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Alagoas l 17 a 23 de novembro I ano 01 I número 038 l 2013 redação 82 3023.2092 I e-mail [email protected] IMPROBIDADE MERCADO Os ex-prefeitos Cícero Cavalcante, Júnior Pedro e Jean Cordeiro estão sendo investigados pelo MPE. Pesquisa referente a outu- bro mostra aumento no volume e no valor dos serviços comuns nesta época do ano. Em São Luís do Quitunde, MP investiga ex-prefeitos Cesta básica desce e custo de vida sobe em Maceió Sair de um curso de capa- citação e ser contratado é uma expectativa de milhares de jovens alagoanos. Essa reali- dade está mais próxima para mais de 1.300 adolescentes que vêm sendo treinados, capacita- dos e profissionalizados pelo Núcleo do Plástico. A esperança vem do plástico 8 Lixo doméstico e hospitalar é recolhido na cidade e levado para terreno baldio EM PILAR 12 MERCADO IMOBILIÁRIO VIVE EXPECTATIVA DE BONS NEGÓCIOS COM A PORTOBELLO 13 “ESQUECIDOS”: todos os dias, o Serviço Social do HGE vive a batalha de localizar parentes de pessoas largadas no hospital ABANDONADOS Pacientes são deixados no Hospital Geral do Estado pelos familiares 11 UMA PROFISSÃO No Núcleo de Tecnologia do Plástico, os adolescentes recebem profissionalização para o mercado de trabalho Eduardo Leite Agência Alagoas 6 7

O DIA ALAGOAS - Ano 1 - nº 038

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Alagoas l 17 a 23 de novembro I ano 01 I número 038 l 2013 O DIA ALAGOAS é um jornal semanário, no formato berliner, com circulação aos domingos

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Alagoas l 17 a 23 de novembro I ano 01 I número 038 l 2013 redação 82 3023.2092 I e-mail [email protected]

IMPROBIDADE

MERCADO

Os ex-prefeitos Cícero Cavalcante, Júnior Pedro e Jean Cordeiro estão sendo investigados pelo MPE.

Pesquisa referente a outu-bro mostra aumento no volume e no valor dos serviços comuns nesta época do ano.

Em São Luísdo Quitunde, MP investigaex-prefeitos

Cesta básica desce e custo de vida sobeem Maceió

Sair de um curso de capa-citação e ser contratado é uma expectativa de milhares de

jovens alagoanos. Essa reali-dade está mais próxima para mais de 1.300 adolescentes que

vêm sendo treinados, capacita-dos e profissionalizados pelo Núcleo do Plástico.

A esperança vem do plástico8

Lixo doméstico ehospitalar é recolhidona cidade e levadopara terreno baldio

EM PILAR

12

MERCADO IMOBILIÁRIO VIVE EXPECTATIVA DE BONS NEGÓCIOS COM A PORTOBELLO 13

“ESQUECIDOS”: todos os dias, o Serviço Social do HGE vive a batalha de localizar parentes de pessoas largadas no hospital

ABANDONADOSPacientes são deixados no Hospital Geral do Estado pelos familiares 11

UMA PROFISSÃO

No Núcleo de Tecnologia do Plástico, os adolescentes recebem profissionalização para o mercado de trabalho

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PUBLICIDADE2 O DIA ALAGOAS l 17 a 23 de novembro I 2013

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

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Uma das bandeiras da campa-nha de Rui Palmeira foi melhorar o atendimento de Saúde na capital. O que vem sendo feito para alcan-çar esse objetivo?

Assumimos a pasta no final de agosto e, desde então, nosso foco é normalizar a prestação dos serviços de saúde dando maior celeridade às aquisições de bens e servi-ços necessários ao restabeleci-mento do seu funcionamento e ao atendimento à saúde da população de Maceió, por isso, a publicação do decreto do último dia 09 de outubro.

Mas não podemos ignorar que a saúde continua sendo um dos focos do prefeito Rui Palmeira, tanto que em maio foi lançado o Programa Maceió Mais Saúde, que esta-belece uma série de medidas com foco na excelência no atendimento nos setores de saúde através de várias frentes de atuação. Estamos passando por uma fase difícil, mas saire-mos dela com trabalho e dedi-cação.

O Maceió Mais Saúde inclui reforma hidráulica e elétrica em 50% das unidades de saúde da rede, construção das 12 novas Unidades Básicas de Saúde com custo estimado de R$ 6,1 milhões em recursos da União. O PAM Salgadinho ganhará atenção especial com reforma da estrutura física, aquisição de equipamentos para Ultrassonografia, Endos-copia, Colonoscopia, Doppler entre outros, ampliação do atendimento. A nomeação dos 877 concursados da Secretaria Municipal de Saúde. Mudan-ças no Cora (Complexo Regulador Assistencial), descentralização das autoriza-ções de internação hospitalar para cinco Distritos Sanitá-rios, ampliação das ações do Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atenção Domiciliar ao Idoso (SADI) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF).O mesmo

programa também inclui a gestão das duas Unidades de Pronto Atendimentos (UPA) juntamente à União e governo do Estado com contrapartida de R$ 700 mil.

Como a atual administração encontrou a Saúde de Maceió quando assumiu o Executivo?

A situação caótica em que se encontra a Saúde Pública é consequência de problemas de muitos anos e nosso desafio é promover a mudança total desse cenário. Por este motivo, precisamos anunciar e traçar o Programa Mais Saúde. Pois a realidade que encontramos foi de postos de saúde sucate-ados, falta de medicamentos, muitos entraves burocráticos, entre outras coisas que esta-mos equilibrando nesse perí-odo de trégua do decreto de emergência.

Podemos dizer que a Saúde de Maceió estava doente?

Sim, sem dúvidas. A

patologia neste caso foi a má gestão, responsável, por exemplo, pela falta de medica-mentos básicos nos postos de saúde, falta de estrutura para atividades de suporte, falta de contratos para fornecimento de serviços essenciais à manu-tenção das unidades de aten-dimento, como alimentação e transporte, entre outros.

Mas nem tudo é problema. Quais as ações positivas realiza-das pela Secretaria?

Mesmo diante de uma situação difícil, contamos com a dedicação e o compro-metimento dos servidores. É graças a essa atuação que conseguimos, por exemplo, que a equipe do Posto de Saúde João Paulo II, o de refe-rência no bairro do Jacintinho, ofereça horário ampliado, com atendimento das 17 às 21h, com médicos de três especia-lidades diferentes: psiquiatria; urologia e fisioterapia, assim como serviço de enfermagem

para algumas urgências e registra uma média diária de 400 atendimentos.

Outro ponto positivo são os serviços de homeopatia e acupuntura oferecidos no Pam Salgadinho. Também houve a inauguração de 28 novos leitos construídos numa maternidade – dentro do Hospital do Açúcar – para atender exclusivamente as parturientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

Quando está previsto o próximo concurso público da Saúde?

O último concurso foi realizado em dezembro de 2012 e homologado em maio deste ano, com validade de dois anos, podendo ser pror-rogado por igual período, por isso, por enquanto, não temos previsão de um novo concurso. O momento agora é de nomear os aprovados. Foram convocados quase novecentos concursados.

No último mês de agosto, o prefeito Rui Palmeira nomeou mais 197 aprovados no concurso da Secretaria Muni-cipal de Saúde (SMS). Em quatro meses, todos os apro-vados serão nomeados. Em setembro, mais 186 aprovados tomaram posse. Nos meses de junho e julho foram nomeados 243 e 203 novos servidores, respectivamente.

A med i d a faz par te do conjunto de ações do Programa Mais Saúde e reforça o compromisso da Prefeitura com a Saúde Pública Munici-pal. A convocação dos aprova-dos no certame da Secretaria Municipal de Saúde é uma das prioridades da administração pública da capital para suprir a carência de profissionais.

Iracema FerroRepórter

Além de Educação e Segurança, a tríade das maiores preocupações dos brasileiros é completada

pela Saúde. Não é diferente em Maceió. Tanto é

verdade que os atendimentos nos postos de Saúde, Programa de Saúde da Família (PSF), aumento das vagas nas maternidades para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) dominaram os debates entre os candidatos. Saúde também foi a área com mais propostas do então candidato Rui Palmeira, que, com suas ideias, conseguiu angariar votos e saiu

eleito. Após dez meses da atual gestão, a adminis-tração já tem resultados para comemorar. Em entre-vista para O DIA ALAGOAS, o secretário municipal de Saúde, Jaelson Gomes, conta detalhes do Programa Maceió Mais Saúde e outras ações para melhorar a gestão e ampliar o atendimento médico à população de Maceió.

3O DIA ALAGOAS l 17 a 23 de novembro I 2013

COM A PALAVRA... redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

PROGRAMA MAIS SAÚDE, do Governo Federal, prevê gastos de R$ 6,1 milhões em reforma e construção de unidades

Saúde se estrutura para melhorar o atendimento

Igor

Per

eira

Serviço

SMS: Rua Dias Cabral, 569. Centro(82) 3315-5229

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4 O DIA ALAGOAS l 17 a 23 de novembro I 2013

EXPRESSÃO redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

CNPJ 07.847.607/0001-50 l Av. Com. Francisco Amorim Leão, 364, Sala 202 - Farol - Maceió - Alagoas - E-mail: [email protected] - Fone: 3023.2092

Para anunciar,ligue 3023.2092

EXPEDIENTE Eliane PereiraDiretora-Executiva

Jobson PedrosaDiretor de Redação

Deraldo FranciscoEditor-Geral

Regenes Melo Jr.Gerente Comercial

Conselho Editorial Aldo Ivo Jorge Vieira José Alberto Costa

Há u m a d á g i o p o p u l a r

contado em verso e prosa, principalmente no interior do País, que diz o seguinte: “polícia perto incomoda e longe faz falta”. A arrogân-cia ou estupidez do dito popular tem um sentido. O “incomoda” é dirigido aos bandidos e o “faz falta” à população que não deve à polícia, mas precisa dela para se sentir segura.

O cáqui da Polícia Mili-tar realmente amedronta, previne o crime. A litera-tura policial não é reche-ada de escritos dando conta de que ocorreu um

crime “nos pés da polícia”. Isso implica em dizer que a presença ostensiva nas ruas leva à sensação de segurança.

Os donos de estabe-lecimentos comerciais se sentem mais seguros quando o seu negócio tem como vizinho uma base da polícia. O bandido não quer confronto com a polí-cia. Se ela está num lado, ele vai para o outro. Mais uma comprovação da necessidade de a polícia estar nas ruas para preve-nir o crime. Este é o dever constitucional da Polícia Militar nos Estados.

Focando o tema num

assunto pontual, a cidade de Pilar vira o centro das atenções. Se a cúpula da SDS [Secretaria de Defesa Social] anunciou que vai permanecer na cidade de Pilar até que a criminali-dade esteja controlada, não adianta fazer o contrário. Arremedos não convencem nem vão resolver. Muito pelo contrário, são muni-ções para quem torce pelo “quanto pior, melhor”.

A cidade de Pilar nunca foi, em sua história, uma cidade essencialmente pacata. Em abril de 1876 aconteceu a última morte por enforcamento oficial no Brasil. O escravo Fran-

cisco, acusado de homicí-dio, foi enforcado em praça pública. Era a lei da época. No entanto, o fato de mais de duas mil pessoas acom-panharem o momento em que o escravo deixou a delegacia e foi levado pelas ruas da cidade para a forca mostra a intimidade da população da época com a violência. Violência come-tida pelo Estado também é violência.

O tempo passou e, mesmo sem apoiar e com medo dela, a população pilarense continuou no meio da violência. O que o povo do Pilar precisa agora é de uma resposta dos orga-

nismos de segurança. Não se faz segurança pública de gabinete. Nem com porta-rias no Diário Oficial. A curtíssimo, prazo faz-se segurança com ações preventivas. Em seguida, com inteligência para auxi-liar as investigações. Essa última etapa vai redundar em prisões e condenações, maiores inimigas da impu-nidade.

A políc ia alagoana precisa, realmente, ir às ruas do Pilar. Neste momento que se torna mais urgente. A operação presença deve ser, no Pilar, tão popular quanto o festi-val do bagre.

Operação presença

Deraldo Francisco - Jornalista

Faz um ano que um dos princi-pais veículos

de comunicação impressa encerrou as suas atividades em Alagoas. Foi na tarde do dia 16 de novembro de 2012 que o empresário João Lyra decretou incontinenti o fechamento de O JORNAL. Ainda houve quem tentou uma reversão, mas não houve jeito. A ordem era para fechar mesmo.

Mas havia a necessidade da última edição. Aquela que avisaria aos leitores, anun-ciantes e concorrentes sobre o encerramento das atividades. Eufemismos à parte, o fecha-

mento do jornal. Em greve devido a salários atrasados e de posse da decisão do patrão, os jornalistas se nega-ram a fechar a última edição. Não poderia ser diferente. Pegar na alça do chão não é algo muito bom para se fazer. O JORNAL era o defunto.

Mas, na condição de editor-geral , esta era a minha missão. A última, naquele jornal onde fiz a minha carreira como jorna-lista. Tinha dezoito anos de empresa e estava há quatro na editoria-geral. Senti a falta dos meus companheiros de fechamento, mas não havia mais estímulo deles para

insistir num projeto que há muito havia naufragado.

A edição foi fechada a duras penas e, na capa, o editorial dava a péssima notícia: O JORNAL estava fechado e aquela seria a última edição. Foi uma pena porque se tratava de um projeto vitorioso e que serviu de escola e de vitrine para muitos profissionais que, após esse infortúnio, conti-nuam tocando a vida, como tem que ser.

Houve choros de uns. Outros, nem tanto. Houve ainda quem vibrou com o fechamento do jornal. Mas, todos perderam. Da minha

parte, a angústia foi grande. Fiquei na empresa até o fecha-mento em definitivo de outro veículo de comunicação do grupo. Passava pela redação vazia e sentia um aperto no coração.

Lembrava das sextas--feiras agitadas com o fecha-mento do final de semana. Da preparação dos jornalistas premiados para mais uma competição. Foram quase 200 prêmios de jornalismo na história de O JORNAL. Eu gostava de ganhar prêmios e de ver a minha equipe ganhar também. Trabalhávamos na filosofia do Paysandu.

D u r a n t e 1 8 a n o s , O

JORNAL foi a única ameaça real de concorrência com a septuagenária GAZETA DE ALAGOAS. Mas ficou apenas na ameaça. O concorrente é forte e bom. Desbancar esse concorrente num prêmio de jornalismo – e foram muitas vezes – era como ganhar da Argentina.

Os últimos dias de O JORNAL foram horríveis para o relacionamento entre direção, editor e companhei-ros de redação. Incompreen-sões de um lado, convicções do outro. A rota de colisão estabeleceu um diálogo incompreensível. Em alguns casos, até hoje.

A última edição

ODiaAlagoas

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5O DIA ALAGOAS l 17 a 23 de novembro I 2013

PODER redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Rodoviários escolhem nova diretoria no dia 29

TRÊS CHAPAS concorrem ao pleito que promete ser bastante acirrado

Iracema FerroRepórter

Es t á c o n f i r -mada para o próximo dia

29 a realização da eleição no Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários em Alagoas (Sinttro-AL). Três chapas concorrem ao pleito, sendo uma da situação e duas de oposição. A vantagem, aparentemente, é para Écio Ângelo, atual presidente. Mas as coisas se complicaram com a inscrição da chapa do polêmico Ronaldo Leopol-dino, que na eleição passada compôs com Écio. Uma briga de egos colocou os dois em campos opostos. Quem pode tirar proveito dessa briguinha é Marconi Carlos, que lidera a terceira chapa.

A categoria já se mostrava dividida desde os protestos realizados no ano passado. Os rodoviários reclamavam do acordo feito pelo Sinttro com os empresários depois que

a Justiça concedeu reajuste de 7,75% para a categoria. O reajuste foi convertido em abono salarial pago em oito meses, ou seja, o ganho real ficou em apenas 1%.

O pleito do próximo dia 29 acontece em clima bem diferente da eleição anterior, quando Écio encabeçava chapa-única. Sem conseguir manter a unidade junto aos rodoviários, ele vai ter que enfrentar seu ex-secretário geral Ronaldo Leopoldino e ainda Marconi Carlos.

A relação entre Écio e Ronaldo já tinha azedado há cerca de um ano, quando o presidente do Sinttro afastou o secretário-geral após um impasse sobre a garantia de direitos dos rodoviários da Empresa Veleiro. Leopoldino teria tomado a dianteira e negociado com a empresa, o que desagradou Écio. O presi-dente convocou uma reunião e o afastou, embora o estatuto do Sindicato indicasse que este tipo de decisão fosse feita

durante assembleia geral.Sentindo-se injustiçado,

Leopoldino ingressou com um processo no Tribunal Regional do Trabalho. No dia 15 do mês passado, a juíza da 3ª Vara do Trabalho conce-deu a liminar reintegrando Leopoldino ao cargo.

PLEITO FOI ADIADOA eleição estava prevista

para acontecer no dia 1º de novembro mas, atendendo a pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT/AL), que ajuizou Ação Civil Pública contra o Sinttro/AL, a desem-bargadora Eliane Aroxa Pereira Barbosa concedeu limi-nar suspendendo as eleições e transferindo o pleito para o próximo dia 29. Então, assim está combinado entre as partes que concorrem ao pleito.

DIAgnósticoRoberto [email protected]

CalmaA chance de um alagoano gover-nar São Paulo foi adiada. A presi-dente Dilma chamou o ministro dos Esportes, o alagoano Aldo Rebelo, e pediu-lhe para apoiar o ministro da Saúde, Raimundo Padilha. E assim, o sonho de Aldo de ser governador fica em “stand by”.

FalaO deputado Olavo Calheiros escla-rece que não defende a Mesa Diretora afastada nem compactua com as irregularidades denuncia-das. Mas ele insiste que no caso do afastamento da Mesa, a Justiça se imiscuiu em outro poder e isto não pode acontecer.

No TCU

O governador Téo Vilela pode virar ministro do Tribunal de Contas da União. caso supere pendências na Justiça. Téo briga na justiça para provar

inocência, enquanto os amigos brigam nos bastidores para garantir-lhe a vaga no TCU.Se conseguir, Téo será o terceiro ex-governador alagoano a chegar ao TCU. Os dois primeiros foram Silvestre Péricles e Guilherme Palmeira. Mas o deputado federal Givaldo Carimbão até já anda espalhando que o Téo não será candidato a nada em 2014.

Gol 1Na conversa de mais de uma hora com a presidente Dilma, o presidente do Senado, Renan Calheiros, limpou a pauta. E, melhor, Renan realimen-tou a esperança de o PMDB ganhar novamente o Ministério da Integra-ção Nacional em março que vem.

Gol 2Mas o presidente do Senado e do Congresso Nacional nega ter conver-sado sobre a reforma ministerial com a presidente Dilma. “Não tratamos sobre isso (reforma do ministério). A presidente Dilma sabe a hora de tratar desse tema”, disse Renan.

O pãoO Ministério dos Esportes estornou os R$ 250 mil que havia liberado para Alagoas aplicar em eventos esportivos. Motivo: no projeto apresentado pelo governo alagoano, o CNPJ da empresa vencedora da licitação, na verdade, pertence a uma padaria. Ai, égua...

Não éO deputado federal Paulão repassou o que ouviu da boca do ex-presidente Lula, durante o encontro com os representantes do PT alagoano, em Brasília. Ou seja: que o senador Renan não será candidato a governador, segundo Lula disse e Paulão espalhou.

PontoIncluído na lista dos 100 “cabeças” do Congresso Nacional, o senador Fernando Collor tem se destacado pela pontualidade. Nunca, na histó-ria do Senado, a reunião das comis-sões da Casa começou no horário regimental, às 7 horas. Com Collor, tem começado pontualmente.

Vai?O ex-governador Manoel Gomes de Barros está sendo conven-cido a disputar uma das 9 vagas de deputado federal. Mano está fil iado ao PSC e vem de uma derrota na disputa pela Prefeitura de União dos Palmares no ano passado.

VemE o ex-governador Ronaldo Lessa, que já definiu que é candidato a deputado federal, foi alertado pelo ex-deputado federal João Caldas de que precisa analisar com muito cuidado o quadro eleitoral para não se coligar errado.

FoiPara João Caldas, o dilema de Lessa no que se refere à coliga-ção só não é maior que o dilema do deputado Paulão. “Se o PT se coligar com o PMDB, Paulão corre o risco de não se reeleger devido ao peso da legenda (PMDB)”, ensinou.

IngratoCandidato a deputado federal e incluído na lista dos que têm R$ 10 milhões para gastar na campanha, o ex-prefeito Cícero Almeida voltou a atacar o governador Téo Vilela e o senador Benedito de Lira por não reconhecerem que se elegeram com a sua ajuda.

PapelO prefeito Sérgio Reis, de Porto Real do Colégio, negou ter a justiça determi-nado o bloqueio de R$ 167 mil da conta da prefeitura no mês passado. Sérgio Reis explicou que se trata do acordo firmado com a justiça para pagar débitos trabalhistas em cinco vezes.

Serviço

Rua 16 de Setembro, 89, Levada (82) 3372-6039 - sinttro-al.com.br

Page 6: O DIA ALAGOAS - Ano 1 - nº 038

Deraldo FranciscoRepórter

As ações de c o m b a t e à improbidade

administrativa em São Luís do Quitunde trarão novida-des esta semana. Ao que tudo indica, os trabalhos não vão se encerrar no prefeito afastado Eraldo Pedro da Silva, acusado de pagar dívidas de campa-nha com cheques do Fundo de Participação do Município (FPM) e que, por isso, está afas-tado do cargo.

Esta semana, o Ministério Público Estadual (MPE) deve ajuizar Ação de Improbidade Administrativa contra os ex-prefeitos Cícero Cavalcante, Júnior Pedro e Jean Cordeiro. Este foi o mesmo “remédio” jurídico que resultou no afasta-mento de Eraldo Pedro.

Dos três ex-prefeitos inves-tigados, quem mais demorou no cargo foi Cícero Cavalcante e, conforme o MPE, são fortes as suspeitas de irregularida-des nas despesas do municí-pio durante as gestões desses investigados, principalmente na de Cavalcante.

O promotor Jorge Bezerra, da Promotoria de São Luís do Quitunde, preferiu não falar

sobre o caso, mas confirmou as investigações em torno dos três ex-prefeitos. Não só o promo-tor, mas todos os integrantes do Grupo de Combate à Improbi-dade Administrativa da Procu-radoria Geral de Justiça (PGJ), estão empenhados neste caso.

“Ninguém está acima da lei. Quem usou o dinheiro público de forma errada terá que pagar na Justiça. Estamos apenas cumprindo o papel do Ministério Público”, disse o promotor Jorge Bezerra. Foi a partir da iniciativa do promo-tor que o prefeito Eraldo Pedro foi afastado do cargo. As provas obtidas são considera-das incontestáveis.

“Há sério risco de dilapida-ção do patrimônio público se o réu permanecer incólume no exercício de seu cargo, posto que, além do sério prejuízo ao erário causado pelo agente público no presente caso, há outros fatos igualmente graves que estão sendo investigados pelo Ministério Público Esta-dual, Ministério Público de Contas, Ministério Público Federal e Tribunal de Contas do Estado de Alagoas”. Foi o que disseram os promoto-res que atuam no pedido de afastamento do então prefeito Eraldo Pedro.

MANTIDO AFASTAMENTONa semana passada, o

desembargador Klever Rêgo Loureiro – da 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Alagoas – manteve o afas-tamento de Eraldo Pedro do cargo. Conforme a Ação de Improbidade Administrativa, Eraldo Pedro quitou um débito de R$ 160 mil contraído na campanha eleitoral, com recur-sos do FPM. Em sua defesa, Eraldo Pedro disse que a assi-natura nos cheques do FPM emitidos para pagar a dívida foi falsificada. No entanto, o desembargador considerou que as provas que ele apresen-tou foram insuficientes.

POPULAÇÃO REJEITAOs servidores da Prefei-

tura de São Luís do Quitunde estão revoltados com Eraldo Pedro. Eleito no ano passado, ele alcançou uma boa votação e representava a esperança do povo quitundense. Mas a notí-cia de que ele pagou débito de campanha com cheques da Prefeitura inverteu a situação. Hoje, há entre os servidores municipais o sentimento de que Eraldo Pedro não deve voltar ao cargo de prefeito.

Uma enquete feita na semana passada na cidade

mostrou que 92% da popula-ção – entre servidores e não--servidores – rejeitam o retorno de Eraldo Pedro ao cargo.

PODER6 O DIA ALAGOAS l 17 a 23 de novembro I 2013

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

PROMOTORES podem pegar Cícero Cavalcante, Júnior Pedro e Jean Cordeiro por improbidade administrativa

Mais três ex-prefeitosestão na mira do MP

EDITAL DE CITAÇÃO – USUCAPIÃO – RÉUS INSCRITOS E EVENTUAIS COM PRAZO DE 30 DIAS

O(a) Exmo(a) Dr (a). Pedro Jorge Melro Cansan-ção, Juiz(a) de Direito da 13° Vara Cível, na forma da Lei, etc.

FAZ SABER a todos que o presente Edital virem ou dele tomarem conhecimento que tramita por este Juízo os autos de Usucapião n° 0033423-05.2009.8.02.0001, requerida pelo (a) Marizeth Lopez Calheiros, brasileira, casada, funcioná-ria pública estadual, residente e domiciliada na Rua Ten. Antonio Oliveira, 146, Farol, Maceió/AL. A requerente afirma que seus geni-tores adquiriram o imóvel situado na Rua Ten. Antonio Oliveira, 146, Farol, Maceió/AL, em 1965, do esposo de Irene Maria do Livramento, viúva, residente em Rio Largo/AL. Aduz ainda que o imóvel foi utilizado para moradia de sua família, constituída por mais três filhas, dentre elas a requerente, com posse mansa, pací-fica, sem interrupção, com animus domini. Que as irmãs da reque-rente casaram-se em meados da década de 1970, ficando com os pais apenas a requerente. Que em 1998 em Processo de separação judicial de seus pais ficou determinado que o referido imóvel , fica-ria com a mãe da requerente, que faleceu em fevereiro de 2006. Desta forma, a requerente se encontra na posse do imóvel até a data de hoje, totalizando 44 (quarenta e quatro) anos de posse mansa e pacífica, sem interrupção, nem oposição, com animus domini do referido imóvel. E assim sendo, consoante despacho de fl. 33 e 96, procede-se, através deste, à CITAÇÃO dos réus em lugar incerto e eventuais interessados para responderem à ação, querendo, em 15 (quinze) dias, contados do transcurso do prazo deste edital. ADVERTÊNCIA: Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo autor na petição inicial (art. 285, c/c art. 319 do CPC). E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, foi expedido o presente edital, o qual será afixado no local de costume e publicado na forma da lei.

Maceió, 01 de outubro de 2013

Pedro Jorge Melro CansançãoJuiz de Direito

ServiçoPedro Jorge Melo e Silva, 79 - Poço (82) 2122-3500.

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Conforme a pesquisa, os principais fatores que leva-ram à variação positiva no IPC foram os aumentos nos itens de grupos de Habitação (0,85%), Artigos de Residência (0,99%) e Comunicação (0,99%).

“O aumento foi, na grande maioria, por conta do reajuste normal no preço de certos produtos. No grupo Habita-ção, por exemplo, o botijão de gás subiu 5,26%. Nos Artigos de Residência, os consertos e manutenções chegaram a 3,74%. E além destes, o aumento na tarifa telefônica fez subir os números no grupo

Comunicação em 0,99%”, explicou o gerente do IPC da Seplande, Gilvan Sinésio.

Diferente do IPC, a Cesta Básica Alimentar do maceio-ense no mês de outubro teve seu valor reduzido. Foram comprometidos 33,18 pontos percentuais do salário mínimo, o equivalente a R$ 224,99.

Para Gilvan Sinésio, o prin-cipal responsável pela queda nos valores da ração alimen-tar foi a variação negativa no preço do tomate (-0,89%) que, por muitas vezes, foi apon-tado como o “vilão” da Cesta

por conta dos altos custos.“O tomate está em época

de safra, assim como a soja, que também registrou varia-ção negativa. Como ele repre-senta uma grande fatia na formação da cesta, qualquer variação, para cima ou para baixo, faz alterar o preço”, concluiu o gerente de IPC da Seplande.

(Assessoria/Seplande)

Deraldo FranciscoRepórter

Pe s q u i s a d o Índice de Preços ao Consumidor

(IPC) mostra que as compras e os gastos com serviços come-çam mesmo em outubro. Os números deste período mostram um crescimento na ordem de 0,37% no custo de vida e uma queda na cesta básica de -7,4%, influenciada pelo preço da carne que teve uma queda de 0,24% no quilo. A carne é o principal item da cesta básica e, normalmente, é este item que determina a queda ou elevação da cesta básica. É pouco comum um item como o tomate, por exem-plo, exercer esse papel, mas acontece.

Em dezembro, a gastança atinge patamares estrondo-sos, mas é em outubro que as pessoas começam a arrumar a casa e, para arrumar, tem que gastar. A arrumação começa

pela sala. Todo mundo quer um sofá novo no final do ano e quem não pode comprar um faz a reforma do velho.

Por isso, esse item da econo-mia teve um crescimento de 11,11% em relação a setembro. Isso mostra que as capotarias estão em alta neste período. Como na economia uma ativi-dade puxa a outra, as lojas que trabalham com estampas para sofás também aquecem as vendas nesta época do ano.

Para ficar mais bonita, vale apelar para bijuterias e estes artigos tiveram um cresci-mento de 10,94% em outubro. Os dados de outubro mostram a tendência de crescimento deste segmento do comércio até o final de dezembro.

Para fechar: os serviços com costureiras cresceram 10% no mesmo período. Esse compor-tamento do mercado mostra uma tendência ao crescimento do serviço com a chegada das festas de fim de ano.

Estes foram os itens com

registro de maior crescimento nos grupos Artigos de Resi-dência e Vestuário. Segundo a pesquisa, contribuíram para o aumento no IPC de outubro.

Com o crescimento dos serviços – algo bem comum nesta época do ano –, veio também o aumento do custo de vida. Pesquisa realizada pela Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvi-mento Econômico (Seplande) aponta um crescimento no custo de vida do maceioense e os números também mostram uma queda na cesta básica. Ou seja, a Cesta Básica Alimentar desta vez não contribuiu para o aumento do IPC em Maceió.

“Os dados registrados em Maceió seguem uma tendên-cia nacional. Mesmo com a constatação do crescimento do custo de vida, não há motivo para preocupação exage-rada”, comentou o economista Anderson Henrique Araújo, diretor de Estudos e Pesquisas da Seplande.

7O DIA ALAGOAS l 17 a 23 de novembro I 2013

MERCADO redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Repórter EconômicoJair [email protected]

Sem crachá e sem patrão!

Quando cheguei à idade mínima para a aposentadoria pelo INSS, aos 35 anos de carteira assinada e com patrão, decidi “viver sem eles”, tendo

apenas o mísero salário adotado pela reforma da Previdência com o tal fator previdenciário. Uma queda brutal na minha renda, mas adotei o princípio de sobreviver de acordo com o que se ganha. Não me arrependi e já atraves-sei quase uma década nessa nova vida de aposentado, tendo obviamente minhas atividades como jornalista, professor e escritor, voluntariamente, mas feliz, realizado e com o sabor de missão cumprida. Foi exatamente aos 53 anos e minha mulher aos 49, que paramos de ser empregados para nos dedicar a uma nova vida, em total maturidade e com os filhos encaminhados na vida, além de uma neta. Eu sempre na iniciativa privada e ela como funcionária pública federal e a aposentadoria integral. Casamos adolescentes e tivemos um casal de filhos, que foram criados com a missão de se tornarem verdadeiros cidadãos intelectualizados e responsá-veis para formar uma família com esse mesmo objetivo que foram direciona-dos. Foram meus alunos e ingressaram na Universidade Federal de Alagoas.

A mesadaOs primeiros ensinamentos sobre o verdadeiro valor do dinheiro que se ganha devem ser na infância, através da mesada que os pais dão aos filhos, orientando sobre como gastar e economizar. Assim, eles vão aprendendo a se disciplinar e saber que devem poupar algum dinheiro para realizar um sonho ou uma emergência qualquer. Quando atingem a adolescência, já têm uma consciência formada sobre esses ensinamentos que recebram e na vida adulta serão economicamente corretos.

OrçamentoOs pais devem dar bom exemplo aos filhos sobre orçamento doméstico, anotando tudo que entra e sai, com disciplina e orientando todos a economi-zar não somente na parte de alimentação, mas também nos serviços que se paga para sobreviver: energia, água, gás, telefone. Seguindo isso, formam-se verdadeiros cidadãos responsáveis e conscientes, orientando ainda sobre os direitos e deveres do consumidor.

PesquisaVolto a mesma dica: pesquisar preços antes de se decidir pelo que vai comprar. A nossa economia é capitalista e totalmente competitiva, com várias opções de produtos e serviços. Não é necessário nos tempos do Real e com inflação controlada, fazer estoque de mercadorias, como antigamente. Os preços não aumentam exageradamente. Mas aumentam e se diferenciam muito de um local para outro, exigindo que o consumidor seja disciplinado e procure economizar seja qual for o valor.

Sempre à vistaNada mais importante para o orçamento doméstico do que seguir tudo à risca, comprando sempre à vista e ainda conseguindo um bom desconto. Se optar pela compra pelo cartão de crédito, que seja para pagar o valor da compra no dia exato da fatura, jamais parcelando, pagando um valor mínimo, pois os juros são absurdos e tornam a compra impagável dentro de pouco tempo, devido ao valor sempre aumentado a cada mês. Evite esse prejuízo.

“Dinheiro fácil”.Esqueça a propaganda enganosa de bancos e financeiras para empréstimos a longo prazo, em até cinco anos ou mais. O valor da prestação pode até mesmo “caber em seu bolso”, mas o tempo é tão longo que no meio do cami-nho, você pode perder o emprego ou ter algum problema de saúde, fazendo com que termine atrasando as prestações e tendo que pagar juros abusivos e multas, podendo chegar mesmo ao “fundo do poço”.

Dicas de economia para o dia a dia do consumidor

PESQUISA mostra que reformas de sofá cresceram 11,11% em outubro

Custo de vida sobe,mas cesta básica cai

Cesta básica compromete 33% do salário mínimo

Edua

rdo

Leite

Na Capotaria Firmino, que fica no bairro de Santo Amaro, o ritmo acelerado de fim de ano já registra crescimento

Serviço

Seplande: (82) 3315- 1504www.planejamento.al.gov.br

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O núcleo oferece cursos de qualificação profissional, aperfeiçoamento e aprendiza-gem, como o de operador de instrusoras e injetoras e o curso técnico em plástico, que são coordenados pelo Governo de Alagoas, por meio da Secreta-ria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econô-mico (Seplande), da Federa-ção das Indústrias de Alagoas/Senai, Sebrae Alagoas e Sindi-cato das Indústrias do Plástico de Alagoas.

Por meio das parcerias profissionais, são habilitados em planejamento, execução e controle de processo produ-tivo nas indústrias de trans-formação de plástico e em plantas petroquímicas.

O concluinte do curso assume o papel de dissemina-dor e facilitador de aplicação dos processos de transforma-ção de polímeros, visando às aplicações de bens, serviços e conhecimento na área, capaz de analisar criticamente e atuar no mundo produtivo do segmento industrial. O pré--requisito para ingressar na capacitação é ter pelo menos 14 anos e haver concluído o Ensino Fundamental, estar cursando ou concluído o Ensino Médio.

Os jovens qualificados no NTPlas tornam-se profissio-nais valorizados no mercado de trabalho, uma vez que a formação é prática e diri-gida à indústria do plástico. “Praticamente todos os jovens formados aqui são absorvidos pelo mercado de trabalho, pois as empresas alojadas em Alagoas buscam jovens bem instruídos”, explicou Willman do Prado, professor líder da área do plástico.

Uma das alunas em forma-ção, Hevelyn,demonstra bastante confiança para c o n q u i s t a r o p r i m e i r o emprego. “Creio que tem muitas vagas nessa área e não acredito que vai demorar muito para conseguir alguma coisa depois que me formar”.

Whalyson Batista ,18, também declarou-se confiante na conquista de uma vaga

de emprego. Ele concluiu o Ensino Médio e entrou no Curso Técnico em Plás-tico. “Espero encontrar uma chance nesse segmento. Sei que o mercado está difícil, mas fazendo esse curso, minhas chances vão aumentar muito”.

O NTPlas é um serviço importante do setor químico--plástico que inclui impor-tantes parceiros alagoanos, como é o caso do Sindicato das Indústrias de Plásticos e Tintas do Estado de Alagoas, Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, Braskem, Algás e indústrias como Corr Plastik,Deb’Maq, Romi, Krona, entre outras.

O Núcleo de Tecnologia do Plástico funciona no Pólo Multissetorial Governador Luiz Cavalcante, no Tabuleiro do Martins. R.A.

“No Núcleo do Plástico, os adolescentes têm aulas práticas; após a conclusão do curso, o emprego é garantido

MERCADO8 O DIA ALAGOAS l 17 a 23 de novembro I 2013

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Renata ArrudaColaboradora

Quem nunca s o n h o u em sair de

um curso de capacitação e ser contratado? Essa reali-dade parece ser distante para muitos, mas para cerca de aproximadamente 1.300 jovens alagoanos é o que vem

acontecendo desde 2009. Eles vêm sendo treinados, capa-citados e profissionalizados através do Núcleo do Plás-tico e, desde então, são inse-ridos no mercado de trabalho alagoano com salários a partir de R$ 900. Até o final deste ano, serão 194 turmas conclu-ídas desde o início das ativi-dades da escola, há quatro anos.

Para atender toda a Cadeia Produtiva da Química e do Plástico (CPQP), o Núcleo de Tecnologia do Plástico (NTPlas), mais conhecido como a Escola do Plástico, supre com mão de obra quali-ficada as indústrias instaladas em Alagoas. Tanto os empre-endimentos que já estão em operação no Estado, como também aqueles que estu-

dam a implantação de uma unidade fabril são atraídos pela qualificação oferecida nos cursos do NTPlas.

“ O n ú c l e o p o d e s e r considerado um diferencial competitivo para Alagoas na captação de novos investi-mentos. Contar com mão de obra vinda de um dos centros de educação profissional mais bem qualificados do Nordeste

é um fator primordial na tomada de decisão de uma empresa”, afirmou o secretá-rio de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econô-mico, Luiz Otavio Gomes. “Sabendo disso, todos os parceiros que compõem a Cadeia Produtiva da Química e do Plástico investem para dinamizar ainda mais as ativi-dades do NTPlas”.

“ESCOLA DO PLÁSTICO” capacita, profissionaliza e treina os adolescentes para suprir a mão-de-obra das indústrias

É para profissionalizar

Parcerias proporcionaram a idealização

Serviço

(82) 2121-7272NTPlast: www.al.senai.br

NTPlas é uma ferramenta

importanteque envolve os

parceiros alagoanos que

integram a química

do plástico

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PUBLICIDADE9O DIA ALAGOAS l 17 a 23 de novembro I 2013

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Em Maceió, 17 bairrosficarão sem energiaDurante esta semana, 17 bairros de Maceió vão ficar sem energia. Até mesmo no feriado, dia 20 [da Consciência Negra] o pessoal da Eletrobras Distribuição Alagoas vai trabalhar na manutenção progra-

mada. Os reparos na rede de distribuição vão acontecer, em alguns bairros, no período da manhã e também à tarde. A coluna lista, a

seguir, os nomes dos bairros e os dias em que o fornecimento de energia será interrompido. Mais informações devem ser obtidas no site: www.ceal.com.br:

10 O DIA ALAGOAS l 17 a 23 de novembro I 2013

COTIDIANO redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Deraldo Francisco - [email protected] a Dia

Cratera no meio da pistaA coluna chama a atenção dos

leitores para estes buracos da fotografia feita pelo repórter-fotográ-fico Eduardo Leite. Os buracos estão prejudicando os motoristas que preci-sam passar por ali, nas imediações dos armazéns de açúcar, pertinho do Makro. Oficialmente, o trecho é

conhecimento como Avenida Verea-dor Galba Novaes de Castro e fica na Chã de Jaqueira. A coluna esteve no local e percebeu a gravidade da situa-ção. Carro pequeno que passa por ali quebra alguma coisa. O risco maior é para os motociclistas, principalmente à noite, quando todo gato é pardo. A

coluna chama a atenção do pessoal da Seminfra para resolver este problema. A operação é simples: isola-se a área, retira a água, limpa a região esbura-cada e despeja boa quantidade de asfalto quente. Pouco tempo depois, a malha viária está novinha em folha. Vamos lá?

Nem cemitério escapaOs bandidos que atuam em Maceió não estão dispensando nem os cemitérios. Na semana que passou, dois bandidi-nhos armados entraram no cemitério São Luiz, que fica perto do Colina dos Eucaliptos, no bairro de Santa Amélia, renderam os funcionários e lhes toma-ram dinheiro, telefones celulares e outros pertences. Em seguida, pega-ram o dinheirinho trocado que estava na sala da administração do cemitério. Esse dinheiro é pago pelos familiares dos falecidos. É a arrecadação com a guia de sepultamento.

Fila dupla perto do shoppingA SMTT avisa que vai multar os moto-ristas que fizerem fila dupla na Avenida Comendador Gustavo Paiva, no trecho que fica nas proximidades do Shopping Parque Maceió, em Cruz das Almas. Os motoristas estão fazendo fila dupla no retorno para o shopping, principal-mente nos horários das 7h da manhã e às 17h. O aviso está dado: a ameaça da SMTT é de multar todos os engraça-dinhos que furarem a fila, prejudicando o tráfego naquela região.

Na ladeira da Jaqueira...A coluna avisa aos motoristas que a ladeira de acesso à Chã de Jaqueira está praticamente toda recuperada. Parece que o pessoal da Seminfra montou acampamento por lá e tapou meio mundo de buracos. Com a recu-peração do asfalto, a pista ficou melhor de trafegar e, com isso, os motoristas mais apressadinhos ficam afoitos. A coluna adverte que os buracos foram tapados, mas que a pista continua apertada. Não é prudente trafegar com o veículo em alta velocidade por ali.

...Mas na Ulisses Bandeira!Enquanto isso, os problemas da Ladeira Ulisses Bandeira, no Bom Parto, só aumentam. A pista é estreita, cheia de curvas e de buracos e os moradores ainda dão um jeito de piorar a situação. Nos finais de semana, são feitas festas no leito da pista, prejudicando o fluxo de pessoas e de carros. Naquela ladeira, são infringidas todas as regras para a convivência harmoniosa em comuni-dade.

Edua

rdo

Leite

Domingo, dia 17 de novembroJaraguá

Segunda-feira, dia 18 Benedito BentesSerrariaIpioca (em dois lugares)Tabuleiro (em três lugares)Bebedouro

Terça-feira, dia 19CanaãBom PartoMangabeirasTabuleiro

Quarta-feira, dia 20Chã de BebedouroCruz das AlmasGarça Torta

Quinta-feira, da 21SerrariaAntaresBom PartoCruz das AlmasMiranteTabuleiro (em dois lugares)BebedouroSanta Amélia

Sexta-feira, dia 22SerrariaJacintinhoTabuleiro

Sábado, dia 23Farol

Serviço

Seminfra: Rua do Imperador, Centro; (82) 3315-5005 – 3536

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COTIDIANO11O DIA ALAGOAS l 17 a 23 de novembro I 2013

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Láyra Santa RosaRepórter

O a b a n d o n o de pacientes no Hospital

Geral do Estado (HGE) é mais comum do que muita gente imagina. A cada semana, pelo menos uma pessoa, principal-mente idosos e pacientes em estado terminal, é esquecida por suas famílias, enquanto

passam por tratamento. No início do mês de novembro, um caso ganhou repercussão na mídia local pelo abandono em que se encontrava o agricultor José Amaro da Silva, de 71 anos.

O caso teve destaque pelo fato de o agricultor ter sido deixado no hospital, com várias larvas de insetos no rosto, após ser conduzido por uma ambulância da cidade de Jundiá. Ele chegou ao hospi-

tal sem acompanhamento da família. Por alguns dias, José Amaro ficou “largado” no chão. Porém, neste momento, a família poderia ter sido crucial para cobrar o tratamento adequado e ajudar o paciente em seus poucos momentos de vida, já que se trata de um paciente fora de possibilidade terapêutica.

Assim como José Amaro, muitos outros doentes chegam

ao HGE, passam pelo trata-mento – e alguns até morrem – sem a presença da família. Uma boa parte acaba sendo enterrada como indigente. Outros pacientes passam o resto da vida indo e vindo para o hospital em busca de atenção.

De acordo com a assistente social Kilma Cavalcante, é difícil numerar a quantidade de pacientes sem família que passam diariamente pelo HGE.

“Na minha ala, existem alguns pacientes que passam a maior parte do tratamento interna-dos sozinhos. Tenho um caso em que o marido aparece quando pode, mas ele está sozinho para cuidar de quatro filhos e ainda precisa trabalhar. As irmãs da paciente se negam a ficar com ela, e, infelizmente, na maior parte do tempo ela fica só. Isso atrapalha até o tratamento”, explica.

PACIENTES são levados para o Hospital Geral do Estado e abandonados pelos familiares; Serviço Social “vira família”

“Esquecidos” no HGE

Pacientes chegam sem identificação ecom confusão mental

Além dos casos onde a família abandona os pacien-tes no HGE, há ainda os casos das pessoas que chegam sem identificação. “Muitas vezes os idosos chegam ao hospital sem identificação, confusos e com pouquíssimos dados. Recorre-mos à imprensa para divulgar e tentar localizar a família, mas, em muitos casos, eles acabam morrendo e sendo enterrados como indigentes, porque os parentes não aparecem”, revela.

De acordo com a assistente social, é importante que todos andem com o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS). Com essa identificação, o paciente pode ser medicado e até a famí-lia localizada. “Sem o cartão SUS, o sistema não aceita fazer o atendimento. Algumas vezes a gente consegue fazer o cadas-tro e seguir com o atendimento. Mas, se todos estivessem com o cartão SUS, o atendimento seria diferenciado e até mesmo agilizado. Esse ato pode salvar a vida de seu parente”, disse Kilma Cavalcante.

A solidariedade impera entre as enfermarias do hospital. As famílias que estão presentes e acompanham seus doentes acabam ajudando aqueles que estão sozinhos. “Eles dividem a atenção. Dividem um único espaço, passam dias convivendo uns com os outros e acabam se tornando amigos e se ajudando. A solidariedade impera nesse local e tem sido a força para alguns pacientes superarem a tristeza do abandono”, comenta.

A assistente social finaliza contando que muitos pacien-tes que são abandonados por suas famílias, quando recebem alta, são jogados nas ruas e se tornam pacientes constantes do hospital. “Quando chega o momento da alta médica, alguns não querem sair do HGE, preferem ficar interna-dos porque estão recebendo atenção. Eles saem e voltam constantemente com proble-mas respiratórios e até emocio-nais”, completou. L.S.R.

Visitas só para pegar a senha do cartão do bancoA assistente social alerta

que muitos pacientes, prin-cipalmente em estado termi-nal, acabam sendo largados no HGE como se fossem ter o melhor acompanhamento possível. “O HGE não é refe-rência para uma série de tratamentos, entre eles o do câncer. Pacientes em estado avançado da doença acabam sendo deixados, enquanto aguardam a transferência para um hospital de refe-rência. Se a família estivesse perto, poderia lutar por isso”, comenta.

Kilma Cavalcante denun-cia ainda que muitos familia-res se aproveitam da situação de doença de seu parente para conseguir dinheiro. “Como convivemos diariamente com os pacientes, acabamos acom-panhando cada caso. Existem

pessoas que se aproveitam do estado de saúde de seu fami-liar para conseguir o dinheiro da pensão e da aposentadoria. Tem gente que só aparece no final do mês para pegar assi-natura ou confirmar a senha. É absurdo, mas é uma reali-dade”, afirma.

Nesses casos, o serviço de assistência social tenta locali-zar os familiares e conversar para mudar essa realidade. “Como não estamos na ala de atendimento durante todo o tempo, acabamos tendo dificuldade de localizar os parentes. Mas pedimos o apoio de quem está sempre presente para nos avisar quando houver a presença. A gente tenta conversar, orientar para a necessi-dade de acompanhamento para a melhora, mas muitos

preferem deixar o parente largado”, contou.

Os casos de exploração, segundo a assistente social, são denunciados ao Ministé-rio Público Estadual para que as famílias sejam chamadas para a responsabilidade. “O MP sempre é acionado, princi-palmente nos casos que envol-vem idosos. O Estatuto do Idoso precisa ser respeitado pelas famílias. O paciente que é acolhido com afeto acaba se recuperando mais rápido e recebendo alta”, afirmou.

SERVIÇO SOCIALA cada dia, um novo

paciente chega ao HGE sem documentação ou ende-reço das famílias. Na última quarta-feira, dia 13, a Assesso-ria de Comunicação do hospi-tal enviou para a imprensa a

foto de um paciente que deu entrada no início da semana. O homem identificado apenas como Josafá, tem cerca de 50 anos, e foi atropelado no Poço. Como ele, muitos pacientes ficam no hospital, à espera de seus familiares para dar assis-tência. A única alternativa do serviço social é contar com a ajuda das pessoas, na tenta-tiva de localizar os parentes. “A gente pede o apoio das pessoas e quem tiver informa-ções ou conheça uma das víti-mas entre em contato com o Serviço Social do HGE”, disse Kilma Cavalcante. O telefone do setor é: 3315-3285. L.S.R.

Na quarta-feira, dia 13, o paciente que se identificou apenas como Josafá deu entrada no HGE, vítima de atropelamento; Serviço Social tentava encontrar familiares

Serviço

Av. Siqueira Campos, 2095, TrapicheServiço Social (82) 3315-3285

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12 O DIA ALAGOAS l 17 a 23 de novembro I 2013

REGIONAIS redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

DIA no InteriorRoberto Baí[email protected]

Grande empreendimento

Empresários da Urbis Perucaba estiveram reunidos com a imprensa de Arapi-raca na quarta, 13, para apresentar o PERUCABA Bairro Planejado, que será

lançado ainda este ano. Os preparativos para o lançamento do primeiro bairro planejado de Alagoas estão a todo o vapor e a região escolhida pelos empresá-rios José Levino e Levino Junior, conhecidos pelas empresas Grupo Coringa e Sol Nascente, para este grande lançamento é o Lago da Perucaba, área revita-lizada e com grande valorização, que receberá empreendimentos residenciais, comerciais, faculdades e escolas.

Geração de empregoAs obras na área de 300 hectares, que receberá o bairro, já estão empregando cerca de 200 funcionários, segundo o empresário da Urbis Perucaba Empre-endimentos, José Levino. A expectativa da empresa é que o bairro planejado Perucaba modifique o conceito de urbanismo e desenvolvimento sustentável em Alagoas, tornando-se referência no estado.

Bem planejado“O projeto foi muito bem planejado e a área está recebendo investimentos concretos. Os bairros planejados são uma tendência na construção e vêm sendo implantados em diversas cidades no Brasil e no mundo para solucionar problemas comuns às cidades médias e grandes, como trânsito, falta de infra-estrutura urbana, violência, saneamento, entre outros”, explica Levino.

Fauna e floraTotalmente integrado ao desenvolvimento sustentável da região, o Perucaba Bairro Planejado terá amplos espaços arborizados, com respeito e harmonia à fauna e flora local. Com o projeto da arquiteta e paisagista Tatiane Macedo, reconhecida por importantes obras na área do paisagismo, como aeroportos de Aracaju, Salvador e Manaus, além de praças, condomínios residenciais e centros comerciais em Alagoas, o empreendimento mostrará um novo cenário à cidade de Arapiraca.

Longo estudo“O projeto paisagístico do Perucaba foi concebido após um longo estudo de quase três anos da fauna e da flora para que a natureza fosse, não somente preservada, como também ampliada. Preocupados com a preservação do meio ambiente local, contratamos também um estudo arqueológico para analisar a área e acompanhar a execução do projeto”, explica Levino Junior, também sócio diretor da Urbis Perucaba, responsável pelo empreendimento que começa a ser implantado em Arapiraca.

ArborizaçãoJunior explica ainda que as áreas verdes, vias de caminhada, clubes, parques, praças, playgounds e ruas do empreendimento serão arborizadas com espécies típicas da região, como ipês e palmeiras, totalizando 115 espécies diferentes. TecnologiaOutro diferencial do Perucaba Bairro Planejado é a tecnologia. Segundo o engenheiro Gibson Buarque, serão utilizados sistemas modernos de piso inter-travado para melhor escoamento da água no solo, iluminação de LED para a economia de energia, sistemas de energia e de fibra óptica subterrâneos, reaproveitamento de água nas residências. “Também projetamos todo o sistema de abastecimento de água ampliável e construiremos a rede de trata-mento de esgoto”.

ArapiracaA informação é do jornalista Claudio Roberto: a exemplo do que já acontece com os testes do pezinho, onde consegue diagnosticar e prevenir doenças graves em crianças ainda no terceiro dia de vida, e o teste da orelhinha, que tem a finalidade de prevenir a deficiência auditiva ou até mesmo de remediar, no caso dos bebês que apresentam surdez congênita, a vereadora e presidente da Câmara Municipal de Arapiraca, Gilvania Barros (PMDB), apresentou indicação ao secretário de Saúde do município, Ubiratan Pedrosa, a implantação do teste do olhinho na rede pública de saúde do município.

CegueiraEm sua justificativa, a parlamentar argumenta que a implantação do teste do olhinho tem o objetivo de possibilitar o diagnóstico de doenças como a cegueira e as diversas enfermidades oculares.Ela alerta, ainda, que o diagnóstico vai possibilitar o tratamento de doenças como catarata, glaucoma e outras infecções.

Primeira semanaO teste do olhinho, também conhecido como Teste do Reflexo Vermelho é um exame indolor e deve ser realizado rotineiramente em bebês na primeira semana de vida, preferencialmente antes da alta da maternidade e é eficaz mecanismo para prevenção de diversas patologias oculares.Gilvania Barros aponta, ainda, que há uma recomendação da Sociedade Brasi-leira de Pediatria e da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica e do Ministério da Saúde, para que o teste do olhinho seja realizado em todo o terri-tório nacional, devido à sua real importância.

Em Pilar, lixão ameaça a qualidade da águaIracema FerroRepórter

Pilar vive um tempo de intran-q u i l i d a d e .

Além da violência que assola a cidade, que hoje é apontada como uma das mais violentas do interior de Alagoas, e da Saúde cada vez mais precária, a destinação do lixo tem sido um grande problema para o município.

Entrar no lixão do Pilar é chegar a um ambiente simples-mente desolador. O lixo domi-ciliar é descartado in natura, sem qualquer tipo de trata-mento ou cobertura, sobre o solo, o que pode contaminar os lençóis freáticos e comprome-ter a qualidade da água que é consumida pelos pilarenses.

Além do lixo doméstico, são descartados naquele ambiente animais mortos, carcaças de bichos e lixo hospitalar, mesmo com o conhecimento dos gesto-res do município de que o lixo hospitalar precisa de destina-ção especial, dado o risco maior de contaminação e ainda o risco de acidentes tanto para os garis e coletores quanto para os cata-dores de lixo.

“Vem lixo hospitalar

também. É comum ver no lixão seringas, tubos usados na coleta de sangue e várias caixinhas amarelas daque-las usadas em hospitais para descartar materiais de procedi-mentos”, denuncia um catador que pediu para não ser identifi-cado, temendo represálias.

O lixo pode conter materiais perigosos, que oferecem sérios riscos à saúde humana e ao meio ambiente, como baterias de veículos, pilhas e baterias comuns e de celulares, emba-lagens de produtos químicos, tóxicos ou corrosivos.

Os lixões a céu aberto atraem ratos, baratas, moscas, mosquitos, formigas e escor-piões, podendo transmitir doenças como diarréias infec-ciosas, parasitoses e amebíase, permitir o desenvolvimento de larvas de mosquitos vetores de doenças como a dengue e a leishmaniose.

Os amontoados de lixo também atraem urubus, que encontraram fartura de alimentos em decomposição e podem consumi-los à vontade. Apesar de a prefeitura estar participando de um consórcio para a construção da Central de Tratamento de Resíduos (CTR), o projeto ainda não tem

data marcada para ser inaugu-rado, mesmo com a Lei 12.305, de 2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e exige o fim dos lixões até no máximo agosto de 2014, ou seja, daqui a pouco mais de nove meses.

“Este lixão é um absurdo. A prefeitura não faz absolu-tamente nada para tirar essas famílias de catadores deste ambiente pobre e dar uma alternativa melhor de trabalho. Tem tanto curso oferecido pelo Pronatec e nada de a prefeitura trazer para o Pilar e poder tirar essas famílias desta situação de miséria”, reclama a professora Ana Maria Oliveira.

Apesar de ocupar uma área grande, o lixão não é de fácil acesso: fica numa área aciden-tada, perto dos canaviais, ou seja, não é fácil chegar lá. Por isso mesmo, alguns pilaren-ses sequer se dão conta da precariedade do lixão, que tem apenas dois funcionários por horário para controlar o acesso dos caminhões de lixo.

No entorno do lixão, é comum encontrar sacos de lixo às margens da pista. O material acaba caindo dos caminhões de coleta, que transitam abarrota-dos de lixo pelas ruas do Pilar.

LIXO RECOLHIDO nas ruas pela Prefeitura é jogado nos arredores da cidade

Edua

rdo

Leite Aterro sanitário utiliza

técnicas específicas para compactar o lixo

O lixo é depositado em gran-des áreas que devem atender a requisitos como o emprego de técnicas de engenharia e normas operacionais específi-cas para confinar esses resíduos na menor área possível, redu-zindo o seu volume ao mínimo, cobrindo-os em seguida com uma camada de terra ou mate-rial inerte, tão frequente quanto se fizer necessário ou ao final de cada jornada de trabalho. É feita a impermeabilização da base e das laterais, sistemas de drenagem de chorume para tratamento, remoção segura e queima dos gases produzidos.

Quando o limite de opera-ção do aterro é atingido, ele deve ser encerrado, respeitando-se técnicas e precauções a fim de evitar erosão do terreno, obser-vando-se a drenagem de águas superficiais. Para tanto se indica a implantação de áreas verdes, mas o ambiente é inadequado para grande parte dos vegetais, principalmente para aqueles com raízes profundas. I.F.

Toneladas de lixo doméstico e hospitalar são deixadas todo dia no lixão de Pilar

São anos de prejuízos ao meio ambienteAlém dos anos de preju-

ízo ao meio ambiente, mesmo depois que for desativado, o lixão pode virar um problema para o município do Pilar caso a área não seja recuperada e devidamente monitorada. O risco de incêndio e focos de fumaça são comuns em lixões desativados.

Elenir Dahmer, bióloga da Fundação Nacional de Prote-ção Ambiental, revela que os lixões desativados apresentam riscos ainda de explosão. Ela explica que, apesar de não ser mais depositado lixo no local, os focos devem-se ao processo de decomposição dos resíduos já depositados. “A decompo-sição desse material forma gases com grande potencial de combustão. O excesso de

calor e a falta de chuva também podem intensificar esse processo”, explica. A bióloga alerta ainda sobre outra preo-cupação: a perda do hábitat natural de alguns animais, como cobras, por exemplo.

Ela revela que a maioria dos lixões nunca teve licença para operar, como é o caso do Pilar, sendo uma área de depósito de resíduos sólidos e urbanos de forma pouco criteriosa. “Nunca foram respeitados normas técnicas e cuidados previstos em legislação. O correto é implantar um aterro sanitário, com drenagem de gases e lona de impermeabi-lização, ou, pelo menos, um lixão controlado, que realiza a compactação diária dos resí-duos com terra”, avalia. I.F.

Serviço

R. Marechal Roberto Ferreira, Centro (82) 3265-1801

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CONSTRUIR redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

INDÚSTRIA CERAMISTA vai se instalar em Alagoas a partir de 2015 e deve gerar 300 empregos diretos e 900 indiretos

Mercado imobiliário em AL aguarda a PortobelloÉder PatriotaRepórter

Uma das maio-res empre-sas do setor

ceramista branco no país e no continente latino-ameri-cano, a Portobello entrará em operação no estado, a partir do início do ano de 2015 no Pólo Multifabril José Aprígio Vilela em Marechal Deodoro, numa área de 100 hectares.

Segundo apurou a repor-tagem de O DIA ALAGOAS, com a instalação deste impor-tante empreendimento, inúmeras consequências para o mercado imobiliário local ocorrerão, como o grande número de empregos gera-dos de forma direta e indireta,

segundo afirmou o empresá-rio Fábio Farias, que é respon-sável pela Portobello em Alagoas.

Fábio Farias revela porque o estado foi escolhido como filial. Segundo ele, a empresa investirá cerca de R$ 200 milhões inicialmente, tendo a possibilidade de aumen-tar a produção. “Geraremos trezentos empregos diretos e aproximadamente nove-centos indiretos, mas toda a logística da empresa fará mais pessoas trabalharem – já que se encontra em uma localização geográfica privilegiada, pois está próximo aos estados de Pernambuco e Bahia”, citou.

Ainda segundo Farias, o Governo do Estado vem dando total apoio para a insta-

lação desse importante indus-trial, por meio do Programa de Desenvolvimento Inte-grado do Estado de Alagoas (Prodesin) e o governo federal através do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

Sobre a produção da e m p r e s a , F á b i o F a r i a s afirmou que a Portobello fabricará, na primeira fase, revestimento de parede e cerâmicos de tamanhos maiores e, na segunda, com os porcelanatos. Sobre os mercados que a Portobello pretende at ingir , Fábio Farias disse que pretende abranger as regiões Norte e Nordeste, mas também continuará atuando no Sul e Sudeste, contudo entrará em operação no início de 2015.

Produtos com alto padrão de acabamento

Empresa se aproximará do seu público

Segundo Denison Tenório, diretor da DLT Engenharia, sua empresa utiliza os revestimen-tos externos, pisos e porcelana-tos da Portobello em virtude do alto padrão de acabamento, comprovação da resistência mecânica, grande variedade de escolha para seusclientes e porque apresenta uma rela-

ção de custo beneficio com o produto final acabado.

Já em relação à vinda da empresa para Alagoas, Tenó-rio acredita que ela trará uma grande contribuição para o crescimento do setor imobili-ário alagoano, além de possuir grande importância econô-mica e social. E.P.

De acordo com o econo-mista Marcos Calheiros, a instalação da Portobello trará inúmeras consequên-cias para o estado, como a grande geração de empregos e a proximidade com o seu público consumidor. “Não faz sentido a empresa cobrar o mesmo preço do produto quando ele vem de Santa Catarina para cá e quando começar a ser fabricado aqui, pois ela ganhou o terreno onde ficará a fábrica e outros incentivos do governo do estado, além de não pagar

frete para entregar os pedi-dos aos seus clientes”, citou.

Sobre sua inserção no setor imobi l iár io local , Ca lhe i ros acredi ta que poderá fazer com que ela conquiste mais clientes no estado, mas isso depende bastante do seu preço final e outras condições favoráveis que oferecer. E.P.

Diretor da empresa destaca confiança no Governo do Estado

Na última reunião entre diretores da Portobello e gestores estaduais, em outu-bro passado, o vice-presi-dente da empresa, Cláudio Ávila, afirmou que tem total confiança no governo de Alagoas. “Temos toda a confiança no Governo de Alagoas e isso foi constru-ído de forma precisa desde o início de tudo. Queremos produzir cerâmica alagoana o quanto antes. Aqui encontra-mos incentivos concedidos e estamos entusiasmados para que tudo se concretize”, disse Ávila.

SATISFAÇÃOO Secretário de Estado

do Planejamento e Desen-volvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes, destacou a sua satisfação pela instalação da empresa. “É um grande empreendimento que chega a Alagoas, capaz de potenciali-zar mais um setor econômico. Com o nosso papel de confe-rir condições para que os mais diversos setores do Estado se desenvolvam, podemos comemorar também a quan-tidade de empregos gera-dos. Alagoas está prestes a abrigar uma empresa de responsabilidade que não só nos colocará no mapa do desenvolvimento industrial, como trará suas técnicas para o manuseio alagoano. Esse é um dos pontos mais impor-tantes, cidadãos qualifica-dos”, concluiu. E.P.

Secretário Luiz Otavio Gomes destaca a importância da Portobello para Alagoas

Serviço

www.portobello.com.brFone: 55.48.3279.2222

Page 14: O DIA ALAGOAS - Ano 1 - nº 038

Márcio AnastacioRepórter

Entre a arquite-tura barroca e as águas do

Rio São Francisco, a cidade de Penedo, aos poucos, está reafir-mando a sua vocação histórica para o cinema. Através do Festival do Cinema Brasileiro de Penedo, entre os anos de 1975 e 1982, o município loca-lizado a 157 Km de Maceió, foi expoente da produção cinema-tográfica brasileira, projetando nomes de diretores e roteiris-tas para fora das fronteiras do estado, como Celso Brandão, Otávio Casado, José Márcio

Passos e Mário Jorge Feijó.Percebendo o início da atual

ebulição produtiva do audio-visual local, a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) repa-ginou o evento, apontando os holofotes para os trabalhos feitos por universitários. Enga-tinhando, o Festival de Cinema Universitário de Alagoas, fina-lizou a sua terceira edição no último sábado (16).

Em entrevista à revista Graciliano, o professor do curso de Comunicação Social da Ufal e cineasta, Almir Guilhermino, comemorou a realização do evento. “Alagoas era o único Estado do país que não tinha festival de cinema. Estávamos

fora do circuito desde 1983, faltava espaço de exibição dos trabalhos, principalmente os universitários”, disse.

Nesta edição do Festival, nenhum filme da Ufal foi selecionado para a mostra competitiva, fato que revela a deficiência de assistência universitária. “Os estudantes que desejam produzir filmes, sofrem dificuldades, nosso estúdio está sucateado e sem equipamentos. Para produ-zirmos, tivemos que contratar uma produtora cultural” disse Almir, orientador dos curtas: Menina, 12:40 e Lixo, realiza-dos por estudantes de Comu-nicação Social da Ufal.

14 O DIA ALAGOAS l 17 a 23 de novembro I 2013

CAMPUS redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

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FESTIVAL de Cinema Universitário de Alagoas fortalece produção audiovisual

Penedo e o Cinema

Participantes do evento se frustraram quando não houve anúncio da implantação do curso de Cinema na Ufal

GUIA ACADÊMICO

CICLO DE PALESTRAS ARTE E DESIGN - Espaço Cultural Linda Mascare-nhas, em Maceió, nos dias 18 e 19 de novembro. Promovido pelo Centro Acadê-mico do curso de Design de Interiores do Instituto Federal de Alagoas – Ifal, em parceria com o grupo Kakuá Design, o ciclo de pales-

tras tem a intenção de articular a discussão de áreas que se relacionam com arte e design, sob a perspectiva da contemporaneidade. O evento é direcionado a artistas, pesqui-sadores, estudantes e profissionais da área. No espaço, serão abordados temas como desenho, iconografia, educação, cinema e sustentabilidade. A inscrição custa R$ 20,00. Mais informações: [email protected].

O Sindicato dos Trabalhadores da Ufal (Sintufal) denunciou, na última terça-feira (12), a manobra antidemocrática do Insti-tuto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes (ICHCA), que realizou eleições para a sua nova direção, estabelecendo

peso de 70% para voto de professor e 15% para técnico administrativo e estu-dante, respectivamente. Através de ofício, o Sintufal questionou a comissão eleito-ral sobre procedimento e pede que seja revisto o artigo sete do edital 006/2013 do ICHCA pondo f im à par idade na unidade acadêmica.

Pesquisa em Música - A Universidade Federal de Alagoas (Ufal), por meio de seu curso de Música, promove o 3º Seminário de Pesquisa em Música. O evento faz parte da programação da Semana de Música que ocorrerá nos dias 21 e 22 de novembro, das 9h às 12h e das 14h às 17h, no auditório Guedes de Miranda, no Espaço Cultural da

Ufal, localizado na Praça Sinimbu, Centro de Maceió. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no Espaço Cultural da Ufal, até atin-gir o número máximo de 40 participantes por oficina. Qualquer pessoa pode se inscre-ver, mas a prioridade é para os alunos de extensão e graduação em Música da Univer-sidade. Mais informações: (82) 3214-1600 ou através do e-mail [email protected]

Exporevelações - Ainda dá tempo de ver. Em sua terceira edição, o projeto tem como tema “Ir ao encontro do inesperado, estar disposto para a revelAção” e acontecerá até sexta-feira (22), das 10h às 17h, no prédio

da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), da Univesidade Federal de Alagoas (Ufal), Campus A. C. Simões. A participação no evento é aberta aos estudantes devida-mente matriculados em cursos de graduação, além de docentes e servidores vinculados a qualquer instituição de ensino superior.

Seminário - Organizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Direito, Sociedade e Violêcia (NDSV), do Centro Universitário Cesmac, o I Seminário Alagoano sobre Direito, Sociedade e Violência, acontece entre os dias 18 e 22 de novembro, das 19h às 22h, no auditório Professor Elinaldo Barros, locali-zado no Campus IV – Professor Elias Passos Tenório. Com o intuito de discutir as causas e consequências da temática em Alagoas, o evento receberá representantes da Polícia Militar (PM) para debater, através de mesas redondas, temas como: “O Papel da PM em um Estado Democrático Brasileiro”. Membros do Ministério Público (MP) também marcarão

presença para falar sobre algumas propostas, tais como o combate aos crimes contra a administração pública.

Palestra Ciências sem Fronteiras - A comitiva do Institute of Technology Tallaght (ITT), de Dublin, estará na Ufal para apresentar informações sobre mobilidade internacional direcionado a quem deseja estudar na Irlanda. O objetivo do encontro é tornar mais fácil o acesso à instituição irlandesa para alunos selecionados pelo programa Ciência sem Fronteiras (CsF). A palestra começa às 14h, no auditório da Faculdade de Economia, Administra-ção e Contabilidade (Feac), localizado no Campus A.C. Simões.

VAI BOMBAR!

SE LIGA!

QUINTA

SEXTA

SEGUNDA

Envie um e-mail para [email protected] divulgue seu evento

Anúncio do Curso de Cinema na Ufal é adiadoDurante a segunda edição

do Festival de Cinema Univer-sitário Alagoano, realizado ano passado, a esperança de alguns realizadores culturais era que este ano fosse anun-ciada a abertura do curso superior de Cinema pela Ufal, o que não aconteceu. Em 2014, a Universidade irá contar com mais sete cursos, mas nenhum voltado para esta área.

O Ministério da Educação acabou de autorizar a vinda de novos cursos para Penedo, cidade mais cotada para receber o curso de Cinema. Segundo Sérgio Onofre, um dos responsáveis pela

proposta da graduação em cinema, o projeto foi descar-tado temporariamente para atender às prioridades do Mec, cujo objetivo é investir em cursos mais tecnológicos.

As possibilidades produ-tivas do Estaleiro Eisa para a região e o foco de fortalecer os cursos de Engenharia de Pesca e Turismo, foram determinan-tes para engavetar a proposta do curso de cinema. Desta forma, o Ministério da Educa-ção decidiu abrir na cidade as graduações de sistema de informação e Ciências Bioló-gicas (Licenciatura).

O professor da Ufal, Sérgio Onofre, um dos responsáveis

pela proposta do novo curso, acredita na sua abertura e aponta para a sua necessidade. “Alagoas precisa desse curso, pela demanda que surge aqui, pelo crescimento da produ-ção cinematográfica local e, principalmente, pela falta de profissionais para atuar nesse campo, em função de todo um mercado que se abre, através das tevês digitais e da obriga-toriedade de produção local/regional”. M.A.

Serviço

Gabinete do Reitor: (82) 3214-1051Vice-Reitora: (82) 3214-1057

Page 15: O DIA ALAGOAS - Ano 1 - nº 038

O Projeto Tamar devolveu à natureza dois

meros capturados acidental-mente: um dos peixes foi captu-rado por um pescador e o outro pelo próprio Projeto Tamar. Também conhecido como o Senhor das Pedras, o mero (Epinephelus itajara) está criti-camente ameaçado de extinção e é protegido por lei que proíbe sua captura. A moratória de pesca já dura 11 anos e foi pror-rogada até 2015.

Os meros capturados fica-ram abrigados em tanques do Tamar na base do Projeto Praia do Forte e foram estudados pelos pesquisadores do Projeto Meros do Brasil, que analisa-ram os espécimes, orientaram os cuidados, e realizaram a coleta de tecido e medidas para os estudos de biometria de um dos meros. Atualmente, o maior está com 73cm e 7 kg e o menor com 46,5cm e 1,8 kg, ambos saudáveis. As medidas foram tiradas e um tag inserido em cada animal pelo pesqui-sador especialista em peixes recifais Dr.Claudio Sampaio da UFAL e pelos veterinários Gustavo Rodamilans e Thaís Torres, do Projeto Tamar.

O primeiro mero foi captu-rado pelo pescador conhecido como “Minha Cor”. O animal foi pescado com anzol na Praia do Forte, onde funciona uma das bases do projeto Tamar.

Já o segundo foi resgatado pela equipe do Projeto Tamar após ser visto preso em uma Munzuá (equipamento usado na pesca, onde o peixe entra por uma abertura e não encontra a saída), no Porto da Barra, em Salvador.

O mero é grandalhão, mas inofensivo: pode chegar a 2 metros de comprimento e pesar 400 kg. Virou alvo fácil de um comércio predatório que o

colocou na lista vermelha dos animais em extinção. Pudera, o senhor das pedras só entra na idade reprodutiva entre 7 e 10 anos de idade, o que dificulta a reposição da espécie.

15O DIA ALAGOAS l 17 a 23 de novembro I 2013

ECOLOGIA redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Diariamente, mesmo sem querer, agredimos o meio ambiente com simples tarefas que adotamos em nosso cotidiano. É verdade que não

temos intenção nenhuma de maltratar a natureza quando simplesmente lavamos nossa louça. Pois bem, simples mudanças diárias podem sim ajudar nosso planeta a respirar melhor. A coluna DIAverde desta semana traz dicas especiais que poderemos adotar em nosso cotidiano. O meio ambiente e os nossos bolsos agradecem.

Tire o pó de todas as lâmpadasVocê já pensou em tirar o pó das lâmpadas de todos os cômodos? Não? Experimente fazer isso na próxima faxina. Lâmpadas empoeiradas ilumi-nam menos e fazem com que você gaste mais energia. Se puder mantê-las sempre bem limpinhas, vai economizar até 10% na conta de luz, de acordo com uma estimativa do Ministério de Minas e Energia. Se elas forem do tipo fluorescente, a economia será ainda maior.

Limpe o ralo sem poluirVai fazer café? Coloque meio litro de água a mais para ferver. Enquanto isso, despeje no ralo da pia 1 colher (sopa) cheia de bicarbonato de sódio e meio copo de vinagre. Deixe agir enquanto a água ferve. Depois de coar o café, despeje a água fervente extra no ralo e livre-se de entupimentos sem poluir nem um tiquinho a água doce do planeta. Pode fazer em todos os ralos.

Mancha no móvelSabe aquelas manchas circulares que os copos deixam na madeira? Faça uma pasta com sal e óleo vegetal (pode ser de soja, azeite, girassol, canela, algodão ou até de peroba) e passe com suavidade na mancha. O móvel de madeira ficará como novo em segundos. Mas não vá fazer isso em um móvel envernizado, hein? A pasta natural vai arranhar todo o acabamento da peça!

Economize ao lavar a louçaAqui vai uma dica inteligente para facilitar o processo de limpeza da louça suja. Se você colocar dentro da pia uma bacia com água morna e deter-gente e deixar a louça de molho nessa mistura durante alguns minutos, ficará bem mais fácil tirar a gordura de copos, talheres, pratos e panelas. O truque, que agiliza a limpeza da cozinha, serve ainda para economizar água e detergente. Bom, né?

Prepare um desengordurante eficientePara limpar a gordura que fica impregnada nos azulejos da cozinha, misture partes iguais de vinagre e suco de limão em uma garrafa com spray. Pulverize, esfregue com uma esponja e depois enxágue com água. Prepare uma quantidade para usar na hora, porque a mistura perde a ação depois de algum tempo.

Tenha guardanapos de tecidoPapel é descartável; tecido, lavável: enquanto o primeiro exige a derrubada de árvores e terminará no lixo, o tecido sempre pode ser reaproveitado. Guardanapos de pano não fazem volume, são chiquérrimos e você pode produzir muitos deles apenas fazendo bainha num tecido guardado. Mode-los de cor escura ou estampados disfarçam a sujeira e exigem menos trocas.

DIAverdeDa redaçã[email protected]

PROJETO TAMAR devolve peixes que foram capturados acidentalmente

Meros capturados são devolvidos ao mar

Serviço

Tamar-Pirambu (SE)(79) 327-1201-1217

Operação dos técnicos do Projeto Tamar para reinserção dos meros ao mar

Page 16: O DIA ALAGOAS - Ano 1 - nº 038

PUBLICIDADE16 O DIA ALAGOAS l 17 a 23 de novembro I 2013

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Page 17: O DIA ALAGOAS - Ano 1 - nº 038

As bandas escaladas para se apresentarem na sexta-feira (08), primeira noite do festival, foram a Oldscratch (AL), Troco em Bala (AL), Medialunas (RS), Single Parents (SP), Xique Baratinho (AL), Lupe de Lupe (MG), Mopho (AL), além da apresentação mais aguardada pelo público, a da banda Auto-ramas (RJ).

Quem frequenta o festival de 2005 para cá percebeu o amadurecimento da iniciativa, que busca dar visibilidade à música e à cultura alternativa no estado. Nesta edição, a produção acertou ao combinar sonoridades para diferentes públicos em oito apresenta-ções.

Foram montados dois palcos, nos quais as bandas se revezavam para realizar seus shows. A primeira a tocar, por volta das 20h, foi a Oldcratch (AL), com o seu punk rock. O trio se apresentou para um público ainda tímido, que, devido ao horário, não ultra-passava mais de 40 pessoas.

Em seguida, a banda alago-ana Troco em Bala subiu ao palco, fazendo um som indie pop de letras românticas que animou a galera. No setlist, músicas próprias e um cover já habitual do Yuck. O grupo, com integrantes bastante caris-máticos, fez um show compe-tente. Troco em Bala é uma das novas apostas do selo PopFuzz Records.

A guitarra gaúcha da Medialunas conquistou o público com seu estilo bem barulhento e melódico. A banda fez a terceira apresen-tação da noite. Formada por Andrio Maquenzi na guitarra/vocal e Liege Milk na bateria/vocal, a dupla impressionou o público por fazer tanto baru-lho em cima de um palco. No repertório, músicas do disco de estreia, Intropologia, e canções inéditas.

A convite da Tour Popfuzz Records, a Single Parents (SP) tocou pela primeira vez em

Maceió. Os paulistanos levan-taram a plateia – que já passava de 300 pessoas – com o seu noise rock cru e noventista. Eles tocaram hits do seu mais recente álbum, Unrest.

Às 22h42, subiu ao palco a Xique Baratinho, uma das bandas que mais animaram a galera. Ao som do rock regado a ritmos regionais, a banda mescla elementos da cultura popular em suas composições. O resultado é que ninguém conseguiu ficar parado. Sem sombra de dúvidas, a apresen-tação deles foi o ponto alto da noite, ao lado da carioca Auto-ramas, que cantaria às 00h20.

O show da Lupe de Lupe (MG) esbanjou muita energia, que foi retribuída pelo público em forma de gritos e palmas. A banda faz sucesso no cenário da música independente. Seu estilo flerta com o loud-rock, noise-pop e o punk experi-mental.

Para encerrar a noitada, o talento alagoano da Mopho. No repertório, todos os clássicos do grupo. Um show para ninguém botar defeito. F.R. / T.P.

A cidade se agitaEM SUA NONA EDIÇÃO, Festival Maionese movimentou a cena musical independente de Alagoas, sendo sucesso de público

* Francisco RibeiroTaynara PrettoRepórteres

Co m s h o w s d e b a n d a s locais e nacio-

nais no cardápio do Festival Maionese 2013, a maratona de shows contou com perfor-mances de 18 grupos. O evento aconteceu nos dias 08 e 09, no Amazém Usina

(Jaraguá). Promovido pelo Coletivo Popfuzz, a iniciativa chegou à sua nona edição, com orçamento estimado em R$ 67 mil em custos como estrutura, mídia e logística. Não à toa, foi a mais consis-tente de sua trajetória.

O festival deste ano não se limitou apenas aos dois palcos marcados por grandes apresentações, mas também proporcionou ao público

uma feirinha cultural. No espaço , eram vendidos livros, CDs, vinis, camise-tas e acessórios com pegada rock’n’roll. Outra atração foi o Circuito de Moda Alagoas, cujo propósito era de servir como vitrine para a moda puramente alagoana.

O DIA ALAGOAS esteve no evento e conta tudo o que rolou nas duas noites do Maionese.

17O DIA ALAGOAS l 17 a 23 de novembro I 2013

CULTURA redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

“Além de shows, Festival

também realizou feira cultural e Circuito de

Moda

Público lota o Armazém Usina para assistir as apresentações do Festival Maionese

Divu

lgaç

ão

Primeiro dia Segundo diaA segunda e última noite

(09) do Festival Maionese 2013 contou com sons mais pesados e um público bem superior ao da noite de sexta-feira. Enquanto a galera ainda começavam a chegar no Armazém Uzina, às 19h30, a banda maceioense The Doses subia ao palco para apresentar seu punk rock cheio de letras sobre bebidas. Com muito bom humor e direito até a uma espécie de ritual feito para beber cachaça, os meninos animaram a plateia, que corres-pondeu cantando os refrões das músicas.

A segunda banda a se apre-sentar foi a Ataque Cardíaco. O duo de Delmiro Gouveia formado por Nenê (bateria) e Michel Carvalho (guitarra e voz) mostrou que é uma das bandas de maior qualidade na cena punk de Alagoas. Além das composições próprias, que fizeram o público formar roda e dançar, o duo ainda tocou covers das bandas Olho Seco e G. G. Allin.

Pouco depois das 21h, subiu ao palco mais uma banda maceioense. Os meninos da Dof Lá Fá instigaram o público

com sua mistura de hardcore, pop e reggae.

Em seguida, foi a vez dos paraibanos da Zefirina Bomba. Com quase dez anos de estrada, a banda chama atenção por não usar guitarra e, sim, uma viola com um som bem distorcido.

Diretamente do sertão baiano, a quinta banda a tocar veio de Paulo Afonso. Os Nelsons mostraram sua sono-ridade diferente e dançante, intitulada por eles de Cangaço Hi-fi. Uma mistura de zouk e dub, com batidas computadori-zadas que conquistou a plateia e fez todo mundo dançar.

Dando sequência aos shows, a banda pernambucana Foxy Trio. Já conhecida por muitos maceioenses, o trio escolheu o palco do Festival Maionese para fazer sua última apresen-tação – o vocalista e guitarrista Thiago Gadelha anunciou no palco que aquele seria o último show da Foxy Trio.

Perto da 01h do último domingo, subia ao palco do Maionese o power trio alago-ano da Necronomicon. O heavy rock progressivo da banda, com influências dos anos setenta e

muita performance, o trio apre-sentou músicas de seu novo álbum, The Queen of Death, lançado pelo selo norte-ameri-cano Hydro-Phonic Records.

Com um público já cativo em Maceió a banda Zander, do Rio de Janeiro, fez um show impressionante, marcado por um hardcore muito bem execu-tado, com influências de bandas como Hot Water Music. Deixa-ram de lado as baladas e toca-ram as músicas mais rápidas do seu repertório, com direito a música nova. Os fãs fizeram uma bela roda e preocuparam os seguranças com os chama-dos mosh pit, pulando do palco para os braços do público.

Pra fechar a nona edição do Festival Maionese, a banda Mukeka di Rato, que fez o show mais agitado da noite, com a responsabilidade de corres-ponder à expectativa de várias pessoas que estavam lá só para ver o grupo. A performance meio agressiva, meio bêbada, do vocalista Sandro foi cati-vante. F.R. / T.P.

*A reportagem conta com informações do blog Graciliano On-line

Page 18: O DIA ALAGOAS - Ano 1 - nº 038

CULTURA18 O DIA ALAGOAS l 17 a 23 de novembro I 2013

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

GUIA CULTURAL

VIVA ARAPIRACA. Lago da Perucaba (Arapiraca-AL). No domingo, dia 17 de novembro, a partir das 18h. Entrada gratuita. A terceira edição do festival de música realizado em Arapiraca trará nomes conhecidos do cenário pop nacional. O evento acontece em comemo-

ração aos 89 anos de emancipação política da cidade e vai acontecer entre os dias 14 e 17 de novembro. O festival terá espaço para as bandas locais, que no dia 14 irão participar da gravação de um DVD. No dia 15 sobem ao palco a banda Detonautas e os alagoanos da Cachorro Urubu. Já no dia 16, Nando Reis e a banda Vibrações Rasta são os destaques.

A MARCA DA ÁGUA. Teatro Deodoro (Pç. Mal. Deodoro, s/n, Centro / 3315-5665). No domingo, dia 17 de novem-bro, às 20h. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Classificação: 14 anos. A trupe carioca do Armazém Compa-nhia de Teatro apresenta em Maceió a peça A Marca da Água entre os dias 14 e 17 de novembro no Teatro Deodoro. A trama conta

a história da vida de Laura (Patrícia Selonk), uma mulher que tem um cotidiano de poucas emoções e muitas frustrações que vêm à tona através das de um acidente da infância, quando ela precisa operar o cérebro. A peça foi indicada ao Prêmio Shell nas categorias de melhor atriz (Selonk), autor (Maurício Arruda Mendonça e Paulo de Moraes) e cenografia (Paulo de Moraes).

IV MOSTRA SURURU DE CINEMA ALAGOANO. Inscrições: Gratuitas, até o dia 18 de novembro, somente no site www.mostrasururu.com.br. As inscrições para a 4ª edição da Mostra Sururu de Cinema Alagoano vão até o próximo dia 18 – e serão feitas exclusivamente no site www.mostra-sururu.com.br. O evento acontece entre

os dias 06 e 09 de dezembro, pela primeira vez na praça Multieventos. Para participar da mostra competitiva, que distribuirá R$ 18 mil em prêmios, os filmes devem ter sido reali-zados em território alagoano por produtores e/ou realizadores nascidos em Alagoas ou com residência comprovada no estado por mais de dois anos. As produções também devem ter o formato final em vídeo digital. O regulamento completo está disponível no site do evento.

VIBRAÇÕES – 15 ANOS. Clube Fênix Alagoana (Av. da Paz, 21, Centro / 3221-3448 e 8856-7348). No dia 19 de novembro, a partir das 22h. Ingres-sos: R$ 15. Pontos de venda: lojas Point Radical, Tchuk Jhones, Jameika e estande Viva Alagoas. O mais bem

sucedido grupo local de reggae, a banda Vibrações comemora 15 anos de trajetória com um show especial nesta sexta (19), às 22h, no Clube Fênix Alagoana. No repertório, canções inéditas e o lançamento de um CD comemorativo com releituras de faixas que marcaram a carreira da banda. A noite terá a participação das bandas Unidade Nova Praia e Nhadeara e de Djs convidados.

BAILE ANOS DOURADOS. Iate Clube Pajuçara (Av. Dr. Antônio Gouveia, 1259, Pajuçara / 3231-8877 e 3231-3842). No dia 23 de novembro, a partir das 22h. Preços: R$ 80 (mesa para sócios) e R$ 120 (para não--sócios). Uma viagem no tempo através

das músicas que embalaram as gerações das décadas de 1960 e 70, o Iate Clube Pajuçara recebe o tradicional Baile Anos Dourados. O evento terá a apresentação da banda Celebration e contará com a participação especial de Mister Paco, dos Incríveis. No setlist, os hits que marcaram a vida de muitos casais durante os anos dourados.

DESTAQUE

SEGUNDA

TERÇA

PREPARE-SE

Envie um e-mail para [email protected] divulgue seu evento

Banda pernambucana Foxy Trio fez sua última apresentação no palco do Festival Maionese 2013

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Page 19: O DIA ALAGOAS - Ano 1 - nº 038

19O DIA ALAGOAS l 17 a 23 de novembro I 2013

DIAutos redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Icarros

Projeto batizado pela Ford como Ka Concept ,

o substituto do Ka ganhará as ruas brasileiras em 2014. Apresentado esta semana, em Camaçari (BA), o modelo sairá da fábrica baiana da Ford para ganhar o mundo, seguindo os passos do irmão EcoSport, que foi o primeiro veículo global da montadora produzido no Brasil. O Ka Concept estreará o motor 1.0 de três cilindros da montadora, cuja fabricação também será em Camaçari, e vai competir com compactos na faixa dos R$ 30 mil. A previ-são é de que nova geração do compacto chegue às lojas no primeiro semestre de 2014.

De acordo com a Ford, pouco mais de 6 milhões de veículos pequenos serão vendi-dos até 2017 em todo o mundo. Além de ser um representante de peso no segmento, posicio-nado abaixo do New Fiesta, o

Ka Concept é um divisor de águas para a Ford em territó-rio nacional, que terá toda sua linha produzida em platafor-mas globais até 2015. “O Brasil está passando por uma grande mudança, por isso, o mercado

precisa de produtos mais modernos. Estamos à frente da concorrência pelos equipa-mentos que já oferecemos”, disse o presidente da Ford nas Américas, Joe Hinrichs.

Derivado da mesma plata-

forma do EcoSport, o futuro Ka será equipado com SYNC, sistema multimídia operado por comandos de voz, e terá um dock station para que o motorista tenha acesso a funções do smartphone. “Para

as novas gerações, o carro tem de ser uma extensão da rede social, pois eles desejam estar conectados dentro do auto-móvel. Mesmo os modelos mais baratos precisam oferecer isso”, concluiu o executivo.

Entre as opções de motori-zação para a nova geração do Ford Ka, estarão um inédito 1.0 de três cilindros flex, que ainda não teve a potência declarada, e o 1.5 flex de quatro cilindros compartilhado com o New Fiesta. No irmão maior, esse propulsor gera 111 cv com etanol e 107 cv com gasolina.

A Ford não declarou qual o volume de vendas esperado para o lançamento, mas algu-mas mudanças na logística de produção das fábricas já foram iniciadas par dar espaço à produção. Por isso, o New Fiesta passou a ser fabricado em São Bernardo do Campo. “Quando o Fiesta Rocam sair de linha, abrirá espaço para o New Fiesta e novo Ka em Camaçari”, disse Hinrichs.

FORD apresenta novo Ka recheado de novidades; ele chegará às lojas no primeiro semestre de 2014, brigando na casa dos R$ 30 mil

Novo Ford Ka: agora com motor 1.0 três cilindros

Page 20: O DIA ALAGOAS - Ano 1 - nº 038

20 O DIA ALAGOAS l 17 a 23 de novembro I 2013

INSIDE redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

MARCOS LEÃO com Elisana Tenório - [email protected]

TODA ELA | Martha Medeiros feliz da vida com o sucesso de sua linha de produtos para a casa. Ou seja: mais sucesso!

CLASSE A | Toda elegância de Marlene Rodrigues dos Santos em noite de ‘parabéns pra você’de Ester Goés. Finíssima de doer!

UNIÃO | Luciana e Beto Pittigliani circulando em total sintonia com o estilo em noite de poder que reuniu a chiqueria em peso da capital

ELES | O ministro Humberto Martins com o presidente da OAB, Thiago Bomfim em evento de poder na “capital federal”, Brasília

Em cenaO tempo passa e Eduardo Campos conti-nua bem na foto… na disputa pela presi-dência! O banqueiro André Esteves é mais um que começa a demonstrar simpatia pelo governador de Pernambuco e virtual candidato à Presidência da República. Estamos de olho!

Puro glamDepois de Adriana Barra e Roberto Cavalli, é a vez de Patricia Bonaldi. A darling das lulus de fino trato alagoana acaba de lançar coleção em parceria com a C&A. A linha Patbo ganhou forma de fast fashion com saias, shorts, blusas, blazers e vesti-dos floridos e cheios de brilho, e, claro, com precinho camarada. Que tal?

Bem na fitaHá mais de 25 anos no mundo fashion e especialista em rendas, a estilista alago-ana Martha Medeiros resolveu diversificar a carreira e acaba de lançar uma linha de produtos para a casa. Ela se associou ao Home It, e-commerce de decoração dos sócios Lelê Saddi, Mica Rocha, Fabi Saad e Gui Haji-Touma para lançar dez produtos com sua assinatura. O lança-mento rolou na última terça, com evento para convidados durante inauguração da nova loja de Martha no shopping Cidade Jardim, em São Paulo. Cheers!

BurburinhoA notícia aqui sobre a grande marca da joalheria nacional que estaria prestes a fechar as portas, como aconteceu com a saudosa Natan, causou frisson nos brilhantes, rubis, esmeraldas e paraíbas em geral. Todos querem saber de que marca se trata, já que há poucas com as características da descrição. Mas não é uma nem a outra, nem a terceira que vocês estão pensando. Marca importante, porém low profile. Em tempo: é marca sem S, de Sadia, em suas iniciais.

MissãoDe férias? Que nada! Alberto e Sofia Vasconcelos estão a todo vapor. Isso porque o casal acaba de inaugurar uma loja da marca de calçados e acessórios mais fervidas da pátria tupinquim, a Mr Cat. O mapa da mina? O Parque Shop-ping Maceió. Ah! Izabel Pinheiro assinou os quitutes da noitada de abertura da loja, na última quinta,7. Boa sorte!

Alô, alô, alô!...Quem anda feliz da vida é Carla Maia Nobre. O motivo? O sucesso da sua Spaço Artes, uma loja que transborda conceito através de móveis e comple-mentos de decoração. O empreendi-mento, que já existe em Garanhuns, tem como diferencial oferecer, em um mesmo lugar, móveis de alto padrão assinados pelos mais famosos desig-ners do Brasil. Ficou curioso? Corre na loja, que fica na Avenida Amélia Rosa. Fica a dica!

DesembarqueSabe quem vai dar um rasante por Maceió neste sábado (16)? O ator sensação do momento: Caio Castro. Ele vai estar em uma ação para uma super rede de fast fashion. No mesmo dia, ele vai dar as caras pelo King Festival, em Recife. Pra evitar tumultos, a produção do King guarda a sete chaves o nome do hotel em que o galã vai se hospe-dar, só se sabe que ele ficará em Boa Viagem.

Chiqueria em cena

l Quem pode, pode... Neu Leão entre as mais charmosas e elegantes que figuraram na lista vip da festança de lançamento da Casa Cor Alagoas, que aconteceu no novíssimo salão de eventos do Hotel Jatiúca. Fina e ponto.

l Expert quando o assunto é moda, Yvetinha Brêda pilotou dois eventos, dia 13 e 14, para apre-sentar duas novas marcas de São Paulo e Belo Horizonte nas araras da sua hypada boutique Glam. As lulus agradecem.

l Jacira Leão alinhavando os detalhes da sua animadíssima Feijoada By Jéssica, marcada para acontecer no dia 01 de dezembro, no restô Spettus. Ou seja: as feijo-adas orquestradas por Jacira não saciam só a fome, mas também o espírito. Vai perder?

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ALFINETADAS...

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ESPORTES redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

DIA EsportivoJorge [email protected]

Esperava mais

Esperava me surpreender mais com o anúncio da primeira relação dos jogadores do CSA, como reforços para 2014. Como o discurso mudou e

a diretoria não fala mais em “jogador bilheteria”, como andou propagando o presidente Jurandir Torres, vamos ter que aguardar os novos anúncios para conferir. Agora, foram onze novos jogadores, mais três que permanecem para a próxima temporada, e sete que estão subindo do time de juniores, num total de 21 nomes.Como o planejamento para o início de trabalho contempla 30 jogadores, a diretoria espera até o início de dezembro anunciar os reforços restantes, sendo dois laterais, dois zagueiros, dois meias-armadores e três atacantes. Todas as indicações partem do treinador Oliveira Canindé, com a intermedia-ção do gerente de futebol, Marquinhos Mossoró.Sobre o “jogador bilheteria”, quem desmentiu o presidente do clube foi o vice-presidente de Futebol, Raimundo Tavares. Ele disse que essa história não existe e o CSA não tem dinheiro para isso. Tavares acha que entre aquele que leva público ao estádio e o que é importante para a equipe, ele fica com a segunda opção. No entanto, afirmou que, sem pressa, o CSA pode até buscar esse grande jogador, mas lá para o Campeonato Alagoano, 2º turno, em março.

Declaração 1Infeliz, no mínimo infeliz, foi a declaração do gerente de futebol do CSA, Marquinhos Mossoró, em relação ao time que está sendo formado para a temporada do próximo ano. Segundo ele, o CSA não deve ficar preocupado com os jogadores contratados porque tem um treinador campeão e que vai ganhar tudo. Para Mossoró, com o treinador Oliveira Canindé, o CSA não precisa mais de ninguém.

Declaração 2Duvido muito que o Canindé faça tudo sozinho. Se não tiver jogador e um grupo forte, corre o risco de o CSA ser rebaixado novamente em Alagoas. Nesse caso, faltou experiência ao dirigente em dizer uma besteira desse tamanho, até porque, se ele for bem, foi resultado do trabalho de um grupo e se não ganhar nada, desmoraliza até o próprio Mossoró. Não é melhor ficar calado?

CRBO CRB começa a sua pré-temporada somente em dezembro. Os primeiros trabalhos serão realizados ainda no campo da Pajuçara e só depois do perí-odo de festas é que o time inicia suas atividades no estádio do Corinthians Alagoano, que vai para Boca da Mata. Os dirigentes do CRB querem trans-formar o estádio num verdadeiro alçapão, devendo mandar seus jogos na segunda-fase da Copa do Nordeste e no 2º turno do Campeonato Alagoano, na Via Expressa, Serraria. O CRB perdeu o mando de campo na fase inicial do Nordestão por culpa da briga generalizada de sua torcida com os torcedores do Santa Cruz, de Recife, este ano, no Estádio Rei Pelé. Quanto aos últimos reforços, a diretoria não anunciou nada até agora.

Assunto encerradoEstá encerrado o assunto da união entre Corinthians Alagoano e Santa Rita. Os dois clubes selaram a parceria e acertaram tudo com a Federação Alago-ana de Futebol, que tem como presidente o prefeito da cidade de Boca da Mata, Gustavo Feijó. Pelos acertos, a prefeitura vai bancar 60% das despesas com o clube no Campeonato Alagoano de 2014, mas é o Corinthians Alago-ano quem tem a vaga na Copa do Brasil do próximo ano e disputará com o nome do Santa Rita. Em caso de encerramento do acordo, quem vai para a 2ª Divisão no campeonato alagoano é o Santa Rita. Quem vai ficar com o poder de negociar jogadores é o Corinthians Alagoano, por meio do João Feijó. Essa parceria foi um golpe no torcedor do Santa Rita. Quem viver verá.

PenedenseOutro clube que saiu lucrando com essa parceria entre Santa Rita e Corin-thians Alagoano foi o Penedense. Como terceiro colocado no Campeonato Alagoano da 2ª Divisão, foi chamado para a vaga aberta com a união entre os dois clubes e só cai se não somar os pontos necessários para permanecer na 1ª Divisão, diferente do Santa Rita.

Marcelo AlvesColaborador

A fusão deve-ria ter sido concretizada

no último dia 8, mas a oficiali-zação da união do Corinthians--AL com o Santa Rita só ocorreu na terça-feira passada, 12. Do casamento nasceu o “Sport Clube Santa Rita”. A devo-ção à santa prevaleceu. Tanto o presidente rubro-negro, Sérgio do Salvador, quanto o prefeito de Boca da Mata, Gustavo Feijó, que também preside a Federação Alagoana de Futebol (FAF), defendia a permanência de Santa Rita no nome fantasia, uma vez que é

a padroeira da cidade bocama-tense. O presidente de honra do Tricolor, João Feijó, queria referências ao seu clube, por conta das mais de duas déca-das de história no futebol do país e mundial.

Com a união selada, o Corinthians-AL deixa de exis-tir de fato e não de direito, uma vez que não há qualquer menção que faça referência ao clube, mantendo apenas o seu CNPJ. Já o clube bocamatense existe de fato e não de direito. Isto é, a Associação Atlética Santa Rita deixa de existir. O contrato de junção é de quatro anos, podendo ser prorrogado pelo mesmo tempo, baseando--se na possibilidade de reelei-

ção de Gustavo Feijó na cidade de Boca da Mata.

Com tudo definido entre as duas equipes, a FAF conseguiu divulgar a tabela completa do Campeonato Alagoano de 2014, que inicia no dia 12 de janeiro, com a entrada do Penedense na vaga do Timão.

O Sport Santa Rita, que representará Alagoas na Copa do Brasil de 2014 – vaga obtida pelo Corinthians-AL ao conquistar o Primeiro Turno do Estadual deste ano –, quer se tornar a quarta força do futebol alagoano. O time boca-matense pretende ainda lutar por vaga na Série D do Brasilei-rão, almejando ascensão para a C em 2015.

Faz-de-conta bagunça Campeonato Alagoano

FUSÃO “mata” Corinthians Alagoano e Santa Rita, mas nenhum “morre”

Corinthians-AL se transforma num “time cigano”Fundado em 1991 na capi-

tal alagoana, o Corinthians--AL já se mudou de casa duas vezes, como um “time cigano”. Em 2012, foi para o município do Pilar. Neste ano, retornou para Maceió. E em 2014, vai para a cidade de Boca da Mata. João Feijó disse que a junção com o Santa Rita é um desejo antigo dele e do seu irmão, o presidente da FAF. Na primeira tentativa que não ocorreu a junção, João Feijó até buscou unir-se ao Penedense para ir para a cidade ribei-rinha. Só que o presidente--executivo do Penedense, Farley Pereira, e o prefeito de Penedo, Marcius Beltrão, teriam negado a proposta de junção.

João Feijó explicou que a demora para a fusão se deveu à espera por uma resposta da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) respaldando a ideia. “A resposta da CBF só chegou nesta tarde [última terça-feira]”, disse.

ENTRA “PELA JANELA”Quem saiu ganhando

com a fusão foi a equipe do Penedense que ascende à Primeira Divisão do Campe-onato Alagoano do próximo ano, ficando com a vaga do Santa Rita que deixa de existir, e por ter terminado a Segundona Estadual como o terceiro time de melhor campanha na competição. Os dirigentes da equipe do baixo São Francisco negam que estejam “entrando pela jane la” . “Vamos entrar porque tivemos mérito na Segunda Divisão ao termi-nar a competição na terceira c o l o c a ç ã o . E c o m o f o i seguido o critério técnico após a fusão, nós herdamos a vaga sem essa história de entrar pela janela”, disse Erivaldo Domício, gerente de futebol do Penedense.

ALAGOANO 2014O Campeonato Alagoano

de 2014 iniciará no dia 12 de janeiro e vai até 23 de abril, data da final. CRB e CSA só entrarão na Segunda Fase, chamada de Copa Alagoas. Já os oito clubes ASA, CEO,

Comercial, Coruripe, CSE, Murici e Sport Clube Santa Rita e Penedense disputarão a etapa inicial, intitulada Copa Maceió, onde jogarão entre si em jogos apenas de ida. O primeiro colocado garante vaga na Copa do Brasil do ano seguinte.

Na segunda fase, CRB e CSA se juntam às oito equi-pes formando dez times que serão divididos em dois grupos, com cinco cada um. Em sorteio, o Galo ficará no Grupo A junto com o 2º, 3º, 5º e 8º colocados da primeira fase. E o Azulão irá compor o Grupo B com o 1º, 4º, 6º e 7º colocados. Classificam--se para a semifinal as duas melhores equipes de cada chave. Os dois times com pior campanha na segunda fase serão rebaixados. M.A.

Gustavo Feijó, presidente da Federação Alagoana de Futebol, homologou a fusão mais esquisita do futebol brasileiro

Serviço

Rua Zacarias de Azevedo, 119, Centro (82) 3326-2015

l Não vai durar muito essa parceria entre os irmãos Feijó. Quer apostar?l A primeira briga entre Gustavo e João vai ser na hora de vender jogador.l O treinador Celso Teixeira foi expulso, como de costume, dirigindo o Coru-ripe. Mas os amigos auditores do TJD, o absolveram novamente. Que sorte!l Goleiro Pantera, no CSA. Será que é isso mesmo o que o time precisa?l Dias de vacas magras, onde buscar o dinheiro para sustentar time de futebol?

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TELEVISÃO22 O DIA ALAGOAS l 17 a 23 de novembro I 2013

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Márcio Anastácio - [email protected] da MíDIA

RESUMO DAS NOVELASSEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO

MA

LHA

ÇÃ

OG

lobo

Meg sofre com a notícia de que sua gravidez nunca existiu. Anita defende Sofia das acusações da família. Sidney conta para Antônio que conheceu seu pai. Caetano tenta convencer Bernar-dete a usar produtos mais baratos e montar uma rede produtora de angu. Claudio conta para Sidney que seu casamento com Maura acabou porque ele se apaixonou por outra pessoa. Meg não consegue contar a verdade e diz à família que perdeu o bebê, sob os olhares de reprovação de Micaela.

Sidney não aceita a verdade sobre seu pai. Sofia conta para Anita tudo o que fez contra Meg, mas afirma que jamais jogaria a menina da escada. Sidney revela para Maura que conhe-ceu o companheiro de seu pai e a mãe o consola. Notícias sobre Claudio se espalham pelo Grajaú e Micaela é solidária com Sidney na escola. Clara se sente culpada por ter esquecido o skate que provocou a queda de Meg, e Vitor a apoia. Soraia se preocupa com o estado depressivo de Bernardete.

Anita não deixa que Antônio a beije. Anita ouve Ronaldo e Vera falando sobre a dificuldade financeira e decide ir até a Barra. Claudio procura Sidney e os dois desabafam sobre suas vidas. Paulino apoia Luiza contra o homem responsável pela falência de sua famí-lia, sem saber que se trata de Caetano. Vera recebe uma encomenda de bolo para uma atriz famosa. Abelardo avisa a Caetano sobre um processo contra ele. Vera é entrevistada na festa de casa-mento da atriz para quem fez o bolo.

Todos ficam chocados com a revelação da falsa gravidez e Meg tenta se explicar. Zureta, Minhoca e Junior não entendem o comportamento de Sidney. Giovana e Micaela apoiam Meg. Os alunos são hostis com Sidney e Virgilio defende o rapaz. Meg diz que voltará para os Estados Unidos e Giovana se recusa a aceitar a decisão. Ronaldo conhece Andressa enquanto se exercita. Antônio pede para ajudar Anita em um trabalho. Tita ouve quando Antônio diz que desis-tiu de procurar seu pai.

Meg consegue se desvencilhar de Antônio, que finge nada ter acontecido. Zelândia exige que Caetano a receba em sua casa. Antônio encontra o material do projeto de moda de Sofia e pensa em sabotá-la. Hernandez evita comer para não dar mais despesas e Ben percebe. Ronaldo se exercita com Andressa novamente e os dois flertam. Luciana vê Ronaldo com Andressa. As roupas do projeto de Sofia são destru-ídas pelo fogo e a menina acusa Meg. Bernardete decide voltar a trabalhar.

Não há exibição.

ALÉ

M D

O H

OR

IZO

NTE

Glo

bo

William passa o número de seu celular para o vendedor. Celina registra as fotos das vítimas da Besta, antes de entregá--las para Kléber. Keila repreende a prima por discutir com seu marido. Nilson tenta alegrar Klaus. William vai para a casa de Guto ao perceber que está sendo seguido pelo motoboy. Lili fala para Pris-cila que Rafa a convidou para ir à reunião de seu grupo. Sandra discute com seu vizinho. William recebe um telefonema suspeito. Heloísa fala para Lili não esque-cer de ir escolher seu vestido de noiva.

William não conta para Rafa que já conhe-cia Lili. Assis fala para Marlon e Paulinha que eles serão levados para conhecer o Grande Mentor. Rafa explica para Lili o que ela precisa saber sobre as reuniões. Vó Tita conta a história de Ana Rosa, sua filha, para Celina. Lili fica chocada com a história que William conta para Líder Jorge. William e Lili se beijam novamente e, ao se afastarem, se irritam um com o outro. Klaus repreende Nilson por ajudar Edu. Lili fica interessada na opinião que Líder Jorge tem sobre William.

Marlon e Paulinha ficam encantados com LC. Lili fica confusa com as pala-vras de Líder Jorge. William tenta falar com Lili, mas estranha seu compor-tamento. Marlon questiona LC sobre Tereza, e Paulinha o repreende. William desconfia de Rafa. Heloísa conversa com Marcelo sobre Lili. Guto entrega a William seus documentos falsos. Assis leva Marlon e Paulinha para conhe-cerem a Comunidade. Kléber manda Matias investigar Edu. Olívia concorda que André procure Lili.

Assis consente que Marlon fale com Tereza. Lili pede para André contar o que sabe sobre o desaparecimento de seu pai. Marlon conversa com Tereza, e Paulinha os observa. André aconselha Lili a tomar cuidado com sua investigação. Marcelo conversa com Álvaro sobre o fim de seu noivado. Lili conta para Priscila que se encontrou com André. Kléber e Edu combinam de receber as merca-dorias à noite. Júlia fica horrorizada com seus amigos de colégio. Inês reclama de Marcelo ter deixado Lili terminar o noivado.

Celina se surpreende ao descobrir que foi levada por Matias. William demons-tra sua mágoa para Lili. Líder Jorge explica a Tereza por que ela não foi informada de que Lili estava no novo Grupo. Celina pede para conversar com Matias. Rafa percebe o estado de Lili e tenta ajudá-la. Júlia decide sair com Paulo da festa. Heloísa vê Rafa abraçado à filha na frente de casa. Lili e William pensam um no outro. Júlia percebe as neuroses de Paulo e decide ir embora de sua casa.

Lili fica magoada com Heloísa. LC supervisiona o carregamento dos jipes e caminhões que chegam à Comunidade. Priscila tenta acalmar Lili, enquanto Rafa pede para conversar com ela. Nilson conta para Fátima que uma mulher foi levada pelo garimpeiro fantasma. Rita recebe um recado para Edu. Celina procura por Matias e deixa Kléber intrigado. Pedrosa avisa a Edu que não poderá fazer a sua entrega. Matias pede para Celina não falar para as pessoas que é a mulher que suposta-mente foi levada pelo garimpeiro fantasma.

JOIA

RA

RA

Glo

bo

Amélia se desespera com a possibi-lidade de perder a guarda de Pérola. Toni recebe o bilhete de Hilda concor-dando em fugir com ele. Franz sente ciúmes ao encontrar Manfred na casa de Amélia. Pérola vai morar na mansão de Ernest contra a sua vontade. Mundo desconfia de Zefinha ao saber que ela arrumou um bom emprego. Pérola foge da mansão e vai à casa de Amélia.

Hilda se casa com Toni. Ernest tenta levar a filha para casa, mas ela o rejeita. Gertrude avisa Ernest que Pérola desapareceu. Fabrício pede Lola em casamento. Amélia e Mundo levam Pérola de volta para a mansão. Joel liga para Manfred, disfarçando a voz, e diz que Aurora está com outro homem na confeitaria. Mundo leva Volpina à força para a delegacia e a obriga a falar a verdade sobre o seu acidente.

Volpina confessa ao delegado tudo o que viu na noite em que foi planejado o atentado contra Mundo. Amélia teme que Pérola se afaste dela se Ernest for incriminado. Valter diz a Volpina que não vai mais protegê-la. Manfred destrata Davi ao vê-lo com Aurora. Fabrício acolhe Volpina, a pedido de Mundo. Ernest maltrata os amigos de Pérola. Amélia pede aos monges que fiquem perto de Pérola para protegê-la. Valter e Ernest são intimados a comparecer à delegacia.

Ernest diz a Valter que perdeu a confiança nele. Lola fica com ciúme ao ver Volpina na casa de Fabrício. Vences-lau protege Volpina de Benito e acaba apanhando dele. Ernest diz a Venceslau que não fará mal a Volpina se ela mudar o depoimento. Ela diz ao delegado que foi forçada por Mundo a mentir e afirma que Ernest é inocente.

Mundo fica revoltado com a declaração de Volpina. Iolanda passa mal e Franz a leva para o hospital. Ernest expulsa Mundo do quarto de hospital. Franz diz a Mundo que Iolanda corre risco de morrer. Aurora demite Joel, que se hospeda na pensão de Conceição. Iolanda conta para Mundo que perdeu o filho dele.

Mundo não consegue perdoar Iolanda por não ter lhe contado que o filho que esperava era dele. Rubens diz a Davi que existem novos métodos que podem ajudá-lo na sua reabilitação. Manfred planeja com Ernest uma forma de prejudicar a candidatura de Mundo. Tenpa diz a Sonan que Matilde nutre um sentimento por ele e aconselha o monge a ficar atento. Manfred ameaça Davi por causa de Aurora. Mundo é interrompido em seu comício por Rosa, que, aos berros, diz que tem uma filha com ele.

AM

OR

À V

IDA

Glo

bo

César revela para a família que Félix tirou Paulinha dos braços de Paloma e a jogou em uma caçamba. Guto e Silvia chegam ao motel antes de Michel e Patrícia. Amari-lys entrega a avaliação superfaturada de sua corretora para Niko. Bruno leva Efigê-nio e Márcia para confirmar a presença do cunhado no bar onde Paloma teve sua filha, mas a comerciante desmente sua versão. Niko não se conforma com a avaliação feita pela corretora amiga de Amarilys. César mostra o laudo feito na echarpe. Paloma fica transtornada.

Félix fica arrasado com o desprezo de Pilar. Carlito assina um contrato com um empresário. Leila tenta convencer Thales a aplicar em Natasha o mesmo golpe que deram contra Nicole. Pilar exige que Félix renuncie à presidência do hospital. Pilar avisa a César que votará nele para presidente do San Magno. Silvia pede para Bruno reavaliar o apartamento de Niko. Atílio entrega a Félix as provas dos desvios monetários feitos por César. Anjinho é preso.

Félix se desespera. Pilar manda que Maciel e Wagner o mantenham afastado de seu quarto. Jonathan apoia Félix. Pilar sofre por causa do filho. Aline fica decep-cionada quando César decide guardar sua procuração no cofre. Amarilys faz a cabeça de Eron contra Niko. Bruno acusa César de ter armado para ficar com a presidência do hospital, e Paloma o contraria. Pilar conta para Herbert o que seu filho fez com Paulinha, e Ordália ouve a conversa. Maciel tenta consolar Pilar, mas ela o repele.

Félix decide ir para a casa de Glauce, que se recusa a ajudá-lo. Daniel reclama do regime de Perséfone. Eudóxia convida Gigi para jantar em sua casa. Paloma solicita que César antecipe a reunião para a escolha do novo presidente do hospital. Félix fala com Rafael para tirar Anjinho da cadeia. Perséfone é internada às pressas. Maciel tenta se aproximar de Pilar. Aline procura Bruno em seu trabalho. Patrícia e Michel repreendem Daniel por impor que sua esposa emagreça.

César é humilhado na reunião e discute com Félix. Bruno revela a Niko que Amari-lys queria convencê-lo a superfaturar a avaliação do apartamento. Carlito afirma a Valdirene que se tornará um cantor famoso. Paloma é eleita a nova presi-dente do San Magno, e Aline tenta fazer a cabeça de César contra a filha. Niko sofre depois de comprar parte do apartamento de seu ex-companheiro. Perséfone pede para conversar com Daniel. Félix ameaça Tamara e Edith. Gina afirma a Paulinha que não está namorando Elias.

Félix implora para que Pilar pague sua conta no restaurante. Maciel leva Félix para se hospedar em um hotel simples. Valdirene e Murilo armam para conseguir dinheiro com Ignácio e virarem celebri-dades. Valentin impede Vivian de beber. Rebeca avisa a Pérsio que marcou um jantar para apresentá-lo à família. Paloma cancela a dívida de Amarilys no hospital. Pilar marca de sair para jantar com Jacques. Ninho convida Félix para morar com ele, e os dois armam uma vingança contra César.

CONFIRA!Lançar um olhar sobre a história e a cultura afro-brasileiras, estimu-lando o debate, o conhecimento e a reflexão sobre os desafios e diferenciais da comunidade afro-descendente. Esse é o objetivo do projeto IZP no Mês da Consciência Negra. Em sua 3ª edição, o projeto contempla a realização de uma série de programas especiais que terá inicio nesta segunda (18) e segue até a sexta-feira (22), pela rádio Educativa FM, das 8h30 às 10 horas, com reapresentação às 13 horas pela Rádio Difusora.

Dança das cadeirasO jornalista Gilson Monteiro é o novo coordenador do TNH1, veículo do sistema PSCOM. Ele assume o lugar deixado pela jornalista Milena Andrade. Os motivos da troca no TNH1 não foram revelados pela direção do PSCOM. Gilson Monteiro entregou os cargos na Secom do Município e na Assessoria de Imprensa da OAB Seccional Alagoas para se dedi-car à nova missão. José Árabes assume o lugar de Monteiro, na OAB.

Lá vem o prêmio...Os jornalistas que atuam em Alagoas estão se aprontando para participar de mais uma edição do Prêmio Braskem de Jornalismo. A festa será dia 30, no Pierre Chalita, no Jaraguá. Esta festa já está

consolidada como o “Oscar do Jornalismo Alagoano” bem como o momento de congraçamento entre aqueles responsáveis pelas notícias, boas ou más, divulgadas durante o ano.

Deu certoComo se estivesse na sala da sua casa, Aline Angeli, comanda todos os sábados o “Entre a Gente”, programa exibido pelo TNH1 TV (canal 26 Net). Com pouco tempo no ar, a atração já aparece como uma das mais bem avaliados da tevê alagoana. Não que para isso precise muito, mas a produção tem acer-tado na composição. O diálogo simples, a imagem sofisticada da apresentadora e o cenário adequado para programas do gênero aproximam o “Entre a Gente” aos formatos exibidos em canais como o GNT.

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PUBLICIDADE23O DIA ALAGOAS l 17 a 23 de novembro I 2013

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