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O papel do fisiatra na Doença de Pompe: do diagnóstico ao tratamento Renato Silva Martins Médico Fisiatra do IMREA-HCFMUSP / Rede Lucy Montoro

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O papel do fisiatra na Doença de Pompe:

do diagnóstico ao tratamento Renato Silva Martins – Médico Fisiatra do IMREA-HCFMUSP / Rede Lucy Montoro

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Disclosures:

• GENZYME (SANOFI)

• Cristalia

• Alergan

• Ipsen

• Merz

Renato Silva Martins – Médico Fisiatra do IMREA-HCFMUSP / Rede Lucy Montoro

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Doença de Pompe

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Introdução

• Rara, progressiva e eventualmente fatal

• Patologia causada pela deficiência da enzima lisossomal alfa-glicosidase ácida (GAA)

• Autossomica recessiva • Doença com espectro clínico

muito variado • Classificada em três diferentes

grupos de doenças Joannes Cassianus Pompe

Hirschhorn R, et al. In: The Metabolic and Molecular Bases of Inherited Disease. 2001:3389-3420. Raben N, at al. Curr Mol Med. 2002;2:145-166.

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Nomenclatura comum • Sinônimos Glicogenose tipo II

Doença de depóstito de glicogênio tipo II (GSDII)

Deficiência da Maltase ácida

Deficiência da alfa-glicosidase ácida

Doença de Pompe

• Grupos de doenças Doença de depósito lisossomal

Doença de depósito de glicogênio (glicogenose)

Doença neuromuscular

Erro Inato do Metabolismo

Doença Genética recessiva

Hirschhorn R, et al. In: The Metabolic and Molecular Bases of Inherited Disease. 2001:3389-3420

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Fisiopatologia

• A GAA é essencial para a degradação do glicogênio no lisossomo

• Déficit na atividade causa acúmulo e distensão

Raben N, at al. Curr Mol Med. 2002;2:145-166.

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Destruição tecidual

• Miofibrilas são substituídas por glicogênio, levando à destruição do tecido muscular

Raben N, at al. Curr Mol Med. 2002;2:145-166. Thurberg et al. Lab Investigations. 2006;86:1208-1220

Lysosome (plus glycogen accumulation)

Released glycogen/enzymes

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Destruição tecidual

Progressão da doença

IN

ÍC

IO

DO

S

SIN

TO

MA

S

LE

O M

US

CU

LA

R

IR

RE

VE

RS

ÍV

EL

Músculo Funcional Poucos lisossomos

com glicogênio

Disfunção Muscular Acúmulo visível de

glicogênio lisossômico

Lesão Muscular Acúmulo de glicogêno, fibrose e

infiltração lipídica

Disfunção muscular inicial ainda não

perceptível

Fraqueza muscular progressiva com piora

funcional

Impossibilidade de andar, dependência de assistência

ventilatória, e morte prematura

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Variabilidade clínica

AGE (YEARS)

CLI

NIC

AL

STA

TU

S

100%

0% 1 50

100%

RESID

UA

L DE G

AA

AC

TIVITY

(FIB

RO

BLA

STS)

40%

0%

FORMA INFANTIL Cardiomiopatia

FORMA TARDIA Miopatia

A atividade residual da GAA é inversamente proporcional à gravidade da doença 1.Kishnani PS, Hwu W-L, Mandel H, Nicolino M, Yong F, Corzo D. A retrospective, multinational, multicenter study on the natural history of infantile-onset Pompe disease. J Pediatr 2006;148:671-676. 2.Müller-Felber W, Horvath R, Gempel K, et al. Late onset Pompe disease: clinical and neurophysiological spectrum of 38 patients including long-term follow-up in 18 patients. Neuromuscul Disord. 2007;17(9-10):698-706.

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Espectro da doença: Quadro clínico extremamente variável

Bebês com Pompe geralmente

apresentam sintomas nos

primeiros meses de vida, com

uma evolução rápida e

progressiva, que costuma ser

fatal por volta de 1 ano de

idade.

Crianças e adultos com

Pompe apresentam uma

evolução mais lenta, porém

mais variável, com os

sintomas podendo começar a

qualquer momento entre a

infância e a idade adulta.

Respiratório

Musculoesquelético

Cardiaco

Gastrointestinal

Bebês Crianças

& Adultos

1.Kishnani et al. A retrospective, multinational, multicenter study on the natural history of infantile-onset Pompe disease. J Pediatr 2006;148:671-676. 2.Müller-Felber W, et al. Late onset Pompe disease: clinical and neurophysiologica spectrum of 38 patients including long-term follow-up in 18 patients. Neuromuscul Disord. 2007;17(9-10):698-706.

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Epidemiologia

Ausems MGEM, et al. Community Genet. 1999;2:91-96 Hirschhorn R, et al. In: The Metabolic and Molecular Bases of Inherited Disease. 2001:3389-3420.

Forma clínica Incidência (95%IC)

Pompe infantil 1/138.000 (1/43.000-536.000)

Pompe de início tardio 1/57.000 (1/27.000-128.000)

total 1/40.000 (1/17.000-100.000)

Varia por grupo étnico: maior em afro-americanos e chineses

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Padrão de herança

• Autossômica recessiva

• Afeta igualmente ambos os sexos

• Existe uma chance de 1 em 4 (25%) de que cada criança receba 2 alelos do gene GAA anormal.

Hirschhorn R, et al. In: The Metabolic and Molecular Bases of Inherited Disease. 2001:3389-3420

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Genética

Passarge, Color Atlas of Genetics, 3rd edition, 2007 - Thieme

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• Envolvimento músculo-esquelético

– Fraqueza muscular profunda e rapidamente progressiva

• Hipotonia

• “Floppy baby”

• Queda da cabeça

– Atraso no desenvolvimento motor

• Acometimento respiratório

– Infecções frequentes

– Insufucuência respiratória

– Distúrbios respiratórios do sono

– Falência cardiorespiratória

Doença de Pompe em bebês

van den Hout HMP, et al. Pediatrics. 2003;112:332-340 Kishnani et al. J Pediatr 2006; 148:671-6 Hirschhorn R, Reuser AJJ. New York: McGraw Hill, 2001:3389-3420

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Kishnani PS, et al. J Pediatr 2006; 148:671-6. Hirschhorn R, Reuser AJJ. New York: McGraw Hill, 2001:3389-3420.

With permission from B. Byrne, MD

Cardiomegalia

• Ocorre em aproximadamente 92% dos bebês em idade média de 4 meses

• Aumento significante da área cardíaca

With permission from M. Russell-Taylor, MD

Normal Infant Infant with Pompe Disease

Doença de Pompe em bebês

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Doença de Pompe em crianças e adultos

• Fraqueza muscular proximal progressiva

• Dor muscular

• Quedas frequentes

• Dificuldade em andar, levantar e subir escadas

• Anormalidades da marcha

• Atrofia muscular

– Escoliose

– Escápula alada

– Atrofia paraespinhal

• Elevação da CPK

Sinal de Gowers Escápula alada

Atrofia paraespinhal

Hirschhorn. The Metabolic and Molecular Basis of Inherited Diseases. 2001.

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DP em crianças e adultos

Van der Beek N, et al. Orphanet J Rare Dis 2012; 7:88

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Alterações Respiratórias

• Hipoventilação noturna • Cefaléia matinal • Sonolência diurna • Apnéia do sono • Ortopnéia • Dispnéia • Infecções respiratórias • Falência/insuficiência

respiratória

Hirschhorn. The Metabolic and Molecular Basis of Inherited Diseases. 2001. Mellies, Lofaso. Respir Med 2009;103:477-84.

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Alterações gastro-intestinais

• Fadiga da musc. mastigatória

• Dificuldade em ganhar/manter peso

• Dificuldade na deglutição

• Elevação da enzimas TGO eTGP

Hirschhorn. The Metabolic and Molecular Basis of Inherited Diseases. 2001 Fernandez et al. Neurology 2006;66:1585-7.

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Tempo para diagnóstico: 10 anos!!!

Van den Hout et al. Pediatrics. 2003;112:332-340. Kishnani et al. J Pediatr. 2006;148:671-676. Muller-Felber et al. Neuromuscular Disease. 2007;17:698-706. Winkel et al. J Neurol. 2005;252:875-884.

Diagnóstico tardio em crianças e adultos

Em crianças e adultos, o tempo decorrido entre o início dos sintomas e o diagnóstico é de 7 a 10 anos, em média.

Me

dia

na

da

Id

ad

e (

an

os)

Muller-Felber n=38

Primeiros sintomas

Diagnóstico 45

40

35

30

25

20

15

10

5

0

31

41

24

33

Winkel n=225

Diagnóstico tardio em bebês

Em bebês, o diagnóstico costuma ocorrer cerca de 3 meses depois do início dos sintomas.

van den Hout n=133

Kishnani n=168

9

8

7

6

5

4

3

2

1

0

Me

dia

na

da

Id

ad

e (

me

se

s)

1.6

4.5

6.0

2.0

4.7

8.7 Primeiros sintomas

Diagnóstico

Morte

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Diagnóstico diferencial

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Ferramentas para o diagnóstico • Avaliação Cardíaca

– Ecocardiograma – Raio X de tórax

• Avaliação Pulmonar

– Teste de função pulmonar (espirometria) – Radiografia de tórax – Oxímetria de pulso e capnografia – Polissonografia

• Avaliação Muscular

– Eletroneuromiografia – Teste de força muscular

• Laboratorial

– CPK sérica – TGO, TGP, DHL – Histopatologia

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Confirmação do diagnóstico

• Análise quantitativa da atividade enzimática da GAA ou análise de DNA

• Históricamente os métodos eram invasivos

– Biópsia de pele

– Biópsia Muscular

• Testes minimamente invasivos

– Sangue seco em papel filtro

– Leucócitos

– Linfócitos purificados

• Análise de mutações

– Importante para teste de portador (família)

– Potencial valor prognóstico

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Tratamento da Doença de Pompe

O cuidado ótimo envolve tanto o tratamento de suporte quanto a terapia

específica, além do seguimento regular com equipe multidisciplinar, se

possivel ,com experiência em doença de Pompe

Intervenções baseadas

no sintomas

( fisioterapia,terapia

ocupacional, dieta/nutrição,

assistência ventilatória)

Terapia específica para

a doença

(reposição enzimática com

alfa glicosidase)

Kishnani et al. Genet Med 2006;8:267-88.

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• Medidas de higiene devem ser seguidas

• Dieta com 25-30% de calorias proteínas

• Tratamento de infecções, especialmente infecções respiratórias.

• Vacinação populações em risco

• Cuidado com med. miorrelaxante e depressores do sistema nervoso

• Não há contra-indicações absolutas à anestesia É recomendado o monitoramento da função respiratória

• A família deve ser orientada sobre a doença e as recomendações para melhorar o resultado do tratamento

• Estimular a interação social

Recomendações médicas gerais

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Avaliação músculo-esquelética

• Periodicamente avaliar grau de déficit músculo-esqueléticos

• Radiografias aparecimento ou agravamento de escoliose e integridade dos ossos longos

• Prevenir/minimizar comprometimento osteomuscular (contratura/deformidade) dispositivos para manter a postura correta (órteses, etc.) ou cirurgia

• Screening para osteopenia/osteoporose. Densitometria avaliação inicial e a cada 2 anos.

• Parâmetros de met. mineral ósseo (cálcio, fósforo, PTH)

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Evidência de Reabilitação na DP

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Reabilitação

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Reabilitação

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Caso Clinico*

*Paciente assinou termo padrão para utilização de sua imagem

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Caso clinico

V.G.O. 43 anos, sexo masculino, natural de PE, procedente de Cotia Casado, porteiro (inicio do acompanhamento) Pai de 3 filhos (22a masc, 20 anos fem, 14 anos masc) Peso 92Kg e altura 1,87m Inicio dos sintomas aos 30 anos de idade: - Fraqueza de MMII - Lombalgia, caimbras em pernas, parestesias em MMII - Dispneia – despertava por falta de ar 2 -3x por semana - Nao havia queixa gastrointestinal

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Caso clinico

Videos 1, 2 e 3

Cedidos gentilmente pela Dra Guadalupe – neurologista de VOG

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Caso clinico

EM 21/11/2013 - REALIZADO ENMG, NA UNIDADE CLINICAS

ACHADOS COMPATIVEIS COM PROCESSO MIOPATICO, SEM SINAIS DE DESNERVACAO ATIVA

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Caso clinico

Neurologista em maio de 2014 solicitou pesquisa de POMPE: ALFA GLICOSIDASE: < 3,8 micro mol/L/h Mutação heterozigota para POMPE ( c32-13T>G) Prescrito reposiçao enzimatica com MYOZYME® Encaminhado ao IMREA para reabilitação

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Caso clinico Inicio do acompanhamento no ambulatorio Neuromuscular em 18/11/2014 Paciente havia começado em junho a reposiçao enzimatica, negava dispneia, referia melhora importante da fraqueza em MMII, lombalgia mecanica 4/10, MMSS – DOR EM CINTURA ESCAPULAR 5/10, DIFICULDADES PARA TAREFAS MIF 117/126 – DIFICULDADE PARA ESCADAS, MARCHA E TRANSFERENCIAS / BANHO VESTUARIO INFERIOR E VASO SANITARIO TUG – Score 2 NEGAVA USO DE OPM NEGAVA REABILITACAO PREVIA NEGAVA OUTRAS DOENCAS / TABAGISTA 5 CIGARROS POR DIA FM 3/5 PROXIMAL E 4/5 DISTAL EM MMII E 4/5 PROXIMAL E 5/5 DISTAL EM MMSS

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Caso clinico

Avaliação cardiologica que referia condiçoes para FT e CF ( FC max de 105 bpm – interrompido por fadiga) Prescrito Programa Geral (SS, Psi, FT, TO, Nutri, Enf): - Limitar cargas, preferencialmente isometria, evitar fadiga

Iniciou terapias em 04/02/2015 na Unidade Clinicas Encaminhado ao odonto na VM Realizado podobarometria / exames gerais (OK)

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Caso clinico

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Caso clinico

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Caso clinico

Alta do programa, apos 3 REs, em 25/03/2016 - MIF final – 119/126 - TUG score 1 - Nega Fadiga

- OPM: palmilhas, tira de stuss, muletas canadenses

- Aposentou por invalidez, recebeu bilhetes,

- Nao fez CF devido a distancia – fazendo exercicios conforme orientação

- Aguarda novo aval cardio

- Segmento odontologico

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Caso clinico

Videos 4, 5 e 6

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Caso clinico

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Caso clinico Aconselhamento genético:

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Agradeço a Genzyme / Sanofi pelo convite

[email protected]