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IREI folité enico 1 daiGuarda Polytechnic of Guardíi RELATÓRIO DE ESTÁGIO Licenciatura em Desporto Marco André Gonçalves Mendes øCj junho 12015

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IREIfolitéenico

1 daiGuardaPolytechnicof Guardíi

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Desporto

Marco André Gonçalves Mendes

øCj

junho 12015

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Desporto

Marco André Gonçalves Mendes

Julho | 2015

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Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Instituto Politécnico da Guarda

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DE

LICENCIATURA EM DESPORTO

Solinca Norteshopping

Marco André Gonçalves Mendes

2015

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Ficha de identificação

Discente: Marco André Gonçalves Mendes

Número de Aluno: 5007734

Grau: Obtenção da Licenciatura em Desporto

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Diretor da ESECD: Professor Doutor Pedro José Arrifano Tadeu

Diretor do Curso: Professora Doutora Carolina Vila-Chã

Docente Orientador de Estágio: Professor Doutor Nuno Serra

Local de Estágio

Instituição Acolhedora: Solinca Norteshopping

Cidade: Matosinhos

Telefone: 220 160 250

Fax: 220 160 258

Correio Eletrónico: [email protected]

Responsável da Instituição: Nelson Silva

Tutor de Estágio: Rita Alexandra da Silva Gonçalves Ferreira

Grau: Licenciada em Ciências do Desporto no Instituto Piaget

Identificação do Projeto: Estágio Curricular

Duração do Estágio: Outubro de 2014 a junho de 2015

Horas de contacto: 390h

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Agradecimentos

Começo por agradecer à minha família, especialmente aos meus pais e irmã. A eles

agradeço toda a educação, apoio e compreensão que tiveram, não só ao longo destes três

anos, mas em toda a minha vida. São vocês as pessoas mais importantes para mim.

A todos os grandes amigos que me acompanharam neste percurso, especialmente

ao Paulo Dias, Tiago Silva, André Vieira, Ivan Félix, Marco Cabo, Afono Guerra e Saúl

Pereira, pelos momentos vividos, conquistas partilhadas e por terem sido a minha família

nesta cidade. Sinto por vós uma amizade enorme.

À Associação Cultural Copituna d’Oppidana e todos os seus membros, que

considero amigos para a vida. A vós agradeço todas as vivências e todos os ensinamentos

que transferi para o meu dia-a-dia. Obrigado por me ensinarem a aproveitar as pequenas

coisas da vida e por me mostrarem o enorme valor da amizade.

Ao meu orientador, Professor Doutor Nuno Serra, por toda a ajuda, apoio e

orientação fornecida ao longo do estágio, pois foi graças a ele que esta última etapa de

aprendizagem se tornou tão rica.

A todos os restantes professores que ao longo destes três anos foram verdadeiras

fontes de conhecimento. A eles agradeço e aprecio toda a disponibilidade e toda a

preocupação e empenho para que o ensino tenha cada vez mais qualidade.

À minha tutora, Rita Ferreira pela, paciência que sempre demonstrou, e pela

preocupação que teve em me transmitir todo o conhecimento e experiência na área. Foi

devido a ela que realizei os meus objetivos propostos para o estágio.

Ao diretor do Solinca Norteshopping, Nelson Silva, pelo valor que dá à formação

de novos profissionais da área, por se mostrar sempre disponível para me ajudar na

realização dos meus objetivos, e por estar sempre aberto a novas ideias e opiniões.

A todos os restantes profissionais do meu local de estágio pela inclusão e por se

mostrarem sempre disponíveis a transmitir conhecimentos na área.

Resta-me agradecer ao Instituto Politécnico da Guarda e à cidade da Guarda por

estes três maravilhosos anos que vivi, cheios de aprendizagem, crescimento e momentos

inesquecíveis.

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Resumo

O estágio é uma unidade curricular importante para a consolidação do

conhecimento adquirido ao longo da licenciatura. É o momento em que passamos todo

esse conhecimento para a prática, num contexto real, pela primeira vez.

Assim sendo, elaborei o meu planeamento de estágio com vista à realização de

vários objetivos, que passaram pelas várias áreas de intervenção que um ginásio pode

abranger. De um modo geral as minhas tarefas passaram pela lecionação de aulas de

grupo, atividades aquáticas e intervenção na sala de exercício.

No início foram muitas as dificuldades, o meu local de estágio faz parte de uma

grande cadeia e com um nome marcado pelo rigor e competência, o que fez com que a

adaptação fosse mais trabalhosa, pois queria estar na mesma linha de competência da

instituição. Após a adaptação consegui começar a intervir nas diferentes áreas que tinha

definidas como objetivos.

Após a finalização do estágio e fazendo uma retrospetiva, penso que consegui

cumprir com grande parte dos meus objetivos, embora não tenha cumprido com todos,

nomeadamente as avaliações cardiorrespiratórias e de aptidão de força assim como a

orientação de todas as modalidades que planeei orientar, devido a vários fatores, como

por exemplo as politicas utilizadas tanto na minha instituição de estágio como em toda a

cadeia de ginásios à qual pertence a instituição, mas, em contrapartida, realizei também

atividades que não faziam parte dos meus objetivos iniciais.

Palavras-chave: Estágio, Ginásio, Exercício Físico, Atividade Física, Desporto.

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Índice

Ficha de identificação ........................................................................................................ i

Agradecimentos ................................................................................................................ ii

Resumo ............................................................................................................................ iii

Índice de Figuras .............................................................................................................. v

Índice de Tabelas ............................................................................................................. vi

Lista de Siglas ................................................................................................................. vii

Introdução ......................................................................................................................... 1

PARTE I – CARATERIZAÇÃO E ANÁLISE DA ENTIDADE ACOLHEDORA ....... 2

1. Caracterização da instituição ................................................................................. 3

1.1 População alvo ............................................................................................... 4

1.2 Recursos humanos .......................................................................................... 5

1.3. Instalações do clube ........................................................................................... 5

PARTE II - OBJETIVOS E PLANEAMENTO DO ESTÁGIO ...................................... 8

2. Áreas de intervenção ............................................................................................. 9

2.1. Objetivos de Estágio........................................................................................... 9

2.2. Calendarização anual........................................................................................ 11

2.3. Horário de Estágio ............................................................................................ 12

PARTE III – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ........................................................ 14

3. Atividades de Estágio .......................................................................................... 15

3.1. Observações ..................................................................................................... 16

3.2. Sala de Exercício .............................................................................................. 16

3.3. Atividades de Grupo......................................................................................... 24

3.4 Atividades Aquáticas......................................................................................... 26

3.5. Projeto de Estágio............................................................................................. 27

3.6. Atividades Complementares ............................................................................ 28

3.7. Formações complementares ............................................................................. 29

PARTE IV – CONCLUSÕES ........................................................................................ 31

4. Reflexão Final ..................................................................................................... 32

Referências bibliográficas .............................................................................................. 34

Anexos ............................................................................................................................ 35

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Índice de Figuras

Figura 1- Organograma da estrutura do Solinca Norteshopping ...................................... 5

Figura 2- Parte exterior do Solinca Norteshopping. ......................................................... 5

Figura 3- Zona da Piscina. ................................................................................................ 6

Figura 4- Sala de RPM ..................................................................................................... 6

Figura 5- Exemplo de uma das salas de grupo ................................................................. 6

Figura 6- Sala para treino com PT .................................................................................... 7

Figura 7- Área direcionada para treino cardiovascular .................................................... 7

Figura 8- Área de pesos livres .......................................................................................... 7

Figura 10- Área de máquinas de resistência elástica ........................................................ 7

Figura 9- Área de abdominais e treino funcional ............................................................. 7

Figura 11- Lecionação em aula de grupo. ...................................................................... 25

Figura 12- Grit Day ........................................................................................................ 28

Figura 13- Staff Class ..................................................................................................... 29

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Índice de Tabelas

Tabela 1- Horário de funcionamento do Solinca Norteshopping ..................................... 4

Tabela 2- Nº de entradas diárias no Solinca Norteshoping .............................................. 4

Tabela 3- Áreas de intervenção ........................................................................................ 9

Tabela 4- Calendarização do estágio .............................................................................. 11

Tabela 5- Horário semanas de estágio de Outubro a Dezembro .................................... 12

Tabela 6- Horário de estágio de Janeiro a Junho ............................................................ 13

Tabela 7- Guidelines para a estratificação do risco (ACSM, 2010, pp 26- 28) .............. 18

Tabela 8- Valores padrão do sit and reach, de Hoeger (1989). ...................................... 20

Tabela 9 - Etapas para a obtenção do teste de 1RM. (in Heyward, 2013) ..................... 21

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Lista de Siglas

%MG- Percentagem de Massa Gorda

ABS- Abdominais

ACSM- American College Sports Medicine

AMA- Adaptação ao Meio Aquático

CIDESD- Center in Sports Sciences, Health and Human Development

DED- Dispêndio Energético Diário

EPOC- Excess post-exercise oxygen consumption

ESECD- Escola Superior de Educação Comunicação e Desporto

FC- Frequência Cardíaca

GESP- Gabinete de Estágios e Saídas Profissionais

IPG- Instituto Politécnico da Guarda

IMC- Índice de Massa Corporal

PT - Personal Trainer

RM- Repetição Máxima

RPM- Aula realizada em bicicletas estacionárias com elevadas rotações por minuto

TMR- Taxa de Metabolismo de Repouso

TRX- Training resistence exercise

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Introdução

O presente relatório contém todo o processo relativo ao estágio curricular em

Exercício e Bem-estar. Este estágio, como é habitual, teve como objetivo o primeiro

contacto do aluno com a realidade profissional da área. O estágio faz parte do processo

de ensino do curso de Desporto do Instituto Politécnico da Guarda e foi realizado em

conjunto com a instituição Solinca Health & Fitness Club.

O estágio, como atividade essencialmente pedagógica, deve ser capaz de estimular

o conhecimento crítico da realidade social e sensibilizar o aluno para o atendimento de

necessidades sociais balizadas por valores éticos que devem orientar sua prática

profissional, a compreensão das relações de trabalho e a articulação de competências

necessárias para o exercício das funções preconizadas no curso (Fujino e Vasconcelos,

2010).

Ao longo do 3º ano de licenciatura em Desporto fui frequentando as aulas, na Escola

Superior de Educação, Comunicação e Desporto, de segunda a quarta, e de quarta a sexta-

feira integrava a equipa de profissionais da instituição Solinca Norteshopping.

Este relatório está alicerçado em bibliografia científica, na qual me apoiei ao longo

de todo o processo de estágio.

O interesse em estagiar numa das instituições da cadeia Solinca deve-se ao facto de

serem instituições de grande dimensão, em que é possível ter contacto com variadas áreas,

que abrangem todo o tipo de população. São também locais em que trabalham

profissionais com grande experiência e qualidade na área do fitness. Foram estes os

fatores que me incentivaram na escolha da instituição, pois sabia que assim iria reunir

todas as competências para futuramente entrar no mercado de trabalho.

O plano de estágio, delineado no início do ano letivo, apresenta-se em anexo (anexo

I Modelo GESP.004).

Este relatório este está organizado por quatro partes principais, nomeadamente, a

caracterização e análise da entidade acolhedora, os objetivos e planeamento do Estágio,

as atividades desenvolvidas e, por fim, uma reflexão Final.

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PARTE I – CARATERIZAÇÃO E ANÁLISE DA ENTIDADE ACOLHEDORA

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1. Caracterização da instituição

A empresa Solinca Health & Fitness Club é uma cadeia de ginásios, existente em

Portugal desde 1995, pertencente à empresa SONAE, que tem como objetivo garantir a

saúde e bem-estar da população, assim como ajudar os seus clientes a obter a forma física

desejada, usando uma política de preços ajustada a todo o tipo de clientes. As instituições

Solinca contam também com espaços agradáveis, equipamentos de vanguarda e

profissionais com experiência e qualidade.

Esta cadeia está presente em oito cidades do país, sendo elas, Porto, Gaia, Lagos,

Lisboa, Braga, Oeiras, Vila do Conde e Viana do Castelo.

O primeiro clube abriu em 1995 no Hotel Porto Palácio e, dois anos mais tarde,

abriu mais uma unidade no Centro Comercial Colombo, que atualmente é o maior Clube

da Grande Lisboa. Em 2011 abriu um novo Solinca no Centro Comercial Vasco da Gama,

e em Braga, em 2003 em Oeiras e, no ano seguinte, em Viana do Castelo. Seguiu-se o

Centro Comercial NorteShopping, em Matosinhos, em 2006, e o Solinca Dragão, no

Porto, que é o maior Clube Solinca do País. Em 2007 foi a vez do Solinca Aqualuz, em

Lagos e, em 2011, Vila Nova de Gaia.

Mais recentemente abriu o Solinca em Vila do Conde, o CrossFit Marginal, em

Cascais e o Solinca Alfragide.

A minha instituição acolhedora de estágio situa-se no norte, é o clube Solinca

Norteshopping.

Este clube está situado na cidade de Matosinhos, precisamente no edifício do centro

comercial NorteShopping, e conta com oito anos de existência. O clube dispõe de 2.200

m2 de área total, e nele trabalham um total de 27 elementos.

O horário de funcionamento é das 7h às 23h aos dias de semana, das 9h às 20h aos

Sábados e das 9h às 18h aos Domingos e feriados, como podemos observar na tabela 1.

No Anexo XXII podemos observar o horário do Solinca Norteshopping, com todas

as aulas existentes no ginásio.

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Tabela 1- Horário de funcionamento do Solinca Norteshopping

Segunda a Sexta-feira Sábados Domingos e Feriados

Horário 7:00h - 23:00h 9:00h - 20:00h 9:00h – 18:00h

O Solinca Norteshopping tem um vasto leque de opções de aulas e/ ou atividades

de grupo.

Existem aulas patenteadas e aulas não patenteadas, as patenteadas são aulas de

marcas externas ao ginásio, às quais o ginásio tem de pagar um determinado valor mensal

ou anual para que possam ser realizadas.

Em relação às aulas patenteadas, no Solinca Norteshopping podemos encontrar as

aulas da marca “Les Mills”, que são o “Body Attack”, “Body Pump”, “Body Step”,

“RPM”, entre outras.

Em relação às aulas não patenteadas, no Solinca Norteshopping podemos encontrar

aulas de “Pilates”, “Localizada”, “Hidroginástica”, “TRX”, “Yoga”, “STEP”,

“Alongamentos”, “ABS”, “Natação” e “Running club”.

1.1 População alvo

O Solinca Norteshopping trabalha para todo o tipo de população, desde as aulas de

adaptação ao meio aquático, para crianças, até à população adulta ou idosa, tendo sempre

em conta os objetivos e os pontos sensíveis das diferentes idades.

A população mais idosa frequenta maioritariamente o clube no horário da manhã e

início da tarde. A população adulta frequenta o ginásio maioritariamente no final da tarde

e à noite. A população infantil frequenta o ginásio ao final da tarde, no final das aulas,

(horário das aulas de natação e adaptação ao meio aquático).

Na tabela 2 podemos observar a média de entradas diárias no clube e o horário em

que o clube atinge o pico do número de sócios.

Tabela 2- Nº de entradas diárias no Solinca Norteshoping

Número de entradas diárias 800 - 1200 Sócios

Horário do pico do número de sócios 18h – 20h

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1.2 Recursos humanos

A instituição tem um total de vinte e sete elementos: o gerente, que faz a gestão da

instituição; um membership; cinco rececionistas; dois consultores comerciais; oito

elementos de limpeza, que tratam da limpeza e arrumação de toda a instituição; um

elemento de manutenção, que executa reparações e manutenção dos equipamentos; e nove

Instrutores de fitness, responsáveis pela vigilância e acompanhamento na sala de

exercício, e lecionação das aulas de grupo. Na instituição eu sou um instrutor de fitness

estagiário.

No organograma da figura 1 podemos ver como estão estruturados os cargos dentro

da instituição.

Figura 1- Organograma da estrutura do Solinca Norteshopping

1.3. Instalações do clube

O clube possui quatro salas de aulas de grupo

(uma delas é a sala de RPM), uma sala de personal

trainer, uma sala de avaliações, uma sala principal

com zona de cardio e zona de musculação, três

balneários (feminino, masculino e crianças), uma

sauna, dois banhos turcos, um jacuzzi, uma piscina,

dois gabinetes de SPA, uma receção e um back

office. Na figura 2 podemos observar a parte externa

do clube.

Gerente

membership

Receção

Consultores comerciais

Instrutores de fitness

Estagiário Marco Mendes

Manutenção/ Limpeza

Figura 2- Parte exterior do Solinca

Norteshopping.

Fonte: www.cenga-angola.com

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A piscina do Solinca Norteshopping, representada

na figura 3, tem a profundidade de 1,30m e possuí 12m

de comprimento. Nesta piscina são realizadas as aulas de

hidroginástica, de natação para bebés, de adaptação ao

meio aquático e de natação. No mesmo espaço da piscina

está presente o jacuzzi e a sauna. Os valores da

temperatura, Ph e oxidação-redução da piscina são

controlados constantemente.

A sala de RPM, representada na figura 4 é

exclusivamente utilizada para as aulas de RPM. Esta

conta com 36 bicicletas estacionárias, assim como um

pequeno palco (local onde o instrutor leciona as aulas).

Na figura 5 está representada uma das três salas de

aulas de grupo existentes na instituição. As duas maiores

salas encontram-se na parte externa do ginásio. Todas

elas contam com material utilizado nos diferentes tipos

de aulas. Aqui são lecionadas aulas de Body Pump,

Zumba, Body Jump, Step, entre muitos outros tipos de

aulas. Todas as salas possuem também uma fonte de

água para que os sócios mantenham uma boa hidratação

durante as aulas.

Figura 3- Zona da Piscina.

Fonte: Própria

Figura 4- Sala de RPM

Fonte: Própria

Figura 5- Exemplo de uma das salas de

grupo

Fonte: Própria

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Ao lado da sala de cardiofitness existe a Sala de

PT (figura 6). Esta sala é maioritariamente recheada de

material direcionado para o treino funcional, e apenas

pode ser frequentada pelos Personal trainers e seus

clientes. Esta sala possui os aparelhos de TRX, e é neste

local que são lecionadas as aulas de TRX.

A sala de cardiofitness engloba várias áreas, nomeadamente a área direcionada para

o trabalho cardiovascular (figura 7), a área de pesos livres (Figura 8), a área de

musculação com máquinas, a área de ABS e treino funcional (Figura 9) e a área com

máquinas de resistência elástica (figura 10).

Figura 6- Sala para treino com PT

Fonte: Própria

Figura 7- Área direcionada para treino

cardiovascular

Fonte: Própria

Figura 8- Área de pesos livres

Fonte: Própria

Figura 9- Área de abdominais e treino

funcional

Fonte: Própria

Figura 10- Área de máquinas de resistência

elástica

Fonte: Própria

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PARTE II - OBJETIVOS E PLANEAMENTO DO ESTÁGIO

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2. Áreas de intervenção

Em conformidade com o guia da unidade curricular de estágio, defini com o

orientador e também com o tutor de estágio que a minha área de intervenção iria passar

por três áreas, a área da sala de exercício, aulas de grupo, e atividades aquáticas. Na tabela

3 é possível observar as áreas de intervenção definidas no início do estágio curricular,

com especificação do trabalho realizado em cada uma delas.

Tabela 3- Áreas de intervenção

Áreas de intervenção

Sala de exercício

Dinâmica e autonomia na sala

Acompanhamento de clientes

Avaliações físicas, de força máxima,

força resistente, cardiorrespiratórias e de

flexibilidade

Prescrição e planificação de exercício

Controlo de planos de treino

Aulas de grupo

ABS

TRX

Localizada

RPM

Body Pump

Body Step

Atividades aquáticas

Adaptação ao meio aquático

Hidroginástica

2.1. Objetivos de Estágio

Os objetivos de estágio, elaborados aquando o planeamento de estágio, serviram

para definir as metas de aprendizagem a alcançar.

Ao longo do estágio fui cumprindo os objetivos inicialmente propostos e elaborei o

dossiê de estágio, documento onde estão registados todos os objetivos e todas as

atividades realizadas no local de estágio.

Os objetivos partem do global para o específico, e fazem parte das áreas de

intervenção propostas.

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2.1.1. Objetivos Gerais

Os objetivos gerais que defini são:

Aperfeiçoar e consolidar as competências adquiridas ao longo da licenciatura.

Aprofundar e pôr em prática os conhecimentos que habilitem a uma futura

intervenção profissional e qualificada.

Atualizar o nível de conhecimento nos domínios da investigação, do

conhecimento científico, técnico, pedagógico, e no domínio da utilização da novas

tecnologias, enquanto suporte para uma intervenção mais qualificada.

Refletir e criticar as variadas intervenções profissionais e reajustar procedimentos

sempre que necessário;

Ter conhecimento da cultura, filosofia, estrutura, recursos, tecnologia e

funcionamento da entidade acolhedora.

2.1.2. Objetivos Específicos

Nas diferentes áreas de intervenção, formulei os seguintes objetivos específicos:

2.1.2.1. Objetivos para a sala de exercício

Avaliar espaços e domínios potenciais de intervenção no âmbito do exercício

físico.

Estruturar planos de intervenção considerando os objetivos, conteúdos, meios e

métodos de treino em diferentes escalas temporais.

Aplicar os conhecimentos adquiridos no menor de exercício físico e bem-estar,

assim como em outras unidades curriculares relacionadas com a área do fitness.

Observar, analisar e colocar em prática as metodologias utilizadas pelos

profissionais da instituição, nos treinos, promovendo a aquisição de competências

praticas.

Eleger, aplicar, justificar e refletir sobre as metodologias selecionadas nas

diferentes sessões de atividade física, dentro da instituição.

Colaborar ou se possível dirigir o processo de avaliação da aptidão física e de

prescrição de planos de exercícios adequados aos objetivos de cada individuo.

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Colaborar e/ ou dirigir atividades que promovam a adesão ao exercício físico e à

captação de novos clientes e sua retenção na instituição.

Ter independência dentro da sala de exercício dentro da instituição, respondendo

a todos os objetivos, tais como, avaliação inicial de clientes, avaliação da aptidão

física, prescrição do exercício e acompanhamento, assim como realizar tarefas de

gestão e organização dentro da sala.

2.1.2.2. Objetivos para as aulas de grupo

Observar, analisar e colocar em prática as metodologias utilizadas pelos

profissionais da instituição, nas aulas de grupo, promovendo a aquisição de

competências praticas.

Observar, realizar, planear e se possível lecionar com total independência as

diferentes aulas de grupo pertencentes à instituição.

2.1.2.3. Objetivos para atividades aquáticas

Observar, realizar, planear e se possível lecionar com total independência aulas

de hidroginástica e de adaptação ao meio aquático.

2.2. Calendarização anual

A minha calendarização anual de estágio foi dividida em três fases, como podemos

observar na tabela 4.

Tabela 4- Calendarização do estágio

Legenda:

Congressos;

Fase de integração e planeamento;

Fase de intervenção;

Fase de conclusão e avaliação;

dia \mes 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

Out.

Nov

Dez.

Jan.

Fev.

Mar.

Abr.

Mai.

Jun.

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Na primeira fase ocorreu uma normal atividade de adaptação, em que acompanhei

a dinâmica e a filosofia da instituição. Observei várias aulas de grupo e sessões de treino.

Na segunda fase ganhei autonomia, e foi nesta fase que realizei acompanhamentos

de sessão de treino, prescrição de exercício, coorientação e orientação de aulas de grupo,

bem como a lecionação de aulas de AMA.

A terceira fase foi de reflexão conjunta com a tutora e o diretor do ginásio sobre os

aspetos em que estive bem e outros em que estive menos bem.

2.3. Horário de Estágio

Ao longo do estágio os horários sofreram alterações mínimas, e foram sempre

cumpridos, embora sujeitos a alterações ocasionais.

2.3.1. Outubro a Dezembro

De outubro a dezembro o meu horário de estágio era feito da seguinte forma:

Entrava em estágio na quarta-feira, das 18:00h às 22:00h, e fazia interação técnica

na sala de exercício. Ocasionalmente lecionava uma aula de ABS durante este horário e,

esporadicamente, quando fosse possível, realizava aulas de Body Step.

Na quinta-feira entrava às 14:00h e fazia interação técnica na sala de exercício até

às 15:45h Às 16:00h realizava uma aula de localizada, orientada por um dos instrutores,

e depois fazia interação técnica das 17:00h às 18:00h.

Na sexta-feira dava entrada em estágio às 14:00h e fazia interação técnica até às

18:00h.

O horário de estágio de outubro a dezembro pode ser observado na tabela 5.

Tabela 5- Horário semanas de estágio de Outubro a Dezembro

Dias da Semana Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

Hora de Entrada 18:00h 14:00h 14:00h

Hora de Saída 22:00h 18:00h 18:00h

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2.3.2. Janeiro a Junho

A partir de janeiro o horário alterou-se um pouco, assim como as atividades

realizadas.

Na quarta-feira entrava às 18:00h e fazia interação técnica na sala até às 22:00h.

Durante esse horário lecionava entre três a quatro aulas de ABS e, esporadicamente,

realizava aulas de Body Step.

Na quinta-feira entrava às 15:00h e fazia interação técnica até às 19h. Às 19:30h

fazia coorientação de uma aula de localizada. O meu horário acabava às 20:30, hora do

final da aula.

Na sexta-feira dava entrada em estágio às 14:00h e fazia interação técnica até às

18:00h.

O horário de estágio, de janeiro a junho, pode ser observado na tabela 6.

Tabela 6- Horário de estágio de Janeiro a Junho

Dias da Semana Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

Hora de Entrada 18:00h 15:00h 14:00h

Hora de Saída 22:00h 20:30h 18:00h

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PARTE III – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

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3. Atividades de Estágio

Esta parte do relatório destina-se à descrição de todas as atividades realizadas e

objetivos alcançados ao longo do ano de estágio.

Tal como consta na planificação, o meu estágio incidiu em várias áreas de

intervenção, e aqui relato as atividades nessas diferentes áreas. Em todas elas contei com

o apoio da minha tutora e dos profissionais ligados a cada uma dessas áreas.

Em todas as áreas segui um processo de desenvolvimento que passou pela

observação até à orientação com total autonomia.

Para a orientação de sessões de treino e aulas de grupo baseei-me em vários

princípios, para que o meu trabalho fosse realizado de uma forma científica, de modo a

obter os melhores resultados.

Os processos de adaptação do organismo só acontecem se a carga de treino for

exercida contínua e progressivamente, de forma a que haja cada vez maiores exigências

fisiológicas (Kraemer e col.; ACSM, 2002).

Para o princípio da individualização, Bompa (2003) refere que não há duas pessoas

iguais. Todos temos a nossa genética, o nosso passado desportivo, os nossos hábitos

alimentares, o nosso metabolismo, objetivos e potencial de adaptabilidade. Por essa razão,

os praticantes devem ter planos de treino individualizados, tendo em conta as suas

caraterísticas.

O treino da força provoca adaptações fisiológicas específicas em relação a: ações

dos músculos envolvidos; velocidade do movimento; amplitude do movimento; grupos

musculares treinados; sistemas energéticos envolvidos e intensidade e volume de treino.

Os programas de treino mais eficazes são os desenhados para alvos específicos de treino

(ACSM, 2002).

Segundo o (ACSM 2002), a variabilidade é o princípio fundamental que suporta a

necessidade de alterações em uma ou mais variáveis nos programas de treino ao longo do

tempo, permitindo que os estímulos se mantenham ótimos.

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3.1. Observações

A primeira parte do processo de atividades de estágio consistiu na realização

observações. Estas observações foram uma parte fulcral para o meu desenvolvimento na

instituição, porque assim observava e fazia uma análise do que era feito em cada área de

trabalho da instituição. Através destas foi possível perceber o funcionamento a nível

pedagógico e metodológico das aulas de grupo e das sessões individuais de treino.

Inicialmente foram feitas dez observações de sessões de treino na sala de exercício

e oito observações de aulas de grupo, e posteriormente foi realizada uma observação de

aulas de grupo e uma de sessão de treino por cada mês de estágio.

Em cada observação analisei a parte pedagógica e metodológica de cada sessão,

como podemos observar no Anexo XXI, que é um exemplo de uma observação referente

a uma aula de localizada.

3.2. Sala de Exercício

A sala de exercício foi o local onde passei mais tempo de estágio. Procurando

sempre manter uma postura profissional e aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo

da licenciatura.

No horário de interação técnica realizei visitas guiadas pelas instalações aos novos

sócios, procurei interagir com eles, corrigi técnicas de exercícios, acompanhei sessões

individuais de treino, executei avaliações físicas e posterior prescrição de planeamento

de treino. Além disso acompanhei vários casos com diferentes dificuldades, desde sócios

com grande deficit de acuidade visual e auditiva, sócios que comunicavam em outros

idiomas, entre outros.

3.2.1. Acompanhamento geral de sócios

Em relação ao acompanhamento dos sócios, tentei sempre basear-me em factos

científicos, adquiridos ao longo da licenciatura, respeitando as regras e valores da

instituição.

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Procurei transmitir aos sócios as vantagens de cada técnica executada corretamente,

assim como os riscos e malefícios de técnicas incorretas.

Ao longo do estágio tentei sempre retirar as dúvidas dos clientes acerca de questões

relacionadas com a área, propus novos exercícios ou variantes e prescrevi e acompanhei

sessões de treino de novos clientes. Tive sempre em atenção o seu historial e interroguei-

os sobre possíveis problemas de saúde que possam por em causa a normal execução de

exercício físico.

3.2.2. Avaliações Físicas e Prescrição de Exercício

É de extrema importância a realização de avaliações físicas e prescrição de

exercício num ginásio, pois assim é possível saber o historial de saúde de cada sócio, a

sua estratificação de risco, e planear o treino mais adequado, tendo em conta a situação e

objetivos.

O acompanhamento individual de sócios faz parte de um dos objetivos de estágio.

Está descrito que o estagiário necessita de realizar no mínimo quatro acompanhamentos

individuais de sócios.

Durante o estágio fui sempre observando e aprendendo acerca da dinâmica das

avaliações.

Apenas me foi possível avaliar e fazer prescrição de treino, de modo formal, já perto

do final do estágio, devido a questões de política interna. Fiz avaliações e prescrições de

sessões de treino a novos sócios mas de uma maneira informal, questionando o sócio

diretamente na sala de exercício.

Contudo, executei avaliações físicas, prescrevendo posteriormente o treino de

acordo com a situação e objetivos dos sócios. Durante os processos tive sempre em conta

as regras do clube e os ensinamentos científicos que aprendi, zelando sempre pela saúde

dos sócios.

Realizei quatro avaliações físicas, prescrevendo também o devido planeamento de

treino, mas apenas consegui fazer o controlo de treino a dois dos sócios. Não consegui

realizar o controlo aos outros dois sócios devido principalmente às datas da primeira

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avaliação dos sócios serem próximas do final de estágio, e à incompatibilidade de horários

entre mim e eles.

3.2.2.1. Questionário Anamnese

Em cada avaliação que realizei, apliquei um questionário de anamnese. Este

questionário possuía perguntas relacionadas com o histórico de saúde do sócio e alguns

sintomas que o mesmo possa sentir com frequência. Pode ser observado um exemplo de

um questionário de anamnese no Anexo III.

Este questionário serve para fazer um rastreio de saúde ao cliente. A partir deste

questionário é possível elaborar planos de treino que vão ao encontro de melhoria em

alguma condição de saúde. É também possível saber qual o risco que o cliente tem para

realizar exercício físico, ou encaminhar o sócio ao médico, caso a situação o justifique.

Planear um bom programa de exercício físico para um individuo exige que se

obtenham informações sobre os seus hábitos de vida. A avaliação de estilo de vida

proporciona informações úteis relacionadas ao perfil de fator de risco do cliente. Fatores

como tabagismo, falta de atividade física e dietas ricas em gorduras saturadas ou

colesterol aumentam os riscos de cardiopatias de arteriosclerose e de hipertensão. Estes

fatores podem não apenas detetar padrões e hábitos que necessitem de modificação como

ainda avaliar a probabilidade de adesão do cliente ao programa de exercício (Heyward,

2013).

Para determinar a estratificação de risco, utilizei as guidelines do ACSM (2010),

como podemos verificar na tabela 7.

Tabela 7- Guidelines para a estratificação do risco (ACSM, 2010, pp 26- 28)

Nível de risco Linhas Orientadoras

Baixo Homens e mulheres assintomáticos que tem ≤ 1 fator de risco descritos em, ACSM

(2010).

Moderado Homens e mulher assintomáticos que tem ≥ 2 fator de risco.

Alto Indivíduos que possuem doença cardiovascular, pulmonar e/ou metabólica

diagnosticada e/ou ≥ 1 sinal ou sintoma.

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3.2.2.2. Avaliações Físicas

Realizei avaliações físicas aos quatro clientes que acompanhei.

Previamente à avaliação era sempre feita uma chamada telefónica para o cliente, a

informar sobre as condições em que se devia apresentar e qual a data e hora da avaliação.

O Solinca Norteshopping possui uma sala de avaliações, local onde as minhas

avaliações foram feitas.

As avaliações físicas são uma forma de avaliar a composição corporal, e de saber

qual o nível de condição física em que se encontra o cliente, a nível cardiorrespiratório,

de flexibilidade e de força. Servem também para fazer o rastreio da tensão arterial, da

frequência cardíaca, das percentagens de massa corporal, dos perímetros corporais, entre

outros parâmetros que ajudam a definir qual o melhor tipo de treino para atingir

determinado objetivo.

Estas eram compostas pelos seguintes domínios de avaliação: Composição

corporal, capacidade cardiorrespiratória, capacidade de produção de força máxima e

resistente, pressão arterial, frequência cardíaca e flexibilidade.

Embora tenha preparado os métodos de avaliação da força máxima, força resistente

e capacidade cardiorrespiratória, estes não foram possíveis de caraterizar, devido a

questões de política interna e de tempo de horário.

Para avaliar a pressão arterial utilizei um vulgar tensímetro digital e, para

determinar a percentagem de massa gorda usei um aparelho de bioimpedância portátil

bipolar “hand-to-hand”, o HBF-306, que utiliza o contato das mãos para emitir corrente

elétrica pela parte superior do corpo.

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A flexibilidade foi calculada através do método “Sit and Reach”, criado por Hoeger

(1989). Na tabela 8 estão representados os valores padrão.

Para avaliar a capacidade cardiorrespiratória utilizei o teste de Ebbeling (1991), que

é um teste submáximo. Escolhi este teste porque considero que é fácil de aplicar a toda a

população da instituição em geral.

O teste consiste, inicialmente, em caminhar durante quatro minutos na passadeira a

uma velocidade de 3 a 7km/h, com uma inclinação de 0%. Nesta fase a FC deve manter-

se entre os 50% e os 70% da FC máxima. Seguidamente, aplica-se uma inclinação de 5%

na passadeira e prolonga-se a caminhada por mais 4 minutos na cadência escolhida.

Depois, basta registar a frequência cardíaca estável e resolver a seguinte equação

para chegar ao VO2 máx: VO2máx= 15,1+21,8 (velocidade em mph) -0,327 (FC em bpm) -0,263(velocidade*idade em

anos) +0,00504(FC*idade) +5,48(sexo: feminino=0; masculino=1).

Contudo não me foi possível realizar qualquer avaliação cardiorrespiratória.

Para determinar o nível de força de resistência muscular defini o teste de flexão de

braços e o teste de abdominais.

O ACSM (2010) recomenda o teste de flexão de braços para avaliar a resistência da

musculatura da região superior do corpo. A região superior do corpo deve ser mantida em

linha reta, e a cabeça deve permanecer para cima. O cliente retorna à posição inferior,

tocando o queixo no chão e deve executar quantas repetições consecutivas (sem repouso

entre elas) forem possíveis. O teste termina quando o cliente estiver extenuado pelo

esforço

Tabela 8- Valores padrão do sit and reach, de Hoeger (1989).

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O ACSM (2010) recomenda também os testes de resistência abdominal parciais

cronometrados. Estes consistem em deitar em decúbito dorsal sobre o chão, com os

joelhos flexionados a 90º, as pernas afastadas à distância da cintura e os braços

completamente estendidos lateralmente ao corpo. O sócio realiza flexões do tronco até

que este atinga os 30º de flexão, durante um minuto. O número máximo de flexões é de

25.

Para a determinação da Força Máxima utilizei o teste de 1RM, que é o peso

máximo que se consegue levantar em uma repetição completa do movimento. O valor de

força de 1RM é obtido por tentativa e erro. A tabela 11 mostra as etapas para a obtenção

do teste de 1RM.

Tabela 9 - Etapas para a obtenção do teste de 1RM. (in Heyward, 2013)

Etapas do teste de 1RM

1. O cliente deve fazer aquecimento,

completando 5 a 10 repetições do exercício

com 40% a 60% do valor estimado de 1RM.

2. Durante o repouso de 1 min, faça o cliente

alongar o grupo muscular. Em seguida oriente-

o a realizar 3 a 5 repetições do exercício a 60%

a 80% de 1RM estimado 3. Aumente o peso moderadamente e faça o

cliente tentar o levantamento de 1RM. Se o

levantamento for bem-sucedido, o cliente deve

repousar entre 3 a 5 min antes de tentar o

próximo incremento de peso. Siga este

procedimento até que o cliente não consiga

completar o levantamento. Alcança 1RM

normalmente em 3 a 5 tentativas.

4. Registe o valor de 1RM como o peso máximo

levantado na última tentativa bem-sucedida.

3.2.2.3. Avaliação e prescrição do sócio 1

O sócio número 1 tinha 19 anos de idade, praticava Bodyboard e tinha como

objetivo o aumento da massa muscular (Ver Anexo I, II e III).

De acordo com as Guidelines do ACSM (2010), este indivíduo tem um risco baixo

para doença coronária durante a atividade física.

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Utilizei o modelo de periodização desenvolvido por Bompa et al. (2003). Este autor

referencia que é necessário cumprir uma periodização de treino de forma a ter um bom

desenvolvimento no treino. Assim na primeira avaliação fiz a prescrição para a adaptação

anatómica, pois segundo Bompa e Cornacchia (2000), é assim que deve ser feita a primeira

fase de treino.

Prescrevi treino de força resistente ao sujeito. Para melhorar a resistência muscular

é recomendada uma resistência menor e um numero maior de repetições (ACSM, 2010).

Decorridas três semanas, reavaliei o cliente. Verifiquei que este não teve uma

diferença significativa do peso, mas diminuiu a massa gorda com o treino de resistência

e o treino aeróbio.

Após a reavaliação realizei uma nova prescrição, desta vez com vista à hipertrofia,

o modelo de carga que usei foi o de pirâmide decrescente, tendo utilizado como método

de treino o de rotina dividida.

3.2.2.4. Avaliação e prescrição do sócio 2

O sócio número 2 era do género feminino, tinha 31 anos de idade e apenas praticou

equitação no passado. O seu objetivo era tonificar (Ver Anexo IV, V e VI).

Esta sócia frequentava aulas de grupo semanalmente e queria agora praticar na sala

de exercício. O grande problema que encontrei foi o tempo disponível que ela tinha para

treinar na sala de exercício, pois apenas possuía meia hora para treinar à sexta-feira,

durante toda a semana. Como tal, tentei organizar o treino de acordo com as aulas que a

sócia frequentava.

De acordo com as Guidelines do ACSM (2010), apresenta um risco baixo para

doença coronária durante a atividade física.

Como o objetivo era a tonificação, prescrevi um treino direcionado para a

resistência muscular, visto que esta sócia também se encontrava na fase de adaptação.

Segundo Garganta et al (2003), para o desenvolvimento da resistência muscular é

mais eficaz a aplicação de cargas leves a moderadas (inferiores a 70%), com elevado

número de repetições (15-20).

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Como a sócia tinha apenas meia hora de treino, baixei o número de séries nos

diferentes exercícios.

Tendo em conta que, aparentemente, a falta de tempo constitui um dos motivos

fundamentais que leva a que uma percentagem elevada de pessoas não faça qualquer tipo

de atividade física, é essencial rentabilizar o tempo disponível para o exercício. Uma das

estratégias, mais comuns, é a da redução do tempo necessário para cada unidade de treino,

por exemplo, pela diminuição do número de séries (Garganta et al, 2003).

3.2.2.5. Avaliação e prescrição do sócio 3

Este sócio tinha 21 anos de idade, o seu historial desportivo é o futebol. O seu

objetivo era a tonificação muscular (Ver anexo VII, VIII e XV).

De acordo com as Guidelines do ACSM (2010), apresenta um risco baixo para

doença coronária durante a atividade física, já treinava antes, embora que muito pouco, e

por isso fiz uma elaboração do plano com vista à hipertrofia, ainda que com poucas séries

nos exercícios prescritos.

O trabalho de hipertrofia tem um objetivo estrutural, isto é, visa o aumento do

tamanho e número de fibras musculares (Garganta et al, 2003).

Após quatro semanas, realizei nova avaliação, verificando a existência de melhorias

notórias na percentagem de massa gorda e nos valores de IMC.

Realizei também nova prescrição com o objetivo de tonificação. Aumentei o

volume de treino e também a intensidade dos treinos.

3.2.2.6. Avaliação e prescrição do sócio 4

A idade deste sócio era de 29 anos, era sedentário e apresentava sobrepeso, e tinha

como objetivo a perda de peso (Ver anexo X, XI e XII).

De acordo com as Guidelines do ACSM (2010), este indivíduo tem um risco baixo

para doença coronária durante a atividade física.

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Como o objetivo era a perda de peso, concentrei grande parte do treino em trabalho

aeróbio, conjugado com trabalho de força muscular.

O treino da força é também um fator importante para a perda de peso, pois, segundo

(Tavares, 2008), o metabolismo basal é o principal fator que intervém no gasto energético

em indivíduos sedentários. Sendo assim, o aumento da massa muscular e,

consequentemente, do metabolismo basal produzido pelo treino da força, constituir

importante campo de exploração em programas de controlo de peso.

O treino da força deve ser um suplemento ao exercício aeróbio, tendo um foco na

melhoria da força e resistência muscular, quando aplicado a populações com excesso de

peso ou obesas (Tavares, 2008).

Infelizmente, não me foi possível fazer o controlo de treino a este cliente, por ter

feito a sua avaliação perto do final do estágio.

3.3. Atividades de Grupo

Outro dos objetivos mais importantes do estágio era a lecionação de aulas de grupo,

passando pelas experiências de coorientação e orientação.

Ao longo do tempo de estágio fui frequentando diferentes aulas e, mais tarde,

comecei por fazer coorientação e também executei orientação de aulas.

Lecionei aulas em duas instituições: no Solinca Norteshopping e no Instituto

Politécnico da Guarda.

A oportunidade de lecionar aulas no Instituto Politécnico da Guarda surgiu por

convite dos instrutores estagiários da instituição e também por parte da Mestre Bernardete

Jorge, coordenadora das aulas de grupo. Foi uma boa oportunidade para mim, pois assim

consegui cumprir com os objetivos propostos de orientação de aulas de grupo.

3.3.1. ABS

Estas aulas são preparadas para o trabalho da parede abdominal. Têm a duração de

15 a 20 minutos e são realizadas na sala de exercício, no local apropriado para o efeito.

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Estas foram as primeiras aulas de grupo com que tive contacto. A primeira aula que

lecionei foi feita em coorientação e a partir daí comecei a orientar estas aulas ainda na

fase de adaptação ao local de estágio.

As aulas tornaram-se extremamente úteis, pois permitiram-me começar a aplicar os

conhecimentos adquiridos em lecionação de aulas de grupo. Nelas experimentava

diferentes modos de organização de exercícios, aplicava inúmeras variáveis e utilizava

diferentes estratégias de ensino.

No Anexo XV podemos observar um dos planos de treino que realizei ao longo do

estágio.

3.3.2. Localizada

As aulas de localizada, no meu local de estágio têm a duração de 55 minutos, sendo

compostas pela fase de aquecimento, fase fundamental e fase de alongamentos. Estas

aulas têm grande adesão e são maioritariamente frequentadas por mulheres. Os músculos

mais trabalhados nestas aulas são os dos membros inferiores, contudo, é feito um trabalho

localizado nos vários grupos musculares do corpo.

Comecei desde cedo a frequentar estas aulas, tendo passado por todos os processos

de lecionação, realizando “sombra”, mais tarde coorientação e também orientação. Na

coorientação comecei por lecionar a faixa de aquecimento e de alongamentos e depois

comecei por lecionar partes da parte fundamental. A figura 11 mostra uma das aulas que

lecionei na instituição.

Na minha instituição apenas me foi possível realizar coorientação. Contudo, achei

que tive uma boa aprendizagem nestas aulas, devido ao

facto de serem dadas de acordo com os tempos das

músicas e também existiu sempre um número elevado de

praticantes. No Anexo XVI podemos observar uma das

partes de uma aula que lecionei, na instituição Solinca.

No IPGym orientei duas aulas de localizada em

coorientação com colegas. Contribuíram também para a

aprendizagem, pois nestas aulas não me encontrava num contexto de ensino, ou seja, não

tinha a supervisão de nenhum outro profissional.

Figura 11- Lecionação em aula de

grupo.

Fonte: Própria

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No Anexo XVII podemos observar um dos planos de treino de uma aula lecionada

no IPGym.

3.3.3. Pump

As aulas de Pump são aulas constituídas por faixas musicais, sendo trabalhado um

grupo muscular em cada faixa. O trabalho destas aulas é de força resistente e os materiais

utilizados são discos, barras e halteres.

No Anexo XVIII podemos observar um dos planos das duas aulas que lecionei no

IPGym.

3.4 Atividades Aquáticas

A instituição de estágio possuía Piscina, e como tal o ginásio contava com aulas de

natação de diferentes níveis e existia também a possibilidade de natação livre.

Como tal, desempenhei as funções de vigilância na piscina e coorientei e orientei

aulas de natação de nível I.

3.4.1. Vigilância

A função de vigilância na piscina consiste em monitorizar as atividades dos sócios

em natação livre e também no Jacuzzi.

Esta é uma função importante, pois o vigilante está incumbida da segurança dos

sócios e do bom funcionamento das instalações.

O vigilante tem em atenção o cumprimento das regras da piscina e do jacuzzi por

parte dos sócios, bem como a sua segurança na utilização dos equipamentos, e mantém

uma boa organização dos materiais existentes no espaço.

Realizei várias horas de vigilância ao longo do horário de estágio.

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3.4.2. Aulas de Natação Nível I (C1)

As aulas de natação de nível I dizem respeito à fase de adaptação ao meio aquático.

O meio aquático é um dos ambientes mais ricos e diversos para a estimulação

psicomotora de crianças. Desde logo porque os pressupostos físicos ao se mover no meio

aquático são distintos dos verificados no meio terrestre. A possibilidade de deslocamento

espacial tridimensional, a combinação entre as forças de impulsão e do peso, a

combinação das forças propulsivas e de arrasto faz com que as soluções motoras no meio

aquático sejam distintas das adotadas no meio terrestre. É em parte este argumento, à qual

naturalmente se poderiam juntar tantos outros, que fazem com que as atividades aquáticas

sejam um meio por excelência de trabalho e enriquecimento psicomotor de crianças desde

bem cedo (Barbosa e col. 2010)

Entende-se por Adaptação ao Meio Aquático (AMA) o conjunto de condutas

motoras elaboradas pelo sujeito, em resposta a situações variadas e dominadas pela

presença da água (Barbosa e Queirós, 2005).

O objetivo da AMA não é o de se aprender as técnicas de nado formais, mas que o

individuo saiba exprimir-se no meio líquido, que saiba estar à vontade na água. Isto só é

possível através da aquisição das soluções mais adequadas para que se possa equilibrar,

respirar propulsionar e manipular (Barbosa e Queirós, 2005).

A piscina da instituição é de água rasa, mas como as crianças não tinham altura

suficiente, nas aulas era dada enfase às seguintes habilidades por ordem de importância:

propulsão, respiração, equilíbrio.

Lecionei duas aulas de natação nível I, uma de coorientação e uma de orientação.

Podemos observar o plano das aulas no Anexo XIX.

3.5. Projeto de Estágio

A elaboração do projeto de estágio fazia parte de um dos objetivos de estágio, que

consistia em idealizar um evento na instituição acolhedora e posteriormente colocá-lo em

prática.

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O projeto consistiu na realização do “Grit Day”, um dia ligado à nova modalidade

da Les Mills. Este dia contou com a realização de quatro aulas da modalidade abertas a

todo o público que tivesse interesse em experimentá-las.

O evento foi elaborado em parceria com o meu colega de estágio e com os

instrutores que lecionavam as aulas da modalidade.

O “Grit Day” foi realizado no dia 16 de maio.

Este evento foi um sucesso, já que o seu objetivo era

aumentar o número de sócios inscritos na modalidade.

Esse propósito foi cumprido, dado que o número de

sócios inscritos aumentou em 10%.

A figura 12 apresenta alguns dos sócios que

participaram nesta atividade

Com a elaboração do evento aprendi a trabalhar

em equipa e a realizar eventos institucionais, em contexto real de trabalho.

O Anexo XX contém todo o processo relativo ao projeto de estágio.

3.6. Atividades Complementares

Comecei desde cedo a participar nas atividades da instituição. As primeiras

atividades realizadas foram as decorações temáticas dos Solday’s.

O Solday é o dia em que são lançadas as novas coreografias das aulas patenteadas

da empresa Les Mills, data em que o ginásio realiza também o dia aberto.

O primeiro Solday em que participei nas atividades de decoração temática foi o

subordinado ao tema “Natal”, realizado a 29 de novembro de 2014. O segundo Solday em

que participei decorreu no dia 28 de março de 2015, com o tema “Cinema”.

Figura 12- Grit Day

Fonte: Própria

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29

Outra atividade em que participei foi a

“Staff Class” Este evento ocorreu no dia 31 de

janeiro e o seu objetivo era reunir todo o staff do

Solinca Norteshopping, desde Personal Trainers,

Instrutores, Receção e Direção (como podemos

ver na foto de grupo da figura 13) e, além disso,

fazer um treino apenas de aulas de grupo. Foi

orientada uma faixa musical de cada aula de grupo

por um professor de cada modalidade.

O objetivo deste evento foi dar a conhecer

principalmente aos personal trainers e instrutores todas as modalidades existentes no

clube, para que posteriormente possam prescrever aulas melhores e mais adequadas aos

seus clientes. Outro objetivo foi o de união do staff, para que toda a gente se ficasse a

conhecer e o espírito de grupo aumentasse.

Nos últimos meses de estágio tive a função de aplicar questionários aos sócios do

clube. Estes questionários tinham como fim a recolha de dados sobre a satisfação dos

sócios em relação aos vários recursos do Solinca.

Outra das minhas funções passou por fazer fidelização de sócios através de

chamadas telefónicas. Eram selecionados os sócios que não davam entrada no ginásio há

mais de trinta dias, e a minha função era saber quais os motivos que os levavam a não

comparecer no ginásio, resolvendo se possível, possíveis problemas.

3.7. Formações complementares

Enquanto aluno da licenciatura participei também em duas formações organizadas

pela Escola Superior de Comunicação, Educação e Desporto:

4º Congresso da Sociedade Cientifica de Pedagogia do Desporto; Onde

destaco a conferência do professor Rui Resende, com o tema, “Desporto

juvenil: formação e competências do treinador desportivo. Chamou-me

atenção, pelo facto de ser um tema interessantíssimo e atual sobre a formação

do treinador jovem à performance dos treinadores de formação.

Figura 13- Staff Class

Fonte: Própria

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CIDESD 2014: Congresso Internacional de Exercício e Performance

Desportiva. O workshop sobre EMG foi o que para mim mais se destacou

deste congresso, este demonstrou como são feitas as análises de

eletromiografia, e também como é feita a sua leitura e as diferentes

conclusões que podemos retirar da leitura de uma análise de eletromiografia.

No meu local de estágio tive duas formações de cariz informal, orientadas pela

minha tutora, uma de avaliações físicas e uma de alongamentos assistidos.

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PARTE IV – CONCLUSÕES

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4. Reflexão Final

Concluída esta fase, é hora de fazer uma retrospetiva de todo o processo de evolução

e ensino ao qual fui sujeito.

O processo de estágio curricular é fundamental e indispensável para um futuro

profissional por várias razões: consolida conhecimento; mostra a realidade no mundo

profissional; aumenta o nível de conhecimento através da partilha de experiências com

profissionais da área; abre novas portas; e é um teste importante, pelo qual um aluno deve

passar.

Enquanto futuro profissional sabia que na escolha do estágio teria que conseguir

um local que abrangesse as mais diferentes áreas de trabalho possíveis, como aulas de

grupo, sala de exercício, treino acompanhado, atividades aquáticas e atividades

complementares. Foi com este pensamento que fiz a minha escolha de estagiar no Solinca

Norteshopping, pois tinha conhecimento que aí poderia aprender em todas essas áreas,

com uma grande heterogeneidade populacional, e iria apender com os melhores

profissionais. Só assim este processo se poderia tornar tão rico como se tornou.

A adaptação não foi fácil, o número de profissionais era grande, o número de sócios

era ainda maior e a minha timidez não ajudava em nada. Mas, com o tempo, contornei a

timidez, conheci os profissionais, interagi também com grande parte dos sócios e não foi

preciso completar todo o processo de adaptação planeado inicialmente para me sentir à

vontade a dar resposta às exigências que um local destes implica.

Onde tive um maior destaque foi sem dúvida na sala de exercício. Penso que tive

sempre uma postura de um bom profissional, apliquei os conhecimentos científicos

aprendidos ao longo da licenciatura de uma forma rigorosa, tentei sempre aprender com

os profissionais do local e mostrei-me sempre disponível para tudo.

Na sala de exercício realizei observações, acompanhamento geral dos sócios, e

acompanhamentos individuais, onde realizei quatro avaliações físicas, apliquei

questionários de anamnese, elaborei planos de treino e fiz o controlo desses planos.

Quanto à área das aulas de grupo, é certo que não concluí todos os objetivos

inicialmente traçados devido a horários, e questões de política interna, como já antes

referi, mas para contornar esse problema, lecionei também aulas na instituição do IPGym,

em que obtive um bom feedback por parte dos destinatários. Contudo realizei

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observações, participei em aulas de diversas modalidades, fiz “sombra”, coorientação e

cheguei a orientar aulas sozinho.

Orientei cerca de sessenta aulas de abdominais, fiz “sombra”, coorientação ou

orientação em onze aulas de localizada e orientei duas aulas de PUMP.

A área de atividades aquáticas, em comparação com as outras, foi a que estive

menos ligado, devido ao reduzido horário de estágio, também pelo facto de o meu colega

de estágio ficar mais ligado às atividades aquáticas e eu à sala de exercício,

responsabilizavam- me mais pelo trabalho em sala de exercício, contudo, observei várias

aulas de hidroginástica, de natação e de adaptação. Também coorientei e orientei duas

aulas de adaptação ao meio aquático.

De um modo geral, penso que cumpri todos os aspetos que são importantes na

realização de um estágio. Foi-me dada bastante confiança e liberdade para trabalhar,

principalmente na sala de exercício, e recebi bons feedbacks dos sócios e dos profissionais

que me orientavam e isso para mim foi das coisas mais importantes. Efetivamente, é com

estes feedbacks que sei se estou ou não num bom caminho, além de que a ajudarem a

perceber o que tenho de melhorar, para me tonar um profissional cada vez melhor.

A tutora de estágio foi indispensável neste processo, pois era ela que impulsionou

a realização de várias atividades dentro da instituição, para que assim a minha

aprendizagem se enriquecesse cada vez mais. Devido a esse interesse em transmitir

conhecimento e experiência, realizou por exemplo uma formação de alongamentos

assistidos, que era uma área de que não tinha muito conhecimento e que pode vir a ser-

me muito útil num futuro próximo.

O que mais me custou ao longo deste ano foi o número e o tempo de viagens que

realizei ao longo de todo o estágio. Com efeito, fazia oito viagens semanais, gastando

quatro horas em viagens por cada dia de estágio.

Para concluir, devo dizer que foi uma experiência muito enriquecedora, pois

trabalhei com grandes profissionais e privei com uma grande variedade de público, como

tinha idealizado na escolha do estágio. Foi, sem dúvida, uma preciosa rampa de

lançamento para o início de uma carreira profissional na área.

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Referências bibliográficas

ACSM. (2010). ACM’s Guidelines for Exercise Testing and Prescription. 6th Edition.

ACSM. (2002). Progression models in resistance training for healthy adults- position

stand. Medicine & Science in Sport & Exercise, 34 (2), 364-380.

Barbosa, T. e col. (2013) Jogos aquáticos nas sessões de atividades aquáticas na primeira

infância

Barbosa, T. e Queirós, T. (2004). O ensino da natação uma perspetiva metodológica para

a abordagem das habilidades motoras aquáticas básicas. Xistarca.

Barbosa, T. e Queirós, T. (2005). Manual prático das atividades aquáticas e

hidroginástica. Xistarca.

Bompa, T. Cornacchia, L. (2000). Treinamento de força consciente. Phorte Editora Ltda.

Fujino, A. Vasconcelos, M. (2010) Estágios: reflexões sobre a ação didático – pedagógica

na formação do profissional da informação. CRB-8 Digital

Garganta, R. Prista, A. Roig, J. (2003). Musculação. Manz

Heyward, V. (2013). Avaliação física e prescrição de exercício: técnicas avançadas. 6º

Edição. Artmed.

Solinca Health e Fitness Club, Quem Somos, Consultado em 15-10-2014, em

http://www.solinca.pt/quem-somos/478.htm.

Tavares, C. (2008). O treino da força para todos. Manz.

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Anexos

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I Anexo - Plano de Estágio Modelo GESP.004

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II Anexo – Avaliação sócio 1

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Dados 1ª Avaliação 2ª Avaliação 30 Maio

Altura 1,72m 1,72m

Peso 62,7kg 63,1kg

IMC 21,2 21,3

%MG 20,7% 19,8%

Fc Repouso 82 bpm 78 bpm

Fc Máxima 200 bpm 200bpm

Pressão Arterial

Sis. 123 123

Dias. 78 80

Perímetro Cintura 77cm 76cm

Flexibilidade

Sit and Reach 29cm 30cm

Teste Força máxima

Chest Press - -

Leg Press - -

Pull Down - -

Teste de Força Resistente

Flexões - -

Abdominais - -

Teste Cardiorrespiratório

VO2 Máx. - -

Nome: Diogo Pinto

Idade: 19

Género: Masculino

Inicio: 10 Maio

Objetivo: Saúde e condição Física e

Aumento de massa muscular

Experiências

desportivas

Pratica Bodyboard

Avaliação Física

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III Anexo – Questionário Anamnese Sócio 1

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Questionário Anamnese – Diogo Pinto

Questões Sim Não Obs:

Fatores de Risco

Idade - - 19

Sedentário X

Fumador X

Tem alguém na família que possui

doenças cardiovasculares?

X

Hipercolesterolémia X

Hipertensão X

Hiperglicemia X

Obesidade X

Sintomas

Tem dores frequentemente no

coração e tórax

X

Sente frequentemente tonturas ou

vertigens

X

Dificuldade respiratória não

habitual

X

Respiração pesada ou incómoda,

com ou sem dor

X

Tornozelos inchados X

Palpitações no coração X

Sopro no coração X

Moleza X

Outras Informações

Tem ou Teve Doenças X

Alguma vez foi sujeito a cirurgias X

Está ou esteve Grávida nos últimos

meses

-

Tem ou teve problemas músculo-

esqueléticos nos últimos meses

X

Toma algum tipo de medicação X

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IV Anexo – Planos de treino Sócio 1

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Diogo Pinto – 1º Plano

Exercício Repetições Séries Carga Descanso

Remo Duração: 5’

Leg Press 15-15-15 3 45kg 45’’ a 1’

Chest Press 15-15-15 3 25/30/32,5kg 45’’ a 1’

Leg Extension 15-15-15 3 20/25/27,5kg 45’’ a 1’

Fly * 15-15-15 3 45’’ a 1’

Pull Down 15-15-15 3 25/30/32,5kg 45’’ a 1’

Remada Máq.* 15-15-15 3 - 45’’ a 1’

Leg Curl 15-15-15 3 20/25/27,5kg 45’’ a 1’

Shoulder Press 15-15-15 3 15/17,5/20kg 45’’ a 1’

Tricep Extension Polia

15-15-15 3 13,75/16,75/25kg 45’’ a 1’

Bicep Curl Máq. 15-15-15 3 15/17,5/20kg 45’’ a 1’

Abdominais: - Crunch;

-Double crunch; Prancha 1’;

20

2

-

-

Passadeira Duração: 20’ Frequência: 140- 160 bpm

Observações: Realize uma cadência de 2:2. Os exercícios que possuem * apenas são realizados quando tiver mais tempo disponível para treino.

Aulas/ Atividades:

Grit;

ABS;

Natação;

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Diogo Pinto – 2º Plano

Exercício Repetições Séries Carga Descanso

1º Treino

Remo Duração: 5’

Supino com barra + Elevações

12-10-8-6 4 - 45’’ a 1’

Supino Dec. c/Barra + Remada

12-10-8-6 4 - 45’’ a 1’

Flexões + Pull Down

12-10-8-6 4 - 45’’ a 1’

Extensões tricípites Polia + Flexão Bicípites

Polia

12-10-8-6 4

45’’ a 1’

Abdominais: -Prancha 1’;

-Pranchas lat.40” - Double Crunch;

20

2

-

45’’ a 1’

Passadeira Duração: 20’ Frequência: 140- 160 bpm

2º Treino

Remo Duração: 5’

Agachamento c/Barra + Shoulder

Press

12-10-8-6

4

-

45’’ a 1’

Leg Curl + Elevações frontais

halteres

12-10-8-6

4 - 45’’ a 1’

Leg Extension + Reverse Fly Máq.

12-10-8-6 4 - 45’’ a 1’

Gémeos Máq. + Remada alta

12-10-8-6 4 - 45’’ a 1’

Back Extension Máq.

12-10-8-6 4 - 45’’ a 1’

Abdominais -Bicicletas

-Cotovelos aos joelhos

20

2

-

45’’ a 1’

Observações: Realize uma cadência de 2:2. Os exercícios que possuem * apenas são realizados quando tiver mais tempo disponível para treino.

Aulas/ Atividades: Grit;

ABS;

Natação;

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V Anexo – Avaliações Físicas Sócio 2

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Dados 1ª Avaliação 2ª Avaliação

Altura 1,64m

Peso 59,1kg

IMC 21,97

%MG 30,5%

Fc Repouso 73 bpm

Fc Máxima 189bpm

Pressão Arterial

Sis. 85

Dias. 56

Perímetro Cintura 79cm

Flexibilidade

Sit and Reach -

Teste Força máxima

Chest Press -

Leg Press -

Pull Down -

Teste de Força Resistente

Flexões -

Abdominais -

Teste Cardiorrespiratório

VO2 Máx. -

Nome: Sofia Dias Machado

Idade: 31

Género: Feminino

Inicio: 5 Junho

Objetivo: Tonificação

Experiências

desportivas

Praticou Equitação

Avaliação Física

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VI Anexo – Questionário Anamnese Sócio 2

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Questionário Anamnese – Sofia Machado

Questões Sim Não Obs:

Fatores de Risco

Idade - - 31

Sedentário X

Fumador X

Tem alguém na família que possui

doenças cardiovasculares?

X

Hipercolesterolémia X

Hipertensão X

Hiperglicemia X

Obesidade X

Sintomas

Tem dores frequentemente no

coração e tórax

X

Sente frequentemente tonturas ou

vertigens

X

Dificuldade respiratória não

habitual

X

Respiração pesada ou incómoda,

com ou sem dor

X

Tornozelos inchados X

Palpitações no coração X

Sopro no coração X Em criança apenas

Moleza X

Outras Informações

Tem ou Teve Doenças X

Alguma vez foi sujeito a cirurgias X

Está ou esteve Grávida nos últimos

meses

X

Tem ou teve problemas músculo-

esqueléticos nos últimos meses

X

Toma algum tipo de medicação X

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VII Anexo – Planos de treino Sócio 2

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Sofia Dias Machado

Exercício Repetições Séries Carga Descanso

Passadeira Duração: 10’ Freq. Cardiaca: 120 a 140 bpm

Puxador alto Máq.

15 2 - 30’’

Extensão pernas Máq.

15 2 - 30’’

Supino vertical Máq.

15 2 - 30’’

Adutores Máq. 15 2 - 30’

Abdutores Máq. 15 2 - 30’

Press de tricípites Máq.

15 2 - 30’

Flexão de bicípites Máq.

15 2 - 30’

Aula de ABS - - - -

Observações: Realize uma cadência de 2:2.

Aulas/ Atividades:

Pilates (Segunda-feira);

TRX (Terça-feira);

3BB (Quinta-feira);

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VIII Anexo – Avaliações Sócio 3

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Dados 1ª Avaliação 2ª Avaliação

Altura 1,78m 1,78m

Peso 71,6kg 68,9kg

IMC 22,6 21,7

%MG 16,7% 12,7%

Fc Repouso 72 bpm 69bpm

Fc Máxima 200 bpm 200 bpm

Pressão Arterial

Sis. 134 117

Dias. 73 59

Perímetro Cintura 77cm 77cm

Flexibilidade

Sit and Reach - -

Teste Força máxima

Chest Press - -

Leg Press - -

Pull Down - -

Teste de Força Resistente

Flexões - -

Abdominais - -

Teste Cardiorrespiratório

Nome: Luís Oliveira

Idade: 20 anos

Género: Masculino

Inicio: 11 Maio

2ª Avaliação 1 Junho

Objetivo: Saúde e condição Física e

Tonificação

Experiências

desportivas

Jogou futebol

Avaliação Física

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IX Anexo – Questionário Anamnese Sócio 3

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Questionário Anamnese – Luís Oliveira

Questões Sim Não Obs:

Fatores de Risco

Idade - - 20

Sedentário X

Fumador X

Tem alguém na família que possui

doenças cardiovasculares?

X

Hipercolesterolémia X

Hipertensão X

Hiperglicemia X

Obesidade X

Sintomas

Tem dores frequentemente no

coração e tórax

X

Sente frequentemente tonturas ou

vertigens

X

Dificuldade respiratória não

habitual

X

Respiração pesada ou incómoda,

com ou sem dor

X

Tornozelos inchados X

Palpitações no coração X

Sopro no coração X

Moleza X

Outras Informações

Tem ou Teve Doenças X

Alguma vez foi sujeito a cirurgias X

Está ou esteve Grávida nos últimos

meses

-

Tem ou teve problemas músculo-

esqueléticos nos últimos meses

X

Toma algum tipo de medicação X

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X Anexo – Planos de Treino Sócio 3

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Luís Oliveira – 1º Plano

Exercício Repetições Séries Carga Descanso

Passadeira Duração: 10’ Freq. Cardiaca: 120 a 140 bpm

Leg Press 12 2 100kg 45” a 1’

Leg extension 12 2 40kg 45” a 1’

Leg Curl 12 2 35kg 45” a 1’

Showlder press 12 2 15kg 45” a 1’

Chest press 12 2 40kg 45” a 1’

Bícep Curl Polia 12 2 18kg 45” a 1’

Tricep Extension Polia

12 2 18kg 45” a 1’

Fly 12 2 35kg 45” a 1’

Remada 12 2 40kg 45” a 1’

Abdominais - 20 - -

Remo Distância: 1500m 800w

Observações: Realize uma cadência de 2:2.

Aulas/ Atividades:

ABS;

TRX;

Funcional;

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Luís Oliveira – 2º Plano

Exercício Repetições Séries Carga Descanso

Passadeira Duração: 15’ Freq. Cardiaca: 141 a 160 bpm

Pull Down 12 3 - 45” a 1’

Leg Press 12 3 - 45” a 1’

Flexões de braços

12 3 - 45” a 1’

Remada 12 3 - 45” a 1’

Fly 12 3 - 45” a 1’

Shoulder Press 12 3 - 45” a 1’

Chest Press 12 3 - 45” a 1’

Abdominais - - - -

Remo Distância: 750m manter o ritmo entre 2’ e 2’20’’

Observações: Realize uma cadência de 2:2.

Aulas:

ABS;

TRX;

Funcional;

Natação;

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XI Anexo – Avaliações Sócio 4

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Dados 1ª Avaliação 2ª Avaliação

Altura 1,79m

Peso 89,7kg

IMC 28

%MG 25,1%

Fc Repouso 79

Fc Máxima 191

Pressão Arterial

Sis. 30

Dias. 80

Perímetro Cintura -

Flexibilidade

Sit and Reach -

Teste Força máxima

Chest Press -

Leg Press -

Pull Down -

Teste de Força Resistente

Flexões -

Abdominais -

Teste Cardiorrespiratório

VO2 Máx. -

Nome: Luís Seco

Idade: 29

Género: Masculino

Inicio: 28 Maio

Objetivo: Perda de Peso

Experiências

desportivas

-

Avaliação Física - Luís Seco

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XII – Questionário Anamnese Sócio 4

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Questionário Anamnese - Luís Seco

Questões Sim Não Obs:

Fatores de Risco

Idade - - 29

Sedentário X

Fumador X

Tem alguém na família que possui

doenças cardiovasculares?

X

Hipercolesterolémia X

Hipertensão X

Hiperglicemia X

Obesidade X

Sintomas

Tem dores frequentemente no

coração e tórax

X

Sente frequentemente tonturas ou

vertigens

X

Dificuldade respiratória não

habitual

X

Respiração pesada ou incómoda,

com ou sem dor

X

Tornozelos inchados X

Palpitações no coração X

Sopro no coração X

Moleza X

Outras Informações

Tem ou Teve Doenças X

Alguma vez foi sujeito a cirurgias X

Está ou esteve Grávida nos últimos

meses

-

Tem ou teve problemas músculo-

esqueléticos nos últimos meses

X

Toma algum tipo de medicação X

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XIV Anexo – Planos de Treino Sócio 4

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Luís Seco

Exercício Repetições Séries Carga Descanso

Leg Press 20 2 - 30’’

Chest Press 20 2 - 30’’

Leg Extension 20 2 - 30’’

Pull Down 20 2 - 30’

Leg Curl 20 2 - 30’

Slhoulder Press 20 2 - 30’

Elíptica Duração: 15’ Frequência Cardíaca: 95-114 bpm

Abdominal Máq. 20 2 - 30’

Back Extension 20 2 - -

Remo Duração: 10’ PSE: 5/6

Passadeira Duração: 15’ Frequência Cardíaca: 95- 114 bpm

Observações: Realize uma cadência de 2:2. Mínimo de tempo na transição entre Exercícios.

Aulas/ Atividadades:

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XV Anexo – Plano de Aula de ABS

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Plano de aula de ABS

Instituição Atividade Nº alunos Nível dos

alunos

Material

utilizado

Dia e

hora

Instrutor

Solinca ABS --- --- Colchões --- Marco Mendes

Exercício

Esquema

Descrição

Temp

o

P T

- Prancha

frontal

- Exercício de prancha frontal,

levantando a perna direita durante 15’’

e a perna esquerda durante 15’’;

1`

-

- Prancha

lateral

- Prancha lateral dinâmica elevando e

baixando lateralmente o tronco;

40’’

+40’’

-

- Prancha

frontal

dinâmica

- Prancha frontal com as pontas dos

pés apoiadas levando o corpo à frente e

atrás;

1’

-

- Crunch

- crunch normal.

30’’

-

-Double

crunch;

-crunch com flexão de pernas, só apoia

os glúteos no chão;

30’’

-

- Empurrar

o teto

-em decúbito dorsal, com os membros

inferiores levantados, fazer a flexão do

tronco, movimento de empurrar o teto;

30’’

-

-

Abdominal

com pernas

estendidas;

- Em decúbito dorsal, com as pernas

em cima, tentar chegar com a testa aos

joelhos, dinâmicos;

30’’

5`

-

abdominais

oblíquos

com perna

cruzada;

- O tornozelo cruza por cima do joelho

e leva o cotovelo contrário ao joelho

da perna cruzada;

30’’

-

- Tocar nos

calcanhares

;

- Em posição de crunch, mantendo a

flexão do tronco, tentar tocar nos

calcanhares a um lado e ao outro,

alternadamente;

30’’

-

- Tocar nos

calcanhares

com m.I. a

90 graus;

- Em posição de crunch, mantendo a

flexão do tronco, tentar tocar nos

calcanhares a um lado e ao outro,

alternadamente com os m.i. fletidos a

90 graus;

30’’

-

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- Flexão

lateral do

tronco

direita;

- Deitados no colchão lateralmente

fazem a flexão lateral do tronco para a

direita + m.i. em suspensão + m.i. a

fletir;

30+ 30+

30 ’’

-

- Flexão

lateral do

tronco

esquerda;

- Deitados no colchão lateralmente

fazem a flexão lateral do tronco para a

esquerda + m.i. em suspensão + m.i. a

fletir;

30+30+

30’’

-

- Prancha

com

joelhos a

irem

lateralment

e aos

cotovelos;

- Prancha com joelhos a irem

lateralmente aos cotovelos. Apoiados

com as mãos;

30’’

10’

- Prancha

com

joelhos a

cruzarem

para o

cotovelo

contrário;

- Em prancha, os joelhos de cada m.i.

vão alternadamente ao cotovelo

contrário. Apoiados com as mãos;

30’’

-

- Prancha

com

joelhos a

irem pelo

interior ao

cotovelo do

mesmo

lado;

- Em prancha, os joelhos de cada m.i.

vão alternadamente pelo interior ao

cotovelo do mesmo lado. Apoiados

com as mãos;

30’’

-

- Mountain

climbers;

- Mountain climbers com a maior

intensidade possível;

30’’

-

-

Lombares;

- Em decúbito ventral, elevar a parte

superior do tronco e os membros

inferiores;

1’

-

- Superman

- Em decúbito ventral, elevar um m.s. e

o m.i. contrário a um lado e ao outro

alternadamente;

1’

-

-

Alongamen

tos

- Alongamentos para os músculos

trabalhados;

3’

-

16,5’ 15-20’

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XVI Anexo – Plano de Aula Localizada no Solinca

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Plano de aula de Localizada

Instituição Atividade Nº alunos Nível dos

alunos

Material

utilizado

Dia e

hora

Instrutor

Solinca Localizada --- --- Colchões,

halteres,

caneleiras,

Step

--- Marco Mendes

Parte

Exercício

Descrição

Tempos

P T

Parte

Fundament

al (Marco)

(Faixa de

Agachamen

tos)

Agachamento lateral

no step. Direita

8diretos+8diretos+8insistências +8 diretos

32

32

Agachamento em

cima do Step

8diretos+8diretos+8insistências +8 diretos

32

64

Agachamento lateral

no step. Esquerda

8diretos+8diretos+8insistências +8 diretos

32

96

Agachamento em

cima do Step

8diretos+8diretos+8insistências +8 diretos

32

128

Alongamen

tos

(Marco)

Estendido em

decúbito dorsal

20”

Levar joelho ao peito

com perna estendida

em decúbito dorsal

20”

+

20”

Com um joelho no

chão, flexionar

lateralmente o tronco

20”

+

20”

Em pé, alongar

quadricípites, pé aos

glúteos

20”

+

20”

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Em pé, flexiona

lateralmente o

tronco, com os pés

cruzados

20

+

20”

Em pé, empurrar À

frente com as mãos

20”

+

20”

Em pé, alongar os

músculos dos

ombros, trazendo

cotovelo ao peito

20”

+

20”

Em pé, abrir braços,

alongar peitoral

20”

Em pé, Alongar

tricípites, atrás da

cabeça

20”

+

20”

6’

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XVII Anexo – Plano de Aula Localizada no IPGym

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XVIII Anexo – Plano de Aula Pump no IPGym

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XIX Anexo – Plano Aula Natação Nível I

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Plano de aula de Natação

Instituição Atividade Nº alunos Nível dos

alunos

Material

utilizado

Dia e

hora

Instrutor

Solinca Natação

Nível I

--- --- Pranchas,

esparguetes,

Arco

--- Marco Mendes

Objetivos

Conteúdos

Descrição

Material

Tem

pos

P T

Familiariza

ção com o

meio

aquático

Equilíbrio - Andar à volta da piscina agarrado às

bordas como o homem aranha

-

5’

- Promover

a criação de

autonomia

no meio

aquático;

- Criar as

bases para

posteriorme

nte

aprender

habilidades

motoras

aquáticas

específica

Equilíbrio,

propulsão,

respiração e

saltos

- Saltar da borda da piscina para a água

e com braços estendidos à frente e

prancha nas mãos, fazer batimento de

pernas até ao fim da piscina, em

decúbito ventral;

Pranchas e

esparguetes

6’

- Saltar da borda da piscina para a água

e com braços estendidos à frente e

prancha nas mãos, fazer batimento de

pernas até ao fim da piscina, em

decúbito ventral e fazer bolinhas na

água;

Pranchas e

esparguetes

6‘

- Saltar da borda da piscina para a água

e com braços estendidos à frente e

prancha nas mãos, fazer batimento de

pernas até ao fim da piscina, em

decúbito dorsal;

Pranchas e

esparguetes

6’

- Promover

a criação de

autonomia

no meio

aquático;

- Criar as

bases para

posteriorme

nte

aprender

habilidades

motoras

aquáticas

específica

Propulsão e

deslocamen

tos

subaquático

s

- Na borda da piscina, com um joelho

no chão, mergulhar e passar pelo meio

do arco e deslocar-se até aos

marcadores de pista, de seguida

realizar propulsão até à borda

novamente.

Arco

5’

Relaxament

o

Equilíbrio,

manipulaçõ

es

- Sentados no esparguete, realizar

deslocamentos na água como se de um

cavalo se tratasse.

- Livre

Esparguete

5’

3

5

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XX Anexo – Projeto de Estágio “Grit Day”

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GRIT DAY

Projeto de estágio de organização de envento

Estágio curricular em licenciatura de desporto

2015

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Apresentação

Como previsto nos objetivos de estágio, é necessária a organização estruturada de

um evento ou atividade que seja realizado no local de estágio.

O Solinca Norteshopping aderiu há pouco tempo à nova modalidade de Grit, uma

nova modalidade da manz de treino intervalado de alta intensidade, que é pago como um

complemento extra, de 5 euros, à mensalidade do sócio.

O GRIT é o conjunto de 3 programas exclusivos, GRIT STRENGTH, GRIT PLYO

e GRIT CARDIO. As aulas têm a duração de 30 minutos de alta intensidade.

Como a modalidade é nova, ainda necessita de alguma divulgação para que o

número de sócios inscritos na modalidade aumentem, caso contrário esta torna-se

insustentável no clube.

Assim sendo este projeto pretende divulgar e dar a conhecer a modalidade e

aumentar o número de sócios inscritos em Grit.

Enquadramento e fundamentação do projeto

O evento consiste na organização de um dia ligado à modalidade, o “GRIT DAY”.

O evento será realizado na tarde do dia 16

do mês de Maio. Neste dia irão ser realizadas quatro aulas de Grit cardio e Grit de

força. As aulas vão ser realizadas nos dois estúdios externos do ginásio (Estúdio 1 e

Estúdio 2), e irão decorrer em simultâneo, num dos estúdios irá decorrer o grit de cardio

com um grupo e no outro estúdio decorrerá ao mesmo tempo Grit de força com outro

grupo. Estes depois irão trocar na segunda parte do evento, para os grupos passarem pelos

dois tipos de Grit.

Como Maio é considerado o mês do coração, o tema do evento é o vermelho, e

todos os participantes devem usar dress code vermelho nas aulas.

População alvo

Este evento destina-se a todos os sócios do clube, estando inscritos ou não na

modalidade, uma vez que a participação nesta irá ser gratuita.

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Cronograma

O seguinte cronograma representa os dias de promoção do evento e o dia do evento.

MAIO 2015

1 2 3 4 5 6 7

8 9 10 11 12 13 14

15 16 17 18 19 20 21

Promoção do evento

Dia de Realização do evento

Promoção do evento

A Promoção do evento irá ser feita através da oferta de vales. Estes vales são

entregues pelos funcionários do clube, que ao entregarem explicam em que consiste o

evento e alertam também para o tema. Se os clientes Estiverem interessados em participar

no evento basta futuramente trocar o vale no balcão por uma senha de aula.

Atividades

No quadro abaixo está representada a organização das aulas.

Os sócios irão ser divididos em dois grupos, e irão participar nos dois tipos de Grit.

Grupo

Horário Grupo 1 Grupo 2

16h Grit Cardio

(Estúdio 2)

Grit Força

(Estúdio 1)

16:30h Grit Força

(Estúdio 1)

Grit Cardio

(Estúdio 2)

Organização das aulas

As aulas serão dadas por quatro professores dois em cada tipo de grit.

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Reflexão final

A ideia do projeto foi feita em conjunto com o diretor do ginásio, que nos sugeriu

que o evento estivesse ligado ao Grit, devido às questões abordadas na introdução do

projeto.

Este projeto não foi um projeto individual, foi realizado com a cooperação do meu

colega estagiário (Pedro Miranda) e pelos instrutores de Grit do clube (João Costa, Daniel

Gomes e Lígia Amaro). Embora não tenha sido um projeto apenas individual, desta forma

consegui perceber a dinâmica de organização e distribuição de tarefas de eventos, num

clube como o Solinca.

O Evento decorreu como esperado, e com boa adesão (cerca de 34 participantes).

A minha tarefa passou por fazer a divulgação, e como não tenho formação em Grit,

a minha tarefa no dia do evento foi fazer cobertura fotográfica das aulas.

A partir dos dados fornecidos pela direção posso dizer que o evento permitiu um

aumento de 10% de sócios inscritos na modalidade, passando de 45 inscritos a 52. A

direção trabalhou depois na retenção dos mesmos.

Estas são fotos do evento

realizado.

Grit Força

Grit Cardio

Participantes do Grit Day

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Anexo XXI – Exemplo de Ficha de Observação

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Ficha de Observação (Aulas de grupo)

Instituição Atividade Nº alunos Nível dos

alunos

Material

utilizado

Dia e

hora

Instrutor

Solinca Localizada 25 Medio Colchão, step,

halteres,

caneleiras

3/11

18:30h

Rita

Elementos a observar Sim Não Não Obs. Observações

Inicio

Cumprimentar os alunos no início da

sessão.

X

Apresentação do instrutor e dos

alunos.

x

Apresentação do conteúdo da aula

(contexto e objetivos).

X

Planeamento, Gestão e organização

Colocação adequada dos alunos na

sala.

x

Disposição adequada do instrutor em

relação aos alunos.

x

Ter todos os alunos do campo de visão,

variando o foco da atenção.

x

Aula preparada (existência de plano

de sessão) e treinada.

x

Capacidade de adequação a

imprevistos (se houver).

X

Confiança e segurança durante o

ensino.

x

Capacidade de recuperação rápida

após enganos (se houver).

X

Tempo de organização (alunos e

materiais) reduzido.

x

Utilização de pausas e prática não

específica só quando apropriado.

x

Comunicação

Comunicação de forma clara e precisa. x

Utilização de volume da voz adequado

ao espaço e sons existentes no espaço.

x

Utilização de tom de voz agradável e

percetível.

x

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Utilização de linguagem apropriada ao

nível de compreensão dos alunos.

x

Utilização de vários canais de

comunicação (verbal e não-verbal).

x

Contacto visual (olhar nos olhos)

durante a comunicação com os alunos.

x

Instrução

Apresentação do exercício a realizar

(nome do exercício).

x

Descrição de como realizar o exercício,

apresentando as componentes críticas.

x

Apresentação de cuidados de

segurança e higiene.

x

Apresentação do objetivo do exercício. X

Demonstração sempre que necessária,

com técnica correta.

x

Utilização adequada e atempada das

ordens de comando descritivas.

x

Correção da Postura Corporal. x

Elogios aos alunos. x

Clima de aula

Rir, sorrir e apresentar bom humor. x

Utilizar o nome dos alunos. x

Pressionar para empenhamento no

esforço.

x

Utilizar vocabulário positivo. x

Demonstrar dinamismo e energia. x

Participar com os alunos (exercitando-

se com eles ou mostrando

acompanhamento).

x

Estar apresentável (vestuário em

condições e boa forma física).

x

Fim

Despedida aos alunos no final da aula X

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Motivação no final da aula para a aula

seguinte

X

Promove o diálogo no final da sessão

para retirar dúvidas.

X

Ficha de Observação (Aulas de grupo - Relatório)

Instituição Atividade Nº alunos Nível dos

alunos

Material

utilizado

Dia e

hora

Instrutor

Solinca Localizada 25 Medio Colchão, step,

halteres,

caneleiras

3/11

18:30h

Rita

No início da aula o instrutor começou por se apresentar e por perguntar o nome de todos

os alunos, o que é um aspeto muito positivo, pois com o decorrer de várias aulas os alunos já se

conhecem e sabem o nome uns dos outros, muito devido às apresentações do professor.

Um dos aspetos mais revelantes é a forma como o instrutor comunica naturalmente com

os alunos, nota-se que este não exibe uma simpatia forçada, pois já possui uma boa relação de

conhecimento com os alunos.

Em relação ao plano da aula, o instrutor começou por dar o aquecimento coreografado

com música, com exercícios simples e que colocassem em atividade grandes proporções

musculares como o caso dos polichinelos e também os principais músculos em que a aula incidiu,

ou seja os membros inferiores. O Aquecimento começou por uma frase de polichinelo, trabalho

cardio, para provocar um aquecimento do corpo, uma frase de agachamentos para ativar a

musculatura dos membros inferiores e uma frase para cada perna de supersérie de lounge com

lounge lateral, para que os membros inferiores fossem trabalhados em diferentes planos e assim

ativasse todos os músculos dos membros inferiores.

A parte fundamental foi também coreografada com música e começou com trabalho

localizado dos membros inferiores. Os alunos começaram por se colocarem do lado direito do

step e executar agachamentos com o pé esquerdo em cima do step, fizeram 24 tempos de

agachamento normal, tentando flexionar os joelhos o máximo possível para que abrangessem a

maior amplitude possível e assim trabalhar os músculos por toda a sua área, de seguida fizeram

24 tempos de agachamento estático, em isometria, para manter os muculos em contração

constante e assim dar um diferente estimulo muscular, e de seguida executavam ainda 24 tempos

de insistências ou seja no máximo da flexão dos membros inferiores executavam pequenos

movimentos excêntricos e concêntricos para que o músculo exercesse pequenas contrações e

relaxamentos mas não relaxasse na totalidade para que assim fosse dado um estimulo maior aos

músculos. Estas três séries foram feitas duas vezes em cada lado dos membros inferiores e em

alternância de lateralidade, para que houvesse um pequeno descanso de cada membro inferior

entre as três séries.

Os agachamentos trabalham praticamente toda a musculatura dos membros inferiores mas

os músculos agonistas são o grupo dos quadricípites. Com o pé lateralmente em cima do step faz

com que o membro inferior que continua apoiado no chão necessite de fazer uma maior contração

para promover a extensão dos membros inferiores, pois este encontra-se num plano mais baixo e

o centro de massa do corpo fica maioritariamente sobre esse membro inferior.

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De seguida os alunos à frente do step realizaram lounge com o pé de trás em cima do step,

para que a massa do corpo ficasse maioritariamente sobre a perna da frente. Assim como no

agachamento os alunos executaram as 3 séries de 24 tempos (lounge normal, lounge em isometria

e com insistência), duas vezes a cada perna. O lounge tem como agonistas os quadricípites e como

sinergistas o grande glúteo.

De seguida, com caneleiras e deitados no colchão de lado, com o tronco em ligeira flexão

e o antebraço apoiado no chão paralelo ao tronco, e a perna de cima fletida a 90º graus e a de

baixo em extensão, realizavam o movimento de adução da perna que estava em extensão, para

trabalhar os adutores dessa mesma perna fazendo 24 tempos desse movimento, e em seguida

fletiam a 90º o membro inferior de baixo e estendiam o membro inferior de cima e realizavam

abdução do membro inferior em extensão, para trabalhar os abdutores, e realizavam 24 tempos

desse movimento também. Fizeram três series de cada um destes exercícios e desseguida viraram

para o outro lado e executaram o mesmo numero de series para os adutores e abdutores dos

membros inferiores contrários aos anteriores.

Depois foram feitos em supersérie extensões de braço no step e press francês com um

haltere em cada mão e sentados no step.

Os alunos começaram por executar 24 tempos dips no step, com o step ligeiramente atrás

da parte posterior do tronco, apoiados com os calcanhares no chão e com as mãos no step e os

membros inferiores semi-fletidos , o aluno apenas tinha de fletir e estender os braços o máximo

possível junto ao tronco para concentrar a contração nos tricípites (agonistas), sem nunca tocar

com os glúteos no chão. De seguida eram feitos 24 tempos de press francês, o aluno sentado no

step com um haltere em cada mão, com os ombros em flexão, os braços também em flexão e as

mãos em semi-pronação, ou seja os halteres tinham a posição inicial atrás da nuca e assim era

realizada uma extensão dos braços até ficarem em total extensão, mas sempre com os ombros em

flexão. Foram feitas três superséries.

Para terminar a parte de localizada os alunos realizaram 24 tempos de crunch normal, 24

tempos de crunch com as pernas a 90º, de seguida, ainda deitados de cubito dorsal e com o corpo

em extensão realizavam a flexão dos membros inferiores trazendo-os junto ao queixo fazendo 24

tempos deste exercício também, depois com uma perna fletida e o tornozelo apoiado em cima do

joelho a outra perna e as mãos na cabeça com os cotovelos lateralmente à cabeça faziam a flexão

do tronco, levando um cotovelo ao joelho da perna fletida, para trabalhar os músculos oblíquos

dos abdominais, fazendo 24 tempos a cada lado. Para terminar foi realizado um minuto de prancha

frontal, para trabalhar todo o core e 40 segundos de pranchas laterais, a cada um dos lados, para

trabalhar mais especificamente os oblíquos dos abdominais.

Os alongamentos foram sentar nos calcanhares para alongar a parte lombar, em posição

de quatro apoios, fazer uma flexão do tronco para alongar toda a região posterior do tronco, em

pé os alunos alongaram os tricípites junto à cabeça, em pé fletiram uma perna e depois a outra,

com os pés cruzados deixaram “cair” o tronco a um lado e ao outro e para finalizar, com os ombros

em abdução horizontal e os braços em extensão, realizaram um alongamento peitoral.

A aula foi estruturada de forma a trabalhar membros inferiores, seguido ombros e tríceps e para

finalizar abdominais e músculos envolventes do core, penso que foi uma aula com uma estrutura

normal de uma aula de localizada.

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Anexo XXII – Horário Solinca Norteshopping

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