Oficina · 2019. 5. 13. · Prova da Psicogênese da Língua Escrita; Teste de Audibilização; ... perto do final do quarto ano a diferenciação progressiva das formas vai mostrar

T:\smed\pedag\AEE\2018\FORMAÇOES\Oficinas\Oficina avaliação AEE.odp

Oficina

Instrumentos de Avaliação no AEE

http://www.deboraaquino.com.br/2017/06/aprender-e-natural-como-descobrir.html


VÍDEO

Monólogo de um Psicopedagogo

https://www.google.com.br/search?q=imagens+dificuldade+de+aprendizagem&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjfzqr59cbcAhUDwlkKHXdeDGgQ_AUICigB&biw=1920&bih=962#imgrc=n8xabxBpvZBpWM :

https://www.google.com.br/search?q=imagens+dificuldade+de+aprendizagem&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjfzqr59cbcAhUDwlkKHXdeDGgQ_AUICigB&biw=1920&bih=962#imgrc=n8xabxBpvZBpWM


Esclarecendo...

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é um dos serviços de apoio à

Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Este serviço foi configurado

para atender, exclusivamente, às pessoas com deficiência (intelectual, física, visual,

auditiva e múltipla), transtorno do espectro autista (TEA) e altas habilidades/

superdotação, em qualquer nível, etapa ou modalidade de ensino, desde a educação

infantil até o ensino superior.


Esclarecendo...

Para o encaminhamento de estudantes para avaliações pelo profissional

do Atendimento Educacional Especializado será necessário o

preenchimento da Ficha de encaminhamento para avaliação no AEE.


O protocolo de estudo de caso configura-se em:

1) análise da ficha encaminhada;

2) conversa com professores;

3) observação do estudante nos ambientes da escola;

4) entrevista com a família (anamnese);

5) realização de avaliação funcional na sala de recursos;

6) estudo de caso com a assessoria;

7) registros e devolutiva


Deficiência Intelectual

O que é Deficiência Intelectual?

Segundo a Associação Americana sobre Deficiência Intelectual do Desenvolvimento AAIDD, é caracterizada por um funcionamento intelectual inferior à media (o chamado QI), o qual é associado a limitações adaptativas em pelo menos duas áreas de habilidades, dentre elas: comunicação, autocuidado, vida no lar, adaptação social, saúde e segurança, uso de recursos da comunidade, determinação, funções acadêmicas, lazer e trabalho. Em geral, essas limitações se manifestam antes dos 18 anos de idade.



Principais causas

Os fatores de risco e causas que podem levar à Deficiência Intelectual podem ocorrer em três fases: pré-natais, perinatais e pós-natais.



Fatores genéticos ➔ Alterações cromossômicas (numéricas ou estruturais) - provocam Síndrome de Down, entre

outras. ➔ Alterações gênicas (erros inatos do metabolismo): que provocam Fenilcetonúria, entre outras.

Fatores que afetam o complexo materno-fetal ➔ Tabagismo, alcoolismo, consumo de drogas, efeitos colaterais de medicamentos

teratogênicos (capazes de provocar danos nos embriões e fetos).➔ Doenças maternas crônicas ou gestacionais (como diabetes mellitus).➔ Doenças infecciosas na mãe, que podem comprometer o feto: sífilis, rubéola, toxoplasmose.➔ Desnutrição materna.



Perinatais

➔ Hipóxia ou anoxia (oxigenação cerebral insuficiente).

➔ Prematuridade e baixo peso: Pequeno para Idade Gestacional (PIG).

➔ Icterícia grave do recém-nascido (kernicterus).



Pós-natais

➔ Desnutrição, desidratação grave, carência de estimulação global.

➔ Infecções: meningites, sarampo.

➔ Intoxicações exógenas: envenenamentos provocados por remédios, inseticidas, produtos químicos como chumbo, mercúrio etc.

➔ Acidentes: trânsito, afogamento, choque elétrico, asfixia, quedas etc.


Sinais indicativos de Deficiência Intelectual

➔ Dificuldade de raciocínio e de compreensão;➔ Habilidades sociais comprometidas;➔ Limitações nas habilidades relacionadas à linguagem (leitura, escrita, memória, raciocínio, etc);➔ Dificuldades de adaptação nos ambientes sociais;➔ Demoram mais para aprender;➔ Não compreendem algumas situações do cotidiano (são ingênuos);➔ Não conseguem compreender sinais ou situações que já eram esperados para a sua idade;➔ São de certa forma dependentes ou muito dependentes;➔ Apresentam alto risco de ter crises epiléticas e problemas severos de aprendizagem.➔ Alguns dos principais tipos de deficiência intelectual são: Síndrome de Down; do X-Frágil; de

Prader-Willi; de Angelman; e de Williams.


Instrumentos avaliativos que estão sendo utilizados pelo AEE

➔ Provas Psicogenéticas – Esterognóstica ; Cópia de figuras e Provas Operatórias ;

➔ Prova da Psicogênese da Língua Escrita;➔ Teste de Audibilização;➔ Avaliação Psicomotora;➔ Teste Gráfico de Pressey - a partir 11 anos;


Provas Psicogenéticas: Esterognóstica e Cópia de Figuras

As provas psicogenéticas possibilitam avaliar em que estágio a criança se encontra em termos das invariantes cognitivas: constâncias perceptivas (forma, tamanho, cor e som) e conservação operatória.

As provas psicogenéticas são aplicadas dos 2 aos 12 anos


Numa perspectiva psicogenética existem três grandes formas de estrutura cognitiva:

* Objeto permanente

* Constância perceptiva

* Conservação operatória


Prova Esterognóstica

OBJETIVOS:

✔ Perceber o desenvolvimento cognitivo;

✔ Perceber a percepção visual, tátil e sinestésica;

✔ Perceber se a criança reconhece e identifica formas;

✔ Perceber dificuldade do grafismo;

✔ Perceber a classificação e a seriação;

✔ Perceber a linguagem expressiva (como narra e conta as atividades da avaliação);

✔ Perceber a seqüência lógica;

✔ Perceber a transposição gráfica (pensamento mental e escrita);

✔ Perceber dificuldade motora;

✔ Perceber a área perceptiva;



Aplicabilidade: Crianças a partir de 4 anos

Procedimentos da prova:

PASSO 1: EXPLORAÇÃO

Dá-se as formas à criança para que ela as manuseia bem.

PASSO 2: NOMEAÇÃO DAS FORMAS

Deve-se pedir à criança que nomeie as formas que está vendo. Esta nomenclatura não pode ser a

verdadeira da forma. Deve-se pedir que ela associe a figura observada a algo e invente um nome para

ela.



PASSO 3: MANUSEIO DAS FORMAS DENTRO DA CAIXA

Apresenta-se as figuras dispostas na mesa ou fixas em um cartaz. A cópia dessas mesmas figuras fica com o examinador,

protegidas por anteparo ou tampão com dois furos onde a criança colocará suas mãos. Deverá explorar uma figura de

cada vez, identificando aquela que for correspondente através das cópias que estarão dispostas a sua frente ou no cartaz,

nomeando-as. As figuras identificadas corretamente deverão ficar de um lado e as não identificadas de outro.

PASSO 4: CLASSIFICAÇÃO E SERIAÇÃO

Deve-se propor à criança que classifique as formas. Deve-se perguntar qual a lógica, a idéia que ela usou para fazer essa

classificação.

O(a) avaliador(a) deverá iniciar um tipo de seriação (falando a ordem que escolheu para fazer essa seriação) e pedir à

criança que continue. Ex: ponta, redonda, ponta, redonda,... Deve-se fazer de outras formas também para ver se a criança

realmente sabe seriar. Ex: furada, fechada, furada, fechada,... – ponta, ponta, redonda, ponta, ponta,...



PASSO 5: CONFECÇÃO DE CENA OU HISTÓRIA

Montagem de uma cena ou história com as formas que foram trabalhadas.

PASSO 6: DESENHO DA CENA OU HISTÓRIA

O estudante deverá desenhar a sua história.

PASSO 7: ESCRITA DA HISTÓRIA

Pedir à criança que escreva a cena ou a história criada por ela



AVALIAÇÃO:

Enquanto a criança apalpar as figuras deve-se observar:

* Pega a figura com a mão toda;

* Passa os dedos por entre as partes ou furos da figura;

* Fixa um ponto e faz todo o movimento para chegar de novo ao mesmo ponto;

* Reconhece todas as figuras com furos;

* Reconhece as figuras fechadas;

* Reconhece todas as figuras;



HIPÓTESE DIAGNÓSTICA

Estágio 1:➢ De 2 a 4 anos (4;6). A exploração é passiva. As ações não são coordenadas no

manuseio da figura. Não é feita nenhuma distinção entre figuras euclidianas, apenas há o reconhecimento de figuras topológicas. (pega com a mão toda).

Estágio 2:➢ De 4 a 6 anos (6;6). As crianças podem distinguir entre formas curvas

euclidianas e as de lado reto. Mas o número de acertos não é total (nas euclidianas, não astopológicas). As explorações são mais metódicas (tateia pela figura).


Estágio 3:➢ De 6 anos em diante: As crianças deverão ser operacionais, reconhecendo

e nomeando todas as figuras. A exploração depende de um começo de um ponto fixo na figura, onde a criança realiza o tateio para inverter o processo. Todas as figuras deverão manter um número total de acertos.


Do ponto de vista qualitativo:

É necessário observar o tempo de duração, tendo presente a construção de significantes pela criança – índices, símbolos e signos.

Se a criança encontra-se no estágio três, significa que fez a passagem do estágio perceptivo para o representativo, sendo-lhe possível o trabalho com conceitualizações. (escrita formal)


PROVA CÓPIA DE FIGURAS

Apresentação:

Aplicação com crianças de 2 a 12 anos.

✔ Dizer para a criança que ela irá fazer desenhos de figuras que lhe serão apresentadas. Mostrar cada uma das figuras.

✔ Dizer à criança que ela irá usar uma folha para copiar e que poderá utilizar os dois lados. A adequação dos tamanhos das figuras à folha e manter a ordem dada, dependerá da capacidade de antecipação da criança.



✔ Mostrar uma figura de cada vez para que a criança copie, devendo ficar à mostra enquanto a criança desenha.

✔ Entregar a folha inclinada. Usar lápis e não borracha nem régua. Se errar a criança deverá assinalar e desenhar em outro espaço.

✔ Deixar na mesa apenas a figura que a criança está copiando e as outras no colo do examinador.

✔ Combinar para que a criança não mude a posição da figura.



✔ Anotar todos os movimentos da criança.

✔ Colocar o número de figura de 5 em 5 figuras desenhadas.

✔ As figuras estão em ordem de complexidade –com fronteiras, dentro, fora, etc.

Duração de mais ou menos 45 minutos



AVALIAÇÃO DA PROVA DE CÓPIA DE FIGURAS

Aspecto Quantitativo

Estágio 1: 2 a 4 anos

➢ O desenho apresenta modificações da garatuja, com uma progressiva diferenciação de formas abertas ou fechadas. Mais perto do final do quarto ano a diferenciação progressiva das formas vai mostrar noções topológicas instaladas,ou seja, tentativas de desenho de garatuja uma dentro da outra.



Estágio 2: 4 a 6 anos➢ As formas começam a aparecer em função dos ângulos. Também começam

a ser respeitadas as dimensões da figura e as que são encaixadas passam a ser reproduzidas. Há uma composição progressiva das figuras encaixadas, mas a “cruz” e o “xis, ainda mostram falta de cruzamento adequado.

Estágio 3: 6 anos e 6 meses➢ Todas as figuras são reproduzidas, com até 16 delas representadas

adequadamente ( manteve os pontos de contato, próximas ao modelo). A Gestald deve ser mantida.



➔ Aspecto qualitativo ( à nível evolutivo):

a) Uso da folha: distribuição das figuras no espaço, apressão do lápis (hipertonia – problemas motores, agitação ou hipotonia problemas de pressão muscular, rigidez, freio),esquema corporal (que tipo de percepção a criança tem do seu próprio corpo como instrumento de ação).

b) Repasse: a criança vai e volta como mesmo movimento, repetindo o mesmo movimento em cima da figura. Representação emocional – tensão, compulsão, ansiedade,...



c) Simplificação: Quando a criança destrói a gestald, faz uma simplificação. Por exemplo – no lugar de fazer um quadrado, faz uma simplificação. Pode ser um indicador de problemas neurológicos.


PROVAS OPERATÓRIAS

“As provas do diagnóstico operatório determinam o grau de aquisição de algumas noções chaves do desenvolvimento cognitivo (noção de tempo, espaço, conservação, causalidade, número...)”

“A partir das provas operatórias é possível detectar o nível de pensamento alcançado pela criança, ou que seria o mesmo, o nível de estrutura cognitiva com que o sujeito é capaz de operar na situação presente”


PROVAS OPERATÓRIAS

Administração das provas

“A técnica utilizada é basicamente igual para todas. Trata-se de interrogar a criança frente a fenômenos observáveis e/ou manipuláveis a partir dos quais leva a criança a raciocinar.”

“Os interrogatórios que são feitos a cada prova , são destinados a não só conhecer os juízos da criança, que variam em função da idade e do desenvolvimento, senão particularmente aos argumentos que os acompanham.”

“É preciso saber observar e escutar a criança.”


PROVAS OPERATÓRIAS

Orientações:

➔ As provas são aplicadas quando já se tem estabelecido um vínculo;

➔ Se faz necessário antes de iniciar cada prova , deixar a criança explorar o material de modo a familiarizar-se com ele;

➔ As perguntas devem ser claras e precisas;

➔ Ter o cuidado para não induzir a criança a resposta;


PROVAS OPERATÓRIAS


PROVAS OPERATÓRIAS


PROVAS OPERATÓRIAS


Prova da Psicogênese da Língua Escrita

PARTE 1: DITADO➔ Teste das 4 palavras que tem como objetivo verificar a hipótese da escrita

criança. Entrega-se uma folha em branco para a criança e, é ditado para ela as 4 palavras do teste. Ex: BOI, VA-CA, FOR-MI-GA, BOR-BO-LE-TA

PARTE 2: TESTE DE FRASE COM IMAGEM

2.1. LEITURA➔ Esta parte é composta por 5 folhas A4 contendo, em cada uma delas, 1 figura

(centralizada) que demonstre ação e, abaixo da figura, deverá estar escrito uma frase que não tenha ligação com a ação. Essa frase deve estar em MAIÚSCULA.



➔ Deve-se pedir à criança que leia o que está escrito na folha. Aqui se verifica se ela já sabe ler ou, em que nível ela se encontra da alfabetização.A criança que ainda não sabe ler, provavelmente “chutará” que o que está escrito é a ação da figura.

2.2. APRESENTAÇÃO DE FIGURAS➔ Esta parte é composta por 6 folhas A4 contendo, em cada uma delas, 1

figura (centralizada) que demonstre ação.➔ Deve-se pedir à criança que observe as 6 figuras e, em seguida, pedir-lhe

que escolha 4, das 6 figuras e escreva uma frase para cada uma delas.



➔ Caso a criança já saiba ler, pode-se pedir que ela escreva frases das 6 figuras.

PARTE 3: ELABORAÇÃO DE HISTÓRIAS À PARTIR DE FRASES EM SEQUÊNCIA

➔ Esta parte é composta por 4 envelopes pequenos, contendo neles, histórias seriadas de 2, 3, 4 e 5 ou mais cenas. Deve-se pedir à criança que escolha, dos 4, 3 envelopes para trabalhar. Ela deve colocar a história na ordem correta de acontecimentos e, em seguida, escrever em uma folha o que entendeu da história.

➔ Aqui se verifica como a criança organiza-se temporalmente.



O que podemos observar:

● Dislexia: consegue construir a sequência, mas não consegue narrar (escrever) como ela ocorre.

● Deficiência Mental: não consegue construir a sequência e, narra a história do modo como a montou.


AUDIBILIZAÇÃO

Objetivo:

➔ Verificar se há suspeitas de perda auditiva (sendo sério, encaminhar a um especialista).

Aplicabilidade:

➔ Crianças de 5 anos até 9 anos e 6 meses (caso ela tenha DM ou déficit de aprendizagem)


AUDIBILIZAÇÃO

Desenvolvimento:

➔ Com o molho de chaves, a caneta e o chocalho no colo, sentados um de frente para o outro (a criança não deve ver os 3 materiais);

➔ Fazer barulho com os materiais sem que a criança veja e perguntar se reconhece o som que está ouvindo;

➔ Feito isso, a criança acertando ou não, coloca-se o 3 objetos em cima da mesa para que ela veja que os 3 são diferentes;


AUDIBILIZAÇÃO

➢ Esconder novamente os objetos, sacudir apenas 1 deles, colocá-los sobre a mesa e perguntar à criança qual foi o objeto que fez barulho;

➢ Se a criança acertou de primeira;

➢ Não é necessário repetir o procedimento;

➢ Se a criança,mesmo depois de ter visto os objetos;

➢ Não identificar os sons deles, não adianta continuar o teste;


AUDIBILIZAÇÃO

PARTE I: DISCRIMINAÇÃO FONÉTICA

Falar para a criança que fará alguns sons e que ela deverá dizer se os sons são iguais ou diferentes;

Ir anotando a pontuação da criança (acertos); Falar sempre no mesmo tom e ritmo com a criança, sem alterar a

voz; Deve-se tapar a boca com o cartão quando se fala as palavras:

Ex: pa/pa; pa/ ba; bo/ pobo/ bo.


AUDIBILIZAÇÃO

Parte I – Discriminação Fonética1- pa/pa 13- ve/ve

2- pa/ba 14- fe/ve

3- bo/po 15- si/zi

4- bo/bo 16- si/si

5- te/te 17- za/za

6- de/de 18- za/as

7- do/do 19- chu/zu

8- do/to 20- chu/chu

9- ga/ca 21- go/go

10- ca/ca 22- go/co

11- fa/fa 23- je/je

12- fa/va 24 je/che

● Falar à criança que fará alguns sons e que ela deverá dizer se os sons são iguais ou diferentes.

● Falar no mesmo tom e ritmo.● Tapar a boca com um cartão

quando se fala as palavras.


AUDIBILIZAÇÃO

PARTE II: MEMÓRIA

● Parte II A - Memória de frases:➔ Falar devagar as 6 frases para o estudante Ex: Lúcia fez bolo para a mamãe.

● Parte II B - Memória de dígitos:➔ Falar os números devagar para o estudante. Ex: 3-8-6... 3-4-1-7... 9-4-7-2-6

● Parte II C - Memória de relatos:➔ Falar as frases devagar para o estudante. Relatos de 2, 3, 4, 5 e 6 fatos.➔ Na parte 2C se identifica se a criança pode ter dislexia.


AUDIBILIZAÇÃOParte 2A – Memória de Frases

1 Lúcia faz bolo para a mamãe.

2 O animal feroz caiu no buraco.

3 A linda menina faz as tarefas de casa.

4 No almoço comi feijão, arroz, pão e guisadinho.

5 Um pequeno cachorrinho entrou no pátio da minha casa.

6 Pedro e seu irmão sobem no ônibus que vai para a escola.

Parte 2B – Memória de Números

1 3-8-6 5 3-4-1-7 9 9-4-7-3-1

2 2-7-5 6 6-1-5-8 10 8-4-2-3-9

3 9-0-4 7 7-2-0-9 11 5-2-1-8-3

4 7-3-2 8 1-5-8-6 12 7-0-4-9-6


AUDIBILIZAÇÃO

Parte 2C – Relato história 4 fatos1 O menino estava de aniversário,

2 convidou seus amiguinhos,

3 todos cantaram parabéns

4 ele ficou feliz.

Falar devagarParte 2C – Relato história 3 fatos

No domingo as crianças foram jogar bola e voltaram cansadas.

Parte 2C – Relato história 5 fatos

1 A menina foi visitar sua avó,

2 Que morava perto do parque.

3 Ela andou na roda gigante,

4 comeu pipoca

5 e voltou à noite.


AUDIBILIZAÇÃO

Parte 2C – Relato história 6 fatos

1 Paulo levou seus brinquedos para a escola,

2 na hora do recreio brincou com seus amigos,

3 depois guardou tudo na sacola.

4 Ele esqueceu um carrinho.

5 Em casa chorou muito,

6 mas no outro dia a professora entregou.


AUDIBILIZAÇÃO

PARTE III : CONCEITUAÇÃO

● Parte III A - Identificação de absurdos➔ Ler as 6 frases à criança e pedir que ela responda o que de

errado havia na frase. Ex: O menino e o cachorro calçaram os seus sapatos.

● Parte III B - Identificação de objetos e situações➔ Pedir que a criança diga um objeto que serve para determinada

ação. Não vale gesto. Ex: Que objeto serve para cortar a carne?


AUDIBILIZAÇÃO

Parte 3A – Conceituação = Absurdo

1 O menino e o cachorro calçaram os sapatos.

2 As crianças acenderam a fogueira no rio.

3 Como chovia muito, o menino jogou-se no lago para não se molhar.

4 Joãozinho tem em casa um gato, um cachorro e um leão.

5 Fui na padaria comprar leite, casaco e manteiga.

6 Quando faltou luz, o menino foi ver televisão.

Pedir para a criança falar o que está errado.


AUDIBILIZAÇÃO

Parte 3B – Identificação de Objetos e Situações

1 O que serve para cortar carne?

2 O que serve para escrever?

3 Onde se colocam flores?

4 Quando se toma banho?

5 Quando se bebe água?

Pedir que a criança diga o objeto/situação que serve para determinada ação não vale gesto.


AUDIBILIZAÇÃO

● Parte III C - Definição de palavras➔ Falar à criança algumas palavras para que ela diga que serventia elas as tem.

Não vale gesto. Ex: tesoura● Parte III D - Organização sintático-semântica➔ Pedir á criança que monte uma frase com as palavras que serão ditas a ela. Ex:

menino –futebol-domingo● Parte III E - Vocabulário de figuras➔ Mostrar as figuras à criança e pedir que ela escolha uma de acordo com a

palavra que será dita a ela. Ex: brinquedo, transporte, diversão

OBS: Caso a criança acerte a figura, mas erre a resposta do porque, deve-se considerar errada a questão.


AUDIBILIZAÇÃO

Parte 3C – Definição de Palavras

1 Tesoura

2 Chave

3 Fruta

4 Casa

5 Papagaio

6 Bruxa

Falar à criança algumas palavras o signficado que cada uma tem.


AUDIBILIZAÇÃO

Parte 3D – Organização Sintático-Semântica

1 menino – futebol - domingo

2 escola – criança - tarde

3 sorvete – bar - dinheiro

4 praça – balanço - criança

5 viagem – homem - ônibus

6 chuva – inverno - frio

Pedir a criança que construa uma frase com as palavras que serão ditas a ela.


AUDIBILIZAÇÃOParte 3E – Vocabulário de Figuras

1 brinquedo 13 montar

2 trabalho 14 agradecer

3 queda 15 emprestar

4 transporte 16 competir

5 herói 17 pensar

6 diversão 18 ajudar

7 cansado 19 perigo

8 organizado 20 surpresa

9 descuidado 21 coragem

10 quente 22 rebeldia

11 veloz 23 alegria

12 antigo


AUDIBILIZAÇÃO


AUDIBILIZAÇÃO


Avaliação Psicomotora

➔ Avaliação Psicomotora tem por finalidade detectar e medir a potencialidade e dificuldades psicomotoras de crianças até 12 anos de idade.


Avaliação Psicomotora

Estruturas Psicomotoras de base:

➢ Coordenação motora ampla;➢ Coordenação motora fina;➢ Locomoção;➢ Manipulação;➢ Tônus Muscular (má postura, ato prensor, fadiga ; arrasta os pés);➢ Lateralidade;➢ Equilíbrio;➢ Estruturação espaço-temporal;➢ Esquema corporal;


Teste Gráfico de Pressey

OBJETIVO:➔ Identificar a percepção visual do sujeito e conhecimentos de

(inclusão, classificação);

➔ Verificar a compreensão de ordens simples e complexas;

➔ Observar a motricidade fina, lateralidade e o desenvolvimento espacial;

➔ Identificar o déficit de atenção.



APLICAÇÃO:● Adolescentes e adultos com NEE.

DESENVOLVIMENTO● Orientações: Não fornecer borracha;● Deve-se avisar do tempo;● Deve-se ler apenas 1 vez a ordem do exercício;



PARTE 1➔ Identificação - 20 questões – sem tempo de duração.➔ Absurdo – 24 questões (perceptivo visual) - tempo 2min.➔ Classificação – 24 questões - tempo 2min➔ Ponteado - 24 questões – tempo 2min

OBS: Para cada questão acertada é dado 1 ponto. Ao final desta parte soma-se os pontos.


Parte I -Identificação


Parte I -Identificação


●Parte I- Absurdo


Parte I- Classificação


Parte I- Ponteado





Parte 2➔ Analogias e diferenças – tempo 5s para cada questão - 1 ponto

para cada questão.➔ Complementar - tempo 5s – 2 pontos para cada questão.➔ Permutação:

1ª) tempo 2min- 0,3 pontos. Sendo que no computo final as frações maiores de 0,5 se consideram 1 ponto e as menores se descartam.

2ª) tempo1min /0,25 pontos por questão.


Parte II-Analogias e diferenças

Enunciado: no primeiro destes quadrados há várias figuras: três são parecidas entre si e a outra é diferente. Faça uma cruz na que é diferente. (É um treinamento à criança)

No quadrado seguinte, qual é a coisa diferente? A paisagem, marquemos com uma cruz. (É um treinamento à criança)

Quando lhe avisar, siga marcando da mesma forma nos demais quadrados, fazendo uma cruz sobre a coisa diferente.

Tempo: 5 segundos para cada exercício.

Avaliação: um ponto para cada exercício correto.

Máximo de pontos: 10


Parte II- Complementar

Enunciado: o primeiro desenho da primeira linha é uma borboleta. Marcar com uma cruz o desenho da primeira linha que tem algo a ver com a borboleta.

Tempo: 5 segundos para cada exercício.

Avaliação: dois ponto para cada exercício correto.



Parte II- Permutação

Enunciado: Você tem que escrever embaixo de cada desenho, o número que o mesmo desenho tem na primeira linha. Assim está feito nos primeiros três desenhos da segunda linha. Nos que seguem, que número tem que escrever? Bem, o 5. Quando lhe avisar, vamos fazendo o mesmo com os demais desenhos.

Tempo: 2 minutos.

Avaliação: não se computam os quatro exemplos. Cada exercício bem feito ⅓ de ponto (0,33). As frações maiores de 0,5 consideram 1 ponto e as menores se despresa.

Máximo de pontos: 20 - 21


Parte II- Permutação

Enunciado: na parte superior desta página há três signos: ( - ), ( o ) e ( x ). Debaixo de cada um há um número (1, 2 e 3), respectivamente. Você deve observar os desenhos desta página, linha por linha, como se estivessem lendo, e cada vez que encontrarem um signo “x” escrever debaixo o número 3. Os dois primeiros desenhos estão já marcados, da forma que acabo de explicar. Que número você terá que colocar abaixo do desenho seguinte? E no seguinte? E no que segue? Comece quando avisar e lembre que tem pouco tempo. Já!

Lembramos que os dois primeiros são exemplos e os três seguintes é feito junto com a criança.

Tempo: 1 minuto

Avaliação: ¼ de ponto (0,25) a cada marcação correta




Parte 3➔ Inteligência espacial (serve para ver se tem déficit de

atenção e/ou hiperatividade)-tempo 1 min - pontuação – seis primeiras valem 1 ponto; as três seguintes valem 2 pontos e a última vale 3 pontos.

➔ Labirinto (lateralidade e motricidade fina) - o tempo: 2min;➔ Pontuação: 1,2,2,3,3,4 – para cada parte do labirinto

compreendida entre cada seta respectivamente;➔ Avaliação: máximo de 15 pontos.


Parte III- Inteligência espacial

Enunciado: cada uma destas fileiras tem os quatro últimos quadrados em branco. Na primeira linha, cada quadrado tem um signo “X”. Da mesma maneira e na mesma ordem, complete os quatro quadrados em branco. (Esta primeira parte é um treinamento com a criança)

Na segunda fila, há um quadradinho com o signo X segue outro em branco. Continue de igual forma até completar os quatro que faltam. Quando lhe avisar, faça o mesmo com as outras linhas: olhe como estão feitos os desenhos e logo, da mesma maneira e seguindo a mesma ordem, complete os quadrados em branco. Comece!

Tempo: 1 minuto

Avaliação: as duas primeiras linhas não se computam, por serem modelos. A última três pontos, as três anteriores valem dois pontos cada uma e as restantes um ponto para cada uma.



Parte III- Labirinto

Enunciado: nesta página há um gato e um rato. Você deve marcar o caminho que faz o gato até onde está o rato. Marque com um lápis, sem cruzar a linha preta. Comece quando lhe avisar e pare quando disser basta. Já!

Tempo: 2 minutos

Avaliação: para cada parte do labirinto compreendida entre duas flechas, os seguintes pontos: 1, 2, 2, 3, 3, 4 respectivamente.





Avaliação do Estudante

1 - ÁREA PSICOMOTORA➢ 1.1 Esquema Corporal;➢ 1.2 Coordenação Dinâmica;➢ 1.3 Grafomotricidade;

2 - ÁREA PERCEPTIVA➢ 2.1 Percepção temporal e Sequência lógica;➢ 2.2 Discriminação Auditiva/Audibilização;➢ 2.3 Análise síntese;


Avaliação do Estudante

3 - ÁREA COGNITIVA

➢ 3.1 Linguagem Expressiva e Articulação de fonemas

➢ 3.2 Linguagem Compreensiva

➢ 3.3 Linguagem Escrita (nível) Leitura

➢ 3.4 Raciocínio lógico-matemático

4 - ÁREA SÓCIO-AFETIVA


Alguns instrumentos para identificação

Transtorno do Espectro Autista

➢ AUTISM DIAGNOSTIC INTERVIEW – REVISED- ADI-R - Entrevista para diagnóstico do autismo;

➢ Modified Checklist for Autism in Toddlers (M-CHAT) – questionário referente ao desenvolvimento e comportamento utilizado em crianças dos 16 aos 30 meses, com o objetivo de rastrear as perturbações do espectro do autismo (PEA).

➢ CARS (Escala de Classificação de Autismo na Infância) , a partir dos 2 anos de idade. Pode ser pontuada utilizando valores intermediários =1,5; 2,5; e 3,5.

Pontuação: 15-30 = sem autismo 30-36 = autismo leve-moderado 36-60 = autismo grave➢ PEP- Perfil Psicoeducacional Revisado - material que busca avaliar a idade de

desenvolvimento da criança.



1- C A R S

➔ A Childhood Autism Rating Scale (CARS) foi desenvolvida ao longo de anos, e é especialmente eficaz na distinção de casos de autismo leve, moderado e grave.

➔ A escala avalia o comportamento em 14 domínios, geralmente afetados no autismo, e mais uma categoria geral de impressão de autismo.



● Estes 15 itens incluem: relações pessoais, imitação, resposta emocional, uso corporal, uso de objetos, resposta a mudanças, resposta visual, resposta auditiva, resposta e uso do paladar, olfato e tato, medo ou nervosismo, comunicação verbal, comunicação não verbal, nível de atividade, nível e consistência da resposta intelectual e impressões gerais.

● Os escores de cada domínio variam de 1 (dentro dos limites da normalidade) a 4 (sintomas autistas graves). A pontuação varia de 15 a 60, e o ponto de corte para autismo é 30.


Bibliografia

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Vídeos do Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=5LbN8KLbKU

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Oficina · 2019. 5. 13. · Prova da Psicogênese da Língua Escrita; Teste de Audibilização; ... perto do final do quarto ano a diferenciação progressiva das formas vai mostrar