo, buscar referências e
tendências tornam-se skills naturais da profissão, sem os quais é
simplesmente impossível manter a alta qualidade dos trabalhos.
E tem o brilho nos olhos, que todo profissional de criação deve
ter e que é refletido em cada trabalho.”
Transformação
O vice-presidente de criação e planejamento da Simple Co-
municação, Márcio Franceschini Franco, acredita que o setor
de criação está em transformação. Conceitualmente, Franco
acredita que o principal produto do Live Marketing é a criação
de qualidade dentro de uma estratégia bem trabalhada. “A exe-
cução de qualidade é uma obrigação. Uma boa ideia é fruto de
um trabalho de busca de referências e de pesquisa, não só do
mercado ou do cliente, mas, principalmente, do consumidor e
das suas necessidades. Precisamos entender que trabalhamos
para o cliente do cliente e que não dá mais para não saber e não
conhecer profundamente esse target”, enfatiza.
O VP ressalta que ser o criador de uma agência não depende de
formação ou idade, mas fundamentalmente da vontade de fazer
parte desse universo. “Não depende de ser bom em redação, em
direção de arte, em digital ou em uma ativação, mas do interesse
em pensar em tudo. Ter informação é essencial. Não só para o
criativo, mas para qualquer profissional. É preciso conhecer o
mercado, o consumidor, o local da ação, a linguagem. O consu-
midor que curte uma promoção que você fez no Facebook é o
“Uma boa ideia é fruto de um trabalho de busca de referências e de pesquisa, não só do mercado ou do cliente, mas, principalmente, do consumidor e das suas necessidades.” Márcio Franceschini Franco
CCO da agência Mark Up, Paulo Farnese
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23 #08 w 2013
mesmo que vai passar daqui a pouco em frente ao produto no
supermercado ou em um evento. A gente precisa estar no radar
dele. E, para isso, o nosso radar também tem que estar ligado.”
O executivo faz um alerta e destaca que o profissional de criação
não pode pensar que sabe tudo. “Hoje, a agência que o cliente
procura é aquela que é criativa e integradora. Aquela que sabe
integrar as ideias em todas as áreas e com fornecedores compe-
tentes. E um profissional de criação que pensa no todo e vive em
busca de outras soluções, é o profissional que todo mundo quer.”
O sócio-gestor da Agência Um, Ronaldo Bias Ferreira Júnior, defende
que por um lado o setor de criação provoca e rompe os limites das
mentes criativas, mas, em contrapartida, é visto de forma pejora-
tiva por clientes que entendem a criatividade como sinônimo de
economia. “O pensamento criativo não está a serviço de construir
‘puxadinhos’ para resolver provisoriamente um desafio. O pensa-
mento criativo deve estar sempre a serviço da inovação. Precisamos
de soluções inovadoras para sobreviver. E só inovamos de verdade
quando conseguimos implantar com sucesso uma nova ideia.”
De acordo com o executivo, o divisor de águas do setor é a velo-
cidade com que as ações precisam ser realizadas. “O desafio é
o prazo que nunca temos para criar ideias realmente inovadoras
e a ausência do entendimento em relação à criatividade por
parte das mesas de compras dos clientes. Falamos de algo que
é fundamental para o negócio, mas não é palpável. Precisamos
sempre investir em criatividade, pois é uma das exigências dos
clientes, mas eles não reconhecem o custo dela em planilha.”
Uma criação eficiente, diz Ferreira Júnior, necessita de “conhe-
cimento, experiência e, principalmente, referências. Não dá para
ser raso. É preciso estar sempre comprometido com a causa. Ter
uma visão ampla, de todo o processo – início, meio e fim – para,
de fato, contribuir. Além disso, é preciso nunca esquecer que
duas cabeças pensantes valem mais do que uma. A diversidade
nos torna mais criativos”.
No entanto, Ferreira Júnior adverte que o profissional de criação não
deve deixar de dar atenção ao autodesenvolvimento. “Um profissio-
nal de criação precisa estar sempre atento ao mundo. Tudo seduz e
tudo pode ser fonte de inspiração. Costumo dizer que somos como
uma esponja – absorvemos tudo, sugamos tudo. É assim que, no
momento certo, temos ou resgatamos uma boa ideia.”
Corrida desesperada
Já o diretor de criação da Átomo Comunicação, Eduardo Santos,
que já atuou em agências multinacionais como Wunderman, Y&R,
Repense e Rapp Brasil, defende que existe uma corrida deses-
perada pela atenção do consumidor. “Acredito que os criativos
no Brasil ainda estão tateando essa audiência pulverizada para
impactá-los com relevância, pertinência e, principalmente, dife-
renciação. O grande jogo agora é mostrar como uma marca pode
ser incorporada ao seu cotidiano de maneira que essa marca
toque o consumidor, seja falando diretamente ou em grupo.”
Santos afirma que o grande desafio do setor é a busca pela
diferenciação e, para isso, é necessário estar envolvido nas
mudanças da sociedade. “Agora temos um consumidor dife-
rente, conectado, interativo, ativo e que não fica mais de boca
aberta esperando insumo. Ele está na rua, está no trabalho,
está na academia, está em toda a parte, mesmo não estando
em nenhum desses lugares. O que precisamos é prender sua
atenção, ou sua ‘multiatenção’ com algo que realmente faça a
diferença em sua vida.”
Segundo o executivo da Átomo, o valor do Live Marketing está
justamente em transformar o criador, independente de sua área de
formação, num profissional mais completo. “É a busca por uma ação
efetiva que leva o criador a pensar em branding, em relacionamento,
em filme, em on. Tudo ao mesmo tempo, para causar um impacto
ainda mais assertivo do que só a ativação no ponto de venda.
Experimentar é o que mais instiga um criativo. Fazer anúncios por
15 anos, em algum momento, deve ser chato.” n
“Somos reconhecidos internacionalmente pelo trabalho que desenvolvemos. O mundo está de olho no que criamos.” Paulo Farnese
Sócio-gestor da Agência Um, Ronaldo Bias Ferreira Júnior
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24 #08 w 2013
Caderno
Presidente da Ampro, Kito Mansano
A presidência nacional da Associação de Marketing Pro-
mocional (Ampro) permanecerá sob o comando de Kito
Mansano, sócio-diretor da Rock Comunicação, durante o
biênio 2014/2015. A assembleia que reelegeu Mansano aconte-
ceu no último mês de novembro, na sede da Entidade, em São
Paulo, composta por representantes de 20 agências associadas.
“O resultado dessas eleições confirma que estamos no caminho
certo, mostra que as agências associadas reconhecem que es-
tamos desempenhando um trabalho sério em benefício de todo o
mercado. Para a Ampro, será importante essa continuidade, temos
bastante base para buscarmos e implantarmos novas conquistas
e, especialmente, não pararmos de trabalhar a questão conceitual
do Live Marketing, que é fundamental”, afirma o presidente.
Para a nova equipe de Kito Mansano também foram reeleitos
Ricardo Beato (Keeper), como VP Administrativo e Financeiro;
Ricardo Buckup (B2), como VP de Comunicação; Alexis Pagliarini
(Sheraton e WTC), como VP de Relações Institucionais e Alexa
Carvalho (Etc & Tal), como VP de Desenvolvimento Regional. Para
a vice-presidência executiva da AMPRO, assume Cristiano Miano
(Digipronto) e como VP de Desenvolvimento Setorial, Wilson Ferreira
Junior (Etna). “Nossa meta é trabalharmos um time de diretoria já
pensando na sucessão de 2015, para que o trabalho não pare. Para
isso selecionamos profissionais que demonstraram interesse em
dar essa continuidade”, conta Mansano.
Kito Mansano é reeleito para presidência da AmproAssumem ainda, como membros do Conselho Consultivo para o
biênio: Fernando Guntovtich (The Group), Marcos Lacerda (Mo-
mentum), Claudio Xavier (NewStyle), Celina Cunha (Mood), Marcelo
Lenhard (Hands) e Edmundo Monteiro (People Mais). “A presença
de grandes players do mercado no Conselho da AMPRO demonstra
que as agências começaram a se interessar, de fato, pelo trabalho
da Entidade, percebendo novamente valor em sua atuação. São
grandes grupos interessados em ajudar a estruturar o mercado”,
comenta o presidente da Ampro.
Entre as próximas novidades que deverão ser anunciadas pela Am-
pro já para o início de 2014 está o investimento na educação e na
qualificação do mercado. “Já estamos fechando parcerias importan-
tes, uma delas com a ESPM, para contribuirmos no desenvolvimento
de cursos específicos de gestão de negócios e provavelmente até
um MBA de Live Marketing já para 2014”, revela Mansano.
Esta é a terceira vez, em 20 anos, que a Ampro reelege um presi-
dente. O primeiro líder reeleito foi Luiz Antônio Peixoto, que esteve
no comando da entidade por quatro anos consecutivos (de 2002
a 2005), depois foi a vez de Elza Tsumori, que atualmente dirige a
Casa Barcelona (de 2006 a 2009). Além de Mansano, Peixoto e Elza,
já passaram pelo comando da entidade outros importantes nomes
do mercado de Live Marketing, como Geraldo Rocha Azevedo, Julio
Anguita, Antonio Murena Jr. e Guilherme de Almeida Prado. n
A AMPRO PR/SC reuniu mais de 40 representantes das principais
agências da região para o 5º Promo Metting, realizado no BeerMonks
Concept PUB, no início de dezembro, em Curitiba. O encontro teve
o objetivo de discutir a troca de gestão da Diretoria Regional, apresentar a
nova diretoria, as recomendações da Ampro em casos de Licitações Públicas,
Eventos e os projetos para 2014.
O evento foi dirigido pelo diretorrRegional PR/SC Andre Dihl e contou com
a atração do Chef Biersomelie Ricardo Teruchklin. “O feedback foi positivo.
AMPRO PR/SC reúne mais de 20 agências durante o 3º Promo Metting
Entre os detalhes apresentados estiveram o nosso planejamento para o
próximo ano, que contempla a realização da segunda edição da pesquisa
Regional Sul, com detalhes do mercado de Live Marketing da região, Globes
Awards, Semana Acadêmica de Live Marketing e pelo menos mais dois
Promo Meetings”, afirma Dihl.
Os participantes também conheceram os membros da diretoria que assume a
Regional a partir de 2014: Elaine Moro Costa (MC4), como diretora regional,
e Ricardo Pavão (Santa Promo), como diretor adjunto. n
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Comitê de Produção discute qualificação da área
Caderno
“Precisamos criar um método de qualificação que possa ser reconhecido, para melhorarmos o mercado e valorizarmos devidamente a profissão.” (André Fetchir)
O novo Comitê de Produção da Associação de Marketing
Promocional (Ampro) teve seu primeiro encontro na sede
da entidade, em São Paulo, no final de novembro. Liderado
pelo diretor de produção da Rock Comunicação, André Fetchir,
reuniu cerca de dez representantes de agências com o propó-
sito de consolidar um documento que pudesse elencar e propor
soluções para os embates mais urgentes da categoria, entre
eles a questão da qualificação, fortemente debatida no encontro.
Para Fetchir, em grande parte das vezes, a contratação do
produtor não leva em conta apenas o currículo apresentado,
mas especialmente uma indicação “quente” dentro da própria
agência. “Não é incomum percebermos que nem sempre a
pessoa está devidamente qualificada para a atividade que vai
desempenhar. O mercado também apresenta diversas formas
de oficializar essa contratação, além de cachês com valores
extremamente discrepantes. Precisamos criar um método de
qualificação que possa ser reconhecido, para melhorarmos o
mercado e valorizarmos devidamente a profissão”, afirma.
A ideia teve o apoio de Márcio Esher, do Banco de Eventos. “A
produção ainda é uma das áreas mais sem processos dentre as
agências. A qualificação é importante para dar um norte”, comenta.
Na opinião de Higor Reis, da Mood, a falta de qualificação dos
produtores pode ser culpa das próprias agências. “Quantas
vezes treinamos as pessoas contratadas? O principal erro é
nosso”, enfatizou.
Para Kaco Lopes, da APPOE, antes da proposição de qualquer
metodologia de qualificação, é importante criar métricas de
avaliação. “O que falta, pra que a contratação aconteça, é um
formulário de avaliação, que pode ser baseado em diversos ce-
nários, macrovisões. Essa pode ser uma solução para o desafio
das contratações pelo critério emocional.”
Fetchir enfatiza a falta de conhecimento do próprio mercado sobre
as reais atividades dos profissionais de produção. “Nem nos cursos
específicos há qualquer ênfase sobre o trabalho da produção, é
a única área das agências que fica descoberta nos conteúdos”.
Diogo Rios, da iUhuu, considerou ainda a importância dessa infor-
mação para toda a cadeia. “O cliente também precisa saber o que
é a produção pra valorizar os custos da minha planilha”. Opinião
compartilhada por Esher. “Podemos criar um documento que possa
trafegar dentro das agências e ser estendido ao cliente”, sugere.
De acordo com Lopes, a ausência de diretrizes básicas dentro
de cada um dos segmentos da produção é o que impede de
estabelecer critérios para contratar, pagar ou explicar a impor-
tância de determinadas atividades para o cliente. “Assim como
na medicina, existem especializações dentro da produção e
eventos, precisamos entender quais são as espinhas dorsais
dentro de cada uma dessas especializações pra definirmos um
parâmetro”, defende.
Os participantes definiram a preparação de uma planilha ini-
cial com propostas de descrições e nomenclaturas para cada
atividade dentro da Produção, que será avaliada e validada no
próximo encontro do Comitê, além da produção de um Guia de
Segurança em Eventos. As reuniões do Comitê de Produção
deverão ser mensais, presididas por André Fetchir, com Higor
Reis como diretor adjunto.
O Comitê de Produção foi criado oficialmente durante o mês
de outubro, depois que cerca de 60 representantes da área
se reuniram na Ampro com a proposta de discutirem desafios
e necessidades comuns da categoria. Além das dez agências
representadas, a primeira reunião oficial do grupo contou
ainda com a participação de Eduardo Salicini, do Grupo DGT,
representando o Comitê de Planejamento Logístico da Ampro.”
Entendemos que é importante que os integrantes do Comitê
de Produção acompanhem também as atividades do Comitê
de Planejamento Logístico, porque a nossa área também deve
fazer parte do planejamento, ser encarada como ferramenta
facilitadora de todo o processo de produção”, ressalta Salicini.
De acordo com a diretoria da Ampro, várias agências já ma-
nifestaram o interesse em participar do grupo: Router, The
Group, Ponto de Criação, Aktuell, MD Log e b!ferraz, além das
já mencionadas anteriormente. Para fazer parte, basta solicitar
por meio do e-mail: [email protected] ou do telefone:
(11) 3815-9998. n
Diretor de produção da Rock Comunicação, André Fetchir
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26 #08 w 2013
Caderno
O Live Marketing brasileiro contabilizou importantes mudanças durante o biênio
2012/2013. O período foi marcado pela gestão de Kito Mansano, sócio-diretor da
Rock Comunicação, na presidência nacional da Associação de Marketing Promocional
(Ampro), principal entidade que representa o segmento em todo o país. “A principal
evolução foi, sem dúvida, o entendimento do mercado sobre a verdadeira identidade
do nosso setor. Não apenas pela mudança de uma nomenclatura, mas, por meio
de uma série de ações, conseguimos mostrar a importância do nosso segmento, o
valor do nosso trabalho e a força que o Live Marketing tem como um dos setores
que mais cresce no país, há vários anos consecutivos”, afirma Mansano.
Para ele, que foi o principal fomentador do termo “Live Marketing” e acaba de ser
reeleito para um novo mandato na Entidade, as ações do biênio 2012/2013 foram ape-
nas o início de um processo de renovação. “Ainda há muito que caminharmos”, diz.
Modernização
A gestão de Mansano foi marcada pela modernização da entidade, que ganhou
nova sede, nova equipe, novos sistemas, processos e diretrizes. Pela primeira vez,
a Ampro também abriu oportunidade para a associação de estudantes, professores
e profissionais autônomos, criou um canal inédito de comunicação com o mercado,
a Rádio AMPRO e, mais adiante, o Caderno Ampro, na Revista Live Marketing.
A nova diretoria criou ainda o “4 or Pay”, uma diretriz que recomenda que as as-
sociadas não aceitem participar de concorrências com mais de quatro agências,
exceto se forem remuneradas pela participação. Na ocasião, foram enviadas cartas
de recomendação para mais de 200 empresas contratantes de serviços de Live
Marketing e a Ampro conquistou os primeiros feedbacks positivos. “Esta iniciativa
pegou de surpresa os clientes e gerou uma onda de questionamentos. O objetivo de
colocar o assunto em pauta foi alcançado”, lembra Kito Mansano.
Em 2013, o 4 or Pay evoluiu para a criação de um novo canal para que as agências
possam relatar boas e más práticas de clientes, o Fala Mais. “Este é um canal que
foi criado a partir de reuniões com clientes e por sugestão a uma solicitação da
Unilever, uma das maiores empresas tomadoras dos serviços de Live Marketing
do pais, com o objetivo de mostrar ao mercado o respeito e a preocupação com o
desenvolvimento das relações éticas”, revela o presidente da Ampro.
Reconhecimento
Outro ponto que merece destaque foi a participação da AMPRO durante o V Congresso
Brasileiro da Indústria da Comunicação, com Comissão que discutiu sobre os desafios
técnicos e de legislação da indústria da Comunicação Comercial e as oportunidades
trazidas pelos próximos megaeventos esportivos. Na ocasião, a Ampro definiu a
realização do seu primeiro Congresso, que, um ano depois, foi concretizado com
o 1º Congresso Brasileiro de Live Marketing - um dos pontos principais do último
biênio, considerado um “divisor de águas” para o setor.
Além da grande disseminação do conceito de Live Marketing, fomentada com a
realização do Congresso, o evento foi marcado adicionalmente pela assinatura de
um termo de compromisso inédito com a Caixa Econômica Federal, com o objetivo
de contribuir para a redução do prazo de aprovação das promoções no país.
Importância também na intervenção da Ampro junto ao presidente do Festival de
Cannes pela maior participação do segmento durante o evento.
Live Marketing avança no Brasil
Eventos e premiação
Mudanças aconteceram no Ampro Globes Awards, a maior premiação de Live Marke-
ting no Brasil, com a criação das categorias de Melhores Profissionais e homenagem
aos profissionais de criação, produção, atendimento e planejamento das agências. A
premiação ganhou ainda uma tabela de descontos e, no ano seguinte, a instituição
de um júri nacional híbrido, composto por profissionais de todas as regiões do Brasil.
Os Comitês de trabalho da Ampro tiveram igualmente novidades durante o biênio.
O Comitê de Logística se tornou Comitê de Planejamento Logístico; foram criados
os Comitês de Produtos Promocionais, para falar a linguagem dos fornecedores, e
o Comitê de Produção, para discutir as necessidades desta importante categoria
profissional do Live Marketing.
Na área de treinamentos, a entidade fomentou sua agenda de eventos com um
período especial de workshops semanais envolvendo temas diversos, direta-
mente relacionados com os interesses das agências, além da criação do Curso
de Marketing de Incentivos e um workshop itinerante sobre as ações permitidas
durante a Copa de 2014.
A Semana Acadêmica de Marketing Promocional (Sampro) se tornou a Semana
Acadêmica de Live Marketing, com a disseminação do novo conceito em dezenas
de universidades, em várias cidades brasileiras. Aproveitando a aproximação com
as universidades, a Ampro ainda firmou parcerias com a Umesp, a ESPM, a Fecap e
a Casper Líbero, em São Paulo, com a finalidade de promover o maior intercâmbio
entre o mundo acadêmico e o mercado, além de articular conjuntamente ações que
possam beneficiar estudantes, associados e o mercado de maneira geral.
Novas pesquisas
O biênio também foi marcado pelo preparo de novas pesquisas de mercado, co-
ordenadas pela entidade, para os setores de logística, de clientes e sobre o Live
Marketing no sul do país.
Outros avanços relevantes foram a parceria com as seguradoras Icatu e Berkley,
para a formatação de seguros especialmente voltados para o mercado de eventos;
a formatação de uma linha de crédito para agências, junto à Desenvolve SP; a atua-
lização da Tabela Ampro e a aproximação com o poder público, através de reuniões
com a Vice-presidência da República, o Ministério Público, a Secretaria Municipal de
Finanças de São Paulo e outras interfaces regionais, tanto pelo trabalho da diretoria
da AMPRO quanto por meio das ações dos Comitês e das Diretorias Regionais.
A Ampro também tem atuado diretamente junto à Prefeitura de São Paulo no
combate contra a bitributação do ISS das agências. Além das ações jurídicas já
movidas junto aos órgãos governamentais, recentemente, a diretoria da Entidade
foi recebida pelo Secretário de Finanças do Município de São Paulo, Marcos de
Barros Cruz, para apresentar o fato. “O Secretário, que conhece bem a dinâmica
do nosso setor, entendeu o problema e foi receptivo ao nosso pleito e sugestões.
E a ideia é replicarmos a ação em prefeituras de outras praças para conseguir-
mos o mesmo benefício para todas as associadas”, afirma a diretora executiva
da Ampro, Mônica Schiaschio.
Em 2013, a Ampro iniciou ainda o movimento de criação do Sindicato das Em-
presas de Live Marketing (Sindilive), já em fase de análise pelo Ministério do
Trabalho e Emprego. n
A gestão de Mansano foi marcada pela modernização da entidade, que ganhou nova sede, nova equipe, novos sistemas, processos e diretrizes.
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Expectativas para a próxima gestão da Ampro Nordeste
Djarina Dias, da 2D Promo, encerra nesse ano o seu segundo
mandato como presidente da Ampro Nordeste. As eleições
locais, marcadas para este mês de dezembro, trazem
como novos indicados para o comando regional do próximo biênio
- até o fechamento desta matéria - os nomes de Milton Santana, da
A-SIM de Pernambuco, indicado para próximo Presidente; Maria
Paula, da Arcos Pernambuco, como Vice-Presidente Financeira;
e Marcio Viana, da Plural Bahia, como Vice-presidente Executivo.
A nova chapa foi proposta pelo vice-presidente executivo da Ampla
Comunicação e primeiro presidente da Ampro Nordeste, Aguinaldo
Viriato. “Considero que a política de alternância no poder entre o
Estado da Bahia e o de Pernambuco favorece a integração entre os
estados e fortalece a Ampro regionalmente. Além disto, contribui
para consolidar uma caminhada vitoriosa, construída com sucesso
pelas empresas e as lideranças de Pernambuco e da Bahia que,
Caderno
em conjunto, têm dado mostras de maturidade e de compromisso
com a Associação, num trabalho que tem sido destacado como
exemplo para o Brasil”, afirma Viriato.
Para Djanira Dias, a escolha é bem vinda. “Desde o início da
Ampro Nordeste, acordamos essa alternância entre Bahia e
Pernambuco, que acho justíssima e saudável. Nosso desejo
também é que outros estados participem e se fortaleçam”, diz.
De acordo com Djanira, como em todas as eleições anteriores, a
Ampro Nordeste se prepara buscando um caminho de continui-
dade do trabalho que vem desenvolvendo. “Nosso trabalho tem
buscado não só o crescimento da entidade localmente, mas o
fortalecimento do setor em toda a nossa região.”
O Caderno Ampro da próxima edição da Live Marketing trará o
resultado final das eleições da Ampro Nordeste. n
Presidente da Ampro Nordeste, Djanira Dias
A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da
Câmara dos Deputados aprovou em 20.11.2013 o substitutivo do
deputado Guilherme Campos (líder do PSD na Câmara dos Deputados)
ao Projeto de Lei 6.911/2006 que prevê o pagamento de prêmios de incentivo
em campanhas motivacionais.
O projeto está na Comissão de Trabalho sob a relatoria do deputado Roberto
Santiago (PSD-SP), presidente da Comissão de Trabalho, vice-presidente
da UGT e presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Comer-
ciários. Uma vez aprovado, o PL seguirá para a Comissão de Constituição
e Justiça e ao Senado.
O projeto prevê o pagamento trimestral de prêmios por desempenho em
bens ou serviços com recursos da Participação nos Lucros ou Resultados das
empresas, podendo ser utilizadas todas as formas de pagamento existentes
no mercado, como catálogos de prêmios, cartões, vouchers e celulares.
Estão garantidos no substitutivo direitos dos trabalhadores, como a participa-
ção bienal na definição das diretrizes dos programas de incentivo juntamente
com o sindicato da categoria preponderante, livre participação nas campanhas
de incentivo, impossibilidade de punição àqueles que não “performarem” e
proibição de metas extremamente difíceis de ser atingidas.
O substitutivo tem por base o PL 4088/2013 do deputado Pedro Eugênio
(PT/PE), que conta com parecer favorável da Procuradoria do Ministério da
Fazenda (PGFN/CAT/1754/2013). Segundo o parecer, prêmios pagos com
recursos da PLR não geram renúncia fiscal e não fazem parte da remune-
ração do trabalhador.
Prêmios de Incentivo em Campanhas motivacionais foi aprovado pela Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados
Segundo o deputado Guilherme Campos a característica desse abono é ser
ocasional. “Por isso, deve estar bem claro que ele não compõe o salário dos
trabalhadores. Já existem tantas coisas em discussão na justiça, que evitar
esse ponto de discórdia será positivo para todos os envolvidos.”
Luiz Alberto Salles e Ricardo Albregard, diretores do Comitê de Marketing
de Incentivo da Ampro, destacam que de acordo com estudo da Fundação
Instituto de Administração (FIA), a aprovação do PL 6911/2006 fará com que
o mercado de incentivo dobre de tamanho, gerando 600 mil novos empregos
e receita adicional de imposto de renda de R$ 1,1 bilhão.
Outros detalhes sobre o estudo da FIA podem ser consultados no site da
Ampro - www.ampro.com.br, na pasta do Comitê de Marketing de Incentivo.
O parecer da PGFN está disponível para consultas na internet. n
32 #06 w 2013
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Caderno
AGÊNCIAS LIVE MARKETING
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2HO Comunicação e Eventos
22 MKT
3 Active Promoções , Eventos e Licenciamento
3Promo Marketing Promocional
Ability Trade Marketing
Accentiv' Mimetica
ARCOS COMUNICAÇÃO
ACP Arquitetura de Eventos
ACTION BR
Agência Black Box
Agência Gude
Agência Mood
Agência n+
Agência Um Eventos
Agência Pimenta
Agogô Promoções
Aktuell
Allis
ALMAP BBDO
Ambiental Expedições
Ampla Ponto
Antares
Arandas Marketing Boutique
AS Promo
ARNOVA
A-SIM Marketing e Comunicação
ASPN Soluções Legais
Ativação MKT Promo
Atomo Comunicação
Auê Promoções
Auguri Promoções e Eventos
Avantgarde Brasil
B2 Agência
Babel
Baladeira Inovações
Banco de Eventos
Batuque Promo
Bem+ Comunicação Integrada
Bendita Agencia!
Bferraz
BoaNova
Borghierh/Lowe
Brainbox Design
BrandWorks Comunicação
Bullet Eventos
Bullet Promoções
Bumerangue Comunicação
Café Comunicação Integrada
Camarote Marketing
Camisa 10
Canal de Marketing
CanalGrafix
Caras e Bocas
CasaNova Comunicação- SP
CC&M
CDN
Central de Eventos MKT Promocional
Charme Comunicação
Chias Marketing
CLUBE AG
Cobram
ComMkt
Conceito
Concept Promocional
Contato Promoções
Creata Brasil
CIAGROUP
Cria Solução
Criacittá
Criativa Promoções e Eventos
CRIOULAS COMUNICAÇÃO
D/Mattos Promotion
Dabster Comunicação
Dealer
Digaí Comunicação
Divina Comédia
DM Promoter
DPTO Promoções
Dr. Eventos
DOT - ASSESSORIA E PROMOÇÂO
Dream Factory
Duetto
Duo Viagens
Ecco Eventos
Estalo Promoções
Etc & Tal
Etna
Extra! Multiserviços
Eventual Promoções e Eventos
Expertise Marketing
EFICAZ COMUNICAÇÂO
Fábrica2
Fagga Eventos
FAZPROMO
Figer 360º
Fino Trato Eventos
Flap Mkt Promocional
FLUXXO COMUNICAÇÃO
FOXPROMO
Freead Comunicação
Frog Comunicação
Futebol Experience
Future Group
G2 Brasil
GDA.2
Genéricka
Gerencial Brasil
Global Marketing Promocional
Grupo Celere
Grupo Digi
Grupo Transmar
Grupo TV1
Grupo Yes Promoções
Gruponove Comunicação
Guia MKT
H. Melillo Eventos
Hands
Hot Shop Group
Holding Clube
Hub-Lub
Hub Brasil
Hype Comunicação
Ideia Marketing e Eventos
Icontent
IDEAL
Idealizar & Comunicação
iMax Eventos
ISSU COMUNICAÇÃO
Immaginare
In Loco Marketing Promocional
Infiniti Incentive
Innova - All Around the Brand
Insula Comunicação
Impact
Invent Produções
Ioio Promo
IT Mice Travel Solutions
iTrade Marketing Intelligence
Iuhuu Soluções Promocionais
J. Chebly Comunicação e Mídia
Jchebly Promo
JPL Trade Marketing
KGB Marketing Promocional
Kelly Services Brasil
Kmais Marketing Promocional
Know - How MKT e Eventos
Latin Promo
Latin Sports
Le Donne Comunicação
Lampada Soluções
Life Unidade de Trade Marketing
Locus Promoção Estratégica
Luli Hunt Cidadania Corporativa
Mandala Promoção e Marketing
Manga Comunicação e Marketing Ltda
MARCO MARKETING CONSULTANTS
Marcativa
Mark UP
Mash Up
Marketing House
Marprom
MC 4
MCI BRAZIL S/A
MD EVENTOS
Mega Comunicação
Mega Share
Mix Brand Experience
Mix Marketing e Eventos
Momentum Promoções
Monumenta Comunicação
MR Promoções e Eventos
MUST MARKETING
N&N Marketing
Nascimento Eventos e Incentivo
NBSete
Netza Promoções e Eventos
New Promotion
New Style Promoções
NPN Promo
Núcleo3
Núcleo Promoções
Oba Promoções e Eventos
Omelete Inteligência Integrada
One Stop - RJ
Onze Marketing Comunicação
Opção X MKT
Orbee Viagens Estratégicas
OutPromo
Parceria Ilimitada
P7Promo Marketing Promocional
Pepper
PHD Comunicação
Plan It Marketing e Comunicação
Plano 1
Plural Mkt Promocional
PNEL
Ponto de Criação
Ponto Zero Produções
Preview Eventos
PrimeComm
Produção de Idéias
Progiro
Promo Brazil
PromoEventos
Promolink
PromoOffice
Promova Eventos e MKT Promocional
Promova I.D.E.I.A.S
Promoview
Queensberry Agência deViagens e Turismo
Quest ComunicaçãoTotal
RG7 Comunicação
RHPromo
Ria Inovação
Rio 360
RED ACTION
Red Promo Marketing Promocional
Renase Agencia de Viagens e Turismo
Rock Comunicação S.A
Rock It BTL
Router Group
S7Eventos
S&AA
Sallero
Samba.Pro
Santa Promo Marketing Pro
SD Com
Segmento Turismo
Sim Incentive
Simple
Smartbox
Smollan Group
SMM Projetos
SPORTION MARKETING & ESPORTE
SR Produções
SOMARK
StarsPremium
Stage 01
Studio G Promoções e Eventos
Superpromo
Tangran
Target Promo
Terra Mundi Incentivos
The Front Comunicação e Marketing
The Group Comunicação
Three Mkt
TMS Trade Marketing
TMSW
Toledo Comunicação
Top Service
Top.Co.Comunicação
Total On Demand
Tour House
Trade Mais
Traffic Sports
Travel Idea
Traveland G&I
Trendix
Três Mídias Inteligentes
Tudo Eventos e Conteúdos
Turn UP
Umbigo do Mundo
Uni3 Eventos
UP Line Produções
UP Time
V20 Comunicação e Eventos
Vibe Marketing Integrado
VIVER PROMO
Vírgula Promo
VUFT
Xmarketing
WCR Trade Marketing
W&G SERVIÇOS
Web Prêmios
Wedo Marketing Promocional
Welcome Marketing Service
Work Able
Wunderman
ZeroTrês Marketing
ZUM BRASIL
FORNECEDORES ESPECIALIZADOS LIVE MARKETING
APPOE
Art&Log Logística Promocional
BR Mobile
Brindz Mkt Promocional
DGT PROMOLOG
Free Shop
GINFOR
Godoy
GRUPO GD3
Ideal Transportes
Marksom
MD PromoLog
MuleBule
Personal Press
Sarayu Casting e Eventos
Sinpróweb - O Software das agências
SYSTEM INTERACT
STUDIO REBIZZI
Transportadora Lopes
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