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PRESIDENTE DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DA OAB/AL FALA SOBRE VIOLÊNCIA 3 Deve ser pedida esta semana a prisão preventiva do policial Roboan Correia da Silva, que é lotado na Delegacia de Teotônio Vilela. Ele é o principal suspeito na morte da jovem Maria Quité- ria Alves. A mulher foi morta com um tiro na cabeça e o corpo foi deixado na mala do carro do policial. O veículo caiu de uma ribanceira às margens da BR-316, em Atalaia. Cinco dias depois, o policial se apresen- tou ao delegado e disse que foi vítima de um assalto. Alagoas l 22 a 28 de dezembro I ano 01 I número 043 l 2013 redação 82 3023.2092 I e-mail [email protected] Rodrigues Quarta-feira, dia 18, às 11h em pleno calçadão do comércio; movimento gigantesco é aguardado para o início da semana Eduardo Leite Na semana que passou, O DIA ALAGOAS esteve no comércio de Maceió para conferir o movimento. Nem mesmo a ausência da PM nas ruas intimidou os comprado- res. Para esta semana, os lojis- tas esperam um crescimento mínimo de 15% em relação ao mesmo período no ano passado. A chegada do Natal é o motivo desse movimento gigantesco esperado pelo setor. A recomendação é para que se tenha muito cuidado. Comércio de Maceió terá movimento intenso ESPECIAL A magia do Natal e os apelos do comércio FUTEBOL Efeito Lusa gera medo nos clubes de Alagoas 17 PELA PAZ Núcleos de mediação chegam ao interior 10 NATAL POLICIAL SUSPEITO 6 AGENTE DA CIVIL se apresenta ao delegado do caso, diz que foi vítima de assalto, mas não convence e deve ser indiciado Reginaldo Rossi morreu nesta sexta- feira, no Hospital Memorial São José, no Recife. “Estou cansado! Está chegando a hora de parar”, disse em setembro, durante show. MORRE O REI DO BREGA ÀS COMPRAS O PRESENTE NÃO SERVIU? VOCÊ TEM DIREITO A TROCÁ-LO, VEJA COMO FAZER ISSO Especialistas dão as dicas para quem quer uma ceia farta ou econômica na noite de Natal Alagoas l 22 a 28 de dezembro I 2013 redação 82 3023.2092 I e-mail [email protected] CEIA DE NATAL O que é o Natal e a sua origem O significado do Natal é o nascimento de Jesus Cristo e sua comemoração anual, que acontece há mais de 1600 anos no dia 25 de dezembro. O nascimento de Jesus é o significado do Natal hoje em dia. Natal se refere a nascimento ou ao local onde ocorreu o nascimento (“cidade natal”; “cidade onde aconteceu o nascimento”). A palavra “natal” significa “do nascimento”. Natal (com inicial maiúscula) é o nome da festa religiosa cristã que celebra o nascimento de Jesus Cristo, a figura central do Cristianismo. O dia de Natal, 25 de dezembro, foi estipulado pela Igreja Católica no ano de 350 através do Papa Julio I, sendo mais tarde oficializado como feriado. A Bíblia não diz nada sobre o dia exato em que Jesus nasceu e, por isso, a comemoração do Natal não fazia parte das tradições cristãs no início. Em termos gerais, o Natal significa paz, alegria, fraternidade e generosidade. Todas as tradições associadas às comemorações nata- linas proporcionam um forte aumento das vendas, constituindo a melhor época para os comerciantes. HISTÓRIA DO NATAL A história do Natal está descrita na Bíblia, nos evangelhos de Mateus e Lucas. De acordo com a história do Natal descrita na Bíblia, Jesus nasceu em Belém, em um estábulo. “E aconteceu naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse (este primeiro alis- tamento foi feito sendo Quirino presidente da Síria). E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade. E subiu também José da Gali- leia, da cidade de Nazaré, à Judeia, à cidade de Davi, chamada Belém (porque era da casa e família de Davi), a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem. Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho. E eis que o anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor. E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura. E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens”. (Lucas 2:1-14) OS SÍMBOLOS DE NATAL As comemorações de Natal incluem a presença de diversos símbolos tradicionais como a ceia de Natal, árvore de Natal, o Papai Noel, as músicas, a troca de presentes, o presépio, a iluminação e outras decora- ções natalinas. ÁRVORE DE NATAL A árvore de Natal é um dos símbo- los mais populares e normalmente é um pinheiro. Há muitas versões sobre a associação da árvore ao Natal. Uma delas é que o formato triangular do pinheiro representa- ria a Santíssima Trindade. PAPAI NOEL Inspirado na figura de São Nico- lau, um bispo do século III, o Papai Noel é responsável por trazer os presentes das crianças no Natal, segundo a tradição. ESTRELA DE NATAL Simboliza a estrela que guiou os reis magos até o local do nasci- mento de Jesus, segundo o relato do Evangelho de Mateus, na Bíblia. PRESENTES DE NATAL Os reis magos deram presentes para Jesus e o bispo Nicolau (que origi- nou Papai Noel) era conhecido por dar presen- tes. Trocar presentes é uma das tradições de natal mais antigas. AS VELAS Tanto as velas de Natal como as outras ilumi - nações de natal simbolizam Jesus, que afirmou ser “a luz do mundo”.

O DIA ALAGOAS - Ano 1 - nº 043

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Alagoas l 22 a 28 de dezembro I ano 01 I número 043 l 2013 O DIA ALAGOAS é um jornal semanário, no formato berliner, com circulação aos domingos

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Page 1: O DIA ALAGOAS - Ano 1 - nº 043

PRESIDENTE DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DA OAB/AL FALA SOBRE VIOLÊNCIA 3

Deve ser pedida esta semana a prisão preventiva do policial Roboan Correia da Silva, que é

lotado na Delegacia de Teotônio Vilela. Ele é o principal suspeito na morte da jovem Maria Quité-

ria Alves. A mulher foi morta com um tiro na cabeça e o corpo foi deixado na mala do carro

do policial. O veículo caiu de uma ribanceira às margens da BR-316, em Atalaia. Cinco dias

depois, o policial se apresen-tou ao delegado e disse que foi vítima de um assalto.

Alagoas l 22 a 28 de dezembro I ano 01 I número 043 l 2013 redação 82 3023.2092 I e-mail [email protected]

Rodr

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s

Quarta-feira, dia 18, às 11h em pleno calçadão do comércio; movimento gigantesco é aguardado para o início da semana

Edua

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Leite

Na semana que passou, O DIA ALAGOAS esteve no comércio de Maceió para conferir o movimento. Nem mesmo a ausência da PM nas ruas intimidou os comprado-res. Para esta semana, os lojis-tas esperam um crescimento mínimo de 15% em relação ao mesmo período no ano passado. A chegada do Natal é o motivo desse movimento gigantesco esperado pelo setor. A recomendação é para que se tenha muito cuidado.

Comércio de Maceió terámovimentointenso

ESPECIAL

A magia do Natal e os apelos do comércio

FUTEBOL

Efeito Lusa gera medo nos clubesde Alagoas

17

PELA PAZ

Núcleos de mediação chegamao interior

10NATAL

POLICIAL SUSPEITO6

AGENTE DA CIVIL se apresenta ao delegado do caso, diz que foi vítima de assalto, mas não convence e deve ser indiciado

Reginaldo Rossi morreu nesta sexta-feira, no Hospital Memorial São José, no Recife. “Estou cansado! Está chegando a hora de parar”, disse em setembro, durante show.

MORRE O REI DO BREGA

ÀS COMPRAS

O PRESENTE NÃO SERVIU? VOCÊ TEM DIREITO A TROCÁ-LO, VEJA COMO FAZER ISSO

Especialistas dão

as dicas para quem

quer uma ceia farta

ou econômica

na noite de Natal

Alagoas l 22 a 28 de dezembro I 2013

redação 82 3023.2092 I e-mail [email protected]

CEIA DE NATAL

O que é o Natal

e a sua origem

O significado do Natal é o nascimento de

Jesus Cristo e sua comemoração anual,

que acontece há mais de 1600 anos no

dia 25 de dezembro. O nascimento de Jesus é o

significado do Natal hoje em dia.

Natal se refere a nascimento ou ao local

onde ocorreu o nascimento (“cidade natal”;

“cidade onde aconteceu o nascimento”). A

palavra “natal” significa “do nascimento”.

Natal (com inicial maiúscula) é o nome da

festa religiosa cristã que celebra o nascimento

de Jesus Cristo, a figura central do Cristianismo.

O dia de Natal, 25 de dezembro, foi estipulado

pela Igreja Católica no ano de 350 através do

Papa Julio I, sendo mais tarde oficializado como

feriado. A Bíblia não diz nada sobre o dia exato

em que Jesus nasceu e, por isso, a comemoração

do Natal não fazia parte das tradições cristãs no

início. Em termos gerais, o Natal significa paz,

alegria, fraternidade e generosidade. Todas as

tradições associadas às comemorações nata-

linas proporcionam um forte aumento das

vendas, constituindo a melhor época para os

comerciantes.

HISTÓRIA DO NATAL

A história do Natal está descrita na Bíblia,

nos evangelhos de Mateus e Lucas. De acordo

com a história do Natal descrita na Bíblia, Jesus

nasceu em Belém, em um estábulo.

“E aconteceu naqueles dias que saiu um

decreto da parte de César Augusto, para que

todo o mundo se alistasse (este primeiro alis-

tamento foi feito sendo Quirino presidente

da Síria). E todos iam alistar-se, cada um à sua

própria cidade. E subiu também José da Gali-

leia, da cidade de Nazaré, à Judeia, à cidade de

Davi, chamada Belém (porque era da casa e

família de Davi), a fim de alistar-se com Maria,

sua esposa, que estava grávida. E aconteceu

que, estando eles ali, se cumpriram os dias

em que ela havia de dar à luz. E deu à luz a seu

filho primogênito, e envolveu-o em panos,

e deitou-o numa manjedoura, porque não

havia lugar para eles na estalagem. Ora, havia

naquela mesma comarca pastores que estavam

no campo, e guardavam, durante as vigílias da

noite, o seu rebanho. E eis que o anjo do Senhor

veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou

de resplendor, e tiveram grande temor. E o anjo

lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos

trago novas de grande alegria, que será para

todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu

hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto

vos será por sinal: Achareis o menino envolto

em panos, e deitado numa manjedoura. E, no

mesmo instante, apareceu com o anjo uma

multidão dos exércitos celestiais, louvando

a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas alturas,

Paz na terra, boa vontade para com os homens”.

(Lucas 2:1-14)

OS SÍMBOLOS DE NATAL

As comemorações de Natal incluem a

presença de diversos símbolos tradicionais

como a ceia de Natal, árvore de Natal, o Papai

Noel, as músicas, a troca de presentes, o

presépio, a iluminação e outras decora-

ções natalinas.

ÁRVORE DE NATAL

A árvore de Natal é um dos símbo-

los mais populares e normalmente

é um pinheiro. Há muitas versões

sobre a associação da árvore ao

Natal. Uma delas é que o formato

triangular do pinheiro representa-

ria a Santíssima Trindade.

PAPAI NOEL

Inspirado na figura de São Nico-

lau, um bispo do século III, o Papai

Noel é responsável por trazer os

presentes das crianças no Natal,

segundo a tradição.

ESTRELA DE NATAL

S i m b o l i z a a

estrela que guiou

os reis magos até

o local do nasci-

mento de Jesus,

segundo o relato

do Evangelho

de Mateus, na

Bíblia.

PRESENTES DE

NATALOs reis magos

deram presentes

para Jesus e o bispo

Nicolau (que origi-

nou Papai Noel) era

conhecido por dar presen-

tes. Trocar presentes é uma

das tradições de natal

mais antigas.

AS VELAS

T a n t o

a s v e l a s

de Natal

como as

o u t r a s

i l u m i -

n a ç õ e s

de nata l

simbolizam

Jesus , que

afirmou ser “a

luz do mundo”.

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redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

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A que se deve o crescimento assustador da violência?

Eu credito tudo isso à carência crônica de policiais nas ruas da cidade e no inte-rior do Estado. Onde há a falta de efetivo policial, haverá sempre o crescimento da violência. Também houve a falta de investimentos na área de segurança pública.

Então, o combate à violência pode ser feito assim mesmo, só com homens e máquinas?

Sem homens não é possível fazer segurança pública. As polícias precisam estar bem remuneradas, aparelhadas e com efetivo suficiente para enfrentar o crime.

Mas ocorreram investimentos na ordem de R$ 200 milhões na segurança pública em Alagoas...

Não há problemas com o Brasil Mais Seguro. Estamos precisando de um “Alagoas Mais Seguro”. Os investi-mentos até ocorreram, mas não houve avanço no efetivo. Acredito que os entes: Municí-pio, Estado e União precisam atuar em parceria no combate ao crime. A sociedade precisa se sentir segura e isso só será possível com a presença da polícia nas ruas.

A Polícia Comunitária é um modelo exitoso?

É um modelo que pode dar certo em Alagoas. A ideia é aproximar a sociedade da polícia e trabalhar em parceria e respeito mútuo.

A sociedade costuma dizer que o pessoal dos “direitos huma-nos” só defende bandido. Como o senhor recebe essas declara-ções?

Considero que isso é uma frustração da sociedade, que não tem os seus direitos garan-tidos. Essa sociedade deve reivindicar os seus direitos sempre. Os direitos humanos são garantias de Justiça para o cidadão.

Está certa a expressão: “bandido bom é bandido morto”?

Não existe bandido bom. O bandido deve estar na cadeia. Ele se acha no direito de matar. A sociedade e o Estado não precisam de desculpas para matar também. Por aqui mesmo [CDH da OAB/AL] contabilizamos mais de duas mil mortes por assassinatos em Alagoas de 2012 a 2013. Verificamos que a maioria dessas mortes é de pessoas envolvidas em crimes. Elas tanto foram mortas pela polí-cia quanto pela sociedade, que reagiu ao crime cometido e, grande parte, por brigas entre eles mesmos. Mata-se muito bandido aqui em Alagoas e a violência continua crescendo no Estado. Ou seja, matar por matar não é a solução. Vários exemplos mundo afora já comprovaram isso que estou dizendo. Matar bandido

não resolve. A ideia é que o bandido não exista e não que ele seja morto. Matar não é a solução. Por natureza, todo ser humano é pacífico.

Como frear o bandido, então?Quando um criminoso

souber que, se matar uma pessoa será tratado realmente com os rigores da lei, ele não agirá como age hoje. Acredito que, com uma legislação mais rígida e com características de que todo crime cometido será punido com rigor, é uma forma de estancar o cresci-mento da violência.

Então, o problema é mesmo a certeza da impunidade?

É sim. Esse é o grande mal. O bandido sabe que se cometer um crime e for preso, julgado e condenado – o que já é difícil de acontecer – ficará pouco tempo na cadeia. Prin-cipalmente quando reconhe-

cemos a realidade do sistema prisional brasileiro.

E sobre as perspectivas da CDH da OAB em Alagoas?

A Comissão de Direitos Humanos da OAB em Alagoas está sempre de portar abertas para receber as denúncias da população. Somos uma enti-dade combativa na luta pela preservação dos direitos da pessoa. Nosso trabalho é de extrema relevância para a sociedade. Somos o foro ideal para as reclamações da socie-dade contra autoridades e agentes públicos, em defesa do bem-estar das pessoas.

Deraldo FranciscoRepórter

“Na casa onde falta pão, todo mundo fala e ninguém tem razão”. É o que diz o adágio.

Adaptando o dito popular para a situação da violência em Alagoas, pode-se dizer que todos são responsáveis pelo crescimento dela. Obviamente, com a grande parcela da responsabilidade sobre os ombros do poder público. Segurança é um direito do cidadão e dever do Estado. Mas há exemplos

que deram certo no País – no sentido de estancar o crescimento da violência – como o Pacto Pela Vida, por exemplo, em Pernambuco, que não contam apenas com o ente federativo. A sociedade também participa. É claro que o cidadão não pode nem deve correr atrás de bandido. Mas pode ajudar denun-ciando as situações de vulnerabilidade da comu-nidade em que vive. Fazer justiça com as próprias mãos é uma ação tão violenta quanto a que é prati-cada pelo bandido. É a máxima de que “violência gera violência”. Se os criminosos não estão nem aí para a barbárie, a iniciativa de evitá-la deve ser da

sociedade, dita civilizada e organizada. Em Alagoas, alguns casos de reação da população resultaram em mortes de suspeitos em crimes. O sentimento de impunidade tanto incentiva o bandido como a sociedade à violência. O primeiro mata porque sabe que a força policial é lerda e que a Justiça é lenta e branda. A sociedade reage e mata o bandido porque sabe que o crime que ele cometeu ficará impune. O DIA ALAGOAS conversou com o presi-dente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Alagoas, Daniel Nunes, sobre estes e outros assuntos:

3O DIA ALAGOAS l 22 a 28 de dezembro I 2013

COM A PALAVRA... redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

PARA PRESIDENTE da CDH da OAB em Alagoas, o crescimento da violência está relacionada à falta de efetivo policial

“Não existe bandido bom”

ServiçoOrdem dos Advogados do Brasil, Seccional AlagoasPr. Bráulio Cavalcante, 60 - Centro(82) 2121-3232www.oab-al.org.br

Dera

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O ser humano, por natureza,

é pacífico. Não existe bandido bom; o crimi-noso deve ser preso e julgado

Page 4: O DIA ALAGOAS - Ano 1 - nº 043

4 O DIA ALAGOAS l 22 a 28 de dezembro I 2013

EXPRESSÃO redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

CNPJ 07.847.607/0001-50 l Av. Com. Francisco Amorim Leão, 364, Sala 202 - Farol - Maceió - Alagoas - E-mail: [email protected] - Fone: 3023.2092

Para anunciar,ligue 3023.2092

EXPEDIENTE Eliane PereiraDiretora-Executiva

Jobson PedrosaDiretor de Redação

Deraldo FranciscoEditor-Geral

Regenes Melo Jr.Gerente Comercial

Conselho Editorial Aldo Ivo Jorge Vieira José Alberto Costa

Co n s o l i d a r uma agenda p o s i t i v a

para o Estado é um desafio não só para o governo, mas para toda a sociedade. Ao poder público cabe traçar políticas que permitam criar o ambiente propício para o enfrentamento dos grandes desafios que Alagoas tem pela frente. Esse esforço deve culminar com uma nova trajetória para a socie-dade alagoana, materiali-zada esta no caminho que leve ao desenvolvimento e ao progresso.

Ao cidadão comum, parte importante nesse processo, também recai grande responsabilidade na construção desse novo cenário. Seja como ator

principal – que, com sua capacidade, experiência pessoal e profissional, passa a contribuir decisivamente na construção dessa nova realidade – ou atuando de maneira mais reservada, como observador e fiscali-zador das ações estatais.

O que se pretende com esses argumentos é abrir o debate para temas como empreendedorismo, empregabilidade, desen-volvimento sustentável, economia solidária, coope-rativismo, APLs [Arranjos Produtivos Locais], entre outros. E que estes façam parte de uma agenda diária. Não se pretende encobrir outra agenda, que já figura na mídia, e que é marcada pelos baixos indicadores

socioeconômicos e que tem na violência sua maior visi-bilidade. Herança da falta de planejamento e respeito com o povo, essa agenda negativa ainda deve perdu-rar por um bom tempo. Mas já se vislumbram mudan-ças.

E esse novo cenário começa a se desenhar com a construção de uma reali-dade econômica dissociada da indústria canavieira, que ainda é importante para Alagoas, mas que não corresponde às necessida-des de um Estado que busca se industrializar.

Fortalecimento econô-mico, em tese, deve corres-ponder ao fortalecimento de outros indicadores. Educação, saúde, moradia,

emprego e segurança serão melhores avaliados quanto mais recursos sejam dispo-nibilizados e empregados na forma correta.

A disponibilidade de mais recursos está intima-mente ligada à capacidade de arrecadação do Estado, que, por sua vez, depende do setor produtivo. Neste tocante, destacam-se os grandes empreendimen-tos industriais e que, em Alagoas, começam a se avolumar com a instalação de inúmeras empresas.

Independentemente de sigla partidária, há de se reconhecer o trabalho que o governo vem desen-volvendo para consolidar essa realidade, criando um ambiente favorável e

facilitando dessa forma a instalação destes empreen-dimentos. Como símbolo dessa busca pela industria-lização, não se pode esque-cer a perspectiva de Alagoas abrigar o Enor [Estaleiro do Nordeste], empreen-dimento que fornecerá o combustível necessário para colocar o Estado nos trilhos do progresso.

Ações que dependem diretamente do governo para fomentar a economia vêm sendo intensifica-das a despeito do trabalho realizado pela Desenvolve [Agência de Fomento de Alagoas], que vem impul-sionando a economia nos seus mais distintos extratos, ajudando assim a criar a tão necessária agenda positiva.

Agenda Positiva

Liana Franca - Delegada de polícia Civil

Po r s e r m o s partes de um Universo Infi-

nito, cada fase vivida, cada meta cumprida, cada passo pela busca incessante dos motivos e ideais que atin-gem a nossa vida, coloca-nos à prova na medida em que nos sentimos vitoriosos ou mesmo derrotados.

Os acontecimentos adqui-ridos nos primórdios da exis-tência, fortalecidos pela ação do nosso cérebro que por sua vez se encarregou de promo-ver meios cientificamente naturais de superação, contri-buem para que possamos

aprimorar as nossas vidas sem atropelos nem vicissi-tudes. Com o lado racional no total controle do “nosso eu”, a vida passa a fluir consi-derando que o dia nasce após cada noite, e o coração renasce tão logo acaba uma desilusão buscando no amor a força para continuar a viver.

Tal qual um corpo que cai e de pronto se levanta, assim se faz com o espírito revestido no poder da fé, cuja formação religiosa conduz ao indica-tivo de que no alto da supe-ração existe um poder divino impulsionando a nossa vontade, o nosso desejo de

vencer, de superar, de enfren-tar e de reconhecer que não há força capaz de dominar a nossa própria força e nem há pedras sobre as quais não possamos pisá-las.

Dizer a si mesmo “eu posso, eu quero, eu consigo, eu venço, eu enfrento” faz desabrochar no nosso âmago a essência de uma felicidade que não necessita de resul-tado para se fazer sentir. Toda preparação otimista enriquece a alma, enobrece os sentimentos e propor-ciona uma vida saudável, que contagia o ambiente gerando luz, alegria e paz interior.

O negativista, entretanto, navega no mar da escuri-dão, sem se aperceber que as chagas do seu corpo envene-nam o sangue e esmorecem o espírito transformando-o num premeditado suicida; não há nada que o satisfaça e o encoraje, considerando que a sua energia foi de todo consumida proporcionando--lhe uma inevitável “falência múltipla dos órgãos”.

É necessário enxergar-mos a vida sem o ceticismo do amanhã que desencoraja, entristece, nos mantém cabis-baixos e incapazes de sentir que, ao levantarmos a cabeça,

encontraremos nas sete cores do arco-íris uma exuberante razão para viver.

A força que a natureza nos dá é a nossa maior fonte de inspiração e de coragem. Imaginemos que a lona de um circo sob o qual este-jamos represente o firma-mento, que as luzes são as estrelas e a música que ante-cede a abertura do espetá-culo são as vozes angelicais a nos dizer: Aqui estamos! Descubra-se no amor, confie na essência do seu eu, forta-leça-se na beleza, na gran-deza da fé e nos acordes que lhe dou.

Vencendo os obstáculos

ODiaAlagoas

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PUBLICIDADE5O DIA ALAGOAS l 22 a 28 de dezembro I 2013

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

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“6 O DIA ALAGOAS l 22 a 28 de dezembro I 2013

PODER redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Agente na mira da políciaPOLICIAL CIVIL é suspeito de matar mulher encontrada na mala de carro

Deraldo Franciscoe Láyra Santa RosaRepórteres

O policial civil Roboan Silva C o r r e i a ,

lotado na Delegacia Distrital de Teotônio Vilela, pode ser preso a qualquer momento. Ele é o principal suspeito no assas-sinato da jovem Maria Quitéria Alves, de 24 anos, cujo corpo foi encontrado no porta-malas do veículo Pólo Sedan, de cor prata e placa MUZ-2343/AL, numa ribanceira às margens da BR-316, em Atalaia. A mulher foi morta com um tiro na cabeça e, conforme as inves-tigações, ela tinha um caso amoroso com Roboan Correia.

O carro foi encontrado abandonado na ribanceira, na Fazenda Porangaba, no sábado, dia 14, pela manhã. Os policiais rodoviários federais estiveram no local do acidente e, na revista que fizeram no carro, encontraram sangue nos bancos dianteiros do Pólo e o corpo da mulher no porta--malas. Também foram encon-trados documentos em nome do policial. Localizar o policial civil passou a ser a primeira providência nas investigações.

Suspeitava-se que a mulher – até então desconhecida – tinha sido sequestrada e que teria movido no acidente, uma vez que o carro saiu da pista e capotou várias vezes na riban-ceira. Para a Polícia Rodovi-ária Federal (PRF) não havia dúvidas de que o carro perten-cia ao policial civil. Também não havia queixa de roubo

do veículo nem foi prestada queixa depois do acidente.

O corpo da mulher foi levado o Instituto Médico Legal (IML) sem identificação. O exame de necropsia confir-mou a morte por ferimento à bala, na cabeça. Na terça--feira, dia 17, familiares de Maria Quitéria – que moram em Anadia – foram ao IML, reconheceram o corpo e, após a liberação, providenciaram o sepultamento.

Foi a partir de depoimentos de familiares de Maria Quitéria que o delegado Aylton Praze-res, da Distrital de Atalaia, começou a desvendar o caso. Na quarta-feira, dia 18, Roboan Correia se apresentou ao dele-gado e deu a sua versão para o caso. Ele contou ao delegado que estava, de fato, com Maria Quitéria no carro quando foi vítima de um assalto e que os “bandidos” levaram o carro e a mulher.

Ele disse ainda ao delegado

que os criminosos levaram sua pistola. “O policial civil me contou uma história pouco provável. Sabe aquelas histó-rias da Carochinha que a gente escuta quando é criança? Pois foi o que ele me contou”, disse o delegado.

Aylton Prazeres confirmou a relação amorosa de Roboan Correia com Maria Quitéria, mas que ainda não sabe os motivos pelos quais ele teria assassinado a mulher. “Isso vai acontecer nas investiga-ções. Por enquanto, é o que podemos falar sobre este caso”, comentou. Ele não falou sobre a sua motivação para pedir a prisão preventiva do policial civil Roboan.

A reportagem de O DIA ALAGOAS entrou em contato com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol), Josimar dos Santos, sobre o caso. O líder dos policiais disse que, até aquele momento [sexta-feira, dia 20, final da manhã], o policial civil Roboan Correia não tinha solicitado apoio do Departamento Jurí-dico do Sindpol. “O que eu sei sobre este caso é o que está na imprensa. Garanto que aqui [Sindpol] ele ainda não esteve solicitando os serviços dos nossos advogados”, disse Josi-mar.

DIAgnósticoRoberto [email protected]

UnidosSobre o processo eleitoral em Alagoas, o senador Renan Calheiros defende que a base aliada da presi-dente Dilma se mantenha unida no Estado. “Vamos fazer de tudo para manter essa base unida, já que estamos juntos em Brasília”, disse Renan.

A dataE por falar no senador Renan Calheiros, ele atendeu ao pedido do senador Aécio Neves para que o Congresso Nacional comemore os 20 anos da edição do Plano Real, em 2014. Renan marcou a come-moração do Real para 25 de feve-reiro que vem.

A volta

O senador Renan Calheiros terminou o ano legislativo com o saldo positivo; para quem enfrentou o que ele enfrentou nada mais confortador do que

estar relacionado entre os 10 homens mais influentes da República.Renan superou obstáculos que não são mesmo para qualquer um superar em tão pouco tempo. E ainda mais porque os seus mais ferrenhos adversá-rios estavam exatamente no “fogo amigo”, que queima por baixo e tentava impedi-lo de voltar à presidência do Senado.De volta à presidência do Senado, Renan tem marcado a sua administração por ações de austeridade jamais vista na Casa. E agora não é fácil para ele decidir pela aventura de tentar consertar um Estado que parece sem jeito e permanecer entre os 10 mais influentes do país.

PerdeuAliás, Maceió não é sede da Copa do Mundo no ano que vem porque ninguém se interessou em sediar os jogos. Segundo uma fonte do Minis-tério dos Esportes, a chave que ficou para Natal, no Rio Grande do Norte, seria a chave que estava reservada para Maceió.

Gás 1Alagoas produz 12 mil botijões de gás de cozinha por dia, lá na Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), na Chã do Pilar, mas o preço do botijão mais barato no país está no Espírito Santo. A população capixaba paga o botijão a 38 reais.

OpçãoA seleção de Portugal desistiu de vir para Maceió, onde montaria o seu CT (Centro de Treinamento) durante a Copa do Mundo no ano que vem. Motivo: falta de estrutura na Capital alagoana. Os portugueses optaram por Campi-nas-SP e vai usar o CT da Ponte Preta.

Gás 2Em Alagoas, a terra do gás de cozinha, o botijão custa 40 reais. Mas não é só isso: no processamento do gás tipo GLP (Gás Liquefeito do Petróleo) a UPGN retira 27 mil litros de gasolina por dia – que são mandados para a refinaria na Bahia.

ServiçoPolícia Civil de AlagoasRodovia AL-101 Norte, Km 05, Jacarecica - Maceió - Alagoas(82) - 3235-1399www.pc.al.gov.br

O policial civilme contou

uma história da Carochinha

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Manutenção programadaem seis bairrosMesmo nesse período de festas de fim de ano, o pessoal que traba-lha na manutenção programada da Eletrobras Distribuição Alagoas dará sequência à operação. Esta semana

a operação estará em apenas seis bairros de Maceió e, nestes locais, haverá suspensão no fornecimento

de energia. A coluna lista a seguir a relação dos bairros e os dias em que ocorrerá a suspensão no forne-cimento:

7O DIA ALAGOAS l 22 a 28 de dezembro I 2013

COTIDIANO redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Deraldo Francisco - [email protected] a Dia

Uma rua interditadaA coluna flagrou esta semana uma situação

que está causando transtornos à comu-nidade do Flexal de Cima, em Bebedouro. A Avenida Faustino Silveira está interditada. Uma barreira deslizou no quintal de alguns morado-

res e eles transportaram o barro para o leito da pista. Resultado: não passa carro nenhum. Isso está acontecendo há alguns meses e, por esses dias, o pessoal da Defesa Civil esteve lá. Não para ver a situação da pista, mas da barreira no

quintal das pessoas. Para agravar a situação, o motorista só descobre que a pista está interdi-tada quando chega ao local do problema. Como a rua é estreita, o motorista tem que voltar de marcha à ré.

Problema resolvido em BebedouroA coluna informa aos seus leitores que os problemas que estavam afetando os comerciantes de Bebe-douro, bem como parte da popu-lação, foram resolvidos. Bem na entrada da Rua Tobias Barreto – o Flexal de Baixo –, em Bebedouro, um “conjunto” de buracos e o vaza-mento de água estavam tirando a paz das pessoas. A cena era deso-ladora. Mas a coluna mostrou o problema, cobrou soluções e, quase duas semanas depois, tudo foi resolvido. O vazamento foi conser-tado e os buracos foram tapados. O leito da pista continua irregular, mas, pelo menos, não há buracos cheios de água.

Buraco do Dique EstradaA situação também foi resolvida lá pras bandas do Dique Estrada, trecho que fica na Levada. Nas proximidades de um posto de combustíveis da bandeira BR, havia um buraco gigantesco na pista. O trânsito estava complicado no local e, do buraco, saía uma água fétida, podre mesmo. Os carros passavam e jogavam essa água nas pessoas. A coluna pediu e o poder público atendeu. Pelo menos, é assim que a gente pensa. O certo é que o problema não existe mais e que as pessoas – a pé ou de carro – agora passam por aquele trecho do Dique Estrada sem riscos de cair num buraco ou de “tomar um banho” com água suja. A coluna lembra, no entanto, que este era apenas um problema daquela via. As mazelas da região são incontáveis.

Mais polícia no PinheiroA coluna pede o apoio dos orga-nismos de segurança para o cres-cimento da violência na cidade. O cuidado especial vai para a Avenida Francisco Amorim Leão, no Pinheiro. Para ficar mais claro, trata-se da rua do Shopping Farol e do Posto do Convem. Na semana que passou, ocorreram vários assaltos a esta-belecimentos comerciais que ficam nesta rua. Em um dos casos, houve disparos de arma de fogo. Como as festas de final de ano se apro-ximam, os ladrões estão malucos para arranjar dinheiro de qualquer jeito. Por isso, a coluna pede o apoio do pessoal do 4º Batalhão. Com a polícia na área, o bandido não ataca.

Edua

rdo

Leite

Domingo, dia 22 de dezembroJatiúca (em duas localidades)

Segunda, dia 23Tabuleiro (em duas localidades)

Terça-feira, dia 24Benedito Bentes

Quinta-feira, dia 26PoçoSerraria

Sexta-feira, dia 27TabuleiroPonta da Terra

ServiçoEletrobras Distribuição AlagoasAv. Fernandes Lima, 3349, FarolFone: 0800-082-0196Site: www.ceal.com.br

Na Alameda São BeneditoO pessoal da SMTT precisa fazer visitas a alguns estabelecimentos comerciais instalados no Pinheiro. Os empresários e comerciantes sentem falta de uma explicação mais deta-lhada sobre as mudanças no trân-sito. É claro que eles já receberam os folhetos com as explicações, mas as pessoas querem entender os motivos das mudanças, os critérios para que essas alterações sejam feitas. Muitos deles afirmam que não viram nenhum técnico do órgão fazendo algum tipo de levantamento no local sobre a viabilidade da mudança no trânsito. “Estamos falando de idas humanas. Toda mudança para melhor é bem vinda, mas que isso seja feito com critérios técnicos e que a população participe”, disse um empresário da Alameda São Benedito, no Pinheiro.

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8 O DIA ALAGOAS l 22 a 28 de dezembro I 2013

CAMPUS redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

PRIORIDADE de investimento do Governo Federal é com as ciências Exatas e Biológicas, segundo vice-reitora Rachel Rocha

Diane Suellen Silva Torres - Acadêmica do Curso de Administração Pública da UFAL - Campus Arapiraca/AL. E-mail: [email protected] Santana dos Santos - Administrador e Professor da UFAL - Câmpus de Arapiraca/AL. E-mail: [email protected]

De acordo com a ONG Transpa-rência Internacio-

nal, o Brasil é um dos países mais corruptos do mundo. Aproxima-damente R$ 130 bilhões são desvia-dos todos os anos através da prática da corrupção, correspondendo a cerca de 2,3% do PIB nacional. Esse montante representa 21,6 vezes o orçamento anual da cidade de Curi-tiba (estimado, para 2013, em R$ 6 bilhões). Outro problema bastante comum no país é a impunidade nos crimes contra a Administração Pública. Segundo dados do Depar-tamento Penitenciário Nacional,

dos 550 mil detentos, apenas 2.703 haviam cometido crimes contra a Administração Pública.

Diante de tais dados, torna--se fundamental questionar: a corrupção tem solução? Tal prática é muito mais profunda do que se imagina. De acordo com outra pesquisa efetuada pela ONG já citada, o Brasil aparece em 69º lugar (num total de 176 países) no ranking mundial da corrupção. A edição conferiu ao Brasil a nota 43, em uma escala de 0 (mais corrup-ção) a 100 (menos corrupção).

Pelo que se observa, não há dúvidas de que grande parte

dos casos descobertos ficam no que chamamos de “em off”. Obviamente, grande parcela fica escondida nas muitas entranhas públicas.

Sabe-se que o Brasil arrecada muito em taxas, contribuições e impostos, mas a aplicação do mesmo está equivocada. Presen-ciamos a construção de inúmeras obras fúteis, inchaço da máquina pública e, claro, desvios de verbas. Parcela considerável dos recursos destinados a financiar hospitais, escolas, saneamento básico, segu-rança e lazer são desviadas para contas particulares.

Parece que, de certo modo, a população brasileira se acomodou e continua financiando calada a corrupção. Os corruptos visam o dinheiro público, ou seja, o nosso dinheiro. Quando o dinheiro público é desviado, coloca-se em jogo a vida de muitas pessoas.

Este crime precisaria ser punido com mais vigor, pois sacrifica a sociedade como um todo, especialmente a camada mais pobre, que depende mais dos serviços públicos para suprir necessidades sociais. Cabe ao Poder Judiciário, ao Ministério Público e a sociedade civil conti-

nuar trabalhando numa espécie de “faxina ética”. O combate vigo-roso da corrupção perpassa pelo ato de “cortar o mal pela raiz”, ou seja, mandar para a “berlinda” os infratores.

Se o voto fosse utilizado de maneira honesta e coerente, a situação poderia ser outra. Infe-lizmente, a sociedade que deseja a punição e soluções para corrup-ção é a mesma que não se organiza e age pouco na fiscalização das promessas de campanha. Dessa forma, a conivência acaba nos tornando cúmplices de toda essa sujeira.

Para corrupção há solução?

Estudantes de Humanas da Ufal cobram mais atenção Flávia YezziLetícia PascoalinoColaboração

Diante de estru-turas precá-rias, cursos

não tão valorizados e poucos investimentos, a área de huma-nas no Brasil tem passado por

tempos difíceis. Isso se dá, para alguns cientistas sociais, devido à política neolibera-lista adotada pelo governo, que tende a incentivar o setor privado através de programas como o Programa Universi-dade para Todos (Prouni), no caso do setor educacional.

O Governo Federal alega

que projetos como o Prouni são importantes para promover a democratização do ensino público superior no País, mas essa afirmação é duramente criticada pelos que acredi-tam que a iniciativa é apenas um artifício para estimular a expansão das instituições de ensino privadas, em detri-

mento da educação pública.O coordenador e profes-

sor do curso de Comunicação Social da Universidade Fede-ral de Alagoas (Ufal), Amilton Gláucio de Oliveira, afirma que as áreas de humanas têm caído no esquecimento das pessoas: “Estas são ciências importan-tes, por se relacionarem direta-

mente com o ser humano. Por não serem disciplinas rentá-veis, tanto quanto as exatas, os investimentos são poucos para essas ciências, mas cabe a nós, da área de humanas, criticar e articular formas efeti-vas de ações que promovam e provoquem claramente esta mudança”.

MEC prioriza Exatas e Biológicas, diz vice-reitoraSegundo o Sistema de Sele-

ção Unificada (Sisu), foram ofertadas 123.170 vagas em universidades privadas no primeiro semestre de 2011 em todo o Brasil, enquanto que as públicas ofereceram apenas 62.076 vagas. Com a apro-vação do Plano Nacional de Educação (PNE), no mês de novembro, pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal, o texto exige investimento público em educação. Mas de um modo geral, a troca de alguns trechos fez com que o Estado pudesse incluir, no orçamento da educação, verbas de progra-mas que incluem parcerias com entidades privadas.

O Senado destinará 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação. Na versão da Câmara Federal, a Meta 20, que integra o conjunto de metas do PNE a serem cumpridas até 2020, define que é preciso “ampliar o investimento público em educação pública”. Já no texto dos senadores, “educação pública” é substitu-ída apenas por “educação”.

A estudante de Jornalismo da Ufal, Danielle Henrique, de 20 anos, lamenta as condições oferecidas aos estudantes na instituição em que estuda. “A

estrutura no curso de Comu-nicação Social não é muito boa. Os laboratórios estão sucate-ados.”, disse. Já a estudante de História da Ufal, Waleska Passos, reclama não só do suca-teamento, mas de questões de infraestrutura.

Dos 61 cursos de Ciências Humanas oferecidos nas 15 unidades de ensino superior público e privado de Alagoas avaliados pelo Exame Nacio-nal de Desempenho de Estu-dantes (Enade), em 2012, feita pelo Ministério da Educação (MEC), apenas um conseguiu conceito máximo: o curso de Tecnologia de Gestão Finan-ceira, da Faculdade de Tecno-logia de Alagoas (FAT), uma instituição particular.

O Conceito Enade tem escala de 1 a 5. Cursos com notas 1 e 2 estão abaixo da média esperada e é preciso ter nota 3 ou mais para ser consi-derado satisfatório. A nota da Ufal no curso de Jornalismo foi 2. Já o campus da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), em São Miguel dos Campos, teve média 2 no curso de Ciên-cias Contábeis. No mesmo curso, o campus de Arapiraca da Uneal, a Ufal e o Instituto Superior de Ensino receberam a nota 3.

O professor da disciplina de Radiojornalismo da Ufal, Wagner Ribeiro, afirma que a falta de incentivos por parte das autoridades públicas em relação às Ciências Huma-nas desmotiva o aluno e os educadores. “Falta também um plano econômico e sala-rial para nossa classe. Somos a única carreira que tem que comprar os próprios livros. Em contrapartida, há a cobrança da pesquisa e aí, para não deixar-mos de fazer isso, acabamos investindo do próprio bolso, sem retorno das entidades públicas”.

Estudante do curso de Filo-sofia, que é o mais antigo de Humanas da Ufal, existente há 50 anos, Felipe Silino lamenta a falta da estrutura .

ÁREA “SATURADA”A vice-reitora da Ufal,

Rachel Rocha, afirma que os cursos de Humanas não são prioridades do Governo Fede-ral. ”Podemos ver que existem áreas que são mais ou menos priorizadas. Isto é aferido no Programa Ciências Sem Fron-teiras, que prioriza a área de exatas e biológicas, onde há ausência de profissionais. O MEC argumenta que Huma-nas está saturada . L.Y. / L.P.

Ufal promete novo prédio para o COS Apesar das dificuldades,

o estudante de Jornalismo, Zélio Marullo tem esperança de melhorias, mas cobra união de professores com alunos. Já Waleska Passos sugere a cria-ção de políticas direcionadas para pôr fim ao sucateamento dos cursos.

A vice-reitora Rachel Rocha afirma reconhecer as dificul-dades, mas diz que investi-mentos estão sendo feitos para melhorar esta realidade. “Já foi publicado o edital para a cons-trução de um novo prédio para o curso de Comunicação Social (COS) e das Ciências Sociais” .

Segundo ela, o investi-mento este ano da gestão no COS superou R$ 300 mil em equipamentos, que chegarão

em 2014.“A situação dos cursos de

Artes, chega a ser dramática. Temos Dança, Teatro e Música que funcionam no Espaço Cultural, no Centro, e há uma necessidade de trazê-los para as instalações da universidade no Tabuleiro”.

Rachel Rocha vê que a solução para esses cursos é a disponibilidade de um prédio adequado para cada um deles. L.Y. / L.P.

No antigo CHLA, na Ufal, o aspecto de abandono assusta os estudantes

ServiçoUniversidade Federal de AlagoasCampus A.C.Simões - Cidade UniversitáriaTelefone: (82) 3214-1081 www.ufal.edu.br

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PUBLICIDADE9O DIA ALAGOAS l 22 a 28 de dezembro I 2013

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

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REGIONAIS redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

DIA no InteriorRoberto Baí[email protected]

Arapiraca

Promovendo a celebração natalina com toda a população, a Prefei-tura de Arapiraca realiza neste sábado, dia 21, uma apresentação

com os músicos da Orquestra Sinfônica Municipal Ari de Queirós, na Praça Luiz Pereira Lima, no Centro da cidade.A iniciativa partiu da Secretaria Municipal de Educação, e tem como o intuito promover o natal comunitário, e levar ao conhecimento dos munícipes as interpretações musicais que são disponibilizadas gratui-tamente pelo Centro de Apoio às Escolas de Tempo Integral II, que fica localizado na Praça Luiz Pereira Lima.

EsforçosDe acordo com a secretária Ana Valéria Peixoto, a prefeita Célia Rocha (PTB) aliada ao vice Yale Fernandes (PMDB) não tem medido esfor-ços para que os festejos natalinos de Arapiraca sejam os melhores já acontecidos durante esses anos, além de apresentar os novos talentos musicais a toda a população.“Que durante esta época de natal, a população possa compreender o verdadeiro espírito de solidariedade e fé cristã. Desta maneira, pode-remos viver em paz e bem”, frisou a secretária.

TaquaranaFamiliares do prefeito de Taquarana, Bastinho Anacleto (PRB), infor-maram que ele segue em recuperação após ter passado, há algumas semanas, por uma cirurgia de hérnia inguinal.Por determinação do médico Júlio Shultz, o prefeito Bastinho Anacleto está licenciado, temporariamente, de suas atividades, mas segue em franca recuperação.

BiópsiaAinda de acordo com familiares, foi solicitada uma biópsia do tecido retirado de parte do intestino. O resultado foi satisfatório e a família está tranquila, apesar do falecimento do patriarca Antônio Anacleto – pai de Bastinho.

Em casaO sepultamento ocorreu na tarde de quinta-feira (19), em Taquarana. Bastinho foi aconselhado pelo médico para ficar em casa, como parte do processo de recuperação da cirurgia.Anacleto vai passar o Natal e fim de ano em repouso, devendo retornar às atividades dentro de algumas semanas.

Viaduto da PRFO presidente do Senado, Renan Calheiros, comemorou a publicação no Diário Oficial da União, de quinta-feira (19), do crédito especial de 17 milhões de reais para construção do Viaduto Rodoviário, conhecido como viaduto da PRF, em Maceió.A obra está relacionada no programa de trabalho do DNIT – Departa-mento Nacional de Infra-Estrutura, e representa antigo pleito do Estado de Alagoas encaminhado à presidente Dilma Rousseff pelo senador Renan Calheiros.

Saneamento básicoA Fundação Nacional de Saúde publicou, no Diário Oficial da União, da semana passada, a relação dos municípios que tiveram propostas selecionadas para receber recursos para ações de saneamento básico.Oito municípios do Estado de Alagoas integram a lista: Canapi, Traipu, Cacimbinhas, Tanque D’Arca, Taquarana, Dois Riachos, Major Izidoro e Carneiros.

Recursos Os recursos estão previstos no Programa de Aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde e visam à melhoria sanitária nos domicílios, como estratégia para prevenção de doenças e redução da extrema pobreza da população dessas localidades.

AlfabetizaçãoPromovendo a melhoria da educação no município, a Prefeitura de Arapiraca realizou na manhã de sexta-feira (20), a I Culminância do Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa (PNAIC).Como parte da apresentação, os meninos e meninas da Escola de Tempo Integral Mário César Fontes abriram a solenidade com o reper-tório surtido de sucessos da música brasileira.

Secretário leva Culturada Paz ao interior de AL

O secretário de E s t a d o d e P r o m o ç ã o

da Paz (Sepaz), Adalberon Sá Júnior, promete instalar, em 2014, nos municípios de Palmeira dos Índios e Arapi-raca, Núcleos de Mediação de Conflitos e Promoção da Paz, a exemplo das unidades em fase de implantação nos bairros do Jacintinho e Benedito Bentes. O projeto contará com recur-sos da Secretaria de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça.

Para cada núcleo, o investi-mento será de mais de R$ 300 mil. “O Governo de Alagoas ficará responsável pela contra-partida, onde fará a manuten-ção do prédio e seus serviços”, disse Adalberon Sá Júnior.

Os Núcleos de Mediação vão capacitar lideranças comu-nitárias, religiosas, escolares (professores e estudantes) e operadores do Direito para mediar conflitos e promover a cultura de paz em seus bairros, escolas e famílias. A inciativa integra a proposta de interiori-zação das ações da Sepaz.

“Temos postos avança-dos dos Anjos da Paz em outros quatro municípios, mas queremos levar também o Educação para Paz, apoio a grupos de autoajuda para reinserção social e prevenção às drogas nas escolas. Mas não só ampliar os projetos de acolhimento aos dependentes químicos, também envolver a comunidade como responsá-vel e participante do processo de mudança de cultura, com ações da campanha do desar-mamento, Agentes da Paz e, claro, a mediação de conflitos”, disse.

SOBRE OS NÚCLEOSEm Maceió, os Núcleos

de Mediação de Conflitos do Benedito Bentes e do Jacinti-nho – a serem entregues em janeiro e março, respectiva-mente – integram as ações de prevenção social à violência do programa Brasil Mais Seguro.

“Nossa primeira reação em um conflito é recorrer à violência. Isso é um reflexo da nossa formação sociocultural, foi algo construído ao longo

dos anos não só em Alagoas. E, infelizmente, às vezes, algo que começou como um pequeno conflito sobre som alto ou vaga de garagem evolui para uma briga maior, podendo se tornar algo físico. A mediação de conflitos vem no sentido de mostrar às pessoas formas alternativas, não-violentas, de resolver esses problemas com base no diálogo entre as partes”, defende o secretário.

Com a liberação do recurso federal, o Governo de Alagoas inicia os processos licitatórios para a construção da sede do Núcleo de Mediação e para escolha da instituição que fará os cursos de formação de mediadores. A previsão de entrega dos Núcleos de Mediação Comunitária é para o segundo semestre de 2014.

PALMEIRA DOS ÍNDIOS e Arapiraca terão núcleos de Mediação de Conflitos

Serviço

Secretaria de Promoção da PazRua Capitão Samuel Lins, CentroTelefone: (82) 3221-2471www.paz.al.gov.br

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11O DIA ALAGOAS l 22 a 28 de dezembro I 2013

CONSTRUIR redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

VICE-PRESIDENTE do Sinduscon diz que MCMV deu uma queda no déficit habitacional, mas problema ainda não foi sanado

“Falta resolver o déficit habitacional no Estado”Éder PatriotaRepórter

O vice-pres i -d e n t e d o Sinduscon,

Paulo Malgueiro, disse que o déficit habitacional em Alagoas ainda não foi sanado, mas teve uma queda bastante acentuada nos últimos anos, graças ao programa MCMV. O programa é um dos gran-des responsáveis por esta diminuição no déficit habita-cional no estado. Em Alagoas, houve grande engajamento do setor privado com os bancos oficiais e o governo, que proporcionou um grande número de construções habi-tacionais.

“Frequento as reuniões da CBIC [Comissão Brasileira da Indústria da Construção] há quase 20 anos e sempre escutei que financiamento habitacional só é viabilizado com juros baixos e a habita-ção social só é possível com subsídios. Por isso, o sucesso do programa MCMV foi tão grande e, nesses últimos cinco anos, o déficit habitacional foi reduzido 17% em Alagoas e temos carência de 87 mil unidades – sendo quase todo este número nas camadas mais pobres da população e um pequeno percentual nas camadas mais altas, as quais não fazem parte do MCMV e

que foram beneficiadas pela redução das taxas de juros e o alongamento do prazo de financiamento habitacio-nal promovido pelos bancos oficiais do Governo Federal”, citou.

Sobre o programa Minha Casa Minha Vida, sanar o déficit habitacional existente no país, Malgueiro afirma que ele reduziu essa situação substancialmente e é necessá-rio que o programa se torne permanente para acabar com as incertezas e, dessa maneira, as empresas poderem fazer planejamento de investimen-tos de longo prazo.

Já em relação ao aque-cimento do mercado local, Malgueiro afirma que ele sempre procura se ajustar. “Num primeiro momento, houve um grande número de lançamentos junto com as obras de reconstrução das

enchentes, o que causou a falta de mão de obra e, conse-quentemente, os atrasos na entrega dessas obras. Porém, o setor procurou suprir esta carência promovendo treina-mentos e qualificação de mão de obra. Além disso, ajus-tou o número de lançamen-tos, priorizando a entrega dos empreendimentos que estavam com atraso”, disse. “Desta forma, vivemos um momento equilibrado, com uma boa quantidade de oferta de produtos e sem excesso de procura, onde é possível inclusive encontrar produ-tos já prontos para comprar, sem excesso de crédito. E os bancos financiadores estão promovendo constantes ajus-tes à medida que vão detec-tando distorções no processo para evitar um aumento no nível de inadimplência”, afir-mou Malgueiro.

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Vice-presidente da CBIC explica porque não haverá “bolha”Após o economista ameri-

cano Robert Schiler afirmar que o Brasil enfrenta uma bolha imobiliária depois que venceu o prêmio Nobel de Economia, o vice-presidente da CBIC José Carlos Martins disse que as únicas semelhan-ças que o mercado brasileiro mantém com as condições que ocasionaram no estouro da bolha norte-americana são as seguintes: o crescimento do ritmo de atividade da constru-ção, o acesso das camadas mais carentes da população à mora-dia e a considerável ascensão dos preços dos imóveis. No entanto, as diferenças são bem explícitas, pois existe uma pré-condição essencial para a existência do risco seria a parti-cipação expressiva do crédito para aquisição de imóveis na relação com o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Nos Estados Unidos, por exemplo,

o financiamento de moradias chegou a um valor equiva-lente a cerca de 80% do PIB em 2006, um ano antes de os preços começarem a despen-car. Enquanto isso, no Brasil, mesmo com todo o cresci-mento registrado nos últimos anos, o total do crédito imobi-liário correspondia, ao final de 2012, a 6,3% do PIB.

Sobre o aumento nos preços dos imóveis, Martins disse que isso se deu pela recuperação de uma defasa-gem histórica e não por um processo especulativo – que, no universo de financiamentos concedidos, ainda prevalece à compra da primeira moradia. Ou seja, as pessoas, na maioria dos casos, adquirem imóveis para morar e não para especu-lar. “É necessário considerar as enormes diferenças entre os dois sistemas financeiros, pois a crise norte-americana foi

fortemente baseada na conces-são abundante de crédito sem quaisquer critérios e, dessa maneira, o estouro da bolha teve como principal causa a existência de operações financeiras irresponsáveis. Contudo, no Brasil, os agentes financeiros são regulados por diferentes mecanismos que não permitem que o tomador do empréstimo comprometa mais de 30% da renda fami-liar com o financiamento do imóvel. Além disso, o baixo índice de inadimplência acima de 90 dias de atraso é inferior a 2%”, afirmou.

ServiçoSinduscon - ALAv. Fernandes Lima, 1909 - Farol, MaceióTel: (82) 3241-5528http://www.sinduscon-al.com.br/

Malgueiro diz que nos últimos cinco anos déficit habitacional reduziu 17%

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PUBLICIDADE12 O DIA ALAGOAS l 22 a 28 de dezembro I 2013

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

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Retorno às origensFESTA SUBSTATION chega à sua 18ª edição. Em entrevista, o agitador cultural Adriano Suares revela todas as novidades

Francisco RibeiroRepórter

São quase duas décadas e 18 edições de uma das festas mais emblemáti-

cas já realizadas por aqui: a Substation. O nome por trás da balada natalina exclusivamente dedicada à música eletrônica é o do agitador cultural e Dee Jay Adriano Suares. “A festa surgiu pela necessidade de se ter em Maceió festas de e-music com perfil underground, algo inexistente à época, mas que ainda hoje é difícil mesmo de

ser aceito pela maioria do público e de ter um calendário fixo de eventos dessa natureza”, conta.

A Substation e o coletivo Praga-tecno deram fim ao marasmo que pairava aqui nos anos 1990. O público rotulado de “alternativo” saiu dos guetos e passou a frequentar eventos que traduziam seus gostos, e o que estava acontecendo de mais atual ao redor do planeta, a exemplo da explo-são da e-music. Mas, como de costume, os obstáculos enfrentados pelos produ-tores culturais não foram poucas.

E se hoje a Substation é repleta de

superlativos – seja pela quantidade de atrações ou de horas e horas sem pausa na discotecagem –, o seu início não foi bem assim. Afinal, sem apoio, patrocí-nio ou incentivo por parte dos órgãos oficiais, e até mesmo do empresariado local, promover qualquer evento exige bem mais do que apenas força de vontade.

Apesar das adversidades, Adriano Suares manteve firme o seu propósito de promover uma balada com “quali-dade e com muito respeito ao público”. Não à toa, a edição 2013 da Substation está repleta de surpresas.

Batizada de “Originals”, a ‘rave eletrônica’, que teve seu fim anun-ciado em 2010, terá início às 23h59 do dia 24 de dezembro, na antiga Estação Ferroviária de Jaraguá, no prédio em frente à Administração do Porto. Neste ano, outra novidade é a retomada do formato “original” da maratona, que mistura música eletrônica e perfor-mances.

Fique por dentro de tudo o que você pode esperar da 18ª edição da Substation na entrevista especial com Adriano Suares, que você confere seguir.

13O DIA ALAGOAS l 22 a 28 de dezembro I 2013

CULTURA redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

A Substation chega à sua 18ª edição repleta de novidades. Uma delas é o fato de acontecer na antiga Estação Ferroviária no Jaraguá e retornar ao formato que marcou as primeiras edições da maratona. Qual a sensação de “voltar às origens”?

A sensação é maravilhosa, de euforia, satisfação em poder fazer algo que eu real-mente amo. Todos os anos eu pensava se valeria à pena lutar contra a maré e reviver todo o processo desgastante de ouvir “nãos”. Mas a paixão pela causa, não apenas da marca Substation, mas da cultura eletrônica mesmo, sempre falou mais alto. E esse ano havia uma inquieta-ção por serem 18 anos desde a primeira edição, ou seja, a maioridade tão simbólica e representativa na vida das pessoas. E é esse o sentido do que estamos chamando de “Substation Originals”: o fato de retornar a uma estação ferroviária, ainda que desa-tivada, mas que apresenta a atmosfera de um espaço semelhante; e também por ser num formato exclusivamente de DJs como atrações princi-pais, já que a festa sempre foi pensada para ter em seu palco principal a figura do DJ.

A festa também estreia o espaço, até então abandonado, como equipamento público que receberá eventos culturais e de entretenimento. O que você pode nos falar sobre essa iniciativa? De quem partiu o convite para a Substation ser realizada lá?

A paixão pelo fazer e, especificamente, pela marca Substation, que é quase uma instituição, mexeu com meus brios e eu corri atrás. De novo, tentei a liberação, pela CBTU, do espaço da Esta-ção Ferroviária Central, mas, mais uma vez, o pedido foi negado, alegando que a festa não agrega valor ao local. Mas deixo uma pergunta: quan-tas das pessoas que já passa-

ram pela Substation em dez edições já estiveram nessa estação antes? Será que elas pisariam os pés lá não fosse a Substation? E quantas não tiveram o interesse desper-tado em andar de trem e conhecer o roteiro ferroviário local? Infelizmente, eles não têm essa visão. Mas, dessa vez, conseguimos o apoio da FMAC (Fundação Munici-pal de Ação Cultural), com a visão de alguém contempo-râneo e que está à frente seu tempo, que é o presidente do órgão Vinicius Palmeira e sua equipe, que está toda empe-nhada, assim como o apoio do Iphan (Instituto do Patri-mônio Histórico e Artístico Nacional), cedendo o espaço da Estação Ferroviária de Jara-guá, que está desativada.

E quanto a este novo local, o interessante foi que um dia, passando por lá, percebi algo que tem beleza, história e que estava abandonado. Na mesma hora, veio em minha cabeça: a Substation é aqui! E aí comecei a correr atrás.

Você está envolvido com a festa, que é uma das principais responsáveis pelo desenvolvi-mento da cena eletrônica na capi-tal, desde a sua primeira edição. O que você lembra da movimenta-ção que deu a sua origem?

A festa surgiu pela neces-

sidade de se ter em Maceió festas de música eletrônica com perfil underground, algo inexistente à época, mas que ainda hoje é difícil mesmo de ser aceito pela maioria do público e de ter um calen-dário fixo de eventos dessa natureza. Não que eu pense ou queira que todos aceitem ou gostem, mas que respei-tem e até apoiem, no caso do poder público e da iniciativa provada, principalmente.

Mas a Substation surgiu mesmo de uma inquietação minha, que eu também perce-bia de alguns amigos e conhe-cidos. Daí, eu que já realizava alguns outros eventos meno-res na cidade e que também discotecava não profissional-mente, decidi reunir amigos Djs e que pesquisavam e produziam música eletrônica, para tocarem na noite de Natal de 1996. Tive a ideia de usar um espaço inusitado, na onda das chamadas raves, porém no cenário urbano, e conse-gui a liberação do espaço da Estação Ferroviária Central. A festa terminou reunindo um máximo de 300 pessoas, não deu lucro, mas foi extrema-mente satisfatória, já que eu não sabia o que esperar. Repeti a dose no ano seguinte... Rs... E até hoje!

O que mudou na relação da

cidade com a e-music ao longo desses anos?

Os anos se passaram... e rapidamente! (risos) Acho que hoje em dia, o DJ e as festas são melhores e até mais legais e bem produzidas, formatando a cena e levando a uma maior frequência, apesar da falta de um calendário mesmo, como disse antes. Mas podemos dizer que estamos em outro momento e o público também mudou, inclusive o da Subs-tation, que, esse ano, acre-dito, deve receber uma nova frequência, mas o público de gerações passadas, por exem-plo, que acompanhou várias edições antigas, também estará presente, com certeza, numa espécie de nostalgia e contemplação da música eletrônica conceitual mesmo. Mas todos são bem-vindos, pois a Substation é uma festa de pensamento e atitudes livres.

18 edições é uma marca

surpreendente para um evento realizado em Alagoas. A que você atribui a longevidade da Substa-tion?

A muito trabalho, profis-sionalismo de toda a equipe que já compôs a Substation, qualidade dos serviços ofere-cidos e muito respeito ao público, sempre ouvindo todos e dando um retorno

sempre que possível. Meses antes de dezembro, sempre tem um burburinho, pessoas perguntando se a cada ano vai rolar a Substation, onde vai ser, se vai ser na Esta-ção Central etc. São sempre muitas manifestações, prin-cipalmente de euforia e satis-fação, quando anunciamos que sim. Imagina esse ano, quando dissemos que seria em uma outra estação! (risos) Loucura geral! (risos)

Quais as principais dificulda-des encontradas nesse percurso? Você já cogitou em desistir de promover a festa?

Existe uma dificuldade em Maceió que é a política desen-volvida por empresários e o poder público, de não enxer-garem ideias inovadoras e distantes da mesmice, não apoiando nem patrocinando, o que dificulta a manutenção de qualquer projeto do tipo. Para você ter ideia, a Substa-tion nunca teve um patrocínio expressivo, nunca. Sempre fiz a festa pagando tudo com a arrecadação da bilheteria, chegando a tomar prejuízo em várias edições, quando passava o ano inteiro pagando a festa anterior. Esse ano, pela primeira vez, tenho o apoio da Prefeitura de Maceió, atra-vés da FMAC. Um apoio tão inacreditável, que a Subs-tation passou a fazer parte da programação oficial das festas de fim de ano da capi-tal. Com isso, estou conse-guindo fazer, esse ano, uma festa como nunca antes. Mas além da FMAC, esta edição tem o apoio considerável do Iphan, o patrocínio da Freaks (que é um cliente e parceiro de muitos anos; sempre acre-ditou no meu trabalho), da Faculdade Fama, e como cola-boradores a Locazzo, o Bem Raiz, o Instituto Eu Mundaú, o Núcleo Pragatecno, Gava-zzy Hair Stylist, O Armazém Guimarães, a Oba Pizzaria e a Lyns Turismo.

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CULTURA14 O DIA ALAGOAS l 22 a 28 de dezembro I 2013

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

GUIA CULTURAL

PLASTICHE. Pinacoteca Universitária (Pç. Visconde de Sinimbu, 206, Centro / 3214-154 e 9341 1330). Visitação: de 21 de novembro a 17 de janeiro de 2014. Seg. e qui., das 08 às 20h; ter., qua. e sex., das 08 às 18h. Entrada franca. Dando continuidade à agenda de exposições do ano de 2013, a Pinacoteca da Universidade Federal de Alagoas apre-senta a exposição Plastiche, da artista visual Marta Emília. Com curadoria de Henrique Gomes, a exposição se apresenta em duas seções: na primeira, nove painéis de cola-gens e uma substancial reunião de divertidas peças batizadas pela artista de adornos e que, como o nome sugere, dialoga com a possibilidade de uma das muitas funções da arte: adornar. E, na segunda seção, está a obra que dá nome à exposição: Plastiche é a reunião de dezenas de esculturas super-

coloridas em acrílico “de festa” e nasceu, sobretudo, do desejo da artista de trabalhar com outro tipo de matéria-prima.

SALÃO DE ARTES DA MARINHA. Teatro Gustavo Leite (Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso. Rua Celso Piatti, s/n, Jaraguá). Visitação de 04 a 23 de dezembro. Entrada franca. Com o intuito de servir como vitrine para a produção contemporânea das artes visuais produzidas em Alagoas, Maceió recebe a 29ª edição do Salão de Artes da Marinha. Intitulada “A nova arte dos novos”, a exposição reúne obras de aproximadamente cem artistas locais. De acordo com o curador Fredy Correia, a ideia é mostrar o trabalho dos novos nomes da arte, que vêm amadu-recendo suas criações desde as edições anteriores do evento. Entre eles, estão Fredy Correia, Pedro Cabral, Marçal Conde, Suel e Pedro Lucena.

WADO CONVIDA BNEGÃO. Orákulo Chopperia (Pç. Rayol, 717, Jaraguá / 8812-6665 e 9671-1621). No dia 27 de dezembro, a partir das 23h. Ingres-sos: R$ 30 (antecipados). Pontos de venda: Mammoth Store e Sou Jorge Petiscaria. Depois de Curumin, China,

Cícero e Lucas Santtana, “chegou a hora e a vez” de Wado convidar o rapper BNegão para a última edição do projeto Wado Convida de 2013. Celebrando seu mais novo traba-lho Vazio Tropical, produzido por Marcelo Camelo, o cantor alagoano revisita as origens no show especial. A noite vai contar ainda com a participação da banda Bazzinga e do DJ Wysko. Vai ficar de fora?

PRÉ-RÉVEILLON DO MILK. Milk Beach Pub (Rua São Pedro, 194, Garça Torta / 3235-5301 e 9925-7299). No dia 29 de dezembro, a partir das 14h. Ingres-sos: R$ 10. Com sombra, água fresca e

boa música. Essa é fórmula do pré-réveillon promovido pelo Milk Beach Bar, localizado na praia de Garça Torta. Quem faz a festa é o cantor soteropolitano com alma alagoana Igbonan Rocha que junto com o Samba De Nêgo promete não deixar ninguém parado. O som começa a rolar a partir das 14h. Que tal?

SUBSTATION 18 – ORIGINALS. Esta-ção Ferroviária de Jaraguá (Rua Sá e Albuquerque, s/n, Jaraguá / 3231-9559 e www.substation.com.br). No dia 24 de dezembro, a partir das 23h59. Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia) – 1º lote. Ponto de venda: loja Freaks (Maceió Shopping). Em seu 18º aniversário, a Substation recebe o título “Originals”, mas nem por isso será

conservadora, e, ao contrário, trará muitas novidades em seu formato e na ambien-tação, com adesão à sustentabilidade e à beneficência. O palco, dessa vez, será a antiga e desativada Estação Ferroviária de Jaraguá. Isso mesmo, aquele espaço com entrada em frente à Administração do Porto de Maceió e que será reestruturado e produ-zido para receber a festa. Comandando a Substation estão os DJs Luque (Madri), Nevermind Live! (GO), Russel & Kirkovics (SP), entre outros.

DESTAQUE

SEXTA

PREPARE-SE

TERÇA

Envie um e-mail para [email protected] divulgue seu evento

Você imaginava que a Subs-tation entraria para a história dos eventos culturais realizados na cidade?

Não imaginava não . Adorei o fato de fazer, agora, parte da história da cidade na minha área de trabalho.

Mas eu gostaria de aprovei-tar para falar da programação: além dos Djs residentes (Txu, Valgreen, Dany Andrade e Adriano Suares aka Bacana), teremos quatro atrações de fora e, em especial, um Dj internacional, do circuito Madri, Ibiza e Barcelona, que é o Luque, e o duo Russell & Kirkovics, um casal de São Paulo; todas as quatro últi-mas atrações na cena House. Os dois primeiros são da cena Trance, assim como o goiano Zumbi, assinando como Nevermind (fazendo um Live, ao vivo) e o caris-mático pernambucano Pateta, que assinam pela Vagalume Records e Universo Paralello.

Também teremos a perfor-mance “Ferrugem”, uma adaptação livre baseada no poema “Os Pobres na Estação Rodoviária”, de Lêdo Ivo, que traz o seguinte trecho: “Na plataforma, eles vão e vêm, saltam e seguram, malas e embrulhos, como quem não sabe o caminho do salão da vida. Por que esse ir e vir?”. Essa atmosfera casa perfei-tamente com a essência da festa e o ambiente no qual se realiza: uma estação ferrovi-ária, onde os passageiros são mesmo dançantes e hedonis-tas: buscam diversão e prazer. Eis a resposta de porque ir e vir. A direção é de David Farias, professor de Teatro

da Ufal, ator, diretor e perfor-mer, responsável pelo recente “Cortejo Cultural Senhora dos Prazeres” no aniversário dos 198 anos de Maceió.

Haverá, ainda, um VJ e as pinturas em painéis dos artis-tas plásticos Lucas Gustavo e Pedro Caetano. E apresenta-ções das drag queens Melissa Vogue e Penélope Pink.

ServiçoO quê: Substation OriginalsOnde: Estação Ferroviária de Jaraguá (Rua Sá e Albuquerque – em frente à administração do Porto de Maceió).Quando: Dia 24 de dezembro, a partir das 23h59min. Ponto de vendas: Ingressos na loja Freaks (Maceió Shopping). Ingressos: 1º lote – R$60 (inteira) e R$30 (meia). 2º lote – R$80 (inteira) e R$40 (meia). Contatos: www.substation.com.br e (82) 9171-3103.

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15O DIA ALAGOAS l 22 a 28 de dezembro I 2013

INSIDE redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

MARCOS LEÃO com Elisana Tenório - [email protected]

Foto

s: F

red

Pont

es AnúncioTriste notícia: o premiadíssimo “O som ao redor”, primeiro longa do cineasta pernambucano Kléber Mendonça Filho, ficou de fora da lista na categoria Melhor Filme Estrangeiro no Oscar 2014. A lista com os nove pré-candidatos foi dispo-nibilizada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas esta sexta (20).A obra de KMF, que representaria o Brasil no evento, fazia parte de uma lista de 76 longas selecionados para a categoria “Melhor filme estrangeiro”. Pena!

CabeleiraO senador Renan Calheiros se submeteu a uma cirurgia de implante capilar com o cirurgião plástico Fernando Basto, no Hospital Memorial São José. Outros nomes famosos, inclusive, já foram operados pelo mesmo médico – entre eles, Roberto Carlos, José Dirceu e José Múcio. Estamos de olho!

Já é carnaval!Victor Carvalheira, Jorge Peixoto, Zé Pinteiro, Rafael Lobo e Geraldo Bandeira anunciaram, nesta quinta (19), as principais informações do Carvalheira na Ladeira, evento que promete bombar no Carnaval de Olinda. A festa será armada no Colégio São Bento, em uma área de 10 mil m². No sistema all inclusive, o Carvalheira na Ladeira quer buscar o público ávido pela folia olindense mas que, ao mesmo tempo, não dispensa a comodidade. Por isso, será montado um esquema para que quem for à festa possa transitar livremente pelas ladeiras da cidade. As atrações devem atrair um público diverso: Saulo Fernandes, Jorge Ben Jor, Monobloco, Sambô e Eddie são alguns dos artistas confirmados.

Au, au, au...Situado na Ponta Verde, o Espaço Dog Sitter está com portas e jardim aberto para os cachorrinhos da city. A ideia do espaço é hospedar animais em um ambiente familiar, com muito verde, sob os cuidados da adestradora comportamental, dog sitter e estudante de veterinária Patricia Calheiros.O espaço, que oferece, além de hotelzinho, banhos, técnicas de enriquecimento alimentar e cognitivo, contém 35 m² de área construída e 100 m² de jardim, que é cercado. Um luxo!

Ação!De olho no lance. Nesta sábado, a Chandon estará presente nos principais salões de beleza da cidade para celebrar o fim do ano e a chegada do verão com a Chandon Passion Edição Limitada. A Chandon Passion será apresentada com uma nova proposta: ser apreciada gelada e com dois cubos de gelo, tornando o brinde ainda mais refrescante e contagiante. Inside adorou a novidade!

TRIO | Neto Feitosa, Tarso Sarmento e Sérgio Feitosa felizes com o sucesso da nova loja conceito do Réveillon Celebration. Merecido!

UNIÃO | Clara e Bernardo Dabés prestigiando noitada de inauguração da loja conceito Réveillon Celebration, no Parque Shopping, com produção assinada por este colunista

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“O comandante do BPA acionou o IMA para verificar uma área onde foram flagra-dos o desmatamento de mata ciliar e o aterro de nascentes. Nós temos mantido uma parceria fundamental, porque nós somos responsáveis pela execução da política ambien-tal e o Batalhão faz a parte criminal”, comentou Adriano Augusto, diretor-presidente do Instituto.

Ele se refere à área, locali-zada no município de Igreja Nova, onde os policiais ambientais identificaram

desmatamento de mata ciliar, desvio de curso de rio e canais irregulares para captação de água, sem qualquer tipo de autorização. O proprietário foi pego em flagrante e chegou a ser preso e levado para a dele-gacia de Penedo, onde foi feito um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). A equipe da Diretoria de Monitora-mento e Fiscalização (Dimfi) deve ir nessa semana ao local para avaliar o tamanho do impacto causado e notificar o proprietário para que a área seja recuperada. Ele também

poderá ser multado.Segundo informações

do tenente-coronel Oliveira, comandante do BPA, o Bata-

lhão deflagrou ações de “fiscalização para combater o desmatamento no estado de Alagoas. Temos intensifi-

cado as atividades e vamos dar continuidade”, disse. Ele explicou que os policiais devem verificar desde peque-nos desmatamentos, e que, juntos, causam grandes estra-gos, como aqueles que impli-cam danos maiores ao meio ambiente.

A população pode denun-ciar crimes ambientais ao IMA através do Disk Ecologia 0800 082 1523, do e-mail [email protected] e das páginas nas redes sociais: facebook.com/InstitutodoMeioAmbiente e @ima_al. C.M.

Clarice MaiaAscom/IMA

As e q u i p e s do Instituto d o M e i o

Ambiente (IMA) e do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) têm intensificado ações no sentido de coibir crimes ambien-tais. Elas têm identificado o descumprimento de condicio-nantes colocadas para emissão de licenças, não execução dos Projetos de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) e o desmatamento feito sem qual-quer tipo de cuidado, inclusive em áreas de matas ciliares.

“Um dos maiores proble-mas que temos visto é o descumprimento das ações previstas no PRAD”, disse Carlos Eduardo Godoy, dire-tor de Fiscalização e Moni-toramento do IMA, sobre as condições encontradas nas margens do rio Itiuba, afluente do rio São Francisco, durante vistoria realizada dia 18, quando foram lacradas quatro dragas que extraíam areia de modo irregular.

Na primeira, a licença estava vencida há um mês e não foi renovada por descum-primento do Projeto. Na segunda, um vazamento de óleo indicava o crime ambien-tal e, na terceira, não havia sido cumprida nenhuma condicio-nante colocada com a cessão da licença ambiental. Além disso, não havia nenhum tipo de recuperação da área e a extra-ção acontecia muito próxima à margem, provocando erosão. Essas duas dragas pertencem a uma empresa do estado de Sergipe, intimada a prestar esclarecimentos ao órgão. Foi emitida uma multa de R$ 100 mil, mas a empresa tem 20 dias para recorrer.

A quarta draga foi lacrada por operar sem licença. “É inconcebível, nos dias de hoje, trabalhar nessas condições, sem o mínimo de cuidado com a área em que o equipamento está instalado”, comentou o diretor.

O PRAD é um documento solicitado pelos órgãos ambien-tais, como parte integrante do licenciamento de atividades

degradadoras ou modificado-ras do meio ambiente, como também, após o empreen-dimento ser punido admi-nistrativamente por causar degradação ambiental. Tecni-camente, o Plano é o “conjunto de medidas que propiciarão à área degradada condições de estabelecer um novo equilíbrio dinâmico, com solo apto para uso futuro e paisagem estetica-mente harmoniosa”.

No site do IMA, é possível verificar a Instrução Norma-tiva 04/2011, do Instituto Brasi-leiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renová-veis (Ibama), que estabelece exigências mínimas e norteia a elaboração de Projetos de Recuperação de Áreas Degra-dadas – PRAD ou Áreas Alte-radas.

16 O DIA ALAGOAS l 22 a 28 de dezembro I 2013

ECOLOGIA redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

COMPRAS

A primeira dica para compras de Natal e Ano-Novo é, antes de comprar, pensar se você realmente necessita daquele item.

Na compra, o consumidor deve ficar atento ao excesso de embalagem e dar preferência para o comércio local, contribuindo para reduzir a emissão de gás carbônico na atmosfera. Outra boa pedida é dar preferência às marcas e lojas preocupadas com as questões ambientais.

Os consumidores devem tentar rejeitar as sacolas plásticas oferecidas pelos estabelecimentos e levar a própria sacola quando for às compras de Natal.

Na compra dos presentes, se for trocar de computador, prefira um notebook. Ele consome menos energia que um computador de mesa.

DECORAÇÃO E CEIA

Dê preferência às árvores naturais com raízes, para que elas possam ser replantadas depois. Os enfeites da árvore podem ser reaproveitados do Natal passado e, havendo necessidade de novos enfeites, a dica é escolher os enfeites artesanais ou produzidos com materiais recicláveis.

Também é bom evitar o uso de balões e outros enfeites descartáveis. O ambiente fica elegante e bonito quando decorado com vasos, flores, folhas e tecidos.

Para a iluminação da residência ou da árvore de Natal, existem lâmpadas de baixo consumo como, por exemplo, as lâmpadas de LED. Já as velas ecológicas, feitas com ceras vegetais derivadas de palma, girassol e soja, são muito mais baratas que as tradicionais. Os cartões de natal também podem ser feitos com papéis reciclados.

Para a ceia de Natal e de Ano-Novo a palavra de ordem é planejamento. As compras pensadas com antecedência evitam sobras e desperdícios. Outra alternativa é optar por produtos orgânicos, cultivados por agricultores da sua região.

Ao organizar a festa, evite o uso de pratos, talheres e copos descartáveis. Sujos, eles não são reaproveitados totalmente. Além de mais barato, utilizar louça convencional é bem mais sustentável.

DIAverdeDa redaçã[email protected]

OPERAÇÃO CONJUNTA flagra desmatamento de áreas ciliares e aterro de nascentes

IMA e BPA fecham cerco contra crimes ambientais

Homens do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) durante operação conjunta com IMA que flagrou crime ambiental

Serviço

Batalhão de Polícia Ambiental (BPA)Clima Bom II - Ladeira do CatoléFone: (82) 3315-4325www.pm.al.gov.br/bpa

Desmatamento de áreas ciliares é flagrado em Igreja Nova

Ação flagrou ainda aterro de nascentes e desvio irregular de curso de rios e canais

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ESPORTES redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

DIA EsportivoJorge [email protected]

Final de Ano

Estamos chegando ao final de mais um ano. Em relação ao calendário de jogos, quem mais demorou a encerrar tudo foi o ASA, que jogou até o início

de dezembro a Série B. O CRB parou no início de novembro, e o CSA bem antes, em setembro. Nessa hora, vale a pergunta: O ano de 2013 foi bom para o futebol alagoano? Acho que não. Este ano, perdemos a vaga com o ASA na Série B do Brasileiro; o CRB não saiu da Série C, mas conquistou o bi-campeonato Alagoano; e o CSA não decolou na Série D, inclusive fez a segunda pior campanha do Brasil. Quanto aos demais clubes, todos pararam no mês de maio. Que reflexão devemos fazer sobre a temporada? Devemos imaginar que, se ela for repetida, teremos jogado tudo fora. CRB e CSA fizeram, até agora, os maiores investimentos, contratando jogadores caros e acostumados a decisões, mas nem só os nomes resolvem a questão: é preciso jogar bola.

Festejos natalinosOs dirigentes dos clubes profissionais resolveram suspender as atividades dos jogadores nesse período natalino. Nada mais justo que os antigos e novos contratados passem o Natal e a virada do Ano Novo com seus familiares. Quem vai continuar trabalhando mesmo é o chamado pessoal da casa, pois não tem impedimento nenhum em ficar ao lado das famílias.

RetornoMas o recado já está dado: retorno às atividades dia 2 de janeiro, sem nenhum atraso. Para os jogadores de CSA e CRB, o ano só começa mesmo no dia 19, quando se inicia a Copa do Nordeste. Por outro lado, para os demais clubes profissionais, a temporada já começa dia 12, com o Campeonato Alagoano.

EstádiosApenas cinco dos estádios de futebol estão confirmados pela FAF para a realização de jogos no Campeonato Alagoano de Profissionais da Primeira Divisão, em 2014. Segundo os dirigentes da entidade, quem não atender aos pré-requisitos vai ter que escolher outro local para seus jogos. O Estádio Rei Pelé, por exemplo, passa por melhoramentos em seu gramado, mas não será problema para o início da competição.

AnimadosParece que os dirigentes do ASA continuam animados em relação ao time, mesmo com o rebaixamento para a Série B. Diariamente, eles anunciam reforços e a maioria é cara nova para o futebol alagoano. O último anunciado foi o atacante Lima, ex-ABC de Natal, na Série B do Campeonato Brasileiro. O jogador já passou pelo São Paulo, Corinthians Paulista e Botafogo/RJ.

RecuperaçãoVisitei o “Ninho do Azulão”, Centro de Treinamento do CSA, e achei tudo uma maravilha. O trabalho realizado pelo Raniel Holanda, vice-presidente de Patrimônio, com um grupo de abnegados, é de fazer inveja a grandes empre-endimentos. Quando estiver concluído, o CSA não vai precisar de mais nada. Ao todo, são quatro campos, uma concentração, sala de jogos, academia, sala do museu e de troféu. Parabéns!

JulgamentoO julgamento que penalizou a Portuguesa de Desportos com a perda de 4 pontos e o rebaixamento do clube para a Série B, fez justiça à incompe-tência e irresponsabilidade dos dirigentes, que autorizaram a escalação do jogador Héverton na última partida da Série A do Brasileiro. O jogador estava punido com dois jogos, só cumpriu um e foi escalado. Pergunta-se: O que o Fluminense tem a ver com isso? Nada, ganhou a vaga porque os outros foram burros.

Virada de MesaParte da imprensa e torcedores diz que é uma virada de mesa essa história do “tapetão” em rebaixar a Portuguesa de Desportos para a Série B e salvar o Fluminense na mesma competição. Minha opinião é que o passado condena o Flu, que já caiu duas vezes, e depois voltou pela “janela”. Dessa vez, ele não tem favorecimento algum.

Marcelo AlvesRepórter

A p u n i ç ã o imposta pelo S u p e r i o r

Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que rebaixou a Portu-guesa pela escalação irregular do meia Heverton e manteve o Fluminense na elite, aumentou

a preocupação com os jogadores “fichas-sujas”, isto é, atletas com suspensão automática ou puni-ção a cumprir. Atentos, CSA, Coruripe e CSE já solicitaram o “nada consta” de seus atletas à Federação Alagoana de Futebol (FAF). O CRB se baseia no Bole-tim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para verificar o

passado do jogador. A responsa-bilidade de investigar a ficha dos atletas é do supervisor de futebol.

Nesta edição, O DIA ALAGOAS entrevistou alguns destes profissionais, como Marcos Lima Verde, do CRB; Lorinaldo de Melo, do CSE, e Erivaldo Domício, do Coruripe, que contaram casos onde detec-taram “fichas-sujas”.

Punição à Lusa deixa osclubes de “orelha em pé”

“NADA CONSTA” de atletas foi solicitado à FAF por CSA, Coruripe e CSE

Supervisores ficam de olho nos irregularesConsiderado exemplo

de supervisor de futebol, Lima Verde contou que, em abril deste ano, vetou Audá-lio, Marcus Vinícius e Pika-chu da estreia na Copa do Brasil contra o Fast Club. Eles tinham suspensões automá-ticas a cumprir, uma vez que foram punidos com cartões em competições nacionais anterio-res. Se atuassem, o Galo seria punido como o Flamengo no caso André Santos, expulso na final da Copa do Brasil deste ano e que jogou na sequ-ência no Brasileirão contra o Cruzeiro – que é uma compe-tição da CBF –, deixando de cumprir a suspensão automá-tica, de acordo com o STJD.

Outro caso é o de Marcinho Guerreiro, que na volta ao CRB para a Série C, em junho deste ano, teve que quitar – na vitó-ria sobre o Santa Cruz – uma suspensão pendente, de quatro impostas pelo STJD em 2012, quando na ocasião atuava no ABC, pela Série B.

Agora no Coruripe, Lori-naldo Melo disse que, em 2012, pelo CSA, denunciou a irregu-laridade do volante Aldo do Sport Atalaia no empate por 0 a 0 contra o Azulão na semi--final do Alagoano daquele ano. Ele atuou com três cartões amarelos. “O primeiro cartão

amarelo foi contra o ASA, em 7 de março. O segundo contra o CRB, em 17 de março. Depois, dois amarelos e o vermelho contra o Coruripe, em 7 de abril. O vermelho não anulou os dois primeiros amarelos, que ele tinha recebido contra ASA e CRB. Assim, o amarelo contra o Murici, em 21 de abril, foi o terceiro e ele não poderia ter encarado o CSA”.

Ex-Penedense, Erivaldo

Domício, que está no Coruripe, ainda não recebeu o resultado da consulta ao “nada consta” dos atletas, mas está averi-guando as súmulas do Alago-ano deste ano para identificar se algum recém-contratado tem pendência. “O zagueiro Victor tem três cartões amare-los da Segunda Divisão deste ano pelo Penedense e ficará de fora da estreia do Coruripe na Primeirona do Estadual em 2014 para cumprir suspensão”.

“NADA CONSTA”O secretário-geral do TJD,

Osvaldo Júnior, disse que a consulta do “nada consta” custa R$ 60,00 e o prazo de entrega é de, no mínimo, 48 horas. Além da averiguação, ele pede participação dos clubes nos julgamentos do Tribunal e solicita, ainda, aten-ção à Resolução de Diretoria (RDI), nº 05/2004, que trata da suspensão automática decor-rente da expulsão e da apli-cação de advertências com o cartão amarelo. M.A.

l Os dirigentes do ASA desmentem, mas pode acontecer sim a chegada do Arapiraca Futebol Clube. Os dissidentes do clube garantem essa possi-bilidade;l O dirigente João Feijó acha que não haverá problema algum em relação à arbitragem do Campeonato Alagoano. Segundo ele, tudo vai ser nota 10;l João acha que o presidente da FAF e prefeito de Boca da Mata ser patrono do Santa Rita não é problema para a competição. Só Deus sabe o que pode acontecer.

ALFINETADAS...

Lima Verde usa lema de técnicos e afirma que supervisor de futebol não ganha jogo, mas pode perder uma partida

Clubes alagoanos correm em

busca do ‘nada consta’ de

seus jogadores

ServiçoFederação Alagoana de Futebol (FAF)Rua Zacarias de Azevedo, CentroFone: (82) 3326-2015www.futeboldealagoas.net

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TELEVISÃO18 O DIA ALAGOAS l 22 a 28 de dezembro I 2013

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Márcio Anastácio - [email protected] da MíDIA

RESUMO DAS NOVELAS - OS RESUMOS DOS CAPÍTULOS ESTÃO SUJEITOS A MUDANÇAS EM FUNÇÃO DA EDIÇÃO DAS NOVELAS.

SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO

MA

LHA

ÇÃ

OG

lobo

Sofia e Edgard gostam da exposição trazida pelas fotos do papparazzo. Flaviana avisa a Sofia que seu beijo com Edgard foi divulgado na internet. Abelardo tem uma crise de pânico por ficar muito perto de Bernardete. Zelân-dia humilha Caetano em suas fantasias sensuais. Bia Borges, uma famosa jorna-lista de moda, pede uma entrevista com Sofia e sua equipe do projeto de beleza. Junior implica com Sidney por causa de Sofia. Domingas e Virgílio comemoram a nova atitude de Monique.

Antônio provoca Ben com sua proxi-midade com Anita. Maura afirma a Sidney que Sofia não é menina para ele. Guilherme se preocupa com Clara. Giovana se incomoda com o sucesso de Sofia. Edgard e Sofia esnobam a modelo Fábia Brasil. Abelardo avisa a Caetano sobre a ameaça de um ex-cliente. Ben e Anita ficam juntos. Com medo da expo-sição, Caetano não permite que Sofia conceda a entrevista em sua casa. Fábia esnoba o Tapinha da Sofia. Zelândia incentiva Sidney a lutar por Sofia.

Antônio se altera com Anita, e Ben chega para resgatar a namorada. Vitor chega a tempo de desfazer o mal--entendido com Clara, e Guilherme lamenta. Flaviana fica chocada ao ler o depoimento de Sofia sobre ela na internet. Ben e Antônio se enfrentam fisicamente, e Sidney e Paulino ajudam Ben. Flaviana corta relações com Sofia, que parece não se importar. Serguei repreende Flaviana. Monique, Giovana e Anita conversam sobre fé e religião. Edgard esnoba Sofia.

Anita e Ben se emocionam com Monique. Sofia se desculpa, e Flaviana e Serguei voltam à equipe do projeto de beleza. Domingas se despede dos novos amigos. Sofia decide sair com Edgard e deixa Sidney magoado. Raíssa comenta com Diva sua decisão de visitar uma clínica de reprodução. Antônio ameaça Paulino. Martin pede Micaela em namoro. Há uma disputa entre meninas e meninos no fute-bol da escola. A mãe de um aluno contrata Giovana, Clara e Guilherme para se apre-sentar fantasiados na festa de seu filho.

Vitor estranha a ausência de Paulino. Edgard e Sofia comemoram o sucesso nas redes sociais. Claudio convida Sidney para passar as férias com ele na Dinamarca, mas o menino hesita. Diva conversa com Raíssa sobre o trata-mento de feritilização. O pai de Paulino liga para Vitor perguntando sobre o filho. Ronaldo e Vera proíbem Ben e Anita de viajar. Sofia e Edgard anunciam para Marinalva que irão salvar a imagem do supermercado. Bruna revela que Paulino foi para a cabana do bosque.

Não há exibição.

ALÉ

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Glo

bo

William enfrenta Kléber, e Hermes tenta amenizar o clima entre eles. Nilson segue William e Hermes. Tereza impede LC de se aproximar de Lili. Heloísa decide falar com a família de Rafa. Inês briga com Heloísa no escritório do marido e acaba acertando Marcelo. Selma se insinua para William. Marlon fala com Vitória sobre sua família. Rita leva Lili para fazer compras. Rafa defende Fátima de um cliente. Hermes repreende LC por tentar falar com Lili. Heloísa conhece Flávio, e os dois conversam sobre os filhos.

Inês implora para que Thomaz não saia de casa. Celina agride Kléber. Nilson se explica para William. Celina chega em casa abalada e é surpreendida pela simpatia de Lili. Kléber beija Keila, mas desiste ao pensar em Celina. Inês afirma que vai se vingar de Heloísa. Thomaz avisa a Heloísa que se separou de Inês. Kléber tenta falar com Celina, mas ela o repreende. Rita se insinua para Rafa. Paulinha se preocupa com a amnésia de Joana. Tereza e LC comu-nicam a Zélia o seu castigo.

Thomaz leva Inês para fora da casa de Heloísa. Berenice consegue falar com William sobre a Comunidade, antes que entrem na delegacia. Marcelo leva Inês para o hospital. Selma embriaga Líder Jorge. Celina canta no bar, e Kléber a observa. Líder Jorge beija Selma, e Hermes fica desapontado com seu comportamento. William vê Berenice dopada na cela. Priscila e Marcelo se beijam. Marlon desiste de um encontro com Angelique para ficar com Vitória. Paulinha fala mal de Marlon para Joana.

Thomaz confirma para Fernanda que LC está vivo. Celina percebe o interesse de Fátima em Rafa. Lili descobre o GPS na mochila de William. Marlon contraria Angelique e parte para o alojamento de Vitória. Álvaro tenta descobrir com Fernanda o segredo que ela guarda com Thomaz. Keila coloca Kléber para dançar com Celina. Líder Jorge foge de Selma. Rafa fala de Paulinha para William. Angelique manda Vitória se afastar de Marlon. Marcelo elogia o beijo de Priscila na frente Álvaro.

Líder Jorge acorda na casa de Vó Tita e fica intrigado. Celina conta para Fátima que está namorando Matias. Kléber pede para Hermes ajudá-lo com seu problema com Keila. Flávio e Heloísa procuram pistas no computador de Lili. Júlia marca um encontro com André no apartamento de seu irmão. Heloísa entrega para André o pendrive que encontrou nos pertences de Rafa. Thomaz teme perder Heloísa se contar a verdade para ela. Marcelo agride Álvaro por ofender Priscila.

Kléber se enfurece com Romildo ao saber que Berenice fugiu. William pede para Nilson ensiná-lo a pilotar seu barco. Heloísa conta para Thomaz que Priscila terminou o namoro com Álvaro por causa de Marcelo. Celina compra para Belinha o presente que Matias não pôde dar para a filha. Kléber vê o barco de Nilson partindo do cais e se desespera ao ver o menino em casa com Klaus. William e Lili deixam Berenice na estrada e voltam para Tapiré. Tereza arma para que Paulinha divida o alojamento com Zélia.

JOIA

RA

RA

Glo

bo

Manfred observa de longe o carro de Sílvia pegar fogo. Sonan admite para Tenpa que ama Matilde. O delegado encontra os documentos de Sílvia perto do carro carbonizado e conta para Franz que ela está morta. Aurora dorme na pensão e Davi leva o café dela no quarto. Lindinha descobre nos documentos de Cícero o nome do orfanato onde Tavinho morou quando era bebê e conta para Iolanda. Viktor se desespera ao saber da morte de Sílvia e diz a Franz que ela foi assassinada. Sonan vê dr.

Hilda e Toni chamam Viktor para passar o Natal com eles, mas o rapaz não aceita. A pedido de Ernest, Josué leva para Pérola uma caixinha de música como presente de Natal. Iolanda e Mundo ceiam juntos em um quarto de hotel. Ernest leva Dália para jantar no clube e Laura fica inco-modada com a presença dele. Ela pega Tavinho e o leva para passar o Natal no cortiço. Gaia vê Tavinho e sente uma emoção inexplicável. Santinha convida o delegado para a ceia, deixando Arlindo furioso e enciumado.

Sílvia está desacordada e chama por Viktor e Heitor. Sonan sonha com Matilde. Depois da ceia, Manfred manda que Ernest abra os presentes. Em um dos embrulhos estão as cartas de Catarina e Heitor. Hilda incentiva Toni a procurar Giuseppe. Ernest se desespera com as atitudes de Manfred, se lembra do dia em que Catarina morreu e chora. Pérola distribui brinquedos, roupas e comida para os pobres na rua. Aurora dá um carro para Davi. Ernest obedece todas as ordens de Manfred, submisso.

Franz fica surpreso ao saber que Manfred é seu irmão, mas não consegue arrancar mais detalhes de Ernest. Cléo admite que não passou a noite com Joel. Franz conta para Viktor e Hilda que Manfred é filho de Ernest. Manfred recorta todos os álbuns da família Hauser e acrescenta fotos suas quando pequeno. Sonan sugere que Arlindo faça um show beneficente no cabaré para ajudar um lar de idosos, a pedido de Matilde. Manfred obriga Ernest a deserdar Franz, Hilda e Viktor e tranca o pai no quarto, deixando Gertrude preocupada.

Franz acha estranho Ernest fazer tudo o que Manfred manda. Lindinha tenta convencer Dália a ajudar Iolanda no processo de adul-tério, mas é em vão. Sílvia acorda na casa de Eufrásio e Bibiana, mas ainda demons-tra uma grande fraqueza. Um jornalista procura o delegado para dizer que acha que Sílvia foi assassinada. Aurora propõe a Lindinha que as mulheres se unam em uma manifestação pela liberdade de Iolanda. Franz e Pérola visitam Ernest, mas Manfred impede que eles conversem sobre o que está acontecendo.

Franz discute com Manfred e Ernest. Bibiana consegue fazer com que Sílvia se alimente. Manfred demite Julieta ao saber que ela ajudou Franz e se descontrola ao ser rejeitado por Ernest. Davi compra um anel para Aurora e a pede em casamento. Manfred contrata Zefinha para ser a copeira da mansão no lugar de Julieta. Ele obriga Ernest a descer para jantar e diz ao pai que ele terá de se casar com Gertrude. Tenpa tenta convencer Dália a mudar seu depoimento contra Iolanda.

AM

OR

À V

IDA

Glo

bo

Amarilys e Eron descobrem que Niko é o único parente biológico de Fabrí-cio e saem do tribunal para falar com Laerte. Aline percebe que Ciça foi para sua casa para espioná-la. Paulinha pede para passar o Natal com Bruno e Paloma. Carlito ajuda Valdirene a entrar no Projac. Vanderlei confirma que fez a fertilização do material de Niko e Eron com o óvulo de uma doadora anônima. Eron decide entregar Fabrício para Niko. Amarilys se desespera.

Félix fica pasmo ao ver Niko, que pede para conversar com ele. Paulinha pede para Pilar deixar que ela e Paloma passem o Natal em casa com Bruno. Ciça vê Aline fazer bolinhos para César. Denizard aceita passar o Natal em casa com Gina para conhecer Elias. Edith ajuda Herbert a comprar um presente para Ordália e acaba ganhando uma joia. César expulsa Paloma e Paulinha de sua casa. Luciano pede para passar o Natal com Joana, mas leva um fora. Niko leva Félix, Márcia e Rinaldo para passar o Natal com ele e os filhos.

Niko tenta convencer Pilar a chamar Félix de volta para sua casa. Valdirene fala com Márcia e pede um presente de Natal para Carlito. Gina e Elias saem para distribuir brinquedos e comida pelas ruas de São Paulo. Paloma confessa que ainda é apaixonada por Bruno, e Paulinha conta para o pai. Niko elogia Félix para Pilar e a convida para ver onde seu filho está trabalhando. Jucelino dá um presente para Félix. Vega sente ciúme da forma como Atílio fala com Márcia.

Niko conversa com Pilar. Aline disfarça e não revela o ingrediente que usa nas comidas que faz para César. Félix fica arrasado ao saber que ele e Márcia traba-lharão no Réveillon. Niko aconselha Pilar a perdoar Félix. Eron pede para Rafael ajudá-lo a tirar Fabrício de Niko. Valdirene consegue falar com Boninho. Inaiá conta para Laerte que é soropositiva. Pilar se aconselha com Bernarda sobre o que fazer em relação a Félix. Laerte rejeita Inaiá, e Renan consola a moça. Michel pede Patrícia em casamento.

Pilar se impressiona com as atitudes de Félix e o chama para voltar a morar com ela. Eron avisa a Niko que vai tirar Fabrício dele. Aline insiste que Ciça tire dois dias de folga. Ignácio avisa a Márcia que Valdirene foi chamada para fazer uma entrevista com a produção do reality show. Jeffer-son fica com medo de sua entrevista para o programa. Félix e Pilar se reconciliam. Amarilys sugere que ela e Eron tirem Fabrício à força de Niko. Ordália acredita que Aline possui uma razão misteriosa para querer Paloma longe de César.

Todos na mansão estranham o compor-tamento simpático de Félix. Amarilys arma com Eron de ganhar a confiança de Niko para tomar Fabrício dele. Boni-nho se surpreende com as atitudes de Valdirene. Pilar comunica a Félix que ele não terá as mesmas regalias de antes. Rinaldo se entristece quando Márcia diz que nunca esquecerá Gentil. Rafael aconselha Atílio a manter sua persona-lidade no teste neurológico para conse-guir sua fortuna de volta. Vega conversa com Thales na livraria.

VOCÊ VIU?O Escola Viva desta semana tem como tema a relação da escola com a nova famí-lia. O programa vai debater como educado-res e pais dialogam sobre os problemas e desafios familiares e como é possível apri-morar esse diálogo e melhorar as relações humanas em casa e no espaço escolar. O programa vai ao ar de segunda (23) a sexta (27), às 11h30, na TVE Alagoas (Canal 3 da TV Aberta e 6 da NET). No estúdio, Anete Carvalho conversa com Amurabi Oliveira, sociólogo e professor da Universidade Federal de Alagoas. E no segundo bloco, o entrevistado é o psicólogo e psicoterapeuta Laerte Leite.

Morde e assopraÉ curiosa certa movimentação inco-mum que está acontecendo em algu-mas empresas de comunicação em Alagoas. O mais esquisito ainda (ou nem tanto) é o posicionamento edito-ral da Organização Arnon de Melo (OAM), cujos veículos, exceto pela TV Gazeta, usam todo o seu espaço para expor as mazelas do governo esta-dual. Enquanto as rádios, o portal de notícias e o impresso descem a lenha na gestão do tucano, a tevê da “Casa Grande” passa o mertiolate. Vai de boa desfilando as peças do “Venha Ver”, que tem como ator principal o cantor Eliezer Setton, em todos os seus horários. O que é compreensí-vel, afinal a afiliada da Rede Globo já

recebeu intervenção devido ao uso indiscriminado dos telejornais locais contra seus adversários e favoráveis à imagem de Collor.

Atenção, assessores!Esta orientação vai para o pessoal que trabalha nas assessorias de imprensa. Prestem atenção numa coisa: quando a informação que você produz chega à redação, vira notícia. Com a pressa dos sites em um furar o outro – briga-se até por um segundo, como se fossem pilo-tos de Fórmula 1 – a notícia é publi-cada rapidinho. Muitos assessores estão enviando as notícias e, depois, vem um tal de “vale esta”. Ou seja, a primeira informação não vale nada.

Recomenda-se que espere, cheque a informação e confira com o asses-sorado se pode enviar a notícia. Se ainda der errado...

AzedouAinda nem começou o ano, mas alguns veículos de comunicação já realizam mudanças previstas para 2014. Na última edição desta coluna, questionamos se a parceria entre o TNH1 e o Maceió 40 Graus resultaria em mudanças na relação entre o portal de notícias e o Espa-lhaí. A presença dos concorrentes (Maceió 40 Graus e Espalhaí) na home TNH1 não se sustentou. O Espalhaí agora segue independente. A aposta do TNH1 em firmar nova

parceria com outro site de entrete-nimento e divulgação de eventos se chocou com o novo direcionamento editorial do Espalhaí, que deve apos-tar na produção de conteúdo no próximo ano.

Fiquem ligadosNa próxima semana, a Zuada da Mídia vem toda especial. Vamos relembrar quem mais faz barulho em 2014. O ranking já está quase pronto. Quem será que mais se destacou nesse ano? Qual veículo gerou mais comentários? E o posi-cionamento editorial dos veículos, como ficou? Tudo isso e muito mais no próximo domingo (29), em O DIA ALAGOAS. Aguardem!

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iCarros

De olho nos ó r f ã o s d a Kombi, que

deixará as linhas de produção da Volkswagen neste mês, a Fiat renovou o Fiorino. Apesar de o presidente da montadora, Cledorvino Belini, classificar o lançamento da linha 2014 do modelo e a aposentadoria do furgão uma “mera coinci-dência”, é clara a intenção da Fiat em abocanhar esta parcela de clientes que buscará um veículo para transportar carga.

Por isso, além de ter incor-porado a dianteira, cabine e motorização do novo Uno – o Mille também dará adeus ao mercado brasileiro –, o veículo comercial ganhou itens de conforto, segurança e mais 30 kg na capacidade de carga, que chega agora a 650 quilos ou 3.100 litros. O preço da novi-dade, que estará nas lojas, é R$ 38.540.

TRINTA ANOS, TRÊS GERAÇÕESO primeiro modelo, base-

ado no Fiat 147, lançado em 1980, foi sucedido pela carro-

ceria do Mille – na época, Uno. O foco da transformação para novo Uno também se baseou na maior variação de aplica-ções comerciais para o modelo e na melhora da experiência do usuário na carga e descarga.

Para isso, o veículo recebeu portas traseiras de tamanho assimétrico, que podem abrir 90 graus ou 180 graus – no último caso, com o auxílio de uma alavanca –, na separação da cabine do compartimento de carga por uma parede de aço

e na oferta de quatro cores para o modelo: vermelha, prata, preta e branca. A mudança de plataforma espichou leve-mente a carroceria. A novidade ganhou 2 cm no comprimento, 21 mm na largura, 1,4 cm no entre-eixos e 27 mm na altura.

Equipado agora com freios ABS e airbag duplo, de acordo com a legislação vigente a partir de janeiro, o novo Fiorino também recebeu motorização já conhecida em outros mode-los da Fiat. O furgão passa

a contar com o motor Fire 1.4 EVO 8V Flex de 88 cv (etanol) e manteve a transmissão manual de cinco velocidades.

A Fiat espera aumentar a participação do Fiorino de 14 mil unidades em 2013 para 24 mil em 2014. Com a melhora estética e mais conforto ofere-cido, o modelo deverá alcançar a meta sem grandes dificul-dades, mantendo a liderança frente a concorrentes como o Renault Kangoo.

Vale lembrar, no entanto, que, assim como os outros modelos da Fiat, equipar o veículo com todos os opcionais disponíveis acaba salgando a conta do freguês, podendo elevar o valor do Fiorino a quase R$ 45 mil – o kit Cele-bration custa R$ 4.500 e agrega, entre os principais itens, dire-ção hidráulica, ar-condicio-nado e travas elétricas. De acordo com a montadora, os custos de manutenção ficarão

na mesma faixa de preço do antecessor. A oferta de câmbio Dualogic para o modelo ainda não está nos planos do fabricante.

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Divu

lgaç

ão

FIAT mostra nova geração do Fiorino 2014, que ganhou dianteira, interior e motor do novo Uno por R$ 38.540, sem acessórios

Fiorino se veste de Novo Uno

ServiçoMavel - Grupo Rede AlagoasAv. Fernandes Lima, 2.290 - FarolFone: (82) 3218-1100www.redealagoas.com.br

BlumareAv. Com. Gustavo Paiva, 2.161 - MangabeirasFone: (82) 3311-5500www.blumare.com.br

www.fiat.com.br

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PUBLICIDADE20 O DIA ALAGOAS l 22 a 28 de dezembro I 2013

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O PRESENTE NÃO SERVIU? VOCÊ TEM DIREITO A TROCÁ-LO, VEJA COMO FAZER ISSO

Especialistas dão as dicas para quem quer uma ceia farta ou econômica na noite de Natal

Alagoas l 22 a 28 de dezembro I 2013 redação 82 3023.2092 I e-mail [email protected]

CEIA DE NATAL

O que é o Natal e a sua origem

O significado do Natal é o nascimento de Jesus Cristo e sua comemoração anual, que acontece há mais de 1600 anos no

dia 25 de dezembro. O nascimento de Jesus é o significado do Natal hoje em dia.

Natal se refere a nascimento ou ao local onde ocorreu o nascimento (“cidade natal”; “cidade onde aconteceu o nascimento”). A palavra “natal” significa “do nascimento”.

Natal (com inicial maiúscula) é o nome da festa religiosa cristã que celebra o nascimento de Jesus Cristo, a figura central do Cristianismo. O dia de Natal, 25 de dezembro, foi estipulado pela Igreja Católica no ano de 350 através do Papa Julio I, sendo mais tarde oficializado como feriado. A Bíblia não diz nada sobre o dia exato em que Jesus nasceu e, por isso, a comemoração do Natal não fazia parte das tradições cristãs no início. Em termos gerais, o Natal significa paz, alegria, fraternidade e generosidade. Todas as tradições associadas às comemorações nata-linas proporcionam um forte aumento das vendas, constituindo a melhor época para os comerciantes.

HISTÓRIA DO NATALA história do Natal está descrita na Bíblia,

nos evangelhos de Mateus e Lucas. De acordo com a história do Natal descrita na Bíblia, Jesus nasceu em Belém, em um estábulo.

“E aconteceu naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse (este primeiro alis-tamento foi feito sendo Quirino presidente da Síria). E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade. E subiu também José da Gali-leia, da cidade de Nazaré, à Judeia, à cidade de Davi, chamada Belém (porque era da casa e família de Davi), a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem. Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho. E eis que o anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor. E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura. E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens”. (Lucas 2:1-14)

OS SÍMBOLOS DE NATALAs comemorações de Natal incluem a

presença de diversos símbolos tradicionais como a ceia de Natal, árvore de Natal, o Papai Noel, as músicas, a troca de presentes, o presépio, a iluminação e outras decora-ções natalinas.

ÁRVORE DE NATALA árvore de Natal é um dos símbo-

los mais populares e normalmente é um pinheiro. Há muitas versões sobre a associação da árvore ao Natal. Uma delas é que o formato triangular do pinheiro representa-ria a Santíssima Trindade.

PAPAI NOELInspirado na figura de São Nico-

lau, um bispo do século III, o Papai Noel é responsável por trazer os presentes das crianças no Natal, segundo a tradição.

ESTRELA DE NATALS i m b o l i z a a

estrela que guiou os reis magos até o local do nasci-mento de Jesus, segundo o relato do Evangelho de Mateus, na Bíblia.

PRESENTES DE NATAL

Os reis magos deram presentes para Jesus e o bispo Nicolau (que origi-nou Papai Noel) era conhecido por dar presen-tes. Trocar presentes é uma das tradições de natal mais antigas.

AS VELAS T a n t o

a s v e l a s de Natal c o m o a s o u t r a s i l u m i -n a ç õ e s de nata l simbolizam Jesus , que afirmou ser “a luz do mundo”.

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O N a t a l é t e m p o d e r e u n i r a

famíl ia e os amigos em volta da mesa, mas você não precisa gastar uma fortuna para fazer uma ceia de Natal saborosa e de bom gosto.

Siga essas dicas para uma ceia de Natal que não pesa no bolso!

Além das sugestões de receitas para uma ceia econô-mica, confira também essas dicas que podem te ajudar a economizar durante as festas de fim de ano.

O preço dos alimentos típicos da ceia de Natal sobe conforme a data se apro-xima, por isso, vale a pena

planejar a sua ceia com ante-cedência.

F r u t a s s e c a s , n o z e s e cas tanhas podem ser compradas com bastante antecedência e mantidas na geladeira.

Se você tem espaço no seu congelador ou freezer, vale a pena comprar o seu peru de Natal alguns dias antes da temporada. Você irá economizar bastante. Muitos supermercados têm opções de compra online, onde é mais fácil encontrar o peru fora de época.

USE E ABUSE DAS FRUTASTire proveito das frutas

f rescas e baratas como

abacaxi, melancia, laranja, banana, limão. Use-as para fazer doces e sobremesas refrescantes e também para decorar a mesa.

SIRVA CARNE COM MODERAÇÃOEscolha um prato princi-

pal com carne – um lombo de porco, peixe ou frango assado – e planeje o resto dos pratos com muitas verduras e legumes, que são mais em conta. As opções são inúme-ras, você pode fazer um cuscuz paulista, uma massa caprichada, um risoto ou arroz de forno com bastante queijo e ervas aromáticas, ou uma deliciosa lasanha de berinjela.

ESPECIAL / NATAL2 O DIA ALAGOAS l 22 a 28 de dezembro I 2013

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

ESPECIALISTAS dão as dicas necessárias à organização da ceia de Natal sem gastar muito dinheiro e manter a simbologia

Há como fazer uma ceia de Natal mais baratinha

Confira 10 dicas para organizar a ceia de Natal

A melhor forma de evitar inconvenien-tes é, sem dúvida

alguma, investir na organiza-ção.

O Natal chegou e está na hora de pensar nos prepara-tivos para a ceia. A melhor forma de evitar inconvenien-tes é, sem dúvida alguma, investir na organização. Agrade os parentes e amigos seguindo 10 dicas simples listadas por consultoras de organização.

1) Não deixe de pensar em tudo com antecedência, incluindo a lista de convi-dados e a preparação dos convites. A confirmação de presença é imprescindível para se saber o número de pessoas, o tipo de recepção e o que será servido;

2) Uma sugestão prática é o serviço de bufê à americana.

Assim, todos ficam à vontade e podem se servir em uma mesa central, onde os pratos salgados estão dispostos. As sobremesas devem perma-necer em uma segunda mesa. Pratos, talheres e guardana-pos ficam na mesa dos convi-dados ou em uma à parte. Se possível, prepare uma para as crianças, já que não se adaptam muito a esse tipo de jantar;

3) Caso não tenha mesa para todos, é importante p r o v i d e n c i a r a p o i o d e c o l o e / o u b a n d e j a s d e colo;

4) Por tradição, a ceia é servida à meia-noite, mas nada impede que você mude o horário ou ainda conte com uma mesa de petiscos com frios, frutas secas, frutas oleaginosas;

5) As bebidas podem ficar na cozinha e serem servidas por garçons contratados (se possível). Na hora de comprá--las, deve-se levar em consi-deração o número de adultos que ingerem álcool e os que não (incluindo as crianças). A partir disso, adquira, pelo menos, três tipos de bebidas alcoólicas (cerveja, vinho e champanhe), além de refrige-rante, suco e água (gaseificada e natural), aproximadamente 500 ml por convidado (refri-gerante e/ou suco);

6) Em relação a pratos quentes, calcula-se cerca de 550 g por pessoa, sendo que crianças comem menos e, alguns adultos, mais. Dois perus de 5 kg cada um, servem, por exemplo, apro-ximadamente 24 pessoas. Cuidado com receitas muito exóticas, pois podem não agradar a todos os paladares;

7) Faça uma lista para não se perder na organiza-ção, incluindo a programa-ção do horário de preparo dos pratos natalinos, prin-cipalmente porque alguns demoram a ficar prontos e devem ser temperados com até dois dias de antecedên-cia;

8) Reserve um espaço especial para que as crianças brinquem à vontade;

9) Faça uma coletânea com músicas natalinas e também com as suas preferidas (seja eclético para agradar a todos);

10) Decore sua casa com motivos de Natal, sem se esquecer de uma grande árvore para acomodar todos os presentes. Presenteie cada família com algo especial como forma de agradeci-mento pela presença.

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ESPECIAL / NATAL3O DIA ALAGOAS l 22 a 28 de dezembro I 2013

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Quem nunca r e c e b e u a q u e l e

presente de um amigo, namorado, tia ou avó (geral-mente roupa), mas que, depois da primeira prova, viu que ficou faltando um pouco ali, sobrando acolá? Ou, pra piorar de vez, a roupa não tem nada a ver com você. O que resta fazer é ir até à loja e tentar trocar o produto. Mas isso pode ser feito? Quais são os direitos do consumidor quando o assunto é esse?

Segundo informações do Procon, a loja não tem obri-gação de fazer a troca. Geral-mente, ela é feita por uma gentileza do estabelecimento com os clientes. Aí tem as condições, como por exem-plo se a loja impõe um prazo para a troca, se é permitida a troca no final de semana... Então, tudo depende do esta-belecimento, conta Alessan-

dra Marcondes, do Procon. Mas ela ressalta que se a compra de um produto for

feita pela Internet, catálogo ou por telefone, por exem-plo, o consumidor tem um

prazo de sete dias para fazer o cancelamento do pedido.

É importante, também,

que o consumidor peça sempre a nota fiscal porque só dessa forma os direitos dele serão garantidos. Se o produto estiver com defeito, por exemplo, a nota servirá c o m o c o m p r o va n t e d e compra e será um item essen-cial caso haja reclamações.

Essas e outras infor-mações estão no Código de Proteção e Defesa do Consumidor (Lei 8078/90). Se você tiver outras dúvi-das, também pode entrar em contato diretamente com o órgão no telefone 0800-411512.

Não gostou do presente? O Procon dá dicas sobre troca de presentes de Natal!

Todo fim de ano é a mesma coisa: você vai escolher um presente de Natal e fica na dúvida sobre o processo de troca caso a pessoa presente-ada não goste. E aí, quais são os direitos do consumidor quando o assunto é esse?

CONSUMIDOR tem direito a fazer a troca do presente de Natal que recebeu, mas deve observar o que diz a legislação

Procon orienta sobrea troca de presentes

10 dicas para evitar problemas com as compras de Natal

Muitas vezes a pressa e a tentação de gastar o 13º no colorido

comércio podem trazer prejuí-zos ao consumidor. Dezembro é sinônimo de lojas cheias, filas nos caixas, pacotes coloridos e muita correria atrás do melhor presente. Para evitá-los, o Procon dá algumas dicas sobre os direitos do consumidor. Confira:

1 - Fuja das compras de última hora, compre com ante-cedência.

2 - Não se esqueça de pesquisar preços. E evite compras por impulso.

3 - A aceitação de cheques

e cartões é uma liberalidade dos estabelecimentos. Porém, a partir do momento em que ambos são aceitos, o lojista não pode fazer restrições quanto a aceitar cheques de contas recentes. As lojas não são obri-gadas a receber cheques de terceiros, de outras praças ou cheques administrativos.

4 - Nos pagamentos com cheques pré-datados, faça-os nominais à loja, datando-os de acordo com o acertado no momento da venda. Exija a forma de pagamento na nota fiscal, os números dos cheques utilizados e as datas dos depó-sitos.

5 - Nas compras a prazo,

como os juros não são tabela-dos, deve-se pesquisar as taxas praticadas entre as financeiras. Você tem direito à informação prévia e adequada sobre: preço à vista em moeda corrente; montante de juros de mora da taxa efetiva anual de juros; acréscimos legalmente previs-tos; número e periodicidade das prestações e valor total a pagar, com e sem financia-mento. Saiba que, nas compras efetuadas com cheque ou cartão, o comerciante deve solicitar ao consumidor um documento de identidade com foto. Caso haja negativa, ele tem o direito de se recusar a vender.

6 - Fique atento à política

de troca dos estabelecimentos. Lojas físicas não são obriga-das a efetuar trocas por causa do tamanho do produto ou porque o presenteado não gostou.

7 - Nas compras feitas fora do estabelecimento comer-cial (internet ou telefone, por exemplo), o consumidor pode exercer o direito de arrepen-dimento, independente do motivo. O prazo para isso é de sete dias – contados a partir da data da compra ou do recebi-mento do produto.

8 - O local da compra é um fator determinante. Lojas estabelecidas no comércio garantem mais segurança,

e fornecem nota fiscal, uma forma que o cidadão tem para exercer seus direitos em caso de problemas com a mercado-ria.

9 - O Código de Defesa do Consumidor estabelece prazo de 30 dias para reclamações sobre vícios aparentes ou de fácil constatação no caso de produtos não duráveis e de 90 dias para itens duráveis, conta-dos a partir da constatação do problema.

10 - No caso de mercado-rias que necessitem ser entre-gues em domicilio, solicite que o prazo de entrega seja regis-trado na nota fiscal ou recibo.

Do iFronteira

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ESPECIAL / NATAL4 O DIA ALAGOAS l 22 a 28 de dezembro I 2013

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