741
COLÉGIO ESTADUAL CASTRO ALVES – EFMP Avenida Minas Gerais, Nº 1295 e-mail: [email protected] Fone: (43) 3524-2156 Cornélio Procópio – Paraná PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1 – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO 1.1- DENOMINAÇÃO: Colégio Estadual “Castro Alves” – Ensino Fundamental, Médio e Profissional CÓDIGO: 00039 1.2- ENDEREÇO: Av. Minas Gerais, 1.295 – Centro Cornélio Procópio - Paraná CEP: 86.300-000 TELEFONE: (43) 3524-2156 E-MAIL: [email protected] 1.3- MUNICÍPIO: Cornélio Procópio ESTADO: Paraná CÓDIGO: 0640 1.4- LOCALIZAÇÃO: Zona Urbana 1.5- N.R.E.: Cornélio Procópio 1

Of · Web viewPROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1 – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO 1.1-DENOMINAÇÃO: Colégio Estadual “Castro Alves” – Ensino Fundamental, Médio

Embed Size (px)

Citation preview

Of

COLGIO ESTADUAL CASTRO ALVES EFMP

Avenida Minas Gerais, N 1295

e-mail: [email protected]

Fone: (43) 3524-2156

Cornlio Procpio Paran

PROJETO POLTICO PEDAGGICO

1 IDENTIFICAO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

1.1- DENOMINAO:

Colgio Estadual Castro Alves Ensino Fundamental, Mdio e Profissional

CDIGO: 00039

1.2- ENDEREO:

Av. Minas Gerais, 1.295 Centro

Cornlio Procpio - Paran

CEP: 86.300-000

TELEFONE: (43) 3524-2156

E-MAIL: [email protected]

1.3- MUNICPIO: Cornlio Procpio

ESTADO: Paran

CDIGO: 0640

1.4- LOCALIZAO: Zona Urbana

1.5- N.R.E.: Cornlio Procpio

CDIGO: 08

1.6- ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paran

1.7- NMERO TOTAL DE ALUNOS: 757 alunos/2017

c

TECNICO EM ENFERMAGEM-SUBSEQUENTE NOTURNO/2017

Seriao

Turno

Turmas

Qtde Alunos

1 Semestre

Noite

A

36

2 Semestre

Noite

A

33

3 Semestre

Noite

A

26

4 Semestre

Noite

A

19

TECNICO EM SEGURANA DO TRABALHO-SUBSEQUENTE NOTURNO/2017

Seriao

Turno

Turmas

Qtde Alunos

1 Semestre

Noite

A

37

2 Semestre

Noite

A

24

3 Semestre

Noite

A

19

1.8- NMERO DE TURMAS EXISTENTES ANO LETIVO 2017: 35

FUNDAMENTAL MDIO SUBSEQUENTE

CELEM

MATUTINO: 03 MATUTINO: 10 NOTURNO: 09

Interm. - 01

VESPERTINO: 05 VESPERTINO: -

NOTURNO:03

1.9- DISTNCIA ENTRE O COLGIO E O NRE: 800 m

2- ATO DE RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO

RES. 3443/1981 de 20/12/1981 DOE 23/04/1982

3-HISTRICO

O Ginsio de Cornlio Procpio foi fundado em princpios do ano de 1949, no Governo de Moiss Lupion pela Associao de Ensino NOVO ATENEU. Foi adquirido pelo GOVERNO DO ESTADO em fevereiro de 1952, sendo na mesma poca designado diretor do Estabelecimento o Professor NGELO MAZZAROTTO que permaneceu no cargo at fevereiro de 1961. Pelo decreto n 19.912 de 28/11/1955, passou a denominar-se Ginsio Estadual Castro Alves. Pela lei 2.594 de 10 de fevereiro de 1956, o poder Executivo autorizou a transformao deste Estabelecimento de Ensino em Colgio Estadual criando os cursos Cientfico e Clssico. Pelo Decreto n 759 de 27 de fevereiro de 1961 foi designado Diretor do estabelecimento o Professor Jos Gomes.

Pelo Parecer n 045/75 foi autorizado a implantar as modificaes exigidas pela Lei 5692/71 no 1 Grau. Pelo Parecer n 19/75 do Conselho Estadual de educao teve aprovada a reformulao das Grades Curriculares de 2 Grau n 06/76 a reformulao das Grades Curriculares do 1 Grau n 114/74, aprova em carter definitivo o Plano de Implantao do Colgio Estadual Castro Alves, as seguintes opes em nvel Tcnico: Tradutor e Intrprete, Comercializao e Mercadologia, Auxiliar de Escritrio e Tcnico de Edificaes. O parecer n 313/76 aprovou novas habilitaes para o 2 Grau: Habilitaes parciais de Laboratorista de Anlise Clnica e de Nutrio e Diettica. Parecer n 284/78 aprova a converso do Curso de Laboratrio de Anlise Clnica para o de Auxiliar de Patologia Clnica. Pelo Decreto n 3759/77 de 25 de agosto de 1977, passou a fazer parte do Complexo Escolar Jatir Gonalves Corra Ensino de 1 e 2 Graus. Resoluo Secretarial de Reconhecimento n 3443/81 de 30 de dezembro de 1981 fica reconhecido o curso de 1 Grau Regular e o Curso de 2 Grau Regular com as habilitaes plenas Comercializao e Mercadologia e parciais: Auxiliar de Escritrio Tcnico de Edificaes e Auxiliar de Patologia Clnica.

A partir de agosto de 1983 foi designada a Diretora Professora Stela Maria Cunha Reghin, Vice-Diretor Professor Milton Aparecido Chaves e Diretor Auxiliar Professor Willian Madi.

Obs. Pela Resoluo n 8223/84 de dezembro de 1984 SEED, e Parecer n 445/84 Desg. Foi implantado o Curso de 2 Grau Regular Propedutico.

Em 1985 os Diretores deixaram de ser designados e passaram a ser escolhidos atravs de eleio e neste ano o Professor Joo Sonego Filho foi eleito pela maioria, assumindo a Direo do Colgio em janeiro de 1986.

Em 1989 a Professora Idalina Aparecida Santos Neves assumiu a Direo do Colgio devido aposentadoria do ento Diretor Joo Sonego Filho.

No ano de 1990, atravs de eleio assumiu a Direo a Professora Leuma Gouveia Camilo e Diretora Auxiliar Idalina Aparecida Santos Neves.

Em janeiro de 1994, assumiu a Direo o Professor Alfredo da Cunha Pereira, tendo como Diretora Auxiliar Rosmari de Ftima Nbile por um perodo, a Professora Maria Herli Pereira Vieira por outro perodo e o Professor Getlio Benetelo de Almeida no ltimo semestre.

No ano de 1996 a 2001 assumiu a Direo o Professor Getlio Benetelo de Almeida e a Diretora Auxiliar Milne Izabel Chaves Duarte, permanecendo at abril de 2001.

Em abril de 2001 assumiu a Direo a Professora Milne Izabel Chaves Duarte e a Diretora Auxiliar Edilene Brancalho.

Em janeiro de 2002 assumiu a Direo a Professora Silbeni Gomes Lamberti Azzolini e a Diretora Auxiliar Milne Izabel chaves Duarte.

Em 1998 houve estudo para reformulao do Ensino de 2 Grau de acordo com a nova LDB 9394/96, neste mesmo ano encerraram-se os Cursos Tcnicos de Comercializao e Mercadologia e Auxiliar de Enfermagem.

No ano de 1999 foi implantado o Ensino Mdio seguindo as novas propostas curriculares. Em julho de 1999, foi assinada pela secretria da Educao a autorizao de funcionamento dos Cursos Tcnicos em Gesto e Vendas, cujos projetos foram aprovados pelo Conselho Estadual de Educao e reconhecidos pelo MEC no ano de 2002, bem como o Colgio passa a ser credenciado no MEC como escola profissional. Assim o Colgio passa a ter Ensino Fundamental, Mdio e Profissional. A denominao mudada para Colgio Estadual Castro Alves Ensino Fundamental, Mdio e Profissional. Aderindo ao PROEM, o Colgio passou por reformas e construes, contando agora com espao prprio para Biblioteca e Laboratrio de Informtica.

No ano de 2004 assumiu a Direo a Professora Silbeni Gomes Lamberti Azzolini e como Diretora Auxiliar a Professora Tnia Regina Francisco Pereira.

No ano de 2010 foi autorizado o funcionamento do Curso Tcnico em Enfermagem, na modalidade de Educao de Jovens e Adultos Proeja, Eixo Tecnolgico: Ambiente, Sade e segurana: integrado ao Ensino Mdio, com oferta presencial. Aprovado em 30/09/2010 pelo oficio n 204/2010-GS/SEED, Agente Comunitrio de Sade, Eixo Tecnolgico: Ambiente, Sade e segurana, com a oferta presencial. Aprovado em 30/09/2010 pelo parecer n 862/10.

Em janeiro de 2011 assumiu a Direo a Professora Tnia Regina Francisco Pereira e como Diretora Auxiliar Professora Cristina Ferreira.

Em janeiro de 2012 assumiu a Direo o professor Clodoaldo Vieira e como Direo Auxiliar o professor Edward Soares Silva Sobrinho.

Em 14 de agosto de 2013 o colgio recebeu a Autorizao de funcionamento do Curso Tcnico em Segurana do Trabalho que se iniciar em 2014.

Em 2013 o colgio aderiu ao programa Ensino Mdio Inovador- PROEMI, tendo validade para o ano de 2014.

No ano de 2013 o colgio comeou a participar do (PIBID) Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Docncia com objetivo de antecipar o vnculo entre os futuros mestres e as salas de aula da rede pblica. Com essa iniciativa, o PIBID faz uma articulao entre a educao superior ( por meio das licenciaturas), a escola e os sistemas estaduais e municipais. A inteno do programa unir as secretarias estaduais e municipais de educao e as universidades pblicas, a favor da melhoria de ensino nas escolas pblicas em que o ndice da Educao Bsica esteja abaixo da mdia nacional. Participam do programa os professores do Ensino Fundamental PIBID/UENP- Lngua Portuguesa- Juliana da Silva Leite, Lngua Inglesa- Anglica de Souza, Geografia- Anne Caroline de Campos, Cincias- Solange Margarida Campioto e professores do Ensino Mdio PIBID/UTFPR- Matemtica- Ana de Ftima Alino dos Santos e Nilza Helena Schiabel Meno.

Em janeiro de 2015 assumiu a Direo o professor Edward Soares Silva Sobrinho e como Direo Auxiliar, o agente educacional II Denis William Nori.

NOMES QUE O ESTABELECIMENTO RECEBEU

01 Ginsio de Cornlio Procpio Associao de Ensino Novo Ateneu 1949.

02 Ginsio Estadual Castro Alves Decreto 1912 28/11/1955.

03 Colgio Estadual Castro Alves Lei 2594/56 10/02/56.

04 Colgio Castro Alves Decreto 3749 25/08/77 Complexo Escolar Jatir Gonalves Corra Ensino Regular de 1 e 2 Graus.

05 Colgio Estadual Castro Alves Resoluo n785 07/03/83.

06 Colgio estadual Castro Alves Ensino Fundamental e Mdio Res. 3120/98 11/09/98

07 Colgio Estadual Castro Alves Ensino Fundamental, Mdio e Profissional.

4.ESPAO FSICO

O colgio conta com uma rea de 11500 m2 de terreno, sendo que 3500 m2 de rea construda, dividida em quatro blocos mais um ginsio de esportes coberto.

H tambm um campo de futebol, com 2500m2, passagem coberta que liga com 53 m2 o primeiro ao segundo bloco. Entre o segundo e terceiro blocos, um ptio coberto com 195 m2.

Existe uma rea ajardinada e arborizada com 3500m2 e uma rea livre de 3000 m2. A parte descoberta corresponde ao ptio pavimentado com 1000 m2.

Em dois blocos, esto distribudas 15 salas de aula que so ocupadas de acordo com a resoluo 5851/94, so distribudos 35 alunos na 6 Ano, 40 alunos nas 6, 7 e 9 Anos por sala e 45 alunos no Ensino Mdio. Todas as salas esto equipadas para atender os alunos conforme a resoluo acima citada.

As salas apresentam boa iluminao natural e artificial e so bem ventiladas.

Os blocos so servidos com banheiros masculino e feminino.

O colgio conta com um laboratrio de informtica, com vinte e dois computadores mais 10 computadores do PROINFO, laboratrio de cincias, fsica, biologia, qumica e enfermagem, equipado com materiais necessrios para experincias e aulas prticas.

A biblioteca do colgio dispe de material grfico para atender todas as modalidades ofertadas.

5. JUSTIFICATIVA

O Projeto Poltico Pedaggico estabelece as aes a serem desenvolvidas nesse Estabelecimento de Ensino com base legal:

_ Lei n 9394/1996, Diretrizes e Bases da Educao Nacional,

_ Deliberao n 014/99 CEE, normatiza a elaborao do Projeto Poltico pedaggico / Proposta Pedaggica;

_ Resoluo n 04/2010 CEB/CNE, define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para Educao Bsica;

_ Resoluo n 3011/2011 GS/SEED e Instruo 009/2011 SUED/SEED, orienta a elaborao e execuo do Projeto Poltico Pedaggico / Proposta Pedaggica;

- Resoluo 07/2010 CNE/CEB e Instruo n 008/2011, fixa as Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos;

- Diretrizes Curriculares Orientadoras do Estado do Paran.

O trabalho flui de maneira integrada na parte administrativa, pedaggica e agente educacional I e II, favorecendo para que a escola possa construir sua prpria identidade, fortalecido num movimento coletivo de reflexo, na construo de uma prtica educativa com conhecimento e valores da cultura que solidifique e sobretudo, busque a autonomia intelectual dos educandos.

Assim, o Projeto educacional encontra-se inserido num contexto atual possibilitando dilogo, reflexo, mudanas e transformao da realidade, a interdisciplinaridade e a diversidade esto incorporadas na organizao dos contedos das disciplinas, proporcionando aos alunos uma educao compatvel com uma sociedade democrtica, multicultural a pluritnica, contribuindo para uma aprendizagem significativa pelos alunos em diferentes disciplinas,

Concebendo a sociedade como construo humana em mbito coletivo, que se faz constantemente ao longo das geraes, a escola prepara o educando para desenvolver se como um ser consciente, crtico e criativo formando-o para o exerccio da cidadania e qualificando-o para o mundo de trabalho.

Faz- se necessrio que a educao atenda as necessidades do homem para o efetivo exerccio da cidadania, visando o constante aprimoramento da relao participativa e consciente do cidado.

6. MARCO SITUACIONAL

A sociedade mundial vive momento de transformaes estruturais: Globalizao, formao de blocos econmico e revoluo tecnolgicas. As mudanas ocorrem com muita velocidade, por essa razo, faz-se necessrio o repensar constante de nossas atitudes, buscando uma perspectiva mais humanizada nas prticas sociais e pedaggicas que desenvolvam, no sentido de possibilitar maior participao e integrao efetiva dos indivduos no contexto histrico atual.

A educao como fenmeno social busca referencial que a faa entender a necessidade de contribuir para a construo de novos espaos de conhecimento levando s grandes transformaes da sociedade. Neste sentido devemos criar espaos alternativos onde se possa pesquisar e produzir conhecimentos tornando o cidado mais atuantes, reflexivos e autnomos.

O municpio de Cornlio Procpio localiza-se no terceiro planalto sedimentar paranaense, o nordeste do Paran, situado entre as coordenadas de 2301 e 2313, de latitude sul, e 5028 e 5050, de longitude oeste. Seu relevo acidentado, caracterizando-se por apresentar alongados espiges, entremeados por depresses relativas, correspondentes aos vales dos ribeires So Luiz, Tangar, Macuco, Perna Furada, Arapu e do Veado. As altitudes esto entre 600 a 700 metros, sendo de 652 metros a altitude mdia do stio urbano, coincidente com a Estao da RFFS. O solo latertico, terra roxa, de origem vulcnica, resultante de derrame trissico, formou-se graas decomposio do basalto, rico em xido de ferro, pela ao do intemperismo. Esse solo, frtil e poderoso, foi o primeiro fator determinante da colonizao regional.

Com rea aproximada de 608 Km2 , limita-se ao norte com Lepolis, a Leste com Bandeirantes, Santa Mariana, Santa Amlia, Abatia e Ribeiro do Pinhal, ao Sul com Nova Amrica da Colina e Nova Ftima, e a Oeste com Ura.

A populao absoluta atual est estimada em 46.861 habitantes (dados obtidos no IBGE de Cornlio Procpio) dos quais 42.683 concentram-se nos 16 Km2 do permetro urbano, e 4.178 esto distribudos pelos 625,6 Km2 correspondentes zona rural. O ndice demogrfico de 74,9 hab/Km2 (urbano: 2667,68 hab/Km2 rural: 6,85 hab/Km 2 ). Est includa na populao urbana, Distrito de Congonhas, cerca de 2.000 habitantes, situado a 9 Km da sede urbana.

No aspecto educacional, conta com o Ncleo Regional de Educao, que concentra 19 Municpios de Microrregio, como tambm o Departamento de Educao e Cultura, responsvel pela organizao e administrao da educao a nvel municipal. Cornlio Procpio, conta com 12 estabelecimentos de Ensino Fundamental Estadual, 8 estabelecimentos de Ensino Mdio Estadual, 8 particulares, 1 Escola de Educao Especial, na rea Mental EPACE; 1 Escola para portadores de

necessidades especiais auditivas e visuais VISIAUDIO, 4 Instituies de Ensino Superior, sendo a UENP Universidade Estadual do Norte do Paran; FACCREI Faculdade Cristo Rei; FACED Faculdade Educacional; FAKCEN Faculdade e Ensino Superior KM 125 ( Faculdade de Enfermagem); Faculdade de Ensino Superior Dom Bosco e 1 Universidade Federal - UTFPR. UNOPAR Virtual e Suzana Weslley CESUMAR Virtual.

H 59 anos em Cornlio Procpio, o CECA recebe e atende alunos oriundos dos diversos bairros da cidade, tanto por estar localizada na rea central, como por ser uma Escola de tradio no municpio. Por essa razo possui uma, comunidade escolar diversificada e heterognea nos aspectos social, econmico e cultural, focado nos princpios da investigao onde o conhecimento algo a ser transmitido, a aprendizagem um acmulo de informaes, os contedos so recortes do conhecimento cientifico , considerado relevantes para fomentar a produo e interferir na qualidade de vida de cada cidado e toda a sociedade.

6.1 - CONTRADIES E CONFLITOS PRESENTES NA PRTICA DOCENTE: REFLEXO TERICO-PRTICA

fundamental que o professor se instrumentalize para observar, questionar e redimensionar seu cotidiano, e tal momento s se torna concreto atravs do permanente dilogo prtica-teoria-prtica. A prtica sinaliza questes e a teoria ajuda a aprender estas sinalizaes, alimentando permanentemente o processo reflexivo que motiva a constante busca pela ampliao dos conhecimentos de que se dispe.

fundamental trabalhar coletivamente para garantir a pluralidade de ideias e caminhos, estimulando um olhar mais crtico para a realidade. Este movimento cria condies para que cada um se fortalea com sujeito e torne se mais competente para formular alternativas viveis de transformao do real.

As condies, materiais, econmicas, sociais, polticas, culturais e ideolgicas, geram barreiras de difcil superao para o cumprimento de nossa tarefa.

Quem no ama o que faz, d pouco de si, no se esfora. O amor move gestos e intenes em qualquer profisso, mais ainda em quem lida com pessoas.

Transmitir conhecimentos um dever e certificar-se de que ele foi assimilado, internalizado pelo aluno. Ter um ideal e nunca esquec-lo, misso do ser humano na prtica profissional, enfrentando desafios, em busca de superao dos mesmos.

6.2 TURNOS E HORRIOS

O Colgio oferece Ensino Fundamental, Mdio e Profissional nos perodos diurno e noturno

assim distribudos:

HORRIO PERIODO MATUTINO

1 aula

7h 40min s 8h 30min

2 aula

8h 30min s 9h 20min

3 aula

9h 20min s 10h 10min

Intervalo

10h 10min s 10h 20min

4 aula

10h 20min s 11h 10min

5 aula

11h 10min s 12h

HORRIO PERIODO VESPERTINO

1 aula

13h s 13h 50min

2 aula

13h 50min s 14h 40min

3 aula

14h 40min s 15h 30min

Intervalo

15h 30min s 15h 45min

4 aula

15h 45min s 16h 30min

5 aula

16h 30min s 17h 20min

HORRIO PERIODO NOTURNO

1 aula

18h50 s 19h 40min

2 aula

19h 40min s 20h 30min

Intervalo

20h 30min s 20h 40min

3 aula

20h 40min s 21h 30min

4 aula

21h 30min s 22h 20min

5 aula

22h 20min s 23h 20min

HORRIO DE ENTRADA E SADA DOS ALUNOS NOS DIFERENTES PERODOS:

Matutino

7h 40min s 12h

Vespertino

13h s 17h 20min

Noturno

19h s 23h 10min

6.3-CRITRIOS DE ORGANIZAO DE TURMAS

A organizao e distribuio das sries e turmas so feitas de acordo com a matrcula e alterado pela Equipe Direo e Equipe Pedaggica obedecendo aos critrios preestabelecidos, contando com o apoio tcnico administrativo.

O horrio das disciplinas montado de acordo com a necessidade da escola, priorizando a qualidade para os alunos e adequando na medida do possvel disponibilidade do professor.

Com relao a duas aulas semanais, fica a critrio do professor ser geminada ou no.

6.4 - OFERTA DE CURSOS E TURMAS

O Colgio oferta as modalidades de Ensino Fundamental, Mdio e Profissional. CELEM Espanhol Bsico, Sala de Recursos Multifuncional, Sala de Apoio Aprendizagem Lngua Portuguesa e Matemtica, PRECUNI - (projeto de Voleibol).

6.4.1 ENSINO FUNDAMENTAL

O Ensino Fundamental de 6 ao 9 anos, oferta matricula para crianas de 6 anos no 1 ano, Para que esse processo ocorresse foi necessrio fazer adequao de contedos nas sries iniciais de 1 ao 5 ano.

No Colgio estadual Castro Alves, no ano letivo de 2012, estaremos implantando o ensino Fundamental de 9 (nove) anos. Nesse ano receberemos a 1 turma do 6 ano.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional-LDB, desde 2006 vem discutindo a proposta de implantao dessa nova forma de ensino, ampliando para nove anos, assegurando o aumento dos anos de escolarizao obrigatrio para a populao brasileira, possibilitando a incluso de um nmero maior de crianas no Sistema Educacional. Muitos municpios e estados j iniciaram essa implementao bem antes de 2010, como ocorreu aqui no municpio de Cornlio Procpio, onde se iniciou no ano de 2007 nas escolas municipais que ofertam o ensino fundamental do 1 ao 5 ano.

Os objetivos do Ministrio da Educao- MEC, um grande passo para a democratizao do acesso escolar, sendo esta implantao necessria no ensino fundamental. Para que esta mudana se efetive preciso que as escolas se adaptem para receber e iniciar as mudanas no currculo, na rotina e no ambiente escolar. Porm para que essa mudana de certo preciso primeiramente que haja um contato entre os professores, equipe pedaggica das sries iniciais com as das sries finais, por meio das Secretrias municipais e NRE dos municpios. Importante se faz o intercmbio de informaes, premente a necessidade e o esforo das mantenedoras para garantir a infraestrutura do ensino de nove anos, principalmente na rea pedaggica, com curso e encontros de formao para professores para discutir conjuntamente, tirar dvidas em uma jornada de estudos, pois temos conscincia que toda mudana precisa de alteraes, pois nas sries iniciais houve adequaes gradativas na matriz curricular, focando o ensino dos contedos das diversas disciplinas e ao mesmo tempo preservando a infncia, pois a escola comeou a receber crianas de 06 anos no 1 ano. Por ser este um momento de transio, preciso repensar as expectativas de aprendizagem para estes alunos que esto chegando para o 6 ano, a escola precisa ficar atenta, pois muitos vo avanar de ano, e teremos vrias situaes numa mesma sala, e se faz necessrio que haja uma continuidade da aprendizagem, as atividades propostas devem proporcionar uma aprendizagem de qualidade, que interaja com as prticas sociais e culturais, tendo significado para a criana, objetivando a eficcia dos conhecimentos propostos. Dentro desse cenrio devemos desenvolver comportamentos que favorea a iniciativa e atitudes, conscincia de direito e deveres que sero utilizados ao longo de sua vida, tanto escolar como na sociedade. Despertar no aluno o esprito investigativo e viso crtica; saber se relacionar em grupo, saber resolver problemas, desenvolver a compreenso do outro e a percepo das interdependncias, na realizao de projetos comuns, preparando-se para resolver conflitos, fortalecendo sua identidade e respeitando coletivo com valores de pluralismo, de compreenso mtua e busca de valores que fortalea o ser humano na busca da autonomia e de responsabilidades pessoais. Nesse sentido a escola incentiva e prepara as crianas e os jovens para transformar e viver em sociedade e ao mesmo tempo despertar a paixo pelo conhecimento.

de competncia da mantenedora municipal e estadual : subsidiar o aprimoramento terico-metodolgico do coletivo pedaggico do estabelecimento de ensino, promovendo capacitao e estudos sistemticos com trocas de experincia, debates e oficinas pedaggicas, assim como a orientao do processo de elaborao dos Planos de Trabalho Docente junto ao corpo docente da escola; promover e coordenar reunies pedaggicas para reflexo, orientao e aprofundamento terico das mudanas relativos ao trabalho pedaggico, visando elaborao de propostas de interveno que leve a qualidade de ensino aos alunados oriundos da 4 srie, 5 anos e para aqueles que ficaro retidos na 6 Ano por no terem apropriado os contedos necessrios promoo da srie seguinte e devero permanecer no 6 ano junto com os demais alunos.

6.4.2 ENSINO MDIO

Podemos destacar na educao do Ensino Mdio o compromisso da Escola com o conhecimento, prescrito nas grades curriculares e nas listagens de contedos pr-elaboradas, que constituem aes que colaboram para a formao do cidado.

O Ensino Mdio, esta fundamentado nos princpios que norteiam a escola democrtica, igualdade de condies de acesso e permanncia na escola, com ensino de qualidade para todos e dentro de uma gesto democrtica que inclui a participao de diferentes segmentos da escola nas decises e aes administrativas e pedaggicas sempre valorizando o professor e aluno.

Nesse sentido compreendemos o Ensino Mdio um processo continuo de conhecimentos e ordem terico, que permite ao aluno representar a realidade, com informaes, conceitos, princpios, vocabulrios, fenmenos, acontecimentos, noes, ideias, smbolos, representaes e procedimentos que possibilitem o aprender, desenvolvam habilidades cognitivas intelectuais, que o leve a refletir, observar, sintetizar, construir, problematizar, argumentar, aplicar, concluir, pesquisar e demonstrar seu aprendizado. Possibilita o conhecimento de ordem atitudinal, como aprender a ser e aprender a conviver, respeito diversidade, e pluralidade cultural.

Dessa forma os alunos, estaro constituindo suas identidades como cidados capazes de ser protagonistas de suas aes de forma responsvel, solidria, autnoma, capazes de resgatar a dignidade humana por meio de novos saberes.

6.4.3 ENSINO MDIO INTEGRADO

O Trabalho pedaggico no ensino mdio INTEGRADO requer profundo conhecimento da realidade social, poltica, econmica e cultural e compreenso da dimenso do trabalho criativo, compreendendo as formas histricas que o trabalho assume dentro do contexto social em que estamos inserido e a sua relao com a educao nos nveis bsica e mdio integrado, levando-o a fazer relao dos conhecimentos tericos e prticos, um elo que fortalea a insero ao mundo do trabalho.

Os fundamentos polticos e pedaggicos para a educao profissional do PARAN , necessita de um projeto consistente do ponto de vista terico, do conhecimento dos fundamentos da proposta e do comprometimento dos profissionais da educao em relao a implementao e efetivao da propostas dos cursos.

Como formao humana, o ensino integrado busca garantir ao adolescente, ao jovem e ao adulto trabalhador o direito a uma formao de qualidade, onde se busca a dignidade do cidado, capaz de compreender as relaes sociais articulando com as transformaes do mundo globalizado, as tecnologias e as disciplinas curriculares.

preciso integrar escola e trabalho, formao cientfica, bsica e tcnica especfica, cultura geral e educao e no justaposio de contedos.

A escola precisa compreender a integrao de todas as dimenses da vida no processo formativo, considerando coletivamente, a educao profissional e a educao bsica, que conceba o sujeito como ser histrico-social concreto, capaz de transformar a realidade em que vive, visando a formao humana sintetizando a formao bsica, para o trabalho como princpio educativo no sentido que permite concretamente, a compreenso do significado econmico , social, histrico, poltico, e cultural das cincias, das tecnologias, das diversidades, das pluralidades e das artes;

O trabalho no ensino mdio integrado, deve estar baseado numa epistemologia que considere a unidade de conhecimentos gerais e conhecimentos especficos dentro de metodologia que permita a identificao das especificidades destes conhecimentos quanto a sua historicidade, finalidades e potencialidades, centrado nos fundamentos das diferentes tcnicas que caracterizam o processo de trabalho moderno, tendo como eixos o trabalho, a cincia e a cultura.

Articular a teoria e a ao curricular amparados no princpio educativo do trabalho; repensar as prticas de ensino de planejamento e de avaliao, compreender que o eixo integrador trabalho tecnologia- cincia- cultura, pressupe a integrao

Os professores para trabalhar nessa modalidade de ensino, precisam de formao continuada, reunies de planejamento, conhecimento da proposta e capacitao. E ter compreenso do momento histrico como travessia para promoo e integrao com o mundo do trabalho. Atravs da proposta de estgios direcionados para os estudantes do ensino mdio, organizao dos tempos e dos espaos com aes efetivas de interdisciplinaridade contextualizada.

6.4.4 TCNICO EM ADMINISTRAO

A sociedade atual est envolvida em um processo intenso de transformao em suas estruturas, visando ao constante aprimoramento.

Alicera-se na necessidade de compreender a funo socioeconmica, a estrutura e funcionamento de uma empresa e da administrao pblica pautada por princpios ticos e na busca de estratgias integradas, construdas mediante articulao e parcerias entre governo, educadores, trabalhadores e empresas, preparando o educando para enfrentar os desafios, e ao mesmo tempo provocar as mudanas necessrias para que o Pas atinja um novo patamar de desenvolvimento.

Consideramos importante que o aprender e o aprender a fazer supe a aquisio de competncias que propiciem ao individuo enfrentar as variadas situaes no mbito social e de trabalho.

Toda essa relao conduz nosso aluno a possibilidade de assimilao terica, onde se constri o conhecimento vinculado prtica, e possa pesquisar e produzir conhecimentos cientficos que esto na base da produo moderna, do conhecimento tecnolgico, sociocultural, poltico e econmico.

A organizao curricular subsequente est fundamentada em contedos que privilegiam os princpios profissionais do educando, procurando form-lo com uma viso crtica e criativa, ajudando-o a unir trabalho, lazer, teoria e ao, sendo capaz de produzir conhecimento crtico da historia do homem, que permitam entender os contextos histricos, sociais e econmico em que esto inseridos, que pense global e aja, sendo capaz de interferir e modificar a realidade social, tornando assim sujeito da sua prpria histria, tornando possvel a transformao da realidade

6.4.5 TCNICO ENFERMAGEM

Visando o aperfeioamento curricular do Curso Tcnico em Enfermagem e a concepo de uma formao tcnica que articule trabalho, cultura, cincia e tecnologia como princpios que devem transversalizar todo o desenvolvimento curricular, apresenta-se a reformulao do plano de curso.

A proposta encaminha para uma formao onde a teoria e prtica possibilitam aos alunos compreenderem a realidade para alm de sua aparncia onde os contedos no tm fins em si mesmos porque constituem-se em snteses da apropriao histrica da realidade material e social pelo homem.

A organizao dos conhecimentos, no Curso Tcnico em Enfermagem enfatiza o resgate da formao humana onde o aluno, como sujeito histrico, produz sua existncia pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura por sua ao criativa.

O Curso Tcnico em Enfermagem est voltado para atender as necessidades da realidade social, embasado nas diretrizes do Sistema nico de Sade (SUS), com responsabilidade e compromisso com exerccio da cidadania, nos diferentes nveis de complexidade das aes de sade.

6.4.6 TCNICO EM SEGURANA DO TRABALHO

O Tcnico em Segurana do Trabalho um profissional de viso humanista e social, com conhecimentos cientficos, tecnolgicos e histrico-sociais, capaz de atuar em aes prevencionistas nos processos produtivos com auxlio de mtodos e tcnicas de identificao, avaliao e medidas de controle de riscos ambientais de acordo com normas regulamentadoras e princpios de higiene e sade do trabalho. Desenvolve aes educativas na rea de sade e segurana do trabalho.

Orienta o uso de EPI e EPC. Coleta e organiza informaes de sade e de segurana no trabalho. Executa o PPRA. Investiga, analisa acidentes e recomenda medidas de preveno e controle.

6.5 SALA DE APOIO APRENDIZAGEM

Hoje a educao est consolidando sobre novos paradigmas para uma sociedade inclusiva, por relaes de acolhimento diversidade humana, de aceitao das diferenas individuais, de esforo coletivo para que todos tenham oportunidades de desenvolvimento, com qualidade, em todas as dimenses da vida. Uma educao que reconhece as diferenas e oferece respostas educativas a todos os alunos, de modo a consolidar essa nova perspectiva de atuao dessa modalidade de Ensino, com a sala de apoio ao aluno com dificuldades de aprendizagens, tem oportunidade de ampliando sua abrangncia e insero no contexto geral de educao.

Esse conjunto de recursos, assegura, apoio e servios nessa modalidade de ensino, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar em alguns casos. Buscando melhores resultados de aprendizagem dos alunos, assim procuramos de forma responsvel identificar os problemas e as possveis solues.

Ao identificarmos as dificuldades que impedem o aluno de aprender, buscamos o apoio, de carter pedaggico, em contra turno, a sala de apoio pedaggico para atender a demanda necessria, permitindo o resgate de contedos.

Buscar novas estratgias pedaggicas, para facilitar o processo de ensino-aprendizagem, quando os resultados dos alunos que no esto satisfatrio, com atividades de reforo e acompanhamento individual, pois existem alunos que necessitam de mais tempo para aprender determinados contedos e atingir os objetivos dos mesmos, com diferentes graus de complexidades, procurando estratgias de ensino diferentes para que atinjam seus objetivos, definir o tipo de recurso e de ajuda que se deve ser trabalhado.

6.6 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADOS

A Educao Especial uma modalidade de educao escolar que assegura um conjunto de recursos, apoios e servios educacionais especiais, de modo a garantir a educao escolar ao aluno com necessidade especial, buscando o desenvolvimento das potencialidade,

A oferta desse atendimento se d em todos os nveis, etapas e modalidades da educao, neste estabelecimento de ensino, compreendendo:

sala de recursos multifuncionais;

professor interprete para alunos com deficincia auditiva.

6.6.1 PROFESSOR INTRPRETE BILNGUE

Professor intrprete: profissional bilngue (lngua brasileira de sinais - Libras/lngua portuguesa) que atua no contexto do ensino regular onde h alunos surdos, usurios da lngua de sinais, como meio de comunicao e uso corrente, nas situaes cotidianas e regularmente matriculados nos diferentes nveis e modalidades da Educao Bsica, da rede pblica de ensino.

O intrprete no substitui a figura do professor na funo central do processo de aprendizagem, com relao ao aspecto acadmico, tampouco com relao ao vnculo afetivo que deve sustentar a relao professor/aluno.

6.6.2 SALA DE RECURSOS

Sala de Recursos um servio de Apoio Especializado, de natureza pedaggica que complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns do Ensino Fundamental, para alunos regularmente matriculados que frequentam o Ensino Fundamental nas sries finais e apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem com atraso acadmico significativo

O professor da Sala de Recursos deve elaborar o planejamento pedaggico individual, com metodologia e estratgias diferenciadas, organizando-o de forma a atender as intervenes pedaggicas sugeridas na avaliao de ingresso e/ou relatrio semestral.

A complementao do trabalho pedaggico desenvolvido pelo professor, na Sala de Recursos, dar-se- atravs de:

a) orientao aos professores da classe comum, juntamente com a equipe pedaggica, nas adaptaes curriculares, avaliao e metodologias que sero utilizadas no ensino regular, em atendimento aos alunos com Deficincia Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Especficos;

b) apoio individual ao aluno com Deficincia Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Especficos, na sala de aula comum, com nfase complementao do trabalho do professor das disciplinas;

c) participao na avaliao no contexto escolar dos alunos com indicativos de Deficincia Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Especficos. O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos no deve ser confundido com reforo escolar ou repetio de contedos programticos da classe comum.

O professor deve registrar sistematicamente, todos os avanos e dificuldades do aluno, conforme planejamento pedaggico individual. O aluno frequentar a Sala de Recursos o tempo necessrio para superar as dificuldades e obter xito no processo de aprendizagem na classe comum.

Servio de Atendimento Rede de Escolarizao Hospitalar - O Servio de Atendimento Rede de Escolarizao Hospitalar (Sareh) oferece apoio educacional aos alunos que esto impossibilitados de frequentar a escola devido internao hospitalar ou tratamento de sade. O objetivo que os alunos possam continuar o processo de escolarizao e voltem ao ambiente escolar sem perdas de contedo das disciplinas. O acompanhamento dos alunos feito por um pedagogo e por trs professores do quadro do magistrio, que realizam atendimento hospitalar e domiciliar.

6.7 NORMAS DE CONVIVNCIA

Hoje a sociedade quer uma escola aberta ao debate e para isso precisa ser um ambiente privilegiado do desenvolvimento integrado e solidrio, onde alm do conhecimento cientfico, promova a redescoberta dos valores ticos sociais, educando tambm para a vida.

Educar abrir caminhos seguros, a igualdade na apropriao do conhecimento, devendo possibilitar aos alunos, ao longo de sua vida escolar, o aprender permanentemente, refletir criticamente, agir com responsabilidade individual e social, participar do trabalho e da vida coletiva, comportar-se de forma solidria, acompanhando a dinamicidade das mudanas sociais, clareza e domnio dos contedos, compreender que a aprendizagem e conhecimento se somam na construo do saber.

A comunidade escolar possui direitos, deveres e sanes para preservar o espao de convivncia e trabalho, desenvolver e proporcionar relaes humansticas no processo de ensino aprendizagem, onde o aluno tem direito de ser respeitado, no sofrer discriminao em decorrncia fsica, tnica, credo, sexo, ideologia, preferncia poltico-partidria ou quaisquer outros.

O aluno deve usufruir igualdade de atendimento, independente das diferenciaes de condies de aprendizagem. A desigualdade social e a excluso s sero superadas pela educao, ampliando as oportunidades educativas, da democratizao, do acesso e permanncia na escola e da qualidade do ensino.

Os pais dos alunos tm livre acesso escola, ao processo pedaggico, bem como acompanhar o sistema escolar do filho durante o ano, emitir opinies e ser ouvido.

Os alunos que no cumprirem com as normas do regimento escolar estaro sujeitos a sanes, que so graduadas conforme a gravidade da falta; primeiro feito advertncia oral e/ou escrita pelo diretor, professor ou equipe pedaggica; se persistir o problema ser feita advertncia em ata e os pais so convocados a comparecer a escola e tomar cincia do comportamento e atitudes do filho. Podendo a escola remanejar o aluno de sala ou perodo como medida pedaggica. Quando o problema extrapolar o pedaggico ser feito a ficha FICA e encaminhar ao conselho escolar. Havendo reincidncia, o Conselho Escolar tomar decises cabveis ao caso.

Para minimizar os problemas pedaggicos e disciplinares, a escola proporciona encontro de pais, equipe pedaggica e professores, onde numa ao conjunta, possam encontrar solues para melhoria do aprendizado.

6.8 - EDUCAO E INCLUSO

No ano letivo de 2006 foi implantado a Sala de Recursos na escola, com proposta de atendimento aos alunos com dificuldades de aprendizagem, com professor especializado para atender esse alunos. O trabalho e realizado em perodo contra turno, no perodo vespertino.

Esse atendimento ficou inativo por alguns anos, voltando a abrir demanda no ano de 2011, e novamente os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem esto tendo a oportunidade de serem atendidos nas suas peculiaridades.

A escola tambm oferece atendimento aos alunos com defasagem de aprendizagem em Sala de Apoio aos alunos das 6 Anos, nas disciplinas de Lngua Portuguesa e Matemtica, desde o ano de 2008, em horrio alternado ao de seu turno de aula, nas dependncias do colgio.

No ano de 2011 inicio o atendimento da Sala de Apoio aprendizagem tambm aos alunos das 9 Anos, nas disciplinas de Lngua Portuguesa e Matemtica em horrio contra turno.

A escola tem matriculado e frequentando no ensino fundamental regular.9 Ano aluno surdo. Para atender esse aluno a escola oferece atendimento especializado com profissional tradutor e intrprete em Libras.

O Colgio recebe e ensina os alunos independentemente de origem, orientao sexual ou necessidades especiais, respeitando a todos em sua diferena individual. um espao de diversidade onde se aprende a conviver com as diferenas, tentando superar os conflitos e criar ambiente de compromisso e participao. Mas o grande desafio , portanto, identificar o modo mais seguro pela luta da cidadania, para evitar que os direitos adquiridos na lei no sejam violados na prtica.

A incluso est consolidada, mas sem dvidas um desafio. Nunca demais lembrar que aprender uma ao humana criativa, individual, heterognea e regulada pelo sujeito da aprendizagem, independentemente da sua condio intelectual ser mais ou menos privilegiada. So as diferentes ideias, opinies, nveis de compreenso que nos enriquecem e que clareiam o nosso entendimento.

No acredito que apenas algumas pessoas tm o direito de ser parte de todo o grupo, enquanto outras precisam provar seu valor porque so consideradas diferentes. Para realizar isso no mundo adulto, todas as crianas, durante seu perodo de amadurecimento, precisam aprender juntas e umas com as outras. (Susan Bray Stainback)

Nossa capacidade de alcanar a unidade, sua diversidade ser a beleza e o teste de nossa civilizao. (Ghandi)

7- MARCO CONCEITUAL

7.1- CONCEPO DE SOCIEDADE

Sociedade o conjunto de pessoas que compartilham propsitos, costumes, que interagem entre si constituindo uma comunidade. A escola est inserida nos propsito de uma sociedade onde se constri o conhecimento cientifico e esse conhecimento deve ser compartilhado no mbito da sociedade e no meio em que vivemos.

Uma sociedade um grupo de indivduos que formam um sistema semiaberto, no qual a maior parte das interaes feita com outros indivduos pertencentes ao mesmo grupo. Uma sociedade uma rede de relacionamentos entre pessoas. Uma sociedade uma comunidade interdependente. significado geral de sociedade refere-se simplesmente a um grupo de pessoas vivendo juntas numa comunidade organizada com objetivos e fins comuns..

preciso um debate livre de ideais e do senso crtico no contexto intelectual, religioso, poltico e da cidadania, preciso resgatar a reflexo das grandes questes da atualidade que envolve a todos. Refletir sobre a nossa possibilidade de interveno e a grande dificuldade de se estabelecer mediante prticas concretas, o reconhecimento de sua importncia no contexto educacional e da sociedade em que vivemos hoje.

Os alunos se desenvolvem melhor, quando refletem sobre o mundo e entendem o sentido do que dizem e fazem, refletindo sobre o mundo e dando respostas criativas. O objetivo da reflexo no produzir pequenos sbios, mas fazer com que as crianas pensem de forma ponderada e saiba buscar solues quando se encontram numa situao problemtica ou conflituosa.

Enfatiza-se a importncia do trabalho da escola em esclarecer como os movimentos sociais surgem e se organizam e qual a influncia dentro do ambiente escolar.

Uma das preocupaes da escola, formar indivduos autnomos, que tenham capacidade de analisar fazer uma leitura de mundo e sociedade e perceber nas entrelinhas tendo suas prprias concluses de todos os assuntos e o que isto representa para a sociedade. Com isso, a escola estar cumprindo efetivamente seu papel na sociedade,

propsito da escola que o ensino seja de qualidade, com alunos mais conscientes de seu papel na sociedade, mais crticos, cientes de seus deveres e direitos, so passos essenciais para obter sucesso na escola e principalmente na vida. buscando uma melhor educao. O mundo atual, demanda gente capaz de usar todos as informaes para construir conhecimentos, por isso a escola precisa investir todo seu potencial em uma educao que levem os educando a experincias positivas e enriquecedoras, ampliando os conhecimentos.

Para que possamos avanar na discusso e na prtica, na escola e na sociedade, precisamos refletir sobre atos individuais e coletivos, pois a tica profissional e pessoal um processo a ser repensado e atualizado permanentemente. Escolher uma profisso por prazer, com convico. na escola que os critrios ticos e morais vo se afirmando, na convivncia com outras pessoas. preciso tornar a educao um instrumento de luta, capaz de praticar mudana na sociedade.

7.2- CONCEPO DE HOMEM

O ser humano deve ser preparado para compreender sua funo frente ao mundo, sua vida social e sua cultura, produzida pelas suas prprias atividades e relaes. Desempenhar seu papel na sociedade com autonomia, criatividade, responsabilidade, justia social, sendo transformador, independente, solidrio e democrtico. Educar o homem para ser livre e crtico, apropriando-se de sua vida humana por completo, assimilando a cultura em que vive e a cidadania. Desenvolver a sensibilidade, atento s diferenas e necessidades culturais e at mesmo individuais.

necessrio praticar as virtudes, enobrecendo o homem e a sabedoria humana, transmitir e criar oportunidades para que o ser humano seja capacitado criticamente, tendo conscincia e autocontrole.

A luta coletiva, agindo como sujeitos transformadores, com esprito democrtico, ensinando o respeito de viver em uma sociedade justa como ser humano, independente de sua raa, classe social, sexo ou idade.

7.3- CONCEPO DE EDUCAO

A educao deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa, combinando uma cultura geral, suficientemente vasta, com a possibilidade de trabalhar em profundidade um pequeno nmero de matrias, a fim de adquirir no somente uma qualificao profissional, mas tambm, de uma maneira mais ampla, para que se tornem aptos a enfrentar numerosas situaes e a trabalhar em equipe, desenvolvendo a compreenso do outro e a percepo das interdependncias, realizando projetos comuns e preparando-se para resolver conflitos, respeitando aos valores do pluralismo, da compreenso mtua e da paz, e assim, desenvolvendo personalidades e estando altura de agir com cada vez maior capacidade de autonomia, de discernimento e de responsabilidade pessoal. Para isso, na educao, deve potencializar no indivduo o desenvolvimento da: memria, raciocnio, senso esttico, capacidades fsicas, aptides.

A Educao deve esta focada na melhoria da aprendizagem, relacionamento interpessoal, o respeito pelos sentimentos e as diferenas individuais. necessrio tambm levar o aluno a pensar por si mesmo, a construir uma nova relao educativa, baseada na colaborao em sala de aula, na escola e com a comunidade.

A educao de promover o saber, e a construo de um novo sentido de cidadania, que favorea a solidariedade, o valor da diversidade e a pluralidade cultural.

A proposta educacional de formar indivduos com uma viso globalizada da realidade, capaz de vincular a aprendizagem a situaes e problemas reais; prepar-los para trabalhar a partir da pluralidade e da diversidade.

7.4- CONCEPO DE CONHECIMENTO

O conhecimento uma construo cultural, social e histrica, resultante de um processo dialtico complexo. Ele um bem de produo indispensvel para nossas vidas, por se constituir na busca de entendimento e de organizao de nossa ao.

O alicerce de fortalecimento e transformao da realidade sempre foi e continua sendo o conhecimento. O aprender se construir, reconstruir, constata para mudanas, o que no se faz sem abertura ao risco e aventura do esprito.

Integrado pelo trabalho interdisciplinar e pela contextualizao;

Privilgio da construo de conceitos e entendimentos;

Teoria e prtica aplicadas ao cotidiano do aluno;

nfase na produo e sistematizao do sentido.

7.5- CONCEPO DE ESCOLA

A busca de identidade da escola hoje a busca da qualidade de ensino. A formao dos indivduos capacitados para fazer uma leitura de mundo e da realidade em que est inserido de maneira que estes atendam s novas exigncias da sociedade, que lhe permitam gerar mudanas positivas com flexibilidade e eficincia.

Assim, na complexidade do contexto atual, uma escola com qualidade, eficcia, com responsabilidade social, que forme um novo tipo de cidado, deve estar alicerada nessas dimenses: dimenso administrativa e humana questes de infraestrutura e social; dimenso sociopoltica e cultural relaes interpessoais com a comunidade e com a cultura; dimenso pedaggica questes relativas ao processo de ensino aprendizagem, como o currculo e as prticas pedaggicas.

Devemos conceber uma escola autonomia, transformadora, emancipadora, atualizada, voltada para o de trabalho, onde deve privilegiar a constante busca do saber.

O desafio que a escola enfrenta enquanto instituio a busca de identidade inserida num contexto social, com suas caractersticas peculiares, sua clientela, seus agentes, sem perder de vista sua funo poltico pedaggica primordial a formao de cidados que atuem e participem da construo de uma nova ordem social. A exigncia de formao de cidados implica na necessidade de um ensino de qualidade para todos. A escola dever garantir no s o acesso, mas a permanncia do aluno no processo educativo. Cabe escola, o papel decisivo de construir uma organizao de trabalho pedaggico, assentada nos princpios socializantes e democrticos.

A escola pblica est comprometida com a classe trabalhadora na transmisso do saber, sendo o lugar em que podem aprender os contedos produzidos pela cincias, indispensveis compreenso crtica da realidade em que vivem.

o compromisso de assumir, de decidir no mbito da prpria escola sobre organizao e as prticas que acontecem coletivamente, no reconhecimento da educao do povo, como prioridade nas aes governamentais.

Apesar de alguns avanos, o Brasil continua tendo a desigualdade social como uma de suas principais caractersticas econmicas. O caminho para superarmos as enormes diferenas sociais, o atraso e a excluso social o de ampliar as oportunidades educativas.

A questo mais importante hoje envolver os pais no debate sobre a qualidade do ensino, pois os benefcios decorrentes da elevao do nvel educacional sero para todos.

A escola contribuir para a formao da cidadania, desenvolvendo a inteligncia, a fim de poder analisar e poder tomar atitudes corretas e decises esclarecidas, sabendo posicionar-se de maneira crtica, responsvel e construtiva; fazer com que as disciplinas deem mais sentido ao aprendizado atravs da interdisciplinaridade e de contextualizao, provocando uma articulao maior entre o que se ensina na escola e o que os alunos trazem de suas vivncias em casa e na comunidade, e atravs de atividades organizadas, trazer questes de ordem social, poltica e econmica, visando minimizar as causas de distoro no processo ensino/aprendizagem; promover e criar condies para que professores, alunos e comunidade troquem experincias e prticas inovadoras;

7.6- CONCEPO DE ENSINO/APRENDIZAGEM

Os resultados do processo de ensino evidenciam o atendimento ou no das finalidades sociais da educao, relacionadas com as transformaes sociais e com o desenvolvimento das capacidades cognoscitivas dos alunos.

A aprendizagem efetiva dos alunos uma responsabilidade de todos os profissionais que atuam na escola. O professor sem dvida, o agente central, mas precisa contar com o apoio da escola e de seus profissionais. As dificuldades de aprendizagem, nesse sentido, no so s das crianas, so da escola e nossas tambm, pois precisamos aprender a lidar com elas e traar estratgias que resultem na aprendizagem dos alunos. Para isso, preciso conhecer o aspecto afetivo do aluno que fundamental, porque aprendizagem pressupe um bom vnculo afetivo entre professores e alunos, principalmente nas experincias escolares.

Buscamos assim a unidade dialtica entre ensino e aprendizagem, devolvendo centralidade aprendizagem, como objetivo fundamental de todo o processo educativo, abrindo a possibilidade de repensar o modelo educativo vigente, recuperando o valor e o sentido de aprender.

ALFABETIZAO E LETRAMENTO

Soares (2003) apresenta algumas reflexes em relao palavra e/ou conceito de alfabetizao. Alfabetizao a ao de alfabetizar, de tornar alfabeto. Como ela mesma esclarece, causa-nos estranheza o uso da palavra alfabeto, na expresso tornar alfabeto. que dispomos da palavra analfabeto, mas no temos o contrrio dela: temos a palavra negativa, mas no temos a palavra positiva.

J em relao palavra letramento, por ser ainda muito nova, no foi introduzida nos dicionrios. No entanto, Soares (2003) no define letramento, mas vai alm analisando a traduo do ingls para o portugus, como: a condio de ser letrado, dando palavra letrado sentido diferente daquele que vem tendo em portugus. Desta forma, letrado ser usado para caracterizar a pessoa que, alm de saber ler e escrever faz uso frequente e competente da leitura e da escrita.

Fazendo uma anlise mais detalhada dos termos alfabetizao e letramento, percebemos que no basta a escola alfabetizar, isto , no basta pessoa saber ler e escrever mas, interpretar aquilo que lem.

Neste sentido a verdadeira funo da escola desenvolver no aluno o domnio da leitura e da escrita, fazendo uso das mesmas em atividades da vida diria. Em se tratando da leitura e escrita para os alunos surdos, importante refletirmos que a aquisio da escrita exige muito mais do que a simples identificao e o desenho das letras, como comum observarmos o surdo neste processo, copiar, desenhar e copiar.

Construir um ambiente de letramento demanda a experincia com variados textos e de diferentes gneros. Alm de utilizar a literatura infantil, fundamental a explorao de textos de jornais, revistas, textos publicitrios, revistas em quadrinhos, entre outros, para que a criana perceba, a partir de um cotidiano letrado, a linguagem que se usa para escrever. Acreditamos importante destacar aqui as contribuies de Vigotski (1984) em relao aos estgios do desenvolvimento. A criana j nasce num mundo cultural, num mundo de significados, de signos, desta forma s se pode entender o seu processo de desenvolvimento caso se entenda em que grupo ela est inserida e qual o contexto que d a ela significado. importante que o professor observe estas questes para que a partir da ele possa pensar a respeito da importncia do uso de instrumentos que a criana usa. Por exemplo: a criana brinca, transforma e cria atravs de sucata e, isso uma das marcas do seu processo de desenvolvimento. Depois vem o uso da palavra, o jogo da palavra, o jogo dos signos entre outros e, no caso da criana surda o sinal. Se o professor estiver atento a este processo e, a partir dele, criar situaes nas quais a criana possa de fato por em prtica algo que fundamental para a sua constituio enquanto sujeito, o professor estar redimensionando a sua prtica pedaggica e contribuindo para a construo de um ambiente de conhecimento.

Conclumos ento que letramento , antes de tudo uma prxis social, a inter-relao do sujeito com o mundo, para significar os mltiplos aspectos, subjetivo e objetivo, que esto diante dele, e exercer um impacto direto na sociedade com seu comportamento social, pois o letramento definido como um conjunto de prticas de habilidades necessrias para funcionar adequadamente em prticas sociais nas quais a leitura e escrita so exigidas (SOARES, 2003, p. 74).

SOARES, M. B. Letramento: um tema em trs gneros. Belo Horizonte: Autntica, 2003.

7.7- AVALIAO

O ato de avaliar deve ser encarado como uma relao pedaggica que depende do sentido dado relao entre o real e o ideal.

Para superarmos o problema da avaliao precisamos, constantemente realizar auto- crtica, ser menos autoritrio, isto no usar como punio. Rever a metodologia de trabalho em sala de aula, redimensionar o uso da avaliao, levar em conta as concepes de conhecimento, ensino, aprendizagem, homem, sociedade de acordo com a metodologia que aplico, fazer observaes diariamente do desempenho do aluno em sala de aula e usar,os resultados das avaliaes devem provocar mudana no modo de ensinar ou no modo dos alunos lidarem com os conhecimentos.

O processo de avaliao deve servir como diagnstico da realidade em funo da qualidade que se deseja atingir e pode definir o grau de desenvolvimento e a experincia do aluno. A avaliao deve ser contnua e cumulativa, com prevalncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, deve ter critrios definidos e de conhecimento dos interessados.

A Avaliao deve ser contnua porque o aluno no pode ser avaliado num momento isolado do resto do processo, no devendo ser este nico do bimestre, utilizando vrios instrumentos para avaliar o aluno.

A avaliao deve ser cumulativa porque os instrumentos e as formas de avaliao devem priorizar uma viso global dos contedos estudados, levando o aluno a utilizar os conhecimentos adquiridos durante todo ano letivo e at mesmo, em outras sries. Contudo, a avaliao/verificao do rendimento no est diretamente vinculada aprovao ou reprovao dos alunos e sim vinculados para uma educao integral.

fundamental que o aluno conhea os critrios a partir dos quais a avaliao ser realizada, para que possa cumprir sua funo de auxlio ao processo de ensino-aprendizagem.

A avaliao importante quando feita no processo, quando o professor pode estar acompanhando a construo do conhecimento pelo educando.

O professor precisa avaliar, para ajudar o aluno a construir o seu conhecimento, verificando os vrios estgios do desenvolvimento dos alunos e no apenas num determinado momento.

preciso que o professor interaja com o aluno na construo da avaliao; essa construo conjunta torna a aprendizagem mais significativa, pois juntos os alunos identificam as causas que esto dificultando e interferindo em seu crescimento intelectual e afetivo, contribuindo para melhorar o seu desenvolvimento e sinalizar o melhor caminho a ser percorrido.

O professor, alm de avaliar o aluno, deve atentar para a necessidade de proceder a uma autoanlise de seu conhecimento e de seu trabalho, de suas aes e objetivos, da adequao e da clareza entre suas intenes e suas decises. No que se refere ao contedo veiculado, o professor precisa ter agilidade e segurana no trato da informao, estruturando aes educativas imediatas, utilizando seus conhecimento e valores.

A avaliao precisa ter um carter qualitativo e no quantitativo, devendo as notas dos partir de discusses em torno dos critrios e expressar o que foi aprendido no processo ensino aprendizagem em sala de aula.

A avaliao escolar pressupe a anlise dos escolares por meio do plano de ao e o estabelecimento de procedimentos, visando a aprendizagem de todos.

De acordo com a LDBE os incisos IV e IX do art. 3, a escola deve ter uma tolerncia conjunta com os educadores com aqueles alunos que algum momento do processo de ensino aprendizagem tiveram algum tipo de dificuldade de aprendizado. Temos que levar em considerao de que os alunos so seres humanos e de repente em algum momento da fase de ensino aprendizagem, eles no se adaptaram com a forma de ensino rotineiro empregado pelo educador, sendo assim o professor devera em conjunto com a escola desenvolver algum mtodo para acolher estes alunos com problemas.

Ao referir se aos docentes a lei recomenda aos estabelecimentos de ensino prover meios para a recuperao dos alunos de menor rendimento (inciso V do art. 12), e aos docentes que devem zelar pela aprendizagem dos alunos inciso III do art. 13. Tambm deve se estabelecer estratgias de recuperao dos alunos com menor rendimento.

Esses dois determinantes legais, a nosso ver, permitem verificar o reconhecimento dos legisladores de que nem todos os alunos tm as mesmas condies para aprendizagem e que um ou alguns alunos de uma determinada turma podem ter carncias fsicas, psicolgicas, cognitivas ou afetivas, a maior parte delas decorrentes ou do contexto scio econmico familiar no qual nasceu e vive, ou escolar no qual estuda, que impedem muitas vezes que tenham o mesmo desenvolvimento, num determinado tempo, que a maioria de seus colegas. H muito tempo as pesquisas vm demonstrando que o xito ou o fracasso escolar funo de fatores encontrados tanto no contexto organizacional da escola quanto no familiar, entre os quais se incluem, obviamente, os scio econmicos. Este conjunto de fatores se integram e se articulam durante a prtica dos docentes e discentes num processo de interao, influenciando-se mutuamente e determinando quase sempre o fracasso ou xito de ambos em suas atividades na escola (Mello, 1983; Vygotsky,l989). A lei corrobora esta concluso quando, por um lado, em decorrncia dos fatores extra escolares, determina a adequao do ensino s condies do educando (inciso VI do art. 4), mas, por outro, considera a possibilidade de que fatores intra escolares (mtodos, tcnicas, caractersticas dos professores e da escola, etc.) possam ser responsveis pelo fracasso dos alunos (inciso V do art. 12, inciso IV do art. 13 e letra e do inciso V do art. 24). Entendemos, portanto, que a legislao citada fornece aos educadores meios capazes de neutralizarem os malefcios causados aos alunos pelo uso de mtodos e tcnicas que se mostrem incapazes de conseguir que todos eles aprendam, razo pela qual define e determina que cabe escola e aos seus educadores prover meios para a recuperao dos alunos de menor rendimento.

7.8 GESTO DEMOCRTICA

Estamos vivendo em uma sociedade, com mudanas radicais, ocasionadas pela acelerao nos setores econmicos, tcnico cientfico, cultural, filosfico, social, poltico, tecnolgico, na diversidade, fatores, esses que geram conflitos, o aumento da violncia ocasionada pela crise social que estamos passando, acarretando mudanas de hbitos e de valores.

Precisamos de um constante refletir de nossas aes em conjunto, tendo conscincia do que queremos, do mundo que nos cerca e do momento social que estamos vivendo, tornando o trabalho na escola mais significativo e prazeroso e com resultados mais eficientes.

A gesto democrtica um mecanismo adotado pela escola para conferir os resultados do processo participativo. Com a participao da comunidade no processo de gesto.

Acreditamos que a participao dos diversos segmentos que compem o Colegiado Escolar: Conselho escolar, APMF, na elaborao de seu PPP e nas decises a serem tomadas mo processo de gesto que vai permitir a construo da escola cidad.

A escola uma instituio que apresenta contradies e conflitos. A escola esta inserida num ambiente poltico, econmico, social e cultural, sendo o diretor o lder do trabalho cotidiano com a comunidade externa e interna, procurando atingir o real objetivo que o sucesso escolar do aluno.

Buscar novas perspectivas de gesto da educao estimula a reflexo crtica sobre a prtica vivenciada no cho da escola, orientando para o aprimoramento contnuo de seu processo, apoia os diversos segmentos da escola interessados no desenvolvimento, nos aspectos pedaggicos e administrativos.

O gestor precisa ter clareza sobre o que e para que serve a escola, ser responsvel pela participao de toda a comunidade escolar, pela aprendizagem do aluno e reconhecer os problemas buscar solues, esta a forma como a escola funciona e se organiza.

A ao participativa busca aes para fortalecer a melhoria da qualidade da gesto e da aprendizagem, por meio da efetiva participao dos funcionrios, professores, alunos e comunidade, na construo e execuo de propostas pedaggicas comprometidas com a formao de cidados, tornando-os crticos, democrticos, participativos.

A gesto democrtica da Escola Pblica, precisa realmente da participao de todos, comprometidos com a formao das futuras geraes. Aliados permanente discusso e busca de alternativas para melhorar o nvel de aprendizagem, tendo contribudo para a melhoria dos resultados.

Compete ao gestor articular a participao dos rgos colegiados e de toda comunidade escolar, alm de propor e criar estratgias necessrias e instrumentos de socializao, dos conhecimentos especficos e necessrios para a dinamizao do processo educacional. Dinamiza o funcionamento de grupos de estudo, abrangendo gesto de resultados, de pessoas, de servios, das aes pedaggicas, e estratgia, entre outras atividades.

A gesto democrtica deve exercer uma funo contnua de liderana junto aos professores, no sentido de compreenso e da implementao dos princpios e objetivos educacionais da escola, agindo com seriedade para que toda a Escola tenha xito no sucesso do aluno. Preocupar com a formao geral dos alunos, seu bem estar, autoestima, associada ao desenvolvimento de competncias educacionais, buscando integrao de todos os professores e na ao do pessoal de apoio, agentes educacionais I e II e a parceria da famlia e de toda sociedade.

Em suma para que se superem todos esses obstculos, faz-se necessrio que toda relao dentro da escola acontea de forma harmoniosa, onde o trabalho do gestor de propor a construo de novas propostas administrativas e pedaggicas. .

Precisamos sim transformar e enfrentar os conflitos, reconhecer as dificuldades de forma pacfica, com dilogo, seriedade, aprendendo com os erros.

Na gesto compartilhada todos devem contribuir e fortalecer o coletivo da escola, para que os objetivos propostos sejam alcanados. preciso o real compromisso de todos para superar os obstculos que surgem inibir a realizao da democracia,

premente favorecer o relacionamento interpessoal, o profissionalismo interativo e a colaborao, contribuir para que o gestor juntamente com toda comunidade escolar, funcionrios, e todas as instncia colegiadas estejam em sintonia, discutindo e apresentando propostas, para que juntos e cooperativamente possam buscar os encaminhamentos para a realizao das mesmas aes, contribuindo de modo que cada um realiza seu trabalho com maior satisfao, competncia e produtividade.

Nesta perspectiva de mudana, tem se dado nfase nas prticas participativas e democrticas, uma das prioridades do plano de trabalho do gestor, para que se tenham resultados mais satisfatrios na rede estadual, fazendo uma nova leitura do cotidiano escolar, precisamos de profissionais que estudem, vivam e socializem a gesto democrtica, para a construo de conhecimentos voltados para a qualificao de lideranas escolares, garantindo assim, o sucesso das aes voltadas para a melhoria do processo ensino aprendizagem.

A descentralizao das aes e decises, oportunizando a comunidade escolar a expresso de suas ideias, podendo coloc-las em prtica, sinalizando os avanos obtidos nessa gesto e demonstra a organizao do grupo gestor e no de uma s pessoa. O respeito e o trabalho com a comunidade, cria laos de parceria eficiente e madura. A escola em parceria com a comunidade avalia e revisa seu PPP, de forma que ele expresse o coletivo escolar, identificando o que bom para a escola e o que faz a escola ser boa.

7.9- O CURRCULO DA ESCOLA PBLICA DINMICA

H um certo consenso de que as mudanas que ocorrem na sociedade repercutem nas instituies educacionais e no trabalho do professor.

Como educadores, estamos sendo continuamente desafiados a reconceitualizar, consignificando os pontos essncias do que entendemos por educar na complexa realidade ps-moderna em que estamos inseridos.

As reflexes e discusses constituem-se em importantes referenciais para as anlises sobre as relaes de poder, sobre as vozes e culturas silenciadas, os excludos.

A busca e a consolidao de novos patamares de maior qualidade da organizao da sociedade atual, requer uma nova concepo de currculo concebido como algo dinmico, abrangente, processual e instrumento de construo e confronto de saberes. Isso no significa que o aluno deva aceitar e adaptar-se realidade onde est inserido, mas sim, que o processo pedaggico leve em conta o aluno nessa sua realidade para que possa tentar compreend-la e modific-la. Conhecer, fazer, viver com os outros e ser humano, potencializar o que se pode vir a ser.

Nesse sentido, o currculo um instrumento de compreenso e interveno da realidade e das prticas pedaggicas, uma produo social, construda por pessoas que vivem em determinados contextos histricos e sociais. Portanto, no almejamos construir uma proposta curricular prescritiva, mas uma interveno a partir do que est sendo vivido, pensado e realizado no e pela escola.

Nossa proposta curricular apresentar as orientaes abaixo:

- Compromisso com a reduo das desigualdades sociais;

- Articulao das propostas educacionais com o desenvolvimento econmico, social, poltico e cultural da sociedade;

- A defesa da educao bsica e da escola pblica;

- Gratuita e de qualidade como direito do cidado.

7.10 - ESTGIO NO-OBRIGATRIO DE ALUNOS QUE CURSAM O ENSINO MDIO, TCNICO EM ADMINISTRAO DE FORMA INTEGRADA OU SUBSEQUENTE E NO CURSO DE EDUCAO PROFISSIONAL INTEGRADO EDUCAO DE JOVENS E ADULTOS.

Atendendo a Lei n 11.788/2008, que dispe sobre o estgio de estudantes; a Deliberao n 02/2009 do Conselho Estadual de Educao; a Instruo n 06/2009 SUED/SEED, o estabelecimento de ensino prev a oferta do estgio no obrigatrio aos alunos que cursam o Ensino Mdio Tcnico em Administrao de forma Integrada e na forma Subsequente e estgio obrigatrio ao Ensino Tcnico em Enfermagem de forma subsequente e Ensino Tcnico em Segurana do Trabalho.

A funo social da escola vai alm do aprendizado de competncias prprias da atividade profissional e, nesta perspectiva, vai para alm da formao articulada s necessidades do mercado de trabalho.

Conceber trabalho como princpio educativo pressupe oferecer subsdios, a partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relaes e contradies sociais, as quais se explicam a partir das relaes de trabalho. Isso implica em oferecer instrumentos conceituais ao aluno para analisar as relaes de produo, de dominao, bem como as possibilidades de emancipao do sujeito a partir do trabalho.

Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma conceitual e operacional. Isto implica em ir para alm de uma formao tcnica que secundariza o conhecimento, necessrio para se compreender o processo de produo em sua totalidade.

Os conhecimentos escolares, portanto, so a via para se analisar esta dimenso contraditria do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar no mundo do trabalho de forma autnoma, consciente e crtica.

Para tanto o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno estagirio, no somente sua integrao nas atividades produtivas, mas a sua participao nela, de forma plena, integrando as prticas aos conhecimentos tericos que as sustentam.

Nesta perspectiva, o estgio pode e deve permitir ao estagirio que as aes desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa, relacionando-as aos conhecimentos universais necessrios para compreend-las a partir das relaes de trabalho.

7.11- ESTGIO NO-OBRIGATRIO DE ALUNOS QUE CURSAM O ENSINO MDIO, TCNICO EM ADMINISTRAO DE FORMA INTEGRADA OU SUBSEQUENTE E ESTGIO OBRIGATRIO AO ENSINO MDIO TCNICO EM ENFERMAGEM .

Atendendo a Lei n 11.788/2008, que dispe sobre o estgio de estudantes; a Deliberao n 02/2009 do Conselho Estadual de Educao; a Instruo n 06/2009 SUED/SEED, o estabelecimento de ensino prev a oferta do estgio no obrigatrio aos alunos que cursam o Ensino Mdio Tcnico em Administrao de forma Integrada e na forma Subsequente e estgio obrigatrio ao Ensino Mdio Tcnico em Enfermagem.

Coordenador de estgio: O coordenador de Curso o responsvel pela mediao do desenvolvimento do estgio. A funo, para o Mdio Integrado, exercida por Professor da Base Nacional Comum, tambm graduado em Pedagogia. Para o Curso Tcnico em Enfermagem subsequente, a funo exercida por profissional da rea; no subsequente- Tcnico em Administrao, a funo exercida por Professor da rea tcnica.

Relatrio de estgio:Uma vez ao ms, exige-se do estagirio a apresentao do Relatrio de estgio, no qual devero constar todas as atividades desenvolvidas no perodo.

Documentao de estgio:A carga horria realizadas e cumpridas no estgio, so registradas no Histrico Escolar do aluno. Esta carga horria no compromete a frequncia s aulas e o cumprimento dos demais compromissos escolares. O estgio no obrigatrio no interfere na aprovao/reprovao do aluno e no computado como componente curricular.

Instituies Concedentes: necessria a celebrao do Termo de Compromisso, indicando as condies de adequao do estgio proposta pedaggica, entre a instituio de ensino e a parte concedente. A instituio concedente do estgio s ter efetivado a oferta de estgio mediante contratao de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagirio, a celebrao de convnio do Termo de Compromisso com a instituio de ensino e o estudante.

So vedadas as atividades: 1. incompatveis com o desenvolvimento do adolescente; 2. noturnas, compreendidas as realizadas no perodo entre vinte e duas horas e um dia s cinco horas do outro dia. 3. realizadas em locais que atentem contra a sua formao fsica, psquica e moral. 4. perigosas, insalubres ou penosas.

Agentes Integradores: vedado ao Agente Integrador a cobrana de qualquer valor junto ao estudante, a ttulo de remunerao; Os agentes de integrao sero responsabilizados civilmente se indicarem estagirios para a realizao de atividades no compatveis com a programao curricular estabelecida para cada curso, assim como estagirios matriculados em cursos ou instituies para as quais no h previso de estgio no Projeto Poltico Pedaggico.

Termo de Convnio: A formalizao do Termo de Convnio para a realizao de estgio obrigatrio e no obrigatrio dos alunos das Instituies da Rede Estadual de Ensino, de acordo com o Decreto n 897/07, de 31/05/07, far-se- mediante prvia e expressa autorizao do Governador do Estado do Paran. Para tanto, os diretores das instituies de ensino devero encaminhar as minutas de convnio para a Secretria de Estado da Educao.

Atividades Pertinentes do Estgio No Obrigatrio: 1- Alunos matriculados em Cursos de Educao Profissional: Curso ou no Eixo Tecnolgico a que pertence. 2- atividades que possibilitem: a integrao social; o uso das novas tecnologias; produo de textos; aperfeioamento do domnio do clculo; aperfeioamento da oralidade; compreenso das relaes do mundo do trabalho, tais como: planejamento, organizao e realizaes de atividades que envolvam rotina administrativa, documentao comercial e rotina afins.

7.12- MATRIZ CURRICULAR ESPECFICA E A INDICAO DA REA OU FASE DE ESTUDOS QUE SE DESTINA

A escola optou pela organizao curricular atravs de disciplinas.

As disciplinas esto distribudas na Base Nacional Comum, num total de 75% (setenta e cinco por cento), com equidade nas trs reas. No Ensino Mdio, de 25% (vinte e cinco por cento) nas disciplinas que compem a Parte Diversificada.

No Ensino Fundamental, a Parte Diversificada conta com as disciplinas de Educao Religiosa e Lngua Estrangeira Moderna.

Na medida do possvel, a escola tenta adequar srie e idade para que haja correspondncia e no aconteam disparidades que causem transtornos e constrangimentos aos alunos.

A carga horria total por srie de 25 horas/aula semanais, o que totaliza 800 horas anuais dividida em cada srie em 600 horas da Base Nacional Comum e 200 horas de disciplinas na parte diversificada.

No Ensino Fundamental, ao final da 9 Ano, os aluno tero estudado 2400 horas de disciplinas da Base Nacional Comum e 800 horas de disciplinas na parte diversificada.

No Ensino Mdio, ao final do 3 ano, os alunos tero estudado 1800 horas de disciplinas da Base Nacional Comum, divididas nas trs reas e 600 horas de disciplinas na parte diversificada.

No Ps-mdio, ao final do curso, os alunos tero estudado 800 horas de disciplinas tcnicas, distribudas em 6 mdulos.

7.13 MATRIZ CURRICULAR

Curso :

ENSINO FUND.6/9 ANO-SERIE (4039)

Turno :

Manh / Tarde

Cdigo Matriz :

1009401

N

Nome da Disciplina (Cdigo SAE)

Composio Curricular

Carga Horria Semanal das Seriaes

GrupoDisciplina

O (*)

6

7

8

9

1

ARTE (704)

BNC

2

2

2

2

S

2

CIENCIAS (301)

BNC

3

3

3

3

S

3

EDUCACAO FISICA (601)

BNC

2

2

2

2

S

4

GEOGRAFIA (401)

BNC

2

3

3

3

S

5

HISTORIA (501)

BNC

3

2

3

3

S

6

LINGUA PORTUGUESA (106)

BNC

5

5

5

5

S

7

MATEMATICA (201)

BNC

5

5

5

5

S

8

ENSINO RELIGIOSO (7502)

BNC

1

1

0

0

S

9

L.E.M.-INGLES (1107)

PD

2

2

2

2

S

Total C.H. Semanal

25

25

25

25

Curso :

ENSINO MEDIO (9)

Turno :

Manh / Noite

Cdigo Matriz :

1023544

Matriz Curricular

Organizao da Matriz

Visualizao da Matriz

N

Nome da Disciplina (Cdigo SAE)

Composio Curricular

Carga Horria Semanal das Seriaes

GrupoDisciplina

O (*)

1

2

3

1

ARTE (704)

BNC

2

0

2

S

2

BIOLOGIA (1001)

BNC

2

2

2

S

3

EDUCACAO FISICA (601)

BNC

2

2

2

S

4

FILOSOFIA (2201)

BNC

2

2

2

S

5

FISICA (901)

BNC

2

2

2

S

6

GEOGRAFIA (401)

BNC

2

2

2

S

7

HISTORIA (501)

BNC

2

2

2

S

8

LINGUA PORTUGUESA (106)

BNC

2

3

3

S

9

MATEMATICA (201)

BNC

3

4

2

S

10

QUIMICA (801)

BNC

2

2

2

S

11

SOCIOLOGIA (2301)

BNC

2

2

2

S

12

L.E.M.-INGLES (1107)

PD

2

2

2

S

13

L.E.M.-ESPANHOL (1108)

PD

4

4

4

Lingua Estrangeira Moderna

S

Total C.H. Semanal

29

29

29

Curso :

TEC.EM ADMINISTRACAO-INT ET GN (943)

Turno :

Manh

Cdigo Matriz :

1013080

N

Nome da Disciplina (Cdigo SAE)

Composio Curricular

Carga Horria Semanal das Seriaes

GrupoDisciplina

O (*)

1

2

3

4

1

ARTE (704)

BNC

0

2

0

0

S

2

BIOLOGIA (1001)

BNC

0

0

3

2

S

3

EDUCACAO FISICA (601)

BNC

2

2

2

2

S

4

FILOSOFIA (2201)

BNC

2

2

2

2

S

5

FISICA (901)

BNC

0

0

2

2

S

6

GEOGRAFIA (401)

BNC

2

2

0

0

S

7

HISTORIA (501)

BNC

2

2

0

0

S

8

LINGUA PORT. E LITERATURA (104)

BNC

2

2

3

2

S

9

MATEMATICA (201)

BNC

2

2

3

2

S

10

QUIMICA (801)

BNC

2

2

0

0

S

11

SOCIOLOGIA (2301)

BNC

2

2

2

2

S

12

L.E.M.-INGLES (1107)

PD

0

0

2

2

S

13

ADMINISTRACAO DE PROD.E MAT. (4019)

FE

0

0

0

3

S

14

ADM.FINANC.E ORCAMENTARIA (4191)

FE

0

2

0

0

S

15

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL (296)

FE

2

0

0

0

S

16

CONTABILIDADE (1801)

FE

0

0

0

2

S

17

ELABORACAO E ANALISE PROJETOS (4177)

FE

0

0

0

2

S

18

GESTAO DE PESSOAS (1513)

FE

0

0

3

0

S

19

INFORMATICA (4404)

FE

2

2

0

0

S

20

INTRODUCAO A ECONOMIA (4017)

FE

0

3

0

0

S

21

MARKETING (4115)

FE

0

0

0

2

S

22

NOCOES DE DIR.E LEG.SOC.TRAB. (4168)

FE

0

0

3

0

S

23

ORGANIZACAO, SISTEMAS E METODOS (4055)

FE

2

0

0

0

S

24

TEORIA GERAL DA ADMINISTRACAO (1474)

FE

3

0

0

0

S

Total C.H. Semanal

25

25

25

25

Curso :

TEC.EM ADMINISTRACAO-SUBS-ET GN (906)

Turno :

Noite

Cdigo Matriz :

1075524

N

Nome da Disciplina (Cdigo SAE)

Composio Curricular

Carga Horria Semanal das Seriaes

GrupoDisciplina

O (*)

1

2

3

1

ADM.DA PRODUCAO E MATERIAIS (4190)

FE

0

2

3

S

2

ADM.FINANC.E ORCAMENTARIA (4191)

FE

0

2

2

S

4

CONTABILIDADE (1801)

FE

0

3

0

S

5

ELABORACAO E ANALISE PROJETOS (4177)

FE

0

2

2

S

7

FUNDAMENTOS DO TRABALHO (3514)

FE

0

0

2

S

8

GESTAO DE PESSOAS (1513)

FE

0

2

3

S

9

INFORMATICA (4404)

FE

0

2

0

S

10

INTRODUCAO A ECONOMIA (4017)

FE

0

2

2

S

11

MARKETING (4115)

FE

0

2

2

S

12

MATEMATICA FINANCEIRA (206)

FE

0

2

2

S

14

NOCOES DE DIREITO LEG.TRABALHO (295)

FE

0

0

3

S

16

TEORIA GERAL DA ADMINISTRACAO (1474)

FE

0

2

0

S

Total C.H. Semanal

0

21

21

Curso :

TEC EM ENFERMAGEM-SUBS ET AS (1230)

Turno :

Noite

Cdigo Matriz :

1075525

N

Nome da Disciplina (Cdigo SAE)

Composio Curricular

Carga Horria Semanal das Seriaes

GrupoDisciplina

O (*)

1

2

3

4

1

ANATOMIA E FISIOL.APLIC.A ENF. (3248)

FE

4

0

0

0

S

2

ASSIST.ENFERM CCA E AO ADOLEC. (3236)

FE

0

0

6

0

S

3

ASSIST.ENFERM.PACIENTES CRITIC (3277)

FE

0

0

0

5

S

4

ASSIST.ENFERM.A SAUDE MULHER (3278)

FE

0

0

5

0

S

5

ASSIST.DE ENFERMAGEM CIRURGICA (3279)

FE

0

0

5

0

S

6

ASSIST.ENFERM.CLINICA (3280)

FE

0

7

0

0

S

7

ASSIST.ENFERM.EM SAUDE COLETIV (3281)

FE

0

5

0

0

S

8

ASSIST.ENFERM.EM SAUDE MENTAL (3282)

FE

0

3

0

0

S

9

ASSIST.ENFERM.EM URGEN.EMERGEN (3283)

FE

0

0

0

5

S

10

BIOSSEGURANCA E PROC.DE ARTIG. (3284)

FE

0

4

0

0

S

11

ENFERMAGEM NA VIGILANCIA SAUDE (3285)

FE

0

0

0

4

S

12

FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM (3218)

FE

3

0

0

0

S

13

FUNDAMENTOS DO TRABALHO (3514)

FE

0

0

2

0

S

14

INTRODUCAO A ASSIST.EM ENFERM. (3226)

FE

7

0

0

0

S

15

PROC.COMUNIC.INF.EM ENFERMAGEM (3507)

FE

3

0

0

0

S

16

PROCESSO DE TRABALHO EM SAUDE (3227)

FE

0

0

0

3

S

17

PROCESSO SAUDE DOENCA (3509)

FE

3

0

0

0

S

18

ESTAGIO ASSIST.ENF.CCA E ADOLE (3271)

E

0

0

3

0

S

19

ESTAGIO ASSIST.ENF.PAC.CRITICO (3299)

E

0

0

0

5

S

20

ESTAGIO ASSIST.ENF.SA.MULHER (3288)

E

0

0

3

0

S

21

ESTAGIO ASSIST.ENF.CIRURGICA (3287)

E

0

0

4

0

S

22

ESTAGIO DE ASS.ENFERM CLINICA (3289)

E

0

5

0

0

S

23

ESTAGIO ASSIST.ENF.SAUD.COLET. (3290)

E

0

4

0

0

S

24

ESTAGIO ASSIST.ENF.SAUDE MENT. (3291)

E

0

1

0

0

S

25

ESTAGIO ASSIST.ENF.URG.EMERG. (3292)

E

0

0

0

5

S

26

ESTAGIO ENFER.NA VIGIL.SAUDE (3293)

E

0

0

0

2

S

27

ESTAGIO INT.A ASSIST.DE ENFERM (3267)

E

6

0

0

0

S

Total C.H. Semanal

26

29

28

29

Curso :

TEC EM SEG DO TRABALHO-S ET S (539)

Turno :

Noite

Cdigo Matriz :

1075526

N

Nome da Disciplina (Cdigo SAE)

Composio Curricular

Carga Horria Semanal das Seriaes

GrupoDisciplina

O (*)

1

2

3

1

ADMINISTRACAO EM SEG DO TRABAL (2064)

FE

3

0

0

S

2

COMUNICACAO E ED EM SEG DO TRA (2065)

FE

2

2

0

S

3

DESENHO ARQUIT EM SEG DO TRABA (2066)

FE

2

0

0

S

4

DOENCAS OCUPACIONAIS (4032)

FE

0

3

0

S

5

ERGONOMIA (4140)

FE

0

0

4

S

6

FUNDAMENTOS DO TRABALHO (3514)

FE

2

0

0

S

7

HIGIENE DO TRABALHO (849)

FE

2

2

2

S

8

INFORMATICA (4404)

FE

3

0

0

S

9

LEGISLACAO EM SEG DO TRABALHO (2068)

FE

2

3

2

S

11

PREVENCAO A SINISTROS COM FOGO (2069)

FE

0

0

4

S

12

PRIMEIROS SOCORROS (3255)

FE

3

0

0

S

13

PROCESSO INDUSTRIA E SEGURANCA (2070)

FE

0

4

0

S

14

PROGRAMAS DE CONTROLE E MONITO (2071)

FE

0

0

4

S

15

PSICOLOGIA DO TRABALHO (2115)

FE

2

0

0

S

16

SAUDE DO TRABALHADOR (2072)

FE

0

3

3

S

17

SEGURANCA DO TRABALHO (4014)

FE

4

4

0

S

17

SEGURANCA DO TRABALHO (926)

FE

0

0

4

S

18

TEC DE UTILIZACAO DE EQUI MEDI (2073)

FE

0

4

2

S

19

ESTAGIO PROF.SUPERVISIONADO (4446)

E

0

5

5

S

Total C.H. Semanal

25

30

30

7.14- CAPACITAO DE PROFESSORES

Esclarecer a necessidade de formao inicial e continuada dos professores.

A formao inicial e continuada dos professores necessria, mas para que ocorra realmente preciso, de um lado, condies dignas de vida e de trabalho, entendendo a formao em servio como trabalho que resulta em melhoria salarial, na carreira e em avano na escolaridade.

Os professores necessitam de aprimoramento e estudo, os quais so feitos parcialmente em Faxinal do Cu, Curitiba, atravs de TV Escola, grupos de estudos, NRE itinerante e outros cursos correlatos.

A proposta de formao continuada para os professores dessa escola ser atravs de grupos de estudos por rea ou disciplina, realizados mensalmente, bem como a oferecida pela SEED no incio do perodo letivo fevereiro e julho prevista no calendrio escolar.

7.15- FILOSOFIA E OS PRINCPIOS DIDTICOS PEDAGGICOS DA INSTITUIO

A misso da escola est de acordo com os princpios da L.D.B., pois sua autonomia depende desses princpios e consequncia das mudanas sociais essa misso reflete as transformaes decorrentes da organizao econmica, poltica e social de uma sociedade em um determinado momento.

A nova L.D.B. (9394/96), em seu artigo 1, refere-se aos princpios norteadores da educao e estimula a criao de propostas alternativas para promover a igualdade de condies para o acesso e permanncia do aluno no processo educativo, a utilizao de concepes pedaggicas da educao com o trabalho e com as prticas sociais. As propostas pedaggicas concretas so elaboradas aproximando-as ao mximo da realidade do aluno; os educadores analisam e definem a ao educat