O Nascimento da lgicaRoberto Carlos Amanajs PenaHeriberto Wagner Amanajs Pena

Quando analisamos a Histria da Filosofia, nos deparamos que os antigos filsofos se preocuparam com o real. O que o real? O real a physis, respondeu a escola jnica. O que o real? O real o ser, respondeu a escola elatica. Com isso, os modernos se perguntaram: possvel conhecer o real?. Assim, a filosofia se coloca em direo da ontologia (estudos do ser) e da lgica (estudos do conhecer). Por se tratar de um pensamento ou raciocnio, que a disciplina lgica teve sua fundamentao em constatar uma verdade, o bvio. E se esta verdade transforma-se um uma nica realidade, autentica, colocaria a lgica em contradio, e no teria sentido em observar as qualidades nicas da natureza.A razo para todo e qualquer questionamento elaborado por um raciocnio evidente, claro e coerente, alcana a realidade do impossvel, a lgica por sua vez, tem esse significado, torna tudo transparente, verdadeiro, ao passo que, representa o modo como pensamos ou imaginamos o mundo real, e atravs dessa percepo que, criamos nossos questionamentos, criticas e conceitos influenciados pela induo, deduo, coerncia e contradio.Parmnides Filosofo grego que viveu no sculo V a.C, foi o primeiro filosofo a tomar rumos sobre a lgica e criar sua concepo pela via da essncia, o filosofo conclui que o ser perene, intrnseco e ilimitado. Em vista desse conceito, Parmnides diz: que o SER ; o no SER no . E cria com isso, uma contradio de conhecimento racional e conhecimento Ilusrio ou sensvel, e estes conhecimentos so mais tarde trabalhados com mais consistncia por Plato e Aristteles.PLATAO (333-3333 A.C)A DIALTICA PLATNICAA dialtica platnica exerceu forte influencia sobre a lgica, Plato desenvolveu a teoria da idias onde procura solucionar o problema deixado por duas tendncias filosofias, o SER imutvel de Parmnides e o SER mvel e plural de Herclito. O raciocnio elaborado por Plato envolve o mundo sensvel e o mundo das idias, nesse mundo das idias e que perdura o conhecimento cientifico sobre a essncia da realidade pura, o objetivo da dialtica platnica discernir o lado obscuro da realidade e torn-lo compreensivo ao lado da razo, se a razo explica tudo que composto pela fbula do raciocnio, e torna tudo claro a esse lado compreensivo da razo, esse conhecimento ou raciocnio precisa ser organizado, para distinguir o que verdadeiro e o que falso. "Assim, os conceitos refletem a natureza interna, a essncia dos objetos ou dos fenmenos, mas como o mundo das coisas est em constante mudana e desenvolvimento, os conceitos, se querem ser vlidos, devem ser flexveis e morais, isto , dinmicos ou dialticos."A lgica teve sua maior expresso com Aristteles, filosofo grego que viveu no sculo III a.C, que props a diviso dos conhecimentos cientficos nas seguintes maneiras: conhecimentos tericos (ou contemplativos) conhecimentos prticos (onde se coloca o trabalho humano) conhecimentos produtivos (relativo as tcnica de produo para o convvio social), como a lgica no se enquadra como cincia, no poderia ser objeto de estudo para as demais, a lgica estuda especificamente como fundamento primeiro a PROPOSIAO, que envolve o conhecimento que construirmos atravs de todo o raciocnio e que exprimimos juzos de verdade e de clareza.Em relao a combinao de juzos, a lgica se props a estudar princpios analticos, princpios segundo Aristteles que demonstram a preocupao com a verdade (silogismo cientifico). Esse silogismo a verdadeira e principal assimilao da razo (a priori) o destino, porm de a priori a tese ou concluso, aquilo que se quer provar, desse modo, colocamos a silogstica como transio de estudo para a proposio.Diante disso, entendemos que todo pensamento e todo juzo esta submetido a trs princpios fundamentais: contraditrios, contrrios e subalternos, esses fundamentos exercem sobre a analise critica do pensamento noes de como qualquer juzo e evidenciado pela proposio formando com isso um silogismo."o principio da razo suficiente expressa a necessidade de fundamentar os juzos que entram no conjunto de conhecimento humano e reza:todo juzo, para que se considera verdadeiro e incontestvel deve ser fundamentado (demonstrado) no sentido de que devem ser trazidos razoes suficientes da verdade desse juzo."Colocamos a lgica no pensamento formal da atualidade, e que fornece as leis e normas a serem aplicadas na pesquisa e na demonstrao da verdade em princpios cientficos.Em destarte, essa busca pela verdade ultrapassa os limites da racionalidade humana. Ao tentar decifrar os enigmas dos fenmenos naturais o homem tenta explicar os conceitos cientficos e que regem o convvio social, por si mesmo, o homem enfatiza o momento de como a realidade expressa de forma coerente, e de como essa mesma realidade prope mistrios ocultos e perturbadores a mente humana. Com isso, temos a percepo que observamos a realidade, e que tudo faz parte de um mundo social, porm, se a lgica explica que lado racional do ser ou objeto determinado pela representao da sua imagem transportado a sua mente isso, nos coloca uma pergunta final. Qual ser o principio ultimo da Realidade? Tentar responder ou idealizar esses conceitos vai alem do lado racional, consequentemente lgico do homem, em que busca um sentido para sua existncia, quando encontrarmos a verdadeira resposta a esse problema central, ento ser explicado de forma racional a sua existncia, e determinante que o homem esteja a merc das suas verdades, a ponto de no aceita-las como absolutas, se h uma duvida em relao a essa verdade, ento se torna contraditrio a sua evidencia e com isso indefinida a realidade, pois, atravs do ecletismos das doutrinas filosficas que buscam concretizar sua fundamentao a respeito da mente humana. Ser que lgica a resposta para todas as perguntas que compe os mistrios do conhecimento? Ou ser apenas uma organizao de idias para melhor explicar a realidade em que vivemos?