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O Pátio dos Estudantes Março de 2010 “Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende." Leonardo da Vinci Abril de 2010

O Pátio dos Estudantes - Abril 2010

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Jornal Escolar do Agrupamento de Escolas de Resende

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O Pátio dos Estudantes

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0“Aprender é a única coisa de que a mente nunca se

cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende."

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Índice

Visita ao Museu Municipal de Resende 03

Desporto escolar 04Animar o Património/Carnaval no Agrupamento 5 - 9

Visita ao Museu do Douro 10Semana da leitura 11 - 13

Uma doce aula do PNEP/Workshop 14O Percurso das Caldas 15

A criatividade dos alunos 16 - 17Dias especiais/Dia do Pai 18 - 19Actualidade escolar 20

Crónicas de um professor aposentado 21Momentos lúdico-didácticos 22

A família escola 23

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE RESENDE

RESPONSABILIDADE EDITORIALAgrupamento Vertical de Escolas de Resende

TEXTOS E IMAGENSProfessores do Clube de JornalismoProfessores e alunosComunidade escolar

COORDENAÇÃO E ARRANJO GRÁFICOProfessores - Sérgio Matos e Zélia Lopes

REVISÃO DOS TEXTOSDirecção da Escola

FOTOGRAFIASProfessores e alunos

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE RESENDERua da Escola Preparatória 4660-204 RESENDE

Tel:254877396 Tel/Fax: 254871604

Vista parcial de Resende Sérgio Matos

EditorialComo é do conhecimento da Comunidade Educativa o Agrupamento foi sujeito ao processo de

avaliação externa. Esta avaliação, a que se submetem todas as escolas, terminará o seu primeiro ciclo no

próximo ano lectivo. A avaliação incide sobre 5 domínios que são: Resultados; Prestação do serviço educa-

tivo; Organização e gestão escolar; Liderança e Capacidade de auto-regulação e melhoria do Agrupamento.

Cada um destes domínios ainda se desdobra em factores, num total de 19. Os níveis de classificação dos cinco domínios

são: Insuficiente, Suficiente, Bom e Muito Bom.

Neste momento já temos conhecimento do relatório elaborado pela Equipa de Avaliação Externa, composta por

dois inspectores e um perito externo e, com satisfação, verificamos que a classificação obtida nos cinco domínios veio de

encontro às nossas expectativas – três Bons e dois Muito Bons, estes na organização e gestão escolar e na liderança.

Quero realçar que a satisfação que sentimos tem a ver com o reconhecimento do trabalho desenvolvido por uma grande

equipa, toda a Comunidade Educativa, trabalho que reflecte o acompanhamento dos alunos, pelo pessoal não docente, o

estímulo dado aos seus educandos, pelos pais, o trabalho de aprender e ensinar, que se desenvolve todos os dias nas

salas de aula, entre alunos e professores, a gestão de recursos, a concepção dos documentos estratégicos e o planea-

mento das actividades, pelas estruturas de coordenação e direcção. A leitura atenta do relatório, que poderá ser efectua-

da na plataforma moodle do agrupamento ou no respectivo sitio ( www. eb2-resende.rcts.pt) ou ainda no sítio da IGE, per-

mite-nos ter uma visão do trabalho realizado, dos sucesso alcançados mas também das lacunas em alguns processos e

das insuficiências de certos resultados.

Esta avaliação constitui uma oportunidade preciosa para a melhoria do nosso Agrupamento. Com uma análise

serena dos resultados saberemos encontrar o caminho para potenciar os pontos fortes e ultrapassar os pontos fracos.

A todos os participantes nos painéis o meu agradecimento pela forma empenhada, leal e rigorosa como soube-

ram transmitir a realidade do nosso Agrupamento.O Director

Manuel Luís Tuna

Page 3: O Pátio dos Estudantes - Abril 2010

O PÁTIO DOS ESTUDANTES

PÁGINA 3

No dia 6 de Janeiro (quarta-feira), às 10:30h fomos ao Museu de Resende. A senho-

ra Susana foi a nossa guia.

A primeira pessoa que vimos foi o senhor José, que estava a fazer polainas, mas

também sabia fazer croças e capelos. A matéria-prima era o junco.

O segundo foi o senhor Jaime, que era filho do senhor José. Foi o pai que o ensinou

a fazer brezes e a matéria-prima das brezes é a palha e a silva.Isabel 6ºA

Também lá estava a Dona Maria Rosa a fazer tranças. A matéria-prima das tranças é

a palha centeia.Cristiana Pinto 6ºA

Logo de seguida fomos ver a dona Deolinda que fazia chapéus. Ela comprava as

trancinhas à dona Maria Rosa e depois era só coser as tranças em espiral, até obter um

chapéu.Ana Cristina 6ºA

A técnica das tranças era: pegava em quatro “tubos” de palha e torcia-as umas com

as outras.

Para fazer os chapéus, era pegar nessas tranças e enrola-las, e ao mesmo tempo ia

cosendo com linha, para as segurar.João Pedro 5ºC

…O senhor Jaime fazia capelos, capas que as mulheres usavam quando iam para os

campos para não deixar entrar a chuva, e croças, para os homens usarem, também, quan-

do iam para o campo.Ana Rita Pereira 6ºA

Como podemos ver, é muito difícil fazer aquilo. Eles foram habituados com os pais.

Por exemplo o Sr. Jaime aprendeu com a mãe e com o pai aos 7 anos.

A dona Rosa com 11 anos e a dona Deolinda aos 11 anos. Já viram tão novos e já a

trabalhar.Carla 6ºA

Quando chegámos à sala os professores deram-nos umas fichas de auto-avaliação, a

perguntar se gostamos ou não gostamos.

Eu respondi que adorei.

No final todos recebemos um chapéu de palha pequenino. Margarida 6ºA

A E S C O L A N A C O M U N I DA D E

Visita ao Museu Municipal de Resende

Page 4: O Pátio dos Estudantes - Abril 2010

PÁGINA 4

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE RESENDE

No dia 2 de Fevereiro do ano 2010 realizou-se o Corta-Mato

Municipal junto às Instalações da Escola Profissional de Resende.

A Escola EB2 de Resende destacou-se pela forte participação

dos seus alunos e alunas, a destacar a aluna Cátia Sofia Melo Perei-

ra, do 6ºG, que alcançou um honroso primeiro lugar no seu escalão

competitivo. A Ilda, do Externato de D. Afonso Henriques, foi uma

grande adversária mas a Cátia conseguiu com muito esforço o pri-

meiro lugar, com alguma margem de distância para a sua principal

concorrente.

O Professor Hugo, explicou que o programa do corta-mato

incluiu participação de todos os alunos das diferentes instituições

escolares, desde o 2 ciclo até ao secundário, do concelho de Resen-

de. No final foram atribuídos certificados de participação aos alunos

participantes e os respectivos troféus aos alunos e as alunas premia-

dos.

Relativamente à organização desta prova, há a realçar o

envolvimento dos professores de Educação Física das diferentes

escolas que participantes, contudo foram apontadas algumas falhas

de segurança no que respeita ao percurso bem como os meios

humanos e materiais insuficientes.

A Fase Regional do Corta Mato Escolar realizada em Moimen-

ta da Beira, contou com cerca de 800 alunos das mais diversas esco-

las.

Importa salientar a excelente organização bem como as condições

oferecidas em termos de acolhimento das respectivas comitivas.

A Escola E.B 2 de Resende fez-se representar com cerca de 50

alunos e esteve em bom plano, dado que obtiveram um bom

desempenho em termos colectivos, arrecadando um troféu que

premiou o trabalho de grupo e em termos individuais através da

aluna Cátia Pereira do 6º E com um fantástico 2º Lugar na sua classe

conseguiu o apuramento para a fase Nacional.

O trabalho levado a cabo pelos professores de Educação Física foi

muito importante e a resposta dada pelos alunos e alunas partici-

pantes foi extraordinária!

Parabéns pelo excelente desempenho!

A todos os jovens da EB2 que participam no clube

do desporto escolar com incidência especial para o

escalão de infantis femininos, parabéns!

Por todo trabalho desenvolvido, pelas horas de

treino, algumas privações só pela causa do desporto e

do bom-nome da nossa escola o meu sincero agrade-

cimento em nome da escola.

Pelos bons momentos de agradável confraterniza-

ção que passamos e também pelos bons momentos

que nos deram oportunidade de apreciar, educação,

respeito, querer determinação e uma vontade inigua-

lável de vencer.

O vosso comportamento enche-nos de orgulho e

satisfação, sejam sempre assim ao longo da vida e

lembrem-se que por vezes ganhar não é tudo.

Para cada uma de vocês, ficam os sinceros para-

béns, pelos vossos modos e pelos passos seguros que

vão dando, pelo carinho e certamente pelo encanto

que o vosso responsável e a nossa escola têm em tra-

balhar convosco.

Sinceros parabéns do vosso amigo e professor,

Luís Miguel Botelheiro

A E S C O L A N A C O M U N I DA D E

Desporto escolar

Page 5: O Pátio dos Estudantes - Abril 2010

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O PÁTIO DOS ESTUDANTES

Para mim o Carnaval são dias de transgressão, dias malan-

dros e sobretudo dias de alegria e euforia.

No Centro Escolar de São Martinho de Mouros, e mais

uma vez, o Carnaval foi celebrado com pompa e circunstância,

muita diversão e muita alegria entre os membros da comunida-

de educativa. Todos os alunos levaram as chamadas roupas

velhas, roupas antigas, para se parecerem com as gerações

mais antigas da nossa região.

O desfile passou pelas ruas da Vila de São Martinho,

embora o frio não permitisse grandes passeios e grandes cami-

nhadas.

Guardo excelentes memórias dos meus tempos de Escola,

do Entrudo e de toda a sua festa, das brincadeiras, dos trajes,

O dia frio mas ensolarado ajudou e os desfiles de Carnaval

animaram as freguesias onde há escolas ou núcleos. Na Vila de

Resende o desfile integrou os alunos desde o Pré-escolar, 1º

ciclo, Educação especial e 2º ciclo, com a animação de 15

cabeçudos projectados e executados em E.V.T. e um grupo “

As Taramelas de Resende” de Bombos dirigido pelo prof. Paulo

Teixeira, num clube às quartas – feiras à tarde.

O desfile envolveu os pais e E.E que em casa apoiaram os

filhos no arranjo de vestuário velho, para reutilizar, e no 2º

ciclo realizarem na escola a sua máscara.

O desfile, retratou o Carnaval como antigamente, com o

testamento da comadre e do compadre. Foi este Carnaval,

uma apologia ao património/ material e imaterial. Os artefac-

tos: cestas, croças, tamancos, …e os saberes do povo, que não

podemos deixar morrer, para que as novas gerações o adqui-

ram como herança que lhes pertence, e a possam transmitir às

gerações vindouras.

Foram convidados artesãos a participar. Para o efeito con-

tamos com o apoio dos serviços Educativos do Museu Munici-

pal.

Os pais e a comunidade em geral, assistiram aos desfiles em

número significativo. O Srº Presidente da Câmara municipal e

a Srª Vereadora do pelouro da Cultura saudaram-nos com a

sua presença, à passagem pela Câmara Municipal.

Os nossos alunos animaram-se, e reviveram uma vez mais uma

tradição, uma herança Cultural e Popular.

Prof.ª Olga Barros

das máscaras e da risota que era…

Julgo que seria extremamente interessante, um Car-

naval mais progressista a nível da participação, quer das

Associações de Pais, Funcionários e Professores, embora

se compreenda que nem sempre é fácil estarem todos

presentes. Neste sentido a Associação de Pais e Encarre-

gados do Centro Escolar de São Martinho de Mouros,

APECEM, tem para o ano lectivo de 2010/ 2011 uma pro-

posta para o Plano de Actividades, uma grande festa car-

navalesca, concentrada na ideia de uma discoteca educa-

tiva com karaoke e um grande baile de Carnaval, onde se

juntem Pais, Professores, Alunos e Funcionários, e Entida-

des que integrem a Comunidade Escolar.

Aproveitava este espaço para dar a conhecer aos Pais

e Encarregados de Educação, o projecto Resende Mais

Solidário, um projecto com base nos Contratos Locais de

Desenvolvimento Social, e que conta com a participação

da Autarquia de Resende e com sede na Casa do Povo de

Resende, e onde nós Pais e Encarregados de Educação

teremos necessariamente que estar envolvidos pelas

ideias positivas e claras e acções de sensibilização que

visam um envolvimento activo das famílias na Escola.

Deixava o meu apelo para que os referidos participassem

activamente nessas acções, estando presentes em massa,

debatendo problemas educativos, apresentando soluções

e ideias, ouvindo o que de bom e de enriquecedor estes

projectos trazem socialmente, culturalmente e educativa-

mente.

Apareçam e não tenham receio porque o objectivo

não é ensinar ninguém a ser Pai, Mãe ou Encarregado de

Educação mas sim enriquecer-nos para o fazermos

melhor qualitativamente. Fica o meu apelo.

Por último, despeço-me dizendo aos alunos do Centro

Escolar de São Martinho, e aos Professores e Funcioná-

rios, o muito obrigado por continuarem e participarem

nesta tradição do Entrudo, e que para o ano prometo

estar presente e mascarado também, uma vez que este

ano, por motivos profissionais não o pude fazer. Abraço a

toda a Comunidade Escolar.

Termino com uma frase de Virgílio Ferreira: “Que

ideia a de que no Carnaval as pessoas se mascaram. No

Carnaval desmascaram-se.”

O Presidente do Conselho Executivo da APECEM

Marcos Antunes

A E S C O L A N A C O M U N I DA D E

Animar o património

O Carnaval

Page 6: O Pátio dos Estudantes - Abril 2010

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE RESENDE

O Carnaval de antigamente na minha vila (Resende) tem

algumas diferenças do Carnaval dos dias de hoje!

Eu, depois de ouvir as histórias que os meus pais e avós me

contaram sobre este tema, reparei que a forma deles festejarem

o Carnaval há uns anos atrás, é diferente da forma como eu feste-

jo actualmente…

Antigamente, o Carnaval durava 3 dias. Durante este perío-

do de tempo realizavam-se cortejos de Carnaval, bailes, e outros

tipos de festas! E o mais interessante é que não eram só os jovens

que se disfarçavam com máscaras e disfarces… Os adultos tam-

bém viviam o espírito carnavalesco e mascaravam-se a rigor, tal

como as crianças.

Também era costume fazer o enterro da comadre, que era

uma brincadeira que consistia em pegarem numa boneca e enter-

rarem-na como se fosse um enterro de um ser humano!

Hoje em dia, habitualmente, são as crianças que têm o hábi-

to de se disfarçarem com diversos tipos de máscaras e vestimen-

tas apropriadas à época em questão… E são os mais jovens que

fazem parte dos animados cortejos de Carnaval! Os adultos ape-

nas apoiam os seus filhos nesta iniciativa e assistem aos desfiles

que enchem as ruas da vila.

Actualmente, já é raro organizarem-se bailes de Carnaval e

já não se faz o enterro da comadre… Na minha vila é mais comum

realizarem-se os tradicionais desfiles que passam pelas ruas da

vila! Mas nem os desfiles de hoje em dia são iguais aos de antiga-

mente, pela razão que vos expliquei anteriormente e porque tudo

evoluiu e os trajes são diferentes, ou seja, são mais modernos!

Estas tradições que referi anteriormente, foi a informação

que consegui obter através dos meus familiares, sobre as tradi-

ções de Carnaval de antigamente na minha vila de Resende…Ana Teresa Dias Silva, nº2, 6ºF E.V.T

O Carnaval da nossa escola realizou-se na Sexta-feira, à tar-

de, dia 12 de Fevereiro.

O tema do nosso Carnaval foi “Animar o Património”.

Muito contentes e animados saímos da escola e desfilamos

pelas ruas da vila.

Cada um foi mascarado a seu gosto. Durante o desfile can-

tamos e lançamos serpentinas e confettis às pessoas.

O nosso desfile foi muito engraçado e divertido!

EB1 de Resende, turma I-3.1/2º ano

O Carnaval é um período de folia próprio dos cos-

tumes ocidentais. Em Portugal utiliza-se também a

designação de Entrudo, nome que recorda a entrada na

quaresma...

As suas raízes encontram-se nos velhos cultos

romanos que celebravam o fim do Inverno e o começo

da Primavera. A data do Carnaval varia de acordo com a

data do dia de Páscoa.

Ao longo dos tempos, o Carnaval foi sendo apro-

veitado para inúmeras brincadeiras, muitas delas tro-

çando das autoridades, dos costumes e de certas perso-

nalidades. Já então era válido o ditado português: “É

Carnaval ninguém leva a mal”. O Carnaval é festejado

tradicionalmente numa terça-feira – terça-feira gorda –

com desfiles, máscaras e brincadeiras.

Actualmente, as celebrações são, muitas vezes,

grandes eventos organizados por associações ou mes-

mo pelos municípios.

Crianças vão para o desfile

Alegria e muita fantasia

Riem tão divertidas

Neste dia de folia

As meninas e os meninas

Vão adorar esta festa

A criançada brinca mascarada

Lindas cores de confetis e serpentinas

A E S C O L A N A C O M U N I DA D E

CARNAVAL NO AGRUPAMENTO

Acróstico

Origens do Carnaval

Tradições de Carnaval em Resende

Desfile de Carnaval

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O PÁTIO DOS ESTUDANTES

No dia 12 de Fevereiro, realizou-se o desfile de Carnaval dos alunos das escolas EB1 e EB2 de Resende e das crianças dos

Jardins-de-Infância nº1 e 2.

Os professores pediram roupas velhas, rasgadas para fazer um traje engraçado e tradicional.

Um menino, de cada turma, levou um Cabeçudo e um fato que a dona Belinha e dona Augusta fizeram, a quem agradece-

mos a ajuda. À frente do desfile, ía o grupo das Taramelas para animar as pessoas. Saímos da escola, fomos dar uma volta pela

vila de Resende e quando chegamos à Câmara Municipal, cada turma dançou. Alguns professores tiraram-nos fotos, pelo

caminho. O professor Sérgio, com as fotos que tirou, fez um filme. Estava muito engraçado.

Este Carnaval foi muito interessante e divertido.

O Carnaval, na nossa escola, comemorou-se no dia 12 de Fevereiro. Todos nós íamos mascarados com roupas velhas. Fize-

mos o nosso próprio fato e calçado de tacão. Os cabeçudos iam a representar a turma, no meio das filas, e também tivemos a

presença dos Directores de Turma e de outros nossos professores .

Alguns professores e funcionários também iam mascarados. No desfile iam meninos mascarados de meninas e meninas de

meninos ou de velhos/as. Quem levou o cabeçudo do 6ºA foi o Carlos, do 5ºA foi a Ana Catarina, do 5ºB o Carlos e do 6ºG a

Patrícia. Mais de metade da turma do 6ºC iam de médicos/as e do 5ºC iam de padeiros/as.

A turma do 5º C foi representar as Cavacas de Resende. Quem levou o nosso cabeçudo foi a nossa colega Vera, disfarçada

de cozinheira das Cavacas.

Alguns dos nossos colegas levavam uma caixa de Cavacas para oferecer a algumas pessoas que estavam a assistir. Leandro Fernandes e João Moreira, 5º C

Os professores prepararam as turmas em fila, para começarmos o desfile. Nós representamos as cavacas de Resende.Helena Isabel e Ana Paula 5ºC

As máscaras foram feitas por nós, graças aos professores de Educação Visual e Tecnológica.Rafael 6A

A E S C O L A N A C O M U N I DA D E

Testemunhos dos alunos

Page 8: O Pátio dos Estudantes - Abril 2010

PÁGINA 8

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE RESENDE

A nossa escola organizou um desfile para comemorar o Carnaval no dia

doze de Fevereiro.

Nas aulas de E.V.T cada turma fez um " cabeçudo" e cada um de nós ela-

borou a sua máscara de tecido que colorimos, a imitar as máscaras de antiga-

mente. Para o corpo usámos roupas velhas dos nossos familiares. Enquanto

organizávamos o desfile por turmas, tirámos algumas fotografias.

Saímos alegremente, para a vila. Cada turma representava um tema. O

nosso era a Cestaria.

Junto à Câmara Municipal parámos um pouco para ler a quadra que cada

turma levava num cartaz. E continuámos a cantar e a dançar. Lançámos ser-

pentinas e alegrámos o público que assistia ao desfile. Algumas pessoas tam-

bém nos atiravam confetis e serpentinas.

Regressámos à escola onde assistimos a uma dança dos “cabeçudos”.

Apesar do frio que fazia nesse dia gostámos desta actividade.

Trabalho colectivo do 5ºE

Os alunos trouxeram roupas velhas, rasgaram-nas e colaram quirigami.

Taparam a cara com um pano para ninguém os reconhecer.

Foi na frente o grupo das taramelas, para animar o património, a tocar

bombos e caixas.

(…) Foi um Carnaval muito divertido e espero que se repita.

Foram muitas as pessoas a assistir.Ana Lúcia 5ºB

No dia 12 de Fevereiro festejou-se o Carnaval na escola. As mães dos meninos fizeram o fato para o Carnaval com trajes antigos. Os fatos eram assus-tadores, mas bonitos e engraçados.

Cristiana Isabel, Vera e Daniel

No dia anterior fizemos uma comadre e um compadre com roupas velhas que nós trouxemos de casa.

Beatriz e Tiago

A comadre tinha uma verruga na cara e uma chupeta e o compadre era um barbudo.

Luís Carlos e CatarinaNo dia seguinte, juntámo-nos com os meninos do Jardim-de-Infância e

alguns pais e fomos desfilar pela rua. Em seguida fomos para o Centro Comuni-tário.

Cristiana Filipa e João AntónioDançámos, cantámos, bailámos com os idosos, fizemos um jogo el emos o

Testamento do D. Entrudo. Luís Carlos e Catarina

Gostámos daquele dia porque pusemos pessoas felizes.

Meninos do Jardim

O desfile pela rua da aldeia

EB1 de S. Romão — Turma N-1.1

A E S C O L A N A C O M U N I DA D E

Carnaval é alegria!

Viva o Carnaval

CARNAVAL NO AGRUPAMENTO

Page 9: O Pátio dos Estudantes - Abril 2010

PÁGINA 9

O PÁTIO DOS ESTUDANTES

Nos dias 24, 25 e 26 de Fevereiro de 2010 todas as turmas

do 2ºciclo foram ver uma exposição de fotografia, “2010 cores”

tiradas pelo senhor José Rodrigues Lopes dos Santos.

Quando chegamos ao museu, fomos atendidos pela recep-

cionista que logo prontamente chamou a guia. A guia forneceu-

nos algumas informações sobre o senhor José. Disse-nos que

ele tinha 58 anos e tirava fotografias há 10 anos e que foi no

ano de 2009 que realizou a sua primeira exposição. A guia este-

ve-nos a explicar que as fotografias que o senhor José tirava

eram um pouco diferentes das normais, pois obedeciam a um

conjunto de requisitos: as fotografias têm de ser tiradas com

uma máquina digital, depois a máquina fotográfica tem de

estar programada para fotografar manualmente e, por fim,

deve-se manter pressionado o botão para fotografar enquanto

movimentamos a máquina, só deixando de o pressionar o

botão quando se acaba de movimentara a maquina, ou seja,

depois de tirar a fotografia.

Depois de nos explicar tudo isto, mostrou-nos algumas das

fotos que estavam na exposição. Todas essas fotos eram feitas

com luzes, mas pareciam ter uma espécie de efeitos especiais.

Vimos fotografias com a Mariza, a fadista, pontes, cruzes, Cris-

tos… etc.

As que eu gostei mais foram “O bailado de estrelas”, a da

ponte e da dos Cristos. Conforme íamos vendo as fotos surgiam

algumas dúvidas, sobre a forma como foi possível obter tais

imagens, as quais foram tiradas pela guia.

No fim da exposição foi -nos dada a oportunidade fazer

uma experiência sobre o que vimos.

Acho que esta exposição foi muito importante para nós,

pois trouxe-nos novos conhecimentos, que contribuem para o

nosso enriquecimento aumentando a nossa cultura geral. Hoje

conhecemos mais uma forma diferente de tirar fotos usando

mais criatividade.Ana Margarida 5F

A E S C O L A N A C O M U N I DA D E

Visita ao Museu Municipal de Resende

O desfile de carnaval dos alunos das escolas EB1 e da

EB2 de Resende teve lugar no dia 13 de Fevereiro. Duran-

te o evento, desfilaram pelas ruas da Vila de Resende

cerca de trezentas crianças, atraindo muitos familiares e

curiosos para os verem passar.

Este ano as escolas escolheram para tema as

“Fantasias Tradicionais do Entrudo”. Chegou-se a julgar

que o tema atrapalharia a criatividade das crianças e dos

professores, uma vez que se pretendia a reposição das

brincadeiras dos carnavais antigos e dos disfarces de anti-

gamente. Porém a imaginação mostrou-se prodigiosa e os

mascarados surpreenderam tudo e todos.

As crianças da EB1 de Resende patentearam a sua

graça com fantasias muito imaginativas (e aqui cabe lugar

especial às meninas vestidas de rapazes e vice-versa), já

as crianças do EB2 revivificaram as costumeiras “deixas”

testamentárias da comadre, tudo junto com muita galho-

fa, muita bonecada e muita “barracada”, como é próprio

do Entrudo.

A Associação de Pais regozija-se com este evento e, na

pessoa do seu presidente, deixa os parabéns aos funcio-

nários, professores e alunos participantes, sem esquecer,

como é óbvio, o reconhecimento a todos os pais e encar-

regados de educação que com tanto fervor ajudaram os

filhos a brilhar neste dia.Prof. Fernando Vieira,

Presidente da Associação de pais de Resende

Mascarados à Moda Antiga

Page 10: O Pátio dos Estudantes - Abril 2010

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE RESENDE

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16 de Março, eis-nos novamente no Museu do Douro! Agora para participarmos na oficina da IMAGEM.

Era manhã de sexta-feira, do dia 26 de Fevereiro, do ano de 2010. Com um ar de felicidade, nós, alunos do 5º A, juntámo-

nos no recinto escolar, aguardando a chegada do autocarro municipal. Foi uma viagem divertida, na ida para o Museu do Dou-

ro. Olhando pela janela podemos contemplar a bela paisagem do Douro vinhateiro, que começa no nosso concelho, na fregue-

sia de Barrô.

Chegados ao Museu, ficámos admirados com os belíssimos peixinhos, que estavam a nadar no lago.

Entrámos, e tivemos que cumprir regras de higiene, desinfectando as mãos, antes de entrarmos na sala de trabalho. Já na

oficina de som, o formador, que nos recebeu com muito carinho, começou a explicar-nos como poderíamos compor uma

melodia. De seguida, dividiram-nos em quatro grupos, e começámos a compor as melodias. Algum tempo depois, cada grupo

foi gravar a sua composição melódica. Preparámos uma orquestra e, como nos portámos bem, fomos para um salão de espec-

táculos fazer um mini concerto, em conjunto com os professores. Todos tocámos instrumentos: garrafas, garrafões, piano,

baixo e bateria, esta, a cargo do nosso colega e amigo Pedro. Foi lindo!

Aqui aprendemos como funciona o cinema. Para cada segundo de um filme são necessárias vinte e quatro imagens. Para

compreendermos melhor tudo isto; trabalhamos todas as articulações, construímos uma máquina com movimento tirando

partido dos nossos corpos, desenhámos bandas com imagens em movimento e construímos um zootropo = zootrópio = zoe –

vida / trope-roda = Roda da Vida .

Dia 17 de Março voltámos lá, e agora, na oficina da CIÊNCIA LUZ E COR. Aprendemos como a nossa vista capta as imagens.

A imagem entra invertida através da pupila, passa pelo cristalino e chega à retina. Depois o cérebro encarrega-se de a colocar

direita. Fizemos muitas outras experiências que nos falaram de como a luz é indispensável à existência da cor nas formas.

Para despedida da nossa participação nas Oficinas de Trabalho, fomos convidados a almoçar lá, e a fazermos uma visita

guiada, aos dois núcleos do Museu do Douro.

A E S C O L A N A C O M U N I DA D E

Visita ao Museu do Douro

Page 11: O Pátio dos Estudantes - Abril 2010

PÁGINA 11

O PÁTIO DOS ESTUDANTES

"Esta semana, na minha escola, estamos a comemorar a Semana da Leitura." Filipa (4º ano)

"No dia dois de Março, terça-feira, a senhora professora disse-nos que íamos

ter uma surpresa na área de Língua Portuguesa! Ficámos curiosos..." Leandro (4º ano)

"Duas professoras foram convidadas para nos virem contar algumas histó-

rias..." Ana Rita (1º ano)

"Conversámos sobre a importância de ler. Até fiquei a saber que o Victor Baía

também é escritor!" Luís (4º ano)

"As histórias que foram lidas e dramatizadas foram: "O soldado João" e "O Rui fugiu de casa". A primeira é de Luísa Ducla Soa-

res e a segunda é de Alice Vieira". Filipa (4º ano)

"Enquanto que uma professora contava a história, a outra fazia "gestos". Foi lindo!" Luís (1º ano)

"A mais divertida foi a do Soldado João. Eu acho que ele não servia para soldado..." Carina (3º ano)

"Eu e os meus colegas fomos convidados a participar na dramatização das histórias". Daniela (4º ano)

EB1 de S. Romão, Turma N-1.1

No dia 5 de Março continuámos com mais actividades dentro da Semana da Leitura. Agradecemos (Escola e Jardim) a

presença de alguns pais e dos idosos do Centro Comunitário que nos presentearam com o conto de histórias, lengalengas, adi-

vinhas e contos. Espero que também tenham gostado do nosso trabalho. Foi um dia muito divertido. Os textos lidos ou conta-

dos falavam da família, da partilha, da tolerância, do respeito e do amor pelos outros. EB1 de S. Romão, Turma N-1.1

“O soldado João”

De 1 a 5 de Março decorreu a semana da leitura na nossa escolinha, jardim de

infância de Cárquere.

A leitura na educação infantil inicia-se logo que a criança toma contacto com tex-

tos escritos. Favorece a expressão de ideias, emoções, sensações e, sobretudo, o

desenvolvimento de futuros leitores competentes.

Assim, durante estes dias convidámos os familiares das crianças a trazer livros de

casa, para que pudessem ler e partilhar as suas histórias.

Deste modo, todos os dias, escutámos histórias, observámos as imagens, ouvimos

contos com fantoches, fizemos teatro e também ouvimos e aprendemos lendas da

nossa região (nomeadamente, a lenda do sardão de Cárquere), as quais fazem parte

do nosso património.

Foi muito bom ter na nossa escola os nossos familiares.

Através desta actividade tentámos transmitir e partilhar com as famílias a impor-

tância de ler e, também, proporcionar vivencias e conhecimentos mais abrangentes.Jardim de infância de Cárquere

A E S C O L A N A C O M U N I DA D E

Um olhar sobre a Semana da Leitura

Page 12: O Pátio dos Estudantes - Abril 2010

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE RESENDE

PÁGINA 12

Decorreu no Jardim de Infância de Anreade, durante

os dias 1 a 5 de Março 2010, no âmbito da Semana da

Leitura, a leitura diária de contos, histórias e lendas efec-

tuadas pelas mães dos educandos do Jardim.

Várias foram as mães que se disponibilizaram para

contar uma “historinha”, tais como “O Porquinho Dormi-

nhoco”, “A Anita e os Fantasmas”, “Cada um é Especial”,

“Já é Hora de…”, “O Fim da Corrida” e “Cinderela”.

Após escutarem a leitura, as crianças realizaram, no âmbi-

to da expressão plástica, um desenho ilustrativo da mesma.

Esta actividade foi de grande importância para o estreitamento das relações Escola, Pais, tornando real a

participação destes no contexto escolar dos seus educandos.

Foi considerada muito positiva esta actividade pelo que se entende que se deve repetir no futuro.

Jardim de Infância de AnreadeA Educadora, Teresa Rodrigues

A nossa turma convidou todos os Encarregados de Educação para participa-

rem na semana da leitura. Participaram tantos E.E. que tivemos necessidade de

mais dias para que todos tivessem a sua oportunidade de ler uma história.

A senhora Educadora Anunciação também visitou a nossa sala com os meni-

nos do seu Jardim de Infância para dizerem umas lengalengas e umas poesias e a

senhora Educadora Graça leu uma história. Depois foi a vez de nós visitarmos a sua

sala onde dramatizamos uma pequenina história.

Também ouvimos uma história contada pela senhora professora Minervina e

vimos uma história dramatizada pelos alunos do Centro Escolar de S. Martinho de

Mouros.

Foram uns dias que gostamos muito. Turma I-3.2 - EB1 de Resende

Os melhores leitores do Agrupamento Vertical de Escolas de Resende

4º ano Andreia Rodrigues

2º ano Carlos Madureira

Na semana da leitura foram muitas as actividades que se dinamizaram no Agrupamento, destacando-se o concurso pro-

movido pela BE do AVEResende que consistiu no avaliar as competências da leitura. Os nossos alunos estiveram nas luzes da

ribalta, não cantaram, mas leram e encantaram! Muitos parabéns!Prof. Sérgio Matos

3º ano Cláudia Sequeira

4º ano Verónica Almeida

A E S C O L A N A C O M U N I DA D E

Semana da Leitura

EB1 de VinhósEB1 de Granja de Ovadas

Page 13: O Pátio dos Estudantes - Abril 2010

PÁGINA 13

O PÁTIO DOS ESTUDANTES

6º BAna Botelho

5º AAna Catarina Ferreira

5º BCristiana Loureiro

5º CAna Guimarães

5º CJoão Pedro Ribeiro

5º DMargarida Almeida

5º EDiogo Cardoso

5º FJosé António

5º GRosana Teixeira

6º BInês Almeida

6º CRuben Almeida

6º DJúlio Duarte

5º DLuís Carlos Dias

6º AIsabel Almeida

6º ESara Manilha

4º anoLuís Duarte

3º anoInês Ferreira

4º anoMaria Pinto

3º anoInês Correia

3º anoLeonor Ferreira

4º anoCarlos Alexandre

3º anoCristiana Ribeiro

4º anoCarlos Pinto

A E S C O L A N A C O M U N I DA D E

EB1 de ResendeSemana da Leitura

EB1 de Rendufe Centro Escolar de S. Martinho de MourosEB1 de S. Cipriano

EB2 de Resende

6º HJoana Fonseca

6º FInês Matos

6º FAna Silva

6º GCátia Pereira

Page 14: O Pátio dos Estudantes - Abril 2010

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE RESENDE

PÁGINA 14

No dia 1 de Março tivemos uma aula bem diferente. Inicialmente, a professora

escreveu no quadro o título” Bolo de Chocolate”. De seguida, dissemos e registá-

mos uma “chuva de ideias”, em que uma colega disse que poderia ser uma receita.

Então, começámos por dizer que, para esta ser concretizada precisaríamos de

saber o título ( o que vou fazer), os ingredientes ( o que preciso) e a preparação ou

instruções( o que tenho de fazer). Depois, a professora deu-nos uma receita para

nós recortarmos e colarmos numa folha de trabalho. Tínhamos de a colar nos res-

pectivos lugares, de acordo com os passos a seguir na elaboração da receita. Então,

combinámos entre todos experimentarmos a receita na escola e para isso distribuímos tarefas: uns trouxeram os ingredien-

tes e outros os materiais.

No dia seguinte, todos entusiasmados fizemos o bolo e até um colega nosso se vestiu de pasteleiro. O bolo foi cozido no

microondas durante 8 min. Ficou uma delícia e nós estávamos espantados porque este, ao ser retirado do microondas saiu

coberto com molho de chocolate…

Provámo-lo depois de arrefecer e … Hummm… Que delícia!.. Com este trabalho, aprendemos o texto instrucional.

No fim, fizemos uma ficha de auto avaliação muito docinha.

Nós, alunos do 5ºC, no dia 5 de Março, fomos a Vinhós, para aprender a confec-

cionar as Cavacas de Resende.

Quando lá chegámos, a Dª Elisa, a pasteleira, com a sua ajudante, a Dª Céu, já

estavam prontas para começar o Workshop.

De inicio a Dª Elisa começou por partir os ovos para um grande alguidar, 4

dúzias, no total, tendo sempre o cuidado de verificar individualmente se estavam ou

não estragados.

No fim de partir os ovos, juntou-lhe o açúcar, pôs o alguidar numa batedeira

que começou a bater até a massa ficar branca. Depois com a ajuda de uma peneira

juntou a farinha pouco a pouco e mexeu com uma colher de pau.

Entretanto a Dª Céu aquecia o forno e verificava a temperatura com as mãos.

Por fim untaram as formas com manteiga e polvilharam-nas com farinha, depois

dividiram a massa pelas formas e foram colocadas no forno para cozer.

Depois de cozidas retiraram as cavacas do forno e colocaram-nas numa mesa

onde as partiram e colocaram num tabuleiro, de seguida molharam-nas na calda de

açúcar e cobriram com açúcar e farinha.

Ainda tivemos tempo para ver como funcionava o banco onde antigamente

batiam as cavacas. Como era manual, as senhoras que fazem as cavacas foram tro-

cando por batedeiras eléctricas.

Antes de regressarmos à escola, provámos e deliciámo-nos com as cavacas que

aprendemos a confeccionar.

As Cavacas quentinhas

Eram apetitosas

Depois de prová-las

Estavam deliciosas Alunos do 5º C

A E S C O L A N A C O M U N I DA D E

WORKSHOP - Confecção das Cavacas de Resende

Uma doce aula do PNEP!

Page 15: O Pátio dos Estudantes - Abril 2010

PÁGINA 15

O PÁTIO DOS ESTUDANTES

No dia 15 de Março, a turma do 6º C fez o percurso pedestre das

Caldas de Arêgos, acompanhada por alguns professores da turma e pela

Dr.ª Susana do Museu Municipal, que serviu de guia para o percurso.

Saímos da escola, de autocarro, em direcção a Caldas de Arêgos. Aí,

junto da capela de Santa Maria Madalena observámos a sua fachada e

foi-nos dada a conhecer a sua origem. Nela eram visíveis as marcas de

algumas cheias que aí ocorreram.

De seguida, visitámos as termas de Arêgos. Antes do actual edifício,

construído em 1992, houve várias construções. Estas termas existem

desde o século XII, quando Dona Mafalda, rainha de Portugal, mandou ali

construir uma Albergaria para alojar as pessoas que frequentavam as

termas. Visitámos o interior das termas e pudemos observar o seu fun-

cionamento.

Daí iniciámos o percurso pedestre caminhando até à Casa do Caru-

jeiro. Nesse local apreciamos a fachada da casa que era magnífica que

possuía um belo brasão. À volta a paisagem era deslumbrante. O Sol que

brilhava dava-nos ânimo para continuar. Mas como já estávamos um

pouco cansados e esfomeados decidimos aproveitar o espaço agradável

para almoçar.

Entretanto, chegou o caseiro desta casa que, gentilmente, nos mos-

trou a casa que possuía, no seu interior, peças valiosas e muito antigas. À

entrada, no exterior, destacava-se um relógio de sol.

Continuando o nosso percurso seguimos até à capela do Espírito

Santo que estava muito danificada. Foi-nos referido que era uma capela

única em Portugal devido à sua forma.

Daí partimos para uma longa caminhada que nos levou até à Casa

do Outeiro. Tinha um jardim lindíssimo, um lago magnífico e uma capela,

restaurada, com pinturas no tecto e nas paredes laterais que achamos

maravilhosas.

Passámos por um caminho romano e observámos o brasão, bastan-

te danificado, da Casa da Granja.

Chegámos a Caldas de Arêgos onde nos aguardavam os autocarros

que nos trouxeram de volta à escola.

Realizado por: Turma do 6ºC

Visita às termas

Turma do 6º C

Vista geral de Arêgos

Percurso pedestre

Na nossa escola, desenhámos a nossa família: os avós, os pais, os

tios e os irmãos.

Fizemos quadros onde estão todos. Ficámos a saber mais coisas uns

dos outros e sobre a nossa família.

Maria Miguel - 5 anosJardim-de-Infância de S. Romão

A E S C O L A N A C O M U N I DA D E

O Percurso das Caldas

A nossa família

Page 16: O Pátio dos Estudantes - Abril 2010

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE RESENDE

PÁGINA 16

A C R I AT I V I DA D E D O S N O S S O S A LU N O S

1 2 3 4

5 6 7 8

9 10

Escola EB1 de Cárquere

Sou de longe, longe venho

Não sou feio nem bonito.

Tudo quanto tenho dou

Com tudo o que tenho fico.

EB1 Granja de Ovadas

Solução: livro

Numa pequena aldeia morava uma senhora muito pobre que

tinha muitas galinhas. Elas punham muitos ovos.

Certo dia a dona reparou que tinha uma diferente e que não

punha ovos. Era preta com manchas vermelhas e amarelas.

Como precisava de dinheiro foi à feira e vendeu a galinha à

dona de uma pastelaria. Ela levou-a para casa e meteu-as

junto das outras galinhas.

A galinha continuava sem pôr ovos. Aproximava-se a Páscoa e

algo de estranho aconteceu. No meio de tantos ovos apare-

ceu um ovo de chocolate.

Quando a dona foi ao galinheiro buscar os ovos ficou sur-

preendida com aquele ovo. Pegou nele, cheirou-o e provou-o

e era realmente um ovo de chocolate e pensou que o teria

colocado ali aquele ovo.

Depois de tanto pensar suspeitou que podia ser a galinha

estranha e resolveu separá-la.

Todos os dias a galinha punha ovos que foram levados

para a pastelaria.

Na pastelaria foram embrulhados e vendidos. Eram ovos

tão bons que vieram pessoas de muito longe de propósito

para os comerem.

A galinha dos ovos de chocolate

O príncipe com orelhas de cavalo

Adivinha

Page 17: O Pátio dos Estudantes - Abril 2010

Foi na sexta-feira dia 12 de Março, que as alunas do clube de Artes para

o Espectáculo surpreenderam, quem desfrutava do intervalo das 10 horas.

A música ouviu-se, e elas surgiram de forma descontraída, animando aque-

le momento.

Divertiram-se, e divertiram quem por ali passava.

E por coincidência também apareceram os Taramelas, e esses não dei-

xam ninguém indiferente. Dá gosto vê-los tocar!

Foi um intervalo bem divertido!

PÁGINA 17

O PÁTIO DOS ESTUDANTES

Numa noite muito fria e gelada, um pobre mendigo sem nada para comer nem beber foi a todas as casas pedir mas, foi a casa de uma pessoa muito importante que era o Sr. Pulscki era uma pessoa muito arrogante e que não acreditava na magia de Deus, na magia do amor e na magia da união entre todos. Então o mendigo disse:

- Dê-me alguma coisa para comer ou para beber…sou um pobre mendigo sem tecto, abrigo, sem amigos e perdi as pes-soas de quem mais amava por causa de ter sido arrogante.

-Vá lá mas, é procurar a outra casa que eu não vou gastar o meu dinheirinho por causa de si!- Deus queira que não lhe aconteça a mesma coisa…Passado alguns meses o pobre mendigo arranjou um emprego e sempre que via um mendigo dava-lhe dinheiro.Dias depois o Sr. Pulscki estava a pedir e então por coincidência bateu à porta do mendigo e então ele pediu. E o mendi-

go perguntou:Já acreditas na magia e em Deus?-Sim, desculpe de tudo. Estou muito arrependido!Então o mendigo acolheu-o em sua casa e deu-lhe de comer e beber e então foi assim que o senhor Pulscki percebeu

que temos que dar a mão a quem mais precisa!

Ana Moreira nº 1 6º D

Havia um menino que se chama Zé das Moscas porque ele trazia moscas atrás dele.

Um dia as moscas aborreceram-no tanto que ele foi ao veterinário e o veterinário disse para ele as assustar.

Noite e dia ele a berrar e os vizinhos foram fazer queixa dele à polícia que não conseguiam dormir com ele a berrar. Então

o polícia mandou chamá-lo.

E ele disse:

- Eu não tenho culpa são estas moscas que estão sempre a fazer zum…zum…zum e o veterinário disse para eu berrar com

elas!...

O polícia disse para ele ir a um advogado e pôr um processo contra elas.

O Zé das Moscas foi ao advogado, o advogado disse que não o podia ajudar. Deveria ir ao juiz. O juiz ajudou-o e ele disse:

Mas você não me vai mandar prender por eu matar moscas?

Não! - e riu-se.

Depois, uma mosca foi para a cabeça do juiz e o Zé das Moscas pegou num pau e mandou com ele na cabeça do juiz. O

juiz desmaiou e o Zé das Moscas ficou livre das moscas para sempre.Inês Madureira 4º ano E. B. 1 de Felgueiras

A C R I AT I V I DA D E D O S N O S S O S A LU N O S

O que por cá se faz!

Dar a mão a quem mais precisa

O Zé das Moscas

Page 18: O Pátio dos Estudantes - Abril 2010

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE RESENDE

PÁGINA 18

Queria o mundo para te dar

Mas só tenho uma flor

E um coração pequenino

Carregadinho de amor.Rute Loureiro 6º F

Poema ao pai

Pai, tu és meu amigo,

Dás-me muito carinho,

Ajudas-me em tudo,

És muito fofinho.

Eu prometo portar-me bem.

Vou sempre estudar a lição,

Vou aprender a ler e a escrever

E assim alegar o teu coração

Colectivo Turma I-3.8 2º ano EB1 de Resende

O meu pai é um amigo

Que nunca esquecerei

Amor igual ao dele

Nunca mais encontrarei.Nº 7 – 5º C – Helena Isabel

Dia do Pai,

Não me posso esquecer

Daquele grande Homem

Que me fez nascer.Nº 9 – 5º E – Joaquim

Pai, gosto muito de ti

Gosto do teu amor

És mais velho que eu

Por isso dou-te uma flor.Nº 14 – 5º C – Luís

Criaste-me para crescer

Aqueceste-me num manto

Tenho medo de te perder

Amo-te tanto!

Nº 1 – 6º B – Ana Coelho

No dia 19 de Março festejamos o dia do Pai na nossa escola.

Com antecedência convidamos o nosso Pai para a festa e preparamos

tudo com muito carinho: as prendas, as canções, as poesias e o enfeite da

sala. Como sem bolo não há festa resolvemos fazer um bolo de chocolate. A

mãe da Margarida veio fazer o bolo à nossa sala e nós fizemos o registo.

Chegaram finalmente os pais e a festa teve início…

Cantámos, dissemos as poesias, oferecemos a prenda, cantamos os

parabéns ao Pai e comemos o bolo que estava uma delícia. Os pais estavam

muito contentes!

Muito obrigado à mãe da Margarida pelo bolo. Agradecemos aos nos-

sos pais pela presença, pois vale sempre a pena estar com os filhos!!!

Temos a certeza que foi uma festa muito bonita!

Jardim de Infância de Resende nº2

Pai

AmigoBrincalhãoCompanheiroDedicadoEleganteFielGentilHonestoInteligenteJovemLadinoMetódicoNobreOmnipresenteProntoQueridoResponsávelSensívelTrabalhadorÚnicoViril

Filipe - 3º anoEB1 de S. Cipriano

D I A S E S P EC I A I S

Dia do Pai

Page 19: O Pátio dos Estudantes - Abril 2010

O PÁTIO DOS ESTUDANTES

PÁGINA 19

O meu pai é meu amigo;

Eu nunca o esquecerei;

Amor igual ao dele;

Nunca mais encontrarei.Nº 5 – 5º E – Diogo

Marca este dia

Aí na tua memória

Como se fosse para ti

Uma linda história.Nº 4 – 5º C – Cátia

O Homem com mais valor

De todos os que encontrei

Incapaz de magoar

Amando sempre os seus filhos

Desde cedo a trabalhar

O conforto a todos dá

Presentes e muito mais

A todos felizes nos faz

Incomparável o amor de Pai

Alunos da EB1 de Rendufe

D I A S E S P EC I A I S

DIA DO PAITrabalhos elaborados pelos alunos

Dia da Poesia

Page 20: O Pátio dos Estudantes - Abril 2010

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE RESENDE

PÁGINA 20

Hoje em dia, ouvimos falar cada vez mais de bullyng,

nas televisões, jornais e rádios. O bullyng é considerado uma

forma de agressão física, verbal, moral, sexual, gestual, psico-

lógico, material e virtual que são intencionais e repetidas,

que ocorrem sem motivos, realizadas por um ou mais indiví-

duos contra outro (s), na sala de aula, nos intervalos e saídas

das escolas ou quando um adulto não estiver por perto. Caso

o aluno atacado não fizer o que os colegas mandam, sofre

agressões e humilhações que pode incluir o uso de palavras,

de sinais obscenos e provocações.

As vítimas ficam com medo de serem agredidas nova-

mente, entram em sofrimento e em depressões que por

vezes, levam ao suicídio. Foi o que aconteceu ao menino da

E.B.2,3 de Mirandela que se deitou ao rio Tua.

Nas escolas começam a tirar más notas, não se concen-

tram, mostram ansiedade, problemas em relacionar-se, per-

da do apetite, tornam-se agressivos e faltam à escola para

não serem agredidos. Vivem em permanente medo, vergo-

nha e silêncio.

Tanto o agressor como a vítima precisam de ajuda. É

preciso saber como auxiliá-los, deve-se manter a calma e não

ignorar a situação e mostrar-lhes que a violência deve ser

evitada e que os problemas resolvem-se através de conversa.

Deve-se procurar ajuda e informar os pais e a escola desta

situação.

No dia 8, às 11 horas a nossa turma fez um minuto de

silêncio pelo menino Leandro, vítima de bullyng em Mirande-

la.

Escola de Passos - Cárquere

Perante os desafios da Sociedade da Informação e do

Conhecimento, os nossos educandos necessitam de desen-

volver competências que lhes possibilitem o dominar da

informação cada vez mais extensa e complexa, existente em

diferentes formatos.

A BE surge como um espaço privilegiado onde se

podem desenvolver capacidades e hábitos de aquisição,

pesquisa e selecção de informação, promovendo, simulta-

neamente, o adquirir de formação nos diversos domínios.

Actualmente, constitui um centro de recursos educati-

vos no processo ensino-aprendizagem quando devidamente

utilizada e potenciada, quer pelos docentes, nas suas práti-

cas educativas, quer pela Comunidade Escolar nos restantes

contextos. Verifica - se que, enquanto espaço de aprendiza-

gens informais, é promotora de liberdade de actuação e de

igualdade de oportunidades, contribuindo para fomentar o

envolvimento de toda a comunidade e o desenvolvimento

de hábitos e competências de leitura, facilitadoras de meca-

nismos de aprendizagens mais autónomos e duradouros.

Na BE do AVEResende, face aos reptos com que se

depara diariamente, já se observa a criação de uma dinâmi-

ca própria, a qual vai ao encontro dos princípios e respostas

expectáveis para a mesma.Encarregada de Educação, EB1 de Resende

A C T UA L I DA D E ES C O L A R

Biblioteca escolarBullyng

Page 21: O Pátio dos Estudantes - Abril 2010

O PÁTIO DOS ESTUDANTES

PÁGINA 21

Lembro ainda, e não vou esquecê-lo tão cedo, que um certo dia de Primavera, quando as andorinhas regressavam das Áfricas, os cucos já respondiam às moças apressadas em casar, os gaios, palrando entusiasmados, faziam berço nos galhos dos castanheiros ain-

da mal vestidos, as cotovias subiam aos ares puros das monta-nhas a chamar os seus noivos com orgias de danças e cantares, as flores das cerejeiras já espreitavam curiosas na ponta dos raminhos e as boninas humildes já sorriam alegres no verde vivo das pradarias, reencontrei um leal e velho amigo vindo do Brasil longínquo que, numa bolsinha de lã, às cores, presa por um fio de filigrana a uma das casas de um colete azul de caxe-mira, transportava um pequeno relógio antigo, revestido a ouro velho e ornado de pequenas jóias iriadas.

-Gostava muito de ter um relógio assim! – disse-lhe eu, depois dos cumprimentos.

-Não me admira! – respondeu. – Não o trocava por nada nem o vendia por coisa alguma! Esta é a melhor recordação que recebi de meu falecido pai! Deu-mo quando entrei no bar-co, a caminho do Brasil! – Filho, -disse-me, limpando as lágri-mas com os dedos engelhados e os olhos tristes e papudos -, toma a prenda que meu pai me deixou também a mim quando morreu! Nunca o percas nem o vendas! Como não sei se te verei outra vez (já cá não devo estar quando voltares), leva-o contigo. Passa-o depois aos teus filhos e aos filhos dos teus filhos.

Ao que herdamos dos avós e recebemos dos pais, chama-mos o nosso património. E bem. A palavra “património” vem da língua latina – nossa mãe, e quer dizer o seguinte: o que nos ficou dos pais; o que nos faz lembrar os nossos pais. Soube que a Escola anda a incentivar os alunos para saberem olhar para trás e aprenderem a valorizar e a estimar o que nos-sos pais nos deixaram do seu saber, da sua experiência, das suas realizações. Ainda bem.Efectivamente, se nós quisermos ser pessoas cultas, dignas e honradas e se queremos construir com solidez o nosso futuro, temos que atentar aos alicerces que os outros já ergueram e fizeram, com amor e com êxito… e continuar a sua obra.

Viver o presente e caminhar para o futuro, esquecendo, abandonando ou menosprezando o que os outros nos deixa-ram, é uma ofensa para eles e um empobrecimento para nós. Uma árvore sem raiz, não pode sobreviver por muito tempo. A beleza do mundo, o saber das pessoas e a cultura dos povos

seriam nulos, ou quase nulos, sem as coisas que herdamos e recebemos do passado.

Construir o futuro sem atender ao passado, é fantasia imperdoável e proeza perigosa e incerta.

Os alimentos que os nossos pais comiam…a roupa que trajavam…as casas que construíam…as camas onde dor-miam…as cantigas que cantavam…a arte que cultivavam…os livros que escreviam…as orações que rezavam…os instru-mentos que de que ser serviam…podiam não ser tão fáceis, tão simples ou tão eficientes como o que hoje fazemos, usa-mos e vemos... mas, à medida que vamos caminhando no progresso dos tempos e nos rumos do futuro, cada vez damos mais conta de que eles faziam bem muitas coisas e que nós, agora, com todo o saber e desenvolvimento, uma vez por outra, até vamos concluindo que vamos mal encami-nhados.

Basta só pensarmos nos alimentos que a nossa socieda-de procura hoje, em obediência às publicidades que vemos e ouvimos e ao comodismo que tanto cultivamos e amamos, e ao número de doenças incuráveis que não podemos contro-lar e dominar. Basta atendermos aos fofos colchões de esponja e aos ricos sofás de espuma, e às inúmeras doenças de ossos e de coluna de que todos hoje sofrem.

Quando os nossos pais fabricavam os campos com adu-bos naturais, comiam habitualmente comidas simples e pobres cozinhadas nos fogões e nas lareiras, se deslocavam a pé sempre que podiam fazê-lo, dormiam em colchões de palha com fronhas de sementes de ervas bravas, e cons-truíam edifícios de pedra com paredes grossas e robustas, estavam certos. Nós, agora, acordando do nosso desprezo pelo passado, já quase arrependidos, falamos cada vez mais de agricultura biológica, procuramos sempre mais produtos da natureza, escolhemos colchões duros ditos medicinais e ortopédicos, e preenchemos os espaços vazios entre as paredes das habitações, de bloco ou de tijolo, com produtos isoladores de barulhos e ruídos e das mais baixas e mais altas temperaturas. Acabamos por dar conta de que os que viveram antes de nós sabiam bem o que faziam e como deviam fazer.

Construamos o futuro…mas não desconheçamos o pas-sado. O que herdamos dos nossos pais, é coisa que não se vende…é coisa que não se dá… é coisa que não se ignora nem despreza. É o nosso património. É o que nos faz lem-brar sempre deles… e viver agradecidos.

Resende, 01.03.10 J. Correia Duarte

A E S C O L A N A C O M U N I DA D E

Crónicas de um professor aposentado

Page 22: O Pátio dos Estudantes - Abril 2010

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE RESENDE

PÁGINA 22

1. É uma coisa que tu tens de fazer e vai ajudar muito a Natu-

reza e o Planeta.

2. É o que tu depositas no ecoponto azul.

3. Onde depositas o lixo.

4. O que pões no ecoponto verde.

5. Edifício que polui o ambiente.

6. Deposita-se as pilhas.

7. Deposita-se no ecoponto amarelo.

8. Lixo que transforma resíduos de comida,…

9. Existem de vários tipos, servem para por líquidos lá dentro

e não só, e depois no fim são postas no ecoponto para

serem recicladas.

10. Deposita-se neste ecoponto o metal e o plástico.

Completa, aumentando letras à frente ou atrás da letra, formando uma palavra.

Liga cada animal à sua voz :

burro · · sibilar

cabra · · uivar

cobra · · berrar

corvo · · zurrar

hiena · · guinchar

macaco · · zoar

mosca · · crocitar EB1 de Vinhós

1. R

2. E

3. C

4. I

5. C

6. L

7. A

8. G

9. E

10. M

Em Fevereiro, uma réstia de sol e uma de sarai-

veiro.

Não é o vinho que embebeda mas o homem que

se embebeda.

Dia de nevoeiro dia soalheiro.Cláudia – 3º ano (EB1Vinhós)

Trabalha meu mandrião se queres ter algum

valor, os calos são os anéis dum bom trabalha-

dor.

Quem não semeia não colhe.

Bem alta é a serra do Marão não dá palha nem

dá grão. Verónica – 4º ano (EB1Vinhós)

M O M E N TO S LÚ D I C O - D I DÁ C T I C O S

Na Primavera o sol brilha no céu azul.

Nos campos verdejantes, flores de pétalas coloridas

irão nascer para embelezar a Natureza.

Borboletas multicolores dançam danças em redor

das plantas floridas, perfumadas, belas e brilhantes.

O calor convida as andorinhas a construírem os

ninhos nos beirais das casas e nos ramos das árvores de

folhas verdinhas e tenras, os passarinhos fazem os seus

ninhos protegendo-os dos outros animais e de crianças

atrevidas.

A Páscoa é a festa da Primavera em que se come-

mora a Ressurreição de Jesus e simboliza a festa da Vida,

tal como a esta estação.

Na nossa região são as cerejeiras que nesta estação

se cobrem com um manto branco. A natureza cumpre o

seu dever e alguns dias depois mudam de cor e doces e

saborosas cerejas amadurecem para deliciarem que nos

visita nesta época. Trabalho colectivo Turma M-2

CES. Martinho de Mouros

Reciclagem

Primavera

Page 23: O Pátio dos Estudantes - Abril 2010

O PÁTIO DOS ESTUDANTES

PÁGINA 23

No último dia de aulas do 2º período, realizou-se a

Comunhão Pascal na igreja matriz de Resende, organizada

pelos professores de EMRC.

Nesta cerimónia estiveram presentes D. António

Jacinto, bispo da diocese de Lamego, os párocos da região,

alunos, professores, funcionários e assistentes operacio-

nais das escolas da nossa vila.

Partilharam-se momentos imbuídos de significados

inerentes à celebração da Páscoa.Clube de Jornalismo

O Clube de Jornalismo deseja a toda a comunidade

uma Santa Páscoa!

No dia 26 de Março, durante o período da tarde e no

pavilhão gimnodesportivo de Resende, a comunidade esco-

lar desfrutou de excelentes apresentações desportivas.

Mais uma vez, escolas participaram e deliciaram os

presentes com apresentações ricas e diversificadas! Dos

mais pequeninos aos mais crescidinhos, muitas foram as

surpresas. Simplesmente, espectaculares!

A colaboração, a criatividade, o cooperativismo, o apoio

entusiasta, a ansiedade (…), fizeram-se sentir no ar, quer

pelos artistas quer pelo público que assistia.

De salientar que são momentos como estes que enri-

quecem e complementam o que de bom se faz diariamente

com as nossas crianças e jovens!Clube de jornalismo

A FA M Í L I A E S C O L A

Sarau GímnicoComunhão Pascal2 6 / 0 3 / 2 0 1 0 — F I N A L D O 2 º P E R Í O D O

Page 24: O Pátio dos Estudantes - Abril 2010

Agrupamento Vertical de Escolas de Resende

Endereços electrónicos a consultar:

Página Web do Agrupamento:

http://www.eb2-resende.rcts.pt

E-mail do Agrupamento:

[email protected]

Plataforma Moodle:

http://moodle.esev.ipv.pt/eb2resende

E-mail da rádio escolar

[email protected]

Página Web da rádio escolar:

http://averaradioresende.blogspot.com

E-mail do Jornal Escolar: “O Pátio dos Estudantes”

[email protected]