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O futuro é agora - ucs.br · trompa, trombone e tuba); ou formações com piano. Além desses, também com solistas, duos ou grupos convidados locais, regionais, nacionais ou estrangeiros

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O futuro é agora:estude na UCS.PROCESSO SELETIVO CONTÍNUO:

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Querido público,

Estamos felizes em apresentar a vocês a nossa Revista Virtual, que contém a Programação 2019 da Orquestra Sinfônica da UCS.

Nela podem-se encontrar informações referentes a cada repertório, podendo se aprofundar no conhecimento relativo a cada obra, solista, maestro e a própria orquestra.

A programação escolhida para este ano vai desde obras do período barroco até os dias de hoje, numa alternância em programas eruditos e populares.

A Nona Sinfonia de Beethoven, a Paixão Segundo São João de Bach, as Quatro Estações de Vivaldi, o Concerto de Piano Nº 21 de Mozart, o Concerto para Clarinete Nº 1 de Weber e o Concerto para Oboé de Strauss são alguns dos destaques na parte erudita.

Na parte popular teremos espetáculos dedicados ao Samba, à Tropicália, aos Beatles, músicas românticas e filmes internacionais.

Para iniciar esta temporada, apresentaremos as incríveis Quatro Estações de Vivaldi, As Aves de Respighi e o divertidíssimo Divertissement, de Ibert.

Muito obrigado a você que faz parte dessa nossa trajetória cultural com a sua presença, seu apoio e entusiasmo pela nossa orquestra.

Desejo a todos um excelente 2019!!!

Maestro Manfredo Schmiedt

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Manfredo SchmiedtDiretor Artístico e Maestro Titular da OSUCS

Mestre em Regência pela Universidade da Geórgia (EUA) e graduado na mesma área pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Manfredo Schmiedt participou de cursos de regência na Alemanha, Holanda, Argentina, Estados Unidos e Brasil. Estudou com renomados maestros como Jean Fournet, Helmut Rilling, Yoel Levi, Hans van Homberg, Mark Cedel, Melin-da O’Neal, Eleazar de Carvalho, Roberto Duarte, Arlindo Teixeira e Ernani Aguiar. Em virtude de seu destacado desempenho acadêmico, recebeu duas importantes condecorações nos Estados Unidos: Pi Kappa Lambda Music Honor Society e Director’s Excellence Award. Obteve, em duas oportunidades, o primeiro lugar no Concurso Jovens Regentes promovido pela OSPA. Foi, durante dois anos, regente assistente da Orquestra Sinfônica da Universidade da Geórgia (EUA) e, durante quatro anos, assistente do maestro Isaac Karabtchevsky na OSPA.

Como regente convidado, apresentou-se: no Uruguai, com a Orquestra Sinfônica do SODRE; na Argentina, com as Orquestras Sinfônicas de Mendoza, da Universidade de Cuyo, de Rosario e da Universidade Nacional de San Juan; na Sérvia, com a Filarmônica de Belgrado e a Sinfônica da Radio e Televisão Sérvia; no Canadá, com a Orquestra Sinfônica da University of British Columbia – Vancouver; nos Estados Unidos, com Albany Symphony Orchestra, Weber State Univeristy Orchestra e Northern Iowa Symphony Orchestra; no Brasil, com a Petrobras Sinfônica, a Orquestra da USP, a Filarmônica de São Caetano do Sul, a Sinfônica Municipal de Campinas, a Filarmônica do Espírito Santo, a Sinfônica do Rio Grande do Norte e as Orquestras de Câmara da Ulbra, do Theatro São Pedro e SESI-Fundarte. Em sua experiência como regente de coros, destacam-se seus trabalhos com o Coro Sinfônico da Ospa, Coral 25 de Julho de Porto Alegre e Coro de Câmara Ars Vocalis. Atualmente Manfredo Schmiedt é o regente titular e diretor artístico da Orquestra Sinfônica da Universidade de Caxias do Sul (UCS) e do Coro Sinfônico da OSPA.

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A Orquestra Sinfônica da Universidade de Caxias do Sul – OSUCS – integra os vários programas que a Universidade possui em prol da formação artístico-cultural da cidade e da região.

Iniciou suas atividades em outubro de 2001, com um Concerto no dia 22 de novembro daquele ano, e desde então busca fomentar a música de concerto para contribuir no desenvolvimento cultural do indivíduo, com vistas no resultado coletivo, agindo em prol da construção de uma sociedade culturalmente enriquecida.

Sua estrutura é formada pela coordenação artística, pela equipe de produção e apoio e pelos músicos, distribuídos entre cordas, madeiras, metais, percussão e piano, e suas atividades são planejadas com a finalidade de estabelecer um papel educativo e social, afinadas com as diretrizes da instituição Universidade de Caxias do Sul.

A OSUCS tem como objetivo a formação e a consolidação de uma cultura artística constante, com influência na rotina das pessoas, no âmbito local e regional. Atua fomentando a cultura, a difusão artística – com ações de acesso à música de concerto – e o intercâmbio com maestros, solistas e grupos convidados,

nacionais e estrangeiros.Em 2019, a Orquestra completa 18 anos

de existência, marcada por uma significativa trajetória, tanto para a Universidade como para Caxias e para o estado.

Em 2014, a OSUCS recebeu o prêmio Refe-rência Educacional da 20ª edição do Prêmio Lí-deres & Vencedores de 2014, conferido pela As-sembleia Legislativa do Estado do RS e Federasul.

Ainda no ano de 2014, a OSUCS lançou seu primeiro CD, com a participação da pianista Olinda Allessandrini, e, em 2015, seu primeiro DVD, com a participação da Cia. Municipal de Dança de Caxias do Sul. Em dezembro de 2017, lançou o seu segundo CD.

A coordenação geral da Orquestra é de Moacir Lazzari e a direção artística é do maestro Manfredo Schmiedt.

VisãoSer uma organização consolidada e de

referência da música erudita no estado do Rio Grande do Sul.

MissãoDesenvolver e promover a música erudita a

toda a comunidade, para a satisfação e educação artístico-musical da população.

Orquestra Sinfônica da UCS

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Valores- respeito à pessoa;- busca da qualificação permanente;- compromisso com a instituição;- inovação cultural;- integração acadêmica (articulação com diferentes áreas);

- inserção (no plano regional, nacional e internacional);

- qualidade de vida (individual, social e ambiental);

- compromisso comunitário.

Objetivos- executar e fomentar a música de concerto;- contribuir para o desenvolvimento cultu-ral do indivíduo, com visão no resultado coletivo;

- agir em prol da construção de uma socie-dade culturalmente enriquecida.

Programas da Orquestra

Série Oficial: Programa Quinta SinfônicaSérie Circulação: Concertos de Integração ou Música de CâmaraSérie Música de Câmara: Concertos ao Entardecer e Grupos de CâmaraSérie Concertos Especiais: Natal em Família na UCS, Concerto da Primavera, etc.Série Grandes ConcertosSérie Concertos PopularesSérie Aprender: Escola de Música, Jovens Aprendizes, Curso de Extensão em Produção e Gestão Cultural e Master ClassesProdutos Licenciados - OSUCS / UCStoreSérie Difusão: Programa Intervalo para a Música Clássica, Revista da Programação da OSUCS, Substância SonoraOrquestrando as OrganizaçõesProjetos de Lei Rouanet

1 Série Oficial: Programa Quinta SinfônicaSérie de Concertos oficiais da OSUCS, com periodicidade mensal, normalmente no UCS Teatro, com público aproximado de 600 pesso-as. São previstos 10 concertos por temporada,

sempre com solistas ou maestro convidados.2 Série Circulação2.1 IntegraçãoÉ um dos programas da Orquestra Sinfônica da UCS que ocorre em diversos municípios do Rio Grande do Sul, principalmente nos de abrangência da UCS. Visa à formação de públi-co, democratizar e descentralizar a música eru-dita e circular com as produções da Orquestra. Os locais possíveis para apresentações são: salas de concertos, igrejas, clubes, etc. Com repertó-rio variado conforme a ocasião, são previstas edições anuais e gratuitas, envolvendo, normal-mente, um grande e diversificado público.

2.2 Música de CâmaraCirculação de pequenos grupos da Orquestra Sinfônica da UCS e convidados, em eventos internos ou externos à Universidade.

3 Música de Câmara3.1 Recitais internos e externosConcertos e recitais realizados com grupos menores, que são extraídos da Orquestra, como grupo de cordas (violinos, violas, cellos e contrabaixo); quinteto de metais (trompete, trompa, trombone e tuba); ou formações com piano. Além desses, também com solistas, duos ou grupos convidados locais, regionais, nacionais ou estrangeiros. Esses artistas ou grupos são recomendados para espaços menores, como o próprio nome sugere (câmara = sala pequena). O repertório é diversificado, compondo um programa que vai desde o barroco até o contemporâneo, com gêneros que vão do popular ao erudito.

3.2 Concertos ao EntardecerOs Concertos ao Entardecer tiveram a sua primeira apresentação em agosto de 1993, completando, em 2018, 25 anos de existência. É uma parceria entre a Universidade de Caxias do Sul, por meio da Orquestra Sinfônica da UCS, e a Prefeitura Municipal, por meio do Museu Municipal da Secretaria da Cultura, com o apoio do Recreio da Juventude e o Lions EduC. Realiza concertos e recitais com grupos de câmara, solistas, duos ou grupos convidados locais, regionais, nacionais e internacionais. O repertório é diversificado, e desde meados de 2015 os concertos acontecem na sede social do

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Recreio da Juventude, gratuitamente, às 18h.

4 Série Concertos EspeciaisConcertos específicos para datas comemorativas como o Natal em Família na UCS, Concerto da Primavera, Concertos Universitários, etc. Podem ser concertos alusivos a aniversários de empresas patrocinadoras, eventos especiais para públicos externos ou internos, além de outros formatos conforme sugestão. Os repertórios são escolhidos de acordo com a ocasião e poderão ser indicados ou sugeridos pelo investidor ou pela própria Orquestra.

5 Série Grandes ConcertosPrograma desenvolvido com solistas ou maes-tro convidados de altíssimo nível, alusivo a algu-mas datas comemorativas, com a finalidade de formação de plateia pagante e que consuma cul-tura, independente do desembolso. Concertos com requinte, pompa, ambientação e regalias oferecidas (estacionamento exclusivo, guarda-chuva, vinho de honra, coquetel, recepcionistas e decoração).

6 Série Concertos PopularesUnir o sinfônico ao popular é uma proposta que acompanha a programação da Orquestra de oferecer um concerto com temáticas variadas, como Rock, Tropicália, Bossa Nova, Música Gaúcha, Tango, entre outros. A fusão de estilos musicais pode resultar em algo incrivelmente inesquecível, tanto para os ouvintes quanto para os artistas que integram essa mescla. Pensando nisso, esse programa foi todo arranjado para unir a linguagem de uma Orquestra Sinfônica aos instrumentos e vozes populares, com nuances musicais que privilegiam as duas concepções.

7 Série Aprender7.1 Escola de Música Atualmente, o projeto da Escola de Música é fruto de uma parceria entre o Recreio da Juven-tude e a Universidade de Caxias do Sul, que somam esforços para formar a Orquestra Jo-vem do Recreio da Juventude/UCS, por meio de oficinas de música semanais e da realização de concertos oficiais. As instituições passam a desenvolver um trabalho de sensibilização e for-mação em música, no intuito de tornar crianças

e jovens músicos capacitados para as nossas Or-questras, mas, principalmente, para a Orques-tra Sinfônica da UCS.

7.2 Jovem AprendizPrograma no qual alunos de 14 a 24 anos de idade – jovens aprendizes – vinculados a determinadas empresas podem frequentar curso de música. A Lei da Aprendizagem, nº 10.097/2000, ampliada pelo Decreto Federal nº 5.598/2005, determina que todas as empresas de médio e grande porte contratem um número de aprendizes equivalente a um mínimo de 5% e um máximo de 15% do seu quadro de funcionários cujas funções demandem formação profissional. No âmbito da Lei da Aprendizagem, Jovem Aprendiz é o jovem que estuda e trabalha, recebendo, ao mesmo tempo, formação na profissão para a qual está se capacitando. Deve cursar a escola regular (se ainda não concluiu o Ensino Médio) e estar matriculado e frequentando instituição de ensino técnico profissional conveniada com a empresa.

7.3 Curso de Extensão em Produção e Gestão Cultural Curso de extensão com 48 horas/aula direcionado a profissionais de diversas áreas do conhecimento e estudantes que procuram atualização e que estão em busca de novos desafios, e desejam obter maior aprendizado sobre como atuar na produção e/ou na gestão cultural de um lugar.

7.4 Master ClassAproveitamento dos solistas e maestros convidados para a programação da OSUCS na realização de atividade paralela com os músicos da OSUCS, alunos da Licenciatura em Música da UCS e demais estudantes de música da região. Nas master classes de música, os estudantes escutam e observam, enquanto o(a) especialista se ocupa de um estudante de cada vez. É, em geral, de nível avançado ou pelo menos intermediário. Na aula, o aluno deve tocar uma peça preparada previamente, enquanto o especialista lhe dá conselhos para melhorar a interpretação, demonstrando como executar certas passagens ou comentando os erros frequentes.

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8 Produtos Licenciados –OSUCS / UCStoreProdutos com a marca da Orquestra Sinfônica da UCS, como: taças, moletons, lápis, cadernos, etc. É mais uma forma de aproximar o grupo de seu público e de firmar a sua marca. Através dessa pequena divisão, atende-se à demanda de eventos, ações de marketing específicas e muito mais.

9 Série Difusão9.1 Programa Intervalo para a Música ClássicaO programa consiste em uma breve sensibilização direcionada aos alunos da UCS para a música erudita. A proposta é da Reitoria e atinge uma média de 150 alunos por mês. Eles participam de uma breve palestra sobre a Orquestra, a sua formação, os programas e o repertório do mês, e na semana seguinte assistem ao respectivo concerto. A ideia é que nenhum aluno se forme sem ter assistido a um concerto.

9.2 Revista da Programação da OSUCSCriada em 2016, é uma revista com a programação anual da Orquestra Sinfônica da UCS. Compreende textos sobre os compositores, obras, solistas e maestro convidados, além de curiosidades e patrocinadores. Um material colecionável e que pode ser fonte de pesquisa.

10 Orquestrando as OrganizaçõesÉ um programa executado em parceria com o curso de Administração e consiste em fazer uma analogia entre a Orquestra e as organizações, evidenciando possibilidades de aprendizagem por meio de um concerto/palestra. Além da exposição de formas criativas de aprendizado, o público pode conferir a experimentação de diferentes sensações, inclusive interagir com o maestro. A mensagem principal do evento baseia-se na ideia de que o todo é sempre superior a uma parte, fazendo referência às diferentes ocupações e responsabilidades existentes em uma instituição. Essa lição é amparada pela importância da gestão do conhecimento, tão fundamental dentro de uma orquestra quanto em uma organização.

11 Projetos de Lei Rouanet11.1 Projeto 130 Anos de Heitor Villa-Lobos: um Índio de CasacaÉ um projeto da Orquestra Sinfônica da UCS viabilizado por seu empreendedor cultural Lions Educação e Cultura Caxias do Sul – LionsEduC, via Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet). O projeto pretende realizar concertos da Orquestra Sinfônica com solistas convidados em dez cidades do estado do Rio Grande do Sul, abordando a obra e a vida de Heitor Villa-Lobos, ícone da música erudita brasileira, e suas influências. Com entrada franca e acesso facilitado, serão contempladas as seguintes cidades: Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Vacaria, Veranópolis, Nova Prata, Guaporé, São Sebastião do Caí, Farroupilha, Canela e Porto Alegre. Sempre com o intuito de difundir a arte e a música erudita para a humanização das ações, da sociedade civil e do mundo.

11.2 Projeto Joias Italianas do Século XIX:É um projeto da Orquestra Sinfônica da UCS viabilizado por seu empreendedor cultural Lions Educação e Cultura Caxias do Sul – LionsEduC, via Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet) que se propõe a realizar concertos em dez cidades do estado do Rio Grande do Sul, abordando um repertório de compositores italianos nascidos no século XIX e trechos famosos de óperas.

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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

José Quadros dos SantosPresidente

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SULEvaldo Antonio Kuiava

Reitor

Odacir Deonisio GraciolliVice-Reitor

Gelson Leonardo RechChefe de Gabinete

Roberto Vitorio BoniattiCoordenador da Assessoria de Planejamento e Orçamento

Nilda StecanelaPró-Reitora Acadêmica

Juliano Rodrigues GimenezPró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação

Candido Luis Teles Da RozaDiretor Administrativo e Financeiro

ORQUESTRA SINFÔNICA DA UCS - OSUCS

Moacir LazzariCoordenador

Cristina Nora CalcagnottoAnalista de Relações com o Mercado

Alexandre de AguiarAuxiliar Administrativo

Ricardo Silva DuarteInspetoria

Pedro GilesMontagem

Maiara SebenSecretaria

Michel Fernando ZattaArquivista

DIREÇÃO ARTÍSTICA OSUCS

Manfredo SchmiedtDiretor Artístico e Maestro Titular

Diego Schuck BiasibettiRegente Assistente e Coordenador das Cordas Graves

Geovane Marquetti - SpallaCoordenador das Cordas Agudas

Ramon SteinCoordenador das Madeiras

Paulo Fernando FerreiraCoordenador dos Metais

Douglas GutjahrCoordenador da Percussão

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Orquestra Sinfônica da UCS

Músicos

Violinos IGeovane Marquetti - Spalla

Daniel ReuseHelena Oliveira NunesDhouglas Umabel Mota da Silva

Violino IIRodrigo Duarte MacielLeonardo Soldatelli PavianiSilvio SouzaWagner Rezer

ViolasCarlos Eduardo ZinaniEmerson AguiarGabriel da Silva Correa

VioloncelosDiego Schuck BiasibettiAndré Wentz

ContrabaixoFábio Alves

FlautaFabiane de Oliveira

OboéJulio Cesar Wagner

ClarineteRamon Stein

FagoteAdilson Souza Vieira

TrompasSaulo Emanuel Coelho da RosaJonathas Castro

TrompetesJézer dos SantosFernando Costi

TrombonePaulo F. Ferreira

Tímpanos/PercussãoDouglas Gutjahr

PianoFernando Rauber Gonçalves

24 de março de 2019 – Domingo – 19 horasUCS Teatro – Caxias do Sul - RS

Concerto de Abertura da Temporada 2019

Antonio Vivaldi: Le quattro stagioni (As Quatro Estações)

Concerto N. 1 em Mi maior, op. 8, RV 269, “La primavera” (Primavera)• Allegro• Largo

• Allegro PastoraleConcerto N. 2 em Sol menor, op. 8, RV 315, “L’estate” (Verão)

• Allegro non molto• Adagio• Presto

Concerto N. 3 em Fá Maior, op. 8, RV 293, “L’autunno” (Outono)• Allegro

• Adagio molto• Allegro

Concerto N. 4 em Fá menor, op. 8, RV 297, “L’inverno” (Inverno)• Allegro non molto

• Largo• Allegro

Solista: Emerson Kretschmer – violino

- Intervalo -

Ottorino Respighi/Arr. Wolfgang Renz: Gli uccelli (As Aves)

• Prelude (Prelúdio baseado na música de Bernardo Pasquini)• La colomba (A pomba baseado na música de Jacques de Gallot)

• La gallina (A galinha baseada na música de Jean-Philippe Rameau)• L’usignuolo (O Rouxinol baseado na música folclórica inglesa Engels Nachtegaeltje transcrito para flauta

doce pelo virtuoso Jacob van Eyck)• Il cucù (O Cuco, baseado na música de Bernardo Pasquini)

Jacques Ibert: Divertissement (Divertimento)

• Introduction. Allegro vivo• Cortège. Moderato molto

• Nocturne. Lento• Valse. Animato assai

• Parade. Tempo di marcia• Finale. Quasi cadenza

Maestro: Manfredo Schmiedt

MARÇO

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Antonio Vivaldi: Le quattro stagioni (As Quatro Estações)

Antonio VivaldiNasceu em Veneza em 4 de março de 1678 e

morreu em Viena em 28 de julho de 1741. Con-siderado um dos maiores músicos do período barroco, compôs cerca de 770 obras, entre as quais 477 concertos e 46 óperas. É conhecido popularmente como autor dos concertos para violino e orquestra Le Quattro Stagioni.

Vivaldi foi muito mais do que um compositor barroco. Gostava de criar músicas com efeitos bri-lhantes: saltos largos de um registro para o outro; tentativas de descrever os fenômenos naturais, como tempestades, vento e chuva; instrumentos musicais imitando aves; contrastes dra-máticos de matizes fortes e fracos, ou de conjunto completo contra um ins-trumento de solo; e escalas oscilantes, comparáveis a uma montanha-russa. Ele viveu numa época em que as pessoas que-riam ouvir apenas a música mais recente.

Hoje, Vivaldi é lembrado prin-cipalmente pelo grande número de concertos para violino que escreveu (mais de 200). Mas esse número pare-ce pequeno quando comparado com o total que ele escreveu para todos os instrumentos (cerca de 500), inclusive para bandolim, viola d´arco, oboé, flauta, fago-te, violoncelo, trompa, flauta e trompete. Sem dúvida, nenhuma obra de Vivaldi é mais reco-nhecida e lembrada do que As Quatro Estações.

Música DescritivaMúsica programática, música de programa ou

música descritiva é a música que tem por objetivo

evocar ideias ou imagens extramusicais na mente do ouvinte, representando musicalmente uma cena, imagem ou estado de ânimo. Por outro lado, entende-se por música absoluta aquela que se aprecia por si própria, sem nenhuma referência particular ao mundo exterior à própria música. O termo é aplicado exclusivamente na tradição da música clássica europeia, particularmente na mú-sica do período romântico do século XIX, durante o qual o conceito teve grande popularidade, chegando a converter-se numa forma musical autônoma, apesar de antes já existirem peças de caráter descritivo. Habitualmente o termo é reser-vado para as obras puramente orquestrais (peças sem cantores nem letra) e portanto, não é correto utilizá-lo para a ópera e os lieder.

As Quatro EstaçõesProvavelmente a obra mais famosa da música

barroca seja As Quatro Estações de Antonio Vival-di, um conjunto de quatro concertos para violino e orquestra de cordas que ilustra as estações do ano, cantos de pássaros, chuva, camponeses dan-çando, ventos gelados e muitos outros cenários. As Quatro Estações foram escritas por volta de 1720. Cada “estação” é uma obra em três movi-mentos, que duram cerca de dez minutos. Trazem alegria e nitidez, ou até tristeza e melancolia, mas sempre de forma simples e eficaz, baseando-se no desejo do compositor de retratar as “estações”.

O programa da obra explicita-se com uma sé-rie de quatro sonetos escritos pelo compositor.

As Quatro Estações de Vivaldi, os seus Sonetos e as pinturas de Marco Ricci

As Quatro Estações foram inspiradas por qua-dros das estações do artista Marco Ricci. Ao ou-vir a obra de Vivaldi, pode-se desfrutar da música conhecendo os seus retratos pictóricos. As “esta-ções” tinham a intenção de ser um acréscimo às

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formas de arte da pintura e da poesia. Se, por um lado, estas não podem realçar todas as sensações humanas, na música isso já é possível de forma bem nítida.

Sonetos Vivaldi também escreveu sonetos para des-

crever cada estação. O soneto é uma espécie de poema complicado de se estruturar. Tem que ter um certo número de sílabas em cada verso, um esquema de rimas específico e deve ter exatamen-te quatorze versos. É o tipo de poema em que o poeta mais talentoso demonstra o domínio de sua arte. E principalmente nesse caso, em que integra o contexto da sua obra musical.

Primavera1º AndamentoA primavera chegou. Os pássaros celebram a sua chegada com canções festivas e riachos murmu-rantes são docemente afagados pela brisa. Relâm-pagos, esses que anunciam a Primavera, rugem, projetando o seu negro manto escuro no céu, para depois se desfazer em silêncio e os pássaros mais uma vez retomam as suas encantadoras canções.

2º AndamentoNo prado cheio de flores com ramos cheios de folhas os rebanhos de cabras dormem e o fiel cão do pastor dorme a seu lado.

3º AndamentoLevados pelo som festivo de rústicas gaitas de fo-les, ninfas e pastores dançam levemente sobre a brilhante festa da Primavera.

Verão1º AndamentoSobre uma estação dura de um sol escaldante o homem descansa, descansa o rebanho e queima o pinheiro. Ouvimos a voz do cuco. Ouvem-se então as doces canções da pomba. Doces aragens agitam o ar... Mas os ventos ameaçadores do Nor-te subitamente aparecem O pastor treme temen-do a violenta tempestade e o seu destino.

2º AndamentoO medo dos relâmpagos e ferozes trovões rouba o descanso de seus membros cansados. As moscas voam zumbindo furiosamente.

3º AndamentoInfelizmente os seus receios estavam justificados os trovões rugem e majestosamente cortam o milho e estragam o grão.

Outono1º AndamentoO camponês celebra com canções e danças a felici-dade de uma boa colheita. Instigados pelo licor de Baco, muitos acabam a festa dormindo.

2º AndamentoTodos esquecem as suas preocupações e cantam e dançam. O ar está temperado com prazer e pela estação que convida tantos, tantos a saírem do seu recobro para participarem e se divertirem.

3º AndamentoOs caçadores aparecem com a madrugada com trompetes, cães e espingardas começando a sua caçada. A caça foge e eles seguem o seu rastro Aterrorizada e cansada de tanto ruído de espin-gardas e cães, a caça, ferida, morre.

Inverno1º AndamentoOs dentes tremem de frio em meio aos cortantes ventos.

2º AndamentoDescansa contente na sala enquanto os que estão fora são atingidos pela chuva que não para.

3º AndamentoAndamos com cuidado no caminho gelado, com medo de escorregar e cair. Depois voltamos abrup-tamente e com cuidado, mas caímos no chão e travessamos o gelo, enquanto não se quebra.Voltamos a sentir o cortante vento norte apesar das portas fechadas. Isto é o inverno, que não obstante tem as suas delícias.

Pesquisa: Daniel Reuse – Violinista da OSUCS

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Ottorino Respighi/Arr. Wolfgang Reinz: Gli Uccelli (As Aves)

A tradição musical italiana, cujas raízes re-montam ao Renascimento, mais especificamente à obra de Monteverdi, perpassou os séculos per-durando até a contemporaneidade. A escola que se forma a partir do início da Idade Moderna é definida por um estilo musical próprio, tanto no âmbito do canto como também na música instru-mental. Uma grande quantidade de compositores e virtuoses italianos respaldaram suas experiên-cias para além das fronteiras da Itália, fazendo emergir, assim, uma tradição musical pan-euro-peia. A música italiana era executada tanto em Paris quanto em Londres e em São Petersburgo.

Todavia, não se vislumbravam, do ponto de vista artístico, características nacionais, visto que a Itália, antes do século XIX, não existia como na-ção unificada. Foi somente a partir do surgimento da Ópera Veridiana (Verismo) que se percebeu a possibilidade da formação de uma identidade cul-tural italiana. Nesse sentido, é na tradição musi-cal que Respighi busca os elementos por meio dos quais vai construir a sua obra.

Ottorino Respighi foi um compositor italia-no de grande prestígio fora do círculo operístico, pois, desde Scarlatti, um compositor não adqui-ria tanto prestígio fora desse âmbito. Respighi faz parte de uma geração de músicos cujo objetivo era renovar a tradição musical italiana. Nessa perspec-tiva construiu uma grande carreira como compo-sitor e também como concertista, interpretando suas próprias obras ao piano.

Nascido em Bolonha no dia 9 de julho de 1879, filho de um professor de piano, Respighi logo adquiriu vasta cultura e conhecimento de diversos idiomas. Durante a sua formação musi-

cal, aos oito anos de idade estudou piano e viola com Federico Sarti, e, posteriormente, composi-ção com Giuseppe Martucci no Liceo Musicale de Bolonha. As aulas de música em Bolonha aconteceram no período entre 1891 e 1901. Em 1900, Respighi viaja a São Petersburgo para estu-dar orquestração com Rimsky-Korsakov. Durante sua estada na Rússia, participou da orquestra do Teatro Marinski, no naipe dos primeiros violinos. Em 1902, viaja para Berlim, ocasião em que foi aluno de Max Bruch.

Em 1913, retorna à Itália e se estabelece em Roma como professor e compositor. Nessa épo-ca, Respighi foi membro da Academia de músi-ca Santa Cecília em Roma. Sua obra revela uma grande influência de Korsakov, Ravel e Richard Strauss, bem como elementos da música antiga italiana dos séculos XVI e XVII.

A Itália, na época de Respighi, vivia sob a égi-de do Fascismo, e as relações entre o compositor e Mussolini eram um tanto difíceis. Vivia-se um período em que a defesa do movimento operístico acabava por sufocar novas formas de composição. O Verismo, movimento em que a ópera deveria tratar da realidade crua da vida, era preponderan-te sobre outras perspectivas.

Em seu apreço pela música antiga, Respighi faz uso de elementos do canto gregoriano e do can-tochão em suas obras, na tentativa de restabele-cer a escola italiana. Nesse sentido, o compositor criou um estilo próprio combinando uma série de elementos, tanto do impressionismo francês como do neoclassicismo. Assim, como resultado dessa relação, conseguiu extrair uma sonoridade bastante peculiar que caracteriza a sua obra. Seu Poema Sinfônico As Fontes de Roma já revela o domínio orquestral herdado, principalmente, da escola de São Petersburgo.

Dentre as obras em que se verifica essa ca-racterística acerca da orquestração utilizada por Respighi, temos a Trilogia Romana (Le Fontane di Roma, Pini di Roma e Feste Romane). Dentre outros trabalhos seus, destacam-se óperas, obras sinfôni-cas, balés, música de câmara, concertos e obras vocais. Fez várias transcrições e adaptações para diversas formações de obras de Monteverdi, Bach, Rossini, entre outros.

Respighi esteve no Brasil por várias ocasiões, uma delas, acompanhado de sua esposa, a mezzo soprano e também compositora Elsa Respighi. A vinda do casal se deve a um recital de canto e pia-no realizado na Sociedade de Cultura Artística, em 27 de junho de 1927. No ano seguinte, o com-

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positor retorna ao Brasil para mais um concerto na mesma entidade. Em outra vinda do compo-sitor ao Brasil, teve a oportunidade de trabalhar com o coreógrafo húngaro Aurélio Miloss e com Cândido Portinari, responsável pelos figurinos. Nesse momento, Respighi faz uma adaptação para balé da Passacaglia em Dó Menor, de J. S. Bach. A apresentação ficou a cargo do Balé do IV Centenário de São Paulo.

Respighi conquistou um grande público com suas obras de caráter programático (descritivo) e pictórico (ilustrativo). O compositor faleceu em Roma, no dia 18 de abril de 1936.

Gli Uccelli – As AvesGli Uccelli é uma suíte orquestral composta

em 1927 e tem por base obras para cravo e órgão de origem italiana, inglesa e francesa dos séculos XVII e XVIII. Nessa obra, percebe-se o apreço do compositor pela música antiga. Essa suíte é um dos trabalhos de adaptação que Respighi realizou durante sua vida. É formada por cinco movimen-tos que buscam descrever o canto de diversas aves.

O Primeiro Movimento é um prelúdio que tem por base o trabalho de Bernardo Pasquini (1637-1710), renomado cravista e organista italiano. O Segundo Movimento é a Pomba, sobre uma obra de Jacques de Gallot (1625-1695), compositor e alau-dista parisiense. O Terceiro Movimento, a Galinha, baseia-se na obra de Jean-Philippe Rameau (1683-1764), considerado uma das maiores expressões do Rococó na Europa. O Quarto Movimento, o

Rouxinol, aproveita elementos de uma obra ingle-sa anônima do século XVII. O Quinto Movimento, o Cuco, é baseado novamente em Pasquini. Nesse último movimento, a ideia do prelúdio é reapre-sentada e a suíte se encerra com uma retomada de motivos musicais dos outros movimentos.

Em Gli Uccelli, vemos Respighi trabalhando com um material que lhe é bastante caro, ou seja, a música antiga. Os elementos apresentados na suí-te servirão, também, de base para obras de maior vulto e complexidade, como a Trilogia Romana. Dessa forma, sem abrir mão da tradição herdada desde o Renascimento, Respighi vislumbra novos caminhos que a música italiana pode percorrer. Sua obra abre novas perspectivas e deixa um le-gado musical rico, com sonoridades exóticas, que o coloca entre os principais compositores da era pós-romântica.

Pesquisa: Carlos Zignani - Violista da OSUCSFontes:

BURROWS, John (ed). Guia da música clássica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2013.

CANDÉ, Roland de. História Universal da Música. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

GROUT, Donald J. PALISCA, Claude V. História da Música Ocidental. 5. ed. Lisboa: Gradiva, 2007.

REYNER, Igor. Ottorino Respighi. Disponível em: http://www.academia.edu/22306055/Ottorino_Respighi_Pinheiros_de_Roma_Ri-

chard_Wagner_Lorin_Maazel_O_Anel_Sem_Palavras_Avner_Dorman_Congelado_no_Tempo Acessado em: 05/03/2019.

SADIE, Stanley (ed) Dicionário Grove de Música: edição concisa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 1994.

BIOGRAFIA: Respighi, Ottorino (1879-1936). Acesso em: 15 de março de 2019. Disponível em: http://blogeducativodaperformance.

blogspot.com/2013/12/respighi-ottorino-1879-1936.html

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Jacques IbertDivertissement (Divertimento)

Jacques Ibert nasceu em Paris em 15 de agosto de 1890 e faleceu na mesma cidade em 5 de fevereiro de 1962. Ele foi um compositor francês cujas obras somam sete óperas, cinco balés, música incidental para peças de teatro e filmes, trabalhos para piano solo, trabalhos corais e música de câmara. Em paralelo com o seu trabalho criativo, Ibert foi o diretor da Académie de France na Villa Medici, em Roma, e administrador da Ópera de Paris e da Ópera Comique.

A década de 1920 foi marcada por uma grande produção de música incidental, que são obras escritas para acompanhar uma peça de teatro ou balé e, mais recentemente, o cinema ou o videogame. Dentre elas está o Divertissement, que significa diversão, composto em 1929 com base na obra O Chapéu de Palha Italiano, uma famosa farsa francesa do século XIX, escrita por Eugène Labiche.

A peça de Labiche se passa em Paris, na manhã em que Fadinard se casa com Hélène. Enquanto Fadinard segue para os preparativos finais do casamento, seu cavalo come o chapéu de palha de Anaïs, sua ex-namorada, que lhe exige então um chapéu novo. No momento em que Fadinard sai em busca do novo chapéu, Hélène chega ao casamento com uma comitiva de oito táxis cheios de convidados. A comédia consiste em Fadinard ter

que procurar um novo chapéu ao mesmo tempo em que “despista” a comitiva nupcial até resolver seu problema. A perseguição termina em frente à casa de Fadinard, quando um dos convidados do casamento, seu velho tio Vézinet, entrega-lhe seu presente: um chapéu de palha italiano idêntico ao que foi comido pelo cavalo. O casamento é salvo e a peça termina em festa.

Ibert compôs a música em seis movimentos: Introduction é uma abertura em miniatura de ópera cômica. Em seguida vem um Cortège (em francês, uma procissão), geralmente de caráter fúnebre, mas nesse caso muito alegre pela cena representada, onde há também uma citação da Marcha Nupcial de Mendelssohn. Depois vem a tranquila música de um Nocturne, seguida pela Valse, que zomba de todas as outras valsas famosas, do balé francês ao Danúbio Azul. Parade representa os sons de um desfile passando a distância e, após, uma cadência de piano introduz o Finale, uma dança furiosamente divertida e marcial.

Texto de Ramon Stein - Clarinetista da OSUCS

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Solista: Emerson Kretschmer – Violino

Emerson Kretschmer graduou-se pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), nas classes dos professores Hella Frank e Marcello Guerchfeld. Teve aulas com o violinista Fernando Hasaj, em Montevidéu, e especializou-se na Internationale Sommerakademie Mozarteum, em Salzburgo (Áustria).

Tem atuado como solista em várias Orquestras, entre elas a própria OSPA, a de Câmara da Ulbra, a da Unisinos e a Sinfônica de Caxias do Sul. Participou da gravação de vários CDs, bem como das trilhas sonoras dos filmes Concerto Campestre e Sal de Prata.

Realizou turnê pela Europa como integrante da Orquestra de Câmara Solista de Salzburgo, participando de um registro fonográfico na Alemanha. Em 2006, em turnê pela Argentina, recebeu nota máxima do crítico Héctor Coda, que escreveu no jornal La Nación: “Com um arco seguro e com um som maravilhoso, o solista desempenhou uma performance ao nível dos grandes solistas”. No mesmo ano, ganhou o concurso de spalla da OSPA. Atualmente, ocupa também o posto de spalla da Orquestra de Câmara da Ulbra.

O programa a ser apresentado é uma das obras mais conhecidas e admiradas de Vivaldi e umas das obras mais importantes do período barroco. Antonio Vivaldi nasceu em Veneza em 04/03/1678 e morreu em Viena em 28/07/1741.

Q U I N T A S I N F Ô N I C A

ABRIL

11 de Abril – quinta-feira – 20h30UCS Teatro – Caxias do Sul - RS

Concerto Especial de Páscoa

Johann Sebastian Bach: Paixão Segundo São João BWV 245

Primeira Parte 1. Coro – Herr, uner Herrscher2. Recitativo – Jesus ging mit seinem Jüngern3. Coral – O grosse Lieb, o Lieb oh alle Masse4. Recitativo – Auf dass das Wort erfüllet würde, welsches er sagte5. Coral – Dein Will gescheh6. Recitativo – Die Schar aber und der Oberhauptmann7.Ária (Contratenor) – Von den Striscken meiner Sünden8. Recitativo – Simon Petrus aber folgete Jesu Nach9. Ária (Soprano) – Ich folge dir gleichfalls mit freudigen Schritten10. Recitativo – Derselbige Jünger war dem Hohenpriester bekannt11. Coral – Wer hat dich so geschlagen12. Recitativo – Und Hannas sandte ihn gebunden13. Ária (Tenor) – Ach, mein Sinn, wo willst du endlich hin?14. Coral – Petrus, der nicht denkt zurück

Segunda Parte15. Coral – Christus, der uns selig macht16. Recitativo – Da führeten sie Jesum von Kaipha17. Coral – König, gross zu allen Zeiten18. Recitativo – Da sprach Pilatus zu ihn

19. Arioso (Baixo) – Betrachte, meine Seel, mit ängstlichem Vegnügen20. Ária (Baixo) – Erwäge wie sein blutgefärbter Rücken21. Recitativo – Und sie Kriegsknechte flochten eine Krone22. Coral – Durch dein Gefängnis, Gottes Sohn23. Recitativo – Die Jüden aber schrieen und sprachen24. Ária (Baixo e Coro) – Eilt, ihr angefochtnen Seelen25. Recitativo – Allda kreuzigten sie ihn26. Coral – In meines Herzens Grunde27. Recitativo – Die Kriegknechte aber, da sie Jesum gekreuziget hatten28. Coral – Er nahm alles wohl in acht29. Recitativo – Und von Stund an nahm sie der Jünger zu sich30. Ária (Contratenor) – Es ist vollbracht31. Recitativo – Und neiget da Haupt und verschied32. Ária (Baixo e Coro) – Mein teurer Heiland, lass dich fragen33. Recitativo – Und siehe da, der Vorhang im Tempel zerriss34. Arioso (Tenor) – Mein Herz, indem die Ganze Welt35. Ária (Soprano) – Zerfliesse, mein Herze, in Fluten der Zähren36. Recitativo – Die Jüden aber, dieweil es der Rüstag war37. Coral – O hilf, Christe, Gottes Sohn38. Recitativo – Darnach bat Pilatum Joseph von Arimathia39. Coro – Ruht wohl, ihre heiligen Gebeine40. Coral – Ach, Herr, lass dein lieb Engelein

Solistas:Andiara Mumbach – Soprano

Victor Lucas Bento – ContratenorRafael Oliveira – Tenor/Evangelista

Eduardo Linn – Baixo/PilatosRicardo Barpp – Baixo/Jesus

Coral Porto AlegreCantores: SOPRANOS: Andiara Mumbach, Cecília Alves Sorrenti, Cristina Alice Gomes, Eliana dos

Santos, Marcia Trein, Natascha Aguirre, Paula Schwartz, Silvia Longhi / CONTRALTOS: Andréa Moura Bernardes, Débora Dreyer, Renate Ester Mauhs, Rodrigo Bloch, Ruth Hinrichs, Verônica Burger /

TENORES: Alexandre Kreismann, Carlos Dutra dos Santos, Francisco Amaral, Hélio Roberto Oliveira, José Fernando Marques, Maurício Vasconcellos de Lacerda, Paulo Ricardo / BAIxOS: Eduardo Linn,

Guilherme Rodrigues, Juliano de Lazzeri e Otávio Haguiuda, Plínio Spinatto, Udo Hörl

Preparação Vocal: Gisa Volkmann

Maestro: Diego Schuck Biasibetti

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Johann Sebastian Bach: Paixão segundo São João BWV 245(Passio secundum Johannem)

A peça estreou em 1724 na cidade Leipzig, sendo parte do serviço na Sexta-Feira Santa na Nikolaikirche (Igreja de São Nicolau).

Partes da obra foram compostas anterior-mente. A Johannes-Passion foi apresentada nova-mente na vida do compositor várias vezes em diferentes versões. Esse seria um verdadeiro exemplo do que significa “work in progress”.

A apresentação da história do sofrimento e da morte de Jesus em forma dramática já era na época de longa tradição. No final do séc. XVII os compositores criaram o estilo “paixão oratória”, para o qual eles usaram dispositivos estilísticos da ópera.

Na obra de Bach, três elementos são clara-mente diferenciados: o relato bíblico, os corais e a poesia livre. A historia é apresentada com papéis distribuídos. A fé da comunidade cristã se manifesta nos corais. As árias são reflexivos comentários individuais.

Na narrativa, as figuras centrais são, ao lado de Jesus, Pilatos o evangelista e, acima de tudo, o povo.

Para os corais, o compositor usou melodias e letras bem conhecidas daquela época. Uma perfeita dramaturgia para estimular pensamen-tos meditativos.

As reflexões em forma de ária possuem características extremamente contraditórias. São expressas aqui emoções humanas comple-tamente opostas, como a raiva e o amor, por exemplo.

A intenção de Bach não é harmonização. Ele confronta a si mesmo e a nós ouvintes com a dureza da realidade através da cor escura do discurso musical.

Texto: Udo Hörl - Baixo do Coral Porto Alegre

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Solista: Andiara Mumbach – Soprano

Iniciou seus estudos de canto em 2006. Em 2007 ingressou no bacharelado em canto na UFSM. Tem participado de master classes com os professores Carlos Rodriguez, Luisa Giannini, Juremir Vieira, Maria Cristina Kiehr, Marilia Vargas, Homero Velho, Eiko Senda e Martha Herr. Foi professora de técnica vocal no Projeto de Extensão do Curso de Música da UFSM e preparadora vocal do Coro de Câmara da mesma instituição. Atualmente, em Porto Alegre, ministra aulas de canto e dedica-se especialmente ao repertório barroco e à música de câmara. Em seu repertório destacam-se: Cantatas BWV 4, 51, 84, 106, 150, 196 202 e 209, Magnificat, Osteroratorium (Bach), Gloria (Vivaldi), O Messias (Händel), Exultate Jubilate, Vesperae Solemnes de Confessore, Missa Brevis in G, Missa da Coroação (Mozart), Missa Solene de Santa Cecilia (Gounod), Frauenliebe und Leben (Schumann) e Quatre Chansons de Jeunesse (Debussy). Atuou como 2ª Bruxa na ópera “Dido e Enéias” (Purcell) e como 1ª Dama na ópera “A Flauta Mágica” (Mozart). Também solista em concertos do Projeto Vésperas e na série Cantabile canta pelo Rio Grande (Associação Cultural Cantabile), além de 10 recitais didáticos no projeto Cantando o Brasil (prêmio FUNARTE-2014).

Solista: Victor Lucas Bento – Contratenor

É natural de Joinville, SC. É formado em Licenciatura em Música pela Universidade Federal do Paraná e mestrando em Música pela mesma universidade. É bacharelando em canto pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná e estuda canto lírico com o barítono Thiago Montero. Aperfeiçoou-se com importantes cantores como: Denise Sartori (Brasil), María Cristina Kiehr (Suíça), Rodrigo del Pozzo (Chile), Carol McDavitt (EUA/Brasil) e Michael Chance (Inglaterra). Alguns trabalhos como solista incluem a peça Stabat Mater, de G. B. Pergolesi, sob regência do maestro Isaac Chueke, as óperas Actéon, de Marc-Antoine Charpentier, e Ariane et Bacchus, de Marin Marais, sob direção da teorbista Silvana Scarinci, a ópera A Flauta Mágica, de W. A. Mozart, apresentada no Teatro Guaíra com a orquestra OSEMBAP, regida por Paulo Barreto, e os Motetos de J. S. Bach, com a Camerata Antiqua de Curitiba, na Sala São Paulo, sob regência de Luis Otávio Santos.

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Solista: Rafael Oliveira – Tenor

Iniciou seus estudos em canto na Escola de Música de Brasília em 2013. Participou de Festivais como o FEMUSC, CIVEBRA, Oficina de Música de Curitiba, Festival Internacional SESC de Música em Pelotas-RS, Academia de Canto em Trancoso, Festival Internacional de Campos de Jordão, Weimar Thüringer Bachwochen e JSBEnsemble Bachakademie Suttgart. Integrou o Coro Jovem do Estado de São Paulo e o Coro Acadêmico da Osesp. Atuou como solista em obras de Bach, Händel, Haydn e Pe. José Maurício. Trabalhou com regentes tais como: Marcos Thadeu, Luiz Alves da Silva, Luiz Otávio dos Santos, Tiago Pinheiro, Helmuth Rilling, Kathy Romey, Hans-Christoph Rademann e Jos von Veldhoven. Atualmente, estuda na Escola Municipal de Música de São Paulo e na EMESP-Tom Jobim, sob orientação de Marília Vargas.

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Solista: Eduardo Linn – BaixoFormado em Piano pelo Conservatório

Musical Carlos Gomes, integra grupos vocais desde os 8 anos de idade, tendo participado de inúmeros congressos e festivais de música dentro e fora do Brasil. Atualmente é membro do grupo vocal Expresso 25 e do Porto Alegre Consort, onde atuou recentemente como solis-ta nas obras: Fantasia Coral para coro, piano e orquestra de Ludwig van Beethoven, Requiem de Gabriel Fauré e Cantatas nºs 80, 106, 131 e Oratório de Natal de Johann Sebastian Bach.

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Solista: Ricardo Barpp – Baixo

Baixo-barítono graduado em Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Participou, com a Orquestra Sinfôni-ca de Porto Alegre, da gravação e montagem da ópera infantil A Boiúna, de Walter Schültz Por-toalegre. Colaborou no projeto La Serva Padro-na, de Giovanni B. Pergolesi, iniciativa do Sesi e da Fundarte de Montenegro. Em O Barbeiro de Sevilha, de Gioacchino Rossini, atuou como Don Bartolo no projeto Resumo da Ópera, no Festival Musicalia, em Santa Fé, Argentina, e no interior do Rio Grande do Sul.

Participou da ópera cômica As Sete Caras da Verdade, de Nico Nicolaievsky. Outros papéis de ópera incluem: Rocco, em Fidelio de Beetho-ven; Sarastro, na Flauta Mágica de Mozart; Je-sus, na Paixão Segundo São João de Johann Sebas-tian Bach; além do Coronel na opereta Chiman-go, de Arthur Barbosa. Participou do Primeiro Festival de Música Antiga de Porto Alegre e do Projeto Cultural Quintas Musicais, do Instituto Goethe, com a Cantata do Café, de Johann Se-bastian Bach. Finalista do VI Concurso Brasi-leiro de Canto Maria Callas em São Paulo. Co-laborou como solista convidado da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra de Câma-ra do Theatro São Pedro, Orquestra Sinfônica da UCS e Orquestra Unisinos-Anchieta.

Em 2018 participou da montagem da ópe-

ra O Quatrilho, de Vagner Cunha, e da Viúva Alegre, de Léhar, em recente produção da Ospa; além de estrear como diretor de ópera com Ca-valleria Rusticana, junto à Orquestra Sinfonica da UCS.

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Coral Porto Alegre

Criado em 1996 sob a orientação da professora Gisa Volkmann e do maestro Ernani Aguiar, o Coral Porto Alegre vem cumprindo intensa atividade nos palcos brasileiros.

O grupo dedica-se principalmente ao repertório coral-sinfônico e já apresentou as principais obras de Bach, Haendel, Vivaldi, Mozart, Beethoven, Mendelssohn, Brahms e Nunes Garcia em concerto. Regularmente, o grupo é convidado a participar das temporadas das principais orquestras do sul do Brasil, entre as quais se destacam a Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro, a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, a Orquestra de Câmara da ULBRA, a Orquestra Fundarte, a Orquestra Sinfônica da Universidade de Caxias do Sul, a Orquestra Unisinos e a Orquestra de Câmara de Blumenau. Atuou sob a regência dos maestros Ernani Aguiar, Lutero Rodrigues, Antônio Carlos Borges Cunha, Roberto Duarte, Tiago Flores, Manfredo Schmiedt, Vilson Gavaldão de Oliveira, Luciano Lunkes, Márcio Buzatto, Lúcia Teixeira, Evandro Matté, Tobias Volkmann e Diego Schuck Biasibetti.

Tendo a direção artística de Gisa Volkmann desde a sua fundação, o grupo também se dedica ao repertório a cappella, à música sacra acompanhada de órgão e à ópera.

Apresentou concertos próprios em diversas igrejas da Região Metropolitana de Porto Alegre e participou de produções operísticas apresentadas em Porto Alegre. O Coral Porto Alegre possui quatro CD gravados: Novenas (1999), Obras de Cappella (2005) e Responsórios Fúnebres (2012), com obras de José Maurício Nunes Garcia; e Matinas de Natal, de João de Deus Castro Lobo (2001). O CD Novenas recebeu o Prêmio Açorianos de melhor gravação do gênero música erudita em 2000. O CD Responsórios Fúnebres, o Prêmio Açorianos de melhor intérprete do gênero música erudita em 2013.

Agregou-se a um grupo instrumental e se tornou o Porto Alegre Consort sob a liderança musical e regência do Maestro Diego Schuck Biasibetti, na intenção de se dedicar ao repertório dos séculos XVII e XVIII, tendo executado desde 2016 no projeto “Bach, natürlich” variados concertos com obras de Johann Sebastian Bach.

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Maestro: Diego Schuck Biasibetti

Formado pela Hochschule für Künste (Escola Superior de Artes – Bremen – Alemanha) em Violoncelo Barroco com a Prof. Viola de Hoog, em Viola da Gamba com a Prof. Hille Perl e pela UFRGS em Regência Coral com o Prof. Dr. Joceley Bohrer, teve sua formação violoncelística iniciada com André Wentz, em Caxias do Sul, e posteriormente com Alexandre Diel.

Seu apreço pela Música Antiga fez com que começasse a frequentar diversos master classes tais como Anatoli Krastev (Bulgária), Mime Yamahiro (Japão), Gaetano Nasillo (Itália), Juan Manuel Quintana (Argentina/Suíça), Sérgio Álvares (Brasil/Suíça), Philippe Pierlot (Bélgica) e Mariane Müller (França).

Participou da gravação dos CDs do 18º, 19º, 20º e 21º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga, sob direção de Luis Otávio dos Santos. Em março de 2009, participou da produção da Ópera La Didone, de Francesco Cavalli, tocando Viola da Gamba e Violone; e em janeiro de 2010, com o Balthasar Neumann Ensemble, da produção da Ópera L’Incoronazione di Poppea, de Claudio Monteverdi, no Theater an der Wien, em Viena, na Áustria, tocando Violone sob a direção musical de Christoph Molds.

Foi de 2008 a 2009 professor de violoncelo e regente da Orquestra Jovem da Kreismusikschule em Diepholz – Alemanha. Em 2010 foi regente assistente do Mto. Manfredo Schmiedt no Coro Sinfônico da OSPA. Foi professor de violoncelo no I, II e III Festival Internacional SESC de Música de Pelotas. Participou em 2011 com a orquestra alemã Die Kölner Akademie, na Turnê pela América do Sul, sob direção de Michael Alexander Willens. Foi ainda solista com a Orquestra Unisinos-Anchieta e a Orquestra Sinfônica da UCS, e em agosto de 2014 foi o regente convidado no 11o Concerto Oficial da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre - OSPA. Desde 2010, atua como regente assistente do Mto. Manfredo Schmiedt na OSUCS – Orquestra Sinfônica da UCS, com a qual tem dirigido diversos concertos da série Quinta Sinfônica.

Desde 2012 atua como regente do Projeto Ópera na UFRGS tendo dirigido as óperas Dido e Enéias de Henry, Purcell, L’Orfeo, de Claudio Monteverdi, A Bela e Fiel Ariadne, de Johann Gottfried Conradi e a montagem cênico-musical Missa do Orfanato (W.A. Mozart), Tempos de Solidão.

Sua carreira na Europa é marcada como regente do Coro Da Capo na cidade de Syke, participação em grupos como Concerto Copenhagen, Die Kölner Akademie, Asfelder Vocal Ensemble, Balthasar Neumann Ensemble, Kammer Sinfonie Bremen, Bremer Barock Consort, e membro fundador de grupos como Concerto Barroco, Bremerey Consort, Dario’s Revenge e Pro-Vocant.

Atualmente é violoncelo solista na Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, violoncelista e regente assistente do Mto. Manfredo Schmiedt na Orquestra Sinfônica da UCS e regente do Porto Alegre Consort.

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19 de maio – domingo – 19h UCS Teatro – Caxias do Sul - RS

Comemorativo aos 50 Anos da RBS TV Caxias

1 Arrastão – Edu Lobo e Vinicius de Moraes (Arr. Alexandre Ostrovski Jr.)

2 A Banda – Chico Buarque (Arr. Daniel Wolff)

3 Disparada – Geraldo Vandré e Téo de Barros (Arr. Alexandre Ostrovski Jr.)

4 Quero que Vá Tudo pro Inferno – Roberto Carlos e Erasmo Carlos (Arr. Gilberto Salvagni)

5 Tropicália – Caetano Veloso (Arr. Gilberto Salvagni)

6 Domingo no Parque – Gilberto Gil (Arr. Gilberto Salvagni)

7 Alegria, Alegria – Caetano Veloso (Arr. Alexandre Ostrovski Jr.)

8 Ponteio – Edu Lobo e Capinam (Arr. Alexandre Ostrovski Jr.)

9 Roda Viva – Chico Buarque (Arr. Daniel Wolff)

10 Travessia – Milton Nascimento e Fernando Brant (Arr. Alexandre Ostrovski Jr.)

11 Panis et Circensis – Gilberto Gil e Caetano Veloso (Arr. Gilberto Salvagni)

12 Baby – Caetano Veloso (Arr. Gilberto Salvagni)

13 Divino Maravilhoso – Gilberto Gil e Caetano Veloso (Arr. Gilberto Salvagni)

14 Aquele Abraço – Gilberto Gil (Arr. Alexandre Ostrovski Jr.)

15 Desde que o Samba é Samba – Caetano Veloso (Arr. Gilberto Salvagni)

16 Brasil – Cazuza, George Israel e Nilo Romero (Arr. Alexandre Ostrovski Jr.)

Solistas: Cibele Tedesco – Tita Sachet – Mozer Oliveira – Rafa Gubert

Narração: Nivaldo Pereira

Coro da UCS

Maestro: Manfredo Schmiedt

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CONCERTO TROPICÁLIA Preparem seus corações: o já clássico concerto

Tropicália retorna à programação da OSUCS no dia 19 de maio, às 19h, no UCS Teatro. A essência e o contexto histórico do movimento que abalou a cultura brasileira no final da década de 1960 serão revelados em canções imortais de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Geraldo Vandré, Edu Lobo, Vinicius de Moraes, Milton Nascimento, Roberto Carlos e outros. Sob a regência do maestro Manfredo Schmiedt, músicos, solistas e coro prometem grandes emoções num concerto que aciona a nossa memória afetiva enquanto traduz pela arte as grandezas e tensões do Brasil.

Para além de um recorte da música popular brasileira numa decisiva quadra histórica, como foi a segunda metade da década de 1960, o concerto Tropicália investe numa linguagem cênica e em breves comentários para ilustrar o contexto do país no período e, assim, explicar a gênese e a essência do movimento. É a história de um grupo inquieto que provocou transformações não somente na música, mas também na moda, no design, no comportamento, na vida, enfim. Revoluções estavam no ar. Era tempo dos inflamados festivais na televisão e da juventude colorida curtindo os sucessos da Jovem Guarda. Tempo de ditadura militar, de movimentos guerrilheiros e de estudantes em passeatas. Tempo de rock e Beatles e de arte engajada a contestar as influências estrangeiras. Some-se a isso a contracultura e as mudanças comportamentais do ideário hippie, e eis o caldeirão fervente que fez emergir a Tropicália.

Liderado por Caetano Veloso e Gilberto Gil, o movimento propôs não apenas um novo modo de fazer música, mas um filtro original para interpretar e viver o Brasil. Um filtro sincrético como a cultura brasileira, capaz de juntar o tradicional e o moderno, a flauta indígena nativa e a guitarra roqueira importada, o cafona e a vanguarda estética. Se o Brasil é um país de contrastes, cabia à arte assumi-los, sem aprisionamentos ideológicos. Muito dessa proposta vinha da antropofagia modernista: podemos deglutir o que vem de fora de um modo muito próprio, ser universal sendo brasileiro. No casamento possível entre o popular e o erudito, os tropicalistas foram se juntar a maestros de formação clássica, como Júlio Medaglia e Rogério Duprat.

E foi no mítico festival de música da TV Record de 1967 que se ouviram os primeiros brados sonoros tropicalistas. Pela primeira vez, e de modo provocativo, a proibida guitarra estava presente nos arranjos orquestrais, nas composições de Caetano e Gil. Na letra de Alegria, Alegria, décadas antes do videoclipe, Caetano já fazia uma colagem de imagens bem cinematográficas, juntando Coca-Cola, bombas e Brigitte Bardot. Domingo no Parque, de Gil, mesclava acordes de berimbau ao som roqueiro dos Mutantes, revelando o trio paulista. Entre o choque e o fascínio, as duas canções foram premiadas no final. A Tropicália estava lançada.

Contestando a redutora submissão da música a ideologias políticas e pregando uma revolução maior, de ordem estética e cultural, a ousadia tropicalista causou furor. Em 1968, saiu o disco homônimo, Tropicália, um coletivo do movimento, que reuniu aos nomes citados artistas como Tom Zé, Gal Costa, Nara Leão, Capinan, Torquato Neto e Rogério Duarte. O Brasil nunca mais foi o mesmo. O que era choque logo virou tendência. Os tropicalistas abriram os caminhos da criação musical a seguir. Integrante do grupo, o maestro Júlio Medaglia resume a reverberação do movimento: “Depois da Tropicália, a música tinha que ser uma coisa gigantesca, porque nela cabia tudo, tanto a Filarmônica de Berlim quanto um analfabeto tocando berimbau, tanto Miles Davis quanto Vicente Celestino”. Gilberto Gil complementa: “O Tropicalismo hoje está nos pulmões, na corrente sanguínea da criação artística do Brasil”.

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A Tropicália por seus integrantes“A gente tinha muito interesse nas conquistas

espaciais, no rock’n’roll, na música elétrica e eletrônica, enfim, nas vanguardas e na indústria do entretenimento. Tudo isso era vivido como novidade internacional que a gente queria abordar assim desassombradamente.”

Caetano Veloso (articulador do movimento)

“Vieram os Beatles, os Rolling Stones, e o Brasil continuava tocando o seu pandeirinho. Nada contra, mas para se impor como algo mais moderno, o Brasil tinha que mudar de instrumental e de composição.”

Rogério Duprat (maestro)

“Imaginei que Rogério Duprat pudesse fazer conosco, no caso de Domingo no Parque, algo que George Martin fazia com os Beatles: introduzir nos arranjos elementos orquestrais modernos, como os da dodecafonia. Por intermédio de Ro-gério, conhecemos também os Mutantes, que fo-ram fazer Domingo no Parque comigo.”

Gilberto Gil (articulador do movimento)

“Estreei num festival da TV Record com a música Divino Maravilhoso, de Caetano e Gil. Fui pro palco com aquele cabelo black power e aquelas roupas irreverentes. Metade da plateia vaiava, metade aplaudia. Era uma coisa inteiramente nova pra mim.”

Gal Costa (cantora)

“Geraldo Vandré pelo menos nos xingava na cara. Havia piores, que de perto sorriam e pelas costas te detonavam.”

Sérgio Dias (músico dos Mutantes)

“Nós tropicalistas fomos pioneiros do design, mas só de uma década pra cá é que o governo brasileiro tomou consciência da importância do design.”

Rogério Duarte (artista plástico, criador das capas dos discos tropicalistas)

O repertório do concerto

Música é cultura, é conhecimento. Este con-certo pretende também ser informativo e reflexi-vo sobre o período abordado da história do Bra-sil, fazendo jus ao conhecimento interdisciplinar produzido na universidade. Assim, a escolha do repertório segue uma linha de tempo, indo de 1965, quando ocorreu o primeiro festival de mú-sica na televisão, até 1993, ano em que Caetano Veloso e Gilberto Gil revisitam em disco as ideias tropicalistas. Fatos e curiosidades sobre as músi-cas serão costurados às performances, cuja maio-ria terá o canto dos solistas, em arranjos produzi-dos especialmente para o concerto.

A chamada Era dos Festivais será ilustrada em canções como Arrastão (1965), que revelou ao Brasil a gaúcha Elis Regina; A Banda (1966), primeiro estouro do jovem Chico Buarque; Dis-parada (1966), um potente canto de protesto da

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Nivaldo Pereira – Roteirista e apresentador do concerto

Baiano radicado em Caxias do Sul, é jornalista e mestre em Letras, Cultura e Regionalidade pela Universidade de Caxias do Sul. Herdeiro do sincretismo baiano, considera-se tropicalista de nascença. Atua como professor na área de comunicação e como roteirista e diretor de documentários. Foi roteirista e apresentador dos concertos da OSUCS Tropicália (2006, 2007 e 2017) e Bossa, Amor e Flor (2008).

lavra de Geraldo Vandré; Travessia (1967), um hino de Milton Nascimento; Ponteio (1967), que deu ao autor, Edu Lobo, o primeiro lugar no fes-tival daquele ano; e Roda Viva (1967), de Chico Buarque, premiada no mesmo festival. Do uni-verso da Jovem Guarda, sucesso nas rádios, nas televisões e na boca do povo, mas criticada pelos intelectuais, elegemos a canção que fez explodir a onda jovem capitaneada por Roberto Carlos: Quero que Vá Tudo pro Inferno (1965).

O repertório tropicalista começa com as duas pioneiras citadas, Alegria, Alegria e Domingo no Parque, ambas de 1967. Do disco coletivo Tro-picália, de 1968, pinçamos Baby, de Caetano, e Panis et Circensis, de Caetano e Gil. Em todas aparecem, em letra e música, as bandeiras tro-picalistas, com imagens poéticas e sonoridades extremamente inovadoras para a época. Ainda de 1968, surgem Tropicália, de Caetano, rimando bossa com palhoça, Carmen Miranda com A Ban-da, na mistura fina tropicalista; e Divino Maravi-lhoso, cantada por Gal Costa no estilo visceral da roqueira Janis Joplin. Para concluir a mostra tro-picalista, surge Aquele Abraço (1969), samba de Gilberto Gil lançado quando o baiano, ao lado de Caetano, teve que deixar o Brasil e exilar-se em Londres, fugindo da repressão da ditadura militar.

Por fim, para ilustrar a abrangência e perma-nência das ideias e atitudes tropicalistas, escolhe-mos Desde que o Samba é Samba, em que Caetano e Gil evocam a sonoridade da Bossa Nova para falar da alma tristonha na raiz do samba; e Bra-sil, petardo crítico lançado por Cazuza em 1988, um exemplo de como os contrastes brasileiros, tão bem comentados pelos tropicalistas, seguem atuais e inspirando novas canções.

Por falar em atualidade, Tropicália, a canção, foi tema de abertura da novela Velho Chico (2016), ilustrando um universo nacional em que o moderno ainda convive com práticas e figuras arcaicas. A Tropicália segue sendo a cara do Brasil!

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Solista: Cibele Tedesco – Vocal

Natural de Veranópolis (RS), é cantora e regente coral. É especialista em Corpo e Cultura – Ensino e Criação pela Universidade de Caxias do Sul, com a ênfase Quando o corpo todo canta e formação acadêmica em Licenciatura Plena em Educação Física pelo Centro Universitário Metodista - Faculdade de Ciências da Saúde do IPA/Porto Alegre.

Tem formação em Piano, Teoria e Solfejo e História da Música pelo Instituto Musical Verdi de Porto Alegre. Estudou Violão Clássico com Antonio Soares (BA) e Flauta Transversa com Vivi Pascoal (RS). Realizou diversos Cursos de Extensão Universitária na área do Canto e Regência Coral na Universidade Federal do Paraná, com renomados professores (1994-2010).

Como cantora profissional, fez parceria com Kátia Santa Maria (1983-1989) no período em que residiu na Bahia. Foi integrante do Musical Blue Moon de Veranópolis (1990-1992). Em seguida produziu a apresentação solo “Minha alma canta” (voz e violão) realizando shows em diversos bares/palcos em Caxias e região da serra gaúcha. Em 1996 formou duo com o maestro/compositor Gilberto Salvagni (piano-voz-violão), parceria de 10 anos. Também foi cantora, regente e diretora geral dos espetáculos cênicos do Coro Municipal de Caxias do Sul (2003-2016).

Como cantora convidada, esteve presente nos concertos das Orquestras Municipal de Sopros de Caxias do Sul, de Sopros de Veranópolis, de Sopros de Garibaldi, Sinfônica da UCS e da Southeastern Louisiana University Wind Symphony/ Hammond/ USA a convite do maestro Glenn Hemberger, em 2014.

Atualmente faz aulas de Técnica Vocal com a fonoaudióloga e professora de canto Franceli Zimmer. Atua como cantora e diretora do Coro Expressões RGE e Vocal Sem Batuta de Caxias do Sul, além do Coro Municipal de Flores da Cunha. Faz assessoria musical para o Grupo de Teatro Míseri Coloni.

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Solista: Tita Sachet – Vocal

Tita Sachet nasceu em Caxias do Sul em 21 de dezembro de 1976. Começou sua carreira musical aos 5 anos, acompanhando o pai Alvanir Sachet.

Vinda de uma família de músicos, durante a infância e adolescência exerceu diversas atividades musicais: Pequenos Gondoleiros, Côro de Câmara de Caxias do Sul, Coral Nostri Italiani, Festival Genfest, entre outros.

Teve como professores de canto, ainda na adolescência, Renato Filippini e Ida Weisfeld.

Participou de várias produções e CDs de músicos e bandas de sua região.

Em 1997, montou a banda cover Fall Up, com o guitarrista Paulo Schroeber. Conquistaram grande prestígio em todo o estado do Rio Grande do Sul.

Frequentemente participa, como solista, das maiores orquestras do RS: Orquestra Sinfônica da UCS, Orquestra Municipal de Sopros de Caxias do Sul, Orquestra Unisinos Anchieta, Orquestra Municipal de Garibaldi, Carlos Barbosa, Veranópolis e Novo Hamburgo.

Fez participação em duas turnês da banda de blues Nico Smoljan & Shakedancers (Argentina).

Em 2013 e 2017 foi integrante da Comissão de Avaliação, Seleção e Fiscalização (CASF) –

Música do Financiarte (edital de financiamento de projetos culturais).

Atuou como Diretora de Unidades Artísticas na Secretaria da Cultura de Caxias do Sul em 2017.

Desde 2003 desenvolve um trabalho acústico com Rafael Gubert, que também compõe o Projeto Elegance.

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Solista: Mozer Oliveira – VocalCantor, compositor, multi-instrumentista.

Nasceu em Mato Grosso do Sul e começou na música aos 11 anos, tocando violão como autodidata. Mais tarde, aos 18 anos, começou a tocar e cantar em festivais de música, muito comuns na época, bares, eventos e logo depois como crooner de bandas de baile. Hoje, com mais de trinta anos de carreira e tendo acumulado grande experiência de palco e de público, apresenta um show com repertório sofisticado e muito diversificado, onde interpreta desde grandes nomes da MPB até clássicos internacionais.

Ao longo de sua trajetória profissional, apresentou-se em muitos lugares do país, entre eles São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. No Rio Grande do Sul participou de importantes espetáculos, foi convidado da Orquestra Sinfônica da UCS sob regência do maestro Manfredo Schmiedt nos espetáculos Tropicália e 50 Anos da Bossa Nova. Participou também, sob a regência do maestro Gilberto Salvagni, da Orquestra de Sopros de Caxias do Sul-RS, do espetáculo Do Jazz ao Soul, entre outros.

Em 2004 lançou o CD Quando Cai a Noite, produção independente com composições próprias, gravado no Rio de Janeiro, com a participação especial de Roberto Menescal,

tendo como instrumentistas no CD o Maestro João Carlos Coutinho (tecladista de Maria Bethânia), Márcio Bahia (baterista de Hermeto Pascoal e Djavan) Felipi Polli (guitarrista de Paula Morelembaum) e Adriano Giffoni (Baixista de Tim Maia, Djavan, Roberto Menescal). O CD foi produzido por Mozer Oliveira e Adriano Giffoni, e lançado no Rio Grande do Sul, onde ainda hoje algumas músicas são executadas nas rádios.

Há sete anos reside em Florianópolis, onde continua desenvolvendo o seu trabalho sempre com muito carisma e simpatia, levando arte musical e alegria aos lugares onde chega.

Sempre buscando aprimoramento, há dois anos é aluno da ELM (Escola Livre de Música de Florianópolis) onde cursa o 4º semestre do curso de harmonia e improvisação, tendo como instrumento a guitarra.

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Solista: Rafael Gubert – Vocal

O cantor Rafael Gubert iniciou sua carreira em 1995 como vocalista do grupo Imagem, em Caxias do Sul, sua cidade natal.

Em 1998, ingressou na banda Akashic, com a qual realizou duas turnês pela Europa e possui dois CDs lançados no mercado internacional. Depois disso, cantou em diversas bandas e projetos inde-pendentes em parceria com músicos do país.

Rafael foi premiado com o Oscar della Musica 2001, em Roma, prêmio concedido para as maiores revelações da música italiana em todo o mundo.

No ano seguinte, gravou o CD do guitarrista português Paulo Barros (Gemini), na Cidade do Porto, em Portugal.

Em 2003, iniciou uma parceria com a cantora Tita Sachet, com quem até hoje realiza trabalho acústico, além do Projeto Elegance.

Desde 2008 é vocalista da banda Hardrockers. Também participou como solista em vários es-

petáculos das Orquestras Sinfônica da UCS, Mu-nicipal de Sopros de Caxias do Sul, OSPA, Orques-tra Unisinos Anchieta, Sinfônica de Gramado, de Sopros de Garibaldi, de Sopros de Veranópolis, Orquestra Jovem da Fundação Marcopolo e de Teutônia.

12 de Junho – quarta-feira – 20h30 UCS Teatro – Caxias do Sul - RS

Concerto Especial Dia dos Namorados

Edward Elgar: Salut d’amour op. 12

Carl Maria von Weber: Concerto para Clarinete e Orquestra Nº. 1 em fá menor• Allegro

• Adagio ma non troppo • Rondo; Allegretto

Solista: Darkson Magrinelli Rocha – Clarinete

INTERVALO

Astor Piazzolla: Libertango

Sandro Souza: Corpo

Sandro Souza: Alma-me

Nei Lisboa/Arr. Wagner Cunha: Pra te lembrar

Astor Piazzolla: Oblivion

Vitor Ramil: Estrela, estrela

Kleiton e Kledir: Paixão

Oswaldo Montenegro: Como é grande o meu amor por você

Solista: Sandro Souza – Voz e Violão

Maestro: Manfredo Schmiedt

JUNHO

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Edward Elgar:Salut d’Amour (Saudação de Amor), Op. 12

Edward William Elgar (1857-1934) foi violinista, pianista e compositor. Filho de afinador de pianos e desde cedo rodeado de muita música em casa, o autodidata Edward iniciou ainda bem jovem uma forte ligação com a música. Aos 15 anos deixou os estudos para trabalhar em um escritório de advocacia local, mas em pouco mais de um ano deixou esse trabalho para focar na carreira artística, reforçando seus estudos de piano e violino. Aos 22 anos, tocando violino, Elgar participou das orquestras dos festivais de Worcester e Birmingham e teve a grande experiência de tocar a Sinfonia n. 6 e Stabat Master de Antonin Dvorak, sob a batuta do próprio Dvorak, que se tornou uma de suas maiores referências na composição.

Em 1888, sua então noiva Caroline Alice Roberts, poetisa e escritora inglesa, dedicou-lhe o poema The Wind at Dawn (O Vento ao Amanhecer). A peça Salut d’Amour foi composta em 1888 como contra partida do poema e como presente de compromisso dado no momento do pedido de casamento. Na partitura original se encontra uma dedicatória escrita “Para Carice”, uma contração do nome de sua futura esposa Caroline Alice. Carice foi o nome de sua única filha.

A obra Salut d’Amour foi escrita originalmente para violino e piano e recebeu outras várias versões escritas pelo próprio compositor. A obra originalmente tinha o nome em alemão de Liebesgruss (Saudação do Amor), mas foi reintitulada em francês para Salut d’Amour a pedido da editora, que também mudou o nome de Edward Elgar para Ed. Elgar, acreditando que

com o nome em francês da obra e a outra forma de escrita do nome do compositor inglês ajudaria a vender a obra de forma internacional. A ideia funcionou para os publicadores, mas Elgar não obteve tantos benefícios financeiros.

Salut d’Amour foi a primeira obra publicada de Edward Elgar e contém várias das muitas características que ele estava desenvolvendo, tendo reflexo em suas obras posteriores.

A versão para orquestra da obra foi estreada em 11 de Novembro de 1889, em um concerto sob a regência de August Manns, no Crystal Palace, em Londres.

Sua primeira gravação nessa versão foi feita em 1915 pela Gramophone Company, sob regência do próprio compositor.

Pesquisa: Dhouglas Umabel – Violinista da OSUCSFontes: schott-music.com

Elgar.orgwikipedia.com/wiki/Edward_Elgar

Carl Maria von Weber:Concerto N. 1 em fá menor, Op. 73 para clarinete e orquestra

Existem vários casos na história da música em que um compositor escreveu peças para um instrumento como resultado de sua admiração à técnica de um instrumentista específico. Carl Maria von Weber (1786-1826) é um exemplo disso, ele compôs algumas das obras mais significantes no repertório da clarineta, obras estas que foram resultado de um encontro que ele teve em 1811 com o primeiro clarinetista da Orquestra da Corte em Munique, Heinrich Baermann (1784-1847). A clarineta provavelmente já era o instrumento de

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sopro preferido de Weber, mas essa amizade entre o compositor e o virtuoso clarinetista fez com que Weber descobrisse todas as possibilidades deste instrumento. Weber foi um grande compositor de óperas, e o talento que ele tinha de compor lindas melodias para vozes, combinado com o completo conhecimento das capacidades da clarineta, resultou em 2 concertos, um concertino e um quinteto para clarineta e cordas, obras estas com um grande teor dramático e que têm cativado clarinetistas e plateias por mais de dois séculos.

O Concerto N.1 foi composto em 1811, quando Weber era jovem, ainda com 24 anos. O compositor recém estava recebendo as glórias pelo seu Concertino para clarineta Op. 26, quando foi comissionado pelo Rei Maximilian I Joseph da Bavária para escrever esta obra. O concerto segue o padrão clássico de 3 movimentos, sendo o primeiro rápido, seguido de um lento e outro rápido. Porém, o compositor é capaz de incorporar elementos dramáticos e românticos nesta obra, o que faz Weber ser considerado um compositor de transição dentro do começo do período Romântico. O último movimento, Allegretto, é um Rondo com um tema animado e que segue as formas clássicas. Os dois primeiros movimentos respiram o ar de ópera, a clarineta vocaliza melodias que soam como árias através da vasta extensão e impressionante controle de dinâmicas do instrumento, acompanhada pela orquestra que oferece suporte para a melodia com toda a dramaticidade necessária.

O segundo movimento apresenta uma vasta variação melódica que com certeza soa como uma ária de ópera, apesar de se duvidar que essa melodia possa ser cantada por alguém, a não ser pela clarineta. O primeiro movimento, Allegro, não é na tradicional forma sonata, os temas são apresentados pela clarineta e pela orquestra e não existe uma recapitulação, o que existe é um coda que nos leva a um final triunfal. Esta primeira parte do concerto foi escrita em um único dia, incluindo o solo e toda a parte de orquestra. Weber compunha com muita rapidez e veracidade, o que também deixava espaço para que o solista pudesse exibir algo a mais; por vezes com ornamentos na melodia, por outras com uma cadenza na qual pudesse ser explorada toda a sua técnica e expressividade. Carl Baerman, filho de Henrich Baerman e sucessor de seu pai como primeiro clarinetista da Orquestra em Munique, aproveitou estes espaços oferecidos para adicionar ornamentos e criou uma cadenza brilhante para

fazer a transição entre o início majestoso do primeiro movimento e sua segunda parte mais grave e solene.

Não existe dúvida de que Weber se destaca dentro do repertório para clarineta, e seu Concerto N.1 é uma obra virtuosa, sendo considerada uma das maiores contribuições para o repertório deste instrumento desde o concerto de Mozart. Não me surpreende o fato destes dois compositores serem também grandes compositores de óperas, a genialidade em escrever um concerto, em que por momentos a clarineta soa como a voz humana, com certeza é fruto da genialidade operística. Clarinetistas, por sua vez, têm a oportunidade de expressar seus sentimentos e musicalidade através de um concerto, que também por momentos possui toda a dramaticidade de uma ária de ópera.

A instrumentação é para duas flautas, dois oboés, dois fagotes, duas trompas, dois trompetes, tímpano, clarineta solo e cordas.

Pesquisa: Darkson Magrinelli - Solista de Clarineta

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Solista: Darkson Magrinelli – clarineta

Darkson Magrinelli começou a estudar mú-sica aos 9 anos de idade, com a professora Mari-lene Antunes, e posteriormente como coralista e membro da Banda da Igreja Assembléia de Deus de Caxias do Sul. Magrinelli tocou profis-sionalmente em orquestras no Brasil por mais de 10 anos antes de se mudar para a Califórnia, em 2010. Em 2006 e 2007, ganhou o Concur-so Jovens Solistas do SESI/FUNDARTE, e em 2013 venceu a Concerto Competition da APU Symphony Orchestra. Como professor, Magri-nelli deu master classes no Brasil e nos Estados Unidos, e foi Adjunct Professor of Clarinet da East Tennessee State University nos anos de 2017/18. Darkson também é um dos professo-res do Festival Internacional de Música de Gua-randa, no Equador.

Durante o tempo em que morou na Cali-fórnia, Darkson estudou sobre a tutela da re-nomada clarinetista Michele Zukovsky (Los An-geles Philarmonic), que disse: “Este inteligente e maravilhoso músico é capaz de dar recitais onde a plateia é imediatamente envolvida e tocada. Magri é um excelente clarinetista que sempre toca a serviço da música, eu considero ele um dos melhores alunos que já tive”. Em Los Angeles, Darkson também pôde estudar com os clarinetistas Jennifer Showalter, David Howard, Burt Hara e Yehuda Gilad. Em 2014,

ele fez um tour pela Europa, tendo aula com renomados clarinetistas, tais como Paolo Bel-tramini, no Konservatorium Dreilinden, em Lucerne, Suiça; David Minetti, no Conserva-tory of Toulouse, França; e Howard Golden, da Hofer Symphoniker, na Alemanha.

Paralelamente com o seu trabalho de pro-fessor universitário e músico de orquestra, Darkson trabalhou na Azusa Pacific University (APU) como Conselheiro para Estudantes In-ternacionais, e atualmente representa a Escola de Música e Artes desta universidade no Brasil. Magrinelli tem desenvolvido diversos projetos entre a APU e instituições brasileiras, buscando usar a música como uma ferramenta de trans-formação social. Um exemplo é a parceria com o Instituto Baccarelli, que é sediado em Helió-polis – uma vez considerada a maior favela em São Paulo. O Instituto Baccarelli oferece uma instrução musical de alta qualidade para resi-dentes da comunidade e outros jovens de São Paulo. Este projeto visa estreitar relações entre essas instituições, oferecer mais oportunidades para talentosos músicos brasileiros e conectar alunos do Brasil e da Califórnia.

Magrinelli tem o Diploma de clarineta da Escola de Música da OSPA e é Bacharel em Mú-sica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ele recebeu o Certificado de Artista e o grau de Mestre em Música pela Azusa Paci-fic University. Ainda em 2019, Darkson estará concluindo o Doutorado em Música pela Uni-versity of North Carolina em Greensboro, onde ele também é professor assistente e está apresen-tando uma dissertação sobre a primeira forma-ção de grupos de Choro e a sua influência na criação do gênero Choro.

Darkson foi músico da Lake Avenue Cham-ber Orchestra em Pasadena CA, durante os anos de 2010-14, tendo também se apresenta-do como primeiro clarinetista da Johnson City Symphony Orchestra, no Tennessee, na tempo-rada 2017. Atualmente, Darkson é segundo cla-rinetista e claronista da Greensboro Symphony Orchestra, e desde 2018 é um artista da marca Selmer Paris clarinets, tocando exclusivamente com as clarinetas Selmer Privilège.

Seus principais professores são Michele Zukovsky, Dr. Kelly Burke e Diego Grendene.

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Compositor e Solista: Sandro Souza – Voz e Violão

Compositor, músico e arranjador. Integrante da Orquestra Sinfônica da UCS e professor de musicalização e violino no Projeto Vida com Arte, de São Leopoldo. Suas principais canções autorais estão gravadas nos seus três álbuns, intitulados (re)verso, Etnopop e o recém-lançado Alma-me. Participação em mais de cinquenta festivais de música popular no RS, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, como compositor, instrumentista e arranjador. Participação em festivais de folclore na Alemanha e na Áustria em 1996. Participação em festivais da FIFA, Cioff e Festival Internacional do Folclore na Coréia do Sul, durante a copa do mundo em 2002. Participação em aproximadamente oitenta discos/cds/dvds de orquestras, festivais e intérpretes.

Tem cinco indicações ao Prêmio Açorianos de Porto Alegre com os álbuns Etnopop e Alma-me. Como instrumentista, já acompanhou artistas como: Gilberto Gil, Lenine, Maria Rita, Ian Anderson e Jethro Tull, Zizi Possi, Fafá de Belém, Toquinho, Osvaldo Montenegro, Jair Rodrigues, Agnaldo Raiol, Kleiton e Kledir, Renato Borghetti, Yamandú Costa e Paula Toller. Suas composições já foram interpretadas por cantores como: Loma, Marcelo Delacroix, Gelson Oliveira, Vitor Hugo, Alex Alano, Fernanda Kruger, Zelito, Renata Benvenutti (SP) entre outros. Em 2008,

foi selecionado pelo Unimúsica da UFRGS (edital 2008) com seu projeto musical (re)verso. Em 2009, sua música “Nação” foi escolhida para trilha sonora do documentário “A democracia na América Latina”, do cineasta americano Michel Fox.

Como arranjador, tem dezenas de arranjos musicais executados pela Orquestra Sinfônica da Ospa, Orquestra Unisinos Anchieta, Orquestra da UCS, Orquestra Sinfônica de Santa Cruz, Orquestra de Câmara do Teatro São Pedro, e artistas como: Paula Toller, Duca Leindecker, Fafá de Belém e Jair Rodrigues.

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Beatles – Um Mergulho na Beatlemania

The Beatles foi uma banda de rock britânica, formada em Liverpool, sendo o grupo musical mais bem-sucedido e aclamado da história da música popular.

A partir de 1962, o grupo era formado por John Lennon (guitarra rítmica e vocal), Paul McCartney (baixo, piano e vocal), George Harrison (guitarra solo e vocal) e Ringo Starr (bateria e vocal).

Enraizada do skiffle e do rock and roll da década de 1950, a banda veio mais tarde a assumir diversos gêneros, que vão do folk rock ao rock psicodélico, muitas vezes incorporando elementos da música clássica e outros, em formas inovadoras e criativas.

Sua crescente popularidade, que a imprensa britânica chamava de “Beatlemania”, fez com que eles crescessem em sofisticação e conquistassem o mundo.

Os Beatles vieram a ser percebidos como a encarnação de ideais progressistas e sua influência se estendeu até as revoluções sociais e culturais da década de 1960.

Assim, em consonância com os projetos que a Orquestra Sinfônica da UCS vem se propondo durante toda a sua trajetória, no último Concerto

da Primavera, o grupo sinfônico homenageou os Beatles, privilegiando os grandes sucessos da banda e trazendo ao público muita alegria e emoção.

Agora, em 2019, reedita o concerto no UCS Teatro, em parceria com a Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas, por meio dos Concertos da Solidariedade, que, além de levar boa música às pessoas, destina os valores arrecadados no concerto a entidades assistenciais da cidade de Caxias do Sul.

Canções como All You Need Is Love, Can’t Buy Me Love, Come Together, Don’t Let Me Down, Eleanor Rigby, Help, Helter Skelter, Hey Jude, Let it be, Revolution, Twist and Shout, We Can Work It Out, Yellow Submarine e Yesterday serão interpretadas pela Orquestra Sinfônica da UCS, pelo Coro da UCS e pelos solistas Rafa Schüler, Beto Vianna e Fran Duarte, levando o público a um Mergulho na Beatlemania.

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Solista: Rafa Schüler

É compositor, arranjador, guitarrista, violo-nista, cantor, entertainer e produtor musical. Multiperformático, apresenta-se com as for-mações musicais em solo (voz e violão); trio (voz/guitarra, contrabaixo, bateria); quarteto (voz/guitarra, piano, contrabaixo, bateria) e Big Band (formação quarteto mais naipe de metais/sopros).

Graduado no L.A.M.A. (Los Angeles Mu-sic Academy, 1998/99), Rafa Schüler ganhou bolsa de estudos do guitarrista australiano Frank Gambale, estudou com nomes da mú-sica como Frank Gambale (Chick Corea), Jeff Richman (Henry Mancini), Jean Marc Belka-di, Bill Fowler (Ray Charles), Linda Taylor (Tracy Chapman), Tony Inzalaco (Dexter Gordon, Tom Jobim), Ralph Humphrey (Frank Zappa), Mike Packer e Joe Bazu (Jennifer Lo-pes). Nesse mesmo ano na L.A.M.A. foi um dos sete guitarristas selecionados para grava-ção de CD com produção de John Robinson e Mike Shapiro.

Realizou também apresentações com a cantora Ana Gazzola, em Santa Mônica, Hollywood e Pasadena. Participou do Festival Internacional de Jazz Lapataia, no Uruguai, em 2005, com o acordeonista Oscar dos Reis interpretando Astor Piazzola e composições próprias. Entre outros trabalhos, participou do

projeto Imagem e Comprador e ficou entre os 20 dos 258 selecionados, com seu projeto solo autoral de músicas em inglês, bem como fez parte da banda de apoio a convite do diretor Musical Pedrinho Figueiredo no Show da Rea-bertura do Araújo Vianna, no dia 20 de setem-bro de 2012, acompanhando os artistas: Elaine Geissler, Nelson Coelho de Castro, Gelson de Oliveira, Totonho Villeroy, Zé Caradípia e Eli-sa, Carlinhos Carneiro, Tiago Ferraz, Hermes Aquino, Raul Ellwanger, Glória Oliveira, Hi-que Gomez e Nico Nicolaiewsky.

Em 2013, fez a abertura do Planeta Atlân-tida-RS com Neto Fagundes. No decorrer dos anos recebeu vários prêmios e indicações, en-tre eles: 2018 - Indicação ao Prêmio Açoria-nos de Música 2017/2018 na categoria DVD do Ano, com o DVD Rock de Galpão 10 Anos na Estrada; 2015 - Recebeu o prêmio Açoria-nos de música na categoria Melhor Álbum Pop do ano de 2014 com o DVD Rock de Galpão Volume II : Ao Vivo nas Missões; 2015 – Indica-ção ao Prêmio Açorianos de Música na cate-goria de melhor instrumentista no gênero Pop/Rock com o CD Rafa Schüler & Os Mostardas; 2013 – Recebeu o prêmio Açorianos de Mú-sica na categoria Melhor CD Pop do ano de 2012 com a Banda Estado das Coisas pelo CD Estado das Coisas; 2013 - Indicação ao Prêmio Açorianos de música 2012 na categoria de me-lhor instrumentista no gênero Pop/Rock; 2008 – Indicação ao Prêmio Açorianos de música na categoria de melhor instrumentista no gênero Pop/Rock; 2001 - Recebeu o prêmio de músi-co destaque do ano 2000 pela revista Imagem News; desde novembro de 2016 vem colabo-rando com a maior revista de guitarra do pais, a Guitar Player Brasil.

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Solista: Fran Duarte – Vocal

Filha de músico, Fran Duarte sempre demonstrou interesse na profissão do pai, que a incentivou a seguir por esse caminho. Em 1994, começou a cantar profissionalmente como integrante daquela que seria sua banda pelos 12 anos seguintes. Com a Lucille Band, a caxiense apresentou-se em diversas cidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e gravou dois discos (Lucille, em 2001, e Rock In Bar, em 2003) ganhando grande projeção no estado nos anos de sua trajetória.

Durante esse tempo nunca deixou de aperfeiçoar seu canto estudando com ótimos professores. Neste mesmo período iniciou suas atividades como preparadora vocal. Ao decidir seguir com projetos solo, Fran Duarte vem participando em diversos trabalhos de músicos e grupos e já cantou com nomes como Marcos De Ros, Tia Carrol, Lorna Earnshow, Orquestra de Sopros de Caxias do Sul, Joe Louis Walker, entre outros. Desde 2007, a cantora esteve presente, com a Fran Duarte & Banda, em todas as edições do Mississippi Delta Blues Festival, maior festival de blues da América Latina, que acontece anualmente no mês de novembro na cidade de Caxias do Sul.

Ultrapassando o trabalho como cantora, também se dedicou a criação de trilhas sonoras para peças teatrais. Em 2006 venceu o prêmio de Melhor Trilha Sonora no Festival de Teatro

de Ibirubá (RS), com o espetáculo infantil A Cigarra e a Formiga, do grupo caxiense Atores Reunidos. Com este grupo também teve a oportunidade de se experimentar como atriz, atuando em vários espetáculos, sendo até mesmo indicada como melhor atriz coadjuvante com a peça Amor Com Humor Se Paga, no Festival Nacional de Teatro de Varginha (MG), em 2008. Em 2012 gravou seu primeiro CD solo, Sol da Manhã, com produção de Zé Natálio (Papas da Língua) e composições da própria cantora, Serginho Moah (Papas da Língua), Fabrício Beck (Vera Loca) e outros grandes nomes do cenário musical gaúcho, mesclando a maturidade da voz e carreira profissional de Fran Duarte com a empolgação e modernidade de quem lança seu primeiro disco.

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Solista: Beto Vianna – Vocal

Começou sua carreira musical aos 13 anos, difundindo a cultura e a música folclórica brasileira pela América Latina ao longo de uma década. Vocalista e compositor da banda Underload, em 2014 lançou o segundo álbum da carreira, o qual recebeu o prêmio de melhor vocalista do Prêmio da Música da Serra Gaúcha, em 2016. Professor e produtor musical, atua em Caxias do Sul e região.

18 de julho – quinta-feira – 20h30 UCS Teatro – Caxias do Sul - RS

Concerto Comemorativo aos 40 Anos do Curso de Engenharia Química da UCS

Richard Strauss: Concerto para Oboé e Orquestra em Ré Maior, AV 144, TrV 292

• Allegro moderato• Andante

• Vivace – Allegro

Solista: Júlio Wagner – Oboé

INTERVALO

Wolfgang Amadeus Mozart: Sinfonia Nº 40, em sol menor K. 550

• Molto allegro• Andante

• Menuetto – Trio• Allegro assai

Maestro: Manfredo Schmiedt

JULHO

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Wolfgang Amadeus Mozart: Sinfonia Nº 40, em sol menor K. 550

Nasceu em Salzburgo, na Áustria, no dia 27 de janeiro de 1756. Filho de músico talentoso, as primeiras experiências musicais de Mozart consistiram em ouvir as aulas da irmã Nannerl, também uma criança-prodígio. Seus próprios dons logo superaram os dela: quando tinha quatro anos tocava clavicórdio e compunha pequenas obras de dificuldade considerável; aos seis, tocava com destreza o clavecino e o violino. Também podia ler partituras à primeira vista e tinha uma memória prodigiosa, além de uma inesgotável capacidade de improvisar frases musicais. Orgulhoso dos feitos de ambos, seu pai encerrou a própria carreira a fim de promover o talento dos filhos perante a estarrecida realeza perita da Europa. A despeito de extensas turnês, Mozart compôs e estudou continuamente, mas, em 1772, não mais um menino-prodígio, teve de encarar a realidade de um trabalho na corte. Nada feliz na pequena corte de Salzburgo e convencido de sua superioridade musical, Mozart tentou obter outras posições, sem sucesso. Tornou-se então o primeiro músico “freelance” profissional.

Chegou a Viena em 1781, casando-se em seguida com Constanze Weber, e começou a dar concertos públicos e receber encomendas, sobretudo para óperas. Nos dez anos seguintes, escreveu mais de 200 obras e consolidou sua reputação, mas foi obrigado a dar aulas de piano em pensionatos e pegar dinheiro emprestado para manter o estilo de vida que desejava. A causa da morte foi provavelmente febre reumática, em 5 de dezembro de 1791, aos 35 anos. Foi sepultado

numa cova sem identificação, segundo o costume vienense, sem luto, com notas obituárias aclamando unanimemente sua grandeza.

Foi autor de mais de seiscentas obras, muitas delas referenciais na música sinfônica, concertante, operística, coral, pianística e camerística. Sua produção foi louvada por todos os críticos de sua época, embora muitos a considerassem excessivamente complexa e difícil, e estendeu sua influência sobre vários outros compositores ao longo de todo o século XIX e início do século XX. Hoje Mozart é visto pela crítica especializada como um dos maiores compositores do ocidente, conseguiu conquistar grande prestígio mesmo entre os leigos, e sua imagem se tornou um ícone popular.

Mozart compôs suas três últimas sinfonias sem encomenda ou perspectiva de apresentação. A sinfonia n.º 40 em sol menor, KV. 550, também conhecida como a “Grande” sinfonia em sol menor, para distingui-la da “Pequena” sinfonia em sol menor, a nº 25, foi composta no ano de 1788. As duas são as únicas sinfonias em tons menores compostas por Mozart, com a exceção de uma sinfonia em lá menor redescoberta recentemente, do início de sua carreira, conhecida hoje em dia como a Sinfonia Odense.

A obra foi finalizada em 25 de junho de 1788; sua composição se deu em meio a um período excepcionalmente produtivo, de algumas semanas naquele ano, durante as quais Mozart também terminou as sinfonias nº 39 e 41 (26 de junho e 10 de agosto, respectivamente).

Entre as quarenta e uma sinfonias que Mozart escreveu, a N.º 40 é uma das mais tocadas. Todos reconhecemos a melodia que dá início ao primeiro andamento. Ainda assim, parece resistir a qualquer síndrome de desgaste. Apesar dos mais de duzentos anos de história que traz consigo – concertos, emissões radiofônicas, discos, publicidade, filmes, estudos acadêmicos –, apresenta-se invariavelmente disposta a dialogar conosco, misteriosa, jovial, sempre com algo de novo para revelar.

Enquanto ouvintes, sentimos muitas vezes a dificuldade em apreciar plenamente uma obra ao escutá-la pela primeira vez, porventura por falta de referências. Mas também é certo que pode ser custoso manter uma atenção genuinamente interessada quando se trata de uma música que já escutamos muitas vezes. Nesse caso serão outros os entraves, seja porque se torna previsível

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o que vem em seguida, seja porque as partes mais conhecidas obscurecem o que acontece em redor, ou outras razões. Por tudo isso, é sempre deslumbrante quando uma obra musical nos cativa e surpreende do princípio ao fim em cada oportunidade, independentemente de já sabermos como acaba.

Para lá da célebre melodia inicial, desenvolve-se um discurso em quatro andamentos que cruza a transparência do estilo clássico com o dramatismo de expressão romântica. No primeiro, o acompanhamento enérgico dos instrumentos mais graves mantém a expectativa permanente de que algo está prestes a acontecer. Um curto motivo descendente reaparece insistentemente, sempre com renovado propósito. No Andante que se segue prevalece a elegância e, uma vez mais, assiste-se a uma notável concisão das ideias musicais, desta vez ao serviço de um sentimento de resignada tristeza. Já no Minueto, regressa a uma ambiência incisiva e dramática com base em acentuações sincopadas, fazendo esquecer a identidade original daquela dança social. O quarto andamento resulta na mais cabal demonstração da audácia e mestria do compositor austríaco, através de motivos contundentes que apontam a uma ruptura surpreendente na seção central, o desenvolvimento. Por fim, tudo regressa aos temas iniciais como se nada tivesse acontecido.

Pesquisa: Geovane Marquetti – Spalla da OSUCS

Richard Strauss: Concerto para Oboé e Orquestra em Ré Maior, AV 144, TrV 292

Richard Georg Strauss (1864-1949) foi com-positor e maestro, considerado como um dos mais destacados representantes da música entre o final da Era Romântica e a primeira metade do século XX. Começou a estudar música cedo gra-ças ao pai, que era musico da Orquestra de Ópe-ra de Munique, na Alemanha. Até seus 20 anos, suas maiores influências foram Mozart, Brahms e Berlioz. Começou a se interessar posteriormente pelo drama de Wagner e pelos poemas sinfôni-cos de Liszt, quando sua escrita passou por várias transformações. Como Maestro, Richard Strauss teve atuação que abrange os séculos 19 e 20, trazendo influências do período romântico e do início do século. Seus gestos eram comedidos e sua postura frente a orquestra era classificada por alguns críticos como fria, mas não sua música, que por sua vez é viva, com uma orquestração brilhante, ousada e moderna.

O Concerto para Oboé e Orquestra foi uma das últimas obras feita por Strauss, sendo composta em

1945. A obra possui três movimentos: Allegro moderato, Andante e Vivace - Allegro com

duração aproximada de 25 minutos. Este concerto foi composto graças ao oboísta norte-ame-

ricano John de Lancie, um cabo da unidade do

Exército dos EUA que estava em torno da

cidade bávara de Garmisch, onde

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Strauss estava vivendo em abril de 1945, após a Segunda Guerra Mundial. Lancie conhecia mui-to bem as obras de Strauss e, em uma longa con-versa, perguntou se ele nunca tinha pensado em compor algo para oboé como instrumento solista, e a resposta foi simples: “Não”. No entanto, nos meses seguintes, a ideia se tornou realidade, e em 26 de fevereiro de 1946 o concerto foi estreado em Zurique. John de Lancie ficou surpreso ao ver que Strauss estava de fato publicando um con-certo de oboé e, na sua estreia nos EUA, Strauss providenciou para que os direitos fossem atribuí-dos a de Lancie.

Sobre a obra em si, o próprio Strauss define seu conceito da forma musical quando diz que o artista tem que se empenhar em encontrar uma “nova forma para cada nova ideia”. Este concer-to é um exemplo de estruturas musicais que se relacionam proporcionando continuidade.

No primeiro movimento, Allegro moderato, tem-se uma abertura com a orquestra, de apenas dois compassos, que prepara a entrada do solista com o primeiro tema. O desenvolvimento é com-posto por variações do primeiro tema em uma longa frase musical, praticamente ininterrupta. A reexposição reafirma os temas já demostrados e fecha com uma pequena transição para o mo-vimento seguinte, o Andante, que é introduzido por uma breve apresentação da orquestra, com a mesma ideia do movimento inicial, mas com características diferentes. Este movimento possui o tema mais expressivo de toda a obra.

O terceiro movimento, Vivace - Allegro final, possui mais agitação do que os movimentos ante-riores. Ele possui dois momentos distintos, desde seu início até seu momento Rondo com caracte-rísticas de uma dança, levando para o seu grande final com muita energia.

Apesar de cada movimento ser indicado por uma expressão de tempo, a noção de movimen-tos individualizados e separados é comprometi-da pelo fato de eles estarem ligados entre si de diversas formas. O Andante é duas vezes mais lento que o anterior, mas a subdivisão do tempo compensa a mudança de andamento de manei-ra que a conexão entre eles soe exatamente da mesma maneira. O Andante por sua vez se une ao Vivace por uma cadência acompanhada do so-lista, que evidencia o motivo mais importante do tema seguinte. Desse modo, o Vivace começa sem interrupções, após uma escala rápida, que tanto conclui a cadência como serve de conexão para o novo movimento.

Strauss viveu intensamente a transição en-tre séculos e sua obra foi fundamental no esta-belecimento de uma nova ordem musical, com seus poemas sinfônicos e óperas que desafiaram ideais. Ao morrer, aos 89 anos, ele tinha passado por duas guerras mundiais e assistido a uma nova ordenação planetária, determinada pela Guerra Fria, portanto ele viveu em dois mundos intei-ramente distintos e, no meio musical, foi um dos grandes responsáveis pela transição entre eles.

Pesquisa: Júlio Cesar Wagner - Oboísta da OSUCSReferências Bibliográficas:

Análise Formal do Concerto para Oboé e orquestra de Richard Strauss - Cleobaldo de Oliveira Chianca - Universidade Federal

do Rio Grande do Norte

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Solista: Júlio Wagner – Oboé

Obteve seu primeiro contato com a Música aos 14 anos, obtendo aulas teóricas e práticas com o professor Egídio Michaelsen na Banda Municipal de Gramado, tocando e mais tarde auxiliando em aulas de prática instrumental de sopro e percussão.

Participou de festivais de música como Festival Internacional de Música de Jaraguá do Sul (2009 e 2010), Festival de Inverno de Vale Vêneto (2008 e 2012), Festival de Música de Câmara de Caxias do Sul (2009 e 2010), Encontro de Oboé/Fagote da UFSM (2013), Festival SESC de Música de Pelo-tas (2011, 2013 e 2014) e do Gramado in Concert (2015, 2016, 2017, 2018 e 2019). Em 2017, 2018 e 2019 atuou na coordenação de arquivo do Grama-do in Concert e também como grupo (quinteto) residente do festival em 2017, tocando em vários pontos turísticos da cidade.

Participou de master classes com professores re-nomados, mundialmente conhecidos como Alex Klein (oboísta da Orquestra Sinfônica de Chica-go), Ingo Goritzk (Alemanha), Luís Carlos Justi (Quinteto Villa-Lobos e professor da UNIRIO), Nicholas Daniel (Inglaterra), Nestor Garrote (Ar-gentina), Peter Apps (OSESP), Alexandre Barros (Orquestra Filarmônica de Minas), Christoph Hartmann (Berliner Philharmoniker) e Javier Bal-binder (OSPA).

No ano de 2010 teve a oportunidade de estu-dar no curso de extensão em Oboé da UFRGS, obtendo o ingresso na Universidade para o curso de Bacharelado em Música com ênfase em Oboé, concluído em 2015 com o professor Dr. Fernando

Gualda. Nesse período, participou como oboísta de vários recitais acadêmicos e teve a oportunida-de de estudar Corne Inglês, ambos instrumentos da família das palhetas duplas. Também concluiu uma pesquisa que resultou em um artigo, apresen-tado em conjunto com o Dr. Fernando Gualda no Encontro de Oboé/Fagote da UFSM. Essa pesqui-sa (Emotional communication among performers: Modelling the affective experience as portrayed and perceived emotions) apresenta o sentimento, a emoção que o performer sente enquanto toca seu instrumento e se o ouvinte recebe este sentimen-to, tudo medido através de um gráfico baseado em pesquisas renomadas. Foi apresentada e posterior-mente publicada em um evento em Viena.

Teor da pesquisa: https://pt.scribd.com/docu-ment/206135087/Gualdawagner-Isps2013-Final

Durante quatro anos participou da Orquestra de Sopros de Novo Hamburgo como oboísta, par-ticipando de vários concertos pela região do Vale do Sinos.

Foi convidado para atuar na Orquestra Sin-fônica de Gramado, na qual participa desde sua criação, no ano de 2011, até a última temporada, 2018/2019 tocando Oboé e Corne Inglês, e desde 2017 atua como coordenador geral da orquestra.

No ano de 2015 foi um dos fundadores do Austro Quinteto de Sopros, que surgiu da ideia de cinco músicos, colegas de orquestra, com um desejo em comum de fazer recitais de música de câmara, apresentando composições, adaptações, transcrições e releituras de obras de representati-vidade artística.

Em 2015/2016 recebeu a indicação ao Prêmio Açorianos de Música na categoria de melhor in-térprete erudito com a obra Eco em Horizonte, do compositor Fabrício Gambogi.

Como performer participou de várias orques-tras, como: Orquestra Filarmônica da PUC, par-ticipando dos Concertos Comunitários Zaffari com músicos conhecidos como Vanessa da Mata e Milton Nascimento; OSPA (Orquestra Sinfônica de Porto Alegre); OSUCS (Orquestra Sinfônica da Universidade de Caxias do Sul); Orquestra Mu-nicipal de Sopros de Caxias do Sul; Orquestra da Unisinos; Orquestra de Santa Cruz (UNISC); Ban-da Municipal de Porto Alegre; OSRS (Orquestra de Sopros do Rio Grande do Sul); Orquestra Sacra da ULBRA; Orquestra Sinfônica de Gramado; Or-questra Eintracht de Campo Bom.

Atualmente, atua como primeiro oboé na Orquestra Sinfônica de Caxias do Sul (OSUCS), oboísta integrante do Austro Quinteto de Sopros, professor no Projeto IPDAE de Porto Alegre e Oboísta/Coordenador da Orquestra Sinfônica de Gramado.

10 de Outubro – quinta-feira – 20h30 UCS Teatro – Caxias do Sul - RS

Especial Dia da CriançaMaestro: Manfredo Schmiedt

14 de dezembro de 2019 – sábado20h30min

Centro Cívico – Campus-sede da UCS

Natal em Família na UCS6ª Edição

Orquestra Sinfônica da UCSCoro da UCS

Solistas

Maestro: Manfredo Schmiedt

Entrada franca

* Em caso de chuva, o Concerto será transferido para o UCS Teatro.

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Concertos ao Entardecer

A série Concertos ao Entardecer teve sua primeira apresentação em agosto de 1993, completando, em 2018, 25 anos de existência.

É uma parceria entre a Universidade de Caxias do Sul, por meio da Orquestra Sinfônica da UCS, e a Prefeitura Municipal, por meio do Museu Municipal, da Secretaria da Cultura, com o apoio do Recreio da Juventude e o Lions EduC.

Neste ano comemorativo, os Concertos ao Entardecer contam com um projeto aprovado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Caxias do Sul, com apoio cultural das empresas Metadados, Visate e Randon.

O projeto ocorre de março a dezembro de 2019 e contempla dez apresentações em diferentes museus da nossa cidade, além de dez na sede social do Recreio da Juventude, por ocasião dos Concertos ao Entardecer.

A proposta do “Museu Arte Viva” visa reforçar a promoção dos museus de Caxias do Sul, transformando-os em lugares de memória que acolhem diferentes linguagens artísticas, oportunizando a ampliação e a diversificação do público frequentador dos espaços museológicos (Museu Municipal, Museu da FEB – Força Expedicionária Brasileira, Museu Ambiência Casa de Pedra, Monumento Nacional ao Imigrante e Museu da Uva e do Vinho Primo Slomp) e que estarão abertos aos domingos, das 11h às 17h.

Os Concertos ao Entardecer, por sua vez, buscam, com o projeto, fortalecer ainda mais uma programação intensa que já é desenvolvida há 25 anos, com diferentes grupos locais e regionais, normalmente no último domingo do mês, às 18h, sempre com entrada franca.

Foto: Cristina Calcagnotto

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Programação Concertos ao Entardecer em 2019

17/03/19: Museu da Uva e do Vinho - Quarteto de Cordas da OSUCS

31/03/19: Recreio da Juventude - Diego Schuck Biasibetti (Viola de Gamba) e Fernando Rauber Gonçalves (cravo)

07/04/19: Museu da FEB - Duo de Violinos da OSUCS

28/04/19: Recreio da Juventude - Quinteto de Metais da OSUCS

12/05/19: Atelier Zambelli – Alusivo à Semana Nacional dos Museus – Recital de Flauta e Violão com Dainer Schmidt e Marco Araújo

26/05/19: Recreio da Juventude - Yangos

09/06/19: Museu Municipal – Valdir Verona

30/06/19: Recreio da Juventude - Grupo das Cordas da OSUCS e convidados

21/07/19: Museu da FEB – Quarteto de Cordas da OSUCS

28/07/19: Recreio da Juventude – Ária Trio

11/08/19: Museu do Monumento Nacional ao Imigrante – Windsor Osinaga

25/08/19: Recreio da Juventude – Quinteto Austro

08/09/18: Museu da Uva e do Vinho – Coro da UCS com pianista Fernando Rauber

29/09/18: Recreio da Juventude – Grupo das Cordas da OSUCS

13/10/18: Museu Casa de Pedra – Duo de Violinos da OSUCS

27/10/18: Recreio da Juventude – Quinteto de Metais da OSUCS

10/11/18: Museu Municipal – Ária Trio

24/11/18: Recreio da Juventude – Coro da UCS com pianista Fernando Rauber

08/12/19: Museu do Monumento Nacional ao Imigrante – Coral Aldo Locatelli

15/12/19: Recreio da Juventude - Yangos

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Concertos de Integração

Concertos de Integração é um dos programas da Orquestra Sinfônica da UCS que ocorre em diversos municípios do Rio Grande do Sul, principalmente nos de abrangência da UCS.

Visa à formação de público, democratizar e descentralizar a música erudita e circular com as produções da Orquestra.

Os locais possíveis para apresentações são: salas de concertos, igrejas, clubes, etc.

Com repertório diversificado conforme a ocasião, são previstas edições anuais e gratuitas, envolvendo, normalmente, um grande e diversificado público.

Os concertos, em 2019, ocorrerão em: Farroupilha, São Sebastião do Caí, Nova Prata, Canela, Guaporé, Flores da Cunha, Bento Gonçalves e Vacaria, por meio do projeto de circulação Joias Italianas do Séc. xIx, viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet) e patrocinadores.

O projeto contempla concertos em dez cidades do estado do Rio Grande do Sul, abordando um repertório de compositores italianos nascidos no século xIx e trechos famosos de óperas.

Foto: Pedro Giles

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A Orquestra Sinfônica da UCS lançou, em 2014, o seu primeiro CD, com a participação da pianista Olinda Allessandrini, primeira aluna laureada da UCS.

Em 2015, lançou o seu primeiro DVD, em parceria com a Cia. Municipal de Dança da Prefeitura de Caxias do Sul, com composições de Daniel Wolff e coreografias de Ney Moraes.

Em dezembro de 2017, a Orquestra lançou mais um CD, também com a participação da pianista caxiense Olinda Allessandrini, integrando as comemorações de 50 anos da UCS.

Todos eles têm regência do Maestro Titular e Diretor Artístico da OSUCS, Manfredo Schmiedt, e contam com a participação do corpo artístico efetivo da Orquestra Sinfônica, além de alguns músicos de complemento.

Os CDs e o DVD estão à venda na UCSTORE, na Orquestra Sinfônica da UCS (embaixo do Centro de Convivência) ou nos locais dos concertos.

Adquiram já os seus!

UCSTOREFone: (54) 3218-2841

Orquestra Sinfônica da UCSFone: (54) 3218-2610

E-mail: [email protected]

Destine parte do seu Imposto de Renda, com retorno integral da quantia doada, aos projetos culturais da Orquestra Sinfônica da Universidade de Caxias do Sul e invista no crescimento cultural da nossa comunidade.

QUEM PODE PARTICIPAR:PESSOA FÍSICA - Você pode doar quantia equivalente a até 6% (seis por cento) do seu Imposto de Renda devido. Essa quantia será descontada, na íntegra, no momento do pagamento do imposto do próximo ano, ou, devolvida, se você tiver direito a restituição de imposto pago no ano anterior.

A quantia doada deve ser informada no campo Doações e Patrocínios do formulário COMPLETO da Declaração de Imposto de Renda referente ao ano em que ocorreu a doação. Atenção: o formulário simplificado não possibilita a opção “doação e patrocínio”.

PESSOA JURÍDICA - Se sua empresa for tributada com base no LUCRO REAL, você pode doar quantia equivalente a até 4% (quatro por cento) do Imposto de Renda devido, abatendo 100% do valor doado.

IMPORTANTE: Pessoas físicas que fazem suas declarações pelo modo completo também podem participar, destinando até 6% (seis por cento) do imposto devido. Entre em contato conosco, que explicamos o trâmite e as facilidades de incentivo aos nossos projetos!

As doações podem ser realizadas através de cheque, depósito ou transferência bancária e, em ambos os casos, será emitido recibo referente à quantia doada.

Faça a diferença na sua comunidade!Seja um apoiador da Orquestra Sinfônica da UCS.Se você deseja ser um dos apoiadores dos projetos culturais da Orquestra Sinfônica da UCS, entre em contato conosco, para saber como proceder.

ORQUESTERA SINFÔNICA DA [email protected](54) 3218-2610(54) 99142-5030 (Cristina Nora Calcagnotto)

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Lista de Colaboradores da Orquestra

Agradecemos a todos que contribuem com a nossa ação de captação de recursos para os programas da Orquestra Sinfônica da UCS.

Relação de apoiadores que autorizam a divulgação de seus nomes:

Ademar GalelliAlexandre VieceliAna Maria Bastian AlbertiAnelise BranchiClaudia WollheimDenise Rasia BosiDorval BosiEvaldo Antônio KuiavaFernando CostiGilberto Henrique ChissiniGustavo Nora CalcagnottoIsidoro ZorziJayme PavianiJosé CaléffiMarco Aurelio BertolazziMercedes ManfrediniNiura Maria Fontana

Odacir Deonísio GraciolliOsmar PanissonOyara Mercedes WollheimPedro De Alcantara Bittencourt CésarRoberto Vitório BoniattiRoque Alberto ZinSusana de Araújo GastalRogério SondaNilda StecanellaPatricia AlbertiAdriana MichelonCarmen Cecilia SchmitzMaria de Lourdes BrombattiEnoema WilbertMaria Salete Martins DenicolMarlei Salete MeccaOlga Neri de Campos Lima

Empresas:

Ficha Técnica da Revista:

Coordenação Geral: Cristina Nora Calcagnotto,

Manfredo Schmiedt e Moacir Lazzari

Diagramação e Editoração: Marcelo Mussatto (M-Arte)

Pesquisa, Textos e Colaboração: Músicos da Orquestra Sinfônica

da UCS e convidados

Revisão: Germano Weirich

Verão de 2019

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Patrocinar é um jeito de amar.

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Há mais de 10 anos a Unimed Nordeste-RS tem orgulho de patrocinar e apoiar as apresentações da Orquestra Sinfônica da UCS, fazendo com que mais pessoas conheçam e se apaixonem pela música clássica.

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