o Que é Biblioteconomia - Corpo Apostila (1)

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Apostila Auxiliar de biblioteca.

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  • O QUE BIBLIOTECONOMIA?

    Biblioteconomia a cincia e tcnica de planejar, implementar,

    administrar e organizar bibliotecas e sistemas de acesso e recuperao de

    informao. O profissional especializado o bibliotecrio.

    QUEM O BIBLIOTECARIO?

    um profissional de nvel superior (bacharelado) que trata a informao

    e torna acessvel ao usurio final. Ele trabalha tradicionalmente em biblioteca

    mas podem gerir tambm redes e sistemas de informao alm de gerir

    recursos informacionais e trabalhar com tecnologia de ponta. Por essas

    atribuies o bibliotecrio segundo a Classificao Brasileira de Ocupaes

    (CBO), o Profissional da Informao. Ainda segundo a CBO o exerccio dessas

    ocupaes requer bacharelado em Biblioteconomia, Documentao, Cincia ou

    Gesto da Informao. A formao complementada com aprendizado tcito

    no local de trabalho e cursos de extenso

    CONCEITO DE BIBLIOTECONOMIA

    A palavra Biblioteconomia composta por trs elementos gregos .

    BIBLON, livro + THKA, deposito + NMOS, lei, regra, aos quais justou-se o

    sufixo IA.

    Etimologicamente,portanto Biblioteconomia o conjunto de regras de

    acordo com as quais os livros so organizados em espao apropriados.

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  • CONCEITO DE BIBLIOTECA.

    Segundo dicionrio Aurlio

    1 .Coleo pblica ou privada de livros e documentos congneres, organizada

    para estudo, leitura e consulta.

    2. Edifcio, ou recinto, ou local onde se instala essa coleo.

    3. Estante ou outro mvel onde se guardam, ordenam ou arquivam livros, fitas

    magnticas, etc.

    4. Inform. Coleo ordenada de modelos, rotinas, programas ou dados, para

    reutilizao.

    5. Inform. Conjunto organizado de informaes afins, armazenado com o

    objetivo de consulta ou utilizao posterior.

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  • CLASSIFICAO DAS BIBLIOTECAS

    Existem basicamente 5 tipos de bibliotecas: Escolar, Universitria,Especializada, Pblica e Nacional.

    A Biblioteca Escolar aquela que serve escola, entendendo-se escola como ainstituio de ensino fundamental e mdio, destinada a servir a alunos eprofessores.

    A Biblioteca Universitria, como o nome j indica, aquela que serve aospropsitos das universidades e instituies de ensino superior, estandotambm por isso ligada ao trip Ensino, Pesquisa e Extenso. Em universidadesde grande porte, comum existir a Biblioteca Central e Bibliotecas Setoriaisligadas ela, formando assim um Sistema de Bibliotecas (SIBI).

    A Biblioteca Especializada aquela que foca em alguma rea ou pblicoespecfico, tambm chamada de biblioteca especial. Entre os exemplos debiblioteca especializada, destacam-se as bibliotecas jurdicas e de centros depesquisa.

    A Biblioteca Pblica, aqui entendida como Pblica Estadual ou PblicaMunicipal, aquela que tem como objetivo servir coletividade e mantida porrecursos pblicos. Possui acervos gerais, mais focados em literatura de lazer efontes de informao como dicionrios e enciclopdias. As Bibliotecas PblicasEstaduais, em muitos estados brasileiros, so responsveis pelo depsito legalestadual.

    A Biblioteca Nacional a biblioteca mais importante de um pas e aresponsvel por sua memria bibliogrfica. A Fundao Biblioteca Nacional, aresponsvel pelo depsito legal e pela bibliografia brasileira. Teve origem nabiblioteca real, que chegou ao pas em 1810 e foi aberta ao pblico em 1814.Fica no Rio de Janeiro, na Avenida Rio Branco, e belssima. Vale a visita.

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  • Art. 1 - So consideradastarefas tpicas do Auxiliar de Bibliotecas, as seguintes: 1 SERVIOS AUXILIARES DE AQUISIOa) Conferir os pedidos de aquisio com o acervo;b) Preparar e encaminhar ordens de compra;c) Receber e conferir as obras adquiridas;d) Abrir e conferir folhas dos livros;f) Registrar o material bibliogrfico recebido;g) Conferir e arquivar faturas;h) Encaminhar;i) Manter registros dos gastos;j) Devolver materiais aos fornecedores;k) Organizar o arquivo de catlogos de livreiros e editores;l) Executar permuta de materiais documentais;m) Acusar o recebimento e registrar doaes;n) Registrar as baixas do material documental.2-SERVIOS TCNICOS AUXILIARESa) Consultar catlogos prprios para encomenda de fichas catalogrficasempresas;b) Encomendar fichas impressas de catalogao;c) Transcrever fichas catalogrficas de outras procedncias;d) Desdobrar fichas para os catlogos;e) Intercalar fichas nos catlogos.3 PREPARAO E CONSERVAO DO MATERIAL BIBLIOGRFICOa) Preparar fichas e bolsos para emprstimos do material documental;b) Etiquetar ou gravar o nmero de chamada no material;c) Recuperar e restaurar o material;d) Preparar e controlar material para encardenao;e) Limpar e tratar o material para preservao.4 SERVIOS AUXILIARES DE AUDIVISUAIS1) Conservar e arquivar o material;2) Manter e operar o equipamento

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  • 5 SERVIOS AUXILIARES DE CONSULTA E EMPRSTIMO1) Explicar o funcionamento da Biblioteca aos leitores;2) Orientar o uso do material de Referencia;3) Explicar aos leitores quais so as normas de emprstimo;4) Efetuar, renovar o controlar o registro dos leitores;5) Emprestar, renovar e controlar a devoluo do Material;6) Manter em ordem o fichrio de emprstimo;7) Controlar os pedidos de reserva;8) Manter em ordem o balco deemprstimo, estantes e salas de leitura;9) Manter a estatstica da circulao;10) Fazer o inventrio do acervo.6 DIVULGAOa) Datilografar e distribuir material de divulgao, tais como: Lista deaquisio, boletins, relatrios, estatsticas, etc.b) Preparar o material destinado a jornais murais, exposies, cartazes, etc.c) Manter fichrios de endereos.7 SERVIOS AUXILIARES DE PROCESSAMENTO DE DADOSa) Preparar material para perfurao de cartes;b) Operar a perfurao de cartes e equipamento correlato;c) Manter os arquivos pertinentes.8 OUTRAS TAREFASa) Compilar estatsticas;b) Despachar correspondncias;c) Manter o arquivo de correspondncias e outros afins;d) Operar com mquinas de reprogrficas;e) Executar, eventualmente, outras tarefas auxiliares.

    Art. 2 - Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao, revogadasas disposies emcontrrio.

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  • LIVRO

    DO LIVRO

    De acordo com a Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT), o

    livro tem um nmero de pginas superior a 49, excluindo-se a capa.

    A figura mostra as diversas partes que compem um livro:

    SOBRECAPA: cobertura de papel, impressa, quase sempre ilustrada, que

    envolve a capa de um livro.

    A sobrecapa no protege o livro, sendo normalmente feita com material frgil.

    Deve ser protegida com uma cobertura de plstico transparente.

    CAPA: cobertura de papel ou outro material rgido ou flexvel, sobre a qual vem

    impresso o nome do autor, o ttulo da obra e, s vezes, o nome da editora. a

    proteo externa da obra e serve, igualmente, para atrair a ateno do leitor e

    sugerir, de imediato, do que trata o livro.

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  • ORELHA: prolongamento da capa ou sobrecapa, dobrada para dentro, onde

    comum haver comentrios sobre a obra e seu autor. O texto da orelha do livro

    pode orientar na seleo de uma obra.

    FOLHAS-DE-GUARDA: pginas, em branco, encontradas no incio e no final da

    obra. Por motivo de economia, muitas editoras esto suprimindo as folhas-de-

    guarda.

    FALSA FOLHA-DE-ROSTO: pgina que precede a folha-de-rosto. Nela

    geralmente aparece apenas o ttulo da obra.

    FOLHA-DE-ROSTO: pgina onde se encontram os dados essenciais de uma

    obra, como o nome do autor, o ttulo e o subttulo, o local da publicao, a

    editora, a data de publicao, a edio, alm de outras informaes. a fonte

    que fornece os dados necessrios identificao da obra, que so:

    Autor = aquele que escreveu a obra. o responsvel por ela; pode haver

    mais de um autor

    Ttulo = nome da obra

    Subttulo = ttulo auxiliar ou secundrio da obra (no obrigatrio)

    Edio = conjunto de exemplares de uma obra impressa de uma s vez

    (1 edio, 2 edio, etc)

    Traduo, adaptao ou coordenao = nome do responsvel pela

    traduo, adaptao ou coordenao.

    Imprenta ou notas tipogrficas = informaes sobre o local, editora e

    data de publicao da obra.

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  • VERSO DA FOLHA-DE-ROSTO: parte de trs da folha-de-rosto, onde se

    encontram dados importantes, como data de copyright, ISBN (International

    Standard Book Number), ttulo original (quando traduo), tiragem, ficha

    catalogrfica, endereo da editora etc;

    CORTE: os trs lados do livro fechado, opostos lombada.

    LOMBADA OU DORSO: parte do livro onde se faz a costura ou colagem. o

    lado oposto ao corte de frente do livro.

    QUARTA-CAPA: a quarta face da capa. Geralmente a se coloca um resumo

    propagandstico da obra e um pequeno currculo do autor

    Partes Complementares:

    SUMRIO: parte da obra onde feita a indicao do contedo, dos assuntos

    abordados e da forma como estes aparecem na publicao. Seguindo a ordem

    de abordagem da obra, remete para a pgina onde se encontra o contedo

    relacionado. O sumrio colocado no incio do livro, aps a folha-de-rosto. Nos

    livros antigos ele vem no final do volume. Sinnimo: Tbua geral de matrias.

    NDICE: vem no final da obra. ordenado alfabeticamente, remete para o

    nmero da pgina em que a palavra encontrada. O ndice pode ser onomstico

    (de nomes prprios), cronolgico (de datas) ou de assunto.

    APNDICE: uma extenso da obra, feita pelo prprio autor, colocado,

    geralmente, no final do livro.

    BIBLIOGRAFIA: relao de obras que tratam do assunto abordado pelo autor

    na publicao.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ou OBRAS CONSULTADAS: relao de

    Publicaes que o autor consultou para escrever a sua obra.

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  • ANEXO: acrscimo de uma ou vrias peas que servem de complemento ou

    comprovao do assunto tratado na obra.

    SUPLEMENTO: captulo ou tomo que acrescentado a uma obra, com o intuito

    de atualiz-lo ou esclarec-la.

    Em pginas ou folhas suplementares, em seguida folha-de-rosto:

    PREFCIO: normalmente no escrito pelo autor. O prefaciador, geralmente,

    fala do trabalho em questo e dos trabalhos anteriores do autor. So sinnimos

    de prefcio: prembulo, prlogo, promio, preliminares.

    INTRODUO: quase sinnimo de prefcio. A distino entre os dois

    muito sutil. Primeiro, a introduo geralmente escrita pelo prprio autor;

    segundo, ela costuma ser mais extensa do que o prefcio, servindo para abrir

    ao leitor, de maneira mais detalhada, o tema e a metodologia do livro. Vrios

    livros tm um prefcio e uma introduo.

    Alguns autores utilizam, ainda, algumas pginas especiais para

    dedicatrias e para agradecimentos a pessoas que o ajudaram na pesquisa ou na

    confeco da obra.

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  • DIVISO MATERIAL

    VOLUME

    Obra impressa ou manuscrita tomada como uma unidade. Pode ser

    sinnimo de livro. Por extenso, o volume pode ser uma unidade de determinada

    obra: vol. 1, vol. 2 etc. Um volume pode ser composto de cadernos.

    TOMO

    Pode ser sinnimo de volume. As vezes, porm, segundo o costume, pode

    ser uma subdiviso do volume, quando este muito grande ou trata de temas

    que naturalmente exigem grandes subdivises (Volume 1, tomo 1, tomo 2;

    Volume 11, tomo I etc.).

    CADERNO:

    Esta palavra tem sentido bastante amplo. Em bibliografia, caderno um

    bloco constitudo por uma folha de papel dobrado vrias vezes, formando as

    diversas partes unitrias de um volume, e que so costurados ou colados entre

    si. Na maioria dos livros, cada caderno possui 16 pginas (trs dobras).

    FOLHA

    Unidade formadora de um caderno.

    PGINA

    Cada lado da folha de uma publicao. Uma folha, portanto, tem duas

    pginas, frente e verso. Nos livros, a pgina da frente recebe sempre nmero

    mpar.

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  • TRATAMENTO TCNICO DO ACERVO

    REGISTRO DE OBRAS

    Como registrar livros e folhetos?

    Registrar atribuir um nmero, em ordem seqencial, por ordem de

    chegada, a qualquer material bibliogrfico ou no, incorporando-o, assim,

    ao acervo da biblioteca.

    Antes de registrar-se uma obra, deve verificar-se, no catlogo, se ela j

    existe ou no na biblioteca.

    Caso exista, verificar seu grau de utilizao, pois no vale a pena incorporar ao

    acervo obras repetidas de pouca demanda, mas nem toda duplicao

    desnecessria. Os materiais podem e devem ser duplicados desde que visem

    atender s demandas dos usurios. Outro fator que leva duplicao a

    necessidade de preservar a memria local.

    No entanto, importante observar-se a disponibilidade de espao fsico.

    Os dados necessrios para efetuar o registro de livros so encontrados em

    suas diferentes partes.

    Normalmente, os registros so feitos no livro de tombo, tambm

    conhecido como livro de registro. Na sua falta, porm, pode-se improvisar,

    utilizando-se um caderno ou fichas numeradas, formando estas, o fichrio de

    registro. Qualquer que seja sua forma, estes registros das publicaes

    pertencentes biblioteca so de uso exclusivo dos funcionrios.

    Se preenchido devidamente, forma-se um instrumento de trabalho muito til,

    pois:

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  • Auxilia no inventrio do acervo;

    Fornece o nmero de baixas durante o ano e o motivo das mesmas;

    Informa sobre o nmero de registro, data de entrada, forma de

    aquisio e quantidade de volumes existentes na biblioteca, para fins

    estatsticos.

    LIVRO DE TOMBO

    Campos ou itens de um registro (seja em livro de tombo ou em fichas):

    NMERO: nmero de registro da obra, ordem crescente e infinita.

    DATA: dia, ms e ano em que o registro feito.

    AUTOR: inicia-se o registro pelo ltimo sobrenome do autor, vrgula, prenome.

    TTULO: poder ser abreviado se for muito extenso.

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  • EXEMPLAR: caso exista mais de um exemplar da mesma obra anota-se a

    quantidade.

    Caso haja obra com mais de um volume ou exemplar, cada um receber seu

    prprio nmero. Assim, em hiptese alguma o nmero de registro deve ser

    repetido, mesmo se um deles tiver sido retirado definitivamente da coleo.

    VOLUME E TOMO: anotar o nmero do volume que est sendo registrado, e do

    tomo, quando existir.

    LOCAL: local de publicao da obra.

    EDITORA: nome da editora que publicou a obra.

    ANO DE PUBLICAAO: em geral este dado encontra-se na folha-de-rosto, s

    vezes na ficha de catalogao na fonte. Infelizmente, algumas editoras no

    colocam data.

    FORMA DE AQUISIO: anotar se a obra foi adquirida por compra, doao ou

    permuta.

    Observaes

    O nmero de registro de cada obra deve ser anotado no verso da sua folha-

    de rosto.

    Existe um carimbo prprio de registro. Pode-se, tambm, como alternativa,

    utilizar etiquetas gomadas numeradas seqencialmente.

    Como registrar peridicos?

    Revistas e jornais devem ser registrados em fichas apropriadas, por serem

    materiais diferentes dos livros e folhetos, tanto pela periodicidade como pela

    apresentao grfica.

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  • As fichas de registro dos peridicos (tamanho 20,5 x 12,5cm) so arrumadas

    em ordem alfabtica de ttulos. H dois tipos de fichas de registro de

    peridicos: um para revistas e outro para jornais. Em ambas aparece o termo

    periodicidade que o intervalo de tempo em que a publicao peridica

    editada. Podendo ser:

    DIRIO (todos os dias).

    SEMANAL (uma vez por semana).

    QUINZENAL OU BIMENSAL (duas vezes por ms).

    MENSAL (uma vez por ms).

    BIMESTRAL (de dois em dois meses).

    TRIMESTRAL (de trs em trs meses).

    QUADRIMESTRAL (de quatro em quatro meses).

    SEMESTRAL (de seis em seis meses).

    ANUAL (uma vez ao ano).

    IRREGULAR (sem periodicidade certa).

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  • Descrio da ficha de registro de revistas (campos ou itens):

    Ttulo da revista que se est registrando;

    Cidade / estado da publicao da revista;

    Periodicidade (se mensal, bimestral, semanal, etc.);

    Fornecedor

    Ano de publicao da revista;

    Volume;

    Nmero do fascculo;

    Escrevem-se nos espaos os volumes e nmeros recebidos. Deixa-se em branco

    as falhas.

    Descrio da ficha de registro de jornais (campos ou itens):

    TTULO: do jornal.

    ANO: de publicao.

    Nos quadrinhos, marcar, com X, os dias correspondentes aos nmeros do jornal

    que compem o acervo da biblioteca.

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  • Outros materiais

    Para o registro de outros materiais como mapas e materiais audiovisuais, usa-

    se o mesmo modelo sugerido para livros, acrescentando-se ou substituindo

    dados, se necessrio:

    No registro de diapositivos/slides, acrescentar uma coluna para a

    quantidade de diapositivos que compe a coleo;

    No registro de discos compactos (cd), em lugar de editora anotar

    gravadora.

    Acrescentar uma coluna para intrprete ou compositor ou utilizar a

    coluna de autor;

    Os mapas tambm podero ser carimbados com o carimbo de registro da

    biblioteca.

    O carimbo deve ser batido no verso da obra ou na margem, para no

    cobrir dados importantes;

    Como os livros, o registro dos materiais no-bibliogrficos (audiovisuais,

    eletrnicos, objetos) pode ser feito em um caderno ou em fichas

    separadas, datando e numerando o material por ordem de entrada.

    INVENTRIO

    O inventrio o cotejo das estantes com o catlogo topogrfico (fichas

    principais na mesma ordem em que os livros se encontram na estante). Alm de

    gerar um dado valioso para a biblioteca, por relacionar, com preciso, a

    quantidade de volumes existentes no acervo, o inventrio tem tambm a

    vantagem de mostrar a situao em que se acham as publicaes; se h danos,

    se houve extravios.

    O inventrio dever ser realizado anualmente, podendo ser feito atravs de

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  • amostragem.

    Acervo total

    Para conhecer o nmero total de ttulos de uma biblioteca, conta-se

    apenas cada ttulo existente e no o nmero de exemplares ou volumes. Para

    conhecer o volume total de livros, conta-se todos os livros, incluindo

    exemplares, volumes, tomos etc.; o mesmo se faz em relao aos peridicos.

    Normalmente, o termo usado peas pois inclui todo tipo de material.

    Carimbos

    So usados dois carimbos para identificar a obra que est sendo incorporada

    ao acervo: o de identificao da biblioteca e o de registro da obra.

    __ 0 carimbo de identificao da biblioteca deve ser colocado no corte do livro

    ou em pginas pr-determinadas. costume carimbar, para fins de segurana,

    uma ou duas pginas previamente escolhidas sempre as mesmas, em todas as

    publicaes de determinada biblioteca. Exemplo: a biblioteca tal, pe o seu

    carimbo de identificao na pgina 3 e na pgina 31

    __ 0 carimbo de registro colocado no verso da folha-de-rosto, no canto

    esquerdo inferior ou o mais prximo possvel deste local, mas sempre no mesmo

    local. Esse carimbo deve ter os seguintes dados: nome da biblioteca/nmero de

    registro/data (dia, ms e ano).

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  • VIABILIZANDO O ACESSO INFORMAO

    A organizao do acervo

    essencial que toda biblioteca disponha de um mtodo de organizao

    que permita a localizao rpida e eficiente de uma obra. Como em qualquer

    armazm, farmcia ou supermercado onde haja grande variedade de produtos,

    estes esto separados de acordo com as suas caractersticas mais comuns:

    cereais, verduras, brinquedos, vesturio etc. Caso contrrio, torna-se difcil

    localizar qualquer mercadoria. Numa biblioteca no pode ser diferente. Os

    livros devem ser agrupados de acordo com os seus assuntos (literatura,

    histria, matemtica etc.).

    Numa biblioteca bem organizada possvel responder-se com rapidez s

    seguintes perguntas:

    Que obras de determinado autor a biblioteca possui?

    A biblioteca possui determinada obra?

    O que existe, na biblioteca, sobre determinado autor ou assunto?

    Que obras existem, na biblioteca, de um autor, sobre certo

    assunto, em tal lngua?

    Para que essas perguntas possam ser respondidas, preciso que os servios

    de Preparao tcnica do acervo e de atendimento ao usurio funcionem com

    perfeio.

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  • Processamento tcnico

    O processamento tcnico do acervo um servio interno, de responsabilidade

    do profissional bibliotecrio, consistindo na classificao e na catalogao de

    uma obra. A catalogao descreve fisicamente a publicao e a classificao

    descreve o tema, o assunto; aquilo de que trata a obra. Os dados referentes

    catalogao e classificao podem tanto ser transcritos em fichas formando os

    catlogos ou inseridos em base de dados.

    Nem todos os livros de uma biblioteca necessitam ser processados

    tecnicamente:

    por exemplo, uma grande coleo de livros de bolso ou obras totalmente

    descartveis com pouco tempo de durabilidade.

    O processamento tcnico no deve ser um empecilho para que uma obra

    esteja o mais rpido possvel disponvel para o leitor: a biblioteca precisa

    mostrar que tem um servio gil e uma coleo atualizada. O responsvel

    poder fazer uma identificao sumria da obra para agilizar sua

    disponibilizao logo aps a entrada da obra na biblioteca, mesmo que seu jogo

    de fichas no tenha ainda sido completado e inserido nos fichrios.

    Um grande auxlio para processar um livro a ficha da catalogao na fonte,

    elaborada pela Cmara Brasileira do Livro, habitualmente transcrita no verso

    da pgina de rosto. Para bibliotecas que acessam a Internet, a base de dados

    da Biblioteca Nacional o melhor auxlio para a catalogao: www.bn.br,

    selecionar no menu o item: catlogos on line.

    21

  • CLASSIFICAO

    Pode agrupar-se os assuntos de uma obra atravs de uma codificao

    denominada de nmero de classificao. Utiliza-se um sistema que possibilita a

    reunio, nas estantes, dos livros de um mesmo assunto. O sistema mais

    conhecido e utilizado internacionalmente a Classificao Decimal de Dewey

    (CDD) que divide as reas do conhecimento em dez classes principais:

    000 Obras Gerais (Ex.: Enciclopdias)

    100 Filosofia

    200 Religio

    300 Cincias sociais (Ex.: Direito, Economia, etc.)

    400 Filologia. (Estudo das lnguas)

    500 Cincias puras (Ex.: Matemtica, Fsica, Qumica, etc.)

    600 Cincias aplicadas. Tecnologia (Ex..: Medicina, Engenharia,

    Agricultura, etc.)

    700 Arte, Esporte, Lazer

    800 Literatura

    900 Histria, Geografia e Biografias

    Estas classes por sua vez so subdivididas em mais 10 classes (Classificao

    Decimal de Dewey) e assim por diante (sempre do geral para o mais especfico):

    600 Cincias aplicadas. Tecnologia

    610 Medicina

    611 Anatomia humana

    611.1 rgos cardiovasculares

    611.11 Pericrdio

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  • Alguns tipos de obras tm uma letra antes do nmero de classificao:

    as obras de referncia com o R e os folhetos com o F. Outras utilizam

    letras que substituem o nmero de classificao, como F para todas as obras

    de fico e B para as biografias. Para os livros infantis de estrias pode-se

    usar, Fi, para os livros em quadrinhos, Q, CD para discos compactos. Os

    administradores de biblioteca, podem adotar outros cdigos de acordo com

    suas necessidades. Muito utilizado para assuntos na rea infantil, o cdigo de

    cores para diferenciar os livros sem texto, histrias de nvel elementar,

    poesia, msicas, e outros. A fico para jovens e adultos pode ser dividida

    como as fitas de vdeo em lojas de aluguel em: aventuras, crime, fico

    cientfica, romances, mistrio, terror, etc

    23

  • Ao nmero de classificao de uma obra corresponde tambm um termo

    que identifica seu assunto. Geralmente so utilizadas listas preestabelecidas

    com estes assuntos.

    Nmero de chamada de uma obra

    O nmero de chamada um cdigo, formado por nmeros e letras, que

    identificam a obra e a localizam nas estantes e prateleiras; , portanto, o

    endereo de um livro nas estantes. Compe-se de smbolos: na primeira linha, o

    nmero de classificao e, na segunda linha, cdigos correspondentes autoria

    do livro. O modo mais fcil de simbolizar a autoria pelas trs primeiras letras

    do sobrenome do autor. O nmero de chamada aparece nas etiquetas colocadas

    nas lombadas dos livros.

    Em bibliotecas de grande porte usa-se uma tabela com nmeros

    correspondentes aos sobrenomes dos autores. O sobrenome simbolizado por

    sua inicial e pelos nmeros a ele correspondentes; a estes nmeros segue-se,

    em letra minscula, a primeira inicial do ttulo (ltimo exemplo acima). A tabela

    mais conhecida e utilizada para simbolizar, em nmeros, os sobrenomes, a

    tabela de Cutter.

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  • CATALOGAO

    a transcrio dos elementos que identificam uma obra ou outro material em

    uma ficha catalogrfica.

    Os elementos que compem a ficha encontram-se no incio da obra, antes do

    texto, na chamada folha de rosto ou pgina de rosto. O quadro abaixo

    apresenta os elementos que compem a ficha catalogrfica, sua definio e

    representao.

    25

  • 26

  • 27

  • 28

  • A ficha principal rene um conjunto de informaes que possibilitam a

    identificao e a localizao da obra no acervo (n. de chamada, autoria, ttulo,

    descrio fsica e pista). utilizada como base para elaborao das demais

    fichas secundrias. Quando a obra no tiver autor, a ficha principal ter

    entrada pelo ttulo.

    29

  • 30

  • Catlogos

    O conjunto de fichas ou registros (no fichrio manual, listagem ou base

    de dados) que representam as publicaes do acervo de uma biblioteca,

    ordenadas de acordo com um plano definido.

    __ Ficha de autor normalmente a ficha principal. alfabetada pelo

    sobrenome do autor.

    __ Ficha de ttulo, igual principal, mas com o ttulo em destaque na parte

    superior da ficha. alfabetada pelo ttulo.

    __ Ficha de assunto, tambm igual ficha principal, mas com o assunto escrito

    na parte superior da ficha. alfabetada pelo assunto. Ateno: dever ser

    feita uma ficha para cada assunto. Assim, se um livro trata de trs assuntos,

    ter uma ficha para cada um dos trs assuntos.

    31

  • __ Ficha topogrfica, igual matriz, armazenada pelo nmero de chamada.

    32

  • ALFABETAO

    A ordem alfabtica a mais usada.

    Regra Bsica:

    a) Deve-se alfabetar palavra por palavra; e, dentro de cada uma delas, letra

    por letra.

    Exemplo: Abastado / Abastecer / Abastecido / Abater ...

    Bacharel / Bacilo / Bahia / Bblia / Biblioteconomia...

    Patente / Patinao / Paz...

    E assim por diante.

    Observaes:

    Os sinais grficos cedilha, crase, trema, e til no so considerados na

    alfabetao.

    Exemplo: Accia / Acento / Ao / Acolher...

    Aqutico / Aqueduto / quela / Aquele...

    Linguagem / Lingista / Linguado / Linha...

    Madeira / Me / Maestro / Manga...

    33

  • b) Artigo Inicial Os artigos (a, o, os, as, um, uma, uns, umas), quando vm no

    incio do ttulo, no so considerados. A alfabetao feita considerando-se a

    palavra seguinte. Assim sendo, tomemos, como exemplo, estes quatro livros:

    Os Livros / O Mar Morto / A Porta / A Boneca.

    Eles devem ser colocados nesta ordem, desconsiderandose os artigos:

    A Boneca / Os Livros / 0 Mar Morto / A Porta (B, L, M, P).

    Observaes:

    . Se o artigo vier no meio da frase ele ser considerado na alfabetao.

    Exemplo:

    Era uma vez... / Era o que eu queria...

    Colocam-se nesta ordem:

    Era o que eu queria / Era uma vez (O, Uma).

    . A palavra um, quando significar nmero (nmero 1), ser considerada na

    alfabetao.

    Exemplo:

    Um, dois feijo com arroz / Entre o cu e a terra.

    Colocam-se nesta ordem:

    Entre o cu e a terra. / Um, dois feijo com arroz.

    . Palavras que trazem somente suas iniciais so alfabetadas antes das palavras

    por extenso, comeandose pela mesma. letra inicial.

    Exemplo:

    A, C. / ALVARES, B. / ALVARES, Bencio.

    . As abreviaturas devem, ser consideradas como se estivessem escritas por

    extenso.

    Exemplo:

    34

  • Demstenes / Dr. Fausto (considera-se doutor) / Dutra.

    . Os nmeros, mesmo escritos em algarismos, so considerados por extenso.

    Exemplo:

    So Paulo / 7 semanas de amor (considera-se sete) / Setembro.

    . Os sobrenomes compostos so alfabetados aps os sobrenomes simples.

    Exemplo:

    SOUZA, Manoel

    SOUZA FILHO, Tasso.

    . As palavras compostas ligadas por hfen devem ser alfabetadas como se

    fossem uma s palavra.

    Exemplo: Guardachuva (arquiva-se como se fosse guardachuva).

    Guardlivros (arquiva-se como se fosse guardalivros).

    35

  • ORDENAO FSICA DO ACERVO

    O acervo de uma biblioteca deve ser organizado de modo que os livros e

    demais materiais que o compem possam ser facilmente localizados pelos

    leitores, uma vez que numa biblioteca pblica os leitores tm livre acesso s

    estantes.

    A arrumao deve ser feita obedecendo a critrios previamente

    estabelecidos que agrupem na estante as obras de um mesmo assunto,

    geralmente usando-se o sistema de Classificao Decimal de Dewey (CDD). Na

    impossibilidade de usar esse sistema, por falta de bibliotecrio, outra

    organizao pode ser criada, como por exemplo, agrupar os livros nas estantes

    identificados por etiquetas coloridas que correspondero a determinados

    assuntos. A arrumao de obras depende tambm do tipo do material, por

    exemplo, as fitas de vdeo podem ter o mesmo arranjo das locadoras, isto ,

    por grandes assuntos; os recortes de jornal, por ordem alfabtica dos assuntos

    tratados; os discos compactos, por tipo de msica, etc.

    Outro cuidado a ser tomado na organizao do acervo: acostumar os

    leitores a nunca recolocarem as obras nas estantes. Cada livro, cada revista,

    36

  • cada jornal tm o seu lugar certo; e, uma obra colocada no lugar errado

    dificilmente ser reencontrada.

    Depois de utiliz-las, os leitores devem deixar as obras sobre a mesa de

    leitura ou no balco de entrada, para que os funcionrios as arrumem, aps a

    coleta da estatstica diria.

    Cada livro j registrado e catalogado tem na parte inferior da lombada a

    ETIQUETA DE LOMBADA, da qual consta o cdigo do seu lugar nas estantes

    e prateleiras da biblioteca, ou seja, o nmero de chamada. Assim, a seqncia

    dos livros na estante segue a mesma ordem do catlogo topogrfico, como

    descrito acima.

    ETIQUETA DE LOMBADA

    Alguns pontos devem ser observados em relao organizao dos livros:

    Estantes: devem ser abertas para facilitar a ventilao e de preferncia

    metlicas, pois facilitam a limpeza. fundamental a sinalizao das estantes

    para orientar na localizao dos assuntos.

    37

  • Prateleiras: no devem ficar inteiramente ocupadas e ter espao para novas

    obras do mesmo assunto. Com isso, evita-se o constante remanejamento de

    toda a estante. Essa folga nas prateleiras tem outra utilidade alm da reserva

    de crescimento, pois permite que os livros sejam puxados pela parte mediana

    da lombada, e jamais pela sua borda superior.

    As prateleiras devem ter etiquetas com o nmero de classificao ou

    assunto dos livros nelas colocados. aconselhvel, sempre que possvel, que

    numa mesma prateleira fiquem todas as obras sobre um mesmo assunto.

    Quando isto no for possvel devido grande quantidade de publicaes sobre

    o mesmo assunto, colocar um aviso bem visvel, indicando onde fica a sua

    continuao.

    Posio dos livros nas estantes: os livros so colocados da esquerda para a

    direita e devem ser mantidos na posio vertical. Para no carem, usam-se

    cantoneiras especiais denominadas bibliocantos (peas em forma de L, de

    metal ou de madeira). Na falta de bibliocantos e quando h espao suficiente

    na prateleira, pode-se usar um peso para manter os livros na posio vertical.

    Bibliocanto

    38

  • Classificao Nmero de Chamada para os tipos de material, seus

    cdigos e seu arranjo):

    As obras de referncia devem ficar em estantes separadas, uma vez que

    so utilizadas com maior freqncia.

    Para incentivar e aprofundar o conhecimento dos jovens, os livros

    informativos apropriados a leitores acima de 12 anos podem ser

    colocados ao lado dos livros dos adultos. Uma outra alternativa

    destacar na rea destinada aos jovens ou adolescentes (outro local de

    convvio na biblioteca), as obras de especial interesse desta faixa etria,

    como esporte, amor, corpo e sade, educao sexual, etc.

    muito utilizado, na rea infantil, o cdigo de cores para diferenciar os

    livros sem texto, histrias de nvel elementar, poesia, canes, e outros.

    A separao dos livros de fico infantil por assuntos (histrias de

    39

  • bichos, contos de fada e outros) um outro modo de arranjo de livros

    infantis.

    Os livros para crianas at 4 anos podem ser colocados em caixotes de

    madeira com base antiderrapante. A criana vai brincar com o livro e ir

    ento se familiarizando com este outro brinquedo, at se habituar e

    considerar como algo muito especial.

    Tambm a fico para jovens ou adultos pode ser dividida em: aventura,

    clssicos, crime, fico cientfica, mistrio, romances, romances

    histricos, terror etc.

    40

  • Para facilitar a localizao dos assuntos, coloca-se ao alto de cada estante

    indicaes com o nmero de classificao seguido do nome da classe em letras

    maisculas.

    41

  • Direo e guarda do Livro

    Arquivamento do livro na estante (da esquerda para a direita)

    42

  • Peridicos

    No devem ficar nas mesmas estantes onde se guardam os livros. A

    biblioteca deve ter estantes separadas, exclusivamente para os peridicos.

    Quando soltas (no encadernadas), as revistas sero guardadas em posio

    vertical, em caixas especiais de madeira, metal ou papelo, por ordem

    alfabtica de ttulos.

    Na falta dessas caixas, as revistas, bem como os jornais, podem ser

    guardados em posio horizontal nas estantes. Neste caso, cada pilha no deve

    ultrapassar a altura de 22,5 centmetros, pois, se a pilha for mais alta,

    dificultar tanto a retirada quanto a posterior arrumao dos fascculos.

    As revistas e livros em quadrinhos podem ser destinados tanto para adultos

    como jovens e crianas. Podem ser organizados em caixas ou em gndolas.

    Sugesto: os fascculos de um determinado ttulo, podem ser colocados em uma

    caixa de papelo desde que as dimenses da caixa utilizada permitam que

    fiquem adequadamente acomodados. O contedo destas caixas deve ser

    devidamente identificado por etiqueta colocada de forma bem visvel . Estas

    caixas, dependendo do pblico-alvo (crianas, jovens ou adultos) e do local da

    biblioteca onde sero disponibilizadas aos leitores, podem ser colocadas no

    cho, ou dispostas separadamente, nas estantes.

    43

  • Material audiovisual / Multimeios

    As fitas de vdeo e os discos compactos (CDs) devem ter um tratamento

    especial: as capas originais ficam em estantes ou caixas de madeira (como lojas

    de msica) e os vdeos e os CDs ficam estocados em estantes atrs da mesa

    de atendimento do setor de msica. Neste local tambm ficam os

    equipamentos, com sada de som atravs de fones de ouvidos prximos a

    poltronas ou cadeiras confortveis. O leitor no manuseia estes materiais e o

    equipamento de som, somente aqueles destinados ao estudo de lnguas.

    As fitas cassetes ou de vdeo e CD-ROMs para estudo de lnguas, bem como o

    material grfico que os acompanham podem tambm ficar estocados no

    atendimento do setor de msica. Esse material colocado disposio dos

    leitores para que possam retornar e/ou avanar as fitas, nos aparelhos de

    vdeos ou toca-fitas destinados a esse fim.

    As fitas de vdeo podem ter o mesmo arranjo utilizado nas locadoras de vdeo:

    aventuras, documentrios, temas de livros, esportes, infantis e outros.

    Os CDs podem ter o mesmo arranjo das lojas: msica clssica, MPB, msicas

    regionais, etc, dependendo da criatividade dos responsveis pela biblioteca.

    44

  • EMPRSTIMO DOMICILIAR

    Consideraes gerais

    Para o bom funcionamento deste servio recomendvel estabelecer-se

    um regulamento onde estejam definidos claramente: prazo de

    emprstimo por tipo de material, quantidade de obras emprestadas por

    leitor, renovao, penalidades ao leitor faltoso (suspenso temporria,

    suspenso definitiva, multa em moeda corrente e outras), sistema de

    reserva e outros que o responsvel pela biblioteca julgar convenientes. O

    nmero de volumes a ser emprestado para crianas deve ser superior ao

    que normalmente as bibliotecas adotam (2 volumes/pessoa, por 2

    semanas). O regulamento deve ser afixado em lugar visvel, perto do

    balco de emprstimo.

    Nem todas as obras da biblioteca podem ser emprestadas. As obras que

    so constantemente consultadas ou de consulta local (dicionrios,

    enciclopdias, atlas etc.), as obras raras, as obras em mal estado de

    conservao, as obras preciosas eis algumas que no saem do recinto

    da biblioteca, e que, portanto, no precisam de bolso, nem do carto do

    livro. Em caso de muita demanda de uma obra didtica, com poucos

    exemplares, pode-se restringir seu emprstimo por um perodo de

    tempo. Os recortes de jornal no so emprestados.

    Aconselha-se cuidado especial com o emprstimo de peridicos pois,

    dificilmente, podem ser repostos, quando se estragam ou se perdem: em

    geral um peridico no reeditado e raro as editoras o terem em

    estoque. 0 caso dos jornais ainda mais alarmante, uma vez que so

    impressos em papel de pouca durabilidade. As revistas consideradas de

    45

  • lazer e no de informao podem ser emprestadas aps determinado

    tempo de sua publicao, com exceo das revistas do ms corrente.

    No caso de emprstimo domiciliar dos peridicos, o funcionrio anotar

    em uma ficha avulsa o seu ttulo e data, nome e n de usurio j inscrito

    para emprstimo e dia para a devoluo. A data da publicao ser

    completa, anotando-se ano, ms e dia (se for dirio).

    Emprstimo interbibliotecas. o recurso para atender sempre ao leitor.

    O bibliotecrio responsabiliza-se pelo emprstimo atravs de

    formulrios apropriados que vm sendo usados j h algum tempo. Para

    localizar um livro ou peridico, pode-se recorrer aos catlogos coletivos:

    de livros, como por exemplo, o da Universidade de So Paulo ou de

    peridicos, em base de dados do IBICT.

    46

  • Preparo do livro para emprstimo

    Para o emprstimo domiciliar so necessrios alguns impressos que asseguram a

    devoluo da obra em bom estado e em tempo hbil:

    O leitor deve assinar na coluna Assinatura do leitor, de acordo com sua

    assinatura no carto de inscrio. O carto do livro deve ser guardado em

    fichrio bem visvel, organizado por data de devoluo, para controle da

    coleo. Em algumas bibliotecas, os livros tm dois cartes que so preenchidos

    quando do emprstimo, o primeiro para arquivamento por data de devoluo

    (controle de obras em atraso) e o segundo, por ordem alfabtica de sobrenome

    do autor, possibilitando responder ao leitor se uma obra est emprestada e a

    data prevista de sua devoluo.

    47

  • Trata-se de um suporte colado na face interna da contracapa da obra.

    Nele se guarda o Carto do livro acima descrito. Quando a obra emprestada,

    Carto do livro retirado do bolso devidamente anotado e guardado num

    fichrio, para controle. A sua simples presena nesse fichrio, significa que a

    obra est emprestada. Aps a devoluo da obra, o Carto novamente

    colocado no bolso do livro.

    48

  • Para que o leitor no se esquea da data em que deve devolver a obra, utiliza-

    se uma ficha especial que permanece colada, em lugar visvel na sua ltima

    pgina, ou na contracapa do livro, com a data para a sua devoluo.

    49

  • Inscrio do leitor

    Em princpio, todo usurio pode fazer emprstimo domiciliar. Exige-se, apenas,

    que ele se inscreva na biblioteca. Dois impressos so utilizados para a inscrio

    do leitor:

    50

  • Esse modelo impresso identifica o leitor. O carto de inscrio deve ser

    numerado (n de registro do leitor) em ordem crescente e arquivado por ordem

    alfabtica pelo ltimo sobrenome do leitor.

    Para inscrever-se como leitor, o usurio deve apresentar sua carteira de

    identidade ou outro documento de igual validade, que tenha sua fotografia, e

    comprovante de residncia (pode ser conta de luz, de gua, de telefone).

    Menores de 16 anos, ou ainda sem documento de identidade, devem trazer os

    dados do pai, me ou responsvel. Neste caso, anotar, no verso da ficha, que os

    dados so tirados da carteira de identidade do responsvel (Nome completo).

    aconselhvel ter um impresso especfico para autorizao de emprstimo de

    obras pelo responsvel do menor.

    A assinatura do leitor no carto de inscrio tomando conhecimento do

    regulamento do emprstimo de livro uma segurana da biblioteca, no caso de

    extravio ou danos obra.

    Rotina para o emprstimo e devoluo de obras

    Emprstimo:

    __solicitar ao leitor a apresentao do seu carto;

    __anotar, no seu carto, a data da devoluo (ou carimbar, caso a biblioteca

    tenha um carimbo datador). No caso de mais de uma obra sendo emprestadas,

    colocar duas ou mais datas;

    __retirar os cartes do livro do seu bolso e anotar o nmero de registro de

    leitor e a data de devoluo (ou carimbar, caso a biblioteca tenha um carimbo

    datador);

    __solicitar ao leitor que assine seu nome nos cartes;

    __anotar ou carimbar, na papeleta de devoluo de cada livro, a data da

    mesma.

    51

  • __devolver o carto do leitor e o(s) livro(s) ao leitor, reiterando a data de

    devoluo;

    __arquivar os dois cartes do livro, um por ordem alfabtica de sobrenome de

    autor (para em caso de pedido do mesmo livro, verificar se est emprestado e

    a data de sua devoluo) e o outro por ordem cronolgica crescente, usando

    para isso fichasguia numeradas de 1 a 31 ( aconselhvel que sigam, para cada

    dia, a ordem de sobrenome do autor facilitando sua retirada na hora da

    devoluo);

    __ao fim do dia, anotar o total de livros emprestados por assunto, no

    formulrio de controle de uso da coleo, utilizando para a contagem os

    cartes do livro inseridos atrs da ficha-guia correspondente ao dia da

    devoluo, das obras emprestadas naquele dia.

    Devoluo:

    __verificar na papeleta de devoluo (colada no livro), se a obra est sendo

    devolvida no dia certo e verificar o estado da mesma;

    __retirar as duas fichas do livro (da ordem alfabtica e da cronolgica),

    conferir e recolocar no livro;

    __cancelar o emprstimo, no carto do leitor, com a rubrica do funcionrio que

    recebeu a obra;

    __caso o leitor queira renovar o emprstimo, verificar se no h reservas e

    emprest-lo novamente;

    __colocar o(s) livro(s) num carrinho para reposio ou prateleira no balco de

    emprstimo;

    __recolocar o(s) livro(s) nas estantes.

    52

  • Controle do emprstimo:

    __verificar, periodicamente, os livros em atraso e efetuar a cobrana por

    carta modelo ou telefone.

    __verificar, quando os livros forem devolvidos, se existem reservas e, em caso

    afirmativo, avisar as pessoas que efetuaram reservas que o livro j se encontra

    disponvel.

    53

  • PRESERVAO E CONSERVAO DO ACERVO

    A Biblioteca Nacional editou manuais no campo da preservao e

    conservao, a fim de orientar todos os interessados em acondicionar e

    preservar suas colees, oferecendo conselhos prticos sobre o tratamento,

    limpeza e guarda de seus acervos. Alguns trechos gerais desses manuais

    tcnicos so transcritos a seguir, a fim de facilitar o trabalho daqueles que,

    sem formao profissional de restaurador ou conservador, tenham sob sua

    responsabilidade a preservao de livros e documentos.

    Os mtodos tcnicos cientficos que integram o universo

    interdisciplinar da conservao, no podem estancar um processo de

    deteriorizao j instalado, podem,porm, quando adotados com rigor,

    desacelerar o ritmo deste processo, gerando ento fatores de estabilizao

    necessrios ao prolongamento da vida til dos documentos.

    A preservao caracteriza-se por sua ao documental preventiva, ou

    seja, visa aes que possam impedir ou minimizar a possvel deteriorao do

    acervo. No entanto, os acervos das bibliotecas, constitudos na sua maior parte

    por documentos em suporte papel, esto sujeitos a agentes agressores, alguns

    de difcil controle, que levam ao processo de deteriorao. A conservao visa

    a reduzir, na medida do possvel, o ritmo deste processo.

    , pois, necessria a adoo de uma poltica de conservao a ser

    compartilhada com os administradores, os bibliotecrios e os usurios, visando

    um entendimento pleno sobre os mtodos e prticas necessrias para manter a

    longevidade dos documentos, enquanto bens culturais.

    A poltica moderna de conservao em longo prazo orienta-se pela luta contra

    as causas de deteriorao, na busca do maior prolongamento possvel da vida

    til de livros e documentos.

    54

  • A preservao e conservao dos acervos das bibliotecas pblicas constituem

    um grande desafio, j que os livros existem para serem usados, e esse

    manuseio os deteriora.

    Cabe, portanto ressaltar que as polticas e medidas referentes preservao

    do acervo de uma biblioteca pblica, em hiptese alguma, devem restringir ou

    impedir o acesso democrtico ao acervo.

    Principais agentes de deteriorao de acervos documentais

    Acidez do papel; poeira; umidade; temperatura; insetos, fungos e roedores;

    poluio ambiental; iluminao (luz direta do sol ou luz artificial inadequada);

    incndios e inundaes; ao do homem.

    necessrio formar e manter um acervo adequado e atualizado, para isso

    imprescindvel estabelecer normas que visem a evitar ou deter a deteriorao

    desse acervo.

    Assim, recomendvel a adoo de alguns princpios de preservao.

    Manter sempre as mos limpas;

    Usar ambas as mos ao manusear gravuras, impressos, mapas, etc. Sobre

    superfcie plana;

    No permitir a entrada de alimentos e bebidas em local onde haja

    acervo;

    No fumar onde haja guarda de papis ou outros materiais inflamveis,

    evitando possveis incndios;

    No umedecer os dedos com saliva para folhear as publicaes. O papel

    guardar um depsito de cidos e de bactrias que, por mnimo que seja,

    prejudicar o material, com o tempo;

    No apoiar livros em superfcies irregulares;

    No deixar o livro aberto com a lombada para cima e nem com objetos

    entre as pginas;

    55

  • No usar canetas a tinta ou esferogrficas para tomar anotaes. Um

    descuido qualquer poder produzir na obra uma mancha indelvel. Use

    apenas lpis. Quando tiver de tomar notas, nunca escreva tendo livros e

    documentos como apoio. Eles ficaro marcados;

    Jamais dobrar o papel, pois uma dobra, com o tempo, se torna uma

    ruptura. Por isso, no guarde mapas e outros papis de grande tamanho

    dobrados ou em gavetas pequenas. Existem mveis apropriados para este

    tipo de material;

    No prender as pginas com clipes de metal ou grampe-las, pois os

    mesmos enferrujam ou marcam as pginas;

    Ter controle quanto ao uso de colas plsticas (pva), devido ao seu teor

    de acidez, que por muitas vezes geram manchas comprometedoras.

    Optar sempre que possvel pelo uso da cola metilcelulose;

    Nunca usar fitas adesivas em virtude da composio qumica da cola. Com

    o tempo, a cola que penetra nas fibras de papel desencadeia uma ao

    cida irreversvel. A fita perde seu poder de adeso e o papel fica

    manchado. As colas reversveis e neutras, como a metilcelulose, so as

    ideais;

    No deixar dentro dos livros marcadores coloridos: cedo ou tarde a sua

    tinta se desprender e manchar o papel;

    Jamais colocar gravuras, impressos, documentos diretamente uns sobre

    os outros, pois eles podem se colar entre si ou permitir que os

    componentes qumicos migrem de um para o outro. Separe cada folha,

    por papel neutro;

    Evitar enrolar documentos, gravuras, etc. O ideal confeccionar

    embalagens pastas ou port-folio nas medidas necessrias com

    material neutro;

    56

  • Nunca apoiar os cotovelos sobre os volumes de mdio e grande porte

    durante as leituras ou pesquisas. Este procedimento acarreta uma

    presso nas costuras dos cadernos e nas lombadas que pode provocar o

    rompimento e desmembramento dos cadernos dos volumes. Nos livros

    colados (sem costura) o risco maior. Recomendase o uso de um atril,

    quando o volume a ser consultado for de mdio ou grande porte;

    Nunca efetuar marcas nos livros, seja com grafites, tintas ou dobras nas

    partes superiores ou inferiores das folhas. Existem marcadores de

    pginas especialmente criados para este fim;

    No retirar um livro da estante puxando-o pela borda superior da

    lombada, mas sempre pelo meio, deslocando para dentro os livros

    laterais. Evidentemente, para que isso seja possvel, necessrio que

    haja folga entre os livros.

    Procedimentos em caso de desastres

    Os desastres mais comuns que colocam em perigo os acervos das

    bibliotecas so os incndios e as inundaes; geralmente as causas de incndio,

    so decorrentes de atos de vandalismo, curtos-circuitos nos sistemas de

    57

  • eletricidade causados algumas vezes por ataques de roedores, de pontas de

    cigarro deixadas acesas indevidamente, etc.

    Estas aes devem ser minimizadas com planejamentos seguros de

    programas de proteo contra incndios. A instalao de equipamentos

    modernos de deteco de fumaa e controle do fogo deve ter prioridade nos

    prdios antigos e modernos que abrigam acervos, como tambm a execuo

    constante de sua manuteno e um exerccio pleno de monitoramento do prdio

    com o auxlio de brigadas antiincndios, geralmente equipes formadas por

    funcionrios e treinadas pelo Corpo de Bombeiros.

    No caso de inundaes, dependendo dos tipos de suportes originais que

    predominam na formao de um acervo (papel artesanal, papel madeira, papel

    couch, etc.), uma ao de salvamento poder ser total ou parcial.

    Regras bsicas de procedimentos no caso de materiais afetados pela gua

    manter os volumes fechados at a completa retirada de todas as

    sujidades que venhama atingi-los;

    executar um tipo de secagem atravs da circulao constante do ar;

    no expor os livros ao sol;

    envolver os volumes e documentos mais encharcados com papel mata-

    borro;

    no tentar abrir os volumes enquanto estiverem molhados;

    providenciar imediatamente um tratamento de fumigao com produto

    qumico especfico para o material;

    ser paciente e no tentar fazer as coisas com pressa.

    58

  • Acondicionamento para preservao

    A preservao de material bibliogrfico deriva, essencialmente de sua

    limpeza e acondicionamento apropriado. Para pequenas bibliotecas que no

    possuem laboratrios de restaurao para higienizar, encadernar e restaurar o

    acervo, aconselha-se a confeco de caixas de acondicionamento, que auxiliem

    a conservao e possibilitem uma guarda com cuidado, em melhores condies.

    Tratamento de documentos fotogrficos

    O primeiro passo criar condies adequadas que visem estabilidade

    dos documentos fotogrficos. As bibliotecas pblicas devem procurar coletar

    material fotogrfico, importante testemunho da evoluo e da histria da

    cidade, municpio ou do estado. Assim, alguns procedimentos e polticas so

    relacionados a seguir.

    Inicia-se a identificao do processo fotogrfico da imagem a ser tratada

    atravs do preenchimento de uma ficha diagnstico. Essa ficha tem o objetivo

    coletar dados para uma avaliao sobre o estado geral do documento,

    permitindo formalizar uma proposta de tratamento e de acondicionamento mais

    adequado.

    O preenchimento dessa ficha diagnstico possibilita a unio dos dados

    tcnicos vitais a uma futura interveno em maior profundidade como, por

    exemplo, a reestruturao de um lbum ou a remoo de um suporte.

    Aps o diagnstico, inicia-se a etapa de higienizao, que objetiva a

    retirada de todas as sujidades extrnsecas aderidas aos documentos

    fotogrficos. Esse tratamento pode envolver as seguintes etapas:

    59

  • Limpeza a seco com o uso de pincel de plos macios, frente e verso, pelo

    mtodo de varredura. Utiliza-se, como norma, um pincel nico para

    imagem e outro s para o verso ou o suporte do papel, no caso de

    fotografias montadas. Esta medida restringe a ocorrncia de possveis

    aes abrasivas sobre a imagem, causadas por partculas slidas de

    poeira que possam ter ficado aderidas aos plos do pincel quando

    utilizado na limpeza de um suporte ou verso da fotografia;

    Limpeza a seco com a utilizao de p de borracha e um chumao de

    algodo e gaze (com movimentos circulares) e de pincel de plos macios,

    pelo mtodo de varre- dura, na frente e verso do documento (aplicando

    somente no carto suporte, e no diretamente sobre a imagem). Repetir

    a operao tantas vezes quantas forem necessrias;

    Retirada de fitas adesivas aderidas aos suportes e por vezes s imagens,

    com a utilizao de produtos qumicos (por exemplo, acetato de etila PA)

    e mtodos especficos;

    Antes da utilizao de qualquer produto qumico, efetuar testes prvios

    de sensibilidade da emulso e do suporte em locais especficos do

    documento fotogrfico, como forma de precauo a possveis reaes e

    danos fotografia;

    Retirada de excrementos de insetos aderidos aos documentos, com a

    utilizao de bisturi e lupa. A utilizao de solues aquosas deve ser

    evitada, uma vez que os seus efeitos sobre o papel fotogrfico

    desaconselham tal procedimento.

    Concludas as atividades de conservao, todos os documentos fotogrficos

    so reproduzidos, visando constituio do arquivo de negativos de segunda

    gerao (negativos especialmente produzidos para viabilizar a reproduo

    do acervo evitando, a partir de ento, o manuseio repetitivo dos

    60

  • documentos originais). Em seguida, recebem acondicionamento individual e

    so encaminhados diviso responsvel pela sua guarda.

    Ali, sero quase sempre acondicionados em outro invlucro uma caixa ou

    pasta, por exemplo antes de serem guardados em um mvel de ao.

    O acondicionamento ir assegurar a integridade fsica do suporte e da imagem,

    o agrupamento seriado de imagens e a proteo dos documentos do contato

    manual direto, da abraso e da contaminao dos cartes suporte, entre outras

    vantagens.

    Por fim, completando o quadro de fatores que contribuem para a estabilidade

    dos documentos fotogrficos, apresentamos uma seqncia de recomendaes

    simples e teis que, uma vez adotadas, propiciaro, sem dvidas, o

    prolongamento da vida de nossas fotografias.

    Quanto ao manuseio:

    esteja sempre com as mos limpas ao examinar uma fotografia;

    no coloque os dedos sobre as imagens e negativos; use sempre luvas

    brancas de helanca ou algodo. Esta ao previne contra manchas e

    impresses digitais sobre as imagens;

    trabalhe com as fotografias sempre em uma superfcie plana e limpa. A

    mesa deve ser forrada com papel neutro possvel de ser trocado, quando

    for necessrio;

    use ambas as mos ao manusear uma fotografia e, caso esta esteja frgil

    e quebradia, utillize um carto suporte como bandeja e evite tocar a

    emulso fragilizada;

    utilize sempre suportes laterais de apoio ao manusear lbuns, os mesmos

    propiciam um conforto ao abri-los, colocando-os em forma de um "V" e

    evitam possvel stressem suas costuras e lombadas;

    61

  • no permita comidas, bebidas e cigarros nas reas de guarda e

    tratamento de fotografias;

    no escreva em fotografias com caneta ou esferogrficas; alm de

    possveis manchas, surgiro marcas das escritas no lado da imagem. Use

    lpis de grafite macio e limitese a escrever somente o necessrio

    catalogao;

    no utilize fitas adesivas, clipes, grampos e no grampeie as fotografias;

    supervisione sempre a equipe que habitualmente manuseia o acervo

    fotogrfico.

    Quanto rea de guarda e acondicionamento

    mantenha a rea de guarda sempre limpa. O excesso de poeira acarreta

    abrases e imperfeies sobre as imagens;

    monitore regularmente a temperatura e umidade relativa da rea de

    guarda, como tambm observe sinais de deteriorao provocada por

    fungos, insetos e roedores.

    62

  • Fotografias danificadas devem ser removidas e acondicionadas

    separadamente at serem submetidas aos tratamentos de conservao;

    no escolha reas prximas a fontes de calor ou expostas luz direta do

    sol;

    no instale mquinas copiadoras (xerox) em reas de guarda, o oznio

    produzido prejudicial s fotografias;

    no permita que produtos caseiros de limpeza atinjam os armrios onde

    esto acondicionadas as fotografias, pois geralmente possuem amnia ou

    cloro, prejudiciais s fotografias.

    Com relao ao do meio ambiente sobre a preservao de fotografias,

    alguns fatores devem ser considerados. Os materiais fotogrficos se

    preservam muito mais em baixas temperaturas. Assim, devem-se evitar as

    oscilaes tanto em graus de temperatura quanto em ndices de umidade

    relativa, pois provocam distenses e contraes nas diversas camadas que

    constituem as fotografias. Uma variao de 20C considerada suportvel,

    porm uma de 20C deve ser evitada. Baixos ndices de umidade relativa

    geram problemas; contudo os mais graves ocorrem quando os ndices se

    encontram elevados e em descontrole. Tal situao acarreta o surgimento de

    foxing (formao de minsculos pontos castanhos, semelhantes a sardas na

    superfcie do papel ou da prova fotogrfica).

    Esses pontos resultam de detritos ferrosos ou fungos existentes no

    papel. s vezes, alm do foxing, ocorre aderncia entre as camadas de gelatina

    de diversas fotografias Os parmetros entre 34% a 40% de umidade relativa

    so considerados aceitveis para as colees e os diversos tipos de materiais

    fotogrficos; tanto quanto nveis acima de 60% so considerados

    extremamente danosos e devem ser evitados sob pena de acarretarem

    infestaes de fungos.

    63

  • A instalao de condicionadores de ar com sistemas de filtros que propiciem

    controles nas reas de guarda evitar os poluentes atmosfricos.

    No que se refere exposio das fotografias luz, todo cuidado pouco, uma

    vez que uma srie de fatores nocivos decorrente desta ao, quando no

    controlada definitivamente. Deve-se diminuir, ao mximo, o tempo de exposio

    de documentos fotogrficos luz.

    A determinao do sistema de acondicionamento e guarda a ser aplicado num

    determinado documento , em muitos casos, fruto de entendimentos entre o

    conservador e o responsvel da biblioteca. Enquanto o primeiro determina as

    opes de acondicionamento adequados ao caso, considerando, inclusive, a

    necessidade de uma interveno

    futura em maior profundidade, o segundo conhece melhor o valor intrnseco e

    extrnseco da pea, podendo prever sua futura utilizao. Nenhum sistema

    deve ser inteiramente fechado, sendo necessrio usar a criatividade, desde

    que embasada cientificamente.

    Assim, a escolha do sistema e do tipo de acondicionamento de grande

    importncia e, com relao a ele, deve-se considerar:

    o processo fotogrfico (reconhecimento das tcnicas utilizadas em cada

    imagem fotogrfica);

    a fragilidade da foto e seu estado de conservao;

    valor intrnseco e extrnseco da pea (estimar o grau de importncia

    histrico/documental e artstico da pea e sua raridade);

    dimensionamento (compatibilizao com os formatos padronizados no

    projeto);

    volume do acervo (nmero de peas e espao reservado ao seu

    acondicionamento).

    64

  • Os diferentes tipos de acondicionamento so: cartela porta-negativos,

    folders, jaquetas, passe-partouts, estojos porta-chapas, pastas, pastas em

    cruz, pastas suspensas, envelopes (diversos modelos), caixas telescpicas,

    caixas especiais (confeccionadas sob medida, principalmente no modelo cruz e

    porta-folio) e caixas porta-chapas.

    Recomenda-se que todo documento fotogrfico seja acondicionado

    individualmente, evitando-se, desta forma, qualquer tipo de contaminao entre

    as peas e o contato manual direto.

    O sistema para acondicionamento de documentos fotogrficos divide-se,

    basicamente, em sistema vertical (fichrios, arquivos para pastas suspensas e

    armrios de prateleiras, entre outros) e sistema horizontal (mapotecas,

    armrios de prateleiras, entre outros).

    Em ambos os casos, a idia original prover os documentos de vrios nveis de

    proteo, de um mnimo de dois (o acondicionamento primrio e o mobilirio),

    at o mximo de quatro (acondicionamento primrio, secundrio e tercirio,

    alm do mobilirio).

    Os nveis de proteo funcionam como barreiras no s para a luz e o ar poludo

    (poeira, enxofre, etc.), mas tambm para as oscilaes da temperatura e

    umidade relativa do ar, que acontecem diariamente na rea de guarda. Essas

    caractersticas climticas

    no so decorrentes apenas das oscilaes externas mas, principalmente, do

    "liga-desliga" dos aparelhos de ar condicionado e da permanncia de pessoas na

    rea de armazenamento. O processo de acondicionamento que assegura a

    estabilizao fator primordial na conservao preventiva do acervo.

    65

  • RELAES HUMANAS

    Relaes humanas, nada mais do que a expresso que usamos

    para designar os resultados obtidos atravs da comunicao entre pessoas e as

    suas conseqncias numa totalidade. Diferente das relaes interpessoais,

    visto que esta restrita entre grupos ou classes sociais.

    Segundo Gardner (1995, p.23 ) o termo relaes humanas

    muito amplo e, em conseqncia, tornou-se um plio sob qual ocorrem muitas

    atividades que, de certo modo, so diferentes

    Segundo Lima ( [199-?], p. 2) Progredir, avanar, ser bem

    sucedido e alcanar xito na vida, depende do modo como tratamos os nossos

    semelhantes. As relaes humanas nos ensinam a conhec-lo e a respeit-lo

    FUNDAMENTAO TERICA

    Alguns autores so detentores de tericas que expresso o

    sentido das relaes em pessoas em nossa sociedade atual, explicando

    claramente como estas teorias podem ajudas para que o relacionamento entre

    pessoas seja mais produtivo.

    As relaes humanas direcionadas de maneira eficaz,

    proporcionam um melhor entendimento para o ser humano. Segundo Lima

    ( [199-?], p. 1)as relaes humanas bem dirigidas visam estabelecer mediante

    66

  • maior entendimento, o mximo de aproximao inter individual em funo das

    necessidades comuns.

    Conforme diz Kondo (1994 p. 5) Atravs destas necessidades o

    homem busca modificar o seu modo de pensar e agir mediante as situaes

    adversas.

    Segundo Lima ( [199-?], p. 2) Cada pessoa um pensamento, cada

    pensamento uma idia que se transmite e que se recebe.

    Somos todos interdependentes e interrelacionados.

    Relaes humanas no servio de referncia de uma

    biblioteca requer uma total ateno do bibliotecrio, visto

    que inclui a assistncia direta e pessoal dele com as

    pessoas que buscam informao, para qualquer finalidade

    (GORGAN 1995. p.26 ).

    Ikeda ressalta (2002, p.8) o corao humano realmente

    complexo. difcil saber o que se passa no corao da

    outra pessoa. As pessoas mudam e o que vocs devem

    fazer? Meu conselho que mantenham firme a sua

    identidade com o espirito de que , os outros podem mudar

    mais eu continuarei a ser mesma pessoa. Se vocs forem

    67

  • maltratados ou menosprezados pelos outros, tenham a

    fora de carter de jamais terem a mesma atitude que

    tiveram com vocs. Isso relacionamento humano.

    O mesmo autor expressa, claramente, um dos principais objetivos

    do relacionamento humano, ou seja, a vontade de mudar independente das

    situaes adversas, isto de fundamental importncia para uma interao

    nas relaes humanas.

    RELAES HUMANAS NO TRABALHO

    muito comum, nos dias atuais, ouvir-se falar de relaes

    humanas principalmente no contexto profissional, onde a busca pela qualidade,

    trabalhada para driblar a concorrncia do mercado atravs do desempenho nas

    atividades profissional constante. O estudo das relaes humanas, dentro de

    qualquer empresa, de primordial importncia, pois proporciona para os

    indivduos envolvidos a compreenso da reciprocidade de aes e do respeito

    que devemos ter para com os outros e vice-versa.

    A maioria das pessoas passa oito horas ou mais no local de

    trabalho. Portando, as condies que devem se desenvolver

    no trabalho so mais importante quanto as existentes no

    68

  • seu prprio lar. Um bom relacionamento no ambiente de

    trabalho de fundamental importncia para o crescimento

    de cada indivduo envolvido (MURAMOTO, 2002, p. 10).

    Relacionar-se bem no trabalho uma cincia e uma arte. Cincia

    que nem todos aprendem a pr em prtica e arte porque requer a sensibilidade

    de perceber o que podemos e devemos fazer nas circunstncias mais diversas.

    As relaes humanas no trabalho no devem apenas almejar lucros,

    dinheiro ou bens materiais, mas sim a qualidade de vida das pessoas

    envolvidas.

    Quando lanamos mo das Relaes Humanas dentro de uma

    empresa, buscamos elevar o relacionamento, as atitudes e o profissionalismo

    dos indivduos que a compe, evitando, assim, barreiras causadas pela

    insatisfao, pelo ressentimento e pela hostilidade que acabam permeando a m

    vontade, a falta de colaborao ou mesmo a resistncia deliberada.

    Diz Neff ( 1968, p.56) O trabalho uma atividade instrumental

    executada por seres humanos, cujo objetivo preservar e manter a vida que

    dirigida para uma alterao

    69

  • Relaes interpessoais

    As relaes interpessoais so consideradas como convvio social

    humano e podem existir por vrios motivos. Somos capazes de nos relacionar

    com as pessoas de maneira profissional ou, simplesmente, porque tivemos

    empatia por ela(s) ou, ainda, por vrios outros motivos. O que devemos avaliar,

    no momento do relacionamento, o seu propsito principalmente para que no

    se tenha ambivalncia nas interpretaes. No momento, falamos do ponto de

    vista profissional.

    Se o relacionamento profissional das pessoas fosse feito de forma

    correta (quadro1),seriam evitados muitos problemas nos locais onde so

    desenvolvidas as atividades profissionais, e desta maneira seria evitado alguns

    problemas de relacionamento neste ambiente e seria possvel avaliar, as

    condies para uma verdadeira harmonia entre o homem e o trabalho, e vice-

    versa. Identificando o real motivo e o propsito de um relacionamento,

    estaremos caminhando dentro de um processo evolutivo para alcanarmos, com

    xito, uma harmonia nas relaes interpessoais com os nossos colegas de

    trabalho. A base concreta para um bom relacionamento ter percepo de que

    os erros, deveres, direitos e obrigaes, dependem de nossa conduta,

    procurando sempre respeitar o espao do outro companheiro ( a ).

    70

  • Diz Ikeda (2000, p. 14 ) A mudana interior de cada pessoa, sua

    revoluo humana, que far a diferena nos relacionamentos interpessoais.

    Palavras mais importantes para um bom relacionamento interpessoal

    Seis palavras mais importantes: Admito que o erro meu

    As cinco palavras mais importantes: Voc fez um bom trabalho

    As quatro palavras mais

    importantes:

    Qual a sua opinio?

    As trs palavras mais importantes: Faa o Favor.

    As duas palavras mais importantes: Muito Obrigado.

    A palavra mais importante: Ns

    71

    Quadro 1: Palavras importantes para um bom relacionamento entre pessoas

    Fonte: Calvin C. Thomason, 1961

  • Os dez mandamentos das relaes humanas

    1.

    FALE com as pessoas. No h nada to agradvel e animado quanto

    uma palavra de saudao, particularmente hoje em dia quando

    precisamos mais de sorrisos amveis.

    2.

    SORRIA para as pessoas. Lembre-se, que acionamos 72 msculos

    para franzir a testa e somente 14 para sorrir.

    3. CHAME pelo nome. A msica mais suave para muitos, ainda

    continua sendo o prprio nome.

    4. SEJA amigo e prestativo. Se voc quer ter um amigo, seja um

    amigo.

    5. SEJA cordial. Fale e aja com toda sinceridade: tudo o que fizer,

    faa-o com todo o prazer.

    6. INTERESSE-SE sinceramente pelos outros. Mostre que as coisas

    da qual gostam e com as quais se preocupam tambm tm valor para

    voc, de forma espontnea, sem precisar se envolver diretamente.

    7. SEJA generoso em elogiar, cauteloso em criticar. Os lderes

    elogiam. Sabem encorajar, dar confiana, e elevar os outros.

    72

  • 8. SAIBA considerar os sentimentos dos outros. Existem trs lados

    em qualquer controvrsia: o seu, o do outro, e o que est certo.

    9. PREOCUPE-SE com a opinio dos outros. Trs comportamentos de

    um verdadeiro lder: oua, aprenda e saiba elogiar.

    10. PROCURE apresentar um excelente trabalho. O que realmente

    vale nessa nossa vida aquilo que fazemos para os outros.

    Os problemas das relaes humanas

    O problema mais comum nas relaes humanas o fato do ser

    humano no entender e muito menos respeitar o outro. Isso provoca uma

    insatisfao geral, causando, assim, diversos procedimentos indesejveis para

    a sociedade em que este indivduo vive.

    Para que o ambiente de trabalho torne-se mais harmonioso

    necessrio observar atenciosamente as nossas aes e temperamentos,

    procurando, desta maneira aprender com os defeitos e tirar proveito das

    situaes adversas para que possamos ter um crescimento pessoal e intelectual

    desejado.

    73

  • Segundo Lima ([199-?],p.25) muitos desentendimentos, situaes

    desagradveis e frustraes poderiam ser perfeitamente evitadas, se as

    relaes humanas estivessem presentes

    s vezes, uma pequena antipatia dentro do ambiente de trabalho

    pode resultar em um srio problema de relaes humanas. O mau humor,

    desconsiderao, atrasos e faltas no justificadas, desmotivao, displicncia,

    deslealdade, desonestidade e outros, devem ser evitados para que o ambiente

    de trabalho se torne mais harmonioso.

    O autoconhecimento

    No fcil aceitar, s vezes, nem mesmo as nossas prprias

    atitudes, ento precisamos aprender com elas, se quisermos nos relacionar

    adequadamente com outro indivduo.

    Nos relacionar bem primeiro com o prprio eu, vencendo todos

    obstculos internos (medos, desconfiana, insegurana, etc). podemos

    relacionar-mos com os outros. Pois, segundo Lima ( [199-?], p.1 ) Onde h duas

    pessoas, h um relacionamento, sendo, assim estaremos falando em conflitos

    74

  • de crenas, costumes, gostos, educao de pessoas diferentes., pois os

    relacionamentos humanos so repletos de surpresas, que distinguem um

    indivduo do outro.

    Se abordarmos as relaes humanas num contexto mais profundo,

    perceberemos que comeam, quando, ainda estamos no tero materno. O

    primeiro contato, a primeira sensao de segurana, vem deste ntimo uterino,

    quando estamos sendo gerados. Infelizmente, no nos lembramos das palavras

    carinhosas e nem dos afagos, mas essas primeiras informaes nos so

    registradas no sto do nosso subconsciente, e desta fase surgem as primeiras

    caractersticas como indivduo.

    O homem precisa: aprender a respeitar a si mesmo, ter equilbrio

    e percepo em suas atitudes, respeito, direitos, deveres, obrigaes, valores,

    so palavras que no bastam conhecer, mas precisamos coloc-las em prtica.

    Assim, estaremos entrando na linha do contnuo crescimento, e ento o homem

    entender que o nico responsvel por todos os acontecimentos na sua vida.

    A conscincia humana do crescimento necessita ser despertada, todos

    temos a capacidade de faz-la; contudo, muitas vezes, por comodidade,

    preferimos deix-la adormecida. E ento, percebemos que o tempo passa

    muito rpido, e enfim continuamos a atribuir s nossas responsabilidades

    repassando a outras pessoas e no lembramos que elas pertencem a ns, e

    desta maneira ser fcil de modifica-la.

    75

  • BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

    76

  • A BIBLIOTECA pblica : administrao, organizao, servios. Rio de Janeiro :

    Fundao Biblioteca Nacional, Departamento Nacional do Livro, 1995. 121 p.

    A BIBLIOTECA pblica : administrao, organizao, servios. Porto Alegre :

    L&PM : Associao Riograndense de Bibliotecrios, 1999. 118 p.

    ABREU, Ana Lcia de. Acondicionamento e guarda de acervos fotogrficos. Rio

    de Janeiro : Fundao Biblioteca Nacional, Departamento de Processos

    Tcnicos, 2000. 191 p. (Documentos tcnicos, 5).

    ALMEIDA, Maria Christina Barbosa de. A ao cultural do bibliotecrio:

    grandeza de um papel e limitaes da prtica. Revista Brasileira de

    Biblioteconomia e Documentao, So Paulo, v. 20, n. 1/4, p. 31-38, jan./dez.

    1987.

    SILVA, D.A. da; ARAUJO, I.A. Auxiliar de biblioteca: tcnicas e prticas paraformao profissional. 5. ed. Braslia: Thesaurus, 2003.

    77