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LEANDRO SILVA LEANDRO SILVA 1 1 e M e M Á Á RIO TALAIA RIO TALAIA 1,2 1,2 OPTIMIZA OPTIMIZA Ç Ç ÃO DO CAUDAL DAS ÃO DO CAUDAL DAS AGULHETAS NA PRESEN AGULHETAS NA PRESEN Ç Ç A DE A DE PERDAS DE CARGA PERDAS DE CARGA ESTUDO DE CASO ESTUDO DE CASO 1 ISCIA – Instituto Superior de Ciências da Informação e da Administração, Aveiro 2 Departamento de Física, Universidade de Aveiro

optimização do caudal das agulhetas na presença de perdas de carga

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Page 1: optimização do caudal das agulhetas na presença de perdas de carga

LEANDRO SILVALEANDRO SILVA11 e Me MÁÁRIO TALAIARIO TALAIA1,21,2

OPTIMIZAOPTIMIZAÇÇÃO DO CAUDAL DAS ÃO DO CAUDAL DAS AGULHETAS NA PRESENAGULHETAS NA PRESENÇÇA DE A DE

PERDAS DE CARGAPERDAS DE CARGA

ESTUDO DE CASOESTUDO DE CASO

1ISCIA – Instituto Superior de Ciências da Informação e da Administração, Aveiro2Departamento de Física, Universidade de Aveiro

Page 2: optimização do caudal das agulhetas na presença de perdas de carga

Nos dias de hoje a sociedade tem parâmetros construídos que condicionam, muitas vezes, meios sofisticados de acção. A exigência domina na área da protecção e socorro.Nesta perspectiva, surgem situações reais de combate a incêndio em que os bombeiros podem ter alguma dificuldade e até angústia em combater com eficácia situações imprevistas.

Este trabalho mostra como em termos operacionais existem, muitas vezes, dificuldades de intervenção (em termos de caudal de água necessário).

Page 3: optimização do caudal das agulhetas na presença de perdas de carga

Quando se está perante um incêndio, o contacto com a primeira equipa é, as vezes, muito difícil quer pelo stress quer pelo equipamento utilizado, que nesta comunicação é particularmente direccionado para o problema de falta de pressão nas condutas, ou seja a necessidade em usar uma pressão absoluta que permita a extinção do incêndio, sem ser criada a situação de falta de diferença de pressão que condiciona o caudal necessário e adequado àsituação.Este trabalho tem como principal objectivo mostrar como perdas de carga nas condutas influenciam o caudal de água à saída da agulheta.

Page 4: optimização do caudal das agulhetas na presença de perdas de carga

Os resultados mostram que:

propriedades da água;

pressão estática, pressão dinâmica;

princípio da hidrostática;

caudal de água (mássico ou volumétrico);

equação da continuidade;

energia de pressão, energia cinética, energia de posição;

princípio de Bernoulli;

perda de carga.

são importantes na avaliação das perdas de carga.

Page 5: optimização do caudal das agulhetas na presença de perdas de carga

Unidades de pressão1atm equivale a 1,013bar

1bar = 105Pa ou 105N/m2

1Pa = 1N/m2

1bar equivale a 1kgf/cm2

1atm equivale a 760mmHg

1atm equivale a 1,013x105Pa

1atm equivale a 10,34mca ou 10,34mH2O

______________________________________________________

Caudal volumétrico: volume de água registado num intervalo de tempo (m3/s) Q = Sv

Caudal mássico: massa de água registada num intervalo de tempo (kg/s) Q = ρSv ρ é a massa volúmica da água

Page 6: optimização do caudal das agulhetas na presença de perdas de carga

Equação da continuidade Q = Sv = Q1 = Q2

Princípio da hidrostática p = p0 +ρgh

Princípio de Bernoulli p1 + ρgh1 + (½)ρv12 = p2 + ρgh2 + (½)ρv2

2 + hp

p pressão estáticaρgh pressão de posição(½)ρv2 pressão dinâmicahp perda de pressão ou perda de carga

Page 7: optimização do caudal das agulhetas na presença de perdas de carga

A experiência mostra (escoamento fluidos reais) que uma parte de sua energia se dissipa em forma de calor e nos turbilhões que se formam na corrente fluida. Esta parte de energia é consumida pelo fluido real ao vencer diversas resistências (não são consideradas nos fluidos ideais):•uma das resistências é causada pela viscosidade do fluido real•outra das resistências é provocada pelo contacto do fluido com a parede interna da tubulação•ainda outras são causadas em peças de adaptação colocadas na tubulação

⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛++−⎟⎟

⎞⎜⎜⎝

⎛++=

gvαh

gρp

gvαh

gρphp 22

22

222

21

111

A perda de carga ou perda de energia representa a diferença de energia,

experimentada pela unidade de peso do fluido, ao ser transportado de uma secção

para outra da tubulação

Page 8: optimização do caudal das agulhetas na presença de perdas de carga

Cenário real

Page 9: optimização do caudal das agulhetas na presença de perdas de carga

0

2

4

6

8

posi

ção

0

posi

ção

1

posi

ção

2

posi

ção

3

posi

ção

4

Abertura da agulheta

pres

são

rela

tiva

(bar

)

rés do chão: pressão a montante na agulheta1º andar: pressão a montante na agulheta2º andar: pressão a montante na agulheta3º andar: pressão a montante na agulheta4º andar: pressão a montante na agulheta

acto inicial:

Pressão relativa na bomba = 6bar

Posição 0

agulheta fechada

Cenário real

Perdas de carga

Page 10: optimização do caudal das agulhetas na presença de perdas de carga

Cenário real

Perdas de carga

acto inicial:

Pressão relativa na bomba

= 6bar ou 8bar ou 10bar

Posição 0

agulheta fechada

6,0

1,4

8,0

6,15,0

3,0

10,0

7,4

6,0

4,4

3,6

2,2 1,82,2

3,6

0

3

6

9

12

posi

ção

0

posi

ção

1

posi

ção

2

posi

ção

3

posi

ção

4

Abertura da agulheta

pres

são

rela

tiva

(bar

)

pressão inicial na bomba 6bar com caudal nulopressão inicial na bomba 8bar com caudal nulopressão inicial na bomba 10bar com caudal nulo

Page 11: optimização do caudal das agulhetas na presença de perdas de carga

Pressão relativa na bomba para assegurar pressão relativa 6bar (a montante) na agulheta

Linha verde e vermelha (comprimento mangueira diferente)

0

4

8

12

16

0 30 60 90 120 150

Caudal na agulheta a 6 bar (L/min)

pres

são

rela

tiva

na b

omba

(bar

)

pressão na bomba (r/chão: desnível da agulheta = 0m; comprimento mangueira = 25,0m) pressão na bomba (1º andar: desnível da agulheta = 3,4m; comprimento mangueira = 25,0m) pressão na bomba (1º andar: desnível da agulheta = 3,4m; comprimento mangueira = 44,5m) pressão na bomba (2º andar: desnível da agulheta = 6,4m; comprimento mangueira = 44,5m) pressão na bomba (3º andar: desnível da agulheta = 9,4m; comprimento mangueira = 44,5m) pressão na bomba (4º andar: desnível da agulheta = 12,4m; comprimento mangueira = 44,5m)

Page 12: optimização do caudal das agulhetas na presença de perdas de carga

Considerações 1/2

Na agulheta, como seria esperado, pode-se concluir:

•que a pressão a montante da agulheta diminui quando se regula uma determinada pressão na bomba (agulheta fechada);

•que a pressão a montante da agulheta diminui àmedida que o comprimento da mangueira aumenta;

•que a pressão na bomba aumenta (em desnível) quando se assume o caudal de saída (montante a 6bar) da agulheta.

Page 13: optimização do caudal das agulhetas na presença de perdas de carga

Considerações 2/2

Um conjunto de novas experiências serão consideradas para estudar perdas de carga através de uma análise dimensional.

Serão testados modelos disponíveis na literatura.

Serão construídos diagramas de rápida consulta.

Page 14: optimização do caudal das agulhetas na presença de perdas de carga

LEANDRO SILVALEANDRO SILVA11 e Me MÁÁRIO TALAIARIO TALAIA1,21,2

OPTIMIZAOPTIMIZAÇÇÃO DO CAUDAL DAS ÃO DO CAUDAL DAS AGULHETAS NA PRESENAGULHETAS NA PRESENÇÇA DE A DE

PERDAS DE CARGAPERDAS DE CARGA

ESTUDO DE CASOESTUDO DE CASO

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