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O PLANEJAMENTO E A AVALIAÇÃO INICIAL/DIAGNÓSTICA Profa. Me. Michele Costa (Professora do Curso de Pedagogia das Faculdades COC)

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O PLANEJAMENTO E A AVALIAÇÃO

INICIAL/DIAGNÓSTICA

Profa. Me. Michele Costa

(Professora do Curso de Pedagogia  das Faculdades COC) 

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CONVERSAREMOS SOBRE:

• Formas de  registro na  avaliação  inicial ou diagnóstica na Educação Infantil.

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A avaliação inicial permite ao professor verificar o conhecimento prévio da criança e acompanhar o seu desenvolvimento. Podemos realizar este tipo de sondagem dos conhecimentos apresentados pelas crianças com o apoio de registros realizados durante os estudos e atividades desenvolvidas em aulas.

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Os registros podem e devem ser um instrumento norteador para o educador na educação infantil, pois ele traz alguns questionamentos acerca do que o professor planejou ao propor uma atividade ou um projeto. Permite também o professor sistematizar sua atividade, a interação das crianças, a riqueza de seu cotidiano na instuituição escolar.

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O cotidiano escolar precisa estar inserido num amplo processo de interação, ensino-aprendizagem de forma prazerosa e desafiadora. Isto requer que o professor seja um observador atento e que registre todos os momentos que as crianças vivenciam na instituição; observando como as crianças interagem, apreendem, perguntam e se desenvolvem. (OSTETTO, 2002; VEIGA E SIMÃO 2004)

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INTERATIVIDADE:

Pensem  e  proponham  alguns  modelos  de  REGISTROS  para sondarmos  os  conhecimentos  prévios  da  crianças,  e posteriormente os conhecimentos obtidos,  ao trabalharmos com o projeto “meio de comunicação e transporte”.

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O professor pode utilizar como instrumento de avaliação:observação acompanhada de registros, desenhos, tabelas de observações, anedotário, diário de bordo, entrevista,dossiê, ficha de desenvolvimento, auto-avaliação e portfólio.

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O registro permite ao professor acompanhar:

• Aprendizagem da criança diante  a diversidade, e o confronto;

• Construção de identidades sociais e pessoais;• Construção de conhecimentos no espaço coletivo

• Relações que as crianças estabelecem com o outro e com o ambiente

• Socialização (OSTETTO, 2002)

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O registro, segundo Ostetto (2002), pode se dar em dois momentos: com dados quantitativos: descrição do que foi planejado para o dia e se foi realizado; e com dados qualitativos: seria a análise reflexiva de como foi realizado o planejamento apontando interesses, desinteresses, sucessos e insucessos encontrados pelo grupo de crianças.

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Algumas sugestões de aspectos que podem ser considerados no processo do registro:1‐O que ocorreu no dia de mais significativo com relação ao grupo de crianças, as situações e atividades propostas e a organização do espaço físico;2‐Que fatos relevantes ocorreram no dia, fora do previsto;3‐Como o professor se sentiu no dia: facilidades e dificuldades encontradas ao encaminhar as atividades, a interação com as crianças, conflitos, etc.4‐Quais dificuldades e progressos, verificando como se processa a articulação entre o repertório das crianças e os novos conteúdos trabalhados, pensar intervenções, replanejar ações. (OSTETTO, 2002)

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VÍDEO:  Conversando sobre 

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Portfólio, dossiê, relatórios de avaliação, todas essas nomenclaturas se referem, no sentido básico, à organização de uma coletânea de registros sobre aprendizagem do aluno que ajuda o professor/professora, os próprios alunos/as e as famílias uma visão evolutiva do processo de desenvolvimento da criança.(HOFFMANN, 2002)

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Segundo Hoffmann (2002), a organização de um dossiê ou Portfólio, ou outro meio de registro torna‐se significativo pelas intenções de quem o organiza. Não há sentido em coletar trabalhos dos alunos e alunas para mostrá‐los aos pais/mães somente como instrumento burocrático. Eles precisam constituir‐se em um conjunto de dados que expresse avanços, mudanças conceituais, novos jeitos de pensar e de fazer, alusivos àprogressão do estudante.

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Registrar diariamente significa ter um panorama geral sobre a crianças, suas relações, leitura de mundo, conhecimentos prévios, habilidades adquiridas, superação de dificuldades, medos, insegurança e exploração do ambiente. Assim como, possibilita o professor mostrar cada passo da criança e do trabalho realizado com a mesma; retrata a importância de cada aula, de cada passo, e cada relação estabelecida diante a uma situação de aprendizagem.

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VAMOS AVALIAR E REGISTRAR!

BOM TRABALHO!

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Referências Bibliográficas

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• BASSEDAS, HUGUET, & SOLÉ, Aprender e ensinar na educação infantil. Porto Alegre; Cortez, 1999. 

• BRASIL, Ministério da Educação. Referencial Educacional Nacional para a Educação Infantil. Brasília, 1998.

• HADJI, C. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001.• HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação na pré‐escola: um olhar sensível e reflexivo 

sobre a criança. 7ª ed. Porto Alegre‐RS: Mediação. 1996.• HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Mito & Desafio. Uma perspectiva construtivista. 10ª

ed. Porto Alegre‐RS: Educação e realidade, 1993.• HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover. 2. ed. Porto Alegre: Editora Mediação, 2002.• HOFFMANN, Jussara. Avaliar para ensinar, não para dar nota. In: A Revista do Professor 

Nova Escola, nº 159 jan/fev, 2003. p. 27. • KRAMER, Sônia. Com a pré ‐ escola nas mãos: uma alternativa curricular para a Educação 

Infantil. São Paulo: Ática, 1989.• KRAMER, S. A Política do pré‐escolar no Brasil:a arte do disfarce. Rio de Janeiro: 

Achiamé,1989.• LUCKESI, Cipriano Carlos. O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem?.

In:Revista Pátio. nº 12, fevereiro 2000. Ed. Artemed, ano 4.

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