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ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1) A sociedade de economia mista, entidade integrante da administração pública indireta, pode executar atividades econômicas próprias da iniciativa privada. 2) As fundações públicas poderão ser criadas para exercerem atividades de fins lucrativos. 3) Sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado, instituídas pelo Poder Público, sob qualquer forma jurídica, para exploração de atividades de natureza econômica ou execução de serviços públicos. 4) A realização de algumas funções do Estado por meio de outras pessoas jurídicas caracteriza a descentralização. 5) Fundação pública é a pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de autoadministração, para o desempenho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites da l ei . 6) O Poder Executivo não poderá, por ato de sua exclusiva competência, extinguir uma empresa pública. 7) A concessão de serviço público a particulares é classificada como descentralização administrativa por delegação ou por colaboração. 8) As autarquias só podem ser criadas por lei. 9) Sendo o capital social das empresas públicas integralmente público, a personalidade jurídica dessas empresas é de direito público. 10) Entre as entidades da administração indireta e os entes federativos que as instituíram ou que autorizaram sua criação inexiste relação de subordinação, havendo entre eles relação de vinculação que fundamenta o exercício do controle finalístico ou tutela. 11) Verifica-se a existência de hierarquia administrativa entre as entidades da administração indireta e os entes federativos que as instituíram ou autorizaram a sua criação. 12) Considere que o Estado tenha criado uma entidade e a ela tenha transferido, por lei, determinado serviço público. Nes s e caso, ocorreu descentralização por mei o de delegação. 13) Considere que o governador do estado do Rio Grande do Sul tenha criado por lei autarquia para a execução de atividades típicas da administração pública. Nessa situação, a referida autarquia será responsável pelos danos que seus agentes causarem a terceiro, por ser objetiva a responsabilidade do ente autárquico. 14) A atividade administrativa centralizada é exercida pelo próprio Estado, que atua por meio de seus órgãos. 15) As sociedades de economia mista admitem participação privada em seu capital, enquanto as empresas públicas não; ambas se submetem ao regime jurídico típico das empresas privadas, embora possam ter que se submeter à regra de exigência de licitação para contratação de bens e serviços. 16) As empresas públicas se diferenciam das sociedades de economia mista, entre outros fatores, pela forma jurídica e de constituição de seu capital social. 17) Verifica-se a descentralização por colaboração quando o poder público, por meio de contrato ou ato administrativo unilateral, transfere a titularidade e a execução de determinado serviço público a pessoa jurídica de direito privado. 18) Os municípios, assim como os estados-membros, poderão ter sua administração indireta, em razão da autonomia a eles conferida pela CF. 19) Ao contrário das empresas públicas, em que o regime de pessoal é híbrido, sendo permitida a vinculação de agentes tanto sob o regime celetista quanto sob o estatutário, nas sociedades de economia mista, o vínculo jurídico que se firma é exclusivamente contratual, sob a égide da Consolidação das Leis do Trabalho. 20) Em virtude do princípio da reserva legal, a criação dos entes integrantes da administração indireta depende de lei específica. 21) A empresa pública somente pode ser criada por lei específica, com personalidade jurídica de direito público e adotando quaisquer formas societárias admitidas pelo Direito. 22) No âmbito federal, as autarquias são entes da administração indireta dotados de personalidade jurídica própria e criados por lei para executar atividades típicas da administração. Essas entidades sujeitam-se à supervisão ministerial, mas não se subordinam hierarquicamente ao ministério correspondente. 23) As empresas públicas são entidades integrantes do quadro da administração direta dotadas de personalidade jurídica própria. 24) Para a criação de uma autarquia, é necessária lei que autorize a sua instituição, seguida do registro do ato constitutivo no órgão competente

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ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

1) A sociedade de economia mista, entidade integrante da

administração pública indireta, pode executar atividades econômicas próprias da iniciativa privada.

2) As fundações públicas poderão ser criadas para exercerem atividades de fins lucrativos.

3) Sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado, instituídas pelo Poder Público, sob

qualquer forma jurídica, para exploração de atividades de natureza econômica ou execução de serviços públicos.

4) A realização de algumas funções do Estado por meio de outras pessoas jurídicas caracteriza a descentralização.

5) Fundação pública é a pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de autoadministração, para

o desempenho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos l imites da lei.

6) O Poder Executivo não poderá, por ato de sua exclusiva competência, extinguir uma empresa pública.

7) A concessão de serviço público a particulares é classificada

como descentralização administrativa por delegação ou por colaboração.

8) As autarquias só podem ser criadas por lei.

9) Sendo o capital social das empresas públicas integralmente público, a personalidade jurídica dessas empresas é de direito público.

10) Entre as entidades da administração indireta e os entes

federativos que as instituíram ou que autorizaram sua criação inexiste relação de subordinação, havendo entre eles relação de vinculação que fundamenta o exercício do controle finalístico ou tutela.

11) Verifica-se a existência de hierarquia administrativa entre

as entidades da administração indireta e os entes federativos que as instituíram ou autorizaram a sua criação.

12) Considere que o Estado tenha criado uma entidade e a ela tenha transferido, por lei, determinado serviço público.

Nesse caso, ocorreu descentralização por meio de delegação.

13) Considere que o governador do estado do Rio Grande do Sul tenha criado por lei autarquia para a execução de atividades típicas da administração pública. Nessa

situação, a referida autarquia será responsável pelos danos

que seus agentes causarem a terceiro, por ser objetiva a responsabilidade do ente autárquico.

14) A atividade administrativa centralizada é exercida pelo próprio Estado, que atua por meio de seus órgãos.

15) As sociedades de economia mista admitem participação

privada em seu capital, enquanto as empresas públicas não; ambas se submetem ao regime jurídico típico das empresas privadas, embora possam ter que se submeter à regra de exigência de licitação para contratação de bens e

serviços.

16) As empresas públicas se diferenciam das sociedades de economia mista, entre outros fatores, pela forma jurídica e de constituição de seu capital social.

17) Verifica-se a descentralização por colaboração quando o poder público, por meio de contrato ou ato administrativo

unilateral, transfere a titularidade e a execução de determinado serviço público a pessoa jurídica de direito privado.

18) Os municípios, assim como os estados -membros, poderão

ter sua administração indireta, em razão da autonomia a eles conferida pela CF.

19) Ao contrário das empresas públicas, em que o regime de pessoal é híbrido, sendo permitida a vinculação de agentes tanto sob o regime celetista quanto sob o estatutário, nas

sociedades de economia mista, o vínculo jurídico que se firma é exclusivamente contratual, sob a égide da Consolidação das Leis do Trabalho.

20) Em virtude do princípio da reserva legal, a criação dos entes integrantes da administração indireta depende de lei

específica.

21) A empresa pública somente pode ser criada por lei específica, com personalidade jurídica de direito público e adotando quaisquer formas societárias admitidas pelo Direito.

22) No âmbito federal, as autarquias são entes da

administração indireta dotados de personalidade jurídica própria e criados por lei para executar atividades típicas da administração. Essas entidades sujeitam-se à supervisão ministerial, mas não se subordinam hierarquicamente ao

ministério correspondente.

23) As empresas públicas são entidades integrantes do quadro da administração direta dotadas de personalidade jurídica própria.

24) Para a criação de uma autarquia, é necessária lei que

autorize a sua instituição, seguida do registro do ato constitutivo no órgão competente

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25) Todas as pessoas jurídicas instituídas pelo Estado, sejam elas pessoas de direito público ou de direito privado, são dotadas de capacidade de autoadministração e de patrimônio próprios.

26) Desde que presentes a relevância e urgência da matéria, a

criação da autarquia pode ser autorizada por medida provisória, devendo, nesse caso, ser providenciado o registro do ato constitutivo na junta comercial competente.

27) Adotando-se o critério de composição do capital, podem-

se dividir as entidades que compõem a administração indireta em dois grupos: um grupo, formado pelas autarquias e fundações públicas, cujo capital é exclusivamente público; e outro grupo, constituído pelas

sociedades de economia mista e empresas públicas, cujo capital é formado pela conjugação de capital público e privado.

28) Embora as autarquias não estejam hierarquicamente

subordinadas à administração pública direta, seus bens são impenhoráveis e seus servidores estão sujeitos à vedação de acumulação de cargos e funções públicas.

29) A criação de uma sociedade de economia mista por uma unidade da Federação é exemplo de descentralização por serviços.

30) Considera-se desconcentração a transferência, pela administração, da atividade administrativa para outra

pessoa, física ou jurídica, integrante do aparelho estatal.

31) O cargo de dirigente de empresa pública e de sociedade de economia mista é regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

32) As entidades administrativas, como as autarquias, são pessoas jurídicas de direito público interno, detentoras de

autonomia política e financeira e de autorregulação.

33) As fundações públicas de personalidade jurídica de direito público, na área federal, são entidades da administração

direta.

34) A criação de autarquia é uma forma de descentra lização

por meio da qual se transfere determinado serviço público para outra pessoa jurídica integrante do aparelho estatal.

35) Autarquia é entidade dotada de personalidade jurídica

própria, com autonomia administrativa e financeira, não sendo possível que a lei institua mecanismos de controle da entidade pelo ente federativo que a criou.

36) O instrumento adequado para a criação de autarquia é o decreto, pois o ato é de natureza administrativa e de iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo.

37) Na desconcentração, há divisão de competências dentro da estrutura da entidade pública com atribuição para desempenhar determinada função.

38) Os conselhos profissionais, com exceção da OAB, têm personalidade jurídica de direito privado, detêm

poder de polícia e gozam de imunidade tributária.

39) O princípio da especialidade na administração indireta

impõe a necessidade de que conste, na lei de criação da entidade, a atividade a ser exercida de modo descentralizado.

40) As fundações governamentais de direito público, embora não tenham de ser criadas por leis específicas, devem ser

instituídas, após autorização legal, por meio do registro de seus respectivos atos constitutivos no registro civil de pessoas jurídicas.

41) A administração pública indireta, na esfera federal, compreende as entidades dotadas de personalidade

jurídica de direito público e privado, as quais mantêm relação de subordinação e controle hierárquico com os ministérios com os quais guardam pertinência.

PRINCÍPIOS

1) Em razão do princípio da legalidade, previsto em artigo do texto constitucional, apenas a lei é fonte do direito

administrativo.

2) A atribuição do nome de determinado prefeito em

exercício a escola pública municipal constitui infringência ao princípio constitucional da impessoalidade, mesmo que tenha caráter educativo, informativo ou de orientação

social.

3) A supremacia do interesse público constitui um dos princípios que regem a atividade da administração pública, expressamente previsto na Constituição Federal.

4) O princípio da autotutela possibilita à administração pública anular os próprios atos, quando possuírem vícios

que os tornem ilegais, ou revogá-los por conveniência ou oportunidade, desde que sejam respeitados os direitos adquiridos e seja garantida a apreciação judicial.

5) O princípio da eficiência determina que a atividade desenvolvida pela administração pública deve observar o

interesse público, sendo atribuída aos órgãos e entidades em nome dos quais foi praticada e não à pessoa do agente público.

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6) Pode-se, sem pretender esgotar o conceito, definir o princípio da eficiência como princípio constitucional dirigido à Administração Pública para que seja organizada e dirigida de modo a alcançar os melhores resultados no

desempenho de suas funções.

7) O princípio da legalidade significa que a Administração somente não pode fazer o que a lei proíbe.

8) O concurso público para ingresso em cargo ou emprego público é um exemplo de aplicação do princípio da impessoalidade.

9) A legalidade do ato praticado pelo agente público pode

subsistir ainda que não exista lei prévia que autorize a sua prática.

10) Os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade estão expressos no texto da CF.

11) O princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado é um dos pilares do regime jurídico

administrativo e autoriza a administração pública a impor, mesmo sem previsão no ordenamento jurídico, restrições aos direitos dos particulares em caso de conflito com os interesses de toda a coletividade.

12) A supremacia do interesse público sobre o privado e a

indisponibilidade, pela administração, dos interesses públicos, integram o conteúdo do regime jurídico-administrativo.

13) A impossibil idade da alienação de direitos relacionados aos

interesses públicos reflete o princípio da indisponibilidade do interesse público, que possibilita apenas que a administração, em determinados casos, transfira aos particulares o exercício da atividade relativa a esses

direitos.

14) As restrições impostas à atividade administrativa que decorrem do fato de ser a administração pública mera gestora de bens e de interesses públicos derivam do princípio da indisponibilidade do interesse público, que é

um dos pilares do regime jurídico-administrativo.

15) O princípio da moralidade administrati va torna jurídica a exigência de atuação ética dos agentes públicos e possibil ita a invalidação dos atos administrativos.

16) A supremacia do interesse público constitui um dos princípios que regem a atividade da administração pública,

expressamente previsto na Constituição Federal.

17) Como o direito administrativo disciplina, além da atividade do Poder Executivo, as atividades administrativas do Poder Judiciário e do Poder Legislativo, os princípios que regem a

administração pública, previstos na CF, aplicam-se aos três poderes da República.

18) Os princípios que informam o processo administrativo são os mesmos que informam o processo judicial, aplicando-se, com a mesma intensidade, em um e outro processo.

19) O princípio administrativo da autotutela expressa a

capacidade que a administração tem de rever seus próprios atos, desde que provocada pela parte interessada, independentemente de decisão judicial.

20) Motivação é um princípio que exige da administração pública indicação dos fundamentos de fato e de direito de

suas decisões.

21) O princípio da moralidade e o da eficiência estão expressamente previstos na CF, ao passo que o da proporcionalidade constitui princípio implícito, não positivado no texto constitucional.

22) Constitui exteriorização do princípio da autotutela a

súmula do STF que enuncia que “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados dos vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência e oportunidade,

respeitados os direitos adquiri dos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

23) Segundo o princípio da indisponibilidade, o agente público não dispõe livremente dos bens e do interesse público,

devendo geri-los da forma que melhor atenda à coletividade.

24) Os princípios do contraditório e da ampla defesa aplicam-se tanto aos l itigantes em processo judicial quanto aos em processo administrativo.

25) Em consonância com os princípios constitucionais da

impessoalidade e da moralidade, o STF, por meio da Súmula Vinculante n.º 13, considerou proibida a prática de nepotismo na administração pública, inclusive a efetuada mediante designações recíprocas — nepotismo cruzado.

26) O art. 37, caput, da Constituição Federal indica

expressamente à administração pública direta e indireta princípios a serem seguidos, a saber: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, entre outros princípios não elencados no referido artigo.

27) Viola o princípio da impessoalidade a edição de ato

administrativo que objetive a satisfação de interes se meramente privado.

28) O DPF, em razão do exercício das atribuições de polícia judiciária, não se submete ao princípio da publicidade, sendo garantido sigilo aos atos praticados pelo órgão.

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29) O atendimento ao princípio da eficiência administrativa autoriza a atuação de servidor público em

desconformidade com a regra legal, desde que haja a comprovação do atingimento da eficácia na prestação do serviço público correspondente.

30) Suponha que o governador de determinado estado tenha atribuído o nome de Nelson Mandela, ex-presidente da

África do Sul, a escola pública estadual construída com recursos financeiros repassados mediante convênio com a União. Nesse caso, há violação do princípio da

impessoalidade, dada a existência de proibição constitucional à publicidade de obras com nomes de autoridades públicas.

31) O princípio da publicidade está relacionado à exigência de ampla divulgação dos atos administrativos e de

transparência da administração pública, condições asseguradas, sem exceção, ao cidadão.

32) Em razão do princípio da legalidade, a administração pública está impedida de tomar decisões fundamentadas nos costumes.

33) O princípio da impessoalidade é corolário do princípio da

isonomia.

34) Viola o princípio da impessoalidade a edição de ato administrativo que objetive a satisfação de interesse meramente privado.

35) O exercício das funções administrativas pelo Estado deve adotar, unicamente, o regime de direito público, em razão

da indisponibilidade do interesse público

36) A ação administrativa tendente a beneficiar ou a prejudicar determinada pessoa viola o princípio da isonomia.

37) O agente público só poderá agir quando houver lei que

autorize a prática de determinado ato.

38) Os atos administrativos se aperfeiçoam pela publicidade, sendo possível, em alguns casos, que sejam praticados sob

sigilo.

39) A pretexto de atuar eficientemente, é possível que a

administração pratique atos não previstos na legislação.

40) Apesar de o princípio da moralidade exigir que os atos da administração pública sejam de ampla divulgação, veda -se a publicidade de atos que violem a vida privada do cidadão.

41) O regime jurídico-administrativo brasileiro está fundamentado em dois princípios dos quais todos os

demais decorrem, a saber: o princípio da supremacia do

interesse público sobre o privado e o princípio da indisponibilidade do interesse público.

AGENTES PÚBLICOS

1) A investidura em cargo ou emprego público, incluindo-se

os cargos em comissão, depende, de acordo com disposição expressa da CF, da aprovação prévia em concurso público de provas ou provas e títulos.

2) Os jurados das sessões de tribunal do júri e os mesários convocados para os serviços eleitorais nas eleições são

classificados pela doutrina majoritária do direito administrativo como agentes particulares colaboradores que, embora sejam particulares, executam certas funções

especiais que podem ser qualificadas como públicas

3) Diferentemente dos servidores estatutários e dos

empregados públicos, os servidores temporários não são considerados servidores públicos.

4) São considerados servidores públicos os servidores temporários e os empregados públicos.

5) A categoria denominada servidores públicos celetistas está prevista na CF e caracteriza-se por abranger todos aqueles

servidores contratados por prazo determinado para atender necessidade temporária de excepcional interesse público.

6) Havendo conveniência para o serviço, a pena de suspensão

pode ser convertida em multa correspondente à metade por dia do vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer no desempenho de suas atribuições.

7) A investidura em cargo público ocorrerá com a nomeação

do servidor, após aprovação em concurso público.

8) Senadores, deputados e vereadores são considerados agentes políticos.

9) A aprovação em concurso público é condição necessária para que o servidor público seja investido em cargo ou função pública.

10) Empresário convocado pela justiça eleitoral para ser

mesário durante as eleições será considerado agente público, mesmo que em caráter transitório, enquanto exercer a função a ele designada pelo Estado

11) As pessoas físicas que prestam serviços ao Estado e às entidades da Administração Indireta, com vínculo

empregatício e mediante remuneração paga pelos cofres públicos são consideradas: servidores públicos.

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12) Nelson foi recentemente contratado pela União para exercer função pública mediante contrato por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público. Nessa situação, Nelson

ocupa emprego público.

13) A CF confere aos entes federativos a competência para adotar, quanto aos agentes públicos, regimes jurídicos diversificados, com a ressalva das carreiras por ela institucionalizadas.

14) Os ocupantes de cargo ou função em comissão são

considerados agentes honoríficos.

15) Os magistrados, agentes políticos investidos para o exercício de atribuições constitucionais, têm plena liberdade funcional no desempenho de suas funções, bem como prerrogativas próprias e legislações específicas.

16) Admite-se a realização, pela administração pública, de

processo seletivo simplificado para contratar profissionais por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.

17) Os ministros de Estado são considerados agentes políticos, dado que integram os mais altos escalões do poder

público.

18) Para que ocorra provimento de vagas em qualquer cargo público, é necessária a prévia aprovação em concurso público.

19) Cargo público é, na organização funcional da administração

direta e de suas autarquias e fundações públicas, ocupado por servidor público, com funções específicas e remuneração fixadas em lei. Assim, a pessoa que mantém vínculo trabalhista com o Estado, sob a regência da

Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), ocupa cargo público.

20) Os servidores temporários, ao serem contratados por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público, exercem

função pública e, portanto, passam a estar vinculados a emprego público.

21) A vedação ao nepotismo no ordenamento jurídico brasileiro, nos termos da súmula vinculante n.º 13/2008, ao não se referir à administração pública indireta, excetua

a incidência da norma em relação ao exercício de cargos de confiança em autarquias.

22) Com fundamento no princípio da moralidade e da impessoalidade, o STF entende que, independentemente

de previsão em lei formal, constitui violação à CF a nomeação de sobrinho da autoridade nomeante para o

exercício de cargo em comissão, ainda que para cargo político, como o de secretário estadual.

23) Considerando que o trabalho seja fundamental para a dignidade da pessoa humana, é correto afirmar que a acumulação de cargos públicos é regra na legislação

brasileira, devendo-se observar apenas a compatibil idade de horários.

24) A proibição de acumular cargos públicos alcança todos os órgãos da administração direta, autárquica e fundacional, não se estendendo apenas aos empregos situados nas

empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias, cujo pessoal está submetido a regime jurídico de direito privado.

25) Os particulares, ao colaborarem com o poder público, ainda que em caráter episódico, como os jurados do

tribunal do júri e os mesários durante as eleições, são considerados agentes públicos.

26) Para que um servidor público possa acumular cargos, mesmo de forma permitida por lei, é necessário que ele

comprove a compatibil idade de horários entre esses cargos.

27) É permitida a acumulação remunerada de cargo de professor de universidade pública estadual com o de procurador da República, ainda que não haja

compatibil idade de horários.

28) A acumulação lícita de cargos públicos por parte do servidor é condicionada à demonstração de compatibil idade de horários.

29) Com base na Constituição Federal de 1988, a vedação de acúmulo remunerado de cargos, empregos ou funções

públicas não se estende às sociedades de economia mista, pois essas são pessoas jurídicas de direito privado.

30) É possível a acumulação remunerada de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

31) A extinção de cargo público preenchido somente pode ser

efetivada mediante lei.No entanto, nos casos de cargo vago, essa extinção pode ser efetivada mediante decreto autônomo.

32) A contratação temporária é regulamentada como possível desde que seja feita para atender a interesse público de

caráter excepcional.

33) Considere que determinado cidadão tenha sido convocado como mesário em um pleito eleitoral. Nessa situação hipotética, no exercício de suas atribuições, ele deve ser

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considerado agente político e, para fins penais, funcionário público.

34) Os servidores temporários, contratados por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, são ocupantes de cargo

público e, portanto, são agentes públicos.

35) O ministro de Estado é considerado agente honorífico,por desempenhar função que exige, para sua nomeação pelo presidente da República,i libada conduta e honradez inquestionável.

36) De acordo com a classificação doutrinária, empregado

público e empregado particular em colaboração com o poder público integram a mesma categoria.

37) Apesar de cargo, emprego e função designarem realidades diversas, a investidura, em qualquer uma dessas hipóteses, depende da aprovação em concurso público.

38) Os cargos públicos para provimento em caráter efetivo ou

em comissão somente podem ser criados por lei.

39) Os cargos públicos são criados por lei para provimento em caráter efetivo ou em comissão.

40) Sebastião é um cidadão que atuou como mesário nas últimas eleições municipais. Nessa situação, enquanto exercia a função de mesário, perante o direito

administrativo Sebastião era um agente público, mas não era um servidor público.

41) É prevista, no texto constitucional, a hipótese de exoneração de servidor estável por excesso de despesa com pessoal.

42) De acordo com o entendimento mais recente do STF, a

administração não é obrigada a nomear os candidatos aprovados no número de vagas definidas no edital de concurso, desde que haja razão de interesse público

decorrente de circunstâncias extraordinárias, imprevisíveis e supervenientes.

43) No que se refere à contratação de pessoal por tempo determinado para o atendimento de necessidade temporária de excepcional interesse público. Na referida

forma de contratação, o recrutamento de pessoal prescinde de concurso público.

44) Apenas por meio de prévia aprovação em concurso de provas ou de provas e títulos, poderá o cidadão brasileiro ter acesso aos cargos e empregos públicos.

45) De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal

Federal (STF), a administração pública está obrigada a

nomear candidato aprovado em concurso público dentro do número de vagas previsto no edital do certame, ressalvadas situações excepcionais dotadas das características de superveniência, imprevisibilidade e

necessidade.

46) A exoneração dos ocupantes de cargos em comissão deve ser motivada, respeitando-se o contraditório e a ampla defesa.

47) A vedação ao acúmulo remunerado de cargos, empregos ou funções públicas não se estende aos empregados das

sociedades de economia mista.

48) O prazo de validade de concurso público é de até dois anos, podendo ele ser prorrogado enquanto houver candidatos aprovados no cadastro de reserva.

49) Os cargos públicos devem ser plenamente acessíveis a brasileiros e a estrangeiros, podendo o edital do concurso

estabelecer, justificadamente, requisitos apropriados às funções a serem desempenhadas.

50) Servidor público aposentado em cargo técnico de determinado ministério poderá acumular cargo em comissão de gestor em outro ministério, mesmo que esse

servidor não seja das áreas de saúde ou de ensino.

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LEI 8.112/90

1) A investidura em cargo público ocorre no ato da posse do indivíduo.

2) Se uma pessoa que foi nomeada para determinado

cargo tomar posse desse cargo, mas não entrar em exercício dentro do prazo legal, ela deverá ser exonerada de ofício.

3) Servidor é toda pessoa legalmente investida em cargo público.

4) Havendo conveniência para o serviço, a pena de

suspensão pode ser convertida em multa correspondente à metade por dia do vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer no desempenho de suas atribuições.

5) O regime estatutário, como o instituído pela Lei n.º

8.112/1990, abrange somente os servidores titulares de cargos efetivos.

6) A instauração de processo administrativo disciplinar contra servidor por exercício irregular de suas atribuições substitui a instauração de processo civil ou penal.

7) A reversão e o aproveitamento são formas de

provimento de cargo público.

8) É vedada a incorporação de adicionais ao vencimento do servidor público.

9) O servidor público adquire estabilidade no cargo após dois anos de efetivo exercício, de modo que, após decorrido esse prazo, somente poderá ser demitido em

virtude de decisão judicial transitada em julgado

10) Se um servidor público for aposentado por invalidez, mas o motivo dessa invalidez deixar de existir, tal servidor deverá retornar à ativa. Tal retorno tipificará o que a legislação denomina recondução.

11) A investidura em cargo público ocorrerá com a

nomeação do servidor, após aprovação em concurso público. 12) Os ocupantes de cargo público ou de emprego

público têm vínculo estatutário e institucional regido por estatuto funcional próprio, que, no caso da União, é a Lei n.º 8.112/1990.

13) Servidor público federal que esteja cumprindo o

período de estágio probatório pode obter l icença para exercer mandato classista em um sindicato.

14) Aplica-se suspensão em caso de reincidência de falta punida com advertência e de violação de proibição que não tipifique infração sujeita à penalidade de demissão, não podendo a suspensão exceder a noventa

dias.

15) Segundo a Lei n.º 8.112/1990, são consideradas formas de provimento e de vacância de cargo público a promoção e a readaptação.

16) Se um servidor público federal tiver realizado despesas com a util ização de meio próprio de locomoção

para a execução de serviços externos por força das atribuições próprias do cargo, ele terá direito ao recebimento de indenização de transporte, que se

incorporará ao seu vencimento

17) Anulado o ato de demissão, o servidor estável será

reintegrado ao cargo por ele ocupado anteriormente, exceto se o cargo estiver ocupado, hipótese em que ficará em disponibilidade até aproveitamento posterior em cargo

de atribuições e vencimentos compatíveis.

18) O servidor público federal investido em mandato eletivo municipal somente será afastado do cargo se não houver compatibil idade de horário, sendo-lhe facultado, em caso de afastamento, optar pela sua remuneração.

19) Não é possível a aplicação de penalidade a servidor

inativo, ainda que a infração funcional tenha sido praticada anteriormente à sua aposentadoria.

20) A posse de um candidato aprovado em concurso público somente poderá ocorrer pessoalmente

21) Um servidor público federal foi demitido após o devido processo administrativo. Contra o ato de demissão ele ajuizou ação judicial, na qual obteve decisão favorável à sua reintegração no cargo, em decorrência da nulidade

do ato de demissão. Nessa situação, o servidor reintegrado não terá direito ao tempo de serviço, aos vencimentos e às vantagens que lhe seriam pagos no período de afastamento.

22) Além do vencimento, o servidor público pode

receber vantagens, como indenizações, gratificações e adicionais, sendo que as duas primeiras vantagens citadas incorporam-se ao vencimento ou provento.

23) Suponha que um servidor esteve licenciado por quinze dias e, decorrido esse prazo, solicitou outro

afastamento da mesma espécie após quarenta dias de seu retorno. Nesse caso, para fins de cômputo, a segunda licença será considerada prorrogação da primeira.

Page 8: ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA que seus …blog.alfaconcursos.com.br/wp-content/uploads/2016/04/20160512_dir... · 41) A administração pública indireta, na esfera federal,

24) Um servidor público federal, antes de se aposentar, apropriou-se indevidamente de bens da União que estavam sob sua guarda e, após a sua aposentadoria, a administração descobriu a infração. Como o servidor já se

aposentou, não será necessária a abertura de processo administrativo disciplinar para apuração da infração e aplicação de eventual penalidade.

25) Um servidor público federal, antes de se aposentar, apropriou-se indevidamente de bens da União que

estavam sob sua guarda e, após a sua aposentadoria, a administração descobriu a infração. Somente será cassada a aposentadoria do servidor se o mesmo for condenado

pela prática, quando ainda na atividade, de falta que teria determinado a sua demissão.

26) A ausência de advogado para auxiliar o servidor em sua defesa não é causa de nulidade do processo administrativo disciplinar.

27) O servidor público responderá civilmente se vier a

cometer ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário. No caso de ato que gere prejuízo a terceiro, a responsabilidade civil do servidor só se configura se ficar demonstrado que ele agiu com dolo.

28) Os cargos para provimento em caráter efetivo

somente podem ser criados por lei. No caso de cargos a serem providos em comissão, faculta-se ao chefe do Poder Executivo a sua criação mediante decreto. 29) Considerando que, no interesse da administração,

um servidor efetivo de um cargo público federal tenha sido removido de ofício para outra localidade, o cargo que o servidor ocupava anteriormente será considerado vago.

30) Ao servidor removido deverá ser concedido o prazo

de, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias para entrar em exercício na outra localidade para onde foi removido.

31) A absolvição de servidor público na esfera penal, em virtude da inexistência de prova suficiente para a sua condenação, implica que, no âmbito disciplinar

administrativo, o servidor não poderá ser punido em virtude do mesmo fato

32) Se determinado servidor público for preso em operação deflagrada pela Polícia Federal, devido a fraude em licitações, a ação penal, caso seja ajuizada, obstará a

abertura ou o prosseguimento do processo administrativo disciplinar, visto que o servidor poderá ser demitido apenas após o trânsito em julgado da sentença criminal.

33) O regime jurídico estatutário de que trata a Lei n.º 8.112/1990 é aplicável aos servidores da administração

direta, das autarquias e das empresas públicas federais.

34) Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

35) Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, deverá ele ser reintegrado, e o eventual

ocupante da vaga, se for estável, deverá ser reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

36) A responsabilidade do servidor público pode se dar

na esfera civil, penal e administrativa, sendo afastada esta última no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou de sua autoria.

37) A sindicância e o processo administrativo disciplinar (PAD), procedimentos adminis trativos de apuração de

infrações, devem ser, obrigatoriamente, instaurados pela autoridade responsável sempre que esta tiver ciência de irregularidade no serviço público. O PAD, mais complexo

do que a sindicância, deve ser instaurado em caso de il ícitos para os quais sejam previstas penalidades mais graves do que a suspensão por trinta dias. 38) Um dos fundamentos aptos a ensejar a revisão do

processo disciplinar é a alegação e a demonstração da injustiça na aplicação da pena.

39) A investidura em cargo público ocorrerá com a entrada em exercício nas funções inerentes ao cargo.

40) Recondução é a forma de provimento de cargo público em que um servidor público estável retorna ao

cargo anteriormente ocupado por reprovação em estágio probatório ou por reintegração do anterior ocupante do cargo.

41) A investidura no cargo público ocorre com a nomeação, sendo de trinta dias o prazo para o nomeado

tomar posse.

42) Os vencimentos dos servidores públicos podem ser objeto de arresto, sequestro e penhora para pagamento de dívidas comerciais.

43) São requisitos para a investidura em cargo público, entre outros, a idade mínima de dezoito anos e a aptidão

física e mental, podendo as atribuições do cargo justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em lei.

44) É condição necessária e suficiente para a aquisição da estabilidade no serviço público o exercício efetivo no

cargo por período de três anos.

45) Uma vez aplicadas ao servidor faltoso, as penalidades de advertência e de suspensão ficarão

Page 9: ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA que seus …blog.alfaconcursos.com.br/wp-content/uploads/2016/04/20160512_dir... · 41) A administração pública indireta, na esfera federal,

permanentemente registradas em seu assentamento funcional.

46) Aplica-se a penalidade disciplinar de demissão a servidor público por abandono de cargo, caracterizado pela ausência intencional do servidor ao serviço por mais

de trinta dias consecutivos ou por sessenta dias não consecutivos, em um período de um ano.

47) A instauração de processo administrativo disciplinar é obrigatória para a aplicação das penas de suspensão por mais de trinta dias, demissão, cassação de aposentadoria

ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão.

48) De acordo com a Lei n.º 8.112/1990, a aplicação das penalidades disciplinares advertência, suspensão, demissão, cassação de aposentadoria e disponibilidade deve ser precedida da garantia, ao servidor público, do

direito ao exercício do contraditório e da ampla defesa, não se aplicando tal garantia aos casos de penalidades de destituição de cargo em comissão e destituição de função

comissionada, por serem de livre nomeação e exoneração.

49) A licença para tratar de interesses particulares não poderá ser concedida ao servidor que estiver em estágio probatório.

50) A investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis é denominada reversão.

51) A licença para capacitação concedida dentro do prazo de sessenta dias após o término de outra l icença da mesma espécie deve ser considerada como prorrogação.

52) A condição de servidor estável é essencial para que um indivíduo peça licença para tratar de assuntos

particulares.

53) Não poderá ser concedida licença a servidor em estágio probatório, exceto para capacitação pessoal.

54) A administração pode deferir pedido de licença sem remuneração, por até três anos consecutivos, a servidor público ocupante de cargo efetivo que esteja no segundo ano do estágio probatório, se a l icença for para tratar de

interesses particulares.

55) Carlos, servidor público federal desde abril de 2000, jamais gozou o benefício da licença para capacitação. Nessa situação, considerando-se que ele faz jus ao gozo desse beneficio por três meses, a cada quinquênio, Carlos

poderá gozar dois períodos dessa l icença a partir de abril de 2010.

IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

1) Um agente público que, agindo de forma culposa, gere lesão ao patrimônio público, estará obrigado a

ressarcir integralmente o dano causado.

2) Qualquer cidadão brasileiro é parte legítima para ingressar com ação judicial voltada à condenação de autoridade pública pela prática de ato de improbidade administrativa

3) O servidor que estiver sendo processado

judicialmente pela prática de ato de improbi dade somente perderá a função pública após o trânsito em julgado da sentença condenatória.

4) Tratando-se de crime por ato de improbidade, a perda de função pública e a suspensão dos direitos

políticos somente se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

5) As penalidades aplicadas ao servidor ou a terceiro que causar lesão ao patrimônio público são de natureza pessoal, extinguindo-se com a sua morte.

6) Somente são sujeitos ativos do ato de improbidade

administrativa os agentes públicos, assim entendidos os que exercem, por eleição, nomeação, designação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função na administração direta,

indireta ou fundacional de qualquer dos poderes da União, dos estados, do DF e dos municípios.

7) Apenas o Ministério Público possui legitimidade para representar, contra ato de improbidade

administrativa, à autoridade administrativa competente. Assim, a representação somente poderá ser apresentada de forma escrita, devendo conter a qualifi cação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e

a indicação das provas de que tenha conhecimento, sob pena de ser rejeitada.

8) Aquele que viola os deveres de legalidade e quem retarda ou deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício pratica ato de improbidade administrativa que causa

prejuízo ao erário.

9) As sanções penais, civis e administrativas previstas em lei podem ser aplicadas aos responsáveis pelos atos de improbidade, de forma isolada ou cumulativa, de acordo com a gravidade do fato.

10) Qualquer pessoa, independentemente de identificação, poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada

investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

Page 10: ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA que seus …blog.alfaconcursos.com.br/wp-content/uploads/2016/04/20160512_dir... · 41) A administração pública indireta, na esfera federal,

11) O ressarcimento integral do dano, em matéria de improbidade administrativa, dar-se-á se houver lesão ao

patrimônio público por conduta comissiva ou omissiva, exclusivamente dolosa, praticada por agente público ou por terceiro. Nesse caso, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao

Ministério Público para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

12) Consideram-se sujeitos ativos dos i l ícitos previstos na Lei de Improbidade Administrativa o agente público e o

terceiro particular que, mesmo não sendo agente público, induzir ou concorrer para o ato ou dele se beneficiar direta ou indiretamente.

13) A CF expressamente dispõe que, independentemente das sanções penais, civis e

administrativas previstas na legislação específica, o responsável pelo ato de improbidade terá obrigatoriamente decretada a suspensão dos seus direitos políticos pelo período de oito a dez anos.

14) Nas ações em que o objeto for ato de improbidade

administrativa, não será possível a transação, o acordo ou a conciliação.

15) Presidente de autarquia estadual que deixar de prestar as contas anuais devidas responderá, desde que comprovada a sua má-fé e a existência de dano ao erário,

pelo cometimento de ato de improbidade atentatório aos princípios da administração pública.

16) O servidor público que, para omitir ato de ofício a que estava obrigado, tenha recebido vantagem econômica de qualquer natureza, ainda que indireta, estará sujeito,

além de outras sanções, ao pagamento de multa civil.

17) Se um agente público, que tiver enriquecido il icitamente, vier a falecer no decorrer de um processo

administrativo relativo a ato de improbidade contra a administração pública, os sucessores desse agente passarão a responder pela atitude praticada por ele, mas a

responsabilidade será l imitada ao quinhão no valor da herança.

18) A aplicação das sanções por improbidade administrativa independe da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo tribunal ou

conselho de contas.

19) O servidor público que revelar fato ou circunstância que tenha ciência em razão das suas atribuições, e que deva permanecer em segredo, comete ato de improbidade administrativa.

20) A pretensão de se aplicar sanção ao agente por ato de improbidade administrativa é imprescritível.

21) Organização privada que não possua a maior parte do seu patrimônio formada por capital público poderá ser vítima de improbidade administrativa, caracterizando-se

como sujeito passivo.

22) Maria, servidora pública federal estável, integrante de comissão de licitação de determinado órgão público do Poder Executivo federal, recebeu diretamente, no exercício do cargo, vantagem econômica indevida para que

favorecesse determinada empresa em um procedimento licitatório. Após o curso regular do processo administrativo disciplinar, confirmada a responsabilidade de Maria na

prática delituosa, foi aplicada a pena de demissão. A infração praticada por Maria caracteriza -se como ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento il ícito.

23) Suponha que determinado servidor público federal

tenha permitido, de forma culposa, a realização de despesas não autorizadas em lei. Nessa hipótese, embora tenha sido cometido ato de improbidade administrativa que causou prejuízo ao erário, nos termos da lei, não se

exige o ressarcimento integral do dano, haja vista a inexistência de dolo na conduta do servidor.

24) O servidor público que praticar ato de improbidade administrativa que implique em enriquecimento il ícito ficará sujeito à perda de bens ou valores acrescidos ao seu

patrimônio. Em caso de óbito do agente público autor da improbidade, esse ônus não será extensível aos seus sucessores.

25) Embora possa corresponder a crime definido em lei, o ato de improbidade administrativa, em si, não constitui crime.

26) A sanção de perda da função pública decorrente de sentença em ação de improbidade administrativa não tem

natureza de sanção administrativa.

27) O rol de condutas tipificadas como atos de improbidade administrativa constante na Lei de Improbidade (Lei n.º 8.429/1992) é taxativo.

28) A responsabilidade civil do servidor público pela prática, no exercício de suas funções, de ato que acarrete

prejuízo ao erário ou a terceiros pode decorrer tanto de ato omissivo quanto de ato comissivo, doloso ou culposo.

29) Embora os particulares se sujeitem à Lei de Improbidade Administrativa, não é possível o ajuizamento

de ação de improbidade administrativa exclusivamente contra particular, sem a presença de agente público no polo passivo da demanda.

Page 11: ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA que seus …blog.alfaconcursos.com.br/wp-content/uploads/2016/04/20160512_dir... · 41) A administração pública indireta, na esfera federal,

30) Se autoridade administrativa considerar necessária à instrução processual o afastamento do agente público do exercício de seu cargo ou função durante a apuração de ato de improbidade administrativa, o pagamento da

remuneração desse agente será interrompido, devendo ser restabelecido se afastado o risco de dano ao erário.

31) A pretensão de ressarcimento de danos causados ao erário por atos de improbidade administrativa é

imprescritível.

32) O estagiário de órgão público não pode ser sujeito ativo de ato de improbidade administrativa, em virtude do vínculo precário e transitório que mantém com a administração pública.

33) Ao negar publicidade a ato oficial, o servidor público

comete ato de improbidade administrativa, o que atenta contra os princípios da administração pública. Para tanto, torna-se irrelevante considerar se houve ação de caráter doloso ou culposo.

34) Considerando a interpretação conferida pelo

Supremo Tribunal Federal ao conceito de agentes públicos, todos os agentes políticos estão sujeitos às disposições da Lei

de Improbidade Administrativa. 35) As sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa possuem natureza eminentemente penal.

36) Tal qual o servidor público, uma pessoa sem qualquer vínculo contratual com o poder público está

sujeita às disposições da Lei de Improbidade Administrativa. Isso se verifica, por exemplo, em caso de concorrência para a prática de ato ímprobo ou de autobenefício sob qualquer forma.

37) Preveem-se dois tipos de atos de improbidade

administrativa: os próprios, realizados pelo próprio agente público contra a administração; e os impróprios, oriundos da participação de terceiros que concorram com o agente público, materialmente ou por indução, e que também

obtenham benesses dessa improbidade.

38) As sanções decorrentes de prática de atos de improbidade administrativa podem ser aplicadas aos agentes públicos e aos particulares.

39) A prática de ato de improbidade por particular prescinde da participação de agente público para sua

configuração.

40) O enquadramento de ato como atentatório à probidade administrativa parte de uma concepção restrita da legalidade, o que resultou em enumeração taxativa de

condutas no texto legal.

ATOS ADMINISTRATIVOS

1) Considere que um servidor tenha sido demitido do serviço público por meio de ato de autoridade incompetente. Nessa situação, o ato administrativo poderá ser invalidado tanto pela administração como pelo Poder

Judiciário.

2) A revogação de um ato administrativo produz efeitos retroativos à data em que ele tiver sido praticado.

3) Existem atos administrativos produzidos por agentes de entidades que não integram a estrutura da administração pública, mas que nem por isso deixam de

qualificar-se como tais, como no caso de certos atos praticados por concessionários e permissionários de serviços públicos, quando regidos pelo direito público.

4) Ato complexo é aquele cujo conteúdo resulta da manifestação de um só órgão, mas a produção de seus

efeitos depende de outro ato que o aprove.

5) A decisão de recursos administrativos não poderá ser objeto de delegação de competência.

6) A busca de fim diverso do estabelecido na lei, expressa ou implicitamente, implica nulidade do ato administrativo por desvio de finalidade.

7) Caso não seja decretada a invalidade do ato

administrativo pela administração pública ou pelo Poder Judiciário, o ato inválido produzirá normalmente seus efeitos, como se fosse plenamente válido.

8) A cobrança de multas, em caso de resistência do particular, é um ato administrativo autoexecutório.

9) Imperatividade é o atributo pelo qual os atos

administrativos se impõem a terceiros, independentemente de sua concordância.

10) De acordo com a teoria dos motivos determinantes, quando a administração motivar o ato administrativo, mesmo que a lei não exija a motivação, ele só será válido

se os motivos forem verdadeiros.

11) Quando uma autoridade administrativa delega parte de sua competência, ela pode revogá-la a qualquer tempo.

12) Os atos administrativos praticados pelo Poder Legislativo e pelo Poder Judiciário submetem-se ao regime

jurídico administrativo.

Page 12: ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA que seus …blog.alfaconcursos.com.br/wp-content/uploads/2016/04/20160512_dir... · 41) A administração pública indireta, na esfera federal,

13) Caso seja fornecida certidão, a pedido de particular, por servidor público do quadro do MTE, é correto afirmar que tal ato administrativo possui presunção de veracidade e, caso o particular entenda ser falso o fato narrado na

certidão, inverte- se o ônus da prova e cabe a ele provar, perante o Poder Judiciário, a ausência de veracidade do fato narrado na certidão.

14) O ato de exoneração do ocupante de cargo em comissão deve ser fundamentado, sob pena de invalidade

por violação do elemento obrigatório a todo ato administrativo: o motivo.

15) Todo ato praticado pela administração pública é considerado ato administrativo.

16) O aluguel, pelo TCDF, de espaço para ministrar cursos de especialização aos seus servidores constitui ato

administrativo, ainda que regido pelo direito privado.

17) Os atos administrativos praticados pelo Poder Legislativo e pelo Poder Judiciário submetem-se ao regime jurídico administrativo.

18) Atos administrativos são aqueles praticados exclusivamente pelos servidores do Poder Executivo,

como, por exemplo, um decreto editado por ministro de estado ou uma portaria de secretário de justiça de estado da Federação.

19) Os atos administrativos podem ser exarados por

órgãos públicos ou por particulares mediante delegação.

20) Mérito administrativo é a margem de liberdade conferida por lei aos agentes públicos para escolherem, diante da situação concreta, a melhor maneira de a tender ao interesse público.

21) A lei estabelece todos os critérios e condições de

realização do ato vinculado, sem deixar qualquer margem de liberdade ao administrador.

22) O ato discricionário, dada sua natureza, não está sujeito a apreciação judicial.

23) Ato vinculado é aquele analisado apenas sob o aspecto da legalidade; o ato discricionário, por sua vez, é

analisado sob o aspecto não só da legalidade, mas também do mérito.

24) Existem atos administrativos produzidos por agentes de entidades que não integram a es trutura da administração pública, mas que nem por isso deixam de

qualificar-se como tais, como no caso de certos atos praticados por concessionários e permissionários de serviços públicos, quando regidos pelo direito público.

25) Quando a administração exerce sua supremacia sobre os particulares para praticar um ato, fica

caracterizado um ato de gestão.

26) Um ato individual só pode ser revogado se não houver gerado direito adquirido para o seu destinatário.

27) Ao celebrar com um particular um contrato de abertura de conta corrente, a Caixa Econômica Federal pratica um ato administrativo.

28) A edição de atos administrativos é exclusiva dos

órgãos do Poder Executivo, não tendo as autoridades dos demais poderes competência para editá -los.

29) A fixação do prazo de validade e a prorrogação de um concurso público não se inserem no âmbito do poder discricionário da administração.

30) A venda de bens de produção no mercado por

sociedade de economia mista caracteriza a prática de ato administrativo.

31) Atos enunciativos, como as certidões, os atestados e os pareceres, são aqueles que atestam ou reconhecem uma situação de fato ou de direito, sem manifestação de

vontade produtora de efeitos por parte da administração pública.

32) Considere que o chefe de determinado órgão público, após o devido processo legal, aplique a servidor a ele subordinado sanção disciplinar. Nessa situação, o ato

administrativo de aplicação da penalidade classifica-se em declaratório.

33) Consideram-se atos enunciativos os que alteram uma relação jurídica, criando, modificando ou extinguindo direitos, dos quais é exemplo o parecer.

34) A autorização de serviço público consiste em ato

unilateral, discricionário e precário, por meio do qual se delega um serviço público a um autorizatário, que o explorará, predominantemente, em benefício próprio.

35) A licença é ato administrativo unilateral e discricionário pelo qual a administração pública faculta ao

particular o desempenho de atividade material ou a prática de ato que, sem esse consentimento, seria legalmente proibido.

PODERES ADMINISTRATIVOS

Page 13: ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA que seus …blog.alfaconcursos.com.br/wp-content/uploads/2016/04/20160512_dir... · 41) A administração pública indireta, na esfera federal,

1) Por meio do poder regulamentar, a administração pública poderá complementar e alterar a lei a fim de permitir a sua efetiva aplicação.

2) O DF não pode delegar o poder de polícia administrativa a pessoas jurídicas de direito privado, a

exemplo das sociedades de economia mista, mesmo que embasado no princípio da eficiência e l imitado à competência para a aplicação de multas.

3) O poder administrativo disciplinar consiste na possibilidade de a administração pública aplicar punições

aos agentes públicos e aos particulares em geral que cometam infrações.

4) O poder de polícia somente poderá ser exercido mediante prévia autorização judicial.

5) Considere que um servidor público, no exercício de suas atribuições, abuse do poder a ele conferido. Nes sa

situação, a invalidação dos atos por ele praticados pode ocorrer na própria esfera administrativa ou por meio de ação judicial, podendo, ainda, sua conduta configurar

i l ícito penal.

6) O abuso do poder se configura apenas quando a

autoridade pratica o ato, embora não possua competência para tal.

7) Considere que determinado agente público detentor de competência para aplicar a penalidade de

suspensão resolva impor, sem ter atribuição para tanto, a penalidade de demissão, por entender que o fato praticado se encaixaria em uma das hipóteses de demissão. Nesse caso, a conduta do agente caracterizará abuso de poder,

na modalidade denominada excesso de poder.

8) As sanções impostas pela administração a servidores públicos ou a pessoas que se sujeitem à disciplina interna da administração derivam do poder disciplinar. Diversamente, as sanções aplicadas a pessoas

que não se sujeitem à disciplina interna da administração decorrem do poder de polícia.

9) O excesso de poder relaciona-se à competência, uma vez que resta configurado quando o agente público extrapola os l imites de sua atuação ou pratica ato que é

atributo legal de outra pessoa.

10) O abuso do poder pela autoridade competente invalida o ato por ela praticado, devendo a invalidade ser reconhecida somente por controle judicial.

11) O poder disciplinar consiste em distribuir e

escalonar as funções, ordenar e rever as atuações e estabelecer as relações de subordinação entre os órgãos

públicos, inclusive seus agentes.

12) Todas as medidas de polícia administrativa são autoexecutórias, o que permite à administração pública

promover, por si mesma, as suas decisões, sem necessidade de recorrer previamente ao Poder Judiciário.

13) O poder hierárquico confere aos agentes superiores o poder para avocar e delegar competências

14) Constitui exemplo de poder de polícia a interdição de restaurante pela autoridade administrativa de vigilância

sanitária.

15) O exercício dos poderes administrativos não é uma faculdade do agente público, mas uma obrigação de atuar; por isso, a omissão no exercício desses poderes poderá ensejar a responsabilização do agente público nas esferas

cível, penal e administrativa.

16) O administrador público que age fora dos l imites de sua competência atua com desvio de poder.

17) Em decorrência do poder de polícia, a administração pode condicionar ou restringir os direitos de terceiros, em prol do interesse da coletividade.

18) A remoção de ofício de um servidor, como forma de puni-lo por faltas funcionais, configura abuso de poder.

19) No exercício do poder administrativo disciplinar, a administração pode aplicar punições aos particulares que cometam infrações, independentemente de estes se

sujeitarem às regras do regime administrativo.

20) Considere que, durante uma fiscalização, fiscais do DF tenham encontrado alimentos com prazo de validade expirado na geladeira de um restaurante. Diante da

ocorrência, lavraram auto de infração, aplicaram multa e apreenderam esses alimentos. A aplicação de multa ao estabelecimento comercial decorre do poder disciplinar da

administração pública.

21) Do poder de polícia decorrem faculdades implícitas para o administrador, tais como a de dar ordens e fiscalizar o seu cumprimento; a de delegar e avocar atribuições e a de rever os atos dos administrados.

22) Poder regulamentar é o poder que a administração

possui de editar leis, medidas provisórias, decretos e demais atos normativos para disciplinar a atividade dos particulares.

23) No âmbito do Poder Executivo, a prerrogativa de apurar as infrações e impor sanções aos próprios

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servidores, independentemente de decisão judicial, decorre diretamente do poder hierárquico, segundo o qual determinado servidor pode ser demitido pela autoridade competente após o regular processo administrativo

disciplinar, por irregularidades cometidas no exercício do cargo.

24) Existem casos em que mesmo existindo lei específica sobre determinada matéria, cumpre à administração criar mecanismos para aplicá -la. Nessas

hipóteses, surge o poder regulamentar, que confere à administração a prerrogativa de editar atos gerais para alterar e complementar as leis.

25) O poder disciplinar fundamenta tanto a aplicação de

sanções às pessoas que tenham vínculo com a administração, caso dos servidores públicos, como às que, não estando sujeitas à disciplina interna da administração, cometam infrações que atentem contra o interesse

coletivo.

26) O poder para a instauração de processo administrativo disciplinar e aplicação da respectiva penalidade decorre do poder de polícia da administração.

27) Um dos meios de atuação do poder de polícia de que se util iza o Estado é a edição de atos normativos

mediante os quais se cria l imitações administrativas ao exercício dos direitos e das atividades individuais.

28) Ao apreender mercadorias deterioradas em um estabelecimento comercial, a administração pública exerce

o poder disciplinar, que se caracteriza pela aplicação de penalidades estabelecidas com base na natureza e na gravidade da infração cometida.

29) Suponha que, em razão de antiga inimizade política,

o prefeito do município X desaproprie área que pertencia a Cleide, alegando interesse social na construção de uma escola de primeiro grau. Nessa situação hipotética, a conduta do prefeito caracteriza desvio de poder.

30) Suponha que, após uma breve discussão por

questões partidárias, determinado servidor, que sofria constantes perseguições de sua chefia por motivos ideológicos, tenha sido removido, por seu superior hierárquico, que desejava puni -lo, para uma localidade

inóspita. Nessa situação, houve abuso de poder, na modalidade excesso de poder.

31) Quando o agente público pratica ato com a buso de

poder, atuando fora dos seus l imites de competência, tem-se o desvio de finalidade.

32) O poder de polícia administrativa, que se manifesta, preventiva ou repressivamente, a fim de evitar que o interesse individual se sobreponha aos interesses da

coletividade, difere do poder de polícia judiciária, atividade estatal de caráter repressivo e ostensivo que tem a função

de reprimir i l ícitos penais mediante a instrução policial criminal.

33) Decorre do poder disciplinar a prerrogativa de aplicação de penalidade ao servidor pelo critério da verdade sabida, sem a necessidade de instauração de

processo administrativo, desde que o administrador tenha conhecimento da infração e acesso a provas que atestem a sua veracidade.

34) No direito administrativo, a inércia será considerada um ato il ícito caso haja dever de agir pela administração

pública, implicando essa conduta omissiva abuso de poder quando houver ofensa a direito individual ou coletivo dos administrados.

35) O poder hierárquico é exercido por entes da administração pública direta em relação aos órgãos

integrantes da administração indireta.

RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

1) Considere que um cidadão tenha falecido ao colidir seu veículo com uma viatura da polícia militar devidamente

estacionada no posto policial, e que exame laboratorial demonstrou que o indivíduo conduzia seu veículo sob o efeito de bebidas alcoólicas. Nessa situação, o poder

público será isento de responsabilidade, visto que houve participação total do lesado na ocorrência do dano. 2) O fato que gera a responsabilidade tem de estar

diretamente atrelado ao aspecto da licitude e i l icitude do fato.

3) Por ostentarem natureza pública, apenas as pessoas jurídicas de direito público responderão objetivamente pelos danos que seus agentes causarem a terceiros.

4) A teoria que impera atualmente no direito

administrativo para a responsabilidade civil do Estado é a do risco integral, segundo a qual a comprovação do ato, do dano e do nexo causal é suficiente para determinar a condenação do Estado. Entretanto, tal teoria reconhece a

existência de excludentes ao dever de indenizar

5) Para a configuração da responsabilidade civil do Estado, é irrelevante licitude ou a i l icitude do ato lesivo. Embora a regra seja a de que os danos indenizáveis

derivam de condutas contrárias ao ordenamento jurídico, há situações em que a administração pública atua em conformidade com o direito e, ainda assim, produz o dever de indenizar.

6) A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de

direito privado prestadoras de serviço públ ico é objetiva

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relativamente a terceiros usuários e não usuários do serviço prestado.

7) Segundo o ordenamento jurídico brasileiro, todas as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado que integrem a administração pública responderão

objetivamente pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros.

8) Considere que um particular, ao avançar o sinal vermelho do semáforo, tenha colidido seu veículo contra veículo oficial pertencente a uma autarquia que trafegava

na contramão. Nessa situação, o Estado deverá ser integralmente responsabilizado pelo dano causado ao particular, dado que, no Brasil, se adota a teoria da

responsabilidade objetiva e, de acordo com ela, a culpa concorrente não elide nem atenua a responsabilidade do Estado de indenizar.

9) Se um particular sofrer dano quando da prestação de serviço público, e restar demonstrada a culpa exclusiva

desse particular, ficará afastada a responsabilidade da administração. Nesse tipo de situação, o ônus da prova, contudo, caberá à administração.

10) A teoria do risco integral obriga o Estado a reparar todo e qualquer dano, independentemente de a vítima ter

concorrido para o seu aperfeiçoamento.

11) No direito pátrio, as empresas privadas delegatárias de serviço público não se submetem à regra da responsabilidade civil objetiva do Estado.

12) Considere que, durante uma operação policial, uma viatura do DPF colida com um carro de propriedade

particular estacionado em via pública. Nessa situação, a administração responderá pelos danos causados ao veículo particular, ainda que se comprove que o motorista da viatura policial dirigia de forma diligente e prudente.

13) Considere que o motorista de um veículo oficial de determinado ministério, ao trafegar em velocidade acima do limite legal, tenha colidido contra um veículo de

particular que estava devidamente estacionado. Nessa situação, embora o Estado seja obrigado a indenizar o dano, somente haverá o direito de regresso do Estado caso se comprove o dolo específico na conduta do servidor.

14) As sociedades de economia mista exploradoras de

atividade econômica respondem pelos danos causados por seus agentes da mesma forma que respondem as demais pessoas privadas.

15) A teoria do risco administrativo prega que a responsabilidade civil do Estado depende da comprova ção

da ausência do serviço público.

CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

1) O Poder Legislativo exerce controle financeiro sobre o Poder Executivo, sobre o Poder Judiciário e sobre a sua

própria administração. 2) O controle judicial dos atos da administração ocorre depois que eles são produzidos e ingressam no mundo

jurídico, não existindo margem, no ordenamento jurídico brasileiro, para que tal controle se dê a priori.

3) O controle administrativo sobre os órgãos da administração direta é um controle interno, que permite à administração pública anular os próprios atos, quando

ilegais, ou revogá-los, quando inoportunos ou inconvenientes.

4) O controle administrativo é instrumento jurídico de

fiscalização sobre a atuação dos agentes e órgãos públicos, realizado de ofício por iniciativa própria, não se aceitando provocação da parte interessada.

5) O Poder Judiciário poderá apreciar a legalidade dos atos administrativos, invalidando-os se entender

conveniente mediante iniciativa própria ou provocação.

6) Os atos administrativos eminentemente discricionários não se sujeitam ao controle judicial.

7) O controle administrativo decorre do poder-dever de autotutela que a administração dispõe sobre os seus próprios atos e agentes.

8) O Poder Judiciário pode revogar um ato praticado

pelo Poder Executivo, desde que entenda que o ato é i legal.

9) Um juiz que determina a anulação de um ato emanado do prefeito de um município estará exercendo o controle externo.

10) O controle administrativo exercido com base na hierarquia denomina-se supervisão ministerial.

11) A análise da prestação de contas de uma autarquia

federal pelo Tribunal de Contas da União é exemplo de controle posterior e externo.

12) O Poder Judiciário só tem competência para revogar os atos administrativos por ele mesmo produzidos.

13) Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise anular ato de autoridade autárquica lesivo ao patrimônio público.

Page 16: ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA que seus …blog.alfaconcursos.com.br/wp-content/uploads/2016/04/20160512_dir... · 41) A administração pública indireta, na esfera federal,

14) A ação popular, um dos instrumentos de tutela jurisdicional do princípio da moralidade, pode ser proposta

por qualquer cidadão visando anular atos do poder público lesivos à moralidade administrativa

15) As formas de controle interno na administração pública incluem o controle ministerial, exercido pelos ministérios sobre os órgãos de sua estrutura interna, e a

supervisão ministerial, exercida por determinado ministério sobre as entidades da administração indireta a ele vinculadas.

SERVIÇOS PÚBLICOS

1) A regulamentação e o controle dos serviços públicos e de util idade pública competem sempre ao poder público.

2) Verifica-se a descentralização por colaboração

quando o poder público, por meio de contrato ou ato administrativo unilateral, transfere a titularidade e a execução de determinado serviço público a pessoa jurídica

de direito privado.

3) Nem toda concessão de serviço público deve ser

decorrente de licitação prévia, porém toda concessão deve observar os princípios da legalidade, da moralidade, da publicidade e da igualdade.

4) Nos termos da Lei n.º 8.987/1995, que dispõe

sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos, diferentemente da concessão, a permissão de serviços públicos tem a natureza de ato administrativo unilateral e precário, e não a de negóci o

bilateral que se formaliza mediante contrato.

5) A concessão de serviços públicos deve ser feita sempre mediante licitação na modalidade concorrência, ressalvados os casos de contratação direta por dispensa de licitação previstos na Lei de Licitações e Contratos

Administrativos.

6) Situação hipotética: O poder público, por meio de análises de indicadores de qualidade definidos em contrato

com determinada concessionária de serviços públicos, identificou má gestão e deficiência na prestação de serviços para os quais a referida empresa foi

contratada. Assertiva: Nessa situação, o poder concedente poderá declarar a caducidade como forma de extinção da concessão.

7) O princípio da modicidade afasta a possibilidade de

adoção de serviços públicos prestados gratuitamente.

8) O inadimplemento do concessionário, que deixa de

executar total ou parcialmente serviço públ ico concedido, acarreta a extinção do contrato de concessão por rescisão

promovida pelo poder concedente.

9) Os princípios da generalidade e da impessoalidade impõem a unicidade da tarifa para todos os usuários, vedando, por exemplo, a diferenciação tarifária na cobrança pelo serviço de abastecimento de água.

10) O princípio da continuidade do serviço público não

impede a concessionária de energia elétrica de suspender o fornecimento de eletricidade no caso de inadimplemento

do usuário.

11) A administração pública poderá delegar aos particulares a execução de determinado serviço público, mediante concessão, que constitui ato administrativo unilateral, discricionário e precário.

12) A concessionária tem o dever de prestar aos

usuários o serviço adequado, entendido como aquele que satisfaz as condições de segurança, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas, estando de acordo com as condições estabelecidas em legislação.

13) Considere que uma concessionária de serviço público descumpra cláusula contratual referente à sua

concessão. Nessa situação, para que ocorra a extinção do contrato, será necessário que o poder concedente impetre ação judicial para a declaração da caducidade da

concessão.

14) Os serviços públicos indelegáveis são aqueles que

só podem ser prestados pelo Estado diretamente, tais como os serviços de defesa nacional, segurança interna e os de transporte coletivo.

15) A responsabilidade do concessionário por prejuízos

causados a terceiros em decorrência da execução de

serviço público é objetiva, independentemente do fato de o terceiro ser usuário do serviço público prestado.

16) As concessões e permissões de serviços públicos deverão ser precedidas de licitação, existindo exceções a essa regra.

17) O serviço de iluminação pública pode ser

considerado uti universi, assim como o serviço de policiamento público.

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18) Entre os serviços públicos classificados como individuais, pode-se citar a disponibilização de energia domicil iar.

19) Em regra, não viola o princípio da continuidade do

serviço público a suspensão de um serviço, após aviso

prévio, decorrente de falta ou atraso de pagamento.

LEI 9.784/99

1) Eventuais recursos contra decisão emanada em processo administrativo devem ser dirigidos à autoridade que a tiver proferido, que tem poder para realizar juízo de retratação

e reconsiderar a decisão.

2) A avocação é medida excepcional e só pode ser praticada diante de permissivo legal.

3) No âmbito do processo administrativo, a atuação da

administração pública depende de provocação do interessado, razão pela qual a ela não se aplica o princípio

da oficialidade ou do impulso oficial.

4) O administrado que se sentir lesado em decorrência de

decisão administrativa poderá interpor recursos hierárquicos até chegar à autoridade máxima da organização, sendo esse direito, na esfera federal, l imitado a três instâncias administrativas.

5) O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a

pedido do interessado

6) A aplicação retroativa de nova interpretação dada a norma

administrativa é admitida no processo administrativo.

7) É legitimado como interessado o terceiro que não tenha dado ensejo à instauração de processo administrativo, mas que possua direito suscetível de ser afetado pelo seu julgamento.

8) O processo administrativo, a exemplo do processo judicial,

observa, na prática de cada um de seus atos, o princípio da

inércia, de modo que seu desenvolvimento depende de constante provocação pelos interessados.

9) Desde que garantidos os princípios do contraditório e da ampla defesa, a autoridade poderá decidir pela aplicação retroativa de nova interpretação a norma administrativa se essa interpretação melhor garantir o atendimento do fim

público a que se dirige.

10) Considerando que uma empresa tenha solicitado à SUFRAMA a concessão de benefícios fiscais previstos em lei para as empresas da ZFM que observassem o processo produtivo básico previsto em regulamento, julgue os itens

abaixo.

Em caso de indeferimento do pedido da empresa, caberá recurso administrativo, que será dirigido à autoridade que proferiu a decisão. Se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, a autoridade o encaminhará à autoridade superior.

11) Têm legitimidade para interpor recurso administrativo, no

tocante a direitos e interesses coletivos, as associações representativas, as organizações e os cidadã os.

12) A motivação de um ato administrativo é o pressuposto fático e jurídico que enseja a prática do ato. O motivo de um ato administrativo é a exposição escrita da razão que determinou a prática do ato.

13) Qualquer autoridade de menor grau hierárquico em uma

organização pública pode iniciar um processo administrativo, desde que não tenha sido definida competência legal específica para esse fim.

14) Quando uma autoridade administrativa delega parte de

sua competência, ela pode revogá-la a qualquer tempo.

15) Ao administrado é vedado conhecer das decisões proferidas em processo administrativo em que tenha a

condição de mero interessado.

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ORGANIZAÇÃO

DA

ADMINISTRAÇÃO

1. Certo

2. Errado

3. Errado

4. Certo

5. Errado

6. Certo

7. Certo

8. Certo

9. Errado

10. Certo

11. Errado

12. Errado

13. Certo

14. Certo

15. Certo

16. Certo

17. Errado

18. Certo

19. Errado

20. Certo

21. Errado

22. Certo

23. Errado

24. Errado

25. Certo

26. Errado

27. Errado

28. Certo

29. Certo

30. Errado

31. Errado

32. Errado

33. Errado

34. Certo

35. Errado

36. Errado

37. Certo

38. Errado

39. Certo

40. Errado

41. Errado

PRINCÍPIOS

1. Errado

2. Certo

3. Errado

4. Certo

5. Errado

6. Certo

7. Errado

8. Certo

9. Errado

10. Errado

11. Errado

12. Certo

13. Certo

14. Certo

15. Certo

16. Errado

17. Certo

18. Errado

19. Errado

20. Certo

21. Certo

22. Certo

23. Certo

24. Certo

25. Certo

26. Certo

27. Certo

28. Errado

29. Errado

30. Errado

31. Errado

32. Errado

33. Certo

34. Certo

35. Errado

36. Errado

37. Certo

38. Certo

39. Errado

40. Errado

41. Certo

AGENTES

PÚBLICOS

1. Errado

2. Certo

3. Errado

4. Certo

5. Errado

6. Certo

7. Errado

8. Certo

9. Errado

10. Certo

11. Certo

12. Errado

13. Errado

14. Errado

15. Certo

16. Certo

17. Certo

18. Errado

19. Errado

20. Errado

21. Errado

22. Errado

23. Errado

24. Errado

25. Certo

26. Certo

27. Errado

28. Certo

29. Errado

30. Certo

31. Certo

32. Certo

33. Errado

34. Errado

35. Errado

36. Errado

37. Errado

38. Certo

39. Certo

40. Certo

41. Certo

42. Certo

43. Certo

44. Errado

45. Certo

46. Errado

47. Errado

48. Errado

49. Errado

50. Certo

51.

LEI 8.112/90

1. Certo

2. Certo

3. Certo

4. Certo

5. Errado

6. Errado

7. Certo

8. Errado

9. Errado

10. Errado

11. Errado

12. Errado

13. Errado

14. Certo

15. Certo

16. Errado

17. Errado

18. Errado

19. Errado

20. Errado

21. Errado

22. Errado

23. Certo

24. Errado

25. Certo

26. Certo

27. Errado

28. Errado

29. Errado

30. Certo

31. Errado

32. Errado

33. Errado

34. Certo

35. Certo

36. Certo

37. Certo

38. Errado

39. Errado

40. Certo

41. Errado

42. Errado

43. Certo

44. Errado

45. Errado

46. Errado

47. Certo

48. Errado

49. Certo

50. Errado

51. Certo

52. Certo

53. Errado

54. Errado

55. Errado

IMPROBIDADE

ADMINISTRATIVA

1. Certo

2. Errado

3. Certo

4. Certo

5. Errado

6. Errado

7. Errado

8. Errado

9. Certo

10. Errado

11. Errado

12. Certo

13. Errado

14. Certo

15. Errado

16. Certo

17. Certo

18. Certo

19. Certo

20. Errado

21. Certo

22. Certo

23. Errado

24. Errado

25. Certo

26. Certo

27. Errado

28. Certo

29. Certo

30. Errado

31. Certo

32. Errado

33. Errado

34. Errado

35. Errado

36. Certo

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37. Certo

38. Certo

39. Errado

40. Errado

ATOS

ADMINISTRATIVOS

1. Certo

2. Errado

3. Certo

4. Errado

5. Certo

6. Certo

7. Certo

8. Errado

9. Certo

10. Certo

11. Certo

12. Certo

13. Certo

14. Errado

15. Errado

16. Errado

17. Certo

18. Errado

19. Certo

20. Certo

21. Certo

22. Errado

23. Certo

24. Certo

25. Errado

26. Certo

27. Errado

28. Errado

29. Errado

30. Errado

31. Certo

32. Errado

33. Errado

34. Certo

35. Errado

PODERES

Errado

2. Certo

3. Errado

4. Errado

5. Certo

6. Errado

7. Certo

8. Certo

9. Certo

10. Errado

11. Errado

12. Errado

13. Certo

14. Certo

15. Certo

16. Errado

17. Certo

18. Certo

19. Errado

20. Errado

21. Errado

22. Errado

23. Errado

24. Errado

25. Errado

26. Errado

27. Certo

28. Errado

29. Certo

30. Errado

31. Errado

32. Certo

33. Errado

34. Certo

35. Errado

RESPONSABILIDAD

E CIVIL

1. Certo

2. Errado

3. Errado

4. Errado

5. Certo

6. Certo

7. Errado

8. Errado

9. Certo

10. Certo

11. Errado

12. Certo

13. Errado

14. Certo

15. Errado

CONTROLE

1. Certo

2. Errado

3. Certo

4. Errado

5. Errado

6. Errado

7. Certo

8. Errado

9. Certo

10. Errado

11. Certo

12. Certo

13. Certo

14. Certo

15. Certo

SERVIÇOS

1. Certo

2. Errado

3. Errado

4. Errado

5. Errado

6. Certo

7. Errado

8. Errado

9. Errado

10. Certo

11. Errado

12. Certo

13. Errado

14. Errado

15. Certo

16. Errado

17. Certo

18. Certo

19. Certo

LEI 9.784

1. Certo

2. Certo

3. Errado

4. Certo

5. Certo

6. Errado

7. Certo

8. Errado

9. Errado

10. Certo

11. Errado

12. Errado

13. Certo

14. Certo

15. Errado