26
Edição de Fevereiro /2012 - Número 07 www.cpodisseia.com/odisseiaemrevista Diego Rivera Um expoente do Muralismo Mexicano e análise da obra Mural La Guerra de Idependencia de Mexico O poder bélico dos pré-colombianos Afinal, em que era estamos? Santo Agostinho A Arte do solo de Jimmy Page Capacidade computacional: Estamos no caminho certo?

Odisseia em Revista - 7

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Odisseia em Revista www.cpodisseia.com

Citation preview

Page 1: Odisseia em Revista - 7

Edição de Fevereiro /2012 - Número 07 www.cpodisseia.com/odisseiaemrevista

Diego Rivera Um expoente do Muralismo Mexicano e análise da obra

Mural La Guerra de Idependencia de Mexico

O poder bélico dos pré-colombianos

Afinal, em que era estamos?

Santo Agostinho

A Arte do solo de Jimmy Page

Capacidade computacional: Estamos no caminho certo?

Page 2: Odisseia em Revista - 7

2

Tudo ao seu estilo desde o moderno ao rústico com material de demolição!!

Dormitórios, Cozinha Planejada, Esquadrias de Madeira (porta e janela), Porta camarão,

Closet, Banheiro Área de serviço, Salas (estar, jantar), Home Officce, Home Teacher,

Entalhamento em madeira

WWW.LIXMOVEIS.COM.BR

Tel: 4899-4682

Cel: 9581-7498

Page 3: Odisseia em Revista - 7

3

CENTRO DE PESQUISAS ODISSEIA

Nossa missão é a democratização do conhecimento e a luta constante pela eman-cipação humana, através da contínua busca de respostas e construções de questiona-mentos que levará a humanidade a um equilíbrio mental, físico e espiritual.

www.cpodisseia.com

Page 4: Odisseia em Revista - 7

4

www.cpodisseia.com.br/servicos.htm

ODISSEIA PRODUÇÕES

www.gazetavaleparaibana.com

www.culturaonlinebr.org

www.formiguinhasdovale.org

Page 5: Odisseia em Revista - 7

5

www.estampinjet.com

www.colegiosaojoaobatista.com.br

Page 6: Odisseia em Revista - 7

6

O poder bélico dos pré-colombianos por Jonatan Tostes

Página 08

Diego Rivera - Um expoente do muralismo mexicano e uma análise da obra Mural La Guerra de Independencia

de Mexico por Raul Marcelo Varella

Página 11

Santo Agostinho por Thiago Abramson

Página 18

A Arte do solo de Jimme Page

Humberto Farias Página 20

Capacidade computacional: Estamos no caminho certo?

por Alexandre Abramson Página 22

Arte digital por Leandro Zermiani

Página 24

Nesta edição...

Afinal, em que era estamos? por Marcio Maia

Página 14

Page 7: Odisseia em Revista - 7

7

Diego Rivera

Olá, amigos do ODISSEIA nesta 7ª edição de nossa revista vamos tratar de várias matérias interessantíssimas e tenho certeza que irão colaborar profundamente para for-mação intelectual de todos nós.

Achei interessante comentar nesse editorial a matéria que trata sobre os murais de Diego Rivera, claro que essa decisão vai ao encontro de uma profunda paixão que tenho pela obra deste magnífico artista que através de seu trabalho manifestou suas an-siedades sociais e políticas de forma extremamente engajada, principalmente manifes-tando através de sua arte um momento histórico de grande relevância para a história de nossa América Latina.

É pertinente afirmar neste texto que Diego Rivera é considerado um dos maiores pintores mexicanos, teve contato com muitos pintores da época como Pablo Picasso, Salvador Dalí, Juan Miró e o arquiteto catalão Antoni Gaudi, que influenciaram a sua o-bra.

O murais de Diego Rivera são revestidos de simbologias ideológicas, políticas, sociais e étnicas, uma estética demonstrando uma habilidade extrema, e de uma profun-da sensibilidade humana.

Costumo dizer que o trabalho de Diego Rivera nos leva a uma profunda reflexão sobre as raízes latino-americanas. Elementos marcantes de uma cultura riquíssima em suas particularidades.

Não vou me alongar, afinal nosso pesquisador Raul Varela construiu um artigo de grande qualidade sobre o tema, sendo assim prestigiem mais essa edição da ODISSEIA E REVISTA mais um projeto do CENTRO DE PESQUISAS ODISSEIA.

Muita LUZ, Do amigo, Marcelo Lambert

www.marcelolambert.com www.cpodisseia.com

[email protected]

Page 8: Odisseia em Revista - 7

8

Os Incas, Maias e Astecas tinham um forte laço com a guerra, estas civilizações tiveram destaque no mundo pré-colombiano por causa de sua complexi-dade cultural, mas para que ela fosse al-cançada eles tiveram que fazer campa-nhas de expansão territorial e dominar os povos vizinhos. Entre as três civilizações as que mais se destacam em poder béli-co são os Incas e os Astecas pelo fato de construírem impérios, no mundo Maia o território era dividido por cidades-estados, elas eram independentes politi-camente mais isso não significa que vivi-am em paz, geralmente estavam envolvi-das em conflitos para expandir seu terri-tório e subir seus status e era através da guerra que as cidades ampliavam seu poder e ganhavam prestigio social.

A história destas guerras está gravada em diversos artefatos do mundo Maia e em paredes que decoram os templos, um exemplo é Bonampak (Chiapas), neste templo existem diversas cenas de sub-missão e sacrifício de inimigos derrota-

dos em guerra e também existem muitas estatuetas que representam o soldado Maia, elas demonstram a vestimenta e o tipo de arma que eles utilizavam.

Um costume dos soldados era se vesti-

rem com pele de jaguar antes do comba-te, eles acreditavam que desta forma ab-sorveriam a força do animal que os auxili-aria na luta, outro aspecto curioso é que eles obedeciam a sinais astronômicos para realizar a batalha, os sacerdotes e-ram consultados e se os planetas não estivessem em uma posição favorável o ataque era adiado. As armas dos solda-dos consistiam basicamente em lanças de madeira, tendo em vista que os Maias não utilizavam o ferro, alguns optavam por uma espécie de espadas de madeira com fragmentos de folha de obsidiana em ambos os lados, uma arma do perío-do pós-classico (950 d.C. – 1500 d.C.) trazida pelos chichimecas que teve maior uso no mundo Asteca.

O poder bélico dos pré-colombianos por Jonatan Tostes

www.escoladejardinagem.com.br

Page 9: Odisseia em Revista - 7

9

Uma curiosidade interessante é que existiam alguns penteados especiais pa-ra o dia de batalha, nada muito exótico, os penteados eram uma forma de dife-renciar os guerreiros e também tinham relação com o ato sagrado e o compro-metimento com a guerra, outra anedota é que os Maias tinham o costume de ador-nar o inimigo antes de entregá-lo aos seus lideres, isto demonstra uma de res-peito para com o inimigo que antes de ser sacrificado realizaria um ato de sub-missão reconhecendo sua derrota. Neste caso vale apena ressaltar que a relação dos Maias com a morte era muito diferen-te da que temos em nossa cultura, eles acreditavam que uma morte em guerra ou sacrifício era algo extremamente hon-rado, o que explica este comportamento.

Já os Incas eram um povo mais bélico e construíram seu império através da guerra, a estrutura militar desta civiliza-ção é que permitiu o expansionismo em larga escala e para alcançar este grande poder de guerra eles investiram forte-mente no ―exercito‖ Inca, lá existiam dois tipos de exercito, os soldados permanen-tes e os reservas, não muito diferente de hoje.

Os soldados permanentes eram guer-reiros treinados e bem equipados, histori-adores afirmam que o exercito Inca era o que detinha o maior poder bélico das civi-lizações pré-colombianas (Longhena,1999).

Estes guerreiros possuíam um podero-so arsenal, machados, maças, dardos e escudos, para longas distancias utiliza-

vam a Huaraca, uma funda, pois despre-zavam o arco e flecha, acreditavam que ele era uma arma de selvagens da Ama-zônia.

Já os soldados da reserva eram sim-ples trabalhadores convocados quando acontecia grandes guerras, mas isto ge-rava problemas para a economia Inca, pois como não possuíam treinamento o numero de mortos era grande e logo a produção entrava em crise. Por este mo-tivo o exercito permanente tinha que con-seguir enfrentar a maior parte dos com-bates sozinho.

Mesmo com todo este poder de guerra

o exercito Inca não foi o suficiente para vencer os espanhóis, os cavalos, sabres e armas de fogo deram uma vantagem enorme para os europeus.

Uma demonstração desta habilidade guerreira dos Incas foi à arma que inven-taram quando perceberam que os cava-los espanhóis estavam dando a vitória ao homem branco, eles produziram bolea-deiras, três pedras atadas entre si com tendões de lhama, elas eram arremessa-das nas patas dos cavalos e os derruba-va para que os Incas atacassem.

Page 10: Odisseia em Revista - 7

10

Professor Jonatan Tostes

Pesquisador do

Centro de Pesquisas Odisseia Para saber mais, acesse: http://ocandelabrodojhon.blogspot.com

www.moveisrusticosengenhovelho.com.br

Outra civilização extremamente belicosa foram os Astecas, além de serem extre-mamente adeptos das guerras eles tinham uma intenção muito cruel ao olhar da cultu-ra ocidental para com os povos vizinhos, os soldados capturavam o maior número de prisioneiros que podiam para que eles fossem mais tarde sacrificados em uma cerimo-nia de vitória que segundo suas crenças alimentava os deuses e os tornava invencí-veis.

Semelhante aos espartanos eles tinham uma campanha educacional, as crianças eram treinadas para fazer a guerra e o curso era involuntário para os homens, quando eles completavam quinze anos eram obrigados a passar pelo treinamento, não muito diferente de nosso exercito só que como eles estavam em constante campanha de ex-pansão nunca dispensavam um soldado. O exercito Asteca possuía uma hierarquia e dividia os homens entre ―soldados Águias‖ ou ―Soldados jaguar‖ e existia também uma classe de soldados especiais que agiam como peritos de guerra os ―Quachictin‖, eles gozavam de vários privilégios, mas eram responsáveis por trazerem a vitória construin-do estratégias como generais em uma guerra atual.

Muitas pessoas acreditam que a América era um continente harmônico e repleto de paz e que a chegada do europeu que profanou uma espécie de paraíso desconhecido que existia aqui, isto não condiz com a verdade, pois temos provas históricas sobre os conflitos existentes no mundo pré-colombiano, mas também não podemos pensar que os ameríndios viviam na barbárie e foram salvos pelos europeus que os cristianizaram, pois também temos provas que o processo de conquista foi algo cruel e sanguinário que dizimou uma magnífica cultura. Devemos ao invés de procurar um lado para ficar entender que o ser humano possui processos evolutivos diferentes e que cada cultura deve ser compreendida com suas particularidades, pois nada pode justificar o extermí-nio de uma civilização, extermínio que foi causado pela incapacidade de compreensão do ―outro‖ e pela ganância.

Page 11: Odisseia em Revista - 7

11

Diego Rivera Um expoente do Muralismo Mexicano e análise da obra Mural La

Guerra de Idependencia de Mexico

por Raul Varella

Para iniciar qualquer discussão do que é de fato o Muralismo Mexicano, é preciso uma definição lacônica de ante-mão do que é Muralismo. Conhecido tam-bém como Pintura mural ou parietal – é uma obra de arte executada sobre uma parede, pode ser diretamente aplicada em sua superfície como um afresco ou pode ser montado num painel para ser designa-do diretamente à uma exposição. É dife-renciada de todas as outras formas de ar-te- pictória justamente por estar direta-mente relacionado com a arquitetura, e muito além disto a monumentalidade que esta obra trás para o espectador.

Com relação à técnica utilizada para a elaboração destes Murais basicamente é a aplicação de pigmentos bem excep-cionais, diluídos em água sobre uma arga-massa úmida. Vale ressaltar que o mura-lismo é algo já utilizado nas civilizações grega, romana, na América Pré-colombiana e também no Oriente. Ou se-ja, esta forma de arte é antiga, porém, to-mará um curso bem emancipador e revo-lucionário no México pós-revolução.

José Diego Maria, mais conhecido como Diego Rivera, foi um dos expoentes de uma corrente artística conhecida como Muralismo mexicano, o pintor nasceu no dia 8 ou no dia 13 de Dezembro de 1886 (as fontes indicam datas divergentes), fi-lho de um casal de professores e veio a

falecer em 24 de Novembro de 1957, Die-go Rivera morre na Cidade do México e é sepultado na Rotunda de los Hombres I-lustres, no Panteón Civil de Dolores. As suas cinzas não estão, como era seu últi-mo desejo, juntas às de Frida Kahlo na casa azul . Diego estudou arte na Europa voltou ao México enquanto ocorria a Revolução Mexicana (1910), porém ,logo regressará para Paris novamente para o estudo de arte e neste momento possui uma grande influência cubista. Na década de 1920, o pintor realiza algumas reuniões com David Alfaro Si-queiros também um expoente do muralis-mo mexicano, e discutem a necessidade da realização de uma arte mexicana, pura e fundamentalmente com base na Revolu-ção e na arte indígena e que essa mesma arte chegue a todos os mexicanos, que a mesma saia do cavalete e vá até as mas-sas. Em Janeiro de 1922, pinta o seu pri-meiro mural no anfiteatro Bolívar da ―Escuela Nacional Preparatoria‖. Em se-tembro inicia o trabalho nos frescos da SEP ―Secretaría de Educación Pública‖. É co-fundador do sindicato dos pintores, es-cultores e gráficos revolucionários e torna-se membro do Partido Comunista do Mé-xico. E assim se inicia uma longa cami-nhada de trabalhos nos murais.

Page 12: Odisseia em Revista - 7

12

Page 13: Odisseia em Revista - 7

13

Em 1929, inicia seus trabalhos no Palácio Nacional na Cidade do México,onde en-contra-se o Mural La Guerra de La Idependencia de México, que foi um acontecimento de 1810.

Neste trabalho o pintor retrata alguns personagens da Guerra de Independência, que se inicia em 1810, e neste mural esta representados os homens de grande desta-que, Hidalgo e Morelos, de um lado ocupam o centro da cena.

Neste trecho do mural, o que nos esta claro é o processo de conquista do Méxi-co, os combates pelos Guerreiros Águia e a dizimação dos indígenas por parte dos euro-peus, além de uma figura central que é a Águia que submete uma serpente pela boca,

www.pantofix.com.br

Page 14: Odisseia em Revista - 7

14

Na parte central, há o padre Hidalgo que esta como personagem principal carrega em sua mão uma corrente quebrada simbolizando a liberdade e ruptura com a domina-ção colonial, enquanto em sua mão esquerda segura o estandarte da Virgem de Guada-lupe, padroeira do México e da América Latina. Do outro lado há o Padre José Maria Mo-relos, principal general e ideólogo da guerra por liberdade.

Por fim, há o estandarte da Revolução Mexicana segurada por Ermiliano Zapata. Fazen-do alusão na luta dos indígenas por terra, conforme o grito de Ermiliano Zapata “Tierra y Libertad!”.

A grande luta travada durante a Revolução Mexicana, entre 1910 e 1920, foi fruto do desenvolvimento histórico de processos políticos e econômicos que vinham o-correndo no país desde a Conquista Espanhola que se inicia em 1513 quando é lida o Requerimento pelas terras e povos originários.

Raul Marcelo Varella Pesquisador do

Centro de Pesquisas Odisseia

Page 15: Odisseia em Revista - 7

15

Saudações leitores... Estou aqui mais uma vez levantando um assunto no mínimo curioso que é alvo de confusões e polêmicas sobre a Era as-trológica em que a humanidade está. É quase impossível alguém não ter ouvido falar sobre a Era de aquário, tema esse versado em várias músicas e poesias no nosso caldeirão cultural da música bra-sileira. Comumente vemos pessoas dizendo que a Era de aquário começou com o mo-vimento hippie nos anos sessenta, outros dizem que a Era de aquário começou no ano 2000 e há ainda aqueles que afirmam que esse ano de 2012 é a data oficial da entrada na era de aquário. Diante de tanta confusão e incertezas que só aumentam nossa credulidade no assunto Astrologia creio ser necessário discutir um pouco sobre como se determi-na a entrada ou a saída de uma era espe-cífica e por qual razão associa-se esse grande período de tempo com um signo astrológico. Para começarmos a entender esse processo precisamos pensar a astrologia na prática. Tentarei ser o mais claro possí-vel e caso tenham dúvidas entrem em con-tato com nossa revista ou pelo e-mail des-tacado no final do artigo. Nosso planeta possui uma infinidade de movimentos. Os mais conhecidos são os movimentos de rotação e de translação que geram o dia e a noite e as estações do ano, respectivamente, mas existem muitos outros também e dentre esse outros en-contramos o movimento de nutação que gera a precessão dos equinócios. Para explicarmos as mudanças de eras astrológicas devemos nos ater ao mo-vimento de precessão dos equinócios que consiste em um movimento muito lento e demorado que se repete a cada 26.000 anos em média e que acontece de forma retrógrada a ordem dos signos do zodíaco.

A ordem dos signos do zodíaco co-meça em Áries, logo em seguida vem o signo de Touro, Gêmeos, Cancer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capri-córnio, Aquário e peixes. Tudo isso consi-derando como o ponto inicial dessa se-quência conhecido como ponto vernal que é imaginário e representa a intersec-ção entre o circulo do Equador celeste e da Eclíptica que é o caminho aparente do sol ao longo de um ano tendo como pano de fundo as constelações. Grande parte das divergências entre astrólogos e astrônomos se dá por uma pequena confusão de ponto de referên-cia. Os astrônomos estão corretos em a-firmar que no dia 21 de março a constela-ção observada ―atrás‖ do sol não é a constelação de Áries e sim a de Peixes, pois seu ponto de referência é a constela-ção que está sendo avistada. Em compensação os astrólogos tam-bém estão corretos em afirmar que no dia 21 de março entramos no signo de Áries, pois do ponto de visto trópico, ou seja, olhando o setor do céu a partir do ponto vernal encontramos o início da contagem do ano astrológico no signo de Áries e não na constelação. Essa divergência resume-se à mes-ma coisa, porém com olhares diferentes. Uma aponta a constelação ( visão sideral) e outra aponta um setor do céu do ponto de vista da Terra alinhado com o ponto vernal( Trópico) Desfeita essa confusão, razão dos ataques e motivo de brigas históricas, tentemos então entender em que Era es-tamos. Imagine uma linha imaginária que passa pela Terra no sentido norte-sul e-xatamente no eixo de rotação de nosso planeta e outra linha imaginária que o cru-za de leste-oeste.

Afinal, em que era estamos?

por Marcio Maia

Page 16: Odisseia em Revista - 7

16

Durante o movimento de rotação, que tem duração de 24 horas, percebe-se que, assim como um pião de brinquedo, essa rotação realiza um movimento extrema-mente lento conhecido com Precessão. Aqueles que um dia brincaram na rua com esse objeto se lembrarão que, ao ser solto de sua fita, o pião gira muito rápido em seu eixo vertical, porém, também é feito um movimento circular bem lento como se fos-se cair para um dos lados. Esse é o movi-mento de Precessão que similarmente nosso planeta também realiza. Para completar uma volta completa do movimento de precessão a Terra leva em média 26.000 anos. Assim como o zodíaco tem doze sig-nos podemos dividir esse período de 26.000 anos em doze partes. Cada parte terá em média 2.160 anos.

Lembrando do ponto vernal e obser-vando-o ao longo desses 26.000 anos po-deremos ver que a cada 2160 anos ele apontará para uma determinada constela-ção (note-se que estamos falando em ponto de vista sideral e não de signo) e se observarmos o dias de hoje podere-mos ver que o ponto vernal aponta para o final da constelação de Peixes e está mui-to próximo à constelação de aquá-rio.Como conseqüência disso não existe uma data específica onde essa mudança de eras astrológicas ocorre, pois estamos falando de grandes períodos de tempo, maiores até do que nossa ínfima existên-cia humana.O que podemos observar, e, isso sim é muito interessante, são as rela-ções entre as eras astrológicas e o pro-cesso histórico que a humanidade vive. Vamos aos exemplos:

Signo Características do Signo

Datação da Era as-trológica

Aproximadamente

Característica da humani-dade

Áries Impetuosidade, a-gressividade, impul-so, conquistas, competição, lutas e desejo de coman-dar

2000 AC a ano zero Período de tempo marcado por guerras e muitas dispu-tas de territórios em várias partes do mundo. Podemos buscar nas literaturas sa-gradas do velho testamento exemplos desses relatos.

Peixes Altruísmo, inspira-ção, luta pelo coleti-vo, sensibilidade.

Ano zero a 2000 DC Podemos relatar aqui o nascimento do cristianismo onde o Homem passa por uma profunda transforma-ção interior ao longo de muitos anos.

Aquário Transformação, sa-gacidade, rapidez de comunicação, senso do coletivo em detrimento ao individualismo, con-quistas das tecnolo-gias a serviço do bem comum

2000 DC a 4000 DC Vivemos o período das grandes descobertas da medicina e da tecnologia. Direitos humanos e inclu-são de todas as espécies. Podemos também observar o advento da internet e de todas as formas de comuni-cação extremamente velo-zes.

Page 17: Odisseia em Revista - 7

17

Marcio Maia (Astrólogo e Numerólogo) www.marciomaia.com.br

Pesquisador do Centro de Pesquisas Odisseia

Conforme mostrado rapidamente, de forma bem sucinta nessa tabela, existe uma analogia entre o significado dos signos e dos momentos em que a humanidade usu-frui do seu pensamento e propósitos coleti-vos. Obviamente não podemos determinar o fim e o início de uma era astrológica, pois como foi dito o movimento de precessão dos equinócios demora em média 26.000 anos sendo 2160 anos em cada constela-ção do zodíaco e conseqüentemente asso-ciado a um signo. As datas especificadas na tabela tam-bém devem ser entendidas de forma bem ampla e generalizada em função de grandi-osidade de nosso universo e da pequenez de nosso planeta, que dirá de nossa exis-tência. Se pensarmos então em qual Era es-tamos vivendo eu diria que nem em uma ou em outra, mas sim num período de transi-ção que levará umas boas décadas para se definir, com certeza, em que momento está a humanidade. Temos características das duas eras, Peixes e Aquário, e em todos os sistemas que existem, sejam eles biológicos, tecnoló-

gicos, humanos, religiosos, enfim, quando se fala em transição fala-se de perturbação e descontrole até que haja o retorno da es-tabilidade e equilíbrio nesse sistema.

Não será essa uma das explicações para as barbaridades que a humanidade vivencia hoje, violência, distúrbio étnicos, avanços tecnológicos, e, ao esmo tempo, uma tentativa de despertar? Quem sabe compreendendo essas mudanças de pa-drões, conseguiremos despertar um olhar mais crítico e otimista em relação ao mun-do e ao ser Humano. Como nos disse o grande filósofo Só-crates: ‖ Só sei que nada sei‖. Depois de nos debruçarmos sobre questões do nosso universo físico e astro-lógico merecemos um pouco de descanso e tranqüilidade para encontrarmos nosso ponto de equilíbrio, afinal de contas com qual era astrológica você está mais ante-nado Peixes ou Aquário? Difícil saber, não é? Fica o convite para nossa próxima re-vista. Um grande abraço a todos vocês.

www.madenorth.com.br

Page 18: Odisseia em Revista - 7

18

Olá amigos pensadores, hoje trataremos mais um pilar do pensamento cristão, Santo Agostinho, homem que possuíu uma juventude um tanto quanto fora dos padrões da sua época, e acabou, segundo ele mesmo, através de uma espécie de milagre onde Deus se mostra a ele através do movimento das páginas da Bíblia, fato que o faz transformar-se em um dos mais importantes bastiões do pensamento católico.

Vamos ao seu pensamento. Agostinho considera a filosofia

praticamente, platonicamente, como solucionadora do problema da vida, ao qual só o cristianismo pode dar uma solução integral. Todo o seu interesse central está portanto, circunscrito aos problemas de Deus e da alma, visto serem os mais importantes e os mais imediatos para a solução integral do problema da vida.

O problema quanto a gnose é profundamente sentido por Agostinho, que o resolve, superando o ceticismo acadêmico mediante o iluminismo platônico. Inicialmente, ele conquista uma certeza: a certeza da própria existência espiritual; daí tira uma verdade superior, imutável, condição e origem de toda verdade particular. Embora desvalorizando, platonicamente,

o conhecimento sensível em relação ao conhecimento intelectual, admite Agostinho que os sentidos, como o intelecto, são fontes de conhecimento. E como para a visão sensível além do olho e da coisa, é necessária a luz física, do mesmo modo, para o conhecimento intelectual, seria necessária uma luz espiritual. Esta vem de Deus, é a Verdade de Deus, o Verbo de Deus, para o qual são transferidas as idéias platônicas. No Verbo de Deus existem as verdades eternas, as idéias, as espécies, os princípios formais das coisas, e são os modelos dos seres criados; e conhecemos as verdades eternas e as idéias das coisas reais por meio da luz intelectual a nós participada pelo Verbo de Deus. Como se vê, é a transformação do inatismo, da reminiscência platônica, em sentido teísta e cristão. Permanece, porém, a característica fundamental, que distingue a gnosiologia platônica da aristotélica e tomista, pois, segundo a gnosiologia platônica-agostiniana, não bastam, para que se realize o conhecimento intelectual humano, as forças naturais do espírito, mas é mister uma particular e direta iluminação de Deus.

por Thiago Abramson

Santo Agostinho

www.marcelolambert.com

Page 19: Odisseia em Revista - 7

19

A Metafísica Em relação com esta gnosiologia, e

dependente dela, a existência de Deus é provada, fundamentalmente, a priori , enquanto no espírito humano haveria uma presença particular de Deus. Ao lado desta prova a priori , não nega Agostinho as provas a posteriori da existência de Deus, em especial a que se afirma sobre a mudança e a imperfeição de todas as coisas. Quanto à natureza de Deus, Agostinho possui uma noção exata, ortodoxa, cristã: Deus é poder racional infinito, eterno, imutável, simples, espírito, pessoa, consciência, o que era excluído pelo platonismo. Deus é ainda ser, saber, amor. Quanto, enfim, às relações com o mundo, Deus é concebido exatamente como livre criador. No pensamento clássico grego, tínhamos um dualismo metafísico; no pensamento cristão - agostiniano - temos ainda um dualismo, porém moral, pelo pecado dos espíritos livres, insurgidos orgulhosamente contra Deus e, portanto, preferindo o mundo a Deus. No cristianismo, o mal é, metafisicamente, negação, privação; moralmente, porém, tem uma realidade na vontade má, aberrante de Deus. O problema que Agostinho tratou, em especial, é o das relações entre Deus e o tempo. Deus não é no tempo, o qual é uma criatura de Deus: o tempo começa com a criação. Antes da criação não há tempo, dependendo o tempo da existência de coisas que vem-a-ser e são, portanto, criadas.

Também a psicologia agostiniana harmonizou-se com o seu platonismo cristão. Por certo, o corpo não é mau por natureza, porquanto a matéria não pode ser essencialmente má, sendo criada por Deus, que fez boas todas as coisas. Mas a união do corpo com a alma é, de certo modo, extrínseca, acidental: alma e corpo não formam aquela unidade metafísica, substancial, como na concepção aristotélico-tomista, em virtude da doutrina da forma e da matéria. A alma nasce com o indivíduo humano e, absolutamente, é uma específica criatura divina, como todas as demais. Entretanto,

Agostinho fica indeciso entre o criacionismo e o traducionismo, isto é, se a alma é criada diretamente por Deus, ou provém da alma dos pais. Certo é que a alma é imortal, pela sua simplicidade. Agostinho, pois, distingue, platonicamente, a alma em vegetativa, sensitiva e intelectiva, mas afirma que elas são fundidas em uma substância humana. A inteligência é divina em intelecto intuitivo e razão discursiva; e é atribuída a primazia à vontade. No homem a vontade é amor, no animal é instinto, nos seres inferiores cego apetite.

Agostinho foi profundamente impressionado pelo problema do mal - de que dá uma vasta e viva fenomenologia. Foi também longamente desviado pela solução dualista dos maniqueus, que lhe impediu o conhecimento do justo conceito de Deus e da possibilidade da vida moral. A solução deste problema por ele achada foi a sua libertação e a sua grande descoberta filosófico-teológica, e marca uma diferença fundamental entre o pensamento grego e o pensamento cristão. Antes de tudo, nega a realidade metafísica do mal. O mal não é ser, mas privação de ser, como a obscuridade é ausência de luz. Tal privação é imprescindível em todo ser que não seja Deus, enquanto criado, limitado. Destarte é explicado o assim chamado mal metafísico que não é verdadeiro mal, porquanto não tira aos seres o lhes é devido por natureza. Quanto ao mal físico , que atinge também a perfeição natural dos seres, Agostinho procura justificá-lo mediante um velho argumento, digamos assim, estético: o contraste dos seres contribuiria para a harmonia do conjunto. Mas é esta a parte menos afortunada da doutrina agostiniana do mal.

Espero que tenham aproveitado a leitura, até a próxima.

Professor Thiago Abramson Pesquisador do

Centro de Pesquisas Odisseia

Page 20: Odisseia em Revista - 7

20

Sir James Patrick Page, mais conhecido como Jimmy Page nasceu em 9 de janeiro de 1944 em Heston, no condado de Middlesex , Inglaterra. Seu aprendizado musical veio cedo aos 11 anos, quando encontrou jogado no sofá de sua casa um violão deixado por algum amigo de seus pais, a partir desse dia Jimmy Page não largou mais o instrumento e passou a dedi-lhar músicas de seus ídolos Scott Moore ( guitarrista de Elvis Presley), Chet Atckins e mais tarde Django Reinhardt. Antes de se tornar famoso como mú-sico de estúdio, Jimmy Page teve lições de harmonia musical com outro grande guitar-rista John McLaughlin, que viria a se tornar um dos ícones da guitarra dos anos 60 e 70. Extremamente habilidoso e técnico, Jimmy Page passou a ser o guitarrista in-glês mais requisitado para sessões de gra-vação de estúdio por todo o Reino Unido, resolvendo inúmeros problemas que os produtores tinham com guitarristas durante as gravações. Apesar da pouca idade, Pa-ge construía para si uma sólida reputação como músico de estúdio, desenvolvendo um enorme potencial criativo, sendo capaz de tocar qualquer estilo de música ou gê-nero musical. Pouco antes de se tornar um músico de estúdio Jimmy Pa-ge tocou em um grupo chamado The Crusa-ders por quase 2 a-nos, de 1961 a 1963, mas foi obrigado a sair por problemas de saú-de e por recomenda-ção do produtor Shel Talmy ingressou nos estúdios de gravação. Após o período como músico de estúdio e produtor musical, Jimmy Page a convite de seu amigo Jeff Beck entra para o

Yardbirds em 1966. O convite de Beck, não foi mais do que uma retribuição `a Pa-ge por tê-lo indicado para substituir Eric Clapton um ano antes em 1965 nos Yard-birds. Durante 23 meses Jimmy Page foi guitarrista dos Yardbirds, mas só tocou com Jeff Beck no grupo por apenas 4 me-ses, Beck não suportava a idéia de ter outro grande guitarrista ao seu lado du-rante os solos e acabou caindo fora no início de 1967. Após a saída de Beck, Jimmy Page passa a ser o único e princi-pal guitarrista do grupo que acabaria en-trando em declínio e lançaria apenas um disco ―Little Games‖ com ele como guitar-rista solo em agosto de 1967. Com o fim dos Yardbirds em julho de 1968, Jimmy Page resolve formar uma nova banda, e para isso recruta músicos extraordinários para cumprir contratos fir-mados anteriormente com o Yardbirds em uma excursão à Escandinávia. Essa nova banda ou supergrupo seria o New Yard-birds que viria a se tornar Led Zeppelin em outubro de 1968 e tendo como inte-grantes Jimmy Page nas guitarras, John Paul Jones no baixo, piano e teclados, Robert Plant nos vocais e harmônica e John Bonham na bateria e percussão.

A Arte do solo de Jimmy Page por Humberto Farias

Page 21: Odisseia em Revista - 7

21

Humberto Farias Pesquisador do

Centro de Pesquisas Odisseia

O Led Zeppelin, em seus 12 anos glo-riosos de história 1968 a 1980, foi o maior grupo de rock dos anos 70, aquele que teve mais fãs, seguidores e imitadores. Para muitos os Beatles foram o grupo mais im-portante da história, mas o Led Zeppelin era A BANDA. A mais perfeita combinação de guitarra, baixo, bateria e vocal que con-seguiu combinar em sua música, jazz, blu-es, rock’n’roll e raízes folclóricas britânicas de forma perfeita harmoniosa e explosiva. Após a dissolução do Led Zeppelin em 1980, devido a morte do baterista John Bonham, Jimmy Page escreveu partituras e lançou a trilha sonora do filme ―Death Wi-sh 2‖ em 1982 e em seguida voltou aos es-túdios para gravar novas músicas com Alan White e Chris Squire, respectivamente ba-terista e baixista do grupo Yes, na tentativa de formar outro supergrupo chamado XYZ, que infelizmente não vingou. Em 1984 Jimmy Page se junta a Paul Rodgers (ex-Free e Bad Company), Chris Slade e Tony Franklin e formam o The Firm outro supergrupo que durou até 1986 e lan-çou 2 discos ―The Firm‖ e ―Mean Business‖. Em 1988 Page mostra outro grande traba-lho ao mundo com o disco ―Outrider‖

Em 1993 se associa a David Coverda-le e lança o excelente disco ―Coverdale/Page‖ Jimmy Page volta a se unir ao seu an-tigo amigo e parceiro do Led Zeppelin Ro-bert Plant e lança em 1994 UNLEDED com releituras de clássicos de sua antiga banda em versão acústica e voltam a ex-cursionar divulgando esse trabalho que tem o Brasil entre os seus shows em 1996. Em 1998 a dupla Page e Plant lança novo trabalho intitulado ―Walking into Clarksdale‖ Infelizmente Jimmy Page não tem lan-çado nenhum trabalho solo recentemente, mas o seu legado como músico, arranja-dor e produtor continua inabalável. Poucos guitarristas conseguiram atingir tal exce-lência e prestígio dentro do tão competitivo mercado musical, sem cair no comercialis-mo barato e nas facilidades que este ofe-rece. Por isso Jimmy Page tem seu nome gravado como sendo um dos maiores e melhores guitarristas que o mundo já pro-duziu em todos os tempos, pela sua ética, devoção e amor a música. Jimmy Page é ETERNO!

Page 22: Odisseia em Revista - 7

22

Para quem está no ramo de informáti-ca há algum tempo deve se lembrar – pois não faz tanto tempo assim – que os computadores pessoais eram bem mais lentos e bem mais limitados do que os de agora. Hoje, por causa das evoluções ―naturais‖ dos hardwares e softwares dis-poníveis no mercado, estamos em uma era onde tudo faz parte de uma nuvem virtual (ou cloud), onde é difícil diferenci-armos onde fica o limite do privado e do público, nossas informações pessoais ficam fisicamente gravadas em algum lugar no mundo onde certamente não co-nhecemos e nem teríamos acesso facil-mente, e dada a natureza desses fatos, ainda temos a nítida sensação de que essas informações ainda são nossas. Hoje, meu disco rígido é o mundo. E pensando um pouco na interação homem-máquina, até onde mais nossa imaginação poderia chegar pensando no próximo passo dessa grande evolução? Antes, o limite para nossa capacida-de de criação e execução das tarefas de-pendia, e muito, da capacidade computa-cional dos PCs que tinham seus limites rapidamente exauridos quando necessi-távamos de grandes cálculos, sejam para uma renderização de apresentações 3D, para cálculos matemáticos complicadíssi-mos de serem resolvidos a nível acadê-mico ou mesmo para tarefas mais ―caseiras‖ (tratamento de fotografia, veto rização e edição de multimídia). Hoje, a maioria dos PCs ―caseiros‖ estão prontos para estas tarefas e, além disso, estão prontos para que nosso po-der criativo seja colocado em um outro nível. Antes, colocávamos à prova as anti-gas CPUs de 200MHz, em computadores com 64MBytes, 500Mbytes de HDD e modem de 36 ou 56Kbps. Hoje, qualquer máquina no mercado não tem menos de 2.0Ghz, 4Gbytes de memória e 500Gbytes de HDD, sem con-

tar que o plano básico de internet tem em média 1Mbps. É uma máquina com, no mínimo, dez vezes mais capacidade de processamen-to do que estas ―velharias modernas‖ a qual estamos nos referindo. Por tudo isso, acredito que estamos entrando na era do real compartilhamen-to de idéias, ideais e bandeiras, que mo-vimentam e quebram leis e regras que não existem em nosso mundo real; te-mos as ferramentas criativas em nossas mãos, com um poder impensável a um tempo não tão longe daqui. O próximo passo dentro desse mun-

do a parte, onde mais e mais pessoas

estão ―nascendo‖ para ele, depende to-

talmente da capacidade humana de cria-

ção ou destruição. É um mundo neutro,

que tem suas regras baseadas nestas

duas escolhas, ou seja, no zero ou no

um.

www.reciclagemdeentulho.com

Capacidade computacional: Estamos no caminho certo? por Alexandre Abramson

Alexandre Abramson Diretor de Tecnologia e Desenvolvimento

Do Centro de Pesquisas Odisseia

Page 23: Odisseia em Revista - 7

23

Expedição Odisseia

No Mundo Maia

Acesse o site

www.mundomaia.com.br

www.cpodisseia.com.br - No Canal Odisseia

www.mundoinca.com.br

Page 24: Odisseia em Revista - 7

24

Arte digital por Leandro Zermiani

Nesta edição estarei apresentando os controles pré configurados das máquinas

fotográficas digitais.

Modo Auto – A máquina determina velocidade, abertura, ISO, WB (controle de balan-ço de luz), exposição, a máquina equaliza tudo sem que você tenha que se preocupar com alguma configuração. Modo Retrato – A máquina prioriza altas aberturas do diafragma proporcionando uma menor profundidade de campo, ou seja, desfocando todo o fundo. Modo paisagem – Neste modo a máquina fotográfica prioriza menores aberturas do diafragma proporcionando maiores profundidade de campo, não importa se o primeiro ou o segundo plano esteja no foco, toda a imagem sairá nítida. Modo macro – Para a realização de fotos de perto como, foto de flores, insetos ou ain-da fotografar grande closes. Modo esporte – Aqui a máquina prioriza altas velocidades do obturador, proporcionan-do a continuando da imagem em movimento. Modo retrato noturno – A máquina realiza toda a captura da luz ambiente, logo em seguida ela dispara um flash para iluminar o primeiro plano.

Estas são as principais opções da máquina digital, é muito importante que você leia com muita atenção todo o manual de seu equipamento, assim, você poderá obter ótimos resultados em suas fotos.

Um grande abraço e até a nossa próxima edição!!

Professor Leandro Zermiani (Designer Digital) Gerente de Comunicação e Multimídia

do Centro de Pesquisas Odisseia

Page 25: Odisseia em Revista - 7

25

Em 2011 a Oficina das Pedras este-ve presente no 14º. Festival do Ja-pão e na 14ª. Fiaflora ExpoGardem - acesse o site e confira as fotos www.oficinadaspedras.com.br

Rod. Fernão Dias, Km 44—Atibaia/SP (Próximo ao restaurante Frango Assado) Tel: 4418-0110 / Cel: 7171-0707

www.oficinadaspedras.com.br

Page 26: Odisseia em Revista - 7

26

Realização Odisseia Produções

www.oficinadamadeira.com.br