O que são memórias literárias

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  • 1. o que so memrias literrias ?

2. Memrias so textos produzidos para rememorar o passado, vivido ou imaginado. para isso devem-se escolher cuidadosamente as palavras, orientados por critrios estticos que atribuem ao texto ritmo e conduzem o leitor por cenrios e situaes reais ou imaginrias. essas narrativas tm como ponto de partida experincias vividas pelo autor no passado, contadas como so lembradas no presente. h situaes em que a memria se apresenta por meio de perguntas que fazemos ou que fazem para ns. em outras, a memria despertada por uma imagem, um cheiro, um som. 3. Esse tipo de narrativa aproxima os ausentes, compreende o passado, conhece outros modos de viver, outros jeitos de falar, outras formas de se comportar e representa possibilidades de entrelaar novas vidas com as heranas deixadas pelas geraes anteriores. as histrias passadas podem unir moradores de um mesmo lugar e fazer que cada um sinta-se parte de uma mesma comunidade. isso porque a histria de cada indivduo traz em si a memria do grupo social ao qual pertence. esse encontro uma experincia humanizadora. 4. O autor de memrias literrias usa os verbos para marcar um tempo do passado: pretrito perfeito e pretrito imperfeito. eles indicam aes e tm a propriedade de localizar o fato no tempo, em relao ao momento em que se fala. O narrador em primeira pessoa o narrador-personagem ou narrador-testemunha. No caso de memrias teremos, geralmente, o narrador-personagem, que tem por caracterstica se apresentar e se manifestar como eu e fala a respeito daquilo que viveu. Conta a histria dele sempre de forma parcial, considerando um nico ponto de vista: o dele. (Geraldo Canuto) 5. Caractersticas do gnero: H comparaes entre o presente e o passado; 6. H palavras e expresses que indicam uma poca, situando o leitor no tempo passado; Usa adequadamente os verbos no pretrito perfeito e imperfeito; Refere-se a objetos, lugares e modos de vida que j no existem ou se transformam; Evidencia sentimentos, emoes e impresses sobre os acontecimentos, fatos, etc; Descreve, quando necessrio, o que querem dizer certas expresses antigas ou o significado de certas palavras em desuso. 7. VALORES PERDIDOS Minha infncia foi em Corumb-MS, onde nasci e vivi, era repleta de brincadeiras como pega-pega, amarelinha, passa anel peteca, roda e vrias outras que cercavam as crianas da poca. Lembro-me que havia uma inocncia no brincar em que a amizade e o respeito eram valorizados. 8. Esse respeito estava presente, tambm, na minha relao com meus pais que era muito boa. Brincvamos, conversvamos, mas quando chegava visita, no podamos entrar no meio da conversa, entrar na sala jamais era permitido, caso desobedecssemos, ramos colocados de castigo, alm de levarmos algumas palmadas. Na minha poca, a sociedade era tranquila, no havia brigas, rebeldias. A sociedade vivia em harmonia. Isso devido aos cuidados dos pais ou responsveis, pois se quisssemos sair, s podamos acompanhados da me ou do pai. Andar sozinho era sinnimo de falta de respeito. Quando cheguei aqui em campo Grande, no tinha prdios, poucas ruas asfaltadas, o bairro onde vivo at hoje, era tranquilo, no tinha muitos bandidos ou qualquer outro tipo de vandalismo. Caminhvamos tranquilamente pelas ruas admirando os passantes e os lugares. Tomar o chimarro e o terer nas caadas era algo mais comum. 9. Lembro-me de algo que marcou bastante minha vida, foi o dia em que minha me morreu. Fiquei muito triste, senti-me mal e cheguei a pensar: o que seria de mim?, mas com o passar do tempo superei e hoje ficaram as boas lembranas de quem amo muito. Diante desses fatos, para mim a vida de antigamente era bem melhor, pois no existia tanta desgraa como hoje, no tinha tanta droga, vndalos, gangues e o estresse da sociedade atual. Outra diferena est na tecnologia, naquela poca era composta por Discos de msicas (os chamados LPS) e rdios, lembro-me que em casa tnhamos fogo lenha, o ferro de passar a roupa era aquecido com brasas feitas de carvo. No tnhamos televiso, geladeira e vrias outras mordomias de hoje. Comparando a sociedade atual e a de antigamente muitas coisas se perderam as pessoas ficaram mais violentas alm de fofocas caluniosas. Sou Gilma Flores, tenho 60 anos, nasci em 23 de maio de 1952 e esse o meu sentimento ligado ao aprendizado dos anos que apesar de s vezes lamentar, alegro-me em ver tudo que posso ensinar e continuar aprendendo. Aluna:Annie Caroline Turma: 7 ano B (2012) Escola: EM Prof Gonalina Faustina de Oliveira. Prof Wagner G Lucas 10. O romance de Manuel Antnio de Almeida, escrito no perodo do romantismo, retrata a vida do Rio de Janeiro no incio do sculo XIX e desenvolve pela primeira vez na literatura nacional a figura do malandro. 11. Ao criar um narrador que resolve contar sua vida depois de morto, Machado de Assis muda radicalmente o panorama da literatura brasileira, alm de expor de forma irnica os privilgios da elite da poca. 12. REFERNCIAS: guiadoestudante.abril.com profwagnerlucas.blogspot.com.br www.slideshare.net