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De um tem-se falado muito, porque no seu excesso de rigor; a sentença ultrapassou o objectivo e cón- demnou, não o aceusado, mas a própria lei, que permitte um'tal excesso. Quando íoi do ultimo incidente oceorrido com o Sr. -Sylvio Pessoa, achei aqui que esse caso wa mais medico do que legal. Pareceu-me, mesmo, que & grande bulha quo so fazia iem torno dessa reincidência ora mais contra o parentesco do aceusado do que mesmo contra elle. E os parentes de Sylvio Pessoa oram passíveis cte uma censura grave: a do não terem feito 'em seu parente a prophylaxia do crime, removendo-o, após o primeiro as- sassinato, para local menos agitado o do vida.mais propi- cia a acalmar umu temperamento tão impetuoso. Houve,'porém, quem commcntasse a attiludode um funecionario da justiça, que, ligado de affeclo ao tio de Sylvio, não sc dera, por suspeito. A suspeição é um caso de foro intimo. W difficil disculil-a. Mas porque alguém a discute no próximo deve passar 2 annos na prisão? E' evidentemente um excesso. ..,. Po.is foi desse excesso que Mario Rodrigues foi vi- clima;' v A sentença mostrou a enormidade de uma lei que per-, iiiitte que o publico faça o seguinte contrasto: em- quanto quem atlonlou contra a vida de oulrem passeia pelas ruas da cidado, aquelle que, profligando esse cri- me,'examinou a attitude dos incumbidos dc promover- líno a punição, vae para a cadeia!.... Eslá feita, a condemnaçno de uma lei semelhante. Mas o outro, raso, menos ruidoso porque menos em vista as personalidades, foi o quo motivou a condemna- ção (por 2 mezes), de um medico, livre-docente da Fa- cuidado de Medicina, Dr. Lopes Rodrigues, redaclor da revista medica "O Hospital". Ha algum tempo um artigo de critica foi publicado nessa revista sobre os hábitos de alguns módicos que an- nunciam curas de doenças incuráveis.' 4.' lei considera como crimo semelhante condueta. A própria lei de imprensa contóm um dispositivo, solicitado peta-iSpciedade de Medicina c Cirurgia do Rio do Janeiro, iihpondo'penalidades aos jornaes, quo insiram annuncios dessa natureza. ¦*'.;¦ -;'¦ Não conheço os termos do artigo que motivou o, pro- cesso ao "Hospital". Não creio quo fossem de moldo a objòctivar injuriosamente aquelles a quem aceusava da pratica do crime de annunciar cura do quo ó incurável, pòr' outro lado. havia nessa altitude, como na de Mario Ròy.çigues, uma significação moral dc alto valor: a defe- sa da conectividade que merece amparo dos quo c-crcvcm eõiilra'aquelles que, implantando praticas más, podem induzir cm erro o grande publico. ;..', Ha praticas más que difficilmcnte podem ser prova- ' das.; Uvas que sc sentem, que se sabem pela voz geral, quo se conhecem, ao. monos, pelas suas conseqüências: taes são o suborno, a'peita, o charlatanismo... '.Como provar que um funecionario prevaricou por su- ba^m: Como provar que tal medico, exerce sua profissão com charlatanismo? E porque sc não possam provar, em- bora todos saibam de sua existência, devem taes vícios ficar -impunes, sem, nem ao menos, a condomnação da opinião formulada peloa que informam o publico e lho . dcifendem os interesses geraes? ¦Seria um absurdo I Pois é um absurdo idêntico vôr-so condomnar um jor- nalista pdrque profliga a insuspeição do um funecionario que a seu vôr não poderia tel-a. E' um absurdo análogo o de vôr condomnar um medico que, em defesa da ethica profissional, censura inétliodos do clinicar quo lho paro- cem pouco escrupulosos o oharlalancscos. Não seria possível achar melhores exemplos para mos- Irar a injustiça dessa "lei infame". \ *¦'¦¦,'1 MAURÍCIO DE MEDEIROS (Do "Diário de Medicina"). iv % mmmmtmm wwmmammMimmim^^ coniHCio U Rodrigues «ffl protesto centra a sentença iníqua se ergue no Uma pagina de lana e de sangue na ;j^m«&>3^^^^ administração Hamincnsg Na l.a sessão deste anno, o dr. Pereira se fez interprete dos cultores do direito e da opinião publica do Brasil O Innlltulo da.Ordem dos Ad vogado* Ilrasllelro» realizou, hontem, a «ia 1" «cnsflo ordlna- ria do corrente anno. Presidiu ou trabalhou o Dr. Melchlartes de Freire, notan- «lo-He n pre«ença em numero ele- vado, c fttra do commum, de i,vembros dessa corporação. <á»,ftiiando Ia cm melo.a leitura, ^procedida pelo secretario, do relatório da directoria, verificou- se a recepção do chefe de poli- cia, dc «uc damos notícia em ou- tro logar. O primeiro orador na hora do expediente c, portanto, nesse dia de Inicio de trabalho, foi o Dr. Eurlco dc Sa Pereira. O lllustre advogado, portador de mu nome tradicional nas le- trás Jurídicas do palai, ergueu um protesto contra a condemnuçíio, que uttlngiu o nosso dlrector, no recente processo. Começou S. ; S. a sua oração com os palavras, «ue sc lem na inscrlpçno em bronze «ue flgu- ra náqüeile recintoi "¦Vcnhnm direito offcndido ou ameaçado deixará de ter defensor." Quhniio o direito ferido, porém, Contractante e fazendeiro, o juiz íe Itaocara ainfla exerce iuneções de InQuisidor SCENAS MEDIEVAES NO INTERIOR DO ESTADO DO RIO Dr. Pereira Os coros ukranianos... ¦¦¦¦'¦ _^ ..' ' . i Mnestro! ««c n orchestra toque rjmn musica sfrenii, Pois vae ser chamado á scena' O empresário Walter Jlocchll... I'ntio Slocchl, ccciia e Informa: —. Hei «uc o pübilço prefere Ouvir cantar tra "premlí-re» »A..lila" segundo » norma... EkIi- ¦niino, porém, promettp, Km ver. ii"-» <>»»> "IU-aoIcU.)-" M iluiivi imiieccavel "l.uela"-, L'm pojiço «le »rO brejeirai Trazei- uni cOro... ila Russla Paru forrai- " carteira.:. jVI'1'OIIEÍIjV nüo nos bate á porta prose- gulu o Dr. Pereira forçan- do a nossa defesa, cumpre fa»er o nosso protesto. Se este nüo pode ser collectlvo, porque a ls- to se oppõe o artigo 23 dos nos- sos estatutos, «ue seja lndlvl- dual, para que fora sc co- nheça que a ntmosphcrn no In- stltuto foi de reprovação, c, quan- do nüo de reprovação, de extra- nhezn. Declara que, quando sc dlscu- tiu o projecto da lei de Imprensa a lei Infnme frl/.ou S. S., te- ve occoslilo de fo/.er sentir «uc a referida lei era um retrocesso na historin da civllla-açflo brasi- leira, um recuo das franquias 11- berues dn nossa nacionalidade. A primeira victima dessa lei, o intrépido jornalista Mario lio- drlgues, acaba de ser condemnnda a dois annos do cadeln e multa de 10 contos de réisi Truta-se, continua o orador, dc nm collcga nosso, ex-membro do Ministério Pubilco de Pcrnam- buco, homem probo, Ulustrnilo, trabalhador, que, aqui, exercita a sua penna, com elegância e maestrin.- embora eom arrognn- cio. ás vezes, para ganhar o pilo, com «ue sustenta seus doze fl- lhos. Fez o orador uma crítica sc- vera do neto que condemnou o querellndo, desprezando a defe- sa e negando o «uc o artigo 21! da lei manda que o juiz respel- te, isto é, parar o processo toda vez que uma certidão não sejn fornecida. O juiz silenciou a res- peito desta e de outras eireum- stancins, nada articulando ainda com relação ao facto componen- te do crime de prevaricação. A sentença «uc condemnou no gráo máximo o Dr. Mario KoiItí- gues, director dn "A Manhíl", <>, certo,, uma sentença que nfio hon- rn os sentimentos de humnniiln- de do nobre juiz, affirma o ora- dor. O crime era dc injuria. Jamais ile cnlnmnia, segundo o nosso Código Penal. O juiz nfto podia errar de morto tão lamentável. Termina o Dr. Pereira: «•¦••ste fucto repugnn á mlnhn consciência dc jurista. Mas es- tou certo de que a sentença se- reformada para satisfação da causa da justiça. <lue fique regls- todo o meu protesto, nesio casa, protesto que nfio meu, apenas, mas de todos os cultores do dl- relto, e qne nôs sabemoti ser o Oco da opinião publica do lira- sil". A historia administrativa (lo sr. Fclicia.io Sodré ha dc. constituir, de futuro, unia pagina de sangue e de lama na historia do Brasil. O major que assaltou o Estado do Kio, com a mesma serricerimonia com que assaltaria o batalhão ini- inigo, num combate simulado, de- saudou, uma vez no. governo, a praticar actos de que os seus peo- res inimigos não o julgariam capaz. Além do quo faz, o major So- dré pecea e muito principalmente, pelo que não faz. Organizou., u, .suíuiqua(li:iiha.. so? 'vCTnaineiiial com elementos":dnvi- dosissimos a quem Nilo Peçanha, o grande o impolluVo chefe repu- blicano, nunca dera guarida, c sc abstém dc fiscalizar o que os seus asseclas vão fazendo pelo interior do Estado, tornando-se, assim, cúmplice delles, quando não seu chefe e dirigente. O caso que chegou ao nosso co- nhecimento é um desses casos es- candalosos, immoracs c incríveis, se não se tratasse do Estado do Rio. Um dr. Cortes .Tuuior, juiz de direito de Itaocara, por obra e gra- ya do Espirito Maligno, é amigo e "camarada,, do major Sodré. Esse cavalheiro possue, no mu- nicipio de Magdalcna, a quarenta kilometros da sede de sua cornar- ca, uma linda fazenda, daquellas que -os amigos do governo pOdcni ter. Vivendo nas boas graças do presidente do Estado, o juiz de Itaocara, apesar do seu cargo, con- tratou com o Governo 7— sabe Deus em que calogericas condições a construcção de uma estrada de rodagem e de uma ponte no logar denominado Macapá, estrada c ponte cujo único presumo 6 fa- cilitar a passagem ti-iumphal do mesmo sr. Cortes Junior, nas suas freqüentes viagens de Itaocara a mtmmamam^^^mBmmmm^^^mm. O juiz COrteR Junior Magdalena c de Magdalcna a Ita ocára... E' natural que, com a constru- cção da estrada, a sua fazenda va- lorizou-sc extraordinariamente o que quer dizer que o Estado lhe pagou muito bem para ter o direito de lhe prestar ainda um grande beneficio. Mas, ha melhor ninda cm re- lação ao mesmo dr. COrtes, á mesma fazenda c ao mesmo So- dré, representado pelo delegado de capturas de Nictheroy. Esta ultima autoridade tem re- niettido para a fazenda de Magda- lena grandes levas dc indivíduos presos com h nota dc vagabundos, os quaes são destinados ao servi- ço do juiz de Itaocara, emprega- dos que são como trabalhadores em eito e sem remuneração algu- mu. Schi remuneração, é um modo de falar, porque elles a recebem, ein cédulas especiaes: surras e ínúps tratos, bofetões e outras ca- ricias. ' A pagadoria que distribuo taes ordenados é composta de praças da policia fluminense, comntanda- dos por um cabo local c adrede escolhido para tal funeção. Apesar da vigilância que sc exer- ce coiitra esses trabalhadores com- pulsorios, alguns têm conseguido fugir. Um delles, em taes condi- çõe&^Mj/noyajBlonte ,:i*resQ._c;' ró- collndò a!càdM'aè"Itàòciira, ou)- de têm seu exercício o juiz atra- bilinrio e cruel. Com o corpo coberto de ecchy- moses, o infeliz permanece na pri- são,-ha tres mezes. Nenhum de- legado de policia, nenhum outro qualquer funecionario do Estado se atreve a levar tnes factos 110 conhecimento do presidente, taes as affinidades que ha entre este e o juiz COrtes Junior. O presidncte Feliciano Sodré, ha dc prezar, com certeza, a sua digui- dade c a sua honra pessoal, com- promcttidas com taes desmandos de autoridades do seu Estado. Mande averiguar o que narra- mos. 1'una'í'os responsáveis. Mos- tre talvez ainda seja tempo que não está solidário com elles. E' isso o que nós desejamos. E' isso o que o Estado do Rio quer. novamente em lúco a mineiros na Inglaterra LONDRES, 22 (Aus- tral) O fracasso da reu- nião, hoje realizada, entre delegados dos patrões e dos operários das minas de car- vHo, veiu collocar o governo em situação multo difficil. Como se sabe, ha seis me- zes, nao tendo esses opera- rios conseguido augmento do salários o doclaranòo-so dispostos a uma greve gorai, sob a allegação do que nao lhes ê possível assegurar sua subsistência com os ganhos actuaes, o governo, atten- tlemlo, também, á situação fl- nancelra das empresas cx- ploradoras das minas, •intor- veiu na questão, garantindo por um semestro 11111:1 sub- venção aos operários. LO prazo .para o -'agamci-ío dessa subvoiii,'!'.'- teímina dentro de novo' dias o íiâo tendo até hojo os patrões conseguido um accordo com os operários, o paiz so vê, de novo, auto a perspectiva de uma greve, «iiit- affftcita- fia, gravemente süilS inrlus- trias e sua ei-oiH.mia gurul. Os Jornaes ú.á tarde, tra- laudo iiiiiraadar-ieiit-". desse assumpto, manifestam n vs- piitíihça de gui Irifliuiíiul-is . extranhaa ás linasparU-s «111 i cliso.u.«.sãu logrem ainda MU- í citar uma intel!i-íeiu''.a ri» \ que resultaria íjjan:'t« bem ? liara todos. 0 beroe depois da lnía a política dos em- prestimos NOVA YORK. 22 (Austral) Um syndicato de banqueiros des- ta praça, encabeçado por Lee Riggin Sen & Company, acaba â-i tomar a responsabilidade de um empréstimo do quatro milhões de dollars para a cidado do Porto Alegre. ,•<,f^-4.^««.^«.^-•-«-••••¦-•••«•••-#•^-•"»•,a",*"•' ) CONTRA A POLÍTICA bancaria, mim- RITO SANTO VIGTORTA, 22 (Do corres- pendente) Crescem os clamores contra a política bancaria. O commercio em geral, tem-se re- bellado Contra ns taxas exorbi- tautes do Banco do Brasil, do Hypothccario de Minas e do Pe- lotense, que variam entre 18 e 24 por cento. O telegramma publicado pela A MANHA, relativo ao Bauco do Brasil, causou sensação aqui. MBblíi ÍMFeiliíelSieiia i Míii Ío Brasil ¦ s^^^*s\ íl]JrM $ ¦^fcfi^ ri 1 %^\ 1 í A \ m WmWmmlPhmf 1 il' $/ Quem mais gosou a bella victoria... José de Bragança, o hospede eventual da casa da rua do Catlete n. 38 (Romance de amor de 3 de setembro de 1021) («#»§«•»•»•»•• ^.•«••••"••-•"•"••¦•"fc. ,,.•»•«••.••»#»••••••• «•.»#»•¦<•-•«• UM ELOQCBNTE ASPECTO DO LOCjIIj DO UESASTKB NO MÁO CAMINHO A Argentina, vae levantar o empréstimo para augmen- tar o seu poder naval BUENOS AIRES, 22 (Ameri- cana) O Ministério da Fazei.- da, em nota hoje divulgada, con- firmou o accordo feito com os banqueiros Morgan c National City Bank, de Nova York, para a realização de um empréstimo de vinte milhões de dollars, destina- do a dar execução á lei que auto- risa a acquisição de armamentos e a remodelação da esquadra. O empréstimo será íeito ao fy- po de 94. juro de 6 **|° e amorti- zaçãó annual de í °\°. As negociações para essa ope- ração de credito foram mantidas em reserva, afim de impedir -i especulação com os titulos ar- gentinos, e bem assim pòr esta- rem em andamento na mesma praça outros empréstimos sul- americanos* A guerra ds conquista em Marrocos UD.IDA 22 Americana) —- A. Conferência da Paz que aqui se está realizando para pôr tèrmq á campanha do Riff, foi suspensa hontem ás 20 hovas, não se tendo fixado a data da próxima sessão. Os delegados dos paizes que to- mam parte na conferência con- sultàràm os seus respectivos go- vernos. TJDJDA, 22 (Austral) —• Consl- dera-se^em ponto morto á con- ferêneia do paz com os riffenhos; mas, apezar disso, os delegados francezns e hespanhoes declaram que ainda não perderam a espa- rança de ver as negociações pro- duzirem bons rffeitos. Ao que se diz, o fracasso da reunião realizada hontem foi de- vido á formal recusa dos riffe- nhos a perniittirem um avanço das tropas francezns e hespanho- Ias, como'demonstração da bOa dc suas intenções. As tres delegações communica- í-iim-se hoje, longamente, pelo te- legrapho, com Paris Madrid Targulst, solicitando novas ins- trucções. Os delegados francezes acredi- tam que a nova reunião terá lo- gar sabbado,. I 1 •I i v* '•te 1'fi ssto». - - .¦.,.í^-: .',ivíÍiÍM.>«*í-;

ÍOkMiR uma semana UM ARRAH. «> TRIPASJ0 Fl -

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Anno--ll N. 99Rio, 23-4-923!

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Dircctorproprietario MAHÍO RODRIGUES

ÍOkMiR uma semanaI HA CbTACÃo AtE' O TREtA

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SP// yn>z\.o bmbE'SER MU ACROBATA.TtRiTVTO. AVIM5ÍIX. 6TER.

OiiOb PE BORRACMi**.

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IM m UM dos Advogais conira a eondesnoatão de Mario Rodrigues

II1

 lei de imprensa e a charlatamsmo

1•ÍS

ss

IIIiii

Um dos grandes males do regimen de retrocessos a-

que desceram entre nós os hábitos do governo é essa ia-mosa lei de imprensa.

Nestes últimos dias dois casos sensacionaes de con-demnação. De um tem-se falado muito, porque no seuexcesso de rigor; a sentença ultrapassou o objectivo e cón-demnou, não o aceusado, mas a própria lei, que permitteum'tal excesso. Quando íoi do ultimo incidente oceorridocom o Sr. -Sylvio Pessoa, achei aqui que esse caso wa mais

medico do que legal. Pareceu-me, mesmo, que & grandebulha quo so fazia iem torno dessa reincidência ora maiscontra o parentesco do aceusado do que mesmo contra elle.E os parentes de Sylvio Pessoa oram passíveis cte uma

censura grave: — a do não terem feito 'em seu parente a

prophylaxia do crime, removendo-o, após o primeiro as-

sassinato, para local menos agitado o do vida.mais propi-cia a acalmar umu temperamento tão impetuoso.

Houve,'porém, quem commcntasse a attiludode um

funecionario da justiça, que, ligado de affeclo ao tio de

Sylvio, não sc dera, por suspeito. A suspeição é um caso de

foro intimo. W difficil disculil-a. Mas só porque alguéma discute no próximo deve ií passar 2 annos na prisão? E'evidentemente um excesso...,. Po.is foi desse excesso que Mario Rodrigues foi vi-clima; ' v

A sentença mostrou a enormidade de uma lei que per-,iiiitte que o publico faça o seguinte contrasto: — em-

quanto quem atlonlou contra a vida de oulrem passeiapelas ruas da cidado, aquelle que, profligando esse cri-me,'examinou a attitude dos incumbidos dc promover-líno a punição, vae para a cadeia!....

Eslá feita, a condemnaçno de uma lei semelhante.Mas o outro, raso, menos ruidoso porque menos em

vista as personalidades, foi o quo motivou a condemna-

ção (por 2 mezes), de um medico, livre-docente da Fa-cuidado de Medicina, Dr. Lopes Rodrigues, redaclor da

revista medica "O Hospital".Ha algum tempo um artigo de critica foi publicado

nessa revista sobre os hábitos de alguns módicos que an-nunciam curas de doenças incuráveis.'

4.' lei considera como crimo semelhante condueta. A

própria lei de imprensa contóm um dispositivo, solicitado

peta-iSpciedade de Medicina c Cirurgia do Rio do Janeiro,iihpondo'penalidades aos jornaes, quo insiram annunciosdessa natureza. ¦*'.;¦-;'¦ Não conheço os termos do artigo que motivou o, pro-

cesso ao "Hospital". Não creio quo fossem de moldo aobjòctivar injuriosamente aquelles a quem aceusava da

pratica do crime de annunciar cura do quo ó incurável,pòr' outro lado. havia nessa altitude, como na de MarioRòy.çigues, uma significação moral dc alto valor: a defe-sa da conectividade que merece amparo dos quo c-crcvcmeõiilra'aquelles que, implantando praticas más, podeminduzir cm erro o grande publico.

;..', Ha praticas más que difficilmcnte podem ser prova-' das.; Uvas que sc sentem, que se sabem pela voz geral, quo

se conhecem, ao. monos, pelas suas conseqüências: taessão o suborno, a'peita, o charlatanismo...

'.Como provar que um funecionario prevaricou por su-ba^m: Como provar que tal medico, exerce sua profissão

com charlatanismo? E porque sc não possam provar, em-bora todos saibam de sua existência, devem taes víciosficar -impunes, sem, nem ao menos, a condomnação daopinião formulada peloa que informam o publico e lho

. dcifendem os interesses geraes?¦Seria um absurdo IPois é um absurdo idêntico vôr-so condomnar um jor-

nalista pdrque profliga a insuspeição do um funecionarioque a seu vôr não poderia tel-a. E' um absurdo análogo ode vôr condomnar um medico que, em defesa da ethicaprofissional, censura inétliodos do clinicar quo lho paro-cem pouco escrupulosos o oharlalancscos.

Não seria possível achar melhores exemplos para mos-Irar a injustiça dessa "lei infame".

\*¦'¦¦,' 1

MAURÍCIO DE MEDEIROS

(Do "Diário de Medicina").

iv %

mmmmtmmwwmmammMimmim^^

coniHCio U Rodrigues«ffl protesto centra a sentença iníqua se ergue no

Uma pagina de lana e de sangue namá ;j^m«&>3^^^^

administração Hamincnsg

Na l.a sessão deste anno, o dr. Sá Pereira sefez interprete dos cultores do direito e da

opinião publica do BrasilO Innlltulo da.Ordem dos Ad

vogado* Ilrasllelro» realizou,

hontem, a «ia 1" «cnsflo ordlna-

ria do corrente anno.

Presidiu ou trabalhou o Dr.

Melchlartes de fü Freire, notan-

«lo-He n pre«ença em numero ele-

vado, c fttra do commum, de

i,vembros dessa corporação.

<á»,ftiiando Ia cm melo.a leitura,^procedida pelo 1° secretario, do

relatório da directoria, verificou-

se a recepção do chefe de poli-

cia, dc «uc damos notícia em ou-

tro logar.

O primeiro orador na hora do

expediente c, portanto, nesse dia

de Inicio de trabalho, foi o Dr.

Eurlco dc Sa Pereira.

O lllustre advogado, portador

de mu nome tradicional nas le-

trás Jurídicas do palai, ergueu um

protesto contra a condemnuçíio,

que uttlngiu o nosso dlrector, no

recente processo.Começou S. ; S. a sua oração

com os palavras, «ue sc lem na

inscrlpçno em bronze «ue flgu-

ra náqüeile recintoi "¦Vcnhnm

direito offcndido ou ameaçado

deixará de ter defensor."

Quhniio o direito ferido, porém,

Contractante e fazendeiro, o juiz íe Itaocara ainfla exerceiuneções de InQuisidor

SCENAS MEDIEVAES NO INTERIOR DO ESTADO DO RIO

Dr. Sá Pereira

Os coros ukranianos...¦¦¦¦'¦

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.

i Mnestro! ««c n orchestra toquerjmn musica sfrenii,Pois vae ser chamado á scena'

O empresário Walter Jlocchll...

I'ntio Slocchl, ccciia e Informa:—. Hei «uc o pübilço prefereOuvir cantar tra "premlí-re»

»A..lila" segundo » norma...

EkIi- ¦niino, porém, promettp,Km ver. ii"-» <>»»> "IU-aoIcU.)-"

M iluiivi imiieccavel "l.uela"-,

L'm pojiço «le »rO brejeirai Trazei- uni cOro... ila Russla

Paru forrai- " carteira.:.jVI'1'OIIEÍIjV

nüo nos bate á porta — prose-

gulu o Dr. Sá Pereira — forçan-

do a nossa defesa, cumpre fa»er

o nosso protesto. Se este nüo

pode ser collectlvo, porque a ls-

to se oppõe o artigo 23 dos nos-

sos estatutos, «ue seja lndlvl-

dual, para que lá fora sc co-

nheça que a ntmosphcrn no In-

stltuto foi de reprovação, c, quan-do nüo de reprovação, de extra-

nhezn.Declara que, quando sc dlscu-

tiu o projecto da lei de Imprensa— a lei Infnme — frl/.ou S. S., te-

ve occoslilo de fo/.er sentir «uca referida lei era um retrocesso

na historin da civllla-açflo brasi-

leira, um recuo das franquias 11-

berues dn nossa nacionalidade.

A primeira victima dessa lei,

o intrépido jornalista Mario lio-

drlgues, acaba de ser condemnndaa dois annos do cadeln e multa

de 10 contos de réisi

Truta-se, continua o orador,dc nm collcga nosso, ex-membrodo Ministério Pubilco de Pcrnam-buco, homem probo, Ulustrnilo,trabalhador, que, aqui, exercitaa sua penna, com elegância e

maestrin.- embora eom arrognn-cio. ás vezes, para ganhar o pilo,com «ue sustenta seus doze fl-lhos.

Fez o orador uma crítica sc-vera do neto que condemnou o

querellndo, desprezando a defe-sa e negando o «uc o artigo 21!da lei manda que o juiz respel-te, isto é, parar o processo todavez que uma certidão não sejnfornecida. O juiz silenciou a res-

peito desta e de outras eireum-stancins, nada articulando aindacom relação ao facto componen-te do crime de prevaricação.

A sentença «uc condemnou no

gráo máximo o Dr. Mario KoiItí-gues, director dn "A Manhíl", <>,

certo,, uma sentença que nfio hon-rn os sentimentos de humnniiln-de do nobre juiz, affirma o ora-dor.

O crime era dc injuria. Jamaisile cnlnmnia, segundo o nossoCódigo Penal. O juiz nfto podiaerrar de morto tão lamentável.

Termina o Dr. Sá Pereira:«•¦••ste fucto repugnn á mlnhn

consciência dc jurista. Mas es-tou certo de que a sentença se-rá reformada para satisfação dacausa da justiça. <lue fique regls-todo o meu protesto, nesio casa,

protesto que nfio (¦ meu, apenas,mas de todos os cultores do dl-

relto, e qne nôs sabemoti ser o

Oco da opinião publica do lira-sil".

A historia administrativa (lo sr.Fclicia.io Sodré ha dc. constituir,de futuro, unia pagina de sanguee de lama na historia do Brasil.

O major que assaltou o Estadodo Kio, com a mesma serricerimoniacom que assaltaria o batalhão ini-inigo, num combate simulado, de-saudou, uma vez no. governo, apraticar actos de que os seus peo-res inimigos não o julgariam capaz.

Além do quo faz, o major So-dré pecea e muito principalmente,pelo que não faz.

Organizou., u, .suíuiqua(li:iiha.. so?'vCTnaineiiial com elementos":dnvi-dosissimos a quem Nilo Peçanha,o grande o impolluVo chefe repu-blicano, nunca dera guarida, c scabstém dc fiscalizar o que os seusasseclas vão fazendo pelo interiordo Estado, tornando-se, assim,cúmplice delles, quando não seuchefe e dirigente.

O caso que chegou ao nosso co-nhecimento é um desses casos es-candalosos, immoracs c incríveis,se não se tratasse do Estado doRio.

Um dr. Cortes .Tuuior, juiz dedireito de Itaocara, por obra e gra-ya do Espirito Maligno, é amigoe "camarada,, do major Sodré.

Esse cavalheiro possue, no mu-nicipio de Magdalcna, a quarentakilometros da sede de sua cornar-ca, uma linda fazenda, daquellasque -os amigos do governo pOdcniter.

Vivendo nas boas graças dopresidente do Estado, o juiz deItaocara, apesar do seu cargo, con-tratou com o Governo 7— sabeDeus em que calogericas condições— a construcção de uma estradade rodagem e de uma ponte nologar denominado Macapá, estradac ponte cujo único presumo 6 fa-cilitar a passagem ti-iumphal domesmo sr. Cortes Junior, nas suasfreqüentes viagens de Itaocara a

mtmmamam^^^mBmmmm^^^mm.

O juiz COrteR JuniorMagdalena c de Magdalcna a Itaocára...

E' natural que, com a constru-cção da estrada, a sua fazenda va-lorizou-sc extraordinariamente —o que quer dizer que o Estadolhe pagou muito bem para ter odireito de lhe prestar ainda umgrande beneficio.

Mas, ha melhor ninda cm re-lação ao mesmo dr. COrtes, ámesma fazenda c ao mesmo So-dré, representado pelo delegado decapturas de Nictheroy.

Esta ultima autoridade tem re-niettido para a fazenda de Magda-lena grandes levas dc indivíduospresos com h nota dc vagabundos,os quaes são destinados ao servi-ço do juiz de Itaocara, emprega-dos que são como trabalhadoresem eito e sem remuneração algu-mu.

Schi remuneração, é um modode falar, porque elles a recebem,ein cédulas especiaes: surras eínúps tratos, bofetões e outras ca-ricias. '

A pagadoria que distribuo taesordenados é composta de praçasda policia fluminense, comntanda-dos por um cabo local c adredeescolhido para tal funeção.

• Apesar da vigilância que sc exer-ce coiitra esses trabalhadores com-pulsorios, alguns têm conseguidofugir. Um delles, em taes condi-çõe&^Mj/noyajBlonte ,:i*resQ._c;' ró-collndò a!càdM'aè"Itàòciira, ou)-de têm seu exercício o juiz atra-bilinrio e cruel.

Com o corpo coberto de ecchy-moses, o infeliz permanece na pri-são,-ha tres mezes. Nenhum de-legado de policia, nenhum outroqualquer funecionario do Estadose atreve a levar tnes factos 110conhecimento do presidente, taesas affinidades que ha entre estee o juiz COrtes Junior.

O presidncte Feliciano Sodré, hadc prezar, com certeza, a sua digui-dade c a sua honra pessoal, com-promcttidas com taes desmandosde autoridades do seu Estado.

Mande averiguar o que narra-mos. 1'una'í'os responsáveis. Mos-tre — talvez ainda seja tempo —que não está solidário com elles.E' isso o que nós desejamos. E'isso o que o Estado do Rio quer.

novamente em lúco a

mineiros na InglaterraLONDRES, 22 — (Aus-

tral) — O fracasso da reu-nião, hoje realizada, entredelegados dos patrões e dosoperários das minas de car-vHo, veiu collocar o governoem situação multo difficil.

Como se sabe, ha seis me-zes, nao tendo esses opera-rios conseguido augmentodo salários o doclaranòo-sodispostos a uma greve gorai,sob a allegação do que naolhes ê possível assegurar suasubsistência com os ganhosactuaes, o governo, atten-tlemlo, também, á situação fl-nancelra das empresas cx-ploradoras das minas, •intor-veiu na questão, garantindopor um semestro 11111:1 sub-venção aos operários.LO prazo .para o -'agamci-íodessa subvoiii,'!'.'- teíminadentro de novo' dias o íiâotendo até hojo os patrõesconseguido um accordo comos operários, o paiz so vê,de novo, auto a perspectivade uma greve, «iiit- affftcita-fia, gravemente süilS inrlus-trias e sua ei-oiH.mia gurul.

Os Jornaes ú.á tarde, tra-laudo iiiiiraadar-ieiit-". desseassumpto, manifestam n vs-piitíihça de gui Irifliuiíiul-is

. extranhaa ás linasparU-s «111i cliso.u.«.sãu logrem ainda MU-í citar uma intel!i-íeiu''.a ri»\ que resultaria íjjan:'t« bem? liara todos.

0 beroe depois da lnía

a política dos em-prestimos

NOVA YORK. 22 (Austral) —Um syndicato de banqueiros des-ta praça, encabeçado por LeeRiggin Sen & Company, acaba â-itomar a responsabilidade de umempréstimo do quatro milhões dedollars para a cidado do PortoAlegre.

,•<,f^-4.^««.^«.^-•-«-••••¦-•••«•••-#•^-•"»•,a",*"•' )

CONTRA A POLÍTICAbancaria, mim-

RITO SANTOVIGTORTA, 22 (Do corres-

pendente) — Crescem os clamorescontra a política bancaria. Ocommercio em geral, tem-se re-bellado Contra ns taxas exorbi-tautes do Banco do Brasil, doHypothccario de Minas e do Pe-lotense, que variam entre 18 e 24por cento.

O telegramma publicado pelaA MANHA, relativo ao Bauco doBrasil, causou sensação aqui.

MBblíi ÍMFeiliíelSieiia i Míii Ío Brasil

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Quem mais gosou a bella victoria... José de Bragança,

o hospede eventual da casa da rua do Catlete n. 38

(Romance de amor de 3 de setembro de 1021)(«#»§«•»•»•»•• ^.•«••••"••-•"•"••¦•"fc. ,,.•»•«••.••»#»••••••• «•.»#»•¦<•-•«•

UM ELOQCBNTE ASPECTO DO LOCjIIj DO UESASTKB

NO MÁO CAMINHO

A Argentina, vae levantar oempréstimo para augmen-

tar o seu poder naval

BUENOS AIRES, 22 (Ameri-cana) — O Ministério da Fazei.-da, em nota hoje divulgada, con-firmou o accordo feito com osbanqueiros Morgan c NationalCity Bank, de Nova York, paraa realização de um empréstimo devinte milhões de dollars, destina-do a dar execução á lei que auto-risa a acquisição de armamentose a remodelação da esquadra.

O empréstimo será íeito ao fy-

po de 94. juro de 6 **|° e amorti-zaçãó annual de í °\°.

As negociações para essa ope-ração de credito foram mantidasem reserva, afim de impedir -i

especulação com os titulos ar-

gentinos, e bem assim pòr esta-rem em andamento na mesma

praça outros empréstimos sul-americanos*

A guerra ds conquistaem Marrocos

UD.IDA 22 Americana) —- A.Conferência da Paz que aqui seestá realizando para pôr tèrmq ácampanha do Riff, foi suspensahontem ás 20 hovas, não se tendofixado a data da próxima sessão.

Os delegados dos paizes que to-mam parte na conferência con-sultàràm os seus respectivos go-vernos.

TJDJDA, 22 (Austral) —• Consl-dera-se^em ponto morto á con-ferêneia do paz com os riffenhos;mas, apezar disso, os delegadosfrancezns e hespanhoes declaramque ainda não perderam a espa-rança de ver as negociações pro-duzirem bons rffeitos.

Ao que se diz, o fracasso dareunião realizada hontem foi de-vido á formal recusa dos riffe-nhos a perniittirem um avançodas tropas francezns e hespanho-Ias, como'demonstração da bOa fédc suas intenções.

As tres delegações communica-í-iim-se hoje, longamente, pelo te-legrapho, com Paris Madrid •Targulst, solicitando novas ins-trucções.

Os delegados francezes acredi-tam que a nova reunião terá lo-gar sabbado,.

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Page 2: ÍOkMiR uma semana UM ARRAH. «> TRIPASJ0 Fl -

A MANHA — Sexla-fcira, 25 do Abril dc 192G

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»' Ulrci-eflo c nroiiricdndc deMA1UO RODRIGUES

llcdndlor principal — redroModa Muni.

Gerente — Alceu Leite.

EXPEDIENTE' AhNlBiialurtistPÁIÍA O BRASIL!Anno 88$000Scmostro * . 20*00*

PARA O ESTRANGEIRO!Anno C0Í000Semestre 35?000

Toda a correspondência com-moroial deverá ser dirigida á go-reiicia.

Administração, ri-ilaoijno «s of-flciiiiih, rua l.'l dc Maio, -li.

TclcphoncH —- Director, Cen-trai 550-1 — Gerente, 5590 — Se-cretario, 5595 o Official.

Endereço tolegraphicouhil.

Ama-

A nervico denta folha, acha-Melirc-Mentemento no Estndo do E«pl-rito Santo o nosso prezado compa-nheiro Wniter Hchl.

Eate jornal nilo devolve, cmhypothese alguma, o» origlnoesque lhe Nilo enviados para publi-car — quer sejam, ou nfio, apro-voltados.

•**»• M|H|ll|l.tllfll|H|ll|M|l-|H|»«l*«"«-'l"l*>l !*••••»¦»

EDIÇÃO DE HOJE:

8 PAGINASCapital, Nictheroy e Petro-

polis, 100 réisINTERIOR 200 RÉIS

0 "Antônio Delíino"trouxe o director do "El

Diário Espanol", deBuenos Aires

A chegada do novo 3o de-legado auxiliar — Um

clandestino e um passageirode Ia classe impedidos

de desembarcarEntrou hontem na Guanabara

o paquete allemão "Antônio Del-fino", que, depois de convenlen-temente desembaraçado pelasnossas autoridades marítimas, foiatracar no armazém 17 do Cáes

do 1'orto, verificando-se então o"desembarque dos 4S passageirosi que., cm seu bordo viajaram para

esta capital,No referido vapor, viajou para

0 Rio' o jornalista portenho Ca-slmlro Prleto Costa, dlree.tor-pro-prletarlo do "Dl Diário Espafiol",de Buenos Aires, o quo vem emviagem de recreio.

S". S. estevo alguns dias em San-tos, apreciando as bellas praias

do Guaruja, e José Menino, que,a seu ver, não podem ser compa-radas com as praias da Argen-tinii.

O Sr. Prleto vem conhecer "devisu" tudo o que e nosso. Segun-do a sua opinião devíamos fazer"niáis reclame de todas as nossasbcllezas.

O nosso llluslré hospede pro-tendo ir á S. Paulo o a outrosEstados brasileiros.

Foi também passageiro do "An-tonio Delflno" o Dr. Corlolano doAraújo Góes, rceem-nomeado ü°delegado auxiliar dosta capital.

.. *. S. H. desceu em lancha da Po-llela Marítima, sendo recebido abordo pelo reprosentanlo do se-

. nhor chefo de policia, Dr. RenatoBittencourt, 2» delegado auxiliare Dr. Oscar dn .Souza, Inspectorda Policia Marítima o outros.

O sub-lnspector J. Miranda, da.Policia Marítima, Impediu o des-embarque do clandestino ZenonDemandes: Gonzalez, hespanhol,solteiro, com 27 annos do idade,e do passageiro de Ia classe Nl-colas Cid, hespanhol, procedentedo Buenos Aires, por ser um in-¦ dlviduo suspeito.

O "Antônio Delflno" conduz emtransito ai9 passageiros, dentroos quaes notámos o diplomataboliviano Luis Castelo Nara u oadvogado chileno Alfonso Risso.

tarisoio dos Pessoasf Mario Rodrigues vae novamente para o cárcere

Vantagens da lei de imprensaDA NOSSA SUCCURSAL EM S. PAULO

S. PAULO, 2'i — A "Gazeta" publica hoje o seguinte vi-lirantc artigo i

"A lei de lmprcnna, tOo molslnada pelos jornalista* Inde-pendentes, com mu pouco dc boa vontade, pôde ner louvadacomo um doa innlorcs beneficio» pretitadoB ao hokho paiz.

Seu ultimo fruto, n condemnavBo do jornalista Mario Rodrl-«nes, já uma vez preso por ataques ao ex-chefe da NaçAo, oeminente Sr. llpltacio Pessoa é a maior prova do que nfflr-íuaiuos. .

Hclni-ldcntc no crime dc Icsa-majestadc (ou majestade»,como qulzereni), Mario llodrlsues Jm muito que devia estarmettido na ilha dc Fernando de Noronha, cm prisão perpetua.

Com o rodar dos tempos, os nossos leslsladores Mo decomminar uma'pena para os Jornalistas contumases na crltl-ca aos membros da Imperial epltaclann. -.

Entfio, sim, é que Mario Rodrigues receberá o castigo me-recido, porque dois annos de prisão c dez contos de multa,francamente, é a pena mais benigna até hoje appllcada no aos-no paiz a dcllctos uionstriiosos como o que acaba de praticar odirector d'"A Manha", apontando á execração' publica nminoffenslvo rapaz que, por desfastlo — numa terra onde aemorre de tédio A falta de dlversSes — se recrelava no prazervenatorlo de ulvejnr um cldudflq qualquer.

Como vêem, unia brincadeira futll c sem Importância.Tanto bastou para que o Irado Jornalista protestasse e es-

premesse sobre o papel a sua Mil» corrosiva. .liem feito. Agora, que «ema dois annos no cárcere e que

vá buscar onde puder' os dez conto» da multa, mesmo sup-prlmlndo a refeição He sua família, que Mario Kodrla-urn échefe de numerosa famlllu.

Plebeu prollfleo a querer ne metter com a nobreza dosSilva PcssAas!... NAo pddc haver maior desaforo.

A lei de lnipren»n, lei gordu, como a classificam, presta ARepublica um serviço inavallnvel.

Até bem pouco, a Imprensa de opposlcflo clamava, debla-teravn, tlroteavn, nins o publico nio aabln com quem'estavaa rnzftoi sc com os poderoso» do dia, »e com o» Ildadore» dolornuliMnio.

Pobre» políticos, victlmn» Imhelles da má vontade e damalcdicenciu dessa corja dc falhado» que süo os homens deimprensu.

Hoje, nilo.Depois do caso ou dos casos cm que Mario Rodrigues at-

trniu sobre si a indignação do "ciou" epttuclano, a nnçfio In-teira arregalou os olhos c ficou siibendo que ati entflo Igno-ravii a extrema susceptlbllldade da Imperial família que, umavez garantida pelo prestigio político c pela lei gordurosa, nnoliermittc a mais leve allusflo aó» seu» actos.

O povo brasileiro sabe hoje até que ponto pode alçar avoz eontrn esses e outros dominadores.

Sabe a nação o nível moral a que baixou n justiça toga-da, único membro do nosso organismo social que sc conserva-ra llicso da corrupção avassaladora.

Pode se apontur agora, »ciu medo de errar, o» pontos maisgangrenosos desse mesmo organismo.

Sim. 1'fnlc-sc. Viveremos íis claras.13 graças :¦ que? A» lei dc imprensa-thermoinetro miracnlo-

no, por onde o Brasil inteiro acompanha as lntermlttenclasdu febre de "mfto caracter" que lhe devora na entranhas.

Depois dc tudo isso, os nossos legisladores poderão dlseraos político» dn espécie epltaclana —* que, felizmente, nfloformam maioria — quando lhes forem pedir lei» com o mesmoespirito dn lei dc Imprenso, o que rio cliente que tinha o dedogangrenado e cm estado dc quasi putrefacçAo, respondeu certomedico i não 6 preciso cortar, nem upplicar nenhum remédio.O dedo cairá por si mesmo."

A visita do chefe depolicia ao Instituto dos

AdvogadosDurante a hora do expediente

di sessão de hontem do Institutodos Advogados, chegou aquellacasa o Dr. Carlos Costa, chefe.de policia. S. S. foi convidado atomar logar ao lado do presidente,tendo este, que era o Dr. Mel-cliindes Sá Freire, feito uma sau-dução ao antigo magistrado, cujasqualidades salientou.

Respondeu ó Dr. Carlos Costada seguinte maneira:

"Meus amigos.Ao saber qlie o Instituto da Oi*-

dem dos Advogados deveria ri--unir-se, hoje, foi minha preoc-ciipàçãÒ primeira apresentar ho-menagens aos meus collegas deForo, nos meus companheiros delueta.

Elevado á posição de chefe depolicia contra minha vontade, cmum momento diffieil para u ndmi-nistração publica, só acceitei afmieeâo animado por uma esperan-çn: a de que todos os amigos ocollegas do Rio de Janeiro m-j

auxiliariam no desempenho dessecargo.

Sou um homem de bóa fé. Em-quanto servi como procurador cri-minnl da Itepublio», nunca agi emdesaccordo com a minha consclcn-cia. E no dia cm que as iujun-cções forem taes, quo seja força-do a ^descer dessa minha nttitu-de, deixarei de ser chefe de po-lieia. Pretendo exercer essas fun-cções dentro da lei e com seroui-dade, com um pouco do arbítrio,talvez.

Mas esse arbítrio será tempe-rado com a preoecupação de bemservir á sociedade, que mo con-fiou a guarda dos seus mnis sa-grados interesses.

Nada mais tenho a dizer.,,Muitas palmas se fizqrum ou-

vir, retirando-se, logo depois, ovisitante, que foi cumprimentadopelos presentes.

"HABEAS-CORPUS" ASORTEADOS

O juiz Vaz Pinto concedeuliabcaB-oorpus" aos sorteadosmilitares Álvaro Marlano o La-disláo Peres.O juiz Paz Pinto concedeuIgual ordem a Marcellino Costa

VIDA INTERNACIONALO EQUILÍBRIO NA AMERICA

O grando continente amerlea-no, cuja actuação nos destinos domundo Já so íaz sentir de modonotável, e, apesar de certas dlífo*renijas do raça, perfeitamente ac-centuadas, a terra em quo aecultiva o direito, o de ondo n am-bicão fugiu, banlram-so as suor-ras o se solidificou o espirito pa-ciflsta.

¦O povo da colossal republica do'Norte, 6, de modo geral,' frio, re-servado e calmo. Na Amerlea doSul, os indivíduos são agitados,francos o do - grandes expansões.Ali dominou a tendência anglo-saxonlea; aqui so instaurou o es-plrito latino.

Quer num, quer noutro hemls-pherio, do mesmo continente, po-rém, pareço que a natureza, nassuas linhas gigantescas, de lon-gos horizontes, nas suas côies li-beraes, .porque são vivas o' for-tes, Imprimiu & gente que, nel-Ia, ae fosse formando o mesmosentimento do liberdade.

Terra, sem dono; atirada aomar, pára provocar o desejo o ar-rojo dos aventureiros; espaçosae infinita, deante da pequenez liu-mana, rica o opulenta, capaz dese tornar o abrigo de todos povos;variada nas suas condições cll-matologlcns; oíferecendo melopara as mais diversas culturas —ella, por certo, se apresentou aomundo culto, como o continenteda liberdade, esse sentimento demutuo respeito, que t6m as gen-tes da America e que a modernacivilização vae introduzindo navelha Europa.

Occupumos não excepcional po-slgão no planeta que, de inicio,já dizia Washington, com1 re-ferência fi, Europa, ter ella ,''umcomplexo de Interesses dominan-tes, uos quaes somos lntelramen-te oxtrunlios ou que, apenas,multo remotamente, nos podemaffcctar", e concluía aconselhan-do que "seria imprevldencia nos-sa Intromettermò-nos, por liga-ç5es artificiaes, nas vlcissltudescommuns de sua politica ou nascombinações ou collisões de suasamizades e intlmidades".

Estava francamente delineado,o com razões sobejamente fortes,o caminho a seguir a nossa po-litica, politica de excepçao ou,pelo menos, tão particularirtüári'-to, para si, é a da Europaçj.

Nasciam, então, os fundutfien-tos da doutrina do MonroiOlde-fondlda com brilhantismo pVlosseus seguidores.

E quantas vezes, se viu,; emperspectiva ou em franca applt-cação, essa sã doutrina? ..

Ém 1808, era Jefferson quem,referindo-se ao México e Cuba,manifestava o desagrado, quecausaria aos Estados Unidos, pas-sarem taes países ao domínio daFrança ou da Inglaterra, i Em1S23, era Canning quem declara-va ao representante americano,em Londres, deante da pretençãoIntervencionista da Europa naAmerica Hespanhola, para res-taurar o antigo domínio, qjie aInglaterra não consentiria nosdesejos da Hespanha, nem, tam-pouco, ambicionava qualquer do-minlo na America, mas que nãovoria, com indifferença, que estase passasse para outra po-tencia.

Ahi, mais uma vez, os Esta-dos Unidos firmaram a imposdi-bllidado da intervenção européaem terças da America. E em1823, era o próprio Monroe, nasua mensagem, referindo-se aospaizes americanos; quem dcejara-va: "nâo podemos vêr interposi-ção alguma, por. parto de qual-quer potência européa, no intui-to de opprlmil-os ou de dirigir seudestino, senão como manifestaçãohostil aos Estados Unidos*'.,1

E, nisto, haveria, por parto dagrande republica, algum espiri-to de tutclagcm com relação ásdemais?

Era apenas o sentimento de so-Udariedade continental, a*-neccs-sidade de manterem a mesma po-litlca e a vantagem, que se lhesofferecia, do se perpetuar ó sa-grado respeito aos paizes, cujaindependência, havia pouco,' foraproclamada.

A historia das Américas- mos-tra perfeitamente por quantas oc-casiões foi invocada essa theoriae os magníficos resultados* queella produziu. Somente uma po-litica unida, de verdadeiro inter-esse pelo continente, poderia toi-nar estável o equilíbrio da Ame-rica.

Ainda pende do solução, nestemomento, a falada questão doTacna o Arica. A's duas poten-cias, quo se disputam o domíniosobre essa região, foi agora apre-sentada uma suggestão dos Es-tádos Unidos, no Intuito dc, nes-so momento em que ,se discutemlimites, resolver inna grande as-plração*ida Bolívia.

A Bolívia é, em extensão, de-pois do Brasil o da Argentina,o maior palz sul-americano. Suavida jã se tem desenvolvido decerto modo, mas ainda soífreenorme deficiência no apparelha-mento commercial. A Bolívia 6Estado central e não tem porto.

Na oceasião eni que so estudaa questão da zona de Tacna eArica, á politica americana pare-cia indicado quo so procurasseresolver, com justas compensa-ções, a grande aspiração da Bo-livla. Os paizes disputantes sãojustamente duas republicai!, cujollttoral ê considerável e ofterecegrando numero de portos, emquan-to que a Bolívia permanece nasituação de paiz fechado.

O equilíbrio não está só cm cul-tivar essa paz apparente. Fuz-so necessário que, estudadas asdeficiências de cada povo, saiba-mos resolvel-as com o mesmo es-plrito de concórdia-

Satisfeitas as necessidades maisfortes de cada nação, a paz setornaria a conseqüência lógica,principalmente se todos os paizestivessem proscrlpto, como nôs, nanosso Magna Carta, a guerra deconquista, incompreensível emdias de hoje.

CELSO KELLY."DESTA VEZ NAO E' O"FÍGADO PODRE"...

O sr. Victor M. Balboa, guar-da-livros da firma Berenguer & C,dc Nictheroy, esteve hónteni, emnossa redacção afim dc pedir re-etificossemos a nossa nota dc hon-tem, sob o titulo — "Desta veznão é "figado podre..."

Segundo as suas declarações, assardinhas deterioradas encontradasjunto ao Bar da Tijuca foram ati-radas á pruia pela tripulação deuma lancha da firma, a "Sereia,,,quando em perigo. ' *

O peixe abandonado foi removi-do, mais tarde, pura local ignora-do, por pessoas estranhas ú Casalicrenguer & 0.

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200 CONTOSpor SOfOOO

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81 — IUJA UO OUVIDOR —* 81SA bilhetes de Loterias

(2595)

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Gomo decorreu o encon-1iro de M entre Spoll» 1e Boyhin em Sio Paulo jS. PAULO, lil — (Un sue-

ciir-mi d'"A Manha') — O en-contru lln eiimiii-fiu curoneuSpalln com o "boxeur" negroamericano lloykln realiza-do, hontem, no 1'olythcamndo llrnx, foi mu nvontecimen-to devérnN NenHnc.onnl. AncntradoN, «me nttlnKlram nopreço dc Ncaticnta mil rélNforam todas vendidas, valeu-lando-Ne em seis mil o nu-mero de espectadores.

Antes do grande "match",foram levados n cffelto cn-«•outros preliminares, desta-cando-se entre elles aquclledos "mixeurs" Sebustlao, bra-sileiro, e Ilellinl. italiano.Anexar da sua boa technicade ntnque e defesa, Scbas-liflo perdeu por pontos no oi-tavo "rouml", tendo a nssls-tencia vaiado o lutador Ilel-Uni devido aos golpes des-Ienes por elle empregados.

Finda a preliminar, Spal-Ia e Joe lloykln fizeram asua entrada no "rlng" rece-bendo delirantes applausos daassistência,

O facto de terem os con-tendores apparecido calean-do luvas de oito onças ocea-sio nu u grande decepção aosespectadores, a cujas rcvla-inações Spaila respondeu, dl-zendo que nfio usava luvasde quatro onças porque de-vendo disputar, em IS demaio. o campeonato europeutinha revelo de quebrar osdedos.

Km todos os deu "rounds"da prova, lloykln demonstrousuperioridade nbsoluta sobreSpaila, batendo-se com tech-nica. lealdade e elegância,deixando de vencer devidoA dcvlsfio do jul* dc dar a lu-ta como nfio tendo sido de-cldlda apesar dos pontos quena oplnlflo de todos reul-mente fe«. Teria mesmo pos-to fora dc combate Spaila setivessem sido adaptadas as' luvas de quatro onças.

O publico deixou o Poly-theuma completamente de-cepcionado.

DESERTORESCONDEMNADOS

Perante o 2o Conselho de Jus-tlça Militar, na Auditoria deGuerra, ontrarani hontem, emjulgamento, as seguintes praçasaceusadas do crime de deserção:Manoel Bento Filho, do 2o R. I.;José Joaquim Ferreira, da 1» C.A.; Clarlndo Alves de Aqulno, da1» C. A., e JoSo Baptista de Aze-vedo, do 1" R. I„ sendo todoscondemnados a seis mezes deprlsüo com trabalho. Os aceusa-dos foram defendidos pelo dou-tor Clovls Bunshee de Abranches,tendo íunectonado nos processos,o auditor Dr. Mario de BerredoLeal, o Io promotor, Dr. PauloCampos da Paz e o escrlyãó Al-varo de Cerqueira Lima'. \

O inspector da Policia doCáes do Porto inspécciona

O Dr. Waldemar Medrado Dias,inspector da Policia do Cies doPorto, visitou hontem, a noite, oposto policial da Ponta do Caju,percorrendo vários postos de vi-gllancla daquella Guarda.

0 "AVON" NA GUA-NABARA

De Buenos Aires e oscalas en-trou hontem no nosso porto opaquete-inglez'"Avon" que con-duziu para o Rio 132 passageiros.

O mencionado vapor mercanteInglez foi considerado em boascondições sanitárias pela Saúdedo Porto e está atracado no ar-mazem 18. i

Esta unidado da Mala Real In-gleza conduz em transito paradiversos portos europeus, 402 pas-sagelros.

INFORMAÇÕES ÚTEIS

Dr. Raul Pitanga dos Santos(Da Fac. de Medicina)

Diagnostico e tratamento moderno das doenças deintestinos, rectum e ânus

CIRURGIA DOS INTESTINOS E RECTUM

RUA 00 PASSEIO, 5é-sub., de 1 ás 5 horas a. m)

CORREIA DIAS EM SÃOPAULO )

Sr?' '

/

Está om 8. Paulo, onde foiinaugurar uma exposição do de-senho o illumlnuiaa, o (Ilustro econhecido desenhista CorreiaDias.

O publico da Paullcéa, que ntloconhecia, slnao de reproducgfies,os trabalhos do bizarro artista,vae ter agora uma opportunl-dade para entrar cm contactocom um dos mais brilhantes eapaixonados cultores da Arte, namoderna geração.

Correia Dias, realizando umaexposição cm S. Paulo, quiz pa-tentear a sua estima pelo publi-co paulista, que, decerto, saberáacolhel-o como merece um artls-ta de verdadeiro talento, i

i ¦

0 major Pessoa deutrês queixas contra o ge-

neral Menna Barreto

O ministro da Guerra jámandou archivar a Ia

por ser destituída defundamento

O ruidoso Incidente entre omajor João Pessoa Cavalcanti deAlbuquerque, ex-commandànto doIo Regimento de Cavallaria Dl-visionária, e o genoral MennaBarreto, commandante da 1» Re-glão Militar, está dependendo desolução final, pelo pronuncia-mento do Supremo Tribunal Pe-dera).

Isso quanto ao lado Jurídico daquestão. Quanto ao lado militar,já o Sr. ministro da Guerra, sepronunciou, mandando archivaruma das três queixas dadas pelomajor Pessoa contra o generalMenna Barreto.

O TEMPOBoletim da Directoria de Mete»-

rologiaD. Federal o Nictheroy—Tem-

po: em geral míio; chuvas possl-volmente» ventos e trovoadas.Temperatura — Ainda em de-

cllnio.Ventos — Do quadrante sul,

com rajadas.Estado do Rio — Tempo: em

geral máo, com chuvas, possivel-mente fortes e trovoadas.Tomperatura — em declínio.Estados do Sul — Tempo: per-turbado com chuvas, melhorando,

porém, no Rio Grando do Sul;trovoadas em S. Paulb.Temperatura — em declínio ateSanta Catharlna; estável no RioGrande do Sul.Ventos — do oeste a sul, ra-

jadas.••-•h*-»-.»-t«t»«-»«<..t..»..,„t»

Succursal cTA Manhã"em São Paulo

DIRECTOR:OSWALDO COSTA

Redacção e Administração.Rua Senador Feijó n. 4, 5°andar, sala 6.

Serviço dc publicidade e as-signaturas a cargo, exclusivoda gerencia.

A SUCCURSAL PUBLICA| SEMANALMENTE UM

"SUPPLEMENTO ILLUS-

j TRADO DE S. PAULO",! com uma secção em italiano eI outra em allemão.

».*» •*»•*» -*»i»--iii*>iitii*>--*»iH|.i,».-»t*|.H|N*>..tl

As irregularidades -|no Internato Pedro II j

O director daquelle estabe-Iecimento explica que

age sempre subordinadoao regulamento

Do professor Podro do Coútt*»-'director do Internato Pedro Ifyrecebemos a segulnto carta: ,

"Exmo. Sr. director d'A MA-.1NHA. SaudaçOes — LI com sur-jpresa no vosso jornal uma fortefaccusaç&o a esta directoria. Todn.:cila 6 Infundada e peco Hccnçivpara provar. Em primeiro logar,no Internato do Collegio PedroII não ha actualmento anarchia»ao contrario, reina dlsolpllna e*respeito á lei, o quo podorels ve--rlflcar quando nos dérdes a hon-]ra do vossa visita quo peso soj*Inesperada. , '

JDentro dos sãos princípios deiordem o com o máximo do bon-]dade, mantenho a direegão dcs-|te collegio • accordo com o seudestino, no quo sou fellzmentajsecundado pólos corpos docente;o discente, e pelo respectivo pes-soai administrativo.

No tocante á salda dos aluiu-nos também fostes mal -Infor-,mado. Nesse particular ainda, co-pio aliás <S de meu dever, agi su-ibordlnado ao regimento da .casu.i

Re-sa elle «o art. 481: — "Aosalumnos do Internato será dadasalda aos domingos depois doestudo da manhã o nos dias emque não funcclonarcm as aulas,salvo aos que por motivo deter-minado neste regimento fôr Im-pedida a salda. Fora desses diassô poderá ser dada salda com li-cença expressa do director ou,em sua ausência, do chefo dedisciplina, e por motivo ponde-roso e urgente.

Paragrapho único. Os alumnoasairão acompanhados de sompães, tutores, responsáveis oupossoas devidamente autorizadas,salvo permissão daquelles, com oconsentimento do director, paraque saiam desacompanhados."

As saldas dos alumnos têm si-do "rigorosamente" pautadas poreste artigo regimental. E com oregimento continuarei a dirigir oInternato, ficando sômento cn-tristectdo com as Informaçõesmalévolas quo aos jornaes sãolevadas, mesmo em detrimentoda verdade.

Eram estas Informações que.me cumpria dar-vos, esperandode vossa gentileza as torneis pu-bllcns. Vosso compatriota — Pe-dro do Coutto. Rio, 21—4—926."

O JULGAMENTO DA RE-VOLUÇAO DE S. PAULO

Segundo ouvimos, 6 provávelque. entre hoje, cm julgamento,no Supremo Tribunal Federal, oprocesso da revolução, que, portantos dias, dominou São Pau-Io, chefiada pelo general IzidoroDias Lopes.

A UNIÃO FEDERALCONDEMNADA A PAGAR

23:400$000O juiz Vaz Pinto concedou

ordinário, intentada por D. OliviaMachado Baeta Neves e outros,com a União Federal, condemnouesta ao pagamento de 23:400$000,correspondentes a vencimentos de-vidos ao ex-inspector Dr. JoséJoaquim Baeta Neves Filho, eanteriores & sua incorporação ao |quadro dos funecionarios extin- ,etos do Ministério da Fazenda.

Julgamentos transformadosem diligencias

Os soldados Olarlo Vieira, do15° R. C. I. o Gastâo EscolastlcoVianna, do Io R. C. D., entraramhontem, em julgamento na 6aClrcumscrlpqão Judiciaria Militar,do Exercito, por serem aceusa-dos do crime de deserção../-

O 2» conselho dc justiça, resolveutransformar o julgamento de am-bos em diligencias, no.sentido deserem pedidas Informações aosrespectivos commandantes. Os ac-ousados tiveram por defensor oDr. Clovls Dunshee de Abran-ches, funcclonando nos processosos Drs. Mario de Berredo Leal,auditor, e Paulo Campos da Paz,Io promotor.

Deixaram fugir um presoe estão sendo processados

Na Auditoria da 6» Clrcüm-scripção Judiciaria Militar, doExercito, perante o 2o conselhodo justiça, pròsegulu hontem, osummarlo de culpa a que res-pondem o sargento OttarmlnloRamos e outros, todos do 3o' R.I,, aceusados da fuga de um pre-so. Funecionaram no processo oDr. Mario Leal, 1° auditor, oDr. Campos da Paz, Io promotore o advogado militar, Dr. Medra-do Dias.

MjjgB 8RflHOii UISTDS BE SÜO HOO PROBLEMA DA ORDEM PUBLICA — PRESIDENCIALISMO, NOSSO REME-

DIO lUróAI, — PARLAMENTARISMO PARLAPATAO — VOTO SECRETO E OUTRASPANACÉAS — A EDUCAÇÃO E A 1NSTRUCCAO — A "ESCOLA LOUNATCHAR-SKV" — A IMMIGRAÇAO — OS TRANSPORTES — SAO PAULO E AS INJUSTIÇASDE OUE E' VICTIMA —A ADMIRÁVEL LIÇÃO DE SAO PAULO — A FUNCÇAO OI-VIÍ.I/.ADORA DO CAFÉ' — QIEHEMOS UM BATTLE Y ORDOUEZ! — MARCHAFINAL.

8. PAULO, 21 — Quatro pro-blomau so mo afiguram osson-' i'laes no momento brasileiro: oila ordem, o dn educação, o daimmtgraçap o o dos transportes.Klles formam, por assim dizer,o quadrilátero sobre que deverepousar o edificio da nossa gran.deza futura, Regimcns politicos,panacêas democráticas, illusõesInnocentes que a grande guerradesvaneceu, não nos interessamtanto quanto esses problemas derealidade immcdlata, práticos porexeellencia e do cuja solução de-pende a saúde do organismo na-cioniil.

,. Nós viemos de três séculos depirataria organizada, cujos appe-tltes mal puderam conter a pa-lavra, persuasiva e o exemploevangélico do missionário, e dumséculo de licença cortezã, omque oscillámos entro a loucurado Carlola .loaqulna, sonhandocom o Império do Prata, e a bo-nhomla dc d, Pedro II permittin-ilo-sc todos os desrespeitos poramor de sua condição romanti-ca de "neto do Marco Aurélio".Das três raças que se mistura-rum no nosso sangue, duas de-ram de si as provas mais tristese dosoladoras: o Índio, fugindo áluta contra o conquistador, c oportuguez tudo sacrificando asou egoísmo de corsário nato.Somente o negro, com o seu dos-interesse e a sua acceltaçâp vo-luntiiriu. da fatalidade, colitri-buili com o factor-hcroisino pa-'ra a nossa formação, lista na-da mais C\ pois, do que uma fun-Òçâo do trabalho rude do afrlca-no.

Alguns homens dc iutelligen-cia c de cultura buscaram, noalvorecer do Império, nos enca-minhar com segurança rumo dosnossos verdadeiros destinos. Mauácom o exemplo da sua actlvldàdópratica, o ila sua visão creadora, eTavares Bastos, com o seu pro-fundo c honesto conhecimento donosso problema. Mas, como mui-to bem accentuoii num dc sousinteressantes ensaios o sr. Vi-cento L|cinio Cardoso, Pedro II,mnis preoçcupádò om cíoscòbrirestrellas e om ajoelhar-se . aospés de papá Hugo, não quiz en-xorgár nesses dois homens doboa vontade as grandes molasiinpulsoras da Intclligéncla c daacção nacionaes. Preferiu 6 con-tacto dos Gotegipe semi-anal-ilhabetoe C ''os Saraiva sem ideaa

nem convicções. Besteira. Nósnão somos uma raça lyrlca co-mo querem que sejamos. Já es-crevl, certa vez, que o nosso ty-po- standard" ò, não o violeirodo sertão, cantando a carne mo-rena das matutas nos desafiosbocús, mas, sim, o bandeirante,quo "em correrias audazes e fe-rozes pelo interior ignoto daAmerica" — na phrase do Was-hlngton Luis — estabelecou "arede arterial, por onde se fariaa circulação vivificanto do futu-ro paiz". Era ao espirito aven-tureiro do bandeirante—ainda naexpressão do mesmo historia-dor — que "estava confiado otrabalho da definição territorialdo Brasil".

O bandeirante era multo pou-co poético, referiu Affonso deTaunay. Nada tinha do alambl-cado ou de piegas. Era bem araça forte que teria de, subju-gando o seu terror cósmico, des-bravar o inferno da floresta bra-slleira. Deformando esse typo,nos prejudicamos a nôs mesmos,nos retardamos, estagnamos.Dahi termos crescido aos sobre-saltos, aos trancos e barrancos,cm linha antes descendente doque ascendente. O que urge, por-tanto, 6 eliminar as toxinas dosontlmentalismo que Importámoso não soubemos assimilar, enve-ncmido-nos e deixando-nosmorrer onvenenados com ummusulmanismo doloroso c rovol-tanto.

Esse sentimentalismo, que cor-rompeu, sobretudo, a elite, êque tem sido a causa da nossapermanente desorganização. El-lc tudo apodreceu: a política, aliteratura, o jury. E' a elle quose devem os nossos peores pre-juizos, como esse da amnistla avevoltosos — que só tem feito

fidiar a solução da velha quês-tão militar, nascida mercê dafraqueza deplorável do barão deCotegipc, alimentada pelo poucotino do visconde de Ouro Pretoo crescida á. sombra dos innu-meros pronunciamentos da Re-publica, ante a indulgência daautoridade civil. Noeessitamosdum general Moniz que annlquü-le esses Apparicios dc escabechequo há trinta annos vêm pertur-liando a nossa tranqulllidade eenchendo de luto o do afflicçâo afamília nacional. Não sei quandochegará o dia memorável da

nossa batalha de Mayoser, emque o espirito do caudlllilsmosuecumba definitivamente aos"clichês" fortes do poder civil.

As próprias forças armadasestão no dever de auxiliar easaobra de puro patriotismo, quereclama a nossa dignidade. E'o preconceito romântico da am-nletla, egual áquelle qUe leva osnossos trlbunaes populares á ab-solvlção systematioa dos syste-matleos -assassinos de mulheresindefezas, a causa directa daepidemia revolucionaria. Sei docaso dum official que ás vospe-ras de revoltar-se escreveu aum amigo uma Carta nestes ter-mos: "Fulano. A coisa está praarrebentar. St vencermos, aquel-lo negocio será feito immcdlata-mente, Na hypothese, comtudo,de perdermos, não ha Outro re-médio senão esperar pela amnis-tia."

Depois disso, pergunto: qual asituação dos rapazes que defen-deram a legalidade, julgando serum dever combater a «edição mi-litar que é um crime? Revoluçãoè uma palavra séria demais praque se appllque a movimentosfacciosos, sem nenhum Ideal,sem programma, pretexto sómen-te pra que politicos ambiciososc coronéis dosoecupados pesquemem águas turvas. Aponto logoum exemplo: o sr. Lauro Sotírô,hoje senador, omquanto dezenasde pobres meninos que a suainconscicncia arrastou á famosarevolta contra a vaccina obriga-toria viram despedaçado o seufuturo e pagaram sóslnhos, nascadelas c nas guarnlções remo-tas, o mal que não fizeram. Palznovo, do população inculta, oBrasil necessita, principalmente,

Ide

disciplina. Por isso o reglmenideal pra elle é o prosldenclalis-mo. Ao envôs do procurarmosenfraquecer a acção da autori-dado centuftl, o que devíamos fa-zer era, pelo contrario, robuste-col-a. Sou francamente partida-rio da dictadura. aó á força —

! não confundir força com vlolcn-,cia, ou melhor, dar a esta o sen-[tido soreliano ou o que lhe em-presta Bujarlne, um instrumen-to do sinceridade — 6 que, mes-mo nos povos de civlltsação mljl-tisccular, se resolvem certos edeterminados problemas. Foi áforça que Lenlne ergueu a Rus-sia e a impoz ao mundo. E' áforça que Mussolini está lançan-

do as bases da Itália Imperial.Força aqui significa consclen-cia lúcida de sua finalidade, des-prezo absoluto pela populáxida-de, sacrifício da individualidadeem prol do bem collectivo. Je-sus affirmando a sua missão noSanhedrim.

Aos ministérios, entre nós, pen-so se deveria, dar uma organiza-ção mais technica do queUburo-cratica. Elles seriam, desse mo-do, meros órgãos consultivos dopoder central, desapparecendo noministro o político manejadordos próprios intereses para sub-Blstlr unicamente o "export" nosassumptos que dizem com a na-ção,

Essa historia de querer resus-citar o parlamentarismo do Im-perlo é mania Inoffonsiva do dr.Mauricio de Medeiros. O parla-mentarismo ê um reglmen falli-do. A prova melhor da sua In-etficacla temos na França dosgabinetes successlvos, impoten-tes pra resolver a sua crise fl-nancolra e vendo a sua moedadcpreclar-se dia a dia. Nem íoi oparlamentarismo que fez a felici-dade da Inglaterra. Busquemosas origens desta, já não querodizer no temperamento britan-nlco, mas no carvão de Cardiff,em Oxford e Cambrldge e no"foot-baU". Depois, o munilo mo-demo ha dez annos que vem as-slstlndo, com a derrocada dospartidos tradiecionaes, do Libe-ral sobretudo, e o advento dospartidos proletários, tão'- bemorientados pelas Sociedades Fa-blanas, pelas Associações Guil-distas, etc, a derrocada do syste-ma na própria Inglaterra.

Não ha muito, lord Rothérmeroescrevia no "Daily Mail" um arti.go em que observava con» agu-deza:

"Após ter longamente estuda-do as condições da nossa, eco-nomla nacional, adquiri a. con-vlcçâo de que nada devemos- es-perar do nosso Parlamento, oqual envez de restringir, só fazcrear novas despesas."

Nesse artigo, que se intitula:— "Tem a Inglaterra necesfeidadedum Mussolini?" — lord Rother-meio preconiza a constituiçãodum triunvirato que serja in-cumbido do dirigir, "com plenospoderes", a política financeiaa eeconômica de seu paiz.

Assim, quem tem olhos pra vêrque veja, quem tem ouvidos praouvir que ouça.

Esse parlamentarismo parla-patão, confiiso o- Incompetente,não condiz com as nossas heces-sldades vltaes. Elle c ou/râs pa-nacóas democráticas; como o vo-to secreto, reclamado em no-me duma cômica regeneração eduma doença do liberdade indi-vidual que não deixa de ser umsymptoma alarmante, um casoclinico, não solucionam o nos-so problema. Imaginem o Gíca

analphabeto, escravizado, estupl-do, trancado num "Isololr". Vo-tarla no candidato que lho sa-tisflzesse as-idéas? Não. Votariano candidato fazendeiro, seu se-nhor. E por três motivos: pri-meiro, porque elle ê uma simplesmachina nas mãos desse fazen-deiro. Segundo, porque não temIdéas. Terceiro, porque, si lhefosse possível, não haveria elei-ção. Eleição 6, realmente, umacoisa muito páo.

Envez, portanto, de falarmosem "Isololr", falemos em fun-dar escolas. Escolas do instru-cção primaria no sontido exactodesse termo, cm que desanalpha-betlzemos a grande massa dosnossos géquinhas, e escolas te-chnicas, em que se facilite aofilho do pobre os meios de ga-nhar honestamente a sua vida.Tudo isso a par da educação, nãoessa "educação moral e cívica"que figura, cheia de pernosticis-mo nos nossos programmas, maseducação domestica com basena educação religiosa, impre-sclndivel á formação dos eara-cteres.

Leia-se o que a sra. HeléncGossct escreveu no "Excelslor",a propósito da instrucção naRússia. Existe naquello paiz ain-da tão calumniado pelo capita-lismo bur.guez, uma instituiçãode ensino profissional denomi-nada "Escola ' Lounatcharsky".Eis como a descreve mme. Gos-set:.

"L'êcole est mixte, comme par-tout en Russle, garçons et filiestoújours ensemble, excepté dansles detrols. LMntructlon comprendtrols degrés, les enfants Ia ter-mlnent vers Ia selzlóme ou dix-septiéme année, lis sont dirigesensulte vers 1'unlversité si leursaptltudes personnelles le per-mettent et s'ils le deslrent. Dansle prémler degrê, les enfants

les plus jeunes "apprennent"d'abord Ia malson par 1'èxamende tout ce qui ia concerne et Iavisitent chez les artisans quifãbrlquent les matériaux néces-saires. Pas de leçons nl de de-voirs, mais 1'obligation pour leseleves d'6crire chaque jour coqu'lls ont retenu dc 1'enselgne-ment donné. Les professeurs vé-rlfient le degré de comprehen-slon de chaque enfant. Aprés lesavoir vus fonctionner, les cn-fants reçoivcnt quelques leçonsnotions élómentàircs de Ia te-chnique de chaque métier. En-suite (toújours pour le prémlerdegré) séjour á Ia compagnôpour un êxamen general do. Ianaturc, des champs, des bois,d'une ferme avec ses animaux.Les enfants doivont tenir unjournal general de leur résiden-ce et dans un álbum Indíviduelécrire leurs*- Impressiona et fai-re des desslns de tout ce qui lesentourc." ,

O segundo grão abrange o os-tudo da cidade e o terceiro o do

campo. "L'école que j'ai vlsitêe— escreve ainda mme. Grosset —est installêe dans une jollle mal-son parttcullére nationalisée de-puis Ia révolution. Dans les sous-sois, un atêller est installé pourIa démonstratlon des choses lesplus simples, un laboratoire dephysique et chlinle."

Quando chegará o dia em queteremos, como os russos, as nos-sas escolas de applicação techni-ca e pratica, em que se ensinemaos nossos, rapazes e ás nossasraparigas "les choses les plussimples"? Eu lembraria que ògoverno mandasse alguém estu-dar a organização e o apparelha-mento dessas escolas. Lembraria,digo, porque bém sei quanto so-mos cheios de ridículos prejul-zos a respeito da pátria de Sta-line.

Depois da educação, a imml-gração. O que se está fazendonesse particular, no Brasil, éuma vergonha. Abro um jornal eleio:

"Araraquara, 19 — Ha trêsdias que se acham abandonadasna estação desta cidade quinzefamílias de immigrantes bulga-ros, que sc destinavam a umafazenda em Cesarlo Bastos."

E não é só. Não ha muitos dias,também, quinze famílias, estasda Bessarabia, foram encontra-das ao abandono em frente á es-tação da Luz e na rua Almei-da Lins, 150 pessoas, inclusivecrianças, davam com a sua tris-to miséria um doloroso testemu-nho da nossa Incúria. A culpanão é tanto do governo. E' dasagencias de immigraçâo que porganância Importam immigrantescomo quem importa boi, feijãoou automóvel "Ford". E é dos fa-zendeiros também. Em muitas denossas fazendas, ainda predomi-na o reglmen do feitor com chi-cote. Não ha hygiene. Não haassistência medico* O colono tra-balha de sol a sol e ganha umaInsignificancia. Mora em chocasimmundas. Nâo vive vegeta co-mido pelo trachoma, pelo berne,pelo impaludismo, por todas asinvenções do demônio. Nâo se dl-ga que exaggero. Factos os maishorripilantes me foram narradospor um amigo que acaba dc per-correr a zona da Mogyana. Euos contarei com vagar, mais tar-de. Assim, envez de terem fun-dado o Partido dos Democrati-cos, por que os fazendeiros dcS. Paulo não se lembraram demelhorar a sorte de seus Infc-llzcs colonos? Nâo falo dum mo-do geral. A maior parte delles sãohomens Intclligentcs, viajados e dosentimentos perfeitamente nu-manos. Esses, porém, não semettem em politlcalha. Os queberram, os que clamam aos cêospela perdição do palz, são exa-etamente os quo incidiram nasjustas reeritnlnações do generalCavlglia o estão dando do SãoPaulo, coin a „sua ganância e o

seu atrazo, uma noção falsa edeplorável. O governo deve in-tervir energicamente na questãoda immigraçâo, já fazendo dl-rectamente o serviço de que orase incumbem as agencias refe-ridas, já obrigando o fazendei-ro a installar o immigrante como conforto relativo que requer asua condição de sêr humano. Se-lecclonando-o. Quanto ás com-munlcações, diz-se que ellas vãomerecer do futuro governo o ma-ximo carinho. Oxalá que assimseja. Do que' pôde, nesse terreno,a competência I technica aluadaã uma grande força do vontade,temos na obra que o sr. ArlindoLuz realisou na "Sorocabana" ona obra, não menos formidável,que o commandante CantuariaGuimarães, realizou no LloydBrasileiro. O sr. Washington Luistem sido atacado e até ridícula-rizado — não reneguemos Por-tugal, nosso glorioso antepassa-do... — ' simplesmente porquerasgou São Paulo, de estradas dorodagem! Lendo-sc, porém, asestatísticas, 6 que se faz uma idéado coefficiente maravilhoso quoessas estradas representam notrabalho paulista, São Paulo édepois da Argentina, o maiormercado importador de automo-veis do continente americano. 'Onumero desses vehiculos aquiexistentes sobe a 30.G68, sendoque 7.093, são de carga e os res-tantes, na sua grande maioria,Fords. Só 08 espíritos retrogra-dos é que se obstinam em nãoquerer vêr no automóvel um ele-mento considerável de expansão.Tanto é assim, que o sr. MelloVianna, por quem não morronem pretendo morrer de amoreç,já iniciou em Minas essa mesmapolitica de estradas que ha seisannos vem custando ao sr. Was-hlngton o pão que o diabo amas-sou. E' ao automóvel que o gían-de Estado brasileiro deve o seuprogresso fantástico deste ultl-mo decennio, em que elle brava-mente sc collocou, pelos algaris-mos de sua economia e pelo bri-lhrf.ntismo .le sua. cultura, nomesmo nível de civilização dosmaiores paizes do mundo. Nóstemos sido multo injustos comS. Paulo. E tudo por causa docafé, o que augmenta a lnjus-tlça. No emtanto, como bem ar-gumentou um Ulustre publicista,o sr. Souza Lobo, "a firmeza davida commercial da nação, a es-tabilidade e desenvolvimento dosuas industrias, o equilíbrio dasfinanças c a normalidade da ad-minlstração publica, tudo estána dependência directa da prospe-ridade da lavoura do café." Aphrase do sr. Julfo Brandão So-brlnho, no Congresso EconômicoBrasileiro de 1019 — "O Brasilé o café, o café é São Paulo" —não é pura rhetorica. E' a reali-dade pura. O que não é nemrealidade nem rhetorica, porquesimplesmente imbecilidade, ê oque affirmou numa de suas es-topadas o cearense lldefonso Al-

bano: "Esso favoritismo impa-,triotico o antl-democratlco dis-,pensado aos Estados dd Sul...";O que sô demonstra bairrismo ejignorância absoluta da íuneção',clvilisadora do café, a cuja la-,voura o presidente eleito da Re--publica attribue, com razão, a,opulencia do quo São Paulo sedesvanece.'

Mns esses problemas essenciaesdo" Brasil não seiüo resolvidosapenas com a clássica "vonta-de de acertar". Elles reclamam,sobretudo, energia. Estamos far-tos de berreiros demagógicos. Jádisse que Maritaln enterrou pranôs o Idealismo democrático quesonhou muito mal sonhado praseus nettlnhos o enfatuado ecacetissimo sr. Ernesto Rênan,que teve, graças a Deus; a felizidéa de morrer ha muitos an-nos. Esses partidos disto e da-quillo que diariamente sc fun-dam em São Paulo, no Rio d*Janeiro, em Nazareth, no Egy-pto, nos interessam - tanto quan-to os cabellos pintados .do poe-ta Alberto de Oliveira.' Nôs, amocldade, queremos um Battle yOrdoflez. Um homem de idéaspraticas, tenaz nas suas idéas,Incorruptível, esclarecido; mui-,to além dos elogios dos jornaes edos "vIvoOOs" da Acção Naclona-lista do sr. Delamare.

Battle, quando assumiu pelaprimeira vez o governo do XJru-guay, encontrou um paiz anar-chizado, desmoralizado, atraza-do. Com seu pulso Se ferro, ellefez retroceder a onda demago-gitiva. Com a sua visão moderna,fez calar, mercê de suas. sabias/reformas, os calumniadorcs '

da.'sua intelligencla. Vendo que-

' a.

sua geração era a responsável!pela ruína do paiz, soube casti-,gal-a afastando-a dos cargos de.'responsabilidade, que ontregouíaos moços, Baltasar Brum, pre-,sidente da Republica aos trintaannos, Buero, chanceller aos,vinte e oito, Saralegui, JuanCarlos Bianco o muitos outros,educados por elle, na sua escola.'Acabou, assim, com o coronelato'político, sobretudo não ádmlttln-ldo adhesõps, e enriqueceu o seu ipequenino paiz com todo nm prl- .meiro team de verdadeiros lio- •raens públicos, experimentados o .instruídos no manejo da machi- .na estatal. Hoje , no Uruguay,onde ha uma instituição do cre-dito que ê modelar, onde ha qmaorganização agrlcola-commeròialque é porfeita, onde vigora umaconstituição política quo é malaavançada do que a da própriaSuissa, onde ha respeito á Íoi «á autoridade c, pois, ordem e dis-ciplina, não existem cargos*do-coratlvos, nem apparelhos buro-craticos. Aquillo é uma officinadc trabalho.

Esperemos o governo Washin»gton._ ..

OSWALDO WWtà-

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Page 3: ÍOkMiR uma semana UM ARRAH. «> TRIPASJ0 Fl -

A MANHA - Sexta-feira, 2$ dc Abril dc 1920

Mm t poi

17

Passam no Brasil suecessi-vãmente .todos os governos naespbcra' federal e nenhum dei-les resolve o problema de quemais depende o futuro do

paiz, c c o da educação dopovo.

Si o passado regimen tives-se assentando as bases sólidas' de um grande apparelho para

, instrucção popular, presente-'mente o Brasil constituiriauina das grandes^, nações do

> Universo, como'o'Japão que,. considerado um paiz bárbaro,

que!ovéra, por volta de 1870,hoje hombrêa com as gran-' des potenciasimundiaes, sen-do a segunda ou terceira na-cão do mundo.

Mas a monarchia no Brasil'não deu um só passo ipara aeducação do povo. E por-issocaiu sem que o povo désseum passo para apoial-a.

E a Republica no nosso paizestá continuando a pratica domesmo erro da monarchia.Na Constituinte de 1890 nãohouve ninguém que propuzes-se nada no sentido dc obrigara União, os Estados e os mu-nicipios a agirem enérgica-mente no assumpto.

E assim tambem todos osgovernos federaes que passamsuecessivamente vão deixandoo problema sem solução.

Ainda ha pouco a Nacion,de Buenos Aires, constatou quea Argentina gasta com a edu-cação do povo 180 milhões depesos papel, cerca de réis500.000:000$ em moeda brasi-leira, e tem em exercício40.000 professores.

O Brasil gasta com a educa-ção do povo menos de réis100.000:000$ e tem cm exor-cicio cerca de 25.000 profes-sores!

Nada diz mais eloqüente-menlo o solenne descaso, ocriminoso abandono cm quedeixamos esse problema — o<iu educação do povo — o ma-ximo entre os que devam me-recer a "atlenção doa poderespúblicos, federaes, estaduaesou municipaes.

Na Argentina o próprio go-verno federal age de fôrmaeíficiente cm matéria de edu-cação do povo.

A União Argentina sustentacerca de 300.000 alumnos emescolas primarias federaes. Eassim lambem ha no governofederal do vizinho paiz umdepartamento especial paravelar pela diffusão do ensinoelementar em todo o paiz.

No Brasil ainda não se con-seguiu dar o primeiro passoindispensável na campanhacontra o analphabetismo c queseria o fundar um Departa-mento de Educação, tai qualcomo o que existe na UniãoAmericana c na Argentina.

Como atacarmos o problemaconcomitantemente em toda a

Nação, sem dispormos de umdepartamento federal que ori-ente o paiz inteiro?

Alguns Estados, como os de

Minas, Rio de Janeiro, Bahia,S. Paulo, Ceará c outros, têmdedicado uma atlenção maisséria ao assumpto'.

Mas não basta isso, isto é,

esses esforços isolados: é pre-ciso um plano dc conjuneto,

para atacar o problema ao

mesmo tempo em todos os Es-tados, o que torna imprescin-divel a acção da União, em-bora em caracter meramentesubsidiário como se dá na-America do Norte.

Para mostrar a nossa des-orientação basta dizer queHão se pôde dar um passo em

matéria de educação do povosem professores — c quem co»

gila de organizar as nossas es-colas normaes, no paiz inteiro,em numero sufficiente a con-stituirem o viveiro a supprira Nação toda dc Norte a Sul?

A educação do povo brasi-

jciro __ tal deveria ser o pro-gramma do governo a iniciar-

se na esphcra federal.Porque si nós fossemos

actualmente, não o que somos,

isto é, 33 milhões dc indivi-duos com 80 °|° dc analpha-

betos, mas um povo inteiro,

como os inglczes, americanos,

japonezes ou allemães, de ho-

mens preparados, cullos, adi-

vos, emprchendedores, — es-

tariam instantânea c áutomà-ticamente resolvidos todos os

problemas naeionaes, de qual-

quer natureza.Todos os problemas nacio-

naes se resolvem em o pro-bleina da educação ao povo.Resolvido este, todos os mais

estão ipso facto resolvidos.Senão vejamos. Por exem-

pio, lia ordem financeira, os

| únicos paizes que têm moeda

san, organização de credito e

apparelho bancário sólido,

são exáciàmcntc òs paizesonde nâo lia analphabetismo,onde o povo todo tem noção

I dos seus direitos e devores,.

Só iêrii finanças rogularcs c

normaes o.s Estados Unidos, a

Inglaterra, a Allemanha, o Ja-

pão, a Bélgica, a Argentina.

Paizes onde não há educação

do povo s.io paizes de más

finanças o sem organização

econômica prestavel.Na ordem militar egual-

vt/ente, è. íl-fe8-» .¦-gc-ou'*- é

uma questão de educação dopovo. Onde, como no Brasil,ha oitenta por cento dc anal-phabetos, o serviço obrigato-rio e até o sorteio se torna im-praticavel, ninguém obedece.

Na ordem internacional,que prestigio nós podemosmerecer quando todo mundosabe que em 33 milhões dobrasileiros, oitenta por centoou sejam 2*3 milhões são anal-phabetos?

Na ordem ferroviária, quoprosperidade podem ter estra-das de ferro que percorrein,como no Norte c no centro,zonas inteiras onde, dc lado alado, só ha populações dc il-letrados, com uma ignoran-cia encyclopedica de tudo, in-capazes dc qualquer surto deprogresso? Vivem essas estra-das em déficit permanente.

E assim em tudo mais. Por-tanto, só existe um problemano Brasil, a dominar todos osmais, eco problema da edu-cação, do povo.

O Japão soube resolvel-oadmiravelmentc e com umarapidez espantosa. Não ha se-não imital-o, a não ser que anossa intelligencia tão decan»tada só sirva para conversafiada.

Qual o meio de resolver o

problema? E' pôr em acção lo-dos os poderes públicos noBrasil.

A acção da União deveráconsistir cm crear um conse-lho nacional de educação,como o americano ou argentl-no, em fundar differentes cs-colas normaes nos Estados,em instituir escolas primariasnos Estados que o solicitemou não o impeçam, em orga-nizar escolas nocturnas paraadultos e mais medidas acou-selhadas pela experiência.

A acção dos Estados deveraconsistir cm despender sem-

pre vinte por cento das suasreceitas com a educação do

povo, em crear um departa»mento lechnico especial, com

profissionaes estrangeiros cnaeionaes, em fundar escolasnormaes, disseminando portoda parte as escolas elemen-lares.

A acção dos municípios de-verá consistir em despendersempre vinte por cento desuas receitas com a educaçãodojpovo, em crear escolas pri-marias c nocturnas para me»nores c adultos, em organl-zar bibliothecas de livros uteis

c práticos para fácil consultada população pobre.

Taes são, cm linhas geraes,as suggestões que a experien-cia universal indica para onosso caso.

MARIO PINTO SERVA«í.t«»4l*MÍM«M«».»l.tll*"t«t'"Í»»-»«»t"«-»«»»"«"«''»»t"«t

do 1921. Muito o muito ante» doescândalo em que se viu envolvi-do, no 36 da rua do Cattete,aquelle gigante luso, gorja dotouro, tliorax de leão, membrosde minotauro...

Devagar, amigos pnulixtiiN!Constantemente falamos e ha-

vemos de falar do problema Im-migratório no nosso paiz. Vae tu-do entre nõs errado. nesse comoem outros pontos. Os que nos go-vernam (???) sõ cuidam de poli-ticagem, dos interesses da patinei-linha, etc, etc.

Mas, ;iá que o governo não eum-pre as suas obrigações, cumpra-mos nõs a nossa.

Os casos de immlgrantes que,seduzidos por falazes promessa?,vêm ao nosso paiz e aqui encon-tram o Inferno, multiplicam-se.Os tanganhões desses novos es-cravos de côr branca partem doSão Paulo a arrebanhar trabalha-dores e quantos mais, tanto me-Ihor, porque o tanganhão percebeuma libra por. cabeça-de captivoque apresentar. Rumenos e bul-garos • têm ¦ sido ultimamente vi-ctimas desse dolo imperdoável. Acapital de S. Paulo esta cheia debalkanicos . ferozes, gente perigo-slsslma, vinda para trabalhar nalavoura e quo agora jaz na misO'ria. Revoltar-se-ão um dia o dls<so nos virão dissabores o compll-cações internacionaes.

Os paulistas devem deixar-sedessa mania de querer encher SãoPaulo de uma vez. Na ilha dosPorcos já estão 1.600 immlgran-tes, a que o governo paulista nãosabe nem pôde dar convenientedestino. Terá. de repatrlal-os?Continuará a sustental-os? Masquo despesa! E demais, essa gen-te veiu pensando encontrar aquio El-Dorado, que lhe promette-ram, o acaba multo simplesmentena ilha dos Porcos?

Os governos paulistas não quo-rem saber de intervenção do Go-verno Federal em assumpto ai-gum, isto por um orgulho mal en-tendido, que termina, ou termina-rá, em humilhações para rtodos

nôs. A União, por seu lado, nemousa chamar a attenção de SãoPaulo para isso. O resultado é oBrasil todo ficar desmoralizadono estrangeiro, porque, assimcomo a melhor propaganda, amais efficaz, ô a do iinmlgrantequo vem, installa-se, dá-se bom omanda dizer á sua familia e aseus patrícios quo está bem, as-sim, por outro lado, a peor, a maisterrível e eíficiente propagandacontra o Brasil ê' a do immigran-to que veiu enganado e se vê cn-tregüe á mais negra miséria numpaiz inhospito.

pensamento oscripto e falado, noDistricto Federal."

Ser-nos-ia fácil deixar passar aadjectlvação e a eloqüência abra-cadabrantes do trocho; não poda-mos, porém, calar o nosso protes-to diante da arithmetica capeiosado chronologista do "O Jornal".A noite do desabalado tropo paia-hybano foi de facto das mais hor-rorosas. Entretanto, affirmar-soque cila durou apenas tres annosconstituo uma verdadeira affron-ta á verdade histórica. Duroumuito mais. Já Ia avançada quan-do encarapltaram o marechal Car-neiro da Fontoura, no logar hojooecupado pelo Dr. Carlos Costa.Quando o marechal subiu as es-cadas do Palacete da rua da Ro,-laçãbi já não havia mais lampeOesUluminando a famosa "noite douma lllegalldade profunda". Lu-xara-os o seu "antecessor duranteo trlennlo nefasto do patrão do"O Jornal". Será possível quo os

jornalistas epltacianos já queiramnegar que íot o Sr. Geminlano daFranca quem primeiro ordenouaqui no Districto Federal a cen-sura czarlana o invefftou prisOcs,quo davam qulnâo nas da Sibéria,

para mettor nellas jornalistas, po-Hticos e atô diplomatas aposen-tados, quo haviam caldo no des-agrado do então detentor do po-der?!...

Parece que ainda 6 cedo pararoubar ao chefe de policia do go-verno passado as glorias que lhocabem, de pleno direito. .

Ni reino dos collares

Esplnulou-se o senador?A' hora chie da Avenida, hon-

tem, a multidão, viu passar umalinda "baratinha". Dentro, umtopete, um par de bigodes, ummancebo gracioso o um "lou-lou"

irrequieto.Ninguém soube, ao corto, se o

cãozinho era do homem do topeteou do formoso raparigo.

InconvealeKtea do nome.Á Noticia de hontem, tratando

do desastro da Central,, diz o se-

guinte:"A machina 70, do deposito de

Alfredo Maia, 6 considerada umadas mais bem tratadas, tanto quetem sido utilizada nas composl-

ções de trons especiaes, na bitolaestreita.

E' a rival da Zézó Leonc da bl-tola larga."

Pobre Zêzô! Ahi está um dosInconvenientes do dar nome de

gente viva a objectos de uso com-mum...

Barcaça, processo e iluclloO candidato da catitaria per-

nambucana ao governo do Estadodeu uma trégua na sua reporta-

gem clandestina para o "CorreioBOa c má «orle Jda 'Úfátiài»]

Aa «barrigas", queNão .6 da sorte da gente <qa» g£ impinglu ao actuai org_0 offi.

im & loAh Iniiio

Se algumas tendências e voca-ções tardam a dar aos indivíduosuma demonsetração cabal da suaexistência, outras lia que logo semanifestam no verdor dos annos.Assim, emquanto quasi todo3 os

grandes músicos se sentiram dos-de a Infância attraidos pela har-monia, rarissimos esculptores ti-veiam ria primeira idade o sensodas fôrmas.

Nó domínio das rievvoses, en-tretanto, não lia muitas exco-

pções. Todas se manifestam re-do, e por isso mesmo «S que a mo-derría pedagogia áconSelhaá maiorvigilância para. que' possam sercombatidos certos maios passíveisde cura pela educação da. vontade.

Ahi está esse caso da inclina-

ção de Antônio Rodolpho Tos-cano Espinola, o eterno jovenque não sabemos se deve a fres-cura da pelle e a inalterável c!e-

gancias das fôrmas a mysterloidêntico ao do retrato de DorianGruy. Já nos tempos de escola,Spinola dava provas sobejas de

que seria o que hoje é. Contem-

poraneos seus, no collegio de tí.Chiqüinha Moura, a virtuosa mes-tra parahybana, lembram-se, a\n-da, dos dengues do garoto que, nafalta do rpuge, pintava os lábioscom a tinta do papel de seda ver-melho dos aparadorès da sala «Je

jantar.Desde então, foram-se mais e

mais accentuando os pendores. Aochegar ao Rio, imberbe, mas iácom um indefectível canudo debacharel sob o braço, além do di-

plonra do deputado estadual quelho dera Epitacio, o seu mais an-tigo protector, ficou olle indeciso,no cães, sem saber qual o rumo

que tomaria. A rua das Marrecas,no seu período áureo, attraiu-ooomo a luz attraê as mariposas.Bateu, porém, a todos as caaas,não encontrando uni sõ quartopara alugar. Consolou-se com umasala da não menos prestigiosarua Senador Dantas ri. 2», ondese iustallou e viveu a sua vida«.'heia de encantos, no primeirocontacto com a cidade maravilho-sa que João do Rio tanto amou.

Isso tudo, como se vê, muito

antes daquelle dia 3 de setembro

falamos. Que ha gente de sorte eSem sorte, ou de bOa e de má sor-te, temos como verdade axioma-tica que não mais se discute. Fa-Íamos, sim, da sorte das coisas,que estas, tambem, têm o seu fa-do, a sua sina.

Por menos que pareça, até asruas da cidade se distinguem, nãoapenas pelas placas, as que têmplacas, com os respectivos nomes,que, aliás, se mudam todas as se-manas, mas tambem por seremumas felizes e bem auspiciadas,desde que nascem ou são abertas,e outras que, coitadas, passam ahia vida inteira em abandono oumal tratadas, faltando-lhes tudo.Enquanto umas são minuclosii-mento asphaltadas, outras gosama boa fortuna de serem concerta-dos os respectivos buracos, muitasha que não se lambem com um pn-ralleleplpedo ou com uma pá docimento, por mais que imploremchorando ou reclamem aos berros.Ha ruas que nascem e ficam ve-lhas sem nunca terem merecidoum só cuidado municipal, assimcomo outras ha que nascem nosbraços o entre mimos da Prefei-tura, como suas. afilhadas e pro-tegidas.

Ora, vejam só, e9te exemplo.Para só falar de Botafogo, ha nes-se arrabalde ruas pelas quaesnunca se perdeu gente empregadanisso de limpar e concertar, nun-ca tendo sido contempladas com

qualquer melhoramento. Pois, ha

poucos mezes, surgiu uma rua nn-va, vindo da falda do morro doMundo Novo á de S. Clemente e,mal acabavam de abril-a, com tresou quatro casas, apenas, e estasainda em construcção, jâ está umbrinco, toda asphaltada, commeios fios, passeios, luz, gaz, es-

gotos, tudo, emfim.Não ê uma ruazinha mesmo fe-

llzarda? De tanta sorte que. alémde ser em terreno dos Guinle, va-lorizado ao decuplo com a abertu-ra dessa arteriola de communi-cação, um dos tres ou quatro pre-dios que ostenta é o palacete queo prefeito Alaor Prata acaba deconstruir para sua residência.

Tão novinha e já dotada de tan-ta coisa bôa!...

cioso do epitacismo, compromut-teram-no perante os rapazes dafolha. Náo chegou assim o vice afornecer ao "Correio da Mentira"nenhuma informação a respeitoda attitude do marech-u DantasBarreto no caio da successüo.

E, no entanto, o Sr. Estacionão poderá prescindir do auxiliodo seu tradicional ad'ersario,como tambem não queria desistirda tolerância de um outro adver-sarlo não menos tradicional numtão fácil de esquecer ínimteadescomo o marechal.

Do Sr. Dantas Barreto jpiirdâo vice recordações inesquecíveis,foi aquelle militar que o livroudos aborrecimentos da governan-ça interina em 1911 e lhe propi-ciou um delicioso passeio de bar-caça, entre abacaxis, até Borrei-ros. O mesmo Sr. Danta3, no go-verno, levou-o ao banco do» réos

por injurias impressas — o na-

quelle tempo não havia ainda leide imprensa...

Não foi outro sinão o marechal

quem, certa vez, aqui no Rio, cha-

mou o vice para um duello e...não foi attendiflo...

Em 1922, os Srs, Dantas e Es-

tacio estiveram reunidos, na cam-

panha chefiada pelo Sr. EpitacioPessoa para tomar conta de Per-

nambüco.Agora, 6 muito possível que,

novamente, sob a inspiração do

rei dos collares, o vice procure o

apoio do marechal, de quem guar-da tão ehternecedoras recorda-

ções.

Até o momento em que começo a escrever, altanoite, não ha noticia do. pedido de demissão ou dademissão summaria do director da Central. Ha, porém,a noticia da demissão do machinista do S. U. A. 10, dodesastre de hontem. Por signal, numa entrevista con-cedida á "Tribuna", o próprio Sr. Carvalho Araújoencarece ovseu acto contra o humilde operário, de umafôrma paradoxal: defendendo-o. "As gotas dágua, nosvidros da machina, talvez tivessem impossibilitado abôa visão do machinista, a trepidação do,trem talveztivesse feito com que o machinista se enganasse sobrea linha em que estava o trem com que se chocou. Umaborrecimento, uma indisposição, o cansaço do guarda-chaves podiam tambem ter sido, factores da calas-trophe". E, no entanto, o pequeno trabalhador soffreulogo a pena máxima. Mas a quem cabe a culpa dosoutros desastres a que foi alheio o pobre homem ?Pagam sempre os párias; os magnatas fazem-se sempredesentendidos sobre os seus crimes de inépcia ou dedesleixo, de incapacidade ou de covardia. Covardia, sim,na melhor das hypotheses, porque, altribuindo todos osmales á defficiencia ou imprestabilidade do material daestrada, não reclama o Sr. Carvalho Araújo contra esseestado de coisas digna e conscientemente, definitiva eprecavidamente, mas, impossibilitado de meios de acção,assiste á suecessão das catastrophes, lavando as mãosde Pilatos e castigando os menos responsáveis. Gruda-seao cargo, tartamudeia desculpas, protesta o seu amor áCentral, lastima, bocejando, a sorte dos mortos e fe-ridos, e empaca — empaca demittindo, á's cegas, os quevivem dentro das fornalhas das locomotivas ou na vigi-landa exhaustiva das linhas tumultuadas, ao serviçoda mais clamorosa desordem administrativa. Ainda nãose demittiu o homem, nem o governo o demitlirá. Deusnos-«acuda !

Hontem — só um morto, apenas trinta e tresferidos... Não é muito. Nos boletins demographicos, acontribuição dos desastres da Central não se reduz aessa mesquinharia senão excepcionalmente: um morto!Os grandes atropelos da Assistência Publica vêm da es-trada sinistra; pois hontem trinta e tres feridos apenas,para oecupar-as ambulâncias, os médicos e os"enfer-meiros daquella instituição! Dahi o bom humor, a dis-

plicencia com que o Sr. Carvalho Araújo falou á im-

prensa — contra os apedrejadores de trens- S. S. nãocomprehende essas revoltas dos que escapam, perante otrágico destino dos que morrem ou marcham para oshospitaes. S. S. acha que se devem enterrar os cadáverese curar os aleijados, sem clamores. Falta material áestrada, falta ordem na administração; consolemo-nos;pecámos a Deus que a vez de penetrar a grande noitevá cabendo aos outros e que respeite as caras... acercados accidentes de menor infelicidade. Deante disso, per-gunto: já não se encontram pedras, pedras de verdade,não pedrinhas, nas calçadas? Esse villipendio em facede desgraças que o director da Central affirma irrème-diaveis, não ultrapassa todos os limites da tolerância?Chamo a attenção do governo para o triste corpo dedelicto. Assis Ribeiro não procederia desse modo; comas mesmas difficuldades materiaes, realizou na Centralo milagre de que nunca deixou de se honrar a solicitudedos capazes; o pessoal da estrada era o mesmo, era omesmo pessoal activo, denodado, laborioso, vivendo aoazar das maiores intempéries; Assis Ribeiro, para me-recer a porta da rua, conseguiu não ser o fantasma daParca destruidora, que Carvalho Araújo symbolisa !

Mortos e feridos, viuvas e orphâos, enfermeirossobrecarregados e cirurgiões de azafama eterna, dei-xemos o director que não se demitte: dizei-nos, ó espi-ritos e sobreviventes, ó victimas directas e indirectas:onde se metteram os vinte e cinco milhões de dollares-do empréstimo da electrificação, que solucionaria tudo?

Uma voz cavernosa, voz de além-tumulo.. a voz do

miserável defunto de hontem, responde-nos: transfor-maram-se em collares.

Mortos e sobreviventes, onde se encontra o esta-dista que desviou o empréstimo, que infamou o creditodo Brasil, que não fez a electrificação, que criou essa

conjunetura de irresponsabilidades excusas e responsa-bilidades injustas, que prevaricou, que mentiu?

O monstro é senador da Republica e teve como

prêmio da prevaricação uma cadeira no Tribunal de

Haya.Sobreviventes e mortos, por onde desappareceram

as pedras das calçadas ? NSilencio... ~„„-

MARIO RODRIGUES.

é Justo quo o Imposto recaiasobre os ricos, sobre os Indivíduosque podem pagar quarenta milréis' por um vidro de perfume

O Sr. Estacio Coimbra, cm Ala-gôas, não se isentaria da contri-buição,.,

Vamos convir em que o consu-mldor de um vidro do perfumo domais daquella quantia podo per-feltamento augmentar a sua des-pesa de um mil réis ou poucomais, sem prejuízo do seu orça-mento doméstico, porque o impôs-to — põde-se affirmar — não re-cae senão sobre as pessoas ricas,

So é como "A Noite" diz; querparecer-nos quo o Sr. Costa Regodescobriu um modo suave do con-correr para quo o governo ala-goano possa concluir as obras Im-prcscindlvcis o promover ajiiegu-larlzação do serviço da divida ex-terna, quo o Sr. Fernandes Limatanto compromettou.

HnrmonlH de Jnsa-bnndA politica do Pará resolveu dar-

so á Importância, fazer-se falada,ella que, dosdo muito, vivia noseu canto escuro, morno o sllen-cioso.

O motivo désse assombramento,na zona dos castanhaes, é a riva-lidado do pretendentes á vagaaberta com o falloclmento do se-nador Justo Chermont. Só mesmocoisas dessas despertam da suafarta modorra políticos quo pas-sam a vida a roer o digerir esturepublica do taes republicanos.

Já são tres os candidatos o jáos grandes trunfos da políticafederal o das duas uriteus esta-doaos quo contam, Minas o SãoPaulo, estão sendo solicitadas ndecidir entre os tres, em nomo daautonomia o independência doeleitorado paraense.

Nota interessante a esse des-aguizado quo já está publico, é aentrevista longa o minuciosa em

quo o senador Lauro Sodré se

propõe demonstrar que o partido

Pregos sem cabeça^1 iilustre dcclamadora jiaínci*

ern a musa dc todos os poetas dequinze a quarenta annos, antesdo por aqui passar, na sua via-gem i volta do mundo, c, Sra. Ber-ta SingàrinanjK Interprete desseus versos sem rima, ou das:suas rimar, sem verso, a sympa-thiea "discusc" encontrava nclle'o seu vielhor vicio de propaganda.Ella dizia-lhes as poesias, c èllesandavam, depois, dc redacçãó emredacçãó, pedindo a noticia.

Foi a um desses festivaes de de- ¦clamação que o deputado Jòsê,Bonifácio, actualmente em via-gem, mas que pôde regressar da'caminho jiara confirmar o caso,compareceu, levando uma sobrl-;nha dc quatro para cinco annos.Temendo alguma irreverência dapirralha, o barbado representantemineiro procurou, mesmo, ficarmulto para traz, nas ultimas filasde cadeiras; e dc tal fôrma seafastou, que ficou em um, logarde onde náo se ouvia uma pala-¦ora, sequer, proferida no estradodo salão. Via-se a dcclamadoraabrir a bocea, mover os braços,agitar a cabeça, eslirar o pescoço,arregalar ou fechar os olhos, ma»,dc palavras — nada. Parecia maiauma pantomima do que, própria-mente, um recitativo.

Ao começar a sessão literáriacom o apparçoimcnto da "diseu-se", a pequenita esticou o pesco-cinho, prestando toda a attenção.O silencio era absoluto, no salãoenorme. Apagando-so no caminho,no mataborrão da distancia, uspalavras da moça não chegavam,mesmo dc leve, d cadeira da pir-ralha. O que esta via era, apenas,um vulto grande, posto sobre umestrado, agitando as mãos, sa-elidindo a cabeça, fechando eabrindo a bocea, abrindo, c fe-chando os olhos.

A pequenita estava encantada,.Os seus olhltos brilhavam, 'iitml-dos da contentamento. E foi des-lumbrada com o que via, que to-cou, dc leve, no braço do depu-tado;

Tilin... Titlo... iE eom movida: í

Compra cila p'ra mim,..-Sim?

MARTELLO & OU.**»,„.—..„.,.„ „,„„„,.„„. —»"«"»"*-»'<|iH' • **

ta «lamento em Japuhyba, om)*passa o rio Macacu', o lmpaludlsnmo está tomando proporções sis-isustadoras, sendo notável o nu-

situacionista do Pará, o seu par- moro rio doentes atacados do po-rigoso mal.tido, ô uma pujanto arregimenta-

ção, unida e cohesa, hoje o sem-

pre.Desse bloco, tão unido que não

so desaggrega nem a poder do dy-namite, fazem parte os tres pro-tendentes em conflicto, disputan-do uma cadeira no Senado, o ex-

governador Souza Castro, de can-«leias ás avessas com o governa-dor actual Dionyslo Bontes, des-de as primeiras horas do gover-no deste, o deputado Arthur Le-mos, grão-duque do lemlsmo,destruído a ferro o fogo pelosactuaes dominadores, e outros,mais ou menos na mesma confor-mldade, O próprio illustro entre-vlstado, senador Sodré, ura dosfundadores desse monolytho, 6

opposiclonista ao governo fe-

deral, formando galhardamentena esquerda parlamentar, en-

quanto o seu partido, unanimo eunifc.-me, apoia, totis vlribus, esse

mesmo governo, desde a campa-nha eleitoral de ondo saiu victo-riosa a candidatura do presidenteArthur Bernardes.

Tanta homogeneidade e tão

docp harmonia é mesmo de fazerficar a gente de queixo caido.

Ató hontem, â noite, a adminls-tração que infelicita, o Estado d«jRio não tomou uma unlca pro-videncia para attender aos bra»dos de soccorro vindos de Cam»pos.

Enquanto isso, assegurava-a*,om Nictheroy, quo o Sr, tenente*major Sodré endossara uma le*tra de 4 mil contos do projectado"empréstimo, não para attender atíappello dos campistas, mas paraa Prefeitura dirigida polo sotícunhado. Com osso dinheiro, te*ria pago despesas feitas com astobras imaginárias do Porto d«Nictheroy...

Esse empréstimo para a «es.pl-tal fluminense, já era preparaisóbo a 20 mil contos!

As populações do Campos e d*baixada, entretanto, que morraníde impaludismo...

O sen a seu donoA folha do Sr. Epitacio, num

artigo de applausos á acção donovo chefe de policia, avançouliontem que "ha tres penosos elongos annos, a noite de uma il-legalidade profunda descera so-bre o ambiente, quasi semprerespeitado das liberdades indivi-

duaes e da livre manifestação do

Ohl Zarnthnfttm!O actual presidente de Matta

Grosso entrou numa phase de

mentalidade messiânica. O ma-ntfesto aue S. Ex. acaba de pu-blicar nos jornaes de Corumbá dá

uma idéa desse estado de espirito,

que pela egreja cathollca poderiaser capitulado em tentação diabo-

lica. Concltando os partidos quoapoiam o seu governo a se con-

centrar.em numa unlca organiza-

ção, da qual será, naturalmente,o chefe, o Dr. Mario Corrêa, ani-

ma os steus futuros soldados a

praticar a democracia, que, nof

seu entender, "é um systema ro-

tativo, em\que todos os elementosde elites possam merecer nas ur-

nas as honAis da sagração, com-

batendo os pt-ocessoa das eternasreeleições, que transformam os

logares electiwivs em cargos vita-

licios". E, na Vmesma linguagem

sibyllina accrescenta: "A perpe-tuidade do cidadãos, ás vezes in-

comnetentes e **-Mos> em ca'*S03

representativos, perniciosa pelacasta e privilegio favoristas, que

transformam os princípios repu-

blicanos, retarda o progresso coi-

lectivo, privado, assim, de colla-

boração e esforço do seus verda-

deiros valores. Façamos, portan-to, um caracter, consequentemen-te, uma política."

Olhem, que do remoto Estado

central, nos vem, dc onde a onde,

cada revelação de presciencia?...Já ali tivemos, no mesmo posto

da' governança, um presidente

que a si próprio só intitulava pa-

radoxo ambulante e num discur-

so proferido em Campo Grande se

declarou um predestinado, com a

consagração do Sol que lhe dou-

rava a fronte! A verdade, porém,

é que esse, a despeito de tudo,

houve por bem recolher-se ao os-

traeismo. Não lhe vá, ao Sr. Ma-

rio Corrêa, acontecer o mesmo,

com toda a sua legião de coronéis

politiqueiros.

"A CAPITAL"tem o melhore o maiorsortimento de CAPASimpermeáveis para ho-

mens. senhoras e cre-

ancas, fazendo preçosmínimos.Vejam as grandesexposições da

-A CAPITAL"Matriz e Casa Centrai

(2606)

t..».•»..#•••••••• .'«*¦•*••* *•••.•••¦•••¦ ••I |«i|n|il ,.,^^.*..,,.t.«..^..^.*»»^"t•^————"^'•t••*~*"^"*^**^^"

NOVO HOÍEL RIACHUELOR.ÜÀ UO llIACHUÉfcO NS. 30 » 34 „.^, OP

INVHUllAI-O, COM 300 CONFORTÁVEIS E ELEGANTES APOSENTOS. PEI,OS 1'llEÇOS MAIS Il.UOAVEIS

ni.sT.uii.vvn; a- carta e har ia.\ccio.\ANUo uia e noi te

mmíesmm^msM

nF-CI3X.TEMB.VTB

Nilo «levem os ricos pngnr•Imposto f"A Noite" publicou uma nota

a respeito do imposto de consumo

recentemente creado em Alagoas.

Reconhecendo, com esse yesper»tino, que "a lei foi feita com nião

de mestre", entendemos, entre-

tanto, que nella não existem os

absurdos allegados.

.,..,.„.....,.¦•»••.•••'

Os artigos taxados, segundo le-

mos na própria A Noite, não são

os de consumo obrigatório, mas

os objectos de adorno, perfuma-rias, etc, isso mesmo quando o

seu preço excede de quarenta mil

réis.

Ora, o pobre não come o feijãoou a carne secca, sem satisfazer

primeiro os appetites vorazes doThesouro Nacional.

No caso em apreço, portanto.

Que defesa!.,.O Sr. Mendonça Martins, depois

de consultar todos os seus conse-lheiros, porque suas luzes sãomulto fracas, e de emendar, re-mendar, contar, torcer, virar emexer, como costuma fazer comos seus rarissimos e rápidos dis-cursos — conseguiu enviar aquel-Ia carta aos nossos collegas d'"ANoticia", á qual já nos referimoshontem.

Num amontoado do palavras,oecupando mais de uma columna,o Io secretario do Senado diz, ape-nas, o seguinte: que as obras doMonroe foram dirigidas pelo Mi-

nisterio d"- Justiça; que elle, Men-

don«;a, teve alguma interferêncianellas, mas muito limitada, e que,finalmente, o custo das mesmasficou aquém do credito votado.

Isto não é defesa. E' tapeação.

Que as obras foram realizadas sob

a fiscalização do Ministério da

Justiça, é coisa sabidissima. Mas

isto é obra — construcção ou ro-

construcção. Sob o titulo "Obras

do Monroe", estão comprehendi-dos os moveis estofados, as estu-

tuetas, os tapetes, os tinteiros e

adornos de mesa e até os automo-

veis. Ií nesta parte foi grande a

Interferência do Sr, Mendonça

Martins e quasi nenhuma a do

ministério.Consta que, além dos muitos

automóveis já comprados pela ru-

brica "Obras do Monroe", ainda

mais um será adquirido para ser-

vir um pouco ao Sr. Estacio e o

resto ao futuro presidente do Se-

nado. O Sr. Mello Vianna, allá-5,

está alheio, inteiramente, a esse

rapapé, que lhe quer fazer o Sr.

Mendonça.Foi com o pretexto de "Obras

do Monroe" que o Sr. Mendonça.

Martins adquiriu o seu bello "hiv-

coln", vendendo a amigos dois ou

tres automóveis usados por preçoinferior ao dos reparos que os

mesmos soffreram.Ante as aceusações, o 1° secre-

tario esBoça uma defesa, recheadade phrases sonoras e ocas e fita

muito satisfeito julgando ter at-

tingido dois fins: atirar areia acs

olhos da humanidade e garantira sua reeleição...

Alberto dc OliveiraNão ha muitos dias, commeri-:

tando aqui uma noticia, dada poi*outro jornal, sobro o appareci-mento de Alberto do Oliveira nt*

palco de um cinema de arrabalde,tivemos a franqueza de estranhar*a deliberação do ultimo dos nos-sos grandes poetas, companheircà"de Bilac e de Raymundo CorrCa*,'Um homem de letras da sua esta"tura mental, e com as suas res-

ponsabilidades, não podia submetiter-se a essa situação, a que sá •

eximem, em geral, os membros d*

nossa aristocracia literária. Ca-mões, quando pedia esmola, sô 4fazia com a mão do seu creado...

Nessa occasião estabelecemos,

porém, uma condicional: o senti-'

mento de caridade quo, talvez, de-

terminasse o gesto noticiado. Peli

local do vespertino que espalhara

a informação, essa hypotheso es-

tava, porém, afastada, pois quo se

fazia crer que o poeta ia dizer ver-

sos, não em uma festa, na sessãt*

de uma noite, mas permanente-mente, como Catullo da Palxãtt

Cearense em um dos cinemas «li»

Avenida.O poeta não se defendeu, nem,

tambem, appareceu no palco. O

seu silencio íoi, contudo, uma

prova da nobreza dos seus senti-

mentos. E isso porque, segundo

soubemos depois, Alberto de OU-

veira ia dizer versos num cinema

dos subúrbios não por dinheiro,

mercenariamento, mas porque se

realizava ali uma festa de carlda-

de, em beneficio de uma senhora

pobre, e doente, que appellara

para o auxilio do seu talento. O

poeta acquiescorà ao pedido; o ci-

nema annUnciou, com uma tabo-

leta á porta, o apparecimento do.

glorioso parnasiano no seu palco;o jornalista, vendo o annuncio,

interpretou mal n que ahi se in-

formava. E o resultado de tudo

foi a pobre senhora ficar, na sua

festa, sem o numero sensacional

do programma.Corrija, pois, a Historia o enga-

no do vespertino, como nôs, por

nossa parte, estamos corrigindo,

aqui, o registo que fizemos.

O impaludismo no E. do RioSão aterradoras as noticias

vindas de Campos, o importantemunicípio fluminense, sobre a fc-

bre palustre que está dizimando

a sua popuiação. Na baixada, no-

j_

O ANNIVERSARIO DO"MINAS GERAES"

Transcorreu hontem, o annl-versarlo da fundação do "MinasGeraes", de Bello Horizonte.

O nosso collega mineiro im-poz-se vlctorlosamento no Esta-do e no interior do paiz comoum dos órgãos de maior relevoda imprensa nacional, já pela,sua magnífica feição material,já pelo seu brilhante corpo deredacçãó.

Os direetures do "Minas Ge-raes" terão recebido, por certo,pela passagem da auspiciosa da-ta de liontem, expressivas pro-vas da sympatliia <iu« lhes votamos seus Innumêravels leitores, às«luacs juntamos, gostosamentans nossos melhores votos de proa,peridade.

Page 4: ÍOkMiR uma semana UM ARRAH. «> TRIPASJ0 Fl -

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A MANHA - Sexta-feira, 23 do Abril de 1928

EM TERRA - - -

ANNIVERSARIOSFazem annos hoje:Srs: Jorgo Corrêa Lopes, func-

eionario ilo Arsenal de Ouerra,Dr. Fausto Soares Moreira daSilva, cathcdi-iitlco da Escola Su-perior do Comniercio; AntônioCarvalho, Rubens Massena.

Passou; hontem, o annlver-sario natallcib dò Dr. Almiriodo Campos, advogado cm S&oPaulo.

Fez arinos hontem, o Sr.general Moreira G-ulmáraos.Fez annos 'hontem, o Dr.J. M, «ta Silva Rosa Júnior, ot-ílclal tia aela do Senado Federale nosso collega de Imprensa. Oannlvèrsarlanto passou o dia emS.1o Lourenço, onde se encontrasua ISxma. família.•CASAMENTOS

Realiza-se, no próximo dia 6do maio o casamento da senho-•¦rlnha Ondina Faleiro, filha do Sr.

-A. Faleiro, com o Dr. FranciscoTavora Teixeira- Leite.

¦, No neto civil, que so realiza-j-.a na -residência da noiva, servi-riip de les tomu ilhas do noivo o"Si*7 Júlio Coulliraux o senhora,c da noiva, o Dr. Abel QUIma-rilos Porto. O religioso effcctua-se ás 1(i horas, na matriz de SãoJosé, sendo paranymphos da noi-va, a Sra. D. Maria Faleiro eo Sr. A. de Oliveira, e do noi-vo, o Sr. Júlio Coulliraux e se-nhora.NOIVADOS

Com a senhorinha Izilda da Sil-va Ferreira, filha do Sr. Jayme•Pinto Ferreira, contratou casa-mento o Sr. Yolandá Tellos deMenezes, do nosso commercio.Contratou casamento eom asenhorinha Jandyra TeixeiraTrindade, filha da viuva D, Ma-'ria Trindade, o Sr. João Ma-riz, do nosso commercio.Acaba do contratar casàmén-to com a senhorinha Cecília da¦Silva Lima, o Sr. Augusto doBrito, empregado no commerciodesta capital. rALMOCOS

Os dlrectores do Fluminense F.",'¦* b, offereeerão domingo, nasede dessa sociedade, um almoçoao -Dr. Honrlciuo Arthou, quo hre-;vemento partira' para a EuropaBANQUETES

* ..No. Hotel Gloria, realizou-se,¦Hontem, ,1 noite, o banquete queos compatriotas do Sr. JohanPanes, ministro da Suécia, jun-•to ao nosso governo lho offere-,cçram, por motivo do seu anui-versario natalicio.FESTAS

No dia 6 do maio, ;is 20 112horas, realizar-se-á, no Institu-,to Nacional de..Musica uma soi-rio do dansa clássica, promovi-da pela Sra. Margarida Igel-• «•"•«•••i».^,. •...-„»,„„„„„,

66•¦H|H|«.|..|„|,<,<|M|M|<

Hardeni artista e alumna da es-cola de Mary Zlmraermann deBerlim.

O produeto desta festa & des-tinado a auxiliar a Sociedade deBeneficência Allerna do Rio deJaneiro.CHA' DANSANTE

O Club Central, do Nictheroy,que desfruta logar de evidenciaentre as sociedades elegantes,realizara, no próximo domingo,cm sua s;de, um ché-dansante,offerecldo aos seus associados.

Tocara magnífico "jaz-s band".No próximo domingo, so rea.lizará, no Hotel Gloria, o chá-dansante, promovido pela Assis-tencia Dentaria Infantil.VIAJANTES

Parte hoje, para São Paulo, oSr, senador João Lyra.Partiu, hontem, para a Eu-ropa, o Sr. deputado Celso Bay-ma.

Chegou, hontem, da Bahia,o Dr. Raul Alves, ex-deputadofederal por aquelle Estado.—• Seguiu hontem, para San-tos, o Sr. Hugo Bezerra, do nos-so commercio. ¦

Em viagem do recreio, em-barcou, hontem, para a Europa,o Sr. Manoel Ribeiro dé Moraes,commerciante nesta capital.A bordo do ."Pará, regres-sou, hontem, do Rio Grando doNorte, o Dr. Heitor Carrilho, cli-nlcó nesta capital o director doManicômio Judiciário.CONFERÊNCIAS

Realiza-se, hoje, as IS horas,no antigo pavilhão argentino, aAvenida tias Nações, a conferen-cia «io major Flavlo Queiroz doNascimento sobro o thoma: "Aestruotura economlco-lndustrialdo um paiz".SOLEMNIDADE

Na sedo do tiro ri. 100 ü, rua Cas.par, li, Inhaúma, realiza-se, ho-je, ás 17 horas a assembléa sole-nine, com a presença das auto-ridades militares.

SOCCORKOS URGENTESA Casa do Saúde o Maternidade

Dr. Pedro Ernesto acaba de or-ganisar um modelar serviço deSoecorros Urgentes, pelos pre-ços communs da AssistênciaPublica. Chamados á. qualquerhora, pelo tolophouo Central 12.

dc flores Natu-raes .— .CASAJARDIM — Rua

(ioiH-alvcs Dias n. 38 — Tel.2852, (J. — Lcbrão & Waldc-mar. (1413

-.:•,,',—-—4—1

NOMARÉNOAR

M«90bã 55 Proletáriaüi manifesto è União dos Calafates

UM MANIFESTO DA U. DOS: CALAFATES

Companheiros! ! 'Já õ Icuipo dò nos tiggrehiiar-

nio.*;, deixando o coihuiodo indif-ftrentismo eiu «jUu nos abandona-nicfs!

LVeciscmos reivindicar a nossaliberdade, •

SêJ-imos previdentes, cuidemosdemii futuro melhor! Defendamosos nossos direitos!

Nâo ¦ (levemos viver unidos só-nipiltè no gauha-pào c dispersosna conquista 'de nossos idéacs ciiiLV.-.s.iilv-ugtinrila dos nossos direi-tos*.-:..-.- ¦ :> ¦•'•• ¦'Fiiçanios 'a.!

propaganda . du as-soçiaçãó! -.' . '...'.•

Assim, pois, a União dos Ca-lafátcs convida todos os operáriospara assistir á gíánde reuuião urèáli-fiiv-se em 'M-do corrente, tirua do Acra n. 15, -1", andar, ondese tratará dc nssúinptos dc pul-pituhto interesse para a classe.

— Ooniiniúiicamos que estaUnião dispõe .de uma escola dejniisicii, dirigida pelo camarada lio-norario professor Sylvéstre Má-çljiíd-o, (pie fifiiccióüaíii das IS ás£2 lioi-us, (liai-iainento. — A com-ritimos. — Josó Francisco Elias,l" secretario.SOCIEDADE UNIÃO DOS FO-

ÜUISTASDe ordem do presidente, convi-

•do os ussoeiados a comparecer á¦sede social, hoje, ás 1*J horas

para uma assembléa geral ex-truordiiuiria em -** convocação ccuja ordem'! do dia é a seguinte:Leitura do parecer da eunimissão«le contas do m ex de março ultimo,discutiudo-se matéria sobre a com-ineuioruçào da data de 1" de maio.— O .secretario, Francisco do Sou-2a Barros.ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE

INQUILINOSA directoria dessa associação

cuinniunica aos inquilinos, (pie, de«accordo com o uri. 1UU, dos no-tos estatutos, o conselho delibera-tivo resolveu suspender as jóiasate junho deste anuo.LIGA BENEFICENTE DOS EM-

HRtUADOS NO SERVIÇODOMÉSTICO — AVISU

A secretaria desta liga, com-jnuuiea aos seus constituintes que-se encontram abertas as matri-'cuias para novos sócios contri-

• buintes, sendo considerados so-cios fundadores todos os «pio scmatricularem ate o dia 30 do cor-rente mez, — O secretario.'.

METALLURGICOS E TECE-LÕES, PREPARAI-VOS PARA03 VOSSOS FESTIVAES DE

AMANHÃ!Correm eom bastante entliusins-

mo os preparativos para os festi-Vãos a serem promovidos pelosoperários metallurgicos e tecelões

•a efiçctuar-sc amanhã.Operários não deixeis do com-

parecer ás vossas festividades,inúni-vosj pois, dos vossos ingres-sos em vossas respectivas soeie-dudes.SYNDICATO DOS FUNDIDO-

RES E ANNEXOSConvidamos todos os associados,

a compuret-ci- á assembléa ge-rui, a realizar-se hoje, ás V.) lio-ras. Esperamos que não faltempois temos assumptos de impor-tància a tratar. — O secretariogeral, João Martirs.UNIÃO DOS TRABALHADORES

BRASILEIROSSeda social, rua Senador Pompou

numoro 121"" São convidados todos os asso-

ciados a comparecei- á assembléageral, hoje, ás 20 horas, em nos-sa sédc social.

Ordem do dia — Leitura daacta da sessão anterior; expedien-te, leitura do balancete do meu demarco findo.

Estando a expirar o prazo con-cedido aos novos sócios, da isen- 1

Çiio de joius, a directoria, previ-no que o dito pruzo termina cin.M) do corrente mez. — Alexan-dre P. Campos, 1" secretario.UNIÃO DOS OPERÁRIOS FER-

RADORESDc ordem do camarada presi-dente, convido . todos os câmara-

«lati a comparecer á assembléageral, que se realizará hoje, ás 11)horas cm nossa sede social.COMITÊ1 DE REORGANIZAÇÃO

E UNIFICAÇÃO DOSGRAPHICOS

Na rua do Acre n. 10, terá lo-gar muis uma reunião do Comitêde Reorganização e Unificação dosGraphicos, cujos membros muisaclivos c dedicados vão continua-(lamente empregando os possiv«.isesforços no sentido de fazer ver ácorporação graphica a necessidadeque ha da reorganização da mes-ma num syndicato único a effi-ciente nos seus fins.

Para essa reunião, a eommis-são cxreutiva convida não só osgraphicos já inseriptos no dito co-mité, como também os graphicosem geral, pois o que no Comitê sediscute, c de interesse çollectivo,visando a melhoria econômica emoral de toda a corporação.

Ordem do dia: — I — Quaesos pontos de reivindicações a se-rem incluído» no programmn donovo organismo graphico; II —O próximo festival em beneficiodo "Crug,,; III — Commcmo,*a-ção do 1° dc maio; IV — Assuin-pios diversos. — Rio, 22 de abrilde 1020. — A commissão.

Mtim do Espirito;Santo

DUAS SORTES C.HAIVDESA CASA ODEO.V SEMPRE

VI CTOR IOS |

|E' ALI NA PRETA ílA Casa Oilron, A Avenlda„

i*j Itlo llrnnro n. 1:17, ven «leu BI[•¦( viu seu feliz liiilcílo, n aorfejJÜr« 'vrnnclc d<« ,-{() con (os da l*o-!}§E teria do llstnclo do ICNplrltolB Saiilo, v.vlrnhldn nnte-hontcmfflI eouhv cslii no bilhete liitcl-;SJi to il. ISOl, premiado comilg npuclla «niantln. Foi nn**:»!??g niite-liontein, no Sr. Albnno^§ dn Sllvn Porto, reprcNrntnnieMg «In Com ii. IndiiNlrlnl Ale-Hg ítrin, e rcNldenle ii Avenldai-*« itlcm dc Sn, 103, •!<> andar, o| liilhctc inteiro n, «40», pre-- mlado com no contou, nc.stn ,j- ncreillladu Loteria, na ex-lg trncçflo do dia 11 do corren-|5| te. Todoa n felix* CASAfi§ ODEO\. HAHILITEM-SE. Bh-|

in «rasn sempre vendeu e Mofej? vende blllicles de Loteria. I»II I1 (2594)p

a caspa mais rebeldecurada em 48 lioras!

PAVOGENIO, medlcamenio eloeilo de exqniHito perfume, lm-pede n queda do caliello, vonxer-vn-lhe a oílr nnturnl e dehclln ascczcmaHi linha, «eliorrliea, etv.,pm pouco tempo.

Dr.stroe on piirnsllos da cabe-Vil c dn barba rnpldamente. Ii'útil e nsrndnvel: tonifica os cn-liellON r perfumn-OK suavemente.Ii-AVOGENIO é o Idrnl du» (ou-(¦adores mnls exl«*;en(eN.Vidro l-ítMMIO, pelo Correio 14^000A' vendn nas casas de 1" ordem

c no Deposito A! «AltRAFAGRANDE

EMÍLIO PERESTRELLORUA URUGUAYANA, 80

RIO DE JANEIRO

DERBY-CLUBParu u suu reunião «le domingo

proxnnu. organizou esta sociedadeo seguinte progrumnm:t 1" pareô — "Derby Club" —1.100 metros.

Castot- 53 kllos, .Tutahy 53, Cu-lombina 51, Chlneza 61, (Jania-pheu 53 e ltuquutlii 53.

2" pareô — "Velocidade" —¦1.100 metros.

Centauro 53 kllos, Sullana ".l,Atlântico 51, .Vesuvio 50 e Curo-vy 52.

3" pareô —- "Criação Nacional"(3* prova) —- 1.000 metros.

Dona 51 kilos, Dictudoi-, 53, Cá-hypió 53, Alinha Noiva 51, Retz53 e Bonina 61.

4o pai-eo -— "Dois de Agosto" —1.60Í) metros.

Molécula. 54 kilos, Menino '5'j,Dlnazarda 54, Agoriano 65 c Pa-tusco 55.

5" pareô —- "üeis dc Março'!- —-1.G09 metros.

Serio 50 kilos, Guvota 53, Ouvi-dor 61, Benigna 5U, Bistury ãO,ISbano 55, Atlanta 53 o Vampiro53.

G° pureo — "Itaniàráty" —1.000 metros.

Maharajah 52 kllos, Manantiit-les 53, Aqtlidaban 51, Pretória52, Adversário 52, Tijuca 52, Ze-nith 60 o Cocquldan 50.

7° pareô — "Dr. Frontin" —-1.800 metros.

Luquillas 52 kilos, í-,u)sip.ueil'.*.s53, Menino 53, Bataplan 50 o' fcjin-cera 64.

8" pareô.— "Derby Club" —1.750 metros.

Danúbio 55 kilos, Tara 52, Bu-roneza 52, Granlto 55 o Antulopo55 kilos.

VARIASSempre que temos de discordar

de actos praticados pelu lioni-adSconmiissuo de corridas do JuckeyClub, o quo ullás ruramente acou-tece, devido ao espirito de justi.,,-1dos homens que compõem essacommissão, o fazemos com itiyuriiconstrangimento, pelo receio deniellndrar us susceptlbllidatle-i dcdois cavalheiros com os quaes oencarregado desta secção uiunteniestreitas relações de amizade.

O caso de que nos vamos oc-cupar, em rápidas considerações,porém, não pôde nem dn leve ma-goar o animo da Illustre cpinhils-são, embora resulte de um actods sua exclusiva alçada.

Queremos referir-nos ás ultimai;penalidades Impostas a dois jo-ckeys, por effeito da queixa for-inuluda pelo Juiz de partidas, cujorigor nos pareceu excessivo' e nãoequltativo, como passamos «t ilu-monstrar.

Na occaslão da partida do Cias-sico Outomno. uttrlbuiu o starterno jockey Cláudio Ferreira aresponsabilidade na demora quohouve, allegando o propósito tia-quelle piloto em irritar o seu ani-mal para ver se lograva uma sai-da mais favorável, c dahi a .suaqueixa contra aquelle prpfissio-nal.

Ora, quem assistiu ás diab'!ui;ásde Tanguary no momento cm quese achava ás ordens do si.trter,não pôde de modo algum cõiicor-dar com as razões expcndldaspara justificar a demora na par-tida. Quantos casos semelhantes :ieste poderíamos citar, afim deprovar quo o Sr. Mareellino tioMacedo não age com imparcíali-dade no exercício do seu cs^lnlíó*so cargo?

Para não Ir mais longe. leml*j-a •remos ao eminente starter a In-docilidade do potro Rafles poucashoras antes do seu "ukasc" lui-mlnante contra os jockeys Cau-dío Ferreira o Zabala, sendo denotar que este ultimo se justificouamplampntc, quando £e.: sentirque o freio trazido da Avser.tinapelo dono da cgua Miki não lhepermittia conter o vigor d.-uiuellafilha de* Patrick, fazendo com quea mesma ficasse um pouco forada fita.

Comprehende-so que o atarterseja rigoroso para se fazer resinei-tar, mas antes de tudo devo àglrcom absoluta justiça c não pro-curai- motivos íuteis para fazermal a certos e determinados jo-ckeys que não contam com a pro-tecção dos Deuses do blyínpo.

• — Continuam em franco sue-cesso os cerlamens turflstas or-ganlzados pela "A Semana".

Nos concursos de ánte-líòntemforam inseriptos 3,947 cqiiÜprren-tes, com os resultados negüiiites:

"Sunrlse" — C-D-D-D.Serie "A." — C-B-B.Serie "B" — A-D-A.No concurso do 4 parens, em l"

dez concorrentes o em 2", cliesa-ram, com 0 pontos, 69 còriçor-rentes.

Os ns. 1.008, 1.060, I 306 o1.768. foram os ganhadores com15 pontos, no certamen de'' S pa-reos o com 14 pontos, chegaramcollocados 9 concorrentes.

Os prêmios serão pntroguoshoje, ás 16 horas, na f-éde d'"ASemana", rua do Ouvidor n. 185,.sobrado.

FOOTBALLTemporada official

OS JOGOS DE DOMINGOKm pi-oseçiiimentn ao cam-

peonato offieinl da cidade, a Anicíifará realizar domingo, 2i" docorrente; os çhcontrps abaixo,que promettem ser deputados eommuito ardor e entlmsiasino. sa-lientando-se dentre elles. como omelhor, o embate Vasco da Oainiix S. Christovão, e-ü vista do n--i-meiro nté então não ter sofft-idorevez álRUlii';Vasco da Ga^a x S. Christovão

Campo dn Flamengo — Segun-dos e primeiros quadros, ás 13e meia e 15 e meia horas.

Juizes (ló Klamenpn e repre-sentnnle. tir". Sylvio Netto Mà.cllà-dò, do Fluminense K. C.

Botafogo x Villa IsabelCampo dn rua General Severin-

no — Primeiros! e se-rundos qua-dros. ás 13 ]i'.. e 1H 112 horns.

Juizes, do Fluminense F. C.. erepresentante. Dr.' Alberto Iíollo,do S. Christovão A. C.

Fluminense x BrasilStíidiuin da rua Guanabara —

Segundos e primeiros quadros, ás13 112' e 1(1 1|2 horas.

Juizes, do Vasco dn Gniná. e i*P.liresentnnte, Jamil Muanis, do Sy-rio Libancz A. CRri'N^M-SE, HO.If*. OS MEM-

BROS PO CONSELHO DE-LIBERATIVO DA

AMEAConforme está inárcádo, haverá,

hoje, ás 17 horas, reunião do Con-selho Deliberativo dn Amea. pnrneleição de uni cargo vago no Con-selho Judiciário e do complicado"enso" do plnyer Sá Pinto, doVasco dn Gama .

O CONSELHO FISCAL DOHELLENICO A. O. REUNE-SE

HOJEO presidente desse club, por

intermédio de "A Manhã", eon-vida os membros do conselho fis-

cal a comparecerem,-hoje, no Ki-de,ás 20 1|2 hoi-us. afim de.tomariuiiparte nn reunião, de accordo comos estatutos, para fieiircm 'scientesdn movimento da thesournria noprimeiro trimestre ' do c-iiVícíite'anuo.

A REUNIÃO DE HOJE, DOAMERICANO F. C.

Itealizondii-se hoje, unia. -rcti-nião de direetoi-ia, o presidentedesse e!ub, por intermédio d'AMANHA, convida todos os dire-ctoi-es a comparecerem á mesvnn.OCCORRENCIAS DO JOGOVILLA ISABEL X S. CHRIS-

TOVÃOEm palestra com o dlstincto

sportman Sr. Alarico Maciel, sou-liemos que elle não está satisfei-to com o que dizem alguns jo*i**naes a respeito do jogo Villa xS. Christovão.

De facto, esse jogo não poderiaser melhor. Reinou sempre amais cordial harmonia e as deçi-soes do juiz foram obedecidas naintegra, tornando-se por isso*, umapartida emocionante c de techni-ca ápi-ociavcl. Também muito nosagradou a actuação do Si\ Ala-rico Maciel quo mostra ;soVv umjuiz competente. ^r'.^Vv'í/"

Não houvo, pois, irregülarlda-des a contetsar o sem exaggerò,podemos afflrmar que foi a! mo-,lhoi- partida

'da tarde de anto-

hontem.

Football Comm&rôialOS JOGOS DE AMANHA DOCAMPEONATO DA FEDERA-

ÇÃO ATHLETICA BANCA-RIA E ALTO COMMER-

CIOEm prbsegúinierito ao campeo-

nato da F. A. B, A. O.', serãolü--vados a effeito amanhã, os ,ne-guintea encontros, t. prònYettiiniser i-enhidamonte tlispíitados, da-do o empenho com que se vão pre-parando as equipes dispu tantos: iBALLY DO BRASIL F. C. X

BANCO FRANCEZ E ITA-LIANO F. C.

Campo: "Jornal do Convmer-cio" F. C.j sito íi Avenida Fran-cisco Bica lho.

Juiz: Blsmai-ck dos Santos-Pe-reira, da General Electric:

Representante: Raphael BuenoLopes, do America Fabril;LEOPOLDINA RAILWAY A. A.

x BANCO COMMERCIO EINDUSTRIA F. C.

Campo: Club de. Regatas Vascoda Gama, sito ti rua Moraes eSilva.

Juiz: Flavlo Gonçalves, do Caji-lareira.

Representante: Alvaro Rego, doCosteira.LLOYD SUL-AMERICANO F. C.

x BANCO HYPOTHECARIOE AGRÍCOLA F. C.

Campo: S. Christovão At.hleticoClub, sito á rua Figueira de Mello.

Juiz: Antônio Suzarto Maciel,do Sul America.

Representante: A. Camillo deHollíintla Filho, dá General Ele-eti-lc.

Sports nos subúrbiosLIGA BRASILEIRA DE

DESPORTOSOs jogos officiaes do domingo

A Liga Brasileira sub-Iiga daAinea, proseguindo domingo, 25do corrente, a disputa do seucampeonato do corrente annofará realizai- os seguintes on-contros:

SERIE ABrasil F. C. x Sul America F.

Club — Campo da rua Sá (Pi*3-dade).

Lusitano Fi C. x S. C Cantua-í-iii — Campo da rua Jorgo Ru-dge. .

Mayillu F. C. x S. C. União —Campo: praia do Retiro Saudoso.

Light Gai-age F. O. x Münlci-pul F. C. — Campo da rua Mau*rlty.

SERIE BS. C. Bcmfiea x Hildebrando S.C. —- Campo: largo de Bemfica.

Ferreira Pinto F. C. x VerdútiF.C. — Campo em Bomsuccesso.

Ypiranga A. C. x A. A. Portu-guoza — Campo do Hcllcnlco A.Club.

S. C. Vasco Suburbano x S. C.Ándái-àhy — Campo do ModestoF. Club.

Opposição F. C. x Itaniaraty. F.C. — Campo do S. C. Everest.

S. C. Oriento x Santa Helena F.C. -- Campo do S. C. União.O FESTIVAL DO SOUZA MA-

CHADO F. C, NO CAMPO DOSYRIO LIBANEZPromovido pela rapaziada do

sympathico Souza Machado F. C.será levado a effeito no próximodomingo 25, no campo do SyrloLibancz A. C„ um festival spor-tivo, para o qual foi organisado oseguinteseguinte programma:

1" prova — A's 11 horas — De-dicadn ao Dr. Mala Santos — Ca-so Azamor F. C. x Tira Teima.

2' prova -- A's 12,30 horas —Dedicada ao Sr. Ataliba de Mou-ra — Bonávitá F. C. x Pctròpò-lis F .C.

3a prova — A' 13,40 — Dedica-da á Chu pelaria Luso-Brasileira— Barroso F. C. x Souza Macha-do F. C.

4» prova — A"s 15 horas — De-dicada ao Sr. Agostinho Gonçal-' ves — Previdente F. C. x Jardim

I F. Club.5" prova — A's 16,20 — (Hon-

ra) — Aluados do Bomsuccesso xr-íiachuelo F, C, — Em homenu-gem aos industriaes Souza Ma-chado «te, ¦ •

Ao club que maior numero detombolas passar, se: t entreguecomo prendo de. "sympathla" aartistit-a tuça denominada "Leo-poldo Machado", o ao keepei* doteam caberá! um fino prêmio of-ferecido pelo sportman João deDeus.O COMBINADO TAMOYO. DER-

ROTOU, EM NOVA IGUAS-SU', O AURORA F. C.

O valoroso quadro da rapazia-da do Cattete, o Combinado Ta-rrioyó; abateu ante-hontem emNova Iguassu', o forte quadro lo-cal, o Aurora F, C. pelo apertadosetire dc 3 x 2.

Preliminarmente encontraram-se as esquadras secundarias doOdcon F. C. e Aurora F. C. ca-benào no final da Inta, a victoria ao Odeon F. C, pela contagemde 2 x 1.RESULTADOS DO FESTIVAL

REALIZADO PELO AR.GENTIWO F. C.

Conforme noticiámos, realizou-se, ante-hontem o festival 'pro-movido pelo querido Argentino F.Club.

^.•m encantadora tarde sportl-va teve logar no campo do Fi-dalgo F. C. em Madureira. tendosido todas as nrovas bem disputa-das p oi'ferecendo os seguintesresultados;

1" prova — Venceu o LínguaFerina, por '3'x!l,..> :,'-.. ¦-'. •

2' prova,—, "í/enceu o Arçentl-

no. F. C. jior 3 x li y t. ".

3" prova — Venceu o Coinbl-íjido Argentino pola contagem* de3x0. ¦ ... ......

4" prova '—

Honra — ^lliado.1de Inliaüina' x Combinado'' Ma-dureira, .'' ,''". ';:';'¦ !'" .: "¦

Esta luta ; foi. bastante ,movi-meritada e bérq lntpi-essiinte.

Ao fim d;i peleja, sem que 'ne*nhum -lugmentassè ó «core, ter-minou u mesma,- empatutja de2x2'.

Estão, do, páriibeps os ,.còri-ipò-nerites do Argentino F. •C: -pelobi-ilhanti.smo alcançado neasaüesita.

NOTAS DO, RECREATIVO,SPORT CLUB.

O presidente desse sympatliieoclub convida, por intermedto da"A Manha", «.pdos os associadosquites, a tomarem parte na. as-senible,á, geral extraordinária, ,quese'reallsará'hojè, ás 20'lioras, riasede do club.* ' ¦' ' '-.

;'• ¦Outroslm, communica que ¦ o

club tomarô- pnrte,.np, ...fpstívnlsportivo que será^reallzndo eni 2de maio próximo, prbmovido peloEstrella A. C, enfrentandor i)a, 3"1prova,, o. forte conjunto dp Lin-sua Ferina F. C.

Sports em Nictheroycampeonato da

a.n.d;t.:BARRETO VENCEU 0 SETE

DE SETEMBROPerante regular (insistência", ef*

fectuou-se no ground da rua Vis-conde de Sepetiba. o encontro èn-tre as equipes representativas doBarreto c do Sete de Setembío, oqual decorreu frio, dada a superio-ridade dó grêmio, local, que .venceuo Sete dc Setembro pelo scorc de5 x l. sendo os autores dos goals,Jacatibá 2, Olympio 1 Bode 1 eChá 1, de pennlt.v,4 Foi arbitro desta partida o Sr.Samuel Pasenrelli, do America, quesc houve com visíveis falhas, mar-cando um penaltv injusto contrao íSotc de Setembro. Nos segun-dos quadros venceu o Barrc'to,por 1D s 0,ALLIANÇA S. NICTHEROY-

ENSEA commissão tcchnica da A. S.

N., em sua ultima reunião, >to*mou as seguintes resoluções:

a) Approvar o "Torneio Ini-tium", realizado domingo ultimo eproclamar eampc.ões respectiva-mente, o Palmeiras c Paulistano(í° c 2" collocados).

b) Multar cm T4000 (cinco'milréis) o . Deusa da'.Victoria,' porter incluído o amador Balbino Pu*checo, fora das condições em vi-gór. no match Deusa da Victoriax Sauta Cruz A'. 10:

c) Censurar o .Sr. .Tose. Ma-noel du Silva, do Vasco F.C. porter penuittldo o jogo violento, nomatcli Hungria x Barreiras.

d) Multar em.5$. (cinco niiloréis) o Palmeiras, por não per*tencer o juiz do Torneio Initium,do quadro official;''

c) Suspender por quatro inatcheso. amador João praga de Oliveirac por

'IV ihatches o- amndpr Ani-sio. ambos do Paulistano, por seachar incurso no art. (17. letra c,do Código de Football,

f) Solicitar ao Guanabara a sub-slituiçãn do quadro de juizes, doSr. Alcides Marques.' ! .

g) Suspender, pçr 2 jogos, o Sr.Alfredo Haptistáo «jphsiirárò

"Sr.

Manoel dc Freitas, ambos dõ Bar-rciras, por. se acharem em fnep..^ioart..07. letras a e e,.dp. C. «le f'.;

li) Escalar ps jui-fcsc represen-tantes dos jogos

' de ' domingo, 23

do corrente. ¦' ¦ ' ' ' ' •C. A. S. BENTO

Estilo con-vocadoB os Srs. di-rectores do .club acima, para arcuniãti dc lipje, ás 20 í|2 - hpras.'

O CAMPEONATO DA A. N.A. T.

Os jogos de domingo '

Americano x Barreto — Cam-po da' rua dc S. Loiii-em.-o' —Juizes, do Fonseca A. C. —- Ue-presentante, Oswaldo Itnque.

Nicthcro.vense x Byron — Cam-po da rua Visconde de Sepetlbá —,Juizes, do • America — Iteprcsen-tante, Clcantl|o .(jQnynlves. ¦ ." i.

Neves x Sete de' Setembro —Juizes, dó Ararigboia —'Jicpre-sentante. Apollo Gonçalves.. ¦

NA ALLIANÇAVasco x Santa Cruz — Campo

da . rua Prefeito Sodre —- Juizes,do Hungria — Representante; Jo-viniano Çizcrra, '

Palmeiras x Deusa da Victoria— Campo .da nm Estado dc Sá —Juizes .do Paulistano„ — Repre*sentante, José Joaquim da CunhaJúnior. ....

• A. S. N.- •' - *ííenne-se hoje, em sessãci do

Conselho, ps Srs. representantes,ás 20 1|2 horas.

BQXUM GRANDIOSO MATCH EM

NICTHEROY

Alvaro Campos enfrentará no pro.ximo dia 2, o pugilista portuguezJosé Madoira

Realiza-se doiningo,.2 de maio,uma importante reuni-lo .pugills-tica entre os seguintes amadoresda nobre arte: Nicola JBenevenu-lo x Adriano Magalhães (ex-cam-peão de Petropolis) peso gallo,revanche em 5 assaltos com luvasde 0 onças; •JacinUio Costa, cam-peão de B. Horizohto.x Pio Bar-bosa (paulista) melo-leve, 6 as-saltos com luvas dé 6 onças'; Olln-dino Leal (Fluminense) x Faus-to de Araújo (gaúcho) revanchecm 6 assaltos com luvas de 6 on-ças; semi-princlpal: Antônio 'Coe-lho (brasileiro) x Manoel G. Ju-nlor (portuguez) 8 assaltos comluvas de 4 onças:, principal:. Al-varo G. Campos, campeão' cario-ca de peso-minimo x José P. Ma-deira (portuguez) 10 assaltos comluvas de 4 onças. Parfi assistir Aestes encontros foram convidadosos redactores sportlvos dos ' 'jor-naes do Rio e de Nictheroy. Paramelhor accomodar o publico foiescolhido o Parque de Nictheroysito íi rua .Viso. Rio .'Ôr.inco 233.• Os preros das entrada serãoos seguintes; cadeiras 4$. geraes2$00O,,, ¦ :. ¦

O primeiro encontro começaráte 18 horns: G6es Netto.!campeãomaio médio da< Marinha serú - ojuiz dá prova principal; e TobiasBiana uctuaráa seml-prineipal,

IsAWílTENNIS

de campeio tia cidade, as seguln-tes partidos:. • ¦' • ¦ '¦ •

SBRlljl "A": ,,,Hellenlco x Fluminense — Sú-

nWnte òs primeiros quadros, ila 9horas' da- 'manha. — Còurts dnAndnráhy... A- C, a rua Prefelt-jSerzedello.. '¦ ¦-. •

Brásif x.TlJucá — Somente òspiimelros -quadriHr, ás í) hor,-\s dumanhã. —-, Couns' do C. R. do Fia-mongo, ,á rua.Paysandu."Sorte "B,"!: ' ",'''.''' '

S. Chrlstovão ' x Andàrahy —SGmentç os..primeiros quadros, ás

-D,'horas da .manhã. — Coui-ts doS: Ohrlstovão A. C, á rua Figuei-r.Yde Mellci. ' ' '¦

O. "INITIUM,, DO TIJUCATENNIS CLUB

.Estão .abertas as • Inacripçõespura o torneio initium de tennis,Á, t-éiilizdr-s.y no dia 1" de maio,sendo encerradas no din 26'do cor-rente, fts ÜO horas, ,A lista do in-sçripção esto. cm poder do zela-(Íór,'.'q-Lie receberá, as importan-cias* respectivas, sendo dc 20$000p|ir.a'-cada„ dupla..; , -. ^*

O noycj regulanientd de^to tor-nclo,' q«i'é será* jógdtlo com "han-dicap",-pelo systema Americano,("St$ egyaiinente.em poder,do ze-lador, & disposição dos Srs. ten-nistas. Nenhuma' mscrlpção serávalida sem que seja paga a rospo-ctlya.' inlportancia,, sem excepçàode pessoa alguma.

BASKETBALL

te^gggí^Ê&Pjjr

•j^ ¦=n-^^^C——^s^i,..,. j^i„.—!-j—^j„—, Ts*a-***g*^p"

O SYRIO LIBANEZ TREINAHOJE

Realizando-se hojo um treinopara formação' dos quadros «lebasket-ball .dp club. acima, paraa tem.porad'a do corrente anno, adirecção sportlva do Syrlo Liba-nez 'Solicita; por nosso intermédio,o. compiireeimento na sede, â ruaAlnilrantç Cocltrano n. 2, fty 20horas em ponto', dos seguintesamadores: Vlctpr Augusto, Her-mana Schayé, Rogério Braga, Al-varo de Soüzá Martins, Khalll lia-lieck, Jácquos Pereira, GabrielTetner, Jorcelynò Monteiro, Ita-gibe Novaps, Jarbas Deschamps^RÍston Bittar, KVèrardo Curva-lho e Mello, Loth du Silvo, SylvioMarques, Gentil Cardoso e os de-mais associados qqé queiram pra-tlcar ef.se'sport.O VASCO FABA' HOJE, A ES-

COLHA DEFINITIVA DE-¦ '¦'

SUAS ESQUADRASO sub-dli-ectór de basket-ball

pede, ; poi* nosso Intermédio, ocoinpnreclmento, hojo, fts 20 horas,riò çjinVpo da rua Moraes e Silva,dé todos os1 jogadores inseriptos,para um rigoroso treino e eKçolhaoeflpitlva daa esquadras t*ue re-presentarão o Vasco da Gama nocampeonato do corrente anno.

REUNEM.SE AMANHÃ. OSCAPTAINS DO "TORNEIO,, DO

ANDÀRAHY A. C.O departamento technico dó

Andàrahy A. "C! marcou paraamanhã, fts 30 horas, uma rouni-iodos cuptalns i do torneio de bas-ket-ball.

Como aos captains estão com-niettidaa todas as funcçCics de ad-ministrar os teiuns que concoi ramao torneio, os . mesmos deverãoeompureeer a (>ssa reunião, para

rnmeirasNO RIALTO

Kstreou, Hontem; uo Rinltn. nComiianhia Allemã Aínzel e (Ji-oss.que já traballiou com suecesso iiõL.vrieo, durante o mez de uovem-bro.

A peça em scena. " Das proboIlend" (A camisa coniiiniin l foibem hitõrprbtncfa pelo conjuiitòMazcl c Gross, merecendo fi-aii-cos applausos da nssistencin, nasua quasi totalidade allemã',

Destacou-se o Sr. Erhcst Wnrn-ser. que desempeiilnui o papelprincipal, representando os de-mais a contento.

A "inise-eii-sceue", om geral, éboa.

O.s scenarios são bastante usa-dos.

J. L.O QUE DIZEM AS EMPRESAS...Os últimos cspcctaculos da tem-

porada do opera, no Lyrico* A empresa Viggiani já nnnun-

cia as ultimas recitas da sua es-plendida temporada lyrica desteanno. realisudu com tão ruidososuecesso no seu amplo theatro durua Treze de Maio, per um elen-co de cantores, que tantos upplau-sas conquistiu-aiu do nosso publicoe tantos elogios tiveram da nossacritica.

Hoje teremos, então, no theatroLyrico, uma "réju-ise,, da celebreopera de Blzct ".Jarmeii". lOssatão apreciada partitura será de-fendlda pelos seguintes artistas:tenor Giovanuoni, iiie*/,zo-st>pi-anoItaly de Kenpring, soprano ligeiroPina Fantii.il,* bar.vtono Ansaldi,baixo /onziui, Aurclia Zonzini uDi Sierve,

Amanhã a comiianhia vae nosdar, pela primeira vez nesta tem-porada, a opera de Verdi, "Forçado Destino... Domingo '.«remos asultimas recitas para despedida dacompanhia, sendo (pie a "mati-née" será "Mino. liuttei-fly,,, comTapales.

"O CASTO l.OIIFMIO.,Prpqopio Ferreira e sua bri-

lhante companhia continuam re-preseutaudo no Trianon, com for*midavcl exito, a comedia aílemá"O easto bohemio". quo o publi-co numeroso que todas a.s noitesa assiste não se cança de npplau*dir. Kmfini. "O Custo Bolie-mio" coutiiniant por largo tem-pó uo carta-/., conquanto já estejaprompto a subir á scena o novooriginal de Paulo Magrliáes "Ve-Ihice desamparada"; que nos di-zem ser irresistível de eoiniciditde.A LYRICA DO JOÃO CAETANO

Em sexta recita de assignatura.n Companhia Lyrica Italiana can-lará hoje as operas "CavalleriaUustiennii... de Piot.ro Alüseagni.c "I Pugliacci", de Leoncavullo.A distribuição da "Cavalleria' é aseguinte: Ilnsiiiâ Sasno. NinoBertelli, Algo/.ziiio, Alhanese cMargheritii Parigi. "il Pagliaeci.,

Silva, e M. R., Pinho, i com mv-sica dos po|)iilares cpiupositoreeSinljJ e J. Freitas.'

"Quem fala de iifis...:, temuma'serie de quadros etictMçndoíi,com a iictnação dc Mauoelino Tei-xèirn, Carmen Lobato e demaisarlistns do conjunto. '

"ELDORADO""Rio de Janeiro, 22

'dc nhril de

102(1 — Presado confrade. —Tendp lido., hontem, ¦ em um ves-pertino. a n.otiqin--, de

' uma peç»

nova eom o titulo "Kldorado,,, jáannunciada por níis cm todos osjornaes. vimos pela presente, de-clariír que a revista "Eldorado"já está em odeantndos preparospara subir á scena no theatro SãoJosé. nesta temporada das* gran-des revistas. , .

Com estima e consideração,—Carlos Bittencourt."-—'F. Cardosode Menezes..,, •' . *,

FESTIVAL NO RECREIOUcalisa-sc hójè, nó theatro;Ré-

creio, o festival do acter Domin-gos Terra com a revista "Epcan-ladoras,,.

No final de cada' sessão haveráum neto variado em que tomamparto diversos artistas, dentre osquaes Alfinòtihlio, Baratinha. Hcn-rique Leff, Maria Ruiz, Petit Ma-rion e o (enor Francisco Ross.'VIANNA DA MOTTA, O GRAN-

DE PIANISTA PORTUGUEZDeve chegar ao Rio a 27,do cor-

rente, a bordo «lo vapor "Massi-lia", o grande pianista portugueiViannii da Motta.

concertarem as ultimas medldaa Cst irá a carc. (é It, siirí 'Sa serf,p tomada sobre o

^.&! $g-g 1{''gy

^torneio.São os seguintes os cr»pta:ns:

Carlos da-Silva-Lnge, Alfredo Cl-laberte, José Gulvâo, Daniel Giln-berte, José . Alonsa, José AlbertoZacolla. Florencio de Oliveira, An-. _"• : *¦*, '.t.. ati..., T)»i!.haItonlo Marques da Silva. BefuuelD. Lopes, Hermogenes v Fonseca.Otto Bauduscli o Astor de Al-mclda. ¦ .. , •¦ •,....•

Dn. Jnilo Hodrlmieii e Antôniod-AvIli»-—-Advogados — (Rio aNtCtl4»roy) — Misiericòrdia.. 0,l» andar. •

LOTERIASFp!' o Bogulnto o resultado da

Loteria, da Capital Kederal ex-trahlda hontem:15081.:,.-. .'..¦,¦..¦¦;:•¦61740...««721...

11(128...208ÍO....3S651....

5 prêmios de 500*000. 3202S liSÜGO 18638 O.nlil 16TS1

20 prêmios de 200J00017058 4DIIR.-I 2178B 20880

! 100 .583)2, 51836 1:19-1.414700

' 5828 '«7»!I7 63139 '12923 64377 6028 25C67

, 58,prem*os do 100J0006.1748 '263-15: 60498 49786- 65S916661S25461206538952~5T9'9

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32008, 329451192312435813312S3'43942

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12144 .

nese, Antônio Sei-pò e Pavia. Ainbns serão dirigidas pelo maestroFrederico Del Cup.olo.

"PIRÃO DE ARÊA"Os scenographos que cnllabovii-

ram, com o est-riptor MárqirèsPorto e* os maestros Assis Pa-checo c Júlio Christobal, em- "Pi*rão de Arêa... são 11. Collomb.autor de uma linda cprtiim verdecom motivos da époen de Luiz XVe uma outra " c.vcliuneu" sobremotivos persas, de grut-ile effeito:pintou elle mais, os. quadros "PlusUltra,., de cAres vivas, sobre as-smnpto hespanhol; "Pirão dcarêa", cm que as luzes dos refle-ctores se casam admiravelmenlccom as cores; «Fpx-frptüda',,. deum modernismo eucantndor; napotheose do primeiro ai-to. derar o effeito sçeiiógràphico c aadmirável suenographia. tudo ijuaii-ha de mais audacioso e moderno:"Na China", .layine Silva, pintouo quadro "Kmfim. sós uniinteressante gabinete estylisado:"Stalaelites e il apotheose do 2"

rmo ucto' rto bl,|liss,m*'1 impressão. Luiz10083 'fle 1*,lri'l,s- scenpgi-aphp "(lavaiit-

12099 R'-''-16"- Pinto» o "hall., de unipalnce com as cores berrantes dosartistas nvançiulps, e Ângelo La-záry. um dns mestres do desenho,6 autor da bucólica scena "serta*neja. da graciosa "delegacia.., e ada magnífica, scenographin d.i'.íPrólogo", em ijue se vê um in-teressante trecho da cidade nova.OS PREÇOS NO TROM-O-.LÜ'

20;000$0003:000$0002:000$n001:000*000noootooo1:000.$000

21814573134433531341

92158825

1627846643

3003000200S0001508000100SOII0100800010Q3000

e 61741o 60722,o 662ÍIe 30650.i 33652.TermlnnçOc-i

Todos os números terminadosem 87 têm 4$000

Todos os números lérmlnadosem ,7 tém 2$000

LOTERIA DO ESTADODA BAHIA

Extracção. cm 22 de -abril do1926. Sabe-se por te logra mina*18865 (R. Grande).. 100:000*000

3745 ' (Rio) 10:000*0002796 (Rio) 5:000$00044S4 (Pará) 3:000$000

**¦»..»..¦.». •>.•.*?-•..»«•. .•..•..•..*,.«,.

Indicador medicoDr.Pache de Faria j

OCULISTA ?Phirmania Rcdomptera—- Oiariamsnte

RUA DIAS DA CRUZ. 159'¦*-•¦ ¦*¦¦¦*»'•*»i*«*-»-.t..»l.-i.l»..»i.ti.*i.^ *••*;,».,$,.,».^u;

ma-pre-

OS JOGOS OFFICIAES DE DO-MINQO

Determiria , a 'tabeliã do latvn-tennis da Amea, que sojam Jctga-das domhigo, em disputa do titulo

IJR. J01M.K «3. SA\T'A.\\ACl-rn-rgln «cerni, « RynecoloRlco

It. Aaurmblí», TA (1612)

UK. AFINAI.IMI CAVALCANTI* OprrnçAen « rnoIrMtlnt de «e ¦nhoran. — Tnmorc» do ventre,nppcndk-ltr, hcrnin. qnéiln» de

«iteni e nltn clrurnln.?¦', ti," e MalibnnloN — !> An 11 e

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- Assim, o pre(;o das poltronas noheatro Gloria, continua a ser de

K' falsa (iiialquer noticia de (pieo Tró-ló-ló tenha auirnientado ospregos de suas localidades, porcausa da dispendiosa montagemde "Plus Ultra...

Não obstante ter a interessanterevista de Zé li.vnedito com mu-sica dc Heekel Tavares, custadoii empresa uma boa sonima. eomas montagens verdadeiramentedeslumbrantes e nuginento decompanhia, etc, o Tró-ló-ló con-tiniia a apresentar os seusgnifieos espeelaculos com o<:o de ;"$ por poltrona.

Ainda nn curta de tigradcciincn-tos ipte Y,v Expedito escreveu a.Tardei .Tercolis. declarou ignorara razão do Tró-ló-ló cobrar npò-mis a importância (pie (pialquercompanhia de comédias ou outrascobram, quando uni recital de dc-clainação ou ¦••>• espet-tàeulo semdefesa alguma cobra o triplo (.muitas vezes o (piadi-imlo ({uc (-,,s.tunia cobrar a empresa Try-lJó-júapresentando um espectat-tilo ricoe interessantisiino.

A'JnSOOO, como desde o inicio vemsendo,

"RIGOLETTO", A PEDIDOO colossal suecesso, obtido pelobar,vtono Cario Tagliabue. no

protagonista da opera "Uif-olet-to... fe-/: com (pie chegassem á em-presa do João Caetano innumerospildidos para ser dada nova repre-sentaijã dessa apreciada opera deVerdi. que sobre amanhã á scena.110 João Caetano, em recita popu-lar, eom o bnrytono C. T.igliabue.soprano Adelaide Suraceni, tenorNino Tlertelli, bar.vtono Xaseiinen-to Filho, baixo Carnevali, mei-.zosoprano Algimitíb. bar.vtono Ser-po. Pavia. Parigi, «Salvini.

Tomarão parte o corpo debaile, corpo de coros e a orcllès*tra sob a direcção do maestro DelCupolo.

Montagem grandiosa, vestuáriosde Chiàppa & Oái-itriibà e "mise-en-seene" rigorosa.

"QUEM FALA DE NÓS...,,Continua a fazer suecesso. no

theatro Carlos Gomes, onde aCompanhia Carioca de hurlètqsestá a findar sua temporada, aburleta-rèvista: — '-Quem fala de'nós...", original de Correia da

Noticias FúnebresENTERROS:

Será sepultado hoje no cemite»rio de «São «loflo Baptista, o mo-nino Sylvio, filho do huti Silva,sahlndo o enterro às 13 lioras, darua Paula Brito ri', 161, casa III.MISSAS

Rc/.a-se hoje, ás 9 1|2 horas nacapella de Nossa Senhora dasVictorias, da cgre.la dc S. Pran-cisco de Paula, missa do sétimodia por alma do Sr. Hermenogil-do Lobão de Miranda.FALLECIMENTOS

falleceu hontem pela madru-gada nesta capital, o marech-ilJosé SahVstlaiió Fernandes doaHeis, veterano da Guerra tio Pa-i-aguay;

O finado tomou parte em dl-versas batalha** tia Brande cam-panha, dentre as qunes a de Tu-yuty e a de Tororú, onde sttluferido.

Possuía a medalha geral d.icampanha do Pnr-iguay e a mo-dalha de ouro por contar mais de30 annos de bons sci-vígòs a suaclasse.

I3i;á também cavalheiro da Or-deiil de São Bonto de AvI:- o ot-fifial da urdem dn Rtwa.

O velho militar quo contava*. 73•'.mios de edade. era filho do Ba-rão de Canuifiuan (Salustiano «Tc-í-oiiymo dos Heis) e neto patornodo brigadeiro Salustiano Severi-no dos Reis o matoriio do gene-ral José Fernandes d03 Reis Pe-rplra. Dpixa uniu .filha,,, i Si'U\ D.Elvh-it"'dos Reis-.Kérreliw Piiitn,viuva- do (lirectrir dc^Ses^ão • doministério daa Rolucfics Etxtei-Io-res. Arlno l^ei-reiv.i Pinto,- '

O seu enterro efrectuou-sc hon-tem á tai-dc, com regulai- àcom-panhan-ento no ceniiteriò' do S3pJoão Baptista;, saindo o rerctrò darua Mm-ii* c Barros n. 1'00..\— Na residência, dó advogadopòülçjr João Pequléiio ';d'Ás:c.-e:\o.ex-delegiul(i auxllini- o, actual-mente, dii-c*etoi--pi-esidentO dacompanhia dc tíesuro3 Urania,falleceu, hontem, ás 18 horas,após cruciarites kófCrinieiitòs,Mlle. Adeliá Lyrio Corrêa, suacunhada, filha do Sr. coronel VI-cente Paula CorrO-, fircenrleiro-eproprietário em Porto. '

Ahr'o\*ó*.onde se acha presentemente. 6teréti-ò K-.tir-i, hoio; ás 15 ' bo>-a s.do Esplendido Hotel, ii praija doFlan engo. parn o cemitério deSão João Biiptlstit.

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1

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Page 5: ÍOkMiR uma semana UM ARRAH. «> TRIPASJ0 Fl -

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A MAMÍA — Scxla-rolra, 23 do Abril dc 1026

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y f&M* ratm*

Mais de tres dezenas de feridos e um morto — Scenas cemmovedoras e revolta do povo- Já uiio é sô um grito dc dor

c de lamentei o introito desta no-tida lúgubre, éco soturno c deu-esperado dc.centenas dc vozes ar-roncada»,a custo dc peitos aindamal feridos. K' tambem um gritorlc protesto íiídigmido contra adesfaçatez, o tripudio dos respon-Silveis

' polo desastre de hontem,

ém !•>., Christovão, sobr.e a .an-gu.Btiá do uuta populiiOão inteiraaiiida' assustada, ainda gémçdqji-a.'

Queremos altudir no officio queq- !Dr. Cai-valho Araújo, director«Ja Central do Brasil, teve u cora-

gem de enviai ho Dr. Carlos Cos*¦ta,. chefe de policia. ; ••

Eii-o: ' ¦

:' "Exino. Sr.'Dr. chefe tle po-. Vicia do • Districto Federal. — Te-

phu h hourii tle cfiiiiiiiunietir uy. Ex. qui*. em • conseqüência dehnl accidente de trens, uo qual fe-lizmcnU* houve apcuiis feriineutosrelativilincnté leves, n estação deS.

"Ghrisfovão foi hoje, peln mu-nhã, theatro dc verdadeira scenade selvngeriu. Indivíduos exulta-dos, conscios da sim impunidade,tggretliruin, a pedradas, emprega-dos desta Estrada, produy.iiido uomesmo tempo ferimentos cm va-rios passageiros e dnmno uo ma-terial, fazendo assim correr poi*conta

'do accidente, grande mune-ro de ferimentos e dos mais gra-ves havidos. Uma dus victimus, óniucliliiistu lOugonio Alves Sunt'Anr.a. teve grave ferimento norosto, porque, no exercício de sutisfuncções, guiava üm trem de sub-ílfb o que -parava naquella estuijão,-i

', i.,. «Io uccidcntc.:'c'i tt A". Íi)x. se digne inundar

'i .i.icl-o ti exame do corpo dci •• paru t|iie fique evidencia-!' • uilõlismo desses factos e

..utlu u responsabilidade: . ;,c certa imprensa desta ci-i . que tanto iucitii, criniinosa« . y. ..lutictinienlc, o ódio du po-I

'•;. o suburbana contra esta via-

I ¦', qilç emprega o melhor de.¦

' i*i< úrçus ein sei vir lão bo ini i .i. -M.-I c ,:|')iss vel Uos seus'.,.!¦„ ti . • i f; .'i".|im| .de.

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TIIES EXPRESSIVOS l;*l,/iG'Ií'A.\ TUS' UA *1HI''.MKM>A CATÁSTH OPIIE HE IIONTEM EM S. CH lÜSTÒVÁÒ

desleixo, explode ile indignação,upedreju os seus algozes, usandodu única urina uo seu iilcunce uomomento; upedreju u "fábrica of-ficiul de cadáveres e feridos,, cheiotlã mais santa e constitucional in-diguaçiio; e uo cubo de tudo isto,muito nuturul e muito liuinuno. oDr. 1'iirvulbti Aruujo. o nmis aliofuticeiotiiii-io du Central, envia uochefe de policia um officio cha-inundo nn publico revoltado de"nggrossòos-' e "indivíduos exultti-dos"! Como huveinos tle chuinurno director dtt " Empresa Funeru-riu Ctitastrupliicu do Brasil.,'!

Mus o "snns-fuçon" do respon-suvel uuixiino pelo dcsiistre deliontem, ehcgií no unge neste to-pico de seu officio:

"...ptiru que fique evidencia-do u vandulismo desses fadose deiiionstrndit u respònsúbi-lidado-moral de certu impreu-su desta cidade, que Imito in-cita. criminosa c systomutictt-iiieiifé o '"I" du iioiiuluçüo

¦:-:^!*:v/:'v::i::.:>.>:*::::":.:>.'. " •¦¦'ííí:-.--^^

DO I.Ot Al,I >l AsiPEI'HO'(ü.i -- .1. C;'.f'v llio Amujo, tli-rector."

Cusíu crer que uni homem • po-«lesse. c-itri* os gonrdos lnncinnn-les v: i tutis vjctiiniis, escrever se--nolliunttv officio! Num paiz' comoO i;0**s'i. e:n que desuppureceu porcoaipotii ii sentimento dn respon-íiibM-dVdé, . tudo isto pôde , estariniitii '-ci-to. Não é o director dui'c I o responsável tlJrccto.pe-los .'oriuidiivcis e lutuosos desus-

jii! itccorridos uli!... São "in-

<;*.\ ;;!uos exultados, conscios dns ,!.i|iuiii(ltuic.. que joguni ostrens, tins contra os outros...São o* humildes, os dnsgruçtitlos.os ri'spo,us!ivi'is por semelhantes^seenns de selvugerin" ...¦ t) povo, revoltado, pòi' tanto

«mt«t»t-iii»ti#i-i»»t««t*«"t,,*t,*''****M*M,**,"*M**'*"***'

PHOTO G. FISCHERUni artista moderno c bri-

(lhí«.nteA convite do' Sí\' Ci.' «''isçlvor,

tl.vomos ensejo de visitar o seu«tudlo de. photographia, recente-mente l-.istiilludo tt rua dc S. Josén, SI, í!" aiidur. ü atelier dispõede instai Inertes modernas, uppa-rellios aperfeiçoados e todos osrecursos necessários.í'"'Af Ini du mais . commodutiienteécrvlr á sua clicntelUt, o Sr. Fls-Cher executa qualquer trabalhoom domicilio. Dada a sua com-petencla, realmente notável, to-dos os ambientes se prestampara a confecção dos trabalhospor. mais Importantes."O

Hr. PMschcr 6 tini verdadeiro,um excellente artista modernoda photographia, sabendo pre-partir poses artísticas, jojítir ad-•miravclmente com os ctfeitos delu-* e dar á impressão dos tru-*iialhos umn feição encantadorapelu escolha das cores e o for-mato. dós retratos de accordocom h pessoa e o ambiente. Con-fecclona lindos retratos de nrtls-tas, desenhando, com um finis-slmo posto, na.proprlu photoitni-phlu fundos èm estylo moderno.Seus. trabalhos são em fo.rlilatode iiibuui, poslul ou sttlão.' T;tn>heni se tem dedicado o se-nhor Klscher á photouraphlii in*úiifttrlitl. espècinllsttii|ti-:ie em re-tratos de Interiores, iiiáchtnar.lus,füchaO- x inoveis, etc,

\ sn.•'«•''lide elej-autíc do Hlocouta '•«'¦ i-i um novo phoíotrrapho-anistia .otado de grandes conhe-

de senso cstlietico re-o. e liiip.aii de rivalizarmnis perfeitos.

oicieiil.'qiliitti.eu-n «>>

Publicações•, lira.- ¦ -,untcinpornni.il — EstáOptimó, -o'J todos us pontos tH.vista, : íumero do '-ürttsil Con-•temi'"' :-.H*u"i a revista de Rafaelde Hqili- min e Mario Cordeiro, quehontem circulou., Desta vez. a sympathica e bemfeita publlcaçã«j, além cle bôii evariada collaborução, traz umanota vibrante snbre a figura me-lindrosa que pretende roubar aliberdade cle Mario Rodrigue*-.

Merece tambem ser apreciadouin estudo que, das figurai* do si-tuacionisnío pernambucano, fazOzorio Borba.

suburbuna contra estu viafrrreu... "

Sente-se. neste período, tt ver-tlntleirn fugu nitunl do niithenticoincitntiiir dus popultiçõcs stibtirbii-uus contra 11 viu férrea do Dr.Carvalho Aruujo... A iinpri'iis:iindependente' li que não focinliuna gnnieliu dos prijiimentos. nemse eiiliitnbusu dos djnlieiros pu-blicos. essa iniprensa, a que tentoso orgulho «íe pertencer,. vçrbei-ariisempre que se tornnr suecessivoo reluxiiiueiito, a iiiepciit, u tlesi-diu de certus repartições. Snbcrúttimbem apontar, ao publico, o.sprincipaes rcsnpnsjíveis por tles-listres eomo o tle hontein. tiriun-dos du desorientação.-do 'ilesèqui-librio e du falta de çotiipotençitt,tis vezes, de certos udniinistru-dores.

HJÍo conto se deu o grande des-listre tli' hontem:

ÀGUAHDANDO A ORDEM DEPARTIDA

'Pendo partido de S. Matheiisás 5,7 du nitinhã, ás 0 l|l! maisou "niçnos aebava-se parado naestaçiio de S. Christovão. á es-pera de licença para se dirigir t"testação do Alfredo Maia, o tremS li, A-.10. da Linha Auxiliur.

Os pnssiigeiros. nu sua maioriaoperários', protesttiviitn já, cmgrande algazarra, contra n de-mora do trem na estação. Súbitoorniu-se um grito de alannti. es-tabelecendo-so vercudeini pânico.Alguém prevenia em altos bradosque nn quello. inesiiia linha scnppfoxinmva a toda velocidade unioutro trem de, passageiros, fortodos' os lados saltava gente enifugíi desordenada! atira iido-scmesmo alguns passageiros á li-riria. 15 num híomento o S U A-10estava qiuisi vasicV

Kestitvttni no seu interior ape-nas alguns passageiros que se cs-forçavam por se verem salvos.

O CHOQUE TREMENDO

Foi o quo valeu: do contrarioteríamos a registar um desastrede conseqüências ainda irais tre-metidas, porque, logo a seguir, btrem quo vinha, de facto, pelmesníii linha em que estava es-taçioríado o S U A-10 chocou-seviolentamente com a cauda desteultimo. Os dois carros da reta-guarda; quo oram os das series«4 F! e 77 D, do 2" classe, entnrum um no outro, ficando einpedaços.

O pânico .continuava. Ao longoda llnlut. aqui, ali, viam-se pe<3-soas cuidas, n gemer, apresentan •do ferimentos mais ou menosgraves. Erntn os que so haviamatirado afoitamente á linha.

Pelo agente da estuçfio, comopor alguns passageiros mais cal-mos, foram então tomadas us pro-vldenciiis iniciaes, sendo pedida .iAssiíStencia que logo compareceuoom seis ambulâncias, dando co-meço áO transporí**-*' dos feridos

, para o Posto Central.

. O TREM OUE SE CHOCOU COMO

"S U A 10.,

i Tinha u prefixo S U A-12. otrem que foi tle, encontro ao«iue estava pjirndo na estação deS. Christovilo. Bra composto so-iiiento de ciifi-os dc 2* classe, pu-xudos pela,,machina n. 70. "Pro-

çêdià de Andrade Aruujo o traziapoucos passageiros.

TRENS APEDREJADOSPassado ti primeiro momento tle

ccnfiisão. algumas pessoas ataisci.linas proçiirartuii, como disse-ttioti, soecorrer ó.s feridos, euiiinuii-to muitas outras, griuuíèiiiciítt!cMiittnlas. em jnsla icvíiIIii. co-nieçtifiim a apedrejar .-s comboiosque pnssiiváih e os qtie esluvainpíiruilps nus linhas dos expressose subúrbios.

Tjtntbciii a "caliiue.. de SãoCliristoTão onde eslavinn os ftlvlegnipliisltis, foi 'ipeili-ej ttlit. t|'ue-rt tido iiitiila " povo iiivatl;l*n pa**»ilggredii* tiiiltellcs flinccJonurius d:Central.UM MACHINISTA AGGREDIDC

A PEDRAOs pussugeiros dos trens S. I'.

A. 12 e S.'t\ A. Kl. t-ctiniclos cfevoltttdos coiilra o macltinistPnragiinssu', do pi-iméiro

'tlesué

treus, o que dii-igitt ti Idcóiluitlvin. 70, u' ':!'ito:- de "lynchu!,, in-vtstii-jim xitra u. maehiuistji Ftigculu A've's de' Siinf.Vnhu, do ti-eitS. U. 80 qne por uli puss.iva u joceusião. e que semlo tplhado pt'1'seu collega. foi Hggredido. * t

Poi nessu occasião que o pbptllur Ru ul de Souza, impediu tiiílgrcssão, iiuxiliado poi-.titn.i. pi.'itt;.... tio Kxwcit'1 ..t* uni soldado d-r.o!:c'u. Ainda aiíiin. StuitWiinrecebeu umu pedi-ntln rio rosto.

.;. Foi tior jstt niedw.-adti liahi A-.Bistonciu..

0 PESSOAL DOS TRENS"S. U. A. 10., e "S. U. A. I2„liru o seguinte o pessoal tios

dois trens da lúiilia Auxiliur:ít U A 10 —• Mncitinsta — Virg -

Alves: contittetores: — chefe.('.Nogueira: ajudantes •— Ai-iuijo. A. Antunes. .Mireiru il¦ cÁqtiiuo'-

S. U A 12 — .Miichiuisla •AlcMiiitlre .Miini'/ Pnrngtiassu': contiuctorej; chefe — .1. A-atljoj.iiitlantes •- Xabin.-o. A'. Funsi:-çu, (iiiillicriiie. e A. Reis II. .

AS PROVIDENCIAS DÀ CEM-TRAL DO BRASIL

Tendo conhecimento dn ilesas-liai a administração tia Cenf-iti d>*Ilviisil déterminau ti partida divfretis tle soecorros dos' dcpçis tof.de Alfredo Mttin e São I):og.\ afimdi desobstruir cs linhas'.

Xo local estivet-tum os engenhei-ros D'*s. .losc r,uiz de Anr.i.io.chefe tle Triícçno"c Victor /Cantler.chefe do ülovjmenlo; Cakliuo Uo-cbn. da Primeira Residência Au-xiliari, C'yi'0 Ferro, chefe do Ue-lis(to de São Diogo, e GiirgçJ <l<>Alilif.-iil. chefe «lo Deposito cie Al-f,"ed i Siulii, dirigindo os serviçosdite, ás 11 i'|2, estavam tertniiiii-dos.O INQUÉRITO NA CENTRAL —FUNCCIONARIOS SUSPENSOS

O Dr. Carvalho Ariinio orde-i*ou u abertura de rigoroso inqtic-rito e a iminedititii suspensão doiiiiiciiiuistu cle H" cln.sse AlexandreMuniz Paraguassu'. chi trem S UA 12. como um dos principaes ettl-

l.atlos do desastre, visto não terobservado á circular du adniliiistração t|ne intitula' entrar, òs com-boiof nn*! cistagões com niarcbn va-

garosu, e do . tclogituphi.slii 'do Pclasse itlriièsto ue • Azevedo Ijcnl,du cunine dt* São Christovão, comoprincipal .ixispinstivel pelo tlcsss-tre'*, dando livre entrada ao SI! Ajlí. «nitltido havia uni outro tfem1 a ra «|r> .na mcstnr, linha.

O DIRECTOR DA CENTRAL DOBRASIL. ESTEVE NO LOCALTambem cst"ve no loc.tl tl.itie-

*iiiüti'c ' óbsorviuido os s:ti'viiM« tlesiíceoi-iKis. ás' victimas e de tlcs-:.in*i('ii:iiiHito du liuliti. o Di'. Caf-,-,ilÍio Araújo, director dn Cenírlilto P.insil'. ¦

PARA NÃO HAVER ATRO*PELOS

O (ingeiiliçlrp residente, provi-lenciantlü jiara. que não ficassei.iigestkniinlo õ trafego, ofdjnoll

iue o.ntesmp fosse fe.it.i da '.'Sla-

ão tle AlaiVjueiru p;ir*i fí. ,Mi}-!ii;t:s. Nainiellti estação os pjtssa--ciirrts vintlos dos siibnrbios pa-,-v:'ilii parti il liilola luriia. diri-¦'odn-se sem utrjpelos

'pitrit u!'t'liti:tl.

A LINHA DESEMPEDIDAA's II 112 lioras, depois do tra-

i-ilho liiíjano n que sc e"i)tresã-mi os operários da Central,, e.*--ivti coüiiileluificntéj, dé*^mjífei3l'tjit

¦ tinhtHÍ ';:*; ' ..'".'Os dois carros il-ininificadoí*,

ustos sohi;c).,t.taic;s. .«¦oui ji.auxilio'il podei oiq guJr.dgste

'do soecor-

n de S. Uiogo, forani removidoso local. ;

UM .MORTO!'(..'litro

o fseridos lcyados au l'os-to C. de Aj*sl.ste'iciã tini doà' que

.; uc)iuvain'.om estado ma.s gra-•.¦era o oiicrurio

'.'osifi du .Silva,•jeioí soltéli-ó, de 37 rinnoi* ,,de.-'ade, residente à rua Almira'ampos, s|n, o qunl apresentava,

i.lénl de outros ferimentos sérios,-sina gamento da coxa esquerda.'cpoík de medicado, quando davar.trada no HtispltíU de Prompto•oceoiTO,. .T indltorto operário, nilgesjstindo aos ferimentos' recebi-os, veiu a fiillecer. .Seu cadáveroi .então, removido para o Ne-.olnrio do Instituto Medico Le-•Ul. com guia das autoridades po-iCiues do M" districto. r

ROCURANDO SALVAR-SE FOICOLHIDA .POR OUTRO

TREMÈríl passageira do trem S O

A-iO. u nacional Annir Mnria daConceição, parda, casada, de ' 20nino.** de edade, moradora em S.roào de Merity.

Coni os gritos de "salve-se

quem luider" a pobre sonliora--altou á linlia correndo afoita-menfe.. sem direeção. Uni trem

que passava-nc occasião colheu a

pobre mulher, esmagando-lhe umada.s pernas. A Assistência, apa-nhiuido-a no leito da Unha, fim-

jparada por vários populares, lo- |vòu-a pura o Posto Certrtil, i*e-1nioveiido-a depois dos primeiros lcurativos de urgencin, para

' n

Casa de Saúde Dr. Pedro Ernesto.A' noite continuava grave .' o

estudo de Anna da Conceição,mantendo, porém, os médicos ea-peranças cle snlval-a. Foi-lhe fei-'ta a amputação da perna es-magada. ,

OS FERIDOS QUE A ASSIS-..TENCIA SOCCORREU

| No Posto Central de Assisten-I cia fórum sooeorridns ns seguintes

\ pessons, feridas no desastre:I Hcutriz dn Silvn Bíitó, de 22' annos, ensudu, operaria, doniiciliii-

ilu eni Tury-Assti', com contusões

no abdômen, no thorax, fraetura

| «lu base do craneo, internada, cinestado grave, na casji de'saúdePedro Frncstu; ,Tosé ¦, Carlos deüliveiru. de 84 nnuos, solteiro,empregado publico, niòrador n ruaFrancisco Vidiil. n. 47, contundi-do nu região externui; Irineu Fer-reirn Lemos, de 14 uiinos. operu-rio. morador ú run Domingos Fer-nandes n. 10: gravemente con-tiindido no thorax, internado nuensu do saúde Ur, Fedyo .Ki-nesto;S.vlvino José de Moraes, de 8!)annos, empregado du Cenlrnl. mo-rudor eni Tur.v-Assu'., feridçi nppé direito; Agenor Machado',,:, de;>0 iiiinos. operário, empi-eguilo durrefeitttnt, inoriiilof ein '1'erra No-va, ferido uu mão esqtierdn e nnperna direita* José i.isbou.. de ilOliuriòü, casiitlo, jnrdiiieiro, moradorem S. Mntheu.s, com frnelurn donia-cilliif. .fei-intentos no rosto, lll-,xiição du nrticulnçfio ncrontio-cla-victilnr esquerda e contusões dolliò.rií.s, inlernniio ha ensu de suu*dc Di'.. Pedro Ernesto! F/liusGur.çitt, tle 27 niinos. solteiro; ope-rario. inoritdoi- á Avenida' • LauroMuller ií; ÍÍ4, ferido nu mão (li-reitn; Agenor tio Nascimento, ileI!) índios; ojientrio, inorudor ú ruaPloientinn li; "ti. feritlo no rosto:Oswuldo Carneiro da* Silvu. 10annos, solteiro, operário, run Ku-gundes Vurellu n. TA.. fcrimon-to uo lábio inferior; Eugênio Al-ves .Sunt'Aniin .'!!!. cnsado, niticiii-njstn, run Republica 83; ferimentouo queixo; João Peres, de 44 un-nus. cnsado, liespunho!, operario,iloiniciliiido ú rua Visconde. Snboin,.n. 44, com ferimentos na coxu di-reitu. nos lnbios e nos brnços econtusões pelo corpo; Sérgio 'A1--

ves. tle çôr pnrdu, com 4!)' iinnòs.cusudo. operário, morador éiii .^,rity, com hematoma do Jiiuni-lliornx esquerdo e fructtiru. dus cos-tellas. internado nu ensu- de saúdeDr. .Pedro Ernesto; Jovul Rodri-gues, de 22 uunos. cusutlo, empre-gado publico, domiciliado nu pn-nula da Tijuen. eom contusões WnlMlonien, tambem inter.nu.do .. nucasa de sutidc Dr. Pedro Ernes-tqp-A'ntbni6 t'onstniitino dos Sun-tos. de 87 uiiiióV; cusudo, estiva-dor, niorniinr em Merity, contundi-do no pé direito'; José Lopes, tle44 iinnos, casado, 'Onrphlteiro, do-nilciliudo em

' Merity,'' féi-ido na

cubeçti c coni ' 'esqòrinçoes

pelocorpo: João, ,M,a,ch.udo. Borges, delí) annos, fogtiistu,. niòrador emSão Christovãoi • apresentando fe-rinioutos e contusões, no thornx,iiiteiindo nu ' cnStf de sutitle Pe-dro Ei-ucsto: João' Mauricio, dc2S uunos, ciisadq. estivador, resi-dente ú run MnYiettu n. lõ. feri-tio nos pés c nus orelhtis; MarioFaria Krncn.de 30 annos, operu-rio. morador .em. S.Mutheus, npre-sentuudo ferimentos nos superei-lios. na cabeça *e nus costas; Ar-naltlo Dins, bruiicó, 11 annos, ope-rario. Bolfort Roxo. frncturn do3" dedo du mão direita; Fruncis-co Mendes Pilho, tle 22 annos, sol-teiro, brasileiro, fo-tuistu. Ellgò-nheiro Leal, contusão uo pé di-reito.. Josué ¦ José Sonres, 43 un-uos, canudo, operário dn Centraldo Brasil, run .Tonquim Norberton.' 80,. ferimento na cabeça, con-ttisões e escoriações generalisndns.internado nu casa dc saúde PedroErnesto; Cnrolinn Tavares, parda, Ide 2õ annos, solteira, rua Pnrnnú jn. 2GS, Encantado, ferimento nu

jcube«/a: Manoel Niiscimento. brun- ;eo. de 14 annos. opera rio. Merity. |ferimento no olho esquerdo e es- icoriações genet-nlisudas: Gliristo-vão Gtircin, pardo, de ."54 tinnns, joperário, It. Argentina 3Õ0, fe-

i riniciito contuso do pnrielul o con-ttisões no braço direito; AntônioMaçtiâdpJ de 21 iinnos, bruiicò,solteiro, .clectricistu. morador emMerity, com contusões no coto-vello esquerdo; Thitnotlieo Rn-bello. pardo, de 2B uunos, cusudo,operário, run Manoel (liisuit sjn;com «lontusões e escoriações ge-nerulistidns; Litiorii) José tio Mo-rues, de 87 tiniios. preto, operário,travessa Pinto (14, com contusõesnó pé direito; José Bernardo dàCosta, pardo de 2! annos. pedrei-ro, estrada nova du Pavuha n, 150,cptn fracturn de costellus; CuriósAppolinnrio clu Silvu. branco, cle10 annos, solteiro, pintor, rüu Ur.Leul 172. com contusões no quu-dril esquerdo; Mnriellu José dnSilvn, preta, de 17 nnnos, opera-rin, moradora cm Merity, osçòria-ções gonernlisiidus e conlttsõesno .braço esquerdo; Rosulinn dnSilvu Porto, cle 46 nnnos, cnsndu,laviitleirn. S. Muthens, com con-ttisões no braço direito: EugeniaKobylinski, branca, tle 10 nnnos,solteira; moradora nu estução deCostn • Burros, com íioryosisníò,e Aiinu Marin du Ciiiicciçtlb; do 2õitniios. casada, residente em SãoJoão de Merity. com uiiiputai;ãotraumática da perna esquerda einternada- clu ensu de saiíde- PedroErnesto.

Cln-istovão e a "cabine." foramlogo guardadas por praças em-baladas, para evitar qualquermanifestação hostil, por parlo dopovo. ,

OS CULPADOS DO DESASTRENA OPINIÃO DE DUAS TES-

TEMUNHAS

Tiyemoá ensejo do falar com osestivadores Manoel Mendes Por-nandes, Anastácio Mendes deOliveira, Antônio Cyrillo de Limae Olegario Comes Machado, to-dos moradores em S. João doMerity, Estado do Rio, os doisultimos passageiros do trem quefoi abai rotulo.

Dizem olles quo o cabineiro daestação du S. Christovão, tendoretido o trem quo parte do SãoMiitíieiis ás 5,07 da manhã, deulivro transito, tntiisinittindo arespectiva licença ao agento daestação de Mangueira ao tremprocedente da mesma localidadeque o outro, donde partirá ás5,17.

Pareceiii descaso de myusit pnr»te. Mus não foi, acredite. O mo-vimento é intensíssimo, são seteüulias, quatro do nm lado e tre*Jdo outro e todas com trafego cou-tiutiti. S0 demos pelo engunq(inundo o desnstre aconteceu.

PEDINDO GARANTIAS A* PO-LICIA

Temendo alguma depredação por/pinte dos populares exultados, pa'/dirimi garantias ú policia vários)agentes de estações da Central.:

Attendcntio a esses pedidos fo*riiin enviados reforços, por ordem,chi 3" delegacia auxiliar, pnra auestações de D. Pèdfro II, SSoFrancisco Xavier, S. Cliristovso''e Triagem, que eram aquella*»*cujos agentes se mostravam maitiiamedrontados,

Felizmente, a nno ser na occa*«/íião do desnstre, cm que, nlgua»'iiopulares mais revoltados apa*/.'Ircjuraim o trem .S U. A fü.vnãefsc registou a menor alteração*«d»;ordem.

TUDO NORMALIZADO '

Só a 1 hora da tarde ílwu »«)«maliziido completamente .o.itrafngo, no local do desastre, JT

A administração da CSiSCtaít^fS,correr pela linha da Lfop«*imni*if>vnrios trens especiaes, até Triasgem, para não ¦ prejudicar o ser-^viço de passageiros durante o des-',empedimento das linhas no localdo accidente.

OS SERVIÇOS DA ASSIS- 'TENCIA li

Durante ns horas de angusti**que se seguiram ao desastre, •*

Posto Central de Assistência*apresentava nm aspecto imprcs-lsiniuntc, tal o número de pesíoasi'feridaa e curiosos quo ali se aco^tovelavaiu. Os médicos c . enfec-jnieiros, eom u máxima solicitudcncorriam dc um lado para outro^itttendendo a todos.

E' justo, pois salientpros no«

OS FERIDOS INTEKNADOSPOR CONTA DA CENTRAL

DO BRASIL

O director dtt Central do Brasilmandou, rççol.Her, todos os feridosgraves do desastre tic hontem, áCasa do Siiudo do Dr. Pedro Er-nesto, correndo as dcspcsjts porconta' daquella vlu-ftirrea.

UM FOGUISTA FERIDO ...

O foguista João Machado Poi-

ges, da locomotiva do trem S 1*30. como o seu chefe, o niachl-nista SatiCAnna, está lambemferido a pedradas em varias par-tes- do corpo, pedradas essas queforani arremessadas pbr popularres, sobre a locomotiva em cjueti-aballiava, ao passai* pelu. esta-

ção dq SSo Christovão.

A COMMISSÃO DE INQUERI-TO DA CENTRAL

Conformo noticiámos linhasacima o Dr. Carvalho Araújo, di-rector da Central .ordenou aabertura dt; rigoroso incjuerito

pura apurar us causas do dosas-tro o descobrir os culpados.

A' tarde estava prgíinizadâ umacommissão de engenheiros quese encarregará desse inquérito.

Está assim esta commissãoconstituída: Lysv.imii-.is de Biquei-ra Leite, ajudante do 1" districto.

presidente; Galdino César da Ro-cha. engenheiro d ul* ResidênciaAuxiliar e Tavares Leite, sub-chefe, da Tracção.

A POLICIA NO LOCAL

As autoridades do U>" dislfictoavisadas pcla administração daCc-nlrul do Brasil, do grande da-sastre, em Sáo Christovão, fixe-ram partir parn o local o com-rnissariõ Athos Bahia, que mitosse communicava com a PoliciaCentral, pedindo soecorros deforça ariíiacln.

Alguns momentos mais o ao lo-cal comparecian: vários transpor-tes conduzindo poíiciaes, afim daser estabelecido o respectivo cor-dão de isolamento.

Assim sendo, a Estação tle Sãç

1,'IOltlUOii AO ÒilBGAllBM A- ASS1STKNCIA

^^^^^^^ Lma^jamn——iMim m—¦¦!¦¦¦ ¦¦¦ ¦¦¦' ~—~~ ."'.'"*"'.,

SlilS UOS MMEItOSÒS FERIDOS, DEPOIS BE MEÜ1CAUOS NA ASSISTÊNCIA

Aecrcsceiitani quo o macbinls-ta do trem tibixlroador, vinha, co-mo c habitual, ttpostando carrei-ra coni um tccin dtt Leopoldina cconscguiiitcmente distraído, indo'chocar-se cóm o trem retido emS. Christovão. Trutando-se de umarectti, em e,'ihipq raso, sem obsta-xulo, é dc vôr-se que se esse ma-ciiiliistíi prestasse a devidit atten-

çtlq o desastre teria sido evitado.

Os dois primeiros desses esti-viidorcs arisiospSi procui-um o pa-litdeiro (íe dois 1'illios, passageiro:!•lo trem oceasionador do desastree cm sita. peregrinação pela As-sistenciji e Necrotério disseram-nos elics que lhes fÒra negudatiuiiiquer infortiiação, até mesmo

•a permissão de reconhecei' óiityeus feridos ou mortos os entesiliieiáilos.

O QCE D!/t O TELEGRAPHIS-TA ACCU3AD0 COMO CAU-

CADOR DO DESASTRE

o iolcgraphistn Geruldino de'lirviillio e Silvn, moratloi' á ruaViittinio LÍadtijo'z n. 07, em Os-

.,valdo Ciiiz. cltefi* de serviço da•ealmic.. de São i.'lir'stovã'i. qtiq*¦ um. d is ttcctisádos o ,-espon-ativei pelo tlesnslro, prociirnndoitístifiçar-se, !¦¦"¦'. a» seguintes tle-eiâriVéões;

"AV (I c Hi por mim liecuciudosjiin de Mitngucini o Irem s >', Alll. ipic como se sabe nã" i>ára,,iii,i ,.s demais, em S. Ulu-jstovãti.

;'.-neeil!ila a licença, registei-a e

pedi " Alfredo Miii.a.i o ciibinçirli•nio me ouviu dizor o "|i(ide,. eléS. ('hfistovãq parn Mangueira enão désniybroii o signal. 0'STi A

1(1 parou e nã" idintis, pois n c abi-.,e esluvii fe.cit.ida i">r eniifn tia

l-luíiii. üeieiis ile oblei' a licença

fui ntWiulcr ::n outro uppiu-ellio te-

!r"i'i!Í)lrco. subsiituindo-ine no pri-íiieiro o m'i'1 'legai '¦¦ Mi'!1.*-I,,.; dispoJs Munglieirn |)"diti pus-si,'geín parn " í-; '' A '¦-• () ""'" IüoHegu viu a liçcViÇli di S'li A Kl

registiidii '' nã" reparando, tam-

bem que este estava parado, con-

eeàcii u liccnçii, inuilü naturiil-inènt.b, para uqtíelle':

Assàbqvbados pelo 'gi;ui**tl« se"-

v'.ços que l"!*.'.os a s ¦meüianle

li ra. estávamos com u nossa :tt-

tínção ted'-. attrnitlã e dahi ¦<. eon-

fusão que liouvi*-. A" D.otln* paru *i

:•: l' A 11' a Alfredo Mini, lícoiiça.css-i estação liegóif. Suppiinhttiníia,,,„, „ S li A 10 tivesse soffriçlti

ulguiii ncculnnte e piirass''* no tra-

jecfo. Não pn;!'nhios ntiun;.' qui*e.-tivesse riTt):iido cinda eni Sãii

0-lii'istòviTo'í Airidà o cabineiro

perguriCni:— iislá esperando?

]*jstn respondemos. Mas nos

referiiimos an S 1' A 12. que ter-

do partido de Mangueira, vmnn

pura S. Christovão e tinha nos

pedido a liceiiç.: paru Alfredo Muni.

Ixsitt fura negada

mes dos que tudo fizc-iiiii em bc-néíició dos «iue soffrerniii o ritle

golpe da manhã de liontém. Vo-ram os médicos, Drs. Alcides Lin*tz. Teixeira de Godoy, Affonsorihõn, Álvaro Raptlstii. AdelinoPinto c João Praga, auxiliado * pe*los enfermeiros David Madeira,Plausinii tin Silvn. Arlheinio liai-bósii, Antenor Snmpaio, Prnnciscò(jiiaresma e D. Zlllciliu tin Costa.

,.....?...,«..4 ......t-Ü

CinematoíjraphicaPARISIENSE

Coritliiua tt ser eslilblillt. ''""•suecesso crescente, a engrtiijtfhs-sime. coniecllii "Pastor de alniaa"

quo constituo a maior ci'eat;úo iio

inimitável Carlitos. O popubir co*uvee, dispõe, ívssa comedia, deiodos os recursos da sutt " verve."inesgotável, Todas as sit.uatjõwsão dc t-it' cômico irresistível, fa-

zendó de '¦Pastor cle njinns" umudas melhores coineditis que tSniappnrecido no "écran".

Poltrona, 8-íOOO.

ODEONUm sentimental romance cle

amor. mie é um delicioso contodas ".Mil e uma noites", constituoo imponente film "A siiltami do

amor", com a formosa 1'runeeIHielia na protagonista. Pazom o"Prólogo" Roberto Vllniar o Oe-ser Vaiery, num motivo oriental.

Poltrona, ãí: camarote, -JáíODÜ.

IMPÉRIOLon Cháney e Nortua Shcnrer,

dois nomes de. fulgurante relevona arte do silencio, são os prin-cipues interpretes do suiiiptuoaofilm "O castello das illusòes". O

autor brasileiro Manoel Tiurães,caráctei-liàdo como Lon Clianey,fàiií o "Prólogo".

Poltrona. 3$; camarote, 15?000.

CAPITÓLIOtlninoh Novurro, o querido 8

elegante gula, é o protagonista domonumental film "O guarda-tiri-rinha" que constituo tm*H b;-l-lhuiité apo.theose ã Ma-inho. alí-inde ser um sentimeetal romancede ifi-or. Jíírme Costa c KJii",'.*:i!:iÉra«nó faraó o "Pi*o'o"o".

\Poltrona, "$: camarote, lã-íOOO.

CENTRALA Em-iresa Pinf.ld ovx *-ii"Qtl

uni es;ilen'd'.'!o p*-(igrfinii*pa ' n

sen D.tjtt-e.iite "mus!c-!i.'i!'"- 'vi

tela o emiibiminte-vfiim "" ' ii-Kcit-o bémviivilo", por V i,p-Vídbr, e r.o e,;1lro. wpííi *•!números dc i't;•->.-<•"n :"¦• :• '.. rtno--idac1es no ¦venero.

Poltrona, 3í; camarote, 15?_000

PATHE'"Pteüa Maris" è um dos Çllnv

niais completos no seu gcxevoConcepção grandiosa, enredo at-rebátador, interpretação primoro-sa o montagem deslumbrante. /.eicanfadova Mary Phllbin apre-senta, na protagonista um tra.balho digno de sor admirado.

i'»lU-ona, 15500.

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ILEGÍVEL „. , U^-L fa —

Page 6: ÍOkMiR uma semana UM ARRAH. «> TRIPASJ0 Fl -

^¦'^.^^f^-rr^^i^^^^ir^ynrn?"Tir- •

.\ MANHA — Sexta-feira, 23 de Abril de 192(5

«&<•"

¦¦;/

CAMBIOO mercado monetário abriu

hontem em condições estareis,eom o Banco dò Brasil sacando aC ;J1|.!2 d. ordem c valor e7 T|;í'J di para cobranças, e osoutros a (1 15|10 e (i 31|H2 d.

O papel particular era coladoa 7 d. (i 7 1|82.

.Durante todo o diri o mercadoesteve estadidnario com os brincossacando as mesmas titxns da aber-tura, e' jmsini fechou o mercadodestituído de interesse.

As letras de cobertura eram of-ferecidus ii C 3Í'|32 é 7 il.

por arrobaTypo álífGOO

;, ilOSSOO.. Ti ..... 40í?00<>'„ 30*200„ 3S&5.00„ 37SÜ00

SAQUES POR CABOGRAMMAA' vista:

Londres 0 13|32 7 l.l|32Paris Íji244 .ÇL'47Itália $21):', $MNova York . . 7Ç220 7Ç.280Cainfdú 7!f22üHespaiiha l.fO-tSSuissa 1Ç400 3 $110Iiollanila,. 2$020Bélgica $2(52 !?2(!.t

Taxas affi.vailas pcÚos Bancos]»ara cobranças:

A 00 dlv:Londres 6 1C[.10 7 7|82•Paris .11230 $2Í2ÍNovaYork 7$l*i0

A' vista:Londres .... G 27|32 7 118Paris $2*12 5*244Itália $281) $202

.Portugal .... $370 $3715Hespniiiia .... l$0*l() 1$048Nova York .. 7Ç1S0 7$230Canadá 7$200Suissa 1Ç300 1Ç400.Buenos Aires

(peso-papel) 2$000 2$030Buenos Aires

(peso-ourn) . fi$0.0() «í?045Montevidéu .. 7$420 7$480.Tapílo 3$40(|Suécia 1$Ò30 1*0-10Noruega 1$Ü08Uinumarca 1$»00Hollanda .... 2ÇS80 2$Ü00Syria e 1'nles-

tiiin $2*13Bélgica . ... $208 $202Teheco Slova-

«luiu .... $213 $215Rimiania $034Chile S.S80Áustria 1$020Allemanha . . 1$710 1$720

— O mercado de Santos l.un-ccionoii calmo. Nãquelle merendoentraram 20.89(1 sacas e. sairam,!(l.1."l, ficando em "stock,, .....LU 14.201 ditas. .

ASSUCARO mercado (ie assucar, funceio-

nou sustentado, com pçniieim mo-vimento de entradas e com saldasrògiilares.

Xo mercado a termo que rega-lou calmo lia 1" Bolsa e estávelna segunda, houve um moviineii-to de vendas de 5.000 saccos. sen-dn 3.000 na primeira e 2.000 nasegunda.

Entraram 2.0.00 saccas proce-dentes dc MácõlÒ e sairam S.!K)8,ficando cm "stuek,, nos trapiclios230,424 ditos.

Vigoraram as seguintes opções:

NA 1* BOLSAMezes — Abril, 0"i$700 vendedo-

rea c 0I$."00 compradores: mino,Ü-1RS00 e 0'4$300*. junho, 02$tm0 c01.-8001); julho, 59$4Õ0 e 58$!>00;agosto, 57Ç500 e õ6$500; setem-bro; r<0$ e «Ti$500, respectiva*mente.

NA 2? BOLSAAbril, 05$0ÕÒ e filSIOO: maio,

0l$!)0o'e (J4$30Õ; junho, <51$f)00 eÜOÍilOO; julho, 5?$800 o 50$S«O;agosto, 07$300 o nOSúOQ; setem-bro. r>;!$300 ò Q0$300, rospecti-vãmente.

COTAÇÕES

Crystal aniareílo". 55$ a 38$0Ó0Crystal braueo .Mu seu vi nho ....Mascavo

'stock,, nos trapiclios 22.500 (U-.tos.

O mercado a termo esteve fir-,me na 1" Bolsa e estável ua se-|guntln. ¦ , „

Foram vendidos 80.000 kilos na»í" Bolsu, não tendo haWido ven-1das na 2".

Vigoraram as seguintes opções:iNA I* BOLSA

Mezes — Abril, 30$ •.vendedoresíj 2ÍI$2()0 compradores: maio, ,.2Ò$0ÜÚ e 29$600; junho, 20$70020$70'0 '""julho, 2íi$0U0e 2!)$CU0;

agosto,. 80$50Q e 30$; setembro,3(1$ e 30$, respectivamente.

NA 2» BOLSAAbril, 30$300 e 20$50O; maio,

30$500 6 2i)$300; junho, 2i)$!HK) e2!.i$400; juüio, 30$ e 20$300; agos-to. 3()$(i00 o 21)$500; setembro,...30$8ÜU e 20$, respectivamente.

COTAÇÕESPreços por 10 kilos:

Medianos . . 2!)$000 a 308000l" sortes ... í.íí$000 a 30$(.K)0Seriões .... 37S.S00 u 3SÇ0OOPaulista . .. 30$000 a 31$()(Ki

MERODO ATACADISTA*AB^A^

Álcool, (en. pipas cüp 480 litros).Do 12 KnVoií, por litroDe *10 trriios. por litro,.Ue SC gráos, por litro,.,

AlíuCá:Do Rio Grande, por kilo..*

ArroziBrilhado especial, por sacdn .*•¦• *°. k"08* *Brilhado; superior, por succib ue^bli luios.

-V

especial, por saeco «lie 00 kilos...Agulha, superior, por sueAgulha, eco [ãBom; por sacco de 00 Ullo.Cj

00 kllos.

•T

«*|$ a «5$00058$ a Ii0$00041$ a 43Ç000

). Soberanos, 30$5,0ü vendedores e3fi$ compradores; libras-pupel—35Ç500 vendedores e 35$ compra-dores.

O Banco do Brasil forneceu nsTalcs-oitro á razão ile 3$032 pa-pei por mil réis ouro.

ALGODÃOO mercado de algodão maute-

ve-SO hontem em coiidifiõos dn CS-tabilidade. O movimento dc en-iradas foi regular, tendo entrado455 fardos, sendo 107 procedentesde Pernambuco o 2S8 do Ceara.

Sairam 800 fardos, ficando em

mis flirieriio \nma

CAFÉliste, merendo fuucqionòu lion-

tem firme, havendo bastante mo-'vimento dc procura. O typo 7foi- cotado á base de 38Ç500 porarroba'.

Na abertura houve vendas de•4.478 saccas; e mais tarde 4.223,num total de 8.701 ditas.

Entraram (i.20.8 saccas, sendoC.017 pela E. 1*\ Iieopolditni c191 pela Central do Brasil.

Suiram 3.73ÍÍ, sendo 2.325 em-bi.rcadas para os Kstados Unidos,1.050 para o Cabo e 360 por ea-

¦-botngem.Ficaram em "stock,, 120.129 sa-

ccas.., O marcado a termo funccioneuN-stavel aia l1 Bolsa c paralysadona segunda, tendo sido negocia-das 8.000 saccas nu 1' e 1.000 na

i-segunda, ao todo 0.000 ditas.,' ' Vigoraram as seguintes opções:

NA Ia BOLSA'

Mezes — abril, por 10 kilos,t2fi$ vendedores c 25$825 compra-.'.dores; maio. 2Õ$000 o 25$000; ju-iHlio, 25$375 e 25$270; julho,:^5$150 e 24$050; agosto, 2.)$ eÍ24$000; setembro, 24$7£iQ í 24$575, respectivamente.

NA 2a BOLSA' iVbcil, 26$300 ¦ e 20$; maio,\25S7fM) c 25$700; junlio, 25$400 c

{25$300: Julho, 25$200 e 25$;'• agos-

HBCOMSUSNPACOKS «B VHSAIUO PnANCEK

O Dr. Potltjeah; o oonhecldomedico fváiiéez, mostra, num, aosúltimos números do "Matln., doViiris, aqui ollOKadoS, toda a iin-portánolu, social da luta contraa sypbilis. Torna-se, pois, neees-uario que o combiito ao prandemal aoja continuo, constante, ateiliio a doença seja dominada evencida. . ,

Palavras do Dr. Petltjean, «ueoonvom repetir ii todos os mo-mentos: "Está demonstrado, pe-Ias coirimiinlfiáeOes dos muis eml-nctiles sypliillgraplios, que o tra-lamento da syphllis recente exi-ge, pulo menos, um mez sobredois do tratamento no primeiroanno; um, sobre Ires, no segun-do; e pelo menos um sobre qua-tro no terceiro anno, seja qualMr o remédio empregado. Ve-se,pois, que a luta contra u syphlliscxlgo perseverança."

Prosegulndo, o sablo francezmostra quo nem todos, pelo seumelo do vida ou pelas suas con-("lições financeiras, podem seguirconr regularidade tal tratamento.Dahi, portanto, as vantagens decombater a syphllis com o Sig-margyl — são, aluda, palavrasdo Dr. Petltjean — comprimidosdo Dr. Pomaret que contêm osmais poderosos elementos des-truldores dos micróbios. O Sig-margyl fi um remédio dos malamodernos, que so pôde trazer atôno bolso e levar para qualquerparte. O tratamento da sypbilispelo Slgmargyl representa a ul-tinia palavra da sciencia fran-ceza, isto é, da sciencia medica,moderna, pois com Slgmargyl —fl, venda em toda a parte — se

j combate a syphllis de maneirasetembro, olficaz, pratica, simples e eco-

(2580)

Regular, l)or sacco de 00 IvllojsBaixo, por sacco do 00 Icllos.i

lln n ha: ¦"'*. .,Torto Alegre, ex. lata de 20 Jvllos ...,Porto Alegre, -,cx. C| atasse .Sí-J1.10?*-Vltajaliy, ex. c|* latas du 20 kltpe

Itnli-tn-.. \Do Paraníl, por kllo

lliiealliiioiNoruega, por caixaInglez, por caixa

CcliolaNtDo Rio Grande, por kllo.Do S. Paulo, por kilo...

1

Preto,' dè"porto Alegre, porsacco'\de 60 kilosMineiro, especial, por sueco «le 00» KilosKnxofrc, por sacoo de U0 kilos. ...........Manteiga, especial, por saeco do U , kllos,...Cavallo, superior, por sacco de 60 Ki osBrarícó; superior,'por saeco dc 00 Ki os ....Miilatlnho, supeuior, por sacco do (.0 kilos....Outras cores! por saeeo de 00 Kinos.,

Furlnlm (lo trtgoiDe Ia, por saeeoDe 2a, por saeco

Lingüiça iMineira, por klloPaulista, por kllollio Grande, por kilo

tombo ile porcoiEspecial, por KiloSuperior, por Krl-oRegular, por küu

Manteiga; . ., , .,„Especial, em latas de G kilos, por kiloEspecial, em latas de 10 kilos, por Kilo

MateiDo Paraná, por kilo

Superior, vermelho, saeeo de oo KilosMisturado, sacco do 00 kilosDraiieo, superior, saeeo de 00 unos

Sal;Dc Mossoró, grosso, por saecoDe Mossoró. moldo, por saccoDe- Cabo Frio, grosso, pnr saecoDe Cabo Frio, moidn, por sacco

Toucinho iEspecial paulista, por Kilo«uperior mineiro, por kilo

XnrqueiDo Rio da Prata, por kiloDr> Rio Grande, por kiloDe Minas, por kiloDe Matto Grosso, por

FarelloiEm saccos de 30 kilosEm saccos de 30 kllos

Aguardente:Do Angra, por 480 litrosDe outras procedências

GaroltnniCaixa

nsjooo-nSSOMOU0?00051'fOOO•ÍIIJOOO38$O0O:u$ooo

2*5002$4U02$000

$300

715000(S"2$Q00(H$0005S$00048?00042*00037*000

-— 222*000' 225*000220*000

• *520 a . *020

115*000 a 130*00000*000 a ÍIOÇOOO

$700

33*00020*00042*00058*00(130*000•10*00030•12*000

i a *800¦Não ha

34*000 ¦31*00045*000(i0*Q003S*00060*00038*00040*000

42*00040*000

7*500

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B soc.anon!heÍmzelmahh-B

\\m\mWy m\a\rmm\mmWm?' '-"JBS9-I

! Breuicn e esc, Hierra Cordo-ba

Hamburgo. Monte HurmientoKio da Prata.-Pincio ....Hamburgo, I«â"Oorufia . . .Uio da-Prata, Highlaud Loeli 27Uio du Prata, Massilia ...Amsterdam e esc, Gelria . .Portos do Norte, Macapá . . .Recife c esc, Borboremu . .Portos do Sill, Maroin ....Portos do sul, C. Capella . .Pelotas c esc, Itaipava . . .Gênova, Bo VittorioNova York. Southern Cross .Liverpool, Deihérara ....Laguna e esc, GomniaudniiteMiranda 2S

Ilami-urgo, e esc. Villa Gar-cia 29

Rio da Prata o esc. Andes . 20Nova Orleans o esc. Campos . 30

2(5202020

Zl272727272728282828

OS COMMISSARÍOS U ASACTRIZES...

Foi noticiado que numa dessasultimas noites as actrlssoB JullaVidal o Manobla Matlieus esti-veram numa eela alegre, no res-táurahte Tavares, com dois com-missarios de policia.

Como o caso causasse escanda-lo, o 1° delegado auxiliar man-dou intimar as duas actrls.es aprestarem declarações, hontem,tendo ellas confirmado tudo.

PAPKIS NACIOXAKS E ES-TKA.VGEIKOS

Fios de algodão — Artigos paraEKcrlptovlo

Grande vnriciiailc cm carlionoN cfitas pnra ínachinus dc

pKerever

W. BARB0SA & CIA.RUA S. PEDRO, 37

Tel. «Norte »813«..«..«..•itf*«»t'**«*t»***t"t>.t<>«<>«>.t..*<.«..t»a<»»..t.>i

DECLARAÇÕES

... $"00

17*00014*00017*000

3*0002*800

í*0005*000

3Í5003*2002^800

7*5007*200

1*700

1S$00015*00018*000

18*000ÍOÍSO»14*40015*000

3*2002>ii0U

Havre e esc, Hoedic . .. . •• 30Rio da Prata, Mendoza ... 30Hamburgo, e ese. Wuorttem-berg 30

Hamburgo, e esc. Argentina 30A SAIR:

Rio du Prata, American Bo-gion .......*¦*•

Recife e esc, Itapura ...Paríi e escalas, Rodrigues

Alves. ... Helsingfors, Lima ......Rotterdam e esc, Kidijlk .São Francisco e esc. Ta-movo

Gênova e esc, Coute VerdeGênova e esc, Formosa . .Rio da Prata, Eubee ....Caravellas, IcaraliyPortos do norte, Aracaty .Igíiápe o esc, Pirahy ....Rio da Prata, Zeelandia . .São Francisco e esc, Gòyav, 25

2328

232323

2424242424242525

I ELECTR0-BALL jRS!<1 Rua Visconde ilo HU> llrnn-Kl co ii. BII Hoje e todos os dias, ísn- |í| saclonaes torneios de Ele- g-"H .... n t t\ - Oil yl

H|

ctro-Ball cm 0, IO e 20 pòri-r.fitos, profissionr.es do l», *,tos,

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mento de cavallaria da po-,glicia niilltar *—'Popular cen-1tro do diversões — Plng- ".)ung — Bilhares — Bar*

. beiro — BarHl Rua Visconde do Rio Branco gJ n 51 (1408.1^ffpliMsiiiam

Santos, Bèl6inSão Matheus, Penedo ....Portos do Pacifico, DuendesRio da Prata, Pacific ....Portos do Sul, Baquatiú . . .Pará c esc, Itapema ....Havre e esc, Lipari ....

252525202(120

Dictados EsphitistasJesus-nüo voltará á Terra: "Vou

para o Pai e nüò-me vereiaímais.,,Isto é,;cojíio evangelizador não

voltareijiBaisá Terra, pois: "Tudoestá cumprido.,, Se me amais,,guardai meus mandamentos; e Eu**virei e farei morada dentro dcvós.,, A missão do evangelizadorfestá agora confiada aos seus dis-tíipiilos: "Sereis batizados com omeu batismo, do .fogo e do Espi-rito. Sereis odiado1» por , minhacausa, carregar.eis u minha cruz:seguir-me-eis «m tudo, na purezae na-dOr, pára «que tenhais cutra-da no'.meu reino.,,

Quando vos disserem:-.eis aquio Christo, ei-lo ali;5não acrediteis,porque virei como.uttt*relampago.„Isto ii; virei •üoidia';.dã morte, nodia da.-v.ossa redempção, quandohouwerdes.pago o ultimo* ceitil: eesse dia só o Pai sabe quaudoserá,,, "Nesse dia entrarcis nomeu'reino, no lugar que eu pre-parei para vós: sereis um com-migo, assim como sou com o Pai.,,"Soffrei a sede resignados assimcomo fui; Não fui á Terra paraservir de exemplo? Eu sou o Ca-mirilío, a Verdade e a Vida.,,"Nada mais é necessário que vosdiga..,

Tíanscripto tio "Nazareno,,.HÉLIO GUSMÃO.

(A 747)

0 grande especifico allemão ;

liiímte"BOEHKINGER"

0 MELHOR ionico-ftvtificanle emcasos ds

ANEMIA, SEOROSE,NEÜRASTHENIAe outras DOENÇAS

NERVOSAS oua RECONVALESCENÇA

ítecomniondado pelas autoridadesmédicas

(1656)

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100 — Obrigações ferroviárias, ;iS0 — Obrigações ferroviárias, 2::5 — Obrigações ferroviárias,

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100 — Municipaes, (Dec. 1.999) ao port., 7¦• C .. ..72 — Municipaes, (Dec. 2.093) ao port. S »|u .. ..

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710*000050*000y40*ooo940*000681*000«82*000033*000642*000643*000S55*000817*000818*000820*000138*000130*000138*000148*000172*000140*000171*000140*0001(10*500301*000

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Romance d' A MANHA 60

CRIM E E CRSTIGODE DOSTOIEWSKY

dp repentecíiis õbjiicti

Tiaducção de CÂMARA LIMA.

VOLUME I

i«U*a de que ãlguin 1 bento indiuava-sn-lhe 'sobre o pei*

roubados feria podi- | to. A julgar pelo rosto pallido e

do'|.scòíregai: nara (itmlquer (enda , cheio de rugas, devia ter passadoda parede; se mu dia fossem IA Us cincoenta. Os seus oitos pe-

encontrar' uma .cadeia de relógio, j nueups tinham o qner que fosse

nus botões (lo punhos on níesino de máo.

S d os Papeis que envolviam esses . - • •<*> a«c ha? perguntou Rasko -

IbjPcfc«s Q :que 'tinham

anuotaeões Ujkott approxnnando-se do dvor-

escriptas pela mão <la velha, quo I nilfterivet prova conti*(. ele _ | ^.—^ lon„imn.üt(í. depois,

proferir palavra, voltou as

O burguessFicou mevgulJiando. n'mná vaga*

mó(Íitni'iio c um sorriso singular, : sem

or Ihiu do quarto sem ruido. As | Raskolnikoff._ o que ê ? é uai homem que

bradou

itliiu do quarto sem riiiüomas baralhavam-sc-lhe. 1'cusa-tivo. desceu us escadas c chegou.4 portu. .

— Olhe, ele ali esta !uma voz forte.

O mancho levantou a cabeça.0 "(Ivornik", de pé, •'* I,orta

do «eu cubículo, mostrava Itaskol-uikoff o um Itomcni du penuena es-

fatura o dc nppnronc.a burguewi.EssÇ individüò vestia uma cspce;e ;do "khala.t

vein informar-se se habitava aquium estudante; disse o seu nomee perguntou em casa de qu^m osenhor morava. N'csse meio tem-

po o senhor desceu, eu mostrei-lh'0 c elle foi-se, ora alu esta!

O "ilvornik" estava tambémum pouco admirado. Depois de ter

reflectido um momento, entrou

dá rua com passo lento o regular,olhos fitos no chão, mediativo. Ottuiiicebo alcaiiijou-o a breve tre-clio, ifins durante algum tempolimitou-se a seguir-lhe os pus-sos; por fim collocou-se-lhe aolado e mirou-lhe obliquaracnte orosto. O burguez notou-o também,lançou-lhe um golpe de vista ra-jiidò, depois baixou de novo osolhos. Durante um minuto amboscaminharam assim lado a lado,sem dizerem uma palavra.

— O senhor perguntou pormim... ao "dvürnik" ? começouKaskoluikoff sem elevar a voü.

O burguez não deu resposta enom mesmo olhou para quemlhe falava. Houve novo silencio.

—O senhor veiu procurar-me...e não diz nada... O que querisso dizer ? proseguiu liaskolni-koff com voz entrecortada.

D'essa vez o outro levantou osolhos e olhou para o mancebocom ar sinistro.

—Assassino I disse ele brus-camente em voz baixa, mas ni-tida e distiucta...

Raskolnikoff marchava no ladodelle. Sentiu de repente enfra*queccrem-lhe as peruas c um ar-ripio perpassou-lho a espinha;durante um segundo, o seu cora-cão teve como que um deliquio,mas bem depressa bateu com umaviolência extraordinária. O.s doishomens andaram assim uma cen-teha de passos um ao lado do ou-iro. sem proferirem uma só pa-lavrapára o cubículo. ¦

mUmksa^àaWSGaWmm^Mas quci-é-flu-e. o senhor..

lialbuciou Raskolnikoff com voz(piasi intelligivel.

— K's "tu" que Cs um assassino,disse o outro, accentuando estareplica com mais nitidez o ener-gia do que da primeira vez; aomesmo tempo parecia ter noslábios o sorriso do ódio trium-phante e olhava fixamente parao rosto pallido de Raskolnikoff,cujos olhos se tinham tornadovitreos.

Approximavam-se então d'umaencruzilhada. O burguez tomoupor uma rua á esquerda e seguiuo seu caminho sem olhar parntraz. Raskolnikoff deixou-o afus-tar mas seguiu-o por muito tem*po com os olhos. Depois dc terandado cincoenta passos, o des-conhecido voltou-se para obser-var o mancebo sempre paradono mesmo sitio A distancia nãopermittia vêr bem; todavia Ras-liolnikoff julgou uotar que ooutro o mirava ainda com o seusorriso de ódio frio e vencedor.

Transido de terror, foi-se arras-tando até a casa e subiu ao quar-to. Depois de atirar o chapéusobre a mesa, ficou cm pé, muno-vel, durante dez minutos. Depois,já sem forças, deitou-se no divane estendeu-se lauguidamente comum fuudo suspiro.

Meia hora depois ouviu passosprecipitados e a voz de Razoumi-khine abriu a porta e durantealguns minutos ficou no limiar,parecendo não saber o que de.viaa-/.er. Mas resolveu-fip a entrarpé aute pé e approximou-sc com

precaução ^o.d-TOU.

mir, elle comerá depois, disse Nas-t»sia cm voz baixa.

— Tens razão, respondeu Razon-mikhine.

Sahiram na pouta dos pés efecharam a porta. Passou aindamais meia horu. Raskolnikoff abriuos olhos, levantou o corpo porum movimento brusco e erusou asmãos sob a cabeça!..

"Quem é elle '! Quem é etséhomem sabido das entranhas daterra ? Onde estava elle e o queviu ? Viu tudo, isso é indubtavel.Onde se achava elle então ? Deque sitio viu "aquillo" 7 Como fiqne sfi agora dá signal dc vida ?Como ponde elle vêr ? Pois serápossivel?... Hum ! . . . conti-nuou Raskolnikoff tomado de umtremor glacial.—B o estojo queNicolau achou atraz da porta, quempoderia esperar tal coisa *v ?

Sentia que as forças physicaso abandonavam e teve nojo de simesmo.

" Eu devia saber isto, pensouelle, com um sorriso amargo; comoousei eti derramar sangue ? Eutinha obrigação de saber istoantecipadamente... e dc restobem osabia..." murmurou des-esperado.

Por momentos demorava-se numpensamento;" Não, essas creaturas nào sãoassim: o verdadeiro " dominador "

a quem tudo é perinittido, bom-bardeia Toulon, massacra Paris,•' esquece'' um exercito no Bgypto,perde meio milhão d'homens nacampanha de .Moscou, salva-seem Vilna por um trocadilho; de

tuas. Tudo, portanto, lhe é per-imitido. Não, esses indivíduos uãosão feitos de carne, mas debronze ! "

Uma idea que lhe oceorreu brus-camente quasi o fez rir.

" Napoleão, as pyramidcs, Wa-terlooj — e uma velha viuvad'um perfeito dc collegio, umaignóbil usuraria que tem. um cofredc marroquim vermelho debaixo doleito; como poderia PorphyrioPetrovitch fazer uma tal compa-ração ?... A esthetica oppõe-se atal; Napoleão ter-se-ia escondidoporventura debaixo da cama d'umavelha?" dizia. " Eh ! que dis-parate !"

Apoderara-se d'elle uma inton-sa exaltação febril.

" A velha não significa nada,continuou; —¦ supponhamos que avelha é um erro, não se. trataiTella ! A velha não foi mais queum accidente... eu queria dar osalto o mais breve possivel...Não foi uma creatura humanaque matei, foi um principio ! Ef-fectivamente matei o principio,mas não soube passar por cima(1'clle, fiquei do lado de cá... Naosoube senão matar... B aindaassim parece que não foi muitobem... Um principio? Porque éesse imbecil de Razoumikhine ata-cava ainda homens de negocio;" oecupam-se da felicidade com-mum "... «^ão, eu não tenhosenão uma vida, não estou paraesperar a "felicidade universal".Quero viver para mim próprio,dc outra maneira náo vale a penaexistir. Não quero vim* ao lado

o nieu dia todo o mundo será feliz." Levo, dizem, a minha pedraao edificio da felicidade univer-sal e isso basta para a tranquili-dade do coração." Ah ! Ali ! En-tão porque se esqueceram de mim?Visto que so vivo uma vez, queíoa minha parte de felicidade im-mediatameute... Eli,! ou sou umverme estheta, nada mais, acre-scentoü subitameute, riudo comoum louco; e agarroii-sc a estaidéa, experimentou um pra-zer acre a sondal-a em todos ossentidos a voltal-a sob todas asfaces. Sim, com effeito, sou umverme, primeiro, exactamente pore-que estou meditando agora se osou ou não; depois; ¦ porquedurante um mez inteiro importu-nei a Divina Providencia, to-mando-a por testemunha dc quome resolvia áquclla empresa, não

para procurar satisfaçãões mate-riaes, mas tendo ein vista um fimgrandioso, ali ! Em terceiro lo-gar, porque ua execução qiiiz pro-ceder com a justiça possivel; en-tre todas as pragas escolhi a maisnociva e, matando-a, contava en-centrar cm casa delia exactamenteo que me era preciso para garun-tir a minha entrada ua vida, nemiria para o mosteiro n que ellemais nem menos (o que sobrassetinha legado a sua fortuna;— ali!ah!)... Sou positivamente uniapraga, accréscentou ellc raiigeudpos dentes, porque sou talvezainda mais vil e mais ignóbil quea praga que matei e porque "pre-

senti" que, depois de a ter lua-tado, diria isto mesmo ! Ha ai-guma coisa conmarav.eLv a j-UA.yteii, J

horror ? Oh ! baixeza ! Oh ! ver-gonlia ! Oh ! como eu compr«-hc-ndo o Propheta, a cavallo, dealfauge cm punho ! Allah manda,'obedece, "pusilânime croatura" !Tem razão, tem razão, o prophe-ta ! Quando dispõe' a sua tropa,no campo e fere indistinetameuteo justo c o peccador semjnesino se 'dignar explicar-se ! Obedece, pu-'silauime creatura, e "livra-te dcquerer," porque Isso não te é da-do..." Oh! nunca perdoarei ávelha !..."

Tinha os cabellos ensopados cmsuor, os seus lábios resequidosagitavam-se, o olhar immovcl nãodesfitava o tecto."Miuha mãe, minha irmã. comoeu as amava ! Porque as detestoagora '/' Sim detesto-as, odeio-asphysicamonlo, não posso snppor-tal-as junto de mim... Ainda iiapouco lembro-me que me spprn-ximei de minha mãe e bcijc.i-a...Reijçi-a e pensar que, se ella son-bçssé,,'. Ôh.! como odeio agoraa velha ! Parece-me que, se eliare suscitasse, a matava ainda outravez. Tr-bre Isabel, porque acasofoi fella lá ter ? E' singular, quasiquo nem penso u'ella, como senão a tivesse matado ? Isabel, So-nia ! Pobres, ternas creaturas deolhos meigos... Queridas!... Por-que não choram ellas ? Porque senão lamentam V Victimas resigna-das, acecitain tudo em silencio...Sônia, Sônia, encantadora So-nia '....

Perdera a consciência de ispróprio o. com grande surpresa,percebeu que eslava na rua. A

Ajgonjwyia.*

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Page 7: ÍOkMiR uma semana UM ARRAH. «> TRIPASJ0 Fl -

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MADRID, 22 (Austral)—Communicam despacnosdc Barcelona que um trem expresso, vindo da França,ho entrar na estação de Llamna, próximo a Port-Bou,chocou-se com um trem de carga.

Em conseqüência desse áccidente morreram qua*(ro passageiros. Drrector-proprictario MAHJO RODRIGUES

FUNCHAL, 22 (Aüoírál) — Choram a o.:'.cporto os aviadores portugu-ezss, tripulantes c!o avião"Infante de Sagres", que declararam ter sido forçadosa pousar sobre o mar, nos arredores de Porto Santo,por se ter esgotado sua provisão tle gazolina.

Salteadores á mo-derna...

Pela madrugada, na Ave-nida Niemeyer, ar-

rebataram a fériade um "chauf-

feur"

E ainda o aggrediram!

¥7

AS DE

"chnuffenr" Aiigimlo Pereirailèlü

Está na moda, agora u crimede saquear "chauffeurs". Os pro-fissionaes do volanto, na boji féconduzem para sítios longínquosindivíduos de boa apparenoia otjuo sio em verdade, como de-monstram mais tarde, terríveismalfeitores. Innumeros casosdessa ordem têm sido regia-tados sem quo seja. possível íi po-licia descobrir os autores de tãobárbaros quilo covardes attenta-dos.

O caso presente, oceorrido namadrugada dc hontem ,passou-seda seguinte maneira:

Na praia do Botafogo, . o"chatiCfcur" Augusto Pereira, doauto n, 2443, tomou como passa-geiros dois indivíduos, um alto eclaro trajando terno dc "palni-

lioach" o outro moreno o gordo,vestindo roupa escura.

Depois de passarem pelo "bar"

Vinte de Novembro, transitandopelas ruas Sào Clemente c Hu-maytíl, os passageiros disseramao motorista que não haviam en-contrado ali a pessoa a quem pro-curavam o, dizendo-se represen-tantes da policia em diligencias,mandaram rumar para a avenidaNiemeyer.

Ao entrar, porém, nessa ave-tilda, Pereira declarou que o car-*ro não podia continuar a marcha,com que não concordaram os pas-sageii..*, quo insistiram até se-rem obedecidos.

Mais adeante, v\\ dos pneu-maticos arrebentou o que obri-gou õ motorista a descer do car-ro, afim de concertal-o. Nossomomento, os írijateriosos passa-goiros seguraram pelas costas o"Qho.uft'our'1 c, depois de aggre-dil-o a socos, arrebataram-lhe aferia quo ò indefeso homem con-•dúzia — (I50S0OO — apontando-lhcpara esse fim seus revolvera. Pe-reira supplicou que não o matas-sem pois tinha esposa e um filhopara chorarem por elle.

Praticada a estúpida façanha,os assaltantes se puzeram om fu-

ga o a victima so encaminhou, a

pé, para o principio da estradaonde encontrou o seu collega An-

golo Oeruldes, do auto n. 3681,

quo o lovou fi delegacia do 21"districto.¦ Pela manhã do hontem, o mo-torista do auto 47M, passando poraquella estrada, próximo ao Io-

gar denominado "Tres Coquei-ros", encontrou o carro 2443, .lePereira, junto a um precipício,seguro apenas por uma arvore.

qüe^hT?A policia fluminense

em crise. . .Apuni-sc. na 1* região policinl

fluminense, um caso grave- tão

grave «|i'« vae acabar, segundonos informam, com n demissão dorespectivo delegado, Dr. Zair Mo-raes, c seu escrivão, Sr. HuricoPinheiro.

Preside o inquérito o -" delega-do auxiliai', que já está redigindoo sou relatório...

PRIMEIRASHONTEM

Theatro João CaetanoBailo m maschere"

Cantou hontem, cm recita dc ns-signatura, a Companhia Lyriea dob. Pedro, a opera de Vcrdi —'Baile da Mascaras,,, que inío-lu-.mentc não teve como as pre-eedentes o equilíbrio necessário.

A senhora Garrara; que foz uAmélia, foi-se bravamente no de-«•oniVü* da opera alcançando na

sua uria ".Saper vorestè,, do ter-eciro acto grandes iippltuiáos dopublico.

Ricardo, o conde, interpretadopelo tcuor Melandri esteve mui-to bom. O intelligeute cantor tle-liciou-nos no "Di tu 8e fedclc,,, «;no coneertante final do 2o "£!'sehcrzo od 6 folliii,,, com -muitapropriedade de gestieulayão c ií-flexões phraseues.

Cario Tagliulm», no Renato,apresentou-se adoentado tendo noentanto conseguido na celebreária "Eri tu che niacehiiivi.. .„agradar a platéa, dramatizandoaquelie final dc trecho agudo c piu-uissimo eom felicidade. Todaviaa "Alia vita che farride,, nãocantou que nos ngrudusse, sendoeomtudo applautlido.

O interessante pagem Oscar íoientregue á soprano Knreluc, quelhe imprimiu uma certa vivaci-dade, evidenciando o seu timbre«lt voz exteusa e agradável e nosdando em "travesti,, um formoso'•pagctto',,.

A senhora Algozino encarregou-so de Ulrica, sendo muito bifo-li/, nesse pupel. Sua voz estavacompletamente abandonada semque podesse cuntar com seguran-«•a todo o 2° acto. Sérpò tambémesteve incerto no seu inaigiiifi-cante papel'. Cnrnevalle a contou-to, apesar da parte de Tomaso serde pouca importância.

Orchestra bem, soli a direcçãode Del Cupolo.

— Hoje "Cavallcriti,, e "Palha-

«os,,.A. C.

jj HDBslões aue"iü commerciofoi muito concorri a asseü ile hontem

na Associação Gommercial •

riaiiinii imiiiim

O pmiHe da Associação do rainas aclia pe os direitos dos «mera-antes sao "ludibriados e molbaraíados justamente pelos nue tem a

responsabilidade dos erros e desmandos nue tanto infelicitam o Brasil"_-? ».

Foram approvadas as suggestões do sr. Affonso Vizeu

wÊfj*jv&BB6&i£l&EÈ^BÉNiistjS&t1iÊ&5&T^M -SHüh**- 'í^wy "*^y-^^*?9TrrWPsW¥tiiBP»Mfr . ^hcqGh&# -rlÃlr^™^-^M8wWijyTft yfoJiMffjMü *<.-tfi^' -i - >mb *3^^BMÍBI^.*vct

PARA O THEATROBELLO HORIZONTE, 22 (Do

correspondente) - E s t 6. sondoesnerada com geral ansiedade a

Companhia Lyrlca «allana.^uedevo estrear brevemonte no thea-

ZS01^^ iõi tllamcntesolomnlzada a memorávelda .nossa historia,

Um bárbaro crime es-clarecendo-se aos

poucos!Proseguem as diigencias

para o encontro daoutra ossada

As autoridades do 2n° districtocontinuam as suas importantesdiligencias, para a lescoberta do

local onde deve estar sepultadoJosó Pestana, no sitio Cafuã, emBangu'.

Varias sondagens foram feitashontem no terreno sem resulta-dos satisfatórios.

Já. agora, depois da prova ma-tòriill com o encontro da ossadado Manoel Pestana, no sitio doRetiro, aquellas autoridades pi-•ando em terreno mais firme,•Woeuram descobrir o local ondedeve estar enterrada a ossada delosé Pestann. no sitio Cafufi.

Hojo proseguirão os trabalhos3e sondagem do terreno.

Ouanto aos criminosos; .Toso do

Abreu e Manoel Rodrigues Ma-im, jã foram tomadas também to-ins as1 necessárias providenciasneio delegado Dr. José Joaquimlo Nascimento, paritura.

O dia no Rio NegroDECRETOS ASSIGNADOS

Na Pasta da Viação — Proro-gando até 29 de dezembro de192G o prazo fixado para a "Com-pagnie des Cables Sud Amerl-calns" lançar e aterrar um cabosubmarino entro Kio de Janeiro eMontevidéo;

Approvando o projecto o ros-pectivo orçamento, para constru-cção da ponte de ligação do cáesdo porto de Victoria com o con-tinente;

Aprovando o projecto o respe-ctivo orçamento para modificaçãoe augmento de linhas na estaçãodc "Ligação" no trecho de Por-to Alegre a Santa Maria, naViação Férrea do Rio Grande doSul.

Na Pasta da Marinha — Con-cedendo a cruz de campanha re-íerente a dois semestres ao sub-official de 2» classe Silvino dosSantos Brito e á ex-práijá da Ar-mada, Tiburcio Florcnti.no.

Na Pasta dá Fazenda — Pro-movendo na Alfândega do UioGrande do Sul: a 2o escriptura-rio, o 3" Paulo da Rocha Teixei-ra; a 3o escripturario o 4" Odo-rico Sumerval Lopes Martins; oa 4" escripturario, o 2o officialaduaneiro extineto, Affonso dyAraújo Júnior;

Promovendo na Delegacia Fis-cal no Amazonas: a 1" escriptu-rario o 2o Argemlro Augusto deAraújo Jorge; a 2o escripturario,o 3" bacharel Antenor AugustoVillela e a 3o escripturario, o 4oWilliam Pacheco;

Aposentando Amaro Laffito nologar de official de 1" classe daoffieina de composição da Im-prensa Nacional.

Na pasta da Agricultura —Tornando sem effeito o decretoque exonerou Joaquim BarretoCosta do cargo de director docampo de semente de Rezende, noEstado do Rio;

Concedendo á InternacionalStandart Electric Corporation, au-torização para funecionar na Re-publica.

Na pasta da Justiça — Coiice-dendo a José Moreira Rezende,escrivão do Io tremo da comarcade Tarauacá, no território doAcre, um anno de licença, emprorogação, para tratamento desaude:

Reformando na Policia Militaro anspeçada Aquino José do Nas-cimento como cabo de esquadra erespectivo soldo;

Nomeando o ministro do Su-premo Tribunal Militar, Dr, Ed-mundo da Veiga, para exercer,em commissão, o cargo de secre-tario da presidência da Republi-ca, do qual havia sido exonera-do a seu pedido, no dia 15 do cor-rente, data da sua posse naquel-le tribunal:

Nomeando supplentes do subs-tituto do juiz federal: na secçãode S. Paulo: Agenor Camargo,Avelino Taveiro o Miguel Ribeirode Oliveira. Io. 2o e 3o em SantaCruz do Rio Pardo; na secção doRio de Janeiro, Domingos Gon-

çalves da Costa, Pedro José Gon-

çalves e Alberto Augusto Tho-mazi 1". 2o e 3o em Cahtagallo;Sizènando Barbosa I-citc, o Fe-linto Corr8a de Mattos, Io o 3°

em Barra do Pirahy.

A AUSIiMliLE-A DK HONTEM, V EXDO-SE O SR. AFFONSO Vlií EU OI ANUO FA1AVA

rc-étàò

asem-

a sua ca-

AMPARANDO AS VICTI-MAS DO TRABALHO

Tendo fallecido om consequen-ala dc desastre, oceorrido em 17•lc março de 1Ü24. o trabalhadorsxtranumorarlò da Estrada deFerro Central do Brasil, LuizPinto Pereira, sua mãe e unieanerdeira, D." Maria Gomes Pinto,intentou uma acção do acclden-tes contra a União,' parn haver* indemnisação do 1:L10Ç000, devecôrdo com os arls. ¦". paragra-j-mo 2" c 15» da lei n. 3.i-<, deiPlü.

O juiz Octavio Kelly, por sen-tença de hontom, julgou proce-dente o pedido e cõndemnou a reao pagamento da importânciareclamada, •'"'us do mera ocustas.

Queimou-se quando aqueciaum gargarejo

A nacional Odette Brasiliana,eom 25 annos, casada, moradoraá rua Lima Drumond n. 30-A,no logar denominado Tombadou-ro, quando aquecia em um foga-relro de álcool um gargarejo, agarrafa estouro ficando :i infe-Hz bastante queimada nas mãos,braços, ventre e selo direito,

Foi soecorrlda pela Asslsten-cia do Meyer, e as autoridadesdo 23" districto registaram ofacto.

O ladrão fez-se tambémassassino!

" Matutinho" morreuhontem

No Hospital de Prompto Soe-Corro Talleeeu hontem, o "pun-

pruista" Séveriano Paulo da Sil-va, vulgo "Matutinho", que, de-pois de matar eom uma facadacerteira o agente Antônio da Sil-va Caravana, foi baleado iio von-tre durante o tiroteio t|ue setravou.

O cadáver de ""Matutinho" foiremovido, com guia da policia do11" districto, para o necrotério;afim rio ser aut.SpsIado.

Bojo roalizar-sc-á o enterro doassassino do agente Caravana.

Realizou-se, hontom na Asso-ciação Commercial, a annunciadaassemblêa dos representantes dasclasses conservadoras dc todo opaiz.

A reunião foi muito concor-rida o presidiu-a o Sr. AraújoFranco.

Abrindo a sessão, o presidenteagradeceu o comparecimento dosrepresentantes das Associaçõesestadoaes, confessando que aoconvocar as -classes conservado-ras para aquella reunião, nãosuppunha fosse tão brilhante e

numerosa a concorrência o o seu

appello tão coriiplcta e funda-

mente comprehendido.,Congratulava-se, por isso, com

os representantes daa classes

conservadoras c bem dizia as

afnicções que tinham dado en-

sejo a tão grande demonstraçãode harmonia entro todos os ele-

mentos do commercio, da indus-

tria o da lavoura. ¦¦-.¦Tomou a.palavra o Sr. Alt ouso

Vizet'1,0 qual pediu ao prcsiden-to fosse lida a sua preliminar,apresentada na sessão de 14 do

corrente .sobre o Imposto do ron-

da, sellagem dos "sloeks"', etc,

no «iue foi attendido.Lida a preliminar, já divulgada

pola imprensa, o Sr. Affonso Vi-

zeu entrou no seu discurso.* O orador começou por se con-

gratular com as classes etmscr-

vadoras polo interesse que lhes

despertou a questão dos novos

impostos. . *

Frisou que, sem desrespeito «is

autoridades, assisto-lhes o

curso da acção pacifica que edesenvolvendo cm defesa dos seusdireitos.

Relembrou o governo Wonces-lau Braz, o qual facilitou sempre

ao commercio o estudo dessas

questOes.Alludlu ã creação do Commissa-

rindo de Alimentação, do au*í-monto da quota ouro, a majora-

ção dos impostos federaes e mu-nlcipaés c a creação do impostodc transito, questões em queattitude da Associação foi

pre a mesma.Falou da situação do commer-

cio, das oscillaçõcs cambiaès c do

grande numero de fallencias queultimamente se tem verificado.

Salientou que so abstinha deindagar quaes os responsáveis,funeção que cabe íi historia im-

parcial.E terminou coin as seguintes

palavras:"Poderemos*, portanto, concor-dar que exijam de nós maioressacrifícios o assistir impassíveiso nnniquillamento daquelles quetrabalham c produzem? Não é

possível.Do certo, a razão falara aos

responsáveis pela vida econômicado paiz e isto já se começa averificar com o desejo e a pro-mossa do Poder Executivo de umentendimento com as assoeiaçõesde classe," o qual será tão bene-fico e útil para nós como para o

próprio governo e Ò paiz.Resta-nos agora manter u

mesma linha de ponderação quetemos observado c, debaixo de umunlco ponto de vista justo cequitativo, que attehda aos inte-ressés geraes, comparecei-, re-

presçr.tados por uma commissão,á reunião que o Exmo. Sr. minis-tro da Fazenda prometteu convo-car breve, levando çoncrétlsaflpsos nossos desejos e aspirações.

Pensando assim foi que ouseiapresentar, no dia 4 do correnteá digna cómmissã.0 que reunidaestudou e recebeu suggestões dosinteressados, a preliminar jã doconhecimento de todos vós o quefo iapprovada por todas as asso-ciações que naquelle dia aqui es-tiveram presentes: a Federaçãodas Associações Commerciaes rioBrasil a Associação Commercialdesta praça a Associação Com-mercial do. S. Paulo o Centro Com-mercio e industria; o CentroIndustrial do Brasil; o Centrode Fiação e Tecelagem dc Algo-dão: o Centro do Café, a Asso-ciação dos Empregados no. Com-mercio. as Associações Commer-eiaes de Porto Alegre,Fora, Ceará. Victoria.buco. Manáos, Alfenus,Livramento, Maranhão

estudar o imposto sobre a rendac apresentar suggestões, sueco-tlendo-lhc na tribuna o presiden-te tia Associação Commercial deMinas Geraes, Sr. Lauro Ja-cques.

Agradecendo 11 presença dos de-legados á assombléa convocada porsiiRKcstão tln Àssociaçiío de Minaso Sr. Lauro Jacqiics começou oseu discurso, estudando, em se-guida, os dispositivos tia lei da re-ceita que, a seu ver, "erairam ,11111asituação penosa e insustentávelpara ns classes trabalhadoras, es-pecinhnenfe para o coinmercio,,.

Historia os appellos imiteis fei-tos ao governo pelos órgãos docommercio e pela imprensa, ten-do sido mostradas as inconvenien-cias. injustiças o absurdos tia lei(lo imposto sobre a rcntlii.

Tudo isso foi hiütll, até «gora,10, descrevendo â situação creu-

riu o regulador c harmonizalordas- nossas situações financeiras eeconômicas, cuja acção benéfica,a favor das classes trabalhadoras,

de

«mtuuiii mi*- J ««mim *uji

O Sr. I.niiro .liteiittfs, iireHltleiUctia A.HMOclnvflo Cuiiiincreinl 'lc

itlliuiN

lucidnmeute sobreestudando os varies

. tarifas nu Central

critica dne do Ban-exprime ò

Juiz dcPernahi-Mossoró,

• ílhêòs;a União dos Váregistas e P<--quenos Industriaes do Paraná.*os negociantes e industriaes dePitanguy (Minas) o que esperoreceba também agora a approvu-ção desta memorável assemblêa".

Falou em seguida 0 Sr. OthonLeonardos, que relatou os traba-lhos du commissão incumbida dc-

da pela nova legislação, diz o Sr.Littiro Jucqiies:

"As alterações, -inasi innçrecliiri-veis. verificadas nus tarifas ferro-viárias, o iiugmentò para o dobroda taxa de viação e n creação tiasluxas de expediente c "ml valo-í-i-in... completam o quadro ripa-vorante, diante do qual temos detomar uma altitude digna da nos-sa classe c ,-i altura du situação.

O commercio mineiro, sem ou-tro meio de transporte, sob oguante dns estradas de ferro of-ficines, parece ser o mais preju-tlicntlò nessa parto, rrizão por queé forçado a considerar como decapital importância 11 questão dosaiigmentos das tarifas ferrovia*lias.

As soluções offereciilus pelaContndòrin Central Ferroviáriauão podem satisfazer porque osargumentos por cila apresentados.são cnpciosos, nn 1 exprimem a roa-lidado, não se ajustam nos factosconcretos...

Argumentaesses pontos,riüginèátós ddo Brasil.

Adiantei fazendo umaadministração brasileira,co do Brasil, assim senpresentaiite ile Minas:

"Os poderes públicos, surdos

nos nossos reclamos. iiidifEsrentesá nessa sorte, inconscientes dò inlilqtie estão cnusriudô no tlofchybl-vimento dp paiz. pelo retraituentoiufallivol do capital, pelo decresei-11*10 patente do producção, pelo malestar e descontentamento que vãoinvadindo as classes ordeiras oerinsti-uctoi-a da sociedade, con-tenia-so em imbuir a opinião pn-bücn com 11 promessa, sempro re-petitla o nunca cumprida, dc eco-n.ciinias o severo emprego dos di-nlieiròs publícós...

Mas a deSpozii. cresce de. anuoparu anno. sem interrupção e semosoJllação na sua carreira asceu-dente, emquanto ipio n déficit di-minue só o só pelo nuginento sys-lema tico. progressivo e nmuial detodos ps impostos. Ahi estão osalgarismos attestautlo 11 nosfsn of-firtniitivn.

Enfraquece. 11 olho.; vistos, n fi?-calizaçãp nn arrecadação dns ren-dns o se desorganizam e se. tios-niorbnnm quasi todos ps serviçospiiblicos.

Tomos um exemplo no Banco doBrasil...

Este instituto fni crendo, ç cer-to, mais liara uso do próprio g',-verno, mas remodelado diversasvezes, transformou-se cm bancoemissor o d» redesconto, banco dosbancos, fazendp-nps acreditar q:ioelle passava a ser umn instituiçãode grande o real utilidade, que se-

especialmente nos momentoscrise, seria umn realidade".

Mus não é assim...' 0 Banco do Brasil nem emitteiiòíin redesconta, entra no mer-endo commercialmetite como con-corrente desleal, pelas isenções oprivilégios ile todn ordem, de quego.sa, o nos momento» de crises,como us que tem atravessado ocoinniercio, n industria e a lavou-ra, tira o mesmo partido que tiramtodas ris instituições cougeueres.nessas pecnsiões, .sugando óiizená-ririihunte. ns nossas economias.

Tudo isso têm ns classes tra-balliudorns supportailo. contontaii-do-se com os protestes platônicos]levantados no seio das suas asso-cinç-ões de classe, cedendo som-pre aos appellos no seu pátrio*tii-mo.

A pal-ivi-n officiai — registadauns pliitnf.ii-mas, nas niensagons,nos relatórios e nas promessascom que costumam acalmar a ppi-nião publica, quando ella quer seagitar — falliu sempre.

Os princípios cnrdeaes, sobreque deviam assentar as bases doih.ss-j regimen, nutla exprimem, aci-nieçur pelo respeito 110 voto —coisa morta cm nosso paiz;

O Parlamento, eleito pêlos pre-sideutes de Estado e reconhecidopelo presidente da Republica, éisso que estamos presenciando,com ií alma de brasileiros e pa-

Í triotns confrnngidii e envergo-nhudtii

Elle abdica de todos os seusdireitos, desinteressa-se pc'o es-tudo dos mais importantes pro-blemas nacionaes, conformnndo-seem approvar, sem exume e no ul-tiiiip momento, medidas que vêmalterar profundamente a vida tiaNação, crenndo um regimen tri-lm tario capaz do arruinar o paiz,sem conseguir tapar os rombos or-çnmentarios que os algarismos ea teehnica officiaes evitam 3erconhecidos em toda sua exton-são.

E' isso o que vêem e sentem a.sclasses conservadoras, no momen-to em que, attingidns por verda-deirn calamidade fiscal, não têmoutro recurso senão a resistência,sob cujo pallio devem so abrigartodos os que ninda acreditam, sin-eeraniente, nn restutirnção dosnossos costumes políticos e adini-,instrutivos.., '

O orador encaminha o sou dis-curso paru o final, pura terminarcom os seguintes tópicos:

''Em linhas geraes, eis o quepensa 11 Associação Commercialde Minas.

Entretanto, ella iiijüi se acha,com a máxima lealdade, sem eogi-im* de divergências que existam en-tre o seu modo de encarar osrissumptôs e os do suns collegas,desde que essas divergências nãoenvolvam iiieohercncia com o sfcuproceder anterior, disposta aapoiar qualquer deliberação que a•maioria hriin "'or i'-*" ."''" L

A associação qun representoprefere, • porem, võtrar ,-i ,,..111111-brn da suu obsciiridnde, abntidn,vencida, n ter de celebrar umn vi-ctoriu obtidn por qualquer meioquo importo para nossa classenumn humilhação; a ter de assistiro conimei-cio brasileiro apresentar-se 11 seus algozes uumn nttitiidi1do mendigo, siipplieando por favor,aqulllò a que tem direito.

Precisamos meditar e pesai- nsnossas deliberações, porque daquisairemos,

'ou armados para -x lu-etn, com a couraça invulnerávelda solidariedade, ou de joelhos.confessando a nossa incapuci-dade.'

ncltts'pi-otessoras das classes pri-màrlàí annexas, de «««""SJ^eom a professora do pratica pro-fissloial diMiuelle instituto do

ensino Reuniram-so no vasto ga -

nilo de gyinnastica, no pnteo n-

lòrno «Io estabelecimento, os alu-

mnos de todos os annos do curso

nrlmarlo, perante os' quaos foi

promovida1 uma .WP""»^symbollca do s«P',llc'°rdonoVdentes, fazendo-se narrar poi ai-

g-uns alumnós os episódios^ malU

expressivos do pungente dramaFoi uma ceremonia deveras

original o que despertou o mais

vivo interesse por parte das cro-

ancas.ÒOMJACAO DF. GRÃO «OS

ENÜENHEIIIOS AGnO^OMOSDE l»--'>

BELLO HORIZONTE, 22 (Docorrespondente) - »»->»?»?"hontem no edifício da Escola do

Agronomia o Veterinária a bellaceremonia da collaçilo do grdos engenheiros agrônomos de1925. A's 15 horas, presentes o

Sr Dr. Mello Vlanna, presldentodo' Estado e seus auxiliares de

governo, innumoras famílias c

cavalheiros do nosso cscól social,teve Inicio a sess&o com a Vrn-dlcional ceremonia do plantio dnarvoro da turma (Pão Brasil, Ce-salplna Echlnata), falando nessaoceasião o Sr. Guaracy DuqueCatão que pronunciou uma alio-cução alluslva ao acto, tentlo si-do multo applaudldo.

Em seguida dlriglram-se osconvidados para o salão nobre tiaEscola, artisticamente decorado,onde se procedeu a homenagemaos Exmos. Srs. Drs. Mello Vlan-na e Daniel de Carvalho, secre-tario da Agricultura, com a col-locação dos retratos de SS. *.xs.naquello estabelecimento. Falounessa occaslão o Dr. HenriqueCabral, director da Escola, ennl-tecendo com palavras eloqüentesas virtudes cívicas do presldentoMello Vlanna e do Dr. Daniel deCarvalho. Este, cm sou nome eno do presldento Mello Vlanna,respondeu agradecendo as elo-gíosas palavras do orador. Emseguida procedeu-se a collaçuode gráo dos novos engenheiros.Depois de prestado o juramentodo cstylo o Dr. Henrique Cabraldeu a palavra ao orador da tur-ma, Moacyr Navarro ! Gonzaga,quo cm calorosa, oração poz emrelevo os serviços de que o Bra-sil necessita da classe agrono-mlca e abordando com clareza deexposição o problema du eml-graçáo, no Brasil, como factorprincipal do seu futuro agrícola.Ao terminar o orador foi viva-mente applnudido. Dada a pala-vra ao paranympho, Dr. Wil-liam Coelho de Souza, este emsubstancioso discurso agradeceua homenagem que lhe tributaramescolhendo-o para paranymphoda turma, flnallsando seu dis-curso com ensinamentos úteispara a vida pratica, cujos pos-tos os alumnós acabavam detranspor. .'¦''-'., ,.,

Após a ceremonia, foi servidaao Sr. presidente e aos seus dl-gnoH auxiliares fina taça dochampngne e lauta mesa de do-ces. Seguiu-se um animado oha-dansante que se prolongou atéalta noite.

São os seguintes os engenhei-ros agrônomos deste anno: JoãoMagalhães, Moacyr Navarro Gon-zaga, .Tair Santos, José do Car-valho Rezende, José Pereira Fi-lho, João Clnudemlro PompilioNoronha, I.evy Lustosa Cabral, J.Agrlplno

"Maria Sobrinho, PedroCordeiro, Francisco de Castro,Cornelio do Vallo, Guaracy Du-què Catão, Geraldo Aroeira, Ha-milton Navarro, Max Rezende,Alvln Darcy Rodrigues, ÁlvaroAlves da Silva o Theomar Can-nabrava.

••MIX.VS ANTIGA'.'BELLO HORIZONTE, 22 (Do

correspondente)—Entre as com-memorações da data de-hontem,merece destaque o grandiosofllm histórico "Minas Antiga",organizado por ordem do goyer-no do Estado pelos Drs. DjalmaAndrade e Affonso dos Santos.

Estiveram presentes a umadessas sessões S. Ex. o Sr. pre-sidente do Estado, seus auxilia-res de governo c vários convida-dos.

O ANNIVEHSAIUO 1)0 CORO-\*EL 11KESSANE

BELLO HORIZONTE, 22 (Docorrespondente) — Por motivode seu natalleio o coronel Fran-cisco Bressano recebeu multasfelicitações, tendo o "Diário deMinas", noticiando a passagemda data assim se manifestado:"O coronel Bressano apresentauma vida de bons e leaes servi-ços ao Estado e á Republica,tendo sido um batnlhador pelaimplantação desta nos temposdlfíicels que foram os últimosannos do Império".

O UMBAIXADOK ">.«. ITAI.IA.. EM Ji;i/> «E FORA

JUIZ DE FORA, 22 (Amorlca-na) _ O Sr. Glulio Cesare Mon-tágna, embaixador italiano, quese acha nesta cidade, hospedadono Hotel Rio de Janeiro, temsido ali muito visitado. S. Ex.tem recebido magnífica impres-são dos estabelecimentos quetem visitado.

A' tarde dará uma recepção nosalão nobre da Associação Com-¦merelal, sendo-lbe depois offe-reeido um jantar intimo, pela co-lonia, na sede da Sociedade Um-berto Primo.

O embaixador Montagna- em-hareará hoje. pelo nocturno.comdestino ao Rio.

MUNK-irAL i pçfto, o embaixador Glulio Cosa-re Montagna.

S. Ex., que seguiu em compa-unia tle sua. comitiva, teve umembarque muito concorrido, ven-do-so na estação a.s au toridadeslocaes, membros da colônia lia-liana o grande numero do pes-soas gradas,

O embaixador .Montagna, an-tes tle partir, declarou ler re-eeblrlo magnífica Impressão dasua visita a esta cidade.

22 (DoEscola

ás 9data

horas,

Sem querer, tomo«i-seassassino!

Como se deu o crime in-voluntário da rua

D. Gerardo

UM NOVO THEAT110 IWH.YJi;i7, UE 1'0'KA

JUIZ DE FO'RA, 22 --- (Ame-ricana) — O vereador Luiz Pon-na, apresentou á Câmara Muni-cipal um projecto mandandoconstruir nesta cidade um novotheatro.

Esse theatro, provavelmente,será, edlfieado no centro do Par-que Balfeld,OS TRAHALIIOS HA ÜA.MA11A

MUNICIPALJUIZ DE FO'HA, 22 — (Ame-

ricana) — Proseguirum, hoje, ostrabalhos da Câmara Municipal,devendo continuar a discussão donovo contrato de bondes.DESASTRE ATJTOMOIHMSTICO

JUIZ DE FÒ-RÀ; 22 — (Ame-ricana) — O automóvel, guiadopelo Dr. Ormindo Maia, apanhouna Avenida Rio Branco o ope-rarlo João Pereira da Silva, em-pregado na Companhia Mineira deElectrlcldade, ferlndo-o grave-mente.

O EMHAIXAÜOIl MONTAGNAEM BAU1IACENA

BARBACI3NA,, 22 — (Amerl-cana) — De volta da capital mi-neira chegou a esta cidado, oCav. Giulio Cesare .Montagna,embaixador italiano junto aonosso governo, tendo sido rece-bldo na estação local, pelos Drs.Blas Fortes, deputado feileral opresidente da Câmara Municipal,Armando Brasil, vereador pelacidade e substituto do presiden-to, Amilear Savassl, dlrector tiaEstação Serlcicola, Amoldo Pia-cesi, correspondente consular daItália, varias autoridades locaese membros da colônia italianaaqui domiciliada.

Desembarcando, foi S. Ex. con-duzido ao Cirande Hotel, em eom-panhla do sua comitiva e do re-presentante do Dr. Mello Vian-na, presidente do Estudo, o te-nente

"Ifose Gabriel .Marques.

Ahi, foi lhes servido um lunch,apôs o quul fizeram visitas aosestabelecimentos públicos o par-ticulares da cidade.

Regressando ao hotel, a Ca-mara Municipal da cidade e acolônia italiana offereeeram a S.Ex., uni almoço, tendo sido oembaixador saudado nessa ocea-sião pelo deputado Blas Fortesque se congratulou com o Cav.Alontagna .dizendo das relaçõesdo cordialidade existentes entreo nosso pniz e a nobre Itãlia.Respondendo-lhe, em agradeci-mento, o embaixador, exprimiupor palavras delicadas a Impres-são vivamente agradável que lhecausou a visita ao listado de Mi-nas tleraes, dirigido pelo espirl-to clarivldcnto de "Mello Viannao especialmente Barbacoiia, ter-ra de encantos, que lhe propor-cionou momentos de intensa na-tlsfação, não sô pela sua natu-reza pr-jvileiadn, como pelo seuadeantamento industrial, o o ca-rinho com quo os seus filhos oreceberam, á frente dos quaesse encontra o político estimadogentil e prestigioso que ô o Dr.Blas Fortes Filho. Terminou oseu discurso, bebendo pela sau-de dos seus representantes pelaprosperidade do município emfranco progresso, e tle todos osmembros da boa e laboriosa co-lonia italiana.

H»n— —«li mu in ¦*¦!¦¦ '"***

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j^^(HgmuBjBBBammwaamm¦¦»¦

José JINI7. tle Stiu7.it, 11 criiitlittiNOlnviiltiiilnrli)

O crime involuntário hontomoceorrido ua rua l>. Gerardo 6desses que emocionam profunda-mente. E não podia deixar do serassim, taes us cirçuinstiinClàa cmque so deu o triste facto.

O assassino Involuntário fi omarinheiro Jòsô. Bi-az do Souzade 27 annos, embarcado nu "Bel-mònlo", Anto-lionlom achou ellena Ilha das Cobras uma pistola etrouxe para a cidade, enlregan-do-a a L.áudtocinlo Josó Itibüiro,empregado na agencia tle billie-tes de loterias, á rua D, (ierardon. 113, para quo a vendesse, liou-tem, á tarde, passando por ali,Braz foi chamado por Laudiocl-nio que o Informou de que a pis-tido não estava fnnccioi-.undobom.

Não c possível.Veia então.

Braz tomou a pistola e paasoWa examlnal-a, tocando-lhe no ga-tilho. De repente a aí-ma dispa-rou. c) marinheiro, an mesmetempo que se sentiu ferido num

A vlellntn liiititltoclnlii «Iokúllilifiri»

0 Sr. Carlos de Assttmpção,presidente da Associação , Com-mercial dc S. Paulo hypotliccoii oapoio daquella associação á suacongênere do Rio.

ACCUSGU A AMANTECOMO AUTORA DE UM

FURTOCom a qulnquagenaria Maria

Caridiflfl vivia amasiado o Indi-vitluo Oscar Attilio, italiano, jor-naleiro, residente á rua Z n. 1.7,em Paula Mattos. Brigaram, po-rêm, e Attilio foi á delegacia do12" districto queixar-se de quefora furtado cm 500ÍOOO que es-tavam cm um saquinho que tra-zia ao pescoço, suspeitando quea autora do furto fosse suaamante-. .

O 21 DE Allllll. EM ITAHIHAITABIRA, 22 (Americana) —

Cominemorando a tinta da mortedo Tirndentes, realizou-se hon-tem, no Collegio Sul Americanodesta cidade, uma sessão cívicapresidida pelo professor pndreJoão Borges Quintão, a qual foi.muito concorrida, notando-se en-tre os presentes pessoas gradasdesta localidade o as famílias dosalumnós desse estabelecimentode ensino. Sohre a data hlstori-ca, falou brilhantemente o dou-tor Altivo Drummond, motivopelo qual recebeu enthusiasticaspalmas da seleeta assistência.

— Também festejaram a data damorto do grande patriota o gru-po escolar desta cidade e o Col-legio de Nossa Senhora das Dó-res.

TiM FESTIVAL COM ALTOSFJNS SOCIAES

S LOURENÇO, 22 (Americana)—Uni grupo de veranistas e pes-soas gradas desta localidade, afronte das quites se achavam oI)r Rodolpho Macedo e. A'icto-rino Fonseca, redactor do jornal»S Lourenço", promoveram noCasino Licio um festival em be-neficin da caixa escolar, cujoprodueto, 1:*ln8$000, foi entregueao seu presidente, senhor MarioNetto.A PARTIDA DO EMBAIXADORMONTAGNA DE HARRACENABARBACENA, 22 — (America-

na) — Em carro especial seguiuhontem. para. Juiz de Fora, ondolhe está •¦reparada festiva reue.-

Tomou posse o novo 3delegado auxiliar

Como o chefe de policiase externou a respeito

do antigo delegadoregional de Santos

O Dr. Mario Dias foi no-meado official de gabinete

do Dr. Carlos CostaConformo, havíamos aniuincia-

do cm nosso numero de limitem,chegou ao Rio, hoje pelo "Antò-

nio Eelphlno", o Dr. Çori.olano doGóes, convidado pelo Dr. CarlosCosta para exercer o cargo de :'•"delegado auxiliar. O antigo dele-gado regional de Santos, que temlargo tirocinio na policia de SãoPaulo,- em cuja reforma collabo-rou ultimamente, veiu acompu-nhado de sua Exma. esposa D.Maria Cezar Rodrigues Alves, fi-lha do Dr. Amadeu Cézar o netado Dr. Virgílio Rodrigues Alves,cx-vice presidente daquelle Es-fado nn governo WashingtonLuis.

A' noite, realizou-se a cerimo-nia da posse da nova autoridaú*bcarioca, acto que foi assistido pe-lo Dr. Carlos Costa, chefe de po-llcia, delegados auxiliares e de-mais funecionarios da repartiçãocentral.

A propósito da nomeação doDr. Corlolano de Góes.o Dr. Car-los Costa forneceu á imprensa a

seguinte nota:"A escolha do Dr. Corlolano de

Góes obedeceu exclusivamente aocritério de competência, eápeciali-zada para o exercício integral dasfuneções. Moço de inquebrântavelenergia e de Incorruptível pro-bidado, demonstradas em IprigOSannos de brilhante actuaçãò na

policia de São Paulo, terã. porcerto, agora, excellente ppportu-nidade de prestar li Capital F---

deral Inestimáveis serviços.

O Dr. MarlÕ Dias, conforme

pedido apresentado anterforme.n**te ao chefe do policia, foi cxò-nerado das funeções quo vinhaexercendo e nomeado official de

gabinete dc S. Ex. -y— i -*-" ¦'•... V . '.. " .""'¦. - ¦-'.""^

dedo da hiflb esquerda viu caircom o ventre varado liolo projó*ctll o infeliz empregado da casado bilhetes. Braz ficou iittQnitO.

A desgraça colhera-o de sur-preza, ubiittindo-o profundamç!.;-te. Não tentou fugir. Mi iu< :onc110 local permaneceu utò quo >'Ur. Sã Osório delegado do "" «lis-tricto. e n coniniissario comparo-cessem e tornassem cffcctlvii nsua prisão. ISin pranto eohv.ülsT-vo. lastimando quu a fatalidade;o fizesse assassino, o marinheironarrou como se passara o facto;afunilando a sua inteira casua-lldüde.

O Dr. Sá Osório (-(induziu l!r-iz

para a delegacia c fol-o uiitoarem flagrante.' Varias testemu-Ilhas, entre as quaes Pedro Joséda Costa, confirmaram us decla-rações do criminoso Involuntário.

Luudlociriio Josó Ribeiro, «juotinha 34 annos de edad-:-, tevt>morte instantânea. Seu cadáver,com gula daa.•'autoridades loeae?,foi removido parn o necrotério,ondo hoje será autopslado p, omseguida dado á. sepultura.

A DISPUTA SINISTRAOs pescadores assassinados

no rio Macacú

sca*nn Ma-

íalha-

A policia fluminense coníuuia

preocctipuda om descobrir o bar*

barn assassinato dos;tres pcdores da colônia '/. !>, noeneíl', conformo a nosdn noticia de limitem.

Foi feita a autópsia no cadáver

do infeliz Miguel do Araújo, cptl-

statnntlo-so os ferimentos por baia,

no erótico o tros pontaços no

peito.A' noite,

lio Martins"Joaquim dosiilentcs 0111

a policia ouvia Rrttll;dos Santos o Alcind"Souza, pescadores, re-llaòcu; e que nada

lizeil-adiantaram sobro o criinc,do-se ambos alheios as noticias

publicadas pola imprensa.Hojo. muito cedo, scra feita a

sondagem no rio Macacu pormoio de arrastão, pois a policia

ncida de «Íue os outrosestão no fundo do

conveicadáveres

NO JÜRY

estadoisrio. , .

0 inquérito policial vao ser bojoenviado á delegacia da P região,onde continuarão as diligenciai

apurar o hediondo crime.— -fo' ¦¦ -*•*!

pari

O "Nico" foi absolvidoAdiado, ainda uma vez, jui-

gamentodos rios Augusto .Mar-tins Corrêa e Eduardo DutraAbrantcs, procedeu-se hontem, no.Jurv, ao plenário do réo Antôniode Siqueira Lobo, vulgo "Nico".

accusado do crime dc homicídio.Precedido das formalidades da

lei, teve inicio o julgamento, coma aceusação que desenvolveu o

promotor publico, Pr. Rocha Da-gôa, que pediu a condeninaçiio dnréo, dc conformidade cem <> li-bello.

O Dr. Cid Braune, advogado doréo, sustentou a derlmente da lc-gitima defesa, pelo que pediu asua absolvição. E, afinal, om vir- me:tudo das decisões do Jury, o dou- ramtur Kduard Costa, juiz prõsldentc . uu

AGGREDIU UM MENOR

E foi autoado em flagranteo vendedor ambulante Miguel

de Almeida, hontem, por motivoCutillsslmo, ag-gredlu desabrlda-.mente a cintura., o menor For- ¦

nando T.opos da Silva. As pança-das docrani. tanto assim qiio omenor gritou poi- soccorro, com-parecendo o guarda civil ti. .'i33,duo prendeu o aggressor; remo-yendo-'€» p;i radistricto. " idflagrante.

delegacia, do 6»o auLoi.ram cm

m

1-

FURTOU E FOI PRESOEB? FLAGRANTE

('1 larapio P.aymundo Ferreira*,om companhia du dois outros"crilloíras". penetrou,casa n. !"¦ da runconseguindo roubar,. um par de o'-ul<calmamente, comi

hòiitem, naAiagalhãds,

duas calçasQuando saia,

nada liou-vosso foito. foi o larapio dfiSÇO-horto o preso pela policia do 9"districto, '. autoado 0111 flagrilh-te Seus companheiros, cujos no«

r>lle diz Ignorai*, consogul-fugir. A policia está empo-

mu c... 'j-í descobrir^

w

1

' 4

Page 8: ÍOkMiR uma semana UM ARRAH. «> TRIPASJ0 Fl -

'l^IAMT-t''—.~Sexta:fcira, 23

"dô Abril-"dc 1926

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