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O BOLETIM Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes Rua Maia de Lacerda 155 Estácio Rio RJ CEP: 20250-001 - Tel. (21) 2273-9398 - Ano 58- Nº 699 - MAIO /JUNHO 2016 ONTEM E HOJE Temos feito pesquisas e comparações entre aqueles que desde o início usufruíram a companhia do Mestre Divino, ouviram-Lhe as lições de sabedoria e luz, acompanharam-Lhe os passos ou desfruta- ram em diversas existências da benção do conhecimento da Boa Nova, amparados pelas claridades da cruz do Senhor. No tempo do Mestre na Terra, os homens ouviam-Lhe as palavras de Luz. Uns afirmavam ser o Mestre, o Cristo de Deus, o Messias prometido, a Luz do Mundo. Acorriam pressurosos a ouvir-Lhe os ensinos que lhes davam vida, apontavam-lhes novos e claros horizontes. Outros, porém, afirmavam serem sinais das trevas os seus milagres de amor junto às criaturas. Discussões e discussões, palavras da verdade e afirmativas do orgulho, da vaidade e da ambição. Proclamavam seus infames pensamentos, nascidos das fontes som- brias dos planos infelizes e terminaram por colocá-Lo numa cruz, de tristes recordações. Hoje, prosseguem as discussões. Todos entendem que Ele é a Luz do Mundo, o Sol radioso da Verda- de, o Governador do Planeta. Compreendem sua missão de salvação do gênero humano pelo ensino da caridade, do amor luminoso e divino. Sabem que o Mestre só ofereceu exemplos de santa fraternidade, de caridade ímpar. O eco de seus feitos após dois mil anos é a expressão viva da Ver- dade que o Céu enviou à Terra. Mesmo assim, discutem sua posição no Mundo, sua filiação, as verdades que deixou entrever àqueles que tivessem “olhos de ver”. Colocam o Mestre na cátedra pública, submetendo-O às querelas que o orgulho oferece aos seus corações ainda enovelados nas sombras. Espíritas! Homens irmãos! Tremenda responsabilidade pesa sobre vós. A quem mais se dá, mais se pedirá. Os espíritas devem propagar a Verdade na prática da caridade. Onde a paz do Cristo de Deus entre aqueles que mais recebem? Pesquisamos o ontem e o hoje. Qual das gerações tem mais respon- sabilidade perante o Senhor do Mundo? É hora, homens irmãos, de silenciar as querelas, não ofender, mas perdoar, não odiar, mas amar. Enfeitemos o dia de hoje, com as luzes da caridade. Tantas criancinhas pedindo ternura, tanto jovem desorientado, tantas criaturas arrastando-se como farrapos humanos! Levantemo-nos com o Senhor de nossas almas e sigamos as trilhas do amor fraterno, empenhados em bem servir. Seja o silêncio a nossa resposta às injúrias, o perdão com esqueci- mento do mal, nosso meio de ação e a Verdade do Cristianismo redivivo a nossa bênção, e sigamos unidos no mesmo santo ideal de amor. Que o Mestre nos inspire. Bezerra FONTE: PAIVA, Maria Cecília. GARIMPEIROS DO ALÉM, (pelos Espíri- tos Bezerra de Menezes e Outros), p. 124, Instituto Maria, 1ª Edição, 1985. Em abril, o Brasil comemorou 516 anos de sua descober- ta. Muitos dos que acorrem à Casa Espírita, vêm com a preocupação dos rumos que a nossa Pátria está tomando e o que se pode esperar em um futuro próximo, lembran- do o que Humberto de Campos nos diz que somos o Coração do Mundo e a Pátria do Evangelho. Algumas pessoas acham que essa frase é pretensiosa e que não deveríamos nos posicionar com essa arrogância. Mas onde está a arrogância? É uma constatação, um incentivo para que trabalhemos os nossos corações em busca desse sonho, pretender que sejamos o coração do mundo, não quer dizer que queremos liderar o planeta e sim, irradiar os valores que o coração simboliza para, e como um só peito universal, realizarmos o amor no Pai. Quanto a ser Pátria do Evangelho, não se pode imaginar que exista qualquer pretensão de hegemonia, pelo sim- ples fato de estarmos praticando o Evangelho, estaremos fazendo isso em uma só voz, com nossos irmãos planetá- rios. Sim, companheiros de ideal, é preciso celebrar o nasci- mento do Brasil, é a nossa casa, a nossa referência, o reduto que Deus nos ofereceu para que aqui pudéssemos proceder ao resgate de nossos débitos para com a Gran- de Lei. Aqui em nossa Casa de Bezerra, costumamos dizer aos que trazem no semblante o vinco da preocupação e do desânimo, que além das frases sobre sermos o coração do mundo, pátria do evangelho, país do futuro, gigante pela própria natureza e tantas outras que parecem colidir com a realidade de crises, violência e descaminhos em que vivemos, somos fortes e que, sobretudo, por trás de todas essas colisões, está a indiscutível vontade de Deus, que conforme diz a sabedoria popular, escreve certo por linhas tortas. Não temos dúvida, o Pai está no comando. Não permitir que as crianças participem de reuniões ou festas que lhes conspurquem os sentimentos, e, em nenhuma oportunidade, oferecer- lhes presentes suscetíveis de incentivar-lhes qualquer atividade agressi- va ou belicosa, tanto em brinquedos quanto em publicações. A criança sofre de maneira profunda a influência do meio. André Luiz Conduta Espírita, p. 82

O BOLETIM - bezerramenezes.org.br · tação e lucidez. Na Área de Comunicação Social encontramos os livros do ... tendido o fato de que todos temos mediunidade, em maior ou menor

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O BOLETIM Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

Rua Maia de Lacerda 155 — Estácio — Rio — RJ CEP: 20250-001 - Tel. (21) 2273-9398 - Ano 58- Nº 699 - MAIO /JUNHO 2016

ONTEM E HOJE

Temos feito pesquisas e comparações entre aqueles que desde o

início usufruíram a companhia do Mestre Divino, ouviram-Lhe as lições de sabedoria e luz, acompanharam-Lhe os passos ou desfruta-ram em diversas existências da benção do conhecimento da Boa Nova, amparados pelas claridades da cruz do Senhor. No tempo do Mestre na Terra, os homens ouviam-Lhe as palavras de Luz. Uns afirmavam ser o Mestre, o Cristo de Deus, o Messias prometido,

a Luz do Mundo. Acorriam pressurosos a ouvir-Lhe os ensinos que lhes davam vida, apontavam-lhes novos e claros horizontes. Outros, porém, afirmavam serem sinais das trevas os seus milagres de amor junto às criaturas. Discussões e discussões, palavras da verdade e afirmativas do orgulho, da vaidade e da ambição. Proclamavam seus infames pensamentos, nascidos das fontes som-brias dos planos infelizes e terminaram por colocá-Lo numa cruz, de

tristes recordações. Hoje, prosseguem as discussões. Todos entendem que Ele é a Luz do Mundo, o Sol radioso da Verda-de, o Governador do Planeta. Compreendem sua missão de salvação do gênero humano pelo ensino da caridade, do amor luminoso e divino. Sabem que o Mestre só ofereceu exemplos de santa fraternidade, de caridade ímpar. O eco de seus feitos após dois mil anos é a expressão viva da Ver-

dade que o Céu enviou à Terra. Mesmo assim, discutem sua posição no Mundo, sua filiação, as verdades que deixou entrever àqueles que tivessem “olhos de ver”. Colocam o Mestre na cátedra pública, submetendo-O às querelas que o orgulho oferece aos seus corações ainda enovelados nas sombras. Espíritas! Homens irmãos! Tremenda responsabilidade pesa sobre vós. A quem mais se dá, mais se pedirá.

Os espíritas devem propagar a Verdade na prática da caridade. Onde a paz do Cristo de Deus entre aqueles que mais recebem? Pesquisamos o ontem e o hoje. Qual das gerações tem mais respon-sabilidade perante o Senhor do Mundo? É hora, homens irmãos, de silenciar as querelas, não ofender, mas perdoar, não odiar, mas amar. Enfeitemos o dia de hoje, com as luzes da caridade. Tantas criancinhas pedindo ternura, tanto jovem desorientado, tantas criaturas arrastando-se como farrapos humanos!

Levantemo-nos com o Senhor de nossas almas e sigamos as trilhas do amor fraterno, empenhados em bem servir. Seja o silêncio a nossa resposta às injúrias, o perdão com esqueci-mento do mal, nosso meio de ação e a Verdade do Cristianismo redivivo a nossa bênção, e sigamos unidos no mesmo santo ideal de amor. Que o Mestre nos inspire.

Bezerra

FONTE: PAIVA, Maria Cecília. GARIMPEIROS DO ALÉM, (pelos Espíri-

tos Bezerra de Menezes e Outros), p. 124, Instituto Maria, 1ª Edição, 1985.

Em abril, o Brasil comemorou 516 anos de sua descober-ta. Muitos dos que acorrem à Casa Espírita, vêm com a preocupação dos rumos que a nossa Pátria está tomando e o que se pode esperar em um futuro próximo, lembran-do o que Humberto de Campos nos diz que somos o Coração do Mundo e a Pátria do Evangelho. Algumas pessoas acham que essa frase é pretensiosa e que não deveríamos nos posicionar com essa arrogância. Mas onde está a arrogância? É uma constatação, um incentivo para que trabalhemos os nossos corações em busca desse sonho, pretender que sejamos o coração do mundo, não quer dizer que queremos liderar o planeta e sim, irradiar os valores que o coração simboliza para, e como um só peito universal, realizarmos o amor no Pai. Quanto a ser Pátria do Evangelho, não se pode imaginar que exista qualquer pretensão de hegemonia, pelo sim-ples fato de estarmos praticando o Evangelho, estaremos fazendo isso em uma só voz, com nossos irmãos planetá-rios. Sim, companheiros de ideal, é preciso celebrar o nasci-mento do Brasil, é a nossa casa, a nossa referência, o reduto que Deus nos ofereceu para que aqui pudéssemos proceder ao resgate de nossos débitos para com a Gran-de Lei. Aqui em nossa Casa de Bezerra, costumamos dizer aos que trazem no semblante o vinco da preocupação e do desânimo, que além das frases sobre sermos o coração do mundo, pátria do evangelho, país do futuro, gigante pela própria natureza e tantas outras que parecem colidir com a realidade de crises, violência e descaminhos em que vivemos, somos fortes e que, sobretudo, por trás de todas essas colisões, está a indiscutível vontade de Deus, que conforme diz a sabedoria popular, escreve certo por linhas tortas. Não temos dúvida, o Pai está no comando.

Não permitir que as crianças participem de reuniões ou festas que lhes conspurquem os sentimentos, e, em nenhuma oportunidade, oferecer-

lhes presentes suscetíveis de incentivar-lhes qualquer atividade agressi-va ou belicosa, tanto em brinquedos quanto em publicações. A criança sofre de maneira profunda a influência do meio. ”

André Luiz Conduta Espírita, p. 82

MAIO/JUNHO 2016

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 2

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Expediente O Boletim

Desde agosto de 1957

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

Rua Maia de Lacerda, 155, Está-cio, Rio de Janeiro — RJ

CEP 20250-001 Tel. (21) 2273-9398

Endereço eletrônico: www.bezerramenezes.org.br

E-mail: [email protected]

Elaboração e Editoração: Equipe da Área de Divulgação do CEBM

Revisão: Lucia Maria Alba da Silva

Periodicidade: Mensal

Tiragem: 150 exemplares

* * * * * * * *

CONSELHO DIRETOR DO CEBM

Área Administrativa:

William Fraga Friaça

Área Financeira:

Sergio Luiz Lemos Moura

Área de Assuntos Doutri-

nários:

Lydia Alba da Silva

Área de Divulgação

Inês Moschini de Souza

Gripp

Área de Evangelização Es-pírita Infantojuvenil e Famí-

lia:

Lucia Maria Alba da Silva

Área de Assistência e Promoção Social Espírita:

Marcia Antonio Frota Cor-

reia

RÁDIO RIO DE JANEIRO - 1400 AM

Internet: www.radioriodejaneiro.am.br

Coopere, depositando qualquer valor dentro da sua possibilidade na conta corrente 10.000-5, agência 1699-3, do Banco Bradesco (nº do banco: 237), em nome da Fundação Cristã - Espírita Cultural Paulo de Tarso (FUNTARSO),

Informações pelos telefones: (21) 3386-1400 (das 06 às 18h) – (21) 2478-1400 (24 horas) ou pelo site.

A Rádio Rio de Janeiro, 1400 AM, transmitindo do Brasil para o mun-do, é um dos meios pelos quais a FUNTARSO, sua operadora, propicia a aplicação de sua missão.

ÁREA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL ESPÍRITA

AUTOR DO MÊS DE JUNHO

JOSÉ RAUL TEIXEIRA Natural da cidade de Niterói (RJ), Raul Teixeira é licenciado em Física,

Mestre e Doutor em Educação. Professor aposentado da Universidade Fede-ral Fluminense. É um dos fundadores da Sociedade Espírita Fraternidade, localizada em Niterói (RJ).

A instituição mantém uma obra de Assistência Social Espírita denominada

"Remanso Fraterno", que atende a crianças e família socialmente carentes, apoiando-as no seu soerguimento material e espiritual.

Conferencista dos mais requisitados no Brasil e no Exterior, já levou

a mensagem espírita a 45 países, tendo servido como médium na recepção de 35 livros, publicados pela Editora Fráter.

Há 37 anos Raul Teixeira visita o Paraná, trazendo sua palavra de orien-

tação e lucidez.

Na Área de Comunicação Social encontramos os livros do autor do mês.

& & & & & & & & & & & &

QUE VOCÊ ACHOU DA MODIFICAÇÃO DE NOSSO BOLETIM?

COLOQUE SUA OPINIÃO EM NOSSA CAIXA DE

SUGESTÕES

MAIO/JUNHO 2016

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 3

LEMBRETE FRATERNO

Quando se inicia o aprendizado no Espiritismo, fica en-tendido o fato de que todos temos mediunidade, em maior ou menor grau, dentro das mais diversas circunstâncias, com inúmeras nuances e qualidades.

Aprendemos também, que a mediunidade é um fator de ajuste, um recurso que o Pai coloca em nosso caminho, para que, aprendendo, também possamos ajudar aqueles que precisam, numa simbiose edificante que a lógica espiri-tista nos mostra.

O mandato mediúnico não é uma tarefa fácil, as armadi-lhas estão armadas e o médium invigilante, pode compli-car-se mais do que antes de encetar sua missão. As possi-bilidades com que as entidades das sombras acenam, exigem uma permanente retidão de caráter, regras de disciplina e permanente estudo doutrinário, para que o conhecimento supere as práticas equivocadas, desarme os embustes e permita que se tire lições preciosas da experi-ência no trato com os Espíritos.

Nossos irmãos, de outras confissões religiosas, não aceitam o processo de comunicação com os Espíritos e sempre fazem referência a trechos do Levítico (19,20 e 20,27) e Deuteronômio (18,10-11-12) como sendo a letra que proíbe essa prática.

Se formos pesquisar esses textos e, além disso, olhar-mos um pouco para o momento em que os hebreus viviam na época de Moisés, vamos verificar que as admoestações do Velho Testamento queriam evitar que o povo cultuasse os “adivinhos”, “mágicos”, os “espíritos pitônicos” e isso, trazendo esses fatores para os nossos dias, o espiritismo, decididamente, não faz! A doutrina de Kardec tem regras precisas que orientam a pratica mediúnica exclusivamente voltada para o bem, para a ajuda ao próximo e para a reforma íntima, isso não era feito nos tempos bíblicos

Moisés, como grande líder e legislador, ao receber os Dez Mandamentos da Lei de Deus, criou enorme ascen-dência sobre o povo e isso facilitou que legislasse sobre uma série de outras mazelas que a sociedade hebreia cultivava, havia uma tendência em continuar hábitos polite-ístas dos egípcios, acreditar em sortilégios e encantamen-tos, rituais de purificação, adivinhações.

Nesse contexto, a proibição de Moisés não só era justa, como necessária, os contatos com o mundo espiritual não eram movidos por sentimentos de respeito, afeição, solida-riedade, ajuda e sim, por charlatanismo, egoísmo, eram movidos por negócios.

Allan Kardec trouxe, em sua mensagem renovadora, to-das as explicações necessárias e, explicando cientifica-mente o processo mediúnico, ensinou que só se pode considerar procedimento mediúnico espírita, aquele que segue a ética e a moral cristã, elucidadas pelo Evangelho.

Se assim não for, os preceitos bíblicos podem ser apli-

cados, não se trata de espiritismo; infelizmente, nossos irmãos que nos criticam, talvez por desconhecimento, talvez mesmo, com intenção pejorativa, mostram um desconheci-

mento do que é a doutrina espírita.

Pense nisso! “A responsabilidade pela orientação dos filhos é dos pais.

Cabe aos filhos e não aos pais, a obediência. A inversão desse papel é que tem trazido tantos dissabores aos lares na atuali-dade.

Por essa razão, é importante que os pais assumam a parte que lhes cabe, com afeto e ternura, mas com firmeza e lucidez.

Pensemos nisso!

Fonte: Redação do Momento Espírita – Volume 5, Federação Espírita

do Paraná, 4ª Edição, 2012

Assaruhy Franco de Moraes Reflexões sobre a Mediunidade “Todos os homens são médiuns, todos têm um Espírito que os di-

rige para o bem, quando sabem escutá-lo” Livro dos Médiuns – Cap. XXXI – Dissertações Espíritas 10

“Confie na sua mente. Ela é reservatório de suas capacidades e pos-

sibilidades. Representa o que de mais precioso existe em você. Bem usada, eleva-o às alturas. Mal utilizada, rebaixa-o ao pântano.

Não a exercite apenas na procura do ganho, na subsistência, mas, sobretudo, para ser sua luz, seu guia.

Nela você encontra respostas precisas, porque Deus ali está. Dirija-a pela via mais acertada. Acredite no poder que tem.

A mente, disposta ao bem, conduz-nos ao es-plendor. ”

Lourival Lopes

Gotas de Esperança, cap. 117

MAIO/JUNHO /2016

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NO MUNDO DO ESPERANTO

“La paco de Jesuo estu en la koroj de niaj karaj gefratoj”

Palavra do Presidente da FEB aos esperantistas

Nestor João Masotti

É PRECISO AMAR O ESPERANTO

A natureza é vasto mundo onde os sinais de comu-nicação entre os seres se intercruzam em uma algara-via que se mantém coesa porque tudo o que há e existe está sob a batuta poderosa daquele que a criou.

Falam as flores a linguagem do perfume.... Co-municam-se as árvores por seus frutos e por sua sombra aprazível.... Entendem-se os animais pela linguagem dos instintos, embora não sejam surdos à língua universal do amor, tal como as plantas.

Entendem-se os homens de cada nação por su-as línguas nacionais, cada qual manipulando-as melhor ou pior, de acordo com suas habilidades verbais.... Muito há, ainda, que se evoluir para que toda a huma-nidade fale a mesma linguagem e, neste dia, oh! dia glorioso, a natureza cantará hosanas ao Criador, as rochas tornar-se-ão mais coesas, porque neste dia será implantada na Terra, neste nosso pobre planeta de expiações e provas, o idioma sacrossanto do amor universal!

Mas, até lá, continuar-se-á a batalha contra os dia-letos, contra as barreiras de comunicação linguística, pois que elas existem e existirão por muito tempo ainda, enquanto os homens não se conscientizarem em derrubar os obstáculos maiores de seus egoísmos e vaidades. Quando isto ocorrer, cairão os dialetos e as línguas nacionais, porque unidos seremos no amor do pai.

Esta é, pois, uma tarefa pessoal, uma opção de foro íntimo que, tal como a fé, não se prescreve.

Por mais amemos nossa língua, que no nosso parco entender julgamos universal, não podemos com ela, instrumento maior do amor do Pai na terra, violar consciências, forçar opções e impedir que resíduos de passados próximos se manifestem na individualidade encarnada, que caminha, passo a passo, na longa senda do progresso rumo a Jesus. Importa considerar, por mais amemos nosso querido Esperanto, os pro-gressos que o companheiro faz no aprendizado do idioma do amor, nesta tarefa devemos ajudá-lo, incen-tivá-lo e tal como o agricultor espera que a semente frutifique, façamos o mesmo. Só assim conseguiremos que o idioma que nos é caro também o seja para o companheiro. Só assim estaremos conquistando um verdadeiro amigo, pois que para o Esperanto interessa os que o amem; os estudiosos frios da teoria linguística podem ocupar-se dos demais idiomas, todos com sua importância no contexto das necessidades evolutivas da Terra.

Ficai em paz, amigos queridos.

Ismael Gomes Braga

(Do livro A língua que veio do céu. Ed. CELD)

TRAÇOS BIOGRÁFICOS

Carlos Jordão da Silva nasceu no dia 26 de agos-to de 1903. Filho de José Jordão da Silva e Amália Mendonça da Silva, casou-se com Maria Geralda de Macedo Jordão.

Foi figura de grande projeção no movimento espí-rita de São Paulo. Seu nome era conhecido em todo o Brasil, dado o vulto do trabalho por ele desenvolvi-do.

No ano de 1946, integrou-se na Liga Espírita do Estado de São Paulo, da qual foi representante junto a USE, União Social Espírita, cujo nome foi posteri-ormente alterado para União das Sociedades Espíri-tas.

Tomou parte ativa na fundação da Fraternidade Espírita Evangélica, entidade que posteriormente foi dissolvida e incorporada à Federação Espírita do Estado de São Paulo.

Foi membro e Diretor-Tesoureiro da Associação Feminina Beneficente e Instrutiva, fundada por Aná-lia Franco. Foi ainda um dos fundadores do Lar do Amor Cristão e fazia parte do Conselho da Instituição Beneficente Nosso Lar, de São Paulo.

Com o advento do Pacto Áureo, consumou-se a unificação do Espiritismo em torno da Federação Espírita Brasileira. Carlos Jordão da Silva tornou-se o Delegado do Estado de São Paulo junto ao Conse-lho Federativo Nacional, função que exerceu durante quase um quarto de século.

Desde muito jovem, Carlos se interessou pelas coisas do Espiritismo, por meio de várias leituras, assimilou logo a Doutrina. No entanto, somente a partir dos 40 anos de idade, interessado em obter respostas a certos problemas da vida, se integrou resolutamente nas fileiras espíritas.

Afirmava sempre que somente o Espiritismo havia equacionado as suas indagações, principalmente pelo fato de encará-lo sempre em seu tríplice aspec-to de Ciência, Filosofia e Religião.

Carlos retornou ao plano espiritual em 07 de de-zembro de 1985.

Fonte: Memória Espírita do site da Radio Boa Nova

(www.radioboanova.com.br).

CARLOS JORDÃO DA SILVA

MAIO/JUNHO 2016

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CÓLERA

Antônio Sobreira, a caminho da garagem onde man-tinha pequena frota de caminhões, foi ver a mãezinha doente, que lhe pediu, logo após rápidos instantes de conversa:

— Meu filho, tenha cuidado contra a irritação. Em nossa reunião espírita ontem à noite, nosso velho amigo Silvério Barcas, que desencarnou num ato de imprudência, conclamou a todos trabalhassem contra a cólera. E você tem estado muito nervoso. . .

— Não se aflija, mãe — respondeu, sorrindo. Entretanto, mal dera alguns passos na rua, foi pro-

curado por um motorista, que lhe disse: — “Seu” Antonio, venha depressa. O Avelino, seu

irmão, atropelou o seu filho. Indignado, Sobreira entrou no veículo, como fera, e

daí a minutos estava, de novo, à frente de casa. Aglomerava-se o povo em torno de larga mancha de

sangue. Avelino, o seu irmão, dirigiu-se para ele e rogou,

transtornado: — Antônio, perdoe-me! Vinha passando em marcha

regular, quando Antoninho atravessou. . . Foi questão de um segundo. . .

— Onde está meu filho? — gritou Sobreira. Uma senhora logo informou que o menino acidenta-

do fora conduzido no colo materno para o hospital, junto dos dois médicos que haviam passado, momen-tos antes.

— Você pagará tudo — falou Sobreira, aos berros, para o irmão. — Arranjei o caminhão para você, a fim de matar a fome de sua família, e você mata o meu filho?! Mas você hoje me pagará tudo. . .

E sem ouvir mais nada, avançou para o pobre moto-rista, aos murros, deixando-o no chão com várias escoriações e equimoses.

Em seguida, cego de fúria, toma o automóvel, mas atingindo o hospital, encontra na portaria a esposa sorridente, com o filhinho feliz.

— Graças a Deus — diz ela ao esposo —, nada aconteceu. Antoninho não teve um arranhão.

— E o sangue no asfalto? — pergunta Sobreira, varado de assombro e remorso.

Somente então veio a saber que o sangue pertencia ao cachorro de estimação — o Totó, que acompanha-va o menino, e que os médicos que haviam atendido, de passagem, eram ambos veterinários.

Naquele instante, Sobreira, recordando as palavras de sua mãe, não pode sofrear as lágrimas de arre-pendimento. . .

Hilário Silva Fonte: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo.

ALMAS EM DESFILE. (pelo Espírito Hilário Silva), cap. 12, FEB, 8ª Edição, 1996.

“Amar os inimigos não é, portanto, ter-lhes uma afeição que não está na natureza, visto que o contato de um inimigo nos faz bater o coração de modo muito diverso do seu bater, ao contato de um amigo. Amar os inimigos nos faz bater o coração de modo muito diverso do seu bater, ao contato de um amigo. Amar os inimigos é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é perdoar-lhes, sem pensamento oculto e sem condições, o mal que nos causem; é não opor nenhum obstáculo à reconciliação com eles; é desejar-lhes o bem e não o mal; é experimentar júbilo, em vez de pesar, com o bem que lhes advenha; é socorrê-los, em se apresentando ocasião; é abster-se, quer por palavras, quer por atos, de tudo o que os possa prejudicar; é, finalmente, retribuir-lhes sempre o mal com o bem, sem a intenção de os humilhar. Quem assim procede preenche as condições do mandamento: Amai os inimigos. ”

(Do livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, cap. XII, item 3, de Allan

Kardec.)

ESTUDAR KARDEC CONHECER KARDEC

PARA ENTEND ER JESUS

(Bezerra de Menezes)

EVANGELHO NO LAR E NO CORAÇÃO... PAZ NA HUMANIDADE

Allan Kardec esclare-ce: “Amai os Vossos Inimigos. ”

O Evangelho no Lar é um roteiro simples de oração familiar, com o objetivo primordial de espiritualização do ambiente caseiro.

Além de proporcionar a evangelização de cada parti-cipante, atrai para o domicílio a presença de bons

Espíritos e do próprio Jesus. É um momento de recolhimento,

aprendizado e oração, para harmonizar nos-sa casa e a todos a quem dirigirmos nossas

preces.

MAIO/JUNHO 2016

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 6

Ainda existe muita gente que não entende outra caridade, além daquela que se veste de trajes humildes aos sábados ou domingos para repartir algum pão com os desfavorecidos da sorte, que aguarda calamidades públicas para manifestar-se ou que lança apelos comovedores nos cartazes da imprensa. Não podemos discutir as intenções louváveis desse ou daquele grupo de pessoas; contudo, cabe-nos reconhecer que o dom sublime é de sublime extensão. Paulo indica que a caridade, expressando amor cristão, deve abranger todas as manifestações de nossa vida. Estender a mão e distribuir reconforto é iniciar a execução da virtude excelsa. Todas as potências do espírito, no entanto, devem ajustar-se ao preceito divino, porque há caridade em falar e ouvir, impedir e favorecer, esquecer e recordar. Tempo virá em que a boca, os ouvidos e os pés serão aliados das mãos fraternas nos serviços do bem supremo. Cada pessoa, como cada coisa, necessita da contribuição da bondade, de modo particular. Homens que dirigem ou que obedecem reclamam-lhe o concurso santo, a fim de que sejam esclarecidos no departamento da Casa de Deus, em que se encontram. Sem amor sublimado, haverá sempre obscuridade, gerando complicações. Desempenha tuas mínimas tarefas com caridade, desde agora. Se não encontras retribuição espiritual, no domínio do entendimento, em sentido imediato, sabes que o Pai acompanha todos os filhos devotadamente. Há pedras e espinheiros? Fixa-te em Jesus e passa.

Emmanuel

O “MAS” E OS DISCÍPULOS

O discípulo aplicado assevera: — De mim mesmo, nada possuo de bom, mas Jesus me suprirá de recursos, segundo as minhas necessidades. — Não disponho de perfeito conhecimento do caminho, mas Jesus me conduzirá. O aprendiz preguiçoso declara: — Não descreio da bondade de Jesus, mas não tenho forças para o trabalho cristão. — Sei que o caminho permanece em Jesus, mas o mundo não me permite segui-lo.

O primeiro galga a montanha da decisão. Identifica as próprias fraquezas, entretanto, confia no Divino Amigo e delibera viver -lhe as lições.

O segundo estima o descanso no vale fundo da experiência anterior. Reconhece as graças que o Mestre lhe confer iu, todavia, prefere furtar-se a elas.

O primeiro fixou a mente na luz divina e segue adiante. O segundo parou o pensamento nas próprias limitações. O “mas” é a conjunção que, nos processos verbalistas, habitualmente nos define a posição íntima perante o Evangelho. Colocada à

frente do Santo Nome, exprime-nos a firmeza e a confiança, a fé e o valor, contudo, localizada depois dele, situa-nos a indecisão e a ociosidade, a impermeabilidade e a indiferença.

Três letras apenas denunciam-nos o rumo. — Assim recomendam meus princípios, mas Jesus pede outra coisa. — Assim aconselha Jesus, mas não posso fazê-lo. Através de uma palavra pequena e simples, fazemos a profissão de fé ou a confissão de ineficiência. Lembremo-nos de que Paulo de Tarso, não obstante apedrejado e perseguido, conseguiu afirmar, vitorioso, aos filipenses: — “Tudo

posso naquele que me fortalece”. Emmanuel

Fonte: XAVIER, Francisco Cândido. PÃO NOSSO. (pelo Espírito Emmanuel), cap. 79, FEB, 28ª Edição, 2006

SÁBADOS (de 15h às 17h)

• Grupos de infância a partir de 2 anos

• Grupo de jovens • Grupo de pais e responsáveis

CEBM – EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA

INFANTOJUVENIL E FAMÍLIA

COM CARIDADE

Você está convidado a conhecer as atividades do APSE/CEBM.

Reuniões mensais – 4º sábado, de 8h às 12h

Fonte: XAVIER, Francisco Cândido. PÃO NOSSO. (pelo Espírito Emmanuel), cap. 31, FEB, 28ª Edição, 2006

“Todas as vossas coisas sejam feitam com caridade. ”

Paulo (I Coríntios, 16:14)

“Tudo posso naquele que me fortalece” – Paulo (Filipenses, 4:13)

MAIO/JUNHO 2016

O BOLETIM

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P. 7

L E I A E M E D I T E

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Bastas vezes, referimo-nos à luta. “É preciso lutar. ” “Não desistir de lutar. ” Habituamo-nos a repetir esses apelos, de uns para os outros, em nosso relacionamento recíproco. Entretanto é preciso saber como e com quem. Em todas as ocasiões, nas quais as circunstâncias nos peçam resistência no combate a isso ou aquilo, é justo anotes se te encontras no bom combate, aquele em que os nossos interesses pessoais são esquecidos, em prol dos semelhantes. É necessário: lutar dentro de nós mesmos, a fim de que a nossa agressividade não se expresse através de aze-dume e de impaciência, complicando os problemas ao invés de resolvê-los; esforçar-nos para que a tolerância construtiva nos governe os impulsos para que as nossas atuações nas ocorrências da vida não se mostrem con-traproducentes; empenhar-nos à harmonia interior, a fim de que a verdade, em nossas mãos, não se converta em tacape da violência; dedicar-nos ao trabalho de tal maneira que os nossos gestos falem mais alto que as palavras. Agir no bem será sempre descobrir a fórmula da paz e da segurança de todos os que nos cercam, sem que nos transformemos em agentes de facciosismos e dominação. Lutar pela extinção do desequilíbrio na própria alma, pela conquista do autocontrole, pelo esquecimento do mal e pela edificação do bem, por dentro de nós mesmos, são tarefas das mais importantes no trabalho em que se nos realiza o aprimoramento. O esforço de viver ou sobreviver é comum a todos. Lutar, todos lutam. Observa, porém, para que lado se te dirige a luta no cotidiano, para que as tuas inquietações e dificuldades natu-rais, ao termo de cada dia, possam significar parcelas de dever cumprido, abençoando-te a consciência com a soma da paz.

Emmanuel Fonte: XAVIER, Francisco Cândido. PRONTO SOCORRO. (pelo Espírito Emmanuel), cap. 28, FEB, 1ª Edição, 2014.

LUTAR

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PROGRAMAS ESPÍRITAS NA TV E NA INTERNET

DESPERTAR ESPÍRITA – Lar Fabiano de Cristo

CNT – em rede nacional: domingo / 8h às 8h30 NET – Rio – canal 6 – Quarta/ 20h30 às 21h30 Quinta - feira: 13h30 às

14h30

ALVORADA ESPÍRITA 24 horas de programação com palestras e programas de TV

www.tvalvoradaespirita.com.br

TV MUNDO MAIOR Emissora da Fundação Espírita André Luiz – www.tvmundomaior.com.br

Programa TRANSIÇÃO- a visão espírita para um novo tempo

Rede TV– domingos às 16h15 – www.programatransicaotv.br

NET – canal 20

TVCEI - www.tvcei.com TVCEERJ - http://ceerj.tv/tv

SEGUNDA-FEIRA

18h50min às 20h15min

Reunião de Estudo e Educação da Mediunidade (Privativa)

18h30min às 20h Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa)

TERÇA-FEIRA

13h45min às 15h

Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa)

14h30min às 15h Diálogo Fraterno

15h às 16h30min Reunião de Estudos Doutrinários (Pública)

16h30min às 18h Grupo de Estudo: O Livro dos Espíritos

QUARTA-FEIRA

8h30min às 9h

Encontro de Oração

8h30min às 9h Diálogo Fraterno

19h às 20h30min Grupo de Estudo - Introdução à Doutrina Espírita

19h às 20h30min Grupo de Estudos Básicos da Mediunidade

19h às 20h30min Grupo de Estudo do Evangelho

QUINTA-FEIRA

18h30min às 19h Diálogo Fraterno

18h45min às 20h Reunião de Atendimento Espiritual Direto (Privativa)

19h às 20h30min Reunião de Estudos Doutrinários (Pública)

SEXTA-FEIRA

18h45min às 20h

Reunião de Atendimento Espiritual à Distância (Privativa)

SÁBADO

8h às 12h Atividade do APSE (4º Sábado)

15h às 17h Evangelização Espírita Infantojuvenil e Família

17h30min às 19h30min

Grupo de Estudos Espíritas

DOMINGO

9h30min às 10h Diálogo Fraterno

10h às 11h30min Reunião de Estudos Doutrinários (Pública)

13h45min às16h30min

Caravana – Visita ao Instituo Miguel Pedro (mensal – no 3º domingo)

9h às 13h30min Caravana – Visita ao Centro Espírita Filhos de Deus (mensal – no último domingo)

MAIO/JUNHO 2016

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 8