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ANO XVII DOMINGO, 4 DE MARÇO DE 1917 ga ^ iEMANARiO REPUBLICANO RADICAL Assinatura Ano. iS; semestre. S5 o. Pagamento aueantaúo. Para fóra: Ano. 1S20; semestre. Sóo: avuiso. Sós Para o Brazú: Ano. 3S00 (rnoeua 10. te). PKOPRIETAHIO-DIRETOR José Augusto Saloio Ô 8 -SAO. AD.INISTMÇAO E TIPOGRAFIA (C omposição e impressão) iRUA CÂNDIDO DOS REIS — 126, Ai.nix^vi.Kt.v Publicações 2.° ? Anúncios— j.» publicação.. S04 a Kniw. nas seguintes. Soa. Q Anúncios na 4.» pagma. contrato especial. Os. autógraíps não i; se restituem quer sejam on não publicados.. ADJtt.NisTRA,i>oii-M'AMBEL T. PAULADA smijoa.-I.UeMO F0RTUHAT.Q BACOSTA A nossa raça Partiram para a França, aonde se vão bater ao la- do dos ezércitos que lutam pelo Direito contra o mili- tarismo alemão, os solda- dos portuguezes. Sentimo-nos orgulhosos ao traçar estas linhas,«por- que jámais em nossa vida, o nosso coração bateu tão levado do sentimento do patriotismo satisfeito como n’esta hora de angustia pa- ra a Patria, mas de gloria e radiante gloria para Por- tugal. Uma raça que teve tão heróica herança de bravu- ra, um povo que póde fitar orgulhosamente o. mar, porque nele. encontra todos os dias, um n.ovo estímulo para a sua grandeza, tinha que erguer bem alto a sua bandeira* a. bandeira nacio- nal que se vae cobrir de. renome nos. campos de ba- talha da Europa,, onde a Aguia. alemã está prest.es, a dar o último arranco. Basta, abrir a nossa his- toria para sonhar um Por- tugal de novo grande e 1'i- vre, de novo alevantado ’ ante a. humanidade a. dar- lhe o ezemplo da abnega- ção e da coragem,, da con fiança firme nos, seus, des- tinos gloriosos. Faltava a esta raça de bravos, uma prova clara de que não desmente o seu Passado e está destinada ás mais. brilhantes páginas, aonde verá gravada a. epo- peia sublime do seu nunca desmentido cavalheirismo.. Nada ha. maisadmiravel em meio dlsst.e egoismo das nacionalidades. qu.e se acobertam, n uma neutrali- dade inexplicável, do que este estimulante brip d’’4-m. paiz pequeno, mas coberto de gloria que se lança de- cidido e altivo em meto d'uma luta que tem fei to, acobardar maiores forças e maiores nações-. Cguando um dia,... que talvez não esteja 1'onge* se falar nesta tremenda.heça- tombe, ha de surgir do um nome aurifulgente e nobilitado pelo heroismo e esse nome ha de ser o de Portugal, Todos se sentirão orgu- lhosos, mesmo os mais, co- bardes, quando, dum ex- trangeiro, dos labios de al- guem que fôr insuspeito* ouvir fazer justiça ás qua- lidades de admiravel bra- vura da raça portugu.za, da nacionalidade brazonada que atravessou mar&. mm- ca d'antes navegados, a- brindo ao mundo uma, n,o- va era de prosperidade e progresso. Temos uma carateristi- ca superioridade histórica sobre muitos povos — o de cimentar a nossa gloria era. mais cosmopolitismo., do, que em conquistas... Não ha ahi paiz, algum qu.e deva tanto brilho á ge- nerosidade aos serviços em prol da humanidade, como Portugal , porque, a si^a maior gloria é feita de ras- gos de valentia em que não. entra de mistura o san- gue das batalhas... E tam- bém, e saibam todos os fi- lhos,indignos,do nome por- tuguez., para sua vergonha, quando foi. preciso e ina- diável mostrar, em campo aberto,, até onde-vae a al- ma lusitana,, esta raça não descoberta ficaram a teste-1 «Sentia-se— diz ele— ín,.bemos—nem. queremos saber munhar a grandeza d’um vadido por uma tristeza povoí fendes razão para vos immensa pensando nessfè instinto sanguinario, n’es- por quanto, com o pomposo no* me de pão de milho. Tem, eom ( D ’Q Repórter), —— ----- LI1ÍEI1TAS. SENADO MUNICIPAL recuou, um passo, nao se ocultou a coberto de degra- dantes cobardias. E é- assim,, obedece©io, ao seu. destino historico, não. menosprezando a sua herança admiravel’ e admi- rada que ela parte a enfi- leirai'- ao lado dos ezércitos que dão caça ao militaris- mo prussiano, como valen- orgulhardes, ó novas ge-jsa impulsão assassina que rações, agora mais do que perdura sempre, e apezap nunca em vossa vida! de tudo, não só no anima doméstico, por excelencia, COMO TAMBEM NO HOMEM, considerado co mo um produto social...» O gato é, efetivamente, Sob a presidência do sr. um, dos maiores senão- o Augusto Guerreiro, da maior inimigo das aves Fonseca, secretariada pelos que vivem, nas immedia- srs. João Soares e Antonio i ções- dos povoados, de Sousa GouvèKi, estan-| O instinto de que acima do presentes.os veriadores, | fala o poeta e- escritor srs._ Joaquim Maria Gre.- ‘ francez,. a maravilhosa a gorio, José 1 e.odozio da | ptidão que de tal instinto Silva,Manuel Tavares,,Pau-! lhe deriva- para a. caça e lada, Antonio Cristiano | ainda; o:; humor que-lhe-é Saloio, Joaquim. Tavares j proprio, leva-o a prezara Castanheira Sobrinho, Jo- aquim. da Silva Fresca e. Martinho da Costa Olivei- ra, foi. apreciado, em, sessão exjraordinaria de segunda- feira passada, entre outros assuntos, ura oficio,da- Par- ceria dos- Vapores Lisbo- nenses sobre a navegação fluvial. A çamara, tomou as, deliberações seguintes: Aprovar os orçamentos ordinários para o ano cor- rente.. Instar junto do govêrno para se proceder á draga- gem da ela.. Oficiar ao sr, adminis- trador do concelho,, pedin- do-lhe informações sobre as quantidades de cercais ezistentes* para fazer- face ás, necessidades do povo do concelho e quaisquer outras providencias toma- das, pela referida, autorida- de. loratos e ; iks . v François Coppée confes- sa os seus sentimentos afé- t,e caçador cm terras inós-jtuosos pelos gatos, aocon- pttas, de Africa em bas^fj trário dê malta de feras, para as dominar, para, as reduzir ás grades apertadas d’uma jaula... Portugueses,, filhos d’es-. t-a terra grande, d^sta ter-, ra sublime de- heroismo, erguei bera alto as frontes, fitae. altivamente o mar, porque nele tendes,um-es- tímulo e um brazão aonde fundo n gro da cobardiaj as caravelas q as naus da. gente,„a.fi- ás culta, que os odeia, sem saber bem porqu lamen- tando comtudo o poeta que t.ão encantadores animaes. não. possam de vez em quando furtar se á áção do instinto, carniceiro que os lev.a- a perseguir senv tréguas os passarinhos dó seu quintal.. Que.fazia então,Coppée?. ave acima de tudo, talvez; mesmo, acima do rato, pe- lo que procura apreendel-a onde póde, e trepando ás árvores, lhe destroe. com frequençia,. o- ninho com. um pouco mais. de descul- pa. aliás., que os rapazes-*-, assim nas cidades como principalmente., nos cam- pos. E’ por essa razão que M. Jules. Ruhl,„ be.lga,. pugna por uma Iti 'que» obrigue- os gatos a trazerem um guizo ao pescoço,, medida que. era faciiimo, adotar, C fc que nenhuma despeza a- ca,rretaria., aos., donos, nem lhes ocasionaria prejuizo, desde que no interior.das cazas lhes ficasse - livre o direito de o tirarem para tais. gatos; poderem caç.ir os ratos. Essa,,,ou outra medida se-, tomará,contra os felinos; ,é questão de, tempo.. Com, o home.ra social, poròm... é que ha de. ser mais difícil entrar, para o fazer perder o detestável hábito dos gatos.. . Luiz L eitão(Comentavias Díoticias ,i« sr. SE.afe-nielegad.o «Se. s ;is|<5e. Contámos que. sua es,a -mais ui9A.vea,ruostraráía êgte paciem. te. generoso e. bonií povo, os. se- us.., sentimentos humanitarios dand.p p o r i n c a p a z p a r a . 0 CQJISJU , mo. ppr. prejudicial á.,s3i\de «cer? ta. coisa» qne álguns senhores padeiros, d. qs. iuipiugem., n|o sa- ! frade ainda. quem quev.s-.Kf..>... justiça, recusado, sua e x ,a bois-, abatidos no- matadsouro, suinas*,, peixe, etc., que reconhece incar pazes para 0 consumo; recusa tambem a mostela que padeiros- gananciosos, falhos d.e escrup.u? l,os & ds se iui mentos- humanita? rios veníiem jior, bom dinheiro-» ao pújblipo, e continuará assim, merecendo, a simpatia e a admi-, ração que o seu honesto proce- dimento- como feiucionark), muni-; úpal aqui conquistou» |lm deeret.o Faz ôje 201 anos que-fói* de-- cretado, na Polonia, que os jesui- tas fechassem as suas escolas era Cracovia e que cessas.sem..de.as- greclir a Universidade*. Prédios devoluto, Os prop^ietíirios, que tiveraiii-i os seu,s^pf,edio8 devoluto durante, um ou mais mezes do ú|tinip,ano devem apresentar as suas. recla» ma.ções.. a.ts 3.1 do;.correníe, re- querendo, q.ne lh.es. sejam passa- dos titulos de anulação pela con- tribuição predial respeitante ao tempo em, que os prédios estive- ram- de,volu^ó,, Fjicam assim ajfisaílos-; os~con - tribuintes para que não deix.eia,. de íVzer as suas r:íclama.çâtís,. «A !fi»zãO'>. E-ste nosso presado. colega lo- cal vai, com igual regularidade, passar a sahir ás quintas feiras, que se iniciará no prócimo número. Tra!>:iI5i:ídores rurais Pelo presidente da mesa da assembleia geral da prestante Associação de Classe dos T r a - balhadores Rurais Aldegalense, vai ser canvocjada a reunir esta associação na prócima terça fei- ra a;,.iina de, entre outros assun- tos, se apreciar as contas da di- réção, eleger novos corpos ge- entes e tratar da questão do pão., E^erssnudo Calado Agravaram se ultimamente os sofrim.aptos.d’este nosso bom a- m.igo e velho, correligionário, a- tualmentg residente, em Lisbôa. Sentindft, fazemos sinceros votos, pel as .suas .melhoras,; Aniversario natalieio , Passou quinta feira passada 0 9.° aniversario natalicio da meni- na Erpaiuda do Ca.r.mo Rgdrjgues Saloio, gentil íilhinha do.nosso-, falecido, am.igo er dedicadíssimo , republicano António Qristiano , Saloio Jnnior, ©.sobrinha dq nos- so djrétor., Felicitâ^ios a , linda,, rminda,,dezçja.ndo conte, muitos., njliitos... senj^re, com, saude e, alegria para, satisfação...dos .seus.* . profissão de frade , Completou dje . anos . qu® . em. P.ortngal fV(i p_rohib.ida a^p^o.-! jhssào de frade. No emtauta. ê*

on não publicados.. ADJtt.NisTRA,i>oii-M'AMBEL T. PAULADA ...€¦ · falar nesta tremenda.heça- tombe, ha de surgir do um nome aurifulgente e nobilitado pelo heroismo e esse nome

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ANO X V II DO M ING O , 4 D E M ARÇO D E 1917

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iE M A N A R iO R E P U B L IC A N O R A D IC A L

A ssinaturaAno. iS; semestre. S5o. Pagamento aueantaúo.Para fóra: Ano. 1S20; semestre. Sóo: avuiso. Sós Para o Brazú: Ano. 3S00 (rnoeua 10. te).

P K O P R I E T A H I O - D I R E T O R — José Augusto SaloioÔ

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- S A O. AD. I NI S T MÇAO E TIPOGRAFIA(C o m p o s i ç ã o e i m p r e s s ã o )

iR U A CÂ N D ID O DOS REIS — 126,A i . n i x ^ v i . K t . v

P ublicações

2.°

? A n ú n cio s— j.» publicação.. S04 a Kniw. nas seguintes. Soa. Q A núncios na 4.» pagma. contrato especial. Os. autógraíps não i; se restituem quer sejam o n não publicados..

ADJtt.NisTRA,i>oii-M'AMBEL T. PAULADA smijoa.-I.UeMO F0RTUHAT.Q BA COSTA

A nossa raçaPartiram para a França,

aonde se vão bater ao la­do dos ezércitos que lutam pelo Direito contra o mili­tarismo alemão, os solda­dos portuguezes.

Sentimo-nos orgulhosos ao traçar estas linhas,«por­que jámais em nossa vida, o nosso coração bateu tão levado do sentimento do patriotismo satisfeito como n ’esta hora de angustia pa­ra a Patria, mas de gloria e radiante gloria para Por­tugal.

Uma raça que teve tão heróica herança de bravu­ra, um povo que póde fitar orgulhosamente o. mar, porque nele. encontra todos os dias, um n.ovo estímulo para a sua grandeza, tinha que erguer bem alto a sua bandeira* a. bandeira nacio­nal que se vae cobrir de. renome nos. campos de ba­talha da Europa,, onde aAguia. alemã está prest.es, a dar o último arranco.

Basta, abrir a nossa his­toria para sonhar um Por­tugal de novo grande e 1'i- vre, de novo alevantado

’ ante a. humanidade a. dar- lhe o ezemplo da abnega­ção e da coragem,, da con fiança firme nos, seus, des­tinos gloriosos.

Faltava a esta raça de bravos, uma prova clara de que não desmente o seu Passado e está destinada ás mais. brilhantes páginas, aonde verá gravada a. epo­peia sublime do seu nunca desmentido cavalheirismo..

Nada ha. maisadmiravel em meio dlsst.e egoismo das nacionalidades. qu.e se acobertam, n uma neutrali­dade inexplicável, do que este estimulante brip d’’4-m. paiz pequeno, mas coberto de gloria que se lança de­cidido e altivo em meto d'uma luta que tem fei to, acobardar maiores forças e maiores nações-.

Cguando um dia,... que talvez não esteja 1'onge* se falar nesta tremenda.heça- tombe, ha de surgir do

um nome aurifulgente e nobilitado pelo heroismo e esse nome ha de ser o de — Portugal,

Todos se sentirão orgu­lhosos, mesmo os mais, co­bardes, quando, dum ex- trangeiro, dos labios de al­guem que fôr insuspeito* ouvir fazer justiça ás qua­lidades de admiravel bra­vura da raça portugu.za, da nacionalidade brazonada que atravessou mar&. mm- ca d'antes navegados, a- brindo ao mundo uma, n,o- va era de prosperidade e progresso.

Temos uma carateristi- ca superioridade histórica sobre muitos povos — o de cimentar a nossa gloria era. mais cosmopolitismo., do, que em conquistas...

Não ha ahi paiz, algum qu.e deva tanto brilho á ge­nerosidade aos serviços em prol da humanidade, como Portugal, porque, a si^a maior gloria é feita de ras­gos de valentia em que não. entra de mistura o san­gue das batalhas. . . E tam­bém, e saibam todos os fi­lhos,indignos,do nome por­tuguez., para sua vergonha, quando foi. preciso e ina­diável mostrar, em campo aberto,, até onde-vae a al­ma lusitana,, esta raça não

descoberta ficaram a teste-1 «Sentia-se— diz ele— í n , . b e m o s — n e m . q u e r e m o s sa be rmunhar a grandeza d’um vadido por uma tristezapovoí

fendes razão para vosimmensa pensando nessfè instinto sanguinario, n’es-

p o r q u a n t o , c o m o p o m p o s o n o * m e de pão de m i l h o . T e m , e o m

( D ’ Q R e p ó r t e r ) ,— — -----

LI1ÍEI1TAS.

SENADO MUNICIPAL

recuou, um passo, nao se ocultou a coberto de degra­dantes cobardias.

E é- assim,, obedece©io, ao seu. destino historico, não. menosprezando a sua herança admiravel’ e admi­rada que ela parte a enfi­leirai'- ao la do dos ezércitos que dão caça ao militaris­mo prussiano, como valen-

orgulhardes, ó novas ge-jsa impulsão assassina que rações, agora mais do que perdura sempre, e apezap nunca em vossa vida! de tudo, não só no anima

doméstico, por excelencia, COM O TAMBEM NO HOMEM, considerado co mo um produto social. . . »

O gato é, efetivamente, Sob a presidência do sr. um, dos maiores senão- o

Augusto Guerreiro, da maior inimigo das aves Fonseca, secretariada pelos que vivem, nas immedia- srs. João Soares e Antonio i ções- dos povoados, de Sousa GouvèKi, estan-| O instinto de que acima do presentes.os veriadores, | fala o poeta e- escritor srs._ Joaquim Maria Gre.- ‘ francez,. a maravilhosa a gorio, José 1 e.odozio da | ptidão que de tal instinto Silva,Manuel Tavares,,Pau-! lhe deriva- para a. caça e lada, Antonio Cristiano | ainda; o:; humor que-lhe-é Saloio, Joaquim. Tavares j proprio, leva-o a prezaraCastanheira Sobrinho, Jo­aquim. da Silva Fresca e. Martinho da Costa Olivei­ra, foi. apreciado, em, sessão exjraordinaria de segunda- feira passada, entre outros assuntos, ura oficio,da- Par­ceria dos- Vapores Lisbo- nenses sobre a navegação fluvial. A çamara, tomou as, deliberações seguintes:

Aprovar os orçamentos ordinários para o ano cor­rente..

Instar junto do govêrno para se proceder á draga­gem da ela..

Oficiar ao sr, adminis­trador do concelho,, pedin- do-lhe informações sobre as quantidades de cercais ezistentes* para fazer- face ás, necessidades do povo do concelho e quaisquer outras providencias toma­das, pela referida, autorida­de.

loratos e ;iks.v

François Coppée confes­sa os seus sentimentos afé-

t,e caçador cm terras inós-jtuosos pelos gatos, aocon- pttas, de Africa em bas^fj trário dê malta de feras, para as dominar, para, as reduzir ás grades apertadas d’uma ja u la ...

Portugueses,, filhos d’es-. t-a terra grande, d^sta ter-, ra sublime de- heroismo, erguei bera alto as frontes, fitae. altivamente o mar, porque nele tendes,um-es­tímulo e um brazão aonde

fundo n gro da cobardiaj as caravelas q as naus da.

gente,„a.fi- ás culta, que os odeia, sem saber bem porqu lamen­tando comtudo o poeta que t.ão encantadores animaes. não. possam de vez em quando furtar se á áção do instinto, carniceiro que os lev.a- a perseguir senv tréguas os passarinhos dó seu quintal..

Que.fazia então,Coppée?.

ave acima de tudo, talvez; mesmo, acima do rato, pe­lo que procura apreendel-a onde póde, e trepando ás árvores, lhe destroe. com frequençia,. o- ninho com. um pouco mais. de descul­pa. aliás., que os rapazes-*-, assim nas cidades como principalmente., nos cam­pos.

E’ por essa razão que M. Jules. Ruhl,„ be.lga,. pugna por uma Iti 'que» obrigue- os gatos a trazerem um guizo ao pescoço,, medida que. era faciiimo, adotar, Cfc que nenhuma despeza a- ca,rr etaria., aos., donos, nem lhes ocasionaria prejuizo, desde que no interior.das cazas lhes ficasse - livre o direito de o tirarem para tais. gatos; poderem caç.ir os ratos.

Essa,,,ou outra medida se-, tomará,contra os felinos; ,é questão de, tempo..

Com, o home.ra social, poròm... é que ha de. ser mais difícil entrar, para o fazer perder o detestável hábito dos gatos.. .

Luiz Leitão,»

(Comentavias Díoticias

,i« sr. SE.afe-nielegad.o «Se. s ;i s|<5e.Contám os que. sua e s , a -mais

ui9A.v e a , ru o s t ra rá ía êgte paciem. te . generoso e. bonií povo, o s . se­us.., sentim entos hum anitarios dand.p por incapaz p a r a . 0 CQJISJU , mo. ppr. prejudicial á.,s3i\de «cer? ta . coisa» qne álguns senhores padeiros, d.qs. iuipiugem., n |o sa- ! frade ainda. quem quev.s-.Kf..>...

j u s t i ç a , r e c u s a d o , su a e x , a bois-, a b a t i d o s no- m atadsouro , suinas*,, p e i x e , e t c . , q u e r e c o n h e c e incar p a ze s p a r a 0 c o n s u m o ; r e c u s a t a m b e m a m o s t e l a q u e padeiros- g a n a n c i o s o s , f a l h o s d.e escrup.u? l,os & d s se iui mentos- h u m a n i t a ? rio s v e n í i e m jior, b o m dinheiro-» ao pújblipo, e c o n t i n u a r á a s s i m , m e r e c e n d o , a s i m p a t i a e a a dm i-, ra ção q u e o seu h o n e s t o p r o c e ­d im e n to - c o m o f e i u c i o n a r k ) , m u n i- ; úp al a q u i c o n q u is to u »

|lm deeret.oF a z ôje 201 anos q u e -f ó i * d e - -

c r e t a d o , n a P o l o n i a , q ue os j e s u i - tas fe c h a sse m as suas escolas era C r a c o v i a e q ue c e s s a s .s e m ..d e .a s - greclir a U n i v e r s i d a d e * .P réd ios d e v o lu to ,

O s p r o p ^ ie t í i r i o s , q u e tiveraiii-i os seu,s^pf,edio8 d e v o l u t o d u r a n t e , u m ou m a is m e z e s do ú | t i n i p ,a n o d e v e m a p r e s e n t a r as suas. re c la » ma.ções.. a.ts 3.1 d o ; . c o r r e n í e , r e ­q u e r e n d o , q.ne lh.es. s e ja m p a s s a ­dos titulos de a n u l a ç ã o p e la c o n ­t rib u iç ã o p r e d ia l re s p e it a n t e ao t e m p o em, que os p r é d i o s e s t i v e ­ram- d e ,v o lu ^ ó , ,

F j i c a m assim ajfisaílos-; os~ con­t r i b u in t e s p a r a q ue não deix.eia,. de í V z e r as suas r :íc la m a.çâtís,.

«A !fi»zãO'>.E-ste nosso p r e s a d o . co le ga lo ­

cal v a i , co m ig u a l r e g u l a r i d a d e , p a ssa r a s a h ir ás q u i n t a s fe ira s ,

q ue se in ic ia rá já no p r ó c i m o n ú m e r o .

Tra!>:iI5i:ídores ruraisP e l o p r e s id e n te d a m e s a d a

asse m b le ia g e r a l d a p r e s t a n t e A s s o c i a ç ã o d e C la s s e dos T r a ­b a l h a d o re s R u r a i s A l d e g a l e n s e , v a i ser canvocjada a r e u n i r esta associação na p r ó c i m a t e rç a f e i ­ra a ;,.iina d e , e n t r e o u t r o s a s s u n ­tos, se a p r e c i a r as c o n ta s da d i - ré ç ã o , e l e g e r n o v o s c o rpo s g e -

entes e t r a t a r da q u e s tã o do pão.,

E^erssnudo CaladoA g r a v a r a m se u l t i m a m e n t e os

s o f r i m .a p t o s .d ’ este nos so b o m a - m.igo e v e l h o , c o r r e l i g i o n á r i o , a- t u a l m e n t g re side n te, e m L i s b ô a .

S e n t i n d f t , f a z e m o s sincero s v o t o s , pel as .s u a s . m e l h o r a s , ;

A niversario natalieio ,P a s s o u q u i n t a fe i ra pa ssada 0

9 . ° a n i v e r s a r i o n ata lic io da m e n i ­na E r p a i u d a do Ca.r.mo R g d r j g u e s

S a l o i o , ge ntil í i lh i n h a d o .n o s s o - , fale cid o, am.igo e r d e d i c a d í s s i m o , re p u b lic a n o A n t ó n i o Q r i s t i a n o , Salo io J n n i o r , © .sobrinha dq n o s ­so djré to r., F e l i c i t â ^ i o s a , l i n d a , ,

r m i n d a , ,d e z ç j a .n d o co n te , m u i t o s . , njliitos... s e n j ^ re , c o m , s a u d e e ,

a le gria p a r a , satisfaçã o...dos .seus.* .profissão d e frade ,

C o m p l e t o u dje . anos . qu® . em. P.o rtn g a l fV(i p_rohib.ida a^p^o.-!

jh ssà o de f r a d e . N o e m t a u t a . ê*

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2 O D O M I N G O

Âmae-vos uns aos outrosVós não tendes senão um f

dia que passar na terra;! havei-vos por modo que logreis de o passarem paz.

E’ a paz fruto do amor; porque para viver em paz, é-se mistér de saber sofrer bastantes coisas.

Ninguém é perfeito, to­dos tem seus descontos, cada homem péza aos ou­tros, e só o amor é que torna êste pêzo leve.

Se vós não poderdes to­lerar vossos irmãos, como quereis que vossos irmãos vos tolerem a vós?

Está escrito do Filho de JVlaria: «Como tivesse a- mado os seus discípulos n’este mundo, amou-os a- té ao fim».

Amae, pois, aos irmãos que n’este mundo tendes, e amae-os até ao fim.

O amor é incançavel, jámais se enfada. O amor é inezaurivel; por si vive, de si renasce, e quanto mais se derrama, tanto mais abunda.

Quem se ama a si mais que a seus irmãos não é digno do Cristo que por seus irmãos deu a vida. Já por ventura déstes os vos­sos bens? pois dai tambem a vida, e o amor vos repo­rá tudo.

Em verdade vos digo, o que a seu irmão ama em seu coração, tem já no mundo um paraizo: tem Deus em si, porque Deus é amor.

O homem vicioso não ama, esse cobiça: tem fome e sêde de tudo. Os seus o- lhos,- como t>s da serpente, fascinam e atraem, mas é para ele devorar.

No fundo de uma alma pura descança o amor, co­mo gôta de orvalho em calix de flôr.

Oh! se vós soubesseis o que é amar!

Vós dizeis que amaes, e a muitos de vossos irmãos falece pão com que estear a vida, vestidos para co brir sua nudez, této para se abrigarem e uma mão cheia de palha para dor mirem em quanto vós tu do tendes em abundancia.

Dizeis que amaes, e ha um número bem grande de enfermos que definham em suas pobres camas á mingua de todo o socorro; de desgraçados que choram sem que ninguém chore com eles, de crianças que andam tranzidinhas de frio de porta em porta, a pedir aos ricos as migalhinhas de suas mezas, e nem essas conseguem.

Dizeis que amaes vossos irmãos: então que farieis vós se os odiásseis?

E eu vol-o digo, todo a- quele que podendo, não a- livia a seu irmão na des­graça, é o inimigo de seu irmáo; e todo' o que, po­dendo, não dá de comer a seu irmão que tem fome, é seu matador.

OS MALDITOS

Tropas portuguezasA o m i n i s t é r i o d a g u e r r a c h e ­

g o u u n r d e s p a c h o te le grá fico c o ­m u n i c a n d o a c h e g a d a a p o r t o f r a n c e z do s t r a n s p o r t e s de t ro p a s sa h id o s de L i s b ô a e m 2 3 de fe ­v e r e i r o ú l t i m o .

O com boio volanteO a l m i r a n t e i n g l e z T t i d o r ,

a c o m p a n h a d o p o r d ife re n te s ofi­ciais s u p e r i o r e s da m a r i n h a de g u e r r a , v i s i t o u em L o n d r e s o la- b o r a t o r io de m r . B a c h e l e t , i n v e n ­t o r do c o m b o i o v o l a n t e .

M r . B a c h e l e t e fe c tu o u n a p re senca d o s seus v is i t a n t e s u m a série de e x p e r i e n c i a s i n t e r e s s a n ­t í s s i m a s , c o lo can do so bre u m a b o b i n a u m a p la ca de v i d r o s u j e i ­t a p o r lim a ro de la de m e t a l. A r o d e la sa ltou im e d i a t a m e n t e e m a n t e v e - s e suspe n sa no a r a u m a a l t u r a de S O c e n tí m e t r o s .

— E s t a f o r ç a n o v a — disse o i n v e n t o r — t r a n s f o r m a r á a face do m u n d o .

P o r u l t i m o , m r . B a c h e l e t , p a ­r a q u e os seus v i s i t a n t e s se c o n ­v e n c e s s e m p l e n a m e n t e da efica- cia do seu i n v e n t o , colocou u m a c r i a n ç a de cinco anos em m o d e ­lo r e d u z i d o do seu a p a r e lh o e , e st a b e le c e n d o u m a . c o r r e n t e , o v a g o n e t e e le v o u se e p e rm a n e c e u s u spe n so no a r dispo sto a p a r t i r .

O i n v e n t o r p r o p õ e -s e re a h s a r b r e v e m e n t e os seus ensaios com Bi» c o m b o i o em um p e r c u r s o de d o i » l u i o m e t r o s v

O s j o r n a i s de L o n d r e s co n c e ­d e m e x t r a o r d i n a r i a i m p o r t a n c i a ao infcento de m r . B a c h e l e r .

O utros tem posS ã o d e c o rri d o s 1 5 3 anos que o

p o v o de L i s b ô a ve lo u to da a n o i ­te c o n t e m p l a n d o a a u r o r a b o r e a l , e m q u a n t o a p a d r a l h a d a c h a m a v<j. os i n g é n u o s ás i g r e j a s pa ra p e d i r a D e u s a fa stasse d'eles a p e s t e , a fo m e e as g u e r r a s p r e ­ditas p o r esse m e t e o r o , e e x p l i ­c a r a m n ’ o pela pa ssa g e m no ho risonte de u m i m m e n s o d r a g ã o , cujos e n o r m e s o lho s e ra m f o r m a ­dos de dois b rilh a n t e s c a rb u n c u - los.

Q «e seja m uito fe liz ...V a m o s , f e l i z m e n t e , f ic a r a li­

v i a d o s de u m re a c io n a rio de qua t r o c o s t a d o s — o d r . A l b e r t o C a b r a l , a q u e m t e m e sta d o co n fia ­da a fiscalisaçâo das leis da R e p u b l ic a n ’ esta c o m a r c a c o m o de l e gado do p r o c u r a d o r da R e p u ­blica. E ’ triste d i z e r se isto m a s é. v e r d a d e . O re fe r i d o f u n c io n á ­rio te m usado n ’ esta c o m a r c a dos m e sm o s process os q n e usou na de M e s â o F r i o o nde só d e i x o n in im ig o s . E m A l d e g a l e g a t a m ­b é m n ão d e i x a a m i g o s , s a lv o al g u m « f r a d e » c o m p re te nçõ e s a e n g u l i r a R e p u b l i c a . . . do p r e ­side n te d o m i n i s t é r i o .

Q u e v á e seja m u i t o f e l i z . . . M p o r B e j a .

Lutando, sem cessar, pelos séculos fóra, fronte vergando ao chão, famintos e transidos lá vai a leva immensa e triste dos vendidos, sob o a\orrague vil, sob a espada opressora!

E sempre a sua vo%, inda ôje como outrora, feita de angustia e dor, soluços e gemidos!Dos encantos da Vida expulsos e banidos sem verem no horisonte uma lu\ redentora!

O trabalho— um dever— tornou-se-lhes castigo!0 homem—amigo e irmão A Natureza— mãe—fe^-se assassina e, então,

eil-o tombando, ahi, de bruços, sobre a terra, nas minas, nas prisões, nas alfurjas, na guerra,— vítima a uma odiosa e eterna maldição!

JOSÉ AUGUSTO DE CASTRO.

tornou-se em inimigo!

O pãoC o n t i n u a êste d e s g r a ç a d o c o n ­

celho sem pão e sem te r q u e m dei p r o v i d e n c i a s . C h e g á m o s a isto : c a d a u m q ue se a r r a n j e .

«Portugal»C o m êste titu lo e sob a diré çâo

d o v e l h o r e p u b l i c a n o e ilustre d e p u t a d o , s r . d r . A r t u r L e i t ã o , v a i s a h i r e m L i s b ô a no dia 1 5 , o p r i m e i r o n ú m e r o d ’ este n o v o d i á r i o .

I'rancis«*o B e r n a r d o da S iív c ir a .Q u a n d o o n t e m , pela m a n h ã ,

t i v e m o s c o n h e c im e n t o d a m o r t e de B e r n a r d o S i l v e i r a s e n tim o s j u n t o co m o p e z a r q u e nos c a u ­sa v a o seu f a l e c im e n t o a r e c o r d a ­ção dos esforços que f e z pela cau sa d a R e p u b l i c a este de sin te r e s sado l u t a d o r q ue a d e le te ria o b r a d a t e r r i v e l tu b e r c u l o s e foi reti r a n d o p o uo o a p o u c o do nosso c o n v i v i o .

F o i no t e m p o da m o n a r q u i a u m dos mais d e d ic a d o s p a la d in o s das ideias re p u b l ic a n a s . S a c rifi cou o seu be m e s t a r , o seu co r po e até a p r ó p r i a v i d a pelas su as id e i a s , pelos seus s e n t im e n t o s e n ão pelos seus interess es pes­soais. P a g o u a sua i n f r e p i d e z nas discussões, âs a r r e m e t i d a s do seu g e n i o , ao m e s m o t e m p o fogoso e p o n d e r a d o , nas e n x o v i a s d ’ esta t e r r a . E r a o q u e , não po d e n d o r e s is tir aos i m p u l s o s da sua g e n e r o s a a l m a , s o l t a v a g r i tos v i b r a n t e s de « V i v a d a R e p u ­b l i c a » q u a n d o eles m a is fu ue s to s p o d i a m ser pa ra a h o r d a talassi- ca de A l d e g a l e g a .

T e v e b o m p a g o !J á d e n tr o da R e p u b l i c a criou

m u it o s i n i m i g o s . E p o r q u ê ? P o r que B e r n a r d o da S i l v e i r a era um fiel c u m p r i d o r do s -seus d e v e re s de f u n c io n á r i o p ú b l ic o e não p r o ­c u r a v a g a n h a r c o m a de shones t i d a d e o sustento da f a m i l i a que o l u g a r de z e l a d o r m u n ic ip a l nào g a r a n t i a . P o r q u e S i l v e i r a c o m p re e n d i a q ue a R e p u b l i c a não d e v i a v i r a c a b a r c o m uns e x p i o ra do re s das classes p o b re s para c o lo car no seu l u g a r o u t r o s .

E r a a m e a ç a d o a to d o o m o m e n t o de m o r t e ; m a s n u n c a o a t e m o r i s a r a m n e m a c o b a r d i a d is f a r ç a d a n e m a v a l e n t i a o p re s ­sora dos seus i n i m i g o s .

T r a b a l h a v a de d i a e v e l a v a de n o ite pela s e g u r a n ç a d a R e ­p u b l ic a — o seu I d e a i , o se u m i ­m o .

T e v e b o m p a g o !À s dificu ld ad e s eom que luta­

va no |em po da monarquia acen­

tu a r a m -s e mais no d a R e p u b l i c a .E r a e sc a rn e c id o , o d i a d o e,

p o r v e z e s , e s p a n c a d o e a m e a ç a do c o m a rm a s de fo g o p o r u m g r u p o de « m o d e r n o s r e p u b l i c a ­n o s » — de m a is d i n h e i r o !

M a s não e r a o c h u m b o n e m o n ú m e r o do s seus a d v e r s a r i o s que o i n t i m i d a v a . E m q u a n t o te v e fô rça s l u t o u , e co m o lu t a m os q u e tê e m a g u ia l-o s o espirito b e m d i t o de J u s t i ç a .

A d o e c e u ; a m i z e r i a q u e e ntã o o e n v o l v i a foi m i n o r a d a p o r a m i g o s q ue a d i v i n h a v a m a m o r t e p r ó c i m a do S i l v e i r a , q u e c o n t a ­v a apen a s 3 2 anos de v i d a .

P e o r o u mais e m a i s ; a sua e- n e r g i a foi se e x g o t a n d o co m o a v i d a , até q u e o n t e m d e s a p a r e c e ­r a m de to d o .

Q u e se d e s c u b r a m ao p a ssa r pela c a m p a de B e r n a r d o S i l v e i r a , q u e inclusa nos seus sacrifícios o d a p r ó p r ia f a m i l i a , m e s m o os q ue a n u n c i a v a m b a n q u e te s parao d i a da sua m o r t e , e m sinal de h o m e n a g e m á m e m ó r i a d ’ aquele que foi u m m á r t i r , pois é be m

j u s t a .

Koro m edicoE m su b stitu iç ã o do e x . mo sr.

d r . M a r q u e s P e r d i g ã o , q u e p o r m o t i v o do seu estado de sa ú de t e v e de r e t i r a r p a r a F a n h õ e s , t o m o u co n ta dos s e rv iç o s clínicos do M o n t e pio S e n h o r a da C o n - ceiçço, o e x . mo s r . d r . N e s t o r M e s q u i t a .

Qne lhes s ir v a . ..E m h o m e n a g e m ao d e p u t a d o

p o r L e i r i a u m a co m iss ão de a d m i r a d o r e s seues v a e , s e g u n d o a O S e c u l o » de terç a fe ira pas­s a d a , o r g a n i s a r e m L i s b ô a u m n o v o ce n tro po litico c o m o seu n o m e .

Q u e lhes s i r v a . . «

Novo horário de carrei­ras de vapores.E ’ o s e g u in te o n o v o ho>rario

de c a rre ira s de v a p o r e s e n tre esta vila e L i s b ô a : de A l d e j r a l e - g a , ás 8 , 3 0 ; de L i s b ô a ás 1 7 , 5 0 .

N ovo m agistradoT o m o u a n t e - h o n t e a i posse do

l u g a r de d e le gado do P r o c u r a d o r d a R e p u b l i c a n ’ esta c o m a r c a , o E x . ma S r . D r . J o ã o P a e s T e l e s de U t r a M a c h a d o q u e , a seu p e ­d i d o , i ô r a t r a n s f e r i d o d a c o m a r ­ca de L o u z a d a p a r a esta.

A sua e x . a a p r e s e n t á m o s os nossos resp eitoso s c u m p r i m e n t o s .

D p. SJstcvain de V ascon­celos.A c o m e t i d o , êste nosso ilu s tr e

c o r r e l i g i o n a i i o , d ’ uaua c o n g e s tã o j

t e m pa ssa do m a l , o q ue senti­m o s , d e z e j a n d o lh e as mais p r o n t a s m e l h o r a s .

O 1 2 2O fogo tinha começado.

Sobre as nossas cabeças sibilavam, entrecruzando- se, as balas enviadas por mais de duas mil espingar­das que em semi-círculo envolviam quasi trez faces do famoso quadrado.

Bela alvorada!Aos primeiros clarões

do dia memorável de 7 de novembro de 1895, na lan- gua de Coollela, quasi tu­do se apresentava para o avanço, contando a coluna ir dahi a poucas horas a- tacar o Kraal de Manjase, depois de ter vencido a re- sistencia provável do ezér­cito vatua no Manguanha- na, somos surpreendidos pelo grito de guerra dos nossos- pretos que tinham sido lançados á descoberta.

Bela alvorada!As fôrças do Gungunha-

na tinham cautelosamente, e com uma ordem e silen­cio que depõe muito a fa­vor da disciplina dos pre­tos, tomado posições du­rante a noite, contando es­magar-nos ali, a nós, pe­queno punhado de soldados primeiro com o fogo das suas duas mil espingardas, depois com a massa dos seus vinte mil combaten­tes.

A ’ impetuosidade do ar­ranco respondeu a firmeza e sangue frio do soldado portuguez, varrendo com as suas Kropatscheks todo o terreno ocupado pelo ini­migo.

O nossp̂ fogo era dirigi­do com toda a disciplina, com toda a serenidade. A voz do comando era uma voz sagrada, obedecida com um sentimento quasi religioso.

Momentos depois de ter começado o combate o meu bravo 149 cahia, ao pé de- mim, fulminado por uma bala, que lhe atravessára o coração, sendo a sua últi­ma palavra o meu nome e para mim o seu derradeiro olhar!

Simples e quasi indife­rente episodio de um com­bate onde não ha tempo para dar largas a senti­mentos, a menos que não seja o sentimento másculo do triunfo, e ardente am­bição da victoria.

E o nosso fogo continua­va intenso, terrivel, certei­ro!

O meu 122 era cerrafila do morto, arrastou-o cari­nhosamente para traz e foi ocupar o seu lug*ar na filei­ra da frente, continuando 0- £ogoy è não querendo

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O D O M I N G O

que houvesse ali, no qua­drado, uma continuidade.

As balas dos vatuas di­zimavam o quadrado ma­tando e ferindo homens e animais.

— Meu capitão, estou fe­rido, disse o 122.

— Retira-te d’ahi, vai para a ambulancia, lhe res­pondi eu, continuando na minha tarefa cheia dos maiores cuidados.

E não mais pensei no 122.

No que pensava era em não deixar aprocimar do quadrado esses valentes guerreiros de Gungunha- na que, a peito descoberto, com uma coragem inte­merata no seu arranco selvagem, tantas vezes o tentaram fazer, _

Morriam a trinta passos da minha frente, mas mor­riam no seu posto de hon­ra, na sua ancia de nos vencer!

— Cá está outra! meu capitão, gritou ainda o 122. Esta agora foi n’um pé.

MAJOR SA RFIEUX .

( C o n t i n u a )-— <-----------*— --------------- —COMISSÃO EZECUTIVA

Em sessão ordinaria de 28 de fevereiro sob a presi- dencia do sr. Joaquim Ma­ria Gregorio e estando presentes os veriadores, srs. Antonio Cristiano Sa­loio, José Teodosio da Sil­va, José da Silva Lino Va- reiro e Joaquim Tavares Castanheira Sobrinho, foi lido o seguinte expediente:

Relação de fóros postos em arrematação com a in­dicação de ter sido arrema­tada a verba n.° 7 consti­tuída por um fòro de $10 com vencimento pelo Na­tal e laudémio de quaren­tena, imposto em umas casas altas e baixas, n.05 4, 5 e 6, na rua da Cruz, ten­do um quintal com serven­tia pela rua Nova, n.° 68, confrontando do norte com a dita rua Nova, nascente cr»m casas de Antonio Luiz Nepomuceno, sul com a dita rua da Cruz e poente com casas da Irmandade do Santíssimo da vila e de Manuel da Costa. Enfiteu­tas,. os herdeiros de Lou- renço Martins. O arrema­tante foi Francisco Tava­res da Silva Ribeiradio,

Folhas de vulgarisação enviadas pela Diréçâo G e­ral da Estatistica,. Ministé­rio das Finanças.

Oficio da Repartição da Estatistica Agrícola envian­do vários ezemplares de Boletim dos Mercados pa­ra serem preenchidos.

Idem de Santos, Costa & Nog ueira, Limitada, envi­ando circulares de material, para serviços de incêndio.

Memorandum da Viuva Ferrão & C .a remetendo uma guia de caminho de ferro para o despacho de1 caixote com chapas para veículos e respétiva futura.

Circular da Camara Mu­nicipal do concelho de A- lemquer pedindo a solida­riedade desta camara pa­ra se instar junto do go­verno para que seja resol­vida a questão dos trans­portes marítimos.

Oficio da Junta de Fre­guezia de Sarilhos Gran­des comunicando o estado precário en: que se encon­tra o povo daquela fregue­zia devido á falta de pão, havendo já trez dias que parte do povo não tem se­guido para os seus traba­lhos ppr não ter que comer e pedindo providencias.

Em seguida foram toma­das as seguintes delibera­ções:

Satisfazer a importancia consignada na fatura en­viada pela viuva Ferrão & C .\

Solidarisar-se com a Ca­mara Municipal de Alem- quer no sentido da sua circular.

Intimar todos os proprie­tários de veículos a virem substituir as suas chapas por outras, em virtude de informações possuidas pela camara de várias transgres­sões que a obrigaram a es­tabelecer um tipo proprio de chapas.

Deferir o pedido de su­bsidio de lactação feito por Henriqueta de Amarante.

Colocar dois postos ele- tricos, um na Travessa João de Deus d’esta vila e outro na rua sem nome que dá da Travessa do Lagar da Cera á rua Ser- pa# Pinto,

Adquirir verde para ali­mentação do gado do ser­viço da limpeza pública.

Aprovar as íolhas de pagamento e várias or­dens.

ÂNUNGIOS

Maria José Franco, Ma- cimiano Francisco José, sua mulher e filho, Izabel Maria Alexandrina,. seu marido e filhos,, e Luiza Maria Franco Monteiro vêem, por êste meio, a- gradecer reconhecidamen­te a todas as pessoas que se dignaram acompanhar á derradeira morada os restos naortaes de seu sem­pre chorado marido,jtio e

cunhado Calixto Correia, falecido nesta vila a 23 de fevereiro último.

Não pódem, neste agra­decimento, deixar de in­cluir o distinto clinico, sr. dr. José Vitorino da Mota, pela maneira carinhosa e sempre pronta como tra­tou o falecido durante a gravíssima enfermidade a que infelizmente sucumbiu

Aldegalega, 3 de março de 1917.

CASAVende-se uma de habi­

tação com quintal, poço e casa de arrecadação e ter­reno para uma habitaçãona rua Serpa Pinto, 55. Trata- se n’esta vila com José da Fonseca Onofre.

VENDEM-SE

Um predio com altos e baixos, horta, pôço,. adêga e lagariça números 16 a20 situado na Praça Pri­meiro de Maio.

Outro, na Rua Almi­rante Cândido dos Reis,, com altos e baixos núme­ros 19 a 23.

Outro, no Largo da Igreja com altos e baixas números i 3 e 14.

Outro, na Praça da Re­publica números i 3‘ e 14 e Beco do Forte número 19 com altos e baixos.

Para tratar com Ladis- lau. Durão de Sá, Avenida das Côrtes, 55, 2.0— Lisbôa

dente do Tribunal da Rela ção d’este distrito, foi pro rogado por mais de 3o dias, a contar do dia 2 de março prócimo e a termi­nar no dia i de abril a correição n’esta comarca.

O que se anuncia para os devidos efeitos.

Aldegalega do Ribatejo, 23 de fevereiro de 1917.

E s c r i v ã o d o 3 . ° O f i c i o

João Frederico de Brito Figueirôa Junior,

V e r i f i q u e i a e z ati d ã o

J u i z de D i r e i t a

Rocha Aguiam.

FIGODestilado, encontra-se á

yenda desde Janeiro em diante na fábrica de alcool de Gregorio Gil., 820

VENDE-SEUma porção de grades

para condução de carnes (latas de 25 kilos).

Nesta redação se diz.

GREGORIO G-IXi

C&na f á b r i c a de distilação na tra ve s s a , dt> L a g a r da. C e r a (na p o n t i n h a ) o fe re ce á sua. n u m e r o ­sa c lie n t e la , á lé m de a g u a r d e n t e b a g a c e i r a m u ito- boa- de- q^ie s e m ­p re te m g r a n d e q ua n tid a de - para v e a d a . l i n is s im a a g u a r d e n t e de p r o v a . (30®) p a r a m e l h o r a m e n t o de v i n h o s , assim. como. agtían d e n t e a n i z a d a n m i t o m e l h o r q u e a c h a m a d a de E v o r a . O s preços são. s e m p r e in fe r i o r e s aos de q u a l q u e r p a r t e e as. qu a lid a d e s m u i t o su p e rio s e Ei

ERVILHA.

Ervilha, garantida, para semente, vende José Soares, rua do Cais, 22 — Aldega­lega.

TRESPASSA-SE

Ou subarrenda-se por o seu dono não poder estar á testa, um estabelecimento bem localisado, nesta vila.

Trata-se com José Soa­res.»

BA TA TA , para semen^ te, qualidade muita fina,, vende José Soares, rua do. Caes, 22 e 24— Aldegale-* ga. Tomam-se encomen-- das..

í l m l i v r a util a o c a r a e r c i a s

M A N U A LDE

Ê O R B E S E O I iD K E I A C0M2RCIAL',em

Portuguez e inglez. p or Augusto de Castroi_

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ATLANTIDAM e n s a r i o a r t i s t i c o , l i t e r á r i o e. s o c i a l p a r a P o r t u g a ! :3

BrazilAdministração:. L. do Conde Barão. 4 0 —LISBO i

. A N U N C I O

illItC I I ALDlMlIfâno m m

( í . a publicação)

Faço saber que por des­pacho do M."’° Juiz Presi­

O D O G M A D A O P I N I Ã O P U B L I C A

A artificialidade e a deshonestidade da opinião publica, Os trafiesn* tes. da letra redonda, criadores da fòrça licticia da, opin.go. A força do jor-v nai independem re e o envenenamento subtil causado peias supsjnfotmaçõéfL Ma ifestaçóes esPontâneas preparadas na sombra: o çzsmplo dq.caso Feri er« ̂A crueldade patológica das massas populares., A formação, da opinião ruí» época do ‘1 error. O poderio da opinião pública é o.godería da.ignorancia^

- A competencia profissional causa de inaptidão papa a crítjc dos factos po». lit cos.. Necessidade de dar q.palria Utu podôr que sçja; índçpeaçlente da q,*. pinião.

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4 O D O M I N G O

BORRAS E SARROS

Gregorio Gil, com fá­brica de distilação, previne os ex.mjS lavradores e mais pessoas interessadas que compra quaisquer quanti­dades de Sarros, Borras espremidas e secas, e em especial Borras em liquido por preços muito elevados. Péde para não ligarem ne­gocio com outras pessoas sem antes consultarem os seus preços. soo

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SUMARIO: Licor depurativo ou purgante, clistéres e seu préstimo- vomitório e seu emprego, chás e co simentos, elixir estomacal e seu em­prego, leite e lambedores peitoraes. oleos e caldos, dieta rasoavel, imagi nação curativa, banho de fogo sudo­rífico, banhos frígidos, lavagens, fri cções e compressas estimulantes, si- napismo e outros tópicos distrativos. leliexões ácêrca dos vermes e cura uas sezões, remedio pata os olhos, ouvidos, fauces e dentes, contra a epilepsia, dôres de cabeça, icterícia, uiarréia, astma, saluços, incómodos na bexiga, gangrena, envenenamento, frieiras, sarna, escaldaduras, foga- gens, unheiro, pai.aricio, antraz, fe­bre intermitente, febre remitente. outras febres, febre amarela, cólera- morbus e tifo consequente, febre lenta da tisica, moléstias na cabeça, nos olhos, nos ouvidos, tossas nasaes. bôca, dentes, moléstias no pescoço internas e externas, angina, esqu - nencia. escrófulas, intumescencia das parótidas, moléstias no peito, cora- cáo, pulmão, figado. estômago, ven­tre , remedio contra a solitária, cóli­ca, iópico de açáo diurética, molés­tias nas vias superiores e suas depen- cias, via posterior, via anterior, íntu- mescencia testicular, hernia, moles tias venéreas, gonorréia, blenorréia, blenorragia, cubóes, moléstias nas extremidades das pernas e braços, frátúras, torceduras, reumatismo, gô- ta, ciática, varizes, calos, pés sujos, cravos, morfeia, bexigas, tinha, eri- sipéla, feridas, tumores, úlceras, fe­ridas recemes, feridas estacionarias cancros, aneurisma, tétano, kisto, cachexia e rachitis, nevralgias, insó­nia, sonolência, loucura e delírio, apoplexia, hidrofobía e biofobía.

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A lw{ iluminando uma era nova, libertando 0 espírito da mulher e da criança da tuteia nefasta dos jesuí­tas e das congregações religiosas.

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Divagando=Onde principia e onde acaba D eu s=A preocupação da humanidade— A Biblia, a Historia da Filosofia=A terra segundo os sabios=O s crimes e o Deus Bíblico— O diluvio dos hebreus=A Biblia é o livro mais immoral que ha=Julgamcnto do Deus da Guerra— Eurech!-Jerichó=0 egíto historico até ao exòdo do povo de Moy;-és=Filosofando= Filosofando e continuando— Deuzes e religiões=Autos de fé, tor­mentos, morticínios e assassinos em nome de Deus

cristão=A separação da igreja do EstadoO livro é dedicado ao eminente homem d'Estado o ilustre cidadão

DR. AFONSO COS ! A . e é uma homenagem ao‘ gran e propagandista re- pubiicano DR. MAGALHAES LIMA. Grão-Mestre da Maçonaria Portugue- Zo, á Maçonaria munaial e aos livres pensadores.

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IV

A D E G R AD AÇ Ã O DO PO D ER R E A L

Uma cruel ilusão. O rei reduzido a simples pre­goeiro público e a máquina dassinar. A falsa nobreza do rei constitucional. A irresponsabilidade real origem de degradação. Os famosos árgus da «monarquia no­va». A «monarquia noya», menos monárquica do que a monarquia velha. A monarquia constitucional não é preferível ao regimen republicano. O argumento do figurino inglez. Poder absoluto e poder arbitrário. O falso equilíbrio social resultante do casamento do po­der real com o poder do povo. O poder real, inde­pendente dos súbditos, não conduz ao despotismo. «Reis, governae ousadamente». O ezemplo que nos vem ’de França.

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