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O BOLETIM Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes Rua Maia de Lacerda 155 Estácio Rio RJ CEP: 20250-001 - Tel. (21) 2273-9398 Ano 53- Nº 641ABRIL/ 2011 Nesta edição! P. 2 Movimento espírita Expediente Rádio Rio de Janeiro ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P.. 3 Lembrete Fraterno: Re- flexões sobre as bem- aventuranças Kardec esclarece: Os bons espíritas ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P. 4 No Mundo do Esperan- to Biografia: Inácio Bit- tencourt ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P. 5 Na hora da crítica Evangelho no Lar A História do Livro ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P.6 Na Assistência Social Camilo responde ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P. 7 A pena capital Campanhas Permanen tes Notícias da Livraria Programas Espíritas na TV e na Internet ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P. 8 Programação das Reu- niões públicas Atividades do CEBM Bezerra convida à reflexão Segundo as Vossas Obras Filhos, não olvideis que a Lei Divina sempre vos concederá segundo as vossas obras. Evidentemente que a graça vos alcançará em vossas necessidades, pois Deus não é um Pai que dê pedra ao filho que lhe pede pão. Por vezes, mesmo, quando vos falte mérito para obter o que pedis, as bênçãos do Alto vos serão concedidas, todavia não vos esqueçais de que o vosso merecimento é que vos recomenda e vos endossa nas rogativas que endereçais à Providência Divina. Fazei por merecer aquilo de que tendes carência, porquanto são muitos aqueles que, infelizmente, sequer, se colocam em condições de valorizar e aproveitar a intercessão que solicitam do Mundo Superior. A semente também produz segundo a qualidade da terra em que é lançada... Quantas petições requisitadas em prece não são identificadas por aqueles que as formulam, no exato momento em que são deferidas? As necessidades de quem se empenha no bem do semelhante, procurando minimizar-lhes os padeci- mentos, são atendidas sem alarde e com presteza pela Lei que manda dar a cada um segundo as suas próprias obras. Não raro, porém, o auxílio que solicitais demanda certo tempo de preparação para que não se faça infrutífero em suas consequências. O socorro obtido nem sempre é o de repercussão mais profunda para quem se coloca na expectativa dele, mesmo porque quem obtém o que pede na hora em que pede acaba por se tornar adepto da lei do menor esforço. Deus é um pai que educa e corrige, não permitin- do que os filhos descambem para a viciação. Filhos, se tendes na Terra remédio de graça para as enfermidades do corpo, não acrediteis que a Misericórdia Divina não possua recurso para vos suprir, quando a indigência de vossos espíritos trans- pareça nas provas que atravessais. No entanto diligenciai em acumular os créditos es- pirituais, que, em qualquer circunstância e em qual- quer tempo, atrairão naturalmente para vós o amparo que vos é imprescindível, sem que se necessite mobilizar tantos intermediários e afastar tantos obstá- culos para que ele vos alcance. Bezerra Menezes, Bezerra de (Espírito) cap. 25 - p.85, A Coragem da Psicografia de Carlos Alberto Baccelli DIDIER-2002 Editorial O mês de abril é particularmente caro aos espíritas, pelo aniversário do lançamento de O Livro dos Espíritos por Allan Kardec, em Paris. O dia 18 de abril de 1857 representou um marco importante no planejamento espiritual, considerando que mais uma etapa no processo de regeneração da humanidade estava se iniciando. O Consolador que Jesus prometeu, iniciava a marcha que agora está completando 154 anos e se espalha pelos cinco continentes, de maneira gradual e firme, mas com grande impacto no Brasil. Nossa pátria foi incluída nesse planejamento espiritual para que, mercê de um grande fluxo imigratório, construísse uma cultura multidiscipli- nar tolerante e receptiva às maiores conquistas do espírito. Aqui na Pátria da Esperança, houve o aco- lhimento a tantos e tantos Espíritos que trouxe- ram seu conhecimento milenar da Europa, sequiosos de oportunidades de crescimento, em uma região ainda livre dos comprometimentos que tanto travavam o velho mundo, aqui o Espiri- tismo floresceu, deu frutos, renovou os corações e fortaleceu-se o suficiente para alçar voos verdadeiramente grandiosos. A caminhada tem sido muito difícil, nossa doutrina lida com as coisas do coração, que estimulam o cérebro e nos exige a visão racional da vida, tal e qual Kardec postulou, mas, como somos aprendizes e lutamos contra nossos maus propósitos, muitas vezes nos defrontamos com diferenças de opinião e contundentes posições antagônicas, pedindo radicalismos que precisamos vencer com a fraternidade, a gene- rosidade e a construção do bem. Quando se luta pela causa do amor, não se pode privilegiar vitórias nem denegrir derrotas, deve-se celebrar a fraternidade e o respeito pelo próximo. É esta celebração que fazemos no 18 de abril. Celebramos o amor. ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ SOBRE A DOUTRINA (Chico Xavier) 1. ―Precisamos estudar a Doutrina, co- nhecê-la mas, acima de tudo, precisamos senti-la. Só quem sente a grandeza da Dou- trina e quanto ela pode fazer pelos nossos irmãos em Humanidade consegue abraçá-la com idealismo." 2. ―Para mim, O Espiritismo é tão importan- te que eu não conseguiria saber o que fazer sem ele... Foi na Doutrina que eu me encon- trei, pacifiquei os meus anseios e encontrei uma finalidade para a minha pobre existên- cia.‖

O BOLETIM - bezerramenezes.org.br 53 -ABRIL 2011-641.pdfBezerra convida à reflexão Segundo as Vossas Obras Filhos, não olvideis que a Lei Divina sempre vos ... Coragem da Fé –

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O BOLETIM Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

Rua Maia de Lacerda 155 — Estácio — Rio — RJ CEP: 20250-001 - Tel. (21) 2273-9398 Ano 53- Nº 641— ABRIL/ 2011

Nesta edição!

P. 2

Movimento espírita

Expediente

Rádio Rio de Janeiro

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P.. 3

Lembrete Fraterno: Re-

flexões sobre as bem-aventuranças

Kardec esclarece: Os bons espíritas

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P. 4

No Mundo do Esperan-to

Biografia: Inácio Bit-tencourt

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P. 5

Na hora da crítica

Evangelho no Lar

A História do Livro

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P.6

Na Assistência Social

Camilo responde

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P. 7

A pena capital

Campanhas Permanen

tes

Notícias da Livraria

Programas Espíritas na TV e na Internet

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P. 8

Programação das Reu- niões públicas

Atividades do CEBM

Bezerra convida à reflexão

Segundo as Vossas Obras

Filhos, não olvideis que a Lei Divina sempre vos

concederá segundo as vossas obras. Evidentemente que a graça vos alcançará em

vossas necessidades, pois Deus não é um Pai que dê pedra ao filho que lhe pede pão. Por vezes, mesmo, quando vos falte mérito para obter o que pedis, as bênçãos do Alto vos serão concedidas, todavia não vos esqueçais de que o vosso merecimento é que vos recomenda e vos endossa nas rogativas que endereçais à Providência Divina.

Fazei por merecer aquilo de que tendes carência, porquanto são muitos aqueles que, infelizmente, sequer, se colocam em condições de valorizar e aproveitar a intercessão que solicitam do Mundo Superior.

A semente também produz segundo a qualidade da terra em que é lançada...

Quantas petições requisitadas em prece não são identificadas por aqueles que as formulam, no exato momento em que são deferidas?

As necessidades de quem se empenha no bem do semelhante, procurando minimizar-lhes os padeci-mentos, são atendidas sem alarde e com presteza pela Lei que manda dar a cada um segundo as suas próprias obras.

Não raro, porém, o auxílio que solicitais demanda certo tempo de preparação para que não se faça infrutífero em suas consequências.

O socorro obtido nem sempre é o de repercussão mais profunda para quem se coloca na expectativa dele, mesmo porque quem obtém o que pede na hora em que pede acaba por se tornar adepto da lei do menor esforço.

Deus é um pai que educa e corrige, não permitin-do que os filhos descambem para a viciação.

Filhos, se tendes na Terra remédio de graça para as enfermidades do corpo, não acrediteis que a Misericórdia Divina não possua recurso para vos suprir, quando a indigência de vossos espíritos trans-pareça nas provas que atravessais.

No entanto diligenciai em acumular os créditos es-pirituais, que, em qualquer circunstância e em qual-quer tempo, atrairão naturalmente para vós o amparo que vos é imprescindível, sem que se necessite mobilizar tantos intermediários e afastar tantos obstá-culos para que ele vos alcance.

Bezerra

Menezes, Bezerra de (Espírito) –cap. 25 - p.85, A

Coragem da Fé – Psicografia de Carlos Alberto Baccelli – DIDIER-2002

Editorial

O mês de abril é particularmente caro aos espíritas, pelo aniversário do lançamento de O Livro dos Espíritos por Allan Kardec, em Paris.

O dia 18 de abril de 1857 representou um marco importante no planejamento espiritual, considerando que mais uma etapa no processo de regeneração da humanidade estava se iniciando. O Consolador que Jesus prometeu, iniciava a marcha que agora está completando 154 anos e se espalha pelos cinco continentes, de maneira gradual e firme, mas com grande impacto no Brasil.

Nossa pátria foi incluída nesse planejamento espiritual para que, mercê de um grande fluxo imigratório, construísse uma cultura multidiscipli-nar tolerante e receptiva às maiores conquistas do espírito.

Aqui na Pátria da Esperança, houve o aco-lhimento a tantos e tantos Espíritos que trouxe-ram seu conhecimento milenar da Europa, sequiosos de oportunidades de crescimento, em uma região ainda livre dos comprometimentos que tanto travavam o velho mundo, aqui o Espiri-tismo floresceu, deu frutos, renovou os corações e fortaleceu-se o suficiente para alçar voos verdadeiramente grandiosos.

A caminhada tem sido muito difícil, nossa doutrina lida com as coisas do coração, que estimulam o cérebro e nos exige a visão racional da vida, tal e qual Kardec postulou, mas, como somos aprendizes e lutamos contra nossos maus propósitos, muitas vezes nos defrontamos com diferenças de opinião e contundentes posições antagônicas, pedindo radicalismos que precisamos vencer com a fraternidade, a gene-rosidade e a construção do bem.

Quando se luta pela causa do amor, não se pode privilegiar vitórias nem denegrir derrotas, deve-se celebrar a fraternidade e o respeito pelo próximo.

É esta celebração que fazemos no 18 de abril. Celebramos o amor.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

SOBRE A DOUTRINA (Chico Xavier)

1. ―Precisamos estudar a Doutrina, co-nhecê-la mas, acima de tudo, precisamos senti-la. Só quem sente a grandeza da Dou-trina e quanto ela pode fazer pelos nossos irmãos em Humanidade consegue abraçá-la com idealismo." 2. ―Para mim, O Espiritismo é tão importan-te que eu não conseguiria saber o que fazer sem ele... Foi na Doutrina que eu me encon-trei, pacifiquei os meus anseios e encontrei uma finalidade para a minha pobre existên-cia.‖

ABRIL / 2011

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 2

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Expediente O Boletim

Desde agosto de 1957

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

Rua Maia de Lacerda, 155, Está-cio, Rio de Janeiro — RJ

CEP 20250-001 Tel. (21) 2273-9398

Site: www.bezerramenezes.org.br

Email: [email protected]

Elaboração e Editoração: Equipe da Área de Divulgação do CEBM

Revisão: Lucia Maria Alba da Silva

Periodicidade: Mensal

Tiragem: 150 exemplares

* * * * * * * *

CONSELHO DIRETOR DO CEBM

Área Administrativa:

Lydia Alba da Silva

Área Financeira:

Luiz Raimundo Silva Arruda

Área de Assuntos Doutri-nários:

Lydia Alba da Silva

Área de Divulgação:

Cybele Silva Gomes

Área de Educação Espírita Infantojuvenil e Família:

Lucia Maria Alba da Silva

Área de Assistência e Promoção Social Espírita:

Marcia Antonio Frota Cor-

reia

RÁDIO RIO DE JANEIRO - 1400 AM Internet: www.radioriodejaneiro.am.br

Coopere, depositando qualquer valor dentro da sua possibilidade na conta corrente 10.000-5, agência 1699-3, do

Banco Bradesco (nº do banco: 237), em nome da Fundação Cristã - Espírita Cultural Paulo de Tarso (FUNTARSO), Informações complementares podem ser obtidas pelo telefone: (21) 3396-6969 ou pelo site.

A Rádio Rio de Janeiro, 1400 AM, transmitindo do Brasil para o mundo, é um dos meios pelos quais a FUNTARSO, sua operadora, propicia a aplicação de sua missão.

Formação continuada do trabalhador do movimento de unificação

do Rio de Janeiro

Objetivos: 1-Preparar o grupo para atuar no movimento espírita 2-Acompanhar atividades relacionadas pelos CEU/CEERJ voltadas a evange-lização da criança, do jovem e da família Perfil do público-alvo: estar participando há mais de dez anos da COMEERJ, estar ligado à casa Espírita, ser participativo, ter simplicidade, dinamismo e gostar de atuar no movimento espírita Total de participantes.: 180 jovens

Fonte: CEERJ – Boletim Eletrônico -12/04/2011- No16

PROJETO JOVENS SEAREIROS

Participe desta campanha. Receba a cartilha e divulgue entre seus parentes e amigos.

Perfil: Jovens com 10 anos ou mais de COMEERJ Data: 30 de abril de 2011 Horário: das 9h às 16h30 Local: CEERJ - Rua dos Inválidos, 182 - Centro – RJ Inscrições: com a coordenação do seu Polo até 25 de abril de 2011.

Com a crescente divulgação do Espiritismo na mídia surgiu o convite para que o CEERJ

participasse de campanha promovida pelo Núcleo de Mobilização pela Educação apoia-do pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC - Governo Federal) no sentido de mobilizar as famílias para que acompanhem a vida escolar de seus filhos.

ABRIL / 2011

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 3

LEMBRETE FRATERNO

""VVóóss ssooiiss oo ssaall ddaa tteerrrraa.. MMaass ssee oo ssaall ssee ttoorrnnaarr iinnssííppii--

ddoo,, ccoomm qquuee ssee hháá ddee ssaallggaarr?? MMaatteeuuss 55,,1133

Durante séculos, bens e especiarias valiam seu peso em

ouro e o sal, tinha lugar de destaque entre os itens valiosos no comércio dos povos da antiguidade.

Não é por acaso que o pagamento pelo trabalho é, ainda

hoje, chamado de salário, uma herança das antigas formas de pagamento.

Na sequência das bem-aventuranças, o Cristo fez uma

analogia com a riqueza que o sal representava, lembrando aos homens que eles eram o sal, ou melhor, a riqueza da terra, visto que seria com o seu suor e seu trabalho, que gerariam a dignidade que lhes garantiria as recompensas previstas no discurso do Amigo Maior.

Os misericordiosos seriam bem-aventurados, porque so-

mente através de um intenso exercício de amor e respeito, poderiam merecer a misericórdia do Pai e se altearem em busca das novas moradas prometidas.

Os que choram se identificariam com a infinita capacidade

consoladora do amor maior, e poderiam encontrar a paz atra-vés da lágrima de arrependimento.

Os puros de coração, plenos de sua riqueza interior, teriam

o mérito de ver a Deus, significando que essa visão seria o acolhimento incondicional de valores incentivados pela Boa Nova.

Somos o sal da terra e refletimos a riqueza que entranha pe-

lo solo, fertilizando e produzindo frutos auspiciosos. Na sequência do texto de Mateus, temos uma referência à

afirmativa do Nazareno, quando Ele diz que somos também a luz do mundo e que essa luz precisa estar no alto para que resplandeça e ilumine a todos os homens.

A riqueza positiva, maior, traduzida pelo sal e a luz, deve

iluminar as boas obras, dando um sentido claro à mensagem, pois Jesus espera que seja acumulada a riqueza das boas obras e que este exemplo frutifique e cresça entre os homens.

Ao mesmo tempo, fica eternizada a advertência de que o sal

pode tornar-se insípido e, nessa hora, perde o seu valor, deixa de ser uma riqueza e deve ser dispensado, não tem valor nem lugar.

Que possamos manter, sempre, a natureza do sal íntegro

que resulta das boas obras, do sal nobre a oferecer a verdadeira riqueza da terra, que não pode ser corroída pela ferrugem, nem roubada pelos ladrões..

Que possamos, ao alcançarmos cada etapa das bem-

aventuranças, tornar mais forte e indicativa, a luz que reflete o nosso íntimo, sobre o alqueire, chegando aos limites do coração..

ESTUDAR KARDEC CONHECER KARDEC

PARA VIVER JESUS

(Bezerra)

OS BONS ESPÍRITAS: Allan Kardec esclarece

―Bem compreendido, mas sobretudo bem sentido, o Espiritismo leva aos resultados acima expostos, que caracterizam o verdadeiro espírita, como o cristão verdadeiro, pois que um o mesmo é que outro‖. O Espiritismo não institui nenhuma nova moral; apenas facilita aos ho-mens a inteligência e a prática da do Cristo, facultando fé inabalável e esclarecida aos que duvidam e vacilam. (...)

Aquele que pode ser, com razão, qualificado de espírita verdadeiro e sincero, se acha em

grau superior de adiantamento moral. O Espírito, que nele domina de modo mais completo a matéria, dá-lhe uma percepção mais clara do que nos outros se conservam inertes. Em suma: é tocado no coração, pelo que inabalável se lhe torna a fé. Um é qual músico que alguns acor-des bastam para comover, ao passo que outro apenas ouve sons.

Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más. Enquanto um se contenta com o seu hori-

zonte limitado, outro, que apreende alguma coisa de melhor, se esforça por desligar-se dele e sempre o consegue, se tem firme a vontade.

(Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, capítulo XVII, item 4, Ed.

FEB) (Do livro ―O Evangelho Segundo o Espiritismo‖, de Allan Kardec, capítulo XVII, item 2, Ed.

FEB)

RReefflleexxõõeess ssoobbrree aass BBeemm--AAvveennttuurraannççaass

Assaruhy Franco de Moraes

ABRIL / 2011

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 4

NO MUNDO DO ESPERANTO

―La paco de Jesuo estu en la koroj de niaj karaj gefratoj.‖

O LIVRO

Numa longa viagem de repouso, vim encontrar em ermos sertões nossos livros de doutrina cumprindo sua missão de levar a luz às consciências e lembrei-me de um devotado confrade que consome todas as suas economias na divulga-ção do livro espírita no país e no estrangeiro. Como é bela essa obra desconhecida, anônima, de levar a palavra escrita a todos os lares! Que seria da Doutrina sem o livro? Se quatro homens inteligentes não houvessem escrito quatro livros relatando-nos a vida e os ensinos de Jesus e outros devotados amigos da palavra não apoiassem e divul-gassem até hoje esses escritos, não existiria o Cristianismo. Agradeçamos a Mateus, Marcos, Lucas e João o trabalho imenso que nos prestaram. Se Allan Kardec não reunisse os ensinos dos espíritos em alguns livros, quanto teríamos perdido! Se Zamenhof não houvesse escrito alguns pequenos livros excelentes, não existiria no mundo a família imensa dos esperantistas que lutam para melhorar as relações entre os povos. Não houvessem alguns abnegados trabalhadores prepa-rado, em português, os livros da Doutrina Espírita e não existiriam no Brasil essas obras de amor e serviço social que se encontram hoje por toda a parte. Tudo isso realmente é produto do livro de doutrina, sem o qual os fenômenos continuariam sem explicação e sem frutos. No entanto, a obra do livro espírita está apenas iniciada(...) Essa divulgação, igualmente, mal está começada, porque tais livros têm que ser conhecidos em todos os idiomas do planeta e não somente em um deles. A via para que cheguem a todas as línguas não será o português, desconhecido total-mente no estrangeiro, mas o Esperanto, para o qual existem bons tradutores espalhados por toda a superfície do planeta. Temos que editar nossos livros em esperanto para que os esperantistas de outros países os reproduzam em suas respectivas línguas e por fim cheguem ao conhecimento de todos os habitantes do planeta em suas línguas locais. Por mercê de Deus, essa segunda fase da obra igualmente vai sendo iniciada. Juntamente com o Espiritismo, a Federa-ção vai divulgando o esperanto e formando os tradutores Os resultados até agora obtidos a favor do livro, do espiri-tismo e do esperanto já são bastante grandes para despertar entusiasmo e também para desencadear as tempestades dos invisíveis adversários da obra do Cristo(...) Isso também seria inevitável (...)mas não importa que a tempestade ruja nas trevas exteriores, porque a obra dos nossos Maiores, mais cedo ou mais tarde, há de vencer. Havemos de levar os livros da Doutrina a todos os lares, não só da nossa como de todas as pátrias. É um grande aposto-lado cristão que se inicia agora e nada o deterá, porque os tempos são chegados.

Fonte: O Esperanto na Visão Espírita, de Ismael Gomes

Braga, Editora Lorenz)

Nascido em 19 de abril de 1862, na Ilha Terceira, Arquipélago dos Açores, Freguesia da Sé de Angra do Heroísmo (Portugal).

Em plena juventude, emigrou para o Brasil, sem alimentar ideia de enriquecimento, mas um ideal que sua intuição afirmava poder encontrar em sua segunda pátria.

Sem qualquer proteção ou amparo, desembarcou no Rio de Janeiro, sozinho e com irrisória quantia no bolso.

Entretanto, já era um jovem de caráter sério e de grandes do-tes morais. Inácio Bittencourt foi um desses abnegados, que só se alegravam com a alegria do seu semelhante. Por isso foi aquinho-ado com a mediunidade natural, que geralmente depende da evolução espiritual do individuo. Ela surgiu espontaneamente, sem qualquer esforço de planejamento, como um imperativo da essên-cia de sua alma boa e sempre disposta à prática do bem.

Aos vinte anos inteirou-se da verdade espírita, quando enfer-mo. Teve sua saúde completamente restabelecida após haver sido levado à presença de um médium chamado Cordeiro. Inconforma-do com a rapidez e a cura, procurou o médium e indagou-lhe as razões vez que, além de não havê-lo auscultado, não era ele médico, tendo ouvido que as respostas seriam encontradas em O Livro dos Espíritos e em O Evangelho Segundo o Espiritismo, que o médium sugeriu fossem lidas e meditadas.

Bittencourt seguiu o conselho e, desde logo, com grande sur-presa e naturalidade, se apresentaram nele algumas faculdades mediúnicas. Integrou-se resolutamente na tarefa de divulgação evangélica e de assistência espiritual aos mais necessitados.

Foi convidado para servir a política, porém, fugindo aos movi-mentos alheios à caridade, preferiu viver no seu mundo, no qual reinava a figura exponencial e amorosa de Jesus Cristo.

Fundou a 1º de maio de 1912 – e dirigiu-o por mais de trinta anos – o ―Aurora”, que se tornou conhecido e apreciado veículo de divulgação doutrinária. Sob sua presidência foi fundado em 1919 o “Abrigo Tereza de Jesus”, tradicional obra do bem, até hoje em pleno funcionamento, com larga soma de benefícios a crianças desamparadas, de ambos os sexos.

Juntamente com Samuel Caldas e Viana de Carvalho, fundou o Centro Caritas que presidiu até a sua desencarnação. Tomou parte ativa na fundação da ―União Espírita Suburbana‖ e do “Asilo Legião do Bem”, que acolhe vovozinhas desamparadas. Durante anos exerceu a Vice-presidência da Federação Espírita Brasileira, presidiu o ―Centro Humildade e Fé‖, onde nasceu a ―Tribuna Espírita‖, por ele dirigida por muitos anos.

Era dotado de mediunidade receitista e curadora. Por esta ra-zão, algumas vezes chegou a ser processado ―por exercício ilegal da medicina‖, mas sempre foi absolvido. Inácio Bittencourt, granjeou a inspiração do Alto durante larga fase de seu mediuna-to, sempre que assomava às tribunas doutrinárias, principalmente à da Federação Espírita Brasileira, a cujas sessões de estudos comparecia com bastante assiduidade.

Embora não fosse dotado de cultura acadêmica, escrevia arti-gos doutrinários de forma surpreendente e fazia uso da palavra em auditórios espíritas de forma bastante eloquente.

O simples fato de dirigir um jornal de grande penetração como foi o ―Aurora‖, demonstra a fibra e o valor desse seareiro incompa-rável e incansável.

Desencarnou no Rio de Janeiro a 18 de fevereiro de 1943 com oitenta anos de idade, após lenta agonia. Dias antes da sua desencarnação, com a coragem e a serenidade de um justo, ditara para os seus familiares os termos do convite para os seus funerais.

Fonte: Texto completo em GODOY, P. Alves . Grandes Vul-

tos do Espiritismo. 2.ed. Edições FEESP, São Paulo, 1990 p. 113

INÁCIO BITTENCOURT

ABRIL / 2011

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 5

“Se um homem é a partícula divina da coletivida-

de, o lar é a célula sagrada de todo o edifício da civilização.” Emmanuel

O EVANGELHO NO LAR E NO CORAÇÃO

PAZ NO LAR. PAZ NA HUMANIDADE

O mundo vivia em grandes perturbações. As criaturas andavam empenhadas em conflitos

constantes, assemelhando-se aos animais ferozes, quando em luta violenta.

Os ensinamentos dos homens bons, prudentes e sábios eram rapidamente esquecidos, porque, depois da morte deles, ninguém mais lhes lembrava a palavra orientadora e conselheira.

A ciência começava com o esforço de algumas pessoas dedicadas à inteligência; entretanto, rapi-damente desaparecia porque lhe faltava continuida-de. Era impraticável o prosseguimento das pesqui-sas louváveis, sem a presença dos iniciadores.. Por isso, o povo, como que sem luz, recaía sempre nos grandes erros, dominado pela ignorância e pela miséria.

Foi então que o Senhor, compadecendo-se dos homens, lhes enviou um tesouro de inapreciável importância, com o qual se dirigissem para o verda-deiro progresso.

Esse tesouro é o livro. Com ele, apareceu a es-cola, a educação foi consolidada na Terra e, com a educação, o povo começou a livrar-se do mal, conscientemente.

Muitos homens de cérebro transviado escrevem maus livros, inclinando a alma do mundo ao deses-pero e à ironia, ao desânimo e à crueldade, mas, as páginas dessa natureza são apressadamente es-quecidas, porque o livro é realmente uma dádiva de Deus à Humanidade para que os grandes instruto-res possam clarear o nosso caminho, conversando conosco, acima dos séculos e das civilizações.

É pelo livro que recebemos o ensinamento e a orientação, o reajuste mental e a renovação interior.

Dificilmente poderíamos conquistar a felicidade sem a boa leitura. O próprio Jesus, a fim de perma-necer conosco, legou-nos o Evangelho de Amor, que é, sem dúvida, o Livro Divino em cujas lições podemos encontrar a libertação de todo o mal.

Meimei

FONTE: XAVIER, F. Cândido, Pai Nosso (Pelo Espírito Meimei), 20. Ed. FEB, 2000. p.99

NA HORA DA CRÍTICA

Emmanuel

Salientamos a necessidade de moderação e equilíbrio, an-te os momentos menos felizes dos outros; entretanto, há ocasiões em que as baterias da crítica estão assestadas contra nós.

Junto de amigos, quanto de opositores, ouvimos objurga-

tórias e reprimendas e, não raro, tombamos mentalmente em revolta ou depressão.

Azedume e abatimento, porém, nada efetuam de constru-

tivo. Em qualquer dificuldade, irritação ou desânimo apenas obscurecem situações ou complicam problemas.

Atingidos por acusações e censura, convém estabelecer

minucioso autoexame. Articulemos o intervalo preciso, em nossas atividades, a fim de orar e refletir, vasculhando o imo da própria alma.

Analisemos, sem a mínima compaixão por nós mesmos,

todos os acontecimentos que nos ditam a orientação e a conduta, sopesando fatos e desígnios que motivaram as advertências em lide, com rigorosa sinceridade. Se o foro íntimo nos aponta falhas de nosso lado, tenhamos suficiente coragem a fim de repará-las, seja solicitando desculpas aos ofendidos ou diligenciando meios de sanar os prejuízos de que sejamos causadores. Entanto, se nos identificamos aten-tos ao dever que a vida nos atribui, se intenção e comporta-mento nos deixam seguros, quanto ao caminho exato que estamos trilhando em proveito geral e não em exclusivo pro-veito próprio, saibamos acomodar-nos à paz e à conformida-de. E, embora reclamação e tumulto nos cerquem, prossiga-mos adiante, na execução do trabalho que nos compete, sem desespero e sem mágoa, convencidos de que, acima do conforto de sermos imediatamente compreendidos, vige a tranquilidade da consciência, no cumprimento de nossas obrigações.

Fonte: XAVIER, Francisco C. Caminho Espírita. A jornada do

bom combate . Espíritos diversos. Arara, SP. 12.ed. IDE, 2010. Cap. 30.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ EXPANDA-SE

Por que ficar atado a velhas concepções, amargar problemas e ver o mundo sem esperança? Não se acomode.

Você é um ser grandioso, com todos os meios para se trans-formar e alcançar a paz e a prosperidade.

Não se dê por vencido. Não pense já ter feito tudo o que po-dia e estar sendo perseguido por Deus e pela vida.

Você pode arrebentar fortes correntes, vencer obstáculos que outros ainda não venceram.

Quanto mais capaz você acredita ser, mais capaz se torna.

A HISTÓRIA DO LIVRO Meimei

ABRIL / 2011

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 6

NA ASSISTÊNCIA SOCIAL

André Luiz

Aproximar-se do assistido, encontrando nele uma criatura

humana, tão humana e tão digna de estima quanto os nossos entes mais caros.

Em tempo algum, agir sobrepondo instruções profissionais

aos princípios da caridade genuína. Amparar sem alardear superioridade. Compreender que todos somos necessitados dessa ou da-

quela espécie, perante Deus e diante uns dos outros. Colocar-nos na situação difícil de quem recebe socorro. Dar atenção à fala dos companheiros em privação, ouvindo-

os com afetuosa paciência, sem fazer simultaneamente outra cousa e sem interrompê-los com indagações descabidas.

Calar toda observação desapiedada ou deprimente diante

dos que sofrem, tanto quanto sabemos silenciar sarcasmo e azedume junto das criaturas amadas.

Confortar os necessitados sem exigir-lhes mudanças

imediatas. Ajudar os assistidos a serem independentes de nós. Respeitar as ideias e opiniões de quantos pretendemos

auxiliar. Nunca subordinar a prestação de serviço ou benefício à

aceitação dos pontos de vista que nos sejam pessoais. Conservar discrição e respeito ao lado dos companhei-

ros em pauperismo ou sofrimento, sem traçar comentários desprimorosos em torno deles, quando a visita for encerra-da.

FONTE: XAVIER, F.C. Sinal Verde,

.

CAMILO RESPONDE: A evangelização infantil deve ser uma preocupação primária ou se-

cundária nas sociedades espíritas?

―Como quem funda uma boa construção sobre bem estruturado alicerce, não podemos, os espíritas, relegar a plano secundário o trabalho do ensino do Espiritismo para a infância, o que se convencionou chamar de evangelização infantil ou moral cristã.

Entretanto, como após a fase infantil o espírito reen-

carnado começa a penetrar a esfera da sua bagagem pretérita, na faixa adolescente, necessitando de nortea-mento para que não se perca ao despontar para a vida consciente, não deveremos descurar da juventude. E o esforço da evangelização dos jovens se mostra também de enorme oportunidade no Centro Espírita.

Por seu turno, tanto a criança quanto o jovem se en-

contram sob a responsabilidade dos adultos, seus pais e outros tutores que, se não tiverem consciência da serie-dade de sua missão ante os filhos, se não amadurece-rem seus conceitos de vida, de valores morais, de vivên-cia ética, o que é que poderão oferecer à família?

Dessa maneira, deparamos a importância de se tra-

balhar melhor o ensino espírita para a madureza, a fim de que tais ensinos possam cooperar com pais, profes-sores e educadores, em geral, de modo substancial, para a glória da vida.

Diremos que o trabalho evangelizador, ou o ensino espírita, mostra-se fundamental para o espírito reen-carnado, em qualquer faixa etária, considerando-se que em cada uma encontramos necessidades especí-ficas às quais a Doutrina Espírita pode atender, e muito bem.‖ (Fonte: Desafios da Educação. Pelo Espírito Camilo. Psicografia de J. Raul Teixeira. Niterói, RJ. Fráter, 1995

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“ (...) O ensino dos Espíritos tem que ser claro e sem equívocos, para que ninguém possa pretextar igno-rância e para que todos o possam julgar e apreciar com a razão.” (O Livro dos Espíritos. Perg.627)

EDUCAÇÃO ESPÍRITA INFANTOJUVENIL E FAMÍLIA

Você está convidado a conhecer as atividades do SAPSE/CEBM.

Reuniões mensais – 4º sábado, de 8h às 12h

SÁBADOS das 14h30 às 17h

• Grupos de infância a partir de

2 anos • Grupo de juventude • Grupo de pais e responsáveis

ABRIL / 2011

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 7

PROGRAMAS ESPÍRITAS NA TV E NA INTERNET

DESPERTAR ESPÍRITA – Lar Fabiano de Cristo

CNT – em rede nacional: domingo / 8h às 8h30 NET – Rio – canal 6 – Quarta/ 20h30 às 21h30 Quinta- feira: 13h30 às

14h30

ALVORADA ESPÍRITA

24 horas de programação com palestras e programas de TV www.tvalvoradaespirita.com.br

TV MUNDO MAIOR Emissora da Fundação Espírita André Luiz – www.tvmundomaior.com.br

Programa TRANSIÇÃO- a visão espírita para um novo tempo

Rede TV – domingos às 16h15 – www.programatransicaotv.br

TVCEI - www.tvcei.com TVCEERJ - http://ceerj.tv/tv

A PENA CAPITAL Joanna de Ângelis

Evidência indisfarçável de barbarismo é a presença da pena de morte nos códigos da justiça humana.

Vingança do Estado contra o delinquente, significa a falência da missão educadora que lhe pertence, regularizando o delito pela arbitrária cobrança da vida do infrator.

Não apenas considerando os lamentáveis erros judiciários de que a História está repleta, no passado e no presente, a pena capital sequer pode apresentar a seu favor a diminuição do crime nos povos que a conservam.

Quanto mais selvagem o processo de eliminação da vida do precito mais requintados se fazem os métodos criminosos e mais repulsivas as ações dos que se arrojam na loucura homicida.

Não se oferecendo ao delinquente oportunidade de reabilitação — des-de que jamais poderá restituir à sociedade a vida fanada — , a fúria assas-sina aumenta e faz que destrua a vida de outras criaturas, já que a penali-dade final será a mesma, em se considerando uma ou inúmeras mortes de seres humanos.

Em cada criminoso existe um espírito gravemente enfermo, necessitan-

do de amparo e recuperação da saúde. Tratasse a sociedade de erradicar os caldos de cultura sociais, econô-

micos e morais, onde proliferam os germes criminógenos, e diminuiria a incidência dos males que se deseja coibir mediante a pena de morte.

Em qualquer tentame terapêutico o ideal é sempre a medida preventiva, cuidando do paciente espiritual e social e guiando-o com os recursos de uma educação salutar, com que ele se armará para o triunfo na comunida-de em que se acha ele colocado.

O homem é, intrinsicamente, candidato ao amor e ao bem. Quando lhe escasseiam os estímulos nobres e os recursos para o equi-

líbrio, agride-se e agride, escorregando nos degraus do dever, algemando-se aos vícios e sandices que o levam à delinquência de alto porte.

Nesse sentido, sutis injunções obsessivas complicam a pai-

sagem mental do calceta e alienado, armando-o de impiedade e de prazer pelo crime.

Quando os homens melhor compreenderem o espírito e as

soberanas leis que regem a vida, preocupar-se-ão mais com o próximo, cuidando de realizar programas sociais e educacionais para as comunidades menos favorecidas, ou melhor, lutarão para que não haja no organismo da sociedade, os conglomera-dos onde o fermento da miséria de toda a natureza responde pela onda criminosa que hoje se espalha dominadora...

O egoísmo, então, cederá ao altruísmo e a vingança dará lugar ao perdão; a fraternidade sobrepujará a discriminação de qualquer tipo; a amizade substituirá a competição negativa e o bem instaurará o primado do amor entre os homens.

A pena de morte não pode encontrar aceitação num povo

civilizado, pela alta carga de ódio que conduz, por não reparar o crime perpetrado, pelos incontáveis erros que se sucedem e por facilitar as vinganças cruéis de que se valem os poderosos do mundo e débeis de forças morais-espirituais.

Jesus é o símbolo da vítima inocente, injustamente conde-nado à pena máxima, por crimes nunca praticados, submetido à sanha dos fátuos e iludidos governantes do poder transitório no mundo. Ele que é o Excelso construtor da Terra!

Fonte: FRANCO, Divaldo P. Luz Viva, (pelos Espíritos Joa-nna de Ângelis e Marco Prisco. 3.ed. Editora LEAL, Salvador, BA. 1991. cap.18

O CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES e você!!! CAMPANHAS PERMANENTES

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Roupas de cama, mesa e banho

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Prezado Confrade. Nossa Instituição depende de seu Quadro Social para a

consecução de suas finalidades. Se você frequenta nossa Casa há algum tempo e sente vontade de unir-se à nossa família, procure-nos.

―AJUDAR É HONRA QUE NOS COMPETE.‖ Contamos com você em 2011.

Mês de ABRIL

Mês do Livro Espírita.

Todos os livros em promoção.

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ABRIL / 2011

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 8

REUNIÕES PÚBLICAS DE ESTUDOS DOUTRINÁRIOS, SEGUIDAS DE PASSES E ÁGUA MAGNETIZADA.

PROGRAMAÇÃO - ABRIL 2011 TERÇA-FEIRA

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO — O LIVRO DOS ESPÍRITOS

DIA HORA TEMAS EXPOSITORES

05 15h A verdadeira propriedade ESE - cap. 16: 9 a 13 Welles Costa

12 15h O Nada. Vida futura: penas e gozos LE – questões 958 a 964 Vera Lucia Claudiana da Silva

19 15h Desprendimento dos bens terrenos ESE - cap. 16: 14 e 15 Maria Ramos Williams

26 15h Natureza das penas e gozos futuros LE- questões 965 a 982 Zita Flora de Almeida

QUINTA-FEIRA

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO — O LIVRO DOS ESPÍRITOS

DIA HORA TEMAS EXPOSITORES

07 19h Poder da fé ESE–cap.19:1 a 7; 11 e 12 Lila Bomhoff Silveira

14 19h Destruição necessária e abusiva. Flagelos destruidores LE– questões 728 a 741 Miriam Regina Vaz Guimarães

21 19h Parábola da figueira que secou ESE – cap. 19: 8 a 10 Zita Flora de Almeida

28 19h Guerras. Assassínios. Duelo. Pena de morte LE – questões 742 a 765 Maria Olegária Costa

DOMINGO

OBRAS: O PORQUÊ DA VIDA (Léon Denis) - OS MENSAGEIROS (André Luiz)

DIA HORA TEMAS EXPOSITORES

03 10h O ALVO SUPREMO * OBRA: O PORQUÊ DA VIDA Assaruhy Franco de Moraes

10 10h RENOVAÇÃO * OBRA: OS MENSAGEIROS – cap. 1 Telma Brilhante de Albuquerque

17 10h ANICETO * OBRA: OS MENSAGEIROS – cap. 2 Manoel Messias Macedo

24 10h NO CENTRO DE MENSAGEIROS * OBRA: OS MENSAGEIROS – cap. 3 Carlos Alberto Mendonça

ATIVIDADES NO CEBM

SEGUNDA-FEIRA 18h50min às 20h15min 18h30min às 20h

Reunião de Estudo e Educação da Mediunidade (Privativa) Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa)

TERÇA-FEIRA

13h15min às 14h45min 13h45min às 15h 14h30min às 15h 15h às 16h30min 16h30min às 17h 16h30min às 18h

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Curso de Esperanto (Leitura de ―LA EVANGELIO LAŬ SPIRITISMO‖ e ―DE FRANCISKO EL ASIZO POR VI‖

Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa) Diálogo Fraterno Reunião de Estudos Doutrinários (Pública) Diálogo Fraterno Grupo de Estudo: O Livro dos Espíritos

QUARTA-FEIRA

8h às 8h30min 8h30min às 9h 19h às 20h30min 19h às 20h30min 19h às 20h30min

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Encontro para Oração Diálogo Fraterno Grupo de Estudo - Introdução à Doutrina Espírita Grupo de Estudos Básicos da Mediunidade Grupo de Estudo - O Evangelho Segundo o Espiritismo

QUINTA-FEIRA

17h às 18h30min 18h30min às 19h 18h45min às 20h 19h às 20h30min

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Curso de Esperanto Diálogo Fraterno Reunião de Atendimento Espiritual Direto (Privativa) Reunião de Estudos Doutrinários (Pública)

SEXTA-FEIRA

8h às 8h30min 8h30min às 9h 18h45min às 20h

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Encontro para Oração Diálogo Fraterno Reunião de Atendimento Espiritual à distância (Privativa)

SÁBADO

8h às 12h 15h às 17h 17h30min às 19h30min

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Atividade do SAPSE (4º Sábado) Educação Espírita Infantojuvenil e Família Grupo de Estudos Espíritas

DOMINGO

10h às 11h30min 13h45min às 16h30min 13h45min às 16h30min

— — Reunião de Estudos Doutrinários (pública)

Caravana - Visita ao Instituto Miguel Pedro (mensal - no 3º domingo)

Caravana - Visita ao Centro Espírita Filhos de Deus ( mensal - no último domingo)