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Um grupo de jovens decidiu que poderia fa- zer algo mais pela fre- guesia de Vermoim e pelos seus habitantes e resolveu criar uma as- sociação juvenil com o intuito de a dinamizar. Esta Associação nas- ceu a 31 de Outubro de 2006. Desde o início, os campos de acção foram a Cultura, o Desporto e a Acção Social. A nível da cultura, trouxemos o teatro à fre- guesia. A colaboração com o ATC funcionou como trampolim para a criação do nosso próprio grupo de teatro. Criámos um coro in- fantil, com crianças dos seis aos treze anos. A nível de desporto, o ciclismo e o atletismo fo- ram as nossas apostas. Criámos uma equipa de cicloturismo e uma outra de BTT. Formámos uma equipa de atletismo com diversos de escalões, de onde se salienta a esco- linha de atletismo. A nível da Acção So- cial, procurámos auxiliar os mais necessitados com a oferta de vários cabazes com produtos alimentares. Estabelece- mos uma parceria com a AASUL (Associação da Universidade Lusíada de V.N. Famalicão). Desde o primeiro ano de existência, o sarau cultural foi uma realidade e concentrou diversas actividades: música, teatro, dança. Nos anos seguintes, de- mos maior consistência a esta mega actividade e acrescentámos o nos- so coro infantil, uma ex- posição com trabalhos da nossa e de outras associações, provas de atletismo, a caminhada pelas ruas da freguesia e, mais recentemente, um desfile de moda. O nosso trabalho tem sido reconhecido fora de Vermoim. O nosso coro participou em eventos promovidos pelo IPJ, em Braga e na Casa das Ar- tes em Famalicão. O nosso grupo de teatro esteve presente no Centro de estudos Camilianos, em Seide, e na Casa das Artes em Famalicão, no âmbito do IPJ. Para assinalar anu- almente o nosso nasci- mento, levamos a cabo várias actividades, das quais se salientam tea- tro, coro e um grupo de música. No presente ano, or- ganizámos o nosso pri- meiro festival de coros infantis. História da “Associação Moinho de Vermoim”

o moinho

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jornal da associação moinho de vermoim

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Page 1: o moinho

Um grupo de jovens decidiu que poderia fa-zer algo mais pela fre-guesia de Vermoim e pelos seus habitantes e resolveu criar uma as-sociação juvenil com o intuito de a dinamizar. Esta Associação nas-ceu a 31 de Outubro de 2006. Desde o início, os campos de acção foram a Cultura, o Desporto e a Acção Social.

A nível da cultura, trouxemos o teatro à fre-guesia. A colaboração com o ATC funcionou como trampolim para a criação do nosso próprio grupo de teatro.

Criámos um coro in-fantil, com crianças dos seis aos treze anos.

A nível de desporto, o ciclismo e o atletismo fo-ram as nossas apostas. Criámos uma equipa de cicloturismo e uma outra

de BTT. Formámos uma equipa de atletismo com diversos de escalões, de onde se salienta a esco-linha de atletismo.

A nível da Acção So-cial, procurámos auxiliar os mais necessitados com a oferta de vários cabazes com produtos alimentares. Estabelece-mos uma parceria com a AASUL (Associação da Universidade Lusíada de V.N. Famalicão).

Desde o primeiro ano de existência, o sarau cultural foi uma realidade e concentrou diversas actividades: música, teatro, dança. Nos anos seguintes, de-mos maior consistência a esta mega actividade e acrescentámos o nos-so coro infantil, uma ex-posição com trabalhos da nossa e de outras associações, provas de

atletismo, a caminhada pelas ruas da freguesia e, mais recentemente, um desfile de moda.

O nosso trabalho tem sido reconhecido fora de Vermoim. O nosso coro participou em eventos promovidos pelo IPJ, em Braga e na Casa das Ar-tes em Famalicão.

O nosso grupo de teatro esteve presente no Centro de estudos Camilianos, em Seide, e na Casa das Artes em Famalicão, no âmbito do IPJ.

Para assinalar anu-almente o nosso nasci-mento, levamos a cabo várias actividades, das quais se salientam tea-tro, coro e um grupo de música.

No presente ano, or-ganizámos o nosso pri-meiro festival de coros infantis.

História da “Associação Moinho de Vermoim”

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02 Julho 2011 O MoinhoNota de Abertura

Editorial

Paulo Azevedo

Agenda

Ficha Técnica

Propriedade: Associação Moinho de Vermoim, Rua António Oliveira da Costa, nº 15, Vermoim – 4770- 765 - V.N. de Famalicão

Direção: Paulo Azevedo

Paginação e arranjo gráfico: José Fernando Silva

Fotografia: Bruno Cunha e Miguel Pinto

Redação: Filipa Torres

Impressão: Crystal Print - Publicidade e Artes Gráficas

Caros sócios e amigos em geral,

A nossa Associação é forma-da por jovens empreendedores que pretendem dar o melhor de si em prol dos outros. Assim, sempre pautámos a nossa actu-ação pelo respeito, honestidade, trabalho árduo, independência e total dedicação. Procuramos, sem atropelos, preencher um vazio existente na nossa ter-ra a nível cultural, desportivo e

social. Esta tarefa nem sempre tem sido fácil, no entanto a nos-sa persistência, a nossa total dedicação, o nosso trabalho e o nosso querer têm dado os seus frutos. Temos conseguido atingir os objectivos que nos propuse-mos através da implementação de actividades inovadoras e muito diversificadas. O lança-mento desta publicação é mais um passo no crescimento de “ O moinho”.

Queremos continuar a per-correr o caminho por nós traça-do. Apelo ao contributo de todos vós no sentido de alargarmos o nosso campo de acção.

A todos os que nos têm aju-dado o nosso sincero agradeci-mento.

O presidente,Paulo Agostinho Azevedo

Presidente: Paulo AgostinhoVice- Presidente: Miguel Campos

Secretário: Paulo DiasTesoureira: Cristina Ferreira

Vice-presidente (Departamento Desporto): Roberto TorresVice-presidente (Departamento da Cultura): Bruno Cunha

Vice -presidente (Departamento da Solidariedade e Projetos) : Tome BarreiroVice Presidente (Departamento Cultura e Educação): Filipe Machado

Assembleia Geral

Presidente: Agostinho AzevedoVice-Presidente: Paulo Pinto

Secretário: Amadeu Silva

Conselho Fiscal

Presidente: José Azevedo SilvaRelator: Hilário Pinto

Vogal: Alcinda Carvalho

Orgãos Sociais

Outubro - Realização PediPaper

Novembro - 5º Aniversário da Associação Moinho de Vermoim

Dezembro - Nacionais de Altetismo

Acompanhe-nos em: www.moinhovermoim.blogspot.com www.moinhovermoim.pt.vc www.Facebook

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03O Moinho Julho 2011 Bloco Fotográfico

Cerimónia de Encerramento do Festival de CorosCerimónia de Encerramento do Festival de Coros

Festival de Danças de Salão

III Volta ao Concelho de V.N. Famalicão António Bento, Campeão Ibérico de Ciclismo

Alberto Baptista, Campeão Nacional

Ângelo Ribeiro, Atleta JuniorAugusto Antunes, Campeão Nacional 800m Pista Coberta

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04 Julho 2011 O MoinhoDesporto

Ao longo da sua carreira despor-tiva passou por clubes como a Associação Portuguesa de Defi-cientes do Porto, o Futebol Clube do Porto, o Boavista, o Lagoa Azul, o Braga… Como é que resume estas experiências? O atletismo sempre foi uma paixão. Dediquei-me durante muitos anos tanto a este como ao basquete – inclusive prati-quei em simultâneo os dois e no mesmo clube -, mas houve uma determinada altura em que o poder competir individualmen-te, característica do atletismo, entusiasmava-me mais. Durante estes anos fui sentindo que os clubes tinham mais in-teresse em modalidades de pa-vilhão, como o basquete, pois exigem um custo por atleta infe-rior; ainda assim insisti e insisto em manter-me no atletismo.

Considera que associações como a AMVE se conseguem adequar às necessidades dos atletas?Eu defendo uma coisa há muitos anos, mesmo quando pertencia a clubes ditos prestigiados. As associações de deficientes ou quaisquer outras deveriam ocu-par-se somente da captação e formação de atletas e deixar a competição para os grandes clubes, visto estes serem os únicos com suporte económi-co para tal. Isso acontece, por exemplo, em Espanha.

Isso não desmoralizaria as asso-ciações que durante anos prepa-raram o atleta?De todo. Estas receberiam uma compensação económica pela

cedência do atleta a um clube. Penso até que dignificaria mais os atletas uma vez que quan-do em clubes a tendência é os mesmos serem aliciados com falsas promessas.

Em Portugal a realidade é discre-pante da dos demais países, por-tanto. Porque é que os grandes clubes não investem?Sobretudo porque não há retor-no. Um atleta como eu neces-sita de uma cadeira que custa cinco mil euros, de pneus para a mesma com bastante frequên-

cia…tudo isso são custos de manutenção suportáveis para um só atleta. Mas, se falarmos de uma equipa de atletismo, de um espaço para treinar e de deslocações para 10 ou 20, os valores necessários assumem contornos diferentes.

Qual pensa ser a solução para que continuem a existir atletas, sendo que os grandes clubes se encon-tram de costas voltadas?Um bom exemplo de que é pos-sível conseguir-se rentabilidade com pessoas deficientes é a ONCE (Organización Nacional de Ciegos Españoles); que ac-tualmente tem independência

financeira e obtém lucros con-sideráveis. As entidades que poderão agir nesse sentido são a Federação de Desporto para Deficientes e a Provedoria da pessoa com deficiência; criando medidas que permitam captar os miúdos com deficiência nas escolas e motiva-los para a prática des-portiva. A formação é trabalhosa e um processo demorado, mas se esse trabalho não for reali-zado, dentro de pouco tempo, deixarão de existir atletas para competição; basta ver que em

Atenas trouxemos dez, doze medalhas e em Pequim unica-mente uma. Num espaço curto de tempo perdemos uma quan-tidade significativa de atletas.

Quanto tempo é necessário para se formar um atleta?Com alguém competente ao co-mando um ano seria suficiente para lutar por pódios nacionais e internacionais. Alguém que visse o atletismo, sobretudo, acima de conveniências políti-cas e clubistas.

Foi mais fácil veicular-se a uma associação como a AMVE do que a um clube desportivo?

Tive conhecimento desta asso-ciação através do Antunes, que já pertencia à associação. O meu treinador, que é o Carlos Costa, é conhecido do Antunes e como tal deu-se assim a liga-ção à AMVE. Noto uma grande diferença em relação a clubes anteriores: o cumprimento do acordado. Sei que na associação sou o úni-co atleta em cadeira de rodas o que permite que a disponi-bilidade financeira destinada a essa área seja só para mim. Claro que seria impensável pedir-lhes, por exemplo, uma cadeira – adquiri a minha com a verba estatal que é disponibi-lizada a quem tem Estatuto de Alta Competição - mas tudo o que me foi garantido, até hoje, foi cumprido e como tal estou muito satisfeito por cá estar.

Como é que é a relação com os seus colegas adversários. Existe uma agressividade comparável a outras modalidades desportivas?Absolutamente. Quem está no topo é uma estrela e o resto é lixo. A competição é terrível, mas saudável…o que des-moraliza é a forma como se compete, muitas vezes imoral. Correr em circuito é complica-do porque gerir o espaço entre duas cadeiras pode ser difícil e eu já vi atletas à chapada nessa circunstância.Quando as vitórias se acabam e o rendimento do atleta baixa de nível a competição está em sobreviver; um dia ganham-se salários astronómicos e no ou-tro não se é nada nem se serve para nada…devia existir uma certa preocupação por parte dos clubes e associações des-portivas em absorverem os atle-tas, uma vez que estes, que es-tiveram durante anos dentro do processo competitivo, são mais capazes de estar próximos das necessidades dos atletas e das organizações.

Filipa Torres

Na Roda do AtletismoAlberto Baptista tem 40 anos e o atletismo faz parte da sua vida desde os 10. Depois de ter sofrido uma paralisia infantil aos 2 anos, foi quando re-alizou uma cirurgia, aos 9, que conheceu o desporto em cadeira de rodas, num centro de recuperação em Alcoitão. “Quando vi pessoas a jogarem basquete fiquei fascinado e desde então dediquei a minha vida tanto a este desporto como ao atletismo.” Há cinco anos o basquete ficou para trás e o atletismo tem sido uma soma de vitórias: 3º lugar na Meia Maratona Internacional de Lisboa, campeão nacional nas distâncias de 1500 e 5000 metros em Pista ao Ar Livre, vencedor da última edição da EDP Gás Corrida de São João e já estão garantidos os mínimos para a ida aos Jogos Olímpicos, em Londres.

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05O Moinho Julho 2011 Open Ibérico de Ciclismo

A Associação Moinho de Vermoim (AMVE), realizou no dia 25 de junho de 2011 a III Volta ao Concelho de V.N. Fa-malicão-II Bike Tour Rota dos Monumentos. Nas duas provas participaram centenas de ci-clistas que abrilhantaram mais uma edição desta prova. A pri-meira prova a sair para as ruas das Freguesias do nosso Con-

celho foi o Bike Tour com cen-tenas de participantes a prati-carem Desporto e a passarem uma mensagem que cada vez mais a bicicleta pode ser vista como um meio de importante mobilidade. Foram percorridos

cerca de 30 kms por diversas Freguesias do Concelho com centenas de pessoas a assis-tirem ao Passeio.

De seguida saiu para a estrada a III Volta ao Concelho de V.N. Famalicão. Com cerca de 100 atletas inscritos, um re-cord de participação no Open Ibérico e com a presença dos melhores ciclistas Nacionais

e Espanhois nos diferentes Escalões. A Prova foi bastan-te disputada e desde o início vários ciclistas tentaram a fuga ao pelotão. Contudo apenas na parte final da prova é que alguns ciclistas se consegui-

ram destacar, resultando no Vencedor da Prova. Mais uma vez a moldura humana que as-sistiu à prova durante todo o percurso embelezou e de que maneira a III Volta ao Conce-lho de V.N. Famalicão.

A prova foi emotiva e foi discutida ao sprint por dois ci-clistas (Luís Machado e José Rodrigues), saindo vencedor na III Volta ao Concelho de V.N. Famalicão Luis Machado do Clube de Ciclismo de Sin-tra/Viveros Vitor Lourenço. De realçar que a AMVE homena-geou nesta prova o Ciclista Fa-malicense Tiago Machado e o

ex-ciclista José Martins. A AMVE congratula-se por

mais um excelente organiza-ção, talvez a melhor de sem-pre quer pelo número de par-ticipantes, quer pela qualidade dos mesmos que participaram.

A AMVE agradece a todos que possibilitaram a organiza-ção deste enorme evento.

A III Volta ao Concelho de V.N.Famalicão foi um verda-deiro êxito organizativo, pre-senciado por centenas de pes-soas que tornaram a tarde de Sábado numa verdadeira festa do Desporto e do Ciclismo Fa-malicense. Miguel Pinto

A prestação dos Ciclistas da AMVE/Garantir Norte foi excelente, sendo que António Bento sagrou-se campeão ibé-rico de Ciclismo no seu Escalão e na geral, triunfando de forma destacada na III Volta ao Concelho de V.N. Famalicão. De realçar que Luís Ribeiro foi 3º lugar em Elites Masculinos e João Miranda foi 6º em Masters A. Em termos colectivos a AMVE ficou num excelente 4º lugar.

Open Ibérico de Ciclismo

Classificações da III Volta ao Concelho V.N. Famalicão

Geral Individual- Luis Machado (Clube de Ciclismo de Sintra) - 1º lugar- Jose Rodrigues (Vitoria Sport Clube) - 2º lugar- Vitor Lourenço (Clube de Ciclismo de Sintra) - 3º lugar

Classificação final Colectiva- Vitória Sport Clube -1 º lugar- Navais Clube /Póvoa do Varzim - 2º lugar- Clube de Ciclismo de SIntra - 3º lugar

Masters C - António Bento - AMVE/Garantir Norte (1º lugar)Masters B - Luís Machado - Clube de Ciclismo de Sintra (1º lugar)Masters A - José Rodrigues - Vitória Sport Clube (1º lugar)Elites - Bruno Magalhães - Individual (1º lugar)

António Bento sagrou-se Campeão Ibérico de Ciclismo

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06 Julho 2011 O MoinhoCultura

O ano de 2011 tem sido um ano muito fértil para o coro in-fantil da AMVE. Para além da consolidação do seu repertório e da mais recente chegada de um novo elemento para a dire-ção artística, este ano tem sido abundante em atuações para os nossos meninos. Ao nível qualita-tivo também foi dado um grande salto, pois tendo agora um reper-tório muito mais vasto, tornou-se possível uma melhoria em termos vocais nos mais diferentes estilos

musicais.Como já anteriormente refe-

rido, o coro infantil de AMVE su-perou em larga escala o número de atuações realizadas em anos anteriores. A sua primeira atua-ção realizou-se no dia 12 de Mar-ço de 2011 no I Festival de Coros Infantis organizado pela AMVE no salão paroquial de Vermoim e que contou com a presença dos Pequenos Cantores de Santa Maria de Viatodos e do Grupo de Jovens de Sandiães – Ponte de

Lima. Foi um espetáculo muito animado, apresentando os mais diferentes estilos musicais tendo ganho uma cor ainda mais for-te com a presença de todos os espetadores que efusivamente foram aplaudindo todas as atua-ções. De seguida entrou o mês de Junho que foi uma autêntica roda-viva para o coro infantil. A 4 de Junho o Coro atuou num evento organizado pela BREIA-PA, a 18 de Junho o coro foi até Joane participar num evento or-

ganizado pelo CNO (Centro das Novas Oportunidades) e a 25 de Junho atuou em pleno Vermoim num evento englobado nas ce-lebrações do dia da Freguesia organizado pela Junta de Fre-guesia de Vermoim. Foram tudo atuações ao mais alto nível gran-jeando sempre os mais rasgados elogios das pessoas que assis-tiam ao evento.

No dia 22 de Julho o coro in-fantil fará a sua já residente parti-cipação no V Sarau Cultural Ter-ras de Vermoim organizado pela Associação Moinho de Vermoim. Neste evento será demonstrado todo o trabalho realizado ao lon-go do ano.

Com um visual renovado, um repertório mais vasto e um nú-mero de atuações considerável, podemos afirmar que este tem sido o ano de maturação do Coro Infantil da AMVE. Até ao final do ano ainda haverá tempo para mais atuações, mais músicas no-vas e principalmente para a che-gada de novas vozes que trarão um sempre renovado alento a este projeto tão educativo da As-sociação Moinho de Vermoim.

Paulo Dias

Coro Infantil

Levar a cultura ao palco

Como é chegou à Associação Moi-nho de Vermoim (AMVE)?A Associação surge ainda quando andava no 12º ano. Na altura criou-se uma parce-ria entre o grupo Espirros do Norte e a Associação e fomos desenvolvendo vários traba-lhos, sendo que os Saraus da Associação eram os mais am-biciosos. Atualmente o grupo já não existe e a Associação tem um projeto teatral próprio.

Que contornos definem esse pro-jeto? É um plano mais profissional, embora sempre dentro do âm-bito e espírito associativo. Pre-tendemos criar um grupo com encenador, com direção e onde

se possa usufruir de formação.

Que visão tem do Teatro dentro da AMVE?Acima de tudo nós somos ami-gos, e isso é importante para que se trabalhe bem numa as-sociação. Mas o que me fez vir para cá foi a questão profissio-nal; é necessário trabalhar-se a cultura e dinamiza-la. Nesse aspeto considero que a AMVE deu a Vermoim uma projeção cultural até então adormecida e, por tal, sinto-me orgulhoso por fazer parte deste grupo.

Considera-se uma mais-valia den-tro desta Associação?Sinto-me reconhecido. A nossa base é a família e os amigos e

as pessoas que me conhecem e as suas considerações têm, para mim, uma maior importân-cia. Posso dizer que sou uma mais-valia no sentido de que as mi-nhas ideias e ambições são tidas em conta.

O que se pode esperar para o futu-ro do teatro na AMVE?Neste momento estamos a tra-balhar para o Sarau. Teremos mais do que uma peça e es-tarão cá alguns colegas meus da Escola Superior Artística do Porto, atores por sua vez, pro-fissionalmente reconhecidos. Haverá também a apresenta-ção de um novo personagem que, penso, vai deliciar as pes-

soas. Para o futuro mais e melhor porque o teatro é sempre uma construção.

Filipa Torres

Foi do pequeno palco “A Carochinha” que se atirou para o palco da sua vida: o teatro. Na altura, os seus curtos 5 anos valeram-lhe o nome de Serginho e a piada que acharam ao gato – personagem que interpretou com um fato feito pela mãe – fê-lo sonhar em ser ator.

Aos 11 anos, já na escola Bernardino Ma-chado, o Professor Paiva dirigiu-o nas aulas de teatro; mais tarde e já na escola Padre Ben-jamim Salgado a Professora Maria do Carmo incentivou-o para que se criasse o grupo Es-pirros do Norte.

O menino cresceu e ser ator é hoje uma estreia próxima. Faz parte do Grupo de Teatro da Associação Moinho de Vermoim e olha para este projecto como uma “ambição cultural para a freguesia”.

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07O Moinho Julho 2011 Desporto

Atletismo e Ciclismo

Correr com meta

A Associação Moinho de Vermoim, desde a sua funda-ção teve uma enorme preo-cupação com a promoção e o desenvolvimento Desportivo. A criação de duas modalidades é o exemplo de que a Associação se preocupa com a promoção do Desporto. Na atualidade a AMVE possui duas secções que já conquistaram títulos Interna-cionais, Nacionais e Regionais. Em cinco anos o Atletismo e o Ciclismo contribuíram para o crescimento da Associação. Ao longo dos anos a Associação Moinho de Vermoim, promoveu eventos relacionados com as duas modalidades que já atraiu milhares de praticantes e trou-xe até Vermoim figuras do Des-porto Nacional como é o caso da Rosa Mota, Tiago Machado, José Azevedo, António Leitão. Mário Silva, entre muitos ou-tros que nos honraram com tão prestigiada presença.

Na presente época as duas secções já conquistaram luga-res de relevo no panorama Na-cional das duas modalidades.

A Secção de Atletismo pos-

sui na atualidade cerca de 20 atletas divididos pelos escalões de formação até aos Seniores e Veteranos. As crianças e jo-vens de Vermoim têm treinos regulares durante a semana, conseguindo conquistar vários pódios durante o ano. Nos es-

calões mais velhos a AMVE possui um atleta já referência no nosso País, Ângelo Ribeiro, atleta Júnior conquistou duran-te a época dezenas de provas e participou nos Campeonatos Nacionais, obtendo resultados e marcas de referência. Nos seniores e veteranos também possuímos excelentes atletas, de salientar o título Nacional

conquistado por Augusto An-tunes nos 800 metros de Pista Coberta. Também os restantes atletas conquistaram excelen-tes resultados durante a época, com foi o caso de Adelino Fer-nandes e Luís Faria que foram Vice-campeões Nacionais em diferentes distâncias. Alberto Baptista atleta que compete nas cadeiras de rodas e que neste momento é o melhor atle-ta Português, conquistando vá-rias provas e títulos Nacionais, sendo que muito nos honra ter um atleta desta qualidade e que já possui mínimos para os Jogos Paraolimpicos.

A secção de Ciclismo na presente época conquistou excelentes resultados, sendo constituída por 9 atletas que nos Escalões de Elites e Mas-ters, conquistaram o nosso País e o País vizinho. António Bento conquistou resultados de relevo na presente época sa-grando-se campeão Ibérico de Ciclismo na geral final. Bento foi também vice-campeão Na-cional de Estrada em Masters C e BTT XCO. Foi campeão

Regional de BTT do Norte e conquistou várias provas no Norte e Sul do País. De realçar que várias vezes a equipa de Ciclismo foi a melhor Portugue-sa no Open Ibérico e que todos os atletas conquistaram lugares de destaque. Andraz Herczog um atleta que nos próximos tempos, será um referência do BTT nacional também faz parte do nosso projecto, conquistan-do excelentes resultados na presente época. Gabriel Castro lidera um troféu Regional, sen-do portador da camisola Ama-rela e Luís Ribeiro ficou em 3º lugar no Escalão de Elites no Open Ibérico de Ciclismo. De realçar que João Miranda, Rú-ben Ferreira, Pedro Mendonça e António Fontes fizeram uma excelente época e conquista-ram resultados de referência para uma secção que funcio-nou muito bem.

A AMVE e o Desporto cami-nham de mãos dadas, no sen-tido da promoção e divulgação de tão importante área.

Miguel Pinto

Veste a camisola do atletismo e é peremptório ao afirmar que este desporto é o mais democrático, serve para toda a gente. Aos 45 anos e depois de ter estado 20 sem praticar a modalidade, Augusto Antunes, voltou às corridas e desta feita foi Campeão Nacional de 800 metros M45 nos Nacionais de Pista Coberta de Veteranos e Vice-campeão Nacional de 1500 metros.O Moinho foi perceber que considerações tece acerca do atletismo e da cultura desportiva e associativa.

O que levou o Antunes a associar-se à AMVE?O convite já me tinha sido fei-to há 3 anos, mas na altura encontrava-me no Moreirense e não queria falhar com o meu compromisso para com a equi-pa desse clube. Entretanto, o ano passado com a reestrutu-ração dos membros desporti-vos da AMVE eu decidi-me e vim para cá. Foi uma forma de auxiliar a associação.

Reconhece cultura desportiva em Vermoim?É difícil reconhece-la no país, em sítios pequenos a situação agrava-se ainda mais. Mas o atletismo é uma modalidade bastante individual; eu posso ter um grupo de treinos, mas também posso treinar conso-

ante a minha disponibilidade e assim sendo não fico limitado por uma cultura, é uma decisão individual.

É complicado instaurar uma polí-tica desportiva?Não, é tudo uma questão de

motivação… O atletismo não é só corrida, como por norma lhe associam. Também contempla caminhada, lançamentos. Eu costumo dizer que dá para gor-dos e magros, novos e velhos.

Falta motivação e faltam atletas?Mais ou menos. Ao nível dos Benjamins, Infantis e Juvenis consegue-se um número ra-zoável, o problema é quando chegam aos 18, 19 anos. Esta idade é crítica uma vez que passam para Seniores e até atingirem o nível de vitórias que vinham a ser somadas é mais complicado; ao mesmo tempo surge a prossecução dos es-tudos e aí surgem as perdas de atletas. Para os próximos Jogos Olímpicos Portugal não tem nenhum maratonista, são

só mulheres.

Que realidade vê, atualmente, no desporto associativo?É preciso compromisso e com-panheirismo. Compromisso no sentido de respeitar as organi-zações e o trabalho de quem dirige e organiza provas e clu-bes ou escolinhas de aprendi-zagem; e companheirismo no sentido de apoiar os atletas quando as coisas correm me-nos bem, de os incentivar e fa-zer entender que nem sempre são só vitórias. Quando um atleta se lesiona é necessário continuar a prestar-lhe aten-ção, fazer de tudo para que não se sinta rejeitado e para que recupere.

Filipa Torres

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08 Julho 2011 O MoinhoPatrocínios

Publireportagem

Há quanto tempo abriu a empre-sa e porque razão o fez? Não tendo nenhuma experiência no ramo como se decidiu a ser empresário tão jovem?Esta empresa já estava aberta desde 2002 em Famalicão e, em 2004, ficamos com a es-cola de condução Activa em Joane. A partir daí começa-mos a dinamizar este negócio, mesmo sem possuirmos uma ligação anterior a este ramo. Vim para esta área da mesma forma que poderia ter vindo

para outra qualquer, nem se-quer sou instrutor [risos].Tirei carta na Activa, em 2002, alguns familiares da minha atual esposa já cá trabalha-vam e a oportunidade de ne-gócio surgiu. Foi um acaso, uma aventura…

Com que idade assumiu a gestão da Activa?Tinha 19 anos…

Foi um risco calculado? Não teve medo?

Foi arriscar, sobretudo. De-pois de entrar ambientei-me e correu tudo bem. Também não tinha nada a perder, na altura estava desempregado pelo que nem pensei nisso do medo.

É um negócio rentável?Já foi mais. Atualmente há muita concorrência e os pre-ços que fazemos têm que ser bastante apelativos. Temos re-corrido muito a publicidade e a promoções.

Neste momento tem quantas es-colas de condução e onde estão localizadas?Tenho uma em Guimarães, a Romana; outra em Felgueiras, a Margaride; a Alto Nível em Pevidém; a Grupo, em Fama-licão; a Eficiência nas Taipas e mais duas no Algarve, a Mar Azul e a Nova de Loulé.

Estas Escolas são de cariz indivi-dual?Não, sou eu e outro sócio des-de o início, o Sr. Mário Melo.

Tem investimentos noutras áre-as ou pretende diversificar-se noutros negócios?

Não, dedico-me exclusivamen-te às Escolas de Condução. Desde Janeiro a crise tem-se sentido em cerca de 50% dos clientes e como tal para o próximo ano vou só focar-me na gestão e manutenção das mesmas.

Já colabora com a AMVE há al-guns anos, sendo um dos patro-cinadores mais pontuais. Pensa em continuar a fazê-lo, sente que tem tido retorno?Sim, continuarei a faze-lo. A questão da publicidade é complexa uma vez que não se pode esperar que passados uns dias da publicidade apa-reçam cá 100 inscrições…não é assim. O objetivo de publici-tar tem que ver com o facto de familiarizar as pessoas com o nome da escola e com o nos-so trabalho.

Tratando-se de uma associação juvenil, estaria disposto a ofe-recer condições diferenciadas para sócios da AMVE?Completamente. Parece-me uma boa forma de poder con-tinuar a ajudar e a criar proxi-midade para com a Activa.

A Activa, Escola de Condução pertencente ao grupo económico ECFIH, situada na Avenida Padre Benjamim Salgado, em Joane, tem, desde de 2007, sido um dos patrocinadores mais pontuais e prestativos da Associação Moinho de Vermoim. A fim de dar a conhecer toda a sua política laboral e social, o Moinho foi falar com um dos sócios gerentes, Helder Moreira .