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O PARANÁ E A PRODUÇÃO DE MATE "Essa preciosa ilexinia tem sido o grande bem do Paraná. Em verdade a erva-mate constitui a coluna de ouro da nossa riqueza econômica, dela emanam as nossas principais fontes de renda, nela assenta todo o engrandecimento e prosperidade do Paraná" (Caetano Munhoz da Rocha - Governador do Estado do Paraná - 1920

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O PARANÁ E A PRODUÇÃO DEMATE

• "Essa preciosa ilexinia tem sido o grande bem do Paraná. Em verdade a erva-mate constitui a coluna de ouro da nossa riqueza econômica, dela emanam as nossas principais fontes de renda, nela assenta todo o engrandecimento e prosperidade do Paraná"

• (Caetano Munhoz da Rocha - Governador do Estado do Paraná - 1920

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CICLO DA ERVA -MATE

• A erva-mate: um dos mais longos e produtivos ciclos econômicos da história paranaense

• Apogeu: século XIX. • Paraná: quinta Comarca da Província de São Paulo, da

qual dependia e sofria influência nos negócios internos. • Advento do ciclo do mate: surgiu uma atividade com

técnicas que os paulistas desconheciam, fugindo-lhes das mãos o controle da florescente indústria.

• O mate foi o grande argumento de ordem econômica e o principal responsável pela Emancipação Política do Paraná, concretizada a 19 de dezembro de 1853.

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• Atividade ervateira: chegou a representar 85% da economia da nova província

• Instalaram-se indústrias: em 1853 existiam 90 engenhos de beneficiamento de mate;

• Floresceram cidades: Guaíra, desbravada e colonizada pela Companhia Matte Laranjeira S. A.,

• Rio Negro que abrigava uma burguesia ervateira abastada e influente

• Centros urbanos que evoluíram de portos fluviais como União da Vitória, Porto Amazonas e São Mateus do Sul.

• Foi na esteira deste ciclo, que os transportes tiveram grande impulso: desenvolveu-se a navegação fluvial no rio Iguaçu; construiu-se a Estrada da Graciosa e a Ferrovia Curitiba-Paranaguá,

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• Progresso econômico e social: introdução do Paraná nos tempos modernos.

• Erva-mate: esteio econômico do Estado até o início da II Guerra Mundial, quando a produção começou a declinar sendo substituída por outros ciclos, que não chegaram a ter, entretanto, a ressonância e o esplendor da erva-mate.

• Esteio da economia paranaense por longo período• É considerada a primeira atividade agroindustrial

organizada do Paraná.• Apesar das dificuldades para o transporte, devido às

precárias vias de escoamento ao litoral, já em 1832, instala-se no planalto, o primeiro engenho de soque.

• Com a conclusão da Estrada da Graciosa em 1873, a indústria ervateira teve grande impulso e Curitiba passou a ser o centro de beneficiamento.

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CAMINHOS COLONIAIS NO PARANÁ

Os caminhos coloniais eram a única ligação entre o litoral e o planalto paranaense, em meados do século XVII. Por eles subiram os predadores de índios, os faiscadores de ouro e os homens que povoaram os Campos de Curitiba e os Campos Gerais. Os caminhos surgiram espontaneamente, de acordo com a necessidade no início da colonização.

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SERRA DO MAR E SEUS CAMINHOSA história do desbravamento e colonização do Paraná é contada através dos caminhos e trilhas primeiramente usados para vencer a Serra do Mar, esta gigantesca muralha que protege o rico planalto interior. Existem especulações e outras histórias sobre o pré-histórico caminho indígena do Peabiru para depois mergulhar no período colonial, onde narra toda a história da antiga estrada do Itupava, que por muitos séculos foi a principal ligação do planalto ao litoral. Do caminho da Graciosa ligando Curitiba a Antonina, da igualmente importante estrada do Arraial que fez a conecção de São José dos Pinhais a Morretes, da picada dos Ambrósios que nascia em São Francisco do Sul e também chegava em São José, do caminho fluvial do Cubatão que por muito tempo funcionou como prolongamento do Itupava entre Porto de Cima e Paranaguá e finalmente da desconhecida picada do Cristóvão que cruza a serra ligando Praia Grande ao Porto Cacatu. Do trânsito nestas trilhas nasceu o Paraná e delas ainda restam, preservados no interior da assombrosa floresta,

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PEABIRU• Um caminho longo, de mais ou menos três mil

quilômetros, que ligava o interior do Estado de São Paulo ao Peru. Era uma trilha que cortava o Brasil de leste a oeste, interligando os Oceanos Atlântico e Pacífico.

• Esse caminho existia bem antes da vinda de Cristovão Colombo à América, em 1492, e da chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil, em 1500. Alguns historiadores afirmam que o Peabiru tinha cerca de oito palmos de largura, o que dá em torno de 1,40 metro por 0,40 de profundidade.

Para o caminho não desaparecer com a constante erosão, os índios guaranis, usuários do Peabiru, plantaram uma graminha no trajeto. Eles abriam picadas no mato e semeavam as sementes de pelo menos três espécies de gramináceas.

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• Ramais

O Caminho de Peabiru tinha vários ramais e um deles que partia de Santa Catarina passava pela região de Campo Mourão, noroeste do Paraná.

O ramal de Campo Mourão começava em Itu, Estado de São Paulo, e seguia paralelo ao Rio Tietê, rumo oeste, até Botucatu. De lá, seguia até o Rio Paranapanema e chegava ao Ivaí. Dali, alcançava o Rio Mourão e o município de Campo Mourão.

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Há várias denominações do Caminho de Peabiru, a exemplo de "Caminho de Mato Batido", como diziam os índios. Os jesuítas chamavam-no de Caminho de São Tomé.Dizem que o primeiro europeu a percorrer o Caminho de Peabiru foi Aleixo Garcia, que teria sido morto por volta de 1525. Mas quem fez o mesmo trajeto e deixou um livro sobre o assunto foi Alvar Nuñes Cabeza de Vaca, enviado ao Brasil pelo então governo espanhol.

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CAMINHO DE ITUPAVA• Aberto por volta de 1625, o Caminho do

Itupava logo tornou-se uma das mais importantes vias de acesso do Brasil Colônia. Ligava a planície litorânea ao planalto, iniciando em Porto de Cima e atravessando a Serra do Mar até as barrancas do rio Belém.Era o caminho mais curto e mais bonito, por isso, permaneceu ativo por mais de dois séculos, ganhando especial impulso a partir do calçamento com pedras, realizado no início do século XIX, num trecho de aproximadamente 22 Km. O declínio veio a partir da abertura da Estrada da Graciosa, em 1873, e da ferrovia Curitiba-Paranaguá, em 1885.

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ESTRADA DA GRACIOSA• A Rodovia PR - 410, ou Estrada da Graciosa, fica a 37 quilômetros de Curitiba, a

1050 metros de altitude do nível do mar.

• O caminho da Graciosa é um dos cinco caminhos coloniais que atravessam a Serra do Mar, ligando o litoral paranaense a Curitiba.

• Os primeiros relatos deste caminho surgiram em 1721. Por este caminho, que foi cenário de muitas mortes devido aos ataques indígenas, passaram jesuítas e mineradores.

• A construção da Estrada teve início em 1854 - no Governo do Presidente da Província, Zacarias de Góes e Vasconcelos. Suas obras foram concluídas em 1873. A estrada foi reaberta definitivamente, em 1954, para os turistas.

• Até a metade do século 20, a Graciosa era a única estrada pavimentada no território paranaense, contribuindo para a economia do Estado por um longo tempo. Por ela passavam caminhões que levavam madeira, mate e café ao Porto de Paranaguá.

• A Estrada da Graciosa ainda conserva a construção em pedra feita por tropeiros.

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CURITIBA – SÉCULO XIXChegada dos imigrantes: europeus e asiáticos;Influência na cultura e na cidade

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Desenvolvimento no século XIX

• Imigração européia: contribuiu para a expansão do povoamento e o aparecimento de novas atividades econômicas.

• As maiores levas de imigrantes que chegaram foram os poloneses, ucranianos, alemães e italianos.

• Planalto de Curitiba: construção se núcleos coloniais para receber os novos habitantes

• Iniciou-se a exploração da madeira• O novo impulso de desenvolvimento ocorreu com a

implantação de ferrovias na Província.• 1880: inicio das obras de construção da Estrada de

Ferro Curitiba-Paranaguá, atravessando um dos trechos mais íngremes da Serra do Mar.

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• Em 1885: os trens passaram a correr pela primeira vez entre Paranaguá e Curitiba.

• Indústria madeireira: desenvolvimento com o aparecimento de novas ferrovias

• Novas ferrovias: ligavam as regiões das Matas das Araucárias aos portos Paranaguá e São Paulo.

• Avanço das estradas de ferro: acompanhavam a expansão do café de São Paulo.

• O declínio do comércio de muares acarretou uma crise na sociedade pastoril do Paraná.

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POVOAMENTO DO INTERIOR

• Campos de Guarapuava e Sudoeste • Século XIX : promover a colonização do interior• Campos de Guarapuava: ideais para a pecuária• Interesse econômico e medo da invasão argentina• Atividades principais: pecuária e extração da madeira • Principal madeira explorada pinho • Exploração madeireira: Estrada da Graciosa, ferrovia

Curitiba-Paranaguá, surgimento de serrarias, indústria de papel e setor mobiliário.

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GUARAPUAVA• Características de ocupação nas primeiras décadas do século XIX: foi palco de

intensas manobras militares com a intenção de abertura de fronteira, bem como de defesa territorial.

• Guarapuava se tornou um importante ponto de passagem das tropas que vinham do extremo sul do país.

• Foco importante da atividade pecuária, com os tropeiros fazendo parte desse processo.

• Terras a serem desbravadas, tornando-as propícias as invernadas.

• A participação dos escravos, apesar de pequena, foi importante no processo de ocupação e desenvolvimento da localidade.

• A posse de terras também foi fator fundamental para o organização das estruturas sociais e econômicas da localidade.

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• REGIÃO OESTE• Erva-mate e madeira: crescimento da região • Núcleos urbanos: Guairá, Cascavel e Campo Mourão

• REGIÃO NORTE E O CAFÉ• Norte pioneiro: lavoura cafeeira paulistas e mineiros• Intervenção do governo: companhias colonizadoras

privadas Maringá e Londrina• Crescimento urbano • O café torna-se o principal produto de exportação

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POVOAMENTO DO LITORAL DO PARANÁ

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Baía de Paranaguá (imagem NASA, junho 1998). Paranaguá é o principal porto do Estado do Paraná.

 

  

  

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LITORAL DO PARANÁ

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FUNDAÇÃO DE MORRETES• Fundação de Morretes: 1721, pelo Ouvidor Rafael Pires

Pardinho.• meados do século XVIII: construída a capela de Nossa

Senhora do Porto e Menino Deus dos Três Morretes.• 01 de março de 1841: foi elevada à categoria de

Município, sendo separado de Antonina • 24 de maio de 1869: passou a se chamar Nhundiaquara• 07 de abril de 1870: voltou a denominar-se Morretes. • O nome da cidade originou-se devido a cadeia de

pequenos morros que circundam a região.• Desenvolvimento: mineradores e tropeiros• Ponto final do caminho de Itupava

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FUNDAÇÃO DE ANTONINAAntonina guarda em suas ruas estreitas e suas construções seculares mais de 300 anos de história.

• A cidade viveu sua fase áurea durante o Ciclo da Erva-Mate, na segunda metade do século XIX.

• O Paraná nasceu no século XVI, durante o Ciclo do Ouro, quando surgiu Paranaguá e no século seguinte as vilas de Antonina e Morretes.

• Seu terminal portuário, que foi o 4º do Brasil no ciclo da erva-mate, foi recentemente reativado para o escoamento de carga geral, e que funciona num sistema de barcaças, único no país.

• Sua baía é a mais adentrada do litoral brasileiro.

• Fundador da Capela de Nossa Senhora do Pilar da Graciosa (Antonina): foi o Sargento-Mor Manoel do Vale Porto.

• Em 1714: construída a capela em homenagem à Virgem do Pilar

• 12 de setembro de 1714: data de Fundação de Antonina.

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ANTONINA• Era conhecida como Capela, daí seus habitantes serem chamados

de capelistas. • Em agosto de 1797, foi elevada à categoria de Vila, com a

denominação de Antonina, em homenagem ao D. Príncipe D. Antônio.

• ECONOMIA• Até fins de 1970, Antonina sobreviveu quase que inteiramente

graças ao Porto, que gerava 70% dos empregos diretos e indiretos.• Atualmente: possui uma produção agrícola bastante diversificada,

inclusive com plantio em larga do café e grandes áreas com o reflorestamento do palmito.

• A pecuária, principalmente a de gado leiteiro, encontra-se em grande desenvolvimento,

• Pequeno comércio e algumas indústrias como as de conserva, bala de banana e carvão vegetal.

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CONFLITOS NO PARANÁ• A concepção de que a nossa

história se processou de forma harmoniosa, pacífica sem guerras ou rebeliões, infelizmente, não existe e a violência e a injustiça estiveram presentes.

Neste sentido, alguns conflitos foram registrados: a conquista dos Campos de Guarapuava, a Guerra do Paraguai, a Revolução Federalista, o Contestado, o Levante dos Posseiros, entre tantos outros que envolveram indígenas, escravos negros, caboclos, pessoas simples dos quais na maioria das vezes foram silenciados.

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REGIÃO DO CONTESTADO

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A ESCRAVIDÃO NEGRA NO PARANÁ

• “Mito” do Paraná branco: defendia a idéia de que não havia escravos no Paraná

• Primeiros arraiais e vilas: mão-de-obra escrava, séc XVII• Atividades: mineradora e agropastoril.• Processo escravocrata era menos intenso no Paraná• Porto de Paranaguá: embarcadouro de escravos• Abolição gradual durante o século XIX

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SÉCULO XX - PARANÁ E CURITIBA

• Aumento populacional• Pólo regional de comércio e serviços• Pioneira em soluções urbanísticas• É a sétima cidade mais populosa do Brasil • A maior do sul do país, • É a cidade principal da região metropolitana de Curitiba• 8ª região metropolitana do Brasil• Maior e mais ativo celeiro do Brasil• Desenvolvimento industrial

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IMIGRAÇÃO

• População paranaense: brancos, negros e índios• Grupos de imigrantes: • Portugueses: são a maioria.• Espanhóis: região de Curitiba, Jacarezinho e Foz do

Iguaçu• Italianos: no início em Alexandra e Morretes; depois em

Curitiba e Colombo• Alemães: Rio Negro e nos Campos Gerais, de Ponta

Grossa a Lapa. Fundaram a colônia Witmarsum e fazem em Mal. Cândido Rondon a Oktoberfest do PR

• Holandeses: Castro

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• Poloneses: grupo mais numeroso. Se expandiram por Curitiba, regiões próximas e pelo centro-sul do estado.

• Ucranianos: formaram colônias em Mallet, Ponta Grossa, Apucarana e outras

• Povos semitas: judeus, árabes, sírios e libaneses

• Japoneses:Londrina, Maringá e Cambará

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Esta é a Curitiba de hoje !