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SOBRE O AUTOR

Stéfano Bozza é formado em Administração pela PUC-SP. Após completar sua graduação, começou sua carreira no Itaú BBA, empresa do setor financeiro. Aos poucos, porém, os horários fixos, os chefes e sua aversão à rotina se con-verteram em um problema.

Em função disso, optou por abandonar sua última empresa, a BRMALLS, para dedicar-se exclusivamente à carreira inde-pendente, atuando como freelancer focado na produção de conteúdo para a internet.

Nessa função, ajuda diariamente diversos empreendedores digitais com a produção de conteúdo, trabalhando com os mais variados segmentos de mercado. Com experiência no mercado digital, apresenta neste e-book uma série de ativi-dades que podem ser executadas dentro de casa por meio da internet.

Possui iniciativas para o mundo freelancing, como o Cone-xão Freelancer, portal voltado para profissionais liberais e que patrocina esse material gratuito.

Contato: [email protected]: www.stefanobozza.com.br

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SUMÁRIO

Capítulo 1 - Introdução 4 Fonte de renda: principal ou adicional?.....4 Vantagens e desvantagens.....5

Capítulo 2 - Produtos digitais 7 Produtor.....8 Afiliado.....11 Comissões.....13 Produtor x afiliado.....13

Capítulo 3 - Freelancer 14 O que é um freelancer?.....14 Vantagens e desvantagens.....15 Plataformas para trabalho freelancer.....16 Opções para trabalhar como freelancer.....17

Capítulo 4 - Venda de produtos 21 Importação de produtos.....21 Vantagens e desvantagens.....22 Passo-a-passo para trabalhar como importador.....22

Capítulo 5 - Produção de conteúdo 25 Como criar um blog?.....25 Como rentabilizar um blog?.....27 Criando um canal no YouTube.....28

Capítulo 6 - Outras atividades 29 Responder pesquisas.....29 Bolsa de valores.....30 Trading esportivo.....32 Aluguel.....32

Capítulo 7 - Agora é com você! 33

CAPÍTULO 1Introdução

A internet mudou por completo a vida no mundo contem-porâneo. Essa mudança não é apenas nos relacionamen-tos, cada vez mais digitais, mas em tudo aquilo que cerca o nosso dia-a-dia. O mundo dos negócios não ficou imune a esse processo.

Novas profissões e funções acabaram originadas. Alguns tipos de trabalho atualmente só são possíveis pela internet. É o caso do empreendedorismo digital, contudo não apenas dele. Você verá ao longo deste e-book que existem muitas opções — as quais podem ser, em sua maioria, executadas dentro de casa, gerando mais conforto e comodidade.

A melhor notícia é o crescimento. Como o leque de opções é bem vasto, acabam abrangendo os mais diversos perfis profissionais. Isso significa que alguma delas é, provavel-mente, a sua cara.

Fonte de renda: principal ou adicional?

Geralmente, os iniciantes nas atividades online são an-siosos. Eles querem, rapidamente, transformar sua renda virtual em principal fonte de capital. Isso é normal, especial-mente considerando que a maioria busca uma alternativa ao trabalho convencional onde, por regra, não encontra satisfação.

Ao mesmo tempo, você deve entender que essa é uma for-ma de trabalho como qualquer outra, com suas vantagens e seus desafios. É normal que se pense apenas na comodida-de e conforto, mas os resultados dependerão diretamente de esforço e dedicação. Não crie uma ilusão de dinheiro fácil. Isso, definitivamente, não existe.

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Há ainda a convivência familiar. Se você tem filhos, pode sentir a falta de conviver com eles, não é? Ao estar em casa, tudo é compartilhado, contudo, é legal dar limites entre os momentos de trabalho e de lazer.

Em resumo, essas são as principais vantagens de trabalhar com a internet:

• Trabalhar com algo que você goste• Definir os horários de trabalho• Melhor convivência familiar• Trabalhar de onde quiser• Flexibilidade para atividades e compromissos• Fuga de estresses do cotidiano• Qualidade de vida

Os desafios de trabalhar online

O trabalho em casa não é composto apenas de prazeres. Entender os desafios ajuda a evitar grandes frustrações.

O primeiro problema reside na ilusão de que trabalhar em casa significa dinheiro fácil. Ao contrário do que se pensa, muitas vezes trabalhamos mais tempo do que em um em-prego tradicional.

A rotina, aliás, é outro ponto de atenção. Você pode deter-minar a hora de trabalhar, mas ela precisa ser cumprida. Optou por terminar um projeto na madrugada? Faça isso. É incrível a quantidade de pessoas que não conseguem traba-lhar em casa simplesmente pela falta de organização e de disciplina.

Nem que seja como maneira de obter uma renda extra, vale a pena ao menos conhecer as possibilidades e testá-las. Esse mercado vem em constante crescimento e pode ren-der bons frutos pensando no longo prazo, gerando maior segurança financeira na medida em que reduz o peso do salário.

Na sequência, apresentarei as vantagens e desvantagens desse modelo de trabalho. Desde já, comece a avaliar como pode se enquadrar (ou não) dentro das opções que serão expostas neste e-book. Não existe melhor ou pior, apenas aquilo que melhor se adequa ao seu perfil.

As vantagens de trabalhar online

As vantagens são especialmente compensadoras para aqueles que prezam por qualidade de vida. A primeira delas é a possibilidade de trabalhar com algo que você goste, o que ajuda a apresentar maior dedicação e menos estresse ou desânimo. Você irá perceber isso com o tempo.

Outra vantagem é a rotina. Se você é uma pessoa noturna, deve ter proble-mas com o despertador tocando logo cedo. O trabalho em casa não precisa disso: o seu horário é feito por você. Apenas não confunda essa liberdade com bagunça, ok? Ter autonomia para trabalhar quando quiser não pode se transformar em falta de organização.

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Busque organizar um escritório (mesmo que dentro de casa) calmo e limpo. Isso ajuda a criar um ambiente pro-fissional e a maximizar a sua produtividade. O isolamento é outra questão para avaliar, especialmente para pessoas mais falantes e comunicativas. Trabalhar em espaços de coworkings pode ser uma solução.

Além disso, converse com a sua família explicando o seu trabalho. É bem possível que eles pensem que a presença em casa seja sinônima de folga (principalmente para crian-ças). Explique desde o começo a sua atividade, mas reserve um tempo para os seus entes queridos também.

Se você possui muitas despesas, viver apenas da internet terá um desafio adicional. A maior parte das formas de trabalho são um tanto instáveis. Você pode ter meses de ótimos rendimentos e outros mais difíceis.

Por fim, não se esqueça de que uma das grandes vantagens desse modo de trabalho é a qualidade de vida. Use isso a seu favor: cuide da alimentação e organize sua agenda para praticar exercícios físicos. Esses aspectos tendem a ser negligenciados pela falta de rotina, podendo afetar a sua saúde.

Veja, a seguir, o resumo das principais desvantagens de trabalhar em casa:

• Exigência de boa organização pessoal e profissional• Dificuldade da família em entender a atividade• Isolamento social• Instabilidade financeira• Tempo de trabalho pode ser maior do que em empregos

tradicionais

CAPÍTULO 2Produtosdigitais

Uma empresa física trabalha com a venda de produtos (ou serviços) em troca de um pagamento. Inicialmente, essa realidade foi transferida para a internet por meio do e-com-merce. Depois, ela permitiu a criação de um novo tipo de produto que é online, intangível e que pode apresentar valor aos clientes: o infoproduto.

O infoproduto é, provavelmente, a melhor forma de você iniciar seus trabalhos com a internet. Todo tipo de perfil se encaixa de algum jeito. Os mais tímidos e quietos podem produzir livros virtuais (e-books), enquanto que outros mais desinibidos poderão se arriscar produzindo cursos online.

Se antigamente ser empreendedor era para poucos, atual-mente qualquer um pode se arriscar com a criação dos ne-gócios digitais. Eles exigem um investimento inicial irrisório perto de negócios físicos, além de possuir oportunidades nas mais diversas áreas.

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Produtor

O produtor será responsável pelo desenvolvimento dos produtos digitais. Para isso, ele terá diversas opções como um e-book, um curso online, podcasts, webinários e outras ideias que veremos logo adiante.

Os direitos autorais serão sempre do produtor e ele pode-rá aprimorá-lo quando julgar necessário. Essa é uma das vantagens em relação ao negócio físico. No mundo digital, ajustes de rota são comuns e relativamente simples.

O produtor terá uma missão dupla antes de iniciar a sua criação de infoproduto: encontrar a solução ideal para o seu cliente e definir qual o melhor modelo para apresentação da solução. Para isso, ele deve entender como se comporta e age o seu público-alvo.

Antes de entrarmos mais a fundo nesse assunto, veja a se-guir as opções que o produtor tem para criar o seu infopro-duto. Quem sabe você já não idealiza algo bacana para colo-car em prática no futuro?

E-book

O e-book (livro eletrônico) é muito popular. Ele é simples e acessível: basta ter uma ideia e boa capacidade de redação para criar o conteúdo. A escrita pode ser feita com o Word (ou Google Docs) e posteriormente convertido em um PDF. Existem sites específicos voltados para isso também.

Para identificar as chances de sucesso de um infoproduto, você deve unir três fatores importantes:

1. Necessidade: é preciso ter um público interessado no seu infoproduto para resolver algum problema.

2. Idealização: como você pode atender essa necessidade? Como entregar algo que solucione esse problema? A partir daqui, você inicia a elaborar o produto digital.

3. Execução: encontrada a ideia, avalie o seu conhecimento para executar a solução. Uma alterna-tiva é buscar alguém que possa ajudar como parceiro.

Uma vez que você encontre respostas para esses três fato-res, terá automaticamente uma oportunidade para criar um infoproduto. Esse e-book, por exemplo, é exatamente isso.

Muitas pessoas possuem a vontade de ganhar dinheiro com a internet, gerando público interessado no tema. A ideia, portanto, é de oferecer a solução para essa situação com esse produto digital.

Basicamente, existem dois tipos de atuação nesse mercado: produtor ou afiliado. Vamos ver cada um deles individual-mente.

Necessidade

Idealização

Execução

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Curso online

A segunda opção mais popular é a criação de cursos online. Esses cursos trazem algum tipo de ensinamento, geralmen-te disponibilizado em vídeo-aulas e oferecendo uma área de membros onde os alunos podem interagir e lançar dúvidas ou sugestões.

Se optar por esse modelo de produto digital, não deixe sua criatividade intimidada. Já existem temas dos mais diver-sos possíveis: investimentos, como melhorar a autoestima, como conquistar o seu amor, como aprender a tocar violão e muito mais. Se você tem uma habilidade e acha que pode ajudar as pessoas, então crie seu curso online.

A estruturação deve seguir as regras do e-book também. Planeje todo conteúdo antes de iniciar a produção e divida--o em partes (como se fossem capítulos). Essa quebra evita que o assunto fique maçante, permitindo boa assimilação do aluno virtual.

Uma estratégia bem comum para vender cursos é a dispo-nibilização de um bônus na aquisição como e-books, pa-lestras ou qualquer coisa que dê a sensação de que o custo seja menor em função dessa gratificação.

Além disso, você pode criar um site, local onde poderá pu-blicar conteúdos que atestem sua autoridade naquele tema. Ao identificar em você uma autoridade no assunto, a chan-ce de alguém adquirir o seu produto crescerá consideravel-mente. Nessa estratégia, as postagens devem apenas gerar conteúdo, sem ficar martelando a venda do produto.

Um ponto atrativo é a variedade de temas. Cada vez mais surgem pautas e oportunidades para criar novos conteúdos desse tipo.

A facilidade também joga contra quando o assunto é con-corrência. O excesso também cria muito produto sem qua-lidade e, sendo um bom redator, você poderá se destacar e ser muito lucrativo.

Para criar um bom e-book, você deve se atentar para alguns passos básicos:

1. Definir o tema: não queira abraçar o mundo. Foque em um assunto específico para um grupo determinado de pes-soas. Ao ser muito genérico você pode ter dificuldades em localizar a sua persona e se perder ao longo do texto.

2. Organizar a estrutura: nunca saia escrevendo o seu e-book no impulso. A estrutura deve ser feita com calma e de maneira planejada.

3. Ilustrar e revisar: o e-book não é finalizado a partir do momento que sua última linha for escrita. A etapa de ilus-tração e diagramação é tão importante quanto, tornando o conteúdo agradável para leitura.

4. Finalização: outro ponto a considerar sobre o seu mate-rial: como ele será disponibilizado? O uso PDF para textos maiores e com muitas imagens é comum. Para e-books me-nores, a opção está nas ferramentas que adaptam imagens para telas menores, como o Epub.

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Screencast

O screencast é uma opção semelhante às duas anteriores. Nessa atividade, a gravação não é de uma tela de compu-tador. É uma boa oportunidade para jogos online, conside-rando que há muitos interessados em segredos e dicas de como melhorar.

Esse recurso também é interessante para a criação de tuto-riais, ensinando a mexer em ferramentas e sistemas (como usar o Excel, por exemplo). Eles ainda são muito usados na composição de cursos online, sendo um ótimo recurso para explicações de recursos.

Webinário

Esse tipo de produto costuma apresentar de palestras ou seminários por vídeos. As pessoas podem se inscrever e acessar o conteúdo em horário definido pelo apresentador.

Áudiobook

Os áudiobooks são livros por áudio, ou seja, livros que são narrados pelo produtor. São alternativos aos e-books e possuem a mesma vantagem dos podcasts: permitem o uso por parte do cliente em situações de correria.

Podcast

Uma forma alternativa de produto digital são os podcasts. Nesse tipo de infoproduto o conteúdo é gerado por áudio e funciona como um programa de rádio.

Você poderá reunir dois ou três amigos que entendam do mesmo tema que você, por exemplo, e apresentar debates ou discussões que agreguem conhecimento ao ouvinte. Um recurso interessante pode ser a criação de programas em série, gerando continuidade e garantindo audiência.

Ele funciona especialmente bem para pessoas com rotina corrida e que não dispõem de muito tempo para parar e estudar com um curso ou ler um e-book. Com os podcasts, elas ouvem o conteúdo enquanto fazem alguma outra coi-sa, como dirigir no trânsito, por exemplo.

Produção de vídeo

Os podcasts podem ser estendidos ao recurso visual, dei-xando de parecer com programas de rádio e passando mais aos programas de TV. De resto, a mentalidade é a mesma, inclusive sobre programas com continuidade.

Você pode, por exemplo, criar um vídeo semanal com resu-mos de notícias da semana e incluir alguns cenários diferen-tes para cada tipo de assunto. Esse modelo vem se tornan-do cada vez mais comum com o crescimento dos canais dentro do YouTube. Aproveite.

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Listas de e-mails

O e-mail ainda é menosprezado por um pensamento errado de que se trata de uma ferramenta ultrapassada. Ele tem um alcance excelente e a enorme maioria das pessoas pos-sui ao menos um endereço eletrônico, consultando-o com boa frequência. Surge então a oportunidade de usar esse canal para promover o produto.

O passo mais difícil é a captação do e-mail. Geralmente, ela é feita oferecendo algo em troca, como um e-book gratuito ou qualquer outra isca digital. Uma vez que possua o e-mail, você pode programar uma série de envios automáticos.

Nos seus e-mails, prepare conteúdo adequado, inclusive indicando links dos seus melhores artigos. Após alguns dis-paros (e considerando que já tenha a confiança do leitor), trabalhe também envios abordando a venda.

Não se esqueça de trabalhar esse conteúdo para fazer com que o leitor se sinta parte daquele produto e, consequente-mente, tenha interesse na sua aquisição. Enviar mensagens sem qualquer propóstivo dificilmente apresentará bons resultados.

Afiliado

O afiliado é alguém que se encarrega da promoção de um produto digital e funciona como uma espécie de “revende-dor digital”. Assim como um vendedor de loja física, a re-compensa sobre essa venda será a sua comissão.

Existem diferentes maneiras de trabalhar a venda na inter-net. Alguns deles estão listados a seguir, mas você é livre para criar novos mecanismos de divulgação.

Criação de autoridade

O método mais tradicional para conseguir a revenda de infoprodutos é por meio da criação de autoridade em um determinado tema. Ser autoridade é sinônimo de tornar-se referência em um assunto, estabelecendo confiança dos seus leitores e espectadores.

O caminho mais utilizado para essa finalidade é a criação de um site ou blog. Nele, você deve produzir conteúdos sobre um assunto sem insistir na venda inicialmente. O seu obje-tivo é ser identificado como um especialista naquela área. Assim, sempre que você indicar qualquer produto, a chance de converter em venda cresce bastante.

O cuidado nessa estratégia deve ser sobre o tema. Um afi-liado de produtos de nichos diferentes, deverá tratá-los em locais diferentes. Querer promover um treinamento físico para homens em um blog de estética feminina certamente será um fracasso — e ainda prejudicará a sua imagem com a sua audiência original.

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O Twitter é bem diferente do Facebook, a come-çar pelas publicações. Elas devem ser curtas, sim-ples e diretas (a plataforma limita as postagens em 280 caracteres).

É um ambiente dinâmico e, portanto, o uso de imagens é essencial para captar atenção. Você pode usar o campo de busca para localizar usuá-rios que falem sobre temas relacionados ao seu negócio.

O Instagram é uma rede social de fotos. Por isso, você deve caprichar na qualidade das ima-gens caso queira destaque nessa plataforma. Ela funciona muito bem para nichos que necessitam do recurso visual como referência do produto — como é o caso da alimentação, por exemplo.

O LinkedIn é uma plataforma de profissionais. Aqui você deve usar uma linguagem mais séria. Avalie se o seu produto faz sentido para esse am-biente (ou então prefira nem estar aqui).

Sua presença no YouTube é recomendável. A maior plataforma de vídeos do mundo garante uma exposição ímpar, especialmente porque você utilizará do recurso visual.

É muito mais fácil de despertar atenção da audi-ência com vídeos do que seria com a produção textual. Use palavra-chave no título do vídeo e na descrição, adicionando seu link de afiliado.

Redes sociais

As redes sociais caíram no gosto do brasileiro e podem ser usadas como forma de divulgação do seu produto. Para isso, você deve buscar aproveitar as características de cada uma delas.

Estar nas principais plataformas (Facebook, Instagram, YouTube e Twitter) é importante. Existem grupos e conver-sas sobre temas semelhantes que você poderá usar como forma de divulgar determinado produto.

Uma dica é mapear os horários de maior fluxo dessas plataformas e, principalmente, da sua persona. Elas podem apresentar comportamentos diferentes entre si e perceber isso será uma vantagem em relação aos seus concorrentes.

As redes sociais e o Google Adsense possibilitam ações pagas, as quais possuem um custo, mas geram maior alcan-ce. Pense sempre na sua estratégia, porque o que funciona para uma pessoa pode não funcionar tão bem para outra.

Veja a seguir algumas características principais de cada uma das principais redes sociais e como tirar proveito delas na hora da sua divulgação.

Uma das mais populares redes sociais, o Fa-cebook deve estar na sua lista. Atente-se para conteúdos que despertem atenção para curtidas e compartilhamentos.

O cuidado deve estar com os comentários nas publicações, especialmente com dúvidas ou críti-cas. Responda imeditamente e com educação.

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Produtor x afiliado: qual é melhor?

Nesse momento, é possível que você esteja se perguntando qual dos dois métodos é melhor para criar sua renda. Feliz ou infelizmente, não há melhor ou pior. Ambos os modelos apresentam vantagens e desvantagens.

Quando você trabalha como afiliado, não terá que se preo-cupar com aconstrução e criação de todo produto. O pro-blema é que a sua função será promover a marca de outra pessoa. Se o produto tiver qualidade, os créditos irão para ele.

Por essa característica, o produtor tende a ser mais rentável do que o afiliado no longo prazo, enquanto que esse último encontra maior facilidade inicial no mercado. Ah, claro, você pode trabalhar das duas maneiras simultaneamente.

Caso queira se aprofundar com o trabalho de produtos digitais, recomendo o curso Fórmula do Negócio Online. O conteúdo é voltado para iniciantes no empreendedorismo digital.

Yahoo Respostas

Uma opção menos conhecida para divulgação é usar o Yahoo Respostas, um site destinado para questionamentos dos usuários que poderão ser respondidos pelos demais membros. É aqui que você pode aproveitar para encontrar potenciais compradores, oferencendo a sua solução.

Comissões

Uma vez feita a venda, talvez venha uma dúvida comum a todo iniciante: “como vou receber minha comissão”?

O link que você disponibiliza para a compra de determinado produto será o link de afiliado e, portanto, caso o seu visi-tante compre com esse clique, você será reconhecido como responsável pela venda. Em outras palavras, você receberá a sua comissão.

Caso nunca tenha escutado falar da Hotmart, adicione esse nome aos seus favoritos. Trata-se de uma plataforma digital que une os dois personagens do mercado online (produtor e afiliado). Nessa plataforma, o produtor poderá disponibili-zar os seus produtos e encontrar afiliados para revendê-lo.

Existem outros sites com a mesma finalidade, como a Mo-netizze ou a Edduz, mas a Hotmart ganha na variedade de produtos, sendo mais atrativa.

CAPÍTULO 3Freelancer

Se você chegou aqui e já trabalha como freelancer, sugiro que avance para o próximo capítulo. O tema será abordado de maneira superficial.

Você encontrará um conteúdo mais completo no e-book Guia do Freelancer Iniciante ou no curso Como Ser Freelan-cer, ambos disponibilizados gratuitamente no site Conexão Freelancer.

Por outro lado, sendo você alguém que ainda está buscan-do como ganhar dinheiro online, esse capítulo é destinado a mostrar que a oferta de serviços é outro caminho bem atrativo.

Ser um trabalhador autônomo é cada vez mais interessante tanto para quem deseja trabalhar, como também para em-presas, pois conseguem contratações pontuais com custos reduzidos.

Se você não se enxerga produzindo infoprodutos ou tra-balhando como afiliado, ser um freelancer pode ser uma excelente alternativa.

O que é um freelancer?

O freelancer nada mais é do que um trabalhador comum que oferece seus serviços em troca de uma remuneração, porém sem vínculo tradicional com a empresa.

Ou seja, a contratação não é, ao menos geralmente, no regime de CLT. O trabalhador atua por conta própria, sendo contratado para projetos específicos ao invés de uma de-manda mensal.

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Por outro lado, existem as dificuldades. Sem trabalhos anteriores e indicações, conseguir os primeiros jobs é mais complicado do que parece. Você não terá mais a apresen-tação empresarial (“sou fulano da empresa X”), pois a sua marca será você mesmo.

Nesse cenário, trabalhar o marketing pessoal é indispen-sável. O primeiro passo é criar um portfólio, local onde você apresente os melhores trabalhos. Isso já demonstra o profissionalismo para o cliente, gerando um diferencial. A presença nas redes sociais também ajuda, especialmente LinkedIn.

Outros dois aspectos negativos podem aparecer. O pri-meiro já foi citado: a instabilidade. O seu salário não é fixo, variando a cada mês de acordo com a demanda. O outro problema (e talvez maior de todos) é o risco de calote — o qual pode ser reduzido usando de recursos como o sinal (adiantamento).

Existe no Brasil uma tendência de crescimento dos profis-sionais liberais. As próprias empresas já pensam na redu-ção de custos, utilizando do home-office, da terceirização ou da contratação por projetos.

Assim como os infoprodutos, a instabilidade financeira é a grande preocupação. Existem meses com grande demanda, alternados com outros de poucos serviços. Da mesma for-ma, as vantagens e desvantagens devem ser ponderadas.

Vantagens e riscos de ser freelancer

Não há muito segredo nas vantagens de ser um freelancer. Elas são, inclusive, muito semelhantes ao que vimos no ca-pítulo anterior — como ter horários flexíveis e a autonomia. O adicional está na oportunidade de conhecer novas pesso-as e trabalhos (aumentando a rede de contatos).

O networking, aliás, é essencial. Construir bons relaciona-mentos será sinônimo de oportunidades de trabalho. Você vai se surpreender como as pessoas acabam por indicar mesmo sem qualquer pedido quando gostam do seu traba-lho.

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As plataformas possuem suas próprias regras, mas costu-mam cobrar uma comissão percentual para cada trabalho realizado. Você pode cobrar um pouco a mais do cliente e equalizar esse valor, fazendo com que ele arque com o cus-to da comissão também.

O grande problema delas está na concorrência: como exis-tem muitos amadores cadastrados, os preços praticados são bem baixos. Quando estiver em um patamar mais profissional, será mais difícil encontrar clientes dispostos a arcar com o seu custo.

Veja a seguir as principais plataformas que você poderá utilizar.

UpWorkA UpWork é uma das maiores plataformas freelancing do mundo. Há muito serviço que pode ser ofertado por lá. Como é um site internacional, a moeda é o dólar — o que, para nós brasileiros, é positivo. O negativo dessa situação é o idioma: sem ter inglês avançado, melhor não utilizar.

Freelancer.comO Freelancer.com é um dos principais portais da internet, com muitas pessoas cadastradas. É possível buscar certifi-cações pessoais em determinadas habilidades e até promo-ver as suas propostas. Ambos possuem um custo adicional.

O ponto negativo é a interface que, apesar de simples, inicialmente pode gerar confusão. Não é nenhum bicho de sete cabeças, porém outros sites apresentam uma usabili-dade mais simples. A limitação de propostas é outro proble-ma.

Plataformas para encontrar trabalhofreelancer

O crescimento do trabalho freelancer fez com que alguns si-tes específicos surgissem. Essas plataformas são úteis para encontrar trabalho e garantir o seu pagamento.

Na maioria delas, há uma intermediação entre você e o cliente, facilitando o processo inteiro. Elas funcionam da seguinte forma:

1. O cliente publica uma necessidade (projeto);2. O freelancer efetua sua proposta ao cliente;3. O cliente decide qual a melhor proposta levando em

consideração valor, qualidade, portfólio e avaliações;4. O cliente efetua o pagamento para o site;5. O freelancer executa o trabalho e avisa quando entre-

gar;6. O site libera o pagamento ao freelancer;7. Em casos de divergência, o site poderá intermediar o

processo.

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99FreelasO 99Freelas segue a mesma função de anúncios de trabalho do 99Jobs, porém voltado para o mundo do freelancer. Os valores são garantidos pelo site e devolvidos aos clientes caso o projeto não seja concluído.

Dentro do 99Freelas existem ainda alguns projetos exclu-sivos (Premium) que só podem ser acessados por usuários vip’s. Para participar existe um custo mensal, o que dificulta muito a vida do usuário iniciante da plataforma.

WorkanaA Workana tem um sistema de ranqueamento interno que classifica os usuários. Você irá subir de nível conforme ga-nha projetos e recebe boas avalições. Além do fator moti-vacional de subir a sua classificação, você irá ganhar mais propostas semanais.

É justamente nas propostas semanais que encontro a gran-de vantagem da Workana. Ao contrário dos concorrentes, você não tem propostas ilimitadas, fazendo com que o fre-elancer escolha aqueles projetos que possui interesse (com menos lances, maior probabilidade de ser o escolhido).

Essas são as quatro principais opções, mas não são as únicas. Existem vários sites mais específicos, como a Rock Content, para redatores de conteúdo, ou a 99Designs, para designers. Uma busca no Google indicará outras tantas.

Opções para trabalhar como freelancer

Agora que você conhece as plataformas, a dúvida passar a ser o que fazer. Veja a seguir algumas opções para traba-lhar como freelancer e conquistar sua renda atuando em casa (ou onde preferir).

Redator de conteúdo

Uma das mais populares opções é de atuar como redator. É uma função simples e basta um computador (e criatividade) para produzir textos. A demanda na internet para redatores é alta. Isso, claro, reflete-se em alta concorrência.

O mais comum de encontrar são solicitações de artigos para sites. O marketing digital pede a produção de conte-údo e a melhor maneira de fazer isso é publicando artigos com frequência. Como nem todo mundo tem a habilidade da escrita, acaba recorrendo ao trabalho de um redator.

Para ser um bom redator na internet, é essencial que en-tenda dos mecanismos de busca do Google, especialmente sobre SEO (Search Engine Optimization), um conjunto de técnicas que visa melhorar a colocação do artigo em uma pesquisa.

Para exemplificar, algumas das boas práticas de SEO são parágrafos curtos, uso da palavra-chave no título e ao longo do texto, organização do texto com subtítulos e apresenta-ção de links (internos e externos).

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Assim como os trabalhos de redação, os projetos de design aparecem em bom volume e com alta concorrência. Se você é um especialista, não terá dificuldades em se destacar dos demais.

Programador

Uma função que tem sido cada vez mais utilizada no regime de home-office pelas empresas é de programação e tecno-logia da informação. Com a internet no foco para qualquer negócio, as oportunidades para esse profissional crescem.

A concorrência para os projetos é menor pela necessidade de conhecimento técnico. Por outro lado, a criação de alter-nativas para leigos dificulta um pouco já que ferramentas como Wix ou WordPress ajudam a montar um site. Ainda assim, essas opções são padronizadas. Para personalização, o jeito ainda é buscar um programador.

O pagamento costuma ser melhor que as duas opções ante-riores, mas há maior exigência também. Além de sites, lojas eletrônicas (e-commerce) e da criação de softwares, você também encontrará pedidos para criação de aplicativos.

Caso queira aprender mais sobre SEO, recomendo a Univer-sidade Rock Content. Ela apresenta alguns cursos gratuitos em Inbound Marketing, Produção de Conteúdo e Marketing de Conteúdo com excelente nível para iniciantes. Você tam-bém pode conhecer o Curso Redator Hacker.

Uma dúvida muito comum de iniciantes é a precificação por texto. Geralmente, a cobrança é feita pelo número de palavras, porém você deve considerar sempre fatores como dificuldade do tema e tempo que será gasto com pesquisa e produção.

Portanto, se você gosta de escrever, esse é um bom ca-minho. Há muito conteúdo sendo requisitado e dos mais diversos assuntos. Escolha aqueles que você mais gosta, afinal a identificação ajuda bastante na hora de produzir.

Designer

A segunda ocupação que você pode exercer é de designer. Se você é um designer gráfico e gosta de criar imagens e ilustrações, saiba que há muito trabalho disponível. Criação de logotipos, imagens para redes sociais, diagramação de e-books e papelaria empresarial são exemplos da demanda.

Antes de sair enviando propostas, entenda bem o briefing e a sua capacidade para entregar o desejado. O designer deve conhecer os fundamentos da área (cromologia, tipo-grafia, harmonia, formas, etc.), bem como as ferramentas mais utilizadas — em especial o trio Photoshop, Illustrator e InDesign.

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Administração & finanças

As empresas vêm buscando profissionais multitarefas para atuar em regime de home-office e que possam prestar ser-viços administrativos, reduzindo os custos. Dentro das ativi-dades mais comuns estão os pagamentos de notas fiscais, cobrança de clientes inadimplentes, controle de planilhas simples e até trabalhos comerciais.

Para pessoas formadas em administração e economia, surgem oportunidades mais complexas como a análise de problemas financeiros e estudo dos custos, além de suporte e consultoria para plano de negócios.

Por fim, ainda há a possibilidade de trabalhar com planilhas de Excel. Assim como criação de sites e imagens, muita gen-te tem dificuldade em trabalhar com essa ferramenta.

Em um grupo mais específico, contadores podem atuar com balanços e demonstrativos de resultados. Em época de de-claração do imposto de renda, os projetos que buscam esse profissional apresentam aumento considerável.

Outras profissões

Os advogados já estão habituados com o trabalho sob demanda. Exceção feita aos departamentos jurídicos de empresas, poucas pessoas físicas precisam dos trabalhos desse profissional mensalmente.

Fotógrafo

Uma atividade com perfil semelhante ao designer é do fo-tógrafo — e ela também possui boas opções dentro da vida de um freelancer. Os fotógrafos, aliás, já costumam atuar de maneira independente, sendo contratados para deman-das específicas. Se você tiver habilidades com filmagem, tra-balhos com produção de vídeos surgem como alternativa.

Outra opção é comercializar suas fotos em sites específi-cos para imagens, como o iStockPhoto. Essa prática por ser estendida aos bancos de fotos gratuitos. Dentro dessas plataformas, você determina como as pessoas poderão usar suas fotos, inclusive exigindo a indicação de autoria ou vetando uso comercial.

Marketing & vendas

O profissional de marketing é um dos que mais possuem oportunidades dentro do mercado freelancer. O mais co-mum é que seja buscado para ajudar na comercialização de produtos. A variedade no mercado digital é bem atrativa.

Outro trabalho comum ao profissional de marketing é o e-mail marketing e criação de leads. O foco está na captação de e-mails dos clientes por meio da produção de conteúdos qualificados e do envio de produtos e serviços, maximizan-do a conversão de vendas.

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Não é tão comum quanto para outras funções, porém nos sites de freelancer aparecem pedidos de vez em quando. Geralmente, elas são voltadas para confecção e revisão de contratos, especialmente de pequenas empresas que não possuem um departamento jurídico individual dentro do próprio negócio.

O mesmo quadro se apresenta para outras profissões como engenheiros e arquitetos. Alguns projetos podem ser aten-didos por esses profissionais. A concorrência não é tão alta já que os projetos exigem qualificação profissional.

Ufa! Como você pode perceber, a variedade de serviços que podem ser prestados como freelancer é grande. Toda pro-fissão pode se encaixar de alguma forma em um projeto ou outro. Basta ficar atento e aproveitar as oportunidades que surgirem com o seu interesse.

Caso tenha se identificado com esse modelo de trabalhar com a internet, reforço o convite para que você conheça o Curso Como Ser Freelancer (o conteúdo é 100% gratuito) e cadastre-se na lista do site Conexão Freelancer para receber novidades de um portal específico sobre freelancing (e um e-book bem mais completo sobre freelancing).

CAPÍTULO 4Venda deprodutos

Nos dois capítulos anteriores, você viu as principais formas de trabalhar com a internet e gerar renda. E os produtos físicos?

Importação de produtos

Você, possivelmente, já ouviu reclamações sobre a alta carga tributária brasileira. E são reclamações justas. Ao mesmo tempo, porém, ela traz a oportunidade de ganhar dinheiro trabalhando com a revenda de produtos importa-dos.

É incrivelmente mais barato comprar produtos no exterior (principalmente nos Estados Unidos) para revender dentro do Brasil. Mesmo com o dólar em alta, ainda compensa. E não se assuste: não há nada de ilegal, é possível conseguir lucro seguindo todas as regras direitinho.

São várias opções e podendo atender aos mais diferentes públicos. Camisas e camisetas de marca, perfumes, reló-gios... Imagine quantos produtos são absurdamente caros aqui e bem baratos lá fora. Explorar essa situação é uma boa ideia de rentabilizar um negócio sem sair de casa.

Apenas como curiosidade, você poderá encontrar produ-tos com preços de compra 50% ou 60% mais baratos em relação ao Brasil e revendê-los com lucro considerável. Não são raras as vezes que você terá lucro de 100% sobre a sua compra.

Isso não significa que seja uma atividade livre de preocu-pações. Assim como nos capítulos anteriores, separei as vantagens e desvantagens principais para você analisar se essa atividade se enquadra ao que gostaria de fazer.

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Passo-a-passo para trabalhar comoimportador

Antes de sair por aí comprando todos os produtos que vir pela frente, saiba que você deve tomar algumas decisões de planejamento e estruturação do seu negócio virtual. Elas serão de enorme importância para o sucesso da atividade.

1. Escolher o produto

A primeira etapa: definir o produto que será vendido. Não queira sair vendendo milhares de itens ao mesmo tempo, pois o risco de se perder nas suas estratégias de marketing aumenta. Dê preferência para aqueles que você tenha al-gum conhecimento sobre o mercado, facilitando o processo de divulgação e conversão de vendas.

O foco deve estar em produtos que sejam caros dentro do Brasil, ganhando o cliente no preço. Por essa razão, traba-lhar com importados é a melhor opção. Veja a seguir algu-mas opções interessantes.

a) Vestuário

As roupas estão no topo da lista dos produtos mais procu-rados pelas mais diferentes faixas etárias. Ao importar esse tipo de produto, você terá em mãos algo com alto interesse do público brasileiro.

Tente trabalhar com um preço ao menos 10% abaixo do mercado nacional para despertar a atenção do público (o ideal é que seja 20% menor).

As vantagens e desvantagens de trabalhar com a importação de produtos

O primeiro ponto positivo você já sabe: a economia. Os valores de tributação no exterior são muito menores do que no Brasil e, com mão-de-obra mais barata, você encontra a fórmula perfeita para conseguir um custo melhor do que se comprasse internamente.

Além disso, valores com funcionários e estoque podem ser mínimos. Você pode trabalhar sozinho e não precisará manter grandes volumes como reserva — apenas não fique sem produtos, afinal pode demorar a receber e impactar di-retamente a sua entrega. Existem muitos produtos interes-santes e que precisam de um pequeno espaço físico para armazenamento.

Se o estoque é uma das vantagens, a organização precisa estar na sua lista de prioridades. Você terá fornecedores no exterior e a demora para receber os produtos pode ultrapassar o período de um mês. O cliente não aceitará aguardar tanto tempo, afinal seus concorrentes certamente oferecerão prazos melhores.

A demanda é outro cuidado a se ter. Por vezes, pode acon-tecer de comprar alguns produtos e ter dificuldade em ven-der. Se você tiver um capital reduzido para a sua operação, o dinheiro parado é um grande problema.

Por fim, temos a questão da tributação. Ser taxado é um risco que você deve estar disposto a correr. A boa notícia é que mesmo com essas taxas, o custo será muito menor do que você teria para abrir uma loja física dentro do país.

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Entre as peças mais procuradas estão as roupas de marcas (Hollister, Abercrombie, Nike, Adidas, etc.), os calçados (prin-cipalmente femininos) e bonés. Apostar nesses produtos tem alta possibilidade de bons lucros. A venda pode supe-rar 100% de lucro sobre o investimento no ato da compra.

b) Artigos eletrônicos

Quem não usa um ce-lular nos dias atuais? Produtos eletrônicos estão em constante atualização e evolu-ção, sendo também muito procurados pelo público brasileiro.

Vale lembrar que essa indústria cria produtos que, ao menos no geral, tem vida útil curta. Essa caracterís-tica é excelente para um importador, explorando a fideliza-ção de um público.

c) Acessórios femininos

As mulheres amam se embelezar e os acessórios são inú-meros: colares, pulseiras, brincos... Se você montar uma loja virtual focada nesse público-alvo e com variação desses itens citados, terá um excelente mercado para explorar. Maquiagens e bolsas são muito procuradas.

d) Perfumes

O perfume é mais do que um simples produto, é uma identidade.

Dependendo do seu público-alvo, não há grande economia na hora de caprichar na seleção da fragância — e as melhores são importadas. Você pode explorar muito bem essa situação e conseguir vendê--los por preços bastante atrativos.

e) Relógios

Se as mulheres capricham na escolha da bolsa e dos aces-sórios, os homens não ficam atrás quando o assunto é relógio. Se ver as horas já não é tão essencial, o charme de usar um bom relógio no pulso é insubstituível. Assim, cria--se uma excelente demanda por esse produto, com lucro na casa de 250% do valor de compra.

f) Suplementos alimentares

Com a crescente preocupação com saúde e estética, os suplementos alimentares ganharam espaço. O problema é que há uma enorme diferença de qualidade entre os su-plementos nacionais e importados — e quem busca esses produtos sabe disso. Por isso, investir nesse mercado vale a pena.

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4. Montar sua loja virtual

Uma vez definidos fornecedor, público-alvo e produto, você deverá montar o seu site. Ele deve receber investimento especial do seu tempo, afinal é nele que as pessoas irão comprar. Mesmo trabalhando com a venda fisicamente, o ambiente online precisa ser utilizado como divulgação e exposição da sua marca.

Foque em funcionalidades simples e que facilitem o proces-so de compra. Um site muito confuso e que precisa de mui-tas informações pode fazer o visitante desistir da aquisição. O layout deve ser limpo e agradável. Se preferir, contrate um designer para a criação.

5. Divulgar sua loja virtual

A última etapa será a divulgação da sua loja virtual. As pes-soas precisam conhecer o seu trabalho e saber que você possui produtos mais baratos que as demais lojas do mer-cado brasileiro.

O começo é usar o tradicional “boca-a-boca”. Avise fami-liares, amigos e conhecidos. Trabalhar com redes sociais ajuda. As dicas que demos anteriormente para cada plata-forma seguem valendo nesse modelo de negócio.

Com o passar do tempo, invista em ações de marketing. As próprias redes sociais permitem que você divulgue melhor suas postagens com anúncios pagos. Não se esqueça de que ser reconhecido não é um processo simples. Ter paci-ência é fundamental.

2. Definir o público-alvo

Reforço novamente a importância de escolher um nicho para se dedicar. Até dá para comercializar calçados femini-nos e relógios masculinos simultaneamente, mas você pode se perder ao tentar atuar sobre dois públicos diferentes.

Especialmente no momento inicial, selecione um produto e foque nele. Saber tudo sobre o seu público-alvo será o que norteará as primeiras decisões.

É homem ou mulher? Jovem ou adulto? Qual a necessidade do produto? Algumas perguntas devem ser respondidas com clareza antes de qualquer ação.

3. Encontrar um fornecedor confiável

Um dos pontos vitais para o sucesso da sua operação é ter um bom fornecedor. Nada pior do que conquistar um cliente, realizar a venda e não conseguir entregar o produto porque o envio da mercadoria está atrasado.

Você tem listas e listas de bons fornecedores dos Estados Unidos, país que apresentará as melhores opções de custo e qualidade. O único problema é que, em tese, você precisa-ria residir no país norte-americano para fazer seus pedidos. A maior parte não envia mercadorias para o exterior.

A solução é mais simples do que você pode imaginar. Uma vez definido o seu fornecedor, basta encontrar uma em-presa de intermediação entre o seu fornecedor e a sua casa. Uma das opções mais conhecidas é a Shipito. O custo é mínimo e ainda deixará sua atividade como importador altamente lucrativa.

CAPÍTULO 5Produção de

conteúdo

Para você que gosta de escrever, mas não queira fazê-lo para outras pessoas, a solução é tentar rentabilizar seus próprios textos e conteúdos. Uma das maneiras é criar um

blog.

O crescimento do blog no Brasil e no mundo foi impressio-nante. Antes visto apenas como um local de registro das ideias pessoais, hoje ele já é uma fonte de renda para muita gente. Não por acaso, ter um blog virou nome de profissão: o blogueiro.

É bem verdade que houve certa desvalorização dessa ativi-dade em função do alto volume de pessoas que decidiram seguir esse caminho. No meio jornalístico, principalmente, o blogueiro passou a ser visto como uma espécie de “concor-rência sem qualidade”. Isso tudo, porém, não quer dizer que essa não seja mais uma boa opção de renda online.

Como criar um blog?

Para conquistar o sucesso com um blog, algumas etapas são fundamentais — e a criação do site é apenas a primei-ra delas. Vamos ver como fazer isso passo-a-passo. É mais simples do que você imagina.

1. Definição da plataforma

O primeiro passo é criar o seu blog e você deve se atentar para a decisão inicial sobre a plataforma onde ele estará instalado. Duas são bem conhecidas e para finalidades bem diferentes: Blogger e WordPress.

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Um cuidado a se tomar na escolha do tema deve ser sobre a generalização. Quanto mais específico o segmento, me-lhor. Imagine que você decida falar sobre moda. Ao esco-lher esse tema, os assuntos são muitos: saias, calçados, des-files, etc. O problema é que o público-alvo não é definido e você receberá visitas de pessoas com diferentes focos.

Um blog voltado, por exemplo, para vestidos para mulheres gestantes permite identificar a sua persona e como atingi-la com mais facilidade. São raros os locais que abordam um tema tão específico como esse, o que poderá fazer com que as gestantes se identifiquem e voltem a consumir seu con-teúdo mais vezes.

O nicho não precisa ser extremamente detalhado como esse exemplo, mas deve focar em conteúdos que realmente interessem ao seu visitante.

3. Escolha do nome

O seu blog precisa de um nome que envolve mais do que simplesmente uma escolha qualquer: será a sua identidade. É por meio dele que seus visitantes irão mencionar e fazer com que mais pessoas conheçam o seu trabalho.

Para isso, busque algo que seja agradável, fácil de memo-rizar e que tenha relação com o nicho que escolheu para atuar.

Lembre-se de quando falamos sobre SEO: um bom nome ajudará os mecanismos de busca a localizar o site. Consulte na internet sobre termos mais buscados no seu segmento e monte algo que use essas palavras.

O Blogger é uma ferramenta do Google, razão pela qual é escolhida por muitos usu-ários. Ela atende formatos de blogs simples já que é muito fácil de usar a plataforma, mas apresenta limitação nos seus recursos.

O WordPress possui duas versões: uma gratuita e outra paga. Os recursos são mui-to superiores ao Blogger, mas exigem um conhecimento um pouco maior para utiliza-ção, com a aprendizagem mais lenta para iniciantes.

Uma vez que estamos falando sobre como ganhar dinheiro com a internet, é melhor usar a versão paga do WordPress para criação do seu blog. Ela aprensa mais recursos e fun-cionalidades, além de permitir o uso de domínio próprio.

2. Definição do conteúdo

Uma vez definida a plataforma, o próximo passo está na escolha do conteúdo. O assunto deve ser prazeroso de tra-balhar, pois escrever sobre algo que você não goste tornará a atividade estressante e monótona.

Pense desde o começo no futuro. Quando já tiver construí-do uma audiência, o seu público irá esperar pelo seu conte-údo. Daí a importância de um assunto do seu agrado, evi-tando que perca a vontade de criar e publicar com alguma regularidade.

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Google Adsense

O Google Adsense é um mecanismo de publicidade de-senvolvido pelo Google. Ele funciona como intermediário entre o anunciante e o blogueiro, permitindo que ambos se encontrem e ganhem.

Para o dono do blog, o funcionamento é de uma espécie de “aluguel virtual”. Você vai ceder um pedaço da sua página para anúncios. Quando alguém clicar nesse anúncios e ir para a página do anunciante, você ganha uma parcela do que foi pago pelo anunciante.

Esse modelo apresenta duas limitações:

a) Audiência: para realmente ganhar dinheiro será neces-sário uma quantidade considerável de visitantes que justi-fiquem muitos cliques. Do contrário, os anúncios pagarão muito pouco.

b) Experiência: uma página com muitos anúncios é ruim para o visitante, afetando diretamente a experiência — e se convertendo em um problema ao item anterior.

Esse método já foi mais popular, mas segue funcionando. Se você tem um site ou blog com boa audiência, considere essa opção. Não se esqueça, porém, de avaliar periodica-mente a experiência dentro do site, afinal se ela estiver ruim, você correrá o risco de perder o seu visitante.

4. O layout do blog

Depois de definir um nome, chega a hora de criar o blog. Acesse a plataforma desejada, faça um rápido cadastro e vá para a etapa criação.

Nesse momento, você informará o nome do blog e definirá o tema. O tema em questão não é o assunto, mas o layout do seu blog. Pense em sites que você acessa com regula-ridade. Eles possuem uma identidade própria, não? É isso que o tema deve gerar.

Existem infinitas opções disponíveis gratuitas e pagas. No começo, não é preciso gastar com isso. Com o passar do tempo, você mesmo perceberá a hora certa para investir em um tema premium.

Na hora de escolher o layout, pense muito sobre o seu nicho. Foque na apresentação do blog também. Essa é uma escolha bem pessoal, mas não ignore a influência que pode-rá exercer sobre o visitante, ok?

Como rentabilizar um blog?

Até aqui falamos sobre a criação de um blog, mas sem entrar nas possibilidades de rentabilizá-lo. Afinal, como é possível ganhar dinhei-ro?Existem, basicamente, dois caminhos para isso: Google Adsense e trabalhando como afiliado.

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A experiência do usuário deve ser duplamente avaliada na questão de anúncios. Eles acabam cortando o vídeo, que tem o interesse do visitante, para exibir uma propaganda não solicitada. O impacto costuma ser negativo.

A seguir, veja os principais detalhes que merecem um tem-po especial dentro da sua produção.

a) Qualidade: uma imagem de qualidade é o mínimo que você deve fazer pelo seu visitante. Ainda que você não seja um cineasta, ninguém vai gostar de um vídeo que não con-segue enxergar direito.

b) Áudio: o áudio é ainda mais importante do que a ima-gem. Sem entender a sua mensagem, o visitante possivel-mente abandonará a transmissão no meio do caminho. A experiência será péssima.

c) Divulgação: sempre que possível, faça um convite para que o espectador curta o vídeo e se inscreva no canal. Ape-nas não insista o tempo todo nisso para não ser chato.

d) SEO: não pense que apenas o texto que pode ser locali-zado nos mecanismos de busca. Os vídeos também e, para que o seu seja encontrado, prepare o conteúdo adequa-damente. Nomear o arquivo com a palavra-chave, além de colocá-la também no título e na descrição ajudam nesse processo.

e) Layout: se você tem um canal ou uma sequência de ví-deo cogite adicionar uma abertura para esses vídeos. Além de dar um ar mais profissional, essa opção cria uma identi-dade com os espectadores.

Afiliado

Ao longo dos últimos anos, o uso de anúncios vem perden-do espaço para o trabalho como afiliado. O objetivo dessa estratégia é exatamente o que foi apresentado no primeiro capítulo, momento que, inclusive, já sugeri o uso do blog como recurso para ajudar na divulgação do infoproduto.

Se você construir uma boa autoridade no assunto nem precisará de uma audiência gigantesca para conseguir uma boa renda. O foco está na conversão dos seus visitantes em cliques dos seus links como afiliado.

Criando um canal no YouTube

A produção de conteúdo não precisa ser escrita. Trabalhar com vídeos é mais uma maneira para ganhar dinheiro com a internet, sendo ainda mais atrativa para um visitante já que as pessoas tendem a demonstrar maior interesse por conteúdos visuais do que textuais.

Isso não significa que você deva largar seu blog e sair cor-rendo para o YouTube. Para criar bons conteúdos, é essen-cial ter alguma desenvoltura em frente as câmeras. O ideal, inclusive, seria associar as duas atividades.

Não há muita diferença em como rentabilizar seus vídeos do que seria para os seus textos em um blog. As recomen-dações são muito parecidas, desde a escolha do tema até a publicação de conteúdo (especialmente em relação ao cuidado para focar no seu público-alvo). O trabalho como afiliado ou com Adsense seguem como as melhores opções.

CAPÍTULO 6Outras

atividades

Além de todas as modalidades mais tradicionais de gerar renda usando a internet, existem alternativas menos co-muns. As atividades que compõem esse capítulo são utiliza-das como renda complementar ou investimentos.

Responder pesquisas

Você já foi convidado para responder pesquisas presencial-mente? Elas estão entre as principais estratégias de marke-ting para entender clientes e oportunidades. A internet está repleta de formulários e enquetes para dúvidas e conclu-sões sobre qualquer tipo de projeto. E você sabia que essa é mais uma oportunidade para ganhar dinheiro na internet?

Isso mesmo: empresas pagam a você para responder às dúvidas que elas propõem em um questionário. É verdade que nem todas as pesquisas são abertas, sendo separadas por nichos e assuntos que possuem relação com o produ-to pesquisado. Entretanto, sempre que elegível, você pode responder as perguntas e receber recompensas. Veja a seguir algumas opções de sites para responder pes-quisas e ganhar uma renda extra mensal.

iSurveyWorld

O iSurveyWorld é um dos mais famosos sites que você vai encontrar sobre pesquisas. Após preencher o perfil, você terá acesso às pesquisas para responder. Os resgates são permitidos a partir de $25. Existem ainda os questionários de perfil, os quais devem ser preenchidos para classificação interna e validação de questionários específicos.

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No capitalismo, não basta ter dinheiro: é necessário maxi-mizá-lo. Isso pode ser feito com investimentos — como a poupança, modalidade em que você deixa seu dinheiro com o banco em troca de um rendimento mínimo mensal.

O problema é que esses rendimentos são baixos, gerando um valor considerável apenas para quem possui realmente muito dinheiro. Uma alternativa a eles está nos investimen-tos dentro da bola de valores.

O que é a bolsa de valores? A bolsa de valores é um ambiente financeiro onde as em-presas disponibilizam as suas ações para compra dos in-vestidores. A razão da sua existência está na captação de recursos para essas empresas. O investidor faz a compra de um título e, com esse valor, a organização consegue amplifi-car seu capital para os seus projetos.

Esse é um modelo bacana para as duas partes. As empresas conseguem investidores (fugindo dos juros bancários de um empréstimo), enquanto que os compradores passam a ter participação acionária, obtendo melhores rendimentos para alavancar o patrimônio.

Uma vez que a empresa decida abrir seu capital, os inves-tidores poderão comprar os títulos. Essas ações têm seu preço definido levando em conta diversos fatores (a esse processo dá-se no nome de IPO). Ao longo do tempo, a ação terá seu valor alterado de acordo com os acontecimentos da empresa e do mundo.

Você Opina

No Você Opina o cadastro é rápido e simples. Na sequência, você recebe algumas pesquisas para responder e acumula pontos que poderão ser utilizados para trocar por dinheiro. Os resgates são disponibilizados em datas específicas den-tro do mês (informados pelo blog do site).

Toluna

O Toluna é praticamente uma rede social para responder pesquisas, com ganho de pontos a cada participação. Além de responder o que empresas solicitam, você poderá pro-por enquetes. A pontuação permitirá trocas por recompen-sas (financeiras ou brindes).

Bolsa de Valores

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Essas análises poderão ajudar na tomada de decisão. Esse é um assunto bem complexo e que mereceria um e-book exclusivo para análises e possibilidades — e não é o foco desse material. Para reduzir os riscos, a diversificação dos investimentos é recomendável. Ao invés de investir em uma única empresa, procure variar em duas ou três organizações diferentes. Além disso, inicie com valores pequenos até que realmente encontre uma estratégia lucrativa e que apresente bons rendimentos antes de mergulhar de vez nesse mercado.

Outros investimentos de renda variável

A bolsa de valores não é a única alternativa de renda variá-vel. Você pode, por exemplo, trabalhar com fundos imobiliá-rios, espécie de grupos que investem em imóveis.

Existem vantagens e desvantagens, mas é algo a se pensar caso você goste de trabalhar com imóveis e sem um grande capital disponível. Há a possibilidade de diversificação, as-sim como na bolsa de valores, reduzindo o risco. Por outro lado, registre-se, o imóvel não será sua propriedade — e sim do fundo.

Como ganhar dinheiro na bolsa de valores?

Imagine que a Empresa X resolva abrir suas ações com o preço de R$30 por ação. Se ela começa a vender muito e elevar o seu faturamento, haverá uma valorização natural e mais pessoas irão se interessar em comprar ações daque-la empresa. Assim, o preço sobe e, se você fez a compra inicial, a ação poderá ser vendida e gerar lucro para o seu investimento.

Os preços variam o tempo todo, sendo possível realizar di-versas compras e vendas ao longo de um mês. Importante deixar claro que o inverso também pode ocorrer, ou seja, a empresa apresentar desvalorização — e, consequentemen-te, seu investimento perde valor, ficando no prejuízo.

Por isso é um mercado de risco: o pagamento é melhor do que na poupança, mas o risco aumenta da mesma forma. Essencial avaliar o seu perfil antes de começar a trabalhar com essa modalidade de investimento.

Existem indicadores que podem ajudar a definir pela com-pra dos títulos. São dois os modelos de análises mais co-muns:

a) Análise fundamentalista: baseia-se na análise de indi-cadores (índice de rentabilidade, margem bruta, margem líquida, liquidez, estrutura de capital, endividamento, etc.) para verificar se existe um potencial de crescimento ou de problemas. b) Análise técnica: usa do comportamento gráfico, avalian-do a variação de determinada ação ao longo do tempo.

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Aluguel

Você pode criar uma renda extra com a cobrança de aluguel também. Tem um carro encostado que ninguém usa ou um imóvel na praia que fica muitos meses sem ninguém? Con-sidere a oportunidade de criar uma nova renda com eles alugando-os. Para alugar algum item, você deve encontrar pessoas in-teressadas. Isso pode ser feito com anúncios em sites de busca ou mesmo com ajuda das redes sociais. Uma vez que surjam interessados, parte-se para negociação de preços. Aqui você deve se atentar a um contrato para minimizar riscos e definir responsabilidades — um advogado freelan-cerpode ajudar com isso. Acredite, nada pior do que um problema por falta de contrato que transforme uma oportu-nidade de lucro em dor de cabeça.

Revenda de domínios

Você viu ao longo desse e-book algumas opções interessan-tes para usar a internet e a criação de sites para montar o seu negócio online. Com cada vez mais pessoas interessa-das em abrir o seu negócio virtual, cresce também a de-manda por um domínio (endereço do site) na internet.

E como o domínio pode ser uma fonte de renda para você? Adquirindo domínios variados e revendendo a pessoas interessadas. Essa atividade já foi muito mais interessante, mas ainda pode garantir algum retorno se você identificar tendências. O Google Trends pode ajudar nessa missão.

Trading esportivo

Da mesma forma que você pode negociar ações das em-presas, já imaginou poder negociar resultados de partidas esportivas? Isso é totalmente possível através de uma nova atividade que vem surgindo e ganhando força: o trading esportivo. Apenas para exemplificar como ele funciona, imagine um jogo entre o time A e o time B. Se o time A marcar um gol na metade do primeiro tempo, a probabilidade de vitória desse time fica muito maior. Com um investimento a favor dessa equipe antes do gol, nesse momento poderia fechar a sua operação com um bom lucro, independente do resulta-do do jogo.

Ou seja, funciona exatamente como compra e venda de ações, mas no trading esportivo você trabalha com “ações de times” durante jogos ao invés de empresas. A grande vantagem é poder fazer suas operações ao longo de um evento esportivo e de acordo com o que acontece naquela partida (de qualquer esporte). É um mercado muito diverti-do. Esse é meu modelo de investimento favorito e utilizo-o diariamente. Caso queira aprender mais sobre o assunto, peço que entre em contato comigo no meu site pessoal. Lá também disponibilizo uma série de artigos completos sobre o tema.

Em um segundo momento, você também pode me procurar para uma consultoria. Sou especialista em investimentos no tênis e vou adorar ajudá-lo a encontrar o seu caminho na modalidade.

CAPÍTULO 7Agora é

com você!

A internet vem criando cada vez mais opções e, mesmo que quisesse, listar todas nesse e-book seria algo impossível. Dessa forma, tentei trazer as principais atividades como maneira de ajudar no primeiro passo dentro do empreen-dedorismo digital. É muito comum encontrar certo receio na hora de iniciar um trabalho pela internet. Seja por achar que não tem perfil para esse tipo de rotina ou por entender que não é possível ganhar dinheiro nesse modelo de atividade. O objetivo des-se e-book era justamente descontruir essas duas barreiras.

Você viu que existem atividades para os mais diversos perfis e que basta escolher entre aquelas que mais se adaptam ao seu jeito para iniciar. Elas podem criar uma renda consisten-te e, por vezes, até maior do um emprego tradicional. Outro receio comum é de fracassar na atividade virtual. Existem muitos “gurus” na internet garantindo rapidez nos resultados, mas não é assim que funciona. Mais do que qualquer atividade ou função, o mais importante é dedicar--se e não desistir.

Caso tenha ficado com qualquer dúvida, assim como queira fazer qualquer sugestão ou crítica, deixo a seguir alguns ca-nais para que possa entrar em contato sempre que desejar. Um forte abraço e sucesso!