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COMO OISHI human CONG Centro A INTEGRALIDADE RESUMO Observa-se uma socieda proporcionam conforto e t espantosamente crescente padrões muitas vezes fora culpa, raiva, abandono, tr atenção e cuidado mas desconectados de si. Aum de doenças físicas sem ca relação entre o corpo, a m assistência à saúde. Palavras-chave: Adoecime A cada dia aumenta diagnósticos definidos. Sin mudam completamente um da funcionalidade, a depe possível andar, falar e/ou e No momento em qu do internamento hospitalar relacionada a hospitalizaçã casos onde os exames apa uma vida está alterada e complexidade das dores q sobre cada pessoa e sobre Ao permear a hist sobrecargas físicas e/ou ansiedade. Segundo DET humano que indica que, consciência registra que n corpo como um sintoma. S O REFERENCIAR ESSE ARTIGO I, Ana Caroline E. N. A integralidade soma nização. In: VOLPI, José Henrique; VOLPI, Sa GRESSO BRASILEIRO DE PSICOTERAPIAS o Reichiano, 2015. [ISBN – 978-85-69218-00-5]. A 1 | www.centroreichiano.com.br SOMATOPSÍQUICA E O PROCESSO D A ade que adoece cada vez mais. Facilid tornam o ser humano cada dia mais seden e e relações pessoais escassas. Exigênc a da realidade da maioria das pessoas. S raição, entre tantos outros, assombram. O estão todos muito ocupados, conectad mentam os casos de estresse, ansiedade, de causas clínicas aparentes. Este artigo propõ mente, o adoecimento, bem como a importâ ento. Humanização. Integralidade. a o número de pessoas que relatam suas h ntomas que se instalam e simplesmente d ma vida. Surge a dificuldade ou a ausência endência nas mais simples ações e em m enxergar. ue essas pessoas procuram assistência mé r para a realização de diversos exames. Pod ão, muitas vezes, os tratamentos se tornam arecem dentro do padrão de normalidade, na e incapacitada de seguir. Para OISHI e TU que atingem o corpo e sucumbem à alma e a nossa própria existência. tória de vida e as queixas desses pacien u emocionas, demandas excessivas ger THLEFSEN e DAHLKE (2012 p.17), a doen na sua consciência, ela não está mais e não há harmonia. Essa perda de equilíbrio Sendo assim, o sintoma é um sinal e um tra atopsíquica e o processo de andra Mara (Org.). Anais. 20º S CORPORAIS. Curitiba/PR. Acesso em: ____/____/____. DE HUMANIZAÇÃO Ana Caroline E. N. Oishi dades tecnológicas que ntário. Relações virtuais cias sociais que exibem Sentimentos como medo, corpo grita, implora por dos ao mundo, porém, epressão e a quantidade õe uma reflexão sobre a ância da humanização na histórias de doenças sem de um dia para o outro de movimentos, a perda muitos casos não é mais édica vem a necessidade de-se observar a angústia m seus algozes. Existem ada é conclusivo. Porém, URBAY (2012 p.125), a a faz com que reflitamos ntes é comum perceber radoras de estresse e nça é um estado do ser em ordem, ou seja, sua interior se manifesta no ansmissor de informação,

OISHI Ana Caroline A integralidade somatopsiquica...2,6+, $qd &durolqh ( 1 $ lqwhjudolgdgh vrpdwrsvttxlfd h r surfhvvr gh kxpdql]domr &21*5(662 %5$6,/(,52 '( 36,&27(5$3,$6 &25325$,6

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COMO REFERENCIAR ESSE ARTIGO

OISHI, Ana Caroline E. N. A integralidade somatopsíquica e o processo de humanizaçãoCONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOTERAPIAS CORPORAIS. Curitiba/PCentro Reichiano, 2015. [ISBN

A INTEGRALIDADE SOMATOPSÍQUICA E O PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO

RESUMO Observa-se uma sociedade que adoece cada vez mais. Facilidades tecnológicas que proporcionam conforto e tornam o ser humano cada dia mais sedentário. Relações virtuais espantosamente crescente e relações pessoais escassas. Exigências sociais que exibem padrões muitas vezes fora da realidade da maioria das pessoas. Sentimentos como medo, culpa, raiva, abandono, traição, entre tantos outros, assombram. O corpo grita, implora por atenção e cuidado mas estão todos muito ocupados, conectados ao mundo, porém, desconectados de si. Aumentam os casos de estresse, ansiedade, depressão e a quantidade de doenças físicas sem causas clínicas aparentes. Este artigo propõe uma reflexão sobre a relação entre o corpo, a mente, o adoecimento, bem como a importância da humanização na assistência à saúde. Palavras-chave: Adoecimento. Humanização. Integralidade.

A cada dia aumenta o número de pessoas que relatam suas histórias de doenças sem

diagnósticos definidos. Sintomas que se instalam e simplesmente de um dia para o outro

mudam completamente uma vida. Surge a dificuldade ou a ausência de movimentos, a perda

da funcionalidade, a dependência nas mais simples ações e em muitos casos não é mais

possível andar, falar e/ou enxergar.

No momento em que essas pessoas procuram assistência médica vem a necessidade

do internamento hospitalar para a realização de diversos ex

relacionada a hospitalização, muitas vezes, os tratamentos se tornam seus algozes. Existem

casos onde os exames aparecem dentro do padrão de normalidade, nada é conclusivo. Porém,

uma vida está alterada e incapacitada de s

complexidade das dores que atingem o corpo e sucumbem à alma faz com que reflitamos

sobre cada pessoa e sobre a nossa própria existência.

Ao permear a história de vida e as queixas desses pacientes é comum percebe

sobrecargas físicas e/ou emocionas, demandas excessivas geradoras de estresse e

ansiedade. Segundo DETHLEFSEN e DAHLKE (2012 p.17), a doença é um estado do ser

humano que indica que, na sua consciência, ela não está mais em ordem, ou seja, sua

consciência registra que não há harmonia. Essa perda de equilíbrio interior se manifesta no

corpo como um sintoma. Sendo assim, o sintoma é um sinal e um transmissor de informação,

COMO REFERENCIAR ESSE ARTIGO

OISHI, Ana Caroline E. N. A integralidade somatopsíquica e o processo de humanização. In: VOLPI, José Henrique; VOLPI, Sandra Mara (Org.). CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOTERAPIAS CORPORAIS. Curitiba/PCentro Reichiano, 2015. [ISBN – 978-85-69218-00-5]. Acesso em: ____/____/____.

1 | www.centroreichiano.com.br

A INTEGRALIDADE SOMATOPSÍQUICA E O PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO

Ana Caroline E. N. Oishi

se uma sociedade que adoece cada vez mais. Facilidades tecnológicas que conforto e tornam o ser humano cada dia mais sedentário. Relações virtuais

espantosamente crescente e relações pessoais escassas. Exigências sociais que exibem padrões muitas vezes fora da realidade da maioria das pessoas. Sentimentos como medo,

iva, abandono, traição, entre tantos outros, assombram. O corpo grita, implora por atenção e cuidado mas estão todos muito ocupados, conectados ao mundo, porém, desconectados de si. Aumentam os casos de estresse, ansiedade, depressão e a quantidade

ças físicas sem causas clínicas aparentes. Este artigo propõe uma reflexão sobre a relação entre o corpo, a mente, o adoecimento, bem como a importância da humanização na

Adoecimento. Humanização. Integralidade.

cada dia aumenta o número de pessoas que relatam suas histórias de doenças sem

diagnósticos definidos. Sintomas que se instalam e simplesmente de um dia para o outro

mudam completamente uma vida. Surge a dificuldade ou a ausência de movimentos, a perda

funcionalidade, a dependência nas mais simples ações e em muitos casos não é mais

enxergar.

No momento em que essas pessoas procuram assistência médica vem a necessidade

do internamento hospitalar para a realização de diversos exames. Pode

relacionada a hospitalização, muitas vezes, os tratamentos se tornam seus algozes. Existem

casos onde os exames aparecem dentro do padrão de normalidade, nada é conclusivo. Porém,

uma vida está alterada e incapacitada de seguir. Para OISHI e TURBAY (2012 p.125), a

complexidade das dores que atingem o corpo e sucumbem à alma faz com que reflitamos

sobre cada pessoa e sobre a nossa própria existência.

Ao permear a história de vida e as queixas desses pacientes é comum percebe

sobrecargas físicas e/ou emocionas, demandas excessivas geradoras de estresse e

ansiedade. Segundo DETHLEFSEN e DAHLKE (2012 p.17), a doença é um estado do ser

humano que indica que, na sua consciência, ela não está mais em ordem, ou seja, sua

onsciência registra que não há harmonia. Essa perda de equilíbrio interior se manifesta no

corpo como um sintoma. Sendo assim, o sintoma é um sinal e um transmissor de informação,

OISHI, Ana Caroline E. N. A integralidade somatopsíquica e o processo de VOLPI, José Henrique; VOLPI, Sandra Mara (Org.). Anais. 20º

CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOTERAPIAS CORPORAIS. Curitiba/PR. ]. Acesso em: ____/____/____.

A INTEGRALIDADE SOMATOPSÍQUICA E O PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO

Ana Caroline E. N. Oishi

se uma sociedade que adoece cada vez mais. Facilidades tecnológicas que conforto e tornam o ser humano cada dia mais sedentário. Relações virtuais

espantosamente crescente e relações pessoais escassas. Exigências sociais que exibem padrões muitas vezes fora da realidade da maioria das pessoas. Sentimentos como medo,

iva, abandono, traição, entre tantos outros, assombram. O corpo grita, implora por atenção e cuidado mas estão todos muito ocupados, conectados ao mundo, porém, desconectados de si. Aumentam os casos de estresse, ansiedade, depressão e a quantidade

ças físicas sem causas clínicas aparentes. Este artigo propõe uma reflexão sobre a relação entre o corpo, a mente, o adoecimento, bem como a importância da humanização na

cada dia aumenta o número de pessoas que relatam suas histórias de doenças sem

diagnósticos definidos. Sintomas que se instalam e simplesmente de um dia para o outro

mudam completamente uma vida. Surge a dificuldade ou a ausência de movimentos, a perda

funcionalidade, a dependência nas mais simples ações e em muitos casos não é mais

No momento em que essas pessoas procuram assistência médica vem a necessidade

ames. Pode-se observar a angústia

relacionada a hospitalização, muitas vezes, os tratamentos se tornam seus algozes. Existem

casos onde os exames aparecem dentro do padrão de normalidade, nada é conclusivo. Porém,

eguir. Para OISHI e TURBAY (2012 p.125), a

complexidade das dores que atingem o corpo e sucumbem à alma faz com que reflitamos

Ao permear a história de vida e as queixas desses pacientes é comum perceber

sobrecargas físicas e/ou emocionas, demandas excessivas geradoras de estresse e

ansiedade. Segundo DETHLEFSEN e DAHLKE (2012 p.17), a doença é um estado do ser

humano que indica que, na sua consciência, ela não está mais em ordem, ou seja, sua

onsciência registra que não há harmonia. Essa perda de equilíbrio interior se manifesta no

corpo como um sintoma. Sendo assim, o sintoma é um sinal e um transmissor de informação,

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OISHI, Ana Caroline E. N. A integralidade somatopsíquica e o processo de humanizaçãoCONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOTERAPIAS CORPORAIS. Curitiba/PCentro Reichiano, 2015. [ISBN

pois, com seu aparecimento, ele interrompe o fluxo da nossa vida e nos obrig

atenção. Para LOWEN (1982 p.95) o movimento é a essência da vida. Porém, neste momento

o indivíduo se percebe paralisado, incompleto,

Muitos pacientes perguntam o porquê, querem saber o motivo de tanto sofrimento e

contra o que estão lutando. THERNSTROM (2011 p. 44) relata seu questionamento,

tenho de sofrer?, perguntamos tristonhos, temendo a resposta e a falta de resposta. E,

mais a dor persiste, mais a pergunta insiste. Então, é o momento de olhar para as fragilidades

e para tudo aquilo que muitas vezes é deixado de lado. Deparar

abandono, a incapacidade, a rejeição, o

Para STUPIGGIA (2010 p. 34), quando falamos de eventos traumáticos nos referimos a

momentos nos quais a pessoa experimenta um terror indizível, ausência de apoio, dificuldade

de contar o acontecido e, sobretudo, incapacidade de enxergar o fim do tormento. VAN DER

KOLK (2004, apud STUPIGGIA, 2010 p. 34), ressalta que é preciso compreender a amplitude,

a intensidade e a precocidade do trauma, as características temperamentais do indivíduo, a

personalidade, as características do tipo de apego, os aspectos de vulnerabilidade e

e enfim a capacidade de contenção e de elaboração da rede de relações afetivas e sociais.

Desde o nascimento o indivíduo passa a conviver com situações de medo e ansiedade.

Quando essas situações são passageiras é possível voltar ao seu estad

Com o acúmulo, intensidade e frequência destes acontecimentos o organismo altera sua

forma. A pessoa apresenta

aprendeu o amor e o prazer. Para LOWEN (1982 p. 131), padrões rep

musculares crônicas que bloqueiam o fluxo de impulsos e sentimentos não só enfraquecem a

eficiência da pessoa em si como limitam também seu contato e suas interações com o

mundo reduzindo o sentido de pertinência e de

participação, restringindo, em última análise, o grau de espiritualidade. BAKER (1980 p.

85), relata:

...imediatamente após o nascimento, o organismo começa a ser submetido a restrições contínuas ao seu funcionamento natural ou mesmo secundário. Cada proibiçcontrações devidas à ansiedade (medo da punição ou rejeição). A contração determina um aumento da tensão interna e, sob esta pressão mais forte, intensificasempre crescente produz um enrijecimento que se manifesta como ódio. Por sua vez, o ódio deve ser reprimido, permitindoexpressões modificadas dessa emoção, como o desdém ou o nojo. Cada

COMO REFERENCIAR ESSE ARTIGO

OISHI, Ana Caroline E. N. A integralidade somatopsíquica e o processo de humanização. In: VOLPI, José Henrique; VOLPI, Sandra Mara (Org.). CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOTERAPIAS CORPORAIS. Curitiba/PCentro Reichiano, 2015. [ISBN – 978-85-69218-00-5]. Acesso em: ____/____/____.

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pois, com seu aparecimento, ele interrompe o fluxo da nossa vida e nos obrig

atenção. Para LOWEN (1982 p.95) o movimento é a essência da vida. Porém, neste momento

o indivíduo se percebe paralisado, incompleto, vulnerável.

Muitos pacientes perguntam o porquê, querem saber o motivo de tanto sofrimento e

contra o que estão lutando. THERNSTROM (2011 p. 44) relata seu questionamento,

, perguntamos tristonhos, temendo a resposta e a falta de resposta. E,

mais a dor persiste, mais a pergunta insiste. Então, é o momento de olhar para as fragilidades

e para tudo aquilo que muitas vezes é deixado de lado. Deparar-se com a dor, a solidão, o

abandono, a incapacidade, a rejeição, o trauma.

2010 p. 34), quando falamos de eventos traumáticos nos referimos a

momentos nos quais a pessoa experimenta um terror indizível, ausência de apoio, dificuldade

de contar o acontecido e, sobretudo, incapacidade de enxergar o fim do tormento. VAN DER

04, apud STUPIGGIA, 2010 p. 34), ressalta que é preciso compreender a amplitude,

a intensidade e a precocidade do trauma, as características temperamentais do indivíduo, a

personalidade, as características do tipo de apego, os aspectos de vulnerabilidade e

e enfim a capacidade de contenção e de elaboração da rede de relações afetivas e sociais.

Desde o nascimento o indivíduo passa a conviver com situações de medo e ansiedade.

Quando essas situações são passageiras é possível voltar ao seu estad

Com o acúmulo, intensidade e frequência destes acontecimentos o organismo altera sua

forma. A pessoa apresenta-se ao mundo como aprendeu a se defender e da forma que

aprendeu o amor e o prazer. Para LOWEN (1982 p. 131), padrões rep

musculares crônicas que bloqueiam o fluxo de impulsos e sentimentos não só enfraquecem a

eficiência da pessoa em si como limitam também seu contato e suas interações com o

mundo reduzindo o sentido de pertinência e de

ticipação, restringindo, em última análise, o grau de espiritualidade. BAKER (1980 p.

...imediatamente após o nascimento, o organismo começa a ser submetido a restrições contínuas ao seu funcionamento natural ou mesmo secundário. Cada proibição ou inibição passa a fazer parte do caráter por meio de contrações devidas à ansiedade (medo da punição ou rejeição). A contração determina um aumento da tensão interna e, sob esta pressão mais forte, intensifica-se o impulso centrífugo de todo o materiasempre crescente produz um enrijecimento que se manifesta como ódio. Por sua vez, o ódio deve ser reprimido, permitindo-se que apresentem apenas expressões modificadas dessa emoção, como o desdém ou o nojo. Cada

OISHI, Ana Caroline E. N. A integralidade somatopsíquica e o processo de VOLPI, José Henrique; VOLPI, Sandra Mara (Org.). Anais. 20º

CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOTERAPIAS CORPORAIS. Curitiba/PR. ]. Acesso em: ____/____/____.

pois, com seu aparecimento, ele interrompe o fluxo da nossa vida e nos obriga a prestar-lhe

atenção. Para LOWEN (1982 p.95) o movimento é a essência da vida. Porém, neste momento

Muitos pacientes perguntam o porquê, querem saber o motivo de tanto sofrimento e

contra o que estão lutando. THERNSTROM (2011 p. 44) relata seu questionamento, por que

, perguntamos tristonhos, temendo a resposta e a falta de resposta. E, quanto

mais a dor persiste, mais a pergunta insiste. Então, é o momento de olhar para as fragilidades

se com a dor, a solidão, o

2010 p. 34), quando falamos de eventos traumáticos nos referimos a

momentos nos quais a pessoa experimenta um terror indizível, ausência de apoio, dificuldade

de contar o acontecido e, sobretudo, incapacidade de enxergar o fim do tormento. VAN DER

04, apud STUPIGGIA, 2010 p. 34), ressalta que é preciso compreender a amplitude,

a intensidade e a precocidade do trauma, as características temperamentais do indivíduo, a

personalidade, as características do tipo de apego, os aspectos de vulnerabilidade e resiliência,

e enfim a capacidade de contenção e de elaboração da rede de relações afetivas e sociais.

Desde o nascimento o indivíduo passa a conviver com situações de medo e ansiedade.

Quando essas situações são passageiras é possível voltar ao seu estado inicial de equilíbrio.

Com o acúmulo, intensidade e frequência destes acontecimentos o organismo altera sua

se ao mundo como aprendeu a se defender e da forma que

aprendeu o amor e o prazer. Para LOWEN (1982 p. 131), padrões reprimidos ou tensões

musculares crônicas que bloqueiam o fluxo de impulsos e sentimentos não só enfraquecem a

eficiência da pessoa em si como limitam também seu contato e suas interações com o

ticipação, restringindo, em última análise, o grau de espiritualidade. BAKER (1980 p.

...imediatamente após o nascimento, o organismo começa a ser submetido a restrições contínuas ao seu funcionamento natural ou mesmo secundário.

ão ou inibição passa a fazer parte do caráter por meio de contrações devidas à ansiedade (medo da punição ou rejeição). A contração determina um aumento da tensão interna e, sob esta pressão mais forte,

se o impulso centrífugo de todo o material reprimido. Essa pressão sempre crescente produz um enrijecimento que se manifesta como ódio. Por

se que apresentem apenas expressões modificadas dessa emoção, como o desdém ou o nojo. Cada

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emoção ou necess(medo) oriunda do meio ambiente que, com o tempo, acabará por ser incorporada no organismo como superego. A energia que está na base do sentimento ou sensação reprimida é usada na repressão através dcontrações musculares ininterruptas. Até certo ponto, o sentimento ou sensação é repartido em dois: parte da energia é empregada na retenção da outra parte e, deste modo, instala

Com o surgimento das couraças o sujeito cria seu

LOWEN (1982 p.13), esta couraça se refere ao padrão geral das tensões musculares crônicas

do corpo. São assim definidas pois servem para proteger o indivíduo contra experiências

emocionais dolorosas e ameaçadoras. São como um

perigosos oriundos de sua própria personalidade, assim como das investidas de terceiros. Para

BAKER (1980 p.177), nas biopatias somáticas, a contração progrediu até o estágio das

mudanças físicas, dando margem a doenças

Mesmo em uma situação de crise com o sintoma já instalado é visível a transformação

quando existe um suporte e principalmente se a pessoa é capaz de encontrar sentido para

continuar vivendo. Segundo FRANKL (2008 p. 105), a pessoa que se deu con

responsabilidade em relação à obra que por ela espera ou perante o ente que a ama e espera,

essa pessoa jamais conseguirá jogar sua vida fora. Ela sabe do porquê de sua existência

por isso também conseguirá suportar quase todo como.

Passar pela experiência da dor e conviver com doenças crônicas, progressivas e

degenerativas faz com que a vida seja redesenhada e reinventada. Sabe

acontece com o corpo afeta a mente. Segundo OISHI E TURBAY (2012 p. 19), o ser humano

tem a capacidade de aprender e evoluir pelo amor e pela dor, mas os

aprendizados mais valiosos acabam por vir da forma mais dura. Para THERNSTROM

(2011 p. 28), a doença muda a pessoa e a pessoa mudada reinterpreta a doença no contexto

da sua vida, da sua experiência, da sua personalidade e do seu temperamento.

É preciso que o indivíduo se torne consciente de si, do seu corpo, seus pensamentos e

emoções. O processo de autoconhecimento é essencial para uma vida mais saudável e

consciente. Segundo LOWEN (1985

níveis físico e mental do

DANUCALOV e SIMÕES (2009 p. 81), o desenvolvimento de nossas percepções pode ser

melhorado na medida em que focamos nos

Segundo BERTHERAT (2001 p. 55), não só o doente não tem consciência do corpo

COMO REFERENCIAR ESSE ARTIGO

OISHI, Ana Caroline E. N. A integralidade somatopsíquica e o processo de humanização. In: VOLPI, José Henrique; VOLPI, Sandra Mara (Org.). CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOTERAPIAS CORPORAIS. Curitiba/PCentro Reichiano, 2015. [ISBN – 978-85-69218-00-5]. Acesso em: ____/____/____.

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emoção ou necessidade imperiosa é reprimida originalmente pela proibição (medo) oriunda do meio ambiente que, com o tempo, acabará por ser incorporada no organismo como superego. A energia que está na base do sentimento ou sensação reprimida é usada na repressão através dcontrações musculares ininterruptas. Até certo ponto, o sentimento ou sensação é repartido em dois: parte da energia é empregada na retenção da outra parte e, deste modo, instala-se a imobilidade.

Com o surgimento das couraças o sujeito cria seu arcabouço de defesas. Segundo

LOWEN (1982 p.13), esta couraça se refere ao padrão geral das tensões musculares crônicas

do corpo. São assim definidas pois servem para proteger o indivíduo contra experiências

emocionais dolorosas e ameaçadoras. São como um escudo que o protege contra impulsos

perigosos oriundos de sua própria personalidade, assim como das investidas de terceiros. Para

BAKER (1980 p.177), nas biopatias somáticas, a contração progrediu até o estágio das

mudanças físicas, dando margem a doenças orgânicas.

Mesmo em uma situação de crise com o sintoma já instalado é visível a transformação

quando existe um suporte e principalmente se a pessoa é capaz de encontrar sentido para

continuar vivendo. Segundo FRANKL (2008 p. 105), a pessoa que se deu con

responsabilidade em relação à obra que por ela espera ou perante o ente que a ama e espera,

essa pessoa jamais conseguirá jogar sua vida fora. Ela sabe do porquê de sua existência

por isso também conseguirá suportar quase todo como.

a experiência da dor e conviver com doenças crônicas, progressivas e

degenerativas faz com que a vida seja redesenhada e reinventada. Sabe

acontece com o corpo afeta a mente. Segundo OISHI E TURBAY (2012 p. 19), o ser humano

e de aprender e evoluir pelo amor e pela dor, mas os

aprendizados mais valiosos acabam por vir da forma mais dura. Para THERNSTROM

(2011 p. 28), a doença muda a pessoa e a pessoa mudada reinterpreta a doença no contexto

experiência, da sua personalidade e do seu temperamento.

É preciso que o indivíduo se torne consciente de si, do seu corpo, seus pensamentos e

emoções. O processo de autoconhecimento é essencial para uma vida mais saudável e

consciente. Segundo LOWEN (1985 p.124), num indivíduo de personalidade saudável, os

do funcionamento cooperam para a promoção do bem

DANUCALOV e SIMÕES (2009 p. 81), o desenvolvimento de nossas percepções pode ser

que focamos nossa atenção em nosso próprio

Segundo BERTHERAT (2001 p. 55), não só o doente não tem consciência do corpo

OISHI, Ana Caroline E. N. A integralidade somatopsíquica e o processo de VOLPI, José Henrique; VOLPI, Sandra Mara (Org.). Anais. 20º

CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOTERAPIAS CORPORAIS. Curitiba/PR. ]. Acesso em: ____/____/____.

idade imperiosa é reprimida originalmente pela proibição (medo) oriunda do meio ambiente que, com o tempo, acabará por ser incorporada no organismo como superego. A energia que está na base do sentimento ou sensação reprimida é usada na repressão através das contrações musculares ininterruptas. Até certo ponto, o sentimento ou sensação é repartido em dois: parte da energia é empregada na retenção da

arcabouço de defesas. Segundo

LOWEN (1982 p.13), esta couraça se refere ao padrão geral das tensões musculares crônicas

do corpo. São assim definidas pois servem para proteger o indivíduo contra experiências

escudo que o protege contra impulsos

perigosos oriundos de sua própria personalidade, assim como das investidas de terceiros. Para

BAKER (1980 p.177), nas biopatias somáticas, a contração progrediu até o estágio das

Mesmo em uma situação de crise com o sintoma já instalado é visível a transformação

quando existe um suporte e principalmente se a pessoa é capaz de encontrar sentido para

continuar vivendo. Segundo FRANKL (2008 p. 105), a pessoa que se deu conta dessa

responsabilidade em relação à obra que por ela espera ou perante o ente que a ama e espera,

essa pessoa jamais conseguirá jogar sua vida fora. Ela sabe do porquê de sua existência – e

a experiência da dor e conviver com doenças crônicas, progressivas e

degenerativas faz com que a vida seja redesenhada e reinventada. Sabe-se que o que

acontece com o corpo afeta a mente. Segundo OISHI E TURBAY (2012 p. 19), o ser humano

e de aprender e evoluir pelo amor e pela dor, mas os

aprendizados mais valiosos acabam por vir da forma mais dura. Para THERNSTROM

(2011 p. 28), a doença muda a pessoa e a pessoa mudada reinterpreta a doença no contexto

experiência, da sua personalidade e do seu temperamento.

É preciso que o indivíduo se torne consciente de si, do seu corpo, seus pensamentos e

emoções. O processo de autoconhecimento é essencial para uma vida mais saudável e

p.124), num indivíduo de personalidade saudável, os

funcionamento cooperam para a promoção do bem-estar. Para

DANUCALOV e SIMÕES (2009 p. 81), o desenvolvimento de nossas percepções pode ser

sa atenção em nosso próprio corpo.

Segundo BERTHERAT (2001 p. 55), não só o doente não tem consciência do corpo

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como unidade. Por isso, o trabalho preventivo se faz urgente e principalmente a compreensão

que corpo e mente são partes indissociáveis do tod

31), a relação mente e corpo parece ser a maior responsável tanto pelo equilíbrio e

manutenção da homeostase quanto pelo

Nosso corpo somos nós. Somos o que parecemos ser. Nosso modo de parecer é o nonos olhar. Aliás não sabemos como fazer. Confundimos o visível com o superficial. Só nos interessamos pelo que não podemos ver. Chegamos a desprezar o corpo e aqueles que se interessam por sdetermos sobre nossa forma nosso conteúdo, estruturas psicológicas, sociológicas, históricas. Passamos a vida fazendo malabarismos com palavras, para que elas nos revelem as razões de nosso procurássemos as razões do próprio corpo? Nosso corpo somos nós. É nossa única realidade perceptível. Não se opõe à nossa inteligência, sentimento, alma. Ele os inclui e dácorpo é ter acesso ao ser inteiro...pois corpo e espírito, psíquico e físico, e até força e fraqueza, representam não a dualidade do ser, mas sua unidade. BERTHERAT (2001 p.3)

Pode-se compreender melhor a integração entre corpo e

funcionamento fisiológico do organismo que conecta a produção da emoção às células do

corpo.

Os estímulos emocionais são produzidos pela amígdala. A emoções é conscientemente registrada no córtex frontal. Paralelamente aodas cunho emocional ao hipotálamo, e esse, por sua vez, envia mensagens hormonais ao corpo, com o intuito de criar mudanças físicas que amplificam nossa percepção das emoçõefortes contrações musculares, elevação da pressão arterial e da frequência cardíaca, entre outras somatizações. Já no amor, tais mudanças dão lugar às sensações de relaxamento muscular, leveza e plenitude. DANUCALOSIMÕES (2009 p. 80)

Com isso, pode-se pensar nos benefícios do movimento realizado com consciência,

das atividades que promovem relaxamento e estimulam a concentração e dos processos

terapêuticos para autoconhecimento. Segundo DANUCALOV e SIMÕES

sensações corporais de relaxamento e tranquilidade retroalimentam nossas complexas

estruturas límbicas, informando

ao aparecimento de emoções positivas. Segundo BERTHERAT (2001 p.

corpo conquista-se. É de quem resolve procurá

uma única experiência que nos transforma em pessoas novas. Para tanto é preciso estar

aberto ao processo terapêutico. É possível referir

COMO REFERENCIAR ESSE ARTIGO

OISHI, Ana Caroline E. N. A integralidade somatopsíquica e o processo de humanização. In: VOLPI, José Henrique; VOLPI, Sandra Mara (Org.). CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOTERAPIAS CORPORAIS. Curitiba/PCentro Reichiano, 2015. [ISBN – 978-85-69218-00-5]. Acesso em: ____/____/____.

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como unidade. Por isso, o trabalho preventivo se faz urgente e principalmente a compreensão

que corpo e mente são partes indissociáveis do todo. Para DANUCALOV e SIMÕES (2009 p.

31), a relação mente e corpo parece ser a maior responsável tanto pelo equilíbrio e

manutenção da homeostase quanto pelo seu total desajuste.

Nosso corpo somos nós. Somos o que parecemos ser. Nosso modo de parecer é o nosso modo de ser. Mas não queremos admiti-nos olhar. Aliás não sabemos como fazer. Confundimos o visível com o superficial. Só nos interessamos pelo que não podemos ver. Chegamos a desprezar o corpo e aqueles que se interessam por sdetermos sobre nossa forma – nosso corpo – apressamonosso conteúdo, estruturas psicológicas, sociológicas, históricas. Passamos a vida fazendo malabarismos com palavras, para que elas nos revelem as razões de nosso comportamento. E que tal se, através de nossas sensações, procurássemos as razões do próprio corpo? Nosso corpo somos nós. É nossa única realidade perceptível. Não se opõe à nossa inteligência, sentimento, alma. Ele os inclui e dá-lhes abrigo. Por isso tomcorpo é ter acesso ao ser inteiro...pois corpo e espírito, psíquico e físico, e até força e fraqueza, representam não a dualidade do ser, mas sua unidade. BERTHERAT (2001 p.3)

se compreender melhor a integração entre corpo e mente quando visualizamos o

funcionamento fisiológico do organismo que conecta a produção da emoção às células do

Os estímulos emocionais são produzidos pela amígdala. A emoções é conscientemente registrada no córtex frontal. Paralelamente ao

informações emocionais ao córtex frontal, a amígdala envia mensagens de cunho emocional ao hipotálamo, e esse, por sua vez, envia mensagens hormonais ao corpo, com o intuito de criar mudanças físicas que amplificam nossa percepção das emoções. Sendo assim, a raiva é acompanhada por fortes contrações musculares, elevação da pressão arterial e da frequência cardíaca, entre outras somatizações. Já no amor, tais mudanças dão lugar às sensações de relaxamento muscular, leveza e plenitude. DANUCALOSIMÕES (2009 p. 80)

se pensar nos benefícios do movimento realizado com consciência,

das atividades que promovem relaxamento e estimulam a concentração e dos processos

terapêuticos para autoconhecimento. Segundo DANUCALOV e SIMÕES

sensações corporais de relaxamento e tranquilidade retroalimentam nossas complexas

estruturas límbicas, informando-as de que tudo vai bem, criando assim um ambiente favorável

ao aparecimento de emoções positivas. Segundo BERTHERAT (2001 p.

se. É de quem resolve procurá-la. Porém LOWEN (1982 p.101) relata, não é

uma única experiência que nos transforma em pessoas novas. Para tanto é preciso estar

aberto ao processo terapêutico. É possível referir-se a este período como um tempo sem

OISHI, Ana Caroline E. N. A integralidade somatopsíquica e o processo de VOLPI, José Henrique; VOLPI, Sandra Mara (Org.). Anais. 20º

CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOTERAPIAS CORPORAIS. Curitiba/PR. ]. Acesso em: ____/____/____.

como unidade. Por isso, o trabalho preventivo se faz urgente e principalmente a compreensão

o. Para DANUCALOV e SIMÕES (2009 p.

31), a relação mente e corpo parece ser a maior responsável tanto pelo equilíbrio e

Nosso corpo somos nós. Somos o que parecemos ser. Nosso modo de parecer -lo. Não temos coragem de

nos olhar. Aliás não sabemos como fazer. Confundimos o visível com o superficial. Só nos interessamos pelo que não podemos ver. Chegamos a desprezar o corpo e aqueles que se interessam por seus corpos. Sem nos

apressamo-nos a interpretar nosso conteúdo, estruturas psicológicas, sociológicas, históricas. Passamos a vida fazendo malabarismos com palavras, para que elas nos revelem as razões

comportamento. E que tal se, através de nossas sensações, procurássemos as razões do próprio corpo? Nosso corpo somos nós. É nossa única realidade perceptível. Não se opõe à nossa inteligência, sentimento,

lhes abrigo. Por isso tomar consciência do próprio corpo é ter acesso ao ser inteiro...pois corpo e espírito, psíquico e físico, e até força e fraqueza, representam não a dualidade do ser, mas sua unidade.

mente quando visualizamos o

funcionamento fisiológico do organismo que conecta a produção da emoção às células do

Os estímulos emocionais são produzidos pela amígdala. A emoções é conscientemente registrada no córtex frontal. Paralelamente ao envio

informações emocionais ao córtex frontal, a amígdala envia mensagens de cunho emocional ao hipotálamo, e esse, por sua vez, envia mensagens hormonais ao corpo, com o intuito de criar mudanças físicas que amplificam

s. Sendo assim, a raiva é acompanhada por fortes contrações musculares, elevação da pressão arterial e da frequência cardíaca, entre outras somatizações. Já no amor, tais mudanças dão lugar às sensações de relaxamento muscular, leveza e plenitude. DANUCALOV e

se pensar nos benefícios do movimento realizado com consciência,

das atividades que promovem relaxamento e estimulam a concentração e dos processos

terapêuticos para autoconhecimento. Segundo DANUCALOV e SIMÕES (2009 p. 81), as

sensações corporais de relaxamento e tranquilidade retroalimentam nossas complexas

as de que tudo vai bem, criando assim um ambiente favorável

ao aparecimento de emoções positivas. Segundo BERTHERAT (2001 p. 153), a consciência do

la. Porém LOWEN (1982 p.101) relata, não é

uma única experiência que nos transforma em pessoas novas. Para tanto é preciso estar

ste período como um tempo sem

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COMO REFERENCIAR ESSE ARTIGO

OISHI, Ana Caroline E. N. A integralidade somatopsíquica e o processo de humanizaçãoCONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOTERAPIAS CORPORAIS. Curitiba/PCentro Reichiano, 2015. [ISBN

tempo, uma época da vida onde o tempo cronológico pouco importa, o indivíduo precisa estar

aberto aos ensinamentos e aprendizados sobre si e suas

Neste contexto, cabe ao profissional enxergar além do quadro clínico,

como um todo, suas relações e a sua história. Ao tocar o paciente, não se toca apenas em seu

físico, é possível entrar em contato com as particularidades, medos e anseios. É preciso

compreende-lo na integralidade e saber lidar com sua debili

encontra vulnerável. A essência do cuidado é o olhar sistêmico, humano e habilidoso do

profissional da saúde.

Para PESSINI et. al (2014 p. 538), a medicina vive tempos de vertiginoso progresso

técnico. Paralelamente, nunca se

médico-paciente. Segundo BERTHERAT (2001 p.144), para esses médicos, os pacientes se

confundem com a doença que têm. Interessam

humano que sofre; chegam a

caso em termos crus. Ou, então, os

cheios de pudor, que se tornam incompetentes para examinar o dos pacientes.

Pode-se questionar se os pr

técnicas, se estão dispostos a ouvir além das queixas físicas, se é viável e do interesse destes

profissionais dedicar tempo de qualidade em seus atendimentos, se existe uma estrutura

pessoal e uma formação adequada para lidar com a subjetividade na assistência. Segundo

LOWEN (1982 p. 88), sentir uma outra pessoa é um processo empático. Sabe

empatia é determinante na qualidade do vínculo entre o profissional da saúde e o paciente.

Segundo PESSINI et. Al (2014 p. 543), a empatia tem um papel fundamental na qualidade do

cuidado prestado ao paciente, com consequência nos resultados da sua saúde. Para JUNG

(2013 p. 89), não é só o doente, mas também o médico. Não é só o objeto, mas também o

sujeito. Não é só a função do cérebro, mas a condição absoluta da nossa consciência.

O profissional assistencial precisa se perceber primeiro como ser humano, entender

essa dimensão e a relação entre o físico e o emocional primeiramente em si, precisa vivenciá

la. Segundo BERTHERAT (2001 p. 145), seu conhecimento do corpo humano, do ser inteiro,

seria enriquecido por uma pesquisa efetuada sobre sua própria pessoa. É grande a quantidade

de profissionais da saúde adoecendo por sua rotina de trabalho e principalme

características inerentes a essas profissões, trabalhar diretamente com a dor, o sofrimento e a

finitude. Para OISHI e TURBAY (2012 p.124), o profissional da saúde também precisa ter sua

COMO REFERENCIAR ESSE ARTIGO

OISHI, Ana Caroline E. N. A integralidade somatopsíquica e o processo de humanização. In: VOLPI, José Henrique; VOLPI, Sandra Mara (Org.). CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOTERAPIAS CORPORAIS. Curitiba/PCentro Reichiano, 2015. [ISBN – 978-85-69218-00-5]. Acesso em: ____/____/____.

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tempo, uma época da vida onde o tempo cronológico pouco importa, o indivíduo precisa estar

aberto aos ensinamentos e aprendizados sobre si e suas relações.

Neste contexto, cabe ao profissional enxergar além do quadro clínico,

como um todo, suas relações e a sua história. Ao tocar o paciente, não se toca apenas em seu

físico, é possível entrar em contato com as particularidades, medos e anseios. É preciso

lo na integralidade e saber lidar com sua debilidade neste momento em que se

encontra vulnerável. A essência do cuidado é o olhar sistêmico, humano e habilidoso do

Para PESSINI et. al (2014 p. 538), a medicina vive tempos de vertiginoso progresso

técnico. Paralelamente, nunca se chegou a semelhante nível de despersonalização na relação

paciente. Segundo BERTHERAT (2001 p.144), para esses médicos, os pacientes se

confundem com a doença que têm. Interessam-se pela doença sem prestar atenção no ser

humano que sofre; chegam a reduzir os doentes a não-pessoas, diante das quais discutem o

caso em termos crus. Ou, então, os médicos que têm medo do próprio corpo são às vezes tão

cheios de pudor, que se tornam incompetentes para examinar o dos pacientes.

se questionar se os profissionais estão aptos para olhar além de suas formações

técnicas, se estão dispostos a ouvir além das queixas físicas, se é viável e do interesse destes

profissionais dedicar tempo de qualidade em seus atendimentos, se existe uma estrutura

formação adequada para lidar com a subjetividade na assistência. Segundo

LOWEN (1982 p. 88), sentir uma outra pessoa é um processo empático. Sabe

empatia é determinante na qualidade do vínculo entre o profissional da saúde e o paciente.

SSINI et. Al (2014 p. 543), a empatia tem um papel fundamental na qualidade do

cuidado prestado ao paciente, com consequência nos resultados da sua saúde. Para JUNG

(2013 p. 89), não é só o doente, mas também o médico. Não é só o objeto, mas também o

to. Não é só a função do cérebro, mas a condição absoluta da nossa consciência.

O profissional assistencial precisa se perceber primeiro como ser humano, entender

essa dimensão e a relação entre o físico e o emocional primeiramente em si, precisa vivenciá

la. Segundo BERTHERAT (2001 p. 145), seu conhecimento do corpo humano, do ser inteiro,

seria enriquecido por uma pesquisa efetuada sobre sua própria pessoa. É grande a quantidade

de profissionais da saúde adoecendo por sua rotina de trabalho e principalme

características inerentes a essas profissões, trabalhar diretamente com a dor, o sofrimento e a

finitude. Para OISHI e TURBAY (2012 p.124), o profissional da saúde também precisa ter sua

OISHI, Ana Caroline E. N. A integralidade somatopsíquica e o processo de VOLPI, José Henrique; VOLPI, Sandra Mara (Org.). Anais. 20º

CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOTERAPIAS CORPORAIS. Curitiba/PR. ]. Acesso em: ____/____/____.

tempo, uma época da vida onde o tempo cronológico pouco importa, o indivíduo precisa estar

Neste contexto, cabe ao profissional enxergar além do quadro clínico, olhar a pessoa

como um todo, suas relações e a sua história. Ao tocar o paciente, não se toca apenas em seu

físico, é possível entrar em contato com as particularidades, medos e anseios. É preciso

dade neste momento em que se

encontra vulnerável. A essência do cuidado é o olhar sistêmico, humano e habilidoso do

Para PESSINI et. al (2014 p. 538), a medicina vive tempos de vertiginoso progresso

chegou a semelhante nível de despersonalização na relação

paciente. Segundo BERTHERAT (2001 p.144), para esses médicos, os pacientes se

se pela doença sem prestar atenção no ser

pessoas, diante das quais discutem o

médicos que têm medo do próprio corpo são às vezes tão

cheios de pudor, que se tornam incompetentes para examinar o dos pacientes.

ofissionais estão aptos para olhar além de suas formações

técnicas, se estão dispostos a ouvir além das queixas físicas, se é viável e do interesse destes

profissionais dedicar tempo de qualidade em seus atendimentos, se existe uma estrutura

formação adequada para lidar com a subjetividade na assistência. Segundo

LOWEN (1982 p. 88), sentir uma outra pessoa é um processo empático. Sabe-se que a

empatia é determinante na qualidade do vínculo entre o profissional da saúde e o paciente.

SSINI et. Al (2014 p. 543), a empatia tem um papel fundamental na qualidade do

cuidado prestado ao paciente, com consequência nos resultados da sua saúde. Para JUNG

(2013 p. 89), não é só o doente, mas também o médico. Não é só o objeto, mas também o

to. Não é só a função do cérebro, mas a condição absoluta da nossa consciência.

O profissional assistencial precisa se perceber primeiro como ser humano, entender

essa dimensão e a relação entre o físico e o emocional primeiramente em si, precisa vivenciá-

la. Segundo BERTHERAT (2001 p. 145), seu conhecimento do corpo humano, do ser inteiro,

seria enriquecido por uma pesquisa efetuada sobre sua própria pessoa. É grande a quantidade

de profissionais da saúde adoecendo por sua rotina de trabalho e principalmente pelas

características inerentes a essas profissões, trabalhar diretamente com a dor, o sofrimento e a

finitude. Para OISHI e TURBAY (2012 p.124), o profissional da saúde também precisa ter sua

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COMO REFERENCIAR ESSE ARTIGO

OISHI, Ana Caroline E. N. A integralidade somatopsíquica e o processo de humanizaçãoCONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOTERAPIAS CORPORAIS. Curitiba/PCentro Reichiano, 2015. [ISBN

válvula de escape, um hobby, uma distração, fazer sua higie

seu emocional, para não termos doentes cuidando de doentes e esses primeiros serem os

próximos a estarem ali na fila de espera do

Observa-se um sistema agonizando. O cuidado humanizado se faz urgente.

Primeiramente consigo mesmo, aprendendo a ouvir seu corpo, integrando sentimento,

pensamento e ação. Em grande parte as pessoas estão tão absorvidas por sua rotina que as

dores, desconfortos e fadigas não são prioridades. Vem a necessidade de silenciar o m

externo para ouvir o seu mundo particular e investir na qualidade de vida. Não somente quando

a patologia já se instalou, mas como uma opção para viver melhor, aprender com as

experiências passadas e assumir o protagonismo de sua própria existência.

Em seguida pensamos nos profissionais da saúde. Desde a formação até sua prática

clínica para que estejam habilitados para atuar na subjetividade da assistência. A importância

de estar constantemente reavaliando suas condutas e a sua trajetória. É possível

atendimento um momento para que o indivíduo seja escutado como pessoa na sua

integralidade onde possa ser respeitado e acolhido em suas fragilidades. Mais do que o

conteúdo, a forma como isso é feito é fundamental no qualidade do vínculo terap

se torna muito mais difícil se o profissional não conhece suas próprias habilidades e

fragilidades.

É fundamental a educação para uma escuta de qualidade e para uma comunicação

eficaz. Estar presente com seu corpo, mente e emoções para melho

empática. Ser criativo, encontrar novas formas de responder às demandas da vida e não ser

vítimas dos hábitos e padrões. Aceitar a responsabilidade, as frustrações e o êxito da própria

vida.

“Como é complexo ser simples, ser apenas huma

REFERÊNCIAS BAKER, Elsworth Frederick. BERTHERAT, Thérèse. si.19º ed. São Paulo: Martins

COMO REFERENCIAR ESSE ARTIGO

OISHI, Ana Caroline E. N. A integralidade somatopsíquica e o processo de humanização. In: VOLPI, José Henrique; VOLPI, Sandra Mara (Org.). CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOTERAPIAS CORPORAIS. Curitiba/PCentro Reichiano, 2015. [ISBN – 978-85-69218-00-5]. Acesso em: ____/____/____.

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válvula de escape, um hobby, uma distração, fazer sua higiene mental, cuidar do seu físico e

seu emocional, para não termos doentes cuidando de doentes e esses primeiros serem os

próximos a estarem ali na fila de espera do pronto-atendimento.

se um sistema agonizando. O cuidado humanizado se faz urgente.

Primeiramente consigo mesmo, aprendendo a ouvir seu corpo, integrando sentimento,

pensamento e ação. Em grande parte as pessoas estão tão absorvidas por sua rotina que as

dores, desconfortos e fadigas não são prioridades. Vem a necessidade de silenciar o m

externo para ouvir o seu mundo particular e investir na qualidade de vida. Não somente quando

a patologia já se instalou, mas como uma opção para viver melhor, aprender com as

experiências passadas e assumir o protagonismo de sua própria existência.

Em seguida pensamos nos profissionais da saúde. Desde a formação até sua prática

clínica para que estejam habilitados para atuar na subjetividade da assistência. A importância

de estar constantemente reavaliando suas condutas e a sua trajetória. É possível

atendimento um momento para que o indivíduo seja escutado como pessoa na sua

integralidade onde possa ser respeitado e acolhido em suas fragilidades. Mais do que o

conteúdo, a forma como isso é feito é fundamental no qualidade do vínculo terap

se torna muito mais difícil se o profissional não conhece suas próprias habilidades e

É fundamental a educação para uma escuta de qualidade e para uma comunicação

eficaz. Estar presente com seu corpo, mente e emoções para melho

empática. Ser criativo, encontrar novas formas de responder às demandas da vida e não ser

vítimas dos hábitos e padrões. Aceitar a responsabilidade, as frustrações e o êxito da própria

“Como é complexo ser simples, ser apenas humaOISHI e TURBAY (2012 p.125)

BAKER, Elsworth Frederick. O labirinto humano. 3º ed. São Paulo: Summus, 1980.

BERTHERAT, Thérèse. O corpo tem suas razões – Antiginástica e consciência de19º ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

OISHI, Ana Caroline E. N. A integralidade somatopsíquica e o processo de VOLPI, José Henrique; VOLPI, Sandra Mara (Org.). Anais. 20º

CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOTERAPIAS CORPORAIS. Curitiba/PR. ]. Acesso em: ____/____/____.

ne mental, cuidar do seu físico e

seu emocional, para não termos doentes cuidando de doentes e esses primeiros serem os

se um sistema agonizando. O cuidado humanizado se faz urgente.

Primeiramente consigo mesmo, aprendendo a ouvir seu corpo, integrando sentimento,

pensamento e ação. Em grande parte as pessoas estão tão absorvidas por sua rotina que as

dores, desconfortos e fadigas não são prioridades. Vem a necessidade de silenciar o mundo

externo para ouvir o seu mundo particular e investir na qualidade de vida. Não somente quando

a patologia já se instalou, mas como uma opção para viver melhor, aprender com as

experiências passadas e assumir o protagonismo de sua própria existência.

Em seguida pensamos nos profissionais da saúde. Desde a formação até sua prática

clínica para que estejam habilitados para atuar na subjetividade da assistência. A importância

de estar constantemente reavaliando suas condutas e a sua trajetória. É possível fazer de um

atendimento um momento para que o indivíduo seja escutado como pessoa na sua

integralidade onde possa ser respeitado e acolhido em suas fragilidades. Mais do que o

conteúdo, a forma como isso é feito é fundamental no qualidade do vínculo terapêutico. Porém,

se torna muito mais difícil se o profissional não conhece suas próprias habilidades e

É fundamental a educação para uma escuta de qualidade e para uma comunicação

eficaz. Estar presente com seu corpo, mente e emoções para melhorar sua capacidade

empática. Ser criativo, encontrar novas formas de responder às demandas da vida e não ser

vítimas dos hábitos e padrões. Aceitar a responsabilidade, as frustrações e o êxito da própria

“Como é complexo ser simples, ser apenas humanos, ser a nossa essência.” OISHI e TURBAY (2012 p.125)

3º ed. São Paulo: Summus, 1980.

Antiginástica e consciência de

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COMO REFERENCIAR ESSE ARTIGO

OISHI, Ana Caroline E. N. A integralidade somatopsíquica e o processo de humanizaçãoCONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOTERAPIAS CORPORAIS. Curitiba/PCentro Reichiano, 2015. [ISBN

DANUCALOV, Marcello Árias Dias e SIMÕES, Roberto Serafim. meditação: investigações científicas no Yoga e nas experiências místicosreligiosas: a união entre ciência e espiritualidade. DETHLEFSEN, Thorwald e DAHLKE, Rüdiger. nova da cura como ponto de mutação em que um mal se deixa transformar em bem. 17º ed. São Paulo: Cultrix, 2012. FRANKL, Viktor E. Em busca de sentido. Gustav. A prática da psicoterapia. Alexander. Bioenergética. PESSINI, Leo. et al. Bioética, cuidado e humanização: humanização dos cuidados de saúde e tributos de gratidão. São Camilo: Edições Loyola: ICC Centro de Estudos, 2014. OISHI, Ana Caroline Escorsin do Nascimento e TURBAY, Érica Maria do Nascimento. Além da fisioterapia: quando a humanização é o caminho. 2012. STUPIGGIA, Maurizio. O corpo violado: uma abordagem psicocorporal do trauma do abuso. 1º ed. Natal: EDUFRN, 2010. THERNSTROM, Melanie. testemunhos e a ciência do sofrimento.

AUTORA e APRESENTADORA

Ana Caroline Oishi / Curitiba / PR / Brasil Fisioterapeutalivro Além da Fisioterapia: quando a humanização é o caminho. Especialista em Gestão e Especializanda em Psicologia do Corpo e Terapia Sistêmica. Atua na área de desenvolvimento humano através de práticas integrativas e em hospital de alta complexidade. Experiência em processos de humanização nas áreas da saúdeE-mail: [email protected]

COMO REFERENCIAR ESSE ARTIGO

OISHI, Ana Caroline E. N. A integralidade somatopsíquica e o processo de humanização. In: VOLPI, José Henrique; VOLPI, Sandra Mara (Org.). CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOTERAPIAS CORPORAIS. Curitiba/PCentro Reichiano, 2015. [ISBN – 978-85-69218-00-5]. Acesso em: ____/____/____.

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DANUCALOV, Marcello Árias Dias e SIMÕES, Roberto Serafim. meditação: investigações científicas no Yoga e nas experiências místicosreligiosas: a união entre ciência e espiritualidade. 2 ed. São Paulo: Phorte, 2009.

LEFSEN, Thorwald e DAHLKE, Rüdiger. A doença como caminho: uma visão nova da cura como ponto de mutação em que um mal se deixa transformar em

17º ed. São Paulo: Cultrix, 2012.

Em busca de sentido. 25º ed. Petrópolis: Vozes, 2008. JUA prática da psicoterapia. 16º ed. Petrópolis: Vozes, 2013. LOWEN,

Bioenergética. 5º ed. São Paulo: Summus, 1982.

Bioética, cuidado e humanização: humanização dos cuidados de saúde e tributos de gratidão. Volume 3. 1º ed. São Paulo: Centro Universitário São Camilo: Edições Loyola: ICC Centro de Estudos, 2014.

OISHI, Ana Caroline Escorsin do Nascimento e TURBAY, Érica Maria do Nascimento. Além da fisioterapia: quando a humanização é o caminho.

O corpo violado: uma abordagem psicocorporal do trauma 1º ed. Natal: EDUFRN, 2010.

THERNSTROM, Melanie. As crônicas da dor: tratamentos, mitos, mistérios, testemunhos e a ciência do sofrimento. 1º ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.

AUTORA e APRESENTADORA

Ana Caroline Oishi / Curitiba / PR / Brasil Fisioterapeuta (CREFITO-59558-F), escritora e palestrante. Autora do livro Além da Fisioterapia: quando a humanização é o caminho. Especialista em Gestão e Promoção da Qualidade de Vida. Especializanda em Psicologia do Corpo e Terapia Sistêmica. Atua na área de desenvolvimento humano através de práticas integrativas e em hospital de alta complexidade. Experiência em processos de humanização nas áreas da saúde e organizacional.

[email protected]

OISHI, Ana Caroline E. N. A integralidade somatopsíquica e o processo de VOLPI, José Henrique; VOLPI, Sandra Mara (Org.). Anais. 20º

CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOTERAPIAS CORPORAIS. Curitiba/PR. ]. Acesso em: ____/____/____.

DANUCALOV, Marcello Árias Dias e SIMÕES, Roberto Serafim. Neurofisiologia da meditação: investigações científicas no Yoga e nas experiências místicos-

2 ed. São Paulo: Phorte, 2009.

A doença como caminho: uma visão nova da cura como ponto de mutação em que um mal se deixa transformar em

25º ed. Petrópolis: Vozes, 2008. JUNG, Carl 16º ed. Petrópolis: Vozes, 2013. LOWEN,

Bioética, cuidado e humanização: humanização dos cuidados olume 3. 1º ed. São Paulo: Centro Universitário

OISHI, Ana Caroline Escorsin do Nascimento e TURBAY, Érica Maria do Nascimento. Além da fisioterapia: quando a humanização é o caminho. 1º ed. Curitiba: Chain,

O corpo violado: uma abordagem psicocorporal do trauma

crônicas da dor: tratamentos, mitos, mistérios, Janeiro: Objetiva, 2011.

, escritora e palestrante. Autora do livro Além da Fisioterapia: quando a humanização é o caminho.

Promoção da Qualidade de Vida. Especializanda em Psicologia do Corpo e Terapia Sistêmica. Atua na área de desenvolvimento humano através de práticas integrativas e em hospital de alta complexidade. Experiência em processos de

e organizacional.