5
Programa das celebrações arranca na próxima sexta-feira 2 22 2 a an no os s de cidade Foi a 9 de Julho de 1985 que a As- sembleia da República Portugue- sa elevou Vila Nova de Famalicão à categoria de cidade. Assim, no próximo fim-de-semana, a autar- quia famalicense assinala a data com uma série de actividades, en- dereçadas, claro, a todos os fama- licenses. Assim, na próxima sexta-feira, haverá no Centro de Estudos Cami- lianos a entrega dos galardões do concurso "7 Mais de Famalicão", uma iniciativa da Rádio Digital, jor- nal OPINIÃO PÚBLICA e Famali- cãoTV e da Câmara Municipal de Famalicão [Ver notícia na pág. 9]. No sábado, 7 de Julho, desta- que para a Noite Trovadoresca, também naquele espaço de Seide S. Miguel, com uma conferência sob o signo "À Descoberta do Tro- vadorismo em Vila Nova de Fama- licão", pelo professor Costa Lo- pes. Segue-se o concerto do Orfe- ão dos Professores de Famalicão. Na segunda-feira, dia 9, é o verdadeiro dia de aniversário. As- sim, logo pelas 11h30, é entregue o Prémio do Conto Camilo Castelo Branco 2006 ao escritor Gonçalo M. Tavares no Centro de Estudos Camilianos. À tarde, pelas 15 ho- ras, na Casa das Artes, terá lugar u- ma sessão evocativa do 22º ani- versário da elevação de Famalicão a cidade. Segue-se, pelas 17 horas, a distribuição do bolo a todos os famalicenses na Casa das Artes. Gonçalo Tavares recebe prémio Pela obra "Água, Cão, Cavalo, Cabeça", o escritor Gonçalo M. Ta- vares receberá o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco 2006, da Associação Portuguesa de Escritores (APE) e da Câmara Municipal de Famalicão. Na ceri- mónia espera-se a presença, en- tre outros, do escritor, do presi- dente da Câmara, Armindo Costa, e do presidente da APE, José Ma- nuel Mendes. A obra de Gonçalo M. Tavares "Água, Cão, Cavalo, Cabeça" foi escolhida, por unanimidade, por um júri constituído por Ana Gabri- ela Macedo, Julieta Monginho e José Nobre da Silveira. O prémio, que tem o valor pecuniário de 5 mil euros, resulta de um protocolo estabelecido entre a Câmara de Famalicão e a APE. Refira-se que o Grande Prémio de Conto já distinguiu nomes co- mo Mário de Carvalho, Teresa Vei- ga, Maria Isabel Barreno, Maria Velho Costa, Maria Judite de Car- valho, Miguel Miranda, Luísa Cos- ta Gomes, José Jorge Letria, José Eduardo Agualusa, José Viale Moutinho, António Mega Ferreira, Teolinda Gersão, Urbano Tavares Rodrigues, Jorge Marmelo e Paulo Kellerman. Nascido em 1970, Gonçalo M. Tavares é um dos nomes em des- taque no conjunto de novos ficcio- nistas portugueses revelados no princípio do século. Em Dezembro de 2001 publicou a sua primeira obra, "Livro da Dança", na Assírio e Alvim. Recebeu o Prémio Bran- quinho da Fonseca da Fundação Calouste Gulbenkian e do jornal "Expresso", com a obra "O Senhor Valéry" (Caminho) e o Prémio Re- velação de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores, com "In- vestigações Novalis" (Difel). Publicou ainda "O Homem ou é Tonto ou é Mulher" e "A Colher de Samuel Beckett", entre outros textos, ambos no Campo das Le- tras, e adaptados para teatro. Es- tá representado em antologias de poesia publicadas na Holanda ("Hotel Parnassus, Poetry Inter- national 2002") e na Bélgica ("Het laatste anker" - "O último refúgio - 300 poemas de todo o mundo sobre a morte", Lan- noo/Atlas), e editado em revistas inglesas e americanas. Em 2003 publicou "O Senhor Henri" (Cami- nho). Publicou os romances, "Um homem: Klaus Klump", em No- vembro de 2003, e "A máquina de Joseph Walser" (Abril, 2004) na Caminho. Já com uma consi- derável produção ficcional, ven- ceu com o romance "Jerusalém" o Prémio Literário Ler/Milleni- um/BCP 2004. Galardões Municipais 2007 Cidadão Honorário António Augusto do Nascimento Carvalho (título póstumo) Medalha de Honra do Município Dr. Augusto Pimenta de Almeida Cooperativa Eléctrica de São Simão de Novais, C.R.L. Missionários Combonianos Medalha de Mérito Municipal Autárquico Manuel da Silva Correia Amaro, presidente da Junta de Fre- guesia de Seide S. Miguel Manuel Campos Azevedo, antigo presidente da Junta de Fre- guesia de Novais Mário de Sá Oliveira, antigo presidente da Junta de Freguesia do Calendário e deputado na Assembleia Municipal Medalha de Mérito Municipal de Benemerência Sociedade de São Vicente de Paulo – Conselho de Zona de Vi- la Nova de Famalicão Centro Paroquial de Santa Maria José Ilídio Ferreira Dr. Félix Ribeiro (título póstumo) Medalha de Mérito Municipal Cultural Eng.º Delfim Dias Eng.º Luís Magalhães Eng.º Manuel Augusto de Oliveira Duarte (título póstumo) Prof. Doutor Norberto Ferreira da Cunha Externato Delfim Ferreira CCDR – Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão Medalha de Mérito Municipal Desportivo Alexandre Carvalho Dr. Pedro Faia Medalha de Mérito Municipal Económico Caixiave – Indústria de Caixilharia, S.A. Fibrosom – Materiais de Construção, S.A. Ribapão – Sociedade Panificadora, Lda. Segures Têxteis, Lda. Sofia Abreu Silva A antiga Câmara Municipal Posto de Turismo, uma das mais recentes estruturas da cidade Esta semana dedicamos o nosso Especi- al a três importantes freguesias do nos- so concelho. Ribeirão e Joane assinalam o 21º aniversário de elevação a vila. Já Vila Nova Famalicão celebra 22 anos de elevação à categoria de cidade. Cidade e Vilas

OE791

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Alexandre Carvalho Dr. Pedro Faia Caixiave – Indústria de Caixilharia, S.A. Fibrosom – Materiais de Construção, S.A. Ribapão – Sociedade Panificadora, Lda. Segures Têxteis, Lda. António Augusto do Nascimento Carvalho (título póstumo) a distribuição do bolo a todos os famalicenses na Casa das Artes. Posto de Turismo, uma das mais recentes estruturas da cidade A antiga Câmara Municipal M Me ed da al lh ha a d de e H Ho on nr ra a d do o M Mu un ni ic cí íp pi io o

Citation preview

Page 1: OE791

Programa das celebrações arranca na próxima sexta-feira

2222 aannooss de cidade

Foi a 9 de Julho de 1985 que a As-sembleia da República Portugue-sa elevou Vila Nova de Famalicãoà categoria de cidade. Assim, nopróximo fim-de-semana, a autar-quia famalicense assinala a datacom uma série de actividades, en-dereçadas, claro, a todos os fama-licenses.

Assim, na próxima sexta-feira,haverá no Centro de Estudos Cami-lianos a entrega dos galardões doconcurso "7 Mais de Famalicão",uma iniciativa da Rádio Digital, jor-nal OPINIÃO PÚBLICA e Famali-cãoTV e da Câmara Municipal deFamalicão [Ver notícia na pág. 9].

No sábado, 7 de Julho, desta-que para a Noite Trovadoresca,também naquele espaço de SeideS. Miguel, com uma conferênciasob o signo "À Descoberta do Tro-vadorismo em Vila Nova de Fama-licão", pelo professor Costa Lo-pes. Segue-se o concerto do Orfe-ão dos Professores de Famalicão.

Na segunda-feira, dia 9, é overdadeiro dia de aniversário. As-sim, logo pelas 11h30, é entregue oPrémio do Conto Camilo CasteloBranco 2006 ao escritor GonçaloM. Tavares no Centro de EstudosCamilianos. À tarde, pelas 15 ho-ras, na Casa das Artes, terá lugar u-ma sessão evocativa do 22º ani-versário da elevação de Famalicãoa cidade. Segue-se, pelas 17 horas,

a distribuição do bolo a todos osfamalicenses na Casa das Artes.

GGoonnççaalloo TTaavvaarreess rreecceebbee pprréémmiioo

Pela obra "Água, Cão, Cavalo,Cabeça", o escritor Gonçalo M. Ta-vares receberá o Grande Prémiode Conto Camilo Castelo Branco2006, da Associação Portuguesade Escritores (APE) e da CâmaraMunicipal de Famalicão. Na ceri-mónia espera-se a presença, en-tre outros, do escritor, do presi-dente da Câmara, Armindo Costa,e do presidente da APE, José Ma-nuel Mendes.

A obra de Gonçalo M. Tavares"Água, Cão, Cavalo, Cabeça" foiescolhida, por unanimidade, porum júri constituído por Ana Gabri-ela Macedo, Julieta Monginho eJosé Nobre da Silveira. O prémio,que tem o valor pecuniário de 5mil euros, resulta de um protocoloestabelecido entre a Câmara deFamalicão e a APE.

Refira-se que o Grande Prémiode Conto já distinguiu nomes co-mo Mário de Carvalho, Teresa Vei-ga, Maria Isabel Barreno, MariaVelho Costa, Maria Judite de Car-valho, Miguel Miranda, Luísa Cos-ta Gomes, José Jorge Letria, JoséEduardo Agualusa, José VialeMoutinho, António Mega Ferreira,Teolinda Gersão, Urbano TavaresRodrigues, Jorge Marmelo e PauloKellerman.

Nascido em 1970, Gonçalo M.Tavares é um dos nomes em des-taque no conjunto de novos ficcio-nistas portugueses revelados noprincípio do século. Em Dezembrode 2001 publicou a sua primeiraobra, "Livro da Dança", na Assírioe Alvim. Recebeu o Prémio Bran-quinho da Fonseca da FundaçãoCalouste Gulbenkian e do jornal"Expresso", com a obra "O SenhorValéry" (Caminho) e o Prémio Re-velação de Poesia da AssociaçãoPortuguesa de Escritores, com "In-vestigações Novalis" (Difel).

Publicou ainda "O Homem oué Tonto ou é Mulher" e "A Colherde Samuel Beckett", entre outrostextos, ambos no Campo das Le-tras, e adaptados para teatro. Es-tá representado em antologiasde poesia publicadas na Holanda("Hotel Parnassus, Poetry Inter-national 2002") e na Bélgica("Het laatste anker" - "O últimorefúgio - 300 poemas de todo omundo sobre a morte", Lan-noo/Atlas), e editado em revistasinglesas e americanas. Em 2003publicou "O Senhor Henri" (Cami-nho). Publicou os romances, "Umhomem: Klaus Klump", em No-vembro de 2003, e "A máquinade Joseph Walser" (Abril, 2004)na Caminho. Já com uma consi-derável produção ficcional, ven-ceu com o romance "Jerusalém" oPrémio Literário Ler/Milleni-um/BCP 2004.

Galardões Municipais 2007 CCiiddaaddããoo HHoonnoorráárriioo António Augusto do Nascimento Carvalho (título póstumo)

MMeeddaallhhaa ddee HHoonnrraa ddoo MMuunniiccííppiioo Dr. Augusto Pimenta de Almeida Cooperativa Eléctrica de São Simão de Novais, C.R.L.Missionários Combonianos

MMeeddaallhhaa ddee MMéérriittoo MMuunniicciippaall AAuuttáárrqquuiiccoo Manuel da Silva Correia Amaro, presidente da Junta de Fre-guesia de Seide S. MiguelManuel Campos Azevedo, antigo presidente da Junta de Fre-guesia de NovaisMário de Sá Oliveira, antigo presidente da Junta de Freguesiado Calendário e deputado na Assembleia Municipal

MMeeddaallhhaa ddee MMéérriittoo MMuunniicciippaall ddee BBeenneemmeerrêênncciiaa Sociedade de São Vicente de Paulo – Conselho de Zona de Vi-la Nova de FamalicãoCentro Paroquial de Santa MariaJosé Ilídio FerreiraDr. Félix Ribeiro (título póstumo)

MMeeddaallhhaa ddee MMéérriittoo MMuunniicciippaall CCuullttuurraall Eng.º Delfim DiasEng.º Luís MagalhãesEng.º Manuel Augusto de Oliveira Duarte (título póstumo) Prof. Doutor Norberto Ferreira da CunhaExternato Delfim FerreiraCCDR – Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão

MMeeddaallhhaa ddee MMéérriittoo MMuunniicciippaall DDeessppoorrttiivvoo Alexandre Carvalho Dr. Pedro Faia

MMeeddaallhhaa ddee MMéérriittoo MMuunniicciippaall EEccoonnóómmiiccoo Caixiave – Indústria de Caixilharia, S.A. Fibrosom – Materiais de Construção, S.A.Ribapão – Sociedade Panificadora, Lda. Segures Têxteis, Lda.

SSooffiiaa AAbbrreeuu SSiillvvaa

A antiga Câmara Municipal

Posto de Turismo, uma das mais recentes estruturas da cidade

EEssttaa sseemmaannaa ddeeddiiccaammooss oo nnoossssoo EEssppeeccii--aall aa ttrrêêss iimmppoorrttaanntteess ffrreegguueessiiaass ddoo nnooss--ssoo ccoonncceellhhoo.. RRiibbeeiirrããoo ee JJooaannee aassssiinnaallaammoo 2211ºº aanniivveerrssáárriioo ddee eelleevvaaççããoo aa vviillaa.. JJááVViillaa NNoovvaa FFaammaalliiccããoo cceelleebbrraa 2222 aannooss ddeeeelleevvaaççããoo àà ccaatteeggoorriiaa ddee cciiddaaddee..

Cidade e Vilas

Page 2: OE791

22 opinião pública: 4 de Julho de 2007 ppuubblliicciiddaaddee

Page 3: OE791

eessppeecciiaall 23opinião pública: 4 de Julho de 2007

Cerimónia de elevação realiza-se no próximo ssáábbaaddoo

JJooaannee:: vila há 21 anosJoane é considerada uma fregue-sia em franco crescimento em vá-rios sentidos. Ao longo dos tem-pos, foram crescendo vários espa-ços para servir uma populaçãoque, actualmente, ronda os 8.000habitantes.

Na área da educação, Joaneestá servido por várias escolas.No 1º ciclo, há de Giestais, Monte-lhão, Mato da Senra e Cimo de Pe-le.

Ao nível do 2º ciclo, primeirosurgiu a Escola Preparatória de Jo-ane em meados da década de 70,que foi substituída por uma novaescola em 1994, a EB 2,3 Bernardi-no Machado - um homem (1851-1944) com uma excelente carreiracientífica, pedagógica e política, eque foi Presidente da Repúblicaduas vezes.

Entretanto, para os estudossecundários, nasceu a Escola Se-cundária de Joane a 7 de Novem-bro de 1983. Tinha, na ocasião,260 alunos, frequentando maiori-tariamente o 7º ano. A partir de1995, aquele estabelecimentopassou a designar-se como EscolaSecundária Padre Benjamim Sal-gado (1916-1978). Actualmente, oestabelecimento tem cerca de1.200 alunos e, além de ser umaescola de ensino secundário,apresenta algumas turmas do 3ºciclo do ensino básico, oferecen-do cursos no âmbito da Educaçãoe Formação Profissional.

No ensino público e pré-primá-rio, Joane está servido por um jar-dim-de-infância público.

Em 1999, Joane ganha outraestrutura social, a ACIP – Ave Co-operativa de Intervenção Psico-Social, que desenvolve a sua acti-vidade no apoio a famílias e gru-pos vulneráveis ou em situação derisco (crianças, jovens, deficientese idosos); formação, integração ereabilitação profissional, além deprogramas de apoio ao combate asituações de desemprego, toxico-dependência e ocupação e tem-pos livros.

Na freguesia está também a

associação Teatro Construção(ATC), uma instituição particularde solidariedade social (IPSS) e,no fundo, um projecto que chamaa si a cultura, o apoio social e odesporto. No âmbito social, a ATCtem uma creche, jardim-de-infân-cia e ATL (que agora passará a de-signar-se de Colégio ATC). Possuiainda a Casa de Giestais que aco-lhe idosos e, no futuro, pretendeque a Casa das Fontes albergueum hospital de retaguarda

No desporto, além de organi-zar provas, possui também um gi-násio. Na cultura, a ATC é tambémuma referência, uma vez que orga-niza, todos os anos, um Festivalde teatro e exibe as suas peçasnoutros palcos do país.

Nas tradições folclóricas, te-mos o Grupo Etnográfico Rusga deJoane, que iniciou a sua activida-de em 2 de Fevereiro de 1991. Ogrupo já levou a sua música a mui-tos países, como França, Israel eEstados Unidos de América, entreoutros.

Por último, mas com grande

importância, temos o GDde Joane,a disputar III Divisão do Campeo-nato Nacional. Esta é uma colecti-vidade muito acarinhada pelos jo-anenses.

O NAJ, o Núcleo de Atletismode Joane tem também feito um ex-celente trabalho nesta modalida-de e todos os anos soma múlti-plas vitórias.

Noutra modalidade, temos oCentro Hípico de Joane - uma es-trutura reconhecida a nível nacio-nal pelo seu óptimo trabalho e de-dicação.

AAiinnddaa àà eessppeerraa…… Foi há mais de um ano, preci-

samente a 6 de Junho de 2006,que a primeira pedra do novoquartel da GNR de Joane foi lança-da. Duarte Pina, do Ministério daAdministração Interna, afirmouque a obra estaria pronta precisa-mente no prazo de um ano. E aideia era que na cerimónia do 21ºaniversário daquela vila (no próxi-mo sábado), a nova estrutura fos-se inaugurada. Mas, até hoje na-

da aconteceu de relevante: "é u-ma situação revoltante, não seide nada, alegaram problemas noterreno e até hoje nada", lamentao autarca joanense, Ivo Sá Ma-chado.

Sobre esta questão, o OP con-tactou o Ministério da Administra-ção Interna, concretamente a Di-recção-Geral de Infra-Estruturas eEquipamentos que explicou que"a obra do quartel de Joane sofreualgumas vicissitudes decorrentesde algumas surpresas encontra-das no terreno onde vai ser ergui-do. Neste momento o projecto re-formulado está aprovado e a obrapoderá reiniciar-se em breve pra-zo. A execução deverá durar cercade doze meses".

O quartel será construído emterreno cedido pela edilidade fa-malicense na Avenida dos Labo-rins e implica um investimento de672 mil euros.

Também a sede de Junta é ou-tro projecto que a Joane há muitotempo anseia. A Câmara já supor-tou o projecto de arquitectura e as

especialidades, espera-se tam-bém que a construção da sedeconsiga ser suportada pelo orça-mento camarário. No entanto, a o-bra não foi contemplada no Planode Actividades e Orçamento daCâmara de Famalicão.

Ao nível da saúde, a Junta deFreguesia de Joane mostrou recen-temente a vontade de ter um novoedifício para a extensão de saúdeda vila, uma vez a actual extensãovai ser agora transformada emUnidade de Saúde Familiar. Naverdade, o actual edifício, locali-zado junto ao campo da feira, estáa tornar-se exíguo graças ao cres-cimento demográfico da vila. Ou-tro dos sonhos é ter uma corpora-ção de bombeiros

No entanto, o melhoramentodo centro da vila continua a ser u-ma das maiores preocupaçõespara os habitantes de Joane e pa-ra aquela autarquia. A questãoenvolve um processo judicial emcurso nos tribunais, inviabilizan-do, até agora, o arranque daobra.

SSooffiiaa AAbbrreeuu SSiillvvaa

A directora do Instituto de Camões, Simonetta Luz Afonso,referiu na escolha das Sete Aberrações de Portugal – uma ini-ciativa do jornal Tal & Qual – a destruição da igreja de Joane,em primeiro lugar. De facto, esta igreja românica era, segun-do dizem os joanenses, de uma beleza incomparável. Foi de-molida a Março de 1978, sem a população saber. Foram de-struídos os frescos que se instalavam na parede testeira danave, ao lado do Evangelho. Só ficou a velha torre até hoje. Apopulação na altura revoltou-se, mas já de nada adiantava.Entretanto nasceu uma nova igreja, que demorou 50 anos a s-er construída.

A Igreja Velha

Page 4: OE791

24 opinião pública: 4 de Julho de 2007 eessppeecciiaall

Acredita que poderá ser cciiddaaddee daqui a 10 anos

Ribeirão pede mais aauuttoonnoommiiaapara as vilas

A Câmara Municipal deve des-centralizar alguns serviços pa-ra as vilas do concelho, nomea-damente no que respeita aoAmbiente e ao Urbanismo. Estafoi a principal reivindicação deJosé Reis Moreira, ontem demanhã, na cerimónia do 21ºaniversário de elevação de Ri-beirão a vila.

"As vilas devem ter mais au-tonomia. Um presidente de Jun-ta não pode servir só para assi-nar alguns documentos neces-sários. Estou aqui há dez anose há dez anos que é assim. Eraimportante descentralizar nosentido de termos condiçõespara resolvermos algumasquestões. Não pedimos à Câ-mara investimentos, estamos apedir a descentralização deserviços. Nós temos condiçõespara criar aqui um espaço paraum técnico que, pode até nãoresolver tudo, mas pode escla-recer algumas questões tecni-camente", alegou.

O autarca ribeirense falouem "frustração" na hora dequerer resolver algumas ques-tões e não conseguir. Neste ca-pítulo, Reis Moreira foi maisalém e disse que a Junta de Fre-guesia recebe competênciasque muitas vezes acabam porser um "presente envenenado",exemplificando com a gestãodas escolas, acrescentandoque, por vezes "atribuem-nosculpa que não temos". "Temque haver uma diferença entreas vilas e as outras freguesias",defendeu.

Armindo Costa, presidenteda autarquia, e convidado dasessão solene, deu uma res-posta positiva ao pedido deReis Moreira, anunciando quepoderão existir seis zonas doconcelho, onde as pessoas po-dem contar com o apoio essetécnico.

"Não vejo mal nenhum, umavez que temos o Urbanismo di-vidido em seis zonas do conce-lho e cada uma tem um técnicoresponsável. Esse mesmo téc-nico poderá, uma vez por se-mana, ou quinzenalmente,passar uma manhã ou um dianesses locais centrais do con-celho. Ainda esta semana voutomar uma decisão sobre o as-sunto", garantiu.

EElleevvaaççããoo aa cciiddaaddee No seu discurso, José Reis

Moreia, afirmou acreditar napossibilidade de que, dentrode uma década, Ribeirão pode-rá ter condições para ser "cida-de, nunca concelho, porque is-so não é nossa pretensão", vin-cou.

"Há alguns anos atrás, Ri-beirão era um diamante por la-pidar e hoje facilmente vê-secrescimento. Quando Ribeirãofoi vila não tinha as condiçõesque hoje tinha e consegui-o,portanto, hoje, com melhorescondições por que não pensar-mos em ser cidade?", explana.

Por seu turno, Armindo Cos-ta, referiu que é também umhomem que acredita e realçouos investimentos recentes na-quela freguesia. Destacou, as-sim, o abastecimento de águae o saneamento, que chegam aquase toda a freguesia, o póloda biblioteca municipal, os in-vestimentos nas escolas, o Mu-seu do Automóvel Antigo quedeverá ficar no Lago Discount,

a reabilitação da rede viária edas escolas da freguesia, alémde benefícios nas estruturasdesportivas.

"Eu digo que há muito in-vestimento para ser anunciado.Não sabemos se Ribeirão temcondições para ser cidade da-qui a 10 anos, mas podemos di-zer que podemos sonhar. Tudodeverá acontecer naturalmentee nada deve ser forçado. Se is-so acontecer, ninguém poderáparar isso", afirmou.

CCrreesscceerr ccoomm ccuuiiddaaddoo Ciente de que hoje a quali-

dade de vida conta, o presiden-te da Junta de Freguesia de Ri-beirão pediu à Câmara Munici-pal de Famalicão um cresci-

mento "o mais sustentado pos-sível". "Daqui a 12 ou 15 anosnão queremos ser uma vilaatrofiada e acima de tudo umacidade desarticulada. Há muitaconstrução prevista e pedia es-se cuidado para que as coisasfossem encaixadas no sítio cer-to" assumiu.

Sobre os investimentos fei-tos na freguesia de Ribeirão,Reis Moreira afirmou, pedindodesculpa às outras freguesias,que a sua Ribeirão "foi bastan-te atacada e motivo de inveja"."Mas, esta deve ser uma dasfreguesias que mais paga im-postos e se a Câmara constrói éporque merecemos, mas, aci-ma de tudo, porque nos faz fal-ta", advogou.

SSooffiiaa AAbbrreeuu SSiillvvaa

Ribeirão fez anos, mas a prenda deverá chegar só emSetembro. As piscinas de Ribeirão deverão estar prontasnesse mês, embora a inauguração estivesse projectadapara este mês de Julho. "Demos mais um mês ao emprei-teiro para continuar com a obra e caso não a termine, tere-mos de discutir isso com algum cuidado. Espero que emSetembro haja inauguração. Trata-se de um investimentoelevadíssimo e não faz sentido estar parado mais tempo",esclareceu Armindo Costa. Esta é a maior obra que a Câ-mara tem em curso no concelho e o custo final deverá ron-dar os três milhões de euros.

Na cerimónia do 21º aniversário de elevação a vila, a Juntade Freguesia de Ribeirão entendeu homenagear a equipade Juniores do GD Ribeirão que foi campeã na AssociaçãoFutebol de Braga. A outra homenagem foi para o jovem Sér-gio Baptista, um jovem revelação na modalidade de Mo-tocross.

Homenagem aos jovens

PPiisscciinnaass inauguradasem Setembro

Page 5: OE791

ppuubblliicciiddaaddee 25opinião pública: 4 de Julho de 2007