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O Livro de Mórmon: a Grande Resposta à Grande Pergunta

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judeus e o antigo povo judaico que, nas palavras do Livro de Mórmon, passaram por “sofrimento, laborese aflições” para nos preservar a Bíblia. Lamentavelmente, como foi previsto, os judeus, como povo, nãoreceberam agradecimentos por sua colaboração, em vez disso, foram “amaldiçoados, odiados eescarnecidos” (Vide 2 Néfi 29:4-5; 3 Néfi 29:4-8). Uma expressão mais recente da marcha da Restauraçãose reflete simbolicamente nas covas de alguns membros da Igreja da década de 1830 que foram

enterrados em Ohio e Indiana. Recém se descobriu um caminho de lápides que traziam réplicas em pedratanto da Bíblia como do Livro de Mórmon. Estes membros se sentiam abençoados em dobro e queriamque o mundo o soubesse.As escrituras hoje existentes nos informam de mais de vinte outros livros que se revelariam (1) (Vide 1Néfi 19:10-16). De fato, um dia “todas as coisas que já ocorreram e ocorrerão serão reveladas aos filhosdos homens” (2 Néfi 27:11). Portanto a nona regra de fé é uma declaração impressionante! Na minhaopinião pessoal, porém, não receberemos mais escrituras até que aprendamos a apreciar plenamente asque já temos.Os “outros livros,” principalmente o Livro de Mórmon, cumprem a “cláusula de estabelecimento” de Néfi:“Estes últimos registrosestabecerão a verdade dos primeiros que são dos doze apóstolos do Cordeiro” (1Néfi 13:40). O que o vidente dos últimos dias, Joseph Smith, revelou de fato ajudará muitas pessoas a

aceitar a palavra de Deus na Bíblia (2 Néfi 3:11), para convencê-las que “os registros dos profetas e dosdoze apóstolos do Cordeiro são verdadeiros” (1 Néfi 13:39). Há uma aventura para a frente!Neste meio tempo, enquanto se intensifica a crítica do Livro de Mórmon, o livro continua a testificar emostrar de forma cada vez mais diversificada sua coerência interna, sua riqueza de preceitos e seu vínculocom a antigüidade.A plenitude da Restauração prosseguiu conforme prevista por Amós: “fome na terra, não fome de pãonem sede de água, mas de ouvir a palavra do Senhor” (Amós 8:11). O fim daquela fome se marcou pelolançamento do Livro de Mórmon e dos “outros livros.” Tais livros têm sido o meio do Senhor de preservar a memória espiritual dos séculos passados. Sem amemória moral logo segue a tragédia: “Ora . . . havia muitos da nova geração . . . que não acreditavamno que fora dito sobre a ressurreição do mortos nem acreditavam no que se referia à vinda de Cristo”

(Mosias 26:1-2).Em outra ocasião: “E na ocasião em que Mosias os encontrou . . . nenhum registro tinham trazidoconsigo; e negavam a existência de seu Criador” (Ômni 1:17).A crença na Divindade e na Ressurreição são geralmente os primeiros princípios a serem abandonados. Éirônico que embora aceitemos com gratidão a Bíblia como palavra de Deus, o próprio processo de suaemergência (várias traduções e a supressão de coisas preciosas) tem causado um enfraquecimentodesnecessário na fé cristã por parte de algumas pessoas. Devido ao fato das fontes bíblicas não seremoriginais e sim derivações antiquadas e traduções, devemos apreciar ainda mais os “outros livros” quechegaram a nós diretamente de registros antigos e de revelação moderna.Por exemplo, Paulo escreveu sua primeira epístola aos coríntios em cerca de 56 A.D. Não possuímos,obviamente, o pergaminho original. Aliás o documento mais antigo da primeira epístola aos coríntios foidescoberto na década de 1930 e fora emitido em 200 A.D. Em comparação, o sermão do rei Benjamim foiproferido pelo profeta em mais ou menos 124 A.C. Na última parte do século IV A.D. o sermão foiescolhido por outro profeta-Mórmon-para fazer parte do Livro de Mórmon. O sermão de Benjamim foitraduzido para inglês em 1829 A.D. por Joseph Smith, outro profeta. Há, portanto, uma cadeia nãointerrompida do profeta-autor ao profeta-redator ao profeta-tradutor numa colaboração notável.Mesmo assim alguns descartam o Livro de Mórmon porque não podem ver as placas das quais foitraduzido. Ademais, dizem que não sabemos o suficiente sobre o processo de tradução. Mas a promessade Morôni ao leitor sério, de que logo tratarei, consiste em ler e orar a respeito do conteúdo do livro, nãoa respeito do processo de sua produção. Estamos, portanto, “olhando para além do marco” (Jacó 4:14),quando, por falar de modo figurativo, nos interessam mais as dimensões físicas da cruz do que aquilo queJesus conseguiu quando cravado nela. Ou, quando não damos ouvidos às palavras de Alma sobre a féporque estamos fascinados demais pelo chapeu que refletia luz supostamente usado por Joseph Smithdurante parte da tradução do Livro de Mórmon. (2)

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Acima de tudo, ao ler e ponderar o Livro de Mormon, tenho-me admirado especialmente de como, para oleitor sério, o livro providencia uma resposta à chamada necessidade arquitetônica do homem moderno,ou seja, nossa necessidade profunda de perceber algum desenho, propósito, padrão ou plano referente àexistência humana.Em não menos de quinze ocasiões o Livro de Mórmon emprega a palavraplano com referência ao plano

de salvação ou seus componentes. O próprio uso da palavraplano em si é muito marcante. Ao restauraresta específica verdade “clara e preciosa”-isto é, que Deus não somente vive mas também tem um planopara a humanidade-o Livro de Mórmon é extremamente relevante para nossos dias. Não aparecem frasessobre o planejamento de Deus desde “a fundação do mundo” no Velho Testamento, mas ocorrem dezvezes no Novo Testamento e três vezes mais freqüente do que isso nos outros livros.(3)Fundação naturalmente sugere uma criação supervisionada por um Deus que ama e planeja.O Livro de Mórmon dá pesada ênfase ao fato do evangelho ter estado com a humanidade de Adão emdiante. Na sexta página do livro, lemos acerca do testemunho de todos os profetas “desde a fundação domundo” (1 Néfi 3:20); cinco páginas depois, uma citação fala das palavras dos “santos profetas desde ocomeço” (1 Néfi 5:13). O seguinte versículo representa muitos: “Pois eis que não lhes profetizou Moisésacerca da vinda do Messias e que Deus redimiria seu povo? Sim, e mesmo todos os profetas que

profetizaram desde o princípio do mundo-não falaram eles mais ou menos sobre estas coisas?” (Mosias13:33; vide também 2 Néfi 25:19).Parece provável que haja mais descobertas no futuro de registros antigos referentes ao Velho e NovoTestamentos, assimencolhendo o tempo entre a origem daquelas escrituras e os documentos mais velhosjá disponíveis. Porém, esteencolhimento não levará automaticamente àampliação da fé-pelo menos paraalgumas pessoas. Futuras descobertas de documentos antigos que podem “lançar maior luz sobre [seu]evangelho” (D&C 10:45) podem focalizar-se em partes do evangelho de Jesus que existiamantes do ministério mortal de Jesus. Infelizmente, alguns poderão usar tais descobertas indevidamente paradiminuir a divindade do Redentor, argumentando que não foi Jesus quem originou estas coisas, como sehavia pensado previamente. Todavia o evangelho restaurado, inclusive o Livro de Mórmon, nosproporciona uma leitura clara da história espiritual da humanidade, mostrando “as ternas misericórdias”

(Vide 1 Néfi 1:20; éter 6:12) desde o tempo de Adão. Não há, portanto, motivo de ficarmos preocupadoscom a descoberta de uma parte do evangelho de Cristo antes do ministério mortal de Cristo. O evangelhofoi pregado e conhecido desde o início (Vide Moisés 5:58-59).A detalhada correlação interna do Livro de Mórmon-de fato, de toda escritura verdadeira-é maravilhosaaos nossos olhos. Séculos antes do nascimento de Cristo, o rei Benjamim profetizou: “E chamar-se-á JesusCristo, o Filho de Deus, o Pai da terra e do céu, o Criador de todas as coisas desde o princípio” (Mosias3:8).Séculos depois, o próprio Jesus ressuscitado se apresentaria aos nefitas com palavras bem semelhantes:“Eis que sou Jesus Cristo, o Filho de Deus. Criei o céu e a terra e todas as coisas que neles estão. Estivecom o Pai desde o princípio” (3 Néfi 9:15).Mas voltemos ao plano de Deus que nos desdobra: Alma, depois de falar da queda do homem, declarouque “era conveniente que os homens soubessem das coisas que [Deus] decretara para eles. Portanto[Deus] enviou anjos para conversarem com eles . . . e revelarem-lhes o plano de redenção que havia sidopreparado desde a fundação do mundo” (Alma 12:28-30). é claro que este é o mesmíssimo processo quese seguiu na América do Norte durante a primeira metade do século dezenove através das visitaçõesangélicas a Joseph Smith.No centro desta resposta arquitetônica, com sua ênfase relativa às dispensações, está o âmago constantee cristão do Livro de Mórmon. Jacó escreveu: “Sabíamos de Cristo muitas centenas de anos antes de suavinda . . . bem como todos os santos profetas que existiam antes de nós. Eis que eles criam em Cristo eadoravam o Pai em seu nome ... guardando a lei de Moisés que a ele guia nossa alma” (Jacó 4:4-5). Jacóenfatizou: “Nenhum profeta escreveu . . . sem ter falado deste Cristo” (Jacó 7:11).Deus nos testifica de tantas maneiras: “Sim, e todas as coisas mostram que existe um Deus; sim, atémesmo a Terra e tudo que existe sobre a sua face, sim, e seu movimento, sim, e todos os planetas que semovem em sua ordem regular testemunham que existe um Criador Supremo” (Alma 30:44; vide tambémMoisés 6:63).

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Um cientista crente da Grã Bretanha observou que nosso planeta se encontra num lugar especial: “Umpouco mais próximo ao sol e os mares da Terra logo ferveriam; um pouquinho mais distante e o mundoseria um deserto congelado.” Este cientista também notou: “Se as dimensões de nossa órbita mãoestivessem certas, ... de seis em seis meses alternaríamos entre um congelamento tal qual se encontraem Marte e um calorão de fritar como em Vênus. Felizmente para nós, a órbita de nosso planeta é quase

que um círculo.” (4)“21% de oxigênio na atmosfera é outra cifra primordial. Os animais teriam dificuldade em respirar, se oconteúdo de oxigênio no ar caisse um tanto abaixo deste valor. Mas um nível de oxigênio um pouco acimadisso seria desastroso, dado que um grau de oxigênio a mais provocaria mais incêndios. As florestas e arelva das planícies incendiariam sempre que caisse um relâmpago durante a época de seca, e viver naTerra se tornaria extremamente perigoso.” (5)Quando, portanto, sabemos as respostas afirmativas à “grande pergunta,” podemos, como falouAmuleque, “viver rendendo graças diariamente” (Alma 34:38) e dando graças pelas muitas condiçõesespeciais que tornam possível a vida cotidiana na Terra.Os propósitos abrangedores de Deus são declarados até o fim do Livro de Mórmon. Morôni nos exorta aum método exato de estudo e verificação que, se for seguido, nos revelará entre outras coisas quão

misericorioso o Senhor tem sido para a humanidade “desde a criação de Adão” (Morôni 10:3). A profeciatambém pode ser tão convencedora como a lembrança do passado quando se trata de mostrar a extensãodo amor de Deus: “Revelando-lhes coisas que logo aconteceriam, para que soubessem e lembrassem, nahora de sua vinda, que elas lhes haviam sido anunciadas de antemão, para que acreditassem” (Helamã16:5; também vide Mómon 8:34-35).Todas as idades precisam desta mensagem arquitetônica, mas nenhuma delas precisa maisdesesperadamente do que a nossa que tanto se preocupa com o cepticismo e o hedonismo: “Pois comoconhece um homem o mestre a quem não serviu e que lhe é estranho e que está longe dos pensamentose desígnios de seu coração?” (Mosias 5:13).Se, porém, nós nos focalizarmos demais nas guerras do Livro de Mórmon, ou se nos preocuparmosdemais com o processo da produção do livro, tais verdades transcendentes como a que acabo de citar

poderão passar despercebidas.Até a página de rosto (6) declara que o Livro de Mórmon tem como propósito avisar as gerações futurasde “quão grandes as coisas que o Senhor fez para seus pais.” A falta de tais memórias espirituais certavez levou ao declínio de Israel antigo: “E outra geração após ela se levantou, que não conhecia ao Senhor,nem tampouco a obra que ele fizera a Israel” (Juízes 2:10).Por que era tão difícil um povo inteiro-ou Lamã e Lemuel-guardar a fé? Porque desconheciam e eramdescrentes dos “procedimentos daquele Deus que os criara” (1 Néfi 2:12; 2 Néfi 1:10). Fizeram-se muitosesforços: “Eu, Néfi, ensinei estas coisas a meus irmãos . . . li para eles muitas coisas que estavamgravadas na placas de latão para que soubessem o que o Senhor havia feito em outras terras entre ospovos antigos” (1 Néfi 19:22).Portanto, a ênfase profética do Livro de Mórmon é relevante para nós!Até as críticas do livro acabarão por ter sua utilidade nos planos futuros de Deus. Concordo que asgrandes respostas contidas no livro não serão aceitas por aqueles que não crêem. Tais pessoas nãoacreditariam nas palavras de Deus-vindas de Paulo ou de Joseph Smith-mesmo que tivessem umpergaminho paulino original ou acesso direto às placas de ouro. O Senhor certa vez apaziquou JosephSmith ao dizer que tais pessoas “não crerão em minhas palavras . . . ainda que vissem todas estas coisas” (D&C 5:7).Assim, alguns censuram o Livro de Mórmon. Porém para aqueles que têm ouvidos para ouvir, elerepresenta algo informativo e atraente que “clama desde o pó” (2 Néfi 3:20). é a voz enviada a nós de umpovo caído para nos levantar. Descrito como um “sussurro desde o pó” (2 Néfi 26:16) daqueles “queadormeceram” (2 Néfi 27:9), este som desde o pó é o clamor coral de muitas vozes angustiadas que têmuma mensagem simples e única. Sua luta espiritual abrange alguns séculos mas exprime uma mensagempara todas as idades-o evangelho de Jesus Cristo! Os povos do Livro de Mórmon não ocupavam o centrodo palco da história secular. Em vez disso, o teatro deles era relativamente pequeno, porém apresentavama maior mensagem da história.

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O Livro de Mórmon não agrada àqueles que almejam outros tipos de história e sim, agrada aos queverdadeiramente buscam as respostas à “grande pergunta” (Alma 34:5). Ao contrário da conclusão triste àqual muitos chegaram, o Livro de Mórmon declara repetidas vezes que o universo não consiste nochamado “espaço geométrico sem Deus.” (7)Leva-se em conta também que normalmente “os instruídos não as lerão, porque [eles] as rejeitaram” (2

Néfi 27:20). Este versículo não se refere somente ao Professor Anthon, pois emprega-se o pronomepluraleles. Esta referência sugere a mentalidade da maioria dos “instruídos” (eruditos) do mundo que, namaioria, não levam o Livro de Mórmon a sério. Mesmo quando estes o lêem eles realmente não o lêemporque o seu ponto de vista exclui milagres, inclusive a milagre da tradução do livro pelo “dom e poder deDeus.” Esse método falhado os desvia do estudo da substância do livro. Às vezes certas pessoas têm tantomedo de se desviarem de suas idéias fixas que não conseguem sair mesmo de um rumo desastroso. (8)O homem, portanto, depende da revelação libertadora: “Eis que grandes e maravilhosas são as obras doSenhor. Quão insondáveis são as profundezas de seus mistérios! E é impossível ao homem descobrir todosos seus caminhos. E nehum homem conhece seus caminhos, a não ser que lhe sejam revelados; portanto,irmãos, não desprezeis as revelações de Deus” (Jacó 4:8).E agora vamos à promessa de Morôni, a qual é uma promessa baseada em certas condições, promessa

esta que tem várias partes. O leitor deve (1) ler e ponderar, (2) lembrar-se da misericórdia de Deus para ahumanidade desde Adão até o presente e (3) orar em nome de Cristo, perguntando a Deus com realintenção se o livro é verdadeiro, (4) tendo fé em Cristo. Aí (5) Deus manifestará a veracidade do livro. Ométodo contrário, ler superficialmente com dúvidas, se opõe ao método de Morôni e leva a conclusõeslevianas. O processo de verificação de Morôni não é seguido por muitos leitores e a crítica. Isso os leva amal entendidos e confusão entre boatos, com sua línguas mil, e o dom das línguas!Portanto, não sejam desiludidos, pensando que os “outros livros” serão bem-vindos por aqueles cujosenso de auto-suficiência já foi previsto: “Não pode haver mais” tais livros porque “já não precisamos” detais livros (2 Néfi 29:3, 6).Outra impressão forte que me veio através de reler o Livro de Mórmon é como os povos, embora cristãos,obedeciam a lei de Moisés, até a vinda de Cristo, com mais rigor que nós da Igreja imaginamos. “E não

obstante acreditarmos em Cristo, guardamos a lei de Moisés e esperamos firmemente em Cristo até que alei seja cumprida” (2 Néfi 25:24).Os povos daquela época deviam “esperar pelo Messias e crer na sua vinda como se ele já tivesse vindo” (Jarom 1:11). Na verdade Moisés profetizou a respeito do Messias, mas nem todas as suas palavras estãono venerado Velho Testamento. Lembram-se da caminhada do Jesus ressuscitado com dois discípulos acaminho de Emaús? Esta caminhada era provavelmente de doze quilômetros e teria dado tempo amplopara Jesus citar não somente três ou quatro, mas muitas profecias de Moisés e outros a respeito doministério mortal de Cristo (Lucas 24:27).As escrituras que testemunham da divindade de Jesus são imprescindíveis em todas as épocas. Senão,como profetiza o Livro de Mórmon, ele será considerado um mero homem (Mosias 3:9) ou uma pessoa“sem valor” (1 Néfi 19:9). Nas últimas décadas a “dissolução interna do cristianismo,” resultado das idéiasalguns teólogos, não somente diminui a importância de Cristo mas também diminui a importância daressurreição, passando a considerá-la “uma expressão simbólica da renovação do discípulo.” (10) Maisuma vez nós vemos a importância primordial dos “outros livros” de escrituras que reforçam a realidade daressurreição, especialmente os ensinamentos adicionais e relato da visita e instrução do Jesus ressuscitadoque se encontram no Livro de Mórmon. Ocorreu a ressurreição de muitos outros conforme o relato clarode Jesus (3 Néfi 23:6-13).Assim o Livro de Mórmon responde à “grande pergunta” de forma sonora, ampla e grandiosa. é claro queem nossos dias, a época pós-cristão, muitos já não fazem “a grande pergunta” a respeito do cristianismo,“não por ser mentira ou absurdo, mas por ser irrelevante,” (11) justamente como alguns pensavam nosdias de Benjamim e Mosias (Vide Mosias 28:1-2; Ômni 1:17).Se a resposta à “grande pergunta” fosse “não,” logo haveria uma inundação distorcida do que o ProfessorHugh Nibley chama “as perguntas terríveis.” Até o cenário histórico, político e geográfico da revelação do Livro de Mórmon é todo especial. OPresidente Brigham Young ousadamente declarou: “Poderia este livro ser revelado e publicado ao mundo

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sob qualquer outro governo que não fosse o dos Estados Unidos? Não. Deus governou e controlou acolonização deste continente. Ele conduziu nossos pais da Europa para esta terra . . . e inspirou e garantiuliberdade no nosso governo, embora a garantia nem sempre seja observada.” (12)Em meio deste drama que desdobra continuamente, alguns membros da Igreja abandonam a causa e sãocomo aquele que abandona um oásis e sai à procura de água no deserto. Alguns destes sem dúvida se

tornarão críticos e serão bem-recebidos no “edifício grande e espaçoso.” Daí em diante, porém, quanto asuas acomodações teológicas estão num hotel espaçoso mas de baixa categoria. Bem-vestidos, como diz oLivro de Mórmon, de forma “extremamente fina” (1 Néfi 8: 27), mas não têm aonde ir a não ser-um dia,como se espera-para casa.As grandes respostas à “grande pergunta” sempre se focalizam, portanto, na realidade do “grande eúltimo sacrifício.” “E eis que este é o significado total da lei, cada ponto indicando aquele grande e últimosacrifício; e aquele grande e último sacrifício será o Filho de Deus, sim, infinito e eterno” (Alma 34:14).Estas grandes respostas reafirmam que havemos de vencer a melancolia mortal, não importando quantasvezes ou quão dolorosamente ela se manifeste.Ademais, o que recebemos no Livro de Mórmon não é uma mera coleção de aforismos nem os ditos deum grupo de homens que oferecem suas opiniões filosóficas. Em vez disso, recebemos o testemunho

coletivo dos profetas, especialmente aqueles que eram testemumhas oculares de Jesus, como Leí, Néfi,Jacó, Alma, o irmão de Jarede, Mórmon e Morôni. O relato bíblico dos quinhentos irmãos e irmãs queviram o Jesus ressuscitado (1 Coríntios 15:6) une-se à congregação de duas mil e quinhentas testemunhasda terra de Abundância (3 Néfi 17:25). Todas elas se uniram à hoste crescente de testemunhas sobre asquais escreveu o Apóstolo Paulo (Hebreus 12:1).O Livro de Mórmon poderia ter sido outro tipo de livro, é claro. Poderia ter tratado principalmente doscíclos da história de governos, isto é, “Os príncipes entram e os príncipes saem, uma hora de pompa, umahora de ostentação.” Tal versão não iria contrabalançar tantos livros de desespero e a literatura delamentações que já temos, até em demasia, cada um deles reminiscente, de uma maneira ou outra, desteverso de desespero do poeta Shelley:... Duas vastas pernas de pedra sem torso

Erguem-se no deserto. Próxima delas, na areia, Meio enterrada, uma cabeça quebrada jaz ... “Meu nome é Ozimandias, rei dos reis: Contemplai minhas obras, vós, homens de valor, e desesperai!” Nada permanece senão os restos. Ao redor da decadência Daqueles destroços colossais, sem limites, no deserto As areias solitárias e planas extendem ao horizonte. Devido ao fato da redação do Livro de Mórmon, com seu evangelho de esperança, ter ocorrido sob adireção divina, seu enfoque é principalmente espiritual. Mas há uns que criticam o Livro de Mórmon pornão ser aquilo que nunca se destinava a ser. È como critcar a lista telefônica por não ter enredo!Alguns dos versículos do Livro de Mórmon são de suma importância quanto a nossa salvação, outros não.O livro de éter contém um versículo sobre a genealogia: “E Jarede tinha quatro filhos” (e aí relatam-se osnomes) (éter 6:14). Porém, éter também contém outro versículo de enorme significado salvador:“E se os homens vierem a mim, mostrar-lhes-ei sua fraqueza. E dou a fraqueza aos homens a fim de quesejam humildes; e minha graça basta a todos os que se humilham perante mim; porque caso se humilhemperante mim e tenham fé em mim, então farei com que as coisas fracas se tornem fortes para eles” (éter12:27).Lemos sobre uma batalha em que “dormiram sobre suas espadas . . . estavam embriagados de ira, damesma forma que um homem se embriaga com vinho . . . E quando chegou a noite restavam trinta e doisdo povo de Siz e vinte e sete do povo de Coriântumr” (éter 15:20-26). Tais versículos são de menossignificado para nos tornarmos discípulos do que a seguinte passagem. Em todas as escrituras estaspalavras constituem a mais completa explicação do requisito de Jesus que nós nos tornemos como umpequenino (Vide Mateus 18:3): “ . . . e se torne como uma criança, submisso, manso, humilde, paciente,cheio de amor, disposto a submeter-se a tudo quanto o Senhor achar que lhe deva infligir, assim comouma criança se submete a seu pai” (Mosias 3:19).

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Um dos motivos de nós “examinarmos as escrituras” é descobrir as várzeas luxuosas de significado e estescampos verdejantes nos nutrirão na hora de necessidade individual. O Livro de Mórmon está repleto detais passagens. Logo após as palavras sobre as condições econômicas na cidade já desaparecida de Helã,encontramos uma verdade sóbria e duradoura: “Não obstante, o Senhor julga conveniente castigar seupovo; sim, ele prova sua paciência e sua fé” (Mosias 23:20-21; vide também D&C 98:12; Abraão 3:25).

De igual modo, o Livro de Mórmon nos dá pensamentos profundos que talvez não possamos compreenderpor completo. De forma surpreendente, Alma inclui nossas dores, doenças e enfermidades, bem como ospecados, entre as coisas que Jesus iria “tomar sobre si” (Alma 7:11-12). Suas experiências “de acordocom a carne” serviam de aperfeiçoar a misericórdia de Cristo. Ao exclamar “Oh! Quão grande é o plano denosso Deus” (2 Néfi 9:13) Néfi também declarou que Jesus sofreria “as dores de todos os . . . homens,mulheres e crianças que pertencem à família Adão” (2 Néfi 9:21). Nossa alma tremula em face destasinferências. Correm as lágrimas ao ler tais passagens e aprofunda-se a adoração do nosso Redentor.Dada esta riqueza de preceitos, não é de se admirar que os profetas nos admoestem a ler o Livro deMórmon. Ao encerrar seus escritos àqueles que não respeitam (1) as palavras dos judeus (a Bíblia), (2) aspalavras de Néfi (no Livro de Mórmon) e (3) as palavras de Jesus (do futuro Novo Testamento), Néfisimplesmente diz: “Eis que vos dou um eterno adeus” (2 Néfi 33:14).

Mórmon igualmente enfatiza a interação entre a Bíblia e o Livro de Mórmon (Vide Mórmon 7:8-9). O apoiomútuo e a correlação entre as escrituras foram comentados por Jesus: “Porque, se vós crêsseis emMoisés, creríeis em mim; porque de mim escreveu ele. Mas, se não credes nos seus escritos, como crereisnas minhas palavras?” (João 5:46-47).No entanto, daqueles que dizem: “Temos o suficiente, destes será tirado até mesmo o que tiverem” (2Néfi 28:30). Obviamente, isto não se refere à perda física da Bíblia, que pode ainda estar na prateleira, esim, refere-se à triste perda de convicção a seu respeito por parte de algumas pessoas.Quando “examinamos as escrituras” a luminosidade de vários versículos de diversos livros focaliza-secomo umlaser . Esta iluminação arca e então converge, mesmo que se trata de autores, povos, lugares etempos diferentes: “Portanto digo as mesmas palavras, tanto a uma nação como a outra. E quando duasnações caminharem juntas, os testemunhas das duas nações também caminharão juntos” (2 Néfi 29:8).

Porém crer não é um simples caso de avaliar as evidências da antigüidade, embora abracemos taisevidências. Tampouco se depende de acumular tais evidências, por bem-vindas que sejam. Em vez disso éuma questão de acreditar nas palavras de Jesus. A fé real, como a humildade verdadeira, se desenvolve“por causa da palavra de Deus”-e não por causa das circunstâncias que a rodeiam (Alma 32:13-14)!Quão apropriado que as coisas são assim! O teste se focaliza na mensagem e não nos mensageiros; emprincípios e não em processos; na doutrina e não no enredo. Enfatiza-se a crença em si “por causa dapalavra.” Jesus falou a Tomás no hemisfério oriental: “Bem-aventurados são aqueles que não viram mascreram” (João 20:29). Ele proclamou aos nefitas: “Mais bem-aventurados são os que acreditarem emvossas palavras, porque testificareis que me vistes e sabeis que eu sou” (3 Néfi 12:2).A verdadeira fé, portanto, se torna real através da assombrosa invervenção divina. O Senhor, conformenos diz o Livro de Mórmon, é um pastor de voz mansa e agradável (Vide Helamã 5:30-31; 3 Néfi 11:3)-não um pastor gritante e repreensivo. Outros, se quiserem, podem exigir uma impressão vocal da voz doSenhor, mas mesmo se isto fosse possível, eles não iriam gostar de suas doutrinas (Vide João 6:66). Ascoisas do espírito devem ser buscadas pela fé, pois não se vêem pelos olhos do cepticismo.Sem a fé real, as pessoas, ou mais cedo ou mais tarde, acham uma pedra de tropeço (Romanos 9:32).Afinal, é muito difícil mostrar aos orgulhosos coisas que “nunca teriam imaginado,” principalmente ascoisas de que não querem saber. Quando Jesus falava de si como o pão da vida, uma doutrina poderosacheia de conotações extraordinárias, alguns censuraram-no. Jesus lhes perguntou: “Isto escandaliza-vos?” (João 6:61). “E bem-aventurado é aquele que em mim se não escandalizar” (Lucas 7:23).Como se isto não fosse suficiente, o esplêndido Livro de Mórmon nos avisa que uma terceira testemunhade escrituras sagradas ainda está para vir das dez tribos perdidas (Vide 2 Néfi 29-12-14). Sua vinda podeser até mais dramática que a da segunda testemunha. Os que duvidam e desprezam a segundatestemunha tampouco aceitarão a terceira. Mas os fiéis possuirão uma tríade triunfante de verdade (Vide2 Néfi 29:12-13). Se não fosse pelo Livro de Mórmon, nem saberíamos do terceiro conjunto de registros.!

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8/7/2019 O Livro de Mórmon: a Grande Resposta à Grande Pergunta

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Não sabemos quando ou como isso ocorrerá, mas estamos certos em assumir que o terceiro livro terá omesmo enfoque fundamental do Livro de Mórmon: “Para que o restante da posteridade deles . . . venha aconhecer-me a mim, seu Redentor” (3 Néfi 16:4). Se houver uma página de rosto no terceiro registro, seupropósito não será muito diferente daquele do Livro de Mórmon, só que falará de outros povos que deigual forma receberam a visita pessoal do Jesus ressuscitado (Vide 3 Néfi 15:20-24; 16:1-4).

Assim, na dispensação da plenitude dos tempos haverá tanto um “elo de ligação” (D&C 128:18), juntandoas chaves de todas as dispensaões como um “elo de ligação” que reúne todos os livros de escriturasdados pelo Senhor ao longo da história humana. Daí, como foi profetizado, “minha palavra também seráreunida em uma” (2 Néfi 29:14). Então haverá um aprisco, um pastor e uma testemunha maravilhosa deCristo!Levando em conta tudo que relatei acima, é comovente que Joseph Smith, no cárcere, durante a últimanoite de sua vida moral, 26 de junho de 1844, prestou aos guardas “um testemunho poderoso daautenticidade divina do Livro de Mórmon, a restauração do evangelho e do ministério de anjos” (14) (VideAlma 12:28-30). Aparentemente os guardas não deram ouvidos, como a maioria do mundo de hoje emdia. Seja a mensagem ouvida ou não, porém, o Livro de Mórmon terá mais um encontro para a frente:“Portanto estas coisas passarão de geração a geração, enquanto durar a Terra; e isto de acordo com a

vontade e prazer de Deus; e as nações que as tiverem em seu poder serão julgadas por elas, segundo aspalavras que estão escritas” (2 Néfi 25:22).Por mim, sou grato que o livro estará conosco “enquanto durar a Terra.” Quero e preciso de mais tempo.Para mim, torres, pátios e alas esperam minha chegada. Minha visita ainda não se completou. Ainda háalgumas salas em que não entrei e há lareiras acesas esperando para acalentar-me. Até as salas que já vitêm mobília e detalhes que ainda não apreciei. Há painéis imbutidos de conhecimentos incríveis, de designe decoração desde o éden. Também nos esperam mesas de banquete suntosamente postas pelos nossosantecessores. Infelizmente, nós, como membros da Igreja, às vezes agimos como turistas apressados, malpassando pelo hall de entrada da mansão.Que nós cheguemos a sentir, como um povo inteiro, o desejo de entar para além do hall de entrada. Quepossamos chegar lá dentro onde se ouvem claramente as verdades sussuradas daqueles que

“adormeceram,” cujos sussurros despertarão em nós, como nunca antes, a vida de discípulo.REFERÊNCIAS:1. Guerras do Senhor, Jasher, mais escritos de Samuel, os Atos de Solomão, o livro de Natã, Semaías,Aíjah, Ido, Jeú, os dizeres dos Videntes, pelo menos duas epístolas de Paulo, os livros de Enoque, Ezias, oLivro de Lembranças de Adão, e Gade o Vidente. Trata-se de mais de vinte livros perdidos. Também hácertas profecias de Jacó (Israel), e muitas profecias de José no Egito, uma parte das quais se encontra em2 Néfi 3:1-25; 4:1-3 (Tradução de Joseph Smith, Gênesis 50:24-37; Alma 46:24-26).2. Ademais, poucas pessoas estão dispostas a seguir os conselhos de Morôni a respeito do conteúdo dolivro: “Não me condeneis, em virtude de minha imperfeição; nem a meu pai, por causa de suaimperfeição, nem àqueles que escreveram antes dele; mas dai graças a Deus por ele vos ter manifestadonossas imperfeições, para que aprendais a ser mais sábios do que nós fomos” (Mómon 9:31).3. Vinte e duas vezes no Livro de Mórmon, dez vezes em Doutrina e Convênios e três vezes na Pérola deGrande Valor.4. Alan Hayward,God Is (Deus é) (Nashville: Thomas Nelson, 1980) 62-63.5. Hayward,God Is (Deus é), 68.6. Joseph Smith,Teachings of the Prophet Joseph Smith (Os Ensinamentos do Profeta Joseph Smith) ,compilado por Joseph Fielding Smith (Salt Lake City: Deseret Book, 1976), 7.7. Michael Harrington,The Politics at God’s Funeral: the Spiritual Crisis of Western Civilization (A Política no Funeral de Deus: a Crise Espiritual da Civilização Ocidental) (New York: Holt, Rinehart and Winston,1983), 114.8. C. S. Lewis,The Last Battle (A última Batalha) (New York: Collier, 1970), 148.9. Harrington,Politics, 153.10. Harrington,Politics, 164.

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11. Penelope Fitzgerald,The Knox Brothers (Os Irmãos Knox) (New York: Coward, McCann & Geoghegen,1977), 106-7.12. Brigham Young, noJournal of Discourses (Revista de Discursos) (London: Latter-day Saints’ Book Depot (Depósito de Livros dos Santos dos últimos Dias), 1854-86) 8:67.13. Percy Bysshe Shelley, “Ozymandias,” (“Ozimandias”)Norton Anthology of English Literature (Antologia

Norton de Literatura Inglesa) (New York: W.W. Norton & Company, 1986), 2:691.14. Smith,Teachings , 383.