SOCIEDADE//03 POLÍTICA//25 ENTREVISTA//28 DESPORTO//30 CULTURA E LAZER//35 ECONOMIA//08

DIRETOR • ALBERTO BASTOS // OMIRANTE@OMIRANTE.PT // 15/03/2012 • N.1028 • 0,75€ // 2430 30 50 80 • R. CÂMARA PESTANA, 44, 2140-086 CHAMUSCA

SEMANÁRIO REGIONAL // EDIÇÃO LEZÍRIA TEJO

GNR APREENDE OURO ROUBADO EM ALPIARÇA

// A GNR de Alpiarça apreendeu dois brincos e um fio de ouro, que se pre-sume terem sido roubados, pelo mét-odo de esticão, por quatro indivíduos, dois do sexo masculino e dois femini-no, que foram também identificados. A apreensão ocorreu no dia 22 de Maio, cer-ca das 18h00, durante uma acção de fiscalização rodoviária. Os quatro in-divíduos de nacionalidade portuguesa, com idades compreendidas entre os 17 e os 26 anos, residem no concelho de Almeirim, e já estariam referencia-dos por suspeita de roubo, através do método de esticão, entre outros delitos, ocorridos nos últimos dias na região ole pois é de Santarém e Coruche. Os ocu-pantes da viatura foram reconhecidos pela Guarda como suspeitos dos crimes referidos e apreendido no seu interior um recipiente de plástico com os artigos em ouro. Danificado, e um fio em ouro com o peso de sete gramas, partido, pelo

que se presume que estes artigos sejam provenientes dos roubos údicas como rodeado de seguranças e ainda mais de dezenas de jornalistas, fotógrafos e op-eradores de imagem, Cavaco Silva visi-tou pormenorizadamente as empresas e entidades representadas nas naves

cobertas, mas também a exposição exterior de maquinaria e de animais, na companhia dos orga-nizadores da Feira e de representantes de diver-sas entidades da região e do país ligadas ou não ao sector agrícola.O Pres-

idente pouco ou nada provou e comer durante a longa visita mas não deixou de ser presenteado com diversas ofertas, de vinhos a que n pode azeites, passando por cabazes de produtos diversos. Neste capítulo destaque para o concerto de Jorge Palma & Friends. E Coruche. Guarda como suspeitos dos crimes referidos e apreendido no seu interior um recipiente de plástico com os artigos em ouro. p.25

Os ocupantes da viatura foram reconhecidos pela guarda como suspeitos dos crimes referidos e apreendido no seu interior um recipiente de plástico com os artigos em ouro. guarda como suspeitos dos crimes referidos e apreendido no seu interior um recipiente de plástico com os artigos em ouro.

EM 2012 O TRIBUNAL DE ALPIARÇA

BASEOU-SE NAS DECLARAÇÕES DO DONO DO OURO.

MP DE ALMEIRIM DEIXA PRESCREVER qUEIXA DE INSPECTOR INjURIADO

Condutor não gostou que Tiago Raposeira reprovasse o veículo e agrediu-o.

Ministério Publico demorou 26 meses para constituir o agressor como arguido.

p.7

CENTRO DE SAÚDE DE SANTARÉM MUDA PARA NOVAS INSTALAÇÕES

Vivenda remodelada que pretence ao Estado vai acolher e prestar melhores

serviçõs a todos.

p.22

“OS ÁGUIAS” APRESENTARAM EqUIPAS DE TRIATLO

Quarenta e seis atletas para lutar pela vitória em todos os escalões. A

apresentação foi no sábado as 14:00h no atletico das aguias.

p.32

•A população de Tomar •saúda a chegada do

Presidente Cavaco Silva, junto da ... Presidente e Dra Maria Cavaco Silva•Guarda

como suspeitos dos crimes referidos e apreendido no

seu interior um recipiente de plástico com os artigos em

ouro. Guarda como suspeitos •dos crimes referidos e

•apreendido no seu interior •um recipiente de plástico

•com os artigos em ouro. p.32

DESPORTO

// Foi através de um anúncio colocado num jornal de classificados de tiragem nacional que Pedro Henriques encon-trou o primeiro emprego, como treinador de guarda-redes da equipa de futsal do Sporting Clube de Portugal. No anúncio descreveu-se como um jovem ambicio-so e trabalhador que procurava emprego como treinador de futsal. Quando re-cebeu um telefonema do clube leonino ainda pensou que seria um amigo a gozar consigo e só acreditou que era mesmo verdade quando marcou reunião no es-tádio de Alvalade. Pedro Henriques dava os primeiros passos no mundo do futsal profissional. Esteve dois anos no clube leonino, passando para o rival Benfica,

onde trabalhou como treinador adjunto. Seis anos depois é convidado para exer-cer as mesmas funções no Belenenses, um clube que lhe ficou no coração, apesar de lá ter trabalhado apenas quatro meses. No seu currículo constam vários títulos de campeão nacional pelo Sporting e Benfica. Ven-ceu duas vezes a Taça de Portugal e uma Superta-ça pela equipa das águias. Em 2009 surge o convite para treinar a equipa japonesa do Nagoya Oceans. O antigo treinador do Benfica, Adil Ama-rante, - com quem Pedro Henriques tinha

O currículo de Pedro Henriques enquanto treinador de futsal é rico e não engana: integrou as equipas técnicas dos dois grandes de Lisboa e já treinou no Japão. O novo desafio da carreira está a ser vivido na Freixianda, Oirém., onde orienta a equipa local. Não encara isso como um passo atrás na sua carreira, até porque ambição não lhe falta. O jovem técnico nascido em Castanheira do Ribatejo quer ser seleccionador nacional de futsal e assume que tem mau perder.

A N A IsA beL bORRegO

trabalhado em Lisboa - treinava o clube e convidou-o para seu adjunto. Além deste cargo, treinava ainda a equipa B do Na-

goya. O jovem treinador diz que foi a aventura da sua vida. “Foi fácil aceitar o convite porque sempre quis ter uma experiência no estrangeiro. No Japão tive qualidade de vida e dificilmente consigo voltar a trabalhar com tão boas condições como as que me

deram”, explica a O MIRANTE. A aventura na Ásia - que durou dois anos - estava a correr bem e havia possibilidade de re-novar o contrato por mais dois anos mas

dois acontecimentos alteraram o rumo dos planos do treinador: o terramoto que atingiu o Japão no dia 11 de Março do ano passado (ver caixa) e o facto da direcção do clube querer substituir o seu tradutor. “O tradutor é o nosso braço-direito, pois não tem como comer uma pessoa em quem temos que confiar de olhos fecha-dos. Se não existe uma relação de con-fiança a carreira pode ficar destruída”, afirma. O treinador de futsal regressou a Portugal e no Verão surgiu a proposta do Clube Desportivo da Freixianda (CDF) (concelho de Ourém) para treinar a equi-pa de futsal e criar uma academia que apostasse na formação de jovens joga-dores. O projecto seduziu Pedro Henri-ques que aceitou o desafio.O CDF joga na primeira divisão do distrito de Santarém tendo sido apurado para a segunda fase do campeonato podendo sagrar-se campeões distritais. “Que-remos treinar bem todas as semanas e conquistar os três pontos em todos os jogos”, esclarece. A equipa está ainda na Final Four da Taça do Ribatejo.Pedro Henriques considera que passar de um campeonato internacional muito competitivo para uma equipa distrital não é desvalorização na sua carreira. O treinador garante que foi o projecto do Freixianda que o seduziu e que dá o me-lhor em qualquer equipa por onde passa, elogiando os seus jogadores que afirma serem “fantásticos e muito profissio-nais”. Muito trabalho, dedicação e com-petência são a receita para ser campeão em qualquer campeonato. Um dos próxi-mos objectivos a nível desportivo é levar o CDF o mais longe possível no campeo-nato distrital. O contrato com o CDF ter-mina em Agosto e existe a possibilidade de treinar outros clubes mas o treinador não gosta de falar no futuro, preferindo viver um dia de cada vez. Não esconde, no entanto, o sonho de vir a ser selecciona-dor nacional de futsal.

UM TREINADOR VICIADO EM GANHAR

TÉCNICO DE FUTSAL DO CLUBE DESPORTICO

DE FREIXIANDA JÁ FOI CAMPEÃO PELO

BENFICA E SPORTING.

Pedro Henriques tem estado nos úl-timos tempos no centro de uma “guerra” com contornos políticos. Na última As-sembleia Municipal de Ourém discutiu-se o que já se falava nos blogues na internet há um mês: se o actual treinador do Clube Desportivo de Freixianda seria ou não fun-cionário da autarquia. A oposição garante que Pedro Henriques não é funcionário da câmara e que o CDF é um clube priv-ilegiado em relação às outras colectivi-dades do concelho. Questionado sobre o assunto, Pedro Henriques esclarece que é funcionário da empresa municipal Ourém-Viva e que trabalha no Agrupamento de

Pedro Henriques nasceu a 9 de Abril de 1976, em Castanheira do Ribatejo, concel-ho de Vila Franca de Xira, onde começou a dar os primeiros passos no mundo do futebol. Numa equipa de onze jogadores titulares não tinha uma posição fixa. “Era o tapa-buracos dos treinadores”, con-ta bem-disposto. Depois do Castanheira passou por outros clube da região como o Carregado, Alenquer e Barrosense. De-pressa percebeu que não teria grande fu-turo como jogador e apostou na carreira de treinador. “Já com 15 anos gostava de

Escolas da Freixianda. O treinador prefere não referir quanto aufere na escola e como treinador para não alimentar mais polémi-cas. “Esta confusão não faz sentido nen-hum. Além de ser uma questão política, à qual sou alheio, é também uma forma de desestabilizar a equipa mas não vão con-seguir. As pessoas deviam preocupar-se com assuntos mais importantes para o concelho do que o meu emprego e o meu ordenado. Quero fazer um bom trabalho no futsal e ajudar a desenvolver a modali-dade neste clube, mas parece que há muita gente interessada em que o Freixianda não vença”, acusa.

liderar as equipas lá do bairro”, recor-da. Estudou desporto, tirou um curso de Educação Física e outro de treinador de futebol. Quando a sua carreira se tornou mais profissional e ingressou no Sport-ing conciliava com os treinos nas equipas amadoras do seu concelho. Durante o dia estava no clube leonino e à noite chegou a treinar equipas de Arruda dos Vinhos, Cascais e das Cardosas, localidade do concelho de Vila Franca de Xira.O jovem treinador confessa ser ambicio-so, viciado em ganhar e tem muito mau perder. Por isso dá o máximo todos os dias para que os seus jogadores, e ele próprio, sejam sempre melhores. Completamente apaixonado por futsal não coloca a hipó-tese de ser treinador de futebol.

NO CENTRO DE UMA GUERRA POLÍTICA TREINADOR qUE NãO TINHA jEITO PARA

jOGAR fUTEbOL

A NíbA L C AvACO sILvA ,

• IN AuguROu A FeIR A N ACION A L

• dA AgRICuLtuR A (FN A)

PUbLICIDADE

DESPORTO // 31O MIRANTE // 15 MARÇO 2012

// Mais de três centenas de atletas apre-sentaram-se no Estádio Municipal de Fátima, para a partida da primeira edição da Corrida da Paz, uma prova organizada pelo GAF - Grupo de Atletismo de Fátima, que se pretende venha a marcar a épo-ca de atletismo no distrito de Santarém. “Queremos marcar a diferença pelo mo-tivo da corrida”, disse antes da partida o dirigente do GAF António Ramos.No numeroso grupo de atletas que se apresentou à partida estavam alguns no-mes de realce no atletismo nacional e in-ternacional. Alguns deles garantiram que vieram a esta prova pelo seu signifi cado. A queniana Correti Jepkoech, que venceu e subiu ao lugar mais alto do pódio, garan-tiu que para além de vir correr a Fátima, vinha também para rezar e pedir paz para o seu país e para o Mundo.Para o vencedor masculino, Manuel Da-mião, do Maratona Clube de Portugal, foi uma boa prova, e uma boa vitória. “Fica na história da minha carreira, vencer em Fátima o ‘Altar do Mundo’ é muito grati-fi cante, e foi ainda mais saborosa porque havia atletas nacionais e internacionais muito fortes”, disse o atleta. No meio do pelotão onde reinava a alegria, atletas de vários pontos do país corriam pelo duplo prazer de correr e correr em Fátima. Aqui-lino Ferreira, que veio lá bem do Norte de Portugal de Marco de Canavezes. “Vim de

Manuel damião e Correti Jepkoech foram os vencedores da primeira edição da Corrida da Paz - Liberty seguros, que se disputou dia 11 de Março, em Fátima. Foi uma prova que apresentou à partida um vasto leque de bons atletas nacionais e internacionais.

MANUEL DAMIãO E CORRETI jEPKOECH fORAM OS VENCEDORES AbSOLUTOS

TRÊS CENTENAS DE ATLETAS CORRERAM

OS 10 MIL METROS DA CORRIDA DA PAZ

A vitória da marchadora Inês Henriques nos 20 Km do Grande prémio de

Chihuahua, México, a 3 de Março, levou o Município de Rio Maior a aprovar um voto de louvor pelo feito conseguido. Tratou-

se da primeira prova do Challenger da Federação Internacional de Atletismo

(IAF) que a riomaiorense conquistou ao fi m de 1:33:18 horas. O Município destacou

o prestígio que a vitória traz ao concelho e ao clube de Inês Henriques, Clube

Natação de Rio Maior.

Organizado pelo Centro Amador de Desporto e Cultura de Almeirim, disputa-

se no dia 24 de Março, no Pavilhão Alfredo Calado, na cidade da “Sopa da

Pedra”, a 14ª edição do Campeonato Regional de Karaté Centro Sul. Prova

para aos escalões de infantis a juniores, masculinos e femininos. Vão estar em competição centenas de karatecas e a

prova, disputada no âmbito da Federação Nacional de Karaté, começa pelas 9h00 e

prolongam-se até ao fi nal da tarde.

A equipa de Veteranos da Secção de Ténis da Associação 20km Almeirim re-cebeu, dia 11 de Março, e venceu em casa a equipa do CT Caldas da Rainha por 3-2, co-locando-se assim como um dos favoritos a passar à fase fi nal desta competição.Para esta vitória contribuíram os encon-tros de José Rodrigues, que venceu Nuno Sousa por 6-4 e 6-3 e Paulo Afonso que venceu Nuno Ribeiro por duplo 6-1 em Sin-gulares e de Paulo Afonso e Loredan Posa que venceram os pares frente a Nuno Ri-beiro e Hélder Monteiro. O CT Caldas da Rainha fez os dois encontros com a vitória

O atleta César Martingil sagrou-se no sábado, Campeão Nacional de Pista

contra-relógio, dando assim mais um título ao Clube Ciclismo José Maria

Nicolau, De realçar também o excelente quinto lugar de Francisco Valinho

na prova de eliminação e o sexto na perseguição individual.

VOTO DE LOUVOR PARA INÊS HENRIqUES

CAMPEONATO DE KARATÉ EM ALMEIRIM

VETERANOS DE ALMEIRIM VENCEM E COLOCAM-SE COMO fAVORITOS

CLUbE DE CICLISMO jOSÉ MARIA NICOLAU TEM NOVO

CAMPEãO NACIONAL NA PISTA

véspera para rezar e gozar deste ambien-te de paz que se vive no Santuário, agora estou a correr porque gosto de praticar a modalidade, tenho 52 anos e sei que não tenho hipóteses de vencer mas, para mim, participar é já uma grande vitória”, afi rmou convicto. A prova em si foi muito disputada, o fazer as coisas como quer. tem de ter em conta tudo o que esta a sua voltar para puder dar o que quer ter e o queniano, Cybrian Koyuy, cedo toma-ram a dianteira da corrida e foram auntagem para ou-tro grupo de excelente ní-vel, que integrava nomes como Luís Feiteira, Ricardo Dias, José Maduro e Fili-pe Rosa. Já com o Estádio Municipal, onde estava instalada a meta, à vista Manuel Damião esticou um pouco mais e descolou do seu adversário, cami-nhou isolado para a meta e venceu com 19 segundos de vantagem em relação ao queniano. Luís Feiteira, a correr como in-dividual, fechou o pódio.

Nas fi zeram marcação directa, só já muito próximo da meta é que os lugares se de-cidiram. Correti Jepkoech foi mais forte e deixou um pouco para trás as duas mais directas perseguidoras, Clarisse Cruz, do Sporting Clube de Portugal, que foi se-gunda e Verónica Scutaru, do Arrudense, que foi terceira. No fi nal Clarisse Cruz não escondia a alegria de ter corrido em Fá-tima e conquistado o segundo lugar. “A queniana foi muito forte no fi nal e venceu bem. Eu etudo de correr neste ambiente de festa, alegria e paz. Foi emocionante”, disse. No fi nal, onde os atletas receberam um prémio especial, garrafas e garrafões de azeite da região, as classifi cações fi -caram assim ordenadas; Absolutos mas-culinos, 1º Manuel Damião, Maratona; 2º

Cybrian Koyuy, Quénia; 3º Luís Feiteira, individual; 4º Ricardo Dias, Conforlim-pa; 5º José Maduro, Maduro Athletics. Seniores femi-ninos, 1ª Correti Jepkoech, Quénia; 2ª Clarisse Cruz, Sporting; 3ª Verónica Scu-taru, Arrudense; 4ª Carla Matias, CA Barreira; 5ª Sa-

lete Tavares, individual. Nos escalões de veteranos os vencedores foram: Vetera-nos I, Alex Scutaru, Arrudense. Veteranos II, Paulo Fernandes, “O Alvitejo”. Vetera-nos III, Júlio Henriques, Vidais. Veteranos IV, Licínio Pereira, Industrial Vieirense; Ve-teranas, Ana Margarida, “OAlvitejo”.

de Heldér Monteiro sobre Carlos Nunes por 7-5 e 6-4 e no par, com a vitória de Ricar-do Dias Felner e Nuno Sousa frente a José Rodrigues e Carlos Nunes. Com este resul-tado, Almeirim irá agora defrontar o Clube de Ténis da Golegã na 2ª jornada desta 2ª fase, sendo que as duas equipas melhor pas vindas de outro grupo. Entretanto no Campeonato Regional Individual de Sub18 da AT Leiria, Miguel Esteves foi o único re-presentante Almeirinense, tendo vencido a 1ª ronda e perdido na 2ª frente ao favorito Artur Completo, por 3-6 e 1-6, numa bela exibição, elogiada por todos os presentes.

A NíbA L C AvACO sILvA ,

• IN AUGUROU A FEIR A N ACION A L

• DA AGRICULTUR A (FN A)

ECONOMIA // 09O MIRANTE // 15 MARÇO 2012

// O Que É A MONeRIs e QuAIs Os Ob-JeCtIvOs COM Que FOI CRIAdA?O grupo Moneris surgiu em 2007, com o objectivo principal de criar uma plata-forma alargada na prestação de serviços de Contabilidade Financeira e Reporting, Assessoria Fiscal, Recursos Humanos, Consultoria Económica, Financeira e de Gestão, Gestão de Seguros e Aconse-lhamento Financeiro a nível nacional. Esse objectivo permanece, se bem que actualmente o enfoque do negócio seja mais abrangente. Somos actualmente uma organização líder na prestação de serviços de consultoria, contabilidade e apoio à gestão em Portugal, dando um contributo activo no desenvolvimento sustentado da economia portuguesa e dos seus agentes, através da promoção das melhores práticas e princípios de governo das sociedades e da solidez dos seus instrumentos de relato financeiro.// QuAL A ACtuAL dIMeNsÃO dA MO-NeRIs?Nos últimos quatro anos foram inves-tidos cerca de 15 milhões de euros em aquisições, o que nos permite ter a mais ampla rede de escritórios próprios, num total de 23, que cobrem a quase totalidade do território nacional, 350 colaboradores e mais de 4500 clientes distribuídos por seis diferentes áreas de intervenção, ou seja, contabilidade financeira e reporting, assessoria fiscal, recursos humanos, consultoria econó-mica, financeira e de gestão, gestão de seguros e aconselhamento financeiro. O volume de facturação em 2011 deverá rondar os 12 milhões de euros.// QueM sÃO Os PRINCIPAIs ACCIONIs-tAs dA MONeRIs?O capital do Grupo encontra-se disperso, onde 37% pertence à Inter-Risco, SCR, S.A., 37% à Mirol, SGPS, S.A., 11% à Ino-

As empresas já não conseguem dar resposta de forma rigorosa e credível aos desafi os que lhe são colocados, com os seus próprios meios. Os desafi os são imensos e a vários níveis e exigem uma grande preparação e especialização. É por isso que se tornam cada vez mais indispensáveis entidades que possam oferecer soluções credíveis, como é o caso da Moneris.

“A MAIORIA DAS NOSSAS EMPRESAS NãO ESTAVA E NãO ESTÁ PREPARADA PARA OS DESAfIOS qUE LHE SãO COLOVADOS”

vCapital – SCR, S.A. e 10% à PME Inves-timento, S.A., sendo que os fundos são participados por diversos investidores, nomeadamente BPI, IAPMEI, Fundo Eu-ropeu do Investimento e Fundação Ca-louste Gulbenkian, dando uma robustez impar nesta área de actividade, dado tra-tarem-se de entidades com uma enorme credibilidade e capacidade financeira.// O CResCIMeNtO teM AsseNtAdO NA AQuIsIÇÃO de OutRAs eMPResAs eM veZ dA CRIAÇÃO de estRutuRAs PRÓ-PRIAs. É AssIM?Sim, o modelo de crescimento seguido é de buy and build, ou seja, aquisição e construção de uma rede. Normalmente, é adquirida a totalidade do capital (nunca menos de 70%) e mantida a estrutura de recursos humanos. Esse factor é de ex-trema importância, dado que se trata de um negócio em que a confiança com os clientes é de vital e extrema importân-

cia, ou seja, os clientes têm de confiar em quem lhe trata da contabilidade.// QuAIs Os CRItÉRIOs PAR A A esCO-LHA dAs eMPResAs A INtegR AR NA MONeRIs?O target definido para as aquisições contempla pequenas e médias empre-sas de contabilidade e assessoria fiscal com uma facturação entre os 500 mil euros e um milhão de euros. Isso não quer dizer, no entanto, que não se possa sair desse target-alvo, nomeadamente em casos onde as competências da em-presa alvo são consideradas de elevado nível pelo mercado.// COMO deCORReu O PROCessO NO dIstRItO de sANtARÉM?Curiosamente a primeira aquisição do Gru-po Moneris acorreu no nosso distrito, mais concretamente em Fátima. Posteriormen-te, há cerca de três anos foi adquirida a actual Moneris Santarém, na altura deno-

minava-se António Costa Santos, Lda. Foi vendido 100% do capital social pelo Sr. An-tónio Costa Santos, o qual continuou ligado à sociedade como administrador da mes-ma, tendo-se mantido a estrutura de re-cursos humanos. Finalmente, há cerca de 2 anos, foi adquirida a actual Moneris Risa, na altura denominada Risa – Organização de Empresas. O Sr. João Artur Rosa fi cou com a área de estudos e projectos e com a área de software, hoje a RISA Consulting, tendo alienado a área da contabilidade e da as-sessoria fi scal e desligando-se da gestão da sociedade. Aliás, é hoje apontado como uma referência na passagem do negócio dentro do Grupo Moneris. O investimen-to total no conjunto das duas sociedades totalizou um montante próximo dos 2 mi-lhões de euros. Desde Janeiro deste ano os escritórios da Moneris Santarém e da Mo-neris Risa juntaram-se no mesmo edifício em Santarém.

JOÃO gOMes É O M A N AgeR

dA MONeRIs sA NtA RÉM

e suPeRv IsOR dA MONeIRIs RIsA

PUbLICIDADE