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7/24/2019 O que SEPSE
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- O que SEPSEMarcelo Cordeiro dos Santos
possvel que nos prximos anos uma
combinao de antibiticos comdiferentes espectros provero um crivoteraputico! do qual cada ve" menos
bact#rias escaparo$%&lexander 'lemin( )*+,-.
INTRODUO
& presente rotina tem como ob/etivooferecer conceitos b0sicos sobre sepse%1nforma2es mais detal3adas quanto 4scondutas de acordo com o focoinfeccioso devem se(uir as
recomenda2es dos outros captulosdeste manual%
& despeito dos avanos tecnol(icos ecientficos dos 5ltimos anos! amortalidade pela sepse permaneceelevada% & sua incidncia sofre varia2esdependendo do 3ospital estudado! sendomaior naqueles que lidam com pacientesmais (raves% 6ia(nstico e tratamentoprecoce constituem as principais armaspara reduo da mortalidade% 7s
principais fatores de risco so8 S16&9
6esnutrio ener(#tico:prot#ica9
&lcoolismo9
;eoplasias9
6iabete melito9
Procedimentos invasivos9
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7s ac3ados clnicos da sepse so poucosespecficos e estaro relacionados! namaioria dos casos! ao stio prim0rio deinfeco% &s principais manifesta2esclnicas incluem8 febre! calafrios!anorexia! mial(ia! taquicardia!taquipn#ia! 3ipotenso! oli(5ria!irritabilidade e letar(ia%
DIAGNSTICO LABORATORIAL
Jeucocitose e neutrofilia com desvio paraa esquerda associadas a eosinopeniaconstituem as altera2es maisfreqHentes% ;eutropenia! via de re(ra!est0 associada a mau pro(nstico% 73ematcrito pode estar aumentado
)3emoconcentrao.! normal oudiminudo% & plaquetopenia)G*?@%@@@AmmD. # comum% Coa(ulaointravascular disseminada )C1O6. # maisfreqHente na sepse por ram:ne(ativos!sendo mais encontrada nos pacientescom c3oque% & C1O6 # um marcador deinfeco (rave%
FONTE DA INFECO8 o tratamentoestar0 voltado para o stio prim0rio dainfeco% &trav#s da anamnese e doexame fsico detal3ados! # possveldeterminar! na maioria dos casos! o focoinfeccioso inicial% Em al(uns casosconse(uimos redu"ir o n5mero deop2es! o que permite redu"ir o espectrodo tratamento% Quando no se identificaa fonte! deve:se lanar mo dodia(nstico por ima(em)ultrassono(rafia ou tomo(rafiacomputadori"ada.% & partir da! efetua:sea coleta de material para cultura%
CULTURA DE MATERIAL BIOLGICO8
qualquer material biol(ico passvel decoleta dever0 ser enviado para cultura eteste de sensibilidade aosantimicrobianos% obri(atria a coletade 3emocultura quando 3ouver suspeitade bacteremia%
SITUAOCLNICA
GERMESSUSPEITOS
'oco urin0rio ram:ne(ativosent#ricos
'oco cutNneo
Estreptococos!
estafilococos! ram:ne(ativos)raramente.
'onte intra:abdominal
ou Peritonite
ram:ne(ativos!anaerbios
Enterococos
)raramente.
Pneumonia emidosos ou aspirativa
Pneumococos! H,influenzae! (ermesatpicos
R ram:ne(ativos
R &naerbios
Endocarditeinfecciosa
Estreptococos!enterococos!estafilococos
Sistema nervosocentral
Pneumococos!menin(ococos!H.influenzae! ram:ne(ativos
Sem foco definidoem pacienteimunodeprimido
ram:ne(ativosent#ricos!estafilococos!estreptococos! P.aeruginosa
TRATAMENTO
7 tratamento especfico deve levar emconsiderao o foco prim0rio da infeco)se(uir as recomenda2es dos demaiscaptulos deste manual.%
7 paciente com sepse! al#m dotratamento antimicrobiano! necessita deum adequado tratamento de suporte! dei(ual importNncia% &s medidas de suporteincluem8
eposio volmica9
6ro(as vasoativas )quandoindicado.9
Suporte nutricional9
Suporte de 7B9
Monitorao contnua9
=erapia dialtica )quandoindicado.%
LEITURA SUGERIDA*% E1CI&CE! P% Q%9 ;&=&;S7;! C%ecombinant 3uman activated protein c
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in sepsis8 1nconsistent trial results! anunclear mec3anism of action! and safetTconcerns resulted in labelin( restrictionsand t3e need for p3ase 1O trials% CritCare Med! v% D*! n% * Sup% p%S+,:-!B@@D%
B% I7=CI1SS! % S%9 &J! 1% E% =3epat3op3Tsiolo(T and treatment of sepsis%; En(l U Med! v% D,! n% B! p%*D:?@!B@@D%
D% 7J1OE1&! % P%9 OEJ&SC7! 1%9S71&;7! '%! et al% Clinical revieV8ITpertonic saline resuscitation in sepsis%Crit Care! v% -! n% ?! p%,*:BD! B@@B%
,% '1;;EW! S% U%9 EO&;S! =% X% Emer(in(t3erapies in severe sepsis% =3orax! v% ?>Sup% B! p%11:11*,! B@@B%
?% SESSJE! C% ;%9 SIEPIE6! X% ;eVconcepts in sepsis% Curr 7pin Crit Care!v% ! n% ?! p%,-?:>B! B@@B%
-% &YE;E=IW! O% E%9 J1EYE=I&J! X%&cute renal failure in t3e criticallT illpatient% Crit Care Clin! v% *! n% B! p%B@D:BB! B@@B%
Sepse uma doena sistmica que
traduz uma resposta infamatria
exacerbada presena de
microrganismo em tecidos previamente
estreis. Dentro do espectro de doenas
agudas e graves, sepse apresenta taxa
de mortalidade em torno de 3!""# $%&,
sendo que ao se considerar um tempo
maior de acompan'amento, esta taxa de
mortalidade pode c'egar a ("# $)&.
*erca de (". casos novos s+o
documentados a cada ano nos stados
-nidos $3& e esta elevada taxa de
incidncia deve!se principalmente ao
ato de v/rios pacientes idosos,
apresentando srias comorbidades,
terem seu tempo de sobrevida
aumentado em un+o do mel'or
controle de suas doenas de base. 0o
entanto, esses pacientes s+o propensosa desenvolver quadros inecciosos
graves devido a imunossupress+o,
instrumenta1es diagnsticas e
teraputicas e a req2entes interna1es
'ospitalares.
0o rasil os dados epidemiolgicos s+o
ainda escassos. studo recentemente
apresentado 4566 stud78 $9& mostrou
que cerca de : dos pacientes internados
em terapia intensiva apresentam ;/ na
interna+o ou desenvolver+o um quadro
compat
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inec1es 'ospitalares, diminuindo esta
parcela signiAcativa de doentes spticos.
Do ponto de vista teraputico, o
insucesso tem sido a rotina em dezenasde estudos cl