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O BOLETIM Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes Rua Maia de Lacerda 155 Estácio Rio RJ CEP: 20250-001 - Tel. (21) 2273-9398 - Ano 54 - Nº 690 JUNHO/ 2015 REFLEXÃO Quando falamos de tanto desequilíbrio, em verdade isto não representa a maioria das criaturas. Ocorre que o escândalo produz ruído, ao passo que a virtude calça a sandália de veludo e caminha com discrição para não ser vista. Um pequeno número de agitadores do desequilíbrio produz muita desordem, enquanto os muitos trabalhadores do bem realizam, em silêncio, a paz. Nunca tantos se interessaram pelo bem comum, qual agora sucede, na ecologia, na solidariedade entre os homens. Os exemplos que servem de maus exemplos são exceções para nos conclamarem a uma vivência maior do Espírito do Cristo. A juventude merece-nos um voto de confiança, mas merece muito mais oportunidades de realizar o mister para o qual veio à Terra. Tentemos compreender aqueles que são os insatisfeitos. O progresso sempre se fez, porque nem todos se acomodaram. Os aparentemente insatisfeitos foram os que fizeram a promoção da Humani- dade nas Ciências, nas Artes, na Beleza. Jesus, quando veio criar a Nova Era, enfrentou uma forma de insatisfação com o estado em que se vivia naquele momento e, quando Kardec propôs a Era do Espírito Imortal, demonstrou uma grande insatisfação pela mentalidade com que estava a viver. Amparemos estes revolucionários da insatisfação, para que eles atuem na metodologia do bem, não na violência. Vale a pena confiar no amor, porque o “amor é a alma de Deus”, na razão direta em que “Deus é o hálito do amor”. Confiando no amor, impregnar- nos-emos da harmonia. Quem vive em harmonia, esparze a paz. Não nos inquietemos porque há zoada lá fora; façamos silêncio para que diminua a balbúrdia. Se unirmos nossa voz silenciosa ao trabalho de quem constrói o bem, toda a agressividade morrerá no algodão da nossa não-resistência ou da nossa resistência pacífica. Hoje, é o desafio; amanhã, é o dia da paz. Vale a pena confiar na paz. Fomos convidados para construir um Cristo novo num mundo melhor, vivendo-o dentro de nós. Se jornadeamos, no passado, pelas diretrizes do desequilíbrio, atentató- rias da ordem, sofremos hoje o efeito da nossa própria alucinação. Diariamente surge a luz, após a plenitude da noite; começa a alva, quan- do ela triunfa à meia-noite. Jesus é o Sol que nos clarifica interiormente, conclamando-nos à edifica- ção do homem integral dentro de nós. Não nos deixemos dominar pelo pessimismo nem pela distonia. Somos caminheiros da esperança. Aqueles que conduzem o archote da claridade estão, intrinsicamente, iluminados. Não nos detenhamos a arrolar dificuldades, nem façamos o rol dos prejuízos. Convidados à luta, sejamos aqueles que amam. Melhor perder o nome, a posição e os interesses, que perder a paz e naufragar no mar agitado das aspirações inferiores. Espíritas, meus Irmãos! Deixai que brilhe a vossa luz! Necessitamos do Cristo, mas o Cristo necessita de nós. Em razão disso, demo-nos as mãos e insculpamos o Cristo vivo e atuante dentro do nosso ser, para que o mundo de amanhã seja de paz, melhor do que o mundo de hoje. Que o Senhor nos abençoe e nos guarde, hoje e sempre. Com o carinho do amigo paternal, Bezerra Fonte: FRANCO, Divaldo Pereira. DE BEZERRA DE MENEZES PARA VOCÊ. (pelo Espírito Bezerra de Menezes), p. 71. Editora DIDIER. 2004. Estão se tornando cada vez mais comuns, as temerosas per- guntas sobre o que será de nós, diante de uma violência cada vez maior... O que houve no mundo diante da violência das Cruzadas? E as sucessivas guerras na Europa medieval? O que trouxeram as grandes guerras de conquistas encetadas por Roma, Atenas, Macedônia, os Impérios Mongóis? A realidade é que vivemos em um mundo onde existe a predo- minância do mal e isso faz parte do nosso esforço como coleti- vidade humana, em progredirmos. Não somos sofredores, precisamos ser transformadores, é preciso que saibamos como modificar essa realidade porque, sem isso, seriamos fatalistas e conformados. Como cristãos e herdeiros do exemplo de Jesus, cabe-nos trilhar os caminhos da esperança, não podemos obrigar nossos irmãos em humanidade a serem melhores, mas podemos ofere- cer-lhes o exemplo como escolha de vida. Na Casa Espírita, com a convivência fraterna no espírito da codificação de Kardec, vamos encontrar as forças que recom- põem o desgaste do dia a dia, vamos estudar a doutrina e com ela, o ensinamento edificante. É muito importante buscarmos nossa reforma íntima, mas é igualmente importante que multipliquemos nosso aprendizado. Jesus nos oferece um mundo melhor e pede que o sigamos, mas esse caminho é muito difícil para quem ainda se apega aos valores materiais. Tenhamos, cada vez mais, uma presença consciente na Casa Espírita. É ali que podemos observar as nossas deficiências e encontrar as formas de vencê-las. Ali, vamos aprender através do estudo, que as raízes da violência, que tanto tememos, estão na nossa omissão para com o próximo. Nossas palavras são filamentos sonoros revestidos de nossos sentimen- tos, e nossas atitudes são o resultado de expressões assimiladas e determinadas pelo nosso comportamento mental” Hammed Sol do Amanhecer, p.64

O BOLETIM - bezerramenezes.org.br · desordem, enquanto os muitos trabalhadores do bem realizam, em silêncio, a paz. v Nunca tantos se interessaram pelo bem comum, qual agora sucede,

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O BOLETIM Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

Rua Maia de Lacerda 155 — Estácio — Rio — RJ CEP: 20250-001 - Tel. (21) 2273-9398 - Ano 54 - Nº 690 — JUNHO/ 2015

REFLEXÃO

Quando falamos de tanto desequilíbrio, em verdade isto não representa a maioria das criaturas. Ocorre que o escândalo produz ruído, ao passo que a virtude calça a sandália de veludo e caminha com discrição para não ser vista. Um pequeno número de agitadores do desequilíbrio produz muita desordem, enquanto os muitos trabalhadores do bem realizam, em silêncio, a paz. Nunca tantos se interessaram pelo bem comum, qual agora sucede, na ecologia, na solidariedade entre os homens. Os exemplos que servem de maus exemplos são exceções para nos conclamarem a uma vivência maior do Espírito do Cristo. A juventude merece-nos um voto de confiança, mas merece muito mais oportunidades de realizar o mister para o qual veio à Terra. Tentemos compreender aqueles que são os insatisfeitos. O progresso sempre se fez, porque nem todos se acomodaram. Os aparentemente insatisfeitos foram os que fizeram a promoção da Humani-dade nas Ciências, nas Artes, na Beleza. Jesus, quando veio criar a Nova Era, enfrentou uma forma de insatisfação com o estado em que se vivia naquele momento e, quando Kardec propôs a Era do Espírito Imortal, demonstrou uma grande insatisfação pela mentalidade com que estava a viver. Amparemos estes revolucionários da insatisfação, para que eles atuem na metodologia do bem, não na violência. Vale a pena confiar no amor, porque o “amor é a alma de Deus”, na razão direta em que “Deus é o hálito do amor”. Confiando no amor, impregnar-nos-emos da harmonia. Quem vive em harmonia, esparze a paz. Não nos inquietemos porque há zoada lá fora; façamos silêncio para que diminua a balbúrdia. Se unirmos nossa voz silenciosa ao trabalho de quem constrói o bem, toda a agressividade morrerá no algodão da nossa não-resistência ou da nossa resistência pacífica. Hoje, é o desafio; amanhã, é o dia da paz. Vale a pena confiar na paz. Fomos convidados para construir um Cristo novo num mundo melhor, vivendo-o dentro de nós. Se jornadeamos, no passado, pelas diretrizes do desequilíbrio, atentató-rias da ordem, sofremos hoje o efeito da nossa própria alucinação. Diariamente surge a luz, após a plenitude da noite; começa a alva, quan-do ela triunfa à meia-noite. Jesus é o Sol que nos clarifica interiormente, conclamando-nos à edifica-ção do homem integral dentro de nós. Não nos deixemos dominar pelo pessimismo nem pela distonia. Somos caminheiros da esperança. Aqueles que conduzem o archote da claridade estão, intrinsicamente, iluminados. Não nos detenhamos a arrolar dificuldades, nem façamos o rol dos prejuízos. Convidados à luta, sejamos aqueles que amam. Melhor perder o nome, a posição e os interesses, que perder a paz e naufragar no mar agitado das aspirações inferiores. Espíritas, meus Irmãos! Deixai que brilhe a vossa luz! Necessitamos do Cristo, mas o Cristo necessita de nós. Em razão disso, demo-nos as mãos e insculpamos o Cristo vivo e atuante dentro do nosso ser, para que o mundo de amanhã seja de paz, melhor do que o mundo de hoje. Que o Senhor nos abençoe e nos guarde, hoje e sempre. Com o carinho do amigo paternal,

Bezerra Fonte: FRANCO, Divaldo Pereira. DE BEZERRA DE MENEZES PARA VOCÊ. (pelo Espírito Bezerra de Menezes), p. 71. Editora DIDIER. 2004.

EEssttããoo ssee ttoorrnnaannddoo ccaaddaa vveezz mmaaiiss ccoommuunnss,, aass tteemmeerroossaass ppeerr--

gguunnttaass ssoobbrree oo qquuee sseerráá ddee nnóóss,, ddiiaannttee ddee uummaa vviioollêênncciiaa ccaaddaa

vveezz mmaaiioorr......

OO qquuee hhoouuvvee nnoo mmuunnddoo ddiiaannttee ddaa vviioollêênncciiaa ddaass CCrruuzzaaddaass?? EE aass

ssuucceessssiivvaass gguueerrrraass nnaa EEuurrooppaa mmeeddiieevvaall?? OO qquuee ttrroouuxxeerraamm aass

ggrraannddeess gguueerrrraass ddee ccoonnqquuiissttaass eenncceettaaddaass ppoorr RRoommaa,, AAtteennaass,,

MMaacceeddôônniiaa,, ooss IImmppéérriiooss MMoonnggóóiiss??

AA rreeaalliiddaaddee éé qquuee vviivveemmooss eemm uumm mmuunnddoo oonnddee eexxiissttee aa pprreeddoo--

mmiinnâânncciiaa ddoo mmaall ee iissssoo ffaazz ppaarrttee ddoo nnoossssoo eessffoorrççoo ccoommoo ccoolleettii--

vviiddaaddee hhuummaannaa,, eemm pprrooggrreeddiirrmmooss.. NNããoo ssoommooss ssooffrreeddoorreess,,

pprreecciissaammooss sseerr ttrraannssffoorrmmaaddoorreess,, éé pprreecciissoo qquuee ssaaiibbaammooss ccoommoo

mmooddiiffiiccaarr eessssaa rreeaalliiddaaddee ppoorrqquuee,, sseemm iissssoo,, sseerriiaammooss ffaattaalliissttaass ee

ccoonnffoorrmmaaddooss..

CCoommoo ccrriissttããooss ee hheerrddeeiirrooss ddoo eexxeemmpplloo ddee JJeessuuss,, ccaabbee--nnooss

ttrriillhhaarr ooss ccaammiinnhhooss ddaa eessppeerraannççaa,, nnããoo ppooddeemmooss oobbrriiggaarr nnoossssooss

iirrmmããooss eemm hhuummaanniiddaaddee aa sseerreemm mmeellhhoorreess,, mmaass ppooddeemmooss ooffeerree--

cceerr--llhheess oo eexxeemmpplloo ccoommoo eessccoollhhaa ddee vviiddaa..

NNaa CCaassaa EEssppíírriittaa,, ccoomm aa ccoonnvviivvêênncciiaa ffrraatteerrnnaa nnoo eessppíírriittoo ddaa

ccooddiiffiiccaaççããoo ddee KKaarrddeecc,, vvaammooss eennccoonnttrraarr aass ffoorrççaass qquuee rreeccoomm--

ppõõeemm oo ddeessggaassttee ddoo ddiiaa aa ddiiaa,, vvaammooss eessttuuddaarr aa ddoouuttrriinnaa ee ccoomm

eellaa,, oo eennssiinnaammeennttoo eeddiiffiiccaannttee..

ÉÉ mmuuiittoo iimmppoorrttaannttee bbuussccaarrmmooss nnoossssaa rreeffoorrmmaa íínnttiimmaa,, mmaass éé

iigguuaallmmeennttee iimmppoorrttaannttee qquuee mmuullttiipplliiqquueemmooss nnoossssoo aapprreennddiizzaaddoo..

JJeessuuss nnooss ooffeerreeccee uumm mmuunnddoo mmeellhhoorr ee ppeeddee qquuee oo ssiiggaammooss,,

mmaass eessssee ccaammiinnhhoo éé mmuuiittoo ddiiffíícciill ppaarraa qquueemm aaiinnddaa ssee aappeeggaa aaooss

vvaalloorreess mmaatteerriiaaiiss..

TTeennhhaammooss,, ccaaddaa vveezz mmaaiiss,, uummaa pprreesseennççaa ccoonnsscciieennttee nnaa CCaassaa

EEssppíírriittaa.. ÉÉ aallii qquuee ppooddeemmooss oobbsseerrvvaarr aass nnoossssaass ddeeffiicciiêênncciiaass ee

eennccoonnttrraarr aass ffoorrmmaass ddee vveennccêê--llaass.. AAllii,, vvaammooss aapprreennddeerr aattrraavvééss

ddoo eessttuuddoo,, qquuee aass rraaíízzeess ddaa vviioollêênncciiaa,, qquuee ttaannttoo tteemmeemmooss,, eessttããoo

nnaa nnoossssaa oommiissssããoo ppaarraa ccoomm oo pprróóxxiimmoo..

Nossas palavras são filamentos sonoros revestidos de nossos sentimen-

tos, e nossas atitudes são o resultado de expressões assimiladas e

determinadas pelo nosso comportamento mental”

Hammed Sol do Amanhecer, p.64

JUNHO / 2015

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 2

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Expediente O Boletim

Desde agosto de 1957

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

Rua Maia de Lacerda, 155, Está-cio, Rio de Janeiro — RJ

CEP 20250-001 Tel. (21) 2273-9398

Endereço eletrônico: www.bezerramenezes.org.br

Email: [email protected]

Elaboração e Editoração: Equipe da Área de Divulgação do CEBM

Revisão: Lucia Maria Alba da Silva

Periodicidade: Mensal

Tiragem: 150 exemplares

* * * * * * * *

CONSELHO DIRETOR DO CEBM

Área Administrativa:

Lydia Alba da Silva

Área Financeira:

Luiz Raimundo Silva Arruda

Área de Assuntos Doutri-nários:

Lydia Alba da Silva

Área de Divulgação:

Cybele Silva Gomes

Área de Evangelização Es-pírita Infantojuvenil e Famí-lia:

Lucia Maria Alba da Silva

Área de Assistência e Promoção Social Espírita:

Marcia Antonio Frota Cor-reia

RÁDIO RIO DE JANEIRO - 1400 AM

Internet: www.radioriodejaneiro.am.br

Coopere, depositando qualquer valor dentro da sua possibilidade na conta corrente 10.000-5, agência 1699-3, do Banco Bradesco (nº do banco: 237), em nome da Fundação Cristã - Espírita Cultural Paulo de Tarso (FUNTARSO),

Informações pelos telefones: (21) 3386-1400 (das 06 às 18h) – (21) 2478-1400 (24 horas) ou pelo site.

A Rádio Rio de Janeiro, 1400 AM, transmitindo do Brasil para o mun-do, é um dos meios pelos quais a FUNTARSO, sua operadora, propicia a aplicação de sua missão.

A Federação Espírita Brasileira recebe medalha por livro PÃO NOSSO, em Miami (Estados Unidos)

Durante atividades em Miami, a vice-presidente da FEB, Marta Antunes, rece-beu a Medalha de Bronze do livro premiado “OUR DAILY BREAD”.

O livro concorreu na categoria de Literatura “Christian Thought, no 2015 Illu-mination Book Award.

O livro aborda variados temas de interesse humano, com base nos Evangelhos.

4º Congresso Espírita do Estado do Rio de Janeiro 10, 11 e 12 de outubro - Clube Monte Líbano

O Céu e o Inferno – 150 anos Sua presença é importante. Faça a sua inscrição e participe deste evento de fortale-cimento dos laços de amor entre encarnados e desencarnados, um estímulo ao estu-do aprofundado dos conteúdos doutrinários. http://www.ceerj.org.br/congresso/index.php/inscricoes

JUNHO/2015

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 3

LEMBRETE FRATERNO

““EEnnccoonnttrraarr eevviiddêênncciiaa ddee vviiddaa ffoorraa ddaa TTeerrrraa nnããoo éé

mmaaiiss aappeennaass uumm ssoonnhhoo.. ÉÉ aallggoo qquuee ppooddeemmooss

rreeaalliizzaarr..”” –– NNaattaalliiee BBaattaallhhaa,, AAssttrrôônnoommaa ddoo CCeenn--

ttrroo ddee PPeessqquuiissaa AAmmeess,, ddaa NNAASSAA..

AA ppaarrttiirr ddee 11885577,, qquuaannddoo aa ccooddiiffiiccaaççããoo eessppíírriittaa ffooii ccoonn--

ssoolliiddaaddaa ppoorr AAllllaann KKaarrddeecc,, aa qquueessttããoo ddaa vviiddaa ffoorraa ddoo

nnoossssoo ppllaanneettaa,, sseemmpprree ffooii ttrraattaaddaa ccoomm aa mmaaiioorr nnaattuurraallii--

ddaaddee,, jjáá qquuee aa LLeeii ddoo PPrrooggrreessssoo aapprreesseennttaa eemm ssuuaa

mmeettooddoollooggiiaa,, aass mmiiggrraaççõõeess ppllaanneettáárriiaass ddee mmuunnddooss mmee--

nnooss,, ppaarraa mmaaiiss eevvoolluuííddooss..

OO EEssppiirriittiissmmoo sseemmpprree eennssiinnoouu qquuee vviivveemmooss eemm uumm

mmuunnddoo ddee eexxppiiaaççõõeess ee pprroovvaass ee,, nnaa mmaarrcchhaa ddee nnoossssaass

rreeaalliizzaaççõõeess ccoommoo hhuummaanniiddaaddee,, ccaammiinnhhaammooss ppaarraa uumm

mmuunnddoo ddee rreeggeenneerraaççããoo,, oonnddee nnããoo eessttaarreemmooss ttããoo eennvvooll--

vviiddooss ccoomm oo mmaall,, ccoommoo eessttaammooss aaggoorraa..

HHáá vviinnttee aannooss aattrrááss,, ffaallaarr eemm vviiddaa eemm oouuttrrooss mmuunnddooss,,

eerraa aattrriibbuuiiççããoo eexxcclluussiivvaa ddaa ffiiccççããoo cciieennttííffiiccaa,, mmaass eessttáá

sseennddoo aa pprróópprriiaa cciiêênncciiaa,, aaoo ssee ddeessvviinnccuullaarr ddaa ffiiccççããoo,,

qquueemm eessttáá ddeessvveennddaannddoo eessssee nnoottáávveell UUnniivveerrssoo eemm qquuee

eessttaammooss iinnsseerriiddooss,, ee iissssoo,, aattrraavvééss ddee uummaa ffeerrrraammeennttaa ddee

ggrraannddeess rreeccuurrssooss ccoommoo éé oo tteelleessccóóppiioo oorrbbiittaall KKeepplleerr ddaa

NNAASSAA..

PPeelloo KKeepplleerr,, ooss aassttrrôônnoommooss eessttaabbeelleecceemm aa ppeerrssppeecc--

ttiivvaa ddee qquuee,, aappeennaass nnaass eessttrreellaass ffooccaalliizzaaddaass nnoo ccaammppoo

ddee oobbsseerrvvaaççããoo ddoo tteelleessccóóppiioo,, eexxiisstteemm CCEEMM BBIILLHHÕÕEESS ddee

eessttrreellaass ee qquuee DDEEZZ PPOORR CCEENNTTOO ddeellaass,, ccoomm ppllaanneettaass

ddoo ttaammaannhhoo ddaa TTeerrrraa ee DDEEZZ PPOORR CCEENNTTOO ddaass eessttrreellaass

ttêêmm SSooll,, iissssoo ddáá uumm bbiillhhããoo ddee ppllaanneettaass ccoomm oo ttaammaa--

nnhhoo ddaa TTeerrrraa eemm zzoonnaass hhaabbiittáávveeiiss ddee eessttrreellaass ccoommoo oo

SSooll.. HHáá ttrriinnttaa aannooss,, ooss aassttrrôônnoommooss nnããoo ttiinnhhaamm cceerrtteezzaa

ddaa eexxiissttêênncciiaa ddee nnaaddaa ddiissssoo,,...... SSããoo ppaallaavvrraass ddaa aassttrrôô--

nnoommaa LLiissaa KKaalltteenneeggggeerr ddoo IInnssttiittuuttoo CCaarrll SSaaggaann nnaa UUnnii--

vveerrssiiddaaddee CCoorrnneellll nnooss EEssttaaddooss UUnniiddooss.. QQuuee ppuulloo eexxttrraa--

oorrddiinnáárriioo!!

MMaass nneemm ttããoo eexxttrraaoorrddiinnáárriioo aassssiimm,, nnããoo ppooddeemmooss

nnooss eessqquueecceerr ddee qquuee hháá ddooiiss mmiill aannooss aattrrááss,, JJeessuuss ddee

NNaazzaarréé nnooss eennssiinnaavvaa qquuee ““AA ccaassaa ddee mmeeuu PPaaii tteemm mmuuii--

ttaass mmoorraaddaass,, ssee nnããoo ffoossssee aassssiimm,, eeuu vvoo--lloo tteerriiaa ddiittoo,, ppooiiss

vvoouu ppaarraa pprreeppaarraarr--ttee oo lluuggaarr.. -- DDeeppooiiss qquuee tteennhhaa iiddoo ee

qquuee ttee hhoouuvveerr pprreeppaarraaddoo oo lluuggaarr,, vvoollttaarreeii ee ttee rreettiirraarreeii

ppaarraa mmiimm,, aa ffiimm ddee qquuee oonnddee eeuu eessttiivveerr,, ttaammbbéémm ttuu aaíí

eesstteejjaass.. ((JJooããoo 1144,, 11 aa 33)) ””

JJáá CCaarrll SSaaggaann,, ggrraannddee aassttrrooffííssiiccoo aammeerriiccaannoo,, ddiizziiaa

qquuee,, qquuaannddoo ssee ddeeppaarraavvaa ccoomm aa eennoorrmmee aabbóóbbaaddaa qquuee

ssee aabbrriiaa eemm sseeuu tteelleessccóóppiioo,, nnããoo ppooddiiaa ddeeiixxaarr ddee ppeennssaarr

qquuee nnaaddaa ddaaqquuiilloo eerraa ddeesspprroovviiddoo ddee sseennttiiddoo,, ddeevviiaa hhaavveerr

uummaa ppooddeerroossaa ffoorrççaa qquuee ttuuddoo ccoonnttrroollaavvaa ee ddiissttrriibbuuííaa!!

HHáá vviinnttee aannooss aattrrááss,, ooss aassttrrôônnoommooss ssóó aaddmmiittiiaamm aa eexxiiss--

ttêênncciiaa ddee vviiddaa ppllaanneettáárriiaa oonnddee hhoouuvveessssee áágguuaa ee ooxxiiggêê--

nniioo,, ccoommoo ssee aa vviiddaa nnaa TTeerrrraa ffoossssee ppaaddrrããoo uunniivveerrssaall..

HHoojjee,, aa cciiêênncciiaa ffaallaa aappeennaass eemm eevviiddêênncciiaa ddee vviiddaa,, ssoobb

qquuee ffoorrmmaa ffoorr,, sseemm ddúúvviiddaa,, ppoorrqquuee aa nnoovvaa ggeerraaççããoo ddee

cciieennttiissttaass vveeiioo nnããoo ppaarraa ccoonnffiirrmmaarr vveellhhooss ppaarraaddiiggmmaass,,

mmaass ppaarraa cceerrttiiffiiccaarr aass eetteerrnnaass hhaarrmmoonniiaass qquuee aa vvoonnttaaddee

ddiivviinnaa eessttaabbeelleecceeuu ppaarraa oo uunniivveerrssoo..

Pense nisso! Invista no amor. Ele é o mais poderoso meio de tornar as pessoas

felizes. Em qualquer circunstância, em qualquer data especial para deter-

minadas comemorações, o mais importante não é o que se dá, mas como se dá.

A expressão deve ser sempre do afeto. O que se deve dar é o co-ração a vibrar em amor.

Pensemos nisso! Fonte: Momento Espírita, Vol. 4, Federação Espírita do Paraná, p. 28, 20ª Edição, 2003

RReefflleexxõõeess ssoobbrree aa vviiddaa nnoo UUnniivveerrssoo

Assaruhy Franco de Moraes

“Ninguém resolverá os teus problemas se não te dispuseres a enfrentá-los e solucioná-los.

Encontrarás quem te empreste uma soma, a fim de resgatares um dívida. Entretanto, o débito permanece, havendo, somente, mudança de credor.

O amigo pode tornar-se um cireneu junto a ti, mas a cruz é pessoal, e cada criatura tem o dever de conduzi-la até o seu calvário libertador.

Desta forma, não sobrecarregues os teus afei-çoados com as tuas queixas, reclamações e problemas.

Busca equacionar os teus problemas, um de cada vez, até vencê-los todos. ”

Joanna de Ângelis Vida Feliz, cap. 88

JUNHO /2015

O BOLETIM Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 4

NO MUNDO DO ESPERANTO

“La paco de Jesuo estu en la koroj de niaj karaj gefratoj”

Ideia de língua internacional

Affonso Soares Diretor de Esperanto da FEB

Essência e futuro da ideia de língua internacional. A sorte invariável das ideias de real progresso é, de

início, a desconfiança, a resistência, a hostilidade. Entre elas se alinha a adoção de uma língua co-

mum para as comunicações entre os povos, conquista ainda retardada em nosso tempo pelo espírito de rotina e pela inércia intelectual.

Para tratar de tão importante problema, Zamenhof analisou sistematicamente as seguintes questões:

É necessária uma língua internacional?

Ela é possível, em princípio?

Há esperança de que venha a ser introduzida na prática?

Quando e de que modo isso ocorrerá e qual se-rá a língua adotada?

Nosso esforço tem finalidade definida, ou corre-remos o risco de que ele se perca?

A necessidade de uma língua internacional é paten-te aos olhos de todos, vindo a negativa da parte de alguns, que temem o desaparecimento das línguas nacionais, e da parte de outros, que supõem venha a ser adotada uma língua nacional.

Uma língua comum para as relações internacionais não destruirá as nacionais, antes contribuirá para o seu fortalecimento, porque, não sendo obrigado a aprender línguas estrangeiras para se comunicar, o homem aprofundará o conhecimento de sua língua materna.

O receio de que uma língua nacional se torne inter-nacional é infundado, a Humanidade não a aceitaria por contrariar princípios de justiça e fraternidade, concedendo superioridade indesejável ao povo cujo idioma ganhasse tal status.

A adoção de uma língua internacional é, portanto, benéfica para o progresso geral. Toda a produção do espírito humano seria traduzida para essa única língua, na qual também muitas obras seriam escritas direta-mente. Nos congressos internacionais não haveria quem deles não participasse efetivamente por desco-nhecer outros idiomas. Todos usariam o idioma co-mum.

A viabilidade de uma língua internacional é também evidente, pois que, sendo possível aprender vários idiomas, todos poderiam aprender um único e, assim, compreender-se reciprocamente.

Texto completo em: http://www.febnet.org.br/estudos/Esperanto

TRAÇOS BIOGRÁFICOS

Robert Schumann encarnou em oito de junho de mil oitocentos e dez, em Zwickau, Alemanha e desencarnou em vinte e nove de julho de mil oitocentos e cinquenta e seis, em Endenich, Prússia. Foi considerado no país de seu nascimento, o mestre incomparável do “Lied”. Quando garotinho, apaixonara-se pelo piano, compondo pequenas fantasias. A fim de satisfazer às rogativas maternas, matriculara-se aos dezoito anos, no curso de Direito da Universidade de Leipzig. Isto, porém, não o impedira de dedicar-se mais à música que à filosofia do Direito, confessou à mãe a atração que a música exercia em seu espírito e abandonou o Direito.

Schumann sonhava escrever músicas religiosas, embora não fosse religioso no sentido habitual do termo. Um dos seus biógrafos o encontrou com a atenção voltada para as páginas de um livro que tinha nas mãos. Perguntou-lhe o que lia. Sua resposta foi apenas esta: - Não sabes nada das mesas girantes? E acrescentou esse biógrafo: “Seus olhos, habitualmente semicerrados, abriram-se e, com um ar inspirado disse: - As mesas girantes sabem tudo.” Nessa ocasião chamou sua segunda filha e iniciou uma série de experiên-cias com uma pequena mesa, a qual, a seu pedido, marcou o movi-mento em Dó menor de Beethoven. Constantemente tinha ele alucinações auditivas, tanto que se queixava à sua esposa de que um acorde musical vivia a espancar-lhe os ouvidos prejudicando-lhe o repouso. Pouco depois, decompunham-se as notas num milhar de sons majestosos. Já não lhe era penoso ouvi-los. Todos os ruídos se tinham transformado em música para seus ouvidos. Essas afirmati-vas de vários de seus biógrafos provam sobejamente que Schumann era possuidor de várias mediunidades, inclusive a da audição, isto é, era médium auditivo. Ele próprio contou que certa noite se sentira inspirado pelos Espíritos de Schubert e Mendelssohn, e imediata-mente procurou escrever o tema que lhe ditavam em Mi bemol. Em virtude dessa inspiração, compôs cinco variações para piano, que Brahms intercalou nas Variações para quatro mãos, dedicadas a Julia Schumann. (...)

Alfredo Colling, em seu livro “A Vida de Roberto Schumman”, conta-nos que ele seguidamente se locomovia de sua sala de traba-lho à “mesinha”, nela sobrepondo as mãos, iniciando então uma conversação com voz abafada. Ao contemplar-se Schummann, nesses momentos em que discutia com o invisível, a impressão que se tinha era a de que ele se encontrava na linha divisória entre o conhecido e o desconhecido. Continua Colling que, “A música de Além-túmulo, que ressoava aos seus ouvidos, fazia-lhe, muita vez, recordar uma vida anterior, em cujo término mudou a envoltura corporal.”

É verdade que antes de se dedicar à música, seu Espírito este-ve certo tempo indeciso; não sabia qual o rumo que tomaria, se o das musas, ou o da música. Sente-se perfeitamente que seu Espírito ingressara nesta nova existência com apreciáveis cabedais da arte poética e da harmonia dos sons. Pendesse ele para a poesia e nesse setor artístico seria tão extraordinário quanto o foi na da música. Camilo Mauclair, que estudou a obra musical de Schumann, assevera ser ela a linguagem de uma sensibilidade superior. Através das variações fugazes do ritmo e do timbre percebe-se realmente a presença de um ser vivo que se confia, chora, sorri, espera, grita sua dúvida, ascende ao absoluto ou espairece seu devaneio desencan-tado.

Fonte: SOARES, Sylvio Brito. GRANDES VULTOS DA HUMANIDADE E O ESPIRITISMO, p. 231 (excerto), FEB, 3ª Edição, 1992.

ROBERT SCHUMANN

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JUNHO / 2015

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FÉ ORGULHOSA

— Quando você “bater com as dez”, ou vestir o “ter-no de madeira”, para onde irá?

— Após o juízo, meu destino é o Céu. — Sua afirmação exprime segurança. Está certo

disso? — Certíssimo! — Por quê? — Aceitei Jesus! — Isso é suficiente? — Claro, segundo sua palavra é por Ele que vamos

a Deus. — Sem Jesus estamos perdidos? — Certamente. — E aqueles que nunca ouviram falar Dele? — Não irão para o Céu. — Não lhe parece uma injustiça? — Absolutamente. Deus tem seus eleitos. — E você se considera um eleito de Deus, porque

teve a oportunidade de conhecer Jesus? — Sem dúvida. — Endereçado ao paraíso ... — Podes crer! — Isso o coloca num patamar de superioridade ... — Lembrando a expressão evangélica, “tu o disses-

te”. — Estranho! ... Sempre pensei fosse a consciência

de nossa pequenez, irmanando-se a todos, jamais a crença sectarista, o caminho para o Céu ...

Bem-Aventurados os humildes, porque deles é o

Reino dos Céus.

Mateus, 5:3

Richard Simonetti

Fonte: SIMONETTI, Richard. O CÉU AO NOSSO ALCAN-

CE. P. 17, CEAC Editora, 9ª Edição, 2010.

“Apresentam-se muitos operários ao Senhor do Trabalho, diariamente, mas os verdadeiros Servidores são raros.”

Emmanuel Vinha de Luz, p. 158

“Naquela época, nada tinham de estranhável essas palavras que Jesus

dirigiu a seus apóstolos, quando os mandou, pela primeira vez, anunciar a boa-nova. Estavam de acordo com os costumes patriarcais do Oriente, onde o viajor encontrava sempre acolhida na tenda. Mas, então, os viajan-tes eram raros. Entre os povos modernos, o desenvolvimento da circulação houve de criar costumes novos. Os dos tempos antigos somente se con-servam em países longínquos, onde ainda não penetrou o grande movi-mento. Se Jesus voltasse hoje, já não poderia dizer a seus apóstolos: “Ponde-vos a caminho sem provisões.” A par do sentido próprio, essas palavras guardam um sentido moral muito profundo. Proferindo-as, ensina-va Jesus a seus discípulos que confiassem na Providência. Ao demais, eles, nada tendo, não despertariam a cobiça nos que os recebessem. Era um meio de distinguirem dos egoístas os caridosos. Por isso foi que lhes disse: “Procurai saber quem é digno de vos hospedar” ou: quem é bastante humano para agasalhar o viajante que não tem com que pagar, porquanto esses são dignos de escutar as vossas palavras; pela caridade deles é que os reconhecereis.”

(Do livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, cap. XXV item, 11, de Allan

Kardec.)

ESTUDAR KARDEC CONHECER KARDEC

PARA ENTENDER JESUS

(Bezerra de Menezes)

EVANGELHO NO LAR E NO CORAÇÃO... PAZ NA HUMANIDADE

Allan Kardec esclare-ce: “ Não vos afadi-gueis pela posse do ouro .”

O Evangelho no Lar é um roteiro simples de oração

familiar, com o objetivo primordial de

espiritualização do ambiente caseiro. Além de proporcionar a evangelização de cada parti-

cipante, atrai para o domicílio a presença de bons

Espíritos e do próprio Jesus. É um momento de recolhimento,

aprendizado e oração, para harmonizar nos-

sa casa e a todos a quem dirigirmos nossas preces.

JUNHO / 2015

O BOLETIM

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Neste exato momento, você está na situação mais apropriada ao exercício da compreensão e do auxílio; na circunstância mais favorável para fazer o bem; de coração ligado às criaturas certas, junto das quais precisa trabalhar e harmonizar-se; com a tarefa mais adequada às suas necessidades; nas responsabilidades justas de que deve desincumbir-se; no ponto mais importante para dar o testemunho de sua aplicação à fraternidade; de reconhecer que a nossa felicidade é medida pela felicidade que fizermos para os outros; de observar que, muitas vezes, vale mais perder para conquistar do que conquistar para perder; de ajustar-se à paciência e à esperança para consolidar o próprio êxito no instante oportuno; de não esmorecer com a dificuldade, a fim de merecer o benefício; de sorrir e abençoar para receber simpatia e cooperação; e, por isso mesmo, você agora está no momento exato de trabalhar para servir. E, trabalhando e servindo, você adquirirá a certeza de que toda pessoa que trabalha e serve caminha para a frente e, quem caminha para frente, com o bem de todos, encontrará sempre o melhor.

André Luiz

PERGUNTA ESPÍRITA

Alegas, por vezes, a impossibilidade de colaborar nas tarefas espíritas, escusando-te à face das dificuldades e senões que ainda carregas.

Entretanto convenhamos: se não tens imperfeições a vencer, entre tantos milhões de criaturas humanas ainda imperfeitas; se não conhecestes e nem conheces, intimamente, conflito algum; se não possuis problemas a resolver; se não experimentas tentações; se não atravessas, de quando a quando, amarguras e desenganos; se não colhes decepções; se não faceias graves provas; se não trazes o sinal dessa ou daquela fraqueza, da qual te encontras presentemente na Terra, em processo de cura; se não observas contigo possíveis tendências menos felizes, - aquelas que nos assinalam as dívidas de existências passadas,

- lutando e, às vezes, até chorando por melhorar a ti mesmo ... que será de ti na construção do Bem? Referimo-nos a isso, porque o espírita é chamado a fazer luz, em favor de si mesmo e a benefício dos outros, na seara da

educação. E se nada sofres para aprender, como poderás esclarecer e compreender, ajudar ou ensinar?

Albino Teixeira

Fonte: Xavier, Francisco Cândido. CORAGEM (Espíritos Diversos), cap.7. 25ªEdição, CEC, 1995.

SÁBADOS (de 15h às 17h)

• Grupos de infância a partir de 2 anos

• Grupo de jovens • Grupo de pais e responsáveis

CEBM – EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA

INFANTOJUVENIL E FAMÍLIA

NESTE EXATO MOMENTO

Você está convidado a conhecer as atividades do APSE/CEBM.

Reuniões mensais – 4º sábado, de 8h às 12h

Fonte: Xavier, Francisco Cândido. CORAGEM (Espíritos Diversos), cap.14, 25ªEdição, CEC, 1995.

JUNHO /2015

O BOLETIM

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P. 7

L E I A E M E D I T E

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Visite a LIVRARIA

No Mês de JUNHO

Autor do Mês

EMMANUEL

Contribua para a banca de livros usados oferecendo

obras em bom estado.

“Linguagem sã e irrepreensível para que o adversário se envergonhe, não tendo algum mal que dizer de nós.” Paulo (Tito, 2:8)

Através da linguagem, o homem ajuda-se ou se desajuda. Ainda mesmo que o nosso íntimo permaneça nevoado de problemas, não é aconselhável que a nossa palavra se faça turva ou desequilibrada para os outros. Cada qual tem o seu enigma, a sua necessidade e a sua dor e não é justo aumentar as aflições do vizinho com a carga de nossas inquietações. A exteriorização da queixa desencoraja, o verbo da aspereza vergasta, a observação do maldizente confunde ... Pela nossa manifestação malconduzida para com os erros dos outros, afastamos a verdade de nós. Pela nossa expressão verbalista menos enobrecida, repelimos a bênção do amor que nos encheria do contentamento de viver. Tenhamos a precisa coragem de eliminar, por nós mesmos, os raios de nossos sentimentos e desejos descontrolados. A palavra é canal do “eu”. Pela válvula da língua, nossas paixões explodem ou nossas virtudes se estendem. Cada vez que arrojamos para fora de nós o vocabulário que nos é próprio, emitimos forças que destroem ou edificam, que solapam ou restauram, que ferem ou balsamizam. Linguagem, a nosso entender, se constitui de três elementos essenciais: expressão, maneira e voz. Se não aclaramos a frase, se não apuramos o modo e se não educamos a voz, de acordo com as situações, somos suscetí-veis de perder as nossas melhores oportunidades de melhoria, entendimento e elevação. Paulo de Tarso fornece a receita adequada aos aprendizes do Evangelho. Nem linguagem doce demais, nem amarga em excesso. Nem branda em demasia, afugentando a confiança, nem áspera ou contundente, quebrando a simpatia, mas sim “linguagem sã e irrepreensível para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós”

Emmanuel

Fonte: Xavier, Francisco Cândido. FONTE VIVA ( pelo Espírito Emmanuel), cap.43, 35ªEdição, FEB, 2006.

LINGUAGEM

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Prezado Confrade. Nossa Instituição depende de seu Quadro Social para

a consecução de suas finalidades. Se você frequenta nossa Casa há algum tempo e sente vontade de unir-se à nossa família, procure-nos.

“AJUDAR É HONRA QUE NOS COMPETE. ”

Continuamos a contar com você em 2015.

PROGRAMAS ESPÍRITAS NA TV E NA INTERNET

DESPERTAR ESPÍRITA – Lar Fabiano de Cristo

CNT – em rede nacional: domingo / 8h às 8h30 NET – Rio – canal 6 – Quarta/ 20h30 às 21h30 Quinta-feira: 13h30 às

14h30

ALVORADA ESPÍRITA 24 horas de programação com palestras e programas de TV

www.tvalvoradaespirita.com.br

TV MUNDO MAIOR Emissora da Fundação Espírita André Luiz – www.tvmundomaior.com.br

Programa TRANSIÇÃO- a visão espírita para um novo tempo

Rede TV– domingos às 16h15 – www.programatransicaotv.br

NET – canal 20

TVCEI - www.tvcei.com TVCEERJ - http://ceerj.tv/tv

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REUNIÕES PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL, SEGUIDAS DE PASSES E ÁGUA MAGNETIZADA.

PROGRAMAÇÃO – JUNHO 2015 TERÇA-FEIRA

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO — O LIVRO DOS ESPÍRITOS

DIA HORA TEMAS

02 15h Qualidade da prece EV – Cap. 27: 1 a 4 e 22 Welles Costa

09 15h LE – Conclusão IV a VI Vera Lucia Claudiana da Silva

16 15h Eficácia da prece EV – Cap. 27: 5 a 8 e 23 Manoel Messias Macedo

23 15h LE- Conclusão VII a IX Zita Flora de Almeida

30 15h Nossa origem. Nosso destino (parte II) Manoel Messias Macedo

QUINTA-FEIRA

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO — O LIVRO DOS ESPÍRITOS

DIA HORA TEMAS EXPOSITORES

04 19h Tormentos e provas voluntárias. A desgraça real EV – Cap. 5: 21 a 26 Elza Gonzaga da Cruz

11 19h Termo às provas do próximo EV – Cap. 5: 27 a 31 Inês Gripp

18 19h Livre-arbítrio e fatalidade LE – questões 843 a 867 Miriam Regina Vaz Guimarães

25 19h Conhecimento do futuro. O móvel das ações humanas LE – questões 868 a 872 Inês Gripp

DOMINGO

DIA HORA TEMAS EXPOSITORES

07 10h Evangelização permanente Denise de Fátima Duarte Xavier

14 10h Emigrações e Imigrações dos Espíritos (Gênese – cap. XI: 35 a 37 Zita Flora de Almeida

21 10h Desafios da convivência Carlos Alberto Mendonça

28 10h Obsessão e defesa psíquica Marcelo Jorge Nazareth

ATIVIDADES NO CEBM

SEGUNDA-FEIRA 18h50min às 20h15min 18h30min às 20h

Reunião de Estudo e Educação da Mediunidade (Privativa) Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa)

TERÇA-FEIRA

13h45min às 15h 14h30min às 15h 15h às 16h30min 16h30min às 18h

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Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa) Diálogo Fraterno Reunião de Estudos Doutrinários (Pública) Grupo de Estudo: O Livro dos Espíritos

QUARTA-FEIRA

8h às 8h30min 8h30min às 9h 19h às 20h30min 19h às 20h30min 19h às 20h30min

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Encontro para Oração Diálogo Fraterno Grupo de Estudo - Introdução à Doutrina Espírita Grupo de Estudos Básicos da Mediunidade Grupo de Estudo do Evangelho

QUINTA-FEIRA

18h30min às 19h 18h45min às 20h 19h às 20h30min

— — — —

Diálogo Fraterno Reunião de Atendimento Espiritual Direto (Privativa) Reunião de Estudos Doutrinários (Pública)

SEXTA-FEIRA

18h45min às 20h — — —

Reunião de Atendimento Espiritual à distância (Privativa)

SÁBADO

8h às 12h 15h às 17h 17h30min às 19h30min

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Atividade do APSE (4º Sábado) Evangelização Espírita Infantojuvenil e Família Grupo de Estudos Espíritas

DOMINGO

9h30min às 10h 10h às 11h30min 13h45min às 16h30min 9h às 13h30min

Diálogo Fraterno Reunião de Estudos Doutrinários (pública) Caravana - Visita ao Instituto Miguel Pedro (mensal - no 3º domingo) Caravana - Visita ao Centro Espírita Filhos de Deus (mensal - no último domingo)