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E agora? Oferta Formativa 2012/2013 “O que queres ser quando fores grande?”. Quantas vezes lhe fizeram esta questão? Quando somos mais novos, temos sempre a resposta “na ponta da língua” e, por vezes, até temos mais do que uma profissão ao mesmo tempo. À medida que os anos vão passando e que temos que tomar uma decisão quase que em definitivo, em vez de se dissiparem, as dúvidas vão aumentando, sobretudo quando nos despedimos do 3º ciclo e entramos no secundário. Para ajudar na tarefa, conheça as escolas do concelho de Vagos e as ofertas formativas que têm para o ano letivo 2012/2013. Um ano marcado pela integração da Secundária no Agrupamento de Escolas de Vagos, ainda que não estejam definidos todos os pormenores. Um especial Oferta Formativa para todos os que, depois dos exames e antes das merecidas férias, têm que traçar metas e objetivos para o futuro.

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Especial sobre a Oferta Formativa do concelho de Vagos

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Page 1: Oferta Formativa

E agora?Oferta Formativa

2012/2013

“O que queres ser quando fores grande?”. Quantas vezes lhe fizeram esta questão? Quando somos mais novos, temos sempre a resposta “na ponta da língua” e, por vezes, até temos mais do que uma profissão ao mesmo tempo. À medida que os anos vão passando e que temos que tomar uma decisão quase que em definitivo, em vez de se dissiparem, as dúvidas vão aumentando, sobretudo quando nos despedimos do 3º ciclo e entramos no secundário.Para ajudar na tarefa, conheça as escolas do concelho de Vagos e as ofertas formativas que têm para o ano letivo 2012/2013. Um ano marcado pela integração da Secundária no Agrupamento de Escolas de Vagos, ainda que não estejam definidos todos os pormenores.Um especial Oferta Formativa para todos os que, depois dos exames e antes das merecidas férias, têm que traçar metas e objetivos para o futuro.

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Foi em maio passado que o ministério da educação e da ciência anunciou que, no próximo ano letivo, iriam ser criados 115 mega-agrupamentos em todo o país e que a escolaridade obrigatória seria estendida até ao 12º ano. Da lista apresentada, Vagos não era exceção, passando a Secundária de Vagos a integrar o Agrupamento de Escolas de Vagos. No entanto, e dias depois de terminadas as aulas (termi-naram na passada sexta-feira, dia 15), a indefinição ainda paira no ar.Do contacto tido com os atuais dire-tores dos dois estabelecimentos de ensino vaguenses, sabe-se apenas que a sede do futuro Agrupamento de Escolas de Vagos (o nome mantém-se) será no edifício da Secundária de Vagos. Não se sabe quanto poupará a tutela com a agregação destas duas escolas, nem quantos funcionários (auxiliares de ação educativa ou do-centes) serão dispensados, e muito menos quem constituirá a comissão

administrativa no próximo ano letivo, que é nomeada pelo secretário de estado. «O processo em si iniciou a-tempadamente, pensando-se que nesta altura já tivesse a comissão administra-tiva nomeada, o que não acontece», lamentou Hugo Martinho, diretor da Secundária de Vagos, garantindo que, por isso, «ainda não estão definidas coisas que já deveriam estar». Uma delas, tendo em conta que as matrizes escolares estão em fase de alteração, é a indefinição da duração dos tempos (se de 45 ou 50 minutos) para depois lançar horários. «Neste momento temos que funcionar como escolas separadas porque legalmente não há nenhuma comissão nomeada», critica. Apesar de não estarem legitimados, os dois diretores, aproveitando-se da boa rela-ção existente, tentam neste momento uniformizar os procedimentos.«Todos os dias as escolas fazem mila-gres – a provar isso está a boa gestão que têm em termos financeiros, pagam

sempre a tempo e horas e não devem nada a ninguém – e no dia 15 de setembro, esteja cá quem estiver, esta agregação irá arrancar». Quem o afirma é Júlio Castro, diretor do Agrupamento de Escolas de Vagos, que deixará de al-bergar apenas os alunos do pré-escolar ao 3º ciclo, para passar a integrar os alunos do ensino secundário. Ao que tudo indica, as turmas do 7º ano irão permanecer no edifício do Agrupa-mento, enquanto as do 9º ano passarão para o edifício da Secundária, sendo que as turmas do 8º permanecerão distribuídas em ambos. A ideia é obter uma organização de rentabilização de recursos e de salas.Por outro lado, com a agregação das duas escolas, toda a comunidade escolar poderá usufruir de todos os clubes, projetos e atividades extracur-riculares existentes em cada uma delas, aproveitando-se as «boas práticas» que cada uma apresenta. «Em união saire-mos mais fortes», concluem.

Agrupamento de escolas integra também Secundária de Vagos

A imagem do ensino profissional, em Portugal, continua a ser encarada, nos nossos dias, como uma modalidade de educação relativamente desvalorizada pela escola, pela sociedade e pelo mundo empresarial.Em termos históricos, com o 25 de Abril de 1974, o sistema educativo sofreu profundas alterações. Uma dessas alte-rações consubstanciou-se na unificação do Ensino Liceal com o Ensino Técnico, tendo-se criado um perfil curricular, predominantemente académico, no pressuposto de que esta unificação, colocaria fim à discriminação social produzida por aqueles dois ramos de ensino -liceal e técnico.Nada de mais errado, pois, tal como o conhecemos hoje, o ensino profissional é visto, muitas vezes, e com alguma dose

de consistência, salvo algumas raras e meritíssimas exceções, como “o caixote do lixo” das escolas. Por isso, se a generalização do ensino igual para todos, pos-sibilitou uma igualdade de acesso, não se traduziu numa efetiva igualdade de opor-tunidades para todos, porque, não evitou que a discriminação social ocorresse.Com a adesão de Portugal à Europa, aquele sistema de ensino académico, não correspondia às necessidades de integração, nem permitia a oportunidade de obter fundos comunitários, iniciando-se, assim, a partir da década de oitenta, um pro-cesso de reconstrução do ensino profissional, como forma de colmatar essa lacuna.Porém, esta nova modalidade surgiu como um “mosaico” em que quase tudo co-existe e onde os objetivos se diluem, não contribuindo, de forma expressiva e direta para a qualificação da força do trabalho do país, nem tão pouco passou a ser re-conhecido pelas entidades empregadoras, uma vez que este tipo de ensino aparece, muitas vezes, como forma de resolução de problemas de abandono e insucesso escolar ou como forma de ocupar alguns professores das escolas.Por isso, a questão que atualmente se coloca é saber se o ensino profissional está a cumprir a sua finalidade de preparação dos jovens para o mercado de trabalho, ou se se traduz, apenas, numa via de segunda oportunidade para a conclusão do ensino secundário. Muitas vezes a adesão a estes cursos é resultado não de uma escolha, mas, um último recurso para jovens que se encontram em rutura com o sistema de ensino e que ainda pretendem alguma formação para enfrentarem o mercado de trabalho.No entanto, o ensino profissional é fundamental para o desenvolvimento do país, devendo constituir uma forma de promover as opções dos jovens, permitindo a sua permanência no sistema de ensino e, ao mesmo tempo, qualificá-los e credenciá-los para a entrada no mundo do trabalho cada vez mais escasso e competitivo.Se anteriormente o poder estava em quem detinha a propriedade, bens ou din-heiro, agora, no mundo globalizado em que vivemos, dominado pela Internet, os detentores do poder são os que detêm o conhecimento, por isso mais do que nunca, é necessário deixar de encarar o ensino profissional como uma via para os deserdados do sistema regular de ensino e passar a encara-lo, como uma forma de preparar e capacitar os jovens para uma saída mais direta ao mercado de trabalho e adequada à oferta existente. Apostar no recrutamento de bons alunos e na quali-dade e exigência da oferta educativa.

Albina RochaVereadoraEducação

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20 de junho 201213 Oferta Formativa

EPADRV

Profissional na agricultura, equitação e restauraçãoUma escola diferente de todas as outras. É assim que se classifica a Escola Profissional de Agricul-tura e Desenvolvimento Rural de Vagos (EPADRV), na Gafanha da Boa Hora.Virada para uma vertente mais técnica e profissional, para o ano letivo 2012/13, a EPADRV tem inscrições abertas para o curso de educação e formação “jardi-nagem e espaços verdes”, tendo outros dois já em funcionamento (tratamento e desbaste de equi-nos e serralharia civil), que dão equivalência ao 9º ano.No âmbito de formação de adul-tos, estão abertas as inscrições para dois cursos: operador agrí-cola (que dá equivalência ao 9º) e técnico de cozinha/pastelaria (com equivalência ao 12º). Este último será ministrado em con-junto com o colégio de Calvão como já acordado pela rede de escolas da região.Quanto aos cursos profissionais, tem em funcionamento os cursos energias renováveis, manuten-ção industrial e gestão. Para o próximo ano letivo pretende abrir os cursos profissionais de produção agrária, gestão equina, restauração e turismo ambiental e rural, para os quais já estão abertas as inscrições.De todos os cursos profissio-nais, Fernando Santos destaca o curso de técnico de turismo

ambiental e rural, bem como o de produção agrária. «Somos uma escola de referência na área da agropecuária», afirma orgulhosamente o diretor, vin-cando que «não há nenhuma escola profissional no país que, tal como a EPADRV, tenha man-tido durante mais de 20 anos o curso de produção agrária em funcionamento». Um facto que representa, na sua ótica, uma «mais-valia» e uma das razões para a crescente procura de jovens de toda a região e até do país. «Procuram-nos porque acre-ditam que aqui têm as melhores condições para obter o secundário nesta área», acrescentou.Para complementar a vertente a-gropecuária deu-se início, há três anos, à vertente equina. «Todas as escolas profissionais estão a voltar-se para a equina, mas pou-cas têm curso credenciado e um

centro hípico classificado com 4 estrelas pela federação equestre portuguesa», salientou.Outra aposta diferenciadora desta escola está nos estágios internacionais. Atualmente, a EPADRV tem cerca de 70 alunos no estrangeiro a estagiar nas mais variadas áreas. «Temos dois alu-nos de agrária que estão na Hol-anda e na área equina também, mas é sobretudo na restauração que temos os nossos alunos nos “quatro cantos” do mundo: Ingla-terra, Madeira, França, Palma de Maiorca, entre outros».Razões que fazem com que alunos «de longe» apostem e frequen-tem esta escola. Prova disso é a residência que está totalmente preenchida.Dos mais de 400 alunos, 12% são vaguenses. Os restantes vêm de todo o país, desde o Minho ao Algarve, passando pelas ilhas.

Continuar a melhorar e a apri-morar a oferta que tem é, uma vez mais, o objetivo do Colégio Diocesano Nossa Senhora da Apresentação, de Calvão, para o próximo ano letivo.Para além do ensino regular do 2º (5º e 6º anos) e 3º ciclo (7º ao 9º ano), com opções de música, expressão dramática e expressão plástica, o colégio continua com os cursos de educação e formação de “padaria/pastelaria” e “ca-beleireiro”. No ensino secundário, «para além do curso de ciência e tecnologias e de artes visuais, continuamos com línguas e hu-manidades, e vamos ter o curso profissional de técnico de conta-bilidade e, em conjugação com a EPADRV, o curso profissional de restauração – serviço de mesa e

pastelaria», adiantou o diretor do colégio. De acordo com o padre Querubim Silva, para além da «qualidade do ensino», o colégio tem outras «mais-valias» que são as atividades formativas e cultu-rais em horário pós-laboral. Des-porto escolar e federado, teatro ou música são alguns dos núcleos existentes e que se destinam a todos os alunos. «Pena foi ter terminado o Centro Nacional de Treinos, mas a autarquia não tem possibilidade de assumir os custos que cabiam à Federação Nacional de Basquetebol e o colégio muito menos», lamentou.No colégio, todos os alunos são acompanhados pelo serviço de psicologia. Para cada ciclo existe um psicólogo, «a tempo inteiro», que «aconselha e orienta» os alu-

nos, sobretudo os que terminam o 9º ano e partem para o 3º ciclo, por se tratar uma altura de «certa tortura interior psicológica, dado que os alunos estão numa fase de muita indecisão».À nossa redação, o padre Queru-bim Silva defendeu a formação profissional. Tendo por base declarações recentes de Joa-quim Azevedo aquando de uma conferência na assembleia da república, o diretor do colégio partilhou a ideia de que o estado deve assumir, no seu orçamento, «o ensino profissional como uma alternativa ao ensino regular que leva, muitas vezes, para patamares acima do ensino uni-versitário». Concordando que há necessidade de gente formada com capacidade profissional – o que «muitas vezes não é con-seguido nas universidades» - e que os diplomas nem sempre são sinónimo de «mãos práticas para aquilo que a sociedade precisa», Querubim Silva lamenta a apetên-cia de alguns alunos para o traba-lho. Defende, por isso, a criação de uma «cultura do trabalho», ao mesmo tempo que a comunidade em geral deve ser sensibilizada para o facto de que os cursos de educação e formação ou os profissionais não são um «ensino de segunda ou de reciclagem» e que uma bata branca é tão boa como uma azul.

Colégio de Calvão

Alunos acompanhadosdo 1º ciclo ao secundário

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Ana Silva9ºC Secundária Vagos

«Eu pre-tendo con-tinuar nesta escola, na área de ciências e tecnologias. Estou a pensar ser massagista e este é o curso in-dicado para seguir. Perspetivas futuras não tenho ainda, mas é um curso que tem empregabi-lidade, seja em spas ou como fisioterapeuta».

Leandra Martins9ºA Secundária Vagos

«Estou pres-tes a termi-nar o 9º ano e estou a pen sa r fre-quentar o curso profissional “Apoio à infância”. Para tal terei que mudar de escola, para a Profissional de Aveiro, já que não existe este curso em Vagos. As saídas, a nível profis-sional, assustam-me um pouco, mas vou arriscar por se tratar de uma área que gosto muito e que me incentiva.»

Hugo Fernandes9ºB Secundária Vagos

«Para o próximo ano vou para Aveiro para artes v i s u a i s . Em Vagos não vai haver por falta de número de alunos suficiente para abrir turma. Vou, com dois colegas meus, para a José Estêvão, que tem esse curso. Tenho jeito para desenho e espero poder vir dar o meu contributo enquanto professor de desenho, pintura ou arte. Pode não ter muita saída profis-sional, mas como gosto muito e tenho jeito, acredito que terei poucas dificuldades em conseguir trabalho.»

Joana Serafim9ºC – Colégio Calvão

«Estou a pensar seguir hu-mani-dades no 10º ano. Queria depois, quando entrar na universidade, tirar algo relacionado com jornalismo ou turismo, que são duas áreas que me fascinam. Tenho mais jeito para as letras do que ciências ou matemáticas e sempre gostei mais de português, história e geografia, daí optar pela área das humanidades.»

João Margarido9ºD – Colégio Calvão

«Que-ro seguir ciên-cias no

secundário, porque pretendo integrar na marinha posteriormente e ti-rar curso relacionado com as ciências: ou categoria subsu-perfície para mergulhador ou algum curso de engenharia. Algo relacionado com a vida militar, que é uma área que gosto e admiro.»

GuilhermeMargarido9ºC – Colégio Calvão

«Depois de con-cluir o 9º vou seguir ciên-cias no

secundário para depois, na universidade, optar por desporto ou algo relacionado com desporto. A ideia é prosseguir estudos a nível superior, mas sempre na área do desporto.»

É no Agrupamento de Escolas de Vagos que todas as crianças do concelho de Vagos dão os primeiros passos na vida educativa que, a partir deste ano letivo, se estende até ao 12º ano de escolaridade.Um percurso que se inicia num dos jardins-de-infância que integram o Agrupamento, e que prossegue pelas escolas básicas do 1º ciclo. Só depois os alunos optam por continuar nos 2º e 3º ciclos do agrupamento ou de outras escolas no concelho.Para além do ensino regular, a EB2,3 dr. João Rocha Pai tem vindo a proporcionar Cursos de Educação e Formação (CEF). Este

ano proporcionou, na sua oferta educativa, o CEF de empregados e serviço de mesa, cujos alunos «estão em formação e concluem o correspondente ao 9º ano». «Ao contrário dos últimos anos, o planeamento para o próximo ano letivo obedece a todo um rigor e a uma racionalização, não podendo as escolas oferecer os cursos que pretendam, mas sim aqueles que já foram negociados e definidos na direção regional de educação», informou Júlio Castro, lamentando não ter qualquer CEF no próximo ano. Para o diretor do Agrupa-mento de Escolas de Vagos, os CEF’s vieram «proporcionar a con-

clusão da escolaridade obrigatória com uma via profissionalizante». Depois de concluído, muitos vão trabalhar na área, sobretudo nas empresas onde estagiaram, outros decidem progredir estudos. «Neste momento, os nossos alunos do CEF empregados e serviço de mesa encontram-se a estagiar e certa-mente que alguns deles serão con-vidados para trabalhar, nem que seja em part-time, nesses locais», disse Júlio Castro, demonstrando orgulho nos «casos de sucesso» que se têm evidenciado. Um deles é Luís, que frequentou o CEF ser-ralheiro/mecânico. «A formação prática deu-se numa empresa da

zona industrial de Vagos e Luís foi contratado. Ele tem uma estrutura física muito pequenina mas isso não o impede de concretizar o trabalho que ali é feito, de monta-gem de estruturas; pelo contrário, consegue chegar onde os adultos não chegam, tornando-se uma mais-valia para a empresa».Ao longo do ano letivo, para além do ensino curricular, o Agrupamen-to de Escolas de Vagos promove um conjunto de iniciativas/projetos destinados a todos os seus alu-nos, desde os mais pequenos aos adolescentes e jovens. Um deles, que o diretor destaca, é o projeto Fénix, um projeto que pretende

combater o insucesso e melhorar a qualidade do sucesso escolar.E mesmo os alunos que já saíram do agrupamento continuam a ser acompanhados. «Através de uma parceria com as escolas que agora frequentam, temos estado a par das suas notas e do seu percurso formativo nos últimos três anos. É uma forma de percebermos até que ponto é que o nosso trab-alho tem repercussões no futuro», rematou.

Agrupamento de Escolas

O início da vida educativa

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Fábia Rabaldinho10º Gestão equina, EPADRV (de P. Varzim)«Procurei este curso mas só havia no sul do país e foi na net que o encontrei. Achei inte-ressante e decidi inscrever-me, que era mais perto da minha casa. Sempre gostei desta área e estou muito satisfeita pela escolha porque a EPADRV tem boas condições, sobretudo no centro hípico. Depois de ter-minar o curso a minha ideia é continuar os estudos com mais três anos de equinicultura, em Elvas.»

Rui Santos10º Gestão equina EPADRV (de Águeda)«Estive no 10º no ano passado, mas não era a área que queria e as-sim que soube deste curso inscrevi-me logo. Fiquei sur-preendido pela positiva porque é um meio totalmente diferente das outras escolas, e temos contacto com os animais nas aulas. Depois do curso estou a pensar em continuar na área, arranjar trabalho, quem sabe na cavalaria da GNR.»

António Marques10º Produção agrária - EPADRV (de Coimbra)«Havia uma escola mais perto da minha casa com este curso, mas não ia abrir nesse ano, então decidi optar pela EPADRV. Tem condições muito boas, uma vacaria excelente e tem vários tipos de animais para nos ambientar com mais do que uma espécie. A ideia, depois, é tirar curso superior na Escola Agrária de Coimbra».

Miguel Ângelo Oliveira10º Produção agrária, EPADRV (de Aveiro)

«Como moro aqui próxi-mo, já tinha ouvido vários ami-gos e conhecidos falar bem desta escola e como gostaria de seguir nesta área optei por me inscrever. É uma es-cola com boas condições, com muita teoria mas sobretudo prática necessária para a área agrícola. Quando terminar o curso pretendo arranjar tra-balho na área, usufruindo dos muitos conhecimentos que aqui adquiri.»

João Pedro Martins9ºC – EB 2,3 Vagos

«Depois de con-cluir o 9º pre-tendo ir para ciên-cias e tecnologias, mas ainda não sei para que escola. Gos-taria de ficar mais cá por Vagos porque é cá que estão os meus colegas. O objetivo é prosse-guir, posteriormente, estudos no ensino superior, na área da engenharia informática.»

João Pedro da Rocha9ºC – EB 2,3 Vagos

«Vou para o 10º ano e quero seguir ciências e tecno- lo-gias. É o curso que eu quero e vou permanecer aqui na secundária de Vagos. No futuro, a ideia é frequentar o ensino superior, numa área que gostaria de seguir: medicina.»

Técnico de eletrónica, automação e comando, técnico de proces-samento e controlo de qualidade alimentar e técnico de receção são os três cursos profissionais que a Secundária de Vagos com 3º ciclo tem para oferecer no próximo ano letivo 2012/13. No ensino básico (3º ciclo), tem abertas as inscrições para o Curso de Educação e Formação Cozinha e serviço de mesa. Ainda no secundário, mas no ensi-no regular, a escola proporcionará as áreas de ciências e tecnologias, línguas e humanidades, ciências socioeconómicas e artes visuais. No entanto, e carecendo de um

número mínimo de matrículas, prevê-se que os últimos dois cur-sos científicos-humanísticos não “abram portas” à semelhança dos últimos anos. «Nos cursos profissionais necessitamos de, no mínimo, 26 alunos matriculados para os podermos abrir, e no re-gime geral de 20 alunos por área», explicou o diretor à nossa redação.Quando chegou à direção, há três anos, a Secundária tinha cerca de 490 alunos, um número que aumentou para os 610 um ano depois, tendo-se estabilizado, ultimamente, nos 570. «Temos conseguido abrir três turmas do ensino regular e três de ensino

profissional, vamos ver o que conseguiremos no próximo ano letivo», diz, antevendo algumas dificuldades face às novas políti-cas de educação que obrigam a um determinado número de matrículas para abrir determi-nados cursos e turmas. Dado que esse número não é conseguido, de acordo com Hugo Martinho, de ano para ano, na mudança de ciclo (3º ciclo para ensino secundário), alguns alunos são obrigados a prosseguir estudos noutras escolas da região. «Saem de Vagos apenas porque não têm o que procuram na oferta da Secundária de Vagos, o que acon-

tece porque não há um mínimo de alunos para abrir a turma» e, se antes era difícil, agora «ainda mais difícil será oferecer essas opções», lamentou. Continu-ando estudos na Secundária ou noutra escola do concelho ou da região, todos os alunos do 9º ano têm aconselhamento e orienta-ção do serviço de psicologia da escola. São promovidas ainda reuniões com os encarregados de educação, que são sensibi-lizados para ponderar, junto dos educandos, sobre as implicações que uma possível mudança de escola poderá trazer (transportes, adaptação a nova escola e a novos

colegas) quando «aqui também têm a possibilidade de prossegui-mento de estudos no secundário numa escola com qualidade e com resultados bons a nível na-cional, tanto em português como matemática».Para além da oferta formativa, a Secundária de Vagos oferece out-ras atividades extracurriculares promovidas por diversos clubes (desporto escolar, eco-escolas, música, rádio e televisão, da inteligência emocional, da saúde ou as sessões de risoterapia), para além das atividades organizadas pelos diversos departamentos e grupos de alunos.

Secundária de Vagos

Escola com qualidade para prosseguir

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Inteligentes, Livres, Construtores Solidários!

Ensino Básico - 2º Ciclo (5º e 6º) - 3º Ciclo Básico (7º, 8º e 9º), com as opções de Música, Expressão Dramática e Expressão Plástica

Ensino Secundário - Curso de Ciências e Tecnologias - Curso de Artes Visuais - Curso de Línguas e Humanidades - Curso Profissional de Técnico de Contabilidade - Curso Profissional de Técnico de Restauração: Cozinha e Pastelaria / Restaurante-Bar

Horário letivo Ensino básico 9.00h – 16.00h

Ensino secundário 9.00h – 16.40h

ATIVIDADES FORMATIVAS E CULTURAIS, em horário pós-letivo

16.00h — 19.00h

- Desporto (basquetebol, voleibol, ténis de mesa, futsal, natação, vela e canoagem,…) - Teatro - Música - Eco-escola - Escrita criativa - Física e Química - Matemática

Rua Padre Baptista, 100, Calvão

3840-053 VAGOS

Tel. 234781113

Fax 234782226

Email:[email protected]

Oferta Formativa