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OCEANPACT NEWS Rio de Janeiro | Fevereiro 2016 | Nº 5 NEWSLETTER DA OCEANPACT A ÚLTIMA EDIÇÃO DO OCEANPACT NEWS trouxe uma reportagem sobre a expansão da atuação do Grupo OceanPact rumo ao Norte e Nordeste do país, com as demandas crescentes sobre as três empresas do grupo - Gardline, Witt | O’Brien’s e OceanPact - e o início da operação de duas novas unidades para atendimento a emergências ambientais: uma no Terminal Marí- timo de Ponta da Madeira, em São Luís/MA, e a outra no Porto de Aratu, em Candeias/BA. Agora é a vez de anunciar o novo contrato da OceanPact com a Companhia Docas do Espírito Santo (CODESA) para o serviço OCEANPACT A EXPANSÃO PORTUÁRIA DA OCEANPACT SEGUE DE VENTO EM POPA O Porto de Vitória faz parte do Complexo Portuário do Espírito Santo, um dos mais importantes da América Latina “A nova base da OceanPact já está mobilizada. A operação teve início em novembro.” de prontidão 24 horas por dia para atendimento a emergências no Porto de Vitória. “A nova base da OceanPact já está mobi- lizada. A operação teve início em novembro”, explica Gabriel Araújo, Gerente Comercial responsável pela área Portuária da OceanPact. “Essa base é considerada estratégica para a expan- são da OceanPact no importante mercado portuário do Espírito Santo”, acrescenta. Gabriel ressalta que o plano para 2016 é seguir com o pro- cesso de expansão no mercado portuário, que está cada vez mais preocupado com a questão ambiental: “Dados publicados pela ANTAQ nas Avaliações do Índice de Desempenho Ambiental (IDA) dos portos organizados indicam um movimento significa- tivo de regularização dos portos e terminais no que diz respeito à elaboração e implementação dos Planos de Emergência Indi- viduais (PEIs) e Planos de Área, o que é uma excelente notícia, do ponto de vista da segurança das operações e da proteção ambiental”, explica o gerente. “A OceanPact é reconhecida por sua experiência e conhecimento no mercado offshore. Agora estamos trabalhando para consolidar a empresa também como a principal referência onshore no país”.

OCEANPACT NEWS · anos, em uma área sensível na Bacia de Camamu. Na época, um projeto como esse, mesmo se fosse restrito a um local ou região específica, seria inimaginável

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Page 1: OCEANPACT NEWS · anos, em uma área sensível na Bacia de Camamu. Na época, um projeto como esse, mesmo se fosse restrito a um local ou região específica, seria inimaginável

OCEANPACT NEWSRio de Janeiro | Fevereiro 2016 | Nº 5 • NEWSLETTER DA OCEANPACT

A ÚLTIMA EDIÇÃO DO OCEANPACT NEWS trouxe uma

reportagem sobre a expansão da atuação do Grupo OceanPact

rumo ao Norte e Nordeste do país, com as demandas crescentes

sobre as três empresas do grupo - Gardline, Witt | O’Brien’s e

OceanPact - e o início da operação de duas novas unidades para

atendimento a emergências ambientais: uma no Terminal Marí-

timo de Ponta da Madeira, em São Luís/MA, e a outra no Porto

de Aratu, em Candeias/BA.

Agora é a vez de anunciar o novo contrato da OceanPact com

a Companhia Docas do Espírito Santo (CODESA) para o serviço

OCEANPACT

A EXPANSÃO PORTUÁRIA DA OCEANPACT SEGUE DE VENTO EM POPA

O Porto de Vitória faz parte do Complexo Portuário do Espírito Santo, um dos mais importantes da América Latina

“A nova base da OceanPact já está mobilizada.

A operação teve início em novembro.”

de prontidão 24 horas por dia para atendimento a emergências

no Porto de Vitória. “A nova base da OceanPact já está mobi-

lizada. A operação teve início em novembro”, explica Gabriel

Araújo, Gerente Comercial responsável pela área Portuária da

OceanPact. “Essa base é considerada estratégica para a expan-

são da OceanPact no importante mercado portuário do Espírito

Santo”, acrescenta.

Gabriel ressalta que o plano para 2016 é seguir com o pro-

cesso de expansão no mercado portuário, que está cada vez

mais preocupado com a questão ambiental: “Dados publicados

pela ANTAQ nas Avaliações do Índice de Desempenho Ambiental

(IDA) dos portos organizados indicam um movimento significa-

tivo de regularização dos portos e terminais no que diz respeito

à elaboração e implementação dos Planos de Emergência Indi-

viduais (PEIs) e Planos de Área, o que é uma excelente notícia,

do ponto de vista da segurança das operações e da proteção

ambiental”, explica o gerente. “A OceanPact é reconhecida por

sua experiência e conhecimento no mercado offshore. Agora

estamos trabalhando para consolidar a empresa também como a

principal referência onshore no país”.

Page 2: OCEANPACT NEWS · anos, em uma área sensível na Bacia de Camamu. Na época, um projeto como esse, mesmo se fosse restrito a um local ou região específica, seria inimaginável

NO INÍCIO, quase toda comunicação entre os continentes era feita

por satélites. Hoje, 99% do tráfego da internet, telefonia e TV pas-

sam por cabos de fibra óptica no fundo dos oceanos. A conexão entre

o Brasil e o mundo é feita por seis cabos – os últimos foram lançados

no início dos anos 2000 e estão chegando ao limite da vida útil.

EM OUTUBRO foi inaugurado o primeiro escritório do Grupo OceanPact fora do Brasil, em uma região central de Bogotá, que concentra empresas e instituições financeiras. A nova unidade é parte importante da estratégia de expansão internacional do grupo.

“Ao olharmos para fora, vemos muitas oportunidades em mercados que estão se desenvolvendo e aprimorando suas operações”, res-salta Stefania Coral, responsável pelo escritório. “Estamos em um ponto ideal para atender as Américas do Sul e Central. A Colômbia tem posição de destaque na América Latina como um dos princi-pais países produtores e exportadores de petróleo. A exploração, que tradicionalmente se dava em terra, começa a avançar em dire-ção ao alto-mar”, acrescenta.

GARDLINE

GRUPO OCEANPACT

GARDLINE ABRE CAMINHO PARA A INTERNET DO FUTURO

PARA CONQUISTAR AS AMÉRICAS

No fim de 2016, entrará em operação o Seabras-1, o primeiro cabo

a ligar Santos a Nova York. Enquanto os cabos em uso têm capa-

cidade média de 4 Tbps (terabits por segundo), a nova conexão

será feita a 60 Tbps.

De acordo com Carlos Frederico Marins, diretor da Gardline, o

levantamento para a definição da rota ideal é um desafio de

grandes proporções, que mobilizou uma equipe a bordo de 14

profissionais de diversas disciplinas, fora a equipe de processa-

mento de dados no escritório.

“A Gardline fez o levantamento geofísico ao longo dos 10,5 mil km do

percurso. Além do levantamento batimétrico, foram feitas amostra-

gens de solo para analisar os pontos onde as condições seriam mais

favoráveis para enterrar o cabo e ensaios de penetração para verificar

a resistência do solo em diferentes pontos”, explicou Marins.

O trabalho da Gardline teve início em 7 de outubro e foi concluído

no dia 1º de dezembro. “Nossa equipe trabalhou a bordo do Ocean

Endeavour, um navio multipropósito com 85 metros, acomodação

para até 40 pessoas e uma série de equipamentos sísmicos, hidro-

gráficos e geotécnicos. Estamos muito orgulhosos por participar de

um projeto que com certeza será um marco para as telecomunica-

ções no Brasil”, completou o diretor.Equipe a bordo do Ocean Endeavour faz o levantamento de dados

Com o apoio das equipes brasileiras da Gardline, Witt | O’Brien’s

e OceanPact, o novo escritório está capacitado a participar de

todas as etapas de uma operação, desde o planejamento até a

gestão do risco, passando pela prevenção e resposta a emer-

gências. De acordo com Érik Cunha, diretor da OceanPact, a

expectativa do Grupo é contribuir para o aumento da segurança

nas operações na Colômbia e em outros países: “Nosso objetivo

é levar a outros mercados a grande experiência acumulada pelas

empresas do Grupo OceanPact no Brasil, nos Estados Unidos e

na Europa na proteção do ambiente marinho, em especial na

área Offshore”.

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WITT O’BRIEN’S BRASIL

A TERCEIRA FASE DO PROJETO DESENVOLVIDO PELA WITT | O’BRIEN’S SERÁ CONCLUÍDA EM MARÇO DE 2016

EM DEZEMBRO, o Ibama e o IBP apresentaram um balanço do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) assinado em 2013, que deu origem, entre outros projetos, ao maior levantamento já feito sobre as condições ambientais do litoral brasileiro.

Izabella Teixeira, ministra do Meio Ambiente, destacou a impor-tância da cooperação entre poder público e iniciativa privada: “Estamos vivendo uma nova natureza política entre a iniciativa privada e o poder público, que é baseada no diálogo para a tomada de decisões importantes na esfera ambiental. Essa é uma cultura política em prol do desenvolvimento do Brasil”. Já o presidente do IBP, Jorge Camargo, ressaltou que a área ambiental teve avanços importantes nos últimos anos: “Construímos um ambiente de cooperação entre indústria e governo que é fundamental para que o segmento se desenvolva de maneira sustentável”, disse.

Em 2013, a Witt | O’Brien’s deu início ao Projeto de Proteção e Limpeza da Costa (PPLC), mapeando todos os 7 mil quilôme-tros do litoral brasileiro – de Santa Vitória do Palmar (RS) ao Oiapoque (AP), totalizando 2.101 localidades, em 19 estados e 282 municípios.

Em função do reconhecimento ao trabalho desenvolvido por sua equipe de oceanógrafos, biólogos, geógrafos e engenheiros, a Witt | O’Brien’s foi escolhida também para a segunda fase, que incluiria 1.000 ilhas, e a terceira, dedicada ao mapeamento de todas as espécies da nossa fauna.

“Quando a Witt | O’Brien’s decidiu trazer sua experiência global para o Brasil, um dos objetivos era exatamente participar de projetos dessa envergadura, que tivessem capacidade de mudar o patamar de conhecimento, proteção ao meio ambiente e seguran-ça para as empresas e suas operações. Ao longo dos últimos anos, nosso PPLC se transformou numa referência não só para o Bra-sil mas também para a Witt | O’Brien’s no mundo, comprovando o acerto da decisão de investir em uma equipe multidisciplinar, altamente capacitada, para atuar no país”, afirma Adriano Ranieri, Diretor Operacional da Witt | O’Brien’s Brasil.

Para Pedro Martins, Gerente de Projetos da Witt | O’Brien’s Bra-sil, que participou de todas as fases do PPLC, o projeto é um marco para os setores de exploração e produção de Óleo e Gás e também de Oil Spill: “Comecei a trabalhar em petróleo há 12 anos, em uma área sensível na Bacia de Camamu. Na época, um projeto como esse, mesmo se fosse restrito a um local ou região específica, seria inimaginável. Ver hoje o banco de dados com mais de 70 mil imagens, integrado ao Sistema de Informação Geográfica (SIG), acessível a todos, é motivo de grande orgulho para nós. Temos visto, em exercícios simulados que realizamos em diversas companhias de petróleo, as equipes já buscando no sistema todas as informações necessárias para a resposta a uma emergência. É muito gratificante ver o produto pronto e, o mais importante, sua utilização na prática por todo o mercado”.

O Projeto de Proteção e Limpeza da Costa (PPLC) mapeou 2.101 localidades e 1.000 ilhas da costa brasileira

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br).

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UMA SALA DE COMANDO DE EMERGÊNCIAS equipada com

recursos de última geração, que proporcionam uma visão comple-

ta da situação no local do acidente em tempo real, 24 horas por

dia. Ferramentas colaborativas que permitem a integração das

informações geradas pelas mais diferentes fontes e sensores e o

compartilhamento simultâneo – presencial e pela internet – com

todas as pessoas, entidades e órgãos envolvidos na operação.

Houston, Oslo, Cingapura…? Não! Esse moderno Centro de Coman-

do se encontra aqui mesmo, no Brasil, mais precisamente no Rio

de Janeiro, no edifício-sede do Grupo OceanPact. “Trouxemos da

nossa parceira norueguesa Aptomar o TCMS, um moderno Sistema

de Gestão e Colaboração Tática. Com o TCMS instalado na nossa

sala de comando, proporcionamos aos nossos clientes, à equipe de

resposta à emergência e às entidades e órgãos reguladores o aces-

so imediato às informações reais do local do acidente, capturadas

por todos os recursos e sensores disponíveis. Um ponto interes-

sante é a capacidade de conexão com as ferramentas e tecnologias

instaladas nos equipamentos dos nossos clientes, independente-

INOVAÇÃO

EXPEDIENTE

TODOS JUNTOS E MUITO BEM-INFORMADOS

Jornalista responsável: Paulo Roberto Matta

Edição e Redação: Eduardo Matta Diagramação: Redondo Estratégia + Design Fotos: Arquivo Oceanpact

Coordenação editorial: Thaís Tavares

Os artigos assinados e as opiniões são de total responsabilidade de seus autores. Nenhum material desta publicação pode ser reproduzido sem prévia autorização. OCEANPACT NEWS é uma publicação do Grupo OceanPact.

www.gardline.com.br [email protected]

www.wittobriens.com.br [email protected]

www.oceanpact.com [email protected]

mente da sua origem ou fabricante. A integração é total!”, explica

Leonardo Maciel, Coordenador de Inovação da OceanPact.

Esses recursos tecnológicos aos quais Leonardo faz referência vão

desde câmeras tradicionais até sistemas sofisticados como o Secu-

rus, que funciona a partir de sensores de infravermelho, identifican-

do e monitorando manchas de óleo durante o dia ou à noite. Tam-

bém podem ser integrados ao TCMS o OceanEye, que “levanta voo”

para acompanhar a situação de cima (vide reportagem na última

edição do OceanPact News); sistemas de identificação automática

(AIS); radares e até as imagens geradas por veículos submarinos

operados remotamente (ROV). “O aspecto mais interessante de toda

essa tecnologia é a possibilidade de explorarmos plenamente todo

o potencial dos recursos disponíveis, independentemente do fato

de serem de propriedade da empresa responsável pela resposta, do

cliente, das embarcações ou de qualquer outra fonte. O que importa

é garantir que seremos capazes de capturar, transmitir e analisar

toda informação que possa contribuir para a obtenção do melhor re-

sultado possível para a operação de resposta”, completa Leonardo.

Sala de Comando de Emergências na sede do Grupo OceanPactTCMS: visão completa da situação do local do acidente em tempo real