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OFICINA DE COMUNICAÇÃO HABILITAÇÃO EM JORNALISMO CIDADÃO

OFICINA DE COMUNICAÇÃO - alquimidia.org · OFICINA DE COMUNICAÇÃO 3 Comunicação A comunicação é algo tão cotidiano em nossas vidas que, muitas vezes, não percebemos o seu

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OFICINADE COMUNICAÇÃO

HABILITAÇÃO EMJORNALISMO CIDADÃO

OFICINA DE COMUNICAÇÃO

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Esta é uma “oficina de códigoaberto”, ou seja, um processo em

construção e constantereformulação.

ExpedienteExpedienteExpedienteExpedienteExpedienteTTTTTeeeeextosxtosxtosxtosxtos - Evandro Duarte/ Luciane Zuê | Planejamento GráficoPlanejamento GráficoPlanejamento GráficoPlanejamento GráficoPlanejamento Gráfico -Luciane Zuê | Conteúdo de ApoioConteúdo de ApoioConteúdo de ApoioConteúdo de ApoioConteúdo de Apoio - Thiago Skárnio

Jornalistas Responsáveis - Jornalistas Responsáveis - Jornalistas Responsáveis - Jornalistas Responsáveis - Jornalistas Responsáveis - Evandro Duarte - SC 02804-JP | LucianeZuê - SC 352 - JP

CCCCCAPAPAPAPAPACITACITACITACITACITAÇÃO – JORNALISMO CIDAÇÃO – JORNALISMO CIDAÇÃO – JORNALISMO CIDAÇÃO – JORNALISMO CIDAÇÃO – JORNALISMO CIDADÃOADÃOADÃOADÃOADÃO

A Associação Cultural Alquimídia.orgAssociação Cultural Alquimídia.orgAssociação Cultural Alquimídia.orgAssociação Cultural Alquimídia.orgAssociação Cultural Alquimídia.org trabalha com a tese de queo uso das ferramentas de produção, acesso e difusão de informaçõesé imprescindível para que o indivíduo possa exercer a sua cidadania de

forma plena, principalmente, nesta era da informação.Desta forma, é necessária uma instrumentalização inicial no tema

Jornalismo Cidadão e, tanto a oficina quanto esta apostila oportunizamos primeiros passos.

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ComunicaçãoComunicaçãoComunicaçãoComunicaçãoComunicação

A comunicação é algo tão cotidiano em nossas vidas que, muitas vezes, não percebemos

o seu real tamanho. Desde um mero grunhido até as transmissões por satélite, a ato de se comu-

nicar sempre esteve presente na humanidade. Vivemos numa era estranha para os meios de comu-

nicação-informação. A Internet desempenha um papel ainda pouco claro quanto aos rumos que os

veículos de mídia devem tomar. Seria mesmo uma convergência de mídias para o mundo virtual ou

essa é apenas uma fase dentre tantas outras que já se tornaram comuns na história humana?

O fato é que é impossível não comunicar, ainda mais quando as pessoas fazem parte de

uma sociedade cada vez mais global. Os meios de comunicação, agora interativos, proporcionam

uma vida diferente, que precisa ao menos de um pouco de compreensão para evitar a alienação do

mundo. É preciso informar da mesma maneira em que precisamos estar informados.

JornalismoJornalismoJornalismoJornalismoJornalismo

O Jornalismo é a face mais cidadã da comunicação. Enquanto outras áreas se deteem em

especular, estudar ou tentar atrair olhos e ouvidos, o jornalismo lida com a história que acontece

hoje, sempre disposto a “afligir os confortáveis e confortar os aflitos”, para utilizar uma frase-feita

que tão bem exemplifica a profissão.

A matéria-prima do jornalista é a informação. É a partir da informação que se dá o início de

todo processo jornalístico: coletar, redigir, editar e publicar informações sobre os acontecimentos

atuais. Evidentemente, este não é um processo simples, seja qual for sua área de atuação. O

jornalista pode trabalhar em várias áreas ou veículos de imprensa, como jornais, revistas, televisão,

rádio, sites, blogs, assessoria de imprensa, etc, sempre tendo como parâmetros a ética profissio-

nal e o interesse público de seu atividade..

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Jornalismo CidadãoJornalismo CidadãoJornalismo CidadãoJornalismo CidadãoJornalismo Cidadão

O termo jornalismo cidadão, colaborativo ou participativo refere-se a uma espécie de

“jornalismo social”, voltado à divulgação, discussão e solução dos problemas de uma comunida-

de. Esses meios de comunicação colaborativos possibilitam a veiculação e abordagem de informa-

ções que não seriam divulgadas nos meios oficiais ou meios de comunicação de massa. Geralmen-

te, os grandes meios de comunicação ligados a grupos econômicos consolidados tem uma versão

muito própria do que sejam os interesses coletivos. Quando fazem um jornal com proposta mais

popular, baseiam-se no tripé violência-televisão-esporte.

O objetivo de uma mídia com a participação da comunidade é que a informação seja

produzida pelo próprio meio no qual a noticia foi gera-

da. Assim, a comunidade na qual o veículo de co-

municação está inserido será incluída na demo-

cratização dos meios e discussão de temas

relevantes. Conseqüentemente, é possível

estimular que os moradores/emissores

sejam mais críticos a sua realidade e

aos meios de comunicação. É interes-

sante pensar em um veículo de comu-

nicação numa relação horizontal, na qual

quem produz a notícia e quem a recebe

estejam no mesmo nível, possibilitando a

pluralidade da informação e a própria preservação

da cultura do local.

TTTTTeorias Jornalísticaseorias Jornalísticaseorias Jornalísticaseorias Jornalísticaseorias Jornalísticas

A) A) A) A) A) O JORNALISMO COMO ESPELHO DA REALIDADEO JORNALISMO COMO ESPELHO DA REALIDADEO JORNALISMO COMO ESPELHO DA REALIDADEO JORNALISMO COMO ESPELHO DA REALIDADEO JORNALISMO COMO ESPELHO DA REALIDADE

TTTTTeoria do Espelhoeoria do Espelhoeoria do Espelhoeoria do Espelhoeoria do Espelho

As notícias são como são simplesmente porque a realidade assim o é.

Ou seja: as notícias refletem exatamente aquilo que acontece, aquilo que

a realidade nos apresenta. O jornalista é um comunicador desinteressa-

do e que conta "a verdade", doa a quem doer.

Essa teoria teve dois momentos importantes: o primeiro em meados do século XIX, quan-

do houve a comercialização do jornalismo e a profissionalização de seus agentes - os jornalistas.

A teoria do espelho seria resultado de um posicionamento positivista, e se refletiu no

jornalismo na forma de contraposição ao jornalismo literário, praticado até o século XIX - um

jornalismo carregado de opiniões, que colocava o jornalista como porta-voz de uma ideologia.

Foi também foi uma reação contra os excessos do chamado jornalismo sensacionalista,

surgido com a concorrência abundante. O elemento norteador das notícias apresentadas era,

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então, o sensacionalismo, já que a ânsia pela conquista de leitores assim determinava. Nesse mo-

mento a existência do fato, elemento essencial do jornalismo, tinha papel irrelevante.

O segundo momento

aconteceu já no século XX,

quando o conceito de objetivi-

dade ganhou força. Walter

Lipmann defendia que os jorna-

listas deveriam buscar no méto-

do científico a "cura" para a sub-

jetividade.

B) O JORNALISMO COMO CONSTRUÇÃO DA REALIDADEB) O JORNALISMO COMO CONSTRUÇÃO DA REALIDADEB) O JORNALISMO COMO CONSTRUÇÃO DA REALIDADEB) O JORNALISMO COMO CONSTRUÇÃO DA REALIDADEB) O JORNALISMO COMO CONSTRUÇÃO DA REALIDADE

TTTTTeoria do Gatekeoria do Gatekeoria do Gatekeoria do Gatekeoria do Gatekeepereepereepereepereeper

David White aplicou no jornalismo as teorias do psicólogo Kurt Lewin

relacionadas a decisões domésticas relacionadas à compra de comida.

White relaciona as decisões do jornalista às conclusões de Lewin. Para

ele, o processo de seleção de notícias acontece por uma série de "es-

colhas" que determinam que notícia será publicada e que notícia sim-

plesmente não vai ser apresentada ao público.

Ponto questionável:Ponto questionável:Ponto questionável:Ponto questionável:Ponto questionável:

Coloca o jornalista em uma posição extremamente passiva,

como simples relator dos fatos: aquele que reporta fiel-

mente a realidade.

Relevância:Relevância:Relevância:Relevância:Relevância:

Força para a verdade e a importância dos fatos, elementos

fundamentais do jornalismo.

Explica-se: Baseia-se na análise do comportamentoExplica-se: Baseia-se na análise do comportamentoExplica-se: Baseia-se na análise do comportamentoExplica-se: Baseia-se na análise do comportamentoExplica-se: Baseia-se na análise do comportamento

de um jornalista de meia-idade de um jornal de por-de um jornalista de meia-idade de um jornal de por-de um jornalista de meia-idade de um jornal de por-de um jornalista de meia-idade de um jornal de por-de um jornalista de meia-idade de um jornal de por-

te médio, do interior dos Estados Unidos. Ele erate médio, do interior dos Estados Unidos. Ele erate médio, do interior dos Estados Unidos. Ele erate médio, do interior dos Estados Unidos. Ele erate médio, do interior dos Estados Unidos. Ele era

responsável por quase todo o processo de produçãoresponsável por quase todo o processo de produçãoresponsável por quase todo o processo de produçãoresponsável por quase todo o processo de produçãoresponsável por quase todo o processo de produção

das notícias no veículo, além da seleção de materialdas notícias no veículo, além da seleção de materialdas notícias no veículo, além da seleção de materialdas notícias no veículo, além da seleção de materialdas notícias no veículo, além da seleção de material

recebido por agência. Em seu estudo, White pediurecebido por agência. Em seu estudo, White pediurecebido por agência. Em seu estudo, White pediurecebido por agência. Em seu estudo, White pediurecebido por agência. Em seu estudo, White pediu

que "Mrque "Mrque "Mrque "Mrque "Mr. Gate" anotasse as matérias que decidia. Gate" anotasse as matérias que decidia. Gate" anotasse as matérias que decidia. Gate" anotasse as matérias que decidia. Gate" anotasse as matérias que decidia

publicar e as razões que o levavam a tomar tal deci-publicar e as razões que o levavam a tomar tal deci-publicar e as razões que o levavam a tomar tal deci-publicar e as razões que o levavam a tomar tal deci-publicar e as razões que o levavam a tomar tal deci-

são.são.são.são.são.

Além de ser uma realidade não compartilhada porAlém de ser uma realidade não compartilhada porAlém de ser uma realidade não compartilhada porAlém de ser uma realidade não compartilhada porAlém de ser uma realidade não compartilhada por

jornalistas de grandes corporações, baseia-se emjornalistas de grandes corporações, baseia-se emjornalistas de grandes corporações, baseia-se emjornalistas de grandes corporações, baseia-se emjornalistas de grandes corporações, baseia-se em

questões puramente psicológicas. Wquestões puramente psicológicas. Wquestões puramente psicológicas. Wquestões puramente psicológicas. Wquestões puramente psicológicas. Walter Gieberalter Gieberalter Gieberalter Gieberalter Gieber,,,,,

por exemplo, realizou um estudo nos mesmo mol-por exemplo, realizou um estudo nos mesmo mol-por exemplo, realizou um estudo nos mesmo mol-por exemplo, realizou um estudo nos mesmo mol-por exemplo, realizou um estudo nos mesmo mol-

des, mas com 16 jornalistas, e refutou as conclu-des, mas com 16 jornalistas, e refutou as conclu-des, mas com 16 jornalistas, e refutou as conclu-des, mas com 16 jornalistas, e refutou as conclu-des, mas com 16 jornalistas, e refutou as conclu-

sões de White.sões de White.sões de White.sões de White.sões de White.

Como se trata de uma teoria baseada unicamenteComo se trata de uma teoria baseada unicamenteComo se trata de uma teoria baseada unicamenteComo se trata de uma teoria baseada unicamenteComo se trata de uma teoria baseada unicamente

na seleção das notícias, desconsidera totalmentena seleção das notícias, desconsidera totalmentena seleção das notícias, desconsidera totalmentena seleção das notícias, desconsidera totalmentena seleção das notícias, desconsidera totalmente

os processos de produção das mesmas e as ques-os processos de produção das mesmas e as ques-os processos de produção das mesmas e as ques-os processos de produção das mesmas e as ques-os processos de produção das mesmas e as ques-

tões sociais. Seria, portanto, uma visão limitada dotões sociais. Seria, portanto, uma visão limitada dotões sociais. Seria, portanto, uma visão limitada dotões sociais. Seria, portanto, uma visão limitada dotões sociais. Seria, portanto, uma visão limitada do

processo como um todo.processo como um todo.processo como um todo.processo como um todo.processo como um todo.

Pontos questionáveis:Pontos questionáveis:Pontos questionáveis:Pontos questionáveis:Pontos questionáveis:

Analisa a notícia apenas a partir

de quem a produz, descon-

siderando a estrutura burocráti-

ca e a organização dos veículos

e as normas profissionais que

interferrem no processo.

Relevância:Relevância:Relevância:Relevância:Relevância:

Apresenta as notícias como

produto de uma ação pessoal,

em que as decisões têm cará-

ter subjetivo, sim.

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C) O JORNALISMO COMO PRODUTO DA ORGANIZAÇÃOC) O JORNALISMO COMO PRODUTO DA ORGANIZAÇÃOC) O JORNALISMO COMO PRODUTO DA ORGANIZAÇÃOC) O JORNALISMO COMO PRODUTO DA ORGANIZAÇÃOC) O JORNALISMO COMO PRODUTO DA ORGANIZAÇÃO

TTTTTeoria Oreoria Oreoria Oreoria Oreoria Organizacionalganizacionalganizacionalganizacionalganizacional

A teoria da organização pressupõe que as notícias são como são por-

que as empresas e organizações jornalísticas assim as determinam. Cri-

ada pelo jornalista Warren Breed, a teoria Organizacional coloca como

centro da questão a ação social e insere o jornalista no seu contexto

mais imediato: a organização para a qual trabalha.

A notícia aparece como um produto à venda e as normas da organização se sobrepõem

aos valores pessoais do jornalista. Merecem destaque nessa teoria os constrangimentos vivenciados

pelos profissionais, que segundo Breed obedecem muito mais as normas e políticas editoriais da

empresa do que propriamente seus impulsos pessoais no momento de escolher as notícias.

As teorias orAs teorias orAs teorias orAs teorias orAs teorias organizacional e gatekganizacional e gatekganizacional e gatekganizacional e gatekganizacional e gatekeeper não pregam uma volta ao sensacioeeper não pregam uma volta ao sensacioeeper não pregam uma volta ao sensacioeeper não pregam uma volta ao sensacioeeper não pregam uma volta ao sensacio-----

nalismo anterior à teoria do espelho, mas demonstram que toda notícia énalismo anterior à teoria do espelho, mas demonstram que toda notícia énalismo anterior à teoria do espelho, mas demonstram que toda notícia énalismo anterior à teoria do espelho, mas demonstram que toda notícia énalismo anterior à teoria do espelho, mas demonstram que toda notícia é

apenas uma versão dos fatos, e nunca a versão definitiva dos mesmos.apenas uma versão dos fatos, e nunca a versão definitiva dos mesmos.apenas uma versão dos fatos, e nunca a versão definitiva dos mesmos.apenas uma versão dos fatos, e nunca a versão definitiva dos mesmos.apenas uma versão dos fatos, e nunca a versão definitiva dos mesmos.

NotíciaNotíciaNotíciaNotíciaNotícia

Quando se quer divulgar

um acontecimento por meios

jornalísticos, utiliza-se principal-

mente a forma noticiosa. O que vira

notícia, no entanto, depende da re-

levância que os próprios veículos

de informação adotam como fator

de divulgação. Eventos políticos,

históricos, sociais, naturais são

comumente utilizados pelos jorna-

listas que, a partir deste material

bruto - os fatos -, elaboram as no-

tícias (versões). Para um mesmo

fato é infinitas formas de se criar uma notícia, sempre ciente de que no jornalismo nenhuma infor-

mação pode ser inventada.

Toda informação passa a ser uma notícia se os fatos forem recentes, produzidos quando o

assunto ainda tem "sabor de novidade". O jornalismo noticioso pressupõe os temas que mais

interessam ao público, sempre disposto a ter mais e melhores informações. É preciso ressaltar

que nem todo texto jornalístico é noticioso, mas toda notícia é um elemento potencial de outros

trabalhos jornalísticos.

Fatores que influenciam naFatores que influenciam naFatores que influenciam naFatores que influenciam naFatores que influenciam na

produção da notícia:produção da notícia:produção da notícia:produção da notícia:produção da notícia:

1. Novidade: a notícia deve privilegiar o novo, sem

repetir o lugar-comum.

2. Relevância: todos os fatos noticiados devem ter um

significado, de interesse público e do cidadão.

3. Proximidade: o global só é interessante quando tem

implicações no local; assim é o pensamento daquele

que escreve notícias com as quais o cidadão se iden-

tifique.

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TTTTTrabalho do jornalistarabalho do jornalistarabalho do jornalistarabalho do jornalistarabalho do jornalista

O jornalista precisa ser um bom observador e, sobretudo, ter

conhecimento do assunto com o qual irá se relacionar. Essen-

cialmente, o jornalismo parte de cinco perguntas básicas, tam-

bém conhecida como Pirâmide Invertida.

· "O quê" - o fato ocorrido

· "Quem" - o personagem envolvido

· "Onde" - o local do fato

· "Quando" - o momento do fato

· "Por quê" - a causa do fato

· "Como" - o modo como o fato ocorreu

Quando nos propomos a redigir um texto jornalístico, assu-Quando nos propomos a redigir um texto jornalístico, assu-Quando nos propomos a redigir um texto jornalístico, assu-Quando nos propomos a redigir um texto jornalístico, assu-Quando nos propomos a redigir um texto jornalístico, assu-

mimos a função de INFORMAR e não a de CONVENCER. Issomimos a função de INFORMAR e não a de CONVENCER. Issomimos a função de INFORMAR e não a de CONVENCER. Issomimos a função de INFORMAR e não a de CONVENCER. Issomimos a função de INFORMAR e não a de CONVENCER. Isso

significa que o relato apresentado no texto deverá ser corres-significa que o relato apresentado no texto deverá ser corres-significa que o relato apresentado no texto deverá ser corres-significa que o relato apresentado no texto deverá ser corres-significa que o relato apresentado no texto deverá ser corres-

pondente ao acontecimento, este sim passível de crítica epondente ao acontecimento, este sim passível de crítica epondente ao acontecimento, este sim passível de crítica epondente ao acontecimento, este sim passível de crítica epondente ao acontecimento, este sim passível de crítica e

capaz de despertar impressões variadas e reações distintas,capaz de despertar impressões variadas e reações distintas,capaz de despertar impressões variadas e reações distintas,capaz de despertar impressões variadas e reações distintas,capaz de despertar impressões variadas e reações distintas,

seja em quem redige o texto ou em quem o lê.seja em quem redige o texto ou em quem o lê.seja em quem redige o texto ou em quem o lê.seja em quem redige o texto ou em quem o lê.seja em quem redige o texto ou em quem o lê.

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A notícia é o texto básico do jornalismo, e pode expor um ou vários fatos novos ou

desconhecidos de um mesmo evento e/ou suas circunstâncias. A notícia deve partir do aspecto

mais relevante da informação, do fato mais marcante, imprescindível de ser contado. Não é o que

queremos contar ou comentar, mas o que precisa ser contado.

O lead é o primeiro parágrafo da notícia, e tipicamente é ligado ao tópico principal da

notícia. Sua origem não está na tradição literária, mas no uso oral, o que corresponde a dizer que

o lead - em sua forma tradicional - é quase uma conversação em que alguém relata algo a que

assistiu para outra(s) pessoa(s). E como na conversa oral, o que o lead precisa fazer é situar o fato

no tempo e no espaço e apresentar elementos do fato relatado. Ou seja: o lead encerra o fato

principal da série de informações que constitui a notícia.

Um exemplo bastante simples - Alguém chega ao trabalho logo de manhã eUm exemplo bastante simples - Alguém chega ao trabalho logo de manhã eUm exemplo bastante simples - Alguém chega ao trabalho logo de manhã eUm exemplo bastante simples - Alguém chega ao trabalho logo de manhã eUm exemplo bastante simples - Alguém chega ao trabalho logo de manhã e

conta: "Vi um homem morrer atropelado na Via Expressa, debaixo da passa-conta: "Vi um homem morrer atropelado na Via Expressa, debaixo da passa-conta: "Vi um homem morrer atropelado na Via Expressa, debaixo da passa-conta: "Vi um homem morrer atropelado na Via Expressa, debaixo da passa-conta: "Vi um homem morrer atropelado na Via Expressa, debaixo da passa-

rela de pedestres, pertinho do Chico Mendes". A informação foi passadarela de pedestres, pertinho do Chico Mendes". A informação foi passadarela de pedestres, pertinho do Chico Mendes". A informação foi passadarela de pedestres, pertinho do Chico Mendes". A informação foi passadarela de pedestres, pertinho do Chico Mendes". A informação foi passada

adiante de forma correta. Mas se essa mesma pessoa for escrever essa infor-adiante de forma correta. Mas se essa mesma pessoa for escrever essa infor-adiante de forma correta. Mas se essa mesma pessoa for escrever essa infor-adiante de forma correta. Mas se essa mesma pessoa for escrever essa infor-adiante de forma correta. Mas se essa mesma pessoa for escrever essa infor-

mação, sem se identificar e apresentá-la a um grande número de pessoasmação, sem se identificar e apresentá-la a um grande número de pessoasmação, sem se identificar e apresentá-la a um grande número de pessoasmação, sem se identificar e apresentá-la a um grande número de pessoasmação, sem se identificar e apresentá-la a um grande número de pessoas

numa região, deverá fazer algumas adaptações.numa região, deverá fazer algumas adaptações.numa região, deverá fazer algumas adaptações.numa região, deverá fazer algumas adaptações.numa região, deverá fazer algumas adaptações.

Em primeirEm primeirEm primeirEm primeirEm primeiro lugaro lugaro lugaro lugaro lugar, é necessário que abandone o uso da primeira pessoa. Em, é necessário que abandone o uso da primeira pessoa. Em, é necessário que abandone o uso da primeira pessoa. Em, é necessário que abandone o uso da primeira pessoa. Em, é necessário que abandone o uso da primeira pessoa. Em

uma notícia não interessa QUEM viu, mas O QUE foi visto. Depois, precisauma notícia não interessa QUEM viu, mas O QUE foi visto. Depois, precisauma notícia não interessa QUEM viu, mas O QUE foi visto. Depois, precisauma notícia não interessa QUEM viu, mas O QUE foi visto. Depois, precisauma notícia não interessa QUEM viu, mas O QUE foi visto. Depois, precisa

nomear a vítima e localizar o acontecimento em padrões compreensíveis. Onomear a vítima e localizar o acontecimento em padrões compreensíveis. Onomear a vítima e localizar o acontecimento em padrões compreensíveis. Onomear a vítima e localizar o acontecimento em padrões compreensíveis. Onomear a vítima e localizar o acontecimento em padrões compreensíveis. O

"homem" passará a ser"homem" passará a ser"homem" passará a ser"homem" passará a ser"homem" passará a ser, por e, por e, por e, por e, por exxxxxemplo, "o auxiliar administrativo João Ricaremplo, "o auxiliar administrativo João Ricaremplo, "o auxiliar administrativo João Ricaremplo, "o auxiliar administrativo João Ricaremplo, "o auxiliar administrativo João Ricardododododo

MedeirMedeirMedeirMedeirMedeiros, de 32 anos"; o lugaros, de 32 anos"; o lugaros, de 32 anos"; o lugaros, de 32 anos"; o lugaros, de 32 anos"; o lugar, a Via Expressa, em frente ao Supermer, a Via Expressa, em frente ao Supermer, a Via Expressa, em frente ao Supermer, a Via Expressa, em frente ao Supermer, a Via Expressa, em frente ao Supermercadocadocadocadocado

Big. É sempre interessante acrescentar outras informações que dêem aoBig. É sempre interessante acrescentar outras informações que dêem aoBig. É sempre interessante acrescentar outras informações que dêem aoBig. É sempre interessante acrescentar outras informações que dêem aoBig. É sempre interessante acrescentar outras informações que dêem ao

público uma noção mais exata a respeito do fato em si. O fato de o acidentepúblico uma noção mais exata a respeito do fato em si. O fato de o acidentepúblico uma noção mais exata a respeito do fato em si. O fato de o acidentepúblico uma noção mais exata a respeito do fato em si. O fato de o acidentepúblico uma noção mais exata a respeito do fato em si. O fato de o acidente

ter acontecido debaixo de uma passarela para pedestres, por exemplo, me-ter acontecido debaixo de uma passarela para pedestres, por exemplo, me-ter acontecido debaixo de uma passarela para pedestres, por exemplo, me-ter acontecido debaixo de uma passarela para pedestres, por exemplo, me-ter acontecido debaixo de uma passarela para pedestres, por exemplo, me-

rece destaque porque seria o diferencial deste acidente em relação a váriosrece destaque porque seria o diferencial deste acidente em relação a váriosrece destaque porque seria o diferencial deste acidente em relação a váriosrece destaque porque seria o diferencial deste acidente em relação a váriosrece destaque porque seria o diferencial deste acidente em relação a vários

outros que acontecem, já que traria, também, uma advertência a todos osoutros que acontecem, já que traria, também, uma advertência a todos osoutros que acontecem, já que traria, também, uma advertência a todos osoutros que acontecem, já que traria, também, uma advertência a todos osoutros que acontecem, já que traria, também, uma advertência a todos os

pedestres.pedestres.pedestres.pedestres.pedestres.

Depois dessas informações, é necessário que se fale algo sobre o motorista,Depois dessas informações, é necessário que se fale algo sobre o motorista,Depois dessas informações, é necessário que se fale algo sobre o motorista,Depois dessas informações, é necessário que se fale algo sobre o motorista,Depois dessas informações, é necessário que se fale algo sobre o motorista,

sobre as consequências imediatas do acidente. Deve-se acrescentarsobre as consequências imediatas do acidente. Deve-se acrescentarsobre as consequências imediatas do acidente. Deve-se acrescentarsobre as consequências imediatas do acidente. Deve-se acrescentarsobre as consequências imediatas do acidente. Deve-se acrescentar, então,, então,, então,, então,, então,

as informações que se sabe, se forem passíveis de confirmação.as informações que se sabe, se forem passíveis de confirmação.as informações que se sabe, se forem passíveis de confirmação.as informações que se sabe, se forem passíveis de confirmação.as informações que se sabe, se forem passíveis de confirmação.

Com tais informações, seria possível construir um texto assim:Com tais informações, seria possível construir um texto assim:Com tais informações, seria possível construir um texto assim:Com tais informações, seria possível construir um texto assim:Com tais informações, seria possível construir um texto assim:

O auxiliar administrativo João Ricardo Medeiros, de 32 anos, foi atropelado

e morto quando tentava atravessar a pista da Via Expressa no sentido Ilha-

Continente, debaixo da passarela de pedestres que fica em frente ao Su-

permercados Big, onde a vítima trabalhava.

O carro que o atropelou, um Corsa Sedan, era dirigido pela médica Fernanda

Rodrigues, que tentou prestar socorro a João Ricardo. O acidente provo-

cou um grande engarrafamento porque aconteceu às 8 horas, horário de

grande movimento na via, que é o principal acesso das pessoas que se

deslocam em direção à Ilha e ao Continente.

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O trabalho jornalístico consiste em captação e tratamento es-O trabalho jornalístico consiste em captação e tratamento es-O trabalho jornalístico consiste em captação e tratamento es-O trabalho jornalístico consiste em captação e tratamento es-O trabalho jornalístico consiste em captação e tratamento es-

crito, oral, visual ou gráfico, da informação em qualquer umacrito, oral, visual ou gráfico, da informação em qualquer umacrito, oral, visual ou gráfico, da informação em qualquer umacrito, oral, visual ou gráfico, da informação em qualquer umacrito, oral, visual ou gráfico, da informação em qualquer uma

de suas formas e variedades. O trabalho é normalmente divi-de suas formas e variedades. O trabalho é normalmente divi-de suas formas e variedades. O trabalho é normalmente divi-de suas formas e variedades. O trabalho é normalmente divi-de suas formas e variedades. O trabalho é normalmente divi-

dido em quatro etapas distintas, cada qual com suas funçõesdido em quatro etapas distintas, cada qual com suas funçõesdido em quatro etapas distintas, cada qual com suas funçõesdido em quatro etapas distintas, cada qual com suas funçõesdido em quatro etapas distintas, cada qual com suas funções

e particularidades: pauta, apuração, redação e edição.e particularidades: pauta, apuração, redação e edição.e particularidades: pauta, apuração, redação e edição.e particularidades: pauta, apuração, redação e edição.e particularidades: pauta, apuração, redação e edição.

A pauta é a seleção dos assuntos que serão abordados. É a etapa

de escolha sobre quais indícios ou sugestões devem ser conside-

rados para a publicação final.

PautaPautaPautaPautaPauta

A apuração é o processo de averiguar informação em estado bru-

to (dados, nomes, números etc.). A apuração é feita com docu-

mentos e pessoas que fornecem informações, chamadas de fon-

tes. A interação de jornalistas com suas fontes envolve frequente-

mente questões de confidencialidade.

ApuraçãoApuraçãoApuraçãoApuraçãoApuração

A redação é o tratamento das informações apuradas em forma de

texto verbal. Pode resultar num texto para ser impresso (em jor-

nais, revistas e sites) ou lido em voz alta (no rádio, na TV e no

cinema)

RedaçãoRedaçãoRedaçãoRedaçãoRedação

A edição é a finalização do material redigido em produto de co-

municação, hierarquizando e coordenando o conteúdo de infor-

mações na forma final em que será apresentado. Muitas vezes, é a

edição que confere sentido geral às informações coletadas nas

etapas anteriores. No jornalismo impresso (jornais e revistas), a

edição consiste em revisar e cortar textos de acordo com o espa-

ço de impressão pré-definido. A diagramação é a disposição grá-

fica do conteúdo e faz parte da edição de impressos. No radio-

jornalismo, editar significa cortar e justapor trechos sonoros junto

a textos de locução, o que no telejornalismo ganha o adicional da

edição de imagens em movimento.

EdiçãoEdiçãoEdiçãoEdiçãoEdição

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MÍDIAS E VEÍCULOS DE IMPRENSAMÍDIAS E VEÍCULOS DE IMPRENSAMÍDIAS E VEÍCULOS DE IMPRENSAMÍDIAS E VEÍCULOS DE IMPRENSAMÍDIAS E VEÍCULOS DE IMPRENSA

O Jornalismo é realizado em uma grande variedade de mídias: jornais, televisão, rádio e

revistas, além do mais recente jornalismo online na Internet. Cada tipo de mídia define um determi-

nado suporte, ou seja: papel, som, celulóide ou vídeo, por radiodifusão ou teledifusão eletrônicas.

- Impressos: Jornais, Revistas, Fanzines;

- Digitais: Portais, sites, blogs, revistas em CD-ROM, Boletins por e-mail

- Televisão: emissoras e redes de TV,

- Rádio: emissoras de rádio, webrádios

DIREITOS AUTORAIS E DE REPRODUÇÃODIREITOS AUTORAIS E DE REPRODUÇÃODIREITOS AUTORAIS E DE REPRODUÇÃODIREITOS AUTORAIS E DE REPRODUÇÃODIREITOS AUTORAIS E DE REPRODUÇÃO

A lei diz que você só pode usar material com autorização de quem possui os direitos

autorais. Isso vale para qualquer formato de mídia: som, foto, imagem, vídeo e texto.

Nunca esqueça de darNunca esqueça de darNunca esqueça de darNunca esqueça de darNunca esqueça de dar

crédito para quemcrédito para quemcrédito para quemcrédito para quemcrédito para quem

produziu o material queproduziu o material queproduziu o material queproduziu o material queproduziu o material que

você está utilizando.você está utilizando.você está utilizando.você está utilizando.você está utilizando.

A legislação brasileira não permite a cópia nem a distribuição livre de material protegido

pelo direito autoral, o chamado “copyright”. Ainda bem que já existe o copyleft...

Fotos ou gravações onde as pessoas não podem

ser reconhecidas ou de personalidades em locais

públicos podem ser utilizadas livremente.

Se for comentar uma matéria de jornal, tome os

mesmos cuidados, cite um trecho da matéria, diga

onde ela foi originalmente publicada e, de prefe-

rência, forneça também o link para o original. Como

alternativa, é possível recorrer a material de domí-

nio público, ou seja, que não é protegido por di-

reitos autorais.

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COPCOPCOPCOPCOPYLEFTYLEFTYLEFTYLEFTYLEFT

É o contrário de Copyright - "todos os direitos reservados".

Copyleft "deixe copiar" Permite que mude, altere, edite, copie, reproduza, desde quedesde quedesde quedesde quedesde que

citada a fonte e seja usado para fins nãocitada a fonte e seja usado para fins nãocitada a fonte e seja usado para fins nãocitada a fonte e seja usado para fins nãocitada a fonte e seja usado para fins não-comer-comer-comer-comer-comerciaisciaisciaisciaisciais.

Copyleft diferente de domínio público, que não tem restrição.

Domínio público - pode usar comerDomínio público - pode usar comerDomínio público - pode usar comerDomínio público - pode usar comerDomínio público - pode usar comercialmente.cialmente.cialmente.cialmente.cialmente.

Outra opção é a utilização de licenças alternativas como as daOutra opção é a utilização de licenças alternativas como as daOutra opção é a utilização de licenças alternativas como as daOutra opção é a utilização de licenças alternativas como as daOutra opção é a utilização de licenças alternativas como as da

organização Creative Commons, que dizem que o seu traba-organização Creative Commons, que dizem que o seu traba-organização Creative Commons, que dizem que o seu traba-organização Creative Commons, que dizem que o seu traba-organização Creative Commons, que dizem que o seu traba-

lho pode ser copiado ou distribuído à vontade, desde que...lho pode ser copiado ou distribuído à vontade, desde que...lho pode ser copiado ou distribuído à vontade, desde que...lho pode ser copiado ou distribuído à vontade, desde que...lho pode ser copiado ou distribuído à vontade, desde que...

aí você define se pode alterara, editaraí você define se pode alterara, editaraí você define se pode alterara, editaraí você define se pode alterara, editaraí você define se pode alterara, editar, etc. A idéia é que, por, etc. A idéia é que, por, etc. A idéia é que, por, etc. A idéia é que, por, etc. A idéia é que, por

meio dessas licenças, o autor escolha quais limitações e aber-meio dessas licenças, o autor escolha quais limitações e aber-meio dessas licenças, o autor escolha quais limitações e aber-meio dessas licenças, o autor escolha quais limitações e aber-meio dessas licenças, o autor escolha quais limitações e aber-

turas a obra criada por ele pode terturas a obra criada por ele pode terturas a obra criada por ele pode terturas a obra criada por ele pode terturas a obra criada por ele pode ter. P. P. P. P. Por isso, o lema dasor isso, o lema dasor isso, o lema dasor isso, o lema dasor isso, o lema das

licenças Creative Commons é: "Alguns direitos reserlicenças Creative Commons é: "Alguns direitos reserlicenças Creative Commons é: "Alguns direitos reserlicenças Creative Commons é: "Alguns direitos reserlicenças Creative Commons é: "Alguns direitos reser vados".vados".vados".vados".vados".

CREACREACREACREACREATIVE COMMONS NO BRASILTIVE COMMONS NO BRASILTIVE COMMONS NO BRASILTIVE COMMONS NO BRASILTIVE COMMONS NO BRASIL

No Brasil, a Creative Commos está baseada na lei americana de propriedade intelectual.

São licenças juridicamente válidas.

Então, se o autor colocaEntão, se o autor colocaEntão, se o autor colocaEntão, se o autor colocaEntão, se o autor coloca

em sua obra o "carimbo"em sua obra o "carimbo"em sua obra o "carimbo"em sua obra o "carimbo"em sua obra o "carimbo"

da Creative Commons, eleda Creative Commons, eleda Creative Commons, eleda Creative Commons, eleda Creative Commons, ele

terá garantias jurídicas deterá garantias jurídicas deterá garantias jurídicas deterá garantias jurídicas deterá garantias jurídicas de

que é ilegal fazer uso deque é ilegal fazer uso deque é ilegal fazer uso deque é ilegal fazer uso deque é ilegal fazer uso de

determinado trabalho emdeterminado trabalho emdeterminado trabalho emdeterminado trabalho emdeterminado trabalho em

desacordesacordesacordesacordesacordo com asdo com asdo com asdo com asdo com as

licenças pré-concedidas.licenças pré-concedidas.licenças pré-concedidas.licenças pré-concedidas.licenças pré-concedidas.

Atribuição:Atribuição:Atribuição:Atribuição:Atribuição: deixa-se que os outros copiem, dis-

tribuam, mostrem o trabalho e os dele derivados,

desde que citem a fonte.

NãoNãoNãoNãoNão-comer-comer-comer-comer-comercial:cial:cial:cial:cial: outros podem copiar, distribuir

e mostrar seu trabalho e outros baseados nele, ape-

nas para fins não-comerciais.

TTTTTrabalhos nãorabalhos nãorabalhos nãorabalhos nãorabalhos não-derivados:-derivados:-derivados:-derivados:-derivados: permite-se que ou-

tros copiem, distribuam, mostrem o trabalho em

sua integridade, sem modificá-lo; alterações não não

consentidas.

Compartilhamento semelhante:Compartilhamento semelhante:Compartilhamento semelhante:Compartilhamento semelhante:Compartilhamento semelhante: aplica-se so-

mente a trabalhos derivados, que devem ter licen-

ça especial para distribuição, igual àquela que re-

gula a produção principal.

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Ferramentas ColaborativasFerramentas ColaborativasFerramentas ColaborativasFerramentas ColaborativasFerramentas Colaborativas

As ferramentas colaborativas permitem que um grupo de pessoas possa produzir e gerenciar

informações de forma coletiva. Facilitando processos de correções e captação de conteúdos.

Estas ferramentas se encontram na internet e são fundamentais para o compartilhamento imediato

do conhecimento.

Entre as ferramentas ensinadas estão o Gdoc, o Yanga e principalmente o Thot.CMS, que

será o sistema usado para gerenciamento de conteúdo dos portas desenvolvidos pelo Ganesha.

THOTTHOTTHOTTHOTTHOT.CMS..CMS..CMS..CMS..CMS.

Thot.CMS. é um sistema de gerenciamento de conteúdo com níveis variados de adminis-

tração. O que diferencia de outros CMS's (do inglês Content Management Systems - CMS) é a

possibilidade de integrar as notícias e eventos com outros portais de mesmo perfil, dos quais

necessitam integrarem-se na mesma rede de conteúdo, produzindo agendas unificadas e compar-

tilhando informações em torno de te-

mas e iniciativas afins em tempo real.

Ou seja, um sistema compacto e

multifuncional, que através do seu

uso diário fomenta a prática do cola-

borativismo, democracia parti-

cipativa, autonomia e descen-

tralização informacional.

O Thot.CMS é uma interface

digital de uma série de soluções e

tecnologias sociais que a Associa-

ção Cultural Alquimídia.org desen-

volveu após observar uma grande

demanda oriunda dos movimentos

sociais, produtores culturais, lideran-

ças comunitárias, coletivos de mídia

e orgãos públicos em divulgar e or-

ganizar seus conhecimentos na

internet com autonomia e indepen-

dência.

O Thot.CMS traz consigo elementos e atributos para que aO Thot.CMS traz consigo elementos e atributos para que aO Thot.CMS traz consigo elementos e atributos para que aO Thot.CMS traz consigo elementos e atributos para que aO Thot.CMS traz consigo elementos e atributos para que a

escrita e aprendizagem sejam transportados para o mundoescrita e aprendizagem sejam transportados para o mundoescrita e aprendizagem sejam transportados para o mundoescrita e aprendizagem sejam transportados para o mundoescrita e aprendizagem sejam transportados para o mundo

real, ou ainda, projetados diretamente para o meio social,real, ou ainda, projetados diretamente para o meio social,real, ou ainda, projetados diretamente para o meio social,real, ou ainda, projetados diretamente para o meio social,real, ou ainda, projetados diretamente para o meio social,

estimulando o jornalismo cidadão, a formação de redes soci-estimulando o jornalismo cidadão, a formação de redes soci-estimulando o jornalismo cidadão, a formação de redes soci-estimulando o jornalismo cidadão, a formação de redes soci-estimulando o jornalismo cidadão, a formação de redes soci-

ais a consolidação da Wais a consolidação da Wais a consolidação da Wais a consolidação da Wais a consolidação da Web 2.0.eb 2.0.eb 2.0.eb 2.0.eb 2.0.

Thot é o nome em grego para DjehutyThot é o nome em grego para DjehutyThot é o nome em grego para DjehutyThot é o nome em grego para DjehutyThot é o nome em grego para Djehuty, ou seja, o, ou seja, o, ou seja, o, ou seja, o, ou seja, o

"Senhor da Oitava" no egípcio antigo, princípio divi-"Senhor da Oitava" no egípcio antigo, princípio divi-"Senhor da Oitava" no egípcio antigo, princípio divi-"Senhor da Oitava" no egípcio antigo, princípio divi-"Senhor da Oitava" no egípcio antigo, princípio divi-

no manifesto na natureza. É através de Thot que asno manifesto na natureza. É através de Thot que asno manifesto na natureza. É através de Thot que asno manifesto na natureza. É através de Thot que asno manifesto na natureza. É através de Thot que as

coisas tornaram-se as manifestações da vida e dãocoisas tornaram-se as manifestações da vida e dãocoisas tornaram-se as manifestações da vida e dãocoisas tornaram-se as manifestações da vida e dãocoisas tornaram-se as manifestações da vida e dão

forma ao universo. As formas da palavra (escrita eforma ao universo. As formas da palavra (escrita eforma ao universo. As formas da palavra (escrita eforma ao universo. As formas da palavra (escrita eforma ao universo. As formas da palavra (escrita e

falada) transformaram o impulso de criação em umafalada) transformaram o impulso de criação em umafalada) transformaram o impulso de criação em umafalada) transformaram o impulso de criação em umafalada) transformaram o impulso de criação em uma

realidade física. Por isso, Thot foi considerado comorealidade física. Por isso, Thot foi considerado comorealidade física. Por isso, Thot foi considerado comorealidade física. Por isso, Thot foi considerado comorealidade física. Por isso, Thot foi considerado como

o patrono da sabedoria, dos sábios, tido como o úni-o patrono da sabedoria, dos sábios, tido como o úni-o patrono da sabedoria, dos sábios, tido como o úni-o patrono da sabedoria, dos sábios, tido como o úni-o patrono da sabedoria, dos sábios, tido como o úni-

co assistente e secretário-arquivista das demais ma-co assistente e secretário-arquivista das demais ma-co assistente e secretário-arquivista das demais ma-co assistente e secretário-arquivista das demais ma-co assistente e secretário-arquivista das demais ma-

nifestações divinas. É um conceito, antes de tudo,nifestações divinas. É um conceito, antes de tudo,nifestações divinas. É um conceito, antes de tudo,nifestações divinas. É um conceito, antes de tudo,nifestações divinas. É um conceito, antes de tudo,

que tem a seu cargo a sabedoria da escrita, da apren-que tem a seu cargo a sabedoria da escrita, da apren-que tem a seu cargo a sabedoria da escrita, da apren-que tem a seu cargo a sabedoria da escrita, da apren-que tem a seu cargo a sabedoria da escrita, da apren-

dizagem, da medição do tempo, entre outros atribu-dizagem, da medição do tempo, entre outros atribu-dizagem, da medição do tempo, entre outros atribu-dizagem, da medição do tempo, entre outros atribu-dizagem, da medição do tempo, entre outros atribu-

tos.tos.tos.tos.tos.

O uso do seu nome para batizar um CMS de portaisO uso do seu nome para batizar um CMS de portaisO uso do seu nome para batizar um CMS de portaisO uso do seu nome para batizar um CMS de portaisO uso do seu nome para batizar um CMS de portais

na internet é mais do que uma inspiração, pois umana internet é mais do que uma inspiração, pois umana internet é mais do que uma inspiração, pois umana internet é mais do que uma inspiração, pois umana internet é mais do que uma inspiração, pois uma

das principais funções deste tipo de sistema é pos-das principais funções deste tipo de sistema é pos-das principais funções deste tipo de sistema é pos-das principais funções deste tipo de sistema é pos-das principais funções deste tipo de sistema é pos-

sibilitar aos usuários em geral, publicarem e admi-sibilitar aos usuários em geral, publicarem e admi-sibilitar aos usuários em geral, publicarem e admi-sibilitar aos usuários em geral, publicarem e admi-sibilitar aos usuários em geral, publicarem e admi-

nistrarem textos (escrita), imagens, vídeos e áudiosnistrarem textos (escrita), imagens, vídeos e áudiosnistrarem textos (escrita), imagens, vídeos e áudiosnistrarem textos (escrita), imagens, vídeos e áudiosnistrarem textos (escrita), imagens, vídeos e áudios

(fala) de modo fácil e intuitivo.(fala) de modo fácil e intuitivo.(fala) de modo fácil e intuitivo.(fala) de modo fácil e intuitivo.(fala) de modo fácil e intuitivo.

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RECURSOS:RECURSOS:RECURSOS:RECURSOS:RECURSOS:

PHP, Ajax, Java script, Banco de dados Mysql, Recursos visuais em flash

Módulos

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Para usar o ThotPara usar o ThotPara usar o ThotPara usar o ThotPara usar o Thot

Inserindo páginas de Notícias e InstitucionalInserindo páginas de Notícias e InstitucionalInserindo páginas de Notícias e InstitucionalInserindo páginas de Notícias e InstitucionalInserindo páginas de Notícias e Institucional

Menu: Páginas -> Aba “Inserir”

Preencher o formulário.

Selecionar “sublink de”: “Notícias” ou “Institucional”.

Atualizando uma notícia já publicada no siteAtualizando uma notícia já publicada no siteAtualizando uma notícia já publicada no siteAtualizando uma notícia já publicada no siteAtualizando uma notícia já publicada no site

Menu: Páginas

Pesquisar pelo título, clicar sobre o título, ao abrir o formulário, alterar o conteúdo e clicar

no botão “Alterar”.

Atualizando Destaques da página principal ou do Banner no TAtualizando Destaques da página principal ou do Banner no TAtualizando Destaques da página principal ou do Banner no TAtualizando Destaques da página principal ou do Banner no TAtualizando Destaques da página principal ou do Banner no Topoopoopoopoopo

Qualquer conteúdo do site poderá ficar disponível na página principal ou no Banner do

Topo do site se você preencher o formulário a direita do módulo desejado.

1. Selecione a opção: Definir como destaque

2. Informe a posição no layout, clicando sobre o icone ao lado do campo, o sistema

mostra a posição.

3. Definir o período de publicação

4. Definir: título, imagem de preview e nota.

Inserir ou Alterar Eventos / ArInserir ou Alterar Eventos / ArInserir ou Alterar Eventos / ArInserir ou Alterar Eventos / ArInserir ou Alterar Eventos / Arquivos para Download / Links Interessantes /quivos para Download / Links Interessantes /quivos para Download / Links Interessantes /quivos para Download / Links Interessantes /quivos para Download / Links Interessantes /

Galeria de FotosGaleria de FotosGaleria de FotosGaleria de FotosGaleria de Fotos

Inserir>Menu: Selecionar Menu desejado -> Aba “Inserir”

Alterar>Pesquisar pelo título, clicar sobre o título, ao abrir o formulário, alterar o conteú-

do e clicar no botão “Alterar”.

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Depósito de DicasDepósito de DicasDepósito de DicasDepósito de DicasDepósito de Dicas

LIVROSLIVROSLIVROSLIVROSLIVROS

20 textos que fizeram história.20 textos que fizeram história.20 textos que fizeram história.20 textos que fizeram história.20 textos que fizeram história. Folha de S. Paulo. São Paulo: Sem Editora, 1991.

A Arte de FA Arte de FA Arte de FA Arte de FA Arte de Fazer um Jornal Diárioazer um Jornal Diárioazer um Jornal Diárioazer um Jornal Diárioazer um Jornal Diário. Ricardo Noblat – Coleção Comunicação. São

Paulo: Contexto, 2002.

Fazendo a Cabeça. Jornalismo de Idéias e Crítica.Fazendo a Cabeça. Jornalismo de Idéias e Crítica.Fazendo a Cabeça. Jornalismo de Idéias e Crítica.Fazendo a Cabeça. Jornalismo de Idéias e Crítica.Fazendo a Cabeça. Jornalismo de Idéias e Crítica. Mário Pereira. Florianópolis:

Paralelo 27, 1993.

HiroshimaHiroshimaHiroshimaHiroshimaHiroshima. John Hersey – Coleção Jornalismo Literário. São Paulo: Companhia das Le-

tras, 2002.

Jornalismo CulturalJornalismo CulturalJornalismo CulturalJornalismo CulturalJornalismo Cultural. Daniel Piza – Coleção Comunicação. São Paulo: Contexto, 2003.

O Estado de S. Paulo.O Estado de S. Paulo.O Estado de S. Paulo.O Estado de S. Paulo.O Estado de S. Paulo. Manual de Redação e Estilo. Eduardo Martins. São Paulo: O

Estado de S. Paulo, 1997.

Os Meios de Comunicação como extensões do homem. Os Meios de Comunicação como extensões do homem. Os Meios de Comunicação como extensões do homem. Os Meios de Comunicação como extensões do homem. Os Meios de Comunicação como extensões do homem. Marshall Mcluhan. São

Paulo: Editora Pensamento-Cultrix, sem data.

SITES:SITES:SITES:SITES:SITES:

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