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Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho ISSN 1725-7816 Ideias-chave para um ambiente de trabalho mais seguro e produtivo na Europa Um resumo do relatório anual de 2003 da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho PT Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho 1. 2.

o Ideias-chave para um ambiente de trabalho S mais … · utilização mais segura de substâncias perigosas, ... importância de uma abordagem adaptada às especifi cidades do género

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«Desde que iniciou as suas actividades em 1996, a Agência criou não só

o maior portal em linha de informações e conhecimentos em matéria

de SST à escala mundial, como demonstrou também, mediante a sua

rede ímpar de pontos focais nacionais, a sua capacidade de organizar

campanhas de informação pan-europeias, tais como a Semana

Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho.

Ao longo de 2003, reforçámos as nossas competências, centrando

o nosso trabalho nas questões mais prementes, tais como as

substâncias perigosas, bem como desenvolvendo os conhecimentos

necessários para combater os novos riscos, à medida que a

natureza e a estrutura do ambiente de trabalho europeus

evoluem. Este trabalho englobou progressos notáveis nas áreas

relacionadas com o género e a defi ciência.

A chegada de 10 novos Estados-Membros em Maio de 2004

pressupõe um aumento considerável dos desafi os em matéria de

segurança e saúde na UE. Não obstante, teremos uma base de

conhecimentos e de capacidades ainda mais vasta, que nos

permitirá preservar a nossa dinâmica e ajudar os nossos parceiros

na melhoria dos padrões de SST à escala europeia.»

Hans-Horst Konkolewsky Christa SchwengD P C A Agência Europeia para

a Segurança e Saúdeno Trabalho

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Gran Vía 33. E-48009 BilbaoTel: (34) 944 79 43 60Fax (34) 944 79 43 83E-mail: [email protected]

A fim de promover a melhoria, nomeadamente,

das condições de trabalho, para proteger a

segurança e a saúde dos trabalhadores, tal

como previsto no Tratado e nos sucessivos

programas de acção relativos à segurança e à

saúde no local de trabalho, a Agência tem por

objectivo fornecer às instâncias comunitárias,

aos Estados-Membros e aos meios interessados

as informações técnicas, científicas e económicas

úteis no domínio da segurança e da saúde no

trabalho.

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Agência Europeia paraa Segurança e Saúdeno Trabalho

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F-04-001-P

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ISSN 1725-7816

Ideias-chave para um ambiente de trabalhomais seguro e produtivo na Europa

Um resumo do relatório anual de 2003 da Agência Europeia

para a Segurança e Saúde no Trabalho

PT

A g ê n c i a E u r o p e i a p a r a a S e g u r a n ç a e S a ú d e n o T r a b a l h o

ISBN 92-9191-059-7

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1.

2.

Para mais informações sobre os projectos de informação e outras iniciativas da Agência, consultar o website http://agency.osha.eu.int. Para mais detalhes sobre projectos e desenvolvimentos à escala nacional, contacte o seu ponto focal no seu país:

P O R T U G A L

Maria Manuela CALADO CORREIAInstituto de Desenvolvimento e Inspecção das Condições de TrabalhoAvenida da República 84, 5º Andar P-1600 - 205 Lisboa Tel: (351) 217 92 70 00 Email: [email protected]: http://pt.osha.eu.int/

AGÊNCIA E

UROPEIA PARA A SEGURAN

ÇA E SAÚDE NO TRABALHO

Um resumo do relatório anual de 2003

A Agência contribui para a melhoria da qualidade da segurança e saúde no trabalho (SST) na UE mediante o desenvolvimento, a recolha, a análise e a divulgação de informação sobre as questões mais prementes em matéria de SST.

I N F O R M A Ç Õ E S S O B R E A A G Ê N C I A EU R O P E I A P A R A A S E G U R A N Ç A E S A Ú D E N O TR A B A L H O

S E N S IB I L I Z A R PA R A O S R I S C O S DE E X P O S I Ç Ã O À S S UB S TÂ N C I A S P E R I G O S A S

A Semana Europeia da Segurança e Saúde no Trabalho deste ano centrou-se nas substâncias perigosas, tais como os produtos químicos e agentes biológicos. Tendo envolvido mais de 30 países europeus, inclusivamente os países da EFTA, os países em vias de adesão e candidatos, a campanha foi apoiada por milhares de eventos nacionais, coordenados pela rede de pontos focais da Agência. Estes eventos compreenderam desde campanhas de informação e seminários a programas de formação no local de trabalho, o que nos permitiu chegar a milhões de trabalhadores. O apoio de várias indústrias, incluindo do sector químico, conferiu ainda maior peso à maior campanha do género na Europa. Estas iniciativas foram complementadas com a atribuição de prémios de boas práticas e a cerimónia de encerramento da semana. Esta avançou com recomendações destinadas a promover a utilização mais segura de substâncias perigosas, incluindo a necessidade de uma comunicação clara dos riscos, especialmente aos utilizadores nas pequenas e médias empresas.

V I S A R A S P E QUE N A S E M É D I A S E M P R E S A S ( P M E )

O sistema de fi nanciamento da Agência dirigido às PME lançado pelo Parlamento Europeu concedeu subsídios para programas de formação, campanhas de informação e outras iniciativas destinadas às pequenas empresas. Em 2003 verifi cou-se uma duplicação do número de candidaturas ao fi nanciamento. Entre os muitos projectos inovadores apresentados, destacam-se os projectos premiados que incluíram um estudo sobre como reduzir as lesões no joelho nas tarefas de pavimentação e seminários educativos para a prevenção de ferimentos nos olhos na indústria de extracção alemã. Segundo uma avaliação independente, o sistema conseguiu chegar a aproximadamente meio milhão de PME em 2001.

F O R N E C E R A S S I S T Ê N C I A P R ÁT I C A AO S S E C T O R E S D E A LT O R I S C O, TA I S C O M O DA S P E S C A S , S A Ú D E E E D UC AÇ ÃO

A indústria das pescas, que regista a taxa mais elevada de acidentes mortais na UE, tem agora acesso a informação multilingue sobre os riscos que enfrenta e sobre a maneira

de superá-los, graças à nova fi cha técnica (a primeira a se dirigir a capitães de navios), bem como a um website próprio. A Agência organizou também um seminário para identifi car as formas mais efi cazes de comunicar informação sobre SST aos trabalhadores deste sector. Além disso, a Agência criou um website para o sector da saúde, sector no qual a taxa de acidentes associados ao trabalho é 34% superior à média europeia. O sítio inclui conselhos práticos sobre os principais riscos, nomeadamente riscos radiológicos, bem como ligações a mais de 500 fontes de informação relacionada com o tema. Para o sector da educação, foi elaborado um website semelhante, juntamente com fi chas técnicas que abordam questões tais como a forma de gerir os riscos para a segurança e saúde e prever a violência.

C O M B AT E R O P R O BL E M A DA D E S I GU A L DA D E D O G É NE RO N A S E GUR A NÇ A E S A Ú D E NO T R A B A L HO

Um importante relatório evidenciou as desigualdades do género em matéria de SST e forneceu formas de as reduzir, um requisito prévio para que a UE cumpra o seu objectivo de aumentar a percentagem de mão-de-obra feminina. O relatório intitulado «Problemática do género na segurança e saúde no trabalho», publicado pela Agência em fi nais de 2003, analisa as diferenças entre os géneros no que diz respeito à prevalência de lesões e doenças adquiridas no local de trabalho, à falta de conhecimentos e às respectivas implicações para a melhoria da prevenção dos riscos. Este relatório revela que as abordagens convencionais utilizadas na prevenção dos riscos podem subestimar os riscos relacionados com o trabalho das mulheres e refere a importância de uma abordagem adaptada às especifi cidades do género e da integração do género na segurança e saúde no trabalho. O relatório é ainda complementado por uma série de fi chas técnicas e outro material impresso e em linha.

MELHOR AR A EMPREGABIL IDADE DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Como forma de apoio ao Ano Europeu das Pessoas com Defi ciência 2003, a Agência lançou um website específi co com conselhos práticos sobre a forma como as entidades patronais podem adaptar o ambiente de trabalho de forma a acolherem pessoas com defi ciência. Estudos realizados demonstraram que as pessoas com defi ciência tendem a apresentar maiores níveis de produtividade e registam um menor nível de absentismo. Organizado por tipo de

defi ciência, o website inclui exemplos de boas de práticas, informação sobre políticas pertinentes e ligações a organismos e fontes de dados relacionados com o tema.

INTEGRAÇÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA EDUCAÇÃO

Sensibilizar para os riscos desde cedo, e de preferência desde o infantário, é uma das formas mais efi cazes de fomentar uma cultura de prevenção. Ao longo de 2003, a Agência trabalhou com numerosos parceiros a fi m de preparar uma estratégia adequada à integração da SST na educação. Neste contexto, a Declaração de Roma sobre a «Integração da SST na educação e na formação», aprovada durante a conferência sob a Presidência italiana, constituiu um marco importante para a concretização deste objectivo. Efectivamente, a declaração apresenta um roteiro para a integração da SST na educação. Começou--se igualmente a trabalhar num relatório, a publicar em 2004, que irá consolidar exemplos de «integração» de boas práticas na Europa, apresentar um modelo explicativo das diversas fases do processo de «integração» e delinear um roteiro para as futuras acções na Europa. Tal como muitas actividades da Agência, estas iniciativas reforçam a estratégia comunitária em matéria de saúde e segurança no trabalho, 2002-2006.

P R E PA R A R A A GÊ N C I A PA R A O A L A R G A M E N T O D A UE

Nos últimos três anos, a Agência estabeleceu pontos focais em todos os novos Estados-Membros, tendo ainda ajudado a criar websites e outros recursos, com o fi nanciamento do programa Phare. Além disso, a rede de pontos focais da Agência foi remodelada a fi m de acolher os 10 novos Estados-Membros em 2004 com a maior efi cácia e efi ciência. De futuro, os pontos focais terão duas funções principais. Primeiro, agirão enquanto «gestores de rede», coordenando as suas redes nacionais tripartidas de instituições ligadas à SST e parceiros sociais, bem como facilitando o fl uxo de informação entre os seus membros e a Agência. Segundo, serão

responsáveis pelas «acções de informação», tais como gerir a Semana Europeia nos respectivos países. Além disso, a Agência reduziu o número de grupos de peritos, libertando tempo e recursos. No futuro, os grupos de peritos serão criados numa base ad hoc em função do programa de trabalho anual, concedendo à Agência a fl exibilidade necessária para responder às questões mais prementes à medida que estas vão surgindo.

O U T R O S AC O N T E C I M E N T O S D E D E S TA Q UE D O A N O

• Construir os fundamentos para um Observatório dos Riscos: os primeiros passos para criar um observatório que acompanhe os novos riscos incluíram o desenvolvimento de uma metodologia para acompanhar riscos específi cos para a segurança e saúde, bem como previsões experimentais em linha para riscos mecânicos e físicos. Outras previsões experimentais estão em fase de preparação.

• Trabalhar com parceiros do diálogo social da UE: este trabalho inclui debates com os Comités de Diálogo Social da UE sobre a Construção e as Pescas e o Forum Europeu para Diálogo Sectorial, entre outros.

• Aprofundamento das relações com organismos da UE: a Agência prosseguiu o seu trabalho com a DG Emprego e Assuntos Sociais e, em particular, com a Direcção D no sentido de assegurar a conformidade do seu programa de trabalho com a estratégia comunitária em matéria de SST. Ofereceu igualmente o seu apoio à campanha de inspecção do Comité de Altos Responsáveis da Inspecção do Trabalho para reduzir o número de quedas em alturas em estaleiros de construção.

• Expandir as ligações internacionais da Agência: o Japão, o Brasil e a Organização dos Estados Americanos concordaram em juntar-se à rede de websites da Agência, ajudando a torná-la deste modo o maior portal em linha de informações sobre SST do mundo.

Um resumo do relatório anual de 2003

AGÊNCIA E

UROPEIA PARA A SEGURAN

ÇA E SAÚDE NO TRABALHO

AGÊNCIA E

UROPEIA PARA A SEGURAN

ÇA E SAÚDE NO TRABALHO

Um resumo do relatório anual de 2003

Durante 2003, a Agência alcançou progressos signifi cativos, que vão desde o desenvolvimento da base de conhecimentos necessária para concretizar a estratégia comunitária da Comissão em matéria de SST, à preparação da Agência e da sua rede de pontos focais para o alargamento da UE. Em seguida são apresentados alguns dos marcos mais importantes do ano.

Financiada pela UE, a Agência trabalha em estreita colaboração com os governos, organizações de empregadores e de trabalhadores nos 25 Estados--Membros, bem como com os países da EFTA e candidatos. A rede de pontos focais nacionais desempenha um papel fulcral na compilação e na divulgação de informações e conhecimentos técnicos pertinentes. A Agência tem igualmente ligações com um número crescente de organizações internacionais fora da Europa, que garantem à UE uma posição de vanguarda no que toca a informação e pensamento em matéria de SST.

As prioridades incluem:

• Apoiar os objectivos estratégicos da UE: integrar a prevenção dos riscos profi ssionais em todos os aspectos da vida do trabalhador e do pensamento político constitui um pilar central da estratégia comunitária em matéria de segurança e saúde no trabalho, 2002-2006. Para atingir este objectivo, a Agência pôs em curso uma série de programas com vista a integrar a SST na educação e a identifi car novos riscos no «mundo de trabalho em mudança». Estão igualmente em fase de desenvolvimento iniciativas destinadas a incentivar uma maior participação no trabalho e melhorar a qualidade da oferta de emprego, por exemplo, para as mulheres e as pessoas com defi ciência, em conformidade com a Declaração de Lisboa.

• Resolver os principais problemas de saúde: muitos problemas de SST acarretam graves custos humanos e fi nanceiros. A título de exemplo, o número de acidentes de trabalho por ano eleva-se quase aos 5 milhões, tendo como consequência a perda de cerca de 150 milhões de dias úteis nos Estados-Membros e custos directos em seguros no valor de 20 milhões de euros. Por sua vez, estima-se que a percentagem dos custos provocados pelas lesões músculo-esqueléticas se situe na casa dos 2% do PIB. Outras questões fundamentais para a segurança e saúde incluem a exposição a substâncias perigosas, tais como a produtos químicos, e problemas psicossociais, como é o caso do stresse no trabalho. A Agência dedica-se, em conjunto com parceiros sociais, à resolução destas e outras questões mediante campanhas de informação, iniciativas de boas práticas e outros meios.

• Visar os sectores de alto risco: são sectores de alto risco as pescas e a construção, bem como o sector da saúde e da educação, entre outros. A Agência coloca em relevo particularmente as pequenas e médias empresas (PME), que somam 65% do total da mão-de--obra da UE. As pessoas que trabalham nas PME estão mais sujeitos a acidentes ou outros problemas de SST do que os seus análogos em empresas maiores.

D E S T A Q U E S D E 2003

R U M O A O F U T U R O – 2004 E D E P O I S

Em seguida são apresentadas apenas algumas das iniciativas planeadas para 2004, bem como actividades em curso:

• Gerir a Semana Europeia 2004 centrada no sector da construção, fonte de quase um terço do total de acidentes no local de trabalho.

• Preparar o ambiente económico necessário para a aplicação de padrões de SST mais elevados, incluindo o contributo para a produtividade e a reputação

empresarial. Serão igualmente analisados os possíveis incentivos fi nanceiros para melhorar os padrões de SST.

• Elaborar directivas de boas práticas para o sector agrícola.

• Iniciar a primeira fase do Observatório dos Riscos da Agência.

A Agência contribui para a melhoria da qualidade da segurança e saúde no trabalho (SST) na UE mediante o desenvolvimento, a recolha, a análise e a divulgação de informação sobre as questões mais prementes em matéria de SST.

I N F O R M A Ç Õ E S S O B R E A A G Ê N C I A EU R O P E I A P A R A A S E G U R A N Ç A E S A Ú D E N O TR A B A L H O

S E N S IB I L I Z A R PA R A O S R I S C O S DE E X P O S I Ç Ã O À S S UB S TÂ N C I A S P E R I G O S A S

A Semana Europeia da Segurança e Saúde no Trabalho deste ano centrou-se nas substâncias perigosas, tais como os produtos químicos e agentes biológicos. Tendo envolvido mais de 30 países europeus, inclusivamente os países da EFTA, os países em vias de adesão e candidatos, a campanha foi apoiada por milhares de eventos nacionais, coordenados pela rede de pontos focais da Agência. Estes eventos compreenderam desde campanhas de informação e seminários a programas de formação no local de trabalho, o que nos permitiu chegar a milhões de trabalhadores. O apoio de várias indústrias, incluindo do sector químico, conferiu ainda maior peso à maior campanha do género na Europa. Estas iniciativas foram complementadas com a atribuição de prémios de boas práticas e a cerimónia de encerramento da semana. Esta avançou com recomendações destinadas a promover a utilização mais segura de substâncias perigosas, incluindo a necessidade de uma comunicação clara dos riscos, especialmente aos utilizadores nas pequenas e médias empresas.

V I S A R A S P E QUE N A S E M É D I A S E M P R E S A S ( P M E )

O sistema de fi nanciamento da Agência dirigido às PME lançado pelo Parlamento Europeu concedeu subsídios para programas de formação, campanhas de informação e outras iniciativas destinadas às pequenas empresas. Em 2003 verifi cou-se uma duplicação do número de candidaturas ao fi nanciamento. Entre os muitos projectos inovadores apresentados, destacam-se os projectos premiados que incluíram um estudo sobre como reduzir as lesões no joelho nas tarefas de pavimentação e seminários educativos para a prevenção de ferimentos nos olhos na indústria de extracção alemã. Segundo uma avaliação independente, o sistema conseguiu chegar a aproximadamente meio milhão de PME em 2001.

F O R N E C E R A S S I S T Ê N C I A P R ÁT I C A AO S S E C T O R E S D E A LT O R I S C O, TA I S C O M O DA S P E S C A S , S A Ú D E E E D UC AÇ ÃO

A indústria das pescas, que regista a taxa mais elevada de acidentes mortais na UE, tem agora acesso a informação multilingue sobre os riscos que enfrenta e sobre a maneira

de superá-los, graças à nova fi cha técnica (a primeira a se dirigir a capitães de navios), bem como a um website próprio. A Agência organizou também um seminário para identifi car as formas mais efi cazes de comunicar informação sobre SST aos trabalhadores deste sector. Além disso, a Agência criou um website para o sector da saúde, sector no qual a taxa de acidentes associados ao trabalho é 34% superior à média europeia. O sítio inclui conselhos práticos sobre os principais riscos, nomeadamente riscos radiológicos, bem como ligações a mais de 500 fontes de informação relacionada com o tema. Para o sector da educação, foi elaborado um website semelhante, juntamente com fi chas técnicas que abordam questões tais como a forma de gerir os riscos para a segurança e saúde e prever a violência.

C O M B AT E R O P R O BL E M A DA D E S I GU A L DA D E D O G É NE RO N A S E GUR A NÇ A E S A Ú D E NO T R A B A L HO

Um importante relatório evidenciou as desigualdades do género em matéria de SST e forneceu formas de as reduzir, um requisito prévio para que a UE cumpra o seu objectivo de aumentar a percentagem de mão-de-obra feminina. O relatório intitulado «Problemática do género na segurança e saúde no trabalho», publicado pela Agência em fi nais de 2003, analisa as diferenças entre os géneros no que diz respeito à prevalência de lesões e doenças adquiridas no local de trabalho, à falta de conhecimentos e às respectivas implicações para a melhoria da prevenção dos riscos. Este relatório revela que as abordagens convencionais utilizadas na prevenção dos riscos podem subestimar os riscos relacionados com o trabalho das mulheres e refere a importância de uma abordagem adaptada às especifi cidades do género e da integração do género na segurança e saúde no trabalho. O relatório é ainda complementado por uma série de fi chas técnicas e outro material impresso e em linha.

MELHOR AR A EMPREGABIL IDADE DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Como forma de apoio ao Ano Europeu das Pessoas com Defi ciência 2003, a Agência lançou um website específi co com conselhos práticos sobre a forma como as entidades patronais podem adaptar o ambiente de trabalho de forma a acolherem pessoas com defi ciência. Estudos realizados demonstraram que as pessoas com defi ciência tendem a apresentar maiores níveis de produtividade e registam um menor nível de absentismo. Organizado por tipo de

defi ciência, o website inclui exemplos de boas de práticas, informação sobre políticas pertinentes e ligações a organismos e fontes de dados relacionados com o tema.

INTEGRAÇÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA EDUCAÇÃO

Sensibilizar para os riscos desde cedo, e de preferência desde o infantário, é uma das formas mais efi cazes de fomentar uma cultura de prevenção. Ao longo de 2003, a Agência trabalhou com numerosos parceiros a fi m de preparar uma estratégia adequada à integração da SST na educação. Neste contexto, a Declaração de Roma sobre a «Integração da SST na educação e na formação», aprovada durante a conferência sob a Presidência italiana, constituiu um marco importante para a concretização deste objectivo. Efectivamente, a declaração apresenta um roteiro para a integração da SST na educação. Começou--se igualmente a trabalhar num relatório, a publicar em 2004, que irá consolidar exemplos de «integração» de boas práticas na Europa, apresentar um modelo explicativo das diversas fases do processo de «integração» e delinear um roteiro para as futuras acções na Europa. Tal como muitas actividades da Agência, estas iniciativas reforçam a estratégia comunitária em matéria de saúde e segurança no trabalho, 2002-2006.

P R E PA R A R A A GÊ N C I A PA R A O A L A R G A M E N T O D A UE

Nos últimos três anos, a Agência estabeleceu pontos focais em todos os novos Estados-Membros, tendo ainda ajudado a criar websites e outros recursos, com o fi nanciamento do programa Phare. Além disso, a rede de pontos focais da Agência foi remodelada a fi m de acolher os 10 novos Estados-Membros em 2004 com a maior efi cácia e efi ciência. De futuro, os pontos focais terão duas funções principais. Primeiro, agirão enquanto «gestores de rede», coordenando as suas redes nacionais tripartidas de instituições ligadas à SST e parceiros sociais, bem como facilitando o fl uxo de informação entre os seus membros e a Agência. Segundo, serão

responsáveis pelas «acções de informação», tais como gerir a Semana Europeia nos respectivos países. Além disso, a Agência reduziu o número de grupos de peritos, libertando tempo e recursos. No futuro, os grupos de peritos serão criados numa base ad hoc em função do programa de trabalho anual, concedendo à Agência a fl exibilidade necessária para responder às questões mais prementes à medida que estas vão surgindo.

O U T R O S AC O N T E C I M E N T O S D E D E S TA Q UE D O A N O

• Construir os fundamentos para um Observatório dos Riscos: os primeiros passos para criar um observatório que acompanhe os novos riscos incluíram o desenvolvimento de uma metodologia para acompanhar riscos específi cos para a segurança e saúde, bem como previsões experimentais em linha para riscos mecânicos e físicos. Outras previsões experimentais estão em fase de preparação.

• Trabalhar com parceiros do diálogo social da UE: este trabalho inclui debates com os Comités de Diálogo Social da UE sobre a Construção e as Pescas e o Forum Europeu para Diálogo Sectorial, entre outros.

• Aprofundamento das relações com organismos da UE: a Agência prosseguiu o seu trabalho com a DG Emprego e Assuntos Sociais e, em particular, com a Direcção D no sentido de assegurar a conformidade do seu programa de trabalho com a estratégia comunitária em matéria de SST. Ofereceu igualmente o seu apoio à campanha de inspecção do Comité de Altos Responsáveis da Inspecção do Trabalho para reduzir o número de quedas em alturas em estaleiros de construção.

• Expandir as ligações internacionais da Agência: o Japão, o Brasil e a Organização dos Estados Americanos concordaram em juntar-se à rede de websites da Agência, ajudando a torná-la deste modo o maior portal em linha de informações sobre SST do mundo.

Um resumo do relatório anual de 2003

AGÊNCIA E

UROPEIA PARA A SEGURAN

ÇA E SAÚDE NO TRABALHO

AGÊNCIA E

UROPEIA PARA A SEGURAN

ÇA E SAÚDE NO TRABALHO

Um resumo do relatório anual de 2003

Durante 2003, a Agência alcançou progressos signifi cativos, que vão desde o desenvolvimento da base de conhecimentos necessária para concretizar a estratégia comunitária da Comissão em matéria de SST, à preparação da Agência e da sua rede de pontos focais para o alargamento da UE. Em seguida são apresentados alguns dos marcos mais importantes do ano.

Financiada pela UE, a Agência trabalha em estreita colaboração com os governos, organizações de empregadores e de trabalhadores nos 25 Estados--Membros, bem como com os países da EFTA e candidatos. A rede de pontos focais nacionais desempenha um papel fulcral na compilação e na divulgação de informações e conhecimentos técnicos pertinentes. A Agência tem igualmente ligações com um número crescente de organizações internacionais fora da Europa, que garantem à UE uma posição de vanguarda no que toca a informação e pensamento em matéria de SST.

As prioridades incluem:

• Apoiar os objectivos estratégicos da UE: integrar a prevenção dos riscos profi ssionais em todos os aspectos da vida do trabalhador e do pensamento político constitui um pilar central da estratégia comunitária em matéria de segurança e saúde no trabalho, 2002-2006. Para atingir este objectivo, a Agência pôs em curso uma série de programas com vista a integrar a SST na educação e a identifi car novos riscos no «mundo de trabalho em mudança». Estão igualmente em fase de desenvolvimento iniciativas destinadas a incentivar uma maior participação no trabalho e melhorar a qualidade da oferta de emprego, por exemplo, para as mulheres e as pessoas com defi ciência, em conformidade com a Declaração de Lisboa.

• Resolver os principais problemas de saúde: muitos problemas de SST acarretam graves custos humanos e fi nanceiros. A título de exemplo, o número de acidentes de trabalho por ano eleva-se quase aos 5 milhões, tendo como consequência a perda de cerca de 150 milhões de dias úteis nos Estados-Membros e custos directos em seguros no valor de 20 milhões de euros. Por sua vez, estima-se que a percentagem dos custos provocados pelas lesões músculo-esqueléticas se situe na casa dos 2% do PIB. Outras questões fundamentais para a segurança e saúde incluem a exposição a substâncias perigosas, tais como a produtos químicos, e problemas psicossociais, como é o caso do stresse no trabalho. A Agência dedica-se, em conjunto com parceiros sociais, à resolução destas e outras questões mediante campanhas de informação, iniciativas de boas práticas e outros meios.

• Visar os sectores de alto risco: são sectores de alto risco as pescas e a construção, bem como o sector da saúde e da educação, entre outros. A Agência coloca em relevo particularmente as pequenas e médias empresas (PME), que somam 65% do total da mão-de--obra da UE. As pessoas que trabalham nas PME estão mais sujeitos a acidentes ou outros problemas de SST do que os seus análogos em empresas maiores.

D E S T A Q U E S D E 2003

R U M O A O F U T U R O – 2004 E D E P O I S

Em seguida são apresentadas apenas algumas das iniciativas planeadas para 2004, bem como actividades em curso:

• Gerir a Semana Europeia 2004 centrada no sector da construção, fonte de quase um terço do total de acidentes no local de trabalho.

• Preparar o ambiente económico necessário para a aplicação de padrões de SST mais elevados, incluindo o contributo para a produtividade e a reputação

empresarial. Serão igualmente analisados os possíveis incentivos fi nanceiros para melhorar os padrões de SST.

• Elaborar directivas de boas práticas para o sector agrícola.

• Iniciar a primeira fase do Observatório dos Riscos da Agência.

A Agência contribui para a melhoria da qualidade da segurança e saúde no trabalho (SST) na UE mediante o desenvolvimento, a recolha, a análise e a divulgação de informação sobre as questões mais prementes em matéria de SST.

I N F O R M A Ç Õ E S S O B R E A A G Ê N C I A EU R O P E I A P A R A A S E G U R A N Ç A E S A Ú D E N O TR A B A L H O

S E N S IB I L I Z A R PA R A O S R I S C O S DE E X P O S I Ç Ã O À S S UB S TÂ N C I A S P E R I G O S A S

A Semana Europeia da Segurança e Saúde no Trabalho deste ano centrou-se nas substâncias perigosas, tais como os produtos químicos e agentes biológicos. Tendo envolvido mais de 30 países europeus, inclusivamente os países da EFTA, os países em vias de adesão e candidatos, a campanha foi apoiada por milhares de eventos nacionais, coordenados pela rede de pontos focais da Agência. Estes eventos compreenderam desde campanhas de informação e seminários a programas de formação no local de trabalho, o que nos permitiu chegar a milhões de trabalhadores. O apoio de várias indústrias, incluindo do sector químico, conferiu ainda maior peso à maior campanha do género na Europa. Estas iniciativas foram complementadas com a atribuição de prémios de boas práticas e a cerimónia de encerramento da semana. Esta avançou com recomendações destinadas a promover a utilização mais segura de substâncias perigosas, incluindo a necessidade de uma comunicação clara dos riscos, especialmente aos utilizadores nas pequenas e médias empresas.

V I S A R A S P E QUE N A S E M É D I A S E M P R E S A S ( P M E )

O sistema de fi nanciamento da Agência dirigido às PME lançado pelo Parlamento Europeu concedeu subsídios para programas de formação, campanhas de informação e outras iniciativas destinadas às pequenas empresas. Em 2003 verifi cou-se uma duplicação do número de candidaturas ao fi nanciamento. Entre os muitos projectos inovadores apresentados, destacam-se os projectos premiados que incluíram um estudo sobre como reduzir as lesões no joelho nas tarefas de pavimentação e seminários educativos para a prevenção de ferimentos nos olhos na indústria de extracção alemã. Segundo uma avaliação independente, o sistema conseguiu chegar a aproximadamente meio milhão de PME em 2001.

F O R N E C E R A S S I S T Ê N C I A P R ÁT I C A AO S S E C T O R E S D E A LT O R I S C O, TA I S C O M O DA S P E S C A S , S A Ú D E E E D UC AÇ ÃO

A indústria das pescas, que regista a taxa mais elevada de acidentes mortais na UE, tem agora acesso a informação multilingue sobre os riscos que enfrenta e sobre a maneira

de superá-los, graças à nova fi cha técnica (a primeira a se dirigir a capitães de navios), bem como a um website próprio. A Agência organizou também um seminário para identifi car as formas mais efi cazes de comunicar informação sobre SST aos trabalhadores deste sector. Além disso, a Agência criou um website para o sector da saúde, sector no qual a taxa de acidentes associados ao trabalho é 34% superior à média europeia. O sítio inclui conselhos práticos sobre os principais riscos, nomeadamente riscos radiológicos, bem como ligações a mais de 500 fontes de informação relacionada com o tema. Para o sector da educação, foi elaborado um website semelhante, juntamente com fi chas técnicas que abordam questões tais como a forma de gerir os riscos para a segurança e saúde e prever a violência.

C O M B AT E R O P R O BL E M A DA D E S I GU A L DA D E D O G É NE RO N A S E GUR A NÇ A E S A Ú D E NO T R A B A L HO

Um importante relatório evidenciou as desigualdades do género em matéria de SST e forneceu formas de as reduzir, um requisito prévio para que a UE cumpra o seu objectivo de aumentar a percentagem de mão-de-obra feminina. O relatório intitulado «Problemática do género na segurança e saúde no trabalho», publicado pela Agência em fi nais de 2003, analisa as diferenças entre os géneros no que diz respeito à prevalência de lesões e doenças adquiridas no local de trabalho, à falta de conhecimentos e às respectivas implicações para a melhoria da prevenção dos riscos. Este relatório revela que as abordagens convencionais utilizadas na prevenção dos riscos podem subestimar os riscos relacionados com o trabalho das mulheres e refere a importância de uma abordagem adaptada às especifi cidades do género e da integração do género na segurança e saúde no trabalho. O relatório é ainda complementado por uma série de fi chas técnicas e outro material impresso e em linha.

MELHOR AR A EMPREGABIL IDADE DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Como forma de apoio ao Ano Europeu das Pessoas com Defi ciência 2003, a Agência lançou um website específi co com conselhos práticos sobre a forma como as entidades patronais podem adaptar o ambiente de trabalho de forma a acolherem pessoas com defi ciência. Estudos realizados demonstraram que as pessoas com defi ciência tendem a apresentar maiores níveis de produtividade e registam um menor nível de absentismo. Organizado por tipo de

defi ciência, o website inclui exemplos de boas de práticas, informação sobre políticas pertinentes e ligações a organismos e fontes de dados relacionados com o tema.

INTEGRAÇÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA EDUCAÇÃO

Sensibilizar para os riscos desde cedo, e de preferência desde o infantário, é uma das formas mais efi cazes de fomentar uma cultura de prevenção. Ao longo de 2003, a Agência trabalhou com numerosos parceiros a fi m de preparar uma estratégia adequada à integração da SST na educação. Neste contexto, a Declaração de Roma sobre a «Integração da SST na educação e na formação», aprovada durante a conferência sob a Presidência italiana, constituiu um marco importante para a concretização deste objectivo. Efectivamente, a declaração apresenta um roteiro para a integração da SST na educação. Começou--se igualmente a trabalhar num relatório, a publicar em 2004, que irá consolidar exemplos de «integração» de boas práticas na Europa, apresentar um modelo explicativo das diversas fases do processo de «integração» e delinear um roteiro para as futuras acções na Europa. Tal como muitas actividades da Agência, estas iniciativas reforçam a estratégia comunitária em matéria de saúde e segurança no trabalho, 2002-2006.

P R E PA R A R A A GÊ N C I A PA R A O A L A R G A M E N T O D A UE

Nos últimos três anos, a Agência estabeleceu pontos focais em todos os novos Estados-Membros, tendo ainda ajudado a criar websites e outros recursos, com o fi nanciamento do programa Phare. Além disso, a rede de pontos focais da Agência foi remodelada a fi m de acolher os 10 novos Estados-Membros em 2004 com a maior efi cácia e efi ciência. De futuro, os pontos focais terão duas funções principais. Primeiro, agirão enquanto «gestores de rede», coordenando as suas redes nacionais tripartidas de instituições ligadas à SST e parceiros sociais, bem como facilitando o fl uxo de informação entre os seus membros e a Agência. Segundo, serão

responsáveis pelas «acções de informação», tais como gerir a Semana Europeia nos respectivos países. Além disso, a Agência reduziu o número de grupos de peritos, libertando tempo e recursos. No futuro, os grupos de peritos serão criados numa base ad hoc em função do programa de trabalho anual, concedendo à Agência a fl exibilidade necessária para responder às questões mais prementes à medida que estas vão surgindo.

O U T R O S AC O N T E C I M E N T O S D E D E S TA Q UE D O A N O

• Construir os fundamentos para um Observatório dos Riscos: os primeiros passos para criar um observatório que acompanhe os novos riscos incluíram o desenvolvimento de uma metodologia para acompanhar riscos específi cos para a segurança e saúde, bem como previsões experimentais em linha para riscos mecânicos e físicos. Outras previsões experimentais estão em fase de preparação.

• Trabalhar com parceiros do diálogo social da UE: este trabalho inclui debates com os Comités de Diálogo Social da UE sobre a Construção e as Pescas e o Forum Europeu para Diálogo Sectorial, entre outros.

• Aprofundamento das relações com organismos da UE: a Agência prosseguiu o seu trabalho com a DG Emprego e Assuntos Sociais e, em particular, com a Direcção D no sentido de assegurar a conformidade do seu programa de trabalho com a estratégia comunitária em matéria de SST. Ofereceu igualmente o seu apoio à campanha de inspecção do Comité de Altos Responsáveis da Inspecção do Trabalho para reduzir o número de quedas em alturas em estaleiros de construção.

• Expandir as ligações internacionais da Agência: o Japão, o Brasil e a Organização dos Estados Americanos concordaram em juntar-se à rede de websites da Agência, ajudando a torná-la deste modo o maior portal em linha de informações sobre SST do mundo.

Um resumo do relatório anual de 2003

AGÊNCIA E

UROPEIA PARA A SEGURAN

ÇA E SAÚDE NO TRABALHO

AGÊNCIA E

UROPEIA PARA A SEGURAN

ÇA E SAÚDE NO TRABALHO

Um resumo do relatório anual de 2003

Durante 2003, a Agência alcançou progressos signifi cativos, que vão desde o desenvolvimento da base de conhecimentos necessária para concretizar a estratégia comunitária da Comissão em matéria de SST, à preparação da Agência e da sua rede de pontos focais para o alargamento da UE. Em seguida são apresentados alguns dos marcos mais importantes do ano.

Financiada pela UE, a Agência trabalha em estreita colaboração com os governos, organizações de empregadores e de trabalhadores nos 25 Estados--Membros, bem como com os países da EFTA e candidatos. A rede de pontos focais nacionais desempenha um papel fulcral na compilação e na divulgação de informações e conhecimentos técnicos pertinentes. A Agência tem igualmente ligações com um número crescente de organizações internacionais fora da Europa, que garantem à UE uma posição de vanguarda no que toca a informação e pensamento em matéria de SST.

As prioridades incluem:

• Apoiar os objectivos estratégicos da UE: integrar a prevenção dos riscos profi ssionais em todos os aspectos da vida do trabalhador e do pensamento político constitui um pilar central da estratégia comunitária em matéria de segurança e saúde no trabalho, 2002-2006. Para atingir este objectivo, a Agência pôs em curso uma série de programas com vista a integrar a SST na educação e a identifi car novos riscos no «mundo de trabalho em mudança». Estão igualmente em fase de desenvolvimento iniciativas destinadas a incentivar uma maior participação no trabalho e melhorar a qualidade da oferta de emprego, por exemplo, para as mulheres e as pessoas com defi ciência, em conformidade com a Declaração de Lisboa.

• Resolver os principais problemas de saúde: muitos problemas de SST acarretam graves custos humanos e fi nanceiros. A título de exemplo, o número de acidentes de trabalho por ano eleva-se quase aos 5 milhões, tendo como consequência a perda de cerca de 150 milhões de dias úteis nos Estados-Membros e custos directos em seguros no valor de 20 milhões de euros. Por sua vez, estima-se que a percentagem dos custos provocados pelas lesões músculo-esqueléticas se situe na casa dos 2% do PIB. Outras questões fundamentais para a segurança e saúde incluem a exposição a substâncias perigosas, tais como a produtos químicos, e problemas psicossociais, como é o caso do stresse no trabalho. A Agência dedica-se, em conjunto com parceiros sociais, à resolução destas e outras questões mediante campanhas de informação, iniciativas de boas práticas e outros meios.

• Visar os sectores de alto risco: são sectores de alto risco as pescas e a construção, bem como o sector da saúde e da educação, entre outros. A Agência coloca em relevo particularmente as pequenas e médias empresas (PME), que somam 65% do total da mão-de--obra da UE. As pessoas que trabalham nas PME estão mais sujeitos a acidentes ou outros problemas de SST do que os seus análogos em empresas maiores.

D E S T A Q U E S D E 2003

R U M O A O F U T U R O – 2004 E D E P O I S

Em seguida são apresentadas apenas algumas das iniciativas planeadas para 2004, bem como actividades em curso:

• Gerir a Semana Europeia 2004 centrada no sector da construção, fonte de quase um terço do total de acidentes no local de trabalho.

• Preparar o ambiente económico necessário para a aplicação de padrões de SST mais elevados, incluindo o contributo para a produtividade e a reputação

empresarial. Serão igualmente analisados os possíveis incentivos fi nanceiros para melhorar os padrões de SST.

• Elaborar directivas de boas práticas para o sector agrícola.

• Iniciar a primeira fase do Observatório dos Riscos da Agência.

«Desde que iniciou as suas actividades em 1996, a Agência criou não só

o maior portal em linha de informações e conhecimentos em matéria

de SST à escala mundial, como demonstrou também, mediante a sua

rede ímpar de pontos focais nacionais, a sua capacidade de organizar

campanhas de informação pan-europeias, tais como a Semana

Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho.

Ao longo de 2003, reforçámos as nossas competências, centrando

o nosso trabalho nas questões mais prementes, tais como as

substâncias perigosas, bem como desenvolvendo os conhecimentos

necessários para combater os novos riscos, à medida que a

natureza e a estrutura do ambiente de trabalho europeus

evoluem. Este trabalho englobou progressos notáveis nas áreas

relacionadas com o género e a defi ciência.

A chegada de 10 novos Estados-Membros em Maio de 2004

pressupõe um aumento considerável dos desafi os em matéria de

segurança e saúde na UE. Não obstante, teremos uma base de

conhecimentos e de capacidades ainda mais vasta, que nos

permitirá preservar a nossa dinâmica e ajudar os nossos parceiros

na melhoria dos padrões de SST à escala europeia.»

Hans-Horst Konkolewsky Christa SchwengD P C A Agência Europeia para

a Segurança e Saúdeno Trabalho

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Gran Vía 33. E-48009 BilbaoTel: (34) 944 79 43 60Fax (34) 944 79 43 83E-mail: [email protected]

A fim de promover a melhoria, nomeadamente,

das condições de trabalho, para proteger a

segurança e a saúde dos trabalhadores, tal

como previsto no Tratado e nos sucessivos

programas de acção relativos à segurança e à

saúde no local de trabalho, a Agência tem por

objectivo fornecer às instâncias comunitárias,

aos Estados-Membros e aos meios interessados

as informações técnicas, científicas e económicas

úteis no domínio da segurança e da saúde no

trabalho.

Ag

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Agência Europeia paraa Segurança e Saúdeno Trabalho

0405 T

E-A

F-04-001-P

T-C

ISSN 1725-7816

Ideias-chave para um ambiente de trabalhomais seguro e produtivo na Europa

Um resumo do relatório anual de 2003 da Agência Europeia

para a Segurança e Saúde no Trabalho

PT

A g ê n c i a E u r o p e i a p a r a a S e g u r a n ç a e S a ú d e n o T r a b a l h o

ISBN 92-9191-059-7

1. I

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nce.

1.

2.

Para mais informações sobre os projectos de informação e outras iniciativas da Agência, consultar o website http://agency.osha.eu.int. Para mais detalhes sobre projectos e desenvolvimentos à escala nacional, contacte o seu ponto focal no seu país:

P O R T U G A L

Maria Manuela CALADO CORREIAInstituto de Desenvolvimento e Inspecção das Condições de TrabalhoAvenida da República 84, 5º Andar P-1600 - 205 Lisboa Tel: (351) 217 92 70 00 Email: [email protected]: http://pt.osha.eu.int/

AGÊNCIA E

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Um resumo do relatório anual de 2003

«Desde que iniciou as suas actividades em 1996, a Agência criou não só

o maior portal em linha de informações e conhecimentos em matéria

de SST à escala mundial, como demonstrou também, mediante a sua

rede ímpar de pontos focais nacionais, a sua capacidade de organizar

campanhas de informação pan-europeias, tais como a Semana

Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho.

Ao longo de 2003, reforçámos as nossas competências, centrando

o nosso trabalho nas questões mais prementes, tais como as

substâncias perigosas, bem como desenvolvendo os conhecimentos

necessários para combater os novos riscos, à medida que a

natureza e a estrutura do ambiente de trabalho europeus

evoluem. Este trabalho englobou progressos notáveis nas áreas

relacionadas com o género e a defi ciência.

A chegada de 10 novos Estados-Membros em Maio de 2004

pressupõe um aumento considerável dos desafi os em matéria de

segurança e saúde na UE. Não obstante, teremos uma base de

conhecimentos e de capacidades ainda mais vasta, que nos

permitirá preservar a nossa dinâmica e ajudar os nossos parceiros

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Hans-Horst Konkolewsky Christa SchwengD P C A Agência Europeia para

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A fim de promover a melhoria, nomeadamente,

das condições de trabalho, para proteger a

segurança e a saúde dos trabalhadores, tal

como previsto no Tratado e nos sucessivos

programas de acção relativos à segurança e à

saúde no local de trabalho, a Agência tem por

objectivo fornecer às instâncias comunitárias,

aos Estados-Membros e aos meios interessados

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úteis no domínio da segurança e da saúde no

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Agência Europeia paraa Segurança e Saúdeno Trabalho

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F-04-001-P

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ISSN 1725-7816

Ideias-chave para um ambiente de trabalhomais seguro e produtivo na Europa

Um resumo do relatório anual de 2003 da Agência Europeia

para a Segurança e Saúde no Trabalho

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ISBN 92-9191-059-7

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Para mais informações sobre os projectos de informação e outras iniciativas da Agência, consultar o website http://agency.osha.eu.int. Para mais detalhes sobre projectos e desenvolvimentos à escala nacional, contacte o seu ponto focal no seu país:

P O R T U G A L

Maria Manuela CALADO CORREIAInstituto de Desenvolvimento e Inspecção das Condições de TrabalhoAvenida da República 84, 5º Andar P-1600 - 205 Lisboa Tel: (351) 217 92 70 00 Email: [email protected]: http://pt.osha.eu.int/

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Um resumo do relatório anual de 2003