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1 ISSN 1679-0189 Ano CXIV Edição 13 Domingo, 29.03.2015 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

OJB Edição 13 - Ano 2015

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Esta edição traz como tema principal Missões Mundiais; nas páginas 08 e 09 você encontrará um conteúdo exclusivo a respeito do assunto. Trazemos como destaque também uma matéria que conta detalhes sobre o casamento de um casal que foi resgatado através da Cristolândia.

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1o jornal batista – domingo, 29/03/15?????ISSN 1679-0189

Ano CXIVEdição 13 Domingo, 29.03.2015R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

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2 o jornal batista – domingo, 29/03/15 reflexão

E D I T O R I A L

Uma grande difi-culdade que vejo hoje em dia é a ausência de pes-

soas preocupadas com o bem-estar emocional uma das outras. Com a correria do dia a dia e a evolução da tecnologia, ouvir o desabafo de uma pessoa ou ter tem-po para disponibilizar um abraço, um carinho - sem nenhum interesse - parece ser algo que demanda muito tempo para ser gasto com alguém.

Resolvi abordar esse tema porque li uma postagem na rede social Facebook que chamou bastante a minha atenção. O “post” contava a

história verídica de um pe-queno menino que estava sentado ao lado de sua irmã em um ônibus e pediu a ela algo muito simples: um abra-ço. A menina, para a nossa surpresa, nega o pedido. O garoto continua insistindo, mas, a irmã, se recusa e ainda diz que isso era falta do que fazer, e o trata com grosseria. E a pessoa que publicou essa mensagem finalizou da se-guinte forma: “É, desci do ôni-bus e vi aquela criança, com cerca de quatro anos, cheio de tristeza no olhar por não ter recebido o que mais queria naquela hora: um abraço!”.

Você pode achar essa histó-ria um absurdo e recriminar

essa menina, mas quantos de nós não tomamos essa atitu-de todos os dias sem perce-ber? Existem diversas pessoas passando por nós diariamen-te precisando de um abra-ço, precisando ser ouvidas, precisando apenas de uma atitude de amor e que mostre que elas são importantes, que elas têm valor. Tem uma frase que sempre digo e luto para que seja verdade em minha vida: “Ame mais as pessoas do que as coisas”.

Você não precisa esperar uma atividade evangelística ou um motivo de come-moração para oferecer um abraço a alguém, para ofere-cer solidariedade, para dar

carinho, sem desejar nada em troca. Ame, seja uma pessoa amável, com certe-za sua vida será outra, pois quando fazemos o bem ao próximo, estamos fazendo o bem a nós mesmos. E a própria Bíblia afirma que viemos a este mundo para amar e servir ao próximo, assim como Jesus o fez. “Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Mc 10.45).

Ame as pessoas como se elas fossem raros diamantes, pois cada um é único, não existem dois modelos exatos de ninguém. Pense nisso. (PF)

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

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A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

Cartas dos [email protected]

Assinatura de O Jornal Batista

Quando o pastor Nilson Dimarzio era diretor de O Jornal Batista fui autorizado a folhear a coleção encaderna-da do Jornal, de 1901 a 1930. Li todas as edições. Se tivesse continuado essa enorme ta-refa, teria sido o mais antigo leitor de OJB.

Na assinatura do meu avô, depois da minha mãe, li OJB de 1940 a 1960. Em Brasília, desde 1961, dominicalmente leio o OJB. Continuem nesta obra maravilhosa de espalhar as Boas Novas!

Roberto Torres Hollanda (Rolando de Nassau),

Igreja Memorial Batista de Brasília - DF

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome com-pleto, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser en-caminhadas por e-mail ([email protected]), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).

O valor de um abraço

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3o jornal batista – domingo, 29/03/15reflexão

Antonio Pirola, colaborador de OJB

O profeta Daniel v iveu a maior parte de sua vida em um ambiente

hostil, mas viveu de forma exemplar. Sua experiência de vida é para nós uma gran-de inspiração.

Daniel foi exemplar na vida profissional - Era uma pessoa confiável e eficiente. O rei pensava constituí-lo sobre todo o reino. Havia nele um espírito excelente, de tal forma que sobrepu-java a todos os presidentes e príncipes da Babilônia,

conforme está escrito em Daniel 6.1-3. Para nós, cristãos, a Bíblia diz: “Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sin-ceridade de vosso coração, como a Cristo; Não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como ser-vos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus” (Ef 6.5-6).

Ele também foi exemplar na vida moral - A Bíblia diz que não havia manchas em seu caráter e contra ele nada podia ser dito. Seus próprios inimigos reconheceram que sua conduta era irrepreen-

sível, de acordo com o que diz Daniel 6.4-5. Para nós, cristãos, a Bíblia fala: “Fazei todas as coisas sem mur-murações nem contendas; Para que sejais irrepreen-síveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual res-plandeceis como astros no mundo” (Fp 2.14-15).

E, finalmente, Daniel foi exemplar na vida espiri-tual - Era, sobretudo, um homem de oração. Tinha lugar próprio para orar e orava regularmente, segun-do o que se lê em Daniel 6.10-11. Seus inimigos fo-

ram testemunhas da sua devoção. Eles o viram dar graças e suplicar diante de Deus. Além disso, dava bom testemunho acerca do seu Deus. Foi fiel a Ele mesmo correndo risco de morte, como exempli f i -ca Daniel 6.16. E, por sua causa, o nome de Deus foi exaltado em todo o reino da Babilônia, de acordo com Daniel 6.25-27. Para nós, a Bíblia diz: “A Pala-vra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantan-

do ao Senhor com graça em vosso coração” (Cl 3.16).

O resultado de uma vida como a de Daniel não podia ser outro. A Bíblia diz: “Este Daniel, pois, prosperou no reinado de Dario e de Ciro, o Persa” (Dn 6.28). Essa é exa-tamente a promessa do Sal-mo primeiro. Falando acerca dos que têm o seu prazer na Lei do Senhor e não andam no caminho dos ímpios, o salmista afirma que ele será comparado à árvore plantada junto às correntes de águas, que dá o seu fruto no tempo certo e cuja folhagem não murcha. E tudo que ele fizer prosperará.

Vida exemplar

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4 o jornal batista – domingo, 29/03/15

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

Amor e conduta

reflexão

“Meus filhinhos, não ame-mos de palavra, nem de lín-gua, mas por obra e em ver-dade” (I Jo 3.18).

O apóstolo João é o escritor bíblico que mais profun-damente nos tem

revelado o amor de Deus. Além de nos explicar a teo-logia do amor, ele enfatiza a sua prática diária: “Meus filhinhos, não amemos de palavra nem de língua, mas por obra e em verdade” (I João 3.18).

O Senhor Jesus, na conhe-cida parábola do “Bom sama-ritano”, já havia explicitado o lado prático, coerente, da ati-tude cristã do amor. Na Sua história, o Mestre deixa claro que ser “religioso” não basta. O amor que Ele ensinou deve ter expressão prática, visível, concreta. A conduta cristã do

amor se manifesta quando a injustiça é corrigida e o ne-cessitado é atendido.

Foi isso que João quis nos ensinar, alertando-nos a amar “Por obra e em verdade”. Por causa da tradição de ler e pregar a Bíblia, em nossos cultos, aos poucos, muitos de nós limitamos a prática do amor a apenas repeti-ções de versículos bíblicos. Para alguns, “bom crente” é aquele que tem a Bíblia “na ponta da língua”. Talvez, por esta razão o apóstolo enfatize: “Não amemos de palavra nem de língua”. O amor de Cristo tem o poder de mudar a motivação do nosso comportamento diário. Tocados por Seu amor, nossa conduta se sente responsá-vel pelas necessidades dos outros. É como escreve João – “Amemos...por obra e em verdade”.

Celson P. Vargas, pastor da Igreja Batista Monte Moriá - Volta Redonda - RJ

“Mas Deus prova o seu pró-prio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecado-res” (Rm 5.8).

O texto bíblico em referência fun-damenta a afir-mação de que

Deus, para exercer o Seu amor para conosco, inde-pende de nossos mereci-mentos. A prova disso foi a doação do seu filho Jesus para se oferecer como sacri-fício vicário para que todos obtivéssemos o perdão dos nossos pecados. Mas a mani-festação deste amor de Deus por nós não se encerrou na cruz, ela continua e conti-nuará enquanto o mundo existir, independentemente de nossos merecimentos.

Quero, para isso, destacar dois pontos importantes para a nossa meditação:

1) - Evidências da nossa infidelidade para com Deus: Elas acontecem em nossas fu-gidas da Sua presença ou ten-tativas disso para práticas que contrariam os princípios do Deus que nós cremos, e que às vezes buscamos para ado-ração ou petições. Mentimos sabendo que isso fere o Seu coração, maltratamos o nosso semelhante sabendo que Ele nos recomenda o contrário; deixamos de dar ouvidos a Ele para dar ouvidos ao tenta-dor, à semelhança de Eva. Al-ternamos o nosso amor com o Deus Único e com deuses construídos por nós mesmos. Blasfemamos, insultamos Deus com nossos injustos reclames. Não consideramos o alto preço que Ele pagou com Jesus para nos salvar (temos renegado aceitar essa

salvação). Apesar disso, Ele continua nos amando.

2) - Evidências do fiel amor de Deus para conosco: Sua predisposição e prontidão em nos perdoar, sua longanimida-de para com todos na expecta-tiva de que se arrependam e se-jam salvos. Seu empenho para oferecer a todos a oportunida-de de serem salvos (a pregação da Palavra). A dádiva de todos os recursos de sobrevivência para todos (justos e injustos). Vejamos os textos abaixo:

“Para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque Ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz vir chuvas sobre justos e injustos” (Mt 5.45). “Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns julgam demorada; pelo con-trário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrepen-dimento” (II Pe 3.9).

José Laurindo, pastor da Primeira Igreja Batista de Niterói – RJ

“Contra você, porém, tenho isto: você abandonou o seu primeiro amor. Lembre-se de onde caiu. Arrependa-se e pratique as obras que pra-ticava no princípio. Se não se arrepender, virei a você e tirarei o seu candelabro do seu lugar” (Ap 2.4-5 – NVI).

É assim que o Senhor adverte a Igreja de Éfeso. O abandono ao primeiro amor só

tem solução quando nos arrependemos dos nossos pecados. Em que áreas po-demos abandonar o primei-ro amor?

1) - Podemos abandonar o primeiro amor a Deus quando não obedecemos aos seus mandamentos. Je-sus Cristo tomou todos os mandamentos da lei judaica e os resumiu em dois, ou seja: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento”. Esse é o primeiro e grande mandamento. E, o segundo, semelhante a esse, é: “Ama-rás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.37-39), a fim de que tivéssemos condições de obedecê-los. Quantas pessoas hoje em dia não têm a mínima noção da necessi-dade de acatar e obedecer a esses dois mandamentos deixados pelo Senhor para

os seus seguidores? Quantos que frequentam a Igreja, mas há muito abandonaram o primeiro amor a Deus e ao próximo por não seguirem esses mandamentos?

2) Podemos abandonar o primeiro amor ao próprio Senhor Jesus. Esse é outro perigo que enfrentamos na vida cristã. Alguns a iniciam declarando que amam a Jesus e depois se acostumam com uma vida religiosa descom-prometida com esse amor. Não mais participam do Cor-po de Cristo como outrora. Perdem a consciência da mensagem que o Hino 303 do Cantor Cristão traz em sua terceira estrofe: “Eu te amo na vida, na morte também;

sempre hei de louvar-Te na glória de além. Agora e pra sempre por Ti viverei; A Ti, ó meu Cristo, me submeterei!”.

Esse abandono do primeiro amor a Jesus é o que vem acontecendo com alguns membros das igrejas chama-das evangélicas no mundo. Só chegam aos pés da cruz quando têm alguma neces-sidade material. Não colo-cam a vida à disposição do Senhor, não oferecem o seu tempo, talentos e bens para a causa do Mestre.

3) Podemos abandonar o primeiro amor quando deci-dimos não servir ao Senhor. Servir não se confunde com ativismo religioso. Vai muito além disso. O comentaris-

ta Ray Summers explica: “Quando o amor de Cristo deixa de ser o motivo capital da vida e do culto cristão, as atividades e esforços do cris-tão significam muito pouco” (A Mensagem do Apocalip-se: Digno é o Cordeiro. 4ª Ed. Rio de Janeiro, JUERP, 1980, p. 112). Que a nossa motivação para não abando-nar o primeiro amor não se confunda com a participação em atividades e programas religiosos. O Senhor quer mais do que isso. Ele quer que nos arrependamos dos nossos pecados e voltemos a praticar o primeiro amor servindo-Lhe com toda a nossa alma, força e entendi-mento. Para tanto, que Ele nos abençoe.

Cuidado: não abandone

o primeiro amor!

O amor que independe do objeto amado

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5o jornal batista – domingo, 29/03/15reflexão

sável (o homem é livre para escolher o que ele quer ser - Sartre), disseminada pelo existencialismo, a negação da diferença entre o falso e o verdadeiro (pós-mo-dernismo), e o humanismo apregoando que a solução vem do próprio homem. Qual método usar no en-tregar a mensagem, diante desse quadro?

Agora a pergunta que já surgiu, provavelmente, na mente do leitor. Bem, o arti-culista só complicou. Vamos ao contexto de Isaías 6. O jovem profeta foi purificado logo após confessar sua con-dição. Ah! Então, estamos precisando de purificação? Entendamos algo importan-te: somos justificados, mas,

vida espiritual, eclesiástica e pessoal. Ninguém imagi-na o quanto foi doloroso o processo para mim. Cresci em meio às lágrimas. Conto esse fato só para lembrar que não é apenas um cargo que a pessoa assume. O cargo ou a função a ser desempe-nhado na igreja, seja qual for, exige responsabilidade, certo conhecimento na área e maturidade cristã. Isso sem esquecermos que devemos ter o perfil de servo alinhado à ética cristã, com a von-tade de servir com amor, dedicação e zelo. Esse perfil de servo, algumas vezes, é despercebido pela comissão e, ao final, é ratificado pela própria Igreja em assem-bleia. Será que, ao final, os resultados fluem em relação às igrejas que são alheias a esse processo? Para fazer-mos o melhor, é necessário, antes de tudo, amar a Jesus e a Sua obra e agirmos como Ele, que é o nosso modelo. Como Paulo diz, devemos ser “...Imitadores de Deus...” e andar “...Em amor, como Cristo nos amou...” (Ef 5.12).

Muitas vezes, não conside-ramos, por exemplo, o ato de dizimar como pré-requisito para assumirmos algum cargo ou função. Algumas pessoas chegam a dizer que o “não dizimar” é uma questão pes-soal entre ela e Deus, mas todas as nossas atitudes são questões entre nós e Deus,

continuamente, precisamos ser purificados. Ouvi de um missionário que trabalha na China, que os culpados do mundo estar como está são os próprios crentes. Final-mente, não pergunto aos irmãos, mas a mim mesmo. Resultado: decidi orar muito mais por mim mesmo. Pre-ciso fazer a oração de Isaías: “Sou um homem de lábios impuros, e vivo no meio de um povo de lábios impuros” (Is 6.5a). Ele fez essa oração na base do grito. Precisamos muito, muitíssimo, da mesma ação que Deus tomou com Isaías. Comecemos a clamar por nós mesmos, talvez aí esteja a melhor reposta a res-peito de Missões em nossos dias.

realmente. O problema é que as nossas atitudes não condi-zem, na maioria das vezes, com o que pregamos. Como, na condição de líderes, pode-mos ser exemplo? Como po-demos falar do compromisso e da importância em dizimar se tal ato não faz parte da nossa vida cristã? Essa é uma atitude incoerente com os princípios bíblicos, pois dizi-mar é, antes de tudo, um ato de amor e de fé, pois amar é um mandamento e sem a fé é impossível agradar a Deus, como diz Hebreus 11.6.

Quanto àqueles que têm capacidade ou habilidades para algumas funções ou car-gos e dizem não ao chama-do, pode-se dizer que ainda estão alheios em relação à consciência do seu papel de servo. Assusta-me quando leio a parábola dos talentos, descrita em Mateus 25.14-30. Quantos de nós teremos mul-tiplicado os nossos talentos? Se entregamos as nossas vi-das nas mãos de Deus, tal en-trega deverá ser por completo e juntamente com os nossos dons e as nossas habilidades. Jesus nos convida a viver com inteireza, por completo. A entrega de tudo aquilo que somos e temos nas mãos de Deus é para a glória dEle. Então, “É necessário que fa-çamos as obras daquele que nos enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar” (Jo 9.4).

Manoel de Jesus The, colaborador de OJB

Após o quadro dra-mát ico contem-plado por Isaías a respeito de como

o Senhor agiria diante da rebeldia do povo escolhido, veio o chamado. O impacto do chamado, é afetado pelo estado espiritual e moral dos receptores da mensagem. Olhemos para a situação dos que receberiam a mensagem através de Isaías, o jovem que, sabendo do que aconte-ceria a Judá, se oferece para tão difícil missão.

A primeira pergunta cabí-vel é: como estão aqueles a quem serei enviado? Vejam a situação. O rei havia mor-

Conceição Silva, jornalista

É de praxe, no meio batista, chegarmos ao final do ano e, entre outras atividades, a

atenção ser também voltada para levantar, sondar e ava-liar nomes de irmãos que por ventura possam assumir cargos na igreja no ano se-guinte. A maioria das igrejas batistas trabalha, por meio de uma comissão denomi-nada “indicações”, para es-colher nomes que, posterior-mente, serão referendados pela igreja em uma assem-bleia. Há alguns domingos, a igreja em que estou me congregando em Brasília realizou uma assembleia para votação do parecer nú-mero dois da Comissão de Indicações. Evidentemente, não fiquei para a reunião. Logo após a oração final e declarada pelo pastor pre-sidente aberta a reunião, retirei-me juntamente com outros congregados e visi-tantes e me perguntei: “Em uma igreja tão grande como esta, com tantos membros, há mais dificuldade ou não para a comissão de indica-ção?”. Sinceramente, não sei responder. Como em toda instituição, embora no meio evangélico, há também uma política. Digo assim, não no sentido pejorativo, embora saibamos que há pessoas que “adoram” um

rido. Como morreu? Leproso por afrontar a santidade de Deus. Isso não causou ne-nhuma impressão ao povo. Deus havia rejeitado todas as expressões de religiosida-de. A impiedade e a idolatria (sempre andam juntas), do-minava corações e mentes, e até a própria adoração. Pergunta-se: a quem somos enviados hoje? Como estão nossos vizinhos? Distantes. Ainda mais se percebem que somos cristãos. E o exemplo que vem da liderança secu-lar? Em nosso Brasil é uma calamidade. Principalmente quando crentes brasileiros, militando na política, su-jam-se da cabeça aos pés. Acreditarão em nossa men-sagem? Em que situação

cargo eclesiástico. Alguns acreditam que trabalhar para o Reino se resume a assumir um cargo ou que seja uma questão de status, afinal, vai ser sempre um dos cita-dos ou estará em evidência muitas vezes. Alguém duvi-da? Mas, olhando por outro aspecto, uma comissão de indicação pode encontrar dificuldades nas duas cir-cunstâncias sim, se não levar em conta os “pré-requisitos” bíblicos, seja em uma igreja com muitos membros, seja em uma com poucos. Vamos começar pelos dons ou pe-las habilidades necessárias para cada função ou cargo. Para melhores resultados, a comissão deverá conhecer a membresia nesse aspecto. Acreditamos que Deus capa-cita, mas há pessoas que não se encaixam ou se adaptam em determinados cargos, mas se prontificam, mostram que estão aptas e, dessa for-ma, não conseguem, muitas vezes, desempenhar bem a sua função. Leiamos Roma-nos 12.3-8 e I Coríntios 12.

Permitam-me abrir uns parênteses. Lembro-me de quando assumi pela primei-ra vez, na Igreja Batista do Natal, o cargo como primeira secretária estatutária (deixo registrado que fui eleita por unanimidade). Apesar de, pela questão da profissão, ter certa facilidade para escrever, não redigi com a técnica ne-

moral? Asiáticos, europeus, orientais, nossos vizinhos de continente?

Agora, outra pergunta mais dolorosa ainda: por que es-tão nessa situação? As cau-sas são muitas. O humano de hoje tem a cabeça feita pelo existencialismo, pós--modernidade, humanismo, e tantos outros ismos, todos enganosos. Dizem que o nos-so problema é a educação. Muito bem. Assistam uma classe cujas idades vão de 11 a 14 anos. E o colegial? O que lemos do ambiente das universidades? Morte por dosagem de álcool, estupros, e tantos outros desvios feitos às ocultas.

O individualismo, aprego-ando a liberdade irrespon-

cessária ou com aptidão a mi-nha primeira ata. Comparei-a, posteriormente, a um tratado, graças a um pastor visitante do meio batista que acompa-nhou a assembleia e que, ao final, conversou comigo e me deu algumas sugestões. Foi muito válido e, a partir daí, não fiquei só com aquelas sugestões, fui em busca de conhecer mais a linguagem e as técnicas para redação de uma ata, que se diferem da técnica jornalística, sobre a qual tenho um pouco mais de conhecimento.

Ainda nessa caminhada, deparei-me com uma situ-ação de alta complexidade na Igreja, nos anos de 2007 e 2008. Naquele período, a Igreja era regida por um estatuto registrado no ano de 1959, o qual rezava que, na substituição do pastor, quem assumiria era a pri-meira secretária. Veja, en-tão, a responsabilidade e o desafio. Foram momentos difíceis. Eram necessárias qualidades e habilidades a altura do cargo, tais como conhecimento estatuário, bíblico e doutrinário, com-promisso com a Igreja e com o Reino, além de discerni-mento e sabedoria - uma soma de qualidades e conhe-cimento que resultam em uma palavra: maturidade, na acepção mais ampla. Foi uma experiência que pro-moveu um marco na minha

Missões e suas perguntas

O que somos e temos é para a glória de Deus

Page 6: OJB Edição 13 - Ano 2015

vida em famíliaGilson e Elizabete Bifano

6 o jornal batista – domingo, 29/03/15 reflexão

“Viver em uma família unida e saudável”. Esse foi o de-

sejo de muitas pessoas en-trevistadas por uma agência de pesquisa de opinião da cidade de São Paulo. Em uma outra pesquisa, essa feita nos EUA, com três mil famílias estáveis e unidas, os pesquisadores descobriram sete características comuns presentes nessas famílias.

1 – Apreciação mútuaFamílias unidas e saudáveis

cultivam a apreciação entre os seus membros. Então, o se-gredo para cultivar uma saú-de familiar é elogiar sempre. Nunca perder uma oportuni-dade para elogiar e enaltecer o cônjuge, os filhos, irmãos e pais. “O princípio mais pro-fundo da natureza humana é o anelo de ser apreciado”, escreveu William James.

2 – Capacidade para resol-verem juntos os conflitos

Os conflitos, em qualquer relação humana, são inevi-táveis. A grande questão é saber identificar e resolvê-los de uma maneira em que todos saiam vencedores. Muitas ve-zes, famílias se tornam frágeis e problemáticas porque na resolução de um conflito há perdedores e vencedores.

3 – Comunicação abertaEm uma família unida, a

comunicação é valorizada. Os assuntos são conversados sem tabus, os sentimentos são externados sem rancor. Não há acusações ou críticas. Os cônjuges sentem liberda-de para expor suas ideias e sentimentos. Pais conversam com os filhos livremente.

4 – Compromisso mútuoEm uma família saudável,

há um forte sentimento de

compromisso entre os seus membros. Os cônjuges sen-tem-se compromissados pelo bem-estar e crescimento um do outro. Os pais sentem-se compromissados com o cres-cimento integral dos filhos e assim por diante.

5 – Dedicação de tempoFamílias unidas e com-

petentes investem tempo e energia na construção e manutenção de um relacio-namento construtivo. Os côn-juges conversam mais entre si, os pais brincam mais com os filhos, há mais caminhadas de mãos dadas. Há quantida-de e qualidade de dedicação de tempo.

6 – Compartilhamento de tradições

Famílias saudáveis valori-zam os almoços à mesa, as férias são momentos inesque-cíveis, os aniversários, mes-mo com simplicidade, são comemorados, os dias festi-vos são lembrados e vividos intensamente, a participação nos cultos torna-se importan-te. “Essas tradições, pequenas e grandes, são o que estreita os nossos laços, nos renova e nos dá uma identidade en-quanto família”, diz Stephen R. Covey.

7 – Compartilhamento da fé

Sabemos que, quando to-dos os membros de uma fa-mília compartilham a fé em Deus, têm a Bíblia como ma-nual de vida e partilham a fé em Jesus como Salvador, esta passa a ter totais condições de ser feliz e saudável.

Que cada um de nós seja responsável pelo cultivo dessas atitudes em nossas famílias. Fazendo isso, cons-truiremos, no novo milênio, famílias que sejam esteio e colunas da sociedade.

Cleverson Pereira do Valle, colaborador de OJB

A nossa vida é feita de escolhas, aliás, do começo ao fim da vida precisamos

tomar decisões.Quando nascemos, os nos-

sos pais tomam a decisão de escolher o nosso nome, onde vamos estudar, onde vamos morar. Ao completarmos 18 anos já podemos decidir quanto ao nosso futuro, pois com essa idade alcançamos a maioridade.

Uma das decisões mais sérias que devemos tomar é quanto ao nosso futuro côn-juge. Sim, devemos decidir com quem queremos passar o resto das nossas vidas. Se você é cristão, teme a Deus e vive em função dEle, é neces-sário seguir alguns conselhos

sábios. Sendo assim, quero destacar cinco verdades a respeito do nosso futuro côn-juge, ou cinco decisões sérias que devem ser tomadas.

O primeiro conselho é: o futuro namorado (a) precisa ser crente em Jesus. A Bíblia diz: “Crê no Senhor Jesus e será salvo tu e a tua casa” (At 16.31). Ele precisa estar bem resolvido espiritualmente, saber o que quer.

O segundo conselho é: aquele que age como um cristão verdadeiro. Infeliz-mente, muitos dizem ser cristãos e não honram a pa-lavra que eles defendem. “Devemos ser santos”, é um imperativo bíblico. “Sede santos, porque eu sou santo” (I Pe 1.16).

O terceiro lugar diz respei-to a aprovação dos pais. Os pais precisam conversar com

o noivo (a) e os filhos devem conversar com os pais.

O quarto conselho que de-vemos colocar em prática é: ser aprovado por Deus. Não esqueçam desta verdade, é preciso a aprovação de Deus. Muitos casamentos não du-ram, sabe por quê? Porque Deus deixou de ser o centro na vida do casal.

E o quinto conselho é: compromisso com a pureza. A Bíblia recomenda: “Sede santos, porque Eu sou santo” (I Pe 1.16). Viver uma vida de santidade, respeitar o futuro cônjuge, não dar motivos para desconfiança.

Seguindo esses conselhos, vamos ser vitoriosos, vamos viver um casamento feliz.

Então, não esqueçam des-ses cinco conselhos práticos na escolha de um futuro na-morado (a).

Família saudável

O futuro namorado (a)

Page 7: OJB Edição 13 - Ano 2015

7o jornal batista – domingo, 29/03/15missões nacionais

Redação de Missões Nacionais

Em Rec i f e - PE , o “36° Motoculto” foi uma g rande ben -ção. Junto com os

Ouriços do Asfalto, a qua-dra do Colégio Americano Batista reuniu 70 motos e cerca de 150 pessoas para ouvir a Palavra de Deus e trocarem histórias e experiências enquanto motociclistas.

O casal missionário Moi-sés Augusto Sobral Lima e Tereza Cristina Ribeiro

Sobral Lima é responsável pela realização do culto. Eles são novos parceiros da Junta de Missões Nacio-nais e já vêm atuando em projeto com motociclistas. O “Motoculto” é um tra-balho que alcança não só homens, mas, sim, toda a família. Toda a última ter-ça-feira do mês os encon-tros acontecem e, cada vez mais, tem gerado frutos.

Louvamos a Deus pela iniciativa dos missionários e oramos para que este Projeto possa crescer e im-pactar muitas vidas.

Redação de Missões Nacionais

O culto de comis-sionamento reali-zado na Primeira Igreja Batista de

Madureira - RJ reuniu a 11ª turma de Radicais da Cris-tolândia. Os jovens volun-tários participarão do treina-mento de três meses no Rio de Janeiro. Após o período, eles serão enviados para as unidades da Cristolândia de todo o Brasil, onde atuarão por um ano no resgate de pessoas que vivem nas cra-colândias.

Redação de Missões Nacionais

Lo u v a m o s a D e u s pelos 90 anos de exis tência da Pr i -meira Igreja Batista

de São João de Meriti - RJ. A celebração pela data tão relevante aconteceu neste final de semana e contou com a presença do diretor

executivo da JMN, pastor Fernando Brandão, como um dos preletores.

Na ocasião, também foi celebrado o aniversário de 50 anos de vida do pastor Cláudio José Farias e cinco anos na l iderança desta preciosa Igreja. Nossa gra-tidão a Deus pela vida de todos que fazem parte desta história.

Missionários realizam ações evangelísticas entre motociclistas

Culto dos motociclistas em Recife - PE

Missões Nacionais recebe a 11a turma de Radicais Cristolândia

Agradecemos a Deus pela vida desses voluntários, que se colocaram a disposição para servir e multiplicar no

Reino. Oramos para que es-ses jovens sejam exemplo e façam a diferença por onde passarem.

Gerência Executiva da Ação Social da JMN apresenta voluntários

Missões Nacionais participa dos 90 anos da PIB de São João de Meriti - RJ

Crianças do Projeto Novos Sonhos recebem o Dia da SaúdeRedação de Missões Nacionais

O Projeto Novos Sonhos realizou o Dia da Saúde. A proposta era

que os missionários, junto com os voluntários, aten-dessem 100 crianças para cuidados básicos de saúde, entre consultas médicas e dentista.

A realidade foi ainda me-lhor do que a expectati-va. Ao todo, os médicos atenderam 110 pessoas e os dentistas 80 crianças. E ainda foram distribuídos um kit de limpeza (escova de dente, creme dental e sabo-nete) e um kit de alimento (suco, pão, bolo, doces e salgadinhos).

O Projeto, que é filiado a Cristolândia, é sustentado

pelos parceiros que oram e contribuem para que ações como essa sejam realizadas. A finalidade do Projeto é atrair as crianças e adoles-centes da região da cracolâ-nida de São Paulo, para que elas não se envolvam com as drogas.

Missões Nacionais agrade-ce a esses irmãos que se pre-ocupam em ajudar nossos os projetos e missionários.Crianças do Projeto Novos Sonhos no Dia da Saúde

Pastor Fernando Brandão

Page 8: OJB Edição 13 - Ano 2015

8 o jornal batista – domingo, 29/03/15 notícias do brasil batista

Pastores e igrejas conectados com Missões Mundiais

Pastores de todo o Brasil reconhecem a importância de sua igreja dentro des-ta “máquina” chamada missões, cujo combustível é o amor. Amor ao Se-

nhor, pela Sua obra e pelos povos que Ele de-seja alcançar. São homens e mulheres que se juntam à JMM para chegar até aqueles que ainda precisam ouvir a voz de Deus.

Pastores como Vagner Vaelatti, há 20 anos à frente da Igreja Batista Boas Novas, em Par-que Vila Prudente/SP, um apaixonado por mis-sões e que tem investido na mobilização de sua igreja, abrindo suas portas para a JMM. Ele sabe que uma igreja missionária é uma igre-ja vencedora.

“Logo depois que a nossa igreja perdeu o Pr. Waldemiro Tymchak, deixou de amar a obra de Missões Mundiais e Nacionais. Foi um tem-po difícil. A igreja foi decaindo, decaindo até chegar ao número de 40 membros. Ao assu-mir, montei um projeto de seguir 10 anos nu-trindo a semente da obra transcultural, prin-cipalmente entre os indígenas. Depois desse momento, quando a igreja já estava soerguida, forte, decidimos que teríamos um ano de Mis-sões Mundiais, um ano dedicado a Missões Nacionais e um ano para Missões Estaduais. Abraçamos toda esta obra”, declara o pastor.

Segundo Vagner, a Boas Novas é sustenta-da por este tripé: comunicação do Evangelho através da mídia, a obra missionária que preci-sa ser feita em todos os níveis e a obra social.

“Nossa igreja sempre esteve pronta a apoiar a obra missionária em qualquer necessida-de. Mas agora nós vamos ter definitivamente um orçamento missionário, uma contribuição mensal para Missões Mundiais”, alegra-se.

Para ele, uma grande alegria é poder ver o contato da igreja com missionários. O pastor traduz isso como algo inacreditável, realmen-te forte e que mexe com a igreja, colocan-do na mente e coração dos seus membros as necessidades daquela nação representada pe-lo missionário.

“Sei que trazer um missionário de bem lon-ge não é fácil, pois tem o seu custo, mas acho que é necessário para as campanhas missioná-rias. Peço a todos os pastores que, ao recebe-rem o envelope da oferta do Dia Especial, o coloquem em cima de sua mesa imediatamen-te e leve ao seu povo esta necessidade, mobili-zando corações a estabelecerem um alvo para

missões. Essa obra não é dos batistas brasilei-ros, essa obra é da igreja local. Missões Mun-diais deve ser prioridade para a igreja”, diz.

Pastores de todo o Brasil têm enviado à JMM seu apoio, mobilizando suas igrejas. Confira o pensamento de alguns deles:

“Graças a Deus aqui em Pernambuco po-demos desfrutar de um bom relacionamento com as instituições missionárias de nossa con-venção. Trabalhamos em parceria com a JMM através do Pr. Adriano Borges. Pernambuco é um estado missionário, e esse amor por mis-sões é perceptível em nossas igrejas por meio da mobilização, da oração e das ofertas. Per-nambuco é um celeiro de vocacionados. Te-mos pessoas atuando em várias regiões do es-tado, no Brasil e no mundo. Pernambuco se importa com a evangelização dos povos não alcançados. Eu também me importo.”

Pr. Neilton RamosCoordenador da AME – Área de

Missões Estaduais da Convenção Batista de Pernambuco

“No Amazonas trabalhamos juntos pelo Rei-no de Deus, fazendo missões em todo o tem-po. A ênfase por Missões Mundiais é sempre muito forte no primeiro trimestre do ano. Te-mos um relacionamento bastante próximo com o missionário mobilizador local e apoia-mos os missionários e as ações em nosso es-tado. Frequentemente incentivo nossas igrejas e organizações missionárias a orar, contribuir, fazer uma Parceria na Ação Missionária (PAM) e participar do Dia Especial. Mas principal-mente as incentivo a seguirem ao campo fa-zendo missões.”

Pr. Teodorio Soares de Souza Diretor Executivo JME/CBA

“É através da parceria que nós fizemos com Missões Mundiais que temos levado a possi-bilidade de unir a visão denominacional em prol de um desafio único de testemunhar em Jerusalém, Judeia, Samaria e até os confins da Terra. E isto está nos abençoando grandemen-te nas viagens representando a Junta de Mis-sões. Esses desafios têm aquecido o coração dos paulistanos e dos paulistas. Louvo a Deus por tudo o que Ele está fazendo, porque atra-vés disso, com certeza, o coração do nosso es-

tado irá crescer cada vez mais pela evangeli-zação. E isso a gente tem recebido como teste-munho dos pastores, que, graças a Deus, por causa de visitas que JMM tem feito, junto com a nossa Conveção, à OPBB-SP e ao Lar Batis-ta, pastores também estão sendo motivados a participar de uma forma integrada. Espero que isso aconteça em todo o Brasil.”

Pr. Salovi Bernardo JuniorPresidente da OPBB-SP

“Participar da obra missionária mundial é um privilégio que temos como crentes em Cristo e discípulos dispostos a obedecer o ide do Mestre, seguindo até aos confins da Ter-ra. As igrejas da Convenção Pioneira histori-camente contribuem com a obra de Missões Mundiais através de uma participação efetiva nas campanhas anuais, levantando expressi-vas ofertas e utilizando o material promocio-nal com muito zelo. Campanhas de oração em favor de missões transculturais têm sido feitas por segmentos das igrejas como MCA e EBD. Também temos participado de projetos e via-gens missionárias. Destaco ainda a presença de promotores de missões nos acampamen-tos anuais e também dos pastores nos congres-sos missionários promovidos pela JMM, além de expressiva participação de nossas igrejas no Conexão Missionária. Temos também um grande número de irmãos que fizeram uma Parceria na Ação Missionária (PAM).”

Pr. Samuel EsperandioDiretor Executivo da CB Pioneira

Missões Mundiais é grata pelo envolvimento de tantas outras amadas igrejas e organizações na obra de evangelização. Sabemos, no entan-to, que essa representatividade ainda é tímida diante de um Brasil que se mostra cada vez mais evangélico. Segundo o mais recente Cen-so do IBGE, divulgado em 2010, o país tem 42,3 milhões de evangélicos. O comprometi-mento verdadeiro destas pessoas com a Pala-vra de Deus, honrando o que um dia disseram ao receberem o Senhor Jesus como seu único e suficiente Salvador, de fato aceleraria a vol-ta de Cristo, uma vez que rapidamente a sua mensagem alcançaria o mundo todo. Desper-te sua igreja para este compromisso missioná-rio, que não é dever de Missões Mundiais, mas de todos aqueles que se dizem cristãos.

Marcia Pinheiro e Willy Rangel Redação de Missões Mundiais

Cristãos de norte a sul do Brasil se mo-bilizam para ser voz de Deus a todas as nações. Assim como em anos an-teriores, milhares de crentes se unem

para orar e ofertar em prol da Campanha de Missões Mundiais, que em 2015 tem como te-ma Meu Chamado, Voz de Deus às Nações.

Igrejas inteiras têm se envolvido na obra de evangelização mundial através da Campa-nha da JMM, cujo um dos objetivos é mos-trar o papel de cada no cumprimento da Gran-de Comissão. Afinal, o chamado é para todos os crentes.

Na Missão Batista de Jateí/MS, filha da Igre-ja Batista da Glória de Dourados/MS, a pro-motora voluntária de missões Josiane Rodri-gues Vieira da Mota escreveu para a JMM pa-ra nos contar que a igreja promove um leilão em favor de Missões Mundiais. Mas não é um leilão qualquer.

“É um leilão de talentos, no qual toda a igreja doa seus talentos, aquilo que sabe fa-zer de melhor. É muito lindo e contagiante”, diz Josiane.

A terceira edição desse leilão aconteceu em 8 de março, Dia Especial de Missões Mun-diais. No ano passado, a igreja levantou a quarta maior oferta missionária entre as igre-jas filiadas à Convenção Batista de Mato Gros-so do Sul, e a promotora de missões Josiane destaca que as expectativas para a Campanha deste ano são ainda maiores.

Eric Abreu, da Igreja Batista Getsêmane, em Camaçari/BA, contou que sua igreja realizou momentos de intercessão por Missões Mun-diais e exibiu os vídeos do DVD da Campa-nha. Além disso, membros da igreja assumi-ram o compromisso de ajudar no sustento dos nossos missionários no campo, através do pro-grama de Parceria na Ação Missionária (PAM).

A Primeira Igreja Batista em Parque Jurema, Guarulhos/SP, está realizando cultos missioná-rios todos os domingos à noite.

“Em todos os cultos, as apresentações, ofer-tas e mensagens são sobre Missões Mundiais e para Missões Mundiais. Tem sido bênção”, diz Talita Messias, da PIB Parque Jurema.

Débora Acyole, da Igreja Batista Balneá-rio Meia Ponte, em Goiânia/GO, relata que o culto missionário realizado em 15 de março, com a mensagem do Pr. Ilton Cezar Doura-do, foi abençoador.

“Foi uma noite de bênçãos com várias parti-cipações. Teve poesia, Mensageiras do Rei, ví-deos da Campanha e um momento do ofertó-rio dedicado a missões”, conta.

No estado do Rio de Janeiro, as igrejas tam-bém estão mobilizadas em torno da Campa-nha 2015. Em Belford Roxo/RJ, na PIB Bairro das Graças, o promotor de missões Vinicius Fa-gundes conta que a igreja organizou no dia 14 de março a Festa Missionária, cuja arrecadação foi inteiramente destinada a Missões Mundiais.

A PIB Parque Real, no bairro carioca de Realengo, realizou no dia 15 de março a aber-tura da Campanha 2015 na igreja. O Pr. Alba-dias Ferreira pregou, e os Amigos de Missões, além de toda a igreja, tiveram participação especial, segundo nos contou Elisa Ferreira, membro da igreja.

Luiza Vieira, da Comunidade Batista do Rio, na capital fluminense, disse que o ministério infantil da igreja está bastante envolvido com Missões Mundiais, assim como a PIB Penha, também no Rio, que abriu a Campanha no dia 8 de março, segundo seu promotor de missões Marco Marins.

E como a sua igreja está se envolvendo com Missões Mundiais? Como ela tem respondido ao chamado de Deus para ser Sua voz às nações? Conte para a gente! Envie a foto da sua igreja acompanhado de um breve relato para [email protected]. Este é o canal da JMM com a sua igreja. Confira também o álbum com fotos de outras igrejas em www.facebook.com/missoesmundiais.

Todo o material da Campanha, como re-vistas, cartazes e os vídeos que compõem o DVD, estão disponíveis para download em www.especialjmm.com.

Missão Batista de Jateí, MS

IB Getsêmane - Camaçari, BA

PIB Bairro das Graças - Belford Roxo, RJ

IB Balneário Meia Ponte - Goiânia, GO

PIB Parque Jurema - Guarulhos, SP

Page 9: OJB Edição 13 - Ano 2015

9o jornal batista – domingo, 29/03/15notícias do brasil batista

Pastores e igrejas conectados com Missões Mundiais

Pastores de todo o Brasil reconhecem a importância de sua igreja dentro des-ta “máquina” chamada missões, cujo combustível é o amor. Amor ao Se-

nhor, pela Sua obra e pelos povos que Ele de-seja alcançar. São homens e mulheres que se juntam à JMM para chegar até aqueles que ainda precisam ouvir a voz de Deus.

Pastores como Vagner Vaelatti, há 20 anos à frente da Igreja Batista Boas Novas, em Par-que Vila Prudente/SP, um apaixonado por mis-sões e que tem investido na mobilização de sua igreja, abrindo suas portas para a JMM. Ele sabe que uma igreja missionária é uma igre-ja vencedora.

“Logo depois que a nossa igreja perdeu o Pr. Waldemiro Tymchak, deixou de amar a obra de Missões Mundiais e Nacionais. Foi um tem-po difícil. A igreja foi decaindo, decaindo até chegar ao número de 40 membros. Ao assu-mir, montei um projeto de seguir 10 anos nu-trindo a semente da obra transcultural, prin-cipalmente entre os indígenas. Depois desse momento, quando a igreja já estava soerguida, forte, decidimos que teríamos um ano de Mis-sões Mundiais, um ano dedicado a Missões Nacionais e um ano para Missões Estaduais. Abraçamos toda esta obra”, declara o pastor.

Segundo Vagner, a Boas Novas é sustenta-da por este tripé: comunicação do Evangelho através da mídia, a obra missionária que preci-sa ser feita em todos os níveis e a obra social.

“Nossa igreja sempre esteve pronta a apoiar a obra missionária em qualquer necessida-de. Mas agora nós vamos ter definitivamente um orçamento missionário, uma contribuição mensal para Missões Mundiais”, alegra-se.

Para ele, uma grande alegria é poder ver o contato da igreja com missionários. O pastor traduz isso como algo inacreditável, realmen-te forte e que mexe com a igreja, colocan-do na mente e coração dos seus membros as necessidades daquela nação representada pe-lo missionário.

“Sei que trazer um missionário de bem lon-ge não é fácil, pois tem o seu custo, mas acho que é necessário para as campanhas missioná-rias. Peço a todos os pastores que, ao recebe-rem o envelope da oferta do Dia Especial, o coloquem em cima de sua mesa imediatamen-te e leve ao seu povo esta necessidade, mobili-zando corações a estabelecerem um alvo para

missões. Essa obra não é dos batistas brasilei-ros, essa obra é da igreja local. Missões Mun-diais deve ser prioridade para a igreja”, diz.

Pastores de todo o Brasil têm enviado à JMM seu apoio, mobilizando suas igrejas. Confira o pensamento de alguns deles:

“Graças a Deus aqui em Pernambuco po-demos desfrutar de um bom relacionamento com as instituições missionárias de nossa con-venção. Trabalhamos em parceria com a JMM através do Pr. Adriano Borges. Pernambuco é um estado missionário, e esse amor por mis-sões é perceptível em nossas igrejas por meio da mobilização, da oração e das ofertas. Per-nambuco é um celeiro de vocacionados. Te-mos pessoas atuando em várias regiões do es-tado, no Brasil e no mundo. Pernambuco se importa com a evangelização dos povos não alcançados. Eu também me importo.”

Pr. Neilton RamosCoordenador da AME – Área de

Missões Estaduais da Convenção Batista de Pernambuco

“No Amazonas trabalhamos juntos pelo Rei-no de Deus, fazendo missões em todo o tem-po. A ênfase por Missões Mundiais é sempre muito forte no primeiro trimestre do ano. Te-mos um relacionamento bastante próximo com o missionário mobilizador local e apoia-mos os missionários e as ações em nosso es-tado. Frequentemente incentivo nossas igrejas e organizações missionárias a orar, contribuir, fazer uma Parceria na Ação Missionária (PAM) e participar do Dia Especial. Mas principal-mente as incentivo a seguirem ao campo fa-zendo missões.”

Pr. Teodorio Soares de Souza Diretor Executivo JME/CBA

“É através da parceria que nós fizemos com Missões Mundiais que temos levado a possi-bilidade de unir a visão denominacional em prol de um desafio único de testemunhar em Jerusalém, Judeia, Samaria e até os confins da Terra. E isto está nos abençoando grandemen-te nas viagens representando a Junta de Mis-sões. Esses desafios têm aquecido o coração dos paulistanos e dos paulistas. Louvo a Deus por tudo o que Ele está fazendo, porque atra-vés disso, com certeza, o coração do nosso es-

tado irá crescer cada vez mais pela evangeli-zação. E isso a gente tem recebido como teste-munho dos pastores, que, graças a Deus, por causa de visitas que JMM tem feito, junto com a nossa Conveção, à OPBB-SP e ao Lar Batis-ta, pastores também estão sendo motivados a participar de uma forma integrada. Espero que isso aconteça em todo o Brasil.”

Pr. Salovi Bernardo JuniorPresidente da OPBB-SP

“Participar da obra missionária mundial é um privilégio que temos como crentes em Cristo e discípulos dispostos a obedecer o ide do Mestre, seguindo até aos confins da Ter-ra. As igrejas da Convenção Pioneira histori-camente contribuem com a obra de Missões Mundiais através de uma participação efetiva nas campanhas anuais, levantando expressi-vas ofertas e utilizando o material promocio-nal com muito zelo. Campanhas de oração em favor de missões transculturais têm sido feitas por segmentos das igrejas como MCA e EBD. Também temos participado de projetos e via-gens missionárias. Destaco ainda a presença de promotores de missões nos acampamen-tos anuais e também dos pastores nos congres-sos missionários promovidos pela JMM, além de expressiva participação de nossas igrejas no Conexão Missionária. Temos também um grande número de irmãos que fizeram uma Parceria na Ação Missionária (PAM).”

Pr. Samuel EsperandioDiretor Executivo da CB Pioneira

Missões Mundiais é grata pelo envolvimento de tantas outras amadas igrejas e organizações na obra de evangelização. Sabemos, no entan-to, que essa representatividade ainda é tímida diante de um Brasil que se mostra cada vez mais evangélico. Segundo o mais recente Cen-so do IBGE, divulgado em 2010, o país tem 42,3 milhões de evangélicos. O comprometi-mento verdadeiro destas pessoas com a Pala-vra de Deus, honrando o que um dia disseram ao receberem o Senhor Jesus como seu único e suficiente Salvador, de fato aceleraria a vol-ta de Cristo, uma vez que rapidamente a sua mensagem alcançaria o mundo todo. Desper-te sua igreja para este compromisso missioná-rio, que não é dever de Missões Mundiais, mas de todos aqueles que se dizem cristãos.

Marcia Pinheiro e Willy Rangel Redação de Missões Mundiais

Cristãos de norte a sul do Brasil se mo-bilizam para ser voz de Deus a todas as nações. Assim como em anos an-teriores, milhares de crentes se unem

para orar e ofertar em prol da Campanha de Missões Mundiais, que em 2015 tem como te-ma Meu Chamado, Voz de Deus às Nações.

Igrejas inteiras têm se envolvido na obra de evangelização mundial através da Campa-nha da JMM, cujo um dos objetivos é mos-trar o papel de cada no cumprimento da Gran-de Comissão. Afinal, o chamado é para todos os crentes.

Na Missão Batista de Jateí/MS, filha da Igre-ja Batista da Glória de Dourados/MS, a pro-motora voluntária de missões Josiane Rodri-gues Vieira da Mota escreveu para a JMM pa-ra nos contar que a igreja promove um leilão em favor de Missões Mundiais. Mas não é um leilão qualquer.

“É um leilão de talentos, no qual toda a igreja doa seus talentos, aquilo que sabe fa-zer de melhor. É muito lindo e contagiante”, diz Josiane.

A terceira edição desse leilão aconteceu em 8 de março, Dia Especial de Missões Mun-diais. No ano passado, a igreja levantou a quarta maior oferta missionária entre as igre-jas filiadas à Convenção Batista de Mato Gros-so do Sul, e a promotora de missões Josiane destaca que as expectativas para a Campanha deste ano são ainda maiores.

Eric Abreu, da Igreja Batista Getsêmane, em Camaçari/BA, contou que sua igreja realizou momentos de intercessão por Missões Mun-diais e exibiu os vídeos do DVD da Campa-nha. Além disso, membros da igreja assumi-ram o compromisso de ajudar no sustento dos nossos missionários no campo, através do pro-grama de Parceria na Ação Missionária (PAM).

A Primeira Igreja Batista em Parque Jurema, Guarulhos/SP, está realizando cultos missioná-rios todos os domingos à noite.

“Em todos os cultos, as apresentações, ofer-tas e mensagens são sobre Missões Mundiais e para Missões Mundiais. Tem sido bênção”, diz Talita Messias, da PIB Parque Jurema.

Débora Acyole, da Igreja Batista Balneá-rio Meia Ponte, em Goiânia/GO, relata que o culto missionário realizado em 15 de março, com a mensagem do Pr. Ilton Cezar Doura-do, foi abençoador.

“Foi uma noite de bênçãos com várias parti-cipações. Teve poesia, Mensageiras do Rei, ví-deos da Campanha e um momento do ofertó-rio dedicado a missões”, conta.

No estado do Rio de Janeiro, as igrejas tam-bém estão mobilizadas em torno da Campa-nha 2015. Em Belford Roxo/RJ, na PIB Bairro das Graças, o promotor de missões Vinicius Fa-gundes conta que a igreja organizou no dia 14 de março a Festa Missionária, cuja arrecadação foi inteiramente destinada a Missões Mundiais.

A PIB Parque Real, no bairro carioca de Realengo, realizou no dia 15 de março a aber-tura da Campanha 2015 na igreja. O Pr. Alba-dias Ferreira pregou, e os Amigos de Missões, além de toda a igreja, tiveram participação especial, segundo nos contou Elisa Ferreira, membro da igreja.

Luiza Vieira, da Comunidade Batista do Rio, na capital fluminense, disse que o ministério infantil da igreja está bastante envolvido com Missões Mundiais, assim como a PIB Penha, também no Rio, que abriu a Campanha no dia 8 de março, segundo seu promotor de missões Marco Marins.

E como a sua igreja está se envolvendo com Missões Mundiais? Como ela tem respondido ao chamado de Deus para ser Sua voz às nações? Conte para a gente! Envie a foto da sua igreja acompanhado de um breve relato para [email protected]. Este é o canal da JMM com a sua igreja. Confira também o álbum com fotos de outras igrejas em www.facebook.com/missoesmundiais.

Todo o material da Campanha, como re-vistas, cartazes e os vídeos que compõem o DVD, estão disponíveis para download em www.especialjmm.com.

Missão Batista de Jateí, MS

IB Getsêmane - Camaçari, BA

PIB Bairro das Graças - Belford Roxo, RJ

IB Balneário Meia Ponte - Goiânia, GO

PIB Parque Jurema - Guarulhos, SP

Page 10: OJB Edição 13 - Ano 2015

10 o jornal batista – domingo, 29/03/15 notícias do brasil batista

Maria Helena Leão Santos, gerente Regional de Alianças Estratégicas para o Rio de Janeiro

O P r o j e t o C r i s -tolândia conti-nua sendo um d o s p r o j e t o s

que Deus tem usado para transformar vidas. Dia 14 de março, sábado especial, constatamos mais uma vez que Deus é o mesmo on-tem hoje e eternamente.

Nosso coração vibrou de alegria ao poder participar do casamento de Lodemir e Edilene, realizado na mis-são Cristolândia em São Paulo. Ele, que viveu nas ruas da Cracolândia por muitos anos sem nenhuma perspectiva de vida, se aca-bando nas drogas, vivendo como trapo humano, onde ninguém dava nada por ele. Ela, da mesma forma, sendo segurada pelas mãos do ini-migo, vivendo nas ruas da cracolândia se drogando e fazendo tudo o que é con-trário ao que Deus planejou para nós como pessoas. Ela vivia na porta da Mis-são querendo um prato de comida, um banho, uma roupa limpa.

Mas o povo batista, en-tendendo que Deus deter-minou através de Jesus que cont inuássemos a Obra dEle na terra, atendendo a ordem de ir onde as pesso-as estão, através de Missões Nacionais abraça o Projeto Cristolândia, abrindo Cen-tros de Formação Cristã Cristolândia em várias par-tes do Brasil, para resgatar essas vidas que são tão pre-ciosas para Deus.

Lodemir e Edi lene fo-ram alcançados pela gra-ça de Deus, aceitaram o

tratamento oferecido pela Cristolândia, deixaram as drogas e receberam Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas. Deus enca-minhou a história desse casal, começaram a namo-rar, entenderam que Deus confirmou essa união e dia 14 de março receberam a benção na presença do pastor Humberto Machado e missionária Soraya - co-ordenadores do Projeto Cristolândia em São Paulo -, outros missionários de Missões Nacionais, pas-tores, irmãos das igrejas e muitas testemunhas. Foi realizada a cerimônia de casamento através de um culto de louvor e adoração a Deus. O pastor Carlos E l i seu, pas tor da Igre ja Batista do Bom Retiro - SP, foi quem realizou a ceri-mônia das alianças. Após, saímos em passeata pela cracolândia de São Paulo onde, diante de mui tos que estavam nas ruas, no mesmo local que Lodemir foi resgatado, paramos e cantamos o hino “Eu sou Livre”, o pastor Humberto e a missionária Soraya de-ram uma palavra, o casal Lodemir e Edilene cum-pr imentou os drogados que estavam pelas ruas e foi feita uma oração, onde supl icamos a Deus que cont inue usando a nós, como Igreja de Jesus na terra, a continuarmos na missão de ir às ruas em busca de pessoas. Não te-mos dúvidas de que mila-gres continuam em nossa geração. Deus quer fazer muito mais. Existem mui-tas pessoas aguardando por nossas atitudes. Deus quer nos usar. Diga para Deus: usa-nos, Senhor.

Milagres continuam em nossa geração

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Page 11: OJB Edição 13 - Ano 2015

11o jornal batista – domingo, 29/03/15notícias do brasil batista

Othon Ávila Amaral, jornalista, colaborador de OJB

Aconteceu no dia 20 de dezembro de 2014 as celebrações comemorativas do

Jubileu de Diamante do casal Acyr e Lecy no Sítio Esperança, na localidade de Patrimônio, em Paraty - RJ. Na ocasião, pregou o pastor Edson Pinheiro Pedersane que, acompanhado da sua esposa Solange Cardoso Pedersane e do seu pai Emílio Pedersane, prestigiaram a sole-nidade que reuniu os 16 filhos do casal, 57 netos, 47 bisnetos e uma trineta, Hadassa.

Na mesma ocasião foi con-sagrado a Deus a cobertura construída pela perícia dos próprios filhos para acolher os membros da grande e notável família, bem como assim servir de local para as reuniões da congregação que foi ali orga-nizada pela Igreja Batista de Perequê-Açu, bairro da cidade de Ubatuba - SP.

Vale a pena mencionar al-gumas informações sobre o casal Acyr e Lecy. Ele era filho de José Conceição de Olivei-ra e de Armenda de Oliveira. Seus pais foram batizados pelo pastor Virgílio Faria na Igreja Batista de Boa Ventura - RJ, que na história dos batistas flumi-nenses foi sempre uma igreja singela e modelar. Ela era filha de Raimundo Menegatti e Zilda Barbosa Menegatti. Seus as-cendentes, Augusto Menegatti e Betasoli, chegaram ao Brasil em 1889. Seus avós foram Fran-cisco Menegatti e Maria Teresa Menegatti. Os crentes da família Menegatti foram batizados pelo pastor Alfredo Reis na Igreja Batista de Aperibé - RJ, outra Igreja cujos laços históricos es-tão vinculados ao surgimento da Convenção Batista Fluminense e as obras sociais que deram iní-cio ao Lar Batista Pastor Antônio Soares Ferreira.

Acyr se converteu e foi ba-tizado pelo pastor Samuel Sheidegger na Igreja Batista de Mimoso do Sul - ES. Lecy passou pela mesma experiên-cia de Acyr e foi batizada pelo pastor Francisco Joaquim de Mendonça na Igreja Batista de Éden - RJ. Os dois vieram a se conhecer por ocasião de um intercâmbio entre as Primeiras Igrejas Batistas de Saracuruna e Piabetá, ambas da Convenção Fluminense. Casaram-se no dia 18 de dezembro de 1954 no templo da Igreja Batista de Saracuruna, em cerimônia mi-nistrada pelo pastor Francisco Joaquim de Mendonça.

Líder rural e líder sindical

O irmão Acyr exerceu grande atividade na região de Duque de Caxias, Magé, São João de Meriti, e Teresópolis, alcançan-do centenas de trabalhadores

rurais daquelas imediações. Cooperou de forma marcante para a organização do movi-mento campesino, presidiu o Sindicato de Trabalhadores Rurais e foi exatamente entre os anos de 1964 e 1974 que sua atuação foi realçada. Chegou a ser hostilizado pelas forças de segurança. Assistiu ao espanca-mento de um trabalhador rural, crente, que acabou falecendo em vista das atrocidades que veio a sofrer. Foi ameaçado e teve em seu favor o testemu-nho do General Luiz Braga Mury, na época ocupante de uma secretaria de governo do antigo Estado do Rio de Janeiro. Diante da pressão que come-çou a sofrer, mudou-se, de forma inesperada, para a região de Paraty – RJ, onde também exerceu funções sindicais com resultados mais alentadores. Foi graças a atuação de Acyr Soares que o general presidente João Batista Figueiredo o recebeu no Palácio, em Brasília, e depois de ouvir o relato das lutas sin-dicais naquela cidade acabou

desapropriando as fazendas de Taquari, Barra Branca e São Roque, em benefício da comunidade.

Pioneiros em uma região inóspita

Com os recursos da proprie-dade vendida em Caxias, na Baixada Fluminense, o irmão Acyr adquiriu uma boa área de terra, em região distante do cen-tro de Paraty, cercada de matas inexploradas, onde era grande a presença de animais silvestres, repteis dos mais peçonhentos e fontes de águas cristalinas. Construiu sua casa bem rústica e ali abrigou a família, educou e encaminhou seus 16 filhos, à luz de lampião ou de velas, ministrando para eles as porções da Palavra de Deus que balizou suas vidas através dos anos.

O culto gratulatório

O pastor Ciraudo César Al-ves de Souza, pastor da Igreja Batista de Perequê-Açu, bairro

de Ubatuba - SP, com o apoio de Débora Menegatti Soares, filha do casal e o neto, Murício Menegatti Romano de Paula, articulou a programação que redundou no culto gratulatório dos 60 anos de vida conjugal do casal no dia 20 de dezem-bro de 2014. Na ocasião, foi reconstituída a árvore genealó-gica da família, tomando como marco inicial o enlace matrimo-nial de Acyr e Lecy. Nos galhos da árvore genealógica foram colocados retratos dos descen-dentes do casal sexagenário.

Convidado pelo pastor Ci-raudo e pela família, inspi-rou a congregação com uma mensagem fundamentada em João 2.1-11, texto que narra as Bodas de Caná e que registra o primeiro milagre operado por Jesus. Destacou o pregador que a presença do Senhor Jesus Cristo desde o início foi a razão de sucesso do casal ao longo de tantos anos. Na ocasião, um lindo solo de Solange Cardoso, esposa do pregador, inspirou ainda mais a solenidade. Repre-

sentando O Jornal Batista falou também o autor destas linhas.

Registramos nas páginas do nosso órgão oficial os feitos do irmão Acyr na vida cristã e na vida comunitária, bem-sucedidas, porque ele sempre teve para ajudá-lo nas semanas e até meses que passava ausente do lar, tratando dos interesses dos trabalhadores, em viagens constantes ao Rio de Janeiro, a Niterói e a Brasília, a irmã Lecy, esposa fiel, crente con-sagrada e mãe que deu conta de seu ministério maternal.

O culto, com a participação de dezenas de parentes e vi-zinhos do casal, quando che-gou ao seu fim, já estávamos vivendo as primeiras horas do domingo. Valeu o esforço e a cooperação de todos porque o Senhor foi adorado e glori-ficado. No rosto, nos lábios e no coração de cada presente via-se, ouvia-se e sentia-se o perfume da gratidão pelas vi-das singelas e maravilhosas do irmão Acyr e da irmã Lecy.

Bodas de diamante – sessenta anos abençoados

O casal Acyr Soares e Lecy Menegatti O casal Acyr e Lecy em frente a Igreja onde casaram, a Primeira Igreja Batista de Saracuruna - RJ

Organizadores das bodas de diamente do casal

Filhos do Casal Árvore Geneológica de Acyr Soares e Lecy Menegatti Soares

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13o jornal batista – domingo, 29/03/15notícias do brasil batista

Ministério de Comunicação da Pibac

A Prime i r a I g r e j a Batista em Arraial do Cabo (Pibac), localizada na Re-

gião dos Lagos do Rio de Janeiro, realizou no período do Carnaval o Projeto de evangelismo “Jesus Água da Vida”, o JAV, como é tradi-cionalmente conhecido. Essa foi a 15ª edição do evento, que contou com a participa-ção dos membros da Igreja e também com voluntários de diversos lugares do país. Em 2015, cerca de 170 pessoas entre jovens, adolescentes, adultos e até mesmo crian-ças participaram. Teve até gente que saiu do Distrito Federal e Santa Catarina para ser voluntário no Pro-jeto, como contam os parti-cipantes Victor Henrique e Luiza Teixeira.

“Sem dúvidas foi a ex-periência mais intensa, jo-vem e alegre que vivi. Senti grandiosamente o mover de Deus naquele lugar. O que são 2.600 Km percorridos frente a oportunidade de ganhar almas para Cristo e ser tratado? Fazer parte deste grupo jovem disposto a ser-vir a Deus não tem preço”, declara Victor Henrique, morador do Distrito Federal.

“Foi incrível passar esse tempo com um povo tão ale-gre. Nada do que eu fizesse nas minhas férias seria mais gratificante do que fazer a Obra de Deus, e essa foi mi-nha maior motivação para ir ao JAV: o desejo de estar no centro da vontade de dEle a qualquer hora e em qual-quer lugar”, comenta Luiza, membro da Igreja Batista do Campeche - SC.

Por ser uma cidade praia-na, o campo missionário do Projeto são as praias e ar-

redores. Tanto na parte da manhã, como à tarde, os participantes saem para as ruas munidos de violão, la-tas personalizadas e muita disposição rumo a esses lo-cais. Ao chegarem às orlas, eles realizam um espetáculo composto de dança, música, malabares, acrobacias e ou-tras artes circenses. Usam e abusam da criatividade para chamar a atenção dos banhis-tas e transeuntes e alcançar a todos com a Palavra de Deus. O mineiro Cirilo Gonçalves, que interpreta o palhaço Ba-tata, comenta a importância desse primeiro contato antes da abordagem direta.

“Com certeza o espetá-culo faz diferença, princi-palmente porque chama a atenção das pessoas e torna o ambiente mais descontra-ído. Porém, como artista, discordo do uso da arte sim-plesmente como atrativo. Creio na criatividade dada por Deus como instrumento para transmitir a mensagem da Boa Nova por meio das artes”, afirma Cirilo.

Após as apresentações, o grupo se divide em trios para evangelizar. Para essa abordagem são utilizadas diversas estratégias, como a distribuição de pulseiras e chaveiros que apresentam o Plano da Salvação, folhetos com mensagens bíblicas, mágicas e o principal: o di-álogo. É através do relacio-namento com o próximo que a Palavra de Deus pode ser levada ao outro em sua essência, como bem exem-plifica o voluntário Leonardo Silva.

“As estratégias foram exce-lentes, melhores do que eu poderia imaginar. Tivemos a liberdade de expressar o amor de Deus de várias formas e ver o quanto as pessoas que estavam naque-

le local estavam carentes do amor de Deus, pessoas que ao ouvir apenas um: ‘Jesus te ama’, já começavam a chorar, e eu pensava: ‘Como uma frase tão simples pode ter mexer tanto com um ser humano?’. Foi maravilhoso falar de Deus, falar do seu Plano de Salvação, e dizer que Ele se importa com a dor, com o sonho e com vida de cada um de nós”, ressalta o participante.

No período noturno, são realizados cultos externos em um palco montado em frente ao templo. Este ano a programação ficou por conta do cantor Salomão do Reggae; Bruno Theophilo e Banda; Família Acris Soul; Ministério Sarando a Terra Ferida; Banda da Juventude Batista Litorânea - Jubal -; e Pastor Rodrigo e Banda. Para levar a Mensagem de Cristo de forma descontraída através do teatro e circo, o evento contou também com a trupe circense “CircusFé”, de Montes Claros - MG.

“Natural de Minas Gerais, eu nunca havia ido a uma praia para trabalhar como palhaço, portanto foi uma experiência incrível, e o melhor disso era poder des-frutar da receptividade das pessoas que estavam passe-ando pelas praias, e também da abertura de cada uma delas em ouvir aquilo que fomos chamados para fazer: anunciar as Boas Novas. O maior diferencial dos outros trabalhos que realizamos por aqui foi o local e a data. Em pleno Carnaval na praia, eu imaginava que ninguém iria nos dar atenção, mas fui surpreendido quando me deparei com muitas pessoas sendo tocadas pelo amor de Cristo. Durante as noites ainda pudemos apresentar um teatro e tentar levar um

pouco de alegria para aque-les que paravam para nos assistir ao passarem em fren-te ao templo. De fato, Deus não escolhe hora, nem lugar para fazer a Sua Obra, nosso papel é tão somente nos dis-por para sermos usados por Ele, seja como um pregador ou como um mero palhaço cristão”, afirma Matheus Alkimim.

O encerramento foi único, repleto de saudade, aprendi-zado e muitos novos amigos, como destaca a participante Natália Sochaczewski.

“O encerramento do JAV 2015 para mim foi o fecha-mento de um Projeto magní-fico, onde vivi dias incríveis, e o começo de uma nova fase em minha vida espiritu-al. Deus não só me usou de forma inexplicável, mas me fez transpor barreiras que jamais imaginei conseguir ul-trapassar, me ajudou a vencer meus medos e minha timi-dez, curou feridas que nunca achei que pudessem cica-trizar e me presenteou com amigos que são verdadeiros anjos e que hoje se tornaram essenciais em minha cami-nhada. Sem dúvidas, o JAV foi um marco para mim. Só tenho a agradecer a Deus e a cada um que esteve presente por terem me proporcionado um Carnaval que ficará eter-nizado em minha história. E que venha o JAV 2016!”, acrescenta a jovem.

Cada um que teve a opor-tunidade de participar do Projeto carrega agora consi-go - mais do que nunca - a responsabilidade de pregar sobre o verdadeiro Evange-lho de Cristo. Eles apren-deram que se pode falar de Jesus em qualquer lugar ou circunstância. Muitos, que só conheciam o JAV de ouvir falar, surpreenderam-se com a simplicidade e liberdade

que o Projeto propõe na hora de evangelizar, como é o caso da voluntária Débora Brasil, moradora de Duque de Caxias - RJ.

“Logo no primeiro dia me apaixonei por tudo. Encan-tei-me com todas as oficinas e pude perceber como tudo era válido para ser usado mais tarde no evangelismo. Quando fomos, de fato, para as ruas, vi como era fácil poder colocar em prática o que haviam ensinado sobre evangelismo. Vi que, mes-mo com tantas pessoas ao redor, as mágicas que eu fazia prendiam a atenção das pessoas que estavam sendo evangelizadas. O JAV me ensinou muito sobre o que é evangelizar, o que é o verdadeiro Evangelho e como evangelizar. Voltei para casa com uma vontade imensa de ensinar tudo o que aprendi. E, graças a ida ao JAV, minha Igreja ago-ra terá mais conhecimento sobre evangelismo criativo e artes. Definitivamente, o JAV não foi importante só para as pessoas que foram evangelizadas, mas para todos os que participaram”, frisa a voluntária.

Para quem esteve à frente da organização, o JAV foi especial. Além das vidas que assumiram um compromisso com Deus - um total de 90 decisões e 13 reconciliações - foi também um momento de crescimento espiritual para quem participou.

“Para mim, o JAV 2015 foram dias especiais, quando vimos o poder de Deus sen-do manifestado na vida de cada participante. Foi muito além do que imaginávamos e superou todas as nossas expectativas”, conta Rita de Cássia, membro da Primeira Igreja Batista de Arraial do Cabo – RJ.

PIB em Arraial do Cabo - RJ - realiza o 15o Jesus Água da Vida

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14 o jornal batista – domingo, 29/03/15 ponto de vista

Neemias Lima, pastor da Igreja Batista do Braga - Cabo Frio - RJ

Há datas especiais na vida de todo ser humano. Por exemp lo , nã o

me esqueço de 22 de no-vembro de 1987, dia em que eu e Ilcimar começa-mos o namoro. Do dia 02 de agosto de 1989, posse na Igreja Batista do Braga, marcante. Do dia 20 de ja-neiro de 1990, memorável, nosso casamento. Os dias 11 e 23 de novembro de 1991 e 1994, inesquecí-veis, João Marcos e Raquel chegaram para nos alegrar. Não dá para alistar todas as datas importantes. Mas uma, a partir deste tempo, fará parte de nossa vida: 02 de março de 2015. Eu, Ilcimar e seu Lair, meu so-gro, deixamos João Marcos no internato da Faculdade Latino Americana de Teo-

logia Integral (FLAM), em Arujá - SP. Choramos.

Pensamentos me vieram à mente. Lembrei-me do dia em que peguei a mala, despedi-me dos meus pais e fui para o Seminário, 300 Km de distância, há 32 anos. Imaginei como eles ficaram naquele dia. Lembrei-me das experiências vividas por pais que precisam se despedir de filhos por outras razões, algumas dolorosas demais, como necessidade de inter-nação em função de desvios de conduta. E agradeci a Deus a graça de estar ali por outro motivo.

O choro não é de tristeza, é de saudade antecipada, se isso é possível. Estamos felizes, ele foi atender a um chamado. E não se trata de qualquer chamado, é um chamado do Senhor Jesus. E me lembro do dia em que voltávamos, eu e ele, de Rio Bonito-RJ, de uma reunião da Convenção Batista Flu-

minense quando, na estrada, disse que precisava falar algo sério comigo. Preocupei--me. Disse-lhe que estava atento. Ele informou que estava decidido a atender ao chamado. Levei um susto. Não que fosse indesejado por nós, mas por seu perfil, jovem antenado com a mo-dernidade. Foram oito meses de amadurecimento. Pedi a alguns pastores e líderes amigos que nos ajudassem em oração. E chegou o dia dele se apresentar. Em um dos trechos dos 600 Km em que viajamos, perguntei-lhe se estava feliz. Sua resposta, com muita convicção, foi “sim”. Isso nos consola.

Sua apresentação se deu um dia depois da celebração de abertura da Campanha de Missões Mundiais. No culto, preguei sobre o chamado, tema da Campanha. Desta-quei: cada cristão tem um chamado, devemos cumprir o chamado com alegria e

daremos contas ao Senhor de nosso chamado.

Em tudo isso vemos a bon-dosa e graciosa mão do Se-nhor; nenhum mérito em nós. Pastores muito mais dedicados não desfrutam de tal privilégio. Mas continu-aremos dependentes dessa ação divina e muito mais João Marcos. Quem se lança a desafio como este se envol-ve em uma batalha espiritual nem sempre percebida. For-ças contrárias farão de tudo para que desista, propostas tentadoras aparecerão para que perca o foco. Ele, e nós, precisamos de oração.

Ao voltarmos da viagem, caiu a ficha: nosso filho saiu de casa! Embora sempre os estimulássemos, investindo para isso, a participarem do Retiro de Filhos de Pastores (Refipa), sendo marcante a carta que recebeu dos con-selheiros pastor Sócrates e professora Lúcia, dias de-pois em casa. Congressos,

acampamentos, temporadas e outras atividades faziam parte da agenda deles, mas o tempo era curto e sabía-mos que voltariam. Agora, é diferente, só o abraçaremos e beijaremos de dois em dois meses e, provavelmente, morando, nunca mais volta-rá para casa.

Estamos felizes, está se cumprindo o que diz a Bí-blia: “Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão. Como flechas na mão de um homem poderoso, assim são os filhos da mocidade” (Sl 127.3-4).

No mais, filhão querido, você nos proporcionou uma das maiores alegrias da nos-sa vida. Ela veio com cho-ro, choro de alegria. Conte com a gente, Deus te fará vencedor. Permaneça firme diante das lutas e temporais; o dono da natureza e de sua vida cuidará de tudo. Deus te abençoe!

Nosso filho saiu de casa

O Lar da Criança, em seus 53 anos de existência, acolheu e foi o lar provisório de mais de 700 meninos e meninas. Muitos entraram pequenos e saíram adultos, outros permaneceram menos tempo, mas, para todos, ficaram as lembranças das amizades e brincadeiras, de um tempo que marcou suas vidas.

E pensando em rever as pessoas que fizeram parte desta época tão especial, alguns ex-acolhidos do Lar, através do Facebook, lançaram a ideia da organização de um evento que promovesse o encontro de ex-acolhidos e ex-funcionários (e seus familiares) do Lar da Criança. Assim nasceu o 1º Encontrão Henrique Liebich.

O evento acontecerá nos dias 01, 02 e 03 de maio de 2015, no Acampamento Batista Pioneiro, em Bozano - RS, com preleção do pastor Hel-muth Matschulat, ex-diretor do Lar da Criança Henrique Liebich, além de diversas outras atrações, como gincana, mateada, noite da fogueira, noite dos talentos, visita ao Lar da Criança, programação especial para crianças e adolescentes, esporte e outros.

O período de inscrição é do dia 20 de novembro de 2014 até o dia 28 de fevereiro de 2015, no site larliebich.org.br.A Comissão Organizadora convida a todos os ex-acolhidos e ex-funcionários (e seus familiares) do Lar da Criança para participarem deste

momento que, certamente, será marcado por muita emoção e alegria.

Liane HartmannSecretária - 55-3332-1095/3333-3412

Lar da Criança Henrique Liebich - Sociedade Batista de Beneficência Tabea

1º Encontrão Henrique Liebich

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15o jornal batista – domingo, 29/03/15ponto de vista

Elias Gomes de Oliveira, pastor da Primeira Igreja Batista Missionária em Parque das Missões – Duque de Caxias – RJ

O pastor é quem pastoreia, quem cuida do reba-nho, o responsá-

vel pelas ovelhas. Bastante lógico e simples, não é? É isto que a Bíblia quer passar com a função de pastor, em todas as suas figuras, tanto no Antigo, como no Novo Testamento.

Observe o exemplo de Davi, que era pastor de ove-lhas e usa essa figura no Salmo 23 para mostrar como se sentia como ovelha, em relação a Deus, que é o seu Pastor. Também Jesus usa a figura de pastor se colo-cando como o Bom Pastor, conforme o Evangelho de João: “Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas” (Jo 10.11).

Ser pastor de acordo com a ótica bíblica nos dias de hoje não é tarefa fácil. Tem-pos de crise, de avanços cibernéticos, da falta de re-lacionamento interpessoal, de avanço científico, dentre

outros, são alguns pontos que podemos enumerar que contribuem para essa difi-culdade.

Em nosso contexto ecle-siástico, a não valorização da comunhão dos irmãos na igreja, a falta de devocional diária com Deus, a falta de compromisso e de ganhar almas para Cristo, são ele-mentos constantes observa-dos. Somente aqueles que possuem o verdadeiro cha-mado é que suportam tais situações.

No desafio de pastorear vidas em meio ao caos, creio que um dos grandes obs-táculos que encontramos na atualidade é a visão er-rônea de que cabe a nós, pastores, a tarefa de resolver problemas, conforme diz o pastor Ricardo Agreste da Silva. Assim, espera-se que “bons pastores” sejam pes-soas prontas para responder a qualquer questão, para dar o palpite certo em tempos de indefinição e para orar com “eficácia” diante da enfer-midade, desemprego, crise familiar, entre outras coisas.

Pastores que não estão nos holofotes, que não al-mejam grandes ajudas pas-

torais, que não criam regras de benefício próprio, mas que se dedicam quase que exclusivamente à Obra de Deus por amor aos perdidos. Pastores que trabalham em todo e qualquer lugar por terem a convicção do seu chamado, mesmo diante das lutas e necessidades. Os dias de escassez e de falta de recursos não são obstáculos para levarem o avanço da Palavra de Deus. É o amor ao chamado e ao propósito de Deus na vida daquele que entende as renúncias do pastorado, mas que sabem aproveitar as benesses espi-rituais vindas de Deus.

O que mencionamos até aqui pode ser resumido em uma verdade ampla: não existe chamado pastoral dis-tante dessas realizações, bem menos algum pastor usado pelo Espírito Santo com apenas uma dessas indi-cações, ou seja, se algum mi-nistro está em falta em algum desses princípios, com certe-za o seu chamado ministerial está em desenvolvimento, mas, se lhe falta todos esses valores, com certeza jamais foi chamado por Deus para pastorear.

Dentro desse raciocínio ainda, desejo expor duas si-tuações: pastores que creem no chamado, mas passam por experiências frustran-tes, e pastores que sabem realmente que não possuem o chamado, mas entraram “acidentalmente” no am-biente ministerial.

No primeiro caso, é de grande importância saber que o início ministerial com experiências dolorosas não significa algum tipo de erro no chamado, mas pode revelar um agir e preparo exclusivo de Deus para algo bem maior.

Já no segundo caso, temos alguém sem o chamado na função pastoral, mesmo as-sim pastoreando. A falta de êxito maior desse líder não está em seu realizar, de cer-to, ele sempre fará algo em suas condições, mas sua si-tuação revela que suas ações pastorais serão limitadas por lhe faltarem os elementos essenciais que preenchem sua ordem vocacional e seu chamado divino.

Portanto, oremos a Deus para continuar chamando pas-tores segundo o Seu coração e não segundo o coração dos homens, pois caso contrário,

teremos somente obreiros que não possuem o chamado de Deus para o ministério, mas que aceitarão serem chama-dos de pastores por terem alguma promoção pessoal.

Que Deus nos conceda discernimento e graça a cada dia. Que nossa oração seja voltada para não termos escassez de pastores ver-dadeiros. Deus te abençoe em seu ministério, inclusive o pastoral. “Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de âni-mo pronto (I Pe 5.2).

Referências Bibliográficas:

http://clubedeusefiel.co-munidades.net/index.php? pagina=1825570409_12. Acesso em: 11 de Jan. 2015

http:/ /www.napec.org/reflexoes-teologicas/como--nasce-um-pastor/. Acesso em: 11 de Jan. 2015

http://www.jacuipenoti-cias.com/religiao/marco/pastor.htm. Acesso em: 11 de Jan. 2015

Muitos pastores chamados

e menos chamados

pastores

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