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Jornal de OLEIROS INFLUENTE NA REGIÃO DO PINHAL INTERIOR SUL, BEIRA INTERIOR SUL E COVA DA BEIRA www.jornaldeoleiros.com Ano 2, Nº13, Novembro/Dezembro de 2010 Preço: 0,60€ (inclui IVA) • Edição Mensal Director Paulino B. Fernandes Director convidado António Lopes Graça PÁGINA 9 PÁGINA 8 PÁGINA 11 PÁGINA 4 PÁGINA 4 PÁGINA 7 O Director e Colaboradores do Jornal de Oleiros desejam um excelente Natal e Festas Felizes a todos os nossos Leitores, Assinantes e Parceiros OLEIROS ESTÁ ACOLHEDORA E LINDA Com 86 anos, Acácio Fernandes, foto- grafou o concelho de Oleiros durante 30 anos, tendo iniciado a sua profissão quando a fotografia exigia trabalho redobrado. Em 2006, Alberto Ladeira, contando com o apoio do Município de Oleiros, or- ganiza a exposição “Olhar sobre o Pas- sado”. Na altura, doa o seu espólio ao Mu- nicípio, quer fotografias, quer utensílios fotográficos. No passado mês de Novembro, esteve patente no Salão Nobre do Museu Francisco Tavares Proença Júnior a exposição “Oleiros-50 anos em Fotografia”, da qual é co-autor, juntamente com Alberto Ladeira. A inauguração da exposição, no passado dia 26 de Outubro, representou uma justa e última homenagem. Na ocasião foi-lhe entregue a Medalha do Concelho e ficou a promessa de criar um espaço museológico que reunisse todo o espólio fotográfico e assim homenageasse os Mestres de Fotografia do Concelho, que segundo o autarca oleirense possuem uma “obra contínua e interminável”. O Director e Colaboradores do Jornal de Oleiros apresentam pêsamos sentidos à Família e Amigos.Faleceu este mês Acácio Fernandes Director Convidado António Lopes Graça PÁGINA 12 PÁGINA 2 PÁGINA 3 PÁGINA 3 PÁGINA 6 Uma grande Educadora O blogue como espaço de escrita e de reflexão Uma nova civilização A Alimentação – Património da Cultura Rural A cozinha Por Lopes Marcelo De olho na Crise da Educação, da Saúde, da Justiça… O valor agronómico do Milho da Isna 116º Aniversário da fundação da Filarmónica Oleirense ESCUTEIROS DE OLEIROS DE PARABÉNS CENTRO DE SAÚDE DE OLEIROS COM NOVA SEDE Dieta no Natal? Grupos de Amigos e Freguesias festejaram com Magustos

OLEIROS ESTÁ ACOLHEDORA E LINDA - Jornal de Oleirosjornaldeoleiros.com/edicoes/ed-novembro-dezembro-jo.pdf · do Jornal de Oleiros desejam um excelente Natal e Festas Felizes a todos

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Jornal deOLEIROSINFLUENTE NA REGIÃO DO PINHAL INTERIOR SUL, BEIRA INTERIOR SUL E COVA DA BEIRA

www.jornaldeoleiros.com • Ano 2, Nº13, Novembro/Dezembro de 2010 • Preço: 0,60€ (inclui IVA) • Edição MensalDirectorPaulino B. FernandesDirector convidado António Lopes Graça

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O Director e Colaboradores

do Jornal deOleiros desejam

um excelenteNatal

e Festas Felizes a todos os

nossos Leitores,Assinantes e Parceiros

OLEIROS ESTÁACOLHEDORA E LINDA

Com 86 anos, Acácio Fernandes, foto-grafou o concelho de Oleiros durante 30anos, tendo iniciado a sua profissão quandoa fotografia exigia trabalho redobrado.

Em 2006, Alberto Ladeira, contandocom o apoio do Município de Oleiros, or-ganiza a exposição “Olhar sobre o Pas-sado”. Na altura, doa o seu espólio ao Mu-nicípio, quer fotografias, quer utensíliosfotográficos.

No passado mês de Novembro, estevepatente no Salão Nobre do Museu FranciscoTavares Proença Júnior a exposição“Oleiros-50 anos em Fotografia”, da qual é

co-autor, juntamente com Alberto Ladeira.A inauguração da exposição, no passado dia26 de Outubro, representou uma justa eúltima homenagem.

Na ocasião foi-lhe entregue a Medalha doConcelho e ficou a promessa de criar umespaço museológico que reunisse todo oespólio fotográfico e assim homenageasseos Mestres de Fotografia do Concelho, quesegundo o autarca oleirense possuem uma“obra contínua e interminável”.

O Director e Colaboradores do Jornal deOleiros apresentam pêsamos sentidos àFamília e Amigos.n

Faleceu este mês Acácio Fernandes

Director ConvidadoAntónio Lopes Graça

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Uma grandeEducadora

O blogue como espaço de escrita e de reflexãoUma nova civilização

A Alimentação – Património da Cultura Rural

A cozinha Por Lopes Marcelo

De olho na Crise daEducação, da Saúde,da Justiça…

O valor agronómicodo Milho da Isna

116º Aniversário da fundação daFilarmónica Oleirense

ESCUTEIROS DE OLEIROS DE PARABÉNS CENTRO DE SAÚDE

DE OLEIROS COM NOVA SEDEDieta no Natal?

Grupos de Amigos e Freguesias festejaramcom Magustos

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Jornal de OLEIROS NOVEMBRO/DEZEMBRO 20102

EDITORIAL

Um país em reconversão aceleradaAcordamos todos os dias para uma nova realidade, sempre mais negativa,

mais restritiva, alertando para dificuldades crescentes.O ambiente que rodeia os negócios é deprimente. As palavras mais usadas

são “contenção”, “reestruturação”, “redimensionamento” e “ajustamento decustos”.

Factura-se menos, investe-se menos e, apesar de tudo, pagam-se maisimpostos.

O futuro é ali mais à frenteO nosso jornal, pela sua independência, depende do mercado.Também nós nos ajustaremos à nova realidade para sobreviver,

sustentados e apoiados num online poderoso e em desenvolvimentocrescente , reforçando as ligações à região com a implementação dosCORRESPONDENTES DE FREGUESIA, movimento já em curso.

Uma palavra de esperança, actuanteTal como os “políticos” que acreditam na recuperação, nós também

acreditamos mas, se o paradigma for alterado.É necessário mobilizar a opinião pública, sensibilizar as pessoas contra o

desperdício e incentivando a diminuição do fosso salarial que em Portugal édemasiado grande e desmotivador, mesmo chocante.

Uma época especialSeguramente com menos prendas, mas não necessariamente com menor

solidariedade e paz nas famílias.Aos nossos Leitores, Assinantes e Parceiros, aos que gostam e aos que não

gostam, deixamos Votos de Paz, Saúde, Afirmação e Prosperidade.n

DirectorEmail: [email protected]

RENOVAÇÃO DE ASSINATURAS

Chamamos a atenção para os nossos Assinantes e Amigospara a necessidade de renovarem as assinaturas.

É indispensável e importante que nos divulguem junto deoutros Amigos.

Ao renovarem, indiquem (se possível) o número deassinante que consta sempre no rótulo de envio de correio.

Poderão fazê-lo depositando na conta bancária,transferindo para o NIB ou enviando para o endereço,dados constante na ficha de assinantes no jornal.n

GRUPO DE AMIGOS DO JORNAL DE OLEIROS

A ideia de dinamizar um Grupo deAmigos capacitados para ajudar ojornal a singrar de forma indepen-dente, tem vindo a crescer, augu-rando um novo fôlego que pode o-brigar a repensar o futuro do jornal,estudando novas e mais dinâmicasformas de ligação à região.

A continuidade deste movimento,determinou já a criação da figura doCORRESPONDENTE DE FRE-GUESIA que vai originar maioractualidade com menores custos,exibindo uma presença mais forteem cada acontecimento.

Pode participar deste movimento esaudamos antecipadamente a suaadesão.

Obtenha informações pelo email:[email protected]

O Seu Jornal de Oleiros à distância de um CLICClic em: www.jornaldeoleiros.com

Acompanhe-nos diáriamente e promova junto de AmigosEscreva-nos também para:

[email protected]

O compartimento mais importanteda casa rural, onde mais se ensina ese aprende, é a cozinha. É o lugar departilha e de convívio por excelên-cia, animando a vida de relação dosmoradores. É aqui que se faz o fogo,se preparam os alimentos e aspessoas comiam e passavam ostempos de pausa, condicionados aociclo sazonal dos trabalhos rurais. Éo lugar mais acolhedor e hospita-leiro, santuário dos cheiros e dossabores. Era, e de certo modo aindacontinua a ser, o espaço de maiorsociabilidade e palco de exercitaçãoespontânea do património da orali-dade entre várias gerações.

A parte mais importante dacozinha é a lareira, o lume comopopularmente se designa. Combi-nando o calor com o fumo, temgrande importância na preparação econservação dos produtos alimen-tares típicos. Nos tempos maisrecuados secava-se aí a castanha e,mais recentemente, os presuntos e osenchidos de carne de porco sãocolocados numa espécie de gradefixada nas paredes por cima do lume,onde se suportam varas móveis – ofumeiro.

Quase sempre, a cozinha situa-se

num dos extremos da casa, depreferência na proximidade ou comligação para o quintal e com acesso àloja, à adega e à arrecadação dosprodutos alimentares: azeite, cebo-las, alhos, batatas, mel, salgadeira e atalha das azeitonas. O hábito decomer à mesa em prato individual érecente. O costume era o de se comerde um prato ou bacia, colocado nu-ma mesa baixa de madeira para asrefeições, dispunha-se o mobiliáriofuncional da cozinha, à volta do

lume e da mesa baixa de madeirapara as refeições, dispunha-se o mo-biliário artesanal: tropeços (bancosde cortiça), cepos feitos de troncos,tripeças (bancos de três patas) ecadeiras de palha rasteiras. O trem decozinha abrange panelas, tachos esertãs de ferro, bem como pratos,bacias de louça vidrada ou deesmalte.n

*in Cozinhados lembrados – Tradiçõesgastronómicas da Beira Baixa - Penamacor

A Alimentação – Património da Cultura Rural

A cozinha Por Lopes Marcelo*

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2010 NOVEMBRO/DEZEMBRO Jornal de OLEIROS 3

CC OO NN TT AA BB II LL II DD AA DD EE CC OO NN TT AA BB II LL II DD AA DD EE ee SS EE GG UU RR OO SSee SS EE GG UU RR OO SSJosé Mateus & Filho - Contabilidade, Lda

Rua Cabo da Deveza6160-412 Oleiros

Uma grandeEducadora

Naquele ano de mil novecentos e sessenta e um, o Natal trouxe umpresente imensurável que mudou a vida de muitas crianças. Foi colocadaem Oleiros a professora Maria Eulália da Costa Ferreira, natural deCoimbra, casada com o médico Augusto Brandão Pereira de Melo.

Possuindo uma formação exemplar, era ela que fazia a primeira“triagem” aos que a qualquer hora do dia ou da noite, procuravam, emaflição, o diagnóstico assertivo do excelente médico que era o marido.

A Escola era “a preto e branco” onde vigorava uma pedagogia maiscentrada na punição, em detrimento do estímulo e do reforço. Osprogramas privilegiavam a memorização e os manuais escolares, semcolorido, tinham temas pouco estimulantes.

Dotada de uma capacidade inata para ensinar e formar, dona de umacultura superior e de uma intuição rara, sabia, indiferente aos programasredutores da época, transformá-los em aprendizagens interessantes ealargadas, num ambiente de carinho, à vontade e respeito. O seu sorrisoe luminosidade do olhar substituíam, na aula, o mais actual quadrointeractivo.

Anos mais tarde, antigas alunas recém formadas, apreciaram a formacomo, numa acção de formação, apresentou com entusiasmo a aplicaçãodos materiais e métodos de ensino da Matemática Moderna,preconizados nos Novos Programas.

Na sua atitude havia um “saber fazer” sem hesitações, próprio dequem conhece muito bem o destinatário.

São assim os grandes “Mestres”. Aqueles que indiferentes a im-posições redutoras ou modas importadas de outras realidades, nãotestadas, com sensibilidade e bom senso, conseguem fazer a diferença,pensando sempre no que é essencial: a melhor formação dos seus alunos.

Para esta Professora, a gratidão das crianças de ontem que podemafirmar hoje: - “Na escola, aprendi muito e fui feliz!”n

“Cada aluno é um diamante que, bem lapidado, brilhará para sempre”. (Augusto Cury)

Ana [email protected]

Actualmente, está cada vez maisgeneralizada a prática e o uso doblogue, como campo de caracte-rísticas múltiplas.

Seja pertença de um indivíduo,seja espaço utilizado por umainstituição ou por uma empresa, oblogue reflecte uma prática socialcomummente aceite, como efeitoda banalização do acesso àInternet. Esse uso, quase trivial, datecnologia informatizada, abriu oshorizontes para a vasta série deserviços disponíveis. Trouxe anoção de que aquilo que seescreve, pode chegar ao outroextremo do nosso planeta emtempo real. Independentemente danacionalidade ou da ideologia decada um, é possível aceder adiferentes conteúdos e ideias.Logo, é exequível debater e con-trapor argumentos a essas mesmasideias. A globalização electrónicagerou, assim, a necessidade departilha e de troca de opiniões e,por conseguinte, abriu lugar àreflexão.

O blogue é, sobretudo, uma áreadominada pela escrita. Seja ela decariz pessoal, intimista, comercialou até mesmo promocional. Háquem utilize o blogue, como se deum diário digital se tratasse. Umanecessidade de partilha perma-nente. O desejo de que “alguém”deixe um comentário àquilo queleu, pode significar uma porta parauma troca de pensamentos ou,simplesmente, um meio decombater a paradoxal solidão, quenasce do facto de, no dia-a-dia,estarmos rodeados por dezenas ouaté mesmo por centenas depessoas, numa denominada “soli-dão acompanhada”.

Serão, pois, estes espaços, locaisde amizade virtual? Sem dúvidaque sim. Alguns comentaristas dosblogues, com o passar do tempo,tornam-se habitués. O que acabapor criar laços de afectividade,desencadeados pela contínua

socialização. A universalidade dedeterminadas línguas abre até asfronteiras, a pessoas de paísesrecônditos.

É através do recurso à palavra, egraças a uma crescente liberdadede expressão, que se pode denun-ciar a revolta ou a injustiça, ousimplesmente, partilhar com omundo, um poema de amor… Emdiversos blogues, a palavra trans-muta-se, portanto, num estado deespírito.

Os blogues também podem serespaços privilegiados de divul-gação e de mostra ao nível dasvárias artes; seja na literatura, namúsica, na pintura ou até mesmona fotografia, funcionando comoárea de intercâmbio artístico.Oferece, por isso, a oportunidade,que, com frequência, falta aocriador, para poder difundir, ou atémesmo internacionalizar, as suasobras e o seu nome.

Autores e artistas consagradosusam igualmente os blogues, deforma a tornarem mais acessível atodos, não só o seu trabalho, massimilarmente a sua própriapersonalidade, já que as pessoasque visitam os seus blogues, sãoconvidados a deixarem comentá-rios ou sugestões ao perfil editado,desmistificando, desta forma, oconceito de intangibilidade que,por vezes, os cerca.

Os blogues contribuem identica-mente, para a inovação da lin-guagem (neologia), casualmente,associada a estrangeirismos. Emtermos de língua, pode dizer-seque há uma certa criatividade,subtraída à rotina diária (norma-mente condicionada por diferentesmarcas de deixis social).

Se é certo que a escrita empre-gue nos blogues absorve, comfrequência, o tempo e o espaço emque é produzida: escrita datada(nela se pode conhecer o contextogeográfico, etário, social, cultural,profissional e até mesmo religioso,

que rodeia o seu autor), é, ainda,correcto afirmar a existência deuma certa atemporalidade, deco-rrente da liberdade interior de cadaum e, em especial, da experi-mentação de teor modernis-ta/futurista, que desde FernandoPessoa, do seu heterónimo Álvarode Campos e mesmo passando porAlmada Negreiros, vem originan-do novas formas de dizer. Esserenovar da língua pode, ainda,considerar-se como fenómenosocial, ajustado ao corrente usodas novas tecnologias e da vastaglobalização daí advinda. É umacompetência de comunicaçãoalargada, revelada através denovos canais e suportes, fugindo àfossilização do pensamento.

Pode, inclusive, admitir-se apossibilidade de que, em certoscasos, a actualização dos bloguesse traduza num incrementocognitivo, dependendo da matériaaí inclusa e da estrutura lógico-gramatical, que assegura ainteligibilidade do discurso pro-duzido. Porquanto, é cada vezmais frequente, o uso deabreviaturas e de calão na escrita(particularmente, por parte dosjovens), adulterando o Portuguêscorrecto, com subsequente desva-lorização do conteúdo elaborado.O que pode representar umaspecto negativo na generalizaçãodo blogue.

Em qualquer dos casos, o teordestas páginas de Internet, tempor hábito apresentar uma re-gular adequação ao tempo pre-sente, com o comentário e adiscussão de determinado tema a,implicitamente, conduzirem àreflexão. Esta, leva a um maiorconhecimento da nossa identi-dade, enquanto cidadãos domundo e construtores de uma novacivilização.n

Lurdes [email protected]

O blogue como espaço de escrita

e de reflexãoUma nova civilização

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O Ministro das Obras PúblicasAntónio Mendonça comunicouao país que o TGV – troçoPoçeirão - Caia vai avançar noprimeiro trimestre de 2011.

Estima-se que o mesmo custetrês mil milhões de euros.

Numa altura em que a situaçãoeconómica do país se agrava,arrastada pelos mercados finan-

ceiros, em que o Ministro dasFinanças admite num dia que aentrada do Fundo MonetárioInternacional não se coloca, e nodia seguinte em entrevista aoFinancial Times aceita que ela éeminente, será que os sacrifíciose medidas de austeridade im-postos pelo Governo tem cabi-mento?

Será que os três mil milhões

de euros não poderiam serutilizados para investimentos naárea da saúde?

Quando se encerram serviçosde antendimento permanente,quando faltam meios de dia-gnóstico, material logístico emeios humanos nos hospitaispúblicos, a comunicação do Mi-nistro roça o ridículo.

Será o TGV mais importante

para o país do que um ServiçoNacional de Saúde eficaz,moderno, capaz de responder deforma célere às necessidades detodos os cidadãos, vivam eles nointerior ou no litoral, sem listasde espera, sem bébés a nascernas ambulâncias.

Enfim! Haja Saúde.n

Miguel Marques

Há dias, vagueando nosmeandros da rede sem fios deparei-me com uma frase de um filósofoindiano, Jiddu Krishnamurti, queencontrei num blog interessante, deuma pessoa interessante e que elaconsidera uma frase bastantesignificativa.

«Não é sinal de saúde estar bemadaptado a esta sociedade doente»

Pensei, logo, que a frase era maisque interessante e significativa, erao mote para eu aprofundarconsiderações acerca da situaçãoque todos atravessamos no queconcerne à conjuntura política efinanceira em termos globais, masprioritariamente no que concerne aonosso país.

Se deambularmos pelos mean-dros históricos do nosso passado,verificaremos a grandeza com quenos pautámos em alguns momentosda história mundial, pelo atre-vimento, sério e seguro, a ousadia,clara e inovadora, a sabedoria e oespírito aventureiro que “deramnovos mundos ao mundo” e que nospermitiram crescer e engrandecer.E quando nós, professores eeducadores, transmitimos estesideais que foram dos nossosantepassados aos nossos jovensalunos, espantamo-nos com as suascaras desconfiadas da grandio-sidade que Portugal já amealhou.Será assim tão difícil para elesacreditarem nessa etapa da vida deum país pequeno, “à beira marplantado”? Sim, pois surge umdescrédito entre “as gentes” maisnovas e menos novas no “peito

ilustre lusitano”. Ah, como Camõesteria razão para cantar “as armas eos barões assinalados”, naquelaépoca. Fosse ele, agora, vivo e nadateria que cantar, nem as musas doTejo o inspirariam. Esse Tejo quenão pára de correr e que já viutantos reis e tanta monarquia, tantospresidentes e tanta república, tantosministros e tanta democracia, masque ainda não viu o famigerado“quinto império português” cum-prir-se, como manda a vontade dopoeta, esse grande, que depois deCamões, escolheu também fazer-seouvir para dizer: “ Senhor, faltacumprir-se Portugal!”, apelando àdifusão da cultura, ao crescimentodo verdadeiro Portugal, que desdehá muito se deixa aniquilar pelaestrangeirice, perdendo o rumo dasua história.

Nada se aprendeu com o passado.Hoje, todos se voltam para o futuro.Quantas vezes ouvimos as frases,mais que célebres, sobre o futuro dopaís na boca dos nossos gover-nantes. No entanto, o futuro é cadavez mais negro e sempre para osmesmos e sempre por culpa dosmesmos.

Como profissional da Educação,preocupo-me imenso com ascamadas jovens da sociedade,aqueles meninos e meninas que sesentam à minha frente numa sala deaula e que terão à sua espera,enquanto crescem, um futuroobscuro e desesperançado, emboranão saiam já incólumes dosproblemas financeiros entre outrosque afectam as famílias.

Enquanto, durante anos, nin-guém pensou realmente no futuro,geriu-se esta nação de uma formadesbragada. Agora, neste futuro,que já foi nosso passado, vivemosmal e esperam-nos dias piores.Cumpre-nos, então, inquirir a quemde direito, que culpa têm ascrianças e as suas famílias da mágestão financeira e da corrupçãoque diariamente nos assola, atravésdos órgãos de comunicação social,enquanto jantamos tranquilamente,ou parcamente, dependendo dosrendimentos de cada um (que cada

vez mais, são menos), às nossasmesas? Medidas de austeridade quevisam prejudicar as crianças e asfamílias, retirando-lhes o míseroabono de família? Com quepropósito? Talvez para reverter taisrendimentos para adquirir materialbélico para defesa dos “Senhoresda guerra” que ao fim e ao cabo nãoprecisam de defesa nenhuma, poispasseiam-se por Lisboa emveículos de alta segurança, “im-permeáveis” ao terrorismo e afins,sendo que talvez acabe esse ma-terial em alguma sucata famosa atroco de caixinhas de peixe e etc.Que país!

Cidadãos conscientes e conscien-ciosos, cumpridores da lei e dodever, porque razão assistimos tãoplacidamente a tanto malefício,num país tão pequeno? Ergamos avoz para questionar: Portugal «QuoVadis?» e façamos um épico cânticoregenerador que nos desvie destarota, qual Titanic face ao terríveliceberg…

Como pensa Krishnamurti, nãopermitamos um andar saudável porentre “gente doente”. Que culpatemos nós de levar com uma crisetão grave, com medidas tão difíceisde aguentar, que na maioria doscasos põem em causa os direitos docidadão, se o único erro que alguns,bastantes, cometeram foi confiarem quem não era digno de confi-ança, somente pela cegueira de nãoconhecer os meandros em quecirculam os poderosos senhores,que agora nos pedem penas esofrimentos em jeito de penitência,

a custo de pecados e faltas por elescometidos, sem dó nem piedade.

Perdoem pelo abuso da fuga aotema da Educação, contudo, peranteo que espera esta “gente da minhaterra”, como canta Marisa no seufado, não podia deixar de fazerouvir a minha voz, pois é um deverde qualquer cidadão lutar por si epelo próximo, é uma questão dejustiça, mas nem falemos destetema porque a justiça anda mesmocega, surda e muda!

O poeta sonhou que no meio daneblina viria o salvador. Eu per-gunto-me: será que ainda há sal-vação?

Aproxima-se mais uma quadranatalícia, porém, posteriormente,virão as dificuldades, mas comoagora nos revelamos um povoalegre e bem disposto, com poucosangue na guelra, não nos lem-bramos dos problemas. Só quando oiceberg se fizer anunciar nos cortesdo ordenado e nos aumentos queestão a dois passinhos de nós, é queacordaremos para a realidade.

Não quero que este artigo possaser interpretado como mais umacrítica ao país e aos governantes.Não. É uma chamada de atenção àreflexão que cada um de nós devefazer, seriamente, no sentido decontribuir para a mudança que énecessário operar nos valores eatitudes de todos e aprender a serviro próximo e não a servir-se dele.n

Manuela [email protected]

Jornal de OLEIROS NOVEMBRO/DEZEMBRO 20104

DE “OLHO” NA EDUCAÇÃO

De olho na Crise da Educação, da Saúde, da Justiça…

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Em plena aldeia histórica e xistenta de Isna, ondeoutrora se realizavam caçadas reais, existe ummicroclima que estará na base da obtenção de um grãode milho com excepcional valor agronómico. Aabundância em água e um fotoperíodo (duração doperíodo de luz) mais reduzido, levam a que oamadurecimento do cereal seja mais tardio. Assim, éna fase de maturação que os valores de humidadeatmosférica são mais elevados e as temperaturas maisbaixas, o que favorece uma seca-gem pouco agressiva, conferindouma maior suavidade ao grão eposteriormente, à farinha de milho.

O cereal cultivado nos solosisnenses é seco em terraços, moídoem moinhos de pedra e peneiradoem peneiras manuais de malhafina. A farinha de milho, tambémdesignada de “amarelinha”, é oprincipal constituinte de uma broabastante afamada; a “Broa daIsna”, cuja especificidade se devenão só à farinha, mas também aosaber e experiência das suasemblemáticas mulheres, o qual temsido passado de geração em gera-ção.

Este é um produto de excelênciae em termos organolépticos, estabroa de milho caracteriza-se pelasua textura suave e húmida. O mio-lo é compacto, com olhos de pe-quena dimensão, cor amarelo bri-lhante e possui paladar adocicado.A especialidade em causa é pro-duzida naquela freguesia por par-ticulares, de forma tradicional e es-pecífica, pelo que faz todo o sen-tido que seja caracterizada comoEspecificidade Tradicional Garan-tida. Este é um produto bastantegenuíno e com uma digna históriade vários séculos para contar.n

Inês MartinsEngenheira Agrónoma

2010 NOVEMBRO/DEZEMBRO Jornal de OLEIROS 5

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A Sociedade Filarmónica Oleirense,sediada na Vila de Oleiros, sede deConcelho e Distrito de Castelo Branco, foifundada no ano de 1894 pelo Padre JoséJoaquim da Silva Reis, sendo porconseguinte uma das instituições maisantigas no Concelho e também no próprioDistrito.

A sua primeira sede foi num edificio da“Casa Rebelo”, mais tarde cedido pelosherdeiros à Filarmónica.

No mesmo local, ergue-se a actual Sede,inaugurada no ano de 1982, destacando-seo Sr. José Augusto Luis como importanteimpulsionador da construção da mesma.Devido ao constante aumento do númerode executantes, as instalações tornaram-seexíguas, pelo que, actualmente a sala deensaios funciona no primeiro andar doedificio do Rancho Folclórico de Oleiros,situado no Carril, gentilmente cedido paraeste fim, sendo uma sala renovada e comexcelentes condições de conforto e acús-tica.

Ao longo dos actuais 116 anos deexistência, a S.F.O. contou com a entrega eajuda de vários regentes, dos quaisdestacamos aquele que foi seu fundador eprovavelmente o primeiro regente daS.F.O., o Padre José Reis , logo depois foicontratado o Sr. Thomaz Martins Patricio.

Em 1917, inicia funções de regente o Sr.José Augusto, mais conhecido em toda acomunidade Oleirense por “ Zé do Moucho“, o qual se manteve até ao ano de 1970.Após este período, o Sr. Sansão de DeusGarcia passou a ser o regente, cargo quemanteve ate ao ano de 1988, não tendo oseu estado de saude permitido a suacontinuação. Durante algum tempo, aS.F.O. não teve regente e só a partir de 1989

entra em funções o actual regente, Sr. JoséMateus.

Várias pessoas ficaram tambem ligadas àS. F. O., pelos seus elevados contributos,donde se destacam o Dr. Francisco Rebelode Albuquerque e o Sr. José Pereira Rei,entre muitos outros.

Ao longo destes mais de cem anos deexistência, muitos têm sido os contributosda S.F.O. em prol da cultura e lazer dos seuscerca de 500 Associados e de toda aComunidade Oleirense em geral.

Como prova disso, viu reconhecido oEstatuto de Pessoa Colectiva de UtilidadePública, por despacho da Presidência doConselho de Ministros de 26 de Abril de1983.

Mais recentemente foi também re-conhecida pelo INATEL como CCD(Centro de Cultura e Desporto), desde 28de Abril de 2005, sendo membro número4.728.

É o sócio número 10 e Fundador, daFederação Regional de Bandas do Distritode Castelo Branco.

Do seu vasto historial, destaca-se aparticipação em diversos Festivais eEncontros de Bandas, um pouco por toda anossa região, a participação em váriasactividades do Concelho, tal como aMostra das Actividades Musicais doConcelho de Oleiros, e mais recentementerepresentou o Concelho de Oleiros na BTL,Bolsa de Turismo de Lisboa, na FIL, em

Lisboa e no Dia da Comunidade do PinhalInterior Sul na Sertã.

Também de salientar as centenas departicipações em festas e arraias popularese a assídua presença nas celebraçõesreligiosas ao longo do ano, na nossa Vila,nomeadamente por ocasião dos Passos eSemana Santa.

Realce também para a gravação de umacassete em 1994 e um CD no final de 2002.

Actualmente a S.F.O. entra numa fasemuito importante da sua história. Contandocom cerca de 50 executantes na sua Banda,30 alunos na Escola de Música, nas classesde Orgão, Guitarra, Acordeão e Solfejo, ecom cerca de 500 Associados, a actualDirecção, composta por José Manuel daCosta Escada, Vitor Manuel da ConceiçãoAntunes, José Eduardo da Costa, AntónioAntunes, Anabela Valentim Dias, Rafael daConceição Mateus, José Antunes Mendes,Viviana Lourenço Ventura e Luis ManuelBarata Mendes, está empenhada naConstrução da Nova Sede, que irá permitirum maior desenvolvimento tanto da Bandacomo da Escola de Música.

À Sociedade Filarmónica Oleirense, suaDirecção, Executantes e Associados, oJornal de Oleiros felicita pelo 116ºAniversário e deseja as maiores felicidadespara os projectos que estão envolvidos.n

António Mendesemail: [email protected]

Jornal de OLEIROS NOVEMBRO/DEZEMBRO 20106

Sobre Seguros, Mediação de Seguros, LdaPortela, nº 6, 6160-401 Oleirosemail: [email protected]

Telefone 272 682 090 - Fax 272 682 088

e-mail: [email protected].: 272 107 999

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116º Aniversário da fundação da Filarmónica Oleirense

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2010 NOVEMBRO/DEZEMBRO Jornal de OLEIROS 7

Junta de Freguesia do Estreito

Deseja Festas Felizes

Ficámos impressionados com aqualidade das instalações e como trabalho desenvolvido, enqua-drado pelo Amigo e Fundador,Chefe de Agrupamento que nosrecebeu e guiou na visita.

Fundados em 3 de Março de1996, possuem todas as valên-cias humanas, LOBITOS (6 aos10 anos), EXPLORADORES (10aos 14), PIONEIROS (14 aos 17)e CAMINHEIROS (17 aos 22) euma estrutura de enquadramentocomposta pelo responsávelmáximo (Chefe de Agrupa-mento) Chefe Martins que temum adjunto, possuindo aindacada sector um Chefe e umAdjunto.

As instalações convidam aotrabalho organizado que é o quese pode ver com facilidade e asinstalações estão dotadas dassalas para cada sector, sala dereuniões, refeitório, cantina eespaço amplo num edifício demuita qualidade.

Aqui se proporciona um cres-cimento saudável aos jovens,mas, muito importante, tran-quilidade aops pais dos mesmos.Ali estão bem entregues ecrescem social e culturalmente.Não faltaremos à festa de ani-versário e desejamos um bomacampamento que faz parte doprograma do aniversário.n

APOIE

OS BOMBEIROS

DE OLEIROS

FAÇA-SE SÓCIO

ESCUTEIROS DE OLEIROS DE PARABÉNS

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Jornal de OLEIROS NOVEMBRO/DEZEMBRO 20108

CCoonnttaabbiilliiddaaddee .. SSaalláárriiooss .. IIRRSS//IIRRCC .. PPooccaallRRuuaa CCaabboo ddaa DDeevveessaa,, 66116600--441122 OOlleeiirrooss

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Rua Padre António Andrade, 16, OleirosTelemóvel 966 168 245

Tel. 272 682 250Tlm. 926 786 616

Oaproximar do final deano e o S. Martinho sãouma época extrema-

mente fértil no que concerneaos festejos nas freguesias e oque isso representa no rea-proximar das pessoas que mui-tas vezes passam um ano semse verem.

Recordamos a chegada do au-tocarro vindo de Lisboa à Ma-deirã, completamente cheio deAmigos e a alegria que transpa-receu.

A enorme afluência de Olei-renses à Gaspalha onde foiinaugurado o Largo da Cultura, eos Fontanários, nos Bombeiroscom centenas de pessoas, nosEscuteiros onde nos foi propor-cionada uma visita detalhada, naAmieira onde a sessão de fadosentrou pela noite dentro e outrosimpossíveis de descrever, comona Abitureira, etc.

Convidados para todos, fomosonde nos foi possível, lamentan-do não ter feito o périplo com-pleto. Para o ano iremos ondenão fomos este ano.

Em todos foi evidente o amor àterra, o apego aos costumes e aoshábitos, a alegria.

Deixamos algumas fotos paramemória futura.n

A NOSSA TERRA

Grupos de Amigos e Freguesiasfestejaram com Magustos

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2010 NOVEMBRO/DEZEMBRO Jornal de OLEIROS 9

Director: Paulino B. Fernandes • Director Convidado: António Graça • Fundador: Paulino B. Fernandes • Registo legal: ERC nº 125 751 • Proprietário:Paulino B. Fernandes • Periodicidade: Mensal • Sede: Rua 9 de Abril, 531, 1º Dtº., 2765-543 S. Pedro do Estoril • www.jornaldeoleiros.com • emailda redacção: [email protected] • Telefone: 922 013 273 • Site: www.jornaldeoleiros.com • Tiragem: 3 000 exemplares • Redacção: Oleiros •Distribuição: Massiva através dos CTT nas residências e postos de venda • Colaboradores: João H. Santos Ramos, Inês Martins, António Mendes,Manuela Marques, António Romão de Matos, Rui Pedro Brás, Ana Maria Neves, Ivone Roque, Feliciano Barreiras Duarte, Hugo Francisco, Hugo deFreitas Andrade, Miguel Marques, Soraia Tomaz, Augusto Matos, António Graça, Cristina Ferreira de Matos, Cátia Afonso, Ana Faria •Correspondentes: Silvino Potêncio (Natal, Brasil) • Correspondente em Castelo Branco: Rui Manuel Almeida Nunes (www.ruianunes.no.sapo.pt) •Catarina Fernandes (Lisboa) • Correspondente na Sertã: Soraia Tomaz • Fotografia: Rute Antunes, email: [email protected] • Vale do Souto(Mosteiro): Sílvia Martins, email: [email protected]• Impressão: Gráfica: Coraze, Oliveira de Azeméis • Paginação: [email protected]

Agrupamento de Escolas do concelho de Oleiros – 272 680 110Bombeiros Voluntários

de Oleiros – 272 680 170Centro de Saúde – 272 680 160Correios – 272 680 180

Farmácias

Estreito – 272 654 265Farmácia – Oleiros – 272 681 015Farmácia – Orvalho – 272 746 136G.N.R – 272 682 311

Postos de Abastecimento

Galp (Oleiros) – 272 682 832Galp (Ameixoeira) – 272 654 037Galp (Oleiros) – 272 682 274António Pires Ramos (Orvalho) – 272 746 157

Infra-Estruturas

Câmara Municipal – 272 680 130Piscinas Municipais/Ginásio – 272 681 062Posto de Turismo/Espaço net – 272 681 008Casa da Cultura/Biblioteca – 272 680 230Campo de Futebol – 272 681 026Pavilhão Gimnodesportivo (Oleiros) – 272 682 890

CONTACTOS ÚTEIS

APOIE OS BOMBEIROS

DE OLEIROSFAÇA-SE SÓCIO

OOnnddee ppooddee eennccoonnttrraarr oo SSeeuu JJoorrnnaall ddee OOlleeiirrooss

• LISBOA- Papelaria Tabacaria SampaioRua Reinaldo dos Santos, 12-E1500-505 Lisboa• Jardins da Parede- Papelaria Tabacaria Resumos

DiáriosAv. das Tílias, nº 136, Lj B• OLEIROS- Papelaria JARDIM• ESTREITO- Café “O LAPACHEIRO”Estreito - 6100 Oleiros.• PROENÇA-A-NOVA- Da Idalina de JesusAvenida do Colégio, nº 16150-410 Proença-a-Nova- Tabacaria do CentroLargo do Rossio6150-410 Proença-a-Nova• CASTELO BRANCO- Quiosque da CláudiaZona Industrial, lote P-6 CLoja nº 4, Edifício Intermarché6000 Castelo Branco• CERNACHE DO BONJARDIM- Papelaria Boa Nova Mercado Municipal• AMEIXOEIRA- BIG barEstação de Serviço, Estª Nacional238, Ameixoeira 6 100 Oleiros• COVILHÃ- Pedro LuzRua General Humberto DelgadoQuiosque - 6200-014 Covilhã• PEDROGÃO GRANDE- Papelaria 100 RiscosLg. do Encontro, 47-A• VILA DE REI- Quiosque Notícias Novas- Papelaria Tertúlia• VILAVELHA DE RÓDÃO- Galp na A23 nos dois sentidos• SERTÃ- Papelaria Paulino & IrmãoAv. Gonçalo Rodrigues Caldeira, 46-A

INFLUENTE NA REGIÃO DO PINHAL INTERIOR SUL, BEIRA INTERIOR SUL E COVA DA BEIRA

Cupão de Assinatura

Desejo receber em minha casa, mensalmente, o Jornal de OleirosAno 2011q Nacional 15,00€q Estrangeiro 25,00€

NomeMoradaLocalidade Código Postal -Contr. nº. TelefoneData / /Novo Renovação Nº. AssinanteQuero pagar por: Numerário q Cheque q para o endereço abaixoTransferência bancária q para o NIB: 0045 4111 4023 172359 643para o IBAN: PT50- 0045 4111 4023 172359643Ass.

Enviar para:Rua 9 de Abril, 531, 1º Dtº, 2765-543 S. Pedro do EstorilE-mail: [email protected]: (00351) 922 013 273

Jornal deOLEIROS

INFLUENTE NA REGIÃO DO PINHAL INTERIOR SUL, BEIRA INTERIOR SUL E COVA DA BEIRA

Ficha técnica

Jornal deOLEIROSwww.jornaldeoleiros.com

SEJA CORRESPONDENTE NA SUA FREGUESIAO Jornal de Oleiros tem vindo a alargar a cobertura

a todo o território, evidentemente com especialpreocupação à nossa região.

Possuimos já alguns CORRESPONDENTES emdiferentes freguesias que passarão a constar na fichatécnica do jornal.

Queremos alargar e cobrir todo o território.

Deixamos este convite que serve para divulgar aSua terra, costumes, cultura, necessidades erealizações.

Aqui fica o convite e esperamos adesões através doemail:

[email protected]

Funcional, assegurando 24 ho-ras de atendimento em regime am-bulatório é dirigido pelo DirectorClínico, Dr. José Alves que ama-velmente nos recebeu.

As instalações são qualificadas,amplas e modernas, possuindo aindamais 2 médicos, 1 Chefe de Enfer-

magem, 10 enfermeiros e serviçosadministrativos, naturalmente.

Exteriormente exibe o nome deDr. Barata Relvas em homenagemà sua benemerência, pois ofereceuo terreno e a antiga construçãoonde veio a ser edificado o novoCentro de Saúde.

Casos mais graves são natu-ralmente encaminhados para Cas-telo Branco após eventual suportede vida e enquadramento.

Foi uma excelente prenda para apopulação de Oleiros e Freguesiase, naturalmente para todos os quevisitam a região.n

CENTRO DE SAÚDE DEOLEIROS COM NOVA SEDE

Faleceu, no passado dia 21 deOutubro, em Coimbra, o nossoAmigo Augusto da Silva Fernandes.

Nascido em Lisboa, em 23 deJaneiro de 1950, filho de uma famíliatradicional e influente de Oleiros, fezos seus estudos, primeiro no ColégioMarista e posteriormente no InstitutoSuperior Técnico, onde frequentou ocurso de Engenharia Química. Cum-priu o serviço militar obrigatório noExército, tendo sido mobilizado parafazer comissão na antiga provínciade Timor.

Casado com Dª Lígia Cartier,fixou residência em Oleiros, onde,para além de ter feito inúmerosamigos, desenvolveu actividadeempresarial no sector florestal.

Numa perspectiva de mo-dernização daquele sector, fundou aAssociação dos Produtores Flo-restais de Alvelos e Moradal (AP-FAM).

À freguesia do Sobral, onde sesitua a sua propriedade agrícolapreferida, a Delvira, doou um terrenopara a construção de um Centro deDia.

Bem conhecidas as suas paixõespela fotografia e pela pesca des-portiva, bem como o gosto em re-ceber os seus amigos que, com ele,tiveram a oportunidade de partilharbons momentos da vida.

As palavras serão curtas paradescrever a perda que todos sofre-mos com a sua partida.

Apenas nos resta transmitir à suaesposa e filhos a nossa solidariedadenestas horas de perda irreparável.

Até sempre Amigo n

Em memória de Augusto Fernandes

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11 de Dezembro - Celebração doDia Internacional das Montanhas.Organização: Naturtejo e Muni-cípio de Oleiros. Programa: 9h30 -Apresentação da “Rota dasMontanhas de Oleiros”, Posto deTurismo de Oleiros e visita àsMontanhas de Oleiros (transporteassegurado pela organização),incluindo: - Teares tradicionais doEstreito, Geomonumento Cascatada Fraga da Agua d’Alta, almoçocom sabores locais em restaurantejunto ao Rio Zêzere (Cambas),Aldeia de Xisto de Álvaro,Geomonumento Meandros doZêzere e Prova de produtostradicionais à base de medronho.Local: Oleiros.

11 de Dezembro - Ceia de Natalde toda a família Escuta do Agru-pamento 1080 CNE Oleiros. Local:Sede do Agrupamento (Oleiros).

11 de Dezembro - Ceia de Nataldo Rancho Folclórico e Etno-gráfico de Oleiros. Local: Oleiros.

13 de Dezembro - Início do 2.ºTorneio de Pólo Aquático promo-vido pelas Piscinas Municipais.Local: Piscinas climatizadas dasPiscinas Municipais de Oleiros.

15 de Dezembro - Festa de Natalpromovida pela Santa Casa daMisericórdia de Álvaro. Local:Álvaro.

15 de Dezembro - Hora do Conto“O Gato Gatão”, da autoria deGraça Breia. Actividade destinadaaos alunos do Ensino Pré-Escolarde Estreito, Oleiros, Orvalho eInfantário Maria Augusta da Silva(S. C. Misericórdia de Oleiros).Local: Biblioteca Municipal deOleiros.

18 de Dezembro - Natal doBombeiro promovido pela As-sociação dos Bombeiros Volun-

tários de Oleiros. Local: Quarteldos B. V. de Oleiros.

18 a 21 de Dezembro - Acan-tonamento de Natal do Agru-pamento 1080 CNE Oleiros. Local:Antiga Escola Primária das Vár-zeas (Oleiros).

21 de Dezembro - Mega Aula deHidroginástica promovida pelasPiscinas Municipais de Oleiros.Local: Piscinas climatizadas dasPiscinas Municipais de Oleiros.

22 de Dezembro - Elaboração doPresépio na Igreja Matriz comparticipação do Agrupamento 1080CNE Oleiros. Local: Oleiros.

23 de Dezembro - Entrega doCabaz de Natal pelo Agrupamento1080 CNE Oleiros. Local:Concelho de Oleiros.

27 de Dezembro - Início doCântico das Janeiras pelo Grupodos Amigos Incondicionais do Or-valho.

31 de Dezembro - Passagem deAno promovida pela Comissão deMelhoramentos da Gaspalha.Local: Casa da Cultura da Gaspalha(Álvaro).

31 de Dezembro - Passagem deAno promovida pelo Grupo MaltezDesportivo de Mosteiro. Local:Mosteiro.

31 de Dezembro - MagustoAnual promovido pela Associação“Isna Sport Clube Alvélos”. Local:Isna.

- Noite de Fados promovida pelaComissão de Melhoramentos daGaspalha (data a definir)

- Red Party promovida pela Casado Benfica em Oleiros (data adefinir).

Jornal de OLEIROS NOVEMBRO/DEZEMBRO 201010

Vasco Pereira Vasco Pereira Chefe de Serviço de OFTALMOLOGIA Chefe de Serviço de OFTALMOLOGIA

da Carreira Médica Hospitalarda Carreira Médica HospitalarCirurgia nos Hospitais Públicos – doentes do SNS

Cirurgia nos Hospitais Privados – Convenções e Seguros de SaúdeRaios Laser, Lentes de Contacto, Doenças, Óculos

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AGENDA LEITURAS

É-o, literalmente, se se tratar deum livro de viagens, mas é-o comqualquer outro livro. Nesse caso, aviagem leva-nos até onde aimaginação do Autor conseguechegar, e, depois de ler um livro, onosso conhecimento nunca fica noponto onde estava antes de o ler-mos.

Aproveitando a oportunidadeque nos foi concedida de sermos oDirector Convidado do Mês, gos-taríamos de sugerir aos nossosleitores algumas obras queconsideramos de interesse, e quepoderão, até, constituir sugestõespara lembranças de Natal.

- Para compreender como Por-tugal chegou à difícil situação emque se encontra,

“ COMO O ESTADO GASTAO NOSSO DINHEIRO” daautoria do juiz Carlos Macedo.Uma descrição exemplar de comoo dinheiro dos nossos impostos éesbanjado de forma criminosa.

“PORTUGAL, QUE FUTU-

RO?” do professor Medina Carrei-ra, uma recolha do pensamento doautor sobre a economia portu-guesa.

“ A TRAGÉDIA DE PORTU-GAL” de António Nogueira deBrito

Ainda,

“OS DONOS DE PORTU-GAL”, Para perceber de que formao poder político é dominado pelopoder económico, em Portugal.Um trabalho da autoria de pessoasda área do bloco de esquerda, masque apresenta factos objectivos ereais

- “ VIAGEM SOBRE O ATLÂN-TICO EM BALÃO” Recordar oslivros de aventuras da juventude,através desta obra do consagradoEmílio Salgari, criador, entreoutros, do célebre Sandokan, otigre da Malásia.

Neste livro as atribulações deum engenheiro americano, do seu

criado negro e de um irlandêsfugido à justiça britânica, que,pretendendo atravessar oAtlântico, partindo do Canadá,num balão especialmente pro-jectado pelo engenheiro, acabampor ir parar ao Arquipélago dosBijagós( Guiné )

- “HISTÓRIA DE PORTUGAL“ de Rui Ramos, BernardoVasconcelos e Nuno Monteiro, ummagnífico volume, contendo umavisão moderna e isenta da históriado nosso país, talvez com algumasdiferenças relativamente ao quenos foi ensinado nas escolas.

Para quem só dispõe de curtosespaços de tempo para leitura,“HISTÓRIAS DAQUI E DALI”do chileno Luís Sepúlveda. Umconjunto de 25 pequenas históriasque, embora influenciadas pelostraumas provocados pela ditadurade Pinochet, constituem uma boaleitura.n

António Lopes GraçaDirector Convidado do Mês

“Ler um livro é fazeruma viagem”

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2010 NOVEMBRO/DEZEMBRO Jornal de OLEIROS 11

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Edifício Sta.Margarida, Lt 1, Lj 2, 6160-404 OleirosTej 272 681 011 - Email: [email protected]

O Natal está a chegar e, junta-mente com ele, surgem as maisvariadas iguarias. Se pensava iniciarum plano de emagrecimento, De-zembro não será a melhor altura doano, pois é quase certo que não o vaiconseguir.

Como em qualquer festividade,tudo se desenrola à volta da mesa. Acomida sempre foi pretexto parasocializar e o convívio sempre foidesculpa para comer. Não há nada de

mal nisto, não fossem os exageros.São as rabanadas, as filhós, o bolo-rei, os frutos secos, o bacalhau, ovinho … E para que nada falte, ge-ralmente há sobras até ao fim de ano.

Nesta época do ano, ao contráriodo que pensa, não se deve privardaquilo que somente durante estesdias faz sentido comer, mas simconter-se na quantidade daquilo quecome. Após esta época festivarecomece então a sua dieta. Como se

costuma dizer, não é entre o Natal e oAno Novo que se engorda, mas simentre o Ano Novo e o Natal seguinte!Feliz Natal. n

Cátia AfonsoLicenciada em Dietética e Nutriçã[email protected]

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Dieta no Natal?

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Esgotado que parece estar otema da aprovação do Orçamentodo Estado para 2011, e produzidasresmas de informação e de opniõessobre o assunto, parece-nos domaior interesse abordar assuntosde carácter estrutural e importan-tes para o que possa vir a ser o fu-turo.

Quanto ao futuro, num pontotoda a gente parece estar de acor-do, a economia portuguesa temde crescer de forma sustentada,para que o país tenha, no mínimo,capacidade de pagar os jurosrelativos aos empréstimos de quenecessita para funcionar.

A verdade é que, os números nãoenganam, a economia portuguesacresceu zero, nos últimos dez anos.

Este facto deve-se, sobretudo, àfalta de uma estratégia de políticaeconómica consistente e bemestruturada, visando os reais inte-resses do país.

O que se tem assistido, para alémde equipas ministeriais claramentesem competência para projectar talpolítica, é ao lançamento de me-didas desgarradas, cujo efeitoprático na economia é pouco maisque nulo, porque tais medidas, em-bora fáceis de anunciar em qual-quer horário nobre das televisões,ou não são as necessárias, ou a suaaplicação esbarra, nos organismosencarregados de as aplicar, compráticas altamente burocráticas quepenalizam sériamente a sua opera-cionalidade.

A título de exemplo, uma situ-ação vivida por nós, na qual, umaempresa, que exporta a quasetotalidade da sua produção, e quese candidatou a um apoio doQREN (Quadro de ReferênciaEstratégico Nacional), em Junhode 2008, hoje, dois anos e meiodepois, ainda não recebeu umcêntimo, dos apoios cuja conces-são lhe foi aprovada, entretanto, aempresa conseguiu gerir a suatesouraria por forma a concluir osinvestimentos programados commeios próprios e aumentar a suacapacidade de produção.

Como este, existirão, concer-teza, mais exemplos da extremaburocracia com que funcionam osorganismos encarregados da ges-tão destes apoios.

Faz falta, portanto, uma políticaeconómica que funcione com efi-ciência e que produza efeitospositivos na economia do país.

Mas, uma estratégia de políticaeconómica é como uma casa, nãose começa a construir pelo telha-do, precisa de fundações e pilaressólidos.

No caso português, e, salvomelhor opinião, esses pilares são;a educação, a Justiça e a políticafiscal, os quais precisam de ser re-pensados e adaptados às neces-sidades de crescimento do país.Sem a tomada de medidas estru-turais nessas áreas, dificilmente aeconomia do país atingirá osníveis de crescimento necessáriospara que, além do país passar a tercapacidade de pagar os juros rela-tivos aos empréstimos de quenecessita para funcionar, se possaassistir a uma diminuição dosníveis do desemprego.

É evidente, e já foi dito poralguns responsáveis políticos, queestas transformações levarão cercade dez anos a produzir efeitos,admitindo que haverá gente capazpara as efectuar correctamente.n

António Lopes Graça

Jornal de OLEIROS NOVEMBRO/DEZEMBRO 201012

Rua do Ramalhal, Lj 2, r/c esq, 6160-418 OleirosTelefones 272688023/925228223Fax 272688024E-mail: [email protected]

Especialidades: Exame de Densitometria Óssea, Exames Auditivos, Electrocardiograma, Fisioterapia, Massagem facial eCorporal, Medicina Dentária, Podologia, Hidrotox, Acupunctura, Terapia da Fala, Psicologia ClínicaConsultas Médicas de Clínica Geral ( Dra. Graça Veiga), Fisiatria (Dr. João Saraiva), Pediatria(Dra. Almerinda Silva ), Ginecologia/Obstetrícia ( Dr. Luis Abreu - MaternidadeBissaya Barreto/Coimbra ), Oftalmologia (Dr. Pedro Nunes) e Analises ClínicasAcordos com, ADSE, PT, Médis, Multicare, Mondial Assistance, CGD, Clinicard, Fidelidade, Mundial, Império Bonança

PÁGINA DO DIRECTOR CONVIDADO

Política Económica… Precisa-seFAROL