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PFCMPFCM11 – PFCM – PFCM22FFORMAÇÃOORMAÇÃO CONTÍNUACONTÍNUA EMEM MATEMÁTICAMATEMÁTICA
PARAPARA PROFESSORESPROFESSORES DOSDOS 1.º 1.º EE 2.º 2.º CICLOSCICLOS
Tarefas para 5.º ano
NNÚMEROSÚMEROS EE OPERAÇÕESOPERAÇÕESNNÚMEROSÚMEROS NATURAISNATURAIS
Escola Superior de Educação de Viseu
Ministério da EducaçãoMinistério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
Tema Números e OperaçõesPropósitoPrincipalDe Ensino
Desenvolver nos alunos o sentido de número, a compreensão dos números e das operações, e a capacidade de cálculo mental e escrito, bem como a de utilizar estes conhecimentos e capacidades para resolver problemas em contextos diversos.
Tópicos Objectivos específicos NotasTarefas
PFCM ESEV DGIDCNúmeros naturais
• Critérios de divisibilidade
• Múltiplos e divisores
• Números primos e compostos
• Decomposição em factores primos
• Mínimo múltiplo comum e máximo divisor comum de doisnúmeros
• Potências de base e expoente naturais
• Potências de base 10
• Propriedades das operações e regras operatórias
• Utilizar os critérios de divisibilidade de um número.
• Identificar e dar exemplos de divisores de um número natural.
• Identificar e dar exemplos de números primos e distinguir números primos de números compostos.
• Decompor um número em factores primos.
• Compreender as noções de mínimo múltiplo comum e máximo divisor comum de dois números e determinar o seu valor.
• Interpretar uma potência de expoente natural como um produto de factores iguais.
• Identificar e dar exemplos de quadrados e de cubos de um número e de potências de base 10.
• Calcular potências de um número e determinar o produto e o quociente de potências com a mesma base ou com o mesmo expoente.
• Compreender as propriedades e regras das operações e usá-las no cálculo.
• Resolver problemas que envolvam as propriedades da adição, subtracção, multiplicação e divisão bem como potenciação, mínimo múltiplo comum, máximo divisor comum.
• Considerar os critérios de divisibilidade por 2, 3, 4, 5, 9 e 10.
• Propor aos alunos que trabalhem com múltiplos de 2,3,4,5… 10 e respectivos divisores.
• Solicitar exemplos de números primos menores que 100.
• Pedir a decomposição em factores primos, pelo menos de números menores que 20.
• Para determinar o valor do m.m.c. e do m.d.c. de dois números, usar quer a decomposição em factores primos, quer a representação dos seus múltiplos e divisores.
• Estudar regularidades com potências, por exemplo, regularidades do algarismo das unidades de potências com a mesma base e expoentes diferentes.
• Solicitar os quadrados até 12 x12 e os cubos de 2, 3, 4, 5 e 10.
• Dar destaque ao trabalho com potências de base 10.
• Usar a calculadora no cálculo de potências.
Critérios de divisibilidade
Rectângulos especiais
Os números não são todos iguais
Números primus
Decomponho o mais que posso
Marcadores em caixas
Medicamentos a horas
Dobras e furos
Quadrados e áreas...cubos e volumes
Potências e mais potências
Curiosidades I e II
Vamos arrumar caramelos
Rectângulos e mais rectângulos
Decomposições e mais decomposições
Potências e regularidades
CRITÉRIOS DE DIVISIBILIDADE
Critério é uma palavra de origem grega que significa “regra que permite tomar decisões”.
Na Matemática temos critérios de divisibilidade, que são regras que nos permitem saber
se determinado número é divisível por outro sem fazer qualquer cálculo (algoritmo).
Por exemplo, precisas de fazer o algoritmo da divisão para saber se 2009 é divisível por
2? Com certeza que não!
Assinala os números divisíveis por 2 na tabela seguinte: Assinala os números divisíveis por 3 na tabela seguinte:
Assinala os números divisíveis por 4 na tabela seguinte: Assinala os números divisíveis por 5 na tabela seguinte:
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Assinala os números divisíveis por 9 na tabela seguinte: Assinala os números divisíveis por 10 na tabela seguinte:
Recorrendo às tabelas, aos números que assinalaste e aos teus conhecimentos, conjectura os critérios de divisibilidade por: 2, 3, 4, 5, 9, 10, 100 e 1000.
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RECTÂNGULOS ESPECIAIS
Tomando como unidade de medida de área uma quadrícula da folha quadriculada, desenha todos
os rectângulos possíveis com 24 unidades de medida de área.
Regista todos os números naturais possíveis para as medidas dos comprimentos dos lados, sem os
repetires.
Que relação têm os números que registaste na pergunta anterior com o número 24?
Procede à construção de um rectângulo com 16 unidades de medida de área em que o valor da
medida do comprimento seja 5.
Aprendizagens visadas• Identificar e dar exemplos de divisores de um número natural.
• Compreender que os divisores de um número são divisores dos seus múltiplos (e que os
múltiplos de um número são múltiplos dos seus divisores).
• Interpretar a informação e ideias matemáticas representadas de diversas formas.
• Representar informação e ideias matemáticas de diversas formas.
Apresentação e desenvolvimento pelo professorEsta tarefa tem como objectivo trabalhar com os alunos os conceitos de divisor e de múltiplo.
Embora sejam tópicos do 1.º Ciclo (NPMEB), estes alunos, que agora estão no 5.º ano, ainda não
trabalharam os divisores. Assim, esta tarefa, de natureza exploratória, visa suprir essa falta.
Durante a realização do trabalho autónomo os alunos devem desenhar os diferentes rectângulos
equivalentes em que as medidas do comprimento e da largura são números naturais. Este
processo geométrico conduzirá à obtenção dos divisores do número 24 e posteriormente de outros
números naturais escolhidos. Entrementes, o professor deverá assegurar-se de que os alunos
trabalham de modo produtivo, não dando demasiadas informações, mas também não deixando os
alunos bloqueados.
A ideia de divisor de um número natural é discutida no âmbito da relação múltiplo-divisor. Um
número diz-se divisor de outro se existe um número natural que multiplicado pelo primeiro dá como
resultado o segundo. Por isso, na tarefa, o 6 é divisor do 24 porque existe o número natural 4, tal
que 6x4=24. Tal já não acontece com o 5, que não é divisor de 24, porque não existe nenhum
número natural que multiplicado por 5 dê o 24. Nestes termos, é importante explorar a relação entre
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os conceitos de divisor e de múltiplo, sublinhando que se o 6 é divisor do 24 porque o divide, então
o 24 é múltiplo do 6 porque resulta do produto do segundo por um número natural.
Durante este trabalho é importante representar o conjunto dos divisores de um número natural,
introduzindo as chavetas. A análise dos conjuntos de divisores registados deverá permitir concluir,
entre outras ilações, que: (i) são conjuntos finitos; (ii) a unidade e o próprio número são sempre
elementos desses conjuntos; (iii) todos os números pares admitem o divisor 2; (iv) há números
naturais com apenas dois divisores e (v) há números naturais que têm um número ímpar de
divisores (neste ponto, poder-se-á explorar que estes números podem ser obtidos como um produto
de dois factores iguais – quadrados perfeitos).
Esta tarefa constitui, também, uma oportunidade para o professor fazer uma primeira abordagem à
ideia de máximo divisor comum (m.d.c.), a partir da comparação dos divisores pertencentes a dois
ou mais conjuntos. Por exemplo, pode questionar: Qual é o maior divisor comum entre os divisores
de 24 e os de 20?
Explorações dos alunosCom o trabalho desenvolvido, os alunos apercebem-se que:
- em todos os conjuntos de divisores aparece o número 1;
- só nos conjuntos dos divisores de números pares surge o número 2;
- qualquer número é divisor de si próprio;
- alguns números (por exemplo: 1, 4, 9, 16) têm um número ímpar de divisores, ao contrário de
todos os outros que têm um número par de divisores;
- se um número é divisor de outro, então este é seu múltiplo (por exemplo, se o 6 é divisor do 24,
então o 24 é múltiplo do 6).
Indicações suplementaresO professor pode pedir para construírem um rectângulo com cinco unidades de comprimento e com
24 unidades de medida de área, para verificarem a impossibilidade de o fazer e concluírem que 5
não é divisor de 24 ou que não há um número que multiplicado por 5 dê 24. Posto isto o professor
pode pedir para verificarem as áreas dos rectângulos que aceitam 5 como valor de medida de
comprimento.
O professor pode dar, também, uma medida para um dos lados, superior à medida da área do
rectângulo. Assim, os alunos apercebem-se que os divisores de um número nunca são superiores a
esse número.
OS NÚMEROS NÃO SÃO TODOS IGUAIS
O que é um divisor de um número natural?
É um número natural que divide exactamente outro.
Por exemplo, o 5 é divisor de 10, mas o 4 não é.
Observa os dados apresentados na folha de cálculo seguinte. Experimenta com outros números.
Podes recorrer a uma folha de cálculo.
Escreve os conjuntos dos divisores dos números naturais não superiores a 20.
Procura regularidades nesses conjuntos de divisores.
Procura saber como se chamam os números que encontraste quanto ao seu número de divisores? Pesquisa a origem histórica dos mesmos.
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Aprendizagens prévias Compreender os efeitos das operações sobre os números.
Compreender o sistema de numeração decimal.
Identificar e dar exemplos de múltiplos e de divisores de um número natural.
Aprendizagens visadas Identificar e dar exemplos de números primos e distinguir números primos de números
compostos.
Interpretar a informação e ideias matemáticas representadas de diversas formas.
Explicar e justificar os processos, resultados e ideias matemáticos.
Apresentação e desenvolvimento pelo professorEsta exploração aprofunda a ideia de divisor de um número trabalhada na tarefa anterior –
rectângulos especiais.
Nesta tarefa, os alunos são confrontados com uma tabela em que se registam dados
numéricos, pelo que é necessário que interpretem a informação nela contida, relacionando os
números das linhas com os das colunas.
A ideia de divisor de um número surge a partir de quocientes de um dado número (em
coluna) por todos os números naturais menores ou iguais a ele (em linha). Quando esse quociente
é inteiro, então o número natural (linha 2) é seu divisor. A partir desta análise, os alunos encontram
os divisores de um número natural (é importante que o professor estabeleça ligação com a tarefa
anterior).
Os alunos podem usar unicamente papel e lápis ou recorrer também à calculadora e ao
computador (neste último caso, o professor pode preparar previamente uma folha de cálculo com
os dados constantes na tabela e estimular os alunos a construírem outras colunas com novos
números) para resolverem a tarefa.
Uma vez que surgem dízimas finitas e infinitas periódicas, o professor pode aproveitar para
fazer uma breve abordagem aos números racionais.
Explorações dos alunosOs alunos começam por interpretar a tabela, lendo a informação contida nas linhas 1 e 2 e
na coluna D. Depois, analisam os dados obtidos nas células, identificando os números como
quocientes dos números da coluna D pela sequência de números naturais não superiores a cada
um deles (linha 2). A partir dos quocientes inteiros, os alunos identificam o conjunto dos divisores
de um número natural (estabelecendo ligação à tarefa anterior). Os alunos identificam os números
com dois divisores como números primos e os outros como números compostos. O 1 é visto como
um caso particular, não sendo número primo nem número composto.
NÚMEROS PRIMUS
Eratóstenes nasceu em Cirene que, na actualidade, é conhecida como Líbia.
Após ter estudado em Alexandria e em Atenas tornou-se no Director da Livrariade Alexandria. A sua famosa Biblioteca continha praticamente todo o saber da Antiguidade, com cerca de 700000 rolos de papiros e pergaminhos. Era Frequentada por sábios, poetas, filósofos e matemáticos. A sua destruição talvez tenha representado o maior crime contra a ciência e a cultura em toda a história da Nascido: 276 a.Chumanidade. O seu lema era “adquirir um exemplar de cada manuscrito existente Falecido: 197 a.Cna face da Terra”. Trabalhou na área da geometria e nos números primos. É mais conhecido por ter inventado o primeiro algoritmo que nos fornece númerosprimos menores que um dado número inteiro n, conhecido como o Crivo de Eratóstenes (criado em 230 a.C), que de certo modo e com as devidas alterações ainda é uma ferramenta útil e importante na pesquisa da teoria dos números.
Utilizando os critérios de divisibilidade, vai riscando na tabela dada, sucessivamente, os números
seguintes:
O número 1;
Todos os múltiplos de 2 maiores que 2;
Todos os múltiplos de 3 maiores que 3;
Todos os múltiplos de 5 maiores que 5;
Todos os múltiplos de 7 maiores que 7.
Escreve os números primos até 50.
Multiplica os números primos encontrados, iguais ou diferentes, 2 a 2, 3 a 3, … Que números
obténs?
Será que consegues obter todos os números naturais por esse processo?
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11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
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Aprendizagens prévias Compreender os efeitos das operações sobre os números.
Compreender o sistema de numeração decimal.
Aprendizagens visadas Identificar e dar exemplos de números primos e distinguir números primos de números
compostos.
Interpretar uma potência de expoente natural como um produto de factores iguais.
Representar informações e ideias matemáticas de diversas formas.
Explicar e justificar os processos, resultados e ideias matemáticos.
Apresentação e desenvolvimento pelo professorNa apresentação da tarefa o professor, enquadrando historicamente o crivo de Eratóstenes,
faz referência à importância dos Gregos no desenvolvimento da Matemática. Os alunos podem
trabalhar a pares ou em grupos de 3 ou 4 elementos.
Na sequência das tarefas anteriores (em que iniciaram o contacto com a ideia de número
primo) os alunos começam por encontrar os números primos até 50, utilizando o crivo de
Eratóstenes, recorrendo unicamente ao papel e lápis ou a instrumentos auxiliares de cálculo.
O professor pode levantar a questão: “ Porque é que ficaram números sem serem riscados?
Para encontrar os números compostos, os alunos iniciam o seu trabalho multiplicando os
números primos que descobriram anteriormente. Nesta fase, é importante que o professor esteja
atento, de forma a evitar que os alunos se dispersem. Os alunos devem fazer registos adequados
dos números primos que estão a ser usados em cada situação como factores e do produto obtido.
O professor pode iniciar a abordagem à situação com produtos de dois factores primos, começando
pelos menores. Dependendo dos números compostos já encontrados por cada grupo na fase
anterior, pode ser sugerido, pelo professor, que os alunos façam o raciocínio inverso relativamente
aos números compostos ainda não obtidos (sempre por produtos de números primos). Desta forma,
avança-se para a ideia de decomposição dos números compostos num produto de factores primos.
Deste trabalho, surgirá naturalmente a necessidade de ter uma forma expedita de representar
produtos de factores iguais através de potências. Isso pode ser particularmente evidente com a
decomposição de números como o 27 e o 32.
A fase de discussão é fundamental para que os diversos grupos possam explicar e justificar
o trabalho realizado, representando matematicamente as suas ideias. Deste trabalho, deve resultar
a institucionalização dos conceitos, neste caso de número primo e número composto, a
decomposição de um número composto em produto de números primos e potência de um número
natural.
Explorações dos alunosDepois dos alunos encontrarem a sequência de números primos menores que 50 vão
procurar números compostos a partir do produto de números primos. Depois de um trabalho inicial,
é provável que os alunos verifiquem que não estão a encontrar todos os números por composição.
Então, podem focar-se nos números compostos que ainda não obtiveram e fazer o raciocínio
inverso, ou seja, decompor os números em produtos de números primos.
A discussão da última questão é igualmente um momento em que os alunos serão
conduzidos à ideia de generalização e, neste caso, à formulação de conjecturas.
No final da discussão, o professor pode concluir que o conjunto dos números naturais
resulta da reunião dos conjuntos dos números primos com o dos números compostos com o {1}.
Indicações suplementares
A identificação da sequência dos números primos menores que 50 pode também ser conseguida a
partir da pesquisa em manuais, internet ou em algum outro material informativo que o professor
possa fornecer.
DECOMPONHO O MAIS QUE POSSO
Escreve o número composto 180 sob a forma de um produto, com o máximo de factores que
conseguires, sem usares o número um.
Que tipo de números são os factores que encontraste nas decomposições da alínea anterior?
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MARCADORES EM CAIXAS
I
A fábrica de marcadores coloridos SIUL embala, em caixas de
100 marcadores, estojos de 5, 10, 20... marcadores.
Que outros números de marcadores a fábrica pode colocar
nesses estojos para fazer as caixas de 100? Será que pode
colocar nessas caixas os estojos de 12 marcadores? Porquê?
Haverá alguma relação entre a decomposição em produtos de
factores primos do 100 e dos 5, 10, 12...?
II
A fábrica está numa fase de remodelação dos seus
produtos, estando a pensar em introduzir uma nova caixa
para embalagem dos estojos (com 120 marcadores) e um
estojo único. Como as caixas de 100 se vão manter,
quantos marcadores pode ter o maior estojo para ser
colocado em ambas as caixas (de 100 e 120)?
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MEDICAMENTOS A HORAS
O Pedro está doente e foi a uma consulta médica. O médico receitou-lhe três medicamentos:
uns comprimidos, para tomar de 3 em 3 horas, um xarope, para tomar de 6 em 6 horas, e uns
supositórios, para tomar de 8 em 8 horas.
O Pedro vai tomar estes medicamentos durante uma semana. Como começou ao meio-dia do
dia 4 de Outubro, tomando os 3 medicamentos, quando voltará a tomar os três medicamentos
em simultâneo? Quantas vezes vai acontecer isso durante o tratamento?
Aprendizagens prévias Representar o conjunto de múltiplos de um número;
Utilizar critérios de divisibilidade de um número;
Identificar os números primos menores que cem;
Decompor um número em factores primos;
Interpretar uma potência de expoente natural como um produto de factores iguais.
Aprendizagens visadas Descobrir o mínimo múltiplo comum de dois ou mais números;
Compreender a noção de mínimo múltiplo comum de dois ou mais números;
Determinar o valor do mínimo múltiplo comum de dois ou mais números, usando a
decomposição em factores primos e/ou a representação dos seus múltiplos;
Discutir resultados, processos e ideias matemáticas.
Apresentação e desenvolvimento da tarefaA tarefa proposta aos alunos é um problema e com a sua aplicação, o professor pretende que
os alunos mobilizem conhecimentos anteriores e sejam capazes de descobrir o mínimo múltiplo
comum de dois ou mais números.
No caso de surgirem diferentes estratégias de resolução deste problema, o professor deverá
promover a discussão no sentido de escolher a mais adequada.
Exemplos de estratégias:
M3={0,3,6,9,12,15,18,21,24,27,30,33,36,39,42,45,48,51,…}
M6={0,6,12,18,24,30,36,42,48,54,…}
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M8={0,8,16,24,32,40,48,56,64,…}
Ou:
Comprimidos: 12; 15; 18; 21; 24; 3; 6; 9; 12; 15; 18; 21; 24; …
Xarope: 12; 18; 24; 6; 12; 18; 24; …
Supositórios: 12; 20; 4; 12; 20; 4; 12;
O professor pode aproveitar para abordar casos especiais de mínimo múltiplo comum de dois
números:
- Se um número for múltiplo de outro, o maior número será o mínimo múltiplo comum entre os
dois;
- Se um dos números for o um, o mínimo múltiplo comum será o outro;
- Se forem dois números primos, o mínimo múltiplo comum será o produto de ambos;
- Se forem dois números naturais consecutivos, o mínimo múltiplo comum será o produto de
ambos.
Esta tarefa permite calcular o mínimo múltiplo comum de dois ou mais números pelo método de
factorização sequencial, em que se escolhem os factores comuns de maior expoente e os não
comuns.
Pega numa folha A6 e faz um furo com um furador. Quantos furos vês?
Agora pega noutra folha e dobra-a ao meio. Faz outro furo de modo a que este incida
totalmente no interior da folha e depois desdobra a folha para veres quantos furos obtiveste.
Repete a experiência com uma nova folha, dobrando-a ao meio como fizeste no passo anterior
e depois volta a dobrar ao meio. Faz um furo e desdobra a folha para veres com quantos furos
ficaste.
Podes continuar com este processo dobrando mais uma vez ao meio, furando e contando os
furos. Será que consegues dizer quantos furos teremos se dobrares a folha 6 vezes ao meio?
DOBRAS E FUROS
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QUADRADOS E ÁREAS... CUBOS E VOLUMES
IDesenha no teu papel quadriculado um quadrado de lado duas unidades de comprimento (considera a unidade de comprimento o lado de uma quadrícula). Qual a sua área, em quadrículas? (escreve também a área na forma de um produto)
Desenha outros quadrados de lados 3, 4, 5, 6... e repete o procedimento anterior.
Que nome têm os números que obtiveste e qual a sua origem histórica?
II
Consegues estabelecer uma relação semelhante à anterior entre cubos, volumes e potências?
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POTÊNCIAS E MAIS POTÊNCIAS
Investiga as potências de bases: 2, 5 e 10. Que conjecturas poderás formular? Explica-as.
Investiga potências com outras bases.
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Escola Superior de Educação de ViseuPFCM 2010/11
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CURIOSIDADES
INÚMEROS PERFEITOS, ABUNDANTES E… DEFICIENTES
Divisores próprios de um número são todos os divisores desse número diferentes dele próprio.
Por exemplo, o número 12 admite os divisores: 1, 2, 3, 4, 6 e 12. Os divisores próprios de 12 são: 1, 2, 3, 4 e 6.
Diz-se que um número é perfeito quando é igual à soma dos seus divisores próprios. Um número abundante é maior que a soma dos seus divisores próprios. Um número deficiente é menor que a soma dos seus divisores próprios.
Segundo esta nomenclatura, classifica cada um dos números naturais menores que 20?
Investiga qual é o único número perfeito compreendido entre 10 e 100?
Um número primo pode ser abundante? Explica a tua resposta.
IINÚMEROS FELIZES
Considera o número 19. Começa por calcular a soma dos quadrados dos seus algarismos.
12 + 92 = 1 + 81 = 82
Obtiveste a soma 82. Repete o processo com este número.
82 + 22 = 64 + 4 = 68
Repete mais uma vez o processo com a nova soma obtida.
62 + 82 = 36 + 64 = 100
E repete o processo para a soma 100.
12 + 02 + 02 = 1
Como obtiveste, no final, a soma 100 diz-se que o número 19 é um número feliz.
Descobre os números felizes menores do que 100.
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