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 www.cers.com.br  OAB  XVIII EXAME Estatuto Da Criança E Do Adolescente Professora Cristiane Dupret 1 www.direitocriancaeadolescente.com.br  Insta: @cristiane_dupret Facebook: Cristiane Dupret  A GARANTIA DE PRIOR IDADE compreende: a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública; c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas; d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude INTERPRETAÇÃO DO ECA: Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento. MEDIDAS DE PROTEÇÃO  Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas: I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade ; II - orientação, apoio e acompanhamento temporários; III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental; IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente; V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial; VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos; VII - acolhimento institucional; VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar; IX - colocação em família substituta.

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A GARANTIA DE PRIORIDADE compreende:a) primazia de receber proteção e

socorro em quaisquer circunstâncias;b) precedência de atendimento nos serviçospúblicos ou de relevância pública;c) preferência na formulação e na execuçãodas políticas sociais públicas;d) destinação privilegiada de recursospúblicos nas áreas relacionadas com aproteção à infância e à juventudeINTERPRETAÇÃO DO ECA:Na interpretação desta Lei levar-se-ão emconta os fins sociais a que ela se dirige, asexigências do bem comum, os direitos e

deveres individuais e coletivos, e a condiçãopeculiar da criança e do adolescente comopessoas em desenvolvimento.

MEDIDAS DE PROTEÇÃO Art. 101. Verificada qualquer das hipótesesprevistas no art. 98, a autoridade competentepoderá determinar, dentre outras, asseguintes medidas:I - encaminhamento aos pais ou responsável,mediante termo de responsabilidade;II - orientação, apoio e acompanhamentotemporários;III - matrícula e freqüência obrigatórias emestabelecimento oficial de ensinofundamental;IV - inclusão em programa comunitário ouoficial de auxílio à família, à criança e aoadolescente;V - requisição de tratamento médico,psicológico ou psiquiátrico, em regime

hospitalar ou ambulatorial;VI - inclusão em programa oficial oucomunitário de auxílio, orientação etratamento a alcoólatras e toxicômanos;VII - acolhimento institucional;VIII - inclusão em programa de acolhimentofamiliar;IX - colocação em família substituta.

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Lei municipal disporá sobre local, dia ehorário de funcionamento do ConselhoTutelar, remuneração de seus membros.O exercício efetivo da função de conselheiroconstituirá serviço público relevante eestabelecerá presunção de idoneidade moral. As decisões do Conselho Tutelar somentepoderão ser revistas pela autoridade judiciáriaa pedido de quem tenha legítimo interesse.

São impedidos de servir no mesmo Conselhomarido e mulher, ascendentes edescendentes, sogro e genro ou nora, irmãos,cunhados, durante o cunhadio, tio e sobrinho,padrasto ou madrasta e enteado.Estende-se o impedimento do conselheiro, naforma deste artigo, em relação à autoridade judiciária e ao representante do MinistérioPúblico com atuação na Justiça da Infância eda Juventude, em exercício na comarca, fororegional ou distrital.

A execução das medidas poderá serdelegada à autoridade competente daresidência dos pais ou responsável, ou dolocal onde sediar-se a entidade que abrigar acriança ou adolescente.

b) bailes ou promoções dançantes;c) boate ou congêneres;d) casa que explore comercialmentediversões eletrônicas;e) estúdios cinematográficos, de teatro, rádio

e televisão.II - a participação de criança e adolescenteem:a) espetáculos públicos e seus ensaios;b) certames de beleza.

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OUTRAS DISPOSIÇÕES IMPORTANTES:- Adoção póstuma- Cadastro prévio de adoção- Estágio de convivência

- Adoção internacional- Direito à ciência da origem biológica

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É proibida a venda à criança ou aoadolescente de:I - armas, munições e explosivos;

II - bebidas alcoólicas;III - produtos cujos componentes possamcausar dependência física ou psíquica aindaque por utilização indevida;IV - fogos de estampido e de artifício, excetoaqueles que pelo seu reduzido potencialsejam incapazes de provocar qualquer danofísico em caso de utilização indevida;V - revistas e publicações a que alude o art.78;VI - bilhetes lotéricos e equivalentes.É proibida a hospedagem de criança ouadolescente em hotel, motel, pensão ouestabelecimento congênere, salvo seautorizado ou acompanhado pelos pais ouresponsável.VIAGEM DE CRIANÇA E ADOLESCENTENenhuma criança poderá viajar para fora dacomarca onde reside, desacompanhada dospais ou responsável, sem expressaautorização judicial. A autorização não será exigida quando:a) tratar-se de comarca contígua à daresidência da criança, se na mesma unidadeda Federação, ou incluída na mesma regiãometropolitana;b) a criança estiver acompanhada:1) de ascendente ou colateral maior, até oterceiro grau, comprovado documentalmenteo parentesco;2) de pessoa maior, expressamenteautorizada pelo pai, mãe ou responsável. A autoridade judiciária poderá, a pedido dospais ou responsável, conceder autorizaçãoválida por dois anos.

Quando se tratar de viagem ao exterior, aautorização é dispensável, se a criança ouadolescente:I - estiver acompanhado de ambos os pais ouresponsável;II - viajar na companhia de um dos pais,autorizado expressamente pelo outro atravésde documento com firma reconhecida.

A internação deverá ser cumprida ementidade exclusiva para adolescentes, emlocal distinto daquele destinado ao abrigo,obedecida rigorosa separação por critérios deidade, compleição física e gravidade dainfração.

Durante o período de internação, inclusiveprovisória, serão obrigatórias atividadespedagógicas.São direitos do adolescente privado deliberdade, entre outros, os seguintes:I - entrevistar-se pessoalmente com orepresentante do Ministério Público;II - peticionar diretamente a qualquerautoridade;

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III - avistar-se reservadamente com seudefensor;IV - ser informado de sua situação

processual, sempre que solicitada;V - ser tratado com respeito e dignidade;VI - permanecer internado na mesmalocalidade ou naquela mais próxima aodomicílio de seus pais ou responsável;VII - receber visitas, ao menos,semanalmente;VIII - corresponder-se com seus familiares eamigos;IX - ter acesso aos objetos necessários àhigiene e asseio pessoal;X - habitar alojamento em condiçõesadequadas de higiene e salubridade;XI - receber escolarização eprofissionalização;XII - realizar atividades culturais, esportivas ede lazer:XIII - ter acesso aos meios de comunicaçãosocial;XIV - receber assistência religiosa, segundo asua crença, e desde que assim o deseje;XV - manter a posse de seus objetospessoais e dispor de local seguro paraguardá-los, recebendo comprovante daquelesporventura depositados em poder daentidade;XVI - receber, quando de sua desinternação,os documentos pessoais indispensáveis àvida em sociedade.Em nenhum caso haverá incomunicabilidade. A autoridade judiciária poderá suspendertemporariamente a visita, inclusive de pais ouresponsável, se existirem motivos sérios efundados de sua prejudicialidade aosinteresses do adolescente.