Upload
ngoquynh
View
224
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
O Pendurado
Conta a história que
ser pendurado pelos
pés era uma punição
romana aos cristãos.
www.alquimiaes.com.br
WAITE
No Tarô de Waite, o pendurado é desenhado com
o Sol em sua cabeça. O Sol emana as “correntes
vitais” que nos fornecem vida. Ele se sacrifica
em prol da Terra, percorrendo todo o zodíaco
para que tenhamos vida.
Cada signo do zodíaco, pertence a uma Era. A
cada Era, trabalhadores da Luz conduzirão a
humanidade para o crescimento e evolução.
Assim é o Pendurado, que está sacrificando-se a
si mesmo para que consiga inspirar outras
pessoas sobre o caminho da Verdade (Cristo).
www.alquimiaes.com.br
www.alquimiaes.com.br
• O Pendurado forma uma cruz com as suas pernas e com os
braços e a cabeça, o triângulo invertido da água, de acordo
com os conceitos da Alquimia.
O triângulo invertido da água representa a Trindade espiritual
voltada para a realidade quadrada matéria (que se manifesta
através dos 4 elementos). A cruz por sua vez, é o espírito que
vence essa matéria.
• Nesta posição, o Enforcado está renunciando a si mesmo, sendo
então a figura do iniciado que se submete de forma pacífica e
totalmente entregue, à tarefa de servir de exemplo para que as
demais pessoas alcancem o caminho espiritual de crescimento
e evolução. Esta posição é uma verdadeira prova iniciática de
quem discerniu sobre a vaidade e ambição terrena.
• Estando pendurado, ele faz a integração dos opostos da cruz,
chegando então ao centro de si mesmo, logo se iluminando.
Sacrifício
• O Pendurado é que aquele que sofre uma
punição por seu ideal. É aquele que está se
sacrificando na matéria, em prol de algo
espiritual. Ele permanece com essa face de
resignação, pois ele aceita o seu destino.
• É aquele que sofre uma paralisação no mundo
material em prol do espiritual.
www.alquimiaes.com.br
Os 4 planos de interpretação: (Nei Naiff)
● Material: Pausa forçada; Plano que não darão resultado; Sacrifícios; insucesso; vidaprofissional que gera insatisfação ou resultados aquém do desejado (o arcano não fala de demissão, mas sim de insatisfação); Pouco dinheiro. Inação. Inércia, estagnação. Namoro e casamento: Casados/ comprometidos: mágoas do passado que não conseguem ser esquecidas afim de se vivenciar um relacionamento pleno (crises). Solteiros: Amor nãocorrespondido. Envolvimento que não se desenvolve.
● Mental: sabedoria, Perfeição moral, tristeza, isolamamento, fala pouco, utopia
● Sentimental: ressentimento e amargura
● Espiritual: ascensão espiritual, iniciação, fé.
www.alquimiaes.com.br
Fonte:
1. A análise de um arcano nos 4 planos foi desenvolvida pelo tarólogo e tarotista Nei Naiff em seu livro “Tarô, vida e destino
(editora Best Seller,2013). A descrição dos 4 planos foi desenvolvida por Ana Cristal, baseado nas informações do livro citado
acima de autoria de Nei Naiff.
2. A outra fonte de estudos herméticos é o curso da alquimia, produzido pela escola de Alquimia Joel Aleixo, da qual sou uma
eterna aluna
Bibliografia:
BANZHAF, Hajo. Tarô – sabedoria para todos os dias. São Paulo: Pensamento, 2007
_____________. Manual do tarô. São Paulo: Pensamento, 1992
_____________. As chaves do tarô. São Paulo: Pensamento, 1995
_____________. Guia completo do tarô. São Paulo: Pensamento, 1996
NAIFF, Nei. Tarô, vida e destino. Rio de Janeiro: Best Seller, 2013
_____________, Tarô, oráculo e métodos. Rio de Janeiro: Best Seler, 2014
NICHOLS, Sallie. Jung e o tarô: Uma jornada arquetípica. São Paulo: Cultrix, 2007
MEBES, G.O. Os arcanos maiores do tarô. São Paulo: Pensamento, 1996
WAITE, Arthur Edward Waite. Tarô: a sorte pelas cartas. Ediouro, 1985
MARTEAU, Paul. El tarot de Marsella. Chile: EDAF, 1985
PAPUS. O tarô dos boêmios. São Paulo: Martins Fontes, 1992
PRIETO, CLAUDINEY. O novo tarô de Marselha – Um roteiro para leitura, estudo e divinação. São Paulo: Alfabeto, 2016
EVOLA, Julius. A tradição hermética – nos símbolos, na sua doutrina e na sua arte régia. São Paulo: Livraria Martins Fontes
WEIL, Pierre. Esfinge: Estrutura e Mistério do Homem. Vozes, Petrópolis, 1972
CEMBORAIN, L. Las esfinges. Labor, Buenos Aires, 1947