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O RIOMOINHENSE N.º 4

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Março 2005

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2 Março 2005O RioMoinhense

Propriedade: Projecto “Renascer Abrantes - Concelho Solidário” Director: Rui AndréRedacção: Sónia Pacheco; Rui André Paginação: Sónia Pacheco Publicidade: Ana Sofia Caldelas

Telefone: 96 4184464 Publicidade: 96 5589318 E-mail: [email protected] neste número: Álvaro Batista; Esperança Tomé; Falena; Fátima Belém; Helena Salvador; Isabel

André Ramos; Jorge Morais; M.L.J.; Sara Pereira; Vitalina Pires

Gráfica “Prova de Cor” - Abrantes * 500 exemplares

editorial

A redacção d´O Riomoinhense agradece aos seus colaboradores queparticipam activamente neste meio de informação, quer neste número, quernos anteriores.

Agradece também às pessoas que têm ajudado financeiramente, salva-guardando assim a continuação deste projecto por mais algumas edições.

“A Verdadeira riqueza do Homem é o bem que ele faz ao mundo”.Maomé (571-632)

O Riomoinhense é um boletim apreciado também por figuras que nadaou pouco têm a ver com a freguesia de Rio de Moinhos.

Os comentários e as opiniões são unânimes em afirmar que este meio de comunicação é umamais valia para a nossa freguesia.

Por vezes, algumas pessoas não entendem que este trabalho voluntário depende da boa von-tade de quem o elabora e de quem colabore nele.

A minha abordagem vem no sentido de minimizar o pessimismo para aqueles que entendemque a vida é uma melancolia e que os problemas estão à frente de tudo e de todos. A vida é bemmais do que isto se for vivida com amor, optimismo, respeito e alegria.

“Um pessimista vê numa dificuldade em cada oportunidade; um optimista vê uma opor-tunidade em cada dificuldade” – Winston Churchill (1874-1965).

Esta frase diz tudo aquilo que devemos pensar para melhorar a forma como vivemos cadamomento.

Há poucos dias recebi um texto que retratava uma experiência sobre os macacos e que traba-lhava uma atitude perante um determinado problema:

“Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram umaescada e, sobre ela, um cacho de bananas.

Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam umjacto de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subira escada, os outros enchiam-no de pancada. Passado mais algum tempo, mais nenhum macacosubia a escada, apesar da tentação das bananas.

Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subira escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que lhe bateram.

Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada. Um segundofoi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, nasurra ao novato. Um terceiro foi trocado, e assim sucessivamente, e o facto repetiu-se sempre.

Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendotomado um banho frio, continuavam a bater naquele que tentasse chegar às bananas.

Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada,com certeza a resposta seria: “Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui...”.

Não deves perder a oportunidade de passar esta história para os teus amigos, para que, de vezem quando, se questionem porque fazem algumas coisas sem pensar...”.

“É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito”- Albert EinsteinCada Ser Humano deve pensar por si só, concordar ou discordar de acordo com aquilo em

que acredita. Mas deve sempre ouvir e respeitar com educação a opinião do outro.Até breve …

[email protected]

RUI ANDRÉ

32005 Março O RioMoinhense

à conversa com...

Pe José Manuel Cardoso

“Procuro que a Igreja sejaviva”, é a missão do Pe JoséManuel que afirma “continu-ar o trabalho que o Monse-nhor Carvalheira vinha fa-zendo”.

Nascido a 22 de Abril de 1969, JoséManuel Marques Cardoso, foi ordenadoPadre a 7 de Julho de 1996, em CasteloBranco, a sua terra Natal. Hoje, com qua-se 36 anos de idade, é, desde o dia 3 deOutubro de 2004, o Pastor das Paróqui-as de Rio de Moinhos e Montalvo.

Ser Padre é a “minha voca-ção” que “se foi aprofundandoaté à ordenação”. São as pala-vras do homem que escolheuservir a Igreja.

Depois de ter frequentado oSeminário em Coimbra, que oconduziu à ordenação de sa-cerdote, desempenhou fun-ções de Director do Secretari-ado Diocesano da Juventude,Director Diocesano das Voca-ções e Formador no Seminá-rio de Alcains, assim como,paroquiou em Alter do Chão eem Ponte de Sôr. Actualmen-te, para além de Pastor em Riode Moinhos e Montalvo, assu-me o cargo de Director Dioce-sano da Catequese.

Acreditando que, com a aju-da de todos, muito se pode fa-zer pela Paróquia, o Pe JoséManuel divulga alguns dos pro-jectos que futuramente se de-senvolverão em Santa Eufé-mia.

A promoção de um Campode Férias, para jovens, em par-ceria com o projecto “Renas-cer Abrantes – Concelho Soli-dário”, é um dos exemplos.Procurar a interligação comtodas as associações é outrodos objectivos. Está tambémagendada uma reunião na qualse vai criar oficialmente o Con-selho Pastoral e Económicoque calendarizará e projectarátodas as actividades pastorais.O Diácono Vítor Cordeiro con-tinuará a trabalhar com a Pa-róquia, principalmente, na dina-mização da Liturgia. Na Cate-quese pretende-se uma maiorparticipação dos pais.

Quanto às obras, o Pastorrevela que um grupo de paro-quianos se prontificou a pintaro exterior da Igreja Matriz. A lon-go prazo, também no adro,considerado pelo Prior “o sítiomais nobre da Freguesia”, sefará obras, estas que carecemde apoios.

Relativamente às contas, oPe José Manuel declara que,presentemente, o saldo é po-

sitivo, com cerca de 2500 eu-ros, e acrescenta ainda que,em Fevereiro, ficaram liquida-dos os 2650 euros relativosaos restauros das imagens deNossa Senhora do Rosário eNossa Senhora do Carmo.

Para o Pe José Manuel aIgreja é um espaço “onde to-dos se sentem bem, indepen-dentemente da classe socialou cultural”. O importante é“que ninguém se sinta margi-nalizado ou afastado”.

Tendo conquistado o seu“rebanho”, o Pastor não deixade agradecer a generosidadee a amabilidade que os seusparoquianos lhe têm demons-trado, tal como, refere a digni-dade com que decorreram ascelebrações do Natal, Passose Semana Santa. O Párocorealça ainda a dedicação comque a Drª Helena Salvador tempresenteado a Paróquia, nãosó a nível de trabalho de res-tauro, mas também, no trata-mento de factos históricos re-lativos à Igreja.

“Vejo as pessoas com boavontade e alegria de participa-rem”, são estas as palavras doPe José Manuel que, com umsorriso, afirma fazer um balan-ço muito positivo relativamen-te à sua estadia em Rio de Mo-inhos.

Quando você nasceu, estava a chorar e todas as pessoas ao seuredor estavam a sorrir. Viva, para que, ao morrer, você seja aqueleque está a sorrir, enquanto, todos à sua volta estão a chorar.

Anónimo

4 Março 2005O RioMoinhense

“Foi feita esta imagem noanno de 1758” é com esta fra-se, escrita na trave central quelhe serve de balanço, que esta“santa de roca” se apresenta,dando-nos preciosa informa-ção, sobre a data em que foitalhada.

Terá sido encomendadapela Irmandade do SantíssimoSacramento (1747-1876), poisé citada no “Livro de Inventáriode todos os bens moveis e tí-tulos que pertencem a Irman-dade do Santíssimo Sacra-mento de Rio de Moinhos -1819” (1819-1876).

Na época, talvez mais carodo que mandar talhar uma“santa de roca”, era vesti-lacondignamente, pelo que aolongo dos anos, em que se re-gistaram os bens da Irmanda-de neste livro de inventário, aspeças de vestuário de NossaSenhora da Soledade são cui-dadosamente enumeradas:“hum - manto de tafeta azul,

Nossa Senhora da Soledade1758-2005

huma -sahia de paninho roxo,huma toalha para a cabeçapara Nossa Senhora, huma -camisa fina para Nossa Se-nhora, hum - resplendor de fo-lha” (1819). Em 1824 refere-seter Nossa Senhora 2 lenços decaça, em 1848 já tem 2 man-tos e 2 vestidos, em 1871 osvestidos já eram 5 assim comoos lenços.

A Irmandade foi extinta a 11de Dezembro de 1876, e todosos seus bens são naturalmen-te incorporados nos bens daJunta de Paroquia. Na realida-de, embora tenha mudado aposse, os bens ficaram ondesempre estiveram, pois a sededa Irmandade, era também aIgreja “sacristia da Irmandade”.

Cumprindo as suas obriga-ções, primeiro pertença da Ir-mandade depois da Igreja,Nossa Senhora da Soledade,segundo alguns paroquianos,esteve à vista de todos até1945. Os seus longos 187anos, o vestir e despir sistemá-tico, terão contribuído para asua degradação, pelo que an-tes de tal acontecer, alguém

terá tentado“dar-lhe um jei-to” pintando-ade castanho ecor-de-rosa.

Durante 59anos perma-neceu esque-cida.

Em Maio de2004 foi reen-contrada. A suaestrutura debase assimcomo os braços desaparece-ram, mas mesmo assim pen-sou-se que valia apena recu-perá-la.

As tintas, com que tinha sidorepintada, foram retiradas per-mitindo ver alguma da pinturaoriginal e restaurá-la, a estru-tura de base e os braços foramfeitos seguindo as técnicas daépoca. A D. Fátima Morgadoofereceu a camisa e o vestido,o lindo manto, que a cobre elhe devia pertencer, foi encon-trado na Igreja .

A 4 de Fevereiro de 2005Nossa Senhora da Soledade(santa de Roca) com 247 anosde idade, regressa ao lugar queantes ocupara, a “sacristia daIrmandade” na Igreja de SantaEufémia de Rio de Moinhos.

[ Helena SalvadorHelena SalvadorHelena SalvadorHelena SalvadorHelena Salvador ]

Errata

N´O Riomoinhense n.3, na pági-na 10, no artigo intitulado “Rally Pa-per”, a redacção não referiu os no-mes de José Miguel Gaspar e PedroLopes que também fizeram parte dacomissão organizadora deste even-to.

As nossas sinceras desculpas aestes rapazes.

52005 Março O RioMoinhense

Escavação Arqueológica de emergência na“Quinta da Légua” – Amoreira

[ Álvaro Batista Álvaro Batista Álvaro Batista Álvaro Batista Álvaro Batista ]

Não podemos declinar o convi-te que nos foi feito e que propunhaque abordássemos a temática ar-queológica do actual espaço físicoda freguesia de Rio de Moinhos.Todavia, não gostaríamos apenasde nos cingir a esse limitado es-paço, até porque o conhecimentoactualmente existente da realida-de arqueológica concelhia é já emsi variada e rica, embora ainda einfelizmente, não publicada na for-ma da Carta Arqueológica do Con-celho.

O progresso é inevitávelcomo o é essencial melhorar ascondições de vida das populações,dotar a freguesia ou o concelho demelhores infra-estruturas rodoviári-as, habitacionais, criar mais emelhores equipamentos colectivos,criar mais amplos espaços de la-zer objectivando assim atrair ou fi-xar população. É preciso para talfacilitar a criação de emprego, sejano sector industrial, comercial ououtro. Mas o constante progressonão pode nem deve conduzir a umadestruição pontual ou sistemáticado passado arqueológico, que maisnão é que parte integrante da nos-sa herança cultural. Não nos po-demos esquecer que esses própri-os vestígios podem bem ser apro-

veitados como potencial de re-curso turístico e económico, anível concelhio, ou inseridosnuma perspectiva mais globali-zante e concertada dos váriosconcelhos envolventes.

Que informações teríamosse não se tivessem realizado es-cavações de emergência no adroda Igreja de Rio de Moinhos,aquando do alargamento da es-trada, ou na Pedreira antes daconstrução do IP6/ A23? Não po-demos continuar a transportarpara o presente os erros do pas-sado recente de destruição semnexo, ou mesmo deixar cair no

esquecimento valores até mesmoetnográficos que poderiam e deve-riam ter sido preservados para asgerações futuras (caso da azenhana Aldeinha que até há bem poucotempo funcionava e inúmeros visi-tantes acolhia).

Os sítios arqueológicos, sãopois, uma herança cultural colecti-va e a sua defesa e preservação éda responsabilidade de todos, en-quanto cidadãos deste país, emque todos nos encontramos inse-ridos. O constante progresso a queactualmente se assiste não podenem deve ser travado, mas peran-te o actual estado evolutivo deconsciência humana, deixa de ternexo continuar a espoliar ou des-truir fortuitamente valores arqueo-lógicos que herdamos e dos quais,todos nós, nos constituímos fiéisdepositários. É nesta linha de pen-samento que se enquadra a actualbreve notícia da escavação deemergência da Quinta da Légua –Amoreira, devido à premente ne-cessidade de alargamento do ce-mitério dessa povoação. Este sítioarqueológico foi descoberto peloautor na década de 80 e posterior-mente dado a conhecer ao actualresponsável da escavação Doutor

Luiz Oosterbeek e Mestre AnaRosa Cruz ambos do Instituto Po-litécnico de Tomar, os quais ali ini-ciaram escavações na década de90. Dessa intervenção resultou arecolha de diverso espólio lítico ecerâmico, tendo ainda ocorrido nacamada C buracos de poste, (pro-vavelmente correspondente a umacabana) e uma “lareira”. Dos bura-cos de poste provém uma dataçãoC14 que aponta para uma data de5450 a.C..2 A presente escavaçãocom início a 4 de Março e comduração provável de dois mesesteve apoio financeiro da CMA e lo-gístico da CMA, Junta de Fregue-sia de Rio de Moinhos, Centro dePré-história do IPT (Instituto Poli-técnico de Tomar) e do CEIPHAR(Centro Europeu de Investigação daPré-História do Alto Ribatejo).

A presente intervenção tevecomo objectivo inicial colocar à vis-ta as diversas quadrículas já inter-vencionadas anteriormente e pros-seguir com o alargamento da áreada provável cabana e de uma anti-ga ribeira fóssil. Pretende-se comesta acção a tentativa de obtençãoda planta da estrutura habitacional,ou o que dela possa restar, efectu-ar o molde dos diversos buracosde poste e obtenção de novas cro-nologias absolutas.

Só com acções de salvaguar-da como esta, embora não dese-jáveis e até limitativas em termosde investigação, e este sitio bem omerece, dado tratar-se do únicolocal nesta área do vale do Tejo queforneceu buracos de poste, se po-derá alargar o diverso conhecimen-to sobre as diversas ocupações hu-manas na área da nossa freguesiae tanto mais importante ainda serevela quando está em causa da-dos relativos, não só, à fase “inici-al” Neolítica mas também ao pro-cesso de neolitização.3

1 2004 – O Riomoinhense, ano I – n.º 3, p. 15. Os meus agradecimentos pelo artigo publicado.2 1993 – OOSTERBEEK, L. e CRUZ, A. R. - “Amoreira (Abrantes) – Novos Elementos para a Compreensão da Transição doMesolítico para o Neolítico no Alto Ribatejo”, Boletim Cultural n.º 19, CMT1995 – CRUZ, A. R. – “Amoreira: Trabalhos de Emergência no IP6”, TECNHE 13 sobre esta problemática ver: 2004 – BATISTA, Á – “O Diverso Povoamento Análise Interpretativa Final – Do Paleolítico àIdade do Ferro”, Carta Arqueológica do Concelho de Constância, p. 137-168.

6 Março 2005O RioMoinhense

Assembleia de Freguesia de Rio de MoinhosActa n.º 100

Aos vinte e oito dias do mês deDezembro do ano de dois mil equatro, pelas vinte e uma horas,reuniu-se na Sede Social de RIO

DE MOINHOS, a Assembleia de Fre-guesia de Rio de Moinhos, numasessão ordinária com a seguinteordem de trabalho:

Ponto um: Período antes daordem do dia.

Ponto dois: Análise, discussãoe aprovação do orçamento e dasgrandes opções do plano para oano de 2005.

Ponto três: Outros assuntos deinteresse para a Freguesia.

Iniciada a reunião com a presi-dência do Sr. Rui Manuel VascoAndré, do primeiro secretário, o Sr.Zeferino Manuel Tanqueiro LopesPinho Gama e dos vogais, o Sr.Joaquim Soares Bento, a Sra.Maria do Rosário Soares Serra, aSra. Maria Celina de Jesus PedroPernadas, o Sr. António Luís Da-mas Gaspar Bretes, o Sr. Guilher-mino Lopes Pedro e o Sr. AntónioJosé do Carmo.

Estive ausente a Sra. MariaFernanda Lopes Cravo Ferreira.

Aberta a sessão ordinária, o Sr.Zeferino Gama, leu a acta númeronoventa e nove. A Assembleia apro-vou-a por unanimidade.

Iniciando a reunião com as ale-gações do executivo, o Presidenteda Junta informou que foi concluí-da o alcatroamento da estrada doRoque na Pucariça; Os muros docemitério de Amoreira estão emfase de conclusão faltando apenasconstruir a fachada de ampliaçãoda parte oeste do mesmo e deriva-do a uma prospecção por parte dosarqueólogos portugueses em virtu-de deste local pertencer a REN –Reserva Ecológica Nacional; Odespedimento da funcionária AnaPaula Marques Duarte este em fasede recurso até ao dia 17 de Junho

de 2005; Existe um acompanha-mento por parte do executivo rela-tivo ao PDM para aumentar a áreade construção dos terrenos exis-tentes em toda a freguesia; o novoCentro de Saúde está a aguardarnovos desenvolvimentos; A ilumina-ção da estrada até à casinha emAmoreira está em andamento;Existe na Junta de Freguesia aconsulta pública da Rede Eléctri-ca Nacional a fim de ser consulta-da em virtude deste projecto pas-sar em alguns locais da freguesiade Rio de Moinhos; Foi adaptadapara um aluno com necessidadeseducativas especiais uma Casa deBanho da Escola Básica de Amo-reira; O Sr. Sidónio Ferreira pas-sou para a reforma desde do mêsde Outubro de 2005 diminuindoassim o número de funcionários daJunta de Freguesia de Rio de Moi-nhos para dois elementos.

Vários membros da Assembleiainterpelaram o executivo. As infor-mações foram: Despedimento daex-funcionária; Prédio de Lisboa;Estrada da Pucariça; Falta de Eco-pontos/Contentores do lixo e res-pectiva recolha; Falta de ilumina-ção em alguns locais da freguesia;Falta de Bandas sonoras; Dificul-dade no trânsito de veículos moto-rizados; ETAR de Rio de Moinhos;Estrada da Feia em mau estado.

O Presidente da Junta respon-deu as perguntas colocadas.

O Sr. Rui André fez uma refe-rência merecida ao senhor ÁlvaroBatista, autor do livro “Carta arque-ológica do concelho de Constân-cia”.

No segundo ponto, o tesourei-ro fez uma abordagem pormenori-zada do orçamento e das GrandesOpções do Plano para o ano dedois mil e cinco. Estes foram apro-vados por unanimidade pela As-sembleia de Freguesia.

A seguir, o Sr. João Paulo Ro-sado apresentou uma situaçãoanómala ocasionada pelo proces-so instaurado à ex-funcionária AnaPaula Marques Duarte. Como aAssembleia de Freguesia já foi in-formada no processo da ex-funcio-nária constatava uma falta no cai-xa de 1.153,03 euros da sua res-ponsabilidade. Esta última já tinhaentregue a quantia de 100 eurospara abatimento da referida falta fi-cando assim por entregar os res-tantes 1.053,03 euros. Mais infor-mou que o advogado da Junta deFreguesia aconselhou que seriadesvantajoso para a Junta de Fre-guesia avançar com um processo-crime para reaver este valor visto ocusto dos honorários serem muitosuperior ao valor em dívida.

Após análise cuidada e ponde-rada, a Assembleia de Freguesiaaprovou por unanimidade canalizara verba em falta para as despesasdo ano corrente.

No final, o público fez a sua in-tervenção e os assuntos focadosforam: Estrada da Feia em mauestado de conservação; Revisão doPlano Director Municipal; Porta ejanelas em estado degradado daescola do 1º ciclo do ensino bási-co.

O executivo respondeu as dúvi-das e questões levantadas pelopúblico informando que seriam re-solvidos de acordo com as suasresponsabilidades e que seriamfeitos os referidos contactos asentidades competentes no queconcerne as outras questões.

Terminada a reunião ordináriade Assembleia de Freguesia, lavra-da a presente acta por mim, Zefe-rino Manuel Tanqueiro Lopes PinhoGama, Primeiro Secretário daMesa da Assembleia de Freguesiaem exercício que a li e subscrevi epor todos vai ser assinada.

Tel.: 241 881 177 - 917 244 272 / Fax: 241 881 343Rio de Moinhos * 2200-782 Abrantes

72005 Março O RioMoinhense

A equipa de futebol de Amo-reira foi premiada pela sua dis-ciplina na época 2003/04. A ce-rimónia, que decorreu no pas-sado dia 16 de Janeiro, contoucom a presença de AntónioRola, Delegado do Inatel, o Ve-reador Manuel Jorge Valama-tos, Manuel Pires, Presidenteda Junta de Freguesia de Riode Moinhos, Arsénio Cristóvão,Treinador na época 2003/04,Paulo Garcia, Presidente daAssociação de Moradores deAmoreira, Pe José Cardoso,da Paróquia de Rio de Moinhos,assim como, o Presidente doCentro Cultura e Desporto deAmoreira e o Coordenador daInatel.

Amoreira recebe Prémio de DisciplinaTendo sido re-

cebido pela Filar-mónica Riomoi-nhense, o Delega-do do Inatel felici-tou a equipa, talcomo, ArsénioCristóvão e o Vere-ador Valamatosproferiram algu-mas palavras decon ten tamentopelo sucedido. Aocapitão da equipade futebol da Amoreira foi en-tregue um cheque, no valor de482 euros, e uma taça que as-sinalará este acontecimento.

Seguiu-se o jogo entre aAmoreira e os Evendos.

desporto

Ficaram apuradas para a 2ª fase as equipas de Mouriscas, Sentieiras e Rio de Moinhos.Rio de Moinhos vai jogar sempre em casa devido a sua boa pontuação na disciplina com as

seguintes equipas:Dia: 20-03-2005 - Rio de Moinhos (0) - Vale da Pedra (1)Dia: Abril 2005 - Rio de Moinhos - SentieirasDia: Abril 2005 - Rio de Moinhos – Erra

Classificação final da 1ª fase

Campeonato Distrital de Futebol de 11 do INATEL

O Riomoinhense felicitatoda a equipa de Amoreira peloprémio de disciplina recebido,salientando o Fair-play e atitu-des positivas dos seus agen-tes desportivos.

8 Março 2005O RioMoinhense

Uma das causas mais importantes da degrada-ção do solo, em Portugal continental, é a erosãoprovocada pela chuva, resultando daí a perda departículas das suas camadas superficiais, reduzin-do a espessura e a fertilidade da terra arável.

Outra consequência da erosão é o assoreamen-to dos rios, ribeiros e albufeiras pelo depósito dosmateriais arrastados pela água. O arrastamento daspartículas do solo torna-se mais intenso em en-costas, causando, deste modo, a perda da sua fer-tilidade.

A erosão pode ser agravada pela actividadeagrícola como consequência da aplicação de prá-ticas culturais incorrectas.

- Rotações culturais desajustadas às caracte-rísticas do solo ou clima, inexistência de rotaçõesou permanência do solo nu durante a época daschuvas. A situação torna-se mais grave nos siste-mas de monocultura intensiva.

- Excesso de mobilização do solo mais opera-ções demasiado frequentes ou utilização de equi-pamentos que pulverizam excessivamente o solo enão deixam resíduos da cultura anterior na super-fície.

- Mobilização do solo segundo a linha de maiordeclive em terrenos declinados

- Execução de operações culturais quando o soloapresenta condições de humidade inadequadas.

- Instalação (ao alto) de pomares, olivais ou vi-nhas em terrenos de declive acentuado sem pro-tecção do solo durante a época de chuvas.

- Uso de métodos de rega inadequados às con-dições do terreno e má gestão da água, sobretudoem parcelas onduladas.

- Deficiente distribuição das culturas pelas dife-rentes parcelas da exploração agrícola

O solo é o principal fornecedor de nutrientes ede água às plantas, dependendo o nível de fertili-dade das suas características físicas, químicas ebiológicas.

Para preservar e melhorar a fertilidade do soloé preciso usar técnicas culturais que tenham efei-to directo sobre as suas características sendo, paraisso, fundamental, nas nossas condições, aumen-tar o seu teor em matéria orgânica, fertilizar racio-nalmente as culturas e corrigir a acidez do solo.

Um bom nível de matéria orgânica no solo éimportante para as culturas.

Práticas agrícolas econservação do solo

[ Jorge MoraisJorge MoraisJorge MoraisJorge MoraisJorge Morais ] Pais e filhos vivem desde sempre o conflitode gerações. Quem não se lembra das diferen-ças na forma de pensar entre nós e os nossospais? E quem não nota as diferenças entre ospais de agora e os de antigamente? No meutempo de adolescente os nossos pais tinhampraticamente a mesma forma de pensar e agirque os pais deles e esse é, sem dúvida, o prin-cipal factor para a tão conhecida guerra de ge-rações.

É relativamente simples analisar a questão.Existem 4 faixas etárias principais: crianças,

jovens, adultos e idosos.Cada faixa tem características de comporta-

mento parecidas entre as pessoas, apesar decada um ter a própria personalidade a distin-gui-lo.

As crianças, em primeiro lugar, dependem fi-sicamente e psicologicamente dos adultos. Nãotomam decisões autónomas e são completa-mente influenciáveis pelo comportamento e pe-las ideias de quem os rodeia.

Os jovens, começando pelos adolescentes,já têm noção da realidade e tomam as primei-ras decisões autónomas. Partilham da vida so-cial e sentem-se capazes de conquistar o mun-do. Seguem com interesse todas as mudançassociais (moda, musica, tecnologia, etc.) e têm acapacidade de se adaptarem rapidamente.

Tudo o que fica para trás já não faz sentido,é velho e não tem razão de ser.

Os adultos gozam da capacidade de racioci-no ditado pelas experiências vividas e não ne-cessitam de mudanças repentinas para se afir-marem.

Muitas vezes quando se passa pela fase adul-ta é difícil relembrar a necessidade de afirma-ção e de mudança continua que os jovens sen-tem. A tendência é criticar os jovens e acusá-los de instabilidade emotiva e a mesma coisafazem os jovens em relação aos adultos, rotu-lando-os de “antigos” e de “parados no tempo”.

A fase idosa da vida, então, é ainda mais fe-chada em relação às mudanças, mas, a sabe-doria e a calma ajudam a aceitar as caracterís-ticas dos mais jovens e a evitar interferênciasque seriam perfeitamente inúteis.

Enfim, cada faixa etária acaba por ter liga-ções de interdependência com as outras e aincapacidade de compreensão só pode ser ul-trapassada através da comunicação e da aber-tura mental. Sobretudo, é necessário o respei-to por cada idade e por cada maneira de ver esentir as coisas da vida, porque ninguém é isen-to de ter que se relacionar com pessoas quenão pertencem à nossa faixa etária. E evitar osconflitos está ao alcance de todos nós.

Entender os outros[ FalenaFalenaFalenaFalenaFalena ]

reflexãoambiente

92005 Março O RioMoinhense

O serviço de desporto da Câ-mara Municipal de Abrantes re-alizou, no dia 6 de Março, o VIIPeddy Paper na aldeia de Rio deMoinhos.

Com a participação de duasdezenas de participantes estainiciativa teve como objectivoprincipal a descoberta da cultu-ra riomoinhense.

A concentração foi junto doconhecido Restaurante “A Cris-tina” e a prova durou aproxima-damente duas horas. Cada equi-pa tinha de responder a um

Peddy Paper em Rio de Moinhos

A Associação Columbófila dodistrito de Santarém disponibilizouo calendário desportivo das pro-vas. Assim para o ano de 2005,as provas estão calendarizadosda seguinte maneira:

ColumbofiliaConcursos

Almodôvar 27 de Fevereiro Velocidade 220 KmLoulé 06 de Março Velocidade 260 KmMarchena 13 de Março Meio Fundo 350 KmMontilha 20 de Março Meio Fundo 360 KmSanta Amália 20 de Março Treino 190 KmTavira 26 de Março Velocidade 260 KmLa Ginetta 02 de Abril Fundo 530 KmD Benito 02 de Abril Treino 210 KmLucena 10 de Abril Meio Fundo 390 KmNavalvilar 16 de Abril Velocidade 230 KmAlmansa 16 de Abril Fundo 600 KmCiudad Real 24 de Abril Meio Fundo 360 KmJaraicejo 24 de Abril Treino 200 KmTrujilho 30 de Abril Velocidade 220 KmUtiel 30 de Abril Fundo 580 KmDaimiel 08 de Maio Meio Fundo 390 KmNavalmoral I 14 de Maio Velocidade 230 KmValência 14 de Maio Fundo 670 KmNavalcarnero 22 de Maio Meio Fundo 360 KmAlcoleia 28 de Maio Fundo 515 KmOropesa 28 de Maio Treino 255 KmNavalmoral II 05 de Junho Velocidade 230 KmSaragoça 11 de Junho Fundo 660 KmLérida Nacional 11 de Junho Grande Fundo 780 KmRetamar 19 de Junho Meio Fundo 340 KmAriza 25 de Junho Fundo 530 KmBarcelona Nacional 01 de Julho Grande Fundo 950 Km

Zona NorteTreinos oficiais

Santiago Escoral 08 de FevereiroAlcaçovas 14 de FevereiroFerreira do Alentejo 20 de Fevereiro

questionário sobre a aldeia deRio de Moinhos.

Durante o percurso os par-ticipantes encontraram-se nasinstalações da fábrica artesa-nal de doçaria e salgado Ba-tista & Patrício, Lda. para pro-var algumas doçarias típicasda nossa terra.

De salientar o apoio daJunta de Freguesia de Rio deMoinhos neste evento ofere-cendo este lanche e divulgan-do assim o nosso riquíssimopatrimónio gastronómico aos

visitantes.Rio de Moinhos foi

representado poruma equipa compos-ta por 5 donzelas quedignificaram muitobem a nossa aldeia.

Um dia diferentecoordenado pelo Dr.Pedro Sampaio, pro-fessor de EducaçãoFísica, ao serviço daCâmara Municipal deAbrantes.

Noite de FadosA Casa do Povo de Rio de Moi-

nhos vem através deste meio informaros interessados que vai realizar pe-las 21.00 horas do próximo sábado16 de Abril, uma noite de Fados.

O elenco que vai dinamizar a fes-ta serão:

Carlos Videira, Eduardo Tereso,Helena Lemos, Luísa Godinho, Nel-son Araújo, Nelson Lemos e VítorLemos. Na guitarra portuguesa Arman-do Pereira e na viola clássica o VítorLourenço e o Carlos Videira.

Quem quiser assistir a este es-pectáculo tem de fazer uma reservaatravés dos números de telemóveis964 007 667 / 936 176 003 / 968 751976 ou directamente na Casa do Povode Rio de Moinhos.

Passeio CulturalA Junta de Freguesia de Rio de

Moinhos vem através deste meio in-formar todos os idosos da freguesiacom mais de 65 anos que vai realizaro habitual passeio cultural.

As inscrições podem ser realiza-das na Junta de Freguesia de Rio deMoinhos de segunda à sexta-feira das15.00h às18.00h.

10 Março 2005O RioMoinhense

No dia 13 de Março de 2005, a Fi-larmónica Riomoinhense deslocou-se até a sede do concelho para acom-panhar a Procissão dos Passos pre-sidida pelo Cónego José da Graça ecujo sermão foi proferido pelo Pe Pe-dro Tropa.

FilarmónicaRiomoinhense nos

Passos em Abrantes

No dia 20 de Março de 2005 realizou-se na aldeia deRio de Moinhos a habitual Procissão dos Passos.

Acompanhada pela ancestral Filarmónica Riomoinhen-se a Procissão decorreu segundo os requisitos religio-sos e foi muito concorrida.

Jovens a caminho de Taizé

No Passado dia 28 de De-zembro, deslocaram-se a Lis-boa 10 Jovens provenientesdas comunidades de Rio deMoinhos, Amoreira, Pocariça eMontalvo, para participarem noencontro Europeu de Taizé.

A comunidade de Taizé,é um grupo de Irmãos cristãos,fundados pelo irmão Roger, etem a particularidade de ser

ecuménico, ou seja, estacomunidade é formadapor irmãos católicos, pro-testantes e ortodoxos. Foifundada em França du-rante a segunda guerramundial para acolher osferidos de guerra, e pre-sentemente recebe cen-tenas de milhares de jo-vens em Taizé durantetodo o ano. No final decada ano reunem-senuma cidade Europeia,onde durante cinco dias

rezam pela paz no mundo.Este ano foi a cidade de

Lisboa a escolhida. O encon-tro na capital Portuguesa jun-tou mais de trinta mil jovensprovenientes de todos os “can-tos” da Europa.

Acompanhados pelo pá-roco, José Manuel Cardoso,estes 10 jovens tiveram a opor-tunidade de pela primeira vez,

terem contacto com esta co-munida religiosa. Segundo opároco o principal objectivo foialcançado, “criar a expectati-vas aos jovens das minhas co-munidades, para que queiramir a Taizé rezar e conviver, eparticipar também em futurosencontros europeus”. Esta “co-mitiva” integrou-se nas activi-dades e participou nas ora-ções, salientado os jovens comadmiração, “como é que é pos-sivel num pavilhão com maisde cinco mil pessoas na maio-ria jovens, o silêncio enquantose rezava ser quase absuluto”.

Em declarações ao “ORiodemoinhense” os partici-pantes e o pároco, falaram dariqueza da experiência realiza-da e a vontade de conheceremmelhor a comunidade ecumé-nica. Ficou a esperança de ir aTaizé, França, e intergraremfuturos encontros Europeus.

112005 Março O RioMoinhense

F a l a - s emuito, hoje emdia, nos direi-tos da Mulher.É bom que sefale na digni-dade da Mu-lher, pois, daíé que vem osseus direitos or e c o n h e c i -mento dassuas qualida-

des, das suas capacidades de trabalho em sua casa e noseu emprego. O seu valor como ser humano, a sua supe-rioridade como mãe e esposa.

Sim, a Mulher é que tem o dom mais lindo que é amaternidade. Companheira do homem não pode ser usa-da só para prazer ou para o servir.

Os dois, criados por Deus, filhos de Deus em JesusCristo, iguais na natureza, mas diferentes. No casamento,devem ser um só unidos e verdadeiros no dia a dia paraajudarem a educar os seus filhos.

A Mulher deve exigir ser respeitada, mas, essa exigên-cia deve começar em si própria e deve merecer esse res-peito.

Viva as Mulheres!

Dia Internacionalda Mulher

No dia 8 de Março, Dia Internacional da Mulher,várias mulheres da freguesia de Rio de Moinhos co-memoraram a data com um jantar no restaurante “ORamiro”.

Isabel André Ramos

No dia 18 de Março de 2005, algunspais do foram ao jardim-de-infância deRio de Moinhos passar a manhã comos seus filhos. Brincadeira, canções,jogos, desenhos, vídeo e um saborosolanche fizeram as delícias dos maisnovos e também dos mais velhos.

Uma manhã diferente …Parabéns à educadora Bia e auxili-

ar Teresa por esta iniciativa.

Dia do Pai

Direcção Técnica:

MARIA LURDES L. P. ROSA

C. Nº 129 988 049 Tel.: 241 881 154

2200-790 Rio de Moinhos-Abrantes

FARMÁCIA

ESTEVES

Desfile...No dia 3 de Fevereiro de 2005, as

crianças do Jardim-de-infância de Riode Moinhos desfilaram nas ruas da al-deia.

O disfarce dos pequeninos encan-tou quem se encontrava nos locais poronde passavam.

No dia 4 de Fevereiro de 2005, as crianças do Agrupa-mento de Escolasdo Oeste (onde es-tão incluídos todosos estabelecimentode ensino da fre-guesia de Rio deMoinhos) foram àdiscoteca Jet-Beeem Abrantes ondepassaram grandeparte da tarde.

Carnaval

Discoteca para os mais novos…

12 Março 2005O RioMoinhense

A direcção da Casa do Povode Rio de Moinhos realizou, nopassado dia 5 de Março, umareunião de carácter excepcio-nal com os seus associados.

Com a presença de cincodezenas de pessoas, Arman-do Gomes, Presidente destacolectividade apresentou asrazões desta reunião. Entretantas informações dadas con-seguiu sensibilizar e despertaros associados para a criaçãode uma lista a fim de substituiro actual elenco directivo.

Para além do Presidente daDirecção, estiveram presentesJoão Abílio, Manuel Selada,Amaral e Carlos Florêncio quecontinuaram a lutar em prol dodesenvolvimento da Casa doPovo. Iniciaram o mandatocom mais voluntários, mas,muito cedo ficaram reduzidose comandaram, com o apoiode alguns voluntários, os des-tinos desta associação.

Eleições na Casa do Povo…para quando?

Como não apareceu qual-quer lista no mês de Dezem-bro de 2004, a direcção infor-mou que ainda estão abertasas inscrições para apresenta-ção de listas para a Casa doPovo de Rio de Moinhos até dia15 de Abril.

Caso não apareça nenhu-ma lista as portas da Casa doPovo poderão ser encerradasdevido às dificuldades apre-sentadas.

Houve quem sugerisse acontinuação deste actual elen-co com a introdução de maiselementos. Mário Pernadas in-formou que gostaria de formaruma lista com a inclusão dealguns jogadores, elementosdo rancho folclórico e/ou outrossócios para a continuação des-te projecto associativo.

Os associados da Casa doPovo devem-se juntar a fim deresolver esta situação e encon-trar um caminho positivo.

Sou Esperança e tenho espe-rançaA esperança cheguei a perderHoje digo a toda a genteTenham esperança que vão ven-cer

Eu me vi tão baralhadaE no meio de tanta confusãoMe dizia o nosso paiE a Jesus nosso irmão

Vem-me ensinar o meu paiO caminho que hei-de seguirQuero descobrir a tua leiE dela não quero fugir

Também pedi a JesusPara me vir ajudarQuero descobrir o teu amorP´ra do mal me libertar

Hoje tenho esperança na vidaE vou vivendo ao seu ladoDescobri o seu amorEncontrei a felicidade

Tanta guerra, tanta fomeE assim se vive na confusãoSó a falta de amorFaz a grande desunião

Andando vamos caminhandoOrando, pedindo ao SenhorMas se escutar suas palavrasCaminhamos de mãos dadasEm união, paz e amor

Esperança

Esperança Tomé

JaneirasNa freguesia de Rio de Moi-

nhos uma das tradições queainda se mantém bem viva é ocantar das Janeiras.

Mais uma vez, na noite deReis (5 de Janeiro), diversosgrupos de pessoas juntaram-se e cantaram as Janeiras pe-las ruas da aldeia.

132005 Março O RioMoinhense

Certa vez, um homem tan-to falou que seu vizinho era la-drão, que o vizinho acabou sen-do preso. Algum tempo depois,descobriram que era inocente.O rapaz foi solto, após muitosofrimento e humilhação, eprocessou o homem.

No tribunal, o homem disseao juiz:

- Comentários não causamtanto mal … E o juiz respon-deu:

- Escreva os comentáriosque você fez sobre ele numpapel. Depois pique o papel ejogue os pedaços pelo cami-nho de casa.

Amanhã, volte para ouvir asentença!

O homem obedeceu e vol-tou no dia seguinte, quando ojuiz disse:

- Antes da sentença, teráque catar os pedaços de papelque espalhou ontem!

- Não posso fazer isso, me-ritíssimo! – respondeu o ho-mem.

- O vento deve tê-lo espa-lhado por tudo quanto é lugar ejá não sei onde estão!

Ao que o juiz respondeu:- Da mesma maneira, um

simples comentário que podedestruir a honra de um homem,espalha-se a ponto de não po-dermos mais consertar o malcausado. Se não se pode falarbem de uma pessoa, é melhorque não se diga nada!

“Sejamos senhores de nos-sa língua, para não sermosescravos de nossas palavras”.

Nunca se esqueça:Quem ama não vê defei-

tos…Quem odeia não vê qualida-

des…E quem é amigo vê as duas

coisas.

Vizinho Bocazul

letra a letra

Contava-me a minha avóque certa coruja teve três co-rujinhos. Eram todo o seu en-canto. Para ela não havia nadano mundo mais belo, mais per-feito.

Toda ela se encantava devê-los no ninho, bem juntinhose tão perfeitos. Mas, a mãe co-ruja tinha um problema: todosos dias para os alimentar tinhaque ir à caça e deixá-los sozi-nhos por algumas horas. A sau-dade era enorme, mas, o medoque algo lhes acontecesse eraum tormento.

Assim que acabava a caça-da corria para o seu ninho e sóaí a sua alma respirava de alí-vio.

Mas, um dia, o seu medo to-mou forma quando por ali apa-receu a rondar a sua comadreraposa:

- Bom dia, comadre Coru-ja!

- Bom dia, comadre Rapo-sa! O que a traz por cá?

- Ando à caça, que a fomeaperta!

- Pois, eu também devia irmas, tenho sempre tantomedo…

- Medo?!- Sim, medo que aconteça

alguma coisa aos meus filhi-nhos!

- Olhe, comadre Coruja, euvou a andar por aqui, se me dis-ser como são os seus filhotes,eu não deixarei que nada lhesaconteça.

A medo, a Coruja lá foi con-fiando na sua comadre e dis-se:

- Ah, os meus corujinhos sãoos mais lindos do mundo, têmuns biquinhos perfeitos, unsolhos lindos e umas penas su-

aves como seda. Assim que osencontrar, sabe logo que sãoos meus.

- Vá descansada, comadreCoruja, corujinhos assim sópodem ser os seus e nada lhesvai acontecer…

Como a fome era grande, araposa continuou a sua buscapor caça e a sorte foi sua ami-ga!

No meio dos arbustos, en-controu um ninho de corujacom três filhotes, feios como anecessidade; bicos disformes;olhos grandes, redondos, fe-chados; pelo corpo, algumapenugem cinzenta e sem bri-lho. Foi a eles e comeu-os!

De barriga cheia, deitou-sea dormir na sombra de uma ár-vore.

Entretanto, a Coruja deu porterminada a caçada. Ao chegarao ninho, encontrando-o sozi-nho, soltou gritos de desespe-ro e procurou a sua comadreRaposa:

- Comadre, sua falsa, men-tirosa! Traidora, disseste quenada ia acontecer aos meus fi-lhos e mal voltei as costas, fos-te comê-los!

- Eu, comadre? Eu não!!!Apenas encontrei um ninhocom três passarocos muito fei-os, horrorosos mesmo. Comotinha dito que os teus eram osmais lindos do mundo, ao veraqueles pensei que não eramos teus!

- Mas eram, comadre! Co-meste os meus filhos!

- Pois é, comadre Coruja -respondeu a raposa – sempreouvi dizer e é bem verdade: “OAmor é Cego!”

A Coruja e a Raposa

Fátima Belém

14 Março 2005O RioMoinhense

A saudade é uma palavragenuinamente portuguesa.Existem tantos idiomas espalha-dos pelos cinco continentes enão conseguem descrevê-la, sóos portugueses a conhecembem e se não conseguem des-crevê-la “eles” sabem senti-lacomo ninguém.

É talvez um misto de senti-mento, afecto, nostalgia… Serámuito mais que isto, será talveza força… de um coração Portu-guês. Sentem-na, os nossosemigrantes que há muitos anospartiram para longe, procuran-do uma vida melhor, para si epara os seus… Mesmo vivendonas grandes capitais de paísesricos e conseguindo viver desa-fogadamente, eles sentem sem-pre saudades daquela aldeiazi-nha do interior, daquele recan-

Esta palavra Saudadeto, daquelas pedras, do toquedas trindades, do pôr-do-sol.Tantas, tantas saudades dosvelhotes e dos amigos que fica-ram, das suas raízes, enfim!

Até mesmo os Luso-descen-dentes que não conhecem aPátria, sentem saudades, talvezatravés do sentimento dos paisou dos genes que herdaram…Por isso, os nossos emigrantes,criam, nos países onde vivem,grandes comunidades e reú-nem-se assiduamente para ma-tarem saudades… E aí eles re-únem tudo, ranchos folclóricos,restaurantes com todos os pra-tos tradicionais portugueses, obacalhau, os nossos doces, osnossos vinhos… Eles conse-guem ter tudo ali e sentem-seassim, mais perto, mais perto…

E no Verão, principalmente M. L. J.

RessurreiçãoCarne roxa e friaolho para ti Jesusjaz em sossego enfimpregado na Cruz.

Braços com braçoscomo os condenadose os teus pés sangrandonaquele madeiro pregados.

Das tuas chagas Senhortu irradias luzsão dos pregos com queos carrascos te pregaramna Cruz.

Ficaste na Cruzdela sendo irmãomas mostraste quem ésno dia da Ressurreição.

Vitalina Pires

em Agosto, todos os que po-dem, regressam, “tal como asandorinhas na Primavera”, paramatar saudades… No entanto,as saudades não se matam ouse atenuam, ou se revivem, eassim continua o ciclo! Sentimosnós as saudades dos temposque já vivemos, dos nossos en-tes queridos que partiram e, cla-ro, as saudades vão-se atenu-ando, mas, nunca morrem.

Havia muito mais a dizer so-bre esta palavra única que car-rega tanto sentimento, tantoamor, tanta verdade, mas, em-bora incapaz de traduzi-la háuma certeza: enquanto houverum coração a bater no peito deum português, existirá sem-pre… Esta palavra Saudade.

Acontecimentos quemarcaram a nossa história

“Buscar e aprender, na realidade, não são mais do que recordar”.Platão (427 a.C. -347 a.C.):

1 de Janeiro de 1913É fundada a Liga de Melhoramentos de Rio de Moinhos

10 de Janeiro de 1916Os trabalhadores rurais de Rio de Moinhos reivindicam jun-

to da autoridade administrativa aumentos salariais.

13 de Fevereiro de 1913A Junta de Paróquia de Rio de Moinhos encerra a Igreja Paro-

quial

7 de Março de 1913É constituído um Agrupamento Cultural Transitório em Rio

de Moinhos. Estes grupos constituíram-se em praticamente todasas freguesias do concelho, o que permitiu o funcionamento dasigrejas.

10 de Abril de 1911São criados os Postos de Registo Civil das Freguesias de Pego,

São Miguel do Rio Torto, Tramagal e Rio de Moinhos

241 881 162 (Comércio)241 881 372 (Residência)

Rua Avelar Machado, 20-24

2200 Rio de Moinhos ABT

152005 Março O RioMoinhense

À descoberta dos Riomoinhenses…

Nascido em Rio de Moinhos,a 27 de Dezembro de 1899,apresenta-se em público, toure-ando, pela primeira vez, comocavaleiro, na temporada de1928.

Opta pelo profissionalismo,tomando a sua alternativa, nodia 27 de Março de 1932, naPraça de Toiros do Campo Pe-queno, sendo seu padrinho, oveteraníssimo cavaleiro, ElminoRicardo Teixeira que lhe cedeuum toiro da ganadaria de Nor-berto Pedroso.

O “Jornal de Abrantes” daépoca faz uma referência quese passa a citar:

“Recebeu a sua alternativa, naPraça do Campo Pequeno, no dia27 de Março de 1932, a convite dodistinto bandarilheiro e mestre detoureio Luciano Moreira.

É bem merecida, pois o seu tra-balho como amador em várias pra-ças do país já de há muito lho im-punha pelo muito que eram apreci-adas as suas faculdades, tantomais, que, Manuel Castelo tudoquanto é na arte de Marialva a si odeve.

Sem ter tido escolas, quer dehipismo, quer de toureio, mas ape-nas com as suas aptidões natu-rais e grande força de vontade,conseguiu fazer-se, nos intervalosque a sua vida de negócio lhe per-mitiam, um cavaleiro destro e umtoureador destemido, qualidadesque o público lhe tem reconhecidonão lhe regateando aplausos queo levaram a ser consagrado artis-ta.

Nunca, Manoel Castelo se sen-tiu envaidecido, e entregue com oseu pai ao negócio de gado a ca-valar tem corrido quasi todas asfeiras do país, sendo conhecido emtodas como um dos mais conhe-cedores nesse ramo de negócio emuito estimado pelos seus dotesde trabalho e delicadeza de trato.

Pode bem dizer-se que a sua

escola de montar, foram as feiras,experimentando cavalos de toda aespécie desde criança; a de toure-ar teve o seu início em 1920, comocurioso, montado num vulgaríssi-mo cavalo de negócio, na praça deSobral (V. de Figueira) em que de-monstrou desde logo a sua voca-ção.

Quis o acaso que ele viesse umdia a possuir, também um predes-tinado, o seu belo cavalo “Nobre”;completaram-se, cavalo e cavalei-ro, dois produtos apenas com asfaculdades com que a Natureza osdotará, conquistaram nome nas vá-rias praças em que Manuel Caste-lo tem trabalhado, como amador,em Abrantes, Ponte de Sôr, Bar-quinha, Tomar, Riachos, Chamus-ca, Elvas, Nazaré, Évora, Faro, Vi-ana do Castelo, Coimbra, Figueirada Foz, Niza, Vila Nova de Gaia,Matosinhos, Moita, Azaruja, Algés,Vila Franca de Xira, etc.

Jornadas longas em que lhetêm sido tributados fartos aplau-sos do público ao seu trabalho tri-unfador a par da simpatia mereci-da pela sua modéstia pessoal.

E, é assim que Manuel Castelose apresenta honestamente a re-ceber alternativa na primeira pra-ça do país.

O povo de Rio de Moinhos bempôde orgulhar-se em ter este rapaz

por conterrâneo, devendo fazer-serepresentar nessa tarde de festapara a sua terra e expressar-lhe assuas justas homenagens e nós queo apreciamos desde criança, de-sejamos-lhe sinceramente um diade assinalada gloria como debuteda sua carreira artística, pois bemo merece”.

No ano de 1932 fez um totalde 12 corridas.

No ano de 1933 fez um totalde 12 corridas e lidou 25 tou-ros.

Em 14 de Junho de 1933,sofreu na praça da Barquinhauma colhida grave do touro Miu-ra, da ganaderia de Terré & Ir-mão, que tinha já cinco corri-das. Soares Castello foi retira-do da arena sem sentidos.

No livro de D. Bernardo daCosta “Tourear e Farpear”, oescritor define Manuel SoaresCastelo da seguinte maneira:

“Manuel Soares Castelo é umcavaleiro muito comprido e muitotriste. Lembra um cipreste trans-portado em cima de um cavalo.Tomou a alternativa e tomou-a mui-to bem, porque nos tempos quevão correndo convém tomar algu-ma coisa, mesmo para ver se agente se alegra um bocadinho.

É cavaleiro para praças de pro-víncia, onde fará boa figura. E temuma grande qualidade: é que pos-sui um riquíssimo cavalo, um ca-valo verdadeiramente toureiro, eainda o não estragou.

Prova isto que o modesto e sim-pático rapaz, pelo facto de não seraquele que há de destronar o Nún-cio ou o Simão, nem por isso dei-xa de possuir certos merecimen-tos.

Está, todavia, verde. Mas comopossui um cavalo que sabe toure-ar, que mede sozinho os terrenose que sozinho se tira a cabeça dostoiros, não lhe falta, felizmente,com quem possa aprender”.

Manuel Soares CastelloCavaleiro de Alternativa

16 Março 2005O RioMoinhense

clave de sol

[ Sara Pereira Sara Pereira Sara Pereira Sara Pereira Sara Pereira ]

Como começaram osBlasted Mechanism?

Os Blasted Mechanism co-meçaram com um grupo demúsicos que já se conheciamde outros projectos. Decidimosjuntar-nos e formar uma ban-da. Primeiro, tivemos uma ban-da de baile, demos muitos con-certos pelo país inteiro, e, umdia, depois de um concerto fan-tástico, na Costa da Caparica,acabámos por conhecer o FredStone, o nosso baterista a par-tir de então. O Simões chegouhá dois anos, vindo do planetaZorba, com uma pirâmide nacabeça. Não sabemos deonde apareceu, acho que foi doplaneta Zorba, segundo dizem.

São uma banda no mínimocuriosa. Isso ajudou-vos a al-cançar o sucesso que têmactualmente?

Sim, claro que sim. O factode fazermos uma coisa quemais ninguém faz, de sermos“produto original”, digamos as-sim, ajuda bastante a que abanda tenha um lugar própriodentro do panorama da músi-ca nacional.

Em várias músicas falas ecantas em “karkoviano”. Éuma língua totalmente inven-tada ou tem alguma base?

Tem base em várias línguas.Nós, quando pensámos em fa-zer o “karkoviano”, pensámosem fazer uma junção de síla-bas fonéticas que nos agradas-se ao ouvido para eu podercantar e exprime um bocado aminha procura de identidade: adeterminada altura, achei quenas minhas veias corria san-gue caucasiano e procurei asminhas origens nos países deLeste, Balcãs, Montenegro, umpouco Russo, Polaco, Rome-no… Quando ouves falar rome-no há algumas palavras que

Blasted Mechanismdão a sensação de que é por-tuguês, não é? Para além dis-so, o karkoviano tem tambéminfluência do sudeste asiático,línguas como o indonésio, o ti-morense, o tailandês, assim dogénero.

Como é que os BlastedMechanism definem a suamúsica?

Não definem. Nós não pro-curamos definir nada, nós pro-curamos fazer a música quegostamos, não vamos atrás dedefinições, nem procuramosdar-lhes nome. Damos nomeàs canções e pronto! As pes-soas é que depois definemmais ou menos conforme aqui-lo que achem. O que é que tuachas que Blasted é?

Talvez Tribal, Metal… Tri-bal-Metal?

É um nome engraçado, por-que tem as danças tribais,mas, também, tem as distor-ções de guitarra, a voz esgani-çada, aos gritos… e um boca-do de dance, Tribal-Metal-Dan-ce-Swing-Disco-Funk-Night!!!É uma mistura de muitas coi-sas, sem dúvida.

Falando em guitarras,como surgiu aquele instru-mento, o bambuleco?

O bambuleco é um instru-mento de cordas electrónico eo que o Vald’jiu utiliza é assim:ele tem a filosofia do pedal, jun-ta uma data de pedais de efei-tos, distorção, wah-whas, quesão pedais muito conhecidosdos músicos em geral e elemistura-os para transformar osom do bambuleco, que é uminstrumento de oito cordas.Começou tudo pela necessi-dade dele gostar de criar no-vos sons. O Vald’jiu nunca quisser um guitarrista virtuoso, nun-ca foi isso que ele procurou.Ele sempre buscou uma sono-

ridade própria e, nessa busca,criou um instrumento que eleachou que ia servir as suasnecessidades enquanto músi-co: juntou quatro cordas deguitarra com quatro de baixo efez o bambuleco. Tem, tam-bém, um pouco de sintetizador,por vezes. Aproxima-se, àsvezes, de um som de síntese.

A vossa componente vi-sual é importante como ban-da. São vocês que dese-nham as vossas roupas ousão designers?

Bem, nenhum de nós égrande desenhador, o que nósfazemos são grandes “brains-tormings”, reuniões de jorro deideias, com desenhadores,para nos ajudarem a fazer es-tas coisas na realidade. É umbocado trabalho de equipa, nãosomos nós que desenhamos,mas, participamos activamen-te na sua feitura.

Por fim, queres deixar al-guma mensagem para osnossos leitores?

Quero deixar uma mensa-gem muito importante aos lei-tores mais jovens: estudem,apliquem-se no vosso trabalho,que é o que eu gosto de fazercom o meu. Gosto de me apli-car a fundo. Apliquem-se e te-nham uma boa vida! Dentro embreve tenham filhos, criemuma nova geração de seresbons, seres poderosos quegostem de fazer coisas comamor à arte. Nunca se esque-çam da arte, ela é muito impor-tante. Nadabrovitchka! [formade cumprimento em karkovia-no]

Voz_ KarkovBambuleco e Didgeridú_ Vald’jiuGuitarra e Cítara_ SimõesBaixo_ AryBateria e Percussão_ Fred Stone

172005 Março O RioMoinhense

P r o j e c t o

Renascer Abrantes

Concelho Solidário

Entidade Promotora: CENTRO DE APOIO A IDOSOS DA FREGUESIA DE RIO DE MOINHOSEntidade Financiadora: SEGURANÇA SOCIAL

No dia 17 de Dezembro de2004, realizou-se o habitual almo-ço de convívio, de Natal, para ossócios do Centro de Apoio a Ido-sos da Freguesia de Rio de Moi-nhos.

Contudo, este ano, para alémde serem apresentadas as con-tas e o desenvolvimento da insti-tuição, teve a particularidade deser divulgado o projecto de LutaContra a Pobreza que, a institui-ção, se encontra a desenvolver,desde Novembro de 2003.

Este almoço, realizou-se noRestaurante “Cristina” e teve umaforte aderência dos associados da

Também no dia 17 de Dezembro de2004, realizou-se, o convívio de Natal dosalunos dos estabelecimentos de ensino,da Freguesia de Rio de Moinhos. Esteano, participaram no convívio, os alunosde Rio de Moinhos, Amoreira e Pucari-ça, e os seus respectivos familiares. Foidelicioso ver a apresentação do trabalhorealizado por todos os alunos, bem comoas apresentações realizadas, para o efei-to, por alguns familiares dos alunos.

Este convívio foi uma alegria e umaverdadeira animação como é caracterís-tico das crianças, pela sua energia e até,mesmo, rebeldia! Como o nosso projec-to, congratula a realização deste tipo deactividades, que promovem o convíviointer-geracional, decidiu demonstrar asua disponibilidade e apoio e consequen-temente participar na mesma.

Para assinalar a sua participação nesta festa, o nosso Projecto, decidiu oferecer a todos os presentes, umespectáculo de palhaços e às crianças que quisessem, uma pintura facial e balões esculturais.

Almoço ConvívioDivulgação do Projecto “Renascer Abrantes - Concelho Solidário”

Festa de Natal dos alunos dos estabelecimentos de ensinode Rio de Moinhos

instituição. Foi um convívio alegre,uma vez que, podemos constatara boa disposição de todos os pre-sentes e a alegria espelhada nosseus rostos. No final do almoço,fomos congratulados, com os mag-

níficos versos escritos pelo Sr. Ál-varo dos Santos Pereira, mais co-nhecido na Freguesia de Rio deMoinhos, por “Mata Ratos”, e aquem deixamos aqui o nosso agra-decimento.

[ Susana GilSusana GilSusana GilSusana GilSusana Gil ]

18 Março 2005O RioMoinhense

No dia 01 de Março de 2005,iniciou-se a realização do 1.º ateli-er psicopedagógico para idosos.Esta actividade será composta por4 ateliers, intitulados “Histórias paraContar”, e realizada em parceiracom a Associação Lavoisier.

Estes ateliers, foram criadospela Associação Lavoisier, e fazemparte do seu Serviço de Estimula-ção Psicopedagógica. Estes ateli-ers, foram desenvolvidos por estaassociação, porque esta conside-ra fundamental o papel sócio-cul-tural do idoso (e não só) na promo-ção do valor do conhecimento dastradições locais e familiares, para

Ateliers Psicopedagógicos para Idososuma cultura de progresso com raí-zes no passado e na tradição.

Como nós partilhamos da mes-ma opinião, decidimos realizar es-tes ateliers na freguesia de Rio deMoinhos, possibilitando assim, aalguns dos utentes do projecto,seleccionados pela equipa técnica,a oportunidade de participarem nosmesmos.

As actividades destes ateliers,têm como principal objectivo, a cri-ação de um apoio psicossocial,através da realização de activida-des criativas, de vertente psicope-dagógica, que permitam a reabili-tação de capacidades esquecidas,

desvalorizadas ou até, nunca ex-ploradas, de forma a promover aauto-estima, o bem estar, a parti-lha e o trabalho em grupo, bemcomo, realizar acções de sensibi-lização, relacionadas com temáti-cas e problemáticas da terceiraidade e outras faixas etárias.

O nosso projecto irá então pro-mover a realização dos seguintes4 ateliers “Histórias para Contar:Histórias de Família; Histórias deTransformar; Histórias da MinhaAldeia e Histórias de Amor. Cadaatelier terá a duração de 4 sema-nas e funcionará uma vez por se-mana, com a duração de 3 horas.

Novo ano, novas actividades!

Neste segundo ano de imple-mentação e desenvolvimento donosso Projecto de Luta Contra aPobreza, iremos manter a realiza-ção de algumas das actividadesque iniciámos no ano transacto erealizar novas actividades, queconsiderámos serem as mais per-

Para além das actividades referidas, e das que têm continuidade do ano transacto, e que se encontram emcurso, já realizámos, este ano, a actividade Comemoração do Dia de Carnaval e já iniciámos a actividaderealização de ateliers psicopedagógicos para idosos, intitulados “Histórias para Contar”, às quais faremos,seguidamente, referência.

tinentes, tendo em conta o traba-lho desenvolvido e a análise e iden-tificação das necessidades queefectuamos, ao longo desse ano,junto dos nossos utentes e da po-pulação em geral.

De um modo geral, iremos man-ter em funcionamento os nossostrês gabinetes de apoio ao utente:Gabinete de Serviço Social, Gabi-nete de Psicologia e Gabinete Eco-nómico-Financeiro; continuaremosa realizar o boletim informativo “ORiomoinhense”, a promover a cria-

ção e desenvolvimento da Associ-ação Juvenil, a prestar apoio às fa-mílias carenciadas e alvo de inter-venção habitacional; a promover arealização de um campo de férias;a Comemorar o Dia Mundial doAmbiente e o Dia Internacional dasPessoas Idosas e, por fim, a assi-nalar o Dia Internacional para a Er-radicação da Pobreza.

Das novas actividades que te-mos agendadas para este ano, eque pretendemos levar a efeito,destacamos as seguintes:

- Efectuar as diligências necessárias para o funcionamento das valências de Centro de Dia e ApoioDomiciliário, nas quais, se inclui, a continuação da realização de obras nas instalações do Centro de Apoio aIdosos da Freguesia de Rio de Moinhos;

- Implementar de um novo gabinete de apoio ao cidadão: “Espaço do Cidadão”;- Disponibilizar informação sobre cursos de formação profissional e pré-profissional, em funcionamento no

Concelho de Abrantes e encaminhamento, dos interessados, para as respectivas instituições, bem comodisponibilizar informação sobre as ofertas de emprego, existentes no Centro de Emprego de Abrantes;

- Realizar um curso de formação “Eficácia Sócio-Laboral”, com acompanhamento na procura de emprego;- Criar um Centro de Recursos Materiais (roupa, mobiliário, electrodomésticos, etc.), para apoio às famíli-

as carenciadas;- Efectuar a distribuição mensal de alimentos, a famílias carenciadas, com o apoio do Banco Alimentar;- Realizar uma acção de formação “Formar para Conviver”, no âmbito da prevenção primária das toxicode-

pendências;- Realizar um Curso de Equivalência, ao 1.º Ciclo, para adultos;- Realizar dois cursos de aprendizagem e certificação de competências básicas em informática, um

destinado a crianças e outro a adultos;- Realizar actividades desportivas – formação de equipas de futebol, que abranjam crianças com idades

compreendidas entre os 6 e os 10 anos e entre ao 11 e os 14 anos;- Formar um grupo de jovens, com idades compreendidas entre os 12 e os 16 anos e, debater, com os

mesmos, problemas, expectativas e temáticas inerentes aos adolescentes;- Realização de uma acção de formação, em educação ambiental, para crianças com idades compreendi-

das entre os 6 e os 10 anos.

192005 Março O RioMoinhense

Carnaval

se inscrever, nos mesmos. Tive-mos aproximadamente 80 inscri-ções. Com o apoio de todos os queparticiparam em conjunto connos-co, conseguimos recriar alguns doscontos mais famosos para crian-ças, dos quais destacamos “OCapuchinho Vermelho”, “A Brancade Neve e os Sete Anões”, “A Cin-derela”, “A Carochinha” e “O PeterPan”.Para além das personagensdestes contos, contámos aindacom o grupo das abelhas e das jo-aninhas, dos Flinstones, e das “be-las bailarinas”, da “Scolaria e assuas pupilas”, do grupo vindo daAmoreira, que participou com a te-mática da Primavera, com disfar-ces de flores e espantalhos, muitooriginais e criativos, do grupo vin-do da Pucariça, que trouxe o seucarro alegórico muito bem decora-do e repleto de palhaços, muito ori-ginais e divertidos, que encantaramtodos os presentes, em especialas crianças.

Após vos deixarmos estas imagens, podemos referir que, pelo número de pessoas que assistiram eparticiparam no desfile deste ano, foi um sucesso. Esperemos que, para o ano, se volte a repetir e melhorainda!!

Por fim, não poderíamos deixar de agradecer a todas as pessoas que trabalharam na organização epreparação deste evento. Não vou referir nomes, pois todas essas pessoas sabem bem quem são, nem queseja só, por se lembrarem bem do tempo que dispensaram a preparar e organizar tudo, visto que foi mesmouma “corrida contra o tempo”. A todas elas o meu obrigado.

Também deixo aqui o meu agradecimento a todas as empresas que nos apoiaram, e que passo a citar:Bricomarché de Abrantes; Talho Valente; Pastelaria Pereira; Restaurante “Cristina”; Restaurante “A Noémia”;Silva Dias (Rações São Marcos); e Agência de Seguros Allianz – João Garrafão, Mediação de Seguros.

Para além destes temas, des-filaram, connosco, pelas ruas deRio de Moinhos, outros carros ale-góricos, que foram criados pelosseus intervenientes.

No passado, dia 08 de Feverei-ro, realizámos, em Rio de Moinhos,o desfile de Carnaval do ano de2005. Este desfile foi organizadopelas técnicas do Projecto de LutaContra a Pobreza, com o apoio devários voluntários do projecto e dadirecção do Centro de Apoio a Ido-sos da Freguesia de Rio de Moi-nhos. A ideia inicial, de realizarmoseste desfile, partiu de uma volun-tária do projecto, ideia essa que de-cidimos aproveitar e pôr em práti-ca. Para a realização deste even-to, também, contámos com a par-ticipação e apoio da Casa do Povode Rio de Moinhos.

O desfile tinha, como temabase “Os Contos Infantis”. Parapodermos organizar da melhor for-ma este desfile, tendo por base atemática escolhida, decidimos re-alizar inscrições para a participa-ção no mesmo, ou seja, quem qui-sesse participar nos carros temá-ticos, recriados por nós, tinha que

Centro de Apoio a Idosos de Rio de Moinhosaprova contas

O Centro de Apoio a Idosos de Rio de Moinhos realizou, no dia 26 de Março, uma Assembleia Geral, naSede Social da freguesia, com a finalidade de dar conhecimento das contas relativas ao ano de 2004.

Depois de apresentadas e analisadas, as contas foram aprovadas com 63 votos a favor e 1 abstenção.Ainda na mesma sessão foi também aprovado, por unanimidade, o parecer do Conselho Fiscal.

No final foram tratados diversos assuntos de interesse para a associação.