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O TRABALHO INTERDISCIPLINAR ENTRE O MUSEU PAULISTA E O
INSTITUTO DE FÍSICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO NO
PROCESSO DE DOCUMENTAÇÃO DE OBRAS DO ACERVO TAUNAY
Código do trabalho: 8519889
Hergert, I.¹; Rizzutto, M.A.²; Lima, S. F.¹; Lee, F. M.³; Curado, J.F.² 1Museu Paulista da Universidade de São Paulo, São Paulo – Brasil, Departamento de Acervo e
Curadoria,
[email protected], [email protected] 2Instituto de Física da Universidade de São Paulo, São Paulo – Brasil,
[email protected], [email protected]. 2Instituto Hercule Florence, São Paulo – Brasil,
Resumo Em 2003, o Museu Paulista da Universidade de São Paulo adquiriu um conjunto de
documentos da família Taunay, dos quais dois destes despertaram especial interesse por
parte dos pesquisadores internos e externos ao museu. O primeiro deles foi a caderneta
de notas de Aimé-Adrien Taunay, artista de origem francesa conhecido principalmente
por participar na expedição Langsdorf, e o segundo foi o álbum de desenhos “Viagem
Pitoresca ao Mato Grosso” de Alfredo D'Escragnolle Taunay, o Visconde de Taunay,
que durante sua vida exerceu importantes atividades acadêmicas, políticas, militares e
literárias.
Devido à importância dos dois artistas houve uma iniciativa de realizar um projeto que
visava preservar e disponibilizar as informações existentes nos documentos para
pesquisa. Os dois documentos passaram pela catalogação, documentação fotográfica e
processo de conservação. O projeto de conservação e restauro foi elaborado ao decorrer
de 2011 e no decorrer de 2013 a restauração do álbum de ilustrações e da caderneta foi
finalizada em conjunto com o SENAI. No caso da caderneta, aventou-se a possibilidade
de melhor leitura do texto escrito em grafite (texto identificado abaixo da tinta
ferrogálica) o que poderia permitir uma melhor compreensão do documento. As novas
informações obtidas deveriam ajudar na transcrição e tradução do texto. Deste modo,
em parceria com o Instituto de Física da USP, dentro do projeto do Núcleo de Pesquisa
de Física Aplicada ao Patrimônio Artístico e Histórico (NAP-FAEPAH), e com o
patrocínio do Instituto de Hercule Florence, foram realizadas as imagens de refletografia
de infravermelho. A técnica de refletância de infravermelho (IR) é uma técnica óptica
não destrutiva na qual a imagem observada resulta da conjunção dos fenômenos de
reflexão, absorção e transmissão da camada superficial revelando peculiaridades
escondidas.
Particularmente nos estudos da caderneta de Adrien Taunay os resultados obtidos com a
técnica de infravermelho permitiram gerar imagens nítidas das informações escritas a
lápis: tanto nas páginas escritas somente à lápis como nas páginas com sobreposição de
tinta e lápis. As imagens de IR possibilitam descobrir um “novo” documento com
desenhos dos locais visitados e permitiram identificar o texto que ficou escondido atrás
das camadas de tinta. A pesquisa aqui descrita é resultado da convergência de
metodologias de análises da Física Aplicada com metodologias da conservação e
restauração de bens históricos a serviço da pesquisa nos campos da História, História da
Arte e da Cultura.
Palavras-chave: imagens de Infravermelho, Informações à lápis, Adrien-Aimé
Taunay, Técnicas não destrutivas, Patrimônio cultural
Introdução
O Museu Paulista pertence à Universidade de São Paulo e é um museu histórico
que possui um rico acervo de obras de diferentes artistas brasileiros e constituídas de
diferentes materiais que descrevem a história brasileira e principalmente a história
Paulista. Em 2003 o museu adquiriu um conjunto significativo do acervo conservado
pela Família Taunay cujos membros tiveram uma importante influência nas áreas de
arte, história e política no Brasil. Affonso D’Escragnolle Taunay (1876-1958), além de
historiador e escritor, foi também diretor do museu entre 1917 e 1945 1i [1].
Entre os documentos pertencentes a família Taunay encontra-se uma caderneta
com autoria atribuída ao artista Aimé-Adrien Taunay. Esta caderneta foi reconhecida
1 Affonso D’Escragnolle Taunay foi diretor do Museu Paulista no período de 1917 até 1945, liderando a
formação deste Museu e dos seus acervos.
pelos pesquisadores internos e externos ao museu como um documento raro,
alimentando a esperança de se obter mais detalhes sobre a vida e a obra do artista.
Seu autor, Aimé-Adrien Taunay (Paris, 1803 – Rio Guaporé, Mato Grosso,
Brasil, 5 de janeiro de 1828) é conhecido por ter sido, juntamente com Hercule Florence
(1804-1879), desenhista da expedição patrocinada pelo império russo e liderada pelo
Barão Georg Heinrich Langsdorff 2 [2]. Nascido na França chegou ao Brasil em 1816,
ainda adolescente, acompanhando o pai Nicolas-Antoine Taunay (1755-1830), membro
da Missão Artística Francesa. Aprendeu o oficio da arte com seu pai e através de
estudos próprios, desenvolveu seu talento natural [3]. Em 1818, com quinze anos,
participou como ilustrador na viagem de circum-navegação liderada pelo naturista
Louis-Claude de Saulces de Freycinet [4]. Os desenhos realizados pelo artista durante
esta viagem encontram se atualmente na Galeria Nacional de Austrália e Museu de
Belas Artes de Honolulu [5].
Em 1824, retornou ao Brasil e fez uma longa viagem através das terras
fluminenses, passando por Nova Friburgo e Cantagalo. Durante este período o artista
fez anotações diárias, acompanhadas de desenho [4]. Em 1825 foi contratado como
primeiro desenhista na expedição organizada Langsdorf sendo elogiado pelo líder da
comitiva como artista extremamente talentoso, capaz de observações rápidas e precisas,
especialmente se estava impressionado pelo que via [3]. Esses mesmos elogios ele
recebeu do seu colega Hercule Florence.
Aimé-Adrian demonstrava talentos literários e musicais, e tinha interesses
amplos. Segundo seus contemporâneos foi uma figura carismática e querida. Sua morte
trágica causou tristeza e profundo abatimento na comitiva da expedição Langsdorf e na
população da província onde morava antes de partir para expedição [6]. É de destacar
que, durante o período de um pouco mais de um ano de expedição, o artista ainda criou
aproximadamente 150 registros da população e da paisagem dos locais visitados, da
flora, fauna e dos povos indígenas. Os desenhos se destacam por sua qualidade artística
2 Gerorg Heinrich Langsdorf (1774-1852) , médico alemão naturalizado russo, cônsul geral do Império
Russo no Brasil, organizou e liderou a Expedição Langsdorff que percorreu, entre os anos de 1824 a
1829, mais de dezesseis mil quilômetros pelo interior do Brasil, coletando espécimes de sua fauna e flora,
fazendo registros dos aspectos mais variados de sua natureza e sociedade, e constituindo o mais completo
inventário do Brasil no século XIX.
e cientifica. Infelizmente, devido ao esquecimento ao qual os materiais da primeira
expedição cientifica russa ao Brasil foram relegados, o significado do material
produzido pelo artista não ganhou devido reconhecimento [3].
Combinando a importância do artista e o interesse em tornar os documentos
acessíveis para pesquisa, o Instituto Hercule Florence (7) e o Museu Paulista
empreenderam uma iniciativa conjunta que visava tanto preservar (física e digitalmente)
os documentos, como disponibilizá-los para consulta. As etapas de trabalho incluíram a
catalogação, a documentação fotográfica e o diagnóstico de conservação.
O objeto e suja materialidade
O diário está manuscrito à lápis e à tinta (figura 1). Algumas páginas apresentam
sobreposição das duas técnicas onde a tinta é sobreposta à escrita de grafite. A
sobreposição, quando existente, não permitiu a leitura do texto em grafite. Devido ao
estado avançado da corrosão da tinta, que foi identificada como ferrogálica, e da
degradação avançada do suporte a leitura de todo o documento foi principalmente
devido a manchas e rupturas do suporte nas áreas com tinta.
Figura 1 Imagem da capa e da primeira pagina da caderneta. (Fotos Heitor Florance)
Como primeiro passo para a guarda da memória deste objeto foi realizado um
registro fotográfico em alta resolução do documento original antes de qualquer
intervenção. Este etapa foi patrocinada pelo Instituto de Hercule Florence. A
disponibilização do conteúdo e das imagens do documento em forma digital é uma
medida importante para a preservação do documento. Pois a partir deste momento, todo
trabalho de pesquisa, transcrição e tradução não serão mais necessariamente realizadas
com o documento original. A manipulação de um documento frágil multiplica os riscos
de ocorrerem danos físicos e perdas deste objeto. As fotografias em alta resolução
também serviram como registros do estado de conservação do documento naquele
momento, antes do tratamento de restauro.
O processo de estabilização e restauro foi realizado pela equipe de Núcleo de
Conservação e Restauro “Edson Motta”, da Escola Theobaldo De Nigris (SENAI) [8,9]
com objetivo de solucionar os problemas na encadernação e para reduzir a deterioração
de suporte devido aos processos de degradação de natureza física e química.
Manuscritos em papeis com tinta ferrogálica são afetados por dois principais
problemas: a oxidação da tinta e hidrólise ácida de papel [10]. A equipe do Museu
Paulista optou pelo tratamento que visava a estabilização da tinta que estava em
processo de degradação acelerada. A aplicação de um método especializado neste
problema tornou-se um dos principais critérios para a contratação de serviço de
restauro. Para este fim, o Museu Paulista contou com a consultoria da conservadora de
papel Gessonia Leite de Andrade Carrasco, que orientou procedimentos no tratamento
de restauro visando interromper o processo de degradação da tinta ferrogálica que causa
danos tanto na tinta quanto no suporte [9]. É muito importante destacar que as tomadas
de consenso entre a equipe do SENAI, Museu Paulista e consultora contratada,
avaliando os riscos e benefícios de cada tipo de tratamento. A responsabilidade do
conservador no processo de conservação e restauro é grande, e precisa ser respaldada
pelos diagnósticos, documentação técnica e fotográfica e relatórios. Toda essa
documentação torna-se parte da história do documento e deve ser guardada e
disponibilizada para futuros pesquisadores. O tratamento de restauro foi realizado e
concluído no decorrer de 2013 [9]. Paralelamente, o historiador belga Thierry Thomas
realizou a transcrição diplomática do documento, tomando como base as imagens em
alta resolução registradas antes dos trabalhos de restauro. Dado o estado de conservação
da peça, muitas partes encontravam-se ilegíveis.
Após a conclusão dos trabalhos de conservação e restauro foram colocadas as
questões de legibilidade das demais informações contidas no documento -
principalmente o texto escrito em grafite e que se encontrava sob aquele escrito a tinta.
A leitura deste texto a lápis poderia permitir uma melhor compreensão do documento.
As novas informações obtidas poderiam, por exemplo, ajudar na transcrição do texto.
Deste modo, em parceria com o Instituto de Física da USP, dentro do projeto do Núcleo
de Pesquisa de Física Aplicada ao Patrimônio Artístico e Histórico (NAP-FAEPAH)
[11], e novamente com o patrocínio do Instituto Hercule Florence, foram realizadas
novos registros fotográficos e obtidas imagens de refletografia de infravermelho. O
trabalho foi realizado no Laboratorio de Conservação e Restauro de Papel do próprio
Museu Paulista (figura 2) utilizando-se um equipamentos de reflectância de
infravermelho “Osiris Digital Still Infrared” que possui um sensor composto por um
dectetor de InGaAs que cobre a faixa de 900 a 1700nm (Osiris - Opus Instruments Ldt.
[12]).
Figura 2 Realização de imagens de Reflectografia de Infravermelho no próprio
Laboratorio de Conservação e Restauro de Papel do Museu Paulista.
Imagens com reflectância de infravermelho, na faixa de 900 a 1700 nm, têm sido
muito utilizadas para estudar camadas subjacentes de elementos que não são visíveis a
olho nu. A reflectografia de Infravermelho (IR) é uma técnica óptica não-destrutiva, na
qual a imagem observada resulta da conjunção dos fenômenos de reflexão, absorção e
transmissão da camada superficial revelando peculiaridades escondidas. No caso de
inscrições a grafite é possível gerar imagens onde o desenho seja bem visível, mesmo
que a camada de tinta e as manchas provocadas pela degradação sejam pouco
transparentes.
Resultados e Discussão
Particularmente nos estudos da caderneta de Aimé-Adrien Taunay, os resultados
obtidos com a técnica de infravermelho permitiram gerar imagens nítidas das
informações escritas a lápis: tanto nas páginas escritas somente a lápis (ou seja, sem
anotações a tinta) como nas páginas com sobreposição de tinta e lápis. As inscrições e
desenhos a lápis que haviam sido cobertos com tinta, tornando-se invisíveis ao olho nu,
reapareceram com esta técnica. As imagens de IR possibilitaram descobrir um “novo”
documento com desenhos dos locais visitados e permitiram identificar o texto anotado
de forma espontânea durante a viagem do artista.
As imagens geradas por com esta técnica de infravermelho são apresentadas nas
figuras 3 à 5.
Figura 3 - Folha 17(frente) do diário: à esquerda, imagem visível, à direita, imagem em
IR. (Foto: Heitor Florence/ Jessica Curado)
Figura 4 - Folha 23 (frente) do diário: à esquerda, imagem visível, à direita, imagem em
IR (Foto: Heitor Florence /Jessica Curado).
Figura 5 - Folha 24 (frente) do diário: à esquerda imagem visível, à direita, imagem
em IR. (Foto: Heitor Florence / Jessica Curado)
As imagens obtidas pela digitalização com IR foram encaminhadas para a
próxima fase, novamente assumida pelo Instituto Hercule Florence, de transcrição
diplomática dos "novos" textos, e a tradução de ambos (textos visíveis a olho nu e textos
revelados pelo IR) do idioma francês para o português, visando futuras publicações. É
importante destacar que, por se tratar de um documento textual, o trabalho realizado
seguiu uma sistemática rigorosa de fotografação e tratamento das imagens, para evitar
perda ou dissociação de informações.
Conclusões
A pesquisa aqui descrita é resultado da convergência de metodologias de
análises da Física Aplicada com metodologias da conservação e restauração de bens
históricos a serviço da pesquisa nos campos da História, História da Arte e da Cultura.
As possibilidades de análises não invasivas e danosas a documentos da cultura material
presente nos museus e arquivos são ampliadas, e marcam novos rumos para a prática
interdisciplinar aproximando as áreas das Humanidades e das Ciências Exatas. Os
resultados deste trabalho mostram a necessidade de integração entre diversas áreas, pois
a combinação entre as investigações dos aspectos históricos e da materialidade do
objeto fornecem uma base mais completa e sólida para tomada das decisões para sua
preservação [13]. As análises físicas trazem informações sobre os materiais e processos
de manufatura dos objetos do patrimônio histórico cultual são de grande valia para os
conservadores, pois podem embasar as decisões nesta área de forma empírica. Este
diálogo multidisciplinar na área de conservação vem crescendo nos últimos anos no
Brasil. As Universidades têm um papel muito importante para aprofundamento e
ampliação das pesquisas multidisciplinares para a preservação do patrimônio.
Como próximo passo o Instituto de Hercule Florence encaminhou os trabalhos
de transcrição e tradução de texto que estão atualmente em andamento. Como outro
desdobramento as equipes envolvidas no processo descrito anteriormente estão
preparando um projeto de hot site que visa dar acessibilidade ao documento ao público
geral e relatar sobre processos de sua descoberta, documentação, restauração,
transcrição e tradução.
Como outro desdobramento, as equipes envolvidas no processo estão preparando
um hot site que tornar o documento acessível para o público em geral, relatando
também o processo de sua descoberta, documentação fotográfica e catalográfica,
restauro, transcrição e tradução.
Estes processos também demonstram como um projeto de preservação de um
documento pode ganhar dimensões que vão além da proposta inicial, a qual visaria
somente sua conservação física. Através do envolvimento de várias instituições, e de
especialistas de várias áreas, o projeto permitirá a divulgação e a disponibilização não
só do documento legado por Aimé-Adrien Taunay, mas também de pesquisas e métodos
derivados de sua investigação.
Agradecimentos:
Shirley Ribeiro e Profa. Vânia Carneiro de Carvalho pelo encaminhamento e apoio para
o estabelecimento de parcerias entre o Museu Paulista, Instituto Hercule Florence e
Escola Theobaldo De Nigris (SENAI).
Instituto Hercule Florence pelo patrocínio do restauro, registro fotográfico (imagens
visíveis a olho nu e imagens reveladas pelo IR), transcrição e tradução de textos da
caderneta de Adrien-Aimé Taunay.
Heitor Florence, do IHF, pela realização de fotografias em alta resolução do documento.
Colegas de Núcleo de Conservação e Restauro "Edson Motta", da Escola Theobaldo De
Nigris (SENAI): Fernada Mokdessi Auada, Cristina Sanches Morais, Gabriela Melo
Bakiewicz, Ligia Camillo, Ellen Maganini e Margareth Victória Kolb pela realização de
trabalho de restauração.
Gessonia Leite de Andrade Carrasco, pela consultaria prestada no processo de
restauração.
FAPESP e CNPq pelo suporte financeiro (FAPESP 20012/00202-0).
Referências
[1] BREFE, A. C. F., 1999, Um lugar de memória para a nação: o Museu Paulista
reinventado por Affonso d’Escragnolle Taunay (1917-1945). Campinas, Universidade
Estadual de Campinas.
[2] BECHER, Hans. 1990, Barão Georg Heinrich von Langsdorff: pesquisas de um
cientista alemão no século XIX. São Paulo: Diá; Brasília: UnB,.
[3] БАСАРГИНА Е.Ю, ГРУЗДЕВА Е.Н, ЩЕДРОВА И.М, ИОДКО О.В,
ПОНИКАРОВСКАЯ М.В, ПОД РЕДАКЦИЕЙ: Е.Ю, БАСАРГИНОЙ И И.В.
ТУНКИНОЙ .Экспедиция академика Г.И. Лангсдорфа в Бразилию (1821-1830 гг.),
РАН, 2012 , Pg 35-48. Livro publicado pela Academia de Ciências da Rússia:
(http://www.ras.ru/langsdorff/c0a8f08e-ed97-4f0e-a26f-5a790514257f.aspx) consultado
no dia 14.09.2016.
[4] COSTA, M. F. 2007. Aimé Adrien Taunay: um artista romântico no interior de uma
expedição científica. Fênix (UFU. Online), 4: 117
[5] As informações foram retiradas do site de Galeria Nacional da Austrália.
(http://nga.gov.au/Exhibition/OUTWEST/Default.cfm?IRN=204610&BioArtistIRN=11
575&MnuID=3&GalID=0&ViewID=2) e no site da Universidade de Stutgard sobre
banco de dados de ilustração cientifica (http://www.uni-
stuttgart.de/hi/gnt/dsi2/index.php?table_name=dsi&function=details&where_field=id&
where_value=2398) consultado no dia 14.09.2016.
[6] 6 УСОЛЬЦЕВА, O. Великие русские первооткрыватели и их путешествия,
Эксмо. 2011, Pg. 205
[7] Instituto Hercule Florence, http://www.ihf19.org.br, consultado em 13.09.2016
[8] Núcleo de Conservação e Restauro de Escola Tobaldo Nigri, Senai,
https://grafica.sp.senai.br/institucional/1376/0/conservacao-e-restauro-de-documento,
consultado em 13.09.2016
[9] HERGERT, I. MOUAKDESSI, F. SANCHES, C. CARRASCO, G. MELO, G.
CAMILLO, L. 2016, Conservação e Restauro de Caderneta de Notas de Adrien Taunay
e de Álbum de Ilustrações “Viagem pitoresca a Mato Grosso” de Affonso de Taunay”.
São Paulo, Brasil (a ser publicado).
[10] Tintas ferrogálicas e problemas da sua conservação:
http://irongallink.org/igi_index7b34.html.
[11] FAEPAH 2012 - Núcleo de Apoio a Pesquisa de Física Aplicada ao Estudo do
Patrimônio Artístico e Histórico - http://www.usp.br/faepah/, acesso em setembro de
2016.
[12] OPUS 2011, Sistema de Infravermelho - Opus Instruments,
http://www.opusinstruments.com/, acesso em setembro de 2016.
[13] APPELBAUM,B. Conservation Treatment Methodology. Heinemann/ Elsevier,
2007