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O Caminhão do Ano na Europa, nas ruas e estradas do Brasil. · Desenvolvidas para equipar o Iveco Stralis NR, as novas motorizações do Cursor 13 são mais econômicas, garantem

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O Caminhão do Ano na Europa,nas ruas e estradas do Brasil.O mesmo Scania que recebeu o prêmio International Truck of the Year 2010 está sendo produzidono Brasil. Visite uma das Casas Scania para conhecê-lo de perto. Scania. Tudo por você.

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FROTA&Cia - Março 2010 - 3

DIRETORIADiretoresJosé Augusto Ferraz Solange SebrianREDAÇÃODiretor de Redação e Jornalista ResponsávelJosé Augusto Ferraz – (MTB 12.035)[email protected] [email protected] [email protected]

EditorFábio Bortoloto (MTB 31.295)[email protected]

COMERCIALDiretoraSolange [email protected]

CIRCULAÇÃOGerenteJosé Carlos da [email protected]

ADMINISTRAÇÃOGerente - Edna [email protected]

Assinaturas e Alterações de Dados CadastraisServiço de Atendimento ao AssinanteFone/Fax (0**11) 3871-1313E-mail: [email protected]

ASSINATURA ANUAL - R$ 132,00 (12 edições)Preço do Exemplar Avulso: R$ 11,00

REDAÇÃO, PUBLICIDADE,CIRCULAÇÃO E ADMINISTRAÇÃORua Ministro Godói, 507 (Água Branca)05015-000 – São Paulo – SP – BrasilFone/Fax (0**11) 3871-1313Home page: www.frotacia.com.br

FROTA&Cia é uma publicação mensal da Editora Frota Ltda,de circulação nacional e controlada, enviada a empresários eexecutivos em cargos de direção, de empresas de transportesde cargas e passageiros. Circula também junto a embarcadoresde cargas, compradores de serviços de transportes, frotistasem geral e fornecedores de produtos e serviços de trans-portes. Direitos autorais reservados. É proibida a reproduçãototal ou parcial de textos e ilustrações integrantes da ediçãoimpressa ou virtual, sem a prévia autorização dos editores.Matérias editoriais pagas não são aceitas e textos editoriaisnão tem qualquer vinculação com material publicitário. Con-ceitos expressos em artigos assinados e opiniões de entrevis-tados não são necessariamente os mesmos de FROTA&Cia.

Editoração eletrônica - Editora FrotaTratamento de imagens e Arquivos digitais - FênixImpressão - Vox EditoraLaboratório fotográfico - PH ColorTiragem - 13.000 exemplaresCirculação - Março 2010Filiada aoInstituto Verificador de Circulação

Dispensada de emissão de documentos fis-

cais conforme Regime Especial Processo SF-04-908092/2002

Foto de capa: Divulação

Volta por cima

FROTA SERVIÇOS

✆ Fone/Fax: 11 3871-1313Internetwww.frotacia.com.brwww.economiaetransporte.com.brE-mail: [email protected]

Linha diretaAssinaturas/Alteração de CadastroJosé Carlos da Silva - [email protected]

Redação/Sugestões de PautaLuciana Duarte - [email protected]

Publicidade/Reprintes de matériasSolange Sebrian - [email protected]

Diretoria/ReclamaçõesJosé Augusto Ferraz- Diretor de Redaçã[email protected]

EDITORIAL

Em 2009, o Brasil literalmente deu a volta por cimaao encerrar o ano com um PIB negativo de apenas0,2%, bem abaixo da média mundial que registrou

queda de 0,8%. Enquanto os EUA encerraram o ano comuma contração de 2,4%, o recuo do produto interno bru-to na zona do euro alcançou 4,1%. Apesar de negativo, opercentual brasileiro foi considerado “notável”, por inúme-ros analistas, tendo em vista o furacão que varreu a econo-mia mundial, a partir de setembro de 2008.

O desempenho brasileiro é reflexo de uma conjunção de fa-tores favoráveis, anteriores à crise, que permitiram à Naçãoser uma das últimas a entrar na primeira retração econômicaglobal do século 21 e uma das primeiras a sair. Colaboroutambém para esse cenário a pronta iniciativa do Governo Fe-deral em adotar inúmeras medidas para estimular o consumo e a produção. Desde benefí-cios que incluíam a isenção fiscal até a redução do compulsório dos bancos e financiamen-tos com juros pré-fixados e percentuais de Primeiro Mundo, entre outras providências.

Dada a importância da indústria automobilística, como motor da economia, o segmentofoi um dos grandes beneficiários desses muitos incentivos. Por causa disso, o total de veí-culos comerciais vendidos no mercado interno no atacado alcançou um total de 137,4 milunidades, das quais 113,9 mil foram de caminhões e 23,8 mil de chassis de ônibus. Nocomparativo com igual período de 2008, quando foram vendidos um total de 153,5 milcaminhões e chassis, a queda registrada foi de 10,46%.

Mais interessante de tudo é que os números negativos do mercado são decorrência, so-bretudo, do baixo desempenho das vendas no primeiro semestre. Com a recuperação daeconomia brasileira e as vantagens oferecidas pelo Finame PSI e o Pró-Caminhoneiro asvendas voltaram a acusar expansão, contribuindo assim para minimizar os resultados ne-gativos do ano.

Como os leitores poderão conferir nessa super edição do Panorama FROTA&Cia 2010 –Mercado de Veículos Comerciais. Mais que apresentar os ganhadores do Prêmio Lótus2010, que este ano chega ao 17º ano de realização, essa edição especial de FROTA&Ciaé, sem dúvida, o mais completo levantamento da indústria brasileira de veículos comer-ciais. Uma revista, enfim, para servir de ferramenta de consulta durante os 365 dias do ano,para uso de milhares de transportadores e administradores de frotas de caminhões. A to-dos que colaboraram e contribuíram para esse grande esforço jornalístico deixo registradomeus mais profundos agradecimentos e os votos de uma boa leitura.

José Augusto FerrazDiretor de Redação

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4 - FROTA&Cia - Março 2010

SUMÁRIO

Edição nº 133 - Março 2010

03

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Diante de um cenário mundial adverso o mercado brasileiro veículos comerciais registra 137,4 mil unidades e projeta superar a marca com o vigor da expansão do crescimento em 2010

Capa

14

Retomada da economia brasileira e restrições a circulação de caminhões garantem as vendas de furgões e camionetas de cargas para atender a demanda nos grandes centros urbanos

Utilitários de carga

20

Após três anos Ford Caminhões volta a liderar o segmento de veículos de carga de 3,5 a 6t de PBT e colocar a F-350 no topo dopódio ao destronar o Sprinter, da marca da estrela de três pontas

Caminhões semileves

24

O bom desempenho das vendas do VW Delivery e VW Worker garante a liderança de mercado à MAN, mas não consegue evitaro Mercedinho 710 de ganhar o pódio como o mais vendido

Caminhões leves

26

Man reafirma a liderança e amplia a vantagem no segmento de 10 a 15t de PBT pelo terceiro ano consecutivo, mas não afugenta do pódio o L-1318 da arqui-rival Mercedes-Benz

Caminhões médios

28

Volkswagen Constellation 24-250 fatura o título de “Caminhão do Ano” do Prêmio Lótus 2010 e se consagra como padrão deveículo estradeiro no segmento de caminhões semipesados

Caminhões semipesados

30

Retração das exportações leva as marcas tradicionais suecas a volta ao topo do ranking dos pesados, a Scania pela liderança e a Volvo com as vendas do modelo FH 440 mais vendido

Caminhões pesados

34

Depois de dois anos consecutivos em alta, os fabricantes de carrocerias acusam inversão na demanda em 2009, mas apostamtodas as suas fichas na recuperação das perdas em 2010

Implementos Rodoviários

38Seções

Editorial

08Transporte On-line

62Panorama

43pag.

38pag.

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8 - FROTA&Cia - Março 2010

TRANSPORTE ON LINE

A realidade na BR-101, no trecho que liga SãoJosé do Norte ao centro do Estado do RS ainda éde ausência total de fiscalização. A falha permi-te que caminhões trafeguem com excesso depeso, o que vem provocando desgaste rápido darodovia que sequer foi entregue oficialmente. ABR-101 ganhou novo traçado e pavimentaçãoasfáltica para substituir a conhecida "Estrada doInferno", na qual motoristas não encontravamcondições de tráfego no período noturno.

Sem fiscalização

Sem substitutoA falta de incentivos e os baixos pagamentos oferecidos aoscaminhoneiros autônomos começam a trazer prejuízos tam-bém para as empresas do transporte rodoviário de cargas, queencontram dificuldades para contratar esses profissionais noPaís. Por conta da idade avançada da frota, há poucos veículosaptos a realizar o transporte. Paulo Roberto, diretor da PalaxRepresentações, que presta serviços de apoio aos caminhonei-ros, alerta: “cansados e desanimados, os motoristas brasileirosestão parando de trabalhar e não há substitutos”.

Considerado imprescindível para a regulamentação e o discipli-namento do setor, o Registro Nacional de Transportador Rodo-viário de Cargas ainda não vingou. Até 15 de janeiro, a ANTTcontabilizou o recadastramento de apenas 196.500 transporta-dores, o que corresponde a 16,84% dos 1.116.500 cadastrosde empresas, cooperativas e autônomos aguardados até de-zembro, quando o prazo se encerra.

A passos lentosRoubos em alta

Os roubos de cargas nas rodovias de acesso ao Porto de San-tos cresceram 83% em 2009. O índice retoma os níveis de2006, quando foi montada a força-tarefa para coibir estetipo de ação na região. Os roubos aconteceram principal-mente na Rodovia Cônego Domênico Rangoni (SP-55), en-tre os quilômetros 193 e 365. Os números integram o balan-ço feito pela Secretaria Estadual de Segurança Pública e de-talhado pelos sindicatos da capital e do litoral, Setcesp e Sin-disan, respectivamente.

AETs para tanquesO Conselho do Contran publicou a Resolução 341, que cria Auto-rização Específica para a cir-culação dos veículos oucombinações de veículosequipados com tanques,que apresentam excesso deaté 5% nos limites de PBT ouPBTC e foram licenciados entre 1° dejaneiro de 2000 e 31 de dezembro de 2007.

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Agora vaiO Dnit abriu processo licitatório para definição da empresa responsável pela fiscalização das estradas federais. O edital prevê a contratação de empresaspara instalar e operar sistemas de controle de velocidade em todo o país, no total de 2.696 pontos. Os contratos serão de cinco anos e custarão R$ 1,4 bilhão. O Dnit não fiscaliza as rodovias desde julho de 2007, quandoexpiraram os contratos antigos

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10 - FROTA&Cia - Março 2010

TRANSPORTE ON LINE

Raça na pista

Preços em queda

Graças a um novo modelo de câmbio, mais leve e com respostasmais rápidas, o caminhão Axor 2044 da Mercedes-Benz inicia a

temporada 2010 do Campeonato Sula-mericano e Brasileiro de FórmulaTruck ainda mais competitivo. Onovo câmbio, de seis marchas, temcarcaça de alumínio e menor núme-ro de engrenagens, o que permitiuuma redução no peso do caminhão

e maior agilidade aos pilotosWellington Cirino e Geral-do Piquet, da equipeABF/Mercedes-Benz.

Além da fronteiraO tráfego aéreo internacional decargas registrou alta de 30% emjaneiro, na comparação com omesmo período de 2009. A As-sociação Internacional do Trans-porte Aéreo divulgou recente-mente que a taxa de ocupaçãono transporte de carga subiu de40,1% para 49,6%. Já a receitade passageiro por quilômetro au-mentou 6,4% em janeiro peran-te o mesmo mês no ano anteriore a taxa de ocupação subiu de72,2% para 75,9%.

A Effa Motors lançou a linha de picapes 2010 com queda de até6,8% nos preços. "Não se trata de uma promoção. Nossos volumes de importação em 2010 serão bem superiores a 2009 e,com isso, conseguimos negociar preços mais atraentes com o fabricante", explica Eduardo Effa, presidente da empresa. Em 2009,a marca comercializou 564 utilitários. Para 2010 a expectativa évender mais de 3 mil utilitários no País, sendo 70% de picapes.

Investimento em capacitaçãoO Programa Caminhão Escola Básico, da Fabet, teve sua aula inau-gural no último dia 04 de março, na abertura da primeira filial daentidade, localizada no município de Mairinque, interior de SãoPaulo. O objetivo principal do curso, realizado em parceria com aScania do Brasil, é reduzir a carência de motoristas de caminhãoprofissionais qualificados no mercado, que hoje chega a 90 mil.

A segunda etapa do PAC develiberar cerca de R$ 3 bilhõespara investimentos em infraes-trutura e logística direcionadaspara a agropecuária brasileira.Conforme definido em reuniãoentre a Secretaria Especial dePortos, Ministério dos Trans-portes, Ministério da Agricultu-ra e Dnit, os recursos serãodestinados principalmente aestradas, armazéns e portos,sendo que as melhorias devemsolucionar os principais garga-los que hoje encarecem os cus-tos para o produtor.

Foco na logísticaAté 2014 as rodovias federaisbrasileiras devem contar com157 Postos de Pesagem de Veí-culos (PPV). Para atingir a mar-ca, o governo federal pretendeinvestir R$ 1,4 bilhão. Atual-mente, existem apenas 52 pos-tos nos 57 mil quilômetros ad-ministrados pelo Dnit (Depar-tamento Nacional de Infraes-trutura). O investimento deveforçar a frota a trafegar somen-te com o peso permitido, dimi-nuindo o desgaste do asfaltoque, em 2009, custou aos co-fres públicos R$ 3,4 bilhões.

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ção “A redução do

IPI.

aliada às taxas de

juros mais atrativas

impediram o mercado de

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de cair ainda mais.”

Christopher Podgorski, diretor geral da Unidade de Vendas e

Serviços da Scania Latin America

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12 - FROTA&Cia - Março 2010

TRANSPORTE ON LINE

Conservação totalO Estado do Paraná vai investir R$ 43,1 milhões na conservaçãodas rodovias estaduais, sob responsabilidade do DER. O progra-ma "Conservação Total" engloba manutenção das vias com re-paros localizados, drenagem e recomposição do pavimento, lim-peza dos acostamentos e da vegetação, recuperação, sinalização,segurança rodoviária e pesagem de veículos. Com o investimen-to, o governo pretende evitar o desgaste prematuro do asfalto -já que, atualmente, são destruídos 700 quilômetros por ano.

O último levantamento do Ticket Car, produto de gestão de despe-sas de veículos da Ticket, revelou que o preço do diesel se mantém

praticamente estável nos estados bra-sileiros. Em fevereiro, o aumento foide apenas 0,22%. Na Rodovia dosBandeirantes, em São Paulo, o moto-rista encontra o menor preço, R$1,903 o litro. Já quem trafega pela BR163 no Mato Grosso e no Mato Gros-so do Sul paga mais caro, R$ 2,279 eR$ 2,233, respectivamente.

Preço estável

Martin Lundstedt, vice-presidente da Scania, afirmou que a capacidade de produção global é suficiente no momento. Portanto, não há previsão de levar à diante o projeto de expandir a capacidade da fábrica brasileira de 25 mil para 30 mil unidades de caminhões e ônibus. O grupo sueco acreditaque a recuperação em volume do segmento de caminhões ainda deve levar alguns anos, por conta da desaceleração da economia europeia.

Expansão adiada

A Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste aprovou aliberação de R$ 336 milhões para a ferrovia Nova Transnordestina.O valor compreende a primeira parcela de um total de 17, que somam R$ 2.672 bilhões. As demais liberações acompanharão ocumprimento do cronograma da obra, que deve ser finalizada em2012. O custo total da ferrovia é estimado em R$ 5,42 bilhões.

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iVelocidade controladaCom a inauguração da nova pista da via expressa da margi-nal Tietê, em São Paulo, a CET reduziu de 90 km/h para 70km/h a velocidade máxima permitida para ônibus e cami-nhões. O principal argumento é o aumento da segurançano trânsito. Para carros e motos, o limite não muda. Na pis-ta local todos os veículos continuam circulando com 70km/h de velocidade máxima.

“Em 2009 a palavra

de ordem era

vendere algumas montadoras

promoveram vendas de

qualquer jeito”

Flávio Crosa, diretor de Vendas

e Marketing da Agrale

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Arápida recuperação da econo-mia brasileira em 2009 emcontraste com o cenário mun-

dial reduziu e muito o impacto da re-tração registrada nas vendas de cami-nhões e chassis de ônibus no mercadonacional, depois de quatro anos deevolução contínua. Com efeito, dianteda queda de 70% em média na produ-ção das fábricas européias de veículoscomerciais, o declínio de 10,46% apon-tada pela Anfavea e Abeiva nas vendasinternas representou um alívio para osexecutivos das montadoras brasileiras.E, mais ainda, para as respectivas casasmatrizes sediadas fora do país. Tendoem vista, sobretudo, a melhoria doquadro econômico, evidenciada a par-tir do segundo semestre do ano passa-do. “Ao contrário do Brasil, a recupe-ração do mercado europeu será difícile deverá demorar de um a dois anospara aproximar dos níveis pré-crise”,confirma Sven Harald Antonsson, pre-sidente da Scania Latin America.

A diferença entre as duas realida-des deve-se a uma somatória de fato-res conjunturais, que possibilitaram al-gumas economias sofrerem em maiorou menor escala os reveses da primei-ra grande crise econômica global doséculo 21. Para sorte do Brasil, em par-

A queda nas vendas de veículos comerciais, por conta dadesaceleração econômica, provoca alterações no ranking

dos fabricantes e coloca a MAN, pela primeira vez,na liderança do mercado brasileiro de caminhões

Por Luciana Duarte

capa

TEMPO DE MUDA

14 - FROTA&Cia - Março 2010

res a US$ 200 bilhões, um sistema fi-nanceiro sólido e regulado, a ausênciade bolhas de crédito, um mercado in-terno fortalecido e a estabilidade polí-tica e econômica, entre outros indica-dores de desempenho.

SEQUELAS - É claro que a passagemdo furacão global também provocou se-qüelas na Nação. Como demonstra oProduto Interno Bruto, que acusou bai-xa de 0,2% no período, pela primeiravez em 17 anos. E também as exporta-ções, que caíram quase 20%, com refle-xos inevitáveis sobre toda a cadeia pro-dutiva, desde a indústria até as empre-

Roberto Cortes:liderança no mercado de caminhões é um “marco histórico”

ticular que, pela primeira vez em todaa história, pode figurar no seleto timede nações que mais rapidamente emer-giram da retração mundial nos negó-cios. Contribuíram para essa perfor-mance, a existência de reservas superio-

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FROTA&Cia - Março 2010 - 15

Brasil perdeu competitividade e nãoapenas por culpa do dólar, mas pelofato dos custos logísticos empataremcom os custos de produção da Suécia”,exemplifica convicto Tommy Svens-son, presidente da Volvo do Brasil.

Contudo, a decisão do governo fe-deral de conceder estímulos na formade renúncia fiscal para setores estratégi-cos, como a indústria automobilística,com o propósito de estimular o consu-mo e a produção, felizmente se mostrouacertada. Da mesma forma, a determi-nação de fixar novas regras no BNDESpara a compra de veículos comerciais eimplementos rodoviários, para microempresas e autônomos, possibilitou aredução dos juros do programa Proca-minhoneiro de 13,5% para 4,5% a.a. Ede 12,5% para 7%a.a. os financiamentosatravés do BNDES-PSI (Finame e Fina-me Leasing), indicado para empresascom faturamento bruto acima de R$ 1,2milhão, em 2008. “A injeção de animoajudou a trazer o financiamento paraum nível civilizado, de menos de 1% aomês”, elogia o vice-presidente da Iveco,Antonio Dadalti que aponta os incenti-vos como importante alavanca das ven-das no período.

Foi assim que o mercado brasileirode veículos comerciais pode encerrar oano de 2009 com vendas acumuladasno atacado da ordem de 137.469 unida-des, se computadas os pedidos de exa-

tos 113.592 caminhões e mais 23.877chassis de ônibus. Isso, é claro, semcontar outros quatro segmentos dessemercado, constituído pelos furgões le-ves, camionetas de carga, furgões evans que totalizou vendas de mais66.227 veículos em 2009.

OTIMISMO – Aliado a tudo isso, oano de 2010 desponta com grande po-tencial de crescimento econômico. Asprevisões de evolução do PIB, em tor-no de 5%, despertam otimismo juntoaos mais diversos setores da economia.E a indústria produtora de veículoscomerciais, em especial. Depois de um

Sven Antonsson: produção redirecionada aomercado interno permitiu crescer em 2009

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Evolução das Vendas e Participação no mercado interno, no atacado, por FABRICANTE

MERCADO BRASILEIRO DE CAMINHÕES (acima de 3,5t de PBT)

Ranking FABRICANTE Vendas no Atacado Variação Participação de Mercado Variação2.009 2.008 2.009 Percentual 2.008 2.009 Percentual

1 MAN 37.112 34.341 -7,47% 29,55% 30,23% 2,31%2 Mercedes-Benz 37.565 32.332 -13,93% 29,91% 28,46% 4,84%

3 Ford 21.902 21.497 -1,85% 17,44% 18,92% 8,52%

4 Volvo 10.134 8.730 -13,85% 8,07% 7,69% 4,76%

5 Scania 8.010 8.327 3,96% 6,38% 7,33% 14,94%

6 Iveco 10.043 7.810 -22,23% 8,00% 6,88% 14,02%

7 Agrale 822 555 -32,48% 0,65% 0,49% 25,35%

TOTAL 125.588 113.592 -9,55% 100% 100%

sas de transportes dedicadas ao seg-mento. Foi o que aconteceu com a Sca-nia, que direcionava quase 60% da pro-dução de São Bernardo do Campo (SP)para atender a demanda internacional.“Com a crise, passamos a concentrar80% dos nossos volumes no mercadodoméstico. “Enquanto não há retoma-da, vamos manter a estratégia de expor-tar 20% apenas”, relata o presidente.

Para completar, a economia brasi-leira ainda padeceu com a falta do cré-dito, projetos foram engavetados, a in-dústria e a agricultura acusaram fracodesempenho e o país sofreu com a dis-puta no mercado internacional. “O

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do, os fabricantes de ca-minhões e ônibus não he-sitaram em promoveruma guerra de preçoscom seus produtos. O re-sultado dessa disputaprovocou alterações noranking dos fabricantesde veículos comerciais,como mostra a lista de ga-nhadores do Prêmio Ló-

tus 2010 (ver matéria na página 40).Destaque para a MAN Latin Ame-

rica, nova denominação da Volkswa-gen Caminhões e Ônibus, que conquis-tou pela primeira vez a sonhada lide-rança do mercado brasileiro de cami-nhões acima de 3,5t de PBT, em conso-nância com a classificação da Anfavea.E, ainda, garantiu o bi-campeonato aoVW Constellation 24-250, eleito o “Ca-minhão do Ano”pelo Prêmio Lótus2010. “Esse é um marco histórico, frutode uma política agressiva de vendasque a marca pretende manter”, come-mora o presidente Roberto Cortes.

Cortes não esconde sua estratégiapara permanecer no topo. “Não quere-mos cair no errode deitar em ber-ço esplêndido.Vamos asseguraro posto garantin-do a nossa políti-ca de vendas eoferta de novosprodutos”, dis-para o executivo,confiante no tra-balho da rede ena ampliação docatálogo da mar-ca, com o lança-mento de veícu-los da MAN. “Há

espaço para as duas marcas serem co-mercializadas na mesma rede. No casoda MAN o conceito Premium chegacom opções de motorização acima de440 hp”, antecipa Roberto Cortes.

ERRO DE PLANEJAMENTO - Rebai-xada ao segundo lugar no ranking domercado de caminhões, com 28,45% departicipação, a Mercedes-Benz admitea derrota e atribui a queda a um erro deplanejamento. “O fato que nos levou aperda de participação foi ter sido mui-to mais pessimista”, reconhece TâniaSilvestri, diretora de Marketing e De-senvolvimento da Rede de Concessio-nários da Mercedes-Benz do Brasil. “Ovolume de produção previsto não deupara atender a todos e, com isso, tive-mos de priorizar alguns segmentospara maximizar os resultados”, com-pleta a diretora, confiante na recupera-ção das perdas e no seu principal trun-fo, o caminhão extrapesado Actros.“Mas, não vamos abrir da rentabilida-de em detrimento da liderança”, avisa.

Já a Ford Caminhões, montadoraque menos caiu em volume de vendasem 2009, se diz satisfeita com a manu-tenção do terceiro lugar na classifica-ção geral. E, mais ainda, com o avançode 17,44% para 18,92% na participação

no mercado dec a m i n h õ e s ,mesmo dianteda perda de1,8% nas ven-das. “Foi umaano que tive-mos capacida-de para buscaro cliente quedesejava a mar-ca Ford”, dizsatisfeito Os-waldo Jardim,Diretor de Ope-rações, em refe-rência ao ano

16 - FROTA&Cia - Março 2010

Tânia Silvestri: erro de planejamento explicaperda da liderança históricada Mercedes-Benz

giro por todas as montadoras, paracompor essa tradicional edição do Pa-norama FROTA&Cia 2010 - Mercadode Veículos Comerciais, a equipe deRedação ouviu dos principais executi-vos que as previsões para o ano emcurso seguem com chances de superaro recorde de 125,5 mil caminhões re-gistradas em 2008, embora poucos ar-risquem um número.

Além dos fundamentos da econo-mia se manterem sólidos, todos apos-tam nos negócios que os grandes even-tos esportivos como a Copa do Mundode 2014 e as Olimpíadas em 2016 de-vem proporcionar num período próxi-mo. A recuperação da economia, poroutro lado, deve favorecer setores im-portantes como o agronegócio, a cons-trução civil e a mineração. Sobretudo,se o Governo Federal colaborar e man-ter os incentivos ao setor. “Se tirar oprograma PSI e Pró-Caminhoneiro evoltar com o IPI o mercado poderá so-frer uma queda significativa”, aposta opresidente da MAN Latin America,Roberto Cortes sem revelar números.

SURPRESAS – Esse ano de mudan-ças, por outro lado, estimulou uma for-te disputa entre os players desse seg-mento. Na tentativa de seduzir oscompradores, para desovar a produ-ção e garantir a participação de merca-

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Osvaldo Jardim:confiante na recuperação daeconomia e namarca de 132 milcaminhões

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de 2008 quando atuou com capacidadeprodutiva limitada. Na visão do execu-tivo, o Brasil se mostrou diferenciadoao gerenciar a crise e colher os frutosda migração das classes sociais D, Epara C e B. “A queda nas exportaçõesafetou a produção, mas não a circula-ção das mercadorias”, lembra. Para2010, Osvaldo Jardim aposta forte narecuperação da economia, com expec-tativa do mercado de veículos comerci-ais ultrapassar a marca registrada em2009. “Se todos mantiverem a sua par-ticipação entendemos que a indústriapoderá atingir 132 mil unidades esseano”, prevê. “Os indicadores macroe-conômicos são positivos e é possívelque a própria economia do País sus-tente essa previsão”, afirma o diretor.

DUPLA COMEMORAÇÃO - Apesardo recuo nas exportações, a Scania doBrasil tem pelo menos dois bons moti-vos para comemorar, em relação ao seudesempenho no ano passado. A monta-dora sueca foi a única que registrou ex-pansão nas vendas ao mercado interno,de exatos 3,96% e voltou a liderar omercado de caminhões pesados, apósdois anos de ausência. A façanha é cre-ditada à decisão de dar mais atenção aomercado brasileiro e as medidas adota-das pelo BNDES com vistas à redução

da taxa de juros anual dos progra-mas de financiamentos. “O governofederal agiu rápido e possibilitou,paralelamente a nossas campanhasde incentivos na rede, recuperarmosa liderança em vendas de cami-nhões pesados”, comemora satisfei-to o presidente Antonsson que pre-tende manter a marca no topo. “Omercado brasileiro sempre foi prio-ridade para a Scania e merece res-peito”, acrescenta Sven, que estimavendas em igual volume ao pata-mar de 2009.Por outro lado, as dificuldades com

a importação de componentes da Eu-ropa, para abastecer a linha de produ-ção da fabrica em Curitiba (PR), provo-caram uma redução de 13,85% nasvendas da Volvo, que encerrou o anocom 7,69% de participação no mercadonacional e 20,86% no segmento de ca-minhões pesados. Na visão do presi-dente da companhia no Brasil, TommySvensson, a empresa foi pega de sur-presa com a recuperação do mercado ea antecipação das compras. “O Brasilfoi um dos poucos países a sair melhore mais rápido da crise”, reconhece opresidente, às vésperas de voltar à Su-écia, para a sonhada aposentadoria.Em seu último ato no Brasil, TommySvenssson irá representar a empresana festa de entrega do Prêmio Lótus2010, para receber o troféu conquista-

do pelo FH 440 Tractor, eleito o “Cami-nhão Pesado do Ano”, por ter lideradoas vendas no segmento em 2009.

PÁTEO LOTADO - Depois de ter si-do eleita a “Empresa do Ano” em 2009pela mesma premiação, em razão deter apresentado o maior crescimentodo mercado em 2008, a Iveco viu seusplanos recuarem, diante da queda de22,23% nas vendas do ano passado. Oprincipal motivo foi a dificuldade deesvaziar o páteo lotado com 1.012 ca-minhões Stralis importados da fábricade Córdoba, sem o apoio do Finame.“Liquidamos os estoques ao longo doano, mas não conseguimos reverteresse quadro a tempo”, lamenta o vice-presidente da montadora, Antonio Da-dalti, que viu ficarem mais distantes osplanos da montadora italiana de con-quistar 10% do mercado. Para o anoem curso a meta é recuperar as perdase lutar pela manutenção da desonera-ção tributária. Na opinião de Dadaltinão existe uma razão lógica para o go-verno suspender um programa quedeu certo. “Pela primeira vez temosum prazo, carência e juros de primeiromundo que o setor pode pagar”, acre-dita o executivo.

Sem brilho e ocupando o sétimo eultimo lugar no ranking do setor, abrasileira Agrale não conseguiu impe-dir a retração de 32,48% nas vendas da

marca. Apesar da promessafeita em 2008 de ampliar asua capacidade produtivana linha de caminhões amontadora priorizou omercado de ônibus. “Nãoconseguimos competir comos grandes players e ficamosà margem desse mercado”,admite o diretor de vendas,Flavio Crosa, conformadocom o 0,49% de participa-ção no mercado brasileirode caminhões.

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Tommy Svensson: melhora rápida daeconomia pegou a

empresa de surpresa

Antonio Dadalti: crescimento comprometidocom a liquidação dos altos estoques do Stralis

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20 - FROTA&Cia - Março 2010

Por Ivo Mattos

utilitários de carga

As limitações à circulação de caminhões nos grandes centros urbanos do país e a recuperação da atividade econômica em 2009 puxam as vendas de furgões e camionetas de cargas

Omercado de utilitários de car-ga, incluindo os furgões le-ves, camionetas e furgões

apresentou uma performance bem me-lhor em 2009, que a de seus congêne-res de PBT superior a 3,5t de PBT. O fa-to demonstra que o mercado de distri-buição urbana de mercadorias, sobre-tudo nas grandes cidades do país, senão mostrou o mesmo vigor dos últi-mos anos, também não sofreu de for-ma intensa os abalos da crise econômi-ca mundial.

Com efeito, apenas o segmentodos furgões leves acusou queda de 4%nos volumes comercializados, nacomparação de 2008 com 2009, comum total de 26.357 unidades contra25.303, respectivamente. O motivopode ser creditado principalmente àFiat, detentora de nada menos que74,81% das vendas no segmento. No

ano passado, os mineiros de Betimconseguiram colocar no mercado bra-sileiro um total de 18.928 veículos, en-tre Fiorino, Uno Furgão e Doblò Car-go, 7,64% a menos que no ano anterior.“Os bancos suspenderam o credito e oprimeiro trimestre sinalizou o auge dacrise”, explica o diretor de veículoscomerciais da Fiat, Antonio Sergio.“Depois, com a redução do IPI e a re-tomada da economia voltamos a cres-cer novamente”, completa o executi-vo. Nada disso, no entanto, impediuque o maior representante da catego-ria, o Fiat Fiorino conquistasse maisum troféu do Prêmio Lótus 2010, co-mo “Furgão Leve do Ano”. O modeloencerrou 2009 com vendas de 16.069unidades, ou exatas 2.007 a menosque no ano anterior, um feito que ga-rantiu ao modelo 63,51% de participa-ção em seu mercado.

ESTRATÉGIA ACERTADA - Contu-do, o maior destaque coube à Renault,que cumpriu a risca o prometido noano passado. A fábrica paranaense nãosó atingiu o volume de vendas preten-dido como ultrapassou a marca em300 unidades. Ao todo foram comer-cializados 1.802 Kangoo Express em2009 – a previsão era 1.500 - contra1.191 em 2008, representando uma ex-pansão de 51,30%, a maior de toda aindústria. A explicação, segundo osexecutivos da própria fábrica, foi a re-dução do IPI que facilitou a aquisiçãodo produto e, principalmente, o exce-lente desempenho da equipe comerci-al. “Depois do facelift realizado no car-ro estava na hora de atacar com nossaequipe de vendas. Com certeza essaestratégia deu certo e os números es-tão aí para comprovar”, afirma satis-feito Ricardo Fischer, gerente de mar-keting e produto.

Já no segmento acima, de camione-tas de carga com capacidade até3.500kg, houve um incremento de3,55%, com um total de 19.059 veículoscomercializados. Curiosamente, asduas marcas líderes no segmento deentrada foram as únicas que apresen-taram redução nas vendas, caso daHyundai/Caoa e da Kia Motors. A pri-meira encerrou o ano com vendas de11.897 unidades de seu modelo cam-peão, o HR, enquanto a segunda con-

Na força do vácuo

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de acordo com Ricardo Fischer, geren-te de marketing e produto, está namudança de foco em relação aos con-correntes. Ao invés de olhar para aIveco, ele passou a mirar os dois prin-cipais players do mercado, a dupla co-reana Hyundai e Kia. “Ficamos maisatentos aos veículos com as mesmas

tabilizou 4.205 unidadesemplacadas do Bongo.

TRI-CAMPEÃO - O re-sultado garantiu, pelo ter-

ceiro ano seguido, a con-quista do Prêmio Lótus 2010 ao

Hyundai HR, na categoria “Camione-ta de Carga do Ano”. Annuar Ali,vice-presidente da Caoa, credita a di-minuição das vendas do modelo à cri-se financeira e, curiosamente, ao de-sempenho do próprio HR. “Até maioo mercado como um todo sofreu coma redução da atividade econômica.Quem não comprou um veículo zerocontinuou usando o modelo adquiri-do em 2008 ou 2007, mesmo porque adurabilidade do nosso carro é inigua-lável e sem comparações”, afirma oexecutivo com convicção.

Segundo o vice-presidente daCaoa, a capital paulista foi a principalcompradora do modelo, com 50% dasvendas. Para o ano em curso, a previ-são é bater na casa das 18 mil unidadese para isso, Ali adianta que não farámuita força. “O carro é um sucesso na-tural e não precisa estar na mídia. Nos-sa propaganda é o boca a boca dos cli-

entes”, provoca,sem qualquer mo-déstia.

Para Kia Mo-tors, segunda co-locada no ran-king, a falta doproduto foi oprincipal motivoda queda de5,78% nas ven-das. “A fabricana Coreia teveque direcionar ospedidos do Bon-go para outrosmercados, pro-vocando reflexosno Brasil”, expli-ca Ary Ribeiro,diretor de ven-das, que aprovei-tou para anunci-ar a abertura deuma fabrica noUruguai, no pró-ximo mês demaio, para pro-duzir esse tipode veículo. “Va-mos continuarimportando daCoreia e direcio-nar 70% da pro-dução da novafábrica para omercado nacio-nal, devido a suaimportância es-tratégica”, revelao diretor.

MUDANÇA DE FOCO – A questãoestratégica também possibilitou à Re-nault alcançar o melhor desempenhoentre todos os players desse mercado,ao elevar suas vendas em 337,5%, coma comercialização de 315 unidades daMaster Chassi Cabine. A explicação,

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Fiat Fiorino Furgão,Hyundai HR e Fiat Ducato Cargo:

campeões de vendas em suas categorias, por força das restrições

MERCADO DE FURGÕES(equipado com carroceria de fábrica e capacidade superior a 1.000 kg de carga)

MERCADO DE FURGÕES LEVES(equipado com carroceria de fábrica e capacidade até 1.000 kg de carga)

MERCADO DE CAMIONETAS DE CARGA (chassi cabine com capacidade até 3.500kg de carga)

Ranking Fabricante Vendas no Atacado Variação Participação de Mercado Variação2.009 2.008 2.009 Percentual 2.008 2.009 Percentual

1 Fiat 4.348 4.668 7,36% 38,06% 38,11% 0,12%2 Renault 2.018 2.740 35,78% 17,66% 22,37% 26,62%

3 Mercedes-Benz 2.607 2.143 -17,80% 22,82% 17,49% -23,34%

4 Peugeot 1.436 1.114 -22,42% 12,57% 9,09% -27,65%

5 Iveco 780 836 7,18% 6,83% 6,82% -0,05%

6 Ford 226 626 176,99% 1,98% 5,11% 158,31%

7 Citroën 0 112 - 0,00% 0,91% -

8 CN Auto 0 8 - 0,00% 0,07% -

9 Agrale 9 3 -66,67% 0,08% 0,02% -68,91%

TOTAL 11.424 12.250 7,23% 100% 100%

Ranking Fabricante Vendas no Atacado Variação Participação de Mercado Variação2.009 2.008 2.009 Percentual 2.008 2.009 Percentual

1 Fiat 20.493 18.928 -7,64% 77,75% 74,81% -3,79%2 Volksvagen 2.823 3.546 25,61% 10,71% 14,01% 30,84%

3 Peugeot 1.310 811 -38,09% 4,97% 3,21% -35,51%

4 Renault 1.191 1.802 51,30% 4,52% 7,12% 57,60%

5 CN Auto 0 174 - 0,00% 0,69% -

6 Effa Motors 15 42 180,00% 0,06% 0,17% 0,00%

7 Changan 525 0 - 1,99% 0,00% -

TOTAL 26.357 25.303 -4,00% 100% 100%

Ranking Fabricante Vendas no Atacado Variação Participação de Mercado Variação2.009 2.008 2.009 Percentual 2.008 2.009 Percentual

1 Hyundai 12.448 11.897 -4,43% 67,63% 62,42% -7,71%2 Kia Motors 4.463 4.205 -5,78% 24,25% 22,06% -9,01%

3 Iveco 1.153 1.747 51,52% 6,26% 9,17% 46,32%

4 Mercedes-Benz 195 380 94,87% 1,06% 1,99% 88,18%

5 Renault 72 315 337,50% 0,39% 1,65% 322,49%

6 Effa Motors 74 302 308,11% 0,40% 1,58% 294,10%

7 CN Auto 0 213 - 0,00% 1,12% -

TOTAL 18.405 19.059 3,55% 100% 100%

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Annuar Ali: HR é um sucesso natural e não precisa de propaganda na mídia

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22 - FROTA&Cia - Março 2010

des-Benz que conviveu com uma perdade 17,80% nas vendas do Sprinter Fur-gão (de 2.607 para 2.143 unidades) e deidêntico percentual em sua participa-ção no mercado. A explicação, de acor-do com Gilson Mansur, está na entradada marca no segmento de chassi cabine,que dividiu o mercado do Sprinter. “Aperda nos furgões foi compensada coma produção da versão Street”, comentao diretor. “Com isso, pudemos atuarnesses dois segmentos”, completa.

Com a volta da Citroën para essemercado, através da oferta do Jum-per Furgão, a disputa promete ficarainda mais acirrada, com lances ain-da mais espetaculares da-qui para a frente.

que olha para o beneficio. Tenho umsegmento que consome de 400 a 500veículos/mês e continuamos venden-do esse volume. Esse mercado aindatem muito para crescer”, explica Gil-son Mansur diretor de vendas de veí-culos comerciais.

Já o segmento de furgões de PBT su-perior a 3.500kg igualmente registroubom desempenho em 2009. As vendastotalizaram exatas 12.250 unidades, oequivalente a um incremento de 7,23%em relação ao ano anterior. O principaldestaque ocorreu com a Ford Transitque, no curto intervalo de um ano, con-quistou 5,11% desse mercado, por con-ta das 626 unidades vendidas. CláudioTerciano, gerente de vendas e marke-ting da Ford, atribuiu o sucesso do vei-culo ao boca a boca dos clien-tes e ao trabalho da rede deconcessionários. “Outro argu-mento forte é a nossa ‘cestabásica’, que é a de menor cus-to da categoria”, comenta, emalusão aos itens de série comoar-condicionado e freios a dis-co nas quatro rodas com ABS.

FURGÃO DO ANO - Nadadisso, contudo, tirou o brilhodo Fiat Ducato Cargo, eleitopela sétima vez como o “Fur-gão do Ano” pelo Prêmio Ló-tus 2010. O título é fruto dos4.668 veículos colocados nomercado brasileiro, que ren-deram ao modelo uma parti-cipação de 38,11% no segmen-to. “Nesse caso, atribuímosparte da conquista à reduçãodo IPI nos veículos. Como omercado de distribuição con-tinuou aquecido, nossos tra-dicionais clientes continua-ram com a gente”, argumentaAntonio Sergio, diretor deveículos comerciais.

Menor sorte teve a Merce-

características da Master, como a tra-ção dianteira e foco no volume de car-ga. Assim passamos a atacar essesconcorrentes e roubamos algumasvendas”, completa, confiante na conti-nuidade da estratégia. Tanto assimque a meta, agora, é bater na casa dasmil unidades, estimulado por um for-te apelo. “Vamos atuar em 2010 comuma forte política de preços, o que vainos deixar ainda mais competitivosneste segmento”, anuncia.

As restrições à circulação de cami-nhões nos grandes centros urbanos,por sua vez, permitiram à Iveco ampli-ar a oferta da Daily 35S14 CC, cujasvendas saltaram de 1.153 para 1.747unidades, incremento de 51,52%. Navisão de Antonio Dadalti, vice-presi-dente, “parte da produção foi dedica-da para esse segmento, porque enten-demos que tínhamos melhores condi-ções de atendê-lo. Além do mais, aconcorrência não estava dando tantaatenção a ele”, relembra o executivo.

A mesma oportunidade tambémfoi aproveitada pela Mercedes Benz,quando lançou a versão Street da fa-mília Sprinter, para circular nas zonasde restrição com PBT inferior a 3,5t. Asvendas do modelo tiveram um incre-mento de 94,87%, ao saltaram de 195para 380 unidades em 2009. “Fomosbem porque pegamos um autônomo

utilitários de carga

FURGÃO DO ANO - PRÊMIO LÓTUS 2010

FURGÃO LEVE DO ANO - PRÊMIO LÓTUS 2010

Ranking Marca Modelo Vendas Participação2.009 no Segmento

1 Hyundai/Caoa HR 11.897 62,42%2 Kia Motors Bongo 4205 (*) 22,06%

3 Iveco Daily Chassi 1.747 9,17%

4 Mercedes-Benz Sprinter Street CC 380 1,99%

5 Renault Master Chassi Cabine 315 1,65%

(*) emplacamentos

Ranking Marca Modelo Vendas Participação2.009 no Segmento

1 Fiat Fiorino Furgão 16.069 63,51%2 Volkswagen Kombi Furgão 3.546 14,01%

3 Fiat Doblò Cargo 2.183 8,63%

4 Renault Kangoo Express 1.802 7,12%

5 Peugeot Partner 811 3,21%

(*) emplacamentos

CAMIONETA DE CARGA DO ANO - PRÊMIO LÓTUS 2010

Ranking Marca Modelo Vendas Participação2.009 no Segmento

1 Fiat Ducato Cargo 4.668 38,11%2 Mercedes-Benz Sprinter Furgão 2.740 22,37%

3 Renault Master Furgão 2.143 17,49%

4 Peugeot Boxer Furgão 1.114 9,09%

5 Iveco Daily Furgão 836 6,82%

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Cláudio Terciano: boca a boca e trabalhoda rede explicam o sucesso da Transit

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Por Luciana Duarte

caminhões semileves

Três anos depois de destronadado pódio, a Ford Caminhõesvolta a liderar pela quinta vez o

segmento de veículos de carga de 3,5 a6t de PBT. O motivo foi a venda no anopassado de exatas 2.412 unidades doúnico representante da marca na cate-goria, o Ford F-350. Um desempenhoque rendeu à Ford Caminhões, de umasó vez, dois troféus concedidos peloPrêmio Lótus 2010. Primeiro, o de“Marca do Ano em Caminhões Semile-ves” e depois o de “Caminhão Semile-ve do Ano”.

Misto de veículo de carga e de pas-

seio, o F-350 reina quase absoluta emmuitas regiões do interior, dedicadas àprodução agrícola. “O autônomo é ogrande comprador desse caminhão,para uso em fazenda e na cidade”, dizo diretor de Operações da montadora,Oswaldo Jardim, entusiasmado com aparticipação da marca no segmento decaminhões semileves, que saltou de28,53% para 37,40%, no biênio2008/2009, graças ao modelo.

DOIS MERCADOS - A façanha cola-borou, ainda, para tirar parte do brilhoda estrela da Mercedes-Benz, alçada à

condição de 2ªcolocada no ran-king do setor,em conseqüên-cia da venda de1.804 unida-des do utilitá-rio Sprinter. Gil-son Mansur, di-retor de vendasda montadora,atribui a desti-tuição do postoa uma decisãopensada, em de-corrência dolançamento daversão Street,da família Sprin-ter, para essesegmento. “Pas-

samos atender aos dois mercados, desemileves e leves, o que provocou o re-parte das vendas”, explica o executivo.Em decorrência da estratégia, a parti-cipação da marca no segmento des-pencou de 35,95% para 27,97%, nocomparativo dos últimos dois anos.

Comendo pelas beiradas, a Ivecobem que tentou se beneficiar da deci-são da concorrente para alavancarsuas vendas. Mas, foi pega pela pron-ta resposta dos demais players dessemercado, que viram a mesma oportu-nidade e derrubaram os preços.“Com isso ficou impraticável manteros patamares de vendas do períodoanterior”, critica o vice-presidente,Antonio Dadalti.

O mesmo se deu com a Volkswa-gen, marca do Grupo MAN, que en-cerrou o ano com uma participação demercado da ordem de 10,85%, resulta-do das vendas de 700 unidades em2009, queda de 22,14%. Mesmo con-tando com um só produto nesse mer-cado - o VW Delivery 5.140 - o diretorde Vendas e Marketing da MAN LatinAmerica, Ricardo Alouche, prometebrigar por mais espaço. “Posso garan-tir que, nos próximos anos, vamos es-tar mais presentes nesse segmento”,avisa o diretor.

Ford F-350: bom desempenho do modelo garante dois troféus à montadora

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A Ford Caminhões destrona o MB Sprinter do topo dopódio no segmento de veículos de carga de 3,5 a 6t de PBT e coloca outra vez o F-350 no lugar

Troca de posição

CAMINHÃO SEMILEVE DO ANO - PRÊMIO LÓTUS 2010

MERCADO DE CAMINHÕES SEMILEVES(com PBT superior a 3,5t e inferior a 6 toneladas)

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Ranking Marca Modelo Vendas no Participação2.009 Segmento

1 Ford F-350 2.412 37,40%

2 Mercedes-Benz Sprinter 313 1.461 22,65%

3 Iveco Daily 45S14 1.303 20,20%

4 MAN VW 5.140 Delivery 700 10,85%

5 Mercedes-Benz Sprinter 413 343 5,32%

Ranking FABRICANTE Vendas no Atacado Variação Participação de Mercado Variação2.009 2.008 2.009 Percentual 2.008 2.009 Percentual

1 Ford 2.416 2.412 -0,17% 28,53% 37,40% 31,07%2 Mercedes-Benz 3.044 1.804 -40,74% 35,95% 27,97% -22,19%

3 Iveco 2.108 1.533 -27,28% 24,90% 23,77% -4,52%

4 MAN 899 700 -22,14% 10,62% 10,85% 2,23%

TOTAL 8.467 6.449 -23,83% 100% 100%

24 - FROTA&Cia - Março 2010

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Aforte disputa entre ascinco montadorasque atuam no seg-

mento de caminhões de 6 a 10tde PBT não impediu que aMAN Latin America garan-tisse pela oitava vez o cobiça-do título de “Marca do Anoem Caminhões Leves”, com36,73% de participação nessemercado. É verdade que, nodesejo de liderar de ponta aponta o segmento, a MANcontrariou o próprio slogan“Menos você não quer, maisvocê não precisa”, ao equili-brar a oferta do 8.150 Deliverycom o 9.150E Worker, embenefício do segundo. “Posi-cionamos o Worker em igualpatamar de preço da concor-

rência e isso alavancou as vendas”,reconhece Ricardo Alouche, diretor deVendas e Marketing da empresa.

PREÇO IMBATÍVEL - A estratégiaroubou quase 1 ponto percentual da vi-ce-lider, Mercedes-Benz, que encerrouo ano com 8.653 caminhões vendidos e30,42% de share. Na tentativa de ga-rantir vendas, a marca da estrela detrês pontas se valeu das armas que ti-nha e conseguiu emplacar 6.466unidades do MB 710 e outras 2.176 domodelo Accelo 915 C. Isso possibilitoulevar para casa, também pela oitavavez, o troféu de “Caminhão Leve doAno”, atribuído ao Mercedinho. Satis-feito com o resultado, o diretor de Ven-das de Veículos Comerciais da Mer-cedes-Benz, Gilson Mansur, reconheceque apesar do esforço em oferecer oseu modelo campeão com preço imba-tível não foi possível retomar a lide-rança desse mercado, perdida em 2006.“O preço da concorrência baixoumuito e chegou uma hora que não deupara acompanhar”, rebate.

Correndo por fora, aFord Caminhões tam-bém se beneficiou daguerra de preços e ga-rantiu a terceira posiçãono segmento em 2009,com 28,09% de partici-pação, contra 25,94% doano anterior. A empresaprivilegiou a oferta doCargo 815 e da F-4000 e,com isso, atingiu a iné-dita marca de 7.992unidades comercializa-das. “A boa movimen-tação do varejo garantiua aceitação desse produ-to e o campo puxou asvendas da F-4000” dizsatisfeito Oswaldo Jar-dim, diretor de Ope-rações da empresa.

26 - FROTA&Cia - Março 2010

Por Luciana Duarte

caminhões leves

Gilson Mansur: preço imbatível doMercedinho 710 garante o topo

do pódio ao modelo

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O reposicionamento de preços acirra a disputa entre marcas egarante a liderança de mercado à MAN. Mas, não tira o troféu doMercedinho 710, eleito o Caminhão Leve do Ano pela oitava vez

A volta do campeão

MERCADO DE CAMINHÕES LEVES(com PBT superior a 6 t e inferior a 10 toneladas)

CAMINHÃO LEVE DO ANO - PRÊMIO LÓTUS 2010

Ranking FABRICANTE Vendas no Atacado Variação Participação de Mercado Variação2.009 2.008 2.009 Percentual 2.008 2.009 Percentual

1 MAN 9.539 10.450 9,55% 36,77% 36,73% -0,09%2 Mercedes-Benz 8.196 8.653 5,58% 31,59% 30,42% -3,72%

3 Ford 6.731 7.992 18,73% 25,94% 28,09% 8,28%

4 Iveco 842 938 11,40% 3,25% 3,30% 1,60%

5 Agrale 636 415 -34,75% 2,45% 1,46% -40,49%

TOTAL 25.944 28.448 9,65% 100% 100%

Ranking Marca Modelo Vendas Participação2.009 2.009 no Segmento

1 Mercedes-Benz 710 6.466 22,73%

2 MAN VW 8.150 Delivery 4.763 16,74%

3 MAN VW 9.150 E Worker 3.404 11,97%

4 Ford Cargo 815 E 3.239 11,39%

5 Ford F-4000 3.188 11,21%

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Por Luciana Duarte

caminhões médios

Mais uma vez a Volkswagen,marca da MAN Latin Ame-rica, conseguiu assegurar o

domínio absoluto no segmento de ca-minhões médios. Nem mesmo a retra-ção de 6,45% nas vendas dessa catego-ria impediu a evolução de 3,68% sobreos números de 2008, obtida pela fábri-ca de Resende. Desde 2001, a monta-dora vem ampliando a vantagem emrelação a arqui-rival Mercedes-Benz e,a partir do ano passado, alcançou amarca de 51,31% do mercado. A con-quista é resultado direto da venda de6.024 caminhões médios nomercado brasileiro em 2009,nas versões Constellation eWorker. “A oferta de duas op-ções de cabine e duas motori-zações, mecânica e eletrônica,foram fundamentais para aconsolidação da marca”, dizorgulhoso o diretor de Vendase Marketing da empresa, Ricar-do Alouche.

CONSOLO - Colaborou tam-bém para esse cenário o péssi-mo desempenho da rival ale-mã, a Mercedes-Benz, que re-gistrou uma quebra de 25,26%nas vendas, a maior da indús-tria no segmento. Foram ven-didos exatos 3.048 caminhõesno período contra 4.078 do

28 - FROTA&Cia - Março 2010

MAN reafirma a liderança no segmento de veículos de 10 a 15 toneladas de PBT, mas não consegue tirar a hegemonia do L 1318 da Mercedes-Benz

ano anterior. “Não conse-guimos aumentar a pro-dução para atender essesegmento, o que levou aperda de mercado”, justifi-ca Gilson Mansur, diretorde Vendas e Veículos Comer-ciais da empresa. Como consolo, aMercedes-Benz conseguiu manter emcasa, pelo terceiro ano seguido, o títu-lo de “Caminhão Médio do Ano”, ou-torgado ao L 1318 em reconhecimentoàs 2.767 unidades vendidas em 2009.

Terceira colocada no ranking do

Disparada na frente

VW Constellation 13.180 e Mercedes-Benz L1318: vice e líder no

segmento de caminhões médios

segmento, a Ford Caminhões conse-guiu avançar em 2,14% suas vendas,alavancada em boa parte pelo bom de-sempenho do Cargo 1317e. “Atualiza-

mos o produto com pe-quenas modificaçõesque o mercado exige,como a oferta de pneucom ou sem câmera”,explica Oswaldo Jar-dim, diretor de Opera-ções da empresa.

A partir de 2010 abriga promete ficar ain-da mais acirrada com aentrada de um novocompetidor nesse páreo.É a Iveco que aposta to-das suas fichas na ver-são de 13 toneladas doseu modelo Vertis, apre-sentado na última Fena-tran, com lançamentoprevisto no primeiro se-mestre desse ano.

MERCADO DE CAMINHÕES MÉDIOS (com PBT superior a 10t e inferior a 15 toneladas)

Ranking Marca Modelo Vendas Participação2.009 2.009 no Segmento

1 Mercedes-Benz L-1318 2.767 23,57%

2 MAN VW 13.180 Constellation 2.079 17,71%

3 Ford Cargo 1317 E 1.909 16,26%

4 MAN VW 13.180 EIII Worker 1.490 12,69%

5 MAN VW 15.180 Worker 1.453 12,38%

CAMINHÃO MÉDIO DO ANO - PRÊMIO LÓTUS 2010

Ranking FABRICANTE Vendas no Atacado Variação Participação de Mercado Variação2.009 2.008 2.009 Percentual 2.008 2.009 Percentual

1 MAN 5.810 6.024 3,68% 46,29% 51,31% 10,83%2 Mercedes-Benz 4.078 3.048 -25,26% 32,49% 25,96% -20,11%

3 Ford 2.476 2.529 2,14% 19,73% 21,54% 9,18%

4 Agrale 186 140 -24,73% 1,48% 1,19% -19,54%

TOTAL 12.550 11.741 -6,45% 100% 100%

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RZY R 152-260 11,0-16,5 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

RZY2 R 215-260 18,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

VJ900 R/D 190-220 21,0 ● ● ESP ESP ESP ● ● ● ● ●

VJ910 R/D 250 24,0 ● ● ESP ESP ESP

Tipler RDT 38 R/D 152-216 12,0-14,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

Tipler RDT 58 R/D 208-216 14,0 ● ● ● ● ● ● ●

RDT 70 R/D 152-216 13,0-17,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

Tipler RT 20 R 196-252 11,0-13,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

Tipler RT 21 R 180-260 8,0-12,5 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

Tipler RT 22 R 156-188 8,0-10,0 ● ● ● ● ● ● ●

Tipler RT 30 R 204-260 15,0-18,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

Tipler RT 30 Nova R 230 17,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

Tipler RT 31 R 188-252 12,0-15,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

Tipler RT 32 R 164-196 10,0-12,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

Tipler RT 33 R 204-268 15,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

Tipler RT 34 R 204-260 14,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

Tipler RT 50 R 212-260 15,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

Tipler RT 51 R 212-268 15,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

Tipler RT 53 R 296 13,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

Tipler RT 61 R 228-244 15,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

Tipler RT 73 R 220-260 18,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

Tipler RT 74 R 212-268 18,0-22,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

Tipler RT 75 R 240-260 20,0 ● ● ● ● ● ● ● ●

Tipler RT 80 R 212-244 17,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

Tipler RT 81 R 204-260 17,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

Tipler RT 82 R 204-252 18,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

Tipler RT 83 R 220-252 20,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

Tipler RT 84 R 204-236 15,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

Tipler RT 90 R 212-236 17,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

Tipler RT 91 R 220-236 22,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

Tipler RT 35 ECOMAIS R 220-270 13,7 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

RT 74 ECOMAIS R 220-270 18,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

CBT D 150-210 12,5-15,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

CBTS D 156-212 12,5-15,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

CTT65 D 180-230 11,0-12,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

DAT R 210-260 18,0-19,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

DET2 R 200 - 270 18,0-19,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

DET1 R 190 15,0 ● ● ● ● ● ● ● ●

DET2A R 230-260 22,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

DT AGRO D 160 17,5 ● ● AGR AGR AGR ●

DTT D 152-205 12,0-12,5 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

DYT R 220-250 17,0-17,5 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

DYT3 R 230-260 21,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

ELT R 200-270 14,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

ELTB R 190-270 11,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

ELTBW R 220-250 11,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

FET R 220-240 23,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

FST R 180-210 10,5 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

HWT D 138-215 11,0-14,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

LLT R/D 194-235 17,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

LT100 R 210-258 15,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

LTW R 214-262 13,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

MT711 R 220-250 19,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

MT729 R 245-285 18,0-19,0 ● ● ● ● ● ● ● ●

PT400 R/D 145-195 7,5 ● ● ● ● ● ● ●

RLT2 R/S 295 10,5 ● ● ● ● ●

RT250 R 200-260 14,0-14,5 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

RTT1 R 220-260 15,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

RTT2 R 218-258 18,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

RTT3 R 240-260 22,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ●

SELT R 215-235 18,5 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

SETT R 215-235 21,0 ● ● ● ● ● ● ● ● ●

SKT R 285 ● ● IND IND IND ●

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Aplicação Eixo Recomendado Tipo de Veículo Pneu Recomendado (Medida)

& bandas/2010Guia de Aplicações - Bandas Pré-moldadas

30 Guia FROTA&Cia - Pneus & Bandas 2010 Legenda: AGR = agrícola, IND = industrial, (*)= não Manchante

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de para ofere-cer esse tipo deveículo e elevara nossa partici-pação para 10%nesse merca-do”, destaca An-tonio Dadalti,vice-presidenteda Iveco LatinAmerica.

CABINE DOSSONHOS – Di-ante de um mer-cado tão com-petitivo, a FordCaminhões fezde tudo paraelevar o Cargo2428e da 6ªpara a 3ª posi-ção no pódio do setor, graças às vendasde 2.408 unidades. A montadora, con-tudo, reconhece que para se mantercompetitiva terá que oferecer muitomais. Por isso, desde outubro, passou aoferecer a linha Cargo de 24 e 26 tone-ladas com tomada de força traseira di-reto de fábrica. “É um segmento im-portante e rentável, daí a razão de vol-tar com essa opção”, limita-se a comen-tar Oswaldo Jardim, diretor de Opera-ções da empresa, sonhando com o dia

FROTA&Cia - Março 2010 - 31

roceria. Sem contar, é claro, a boa rela-ção custo-benefício.

PERDENDO TERRENO – Líder nosegmento até 2007, quando perdeu oposto para sua principal concorrente, aMercedes-Benz reconhece que seuprincipal representante na categoria, oL 1620, vem perdendo terreno. “O L-1620 já segurou esse mercado, masagora seu espaço está no norte e nor-deste do País”, admite o diretor deVendas de Veículos Comerciais da em-presa, Gilson Mansur, ao afirmar queuma parcela expressiva de empresári-os de grandes capitais como São Paulotem migrado para versões mais mo-dernas. O fato, contudo, não impediuque a marca da estrela de três pontasencerrasse o ano com 31,59% de parti-cipação nesse mercado e um total de11.167 unidades comercializadas; que-da de 11,34%, quando comparada aos12.595 caminhões vendidos em 2008nessa categoria de peso.

O melhor desempenho entre as cin-co marcas que disputam a categoria foiobtido pela Iveco, a única a ganharparticipação nesse mercado ao saltarde 3,81% para 5,67% de share. Das1.490 unidades comercializadas em2008 a fábrica de Sete Lagoas saltoupara 2.005 caminhões em 2009, acrésci-mo de 34,56%. Contribuíram para esseresultado a comer-cialização de 843unidades de seunovo estradeiro, oTector 240E25, re-batizado de Strada-le. Além do au-mento da capilari-dade das revendasda marca, que já al-cança 90 casas, se-gundo a montado-ra. “Estamos inves-tindo pesados emtreinamento da re-

em poderá apresentar finalmente aversão cabine leito do Cargo, fabricadana Turquia e exposta na Fenatran 2007.

Mesmo dispondo dessa versão nafamília VM, a Volvo do Brasil amargouuma queda de 30,94% nas vendas decaminhões semipesados. Na versão damontadora, a empresa se deparou comos fornecedores em férias na Europa,no momento em que a economia brasi-leira começou dar sinais de retomada.Sem poder receber componentes im-portados até outubro, para abastecer asua linha de produção, a Volvo viu suaparticipação no segmento cair de7,91% para 6,05% no biênio 2008/2009.“O mercado reagiu rápido e não conse-guimos acompanhá-lo em igual veloci-dade e nem preço”, lamenta ReinaldoSerafim, gerente da linha VM, lem-brando dos planos que tinha de fecharcom 12% de participação nesse merca-do. Na avaliação do executivo, os esto-ques elevados da concorrência favore-ceram a puxada dos preços dos veícu-los para baixo. “A briga continua atéagora”, completa. Reinaldo Serafim: férias na Europa prejudicaram vendas do Volvo VM

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MERCADO DE CAMINHÕES SEMIPESADOS(com PBT superior a 15t e inferior a 40 toneladas)

CAMINHÃO SEMIPESADO DO ANO - PRÊMIO LÓTUS 2010

Ranking Fabricante Vendas no Atacado Variação Participação de Mercado Variação2.009 2.008 2.009 Percentual 2.008 2.009 Percentual

1 MAN 13.270 12.315 -7,20% 33,90% 34,84% 2,75%2 Mercedes-Benz 12.595 11.167 -11,34% 32,18% 31,59% -1,83%

3 Ford 8.686 7.722 -11,10% 22,19% 21,84% -1,57%

4 Volvo 3.096 2.138 -30,94% 7,91% 6,05% -23,54%

5 Iveco 1.490 2.005 34,56% 3,81% 5,67% 48,99%

6 Scania 2 3 50,00% 0,01% 0,01% 66,08%

TOTAL 39.139 35.350 -9,68% 100% 100%

Ranking Marca Modelo Vendas Participação2.009 2.009 no Segmento

1 MAN VW 24.250 E Constellation 7.341 20,77%

2 Mercedes-Benz L-1620 Euro III 5.607 15,86%

3 Ford Cargo 2428e 2.408 6,81%

4 Mercedes-Benz 1718 2.393 6,77%

5 Mercedes-Benz Atego 2425 2.360 6,68%

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34 - FROTA&Cia - Março 2010

Por Luciana Duarte

caminhões pesados

Vitória da tradiçãoDiante da retração da demanda, marcas consagradas voltam a ganhar espaço no segmento. Como a Scania que retorna ao topo do ranking e a Volvo, com seu modelo FH 440 Tractor

Após três anos consecutivos debom desempenho, o maisrentável segmento do merca-

do de veículos comerciais, o de cami-nhões pesados, acusou queda de19,97% nas vendas dentro do mercadobrasileiro. Em 2009 foram comerciali-zadas exatas 31.604 unidades ante39.488 do período anterior. As vendasforam impulsionadas principalmentepelos setores de grãos e cana-de-açú-car, além do transporte de cargas líqui-das e industrial. No ranking da catego-

ria por peso, os pesados ficaram emsegundo lugar, com 27,82% de partici-pação de mercado.

A inversão da demanda, combina-da com a retração das exportações,obrigaram as montadoras brasileirasmais dedicadas ao segmento a direcio-narem seus esforços de vendas para omercado interno. Uma decisão queprovocou um aumento da oferta e, porextensão, dos descontos sobre a tabelade preços sugerida, para garantir a de-sova. Foi o que ocorreu com a Scania,

cujas vendas para fora do País, até aeclosão da crise mundial, respondiampor 60% da produção da fábrica de SãoBernardo do Campo (SP). Em 2009, asexportações participaram com apenas20%, refletindo na produção de veícu-los que baixou de 22 mil para 11 milunidades. Em menor escala, o mesmoaconteceu com sua rival sueca, a Vol-vo, cuja produção na fábrica de Curiti-ba (PR) caiu de 14,6 para 9,7 mil cami-nhões em 2009, boa parte em conse-qüência do recuo das exportações de20% para 12%.

PROCESSO NATURAL– Mais curio-so de tudo é que a disputa entre fabri-cantes beneficiou as marcas consagra-das no segmento. “É um processo na-tural optar por marcas mais tradicio-nais, em épocas de maior oferta doproduto”, reconhece Antonio Dadalti,

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Roberto Leoncini: confiante noportfólio da marca para manter

a liderança em 2010

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de 2008 com 2009. “Gra-ças, sobretudo, à acertadaestratégia de segmentaçãode vendas em cima do va-rejo e dos grandes frotis-tas”, credita o diretor deVendas de Veículos da em-presa, Roberto Leonciniconfiante no portfólio damarca para manter a lide-rança em 2010.

O mesmo se deu com aVolvo do Brasil, que arre-matou o cobiçado troféude “Caminhão Pesado doAno”, do Prêmio Lótus2010. O motivo foi a vendade 3.935 unidades do mo-delo FH 440 Tractor, fatoque o transformou no veí-

vice-presidente da Iveco.Foi assim que a Scania

do Brasil voltou ao topo dopódio e reconquistou o tí-tulo perdido em 2007, de“Marca do Ano em Cami-nhões Pesados”, em razãode ter encerrado o períodocom 26,34% de participa-ção nesse mercado. Outromérito da marca foi o fatode ter sido a única monta-dora de veículos comerci-ais que apresentou núme-ros positivos de desempe-nho no mercado brasileiro.Suas vendas saltaram de8.008 para 8.324 unidades,traduzindo um aumentode 3,95%, no comparativo

MERCADO DE CAMINHÕES PESADOS(com PBT inferior a 40t e PBTC igual ou superior a 45 toneladas)

CAMINHÃO PESADO DO ANO - PRÊMIO LÓTUS 2010

Ranking Fabricante Vendas no Atacado Variação Participação de Mercado Variação2.009 2.008 2.009 Percentual 2.008 2.009 Percentual1 Scania 8.008 8.324 3,95% 20,28% 26,34% 29,88%2 Mercedes-Benz 9.652 7.660 -20,64% 24,44% 24,24% -0,84%3 Volvo 7.038 6.592 -6,34% 17,82% 20,86% 17,03%4 MAN 7.594 4.852 -36,11% 19,23% 15,35% -20,17%5 Iveco 5.603 3.334 -40,50% 14,19% 10,55% -25,65%6 Ford 1.593 842 -47,14% 4,03% 2,66% -33,96%

TOTAL 39.488 31.604 -19,97% 100% 100%

Ranking Marca Modelo Vendas Participação2.009 2.009 no Segmento

1 Volvo FH 440 Tractor 3.935 12,45%2 Scania G 420 3.826 12,11%3 Scania G 380 2.299 7,27%4 MAN VW 19.320 Constellation 1.694 5,36%5 Iveco Stralis 570S38 1.388 4,39%

Font

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✓ elaboração de parecer sobre negativa de sinistros e ajuizamento de ações contra o segurador cobrando indenizações devidas (todos os ramos).

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diz Gilson Mansur, diretor de Vendasde Veículos Comerciais da Mercedes-Benz. “Preferimos não entrar na guer-ra de preços que marcou o segmentoem 2009 e preservar a saúde financeirada empresa”, justifica.

Situação bem diversa também tur-vou os planos da Iveco e impediu quea montadora italiana ganhasse mais

36 - FROTA&Cia - Março 2010

culo mais vendido do Brasil no anopassado, em sua categoria. “Parte dosucesso do modelo pode ser atribuídoao uso da caixa de câmbio I-Shift, quedispensa o pedal da embreagem”, dizsatisfeito Bernardo Fedalto, diretor deVendas da Linha FH. Em que pese talmérito, a fábrica paranaense acusouum recuo de 6,34% nas vendas de ca-minhões pesados no ano passado.Compensada, porém, pela conquistade três pontos percentuais de partici-pação nesse mercado, de 17,82% para20,86%. “A inversão da curva de ven-das a partir de junho pegou a Europaem férias. Com isso, as entregas de pe-ças para montar o caminhão só chega-ram no Brasil a partir de outubro”, jus-tifica o executivo.

BRILHO OFUSCADO – As vitóriasdas concorrentes suecas serviram paratirar parte do brilho da marca da estre-la de três pontas. Líder no segmento,em 2008, a Mercedes-Benz se viu re-baixada para o segundo lugar na cate-goria, com 24,24% de participação, re-sultado da queda de 20,64% nas suasvendas de caminhões pesados em2009. “Foi uma decisão estratégica”,

espaço nesse mercado. Depois de al-cançar sua melhor marca em 2008,com 14,19% de market share, a empresaviu esse número recuar para 10,55% departicipação no ano passado. O de-sempenho abaixo do esperado reflete aqueda de 40,50% nas vendas do seg-mento, como resultado da comerciali-zação de 3.334 caminhões pesados em2009 – dos quais, 1.012 trazidos da Ar-gentina - contra 5.603 no ano anterior;“A crise nos pegou no contrapé”, la-menta Antonio Dadalti, inconformadocom a negativa de financiar as unida-des importadas através do Finame.“Foi um período difícil mas já vende-mos tudo e esperamos recuperar o ter-reno perdido”, afirma confiante.

Em meio a esse tiroteio todo, aMAN Latin America, por sua vez, sen-tiu as conseqüências da falta de umporftfólio mais amplo de veículos aci-ma de 400 cv de potência, para compe-tir de igual para igual nesse mercado.Suas vendas recuaram 36,11% em 2009e sua participação caiu de 19,23% para15,35%, no comparativo com o ano an-terior. “Trata-se de um problema quevamos solucionar com a introduçãodos modelos Premium, em reforço a li-nha atual”, prevê Ricardo Alouche, di-retor de Vendas e Marketing da em-presa, entusiasmado com o vasto catá-logo de produtos na MAN alemã, so-bretudo de extrapesados, alguns apre-sentados na Fenatran 2009 e prometi-dos para 2012.

Em situação crítica, porém, ficou aFord Caminhões, que viu suas vendasdesabarem 47,14% no segmento e suaparticipação nesse mercado cair de4,03% para 2,66%. A montadora reco-nhece a necessidade de trazer novos re-forços para a linha Cargo, hoje limitadaa aplicações urbanas. “Vamos acirrar abriga com a chegada da cabine leitoanunciada na Fenatran”, promete semdata prevista Oswaldo Jardim, diretorde Operações da empresa.

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Reforço da linha:introdução dos

modelos Premiumda MAN vai ampliarportfólio da família

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BerBernarnardo Fedalto:do Fedalto:expectativas deexpectativas deelevar ainda mais elevar ainda mais as vendas do FH as vendas do FH com câmbio I-Shiftcom câmbio I-Shift

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38 - FROTA&Cia - Março 2010

Por Ivo Mattos

implementos rodoviários

Recuo forçadoDepois de alcançar uma produção histórica em 2008, os fabricantes de carrocerias vêem a curva do crescimento mudar de trajetória mas já vislumbram dias melhores para o ano em curso

Depois de vivenciar o melhorano de sua história em 2008,quando um total de 131.201

carroçarias saiu de suas linhas de pro-dução para abastecer o mercado brasi-leiro, os fabricantes de implementosrodoviários tiveram de enfrentar umcenário bem diferente no ano que pas-sou. Dados da Anfir, que reúne os fa-bricantes de carrocerias no país, mos-tram que o setor conseguiu emplacar115.107 unidades em 2009, o que tra-duz em uma quebra de 12,27% em re-lação ao período anterior. Por exten-são, o faturamento das empresas tam-bém acusou diminuição da ordem de8,2%, como resultado do declínio nasreceitas de R$ 5,5 para R$ 4,5 bilhões.

A linha pesada de reboques e semi-reboques contribuiu para o maior vo-lume de perdas, ao encerrar o ano comuma queda de 25,65% frente ao ano re-trasado, com exatas 40.509 carroceriasemplacadas. Já a linha leve, que incluios implementos sobre chassis foi o fielda balança, evitando que o setor des-pencasse ainda mais.

FATORES NEGATIVOS - Assim comono mercado de caminhões, o setor sen-tiu as conseqüências diretas da retraçãoeconômica mundial, evidenciadas pelafalta de crédito no mercado, bancos ex-tremamente seletivos, renda enxuta dapopulação e baixo volume de negóciosna indústria e no comércio. Acrescente-

se a isso, o declínio da safra de grãosque caiu de 144,1 milhões para 135,1milhões, de acordo com o Conab.

“Esse conjunto de fatores prejudi-cou bastante a produção de implemen-tos rodoviários”, observa Rafael Cam-pos, presidente da Anfir. Para piorar,segundo ele, quem vendeu teve queatuar com preços mais baixos, devidoa guerra para atrair o cliente, o que fezcom que as margens fossem reduzi-das. Para a sorte do setor, o estrago sónão foi maior por causa da linha leve,que serve aos mercados de distribui-ção urbana. “Como as cidades preci-sam ser abastecidas, o segmento nãosofreu tanto”, lembra Rafael Campos,em alusão às 74.598 unidades comercia-lizadas de carrocerias sobre chassi, querepresentaram um decréscimo de2,76% sobre as 76.715 unidades empla-cadas no ano retrasado.

Contudo, quando o assunto mudapara o ano em curso, o tom da con-versa também se modifica. O diretorda Anfir revela que o setor apresen-tou um crescimento de 45% já no ini-cio do ano, em relação ao mesmo pe-ríodo de 2009. Graças, entre outrosmotivos, à redução do IPI incidentesobre os implementos, no ultimo tri-mestre do ano, aliado às condições doFiname: financiamento de 100% dovalor do veículo, com juros de4,5%a.a e prazo de 96 meses. “Se taisfatores continuarem esperamos voltarpara o mesmo nível de 2008”, comen-ta com otimismo.

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Ano ruim fez com que a indústria de implementos rodoviários registrasse queda de 12,27%

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do ano passado. “Aposto em três seg-mentos que levarão os resultados paracima, pela ordem o basculante, grane-leiro e canavieiro”, revela o diretor.“Por outro lado, as obras do PAC estãoa todo o vapor, a safra irá crescer e omercado de tanques está indo muitobem”, completa entusiasmado.

POLÍTICA DE PREÇOS - Situação se-melhante ocorreu com a Noma do Bra-sil. A empresa não costuma revelar nú-meros, mas afirma que a queda geral foide 10% sobre a produção de 2008. “Di-ante do cenário econômico, buscamosuma política de preços mais baixa justa-mente para conseguir realizar as ven-das”, afirma Kimio Mori, gerente demarketing. “Outro fator importante foia atuação de alguns transportadores.Ao invés de encomendarem dois equi-pamentos para transportar produtos di-ferentes, optaram por apenas um. Porexemplo, um bitrem basculante parauso tanto no transporte de grãos comode açúcar”, exemplifica.

Já a pequena Kronorte, de Jaboatãodos Guararapes (PE), precisou literal-mente se mexer para a queda não sermaior que o esperado. “Estendemosnossa atuação para o interior de SP, PRe RS, principalmente para atender asobras de infraestrutura e tanques. Não

fosse isso, a quedade 5% nas vendasseria bem maior”,lembra o presiden-te Moacir Marcon,que produziu 500carrocerias no ano.

Com forte atu-ação na linha leve,a paulista Truck-van afirma quenão cresceu no anopassado mas, tam-bém, não acumu-lou prejuízos. Aprodução ficou em

FROTA&Cia - Março 2010 - 39

INSATISFAÇÃO- Do lado das em-presas, as diferen-tes realidades decada uma, produ-ziram os mais di-versos reflexos

frente a essa conjuntura econômica. Lí-der na fabricação de implementos ro-doviários no país, a Randon amargouum declínio de 27,8% na produção, emdecorrência das 16,6 mil carroceriasque saíram de suas linhas de monta-gem. O resultado é decorrência, sobre-tudo, da redução das encomendas dalinha graneleira, seguida dos furgões edos baús lonados. “Praticamente nãohouve renovação. Quem teve o quetransportar continuou com a frota anti-ga”, justifica Norberto Fabris, diretorgeral. “Já os tanques foram muito bematé julho, pois acompanhou o mercadode combustíveis, principalmente acana de açúcar”, revela o diretor, desta-cando que esse foi o único segmentoque acusou ganhos.

No ano corrente a história tem tu-do para ser outra. De acordo com Fa-bris, a expectativa é de um forte cresci-mento que, aliás, já começa a aconte-cer. Ele revela que as linhas de produ-ção já estão fabricando 95 equipamen-tos ao dia contra 50 no mesmo período

Norberto Fabris: confiantena recuperação dasvendas em 2010

■ Ao contrário da

maioria, uma fá-

brica em especial

conseguiu nadar

contra a maré em

2009. A Pastre, de

Quatro Barras (PR)

fechou o período

com 1.408 carrocerias vendidas,

ou 86 equipamentos a mais que

no ano anterior. Lauro Pastre

(foto), presidente da empresa,

credita o segredo à liberdade

de escolha do cliente. Ele expli-

ca que em 2008, devido a forte

procura, algumas empresas

como a Pastre não conseguiram

atender a demanda. O fato le-

vou muitos clientes a buscarem

produtos de pronta entrega,

em detrimento da marca. “Já

no ano passado, contamos com

uma política de preços mais bai-

xa, com baixa margem de lucro

e a tradição dos nossos 35 anos.

Quem comprou pôde escolher e

por isso fomos preferidos”,

revela o empresário.

Rara exceção

PRODUÇÃO DE IMPLEMENTOS RODOVIÁRIOS (em unidades)

Ano Reboques Carroçarias e Total Variaçãoe semi-reboques equipamentos veiculares Percentual

2000 29.968 30.025 59.993 -

2001 32.298 30.378 62.676 4,47%

2002 37.293 44.619 31.912 -49,08%

2003 43.290 45.429 88.719 178,01%

2004 43.094 53.222 96.316 8,56%

2005 33.867 50.395 84.262 -12,52%

2006 34.213 49576 83.789 -0,56%

2007 40.209 62.860 103.069 23,01%

2008 54.486 76.715 131.201 27,29%

2009 40.509 74.598 115.107 -12,27%

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torno das 2,2 mil unidades, pratica-mente a mesma de 2008, das quais,80% foram baús para entregas e cole-tas nas grandes cidades do país. “Detoda a produção de furgões 50% ficounas praças de São Paulo, Belo Hori-zonte e Rio de Janeiro”, conta AlcidesBraga, sócio diretor. Ele lembra queesse mercado sempre terá demanda edeve crescer ainda mais, estimuladopelas medidas impostas por outras ci-dades de restringir a circulação de ca-minhões nos centros.

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40 - FROTA&Cia - Março 2010

do Ano”, em razão das 1.506 unidadescomercializadas do modelo MA 8.0.

Outra ganhadora do Prêmio Lótus2010 foi a Fiat Automóveis, que levapara Betim outros três troféus. O maispremiado veículo de toda a história dapremiação, o Fiorino Furgão reafirmasua liderança no segmento e mantém otítulo de “Furgão Leve do Ano”. Omesmo acontece com o Fiat DucatoFurgão, eleito o “Furgão do Ano” pelaoitava vez e o Fiat Ducato Van queconquista o pentacampeão do PrêmioLótus como “Van do Ano”.

A liderança conquistada no seg-mento de caminhões com PBTC supe-rior a 45t, em 2009, igualmente rendeuà Scania o reconhecimento do PrêmioLótus 2010 e o merecido troféu de“Marca do Ano em Caminhões Pesa-dos”. Da mesma forma, a Volvo con-quistou o título de “Caminhão Pesadodo Ano”, concedido ao modelo FH 440Tractor.

Para concluir, mais uma vez, aHyundai/Caoa sobe ao palco do Prê-mio Lótus. Tudo por causa do pequenoHR, eleito a “Camioneta de Carga doAno” pelo terceiro ano seguido.

ranking

Aforte disputa pelo mercadode veículos comerciais em2009, em decorrência do

desaquecimento da economia brasi-leira e mundial, provocou fortes mu-danças no ranking dos ganhadoresdo Prêmio Lótus 2010 (ver quadro aolado). A premiação, promovida pelarevista FROTA&Cia, revela as mar-cas e modelos de veículos comerciaisque conquistaram a preferência doscompradores brasileiros no ano an-terior, com base nos números oficiaisde vendas informados pelos própri-os fabricantes através da Anfavea eAbeiva.

Em sua 17ª edição, o Prêmio Lótushomenageia um total de oito fabrican-tes e distribuidores de veículos comer-ciais, relativo a cada uma das 24 cate-gorias que compõem a premiação. AMercedes-Benz leva o disputado tro-féu em um total de oito categorias, seisdas quais apenas no segmento dechassis para ônibus. O principal é o de“Marca do Ano em Ônibus”, por terencerrado o ano com 48,32% de parti-cipação no mercado de chassis paraônibus, em função da comercializaçãode um total de 11.537 unidades nomercado interno em 2009.

LIDERANÇA RECONHECIDA - Já aMan Latin America, que sucedeu aVolkswagen Caminhões e Ônibus, fa-turou outros 6 troféus. Incluindo omais cobiçado de todos, o de “Marcado Ano em Caminhões”, em reconhe-cimento à liderança conquistada pelaprimeira vez no mercado brasileiro deveículos de carga acima de 3,5t de PBT,posto até então ocupado pela fábricaMercedes-Benz. É também da empresao título de “Caminhão do Ano”, atri-buído ao Volkswagen Constellation24-250, o caminhão mais vendido nopaís entre todas as categorias de peso,pelo segundo ano seguido.

A Ford Caminhões, por sua vez,volta ao pódio do Prêmio Lótus e levapara a fábrica de São Bernardo doCampo outros dois ambicionados tro-féus: de “Marca do Ano em CaminhõesSemileves” e, ainda, o de “CaminhãoSemileve do Ano”, por causa do bomdesempenho de seu modelo F-350.

CHASSIS LEVES - O mesmo se dácom a Agrale que reafirmou a sua lide-rança em outras duas categorias. A fá-brica gaúcha conquistou pela sétimavez o título de “Marca do Ano em Chas-sis Leves” e também de “Chassi Leve

Pela primeira vez na história, a MAN Latin America alcança aliderança no mercado brasileiro de caminhões acima de 3,5t dePBT e conquista o mais cobiçado troféu do Prêmio Lótus 2010

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A MAN chega ao topo do ranking

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FROTA&Cia - Março 2010 - 41

Marca do Ano em Ônibus NOVO Mercedes-Benz 11.537 / 48,32% Marca do Ano em Chassis Urbanos Mercedes-Benz 9.240 / 61,30% Marca do Ano em Chassis Rodoviários Mercedes-Benz 872 / 48,58%

Chassi do Ano Mercedes-Benz OF-1722 5.410

Caminhão Leve do Ano Mercedes-Benz 710 6.466 Caminhão Médio do Ano Mercedes-Benz L 1318 2.767 Chassi Urbano do Ano Mercedes-Benz OF-1722 5.410 Chassi Rodoviário do Ano Mercedes-Benz O500RS 1836 396

Marca do Ano em Caminhões NOVO Man Latin America 34.341 / 30,23% Marca do Ano em Caminhões Leves Man Latin America 10.450 / 36,73% Marca do Ano em Caminhões Médios Man Latin America 6.024 / 51,31% Marca do Ano em Caminhões Semipesados Man Latin America 12.315 / 34,84%

Caminhão do Ano Volkswagen Constellation 24-250 7.341

Caminhão Semipesado do Ano Volkswagen Constellation 24-250 7.341

Furgão Leve do Ano Fiat Fiorino Furgão 16.069 Furgão do Ano Fiat Ducato Cargo 4.668 Van do Ano Fiat Ducato Van 3.443

Marca do Ano em Caminhões Semileves - NOVO Ford Caminhões 2.412 / 37,40%

Caminhão Semileve do Ano NOVO Ford F-350 2.412

Marca do Ano em Chassis Leves Agrale 3.646 / 52,03%

Chassi Leve do Ano NOVO Agrale MA 8.0 1.506

Marca do Ano em Caminhões Pesados NOVO Scania 8.324 / 26,34%

Caminhão Pesado do Ano NOVO Volvo FH 440 Tractor 3.935

Camioneta de Carga do Ano Hyundai HR 11.897

Fabricante Categoria Marca / Vendas (unidades)/Modelo Market Share/2009

Confira no quadro abaixo os ganhadores do Prêmio Lótus 2010, nas 24 diferentes categorias da premiação, com os correspondentes números de vendasno atacado e de participação no mercado interno brasileiro, no ano de 2009

Os eleitos do ano

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62 - FROTA&Cia - Março 2010

PANORAMA

mento de 2009. A indústria deautopeças encerrou o exercí-cio com uma receita bruta to-tal de R$ 595,3 milhões e lucrolíquido consolidado de R$ 43,9milhões, 0,5% e 72,2% supe-riores ao ano retrasado, res-pectivamente.

Para o futuroDepois de crescer 14% no

ano passado em volume de mo-vimentação, a paulista Rápido900 almeja maiores vôos. Nocomeço desse ano, a empresaadquiriu 100 carretas e logo vaiinvestir no início das obras danova matriz, que deverá contarcom uma ampla gama de servi-ços de transporte e logística.Além disso, novos executivos

serão contratados para melho-rar cada vez mais a gestão.

Local estratégicoA Michelin inaugurou mais

uma unidade Refill, serviçoexclusivo da marca voltadopara a reforma de pneus.Dessa vez, o local escolhidofoi Goiânia que, segundo aANIP (Associação Nacionaldas Indústrias de Pneumáti-cos), possui 3,6% da frota na-cional de veículos comerciais,totalizando mais de 73,5 milcaminhões e ônibus.

Hora da comprasO Consórcio Maggi, de Itu (SP),oferece condições especiaispara a compra de caminhõesda MAN Latin America, exclu-sivas para as transportadorasfiliadas ao Setcesp. São planoscom taxa de administração de5,5% e prazo de até 98 mesessem juros. O consórcio para oscaminhões Volkswagen entre-

Cliente em 1º lugarA Ford Caminhões acaba de

inaugurar o distribuidor Divem,em Juiz de Fora (MG). A re-venda conta com 10 mil m2 deárea total, 16 boxes de servi-ço, amplo pátio de manobra,funilaria completa e dormitó-rio para motoristas.

Tudo azulA Frasle apresentou cresci-

mento considerável no fecha-

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www.frotacia.com.br

No†ícias do mundo do transporte atualizadas em tempo real

Na ZF América do Sul, Kelen Reis éa nova diretora de Recursos Humanos.Ela irá responder pelas atividades naArgentina e no Brasil, onde a empresamantém unidades industriais.

A UPS acaba de anunciar Maria de Sordi como a nova gerentefinanceira no Brasil. A executiva vai gerenciar o departamento fi-nanceiro da empresa em São Paulo, bem como os escritórios dePorto Alegre e Rio de Janeiro.

Vai e vem

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oLiberado

Depois de dois anos, as empresas Randon comemoram a con-quista da autorização para o funcionamento do Campo de Pro-vas. A partir de agora, o espaço de 87 hectares e 18 pistas com 15km está apto para efetuar os testes dos próprios produtos fabri-cados pela empresa de Caxias do Sul (RS).

ga cinco cartas de crédito pormês, uma por sorteio e quatropor lance fixo de 35% do valordo veículo.

De olho na expansãoCom o auxilio de R$ 1,2 bi-

lhão do BNDES, a planta da Mer-cedes-Benz em São Bernardo doCampo (SP) vai expandir sua ca-pacidade de produção para75.000 unidades anuais. Para is-so, cerca de 1,4 mil colaborado-res já foram contratados.

Doce contratoA Ferrovia Centro-Atlântica

(FCA), subsidiária da Vale, aca-ba de fechar o maior contratode transporte de açúcar da suahistória com a Copersucar. Peloacordo, a FCA vai levar 500 miltoneladas de açúcar ao ano deRibeirão Preto para o porto deSantos. Dentro dos próximoscinco anos, a estimativa é otransporte de 2,4 milhões detoneladas.

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Volvo FH: o peso pesado mais vendido em 2009

Obrigado pela confiança. O melhor e mais seguro caminhão do mundo merece este reconhecimento.

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O LÓTUS DE CAMIONETA DO ANO

É UM PRÊMIO DE MUITO PESO.

AINDA BEM QUE O HR TEM A MAIOR

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