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O que é o VolleySLIDE? – História e regras Escolher o local – Espaços e equipamentos Começar a deslizar – Posição inicial e movimentos Jogador e bola – Toque de dedos/Passe/Manchete/Defesa Ações ofensivas – Ataque/Remate/Bloco/Serviço Jogar – Formas de competição e identificação de talentos
Jogar sentado promove igualdade e inclusão
© VolleySLIDE 2013
O Voleibol sentado é um dos desportos Paralímpicos mais entusiasmantes que está a atrair
a atenção por ser competitivo e espetacular e pelo seu potencial para promover mudança social
positiva. As próximas seções deste recurso VolleySLIDE exploram cada elemento do desporto.
Este recurso destina-se a habilitar qualquer treinador de voleibol, professional de educação física ou de reabilitação física a ensinar voleibol sentado a principiantes, qualquer que seja o objectivo da iniciativa (recreação, educação ou competição).
Embora este recurso vise desenvolver o conhecimento do líder do grupo, os Cartões de tarefas podem ser usados para auxiliar a aprendizagem dos jogadores num contexto prático.
Simples: Fácil de jogar, é apenas necessário uma bola e uma rede improvisada. Ligado: Adaptado a partir de um dos desportos mais populares no mundo: voleibol. Inclusivo: Pessoas com e sem deficiência podem jogar. Diferente: Explora todas as possibilidades de movimento na posição sentada. Espectacular: Mais rápido do que voleibol, é um desafio constante.
Para aceder às
últimas novidades, visite
www.volleyslide.net
Ao longo destes slides encontrará os sinais seguintes:
Alerta de segurança
1 © VolleySLIDE 2013
Afinal, o que é o VolleySLIDE? – História e regras Escolher o local – Espaços e equipamentos Começar a deslizar – Posição inicial e movimentos Jogador e bola – Toque de dedos/Passe/Manchete/Defesa Ações ofensivas – Ataque/Remate/Bloco/Serviço Jogar – Formas de competição e identificação de talentos
© VolleySLIDE 2013
1) Discussão sobre como o jogo terá evoluído a partir de outras actividades/desportos. 2) Pesquisar sobre o número de jogadores de voleibol/Voleibol Sentado jogadores no mundo em comparação com outros desportos. 3) Pesquisar a composição de equipas líderes no mundo e investigar sobre
as deficiências dos jogadores.
Voleibol HIstória Voleibol Sentado
1895 Inventado em 1956
Massachusetts, Estados Unidos da América Inventado onde Holanda
Federação Internacional de voleibol (F.I.V.B) http://www.fivb.org/en/voleibol/History.asp
Federação Internacional
World Para Volley (antigo W.O.V.D.) http://www.wovd.info/history.htm
Ouro: Russia Prata: Brazil Bronze: Itália 2012 Medalhados (Masc.)
Ouro: Bósnia and Herzegovina Prata: República Islâmica do Irão Bronze: Alemanha
Ouro: Brazil Prata: Estados Unidos da América Bronze: Japão
2012 Medalhados (Fem.)
Ouro: China Prata: Estados Unidos da América Bronze: Ucrânia
220+ Jogado em quantos países
60+
Competição Masculina e Feminina– 1964 Tóquio, Japão
Jogos Paralímpicos em
Competição Masculina- 1980 Arnhem, Holanda Feminina – 2004 Atenas, Grécia
2 © VolleySLIDE 2013
1) Liste as diferenças entre as duas fotos apresentadas no cartão de tarefa A 2) Quais as similaridades entre os dois desportos?
3) Liste as diferentes deficiências apresentadas por jogadores de voleibol sentado e explique a classificação em termos nationais e internacionais.
Voleibol O jogo Voleibol Sentado (diferenças a vermelho)
18 m x 9 m Tamanho do campo 10 m x 6 m
Competição Masculina – 2.43m Feminina - 2.24m Misto – 2.35m
Altura da rede Competição Masculina – 1.15m Feminina – 1.05m Mistos 1.10m
6 jogadores (1 pode ser Libero) jogadores no campo 6 jogadores (1 pode ser Libero)
Até 6 jogadores suplentes jogadores suplentes Até 6 jogadores suplentes
Máximo de 3 toques por cada jogada da equipa e cada jogador pode apenas tocar duas vezes consecutivas quando o primeiro toque é um bloco
Tocar a bola Máximo de 3 toques por cada jogada da equipa e cada jogador pode apenas tocar duas vezes consecutivas
quando o primeiro toque é um bloco
Circunferência: 650 - 670 mm / Peso: 260 - 280 g Bola (Tamanho + Peso)
Circunferência: 650 - 670 mm / Peso: 260 - 280 g
1st árbitro, 2nd árbitro, 4 juízes de linha and 2 marcadores
Árbitros 1º árbitro, 2º árbitro, 4 juízes de linha e 2 marcadores
Nível nacional– Qualquer pessoa, Nível internacional-Qualquer pessoa,
Quem pode jogar? Nível nacional– Qualquer pessoa, Nível internacional- Quem cumpre os critérios estabelecidos pela WOVD
3 © VolleySLIDE 2013
1) Analise os cenários do cartão de tarefa B e diga qual das equipas ganharia o ponto.
2) Investigue qual o sistema de pontuação vigente nos Jogos Olímpicos de Londres 2012.
3) Discuta como jogagores com diferentes características e habilidades podem ocupar diferentes zonas numa equipa.(Cartão C).
Voleibol Regras Voleibol Sentado (diferenças a vermelho)
A equipa que primeiro fizer a bola tocar o campo do oponente, ou que jogue a bola de maneira a que a equipa não consiga devolver a bola de acordo com as regras do jogo, ganha 1 ponto.
Fazer um ponto
A equipa que primeiro fizer a bola tocar o campo do oponente, ou que jogue a bola de maneira a que a equipa
não consiga devolver a bola de acordo com as regras do jogo, ganha 1 ponto.
Toda a equipa avança uma posição no campo no sentido dos ponteiros do relógio quando ganha um ponto, após serviço contrário.
Rotação Toda a equipa se move uma posição no campo no sentido dos ponteiros do relógio quando ganha um ponto, após
serviço contrário.
Se a bola tocar as linhas de campo, o ponto é considerado dentro.
Linhas do campo
Se a bola tocar as linhas de campo, o ponto é considerado dentro.
Os jogadores não podem tocar o bordo superior da rede. Rede Os jogadores não podem tocar o bordo superior da rede.
A bola pode ser jogada com qualquer parte do corpo. O corpo A bola pode ser jogada com qualquer parte do corpo.
Jogadores podem saltar para jogar a bola (restrições no caso do líbero).
Contacto com o solo
Uma parte do corpo do jogador entre o ombro e a nádega tem de estar em contacto com o solo, no momento em que
este ioga a bola.
Efectua-se com uma pancada a uma mão, com ambos os pés atrás da linha preta da sua metade do campo.
Serviço Pancada a uma mão na bola, realizada com ambas as nádegas atrás da linha preta da sua metade do campo.
Os jogadores não podem blocar o serviço. Bloco / serviço Os jogadores podem blocar o serviço..
Em todas as ações, a bola tem sempre que ressaltar da parte do corpo que for usada para jogar a bola.
Tocar a bola Em todas as ações, a bola tem de ressaltar da parte do corpo que for usada para jogar a bola.
Os jogadores podem tocar duas vezes consecutivas na bola, apenas quando o primeiro toque tiver sido bloco.
Toques consecutivos
Os jogadores podem tocar duas vezes consecutivas na bola, apenas quando o primeiro toque tiver sido bloco.
4 © VolleySLIDE 2013
Afinal, o que é o VolleySLIDE? – História e regras Escolher o local – Espaços e equipamentos Começar a deslizar – Posição inicial e movimentos Jogador e bola – Toque de dedos/Passe/Manchete/Defesa Ações ofensivas – Ataque/Remate/Bloco/Serviço Jogar – Formas de competição e identificação de talentos
© VolleySLIDE 2013
10m
3m 3m 2m 2m
6m
11.66m
Rede Volei sentado
Ao marcar linhas de campo, tente usar linhas já existentes. Por exemplo, um campo de Badminton é quase da mesma largura (veja imagens no rodapé). Use fita autocolante para marcar o campo indoor ou corda se jogar na relva ou areia. A figura abaixo apresenta as medidas do campo de volei sentado.
Algumas das melhores opções para marcar o campo são:
As linhas da área atacante (indicadas pelas setas) não são necessárias para jogos reduzidos. (mais adiante)
Os dois aspetos mais importantes são: [1] É jogado numa superfície livre de qualquer objecto ou parte abrasiva, ou que possa acusar irritação na pele, uma vez que os jogadores têm de se sentar, mergulhar, deslizar e cair sem causar nenhum dano corporal. [2] Não há objectos que se possam partir quando atingidos por uma bola perdida.
NET
Rede Volei sentado
5
Campo Badminton
Voleibol Sentado
© VolleySLIDE 2013
Para auxiliar a manter a rede estável.
Nem sempre é necessária uma rede. A separação entre as duas equipas pode ser feita através duma rede oficial (esquerda) ou duma uma fita visível (à direita).
Quanto mais baixa a rede, mais aguerrida é a batalha entre jodadores e mais fácil para os atacantes jogar rápido bolas potentes junto à rede, reduzindo as hipóteses de defesa. Se o principal objectivo for aprender a controlar a bola e trabalho de equipa, trabalhe com a rede mais alta; mas se for trabalhar os gestos técnicos usados na rede (p.e. remate e bloco), então pode trabalhar com a rede mais baixa.
Caraterísticas dos jogadores
Altura da rede
Masculinos 1.15 m
Mista 1.10 m
Feminina 1.05 m
Júnior 1.00 m
6
A bola tem de passar por entre estas
antenas.
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10m
6m
4m
8m
3m
4m
2m 3m
Medidas internacionais com diferentes opções de sistemas de jogo e formações para jogar 6X6. O número de jogadores pode ser reduzido para aumentando as possibilidades de movimento
3X3 é comum.
Considerando o número de jogadores, o espaço é relativamente o mesmo do anterior. Mas com apenas 4 jogadores, cada jogador toca mais
vezes na bola.
Neste caso, pode decidir que 2 jogadores são atacantes e 1 defesa, ou o contrário. Ou permitir
que todos joguem em qualquer parte, o que aumenta a complexidade táctica e de
movimentação.
Excelente para desenvolver trabalho de equipa inicial e cooperação. Também adequado para
trabalho de ligação bloco-defesa.
Excelente para maximizar o contato com a bola. o O número de toques por jogador também pode
ser alterado (1,2,3).
O campo de jogo e a rede devem ser a d e qu a d o s à s a c t i v i d a d e s e participantes. Formas de jogo reduzido auxiliam o desenvolvimento do percurso de formação de jogadores. Algumas opções:
Quanto maior o espaço de jogo, mais curtos os ralies. De f ina o seu ob jec t i vo : cooperativo (controlo de bola) ou competitivo (vitória)?
• Os jogadores não usam calçado que possa magoar terceiros. • Os relógios e jóias são retirados e cabelo longos apanhados atrás. • Todos os dispositivos prostéticos ou outros são removidos. • Nada existe nas proximidades que possa magoar jogadores. • Nada existe nas proximidades que se possa partir durante o jogo. • Os postes e a rede estão estáveis e seguros. • O nível de voleibol proposto é adequado ao grupo.
Garanta que:
7
3.5m
6m
© VolleySLIDE 2013
À medida que os jogadores progridem, outra opção é usar bolas diferentes. • Uma bola menor ajuda a desenvolver controlo de bola. • Uma bola mais pesada desenvolve força nas mãos. • Uma bola maior e ou mais leve ajuda a desenvolver capacidade de
deslocamento • Uma bola muito mais pequena ajuda a desenvolver velocidade de
reação.
A bola usada para o voleibol sentado nos Jogos Paralímpicos é idêntica à usada nos Jogos Olímpicos: Mikasa MVA200.
A bola oficial pode mover-se demasiado rápido para jogadores principiantes.
Velocidade de Deslocamento da bola
Treinador lança bola
A bola pode ser alterada de acordo com o nível do grupo e o objectivo da actividade. Gradualmente pode-se progredir para o tamanho e peso correctos ou manipular os exercícios para permitir mais tempo para efectuar a intervenção.
Mikasa School Peso: 200-230 gramas Tamanho: normal Indicada para: Intermédios
Balão/Bola de praia Peso: 40 gramas Tamanho: 1.5 vezes maior Adequada a: Principiantes
Opções de bola:
Formas de desacelerar a bola: - Usar uma bola maior, - Usar uma bola mais leve - Permitir um ressalto - Lançar a bola mais alto
8 © VolleySLIDE 2013
Afinal, o que é o VolleySLIDE? – História e regras Escolher o local – Espaços e equipamentos adequados Começar a deslizar – Posição inicial e movimentos Jogador e bola – Toque de dedos/Passe/Manchete/Defesa Ações ofensivas – Ataque/Remate/Bloco/Serviço Jogar – Formas de competição e identificação de talentos
© VolleySLIDE 2013
Posição base: Variáveis que afetam a posição de sentado: • Posição no campo • A próxima intervenção • A deficiência (caso tenha) • O que é mais confortável para o jogador • A filosofia do treinador
Como se sentar na zona atacante:
Como se sentar na zona defensiva:
1. Junto à rede (pernas podem passar para o outro campo) 2. Pernas para o lado 3. Braços prontos para se mover, passar a bola ou blocar 4. Jogadores estão espalhados para cobrir a rede
1. Estar preparados para se deslocar em qualquer direção 2. Garanta que os jogadores estão espalhados pelo campo 3. Braços preparados, mãos em baixo 4. Pés/Pernas preparadas, deixando o espaço em frente livre 5. Avisar se a bola for para fora, perceber onde estão as linhas
Atenção: esta não é uma posição natural para manter durante períodos longos. Assegure-se de que todos os jogadores alongam pernas, nádegas e costas até que se torne mais confortável.
Peça aos participantes para se sentarem todos do mesmo lado da rede.
Trabalhe as zonas apresentadas abaixo conjugadas com deslocamentos. (Consulte cartão de tarefa E)
Exemplo da equipa holandesa.
9 © VolleySLIDE 2013
Deslocamento Os jogadores deslocam-se usando os braços e pernas, podem até levantar as nádegas do chão ao se deslocarem, desde que uma das nádegas fique em contacto com o solo quando tocam a bola.
As mãos devem permanecer quando a bola está do outro lado da rede, para reagir a qualquer momento! Porque o deslocamento é tão difícil, é importante realçar a importância de jogar a bola alta, especialmente no 1º toque.
Ao tocar a bola para os colegas: Ajuda-te e à tua equipa: • Comunicando • Controlando a bola • Jogando a bola alta se a equipa precisar de
tempo • Enviando a bola para a pessoa e não contra a
pessoa • Estando preparado para a próxima ação. A bola
pode ser imediatament devolvida.
Jogar a bola para o adversário… Dificultar a sua ação: • Jogando a bola baixa e rápida • Procurar um espaço vazio para colocar a bola • Devolvendo a bola quando o adversário menos
espera.
Altura = Tempo (para pensar e mover)
1) Com um colega a liderar, imitar os seus movimentos.
2) Um dos jogadores lança uma bola fácil, o outro tem de a apanhar acima e à frente da sua testa (toque de dedos). Variante: apanhar a bola em frente ao peito com braços estendidos (manchete).
3) Como no caso anterior, mas permitindo um ressalto da bola, e tentar que a bola seja devolvida ao colega em toque de dedos ou em manchete. 10
© VolleySLIDE 2013
Cada vez que a equipa ganha o serviço, todos os jogadores avançam uma posição no sentido dos ponteiros do relógio. Cada uma das 6 zonas é numerada, começando no 1. A progressão nos números corresponde à ordem do serviço.
O 2º toque é do jogador central
Jogador da zona 2 Responsável pelo 2º
toque
Qualquer dos jogadores dá o segundo toque
É importante assinalar um alvo para onde a bola deve ser dirigida. Alguma possibilidades nos esquemas abaixo. É essencial para um bom ataque que o 1º toque seja dirigido para esse alvo.
6 zonas no campo
Para explorar o deslocamento na posição de sentado podem-se usar outras Exercícios tais como:
* Futebol caranguejo * Bitoque râguebi * Estafetas a deslizar * Bola ao capitão
Também podem ser utilizados como jogos de aquecimento.
1
2
6
3
5
4 Zona atacante
Zona defensiva
REDE
Devido a este sistema de rotação, todos os jogadores devem saber jogar na zona atacante e na zona defensiva, por isso é importante evitar qualquer tipo de especialização nos estádios iniciais de aprendizagem.
11
Jogador da zona 4 dá o 2º toque
© VolleySLIDE 2013
Afinal, o que é o volleyslide? – História e regras Escolher o local – Espaços e equipamentos adequados Começar a deslizar – Posição inicial e movimentos Jogador e bola – Toque de dedos/Passe/Manchete/Defesa Ações ofensivas – Ataque/Remate/Bloco/Serviço Jogar – Formas de competição e identificação de talentos
© VolleySLIDE 2013
AJUDA PARA ENTENDER OS ESQUEMAS
Defesa (Vermelho Escuro)
Blocador (Azul)
Atacante (Laranja) Treinador/Professor
Passador, Levantador (Prata)
Os sinais abaixo vão auxiliar a perceber os esquemas, zonas e deslocamentos da bola que se vão apresentar seguidamente.
Campo inteiro
Metade do campo Recebedor (Rosa)
Treinador adjunto/Líder
Bola
Líbero (Verde Lima)
Bola tensa e rápida
Bola média
Bola fácil
Os esquemas correspondem apenas ao início das actividades. Qualquer sugestão adicional não é representada no esquema.
Movimento da bola
Servidor
Os participantes podem ter mais de uma função. Tal é indicado ao dividir o círculo em 2, a cor da esquerda representa a primeira função e a cor da direita
a 2ª função.
Por exemplo: este participante vai passar e depois blocar. 12
© VolleySLIDE 2013
Pontos-Chave (Cartão E): • Contato simultâneo com as duas mãos • A bola ressalta da ponta dos dedos e polegares • Criar uma janela (triângulo) acima da testa • Encaixar a bola usando sobretudo o polegar,
indicador e dedos médios e libertá-la rapidamente. • Estar na posição correta para jogar a bola (se deixar
cair a bola ela deve tocar a testa)
Pontos-chave (Cartão de tarefa F): • Os polegares devem estar nivelados. Duas opções:
• A bola deve ser tocada no antebraço e não nos pulsos.
• Use a articulação do cotovelo apenas o estritamente necessário para guiar a bola para o alvo.
Manchete Toque de dedos
Robert Richardson, Grã-Bretanha No. 7
‘O toque de dedos e a manchete são os gestos fundamentais. Nós passamos horas a trabalhar
nestes gestos porque sem eles não conseguimos criar as condições para os atacantes fazerem os
pontos.’
Ambas as ações podem ser usadas para passar a bola a um colega para atacar. Esta ação é um passe. O jogador especialista nesta ação é chamado passador (levantador).
13
[1] Punho fechado com a mão e envolva com a outra mão. Não entrelace os dedos.
[2] Com uma mão sobre a outra, estique os dedos diagonalmente. Depois cole os polegares um ao outro.
© VolleySLIDE 2013
Voleibol é um jogo de percentagens e ângulos. A equipa que ganha uma maior percentagem de pontos é a mais provável vencedora. A equipa que lide com os ângulos mais fáceis criará as melhores jogadas e provavelmente fará mais pontos
Alguns ângulos definidos pela trajetória da bola são mais fáceis do que outros. Quanto mais simples este ângulo, menos cálculos o cérebro tem de fazer e menos ajustamentos e deslocamentos o jogador tem de realizar. E por isso a taxa de sucesso é maior.
O esquema abaixo mostra o ângulo de uma recepção e do alvo (em relação ao ângulo definido pela posição do jogador que toca a bola), o qual afecta a qualidade dos gestos técnicos a realizar. Estes são conhecidos como ‘ângulos de conforto’.
Mais fácil Mais difícil
Recebedor/alimentador de
bola e alvo
Jogador
Recebedor
Alvo Alvo Recebedor
Jogador Jogador
Alvo
Recebedor Alvo
Recebedor
Jogador Jogador
Um fator muito importante para quem toca a bola é a trajetória aérea da bola. É por isso de evitar o envio da bola a partir da posição de pé, pois não recria o que acontece no jogo. À medida que os jogadores desenvolvem as suas capacidades, deve-se reduzir as situações em que a bola é lançada a partir da posição de pé.
14 © VolleySLIDE 2013
Atenção: Só se consegue controlar a bola, se se estiver na posição correcta, por isso é preciso primeiro que os jogadores se desloquem. Para isso têm de manter uma posição base com as mãos no chão, ler a trajetória da bola e serem rápidos a deslocar.
Trabalhar em grupos de 3 com um jogador em pé, que lança a bola para o grupo. Antes de tocar a bola o jogador deve assinalar vocalmente que o vai fazer para que os colegas saibam quem vai intervir e devolvê-la a quem a lançou. O tipo de bola lançada pode variar:
Progressões: • Começar com ums distância de 2m entre os jogadores • Aumentar a distância à medida que o sucesso aumenta • Realizar o exercício com a rede entre os jogadores • Incluir mais um jogador e trabalhar em linha ou em triângulo • Juntar mais um jogador para formar um losângulo com 2 recebedores • e 2 passadores • Posicionar o jogador alvo oposto ao recebedor
Actividade:
• Comece com bola apanhada imediatamente antes de tocar na testa (para toque de dedos) ou à frente dos joelhos (para manchete)
• Lançar a bola 1 m para cada lado, esquerda e/ou direita. Primeiro alternadamente e em seguida aliatoriamente para um dos lados.
• Lançar bolas curtas, depois longas, para trás do jogador, e por fim, variar aleatoriamente.
• Finalmente, lançar bola para qualquer zona ao seu alcance de forma a que os jogadores descubram uma forma de a devolver “ao” e não “contra” o lançador. Verificar se os jogadores escolhem o melhor gesto técnico para o tipo de bola lançada.
Quando os jogadores atingirem um nível razoável de controlo de bola, elimine o lançador em pé e trabalhe gestos contínuos com todos os jogadores sentados.
15 © VolleySLIDE 2013
Em pares, com os jogadores em frente um ao outro, começar com um lançamento e verificar: i) Quanto tempo conseguem manter a bola no ar, realizando toque de dedos até
que um deles tenha que realizar uma manchete. ii) Quanto tempo conseguem manter a bola no ar realizando qualquer tipo de
gesto técnico. Reforce que os jogadores têm de voltar a colocar as mãos no chão e voltar à posição inicial no campo. A posição inicial é uma posição identificável no espaço de jogo determinada pelo sistema de jogo utilizado pela equipa.
Durante o jogo, os próprios jogadores têm de decidir que gesto usar. Não estipule um gesto técnico a usar, porque este vai depender da trajetória da bola. O objectivo que pretende pode ser alcançado adequando o lançamento da bola (p.e. mais alta para toque de dedos, mais baixa para manchete)..
Actividade:
• Aumentar a distância entre os jogadores • Realizar o exercício com a rede entre os jogadores • Variar a altura da rede • Marcar um espaço de jogo • Variar as dimensões do espaço de jogo • Introduzir mais um jogador e trabalhar frente a frente ou em triângulo • Introduzir mais um jogador e trabalhar em losângulo com 2
recebedores e 2 passadores. .
16 © VolleySLIDE 2013
Progressões:
Pontos-chave: • Coloque-se numa posição onde possa cobrir uma
vasta área do campo. Note: É mais fácil deslizar para trás, por isso pode começar mais adiantado.
• Tente antecipar a jogada, lendo os deslocamentos dos jogadores
• Amorteça a bola, deixando apenas ressaltar dos dedos ou braços (se foi jogada de forma potente)
• Coloque a bola alta no ar. Idealmente, no seu lado do campo.
Pontos-chave: • Garanta que consegue ver o servidor e a bola • Saiba onde deve colocar a bola (o servidor) • Tenha as mãos no chão quando a bola é lançada ao ar pelo
servidor • Comunique com os colegas ao tentar receber/passar a bola • Direcione o seu corpo para o ponto-alvo • Receba a bola alta, afastada da rede, e para o alvo
Receber Defender
Sanne Bakker, Holanda, No. 7
‘O primeiro toque da jogada é muito importante porque o a receção e a defesa determinam
a qualidade do passe e do remate!’
17 © VolleySLIDE 2013
Pode iniciar-se apenas com um recebedor a lançar e a receber a bola devolvida e uma pessoa “em jogo”. A bola é lançada ao alcance do jogador e o jogador deve devolver para um alvo pré-determinado. Ou, focando-se apenas no movimento, pode-se começar apenas por apanhar a bola. O alvo pode ser apenas uma zona alta, dentro do espaço de jogo. Mas é melhor que este alvo seja um jogador ou uma zona claramente identificável, mais parecido com uma situação de jogo. Com 2 ou mais jogadores, é aconselhável usar as linhas de campo, para que os jogadores aprendam a posicionar-se no campo. Trabalhe em períodos curtos mas intensos, para replicar situações de jogo.
Precisará de muitas bolas, por isso assegure-se de que tem um cesto para as bolas e um método para recolher as bolas.
Exercício:
O alvo deve estar à altura de um jogador sentado. Passar a bola para alguém é difícil se essa pessoa estiver de pé.
A intensidade pode ser alterada variando o tipo de bola que se lança e o tempo entre cada bola (de recuperação do esforço).
Progressões: • Usar 2 (or 3) toques para devolver a bola para o alvo, idealmente uma
posição de ataque, e.g. posição 4. • Defina um número de jogadas com sucesso. Se esse objectivo
não for atingido, reinicie a contagem. 18
© VolleySLIDE 2013
Regras: Se o atacante ganhar o ponto, este recebe outra bola para atacar. Se o atacante for blocado, atacante e blocador trocam de posição. Se o defesa consegue defender a bola para o alvo, troca de lugar com o atacante.
Actividade :
Progressões: • Ao invés de lançar a bola directamente para o passador, lance para
um recebedor que depois envia para o passador..
• Introduzir um servidor para enviar a bola para o recebedor do outro lado do campo.
• Os recebedores podem também ser atacantes de segunda linha, mas não se podem esquecer de fazer a proteção do bloco.
Se os atacantes não conseguirem ter sucesso, pode retirar o blocador do meio ou fazer o passador passar alternadamente para um e para o outro lado.
Organize uma equipa completa com 3 blocadores e 3 defesas dum lado da rede. Do outro lado posicione um passador e 2 atacantes. Um jogador ou o treinador lança bolas ao passador que escolhe a quem passar.
Quando realizado a um ritmo bastante dinâmico, este exercício é muito divertido, mas as mudanças de jogadores têm de ser rápidas.
19 © VolleySLIDE 2013
Deve ser definido um jogador- alvo para os recebedores colocarem a bola. Receber sem ter um blocador à rede não é uma situação real de jogo, embora seja possível iniciar o exercício sem blocador. Progrida para 2 recebedores em metade do campo, com um blocador. O espaço reduzido obriga a trabalhar a comunicação entre os atletas. Ao progredir para 3 jogadores, use todo o campo e 3 blocadores. Dependendo do nível do servidor, este pode ser um exercício bastante difícil. O serviço deve ser adaptado ao nível dos recebedores.
Actividade:
Para melhorar a receção ao serviço, também o serviço tem de ser melhorado (consulte a secção “Jogo Potente”).
Progressões: • Coloque um blocador/Passador que bloca o serviço, se vira para
os recebedores e funciona como alvo para a receção. • Ao receber a bola este jogador pode também devolver a bola para
ser defendida, o que encoraja os jogadores a seguirem a jogada após a receção.
Comece com 1 recebedor, depois 2 e depois 3, a cobrir um espaço progressivamente mais alargado e servidores consistentes que possam obrigar os recebedores a movimentar-se garantem o sucesso do exercício.
Mesmo quando o serviço é fora, isto ajuda os recebedores a ganharem confiança acerca de quando não intervir sobre a bola.
20 © VolleySLIDE 2013
Actividade:
Progressões: • Apenas ataque da zona defensiva (atrás da linha dos 2 m.) • O passador passa a bola a quem não recebeu • Ou ao jogador que recebeu • O jogador mais externo pode rematar na zona atacante e o
jogador mais central só pode atacar de zona defensiva
Atacar é divertido, e receber não é. Mas sem rececão, não existe ataque. Prepare 2 mini courts com 2 recebedores e um blocador/passador com servidores alinhados no lado o p o s t o . O s s e r v i d o r e s s e r v e m alternadamente. Os servidores servem para um dos recebedores, que recebe a bola para o passador que por sua vez passa a qualquer um dos jogadores, que ataca a bola novamente para o servidor.
Os recebebores têm de receber antes de atacar. Se não receberem, não atacam.
A bola não pode ser rematada na diagonal, uma vez que há outro grupo a trabalhar. Os grupos podem trabalhar alternadamente, de forma a que um sirva depois do outro, permitindo o máximo de espaço para trabalhar.
Pode transformar o exercício numa competição entre of differentes passadores e recebedores ou entre os 2 servidores. Pode permitir que o servidor receba, mas esta ação irá provavelmente quebrar o ritmo do exercício.
21 © VolleySLIDE 2013
Afinal, o que é o volleyslide? – História e regras Escolher o local – Espaços e equipamentos adequados Começar a deslizar – Posição inicial e movimentos Jogador e bola – Toque de dedos/Passe/Manchete/Defesa Ações ofensivas – Ataque/Remate/Bloco/Serviço Jogar – Formas de competição e identificação de talentos
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Pontos-chave: • Estar sempre preparado para o passe de ataque • Como preparação para o remate, recuar sempre um
pouco a partir da rede • Deslizar para a frente, em direção à linha da bola • Tocar a bola o mais alto possível (sem fazer falta) • Bater a bola com mão aberta, a envolver a bola • Direcionar a bola para uma determinada zona
Pontos-chave: • Estar pronto para mover em qualquer direção • Não ficar atrás de outro blocador • Deslocar para a zona onde o atacante vai atacar a bola • Chegar o mais alto possível (sem levantar nádegas) • Mãos aberta acima do topo da rede • Direcionar as mãos para baixo ao contacto com a bola.
Bloco Ataque
Ben Hall, Grã-Bretanha, No. 5
‘A luta à rede é uma importante parte do combate entre as 2 equipas. Braços compridos ajudam, mas pensamento rápido é também crucial para ganhar
pontos neste aspeto do jogo!’ 22
O que é “Lifting” ou “ Levantar”? Acontece quando a bola é jogada sem que uma parte do corpo entre os ombros e as nádegas estejam em contacto com o chão. (Ver o jogador n. 7 (vermelho))
© VolleySLIDE 2013
Exercício : A um nível mais básico, existem 2 aspectos críticos para sucesso no bloco. Estes são:
[1] Deslocar para a posição correcta ao longo da rede.
Começar 2 blocadores deslocando-se para um lado ou para o outro, em resposta a um estímulo dado por um 3 jogador: dizer o lado do deslocamento, tocar o ombro do blocador ou lançar uma bola. Um jogador faz auto-passe e ataca a bola pela posição 4 ou 5. O(s) blocador(es) concluem o movimento do bloco. Acrescentar um jogador que passa a bola para ser atacada.
No momento em que o atacante toca a bola, o blocador deve estar alinhado com o braço de ataque, com o deslocamento terminado, de forma a cobrir a maior área de campo possível.
[2] O “timing” e a posição das mãos Através dos mesmos exercícios, centre a atenção na fase final do bloco, quando o atacante joga a bola. O “timing” correcto é desenvolvido apenas pela prática. Algumas pessoas conseguem percebê-lo mais facilmente do que outras.
Os jogadores mais baixos devem posicionar as mãos de forma a que se a bola for jogada de cima para baixo contra as suas mãos, esta seja ressalta para cima (mãos mais direitas). Também pode pedir aos jogadores para não blocar, para se virarem e cobrirem o amortie (bola jogada por cima dos blocadores de forma simulada).
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As mãos devem invadir o campo e ser direcionadas para o centro do campo adversário (posição 6)
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Trabalhar com um jogador de cada vez, a atacar continuamente uma bola lançada de forma controlada. Pode mudar o exercício, variando a zona de ataque.
Comece com um lançamento a partir da posição 2 (or 3) para um jogador na posição 4, que tem de rematar a bola para o campo adversário. Decida quantos jogadores defendem/blocam.
1. Acrescentar um passador para passar a bola para o atacante.
2. Acrescente um recebedor para enviar a bola ao passador. 3. Pontuar o exercício. Em 10 bolas, contar quantas são consideradas ataques bem sucedidos ou erros. Pode atribuir 2 pontos a ponto direto e 1 se a jogada continua, por exemplo se a equipa defender para o alvo definido.
Exercício :
Ataque de zona 4
Ataque de zona 3
Ataque de zona 2
O verde indica zona a partir de onde é mais fácil a bola ser passada e o vermelho as zonas que provocam mais dificuldade ao atacante.
Fácil Difícil
Sem blocadores 1 Blocador 2 Blocadores (1 a deslocar-se)
2 Blocadores 3 Blocadores (2 a deslocar-se)
3 Blocadores
Sem Defesas 1 Defesa (Zona 6)
2 Defesas (zonas 5 + 1)
2 Defesas (Zonas 6 + 5)
3 Defesas (Zonas 1, 6, 5)
3 Defesas (lendo o ataque)
A bola pode ser passada de diferentes zonas para mudar as condições de ataque para o atacante. O ângulo de ataque afeta a forma como o atacante segue a bola e se posiciona.
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1) Utilize um sistema de pontuação, p.e. quantos remates são bem sucedidos em 10, por exemplo.
2) Permita aos blocadores levantar as nádegas do chão um pouco, para dificultar a ação dos atacantes (mas devem saber que é falta).
3) Permita que os blocadores invadam o campo, para que o atacante perceba como deve agir com blocos mais ofensivos em direção ao chão.
Exercício:
A um nível international, apenas cerca de 23% dos ataques caem directamente no campo adversário. Ainda menos conseguem um ataque directo sem tocar em nenhum jogador.
Este jogo tem como objetivo treinar diferentes formas de atacar a bola. Frequentemente, a forma mais efetiva de ganhar um ponto é rematar a bola contra o topo das mãos do bloco de forma a que esta ressalte sem que os defesas a possam recuperar, “varrendo” o bloco.
A melhor forma de treinar esta ação é usando algo que possa substituir o blocador. Comece com um alvo estático e depois pode colocar algo que se mova quando o atacante se aproxima. Assim que os jogadores percebam bem qual a intenção do exercício, comece a colocar jogadores no bloco. Os blocadores devem penetrar o campo adversário, caso contrário será mais fácil serem “varridos” pelo atacante.
No volei sentado, é mais difícil rematar para um espaço vazio, já que o campo é mais reduzido, enquanto o número de jogadores é o mesmo.
Este exercício pode causar dor e lesão nas articulações dos dedos. Mantenha os mesmos jogadores a blocar por períodos reduzidos.
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Serviço
Precisa de começar a actividade com um serviço?
Quando se começa a praticar, um bom servidor domina o jogo e os recebedores têm pouco sucesso. Os rallies são curtos e há pouco contacto com a bola e pouco divertimento no jogo. Em vez do serviço o jogo pode começar com uma bola lançada, um toque de dedos, ou um serviço por baixo. Se estiver a trabalhar com principiantes, ou outro aspeto do jogo, então é melhor evitar o serviço para manter o ritmo do exercício. Evitará perder tempo com exercícios em que os jogadores não têm sucesso e não se divertem.
Pontos-chave: • É a única situação em que o jogador controla a bola • Um lançamento da bola consistente é essencial.
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Pontos-chave: • As 2 nádegas estão atrás da linha de fundo. • Bata a bola com uma mão, usando a parte mais rija
da mão para conferir mais força à bola, com dedos abertos para melhor controlo.
• Decida previamente onde colocar a bola. • Entre no campo o mais rápido possível após o
serviço. • Evite os blocadores.
Kendra Lancaster, EUA, No. 15
‘O serviço é a 1ª oportunidade de ataque. Eu adoro o desafio de descobrir um espaço para colocar a bola ou apenas tentar servir o mais
potente possível para criar o máximo de dificuldade à outra equipa!’
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Actividade :
Progressões: • Indique um alvo aos jogadores, antes do serviço. • Utilise um sistema de pontuação que pontue os serviços que
atingem o alvo. • Coloque alguns objectos (p.e. sacos, cadeiras) no campo para
simular os recebedores– Se estes forem atingidos,o jogador perde um ponto.
Num jogo, os servidores servem sempre contra blocadores. Por isso, quando os seus jogadores conseguirem servir de forma competente, acrescente blocadores à rede nos exercícios de serviço.
Pode começar por determinar alvos: vértices do campo, posições específicas ou zonas demarcadas. Serviços perto das linhas são mais difíceis para os recebedores, mas são mais arriscados. Zonas frágeis são também espaços entre dois recebedores, porque cria indecisão e os obriga a comunicar. Cada jogador tem um estilo próprio de servir. É importante que dê espaço ao jogador para perceber o que funciona melhor. Intervenha apenas quando existirem erros sistemáticos. Na maioria dos casos, a grande dificuldade é o lançamento da bola para efectuar o batimento.
Os treinadores habitualmente definem zonas-alvo. Contudo, pedagogicamente é preferível que os atletas escolham eles próprios o local onde querem colocar a bola.
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Todos os jogadores de cada equipa (exceto um) se distribuem pelo campo de jogo– com o outro jogador no lado oposto preparado para servir (metade das bolas disponíveis perto dele). Estes jogadores começam a servir, de forma a que um elemento da sua própria equipa possa apanhar a bola antes que toque o chão. Cada vez que o recebedor conseguir apanhar a bola junta-se ao servidor. Ganha a equipa que primeiro conseguir colocar todos os elementos atrás da linha de fundo. Uma variante pode ser que os recebedores passem a bola a um alvo antes de se tornarem um servidor. Os recebedores podem também ser proibidos de se deslocarem, se quiser treinar precisão ou pelo contrário permitir o deslocamento se quiser facilitar a tarefa dos servidores.
Actividade : Uma actividade divertida que pode ser usado como aquecimento ou como exercício para serviço. Precisa de 2 equipas, um campo com rede e linhas marcadas.
Os recebedores têm de estar com as nádegas em contacto com o chão quando apanham a bola.
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Pode também realizar o jogo de forma a que 5 pessoas estejam a servir para uma pessoa no campo que tem de apanhar a bola. Quando a bola é apanhada, o servidor vai também apanhar a bola na posição 1 e o jogador 6 vai servir. Todos os outros se movem uma posição (1 to 2, to 3, to 4, to 5, to 6). Quando o primeiro recebedor chegar à posição 6 ou efectuar ele também um serviço em que a bola é recebida, o jogo acaba.
Afinal, o que é o volleyslide? – História e regras Escolher o local – Espaços e equipamentos adequados Começar a deslizar – Posição inicial e movimentos Jogador e bola – Toque de dedos/Passe/Manchete/Defesa Ações ofensivas – Ataque/Remate/Bloco/Serviço Jogar – Formas de competição e identificação de talentos
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No entanto, demasiada ênfase na competição pode levar alguns jogadores a comportamentos menos aceitáveis em termos de fair play. Também pode comprometer o desenvolvimento, necessidades e formção ética dos principiantes. Para guarantir justiça na competição, aqui ficam algumas sugestões para a estrutura da competição (jogos e sets):
Algumas pessoas são naturalmente mais competitivas. Uma coisa que no entanto é comum a todas é que ter um objectivo definido torna-os mais dedicados e competitivos. Nos treinos, um sistema de pontuação pode motivar os participantes.
Nível dos participantes
Nº de pontos (pts) Nº de sets
Principiantes 11 1
Alguma experiência 15 pts nos 3 sets (mudar de campo aos 8 pontos no 3rd set)
3
Intermédios 25 nos 2 primeiros, depois 15 no 3º (mudar de campo aos 8 pts)
3
Experientes 25 nos primeiros 4, depois 15 no 5º (mudar de campo aos 8 pts)
5
1 set até 25 pontos dura em média 22 min.
Outras opções para pontuação: • As equipas só pontuam quando ganham um certo número de pontos seguidos • As equipas ganham um ponto duplo quando o conseguem com um certo tipo
de gesto técnico (ex. bloco) • As equipas têm de ganhar um rally e depois ganhar uma bola lançada pelo
treinador ou outro jogador para pontuar. • Um jogador precisa de realizar determinada ação para a equipa rodar (cartão
N e O).
O sucesso da prática (aka studying) é avaliado nas competições (aka testing). Há sempre uma regressão sob stress. Não piore esse stress- a competição faz isso por si.
(John Kessel, USA voleibol)
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PASS
ADO
R
Quanto mais alto for o nível de voleibol, mais importante o primeiro contacto do rally. Os serviços e ataques são mais fortes, daí a necessidade de melhor receção e defesa. O jogador líbero foi introduzido no jogo de Voleibol em 1998, de forma a aumentar o nível da defesa. Este jogador tem de usar uma camisola de cor diferente e não pode blocar a bola ou atacar acima do bordo da rede. Pode substituir qualquer dos jogadores da defesa.
LIBE
RO
É importante identificar participantes que possam passar a bola de forma precisa e consistente para ser possivel criar qualquer tipo de ataque.
Estes jogadores (passadores) são o “alvo” para os recebedores e defensores colocarem a bola. Um bom 2º toque dá mais garantias de um bom ataque.
No entanto, é conveniente que no início todos os participantes aprendam todos os gestos técnicos. Quando os objectivos competitivos começam a ser mais importantes, pode tentar especializar jogadores. Ao colocar os jogadores a fazer mais aquilo que fazem melhor, vai aumentar a eficácia da sua equipa.
Embora não defendamos especialização precoce, as diferentes posições implicam diferentes habilidades, atributos físicos/características e competências.
O passador e o líbero são talvez as posições mais específicas, que exigem treino mais especialisado.
Deve investir no treino mais especialisado apenas depois dos gestos básicos estarem convenientemente dominados.
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Actividade :
Progressões: • Estabeleça uma “punição” se a bola tocar o chão sem que
ninguém a toque. • Introduza um sistema de pontos que recompense bons
ataques ou extraordinários blocos/defesas. • Utilise um sistema de competição para aumentar a motivação
dos exercícios. Pode estabelecer recompensas para o vencedor.
A maioria dos jogadores prefere atacar a defender, por i sso assegure-se de que os jogadores “rodam” pelas diferentes posições em cada 3-4 min. .
2 possibilidades para começar: 1) a bola é lançada pelo treinador (mais fácil ou mais difícil) para o centro do campo. 2) serviço. A partir daqui, a equipa que recebe pode criar um ataque passando a bola primeiro para um alvo identificável (passador) e depois para alguém atacar.
Se o ataque estiver a dominar, pode introduzir restrições ao ataque. Por exemplo: o passador tem de passar a 1ª bola do rally para uma posição definida, ou 1 em 3 ataques têm de ser uma bola colocada; os atacantes apenas podem atacar na diagonal, ou o 1º ataque deve ser realizado por uma jogador de 2ª linha.
Para tornar a situação mais parecida com o jogo, lance uma bola fácil para a equipa que defende, que a devolvem fácil o suficiente para a equipa atacante criar um ataque razoável, e ao mesmo tempo terem de defender.
Quando o ataque/bloco/defesa estiverem suficientemente dominados, pode criar situações de mini jogo e variá-los de acordo com os seus objectivos.
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Esta forma de jogo imprime ritmo ao treino, desafiando os jogadores a pensar rapidamente e a estar sempre prontos a actuar, em qualquer circumstância. O treinador lança a bola para a equipa que ganhou o ponto anterior, dificultando ou facilitando a ação de recebedores e defesas. O sistema de pontuação pode implicar que a equipa cumpra determinado objetivo antes de efectuar uma rotação. Este sistema pode ser mais simples ou complexo, mas deve ser bem entendido pelos jogadores para criar um ambiente competitivo. Pode definir passadores, sistemas e táticas ou deixar que as equipas resolvam esses aspetos por si.
Actividade :
Progressões: • Retire os jogadores da posição 3 permitindo mais espaço à rede se quiser
concentrar-se no trabalho defensivo. • Permita apenas 2 toques para construir jogada, simulando um “mau” 1º
contacto e trabalhando a estabilidade de jogo. • Estabeleça determinada “consequência” se a bola cair no chão sem haver
nenhum esforço pelos jogadores. É importante criar uma mentalidade defensiva… mesmo se apenas 1 em cada 10 bolas for defendida.
Pode estimular jogo organizado, lançando bolas semelhantes às que acontecem normalmente durante um jogo, ou lance bolas “improváveis” com diferentes velocidades e trajetórias para encorajar as equipas a trabalhar estabilidade mesmo em situações inesperadas.
‘Wozzaball’ ´é um jogo semelhante ao jogo formal, mas sem o serviço/receção. O jogo inicia-se com uma bola lançada.
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Actividade :
Progressões: • Variar a dificuldade das bolas lançadas, ou aumentar ou diminuir a dificuldade
progressivamente, p.e. bola mais fácil para a equipa que ganhou o ponto • Obrigar a que o 1º ataque seja realizado ao 2º toque, simulando um mau 1º
toque da jogada. • Obrigar o 1º ataque a ser realizado através de um amortie ou bola
“morta” (toque de dedos ou manchete), dando a vantagem à equipa que defende.
A pontuação de um “tudo ou nada” pode variar, dependendo dos objectivos. O objectivo é que o sistema de pontuação promova um determinado tipo de jogo. Uma forma comum deste exercício é que ambas as equipas têm de ganhar 3 pontos seguidos para poderem efectuar a rotação e a 1ª equipa que passar pelas 6 posições ganha. Mas se com 2 pontos, a outra equipa ganhar um ponto, então a equipa volta ao ponto 0. Este tipo de exercício é desenhado para encorajar os jogadores a resolver problemas que acontecem durante o jogo e encontrar diferentes formas de ganhar o ponto. É importante que o líder controle a pontuação e mantenha o ritmo do exercício. Se as duas equipas estiverem muito desniveladas na sua prestação, pode estabelecer diferentes regras para as 2 equipas. Por exemplo: a equipa A precisa de ganhar 3 pontos seguidos e a equipa B precisa de ganhar 5 pontos no total para poder efectuar a rotação.
Exercícios de “tudo ou nada” são exercícios parecidos com situações de jogo, pensados para serem rápidos e competitivos, nos quais os jogadores são desafiados para além dos limites de um rally e set normais.
No voleibol, todos os pontos constituem um “falhanço” para alguma das equipas, por isso é importante que os jogadores aprendam a aceitar os falhanços, de forma a que isso não afete a sua prestação nos pontos seguintes.
(John Kessel, Voleibol USA)
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Actividade:
Progressões: • Designe pelo menos 2 jogadores somente para servir, enquanto outros
6 jogadores estão envolvidos na jogada, de forma a aumentar o ritmo da actividade. Assim que a jogada termina, um dos jogadores serve.
• Remova os “meios” para dar mais espaço aos atacantes e um maior desafio aos defesas.
• Permita apenas o ataque de 2ª linha (Com as nádegas atrás da linha dos 2 m. no momento do ataque).
Realizar um jogo formal é muitas vezes o que os participantes mais desejam mas é importante perceber que…
Jogo formal implica que uma grande percentagem do tempo seja “desperdiçado” com erros de serviço e receção, levando a que muitos jogadores não cheguem a tocar a bola e não tendo por isso oportunidade de apreciar a actividade.
Jogo formal também implica que todos saibam a estrutura do jogo. Um jogador serve até que a outra equipa ganhe um rally. Quando isso acontece, a equipa adversária roda uma posição no sentido dos ponteiros do relógio e o jogador seguinte serve.
Poderá precisar de um árbitro para autorisar os jogadores a servir, contudo é preferível de início permitir que as equipas decidam quando acontece uma falta, a bola toca um jogador ou toca dentro ou fora de campo, já que isto promove a aprendizagem. Contudo, por vezes o jogo é tão rápido que os jogadores não conseguem decidir. Esteja preparado para intervir.
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Organizar uma mini-competição é relativamente fácil. Há algumas decisões a tomar, mas a informação apresentada neste recurso ajudam a tomar as decisões mais corretas para o grupo. Algumas coisas que precisa de saber antecipadamente são: Quantos participantes? Quantas equipas vão participar? Quantos campos de jogo? Tem árbitros? Quanto tempo tem disponível? Qual o nível dos participantes? Quanto quer que o jogo demore? (Em tempo ou em pontos) Quando estas decisões sobre o funcionamento do torneio estiverem tomadas, deve convocar uma reunião técnica no início do torneio com os capitães de todas as equipas para clarificar as regras e o formato do torneio. Algumas formas de determinar um vencedor: [1] Estabeleça um sistema de pontos por vitória. [2] atribua um ponto por cada set ganho por cada equipa. [3] ou organize um torneio em que apenas as equipas vencedoras de cada jogo continuam em competição até que apenas 2 equipas subsistam. Para [1] e [2], o melhor formato de organização da competição é uma chave cruzada (ao lado).
Numere todos os campos de jogo e todos os jogos de forma a manter as folhas de jogo em ordem. Cada jogo necessita de ter um boletim de jogo (3-sets and 5-sets). Estes devem ser assinados pelos capitães e pelo árbitro depois do jogo. A versão completa destes boletins de jogo encontram-se no final dos cartões de tarefas.
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Para além do torneio premiar a equipa vencedora, por que não recompensar as equipas que tenham demonstrado o melhor trabalho de equipa, a maior progressão, maior “fair-play” ou aquela que melhor exibe os valores Paralímpicos? (ver acima) Também pode premiar indivíduos: o melhor jogador no torneio, ou o melhor jogador em cada ação. Pode pedir a cada equipa um voto para este fim, ou depois de cada jogo pedir às equipas para nomearem alguém da equipa oposta. No final dos cartões de tarefas existem alguns certificados que pode usar:
Igualdade Coragem Determinação
Inspiração
Para mais informação acerca do Movimento Paralímpico, vá a: International Paralympic Committee - www.paralympic.org 36
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Afinal, o que é o volleyslide? – História e regras Escolher o local – Espaços e equipamentos adequados Começar a deslizar – Posição inicial e movimentos Jogador e bola – Toque de dedos/Passe/Manchete/Defesa Ações ofensivas – Ataque/Remate/Bloco/Serviço Jogar – Formas de competição e identificação de talentos
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Identificação de talentos Indicadores
Físico– ‘não se pode “treinar” envergadura!’ Essencial Desejável Força no “core” (Têm de ser capazes de se manter direitos sem ajuda)
Elevada altura sentado
Força no trem superior Braços longos
Boa destreza manual Mãos grandes, dedos e pulsos fortes
Deficiência Dsica
Uma deficiência no trem inferior, idealmente no lado oposto ao do braço dominante.
Pelo menos um braço inteiramente funcional
O trem superior completamente (ou quase) funcional
Boa visão Boa velocidade de reação
Boa forma (Passado) Boa forma (actual)
Boa potência usando apenas o braço dominante
Boa potência usando todo o corpo funcional.
Habilidades/Experiência – ’não se pode “comprar” experiência!’
Essencial Desejável Bom aprendiz Rápido aprendiz
Jogador de equipa CaracterísPca de líder
Experiência desporPva anterior
Experiência em desporto compePPvo
Coordenação óculo-‐manual Experiência em voleibol.
Capacidade de avaliar trajetórias de bola
Experiência em desportos com bola (e.g. Basketbol/Rugby/Andebol, etc…)
Boa coordenação Experiência em desportos de rede (e.g. Tennis/Badminton etc…)
Ágil e rápido
ParPcipação anterior em desportos de baPmento (e.g. Tenis/Badgminton etc…)
Disciplina, MoPvação e Determinação Natureza compePPva
CompePPvidade Capaz de jogar bem sob pressão
Situação pessoal
Essencial Desejável Em situação de se comprometer a parPcipar em treinos a noite localmente.
Financeiramente capaz de suportar alguns custos de viagem.
Em situação de se comprometer a parPcipar em compePções/treinos.
Capaz de conciliar responsabilidades compePPvas com escola/ trabalho.
Com disponibilidade para aprender voleibol Sentado para além dos treinos
Ter o apoio de família e amigos para cobrir responsabilidades quando necessário.
Qualquer combinação das condições acima pode garantir um bom jogador de
Voleibol Sentado 37
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Vá a:
http://bit.ly/sittingvolleyball
Para: • A coleção completa de
recursos • Sugestão de leituras e
outros recursos • Outros ficheiros,
fotografias e ilustrações úteis
Vá a:
www.youtube.com/volleyslide
Para:
• Playlists de vídeos do YouTube
• Playlists de habilidades específicas
Estes recursos estão constatemente a ser revistos.
Se têm algum sugestão a fazer, por favor contate o tradutor ou/e o autor.
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VolleySLIDE site
www.volleyslide.net
Para: • As últimas novidades e
informações • VolleySLIDE recursos e
Workshop • Links úteis
• ‘como começar” voleibol deslizante
www.teamusa.org/USA-voleibol/Grassroots/Grow-The-Game-Blog.aspx John Kessels ‘Growing the Game’ Blogs
Em particular: • I am a New Coach • Inclusion Through Sitting Volleyball • Specialization is for Insects
Australian Sports Commission Sport Ability Cards www.ausport.gov.au/participating/disability/resources/games_and_activities
Rajko Vute’s ‘Ensinar e treinar voleibol sentado’
www.pef.uni-lj.si/fileadmin/Datoteke /Zalozba/pdf/Vute_WOVD_Handbook.pdf
Jouke De Haan’s ‘Voleibol Sentado’
Outros recursos pelo mesmo autor: voleiABLE (ainda em construção) Informação detalhada sobre como o voleibol Sentado pode ser usado para rehabilitação e mais sobre a identificação de talentos (incluindo classificação). VolleySLIDE Workshop Nível 0 de preparação de treinadores, dirigido a professores ou a qualquer pessoa que queira aprender os aspetos básicos do jogo. Todos estes recursos e mais podem ser encontrados no VolleySLIDE ‘Central Resource Base’. Procure no link: http://bit.ly/sittingvolleyball
John Kessels Mini voleibol – voleiball 4 Youth assets.usoc.org/assets/documents/attached_file/filename/20021/ USA_Minivolei_English_12259.pdf
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http://www.authorhouse.co.uk/Bookstore/BookDetail.aspx?BookId=SKU-000565946
Kwok Ng’s ‘When Sitting is Not Resting: Sitting Volleyball’
http://www.youthsporttrust.org/how-we-can-help/programmes/top-sportsability.aspx
Youth Sport Trust’s TOP Sportability
Google (também com o nome ‘zitvolleyball’)
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Para toda a coleção VolleySLIDE vá a:
www.volleyslide.net
Muito obrigado aos seguintes indivíduos e organizações que contribuíram com fotografias e recursos: • Fred Bakker • F.I.V.B. • Jay Keeping Photography • Jouke De Haan • Luke Thomas and The Ashcombe School • Matt Rogers • Peter Guernari • World Para volei (W.O.V.D.)
Agradecimentos aos seguintes indivíduos que colaboraram no conteúdo deste recurso:
Nome Funções passadas e presentes
Ken Edwards Treinador e director do clube de voleibol sentado Essex Pirates , membro do sub comité da BVF de voleibol Sentado .
Jouke de Haan Passado treinador principal (Holland, Germany, Egypt and Rwanda) Instructor sénior da WOVD e autor do livro “Voleibol Sentado”
Karen Hung Treinadora adjunta da Grâ-Bretanha Directora do clube de voleibol sentado London Lynx
John Kessel Director de DesenvolvimentoWOVD USA voleibol
Gordon Neale OBE Membro da federação de voleibol de Inglaterra para desporto para pessoas com deficiência Antigo treinador principal e árbitro international
Kwok Ng Autor de : When Sitting is not Resting: Sitting Volleball Investigador em Voleibol Sentado
Richard Stacey-Chapman Treinador doa equipa Loughborough Lions Voleibol Sentado Development Officer, voleibol England
Luke Thomas Treinador da FIVB Treinador principal em Ashcombe voleibol
Ashley Trodden Treinador adjunto Grâ-Bretanha (Masc.) Surrey Gators treinador principal
Este recurso foi Organizado por Matt Rogers
(passado gestor de desenvolvimento de voleibol sentado
No Voleibol England e gestor técnico de Londres 2012) em representação de
World ParaVolley Phone: +447730681501
E-mail: [email protected]
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Traduzido por: Carla Filomena Silva
Um Desporto para todos, Em qualquer lugar!
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