66
Palestrante: Universidade Federal do Rio Grande FURG Escola de Engenharia Programa de Pós Graduação em Engenharia Oceânica Junho de 2020 FURG

O Programa e o Grupo - Apresentação do PowerPointexecutadas sobre solos moles; • Métodos construtivos em aterros sobre solos moles; • Escolhas de soluções em função das

  • Upload
    others

  • View
    12

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • Palestrante:

    Universidade Federal do Rio Grande – FURG

    Escola de Engenharia

    Programa de Pós Graduação em Engenharia Oceânica

    Junho de 2020

    FURG

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 2

    • Problemas geotécnicos relacionados a obras

    executadas sobre solos moles;

    • Métodos construtivos em aterros sobre solos moles;

    • Escolhas de soluções em função das características

    do solo local em um caso de obra.

    TÓPICOS

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 3

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 4

    O que são solos moles?

    • Solos moles são, em geral, solos argilosos sedimentares tipicamente encontrados na região da costa brasileira;

    • Possuem alta compressibilidade e baixa capacidade de carga, sendo inadequados para suportar cargas de aterros;

    • Muitas obras de infraestrutura precisam ser executadas nestes solos como: rodovias, portos, aeroportos, canais, encontro de pontes, depósitos e etc.

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 5

    O que são solos moles?

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 6

    Desafios: Controle de recalques e estabilidade

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 7

    Aracaju – Sergipettps://www.facebook.com/fgsgeotecnia/photos/a.11650

    04406908505/1165007600241519/?type=3&theater

    Presidente Prudente – São Paulohttp://softsoilgroup.com.br/geoenrijecimento-para-

    interromper-recalques-em-rodovias/

    Desafios: Controle de recalques e estabilidade

    Prof. Dr. Diego Fagundes

    http://softsoilgroup.com.br/geoenrijecimento-para-interromper-recalques-em-rodovias/

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 8

    Desafios: Controle de recalques e estabilidade

    Navegantes – SCBR-470, trecho de Gaspar a Navegantes

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 9

    Desafios: Controle de recalques e estabilidade

    Prof. Dr. Diego Fagundes

    Almeida et al (XXXX) – SEFE YY

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 10

    Desafios: Controle de recalques e estabilidade

    Rio de Janeiro - RJ

    Escola do SESC

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 11

    Desafios: Controle de recalques e estabilidade

    Prof. Dr. Diego Fagundes

    Rio de Janeiro - RJ

    Vila do Pan

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 12

    Desafios: Controle de recalques e estabilidade

    Rio Grande - RS

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 13

    Desafios: Controle de recalques e estabilidade

    Prof. Dr. Diego Fagundes

    Rio Grande - RS

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 14

    Desafios: Controle de recalques e estabilidade

    Nantes - FR

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 15

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 16

    ➢Estratigrafia do terreno;

    ➢Propriedades geotécnicas;

    ➢Tipo de utilização da área;

    ➢Prazos construtivos;

    ➢Custos.

    Investigação

    de qualidade

    Fatores determinantes na escolha da solução

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 17

    Metodologias construtivas

    Prof. Dr. Diego Fagundes

    Almeida e Marques (2010)

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 18

    Remoção ou substituição do solo mole

    Prof. Dr. Diego Fagundes

    Almeida e Marques (2010)

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 19

    Remoção ou substituição do solo mole

    Ruptura lateral controlada e abertura de uma cava para

    “facilitar” o embutimento

    Remoção de argila e execução do dique.

    Obs: viável em depósitos pouco extensos e espessuras inferiores a 3-4 m.

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 20

    Sobrecarga temporária

    Construção do aterro com uma altura de 25% a 30% superior à

    altura de projeto (mas ainda inferior à altura crítica da fundação);

    A sobrecarga é mantida por um determinado período de tempo

    e então removida;

    Aceleração dos recalques: o emprego da sobrecarga conduz ao

    recalque total em um tempo mais curto;

    Gerealmente utilizada em combinação com drenos verticais.

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 21

    Exemplo: aceleração com sobrecarga

    Prof. Dr. Diego Fagundes

    at = 17 kN/m3 ; hat = 2 m

    Argila mole; OCR = 1;

    CR= Cc/(1 + eo) = 0,40;

    arg = 14 kN/m3 ; harg = 10 m

    cv = 5,0 x 10-8 m2/s (drenagem dupla)

    Hat DH

    2 m 1,26 m

    2 m + 0,5 m 1,50 m

    2 m + 1 m 1,72 m

    hsob = 0,5 m ou 1 mSobrecarga

    temporária

    com

    submersão

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes

    0

    0,2

    0,4

    0,6

    0,8

    1

    1,2

    1,4

    1,6

    1,8

    0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350

    Rec

    alq

    ue

    (m)

    Tempo (meses)

    Hat = 2 m

    Hat = 2 m + 0,5 m

    Hat = 2m + 1 m

    22

    Exemplo: aceleração com sobrecarga

    Prof. Dr. Diego Fagundes

    Hat = 2 m t95% = 218 meses

    Hat = 2,5 m t95% = 109 meses

    Hat = 3 m t95% = 77 meses

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 23

    Drenos verticais ou fibroquímicos

    Obs: não reduz a magnitude dos recalques

    Aceleração de recalques em função do adensamento

    radial e vertical combinados

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 24

    Drenos verticais ou fibroquímicos

    Execução de um aterro de conquista para cravação de drenos

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 25

    Drenos verticais ou fibroquímicos

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 26

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 27

    Exemplo: aceleração com sobrecarga + drenos

    Prof. Dr. Diego Fagundes

    at = 17 kN/m3 ; hat = 2 m

    Argila mole; OCR = 1;

    CR= Cc/(1 + eo) = 0,40;

    arg = 14 kN/m3 ; harg = 10 m

    cv = 5,0 x 10-8 m2/s (drenagem dupla)

    Hat DH

    2 m 1,26 m

    2 m + 2 m 2,12 m

    hsob = 0,5 m ou 1 mSobrecarga

    temporária

    * com submersão

    ch = 2*cv;

    de = 2,0m

    s = 1,5

    Kh/kh’ = 1,5

    Característica dos drenos

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes

    0,0

    0,1

    0,2

    0,3

    0,4

    0,5

    0,6

    0,7

    0,8

    0,9

    1,0

    1,1

    1,2

    1,3

    1,4

    1,5

    0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110

    Re

    calq

    ue

    (m

    )

    Tempo (meses)

    Hat = 2 m (sem drenos)

    Hat = 2m + 0,5 m (sem drenos)

    Hat = 2 m (com drenos)

    Hat = 2m + 0,5 m (com drenos)

    28

    Exemplo: aceleração com sobrecarga + drenos

    Prof. Dr. Diego Fagundes

    Sem drenos

    Hat = 2 m t95% ≈ 218 meses

    Hat = 2,5 m t95% ≈ 109 meses

    Com drenos

    Hat = 2 m t95% ≈ 11 meses

    Hat = 2,5 m t95% ≈ 6 meses

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 29

    Construção em etapas

    ∆h1 (t1)

    t1

    ∆h1 (t)

    ∆h2 (t*)

    h1+h2

    h1

    t

    t*

    h (espessura de aterro)

    Execução da altura total de aterro em duas ou três etapas.

    Permite a execução de aterros com altura final superior à altura crítica inicial.Esta solução pode implicar em longos períodos de execução para a obra.

    Ganho de Su com o tempo:

    Su = C . s´v, onde C = 0,25

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 30

    Reforço com bermas laterais

    Aumento do FS, pelo aumento do peso na região ativa da cunha

    de ruptura, e alongamento das superfícies mais críticas.

    Bancadas laterais de menor

    altura, empregadas para equilíbrio

    e estabilização do aterro principal

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 31

    Reforço com bermas laterais

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 32Prof. Dr. Diego Fagundes

    Reforço com Geossintéticos

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 33

    Reforço com Geossintéticos

    Reforço da basal do aterro com a introdução de

    elementos geossintéticos com boa resistência à tração

    Geogrelha

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 34

    Reforço com Geossintéticos

    Reforço da basal do aterro com a introdução de

    elementos geossintéticos com boa resistência à tração

    Utilização de reforço com geotêxtil tecido para

    execução de aterro de conquista

    Geotêxtil tecido

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 35

    Estabilidade Global: berma e reforço

    Prof. Dr. Diego Fagundes

    Método de Spencer

    Reforço de 200 kN/m

    Exemplo: analise de

    estabilidade de aterro sobre

    solo mole sem reforço

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 36

    Aterros leves

    Material Peso específico (kN/m³)

    Poliestireno expandido – EPS (isopor ou similar) 0,30

    Tubos de concreto (função do diâmetro e espessura da parede) 4

    Pneus picados 6

    Argila expandida 10

    Serragem 10

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 37

    Aterros leves

    EPS em aterros sobre solos moles

    (Lima e Almeida, 2009)

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 38

    Aterros leves

    EPS em encontro de ponte sobre solos moles

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 39

    Colunas brita ou colunas de granulares

    • Su da argila mole > 7,5 kPa

    • diâmetro 0,6 a 1 m

    • espaçamento 1,5 m a 3 m

    • f solo granular 36° a 45°

    • Estabilização dos

    recalques de 3 a 6 meses

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 40

    Vibrosubistituição

    Colunas brita ou colunas de granulares

    Processo Úmido – “Top Feed“Processo Seco – “Bottom Feed“

    Diâmetro da brita: 40 - 70 mm

    Colunas mais esbeltas

    Diâmetro da brita: 40 - 70 mm

    Colunas com maior diâmetro

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 41

    Colunas brita ou colunas de granulares

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 42

    Colunas granulares encamisadas

    Prof. Dr. Diego Fagundes

    1) Inserção do

    geossintético no

    tubo metálico

    depois deste ter

    sido inserido no

    solo.

    2) Preenchimento

    do geossintético

    com o material

    granular.

    3) Preparação para

    a returada do

    tubo metálico por

    vibração.

    4) Final do processo. O

    tubo metálico foi

    retirado (neste

    momento a ponta

    ponta no fundo é

    aberta).

    Vibrador

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 43

    • Solos muito moles com pouca

    capacidade de suporte lateral;

    • Prevenir a mistura da argila e o

    material da coluna granular.

    • Aumento da capacidade de carga

    com a inserção do reforço;

    • Redução de recalque diferencial

    no topo do aterro;

    • Aceleração do adensamento;

    Colunas granulares encamisadas

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 44

    Colunas granulares encamisadas

    Coluna granular

    CargaNT

    Confinamento lateral do solo na coluna encamisada

    Solo competente

    Geosintético

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 45

    • Menor tempo

    construtivo final;

    • Redução do volumes

    de aterro da jazida e

    bota-fora;

    • Liberação da obra logo

    após a conclusão do

    aterro;

    • Minimiza operações de

    manutenção ao longo

    da vida útil;

    Aterro estruturado ou aterro estaqueado

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 46

    Sequência construtiva

    Aterro estruturado ou aterro estaqueado

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 47

    Perda do contato entre o solo mole e o geossintético

    Eficiência = 100% (efeito de arqueamento + efeito de membrana)

    Aterro estruturado ou aterro estaqueado

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 48

    Jet Grouting – Mistura de solo cimento

    Injeção sob pressão e alta velocidade de calda de cimento,

    formando colunas com o solo desagregado pela rotação.

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 49

    Deep Soil Mixing – Mistura de solo cimento

    • Diâmetro de 0,60 a 1,20 m e

    comprimento até 25 m;

    • Colunas semirrígida, Resistência de

    2 ou 3 MPa e baixa permeabilidade.

    Comparação com Jet Grouting:

    • Baixo refluxo de cimento na injeção;

    • Reduzido consumo de cimento;

    • Carga das colunas DSM é menor

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 50

    Deep Soil Mixing – Mistura de solo cimento

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 51

    Aterro Estruturado com colunas de DSM

    Ampliação do Aeroporto Salgado Filho – TECA e Lado AR

    Porto Alegre / RS – Brasil

    Almeida et al (2015) e Assis (2015)

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 52

    Aterro Estruturado com colunas de DSM

    aterro teste

    colunas

    exumadas

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 53

    colunas

    de DSM

    geotextil de

    proteção

    geogrelha

    Aterro Estruturado com colunas de DSM

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 54

    Estabilização de massa – STABTEC

    Estabilização por adição de aglomerantes seco (Dry Mix). A

    mistura mecânica feita na condição saturada abaixo do N.A.

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 55

    Estabilização de massa – STABTEC

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 56

    Outras técnicas de tratamento de solo mole

    ➢ Précarregmento com vácuo;

    ➢ Consolidação Profunda Radial – CPR:

    bulbos de solo enrrijecidos + geodrenos

    ➢ Misturas de solo com outros aglomerantes,

    exemplo: colunas de cal;

    ➢ Congelamento do solo;

    ➢Adensamento por Eletro-osmose

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 57

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 58

    Caso 1 – Informações do projeto

    • Centro de treinamento

    da CBF na Barra da

    Tijuca – RJ

    • 87.000m²: com campo

    de futebol, edifícios e

    estacionamentos.

    • 38 sondagens e 2 ilhas

    de investigação (CPTu e

    Vane test);

    • Coleta de amostra para

    ensaios de adensamento

    e caracterização.

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 59

    Caso 1 – Resultados das sondagens

    0.0

    1.0

    2.0

    3.0

    4.0

    5.0

    6.0

    7.0

    8.0

    9.0

    10.0

    11.0

    12.0

    13.0

    14.0

    0 500 1000 1500 2000 2500

    prof. X qT_Ilha 1

    0.0

    1.0

    2.0

    3.0

    4.0

    5.0

    6.0

    7.0

    8.0

    9.0

    10.0

    11.0

    12.0

    13.0

    14.0

    0 20 40 60

    prof. X fs_Ilha 1

    0.0

    1.0

    2.0

    3.0

    4.0

    5.0

    6.0

    7.0

    8.0

    9.0

    10.0

    11.0

    12.0

    13.0

    14.0

    0 200 400 600 800 1000

    prof. X u1_Ilha 1

    prof. X u2_Ilha 1

    prof. X u0_Ilha 1

    0.0

    1.0

    2.0

    3.0

    4.0

    5.0

    6.0

    7.0

    8.0

    9.0

    10.0

    11.0

    12.0

    13.0

    14.0

    0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

    SPT 12 - Ilha 1

    NSPT

    Pro

    fun

    did

    ad

    e (

    m)

    Isoespessuras da

    camada de argila mole

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 60

    Caso 1 – Resultados de CPTu e Vane

    0.0

    1.0

    2.0

    3.0

    4.0

    5.0

    6.0

    7.0

    8.0

    9.0

    10.0

    11.0

    12.0

    13.0

    14.0

    0 10 20 30 40

    Ilha 1_Nkt=15

    Ilha 1_Su(proj)_Vane

    Su(proj) x Profundidade

    Su(proj) ~ 15 kPa

    Su(proj) ~ 20 kPa

    Su(proj) ~ 20 kPa

    Su(proj) ~ 15 kPa

    0.0

    1.0

    2.0

    3.0

    4.0

    5.0

    6.0

    7.0

    8.0

    9.0

    10.0

    11.0

    12.0

    13.0

    14.0

    0 10 20 30 40

    Ilha 1_Nkt=15

    Ilha 1_Su_Vane

    Su x Profundidade

    Su ~ 30 kPa

    Su ~ 30 kPa

    Su ~ 24 kPa

    Su ~ 22 kPaP

    rofu

    nd

    ida

    de

    (m

    )

    0.0

    1.0

    2.0

    3.0

    4.0

    5.0

    6.0

    7.0

    8.0

    9.0

    10.0

    11.0

    12.0

    13.0

    14.0

    0 500 1000 1500 2000 2500

    prof. X qT_Ilha 1

    0.0

    1.0

    2.0

    3.0

    4.0

    5.0

    6.0

    7.0

    8.0

    9.0

    10.0

    11.0

    12.0

    13.0

    14.0

    0 20 40 60

    prof. X fs_Ilha 1

    0.0

    1.0

    2.0

    3.0

    4.0

    5.0

    6.0

    7.0

    8.0

    9.0

    10.0

    11.0

    12.0

    13.0

    14.0

    0 200 400 600 800 1000

    prof. X u1_Ilha 1

    prof. X u2_Ilha 1

    prof. X u0_Ilha 1

    0.0

    1.0

    2.0

    3.0

    4.0

    5.0

    6.0

    7.0

    8.0

    9.0

    10.0

    11.0

    12.0

    13.0

    14.0

    0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

    SPT 12 - Ilha 1

    NSPT

    Pro

    fun

    did

    ad

    e (

    m)

    Resultados das Ilhas de investigações geotecnicas

    CPTu Vane

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 61

    • Espessuras da camada variável: áreas inferiores a 3

    m de espessura e áreas com espessuras até 22 m;

    • Tipo de obra: aterros no entorno de prédios, campos

    de futebol, estacionamentos e etc;

    • Valores de Su > 15 kPa;

    • Prazo exíguo para execução da obra pequenos:

    Estudo de viabilidade executado ≈ 26 meses antes da

    previsão de conclusão (02/12 – 04/14)

    • Aterros com altura de 1,5 a 2,8 m.

    Caso 1 – Interpretação e escolha da solução

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 62

    Caso 1 – Interpretação e escolha da solução

    Custo:

    Substituição de solo: R$ 300/m2

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 63

    SOLUÇÃO 1 - Aterros reforçados com bermas sobre drenos verticais

    com sobrecarga temporária e construção em etapas

    Pré-dimensionamento: drenos espaçados de 1,50 m.

    Prazos: Tempo total: 22 meses; Recalque médio estimados 1,50 m.

    a) 3 meses para executar aterro de conquista, cravar drenos, instalar colchão

    drenante e reforço e altear aterro;

    b) cerca de 8 meses para adensamento na etapa 1;

    c) 1,5 mês para altear 2a. etapa;

    d) cerca de 8 meses para adensamento na etapa 2;

    e) 1,5 mês para descarregar sobrecarga;

    Custos: Aterros reforçados com bermas sobre drenos verticais com

    sobrecarga temporária e construção em etapas: R$ 350/m2 (ref. de 2012).

    Caso 1 – Interpretação e escolha da solução

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 64

    SOLUÇÃO 2 - Aterros sobre colunas granulares

    Pré-dimensionamento: colunas espaçadas de 2,40 m.

    de brita tradicionais com diâmetro de 0,90 m

    de areia encamisadas com diâmetro de 0,80 m

    Prazos: Tempo total de 10 meses; Recalque médio estimados 0,40 m.

    a) 4 meses para executar aterro de conquista, cravar colunas, instalar

    colchão drenante e altear aterro;

    b) cerca de 4,5 meses para adensamento;

    c) cerca de 8 meses para adensamento na etapa 1;

    d) 1,5 mes para descarregar sobrecarga;

    Custos: Aterros sobre colunas de brita convencionais e encamisadas a R$

    450/m2 a R$ 550/ m2 (ref. de 2012).

    Caso 1 – Interpretação e escolha da solução

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes 65

    Comentários finais

    • Técnicas construtivas clássicas:

    drenos verticais com sobrecarga, reforço com

    geogrelha e bermas, aterros construídos em

    etapas e aterros de ponta;

    • Técnicas construtivas “especiais”: aterros leves e

    aterros suportados por colunas: colunas de brita,

    colunas granulares encamisadas, colunas de solo

    cimento - DSM, aterro estaqueado com capitéis,

    entre outros;

    • Outras técnicas tratamento menos convencionais.

    Prof. Dr. Diego Fagundes

  • Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    Prof. Dr. Diego Fagundes

    FURG

    [email protected]