Nutrição X Psicologia

Qual a necessidade de conhecimentos de psicologia para o profissional de nutrição, na intervençãoalimentar?

• Seja qual for o tipo de intervenção, o profissional terá que ter a atenção de perceber em que estado o paciente se encontra, se ele aceita determinada conduta, qual o perfil do paciente, qual necessidade ele apresenta. O conhecimento de psicologia é extremamente necessário, uma vez que estaremos tratando seres humanos, com toda sua dinâmica.

Por que é ideal que a comunicação interpessoal seja marcada pela informalidade e flexibilidade? (Visto que, em um encontro clinico, o profissional pode criar obstáculos entre ele e o paciente).

A relação profissional-paciente deve ser a mais integra possível, pautada na sensibilidade profissional em encontrar uma maneira de adequar sua conduta às necessidades apresentadas pelo paciente no momento da consulta. É sempre o paciente que diz o que quer, o que almeja, o profissional conduz a relação baseado em seus conhecimentos técnicos.

“Se determinado alimento é tão importante para o paciente, porque não procurar uma maneira de encaixá-lo no plano alimentar, ao invés de deixa que o paciente ouça: “isso você não pode comer mais”????

“Um paciente se resume na doença que está acometido, onde o nutricionista pode se basear, exclusivamente, no conhecimento técnico na elaboração de uma intervenção”. Esta afirmação é correta? Justifique.

O paciente jamais se resume na doença em que está acometido, ele deve ser visto como ser humano em maneira total, respeitando suas vontades, escolhas, necessidades. O profissional se baseia no conhecimento técnico para elaborar o plano alimentar do paciente, de acordo com a comorbidade apresentada, mas também focado no bem estar do paciente, no que o faz se sentir bem.

Muitas vezes, o paciente deixa implícitas suas emoções. Como o profissional de nutrição deve agir nestas situações?

• Primeiramente o profissional deve estar atento ao paciente não apenas como paciente, mas como ser humano dotado de necessidades, angustia, emoções, em fim, de sentimentos. Deixar o paciente se expressar, “emprestar os ouvidos” é sempre uma boa opção, muitas vezes a confiança no profissional é tão aflorada que o paciente se sente a vontade para desabafar, e pode ser, o profissional, a única pessoa que o paciente confia para fazer tais confidências.

• Orientar o paciente dentro de suas capacidades e se o profissional achar necessário encaminhar o paciente para um outro tipo de acompanhamento profissional (como psicológico), a fim, sempre, de ajudar o paciente e obter melhores resultados no tratamento.

• O nutricionista não encontrará, na maioria das vezes, pacientes auto motivados às novas mudanças. Logo, como este profissional deve lidar com a escassez de informação e pouca disposição do paciente para cooperar durante o tratamento?

• Primeiramente o profissional deve ter o conhecimento do que levou o paciente a procurá-lo. É um desejo próprio do paciente? Foi um encaminhamento por uma doença? O que essa doença representa para o paciente? Como o paciente se percebe diante dessa nova realidade? Percebendo uma resistência ao tratamento, as mudanças devem ser as mínimas possíveis no primeiro momento, para que o paciente não se sinta tão modificado na sua realidade.

• Sempre explicar ao paciente, informá-lo sobre sua doença, seu estado nutricional, deixar mais claro possível, para que não haja duvidas no paciente sobre sua situação e sempre motivá-lo, procurando realizar o plano alimentar, ou até mesmo fazer uma intervenção alimentar, pautado no que é prazeroso para o paciente.

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Fotos CAPS ad Dr. Everaldo Moreira

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Fim !

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