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Objetivos Cronogram a Metodolog ia Avaliaçõe s Referênci as bibliográ ficas

Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

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Page 1: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

ObjetivosCronogramaMetodologiaAvaliaçõesReferências bibliográficas

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• SANEAMENTO BÁSICO E SAÚDE PÚBLICASANEAMENTO BÁSICO E SAÚDE PÚBLICA

Ementa:Ementa: Noções de saneamento. Conceitos básicos de Noções de saneamento. Conceitos básicos de epidemiologia. Saúde pública no Brasil e sua relação com o epidemiologia. Saúde pública no Brasil e sua relação com o saneamento básico. Aspectos Institucionais. Teoria sobre a saneamento básico. Aspectos Institucionais. Teoria sobre a relação causal saúde-doença; Classificação ambiental das relação causal saúde-doença; Classificação ambiental das enfermidades infecciosas. Controle de vetores.enfermidades infecciosas. Controle de vetores.

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• SANEAMENTO BÁSICO E SAÚDE PÚBLICASANEAMENTO BÁSICO E SAÚDE PÚBLICA

Objetivo(sObjetivo(s): Capacitar os alunos para a interpretação dos ): Capacitar os alunos para a interpretação dos

laudos de análise de águas e efluentes e para a escolha dos laudos de análise de águas e efluentes e para a escolha dos

melhores sistemas de tratamento de efluentes líquidos. melhores sistemas de tratamento de efluentes líquidos.

Propiciar conhecimentos de modo a identificar problemas em Propiciar conhecimentos de modo a identificar problemas em

sistemas de tratamentos de esgotos e de águas superficiais e sistemas de tratamentos de esgotos e de águas superficiais e

fontes alternativas para o suprimento de água potável. fontes alternativas para o suprimento de água potável.

Abordar conceitos e normas sobre as relações despejos e a Abordar conceitos e normas sobre as relações despejos e a

qualidade ambiental dos corpos receptores. Abordar a qualidade ambiental dos corpos receptores. Abordar a

problemática geral dos resíduos sólidos. Abordar conceitos e problemática geral dos resíduos sólidos. Abordar conceitos e

programas relacionados ao saneamento como fundamento de programas relacionados ao saneamento como fundamento de

saúde coletiva.saúde coletiva.

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•Cronograma/Conteúdo

• 19/08 1 Apresentação da disciplina. Seminários sobre saneamento e saúde. Conceitos básicos, introdução. Vigilância em saúde. Vídeo documentário sobre saneamento e saúde.

• 26/08 2 Conceitos em saúde coletiva e saúde pública. Promoção da saúde. Atenção primária em saúde – APS e atenção primária ambiental – APA. Saneamento em geral e saneamento básico. Doenças e alterações ambientais.

• 02/09 3 Doenças de veiculação hídrica, associadas ao lixo e transmitidas por vetores. Vigilância em saúde das doenças de fundo ambiental. Programas de controle de vetores e reservatórios vertebrados de zoonoses.

• 09/09 4 Preparação de seminários sobre ambiente e saúde. 1. Aula à distância.

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•Cronograma/Conteúdo

• 16/09 5 Preparação de seminários sobre ambiente e saúde. 2. Aula à distância.

• 23/09 6 Avaliação 1. Apresentação de seminários sobre ambiente e saúde.

• 30/09 7. Principais características dos esgotos

• 07/10 8. Características físicas, químicas e biológicas dos esgotos.

• 14/10 9. Sistemas de tratamento de esgotos. Interpretação de laudo de análises de esgotos.

• 21/10 10. Aula à distância: exemplos em tratamentos de esgoto e dejetos orgânicos. Trabalho em grupo.

• 28/10 11. Feriado.

• 04/11 12. Características dos resíduos sólidos.

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•Cronograma/Conteúdo

• 11/11 13. Prática de campo. Observação de uma estação de tratamento de água e esgotos. Trabalho em grupo e relatório.

• 18/11 14. Prática de campo. Observação de um aterro sanitário. Trabalho em grupo e relatório.

• 25/11 15. Avaliação I. Entrega dos trabalhos de grupo. Avaliação II. Prova teórica.

• 02/12 16. Avaliação III. Apresentação de seminários.

• 09/12 17. Avaliação da disciplina e marcação de recuperações.

• 16/12 18. Feriado.

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• Metodologia de ensino. Critérios de avaliação. Bibliografia. Metodologia do Ensino:

Desenvolvida com aulas expositivas e práticas de interpretação de laudos de análises de efluentes, água de consumo e laudos técnicos sobre residuos sólidos. Desenvolvida também com visitas a aterros sanitários e estações de tratamento, bem como trabalhos em grupos para preparação e apresentação de seminários. Está facultado o acesso dos alunos a materiais de aula no sítio http://professor-ruas.yolasite.com/ Critérios de Avaliação: A média resulta da série de três avaliações de mesmo peso que valem dez. A primeira avaliação consiste da apresentação de trabalhos solicitados em aula sobre pontos específicos da disciplina. A segunda avaliação consiste numa prova teórica individual. A terceira avaliação consiste na preparação de um seminário e entrega de trabalho na forma de artigo científico. Ocorrerá uma recuperação na forma de exame final para os alunos que não alcançarem a média seis. A avaliação final segue a Resolução 07/3003 – UERGS. Aspectos importantes na avaliação do seminário:

1. Grupos: serão de dois a cinco alunos, não sendo permitidos seminários individuais ou com integrantes em número superior a cinco. Os temas são específicos de cada grupo, ou seja, havendo necessidade haverá um desdobramento do tema para permitir abordagens diferentes.

2. Apresentação: qualidade dos recursos audio-visuais; domínio do conteúdo; capacidade de síntese e período utilizado.

3. Texto: em formato de artigo de periódico científico com: titulo, autores, resumo, abstract e três palavras-chave, bem como capítulos de introdução, desenvolvimento em uma ou mais partes e conclusões. Devem constar também referências no texto e referências bibliográficas finais. O volume máximo é de 15 páginas impressas. O texto deve ser digitado em editor de texto conhecido, em fonte Arial 12 e espaço simples. O resumo e o abstract devem ser digitados em fonte 10 e consistem num único parágrafo.

4. Envio do texto: em formato eletrônico e uma via impressa a ser entregue diretamente ou na secretaria até um dia antes da apresentação impreterivelmente.

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• Bibliografia.

• Referências Bibliográficas Básicas (Leituras Obrigatórias):

BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. 2004. Manual de saneamento. Brasilia: FUNASA, 2004. CASTRO, A. A.; et al. 1995. Manual de saneamento e proteção ambiental para os municípios. V. II. Belo Horizonte: Ed. UFMG., 1995. DACACH, N. G. 1984. Saneamento básico. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 1984. ROUQUAYROL, L. M. 2003. Epidemiologia e saúde. Rio de Janeiro: Medís, 2003

Referências Bibliográficas Complementares: REVIERS, BRUNO de. Biologia e Filogenia das algas. Porto Alegre: Artmed, 280p., 2006 LIMA, V. A., AQUARONE, E. e BONZANI, W. , Biotecnologia e Tecnologia das Fermentações, v 1, Edgard Blucher, 2001. TORTORA, G. Introdução a Microbiologia. Artmed Editora. 6 ed, 2000. CZERESNIA, Dina. Do contágio à transmissão. Ciência e cultura na gênese do conhecimento epidemiológico. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 1997. MELO, Itamar Soares de & AZEVEDO, João Lúcio de. Microbiologia Ambiental. 2ª ed. Jaguariúna: Embrapa Meio Ambiente, 2008.

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• Bibliografia.

Referências Bibliográficas Complementares: Manuais de saneamento . Documentos eletrônicos (diversos)

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• LEGISLAÇÃO E CONCEITOS DE SAÚDE E LEGISLAÇÃO E CONCEITOS DE SAÚDE E DOENÇA. DOENÇA.

A Constituição Brasileira define no artigo 196: “saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.”

Page 11: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

• LEGISLAÇÃO E CONCEITOS DE SAÚDE E LEGISLAÇÃO E CONCEITOS DE SAÚDE E DOENÇA. DOENÇA.

Em 1990 foi promulgada a lei 8080 que normatizou o dever do Estado: “ a saúde tem fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País.”

Page 12: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

• O QUE É SAÚDE?.O QUE É SAÚDE?.

O conceito apresentado pela OMS até os dias de hoje, é o ponto de partida: “ saúde é o estado de completo bem estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença”. Foi cunhado pelo croata sanitarista Andrija Stampar e adotado pela Organização em 1946.

Na vertente ecológica, discute-se que o conceito OMS de saúde só fica claro quando se define doença. (Forattini, 1992). Há um gradiente de desabilidade biológica ou fisiológica porque “saúde é a perfeita e contínua adaptação do organismo ao seu ambiente”. (conceito de Wylie).

Page 13: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

• O QUE É SAÚDE?.O QUE É SAÚDE?.

Na vertente cultural-social, discute-se que os estados de doença são definidos culturalmente.

O sentir-se doente é diferente do quadro patológico detalhado pela medicina científica.

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• COMO TRABALHA-SE COM SAÚDE COLETIVA: A COMO TRABALHA-SE COM SAÚDE COLETIVA: A ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDEATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

• O conceito de Atenção Primária foi desenvolvido na conferência da OMS de 1978 realizada em Alma Ata, Cazaquistão. A conferência salientou a importância da saúde para os povos:

“La Conferencia reitera firmemente que la salud, que es un estado de completo bienestar físico, mental y social, y no solamente la ausencia de afecciones o enfermedades, es un derecho humano fundamental, y que el logro del nivel de salud más alto posible es um objetivo social sumamente importante en todo el mundo, cuya realización requiere la intervención de otros muchos sectores sociales y económicos, además del sector de la salud”

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A Atenção Primária em Saúde é a atenção essencial à saúde baseada em métodos e tecnologias científicas e socialmente aceitas acessíveis à todas as pessoas e famílias nas comunidades.

No Brasil e no SUS constituiu a base da rede de Atenção Básica e do PSF.

• A ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE NA A ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE NA CONFERÊNCIA DE ALMA ATA. CONFERÊNCIA DE ALMA ATA.

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O QUE É PROMOÇÃO À SAÚDEO QUE É PROMOÇÃO À SAÚDE

A necessidade de ações intersetoriais e interdisciplinares para alcançar-se a saúde foi reforçada na Primeira Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, realizada em Ottawa, Canadá, em 1986.

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O QUE É PROMOÇÃO À SAÚDEO QUE É PROMOÇÃO À SAÚDE

Promoção à saúde é... :

– "...o processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de vida e saúde, incluindo maior participação no controle desse processo. Para atingir um estado de completo bem-estar físico, mental e social, os indivíduos e grupos devem saber identificar aspirações, satisfazer necessidades e modificar favoravelmente o meio ambiente... Assim, a promoção à saúde não é responsabilidade exclusiva do setor da saúde, e vai para além de um estilo de vida saudável, na direção de um bem-estar global."

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Os principais determinantes a serem considerados para a promoção à saúde são (Carta de Ottawa):

Paz, habitação, educação, alimentação, renda, ecossistema saudável, recursos renováveis, justiça social; eqüidade.

DETERMINANTES PARA A PROMOÇÃO À SAÚDEDETERMINANTES PARA A PROMOÇÃO À SAÚDE

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O QUE É VIGILÂNCIA EM SAÚDEO QUE É VIGILÂNCIA EM SAÚDE

• Vigilância em Saúde é um conceito novo no campo da

prevenção. Surgiu como uma necessidade de

organização e aprimoramento das ações de prevenção

em todos os níveis. No nível primário, salientam-se

aquelas conhecidas como de promoção à saúde.

• A VS Insere-se na organização da Atenção Básica em

Saúde. Num determinado território, todas as ações

devem ser complementares para a integralidade da

atenção.

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O QUE É VIGILÂNCIA EM SAÚDEO QUE É VIGILÂNCIA EM SAÚDE

• Na VS busca-se a superação da antiga divisão das

ações entre vigilância epidemiológica e sanitária,

agregando-se a vigilância ambiental e da saúde do

trabalhador.

• Está normatizada na legislação do SUS, lei 8080, NOB

SUS 96 e Normativa 01, Portaria 1399/1999.

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E O QUE É SANEAMENTO BÁSICO?E O QUE É SANEAMENTO BÁSICO?

• Saneamento é o conjunto de medidas, visando preservar ou modificar as condições do ambiente com a finalidade de prevenir doenças e promover a saúde. O saneamento básico, mais conhecido, restringe-se ao abastecimento de água, disposição de esgotos e destino adequado do lixo.

• O saneamento tanto pode ser um componente como quase um sinônimo de promoção à saúde.

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E O QUE É SANEAMENTO BÁSICO?E O QUE É SANEAMENTO BÁSICO?

• Outras atividades de saneamento são: controle de animais e insetos, saneamento de alimentos, escolas, locais de trabalho e de lazer e habitações.

• Normalmente qualquer atividade de saneamento tem os seguintes objetivos:

• Controle e prevenção de doenças, melhoria da qualidade de vida da população, melhorar a produtividade do indivíduo e facilitar a atividade econômica. 

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Doenças causadas pela falta de Saneamento Doenças causadas pela falta de Saneamento Doença Agente causador Forma de contágio

Amebíase ou disenteria amebiana

Protozoário Entamoeba histolytica Ingestão de água ou alimentos contaminados por cistos

Ascaridíase ou lombriga

Nematóide Ascaris lumbricoides Ingestão de agua ou alimentos contaminados por ovos

Ancilostomose Ovo de Necator americanus e do Ancylostoma duodenale

A larva penetra na pele (pés descalços) ou ovos pelas mãos sujas em contato com a boca

Cólera Bactéria Vibrio cholerae Ingestão de água contaminada

Disenteria bacilar Bactéria Shigellasp Ingestão de água, leite e alimentos contaminados

Esquistossomose Asquelminto Schistossoma mansoni Ingestão de água contaminada, através da pele

Febre amarela Vírus Flavivirussp Picada do mosquito Aedes aegypti

Febre paratifóide Bactérias Salmonella paratyphi, S. schottmuelleri e S. hirshjedi

Ingestão de água e alimentos contaminados, e moscas também podem transmitir

Febre tifóide Bactéria Salmonella typhi Ingestão de água e alimentos contaminados

Hepatite A Vírus da Hepatite A Ingestão de alimentos contaminados, contato fecal-oral

Malária Protozoário Plasmodium ssp Picada da fêmea do mosquito Anopheles sp

Peste bubônica Bactéria Yersinia pestis Picada de pulgas

Poliomielite Vírus Enterovirus Contato fecal-oral, falta de higiene

Salmonelose Bactéria Salmonella sp Animais domésticos ou silvestres infectados

Teníase ou solitária

Platelminto Taenia solium e Taenia saginata

Ingestão de carne de porco e gado infectados

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Doenças causadas pela falta de SaneamentoDoenças causadas pela falta de Saneamento

Doença Agente causador Forma de contágio

Amebíase ou disenteria amebiana

Protozoário Entamoeba histolytica Ingestão de água ou alimentos contaminados por cistos

Ascaridíase ou lombriga

Nematóide Ascaris lumbricoides Ingestão de agua ou alimentos contaminados por ovos

Ancilostomose Ovo de Necator americanus e do Ancylostoma duodenale

A larva penetra na pele (pés descalços) ou ovos pelas mãos sujas em contato com a boca

Cólera Bactéria Vibrio cholerae Ingestão de água contaminada

Disenteria bacilar Bactéria Shigellasp Ingestão de água, leite e alimentos contaminados

Esquistossomose Asquelminto Schistossoma mansoni Ingestão de água contaminada, através da pele

Febre amarela Vírus Flavivirussp Picada do mosquito Aedes aegypti

Febre paratifóide Bactérias Salmonella paratyphi, S. schottmuelleri e S. hirshjedi

Ingestão de água e alimentos contaminados, e moscas também podem transmitir

Febre tifóide Bactéria Salmonella typhi Ingestão de água e alimentos contaminados

Hepatite A Vírus da Hepatite A Ingestão de alimentos contaminados, contato fecal-oral

Malária Protozoário Plasmodium ssp Picada da fêmea do mosquito Anopheles sp

Peste bubônica Bactéria Yersinia pestis Picada de pulgas

Poliomielite Vírus Enterovirus Contato fecal-oral, falta de higiene

Salmonelose Bactéria Salmonella sp Animais domésticos ou silvestres infectados

Teníase ou solitária

Platelminto Taenia solium e Taenia saginata

Ingestão de carne de porco e gado infectados

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• O que é cadeia epidemiológica?O que é cadeia epidemiológica?

Ambiente   

   

Agente Hospedeiro

• É o nexo causal que se investiga para descocobrir-se como as doenças de propagam. Na concepção clássica, as doenças resultam de uma tríade:

Page 26: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

• Tudo que é externo às pessoas compõe o ambiente com o qual está em interação constante. Este ambiente externo reúne os fatores determinantes das doenças.

Pode-se distinguir um macro – ambiente, o entorno das pessoas e um micro-ambiente, o ambiente doméstico, onde elas moram.

• O AMBIENTE NATURALO AMBIENTE NATURAL

Page 27: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

• O AMBIENTE NATURAL: COMPONENTES O AMBIENTE NATURAL: COMPONENTES

• FÍSICOS: ar, água, solo, habitações, clima, biótopo, relevo, etc.

• BIOLÓGICOS: , agentes microbianos, fungos, fauna e flora, população humana.

• SOCIAIS E CULTURAIS: estrutura da sociedade, valores culturais.

Page 28: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

• ALTERAÇÕES AMBIENTAISALTERAÇÕES AMBIENTAIS

• Na relação saúde e ambiente, alterações ambientais são modificações dos fatores ambientais, físicos, biológicos ou sociais que favorecem ou provocam as doenças. .

Page 29: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

•Saneamento básico inadequado e as doenças de Saneamento básico inadequado e as doenças de veiculação hídrica. veiculação hídrica.

• São as doenças transmitidas pela água de consumo sem potabilidade por contaminação e falta de tratamento adequado.

• Por exemplo: • Hepatite A, salmoneloses, shigelose, cólera, giardíase, criptosporidiose, balantidiose, toxoplasmose, cisticercose e outras parasitoses.

Page 30: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

•Saneamento básico inadequado e as doenças de Saneamento básico inadequado e as doenças de veiculação hídrica. veiculação hídrica.

• A política de saúde do SUS: vigilância da qualidade da água com amostragem ininterrupta e controle.

• As legislações básicas são a Lei Estadual 65503, Decreto 23430 e a regulamentação federal pela Portaria 1399/99 e 518/2004.

Page 31: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

• Saneamento básico inadequado e as doenças de Saneamento básico inadequado e as doenças de veiculação hídrica. veiculação hídrica.

• E os mananciais superficiais?:

• Os órgãos de fiscalização ambiental buscam o monitoramento sobre a balneabilidade e o controle da poluição orgânica e química destes mananciais.

• O setor saúde é responsável pelo controle da poluição por esgoto doméstico e pela captação de água destes mananciais.

Page 32: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

• Saneamento básico inadequado e as doenças de Saneamento básico inadequado e as doenças de veiculação hídrica. veiculação hídrica.

• Além disto a água usada para atividades externas pode veicular várias doenças como leptospirose e esquistossomose, presentes no nosso cenário e ainda micoses diversas.

• Também todas as doenças anteriores podem ser transmitidas através da ingestão acidental.

Page 33: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

• Saneamento básico inadequado e as doenças de Saneamento básico inadequado e as doenças de veiculação hídrica. veiculação hídrica.

• Podem ainda constituir-se em focos de mosquitos e outros vetores. • • Política de saúde:

• Vigilância ambiental, controle da poluição, interface com a fiscalização ambiental.

• Aplicação da legislação sanitária que indica a necessidade de destinamento correto do esgoto doméstico.

Page 34: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

• Saneamento básico inadequado e as doenças de Saneamento básico inadequado e as doenças de veiculação hídrica. veiculação hídrica.

• No Brasil é usado o sistema separador do esgoto: o doméstico e o industrial ficam separados do pluvial. O custo de implantação é menor, pois as águas pluviais não são tão prejudiciais quanto o esgoto doméstico, que pode assim ser canalizado para o tratamento. Assim como o esgoto industrial nem sempre pode se juntar ao esgoto sanitário sem tratamento especial prévio.

Page 35: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

• Saneamento básico inadequado e as doenças de Saneamento básico inadequado e as doenças de veiculação hídrica. veiculação hídrica.

• As diferenças entre água e esgoto é a quantidade muito maior de microorganismos no último.

• O esgoto deve preferencialmente ser tratado, e há vários métodos. Nos centros urbanos indica-se uma Estação de Tratamento de Água Residual (ETAR). 

Page 36: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

• Saneamento básico inadequado e as Saneamento básico inadequado e as doenças de veiculação hídrica. doenças de veiculação hídrica.

• Em qualquer situação, a vigilância ambiental deve reduzir ou eliminar qualquer contaminação de mananciais ou fontes de água pelo esgoto sanitário.

• Tratamento individuais com fossas sépticas, caixas coletoras e outras são permitidos onde não há rede sanitária. Os efluentes devem causar impacto poluente mínimo.

• A FUNASA mantém linhas de financiamento a fundo perdido para obras de saneamento. As administrações municipais podem enviar projetos neste sentido ao longo do ano.

Page 37: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

• Sistema separador: o esgoto doméstico e industrial ficam separados do esgoto pluvial. É o usado no Brasil. O custo de implantação é menor, pois as águas pluviais não são tão prejudiciais quanto o esgoto doméstico, que tem prioridade por necessitar tratamento. Assim como o esgoto industrial nem sempre pode se juntar ao esgoto sanitário sem tratamento especial prévio.

Page 38: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

Valas abertas: manancial contaminado, risco de leptospirose, criadouro de mosquitos urbanos e abrigo de roedores.

Alagados abandonados e poluídos: risco de esquistossomose.

Page 39: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

Comunidades ribeirinhas sem sistemas de água e esgoto.

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• Saneamento básico inadequado e as doenças Saneamento básico inadequado e as doenças relacionadas ao destino inadequado do lixo relacionadas ao destino inadequado do lixo doméstico. doméstico.

• O lixo domiciliar depositado a céu aberto, em depósitos conhecidos como lixões ainda representam um risco muito sério à saúde coletivo.

• A situação agrava-se com a mistura do lixo orgânico comum com o lixo hospitalar.

• As decorrências são: contaminação de fontes hídricas, de mananciais superficiais, proliferação de vetores e roedores e transmissão direta de vários patógenos aos trabalhadores catadores ou moradores.

Page 41: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

• Saneamento básico inadequado e as doenças relacionadas ao destino inadequado do lixo doméstico.

• A legislação federal e estadual proíbe os lixões, autorizando por licenciamento os aterros sanitários.

• Aterros sanitários são locais para destino final do lixo que respeitam normas como a distância de mínima de 200 metros de qualquer curso d´água, arborização nas redondezas e aterramento regular. Podem conter usinas de reciclagem.

Page 42: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

• Saneamento básico inadequado e as doenças Saneamento básico inadequado e as doenças relacionadas ao destino inadequado do lixo relacionadas ao destino inadequado do lixo doméstico. doméstico.

• Alguns dados sobre o lixo:

• Mais de 69% do lixo produzido no Brasil vai para aterros adequados

• 63,6% das cidades brasileiras ainda abandonam seus resíduos a céu aberto

• 91 municípios brasileiros têm aterros com potencial para gerar energia

Page 43: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

• Saneamento básico inadequado e as doenças Saneamento básico inadequado e as doenças relacionadas ao destino inadequado do lixo relacionadas ao destino inadequado do lixo doméstico. doméstico.

• Em São Paulo, cidade que produz cerca de 15 mil toneladas de lixo por dia, dos sete aterros sanitários, cinco já esgotaram sua capacidade máxima

• Na Região Metropolitana de Porto Alegre, são produzidos 800 gramas de lixo por pessoa em um dia. A população dos 31 municípios da Região Metropolitana é de, aproximadamente, 4.042.724

• 60% desse volume é orgânico e, de acordo com a Fepam, muito pouco vai para a compostagem

Page 44: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

• Saneamento básico inadequado e as doenças Saneamento básico inadequado e as doenças relacionadas ao destino inadequado do lixo relacionadas ao destino inadequado do lixo doméstico. doméstico.

• Dos 40% de lixo reciclável, 20% é reciclado e vendido e 20% não tem mercado e acaba em aterros

• Fontes: Pesquisa Nacional de Saneamento Básico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2000 (PNSB/IBGE), Ministério do Meio Ambiente, Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), www.metroplan.rs.gov.br e Como combater o desperdício (Editora Bei)

Page 45: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

Lixão em Rio Grande Aterro em Panambi

Page 46: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

• Saneamento básico inadequado e as doenças de Saneamento básico inadequado e as doenças de veiculação alimentar.veiculação alimentar.

• São as doenças veiculadas pelos alimentos contaminados e não inspecionados.•

• São exemplos as salmoneloses, brucelose, teníase (e cisticercose), toxoplasmose e várias outras. A tuberculose animal é um risco também controlado pela inspeção da carne.

• Política de saúde no SUS:

• Organização das ações de vigilância sanitária a nível estadual e principalmente municipal.

Page 47: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

ZOONOSES VEICULADAS PELA NA CARNE: CISTICERCOSE

Page 48: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

1. CISTICERCOSE

Page 49: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

Saneamento básico inadequado e as doenças de Saneamento básico inadequado e as doenças de veiculação por vetores.veiculação por vetores.

• Várias doenças transmitidas por vetores são atribuídas à falta de saneamento.

• A mais conhecida atualmente é o (a) dengue, cujos vetores, mosquitos das espécies Aedes aegypti e Aedes albopictus proliferam largamente em coleções de água da chuva (vasos, latas, etc.) ou mesmo potável sem controle como tinas e caixas d´água.

• Política de saúde: desenvolvimento do Programa de Nacional de Controle da Dengue.

Page 50: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

Saneamento básico inadequado e as doenças de Saneamento básico inadequado e as doenças de veiculação por vetores.veiculação por vetores.

• Outra proliferação vetorial importante é dos simulídeos. Estes são de várias espécies. Ao menos uma delas, Simulium pertinax, é largamente adaptada à proliferações imensas em cursos d´água naturais, encaichoeirados, onde há fontes de contaminação orgânica. Entre estas, despejos de suinocultura.

• Política de saúde: desenvolvimento pelos municípios do Programa de Controle do Simulídeo.

Page 51: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

Saneamento básico inadequado e as doenças de Saneamento básico inadequado e as doenças de veiculação por vetores.veiculação por vetores.

• Ainda podemos salientar a proliferação de moluscos (caracóis) vetores da esquistossomose. Estes são do gênero Biomphalaria e ocorrem em alagados ou valas lentas, poluídos. A doença tem um ciclo que envolve a eliminação de dejetos humanos nestes alagados. No Rio Grande do Sul ocorre em Esteio.

• Política de saúde: há um Programa Nacional de Controle da Esquistossomose. No Rio Grande do Sul está em desenvolvimento apenas em Esteio. A vigilância em saúde preconiza que em outras áreas se mantenha o monitoramento.

Page 52: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

Riachos com poluição orgânica em estágio inicial: criadouro de simulídeos (borrachudos) causadores de reações alérgicas severas.

Page 53: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

Banhado do Azeite em Esteio, foco de esquistossomose. Notar a placa de advertência destruída.

Page 54: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas
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• Falta de saneamento e doenças de veiculação hídrica. Exemplo 1: Falta de saneamento e doenças de veiculação hídrica. Exemplo 1: AscaridíaseAscaridíase

• Causa principal: presença de ovos na água de consumo; penetração oral;

• Causas predisponentes: manutenção do ciclo fecal- oro - aquático.

• Ação saneante de maior impacto: educação sanitária, instalação e uso de banheiros; monitoramento participativo.

• Ação complementar: tratamento medicamentoso da verminose.

Page 56: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

• Exemplo 2: Esquistossomose.Exemplo 2: Esquistossomose. • Causa principal: presença de cercárias na água; penetração cutânea;

• Causas predisponentes: manutenção do ciclo fecal-aquático.

• Ações saneantes de maior impacto: educação sanitária, instalação e uso de banheiros; monitoramento participativo.

• Ação de baixo impacto: controle dos planorbídeos.

Page 57: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

• Situação comum no Rio Grande Situação comum no Rio Grande do Sul: alagados abandonados e do Sul: alagados abandonados e poluídos com risco de poluídos com risco de esquistossomose. esquistossomose.

• Valas abertas e mananciais costeiros poluídos com lixo e esgoto, com risco de transmissão de leptospirose.

• Lixões expostos

Page 58: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

Risco de esquistossomose no RGS: Esteio. Notar a placa de advertência destruída.

• Mananciais costeiros poluídos com lixo e esgoto, com risco de transmissão de leptospirose.

Page 59: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

• Falta de saneamento e doenças associadas aos depósitos irregulares de lixo. Exemplo 1: Leptospirose.

• Causa principal: presença de leptospiras na água, liberadas por mamíferos infectados, como os roedores; penetração cutânea; Causas predisponentes: atividades humanas no ambiente contaminado; contato com a água parada;

• Ação saneante de maior impacto: eliminação de lixões; Ações complementares: educação sanitária; saúde dos trabalhadore, equipamentos de proteção individual.

Page 60: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

Risco de esquistossomose no RGS, município de Esteio. Notar a placa de advertência destruída.

• Mananciais costeiros poluídos com lixo e esgoto, com risco de transmissão de leptospirose.

Page 61: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

• Situação comum no RGS: valas abertas e mananciais costeiros poluídos com lixo e esgoto, com risco de transmissão de leptospirose.

Page 62: Objetivos Cronograma Metodologia Avaliações Referências bibliográficas

• Elaboração de trabalho em grupo sobre as questões

de saúde desenvolvidas.