260
Organização do Trabalho Pedagógico Escolar. Projeto Político Pedagógico – PPP SUMÁRIO APRESENTAÇÃO................................................ ......................... 04 INTRODUÇÃO.................................................. ........................... 05 01 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO......................... 05       1.1  Dados Gerais da Escola........................... 05       1.2  Horário de Atendimento........................... 05              1.2.1  Horário de Atendimento ao Público....... 05       1.3  Histórico do Escola ............................. 05       1.4  Espaço Físico.................................... 06              1.4.1  Recursos Didáticos...................... 07 02  OBJETIVO GERAL.......................................... 08       2.1  Objetivos Específicos............................ 08 03  PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR.............. 10 04  PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO...................... 11       4.1 Uma Construção Coletiva........................... 11 05  MARCO SITUACIONAL....................................... 12       5.1  A Sociedade que Temos............................ 12       5.2  Diagnóstico da Comunidade do Município de Campina da Lagoa.................................................... 13       5.3  A Escola que Temos............................... 14       5.4  Professores e Funcionários que Temos............. 14       5.5  Alunos e Pais que Temos.......................... 5.6 Análise das Contradições e Conflitos presentes na Prática docente: Reflexão Teórico e Prática.............. 16 06  MARCO CONCEITUAL........................................ 18       6.1    Concepção de Educação.......................... 18       6.2    Concepção de Aprendizagem...................... 19       6.3    Concepção de Trabalho.......................... 20       6.4    Concepção de Cultura........................... 21       6.5    Concepção de Ciência........................... 22       6.6    Concepção de Homem............................. 22       6.7    Concepção de Sociedade......................... 23       6.8    Concepção de Tecnologia........................ 24              6.8.1 Tecnologias e Gestão na Escola .......... 26              6.8.2 A Internet na Educação .................. 26              6.8.3 A Televisão e o Vídeo na Escola ......... 27       6.9    Concepção de Cidadania......................... 28              6.9.1 Educação Fiscal ......................... 29       6.10  Concepção de Conhecimento....................... 30       6.11  Concepção de Currículo.......................... 32       6.12  Concepção de Escola............................. 33       6.13  Concepção de Educação Inclusiva................. 35 6.14 Concepção de Avaliação....................... 37       6.15  Concepção de Diretrizes Curriculares............ 38       6.16  Critérios de Organização Interna da Escola...... 39       6.17  Princípios da Gestão Democrática................ 40       6.18  Reflexão sobre o Trabalho Pedagógico e Dinâmica do   Currículo..............................................

Organização do Trabalho Pedagógico Escolar. · 06 MARCO CONCEITUAL ... 3 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR A proposta do trabalho pedagógico consiste no uso do método

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Organização do Trabalho Pedagógico Escolar.

Projeto Político Pedagógico – PPP

SUMÁRIOAPRESENTAÇÃO.........................................................................

04

INTRODUÇÃO.............................................................................

05

01 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO......................... 05      1.1  Dados Gerais da Escola........................... 05      1.2  Horário de Atendimento........................... 05             1.2.1  Horário de Atendimento ao Público....... 05      1.3  Histórico do Escola ............................. 05      1.4  Espaço Físico....................................  06             1.4.1  Recursos Didáticos...................... 07

02  OBJETIVO GERAL.......................................... 08      2.1  Objetivos Específicos............................ 08

03  PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR.............. 10

04  PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO...................... 11      4.1 Uma Construção Coletiva...........................  11

05  MARCO SITUACIONAL....................................... 12      5.1  A Sociedade que Temos............................ 12      5.2  Diagnóstico da Comunidade do Município de Campina da Lagoa....................................................

13

      5.3  A Escola que Temos............................... 14      5.4  Professores e Funcionários que Temos............. 14      5.5  Alunos e Pais que Temos..........................

5.6 Análise das Contradições e Conflitos presentes na Prática docente: Reflexão Teórico e Prática.............. 16

06  MARCO CONCEITUAL........................................ 18      6.1    Concepção de Educação.......................... 18      6.2    Concepção de Aprendizagem...................... 19      6.3    Concepção de Trabalho.......................... 20      6.4    Concepção de Cultura........................... 21

      6.5    Concepção de Ciência........................... 22      6.6    Concepção de Homem............................. 22      6.7    Concepção de Sociedade......................... 23      6.8    Concepção de Tecnologia........................ 24             6.8.1 Tecnologias e Gestão na Escola .......... 26             6.8.2 A Internet na Educação .................. 26             6.8.3 A Televisão e o Vídeo na Escola ......... 27      6.9    Concepção de Cidadania......................... 28             6.9.1 Educação Fiscal ......................... 29      6.10  Concepção de Conhecimento....................... 30      6.11  Concepção de Currículo.......................... 32      6.12  Concepção de Escola............................. 33      6.13  Concepção de Educação Inclusiva................. 35

6.14 Concepção de Avaliação....................... 37

      6.15  Concepção de Diretrizes Curriculares............ 38      6.16  Critérios de Organização Interna da Escola...... 39      6.17  Princípios da Gestão Democrática................ 40      6.18  Reflexão sobre o Trabalho Pedagógico e Dinâmica do   Currículo..............................................

      6.19 Concepção de autonomia ..........................      6.20  Trabalho Coletivo Prática Transformadora........ 44      6.21 A Sociedade e Escola que Queremos Construir...... 45      6.22  A Educação e os Saberes que Queremos............ 46      6.23  Professores e Alunos que Queremos............... 47

07  MARCO OPERACIONAL....................................... 48      7.1  Redimensionamento da Organização do Trabalho Pedagógico..................................................

48

      7.2  Tipo de Gestão:  Gestão  Democrática............. 48             7.2.1  Papel Específico de Cada Segmento da Comunidade Escolar..........................................

49

             7.2.2  Relação entre os Aspectos Pedagógicos e administrativos ........... ...............................

52

             7.2.3  O Papel das Instâncias    Colegiadas ... 53

      7.3  Recursos que a Escola dispõe para realizar seu Projeto.....................................................

54

      7.4  Critérios para Elaborar o Calendário    Escolar.. 55      7.5  Critérios para Organização e Utilização dos Espaços Educativos..........................................

55

  7.6  Critérios para Organização de Turmas e Distribuição por Professor em Razão de Especifidades.................

56

  7.7     Diretrizes     para   Avaliação   de   Desempenho   do Pessoal   Docente   e   não   Docente;   do   Currículo,   das atividades   Extra   – Curriculares....................................

56

     7.8  Intenção do Acompanhamento aos Egressos Práticos Avaliativas.................................................

57

8   PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA.................................   59

09   PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA....................   64

10 PLANO DE AÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS...........................   65

11 PROJETOS.................................................   66        11.1 Projeto em Ação contra a Evasão................   66       11.2  Projeto Afro­Brasileiro.................   66        11.3  Projeto Agenda 21.............................   68

12 ACOMPANHAMENTO  E  AVALIAÇÃO  DO  PROJETO   POLÍTICO PEDAGÓGICO..................................................   77

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................   78 

ANEXOS......................................................   81MATRIZ CURRICULAR...........................................     

82PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR.............................. 83 a 

169ATA DE APROVAÇAO 1 ......................................... 170

ATA DE APROVAÇAO  2  ....................................... 171PARECER PEDAGÓGICO ......................................... 172PARECER PEDAGÓGICO .................................. 172

PROJETO POLÍTICO­PEDAGÓGICO DA

ESCOLA ESTADUAL BENTO MUNHOZ DA ROCHA NETO

ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO

O projeto político­pedagógico (PPP) da escola é entendido como 

um processo de mudança e de antecipação do futuro, que estabelece 

princípios, diretrizes e propostas de ação para melhor organizar, 

sistematizar e significar as atividades desenvolvidas pela escola 

como   um   todo.   Sua   dimensão   político­pedagógica   pressupõe   uma 

construção   participativa   que   envolve   ativamente   os   diversos 

segmentos   escolares.   Ao   desenvolvê­lo,   as   pessoas   ressignificam 

suas experiências, refletem suas práticas, resgatam, reafirmam e 

atualizam valores, explicitam seus sonhos e utopias, demonstram 

seus   saberes,   dão   sentido   aos   seus   projetos   individuais   e 

coletivos, reafirmam suas identidades, estabelecem novas relações 

de   convivência   e   indicam   um   horizonte   de   novos   caminhos, 

possibilidades e propostas de ação. Este movimento visa à promoção 

da   transformação   necessária   e   desejada   pelo   coletivo   escolar   e 

comunitário. 

Nesse   sentido,   o   projeto   político­pedagógico   é  praxis,   ou 

seja,   ação   humana   transformadora,   resultado   de   um  planejamento 

dialógico, resistência e alternativa ao projeto de escola e de 

sociedade burocrático, centralizado e descendente. Ele é movimento 

de ação­reflexão­ação, que enfatiza o grau de influência que as 

decisões tomadas na escola exercem nos demais níveis educacionais. 

INTRODUÇÃO

1  ­   IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO 

         

1.1 Dados Gerais da Escola

      

               Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto – Ensino 

Fundamental (5ª a 8ª série).

  Código: 0061

        Rua Antonio Sanches Santiago, S/N

        Telefone : (44) 3591­1002

Distrito de Herveira

        Campina da Lagoa  ­  Paraná     ­    CEP : 87.345­000

Código: 0390

Dependência Administrativa: ESTADUAL

Código:

         NRE  ­  Campo Mourão

Código: 05

Distância do Colégio do NRE: 109 KM

        Entidade Mantenedora : Secretaria de Estado da Educação

        Diretora : Angelina Dias dos Santos da Silva

        1.2 Horário de Atendimento

        Turno: Manhã :   07:45 às 11:55 horas

               

1.2.1  Horário de Atendimento ao público :

Direção, Secretaria e Equipe Pedagógica : 07:45 às 12:00 horas

1.3  HISTÓRICO DA ESCOLA

A Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto – Ensino 

Fundamental, está localizada na Rua Antonio Sanches Santiago, S/N, 

distrito de Herveira, município de Campina da Lagoa, Paraná. Foi 

autorizada a funcionar pelo ofício 909/81 SEED com o nome de 

ginásio Estadual de Herveira.

De acordo com a Resolução nº 171/83 de 20/01/83, a Escola 

Estadual   Bento   Munhoz   da   Rocha   Neto   –   Ensino   de   1º   grau,   foi 

criada e autorizada a funcionar pela Resolução conjunta nº 130/82 

de 26/10/82 e a Escola Rural de Herveira autorizada a funcionar 

pela resolução nº 3709/82.

A Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto – Ensino de 1º 

grau foi reconhecida pela Resolução nº 559/89 de 03/02/89.

No   ano   de   1991   houve   municipalização   desmembrando   as   duas 

escolas, ficando o ensino de 1ª a 4ª série mantida pelo município 

e a Escola Bento Munhoz da Rocha Neto com o ensino de 5ª a 8ª 

séries.

A partir de 1998 houve mudanças na nomenclatura da escola, 

ficando a mesma com o nome de Escola Bento Munhoz da Rocha Neto – 

Ensino Fundamental.

Está distante da sede do município 9 km, sendo atualmente 4 

km de asfalto e 5 km de estrada de terra.

Além   do   quadro   urbano   da   sede   do   distrito   de   Herveira, 

existem   na   sua   área   territorial   as   seguintes   comunidades: 

Maccagnam, São Francisco, São Jorge, Três Águas, Gurucaia e Água 

do Lambedor.

1.4 ESPAÇO FÍSICO 

          A Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto – Ensino 

Fundamental é uma escola com a seguinte estrutura física de :

08 salas de aulas atualmente reformadas.

  Uma sala específica para direção, uma cozinha, uma 

quadra de esporte, um almoxarifado, duas saletas e dois 

banheiros. 

biblioteca em constante funcionamento com bons livros, 

autores diversos em todas as áreas e atualizados.

 Um laboratório de informática com 12 computadores, com 

mesas e cadeiras a fim de atender nossos educandos com 

comodidade .

  Na   questão   da   merenda   escolar,   os   alunos   que   se 

alimentam na escola mostram­se, na maioria, satisfeitos 

com   a   qualidade   da   mesma,   possui   um   refeitório   com 

mesas e bancos que estão sempre em boas condições de 

higiene.

Quanto  à  segurança  da  escola,  temos  o  porteiro  e  o 

inspetor de alunos que é municipal , mas nos auxilia.

Uma secretaria com quatro computadores.

A   Equipe   Pedagógica   é   composta   da   Diretora   e   uma 

professora   pedagoga     que   usam   de   bom   senso   para 

resolver os problemas sociais, culturais, educativos, 

pedagógicos e até materiais. 

A   limpeza   e   higiene   estão   a   contento,   pois   os 

auxiliares   de   serviços   gerais   são   responsáveis   e 

eficientes.

1.4.1 Recursos Didáticos

­ 02 televisores;

­ 01 vídeo;

­ 02 DVDs;

            ­ 01 duplicador a álcool;

              ­ 01  Bandeira do Brasil;

              ­ Mapas;

­ 01 Aparelho de som pequeno

­ 16 computadores.

2  OBJETIVO GERAL

Oferecer   aos   educadores   e   a   toda   comunidade   escolar, 

igualdade, qualidade, quantidade, gestão democrática e liberdade. 

Onde os alunos e demais seguimentos da escola possam ter acesso, 

condições  e permanência  na escola  e que  a qualidade  seja para 

todos.

Dar condições a todos os envolvidos no processo de educação de 

desenvolver   a   igualdade,   qualidade,   democracia,   liberdade   e   a 

valorização do magistério.

2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

São objetivos do Projeto Político Pedagógico, além daqueles 

previstos na LDB nº 9394, de 20 de dezembro de 1996 e demais 

normas complementares.

Criar   no   ambiente   escolar,   condições   para   gerar   uma   outra 

forma de organização do trabalho pedagógico.

Atender aos educandos com necessidades educacionais especiais, 

respeitando   suas   individualidades,   ofertando   a   flexibilização 

curricular e adequações necessárias para o pleno desenvolvimento 

das potencialidades.

Promover   a   formação   integral   do   educando   como   sujeito   do 

processo   contínuo   de   educação,   seu   direito   de   acesso,   a 

universalidade   da   educação,   a   concepção   de   formação   em   seus 

diferentes   aspectos:   estéticos,   éticos,   cognitivos,   afetivos, 

culturais, biológicos, sociais e religiosos.

Desenvolver ações responsáveis e conscientes quanto a proteção 

e restituição do meio ambiente.

Priorizar ações específicas educacionais aos alunos egressos, 

oportunizando   aos   mesmos   a   permanência   e   o   êxito   no   espaço 

escolar.

Pensar   e   reorganizar   a   escola     de   maneira   critica   e 

construtiva usando todo empenho coletivo para avançar e ampliar as 

possibilidades, apressando   as mudanças que se fazem necessárias 

dentro e fora dos muros da escola.

Valorizar   os   saberes   do   campo,   a   produção,   a   socialização 

cultural, estimulando novos saberes, visando o desenvolvimento do 

campo ;

Favorecer   o   desenvolvimento   da   capacidade   do   aluno   de 

apropriar­se de conhecimentos científicos, sociais e tecnológicos 

produzidos historicamente, devendo ser resultante de um processo 

coletivo de avaliação diagnóstica.

Resgatar   a   escola   como   espaço   público,   lugar   de   debate, 

diálogo   fundado   na   reflexão   coletiva,   promovendo   a   integração 

escola x família x comunidade;

Dar   condições   necessárias   aos   professores,   funcionários, 

equipe pedagógica e alunos para a realização de um trabalho que 

inclui dinâmicas que busquem uma nova organização para a escola.

Dar   condições   de   reeducação   das   relações   étnico­raciais 

positivas,   enfrentando   e   superando   discordâncias,   conflitos   e 

contestações, valorizando as diferenças.

Atingir sua finalidade política social ao formar o indivíduo 

para a participação política que implica direitos e deveres da 

cidadania.

3 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR

 A proposta do trabalho pedagógico consiste no uso do método 

dialético,   cujo   objetivo   é   envolver   o   educando   na   aprendizagem 

significativa dos conteúdos, oferecendo aos mesmos possibilidade 

de aprender criticamente o conhecimento científico. Seguindo tal 

pensamento a escola tem compromisso de respeitar os saberes dos 

educandos, aproveitando sua experiência, discutindo sua realidade, 

associando os saberes curriculares e a experiência social que eles 

têm, valorizando e resgatando a diversidade cultural, enriquecendo 

assim o conhecimento, pois ao mesmo tempo em que se ensina estamos 

num constante aprender. O educando chega a escola trazendo uma 

cultura que não é melhor, nem pior que a do professor, pois em 

sala de aula os dois lados aprenderão juntos, um com o outro, para 

isso   torna­se   necessário   que   as   relações   sejam   afetivas   e 

democráticas, garantindo a todos a possibilidade de se expressar 

num ambiente de respeito, solidário, com direitos e deveres bem 

claros. É importante que educador e educandos assumam a postura do 

diálogo e da curiosidade compreendendo o papel desta como sendo 

impulso para produção do conhecimento, preparando o educando para 

o exercício da cidadania e seu desempenho em sociedade. Sabe­se 

que   as   questões   educacionais   estão   intrinsecamente   ligadas   aos 

problemas   econômicos,   políticos,   sociais   e   culturais.   É   uma 

relação dialética, a educação pode interferir na sociedade podendo 

contribuir   para   sua   transformação,   como   também   os   problemas   da 

sociedade   podem   afetar   a   educação.   Por   esta   razão   a   prática 

pedagógica   deve   ser   voltada   para   interação   entre   o   conteúdo 

escolar   e   a   realidade   concreta,   visando   a   transformação   da 

sociedade (ação – compreensão – ação). Pois a interação é elemento 

de compreensão e intervenção na prática social. Mas, para isto os 

problemas   da   realidade   deverão   ser   investigados   a   partir   do 

contexto vivido através de uma reflexão radical, rigorosa e de 

conjunto, tendo sempre em vista a formação de um sujeito crítico, 

participativo,   disciplinado,   responsável   que   compreende   as 

relações sociais nas quais está inserido, através de análise das 

situações e das experiências do seu cotidiano.

4  PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO

Segundo a Constituição Federal (art. 206) e a LDB (art. 3º) o 

ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I – igualdade de condições para o acesso e permanência na 

escola;

II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a 

cultura, o pensamento, a arte e o saber;

III – pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V   –   coexistência   de   instituições   públicas   e   privadas   de 

ensino;

VI   –   gratuidade     do   ensino   público   em   estabelecimentos 

oficiais;

VII – valorização do profissional da educação escolar;

VIII – gestão democrática do ensino público, na forma desta 

Lei e da legislação dos sistemas de ensino;

IX – garantia de padrão de qualidade;

X – valorização da experiência extra­escolar;

XI – vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as 

práticas sociais.

4.1 UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA

         Segundo Ilma Passos (1995) o projeto político pedagógico 

consiste na organização do trabalho pedagógico da escola, sendo 

que sua construção parte dos princípios de igualdade, qualidade, 

liberdade, gestão democrática e valorização do magistério. A 

escola é um espaço social marcado pela manifestação de práticas 

contraditórias que indicam a luta ou acomodação de todos os 

envolvidos na organização do trabalho pedagógico.

Devemos   entender   que   a   organização   do   trabalho   pedagógico 

deve   ser   resultante   de   um   trabalho   coletivo,   desta   forma 

contrapõe­se a fragmentação do trabalho pedagógico deixando de ser 

autoritário. 

VEIGA, Ilma Passos (1995, p. 22) considera que “pelo menos 

sete elementos básicos podem ser apontados: as especificidades da 

escola,   a   estrutura   organizacional,   o   currículo,   o   tempo,   o 

processo de decisão, as relações de trabalho, a avaliação”.Desta 

forma   o   projeto   político   pedagógico   estará   voltado   para   a 

realidade   do   educando   inserido   num   contexto   cultural,   social, 

ético e cognitivo.

5 MARCO SITUACIONAL  

5.1 A SOCIEDADE QUE TEMOS

A   sociedade   é   o   reflexo   da   revolução   da   tecnologia   da 

informatização, a crise econômica do capitalismo e do estadismo e 

a conseqüente reestruturação de ambos, as mudanças na política e 

na   economia,   a   globalização   e   a   crescente   expansão   do   neo­

liberalismo. 

As novas tecnologias da rede planetária se manifestaram em 

todos   os setores da vida social, principalmente nos setores da 

informação   e   da   mídia.   As   conquistas   tecnológicas   alteraram 

profundamente o universo da produção e do trabalho surgindo uma 

nova   economia,   a   economia   informacional/global,   e   uma   nova 

cultura, a cultura da virtualidade real determinando a organização 

de uma nova ordem política no mundo de redes. A tecnologia da 

informação ajudou a estabelecer as redes econômicas, de produção, 

de trabalho e de comércio que se entrelaçam no planeta, anunciando 

a  Era da  Globalização. Este  início de  milênio está  repleto de 

transformações   e   rupturas   que   alcançam   e   tocam   ainda   de   modo 

desigual quase todas as experiências humanas, pois nem todos têm 

acesso. Muitas vezes torna­se angustiante acompanhá­las, porque se 

manifestam   cada   vez   mais   rápido.   Tal   aspecto   colabora   para 

confundir a compreensão da realidade em ebulição. Além disso, em 

tempos de transições aceleradas, a   nossa capacidade de análise 

tende a se obscurecer, uma vez que as contradições se evidenciam e 

proliferam;   algumas   permanências   da   antiga   ordem   resistem   ou 

assumem   outras   formas,   nos   confundindo;   e   as   dúvidas   sobre   a 

realidade emergente se multiplicam. Como também estamos no meio do 

turbilhão de mudanças, querendo favorecer ou impedir várias delas, 

a falta   de distanciamento dificulta ainda mais nossa capacidade 

crítica. 

Pode­se afirmar que as pessoas atualmente estão vivendo em uma 

sociedade hierarquizada, capitalista, individualista, consumista, 

paternalista, excludente, em constantes mudanças tecnológicas, 

socais, econômicas e culturais, que enfrenta grandes desafios como 

a globalização , a questão ambiental, a má distribuição de renda, 

mudança de valores, os conflitos raciais e étnicos, o desemprego, 

a urbanização e a qualidade de vida,  o comércio internacional e o 

aumento da dívida dos países pobres, a violência, o tráfico e o 

consumo de drogas. Esta sociedade excludente para tentar se 

recompensar disso acaba muitas vezes se tornando paternalista, 

através de projetos e doações que mantém os indivíduos ainda mais 

submissos, desmotivados, sem interesses, sem perspectivas. Nesta 

sociedade as pessoas são educadas para serem empregadas. 

Assim sendo, vivencia­se a maximização da concentração de 

riquezas, a desigualdade entre as nações e entre grupos sociais, o 

desemprego em nível mundial, a institucionalização da corrupção, a 

perda da identidade cultural das nações e a submissão da sociedade 

ao capitalismo, para a qual o ser humano não é prioridade.

Sabe­se que a sociedade possível é um processo de construção 

coletiva, onde o ser humano, enquanto parte integrante da 

natureza, deve ser o parâmetro da vida. Dessa forma, o modelo 

econômico­social vigente precisa ser rompido. A sociedade deve 

caminhar vislumbrando um desenvolvimento capaz de equalizar as 

diferenças geradas pelos antigos modelos econômico­sociais. Deve 

buscar um desenvolvimento social que contemple todos os campos, 

quais sejam: economia, educação, saúde, moradia e lazer. 

5.2 DIAGNÓSTICO DA COMUNIDADE DO DISTRITO DE HERVEIRA, MUNICÍPIO 

DE CAMPINA DA LAGOA

A comunidade Herverense é, com poucas exceções, ordeira e 

trabalhadora. Predominantemente agrícola com ligeira tendência à 

agropecuária. Há uma grande miscigenação provinda de todos os 

quadrantes do Brasil, daí as diferenças de cultura, escolaridade e 

vocação profissional. Grande maioria dos jovens que deveriam 

constituir a clientela escolar é provinda de meios familiares 

semi­analfabetos ou de instrução primária rudimentar. A realização 

do acolhimento e da socialização dos alunos pressupõe o 

enraizamento da escola na comunidade. A interação entre equipe 

escolar, alunos, pais e outros agentes educativos possibilita a 

construção de projetos que visam a melhor e mais completa formação 

do aluno e da comunidade.

A administração, a equipe pedagógica da escola terá como 

características a participação efetiva da APMF, Conselho Escolar, 

Amigos da Escola entre outros.

Para que isso aconteça é preciso que a coordenação do esforço 

humano coletivo, seja função de grupos para o melhor 

desenvolvimento da escola e da comunidade como um todo. 

Pretendemos que a escola seja para a comunidade um local onde se 

possa promover eventos culturais e de lazer, já que a escola é 

para a comunidade o único local que oferece uma quadra de esporte.

Acreditamos que assim sendo, teremos pais mais comprometidos 

com a escola e a educação de seus filhos, pois todos juntos podem 

fazer a diferença e que estes são parceiros imprescindíveis da 

gestão escolar com foco na aprendizagem dos seus filhos.

5.3 A ESCOLA QUE TEMOS

A escola nesta sociedade atual adquiriu uma dimensão social 

que nunca teve, de repetidora, ela se tornou co­criadora deste 

mundo que está surgindo. É muito clara a transferência de 

responsabilidade que a sociedade da segunda metade do século XX 

fez para a escola. Na sociedade do século XIX, a família cuidava e 

socializava a criança impondo limites, ética, disciplina, 

respeito, valores; a igreja moralizava; a escola ficava com a 

função de transmitir o saber científico, cultural, filosófico, a 

empresa e o Estado inseriam no mercado de trabalho. Agora os 

papéis mudaram muito, pois houve uma transferência de 

responsabilidade, recaindo sobre a escola um ônus excessivo, dando 

a mesma uma outra dimensão social. 

A escola mesmo com tantas influências oferece uma educação 

cada vez mais democratizada e com mais qualidade, possibilitando 

aos educandos compreender as relações sociais que os excluem em 

seus espaços de contradição, de modo a organizar­se para, 

construir as bases de uma sociedade com justiça social.

5.4 PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS QUE TEMOS

A   escola   conta   com   09(nove)   professores,   sendo   somente   4 

(quatro) efetivos. Nossos professores são participativos, abertos 

a mudanças e a novos conhecimentos, dispostos a fazer cursos de 

capacitação, receber novidades para trabalhar efetivamente com a 

diversidade dos educandos que lhes é concedido a cada ano e a cada 

turma. Os professores efetivos são profissionais pós­graduados na 

área   da   Educação.   O   corpo   docente   se   preocupa   e   se   propõe   a 

resolver   os   problemas   educacionais   de   acordo   com   a   Proposta 

Pedagógica usando de flexibilidade quanto às mudanças tecnológicas 

e as transformações socioculturais. 

Os   funcionários   estão   sempre   a   disposição   da   direção,   dos 

professores e dos alunos, os mesmos têm consciência de que também 

são educadores e desempenham um papel muito importante na escola 

contribuindo desta forma com a educação de qualidade. Temos na 

escola 3 (três) funcionários nos serviços gerais, sendo que os 

mesmos   não   são   efetivos   e   (1)   uma   pessoa   no   apoio   técnico 

administrativo.

5.5 ALUNOS E PAIS QUE TEMOS

 A Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto – EF conta no 

ano letivo de 2008, com um total de 102 (cento e dois)   alunos 

distribuídos   em   4   (quatro)   turmas   no   turno   da   manhã.   Nossa 

clientela escolar está na faixa etária entre 10 a 18 anos.

O grupo de alunos, que compõe a Escola, é oriundo da zona 

central do distrito e da zona rural.

O alto índice de necessidades básicas gera certo desinteresse 

pelos   estudos,   falta   de   responsabilidade   e   apatia,   afetando   e 

prejudicando diretamente o ensino­aprendizagem.

  Nos discentes, há a necessidade de uma postura mais 

compromissada com os estudos, com o conhecimento científico, 

político, cultural e filosófico que os levará a um 

profissionalismo autêntico e competitivo dentro das necessidades 

do mercado de trabalho. 

Analisando e avaliando os anseios dos pais, pode­se observar 

que eles também almejam um ensino de qualidade para seus filhos. 

Há uma grande parte que não participa de reuniões ou de eventos na 

Escola.   Os   pais   precisam   melhorar   sua   participação   na   escola, 

assumindo   uma   conduta   ética   na   luta   pela   qualidade   do   ensino, 

tendo   como   prioridade   o   filho   educando,   contribuindo   e 

acompanhando diretamente na formação de valores no caráter e na 

vida escolar de seus filhos.

5.6 ANÁLISE DAS CONTRADIÇÕES E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA 

DOCENTE: REFLEXÃO TEÓRICO E PRÁTICA

Ao   analisar   as   contradições   e   conflitos   presentes   na   prática 

docente temos que partir dos problemas práticos buscando a sua 

superação: que coloque os sujeitos do processo como agentes ativos 

e não meros objetos; que viabilize a produção e sistematização 

coletiva   do   conhecimento;   que   altere   a   concepção   da   função   do 

professor, vendo não como um simples transmissor, mas também como 

produtor de conhecimento. Esta análise não se baseia no nível da 

crítica   e   denuncia,   mas   sim   para   produzir,   de   forma   coletiva, 

propostas concretas de ações transformadoras. 

• As relações encontradas nas escolas reforçam a divisão entre 

aprendizagem e trabalho, há uma dissociação o que resulta em 

altos índices de desistência e reprovação. Os professores 

reclamam da predeterminação do seu trabalho por instâncias 

superiores e querem participar das decisões acerca dele, mas 

quando o fazem não conseguem estabelecer esta relação entre 

trabalho e escola.

• Temos que conceber o aluno como um ser historicamente situado, 

pertencente a uma determinada classe, portador de uma prática 

social com interesses próprios e de conhecimento adquirido nessa 

prática.

• A evasão escolar é uma das problemáticas que não conseguimos 

eliminar, com os projetos de Evasão Escolar houve uma 

diminuição, mas os fatores externos: família, condições sócio­

econômica e trabalho influenciam muito para evasão. Outro fator 

interno: professores com baixa auto­estima, falta de 

perspectiva... Tentamos acompanhar as faltas chamando o aluno e 

a família para conversar, fazemos visitas e procuramos junto com 

os professores fazer com que o aluno não se evada.

• Em nossa escola procuramos fazer a inclusão de parcerias entre 

equipe e professores, buscamos acompanhar a vida familiar do 

aluno para termos subsídios a fim de garantir uma educação de 

qualidade. Assim, entendemos que estamos respeitando o direito 

constitucional da pessoa com necessidades educacionais especiais 

e de sua família, na escolha da forma de educação que melhor se 

ajuste às suas necessidades, circunstancias e aspirações, 

promovendo, dessa forma, um processo de inclusão consciente, 

responsável e cidadã.

• Todos os professores cumprem a Hora\atividade, como há somente 

um professor  de cada disciplina esse momento é feito 

individualmente, segundo o horário pré­estabelecido realizado na 

biblioteca ou no laboratório de informática  onde tem um espaço 

organizado para o cumprimento da mesma.

• Nossa escola está situada próxima ao centro do Distrito. Há 

uma mistura de classes sociais, religiosas, políticas e 

culturais, no entanto não temos problemas em relação a 

esses fatores,  convivemos bem. Temos muitos alunos da zona 

rural e não temos em nenhum momento diferenciação entre 

eles. Há na escola uma organização social definida e 

construída na igualdade de valores.  

A escola e família têm que caminhar juntos, discutindo os 

problemas e objetivos a serem alcançados, visando uma educação de 

qualidade, mas na realidade há uma distância entre ambas, pois um 

dos problemas que mais dificulta o trabalho dos professores é a 

falta de acompanhamento da vida escolar dos filhos pelos pais, que 

gera a falta de diálogo, divergências e críticas sem fundamentos, 

falta de apoio, a desvalorização dos profissionais da educação e o 

descompromisso de muitos pais que muitas vezes alegam que não têm 

tempo devido o trabalho. A falta de estrutura e harmonia familiar 

também   é   uma   das   razões,   que   leva   a   rebeldia,   a   revolta,   a 

carência afetiva, a falta de respeito e interesse dos alunos, que 

acaba gerando indisciplina dentro da sala de aula.

Na questão da avaliação os professores demonstram desejos de 

mudanças, mas entre o anúncio de novas perspectivas em avaliação e 

a   prática   avaliativa   existe   uma   distância   muito   grande.   A 

inconsistência entre o discurso e a prática ainda é uma constante. 

Os professores aceitam a proposta da avaliação diagnostica, mas na 

realidade   não   sabem   como   por   em   prática.   É   preciso   especial 

atenção   à   didática,   métodos   de   ensino   quando   se   quer   mudar   a 

avaliação.   Mas   este   é   um   campo   de   grande   desafio   para   os 

professores   que   através   de   muitas   leituras,   auxilio   da   equipe 

pedagógica e a formação continuada chegarão a esse objetivo tão 

almejado nessa nova realidade educacional.

6 MARCO CONCEITUAL

6.1 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

A educação é entendida como o processo pelo qual o homem se 

constrói, na sua relação com o outro, com o mundo, e com o saber 

acumulado de sua espécie, de sua cultura e de sua localidade. A 

educação é um processo histórico complexo e contínuo, como diz 

Paulo Freire: “Ninguém educa ninguém, ninguém se educa sozinho, os 

homens se educam entre si mediatizados pelo mundo”.

O processo educacional não é um ato de introjeção, ou seja, de 

preencher algum espaço vazio. Não existe espaço vazio para ser 

preenchido, mas uma estrada infinita, com infinitos entroncamentos 

e cruzamentos. O outro, o mundo material, o saber acumulado, o 

processo educativo abre horizontes a partir do saber acumulado, 

não dando certezas, a não ser a de que o educando precisa se 

construir  enquanto ser  humano. Desta  forma, o  homem não  é uma 

tabula rasa, onde se escreve o que quer, mas um ponto no infinito, 

um ponto em expansão. Negar­lhe esta expansão é negar­lhe o ser.

Segundo Brandão (1986, p. 9­73) “Ninguém escapa da educação”. 

Ela   existe   em   toda   parte   e   faz   parte   dela   existir   entre   os 

opostos. “[...]” é inevitavelmente, uma prática social que, por 

meio da inculcação de tipos de saberes, reproduz tipos de sujeitos 

sociais”.   A   educação,   como   a   cultura,   a   sociedade,   sofre 

influência   do   pensamento   dominante.   A   educação   é   condição 

necessária para vida humana, mas é paradoxal, pois ao mesmo tempo 

que pode ser instrumento de controle social, de opressão, ela pode 

contribuir para a modificação das condições existentes e libertar. 

A   educação   interfere   na   sociedade   podendo   contribuir   para   sua 

transformação. É uma relação   dialética , onde uma é influência 

sobre a outra.

 A educação é uma prática social que situa o ser humano dentro 

da história, através dela o mundo pode ser transformado, pela sua 

ação na sociedade e nas suas relações de trabalho.

A educação é um processo pelo qual a sociedade se modifica em 

benefício do próprio homem. Ao longo da história os seres humanos 

estabelecem com a natureza, uma relação de interdependência, cabe 

também   a   educação   de   trabalhar   condutas   estabelecidas   na 

construção da Agenda 21, construída pelos próprios educandos.

Sendo a educação uma prática social, para benefício do homem, 

deve­se oportunizar que o afro­descendente seja contemplado com 

igualdade   de   direitos,   a   todos   os   instrumentos   necessários   a 

prática social, ao conhecimento científico, cultural e político 

acumulado, assim como a apropriação do conhecimento de avaliação 

crítica que levem ao bom senso.

A identidade da educação do campo que vem sendo construída na 

luta por políticas que assegurem aos povos do campo o direito à 

educação coloca­se como parte de um debate mais amplo que implica 

na discussão de um projeto de desenvolvimento para o campo.

6.2 CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM

A concepção de aprendizagem que o novo sistema educacional 

traz tem por meta o desenvolvimento pessoal do aluno, através da 

construção   de   sua   autonomia   intelectual.   Este   processo   de 

construção   deve   fornecer   aos   educandos   subsídios   para   que   eles 

atribuam um novo sentido a suas práticas individuais e sociais.

Ao falarmos em aprendizagem, reportamo­nos a algo que teve 

significado, que “fez sentido”. Por isso a importância de novos 

conhecimentos serem construídos de forma contextualizada.

A contextualização deve estabelecer uma relação afetiva entre 

quem   aprende   e   o   que   é   aprendido,   estabelecendo   a   interação 

propícia à aprendizagem. Daí a necessidade da inserção de temas 

ligados na sociedade em que os educandos estão inseridos. Apesar 

do objetivo ser transcender a experiência imediata, o ponto de 

partida de qualquer aprendizagem sistemática deve ser o próprio 

mundo do aluno, quer dizer seus interesses culturais, percepções e 

linguagens.

O ser humano não nasce com inteligência pronta, porém pode 

desenvolvê­la através da convivência com outros indivíduos, porque 

este   traz   consigo   ao   existir   a   capacidade   de   construí­la,   que 

constitui   a   sua   herança   biológica.   A   vivência   em   sociedade   é 

essencial,   pois   é   através   da   interação   com   o   meio   social 

impregnado   de   cultura   que   o   ser   humano   constrói   a   sua 

inteligência. Ao estabelecer com este relações mútuas, evoluem e 

vão   mudando   as   formas   de   compreender   o   mundo   ao   longo   de   seu 

desenvolvimento intelectual do ser humano, não é produto só da 

maturação biológica, mas sim pelo conhecimento acumulado através 

das interações com o ambiente rico em cultura e significados. 

6.3 CONCEPÇÃO DE TRABALHO

É preciso entender o trabalho como ação intencional, o homem 

em   suas   relações   sociais,   dentro   da   sociedade   capitalista,   na 

produção de bens. Porém, é preciso compreender que o trabalho não 

acontece de forma tranqüila, estando sobrecarregado pelas relações 

de poder.

No   trabalho   educativo   o   fazer   e   o   pensar   entrelaçam­se 

dialeticamente e é nesta dimensão que esta posto a formação do 

homem.

Ao considerarmos o trabalho uma práxis humana, é importante o 

entendimento   de   que   o   processo   educativo   é   um   trabalho   não 

material,   uma   atividade   intencional   que   envolve,   formas   de 

organização necessária para a formação do ser humano.

O   conhecimento   como   construção   histórica   é   matéria­prima 

(objeto de estudo) do professor e do aluno, que indagando sobre o 

mesmo irá produzir novos conhecimentos, dando­lhes condições de 

entender o viver, propondo modificações para a sociedade em que 

vive,   permitindo   “ao   cidadão­produtor   chegar   ao   domínio 

intelectual do técnico e das formas de organização social sendo, 

portanto, capaz de criar soluções originais para problemas novos 

que   exigem   criatividade,   a   partir   do   domínio   do   conhecimento”. 

(Kuenzer, 1985, p, 33 e 35).

O trabalho é uma atividade humana intencional onde se produz 

bens   materiais   e   intelectuais,   desta   forma   deve­se   fortalecer 

organizações e movimentos em prol da preservação do meio ambiente 

com   a   Agenda   21   Escolar,   orientando   a   relação   do   homem   com   a 

natureza e sua inter dependência.

Sendo o trabalho um ato que dignifica o ser humano, faz­se 

extremamente   necessário   a   desmistificação   em   relação   ao   Afro 

descendente,   de   modo   a   esclarecer   que   todos   são   dotados   de 

talentos   que   são   inerentes   a   todo   e   qualquer   ser   humano 

independente de raça, credo ou cor.

A afirmação do campo enquanto espaço de vida contribui para a 

auto  afirmação da  identidade dos  povos do  campo no  sentido de 

valorização do trabalho.

6.4 CONCEPÇÃO DE CULTURA

Todo conhecimento, na medida em que se constitui num sistema 

de   significação,   é   cultural.   Além   disso,   como   sistema   de 

significação, todo conhecimento está estreitamente vinculado com 

relações de poder “(Tomas Tadeu, 1999).

A cultura é resultado de toda a produção humana e segundo 

Saviani, “para sobreviver o homem necessita extrair da natureza, 

ativa e intencionalmente, os meios de subsistência. Ao fazer isso 

ele inicia o processo de transformação da natureza, criando um 

mundo humano, o mundo da cultura” (1992, p 19).

A escola é o espaço onde se dá o intercâmbio das diferentes 

culturas,   desta   forma   trabalhando   pela   valorização   de   todas   as 

culturas, pois cada uma é rica em suas singularidades. Percebe­se 

que há predomínio de formas culturais produzidas e vinculadas pela 

mídia, nas quais aparecem e completam várias dimensões da ação 

humana, entre elas a concepção de cultura. Na escola trabalha­se 

as culturas populares de forma a possibilitar à produção de uma 

cultura   erudita,   como   afirma   Saviani:   “a   mediação   da   escola, 

instituição   especializada   para   operar   a   passagem   do   saber 

espontâneo ao saber sistematizado, da cultura popular à cultura 

erudita; assume um papel político fundamental”. (Saviani, apud, 

Frigotto, 1994 p, 189).

Respeitando a diversidade cultural e valorizando a cultura 

popular   e   erudita   cabe   a   escola   aproveitar   a   diversidade, 

existente,   para   fazer   dela   um   espaço   motivador,   aberto   e 

democrático.

Considerando que todo conhecimento na medida que constitui 

significação,   seja   cultural,   com   a   Agenda   21   Escolar   busca 

sensibilizar e conscientizar a comunidade escolar para a qualidade 

ambiental e a conservação/preservação dos recursos naturais a fim 

de desenvolver uma cultura ambiental de modo que os agentes atuem 

como multiplicadores e disseminadores.

Sendo a cultura o resultado de toda a produção humana deve­se 

atribuir o valor necessário a Cultura Afrobrasileira, suas raízes, 

historicidade, enfatizando as contribuições trazidas à humanidade.

O campo retrata uma diversidade sócio cultural que se dá a 

partir dos sujeitos que nele habitam, contribuindo para a auto 

afirmação   de   sua   cultura   capaz   de   enriquecer   o   desenvolvimento 

cultural também da zona urbana.

6.5 CONCEPÇÃO DE CIÊNCIA

A   Ciência   favorece   a   compreensão   das   inter­relações   e 

transformações manifestadas no meio (local, regional, global), bem 

como   investiga   e   busca   soluções   a   respeito   das   tensões 

contemporâneas.

Para Andery (1980), “a ciência é uma das formas do 

conhecimento produzido pelo homem no decorrer de sua história. 

Portanto, a ciência também é determinada pelas necessidades 

materiais do homem em cada momento histórico, ao mesmo tempo que 

nela interfere”.

No decorrer da história, a ciência está sempre presente para 

reproduzir   ou   transformar.   Na   sociedade   capitalista,   o 

conhecimento científico é produzido de forma desigual, estando a 

serviço de interesses políticos, econômicos e sociais do processo 

histórico, não atingindo a totalidade da população.

A escola tem a função social de garantir o acesso de todos aos 

saberes   científicos   produzidos   pela   humanidade.   Nereide   Saviani 

afirma que “a ciência merece lugar destacado no ensino como meio 

de cognição e enquanto objeto de conhecimento”, ou seja, ao mesmo 

tempo em que eleva o nível de pensamento dos estudantes, permite­

lhes o conhecimento da realidade, o que é indispensável para que 

não apenas conheçam e saibam interpretar o mundo em que vivem, mas 

com isto saiba nele atuar e transformá­lo.

São   incontestáveis   os   avanços   da   Ciência   juntamente   com   a 

Tecnologia na sociedade, desta forma temos que trazer para dentro 

da sala de aula a fim de trabalhar nossos alunos para tornarem 

autônomos e críticos diante das produções cientificas exercendo 

sua cidadania.

6.6 CONCEPÇÃO DE HOMEM

O homem no processo educacional é ao mesmo tempo, educador e 

educando,   num   acontecimento   que   poderíamos   dizer,   como   Paulo 

Freire,   dialético.   O   homem   é   um   ser   inacabado,   inconcluso   em 

construção, portanto pode se dizer que é um espaço aberto. É um 

ser finito que teima em não se aceitar como tal, buscando, pois, a 

infinitude. Como inacabado, busca completar­se, num processo ao 

mesmo   tempo   infinito.   Por   outro   lado,   o   homem,   como   dizia 

Aristóteles,  é um  ser social.  O homem  se constrói,  constrói o 

mundo material e simbólico, constrói a verdade no encontro com o 

outro. Portanto, a educação é o processo pelo qual o homem se 

constrói, na sua relação com o outro, com o mundo, e com o saber 

acumulado de sua espécie, de sua cultura e de sua localidade.

O   homem   é   um   ser   natural   e   social,   ele   age   na   natureza 

transformando­a segundo suas necessidades e para além delas. Nesse 

processo   de   transformação,   ele   envolve   múltiplas   relações   em 

determinado momento histórico, assim, acumula experiências e em 

decorrência   destas,   ele   produz   conhecimentos.   Sua   ação   é 

intencional e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens 

materiais e não­materiais que são apropriados de diferentes formas 

pelo homem, conforme Saviani (1992):

Sendo o homem um ser transformador que produz conhecimentos e 

influi   no   momento   histórico,   social,   cultural   e   econômico,   é 

percebido   como   agente   responsável   em   adaptar­se   à   natureza 

promovendo   sua   preservação   e   restituição   do   mesmo   de   modo 

sustentável

Levando em conta que o homem é um ser social que atua e 

interfere   na   sociedade,   deve­se   enaltecer   o   valor   atribuído   ao 

afro­descendente para que lhes seja garantido de aprender sem ser 

obrigado   a   negar   a   si   mesmo,   ao   grupo   etnico­racial   a   que 

pertencem e adotar costumes, idéias e comportamentos que lhes são 

adversos.

Sendo o homem um ser social que atua e interfere nas diversas 

esferas da sociedade. Quando se define a identidade da Educação do 

Campo   a   partir   dos   sujeitos   sociais,   a   mesma   considera   e 

estabelece   vínculos   com   um   modo   específico   de   organização   e 

trabalho da sociedade.

6.7 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

Diante   dessa   nova   sociedade   globalizada   faz­se   necessário 

entender com esta reflete dentro do nosso ambiente educacional. 

Primeiramente   será   abordado   a   concepção   de   sociedade   segundo 

alguns educadores.

Para Severino (1998), a sociedade é um agrupamento tecido por 

uma   série   de   relações   diferenciadoras.   É   configurada   pelas 

experiências individuais do homem, havendo uma interdependência em 

todas   as   formas   da   atividade   humana,   desenvolvendo   relações, 

instaurando estruturas sociais, instituições sociais e produzindo 

bens, garantindo a base econômica. 

A   sociedade   mediadora   do   saber   e   da   educação   presente   no 

trabalho concreto dos homens, que criam novas possibilidades de 

cultura e do agir social a partir das contradições geridas pelo 

processo de transformação da base econômica.

Segundo Demerval Saviani, o entendimento do modo como funciona 

a   sociedade   não   pode   se   limitar   às   aparências.   É   necessário 

compreender   as   leis   que   regem   o   desenvolvimento   da   sociedade. 

Obviamente que não se trata aqui de leis naturais, mas sim de leis 

históricas, ou seja, de leis que se constituem historicamente.

As conseqüências desse novo modelo econômico que se instala em 

nossa   sociedade   torna­a   fragmentada,   heterogênea,   marcada   pelas 

desigualdades,   cabendo   a   educação   reverter,   sendo   necessário 

educar para um outro mundo possível, dando visibilidade ao que foi 

escondido para oprimir, dando voz para os que não são escutados. 

Paulo   Freire   foi   um   exemplo   de   educador   de   um   outro   mundo 

possível,   pois   colocou   no   palco   da   história   o   oprimido, 

visibilizando o oprimido e sua relação com o opressor. Não se pode 

mudar   o   mundo   sem   mudar   as   pessoas,   pois   são   processos 

interligados. Mudar o mundo depende de todos nós: é preciso que 

cada   um   tome   consciência   e   organize­se   para   superar   a   lógica 

desumanizadora do capital que tem no individualismo e no lucro 

seus fundamentos.

Sendo   a   diversidade   constituinte   da   nossa   sociedade,   será 

enfocado   a   Agenda   21   escolar   a   fim   de   conscientizar   para   a 

importância das leis de proteção ao  meio ambiente; a história e 

Cultura   Afro   Brasileira   e   Africana   também   será   enfatizada   e   a 

Educação no Campo objetivando a valorização, assim acolhendo as 

diferenças sem transformá­las em desigualdades, visando a dimensão 

social universal.

6.8 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA

Na virada do século, não se trata mais de nos perguntarmos se 

devemos ou não introduzir as novas tecnologias da informação e da 

comunicação no processo educativo. Atualmente, os professores de 

várias áreas reagem de maneira mais radical, reconhecendo que, se 

a   educação   e   a   escola   não   abrirem   espaço   para   essas   novas 

linguagens, elas poderão ter seus espaços comprometidos(Kawamura, 

1998).

Sabemos que os meios por si sós, não são capazes de trazer 

contribuições para a área educacional e que eles são ineficientes 

se   usados   como   o   ingrediente   mais   importante   do   processo 

educativo, ou sem a reflexão humana. Mesmo aqueles que defendem a 

tecnologia,   proclamando   apenas   seus   benefícios,   deveriam 

considerar   que   a   tecnologia   educacional   deve   adequar­se   às 

necessidades de seu projeto político pedagógico, colocando­se a 

serviço de seus objetivos e nunca os determinando.

O uso das novas tecnologias contribuem para   novas práticas 

pedagógicas   desde   que   estas   se   baseiem   em   novas   concepções   de 

conhecimento, de aluno, de professor, transformando uma série de 

elementos que compõem o processo de ensino­aprendizagem.

A LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96 ao 

propor   a   formação   tecnológica   como   eixo   do   currículo   assume, 

segundo KUERGER (2000), a concepção que aponta como síntese, entre 

o conhecimento geral e o específico, determinando novas formas de 

selecionar, organizar e tratar metodologicamente os conteúdos.

A   tecnologia   deve   ser   entendida   como   uma   ferramenta 

sofisticada e alternativa no contexto educacional, pois a mesma 

pode   contribuir   para   o   aumento   das   desigualdades,   ou   para   a 

inserção social se vista como uma fonte de estabelecer mediações 

entre o aluno e o conhecimento em todas as áreas.

Assim, fica claro, que ter no currículo, uma concepção de 

educação tecnológica não será suficiente para o acesso de todos, 

da Escola Pública, sem que haja uma vontade e ação política que 

possibilite   investimento   para   que   esses   recursos   tecnológicos 

(elementares e sofisticados) existam e possam ser ferramenta que 

contribua   para   o   desenvolvimento   do   pensar,   sendo   um   meio   de 

estabelecer relações entre o conhecimento científico, tecnológico 

e   sócio­histórico,   possibilitando   articular   ação,   teoria   e 

prática.

A   tecnologia   é   uma   ciência   que   constantemente   acrescenta 

descobertas significativas. Com a Agenda 21 Escolar buscamos ações 

de cooperação técnico­científicos, disponibilizando profissionais 

da área educacional para subsidiar o trabalho de meio ambiente no 

âmbito da educação formal.

Por   a   tecnologia   ter   um   impacto   significativo   tanto   na 

produção de bens e serviços como também nas relações sociais e nos 

padrões culturais vigentes, deve­se aproveitar para implementar as 

pedagogias de combate ao racismo e as discriminações elaboradas 

com   o   objetivo   de   educação   étnico­raciais   positivas   tem   como 

objetivo   fortalecimento   entre   os   negros   e   despertar   entre   os 

brancos a consciência negra.

6.8.1 TECNOLOGIAS E GESTÃO NA ESCOLA

O   gestor   líder   é   aquele   que   apóia     a   emergência     de 

movimentos   de   mudança   na   escola   e   percebe   nas   tecnologias 

oportunidades   para   que   a   escola   possa   se   desenvolver,   criando 

condições para a utilização de tecnologias nas práticas escolares, 

de forma a redimensionar seus espaços, tempos e modos de aprender, 

ensinar, dialogar e lidar com o conhecimento.

Para   que   seja   possível   usufruir   as   contribuições   das 

tecnologias   na   escola,   é   importante   considerar   suas 

potencialidades para produzir, criar, mostrar, manter, atualizar, 

processar,   ordenar,   o   que   se   aproxima   das   características   da 

concepção     de   gestão.   Tratar   de   tecnologias   na   escola   engloba 

processos   de   gestão   de   tecnologias,   recursos,   informações   e 

conhecimentos   que   abarcam   relações   dinâmicas   e   complexas   entre 

parte e todo, elaboração e organização, produção e manutenção.

As   tecnologias   se   usadas   como   fundamento   do   processo   de 

ensino­aprendizagem podem representar uma nova forma de pensar e 

sentir   ainda   em   construção,   vislumbrando   assim,   um   papel 

importante para os educandos na elaboração do pensamento.

6.8.2  A INTERNET NA EDUCAÇÃO

A internet possibilita a comunicação e o compartilhamento de 

recursos e dados com pessoas em sua rua ou ao redor do mundo, 

sendo   considerada   a   rede   das   redes   de   comunicação,   que   são 

dirigidas e operadas por uma grande quantidade de organizações, 

que estão ligadas e interconectadas. 

Segundo   Bill   Gates   necessitamos   encarar   o   uso   dos 

computadores nas escolas e nas salas de aulas de forma diferente. 

Sobre   o   uso   das   redes,   precisamos   aumentar   as   necessidades   de 

instrumentalização, preparação e atualização dos professores para 

enfrentar os novos desafios da era da telematica.

A   utilização   pedagógica   da   Internet   é   um   desafio   que   os 

professores e escolas estão enfrentando, pois ela apresenta uma 

concepção socializadora da informação. As redes são utilizadas no 

processo pedagógico para romper as paredes da escola, tornando  a 

aprendizagem     muito   mais   significativa,   pois   permite   que   os 

estudantes   trabalhem   com   pessoas   de   outras   culturas,   podendo 

entender e perceber novas e diferentes visões de mundo ampliando 

seu conhecimento.

O uso das tecnologias visam uma  dimensão qualitativa para o 

ensino, pois   proporcionam um ambiente atrativo onde o aluno é 

capaz,   através   da   auto­aprendizagem   e   de   seus   professores   a 

preparação para a vida e para o trabalho. 

6.8.3  A TELEVISÃO E O VÍDEO NA ESCOLA

Os   meios   de   comunicação,   principalmente   a   televisão, 

desenvolvem formas sofisticadas multidimensionais de comunicação 

sensorial, emocional e racional, superpondo linguagens e mensagens 

que facilitam a interação com o público. A televisão e o vídeo 

partem do concreto, do visível, do imediato, próximo, que toca 

todos os sentidos. Mexem com o corpo, com a pele, as sensações e 

os sentimentos, que estão ao nosso alcance através dos recortes 

visuais, do close, som estéreo envolvente.

O vídeo é também escrita, pois os textos, legendas, citações 

aparecem   cada   vez   mais   na   tela,   principalmente   nas   traduções 

(legendas de filmes) e nas entrevistas com estrangeiros. Ele é 

sensorial, visual, linguagem falada, linguagem musical e escrita 

que interagem superpostas, interligadas, combinando a comunicação 

sensorial­cinestésica com a audiovisual, a intuição com a lógica, 

a emoção com a razão.

A   linguagem   audiovisual   desenvolve   múltiplas   atitudes 

perceptivas: solicita constantemente a imaginação e reinveste a 

afetividade com um papel de mediação primordial no mundo, enquanto 

que a linguagem escrita desenvolve mais o rigor, a organização, a 

abstração e a análise lógica. 

É importante que a escola traga para a sala de aula o que os 

meios de comunicação transmitem, discutindo determinados assuntos, 

proporcionando aos alunos que percebam tanto os aspectos positivos 

quanto negativos, fazendo re­leituras, partindo da visão que eles 

possuem   auxilidando­os   a   avançar   em   suas   concepções   sem 

imposições. 

6.9 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA

Segundo   Signorelli   (2003)   o   conceito   de   cidadania   tem   um 

histórico que o ligou, durante mais de século, à classe burguesa. 

Afinal, cidadania vem de “cidade”, e cidadão era o homem que livre 

da   gleba   feudal,   habitava   a   cidade.   Assim,   “cidadão”   e 

“burguês”eram, a grosso modo, entendidos como conceitos sinônimos. 

Quando a burguesia assume o poder, na Revolução Francesa de 1789, 

as palavras igualdade e liberdade ganham conteúdo ideológico. E 

com elas, o conceito de cidadania.

Somente na década de 70 de nosso século a intelectualidade e 

os   chamados   intelectuais   orgânicos   das   classes   subalternas   vão 

reconstituir o conceito de cidadania, ampliar a sua abrangência e 

reinterpretar os conceitos burgueses de liberdade e igualdade. Foi 

necessária   uma   reinterpretação   para   recolocar   o   conceito   de 

cidadania   como   conceito   universal   e   como   conceito­base   para   a 

reconstituição da estrutura social e política. Cidadania passou a 

ser entendida como o ato de o homem constituir­se como homem entre 

outros homens e como homem que, com os outros homens, constrói o 

mundo humano, material e simbólico em que subsiste. Ser cidadão é 

ser sujeito do processo histórico, em contraposição ao ser objeto, 

sobre o qual incide a ação do sujeito; é ser agente, produtor do 

espaço cultural em que deverá viver.

Constituir­se   como   cidadão   é   assumir­se   protagonista   do 

processo   histórico.   Assim   sendo,   o   cidadão   não   delega 

responsabilidades, não deixa parte de si para outrem. Ele luta 

pelo bairro onde está, participa politicamente, não aceita perder 

conquistas já efetuadas, exige salário digno pelo que faz, exige 

justiça para si e para os outros. No processo político o cidadão 

busca   construir   a   democracia   participativa,   pois   sabe   que   a 

democracia representativa é alienante e redutora de seu ser.

Percebe­se que não existe educação senão para a constituição 

da   cidadania   plena,   quer   seja   do   indivíduo,   quer   seja   da 

coletividade.   Só   pode   haver   processo   educacional   pleno   se   os 

sujeitos desse processo se entendem como cidadãos, como espaços 

abertos. Educador e educando só podem sê­lo em plenitude quando se 

entendem   cidadãos   plenos   de   direitos   e   deveres.   Educar   para   a 

cidadania é nunca permitir que o dado seja aceito sem a necessária 

reflexão,   sem   consciência   crítica;   educar   para   a   cidadania   é 

ensinar para nunca ser objeto, mas sim, construtor de seu próprio 

ser, de sua própria identidade, do seu próprio mundo; educar para 

a cidadania é mostrar a presença do outro que apela pela verdade, 

justiça, igualdade e solidariedade.

Na construção da cidadania o povo brasileiro é conscientizado, 

tornando­se   participativo   do   processo   de   construção   político­

social e cultural, promovendo a democratização da informação da 

informação   na   área   ambiental   criando   redes   de   serviços   de 

informações referentes a agenda 21.

O projeto de autonomia racial e popular vem de encontro aos 

anseios da cultura Afro, num processo que mesmo sendo longo irá 

combater   o   racismo,   auxiliando   na   construção   da   sociedade   que 

respeita os direitos e deveres de todos sem distinção de cor ou 

raça.

Levando   em   conta   a   cidadania   ativa,   deve   se   considerar   a 

Educação no Campo com respeito à suas peculiaridades sem deixar de 

lado   que   o   cidadão   no   campo   é   portador   dos   mesmos   direitos   e 

deveres que qualquer outro cidadão.

Como   a   cidadania   se   faz   importante   para   convivência 

democrática   o   tema   Educação   Fiscal   surge   para   que   esta   se 

concretize   abrindo   caminhos   para   o   exercício   dos   direitos   e 

deveres em nossa sociedade.

6.9.1 EDUCAÇÃO FISCAL

A escola deve desenvolver um trabalho voltado para a Educação 

Fiscal, visando a conscientização da sociedade quanto à função do 

estado de arrecadar impostos e ao dever do cidadão contribuinte de 

pagar tributo. Entretanto a Educação Fiscal é um desafio, pois se 

trata de um processo de inserção de valores na sociedade, como o 

de percepção do tributo que assegura o desenvolvimento econômico e 

social, e como devido conhecimento de seu conceito, sua função e 

sua aplicação.

Uma educação escolar cidadã reflete diretamente na vida das 

pessoas e da sociedade, pois leva ao conhecimento dos princípios 

que   fundamentadas   práticas   sociais   e   o   respeito   às   práticas 

democráticas.   Além   disso,   reafirma   os   valores   culturais   e 

artísticos,   sejam   eles   locais,   regionais   ou   nacionais   e 

possibilita   o   resgate   da   dignidade   humana   por   meio   de   novos 

saberes.

Para   que   haja   mudança   de   comportamento   na   sociedade,   com 

despertar   da   consciência   de   cidadania,   é   necessária   uma   ação 

educativa permanente e sistemática, voltada para o desenvolvimento 

de hábitos, atitudes e valores. A Educação Fiscal é um trabalho de 

sensibilidade   da   sociedade   para   a   função   socioeconômica   do 

tributo. Nesta função, o aspecto econômico, refere­se a otimização 

da receita pública, e o aspecto social, diz respeito à aplicação 

dos recursos em benefício da população. O Programa Nacional de 

Educação Fiscal tem escopo muito mais amplo; busca o entendimento, 

pelo  cidadão, da necessidade e da função social do tributo, assim 

como   dos   aspectos     relativos   à   administração   dos   recursos 

públicos.

Com o envolvimento do cidadão no acompanhamento da qualidade e 

dos gastos públicos, estabelece­se controle social o desempenho 

dos   administradores   públicos   e   asseguram­se   melhores   resultados 

sociais.   O   aumento   da   cumplicidade   do   cidadão   em   relação   às 

finanças   públicas   torna   mais   harmônica   a   sua   relação     com   o 

estado. Este é o estágio de convivência desejável e esperado.

A Educação Fiscal será trabalhada interdisciplinarmente com o 

intuito de conscientizar e tornar o cidadão critico para atuar em 

sociedade.

6.10 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

Luckesi   (1995)   considera   o   conhecimento   como   uma   forma 

“teórico­prática” e “prático­teórica”. Desse modo, a compreensão 

do mundo ocorre tanto em situações simples do cotidiano quanto nas 

complexas.

  Luckesi destaca ainda os seguintes aspectos em relação ao 

conhecimento:

• É social: é o indivíduo relacionado a outros que encontra 

saídas para os problemas da realidade.

• É   histórico:   para   solucionar   problemas   da   atualidade 

contamos com a contribuição do passado.

• É um modo de “iluminação da realidade”, mesmo quando se dá 

através de uma explicação mágica.

• É necessário para o progresso, para o atendimento do ser 

humano.

• E,   finalmente,   “o   conhecimento,   como   compreensão   da 

realidade e como necessidade para o ser humano, pode ter 

uma função de libertação ou de opressão”. (1995, p.56)

Podemos   apresentar   quatro   diferentes   abordagens   sobre 

conhecimento:

1.   Conhecimento   empírico   ou   popular:   é   obtido   ao   acaso, 

baseado   na   experiência   da   vida   cotidiana,   com   algumas 

características: superficial, subjetivo, sensitivo, assistemático 

e acrítico.

2. Conhecimento científico: é o conhecimento real, o qual lida 

com fatos. Suas hipóteses são testadas pela experimentação e não 

só pela razão. É sistemático, é um saber ordenado logicamente, 

formando teorias. É verificável, as hipóteses não­comprovadas não 

constituem conhecimento científico, e é falível, uma vez que não é 

um conhecimento definitivo; novas pesquisas podem rever a teoria 

existente.

3. Conhecimento filosófico: explica Cervo (1983, p. 11), “é 

constituído   de   realidades   mediatas,   não­perceptiveis   pelos 

sentidos e que, por serem de ordem supra­sensível, ultrapassam a 

experiência   (método   racional)”.   Ele   parte   de   hipóteses   não­

verificáveis, as quais constituem uma representação coerente da 

realidade.   Procura   compreender   a   realidade   no   contexto   mais 

universal e o sentido de tudo que envolvem o homem.

4. Conhecimento teológico: conjunto de verdades aceita pelos 

homens a partir da revelação divina. É o resultado da fé humana na 

existência de uma ou mais divindades.

Vemos então que:

“Conhecimento   é   visto   como   instrumentalização   ou   método 

primordial da inovação na realidade e na história. É decisivo para 

a   cidadania   e   para   a   competitividade”.   (Pedro   Demo).   Nesse 

conceito   percebemos   que   um   conhecimento   mais   moderno   se   torna 

fundamental para intervir na realidade, pois acaba nos colocando 

algumas questões no que se refere ao desenvolvimento da pessoa 

como   ser   global,   agente   transformador   dos   seus   atos   e   até   da 

própria realidade.

Sendo o conhecimento produzido, ou conquistado pela atividade 

humana em suas relações com o próprio homem e com a natureza, a 

Agenda   21,   busca   oportunizar   a   melhoria   da   qualidade   de   vida, 

criando   oportunidades   para   um   estudo   sistematizado   referente   à 

questão ambiental.

Pressupondo o conhecimento as concepções de homem, de mundo e 

das condições sociais, destaca­se a necessidade de aprofundamento 

às   raízes   da   Cultura   Afro,   trazendo   à   realidade   todas   as 

contribuições que trouxe a sociedade.

O conhecimento escolar deve ser dinâmico, adequando a faixa 

etária e aos interesses de cada aluno, valorizando os saberes da 

cultura produzida no campo sem perder de vista os conhecimentos e 

a cultura historicamente acumulados pela humanidade.

6.11 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO

O conceito de currículo tem se modificado ao longo do tempo. O 

sentido mais usual relaciona­se ao conteúdo, à matriz curricular, 

organização   dos   conteúdos   distribuídos   pelas   disciplinas   e   sua 

carga   horária.   Outra   definição   aponta   para   planejamento,   para 

planos   de   aula:   um   ato   técnico,   onde   se   procura   escrever   com 

exatidão   os   objetivos,   usando   os   verbos   adequados   para   que 

qualquer pessoa identifique as metas propostas. 

Todas essas definições estão presentes nas nossas práticas. 

Pensando uma boa definição de currículo, este é um conjunto de 

experiências, organizadas pela escola e pelas quais a escola se 

responsabiliza e disponibiliza aos alunos, com o objetivo que os 

alunos aprendam algo. O eixo do currículo, em torno do qual ele 

gira, é o conhecimento escolar.

Pode­se   dizer   que   o   currículo   apresenta   quatro 

características:

1. Ele é instrumento sistematizador, ORGANIZADOR do processo 

educativo   escolar.   É   através   dele   que   se   materializa   a   ação 

educativa.

2. Ele envolve ao mesmo tempo INTENÇÕES. Ele tem um caráter de 

um futuro imaginado e os ideais políticos se expressam em cada 

decisão tomada.

3. Como intenção, ele é um conjunto de ESCOLHAS que ocorrem 

nas Secretarias de Educação, nas escolas e vão até a sala de aula. 

Para   cada   escolha   há   uma   justificativa,   de   acordo   com   os 

entendimentos e interesses políticos, científicos e pedagógicos de 

cada época.

4. O currículo gera EFEITOS, contribui para a construção de 

identidades,   deixa   marcas.   A   marca   de   uma   instituição,   de   um 

professor, de um conhecimento fica em cada aluno que vai lidar com 

suas marcas de maneira diferenciada, mas que estão presentes.

As escolhas devem ser feitas coletivamente; nenhum professor 

pode abdicar do direito e do dever de discutir o currículo com o 

qual   vai   trabalhar.   Construir   um   currículo   não   é   um   trabalho 

técnico, que uma pessoa faz para outros seguirem. O planejamento, 

a implementação e a avaliação de um currículo devem ser uma tarefa 

de cada um e a preocupação constante deve ser a insatisfação como 

existente e a busca do novo. Por isso, coletivamente devemos ter 

condições de decidir o que se considera significativo para que  os 

alunos aprendam, como fazer para que ele compreenda o mundo em que 

vive e tente muda­lo.

Mais que mera descrição o currículo é uma construção, que 

deve refletir uma educação séria, compromissada, real e eficaz.

Sendo o currículo um produto da práxis que envolve a ação e 

reflexão, conforme uma elaboração coletiva, deve­se implantar a 

dimensão ambiental integrando a Agenda 21 Escolar no currículo, 

oportunizando a preservação e proteção ao Meio Ambiente.

Diante de toda concepção de currículo deve estar ressaltada a 

Cultura Afro, sendo que a valorização e aceitação desta cultura 

objetiva a construção de uma sociedade justa e igualitária.

O currículo se adequará à natureza do trabalho no campo. Os 

conteúdos curriculares e metodológicos devem ser apropriados às 

reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural, adequar 

o calendário escolar às fases do ciclo agrícola e as condições 

climáticas.

6.12 CONCEPÇÃO DE ESCOLA

A escola é uma instituição que possui uma função específica a 

desempenhar. Ela precisa para ter uma prática competente e 

socialmente comprometida, ter clareza sobre a sua função social, 

ou seja, que tipo de homem quer formar, de acordo com sua visão de 

sociedade. Cabe­lhe também a incumbência de definir as mudanças 

que julga necessário fazer nessa sociedade, através das mãos do 

cidadão que irá formar. 

Sabemos que hoje a palavra mais forte do mercado é o 

conhecimento. Sabemos que não é fácil, mas precisamos formar 

cidadãos críticos, capazes de despertar a consciência de sua 

própria dignidade e sua capacidade de exercer a tão almejada 

cidadania.

A escola não pode formar para um mundo que não existe. A 

educação é um instrumento que transforma a pessoa tornando­a 

responsável pelo próprio progresso e pelo bem da comunidade.

Precisamos pensar numa escola de forma diferente, grandes 

transformações ocorrem no mundo do trabalho, então é preciso 

pensar numa escola que melhor atenda a formação de nossos alunos.

Para tanto, a escola será compreendida como o lugar de 

aprender interpretar o mundo para poder transforma­lo, a partir do 

domínio do conhecimento científico­tecnológico e sócio­histórico, 

bem como do processo de construção do conhecimento, necessários à 

inclusão em uma sociedade cada vez mais mediada pela ciência e 

tecnologia. A escola se constitui em um espaço de relação 

intencional e sistematizada com o conhecimento.

A escola sonha com uma visão onde todos os alunos são 

clientes consumidores do produto de ensino. Vem a Agenda 21 

Escolar sensibilizar e conscientizar para a adoção de uma atitude 

responsável em relação ao meio ambiente.

Almejando uma escola para todos com alunos críticos 

desenvolvendo a plena cidadania, pensando também numa escola que 

melhor atenda aos educandos, deve­se trabalhar a cultura Afro 

desfazendo a mentalidade racista e discriminadora secular, 

superando o etnocentrismo europeu reestruturando relações etno, 

raciais e sociais, desalienando processos pedagógicos.

Compreender a escola a partir da diversidade presente no 

campo implica em construir políticas públicas que assegurem o 

direito à igualdade com respeito às diferenças.

Desta forma a escola vai trabalhar no sentido de formar 

cidadãos conscientes, capazes de compreender e criticar a 

realidade, atuando na busca da superação das desigualdades e do 

respeito ao ser humano.

6.13. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA 

O direito da pessoa à educação é resguardado pela política 

nacional de educação independentemente de gênero, etnia, idade ou 

classe social. O acesso à escola extrapola o ato da matrícula e 

implica   apropriação   do   saber   e   das   oportunidades   educacionais 

oferecidas   à   totalidade   dos   alunos   com   vistas   a   atingir   as 

finalidades da educação, a despeito da diversidade na população 

escolar. 

A   perspectiva   de   educação   para   todos   constitui   um   grande 

desafio, quando a realidade aponta para uma numerosa parcela de 

excluídos   do   sistema   educacional   sem   possibilidade   de   acesso   à 

escolarização,   apesar   dos   esforços   empreendidos   para   a 

universalização   do   ensino.   Enfrentar   esse   desafio   é   condição 

essencial para atender à expectativa de democratização da educação 

em   nosso   país   e   às   aspirações   de   quantos   almejam   o   seu 

desenvolvimento e progresso.

Portanto, Incluir é a capacidade de entender e reconhecer o 

outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com 

pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva acolhe todas as 

pessoas, é para o estudante com deficiência física, para as que 

têm comprometimento mental, para os superdotados, para todas as 

minorias e para a criança que é discriminada por qualquer outro 

motivo.

A escola tem que ser o reflexo da vida do lado de fora. A 

inclusão possibilita aos que são discriminados que ocupem o seu 

espaço na sociedade. A escola precisa se adaptar para a inclusão, 

além de fazer as adaptações físicas ela precisa oferecer 

atendimento educacional especializado paralelamente às aulas 

regulares, de preferência no mesmo local.  A função da avaliação 

nestes casos não é medir se a criança chegou a um determinado 

ponto, mas se ela cresceu. Esse método vem do esforço pessoal para 

vencer as suas limitações, e não de comparação com os demais. 

Portanto, incluir é estar com, é interagir com o outro, convivendo 

com as diferenças e se tornando cidadãos solidários.

Respeitando a diversidade humana, o currículo escolar deverá 

conter possibilidades que conduzam ao ideal de igualdade de 

oportunidade e traduzir a importância dos novos meios de acesso, 

seleção, tratamento e uso da informação para fins pessoal e 

socialmente útil o que reforça a necessidade de adaptar à escola 

às necessidades dos alunos.

O currículo também deverá ser flexível, o que irá abranger 

uma proposta a partir da realidade da instituição e sua 

comunidade, e numa visão mais específica do aluno, de forma a 

possibilitar que o educando busque a direção própria. 

Com   base   no   reconhecimento   da   diversidade   existente   na 

população escolar e na necessidade de respeitar e atender a essa 

diversidade,   tendo   o   currículo   como   ferramenta   básica   da 

escolarização;   busca   dimensionar   o   sentido   e   o   alcance   que   se 

pretende   dar   às   adaptações   curriculares   como   estratégias   e 

critérios de atuação docente; e admite decisões que oportunizam 

adequar   a   ação   educativa   escolar   às   maneiras   peculiares   de   os 

alunos   aprenderem,   considerando   que   o   processo   de   ensino­

aprendizagem   pressupõe   atender   à   diversificação   de   necessidades 

dos alunos na escola.

Essas   adaptações   resguardam   o   caráter   de   flexibilidade   e 

dinamicidade   que   o   currículo   escolar   deve   ter,   ou   seja,   a 

convergência com as condições do aluno e a correspondência com as 

finalidades da educação na dialética de ensino e aprendizagem. Não 

se   colocam,   portanto,   como   soluções   remediativas   para   “males 

diagnosticados” nos alunos, nem justificam a cristalização do ato 

pedagógico igualmente produzido para todos na sala de aula. Do 

mesmo modo, não defendem a concepção de que a escola dispõe sempre 

de   uma   estrutura   apropriada   ou   realiza   um   fazer   pedagógico 

adequado   a   que   o   educando   deve   se   adaptar.   Implica,   sim,   a 

convicção   de   que   o   aluno   e   a   escola   devem   se   aprimorar   para 

alcançar a eficiência da educação a partir da interatividade entre 

esses dois atores.

Para   atender   a   essa   diversidade   é   necessário   elaborar 

propostas pedagógicas baseadas na interação com os alunos, desde a 

concepção dos objetivos; reconhecer todos os tipos de capacidades 

presentes   na   escola;   seqüenciar   conteúdos   e   adequá­los   aos 

diferentes   ritmos   de   aprendizagem   dos   educandos;   adotar 

metodologias   diversas   e   motivadoras;   avaliar   os   educandos   numa 

abordagem processual e emancipadora, em função do seu progresso e 

do que poderá vir a conquistar.

6.14 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

A avaliação de aprendizagem é hoje compreendida pelos 

educadores como elemento integrador entre o ensino e a 

aprendizagem, sendo uma ação que ocorre durante todo o processo e 

não apenas em momentos específicos, não sendo somente 

responsabilidade do professor, mas do aluno, dos pais e da 

comunidade escolar. Tão importante quanto “o que” e “como avaliar” 

são as decisões pedagógicas decorrentes dos resultados da 

avaliação, pois elas orientam a reorganização da prática educativa 

do professor no seu dia­a­dia. É importante ressaltar que a 

avaliação sistemática, cuidadosa e objetiva é componente essencial 

do ensino e da aprendizagem. 

Nesse processo de avaliação, o professor deve conhecer seus 

alunos, seus avanços e dificuldades e também que o próprio aluno 

deve aprender a se avaliar, descobrindo o que é preciso mudar para 

garantir maior desempenho.

Segundo Hofmann (1998) “avaliar nesse novo paradigma é 

dinamizar oportunidades de ação­reflexão num acompanhamento 

permanente do professor e este deve propiciar ao aluno em seu 

processo de aprendizado, reflexões acerca do mundo, formando seres 

críticos participativos na construção de verdades formuladas e 

reformuladas”.

Modificar a forma de avaliar implica a reformulação do 

processo pedagógico, deslocando a idéia de avaliação do ensino, 

para avaliação da aprendizagem. Esta concepção de avaliação deve 

ter uma finalidade diagnóstica, voltada para o levantamento das 

dificuldades dos alunos, com vistas à correção de rumos, à 

reformulação de procedimentos didáticos ou até mesmo dos 

objetivos. A avaliação é um processo paralelo ao processo ensino­

aprendizagem e deve ser permanente.

A avaliação deve ser vinculada à concepção de mundo, de 

sociedade e de ensino que queremos, permeando toda a prática 

pedagógica e as decisões metodológicas. Desta forma, a avaliação 

passa a ser um caminho a percorrer em busca de uma escola ideal.

6.15 CONCEPÇÃO DE DIRETRIZES CURRICULARES

A avaliação do Currículo Básico nas escolas da rede pública 

sofreu uma descontinuidade a partir das mudanças de políticas 

públicas de educação apontadas pelas novas gestões governamentais 

no Estado.

Na década de 90 na Educação Brasileira com aprovação, após 

anos de discussão, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação 

Nacional, com a proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais, 

indicados pelo MEC durante duas gestões consecutivas do Governo 

Federal. A proposta estadual oficializada também sofria de 

inadequações por ter ficado inalterado durante todos estes anos, 

contraindo sua característica intrínseca de necessitar de 

constante atualização em todas as áreas do conhecimento. 

No início desta gestão 2003/2006, estabeleceu­se como linha 

de ação prioritária da SEED retomada da discussão coletiva do 

currículo. A concepção adotada é de que o currículo é uma produção 

social, construído por pessoas que vivem em determinados contextos 

históricos e sociais, portanto almejando uma intervenção a partir 

do que está sendo vivido, pensado e realizado nas escolas.

Essa produção, necessariamente, deve­se dar coletivamente, 

num fazer e pensar articulado. O objetivo central é que o 

professor seja competente para agir criticamente em seu cotidiano.

As competências e o crescimento individual é construído num 

processo coletivo e o resultado deverá ser da troca e da reflexão 

sobre as experiências e conhecimentos acumulados por todos e cada 

um.

O momento histórico requer trabalhar com Diretrizes, com 

orientações para o trabalho das disciplinas, do conjunto destas e, 

por meio delas a formulação de novos alunos.

A educação como direito de todo cidadão, a valorização do 

professor e de todos os profissionais da educação, o trabalho 

coletivo e a gestão democrática em todos os níveis institucionais, 

e o atendimento às diferenças e a diversidade cultural. 

O Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Bento Munhoz 

da Rocha Neto dará ênfase nos conteúdos científicos, nos saberes 

escolares das disciplinas que compõem a grade curricular, e não em 

competências e habilidades, como era anteriormente.

6.16 CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA

A Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto – EF, dispõe de 

espaço que está de acordo com o número de alunos matriculados por 

turma. 

As   práticas   de   ensino   possibilitam   a   apropriação   do 

conhecimento   científico   de   seus   conceitos   e   procedimentos, 

contribuindo para a compreensão do mundo e suas transformações, 

para nos reconhecermos como parte do universo e como indivíduos. 

Convém ressaltar que as práticas desenvolvidas têm como função, 

fundamentalmente,   garantir   a   todos   que   se   tornem   cidadãos 

competentes, informados e críticos.   Através dos experimentos o 

aluno terá condições de avaliar diferentes explicações favorecendo 

o desenvolvimento de uma postura reflexiva, crítica, questionadora 

e investigativa, de não aceitação de idéias e informações prontas. 

                 A importância e a indispensabilidade do computador na 

escola, neste século XXI é indiscutível. Já não se pode imaginar 

uma escola que queira buscar qualidade e desenvolver cidadania de 

seus educandos sem a presença de uma rede de computadores para 

ampliar e intensificar as inovações. A fim de propiciar o acesso 

as novas tecnologias a Escola possui um laboratório de informática 

com doze computadores a disposição de seus alunos. Os professores 

reservam   o   laboratório   com   antecedência,   com   suas   aulas 

preparadas, sendo registradas num documento cedido pela pedagoga.

A   Biblioteca   funciona   de   acordo   com   o   funcionamento   deste 

estabelecimento de ensino, contando com um ambiente adequado para 

estudos individuais e em grupos. Os livros da biblioteca estão 

todos catalogados em livros próprios, devidamente organizados em 

prateleiras por assuntos. Todos os alunos e professores utilizam, 

de acordo com a necessidade, os livros didáticos e paradidáticos. 

Os   empréstimos   sempre   ficam   devidamente   registrados   em   livros 

próprios.

A televisão e o DVD são levados para a sala de aula quando 

requisitado   pelo   professor,   mediante   reserva   e   objetivos 

definidos. 

Na   sala   dos   professores   a   televisão   Paulo   Freire   fica 

sintonizada   a   fim   de   enriquecer   os   conhecimentos   dos   mesmos 

durante a hora­atividade.

A  quadra  de  esporte  para  as  aulas  de  Educação  Física  foi 

recém reformada. Com relação aos materiais esportivos a direção 

procura atender dentro das possibilidades. Nos finais de semana e 

feriados a quadra fica disponível para a comunidade, tendo uma 

pessoa responsável a fim de zelar pelo que é de todos.

A   cozinha   oferta   à   merenda   seguindo   o   cardápio 

preestabelecido, sendo que esta é servida numa área coberta com 

mesas e bancos para que os alunos tenham uma melhor acomodação.

6.17 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

Os conceitos de democracia e prática democrática precisam ser 

compreendidos e interpretados no interior da escola para a partir 

daí, estabelecer um processo de gestão que, fundamentalmente, 

esteja vinculado aos objetivos pedagógicos, políticos e culturais 

da escola.

A concepção de gestão incorporando os princípios democráticos 

constitui um aprendizado que processa no nível das instituições 

sociais, e que se expressa por suas práticas políticas e 

culturais. Sociedade e escola são dialeticamente constituídas. A 

escola expressa e contradiz as relações sociais mais amplas.

Dessa forma, o sentido democrático empregado para qualificar 

a condução de um processo de gestão está intimamente ligado aos 

valores da sociedade, da cultura da escola e, fundamentalmente, à 

concepção de cidadania e do saber que se promove para o exercício 

de transformação da escola e da sociedade. Nesse sentido não se 

pode desvincular a gestão democrática do processo pedagógico 

educativo mais amplo. A escola educa e forma o cidadão por suas 

relações pedagógicas.

A gestão democrática é um princípio consagrado, 

administrativa e financeira. Ela exige uma ruptura histórica na 

prática administrativa da escola, com o enfrentamento das questões 

de exclusão e reprovação e da não permanência do aluno na sala de 

aula, o que vem provocando a marginalização das classes populares.

A gestão democrática exige a compreensão em profundidade dos 

problemas postos pela prática pedagógica. Ela visa romper com a 

separação entre concepção e execução, entre o pensar e o fazer, 

entre teoria e prática. Busca resgatar o controle do processo e do 

produto do trabalho pelos educadores. Implica principalmente na 

gestão democrática o repensar da estrutura de poder da escola, 

tendo em vista sua socialização. A socialização do poder propicia 

a prática da participação coletiva, que atenua o individualismo: 

da reciprocidade, que elimina a exploração; da solidariedade, que 

supera a opressão, da autonomia, que anula a dependência de órgãos 

intermediários que elaboram políticas educacionais das quais a 

escola é mera executora.

A  formação  continuada  é um direito de todos os profissionais 

que   trabalham   na   escola,   uma   vez   que   só   ela   possibilita   a 

progressão funcional baseada na titulação, na qualificação e na 

competência   dos   profissionais,   mas   também   propicia, 

fundamentalmente, o desenvolvimento profissional dos professores 

articulado com as escolas e seus projetos. O ato pedagógico e o 

ensino­aprendizagem   implicam   colaboração,   co­responsabilidade   e 

solidariedade, o que torna a participação coletiva essencial.

 Pretendemos conquistar nossa autonomia através da formação de 

um   corpo   docente   cada   vez   mais   qualificado,   estimulando­os   a 

buscar sempre novas alternativas a partir de :

1. Desenvolvimento de pesquisas na busca de soluções de problemas;

2. motivação   para   a   participação   em   Cursos   de   Capacitação 

promovidos pelo NRE/SEED;

3. promoção   de   Cursos,   Palestras   Debates,   Reuniões,   Grupos   de 

Estudos, Encontros, Oficinas, Dinâmicas, envolvendo temas que 

levem à reflexão, ao conhecimento e ao aperfeiçoamento, ligado 

às   disciplinas   específicas   e   assuntos   gerais   como 

interdisciplinaridade, avaliação, legislação e etc..

A qualidade do ensino­aprendizagem não pode ser privilégio de 

minorias econômicas sociais. O desafio que se coloca é de a escola 

propiciar uma qualidade para todos, buscando junto com o programa 

FICA resgatar o aluno que se evade procurando inseri­lo novamente. 

         Considerando que o objetivo maior desta Entidade Escolar 

deve  ser o  de garantir  que os  alunos assimilem  o conhecimento 

necessário à preparação para trabalhar, num mercado que exige cada 

vez   mais   conhecimento,   criatividade,   adaptação   a   situações 

diferentes   e   que   a   formação   desse   aluno   também   assegure   o 

prosseguimento   de   estudos,   para   isso   a   qualidade   do   ensino   – 

aprendizagem deve ser priorizada.

         Para atingir tais objetivos, a Escola adotará diretrizes 

que   serão   alcançadas   gradativamente,   enfatizando   os   seguintes 

aspectos :

reunião bimestral com os pais e alunos.

maior   comprometimento   de   todos   os   envolvidos   no 

processo educativo, através de novas postura e mudanças 

de paradigmas. 

melhor   organização   didática   e   pedagógica   da   equipe 

escolar, de forma intencional, a fim de aproximar o 

ideal almejado à realidade desta comunidade;

maior empenho no sentido de fazer com que o aluno venha 

à escola e nela permaneça, fazendo­o perceber que o 

estudo é fundamental para o pleno desenvolvimento da 

cidadania, até por ser exigência mínima para a entrada 

formal no mercado de trabalho;

de forma gradativa tornar a relação família­escola mais 

coesa, contribuindo assim, na construção de uma nova 

realidade escolar;

metodologia   adequada   à   comunidade   escolar, 

proporcionando   ao   aluno   uma   compreensão   crítica   da 

realidade social, na qual ele está inserido, de forma 

que ele avance da consciência ingênua para a crítica;

considerar na elaboração dos conteúdos do ensino, as 

condições objetivas de vida e de trabalho dos alunos, 

usando diferentes técnicas para ensinar e aprender;

contribuir para que o educando supere as dificuldades 

da fala, da leitura e da escrita, através da utilização 

comunicacional,   competente   e   dinâmica   dos   diferentes 

recursos de comunicação;

mobilizar   a   comunidade   escolar   para   reconhecer, 

respeitar e conviver com as diferenças individuais de 

turmas, de idade, idéias e funções, no sentido de tomar 

posturas adequadas aos avanços individuais e coletivos;

usar   de   forma   coerente   e   adequada   os   recursos 

existentes   dentro   da   escola,   a   fim   de   enriquecer   o 

processo ensino­aprendizagem.

permitir a reflexão constante nas Reuniões Pedagógicas, 

promovendo   auto­avaliação,   discutindo   problemas 

existentes, apresentando soluções, assim como estudando 

as   ações   metodológicas   estabelecidas   nos   projetos 

individuais ou coletivos;

possibilitar   discussões   constantes   com   relação   à 

Proposta Pedagógica, permitindo que todos a apliquem 

com   responsabilidade,   e   conscientes   de   que   só 

formaremos   indivíduos   críticos   e   preparados   para   um 

mundo   em   constante   transformação,   se   toda   equipe 

escolar estiver comprometida;

desenvolver   atividades   atraentes,   estimuladoras,   de 

cunho educativo, formativo e informativo, com objetivo 

de despertar o interesse do aluno pela escola;

estimular a integração e a participação dos pais e da 

comunidade nos projetos da escola, a fim de melhorar a 

integração escola – comunidade

    Para que as diretrizes estabelecidas e os objetivos aqui 

mencionados,   sejam   atingidos,   é   necessário   o   cumprimento   dos 

deveres   e   que   os   direitos   dos   diferentes   segmentos   sejam 

respeitados.

6.19 CONCEPÇÃO DE AUTONOMIA

A autonomia é questão fundamental numa instituição educativa 

envolvendo   quatro   dimensões   básicas   relacionadas   e   articuladas 

entre si: administrativa, jurídica, financeira e pedagógica. Essas 

dimensões implicam direitos e deveres e, principalmente, um alto 

grau de compromisso e responsabilidade de todos os segmentos da 

comunidade escolar.

A   autonomia   administrativa   consiste   na   possibilidade   de 

elaborar e gerir seus planos, programas e projetos. Refere­se à 

organização  da escola  e nela  destaca­se o  estilo de  gestão, a 

direção   como   coordenadora   de   um   processo   que   envolve   relações 

internas e externas, ou seja, com o sistema educativo e com a 

comunidade na qual a escola está inserida.

A autonomia jurídica diz respeito à possibilidade de a escola 

elaborar suas próprias normas e orientações escolares vinculadas à 

legislação dos órgãos centrais.

A autonomia financeira refere­se à existência   de recursos 

financeiros capazes de dar à instituição educativa condições de 

funcionamento efetivo. Essa autonomia compreende as competências 

para elaborar e executar seu orçamento, com fluxo regular do Poder 

Público, permitindo à escola planejar e executar suas atividades. 

Assim   sendo,   a   autonomia   financeira   engloba   duas   vertentes: 

dependência financeira do Poder Público, controle e previsão de 

contas.

A   autonomia   pedagógica   consiste   na   liberdade   de   ensino   e 

pesquisa. Está estreitamente ligada à identidade, à função social, 

à organização curricular, à avaliação, bem como aos resultados e, 

portanto, à essência do projeto pedagógico.   Essa autonomia, diz 

respeito   às   medidas   essencialmente   pedagógicas,   necessárias   ao 

trabalho   de   elaboração,   desenvolvimento   e   avaliação   do   projeto 

político   pedagógico,   em   consonância   com   as   políticas   públicas 

vigentes e as orientações dos sistemas de ensino.

6.20 REFLEXÃO SOBRE O TRABALHO PEDAGÓGICO E DINÂMICA DO CURRÍCULO

A   organização   do   currículo   escolar   buscará   relações   de 

reciprocidade e colaboração entre as diversas áreas do diálogo de 

tematização   da   realidade,   articulando   na   práxis   escolar   os 

elementos considerados como componentes estruturais do mundo, da 

vida, da cultura, da sociedade e da subjetividade humana. Dessa 

forma,   a   vida   e   a   cultura   estarão   presentes   no   cotidiano   da 

escola,   imbricadas   na   dinâmica   curricular   e   nos   conteúdos   do 

ensino. Para tanto precisa focar a aprendizagem contextualizada 

permitindo ao aluno estabelecer relações com seu dia a dia, de 

modo   a   compreender   sua   realidade   para   dela   participar   como 

protagonista  da história  por meio  da produções  de idéias  e de 

ações criativas, dinâmicas e colaborativas.

A equipe de professores e pedagógica deverão planejar suas 

ações   encaminhando   mudanças   curriculares   num   sentido 

verdadeiramente   participativo   e   emancipatório.   É   necessário 

dialogar com nossos alunos, ver onde os conteúdos escolares se 

mesclam e tem importância para as experiências dos alunos dentro e 

fora   da   escola,   precisamos   saber   em   que   medida   os   conteúdos 

trabalhados   se   encontram   na   via   de   nossos   jovens.   A   cultura 

“popular” é, assim, um conhecimento que deve, legitimamente, fazer 

parte   do   currículo,   pois   toda   cultura   é   resultado   do   trabalho 

humano.   O   conhecimento   cientifico,   que   dá   as   explicações   mais 

objetivas para a realidade, é o objetivo principal da escola. Na 

articulação entre o saber cultural e o conhecimento científico, os 

conteúdos deverão provocar os desequilíbrios que estimulam novas 

buscas e o estabelecimento de relações necessárias à formação de 

estruturas mentais. Enfatizando o “para quê” ensinar ao selecionar 

“o quê” ensinar.

É importante trazer para a sala de aula os conhecimentos e as 

experiências vividas pelas populações do campo, das comunidades 

indígenas,  rompendo com  a falsa  dicotomia entre  o popular  e o 

erudito: Possibilitar a prática de solidariedade, respeitando e 

incentivando   a   diversidade   cultural,   para   lutar   contra   a 

discriminação   de   raça,   orientação   sexual,   os   portadores   de 

necessidades educativas especiais, entre outras.

6.21 TRABALHO COLETIVO PRÁTICA TRANSFORMADORA

A participação na escola não é uma concessão, mas uma prática 

que expressa princípios e está vinculada a um projeto coletivo por 

uma   sociedade   não   excludente.   O   caráter   de   participação   é   um 

pressuposto   importante   para   avançarmos   na   gestão   democrática, 

sendo   a   mesma   um   mecanismo   de   representação   e   participação 

política.

A   constituição   e   organização   dos   sujeitos   (pais,   alunos, 

professores,   funcionários,   etc.)   deve   ocorrer   a   partir   da 

possibilidade   real   de   serem   tomadas   decisões   e,   sobretudo,   o 

reconhecimento da responsabilidade, da diversidade de concepções e 

de práticas, neste sentido o consenso não é o ponto de partida, 

mas de chegada, deve ser buscado dialógica e coletivamente.

A escola deve assumir, como uma de suas principais tarefas o 

trabalho de refletir sobre sua intencionalidade educativa. Nesse 

sentido,   ela   procura   alicerçar   o   conceito   de   autonomia, 

enfatizando a responsabilidade de todos, sem deixar de lado os 

outros   níveis   da   esfera   administrativa   educacional.   O   ato 

pedagógico   e   o   ensino­aprendizagem   implicam   colaborações,   co­

responsabilidade   e   solidariedade,   o   que   torna   a   participação 

coletiva essencial.

Do ponto de vista político­pedagógico a escola pretende que a 

proposta seja participativa e democrática que seja indissociável e 

organizada de tal forma que enfrente e supere os conflitos por 

meio   da   síntese   superadora   resultante   das   convergências   e 

sintonias dos diferentes grupos que integram a escola por meio da 

participação   coletiva.   Com   isso   inicia­se   no   espaço   escolar   um 

processo permanente de participação na construção de uma educação 

comprometida com a transformação social.

Ao   democratizar   as   relações   que   envolvem   em   seu   interior, 

exigindo que a comunidade interna em conjunto com a comunidade 

externa participe da análise, discussão e deliberação a respeito 

da proposta educativa a ser concretizada, ficam claro que essa 

administração possibilita uma prática pedagógica qualitativamente 

adequada às necessidades e interesses das camadas populares.

Na   educação   procede   a   democracia   de   acesso   à   escola   e   à 

igualdade   de   oportunidades,   assim   sendo   ocorre   a   formação   do 

cidadão como ser social histórico e sujeito de relações.

Do   ponto   de   vista   pedagógico   pressupõem­se   a   participação 

tanto da comunidade escolar quando da sociedade civil, definição 

de política e de projetos educacionais, sendo assim, não existem 

fórmulas   de   gestão   democrática,   ela   se   constrói   no   processo 

político e cultural da escola.

A   Escola   Estadual   Bento   Munhoz   da   Rocha   Neto   pretende   um 

trabalho   coletivo,   onde   todos   os   envolvidos   são   considerados 

cidadãos, atores participantes de um processo coletivo de fazer 

educação. Educação que constrói a partir de suas organizações e 

processos, cidadania e democracia.

6.22 A SOCIEDADE E ESCOLA QUE QUEREMOS CONSTRUIR

Diante   de   tantos   desafios   e   dificuldades   que   os   sujeitos 

encontram hoje na sociedade, urge que toda a comunidade escolar 

trabalhe   na   construção   de   uma   sociedade   mais   justa,   com 

oportunidades   para   todos,   com   direitos   e   deveres   iguais.   Uma 

sociedade crítica, voltada aos interesses coletivos priorizando o 

bem comum, igualitária, democrática, aberta, fraterna, solidária, 

menos materialista, agressiva e violenta. A sociedade não pode ser 

mudada somente pela educação, mas sem ela essa transformação não 

se efetiva. Para mudar a sociedade que temos, a escola também tem 

que passar por transformações, para tanto precisa ter mais apoio 

do   Estado   e   da   sociedade,   ter   identidade   própria,   com   uma 

filosofia definida, boa infra­estrutura e contextualizada para ser 

mais   autônoma,   acolhedora,   participativa,   transformadora   e 

libertadora.

 Por esta razão queremos uma escola responsável pela promoção 

do   desenvolvimento   do   cidadão   no   sentido   pleno   da   palavra; 

adequada à realidade atual e local; mais estruturada com recursos 

necessários para que possa oferecer um ensino de qualidade, que 

garanta a permanência dos alunos, formando­os com conhecimentos 

necessários para exercer a cidadania; que seja um lugar onde o 

aluno tenha prazer em estudar, buscando o crescimento; formadora 

de   opiniões,   preparando   cidadãos   conscientes   do   seu   papel   na 

sociedade;   acolhedora,   compreensiva,   inovadora,   motivada, 

informatizada, atualizada, consciente, comprometida, feliz e que 

almeje a transformação da sociedade. Queremos também uma escola 

aberta  a participação  dos pais  e da  comunidade local,  que ela 

viabilize e acolha os mesmos de forma que se sintam comprometidos 

e responsáveis pela educação de qualidade.

6.23 A EDUCAÇÃO E OS SABERES QUE QUEREMOS

Partindo da escola que queremos, pretendemos trabalhar com 

uma concepção de educação que valorize os conhecimentos prévios do 

aluno   a   realidade   em   que   está   inserido.   Na   escola   pretendemos 

contribuir   para   a   formação   de   um   ambiente   educativo   onde   se 

respeite   o   direito   de   falar,   dar   opiniões,   solidária, 

participativa, bem equipada, com pessoal qualificado, enfim uma 

equipe unida, as pessoas envolvidas tem auto­estima e que todos 

trabalhem   feliz.   Desta   forma   priorizando   uma   educação   de 

qualidade, transformadora, igualitária, democrática e libertadora, 

que trabalhe na construção do conhecimento coletivo, articulando o 

saber popular e o saber científico, filosófico, político mediado 

pelas experiências do mundo.

Para que esses ideais se efetivem de fato se faz necessário o 

uso de ferramentas teóricas e práticas, através dos conteúdos das 

diversas   áreas   do   conhecimento,   que   capacitem   não   apenas   os 

educadores   como   também   os   demais   (docentes,   funcionários, 

comunidade)   a   ler   a   realidade,   interpretar,   se   posicionar   e 

influenciar sobre ela. Desta forma compreendendo a necessidade de 

estudo permanente e de formação contínua e atualizada; o gosto e o 

hábito   de   pesquisar   e   aprender   para   desenvolver   a   autonomia 

intelectual.

6.24 PROFESSORES E ALUNOS QUE QUEREMOS

No   processo   ensino­aprendizagem,   o   professor   deve   refletir 

sobre   sua   prática,   orientada   pelo   conhecimento   científico­

pedagógico, com a intenção de reformular com mais segurança sua 

atuação docente. Baseado neste conceito, é necessário a formação 

permanente   do   professor:   estudar,   refletir   e   praticar,   pois   o 

mundo está em constante mudança, com alterações que precisam ser 

compreendidas e compartilhadas pelo conhecimento sistematizado.

Para alcançar esses objetivos precisamos de professores mais 

unidos, lutando juntos pela qualidade da educação, que promovam e 

incentivam os alunos a transformação social necessária; engajados 

com seu papel de educador, de transformador e formador do educando 

para   o   exercício   da   cidadania   e   de   sua   qualificação   para   o 

trabalho. Superar os desafios dessa sociedade e os limites dessa 

escola   que   não   se   quer,   mas   exige   que   se   pense   sobre   os 

professores investindo continuamente na sua formação, retomando e 

repensando   o   seu   papel   diante   dessa   escola   cidadã.   Nela,   não 

caberá   um   professor   conteudista,   tecnicista,   preocupado   somente 

com   provas   e   notas,   mas   sim   um   professor   mais   humano,   ético, 

estético, justo, solidário, que se preocupe com a aprendizagem. 

É   preciso   um   profissional   com   competência,   tanto   política 

quanto técnica, que conheça e domine os conteúdos escolares, com 

compromisso   político,   social,   que   seja   pesquisador,   um   eterno 

aprendiz e estudioso, tenha uma prática coerente com a teoria, 

seja consciente do seu papel como cidadão, competente, que esteja 

sempre pronto a refletir sobre sua metodologia, sua postura em 

aula, a replanejar sua prática educativa, a fim de estimular a 

aprendizagem,  a motivação  de seus  alunos, de  modo que  cada um 

deles sejam um ser consciente, ativo, autônomo, participativo e 

agente crítico modificador de sua realidade.

Queremos   um   aluno   participativo,   solidário,   organizado, 

equilibrado,   consciente   dos   seus   deveres   e   direitos,   crítico   e 

criativo, ousado, que conheça profundamente os conteúdos estudados 

pela escola, ético, livre de preconceitos e comprometido com a 

preservação   do   meio   ambiente.   Desta   forma   que   participem 

ativamente   da   vida   econômica   e   social   do   país,   não   meros 

participantes,   mas   “agentes   de   atuação”,   contribuindo   para   a 

transformação da sociedade brasileira numa sociedade mais justa, 

mais igualitária e fraterna com melhores condições de vida para 

todos.

7  MARCO OPERACIONAL

7.1 REDIMENSIONAMENTO DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

Diante dessa nova sociedade exige­se uma nova organização do 

trabalho pedagógico tendo como ponto de partida a função da escola 

como um todo e ao mesmo tempo suas partes e toda sua organização. 

Através   de   um   processo   permanente   de   reflexão   e   discussão   dos 

problemas da escola em busca da melhoria da qualidade do ensino 

poderemos conseguir atingir nossa intenção.

Nossa escola busca melhorar a qualidade do ensino com ações 

que   se   baseiam   em   aperfeiçoamento   constante   dos   professores, 

realização   do   pré­conselho,   grupos   de   discussão   dos   problemas 

enfrentados   no   âmbito   escolar,   gestão   descentralizada   e 

compromissada   com   a   formação   do   cidadão   participativo, 

responsável, crítico e criativo, além do trabalho administrativo 

na sua globalidade.

Nesta organização repensamos a escola em dois níveis:

1º ­ Uma organização não fragmentada, mas dialética visando 

ações que venham aumentar a qualidade do ensino ofertado.

2º­   Uma   organização   pautada   na   igualdade,   solidariedade, 

qualidade, liberdade, gestão democrática e valorização do 

magistério.

7.2 TIPO DE GESTÃO: GESTÃO DEMOCRÁTICA

Ao se falar em um novo modelo para a gestão, espera­se que 

todos, diretores, professores, pais e comunidade em geral, sejam 

os agentes transformadores na promoção desse novo ambiente. Diante 

desse   novo   contexto   que   envolve   o   campo   educacional,   alguns 

posicionamentos de segmentos da comunidade permitem detectar que 

não há mais lugar para o autoritarismo e a gestão individualista 

no   âmbito   escolar.   A   gestão   democrática   é   lenta,   mas   não   é 

impossível depende de alguns fatores como: a descentralização de 

poderes; a criação de espaços de discussão e a avaliação são um 

critério imprescindível, pois fundamenta o nível de participação 

de cada agente. 

Realizar uma gestão democrática implica respeitar o contexto 

real   da   comunidade   escolar,   compartilhando   responsabilidade   de 

todos. O envolvimento da família e comunidade é fundamental nesse 

trabalho.   Desta   forma   refletindo   e   buscando   as   soluções   em 

conjunto com consensos possíveis e trabalhando com os dissensos 

como algo saudável na formação de sujeitos democráticos.

7.2.1 PAPEL ESPECÍFICO DE CADA SEGMENTO DA COMUNIDADE ESCOLAR

• DIREÇÃO

Compete ao Diretor Escolar:

Submeter   o   Plano   Anual   de   trabalho   à   aprovação   do 

Conselho Escolar;

Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, 

tendo direito a voto, somente nos casos de empate nas 

decisões ocorridas em assembléia;

Elaborar   os   planos   de   aplicação   financeira,   a 

respectiva prestação de contas e submeter à apreciação 

e aprovação do Conselho Escolar;

Elaborar   e   encaminhar   à   SEED,   as   propostas   de 

modificações, aprovadas pelo Conselho Escolar;

Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados 

de   estudar   e   propor   alternativas   de   solução   para 

atender   aos   problemas   de   natureza   pedagógica, 

administrativa e situações emergenciais;

Propor   à   SEED,   após   aprovação   do   Conselho   Escolar, 

alterações na oferta de serviços prestados pela escola, 

extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o 

número de turnos e turmas e a composição das classes;

Coordenar   a   implementação   das   diretrizes   pedagógicas 

emanas da SEED;

Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas 

baixadas pela SEED;

Manter o fluxo de informações entre o estabelecimento e 

os órgãos da administração estadual de ensino;

Cumprir   e   fazer   cumprir   a   legislação   em   vigor 

comunicando   ao   Conselho   Escolar   e   aos   órgãos   da 

administração: reuniões, encontros, grupos de estudo e 

outros eventos;

Exercer   as   demais   atribuições   decorrentes   deste 

Regimento e no que concerne à especificidade de sua 

função.

• PROFESSOR PEDAGOGO: 

O   professor   pedagogo   tem   funções   no   contexto   pedagógico   e 

também no administrativo, tais como:

Orientar e acompanhar a elaboração dos guias de estudos de 

cada disciplina;

Coordenar e acompanhar ações pedagógicas descentralizadas e 

exames supletivos quando, no estabelecimento, não houver 

coordenação(ões) específica(s) dessa(s) ação(ões).

Organizar, acompanhar e validar a Avaliação da Apropriação 

de Conteúdos por Disciplina.

Executar a Avaliação Institucional conforme orientação da 

mantenedora.

Discutir   com   toda   equipe   pedagógica   alternativas   de 

trabalho,   que   motivem           os   educandos   durante   o   seu 

processo escolar;

Planejar alternativas de trabalho a partir de indicadores 

educacionais (evasão, repetência , transferências expedidas 

e recebidas e outros);

Subsidiar na elaboração de plano de trabalho e ensino, a 

partir de diagnóstico estabelecido;

Acompanhar   e   avaliar   a   implementação   das   ações 

estabelecidas nos planos de trabalho;

Buscar   aprimoramento   profissional   constante,   seja   nas 

oportunidades   oferecidas   pela   mantenedora,   pelo 

Estabelecimento ou por iniciativa própria;

Coordenar estudos para definição de apoio aos educandos que 

apresentem dificuldade de aprendizagem, para que a escola 

ofereça todas as alternativas possíveis de atendimento;

Coordenar   e   supervisionar   as   atividades   administrativas 

referentes   à   matrícula,   transferência,   classificação   e 

reclassificação, aproveitamento de estudos e conclusão de 

cursos;

Participar   de   análise   e   discussão   dos   critérios   de 

avaliação e suas conseqüências no desempenho dos educandos;

Promover a participação do Estabelecimento de Ensino nas 

atividades comunitárias; 

Pesquisar   e   investigar   a   realidade   concreta   do   educando 

historicamente   situado   oferecendo   suporte   ao   trabalho 

permanente do currículo escolar;

Integrar   a   presidência   do   Conselho   Escolar,   em   caso   da 

ausência do Diretor, se não houver Diretor Auxiliar;

Coordenar reuniões sistemáticas de estudos junto à equipe;

Orientar e acompanhar a elaboração dos guias de estudos 

para cada disciplina;

Subsidiar   a   Direção,   com   critérios   para   definição   do 

Calendário Escolar, de acordo com as orientações do NRE;

Analisar e emitir parecer sobre aproveitamento de estudos, 

em casos de recebimento de transferências, de acordo com a 

legislação vigente;

Participar, sempre que convocado, de cursos, seminários, 

encontros e grupos de estudos;

Coordenar a elaboração e execução da Proposta Pedagógica da 

escola;

Acompanhar   o   processo   de   ensino,   atuando   junto   aos 

professores   e   educandos,   no   sentido   de   analisar   os 

resultados da aprendizagem e traçar planos de recuperação.

• CORPO DOCENTE:

• É   de   competência   do   corpo   docente   além   de   outras 

atribuições   legais   elaborar   com   a   equipe   pedagógica   o 

currículo   do   estabelecimento   de   ensino   segundo   as 

diretrizes curriculares da SEED, mantendo sempre a ética 

profissional.

• Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a 

apreensão   do   conhecimento   pelo   aluno,   procedendo   ao 

processo   de   avaliação,   buscando   formas   inteligentes, 

criativas   e   inovadoras   visando   a   apropriação   crítica   e 

ativa   dos   conhecimentos   filosóficos   e   científicos, 

proporcionando   aos   alunos   que   não   obtiveram   êxito   a 

recuperação   de   estudos.   Desta   forma   assegurando   que   não 

ocorra   tratamento   discriminativo   de   cor,   raça,   sexo, 

religião e classe social.

• Participar   de   todos   os   eventos   com   vistas   ao   melhor 

aperfeiçoamento   profissional   e   da   instituição   para   um 

constante desenvolvimento.

• Manter a assiduidade, tomar parte com espírito de justiça 

nos   conselhos   de   classe,   preencher   corretamente   os 

registros de classe, bem como outros documentos, apresentar 

os resultados das avaliações nas datas previstas, cooperar 

com   a   direção   na   disciplina   geral   da   escola   e, 

especialmente   zelar   pela   disciplina   em   sua   classe   , 

participar da elaboração do projeto político pedagógico, 

cumprindo o plano de trabalho segundo o referido projeto.

•  BIBLIOTECÁRIA  

• A bibliotecária é a profissional habilitada, que estará à 

disposição   da   Comunidade   Escolar,   responsável   para 

catalogar livros, controlar empréstimos, auxiliar alunos e 

professores, recuperar livros danificados e estimular o uso 

da biblioteca com campanhas. 

• SECRETARIA 

• A funcionária disponível neste setor da Escola será de uma 

profissional   qualificada   para   fazer   matrícula,   fornecer 

transferência, atualizar dados, arquivar, fazer boletins de 

notas, reproduzir documentos, produzir ofícios e atas além 

de   outros   trabalhos   solicitados   pelo   diretor   e   demais 

membros da comunidade escolar.

• SERVIÇOS GERAIS

• Os   funcionários   de   serviços   têm   a   seu   encargo   de 

manutenção,   preservação,   limpeza,   segurança   e   merenda 

escolar do Estabelecimento de Ensino, sendo coordenado e 

supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinados.

7.2.2 RELAÇÃO ENTRE OS ASPECTOS PEDAGÓGICOS E ADMINISTRATIVOS

É através da relação entre os aspectos Pedagógicos e 

Administrativos que ampliaremos os espaços de participação, 

incluindo as contribuições dos funcionários, assim estaremos 

construindo uma escola democrática, superando a dicotomia entre o 

técnico e pedagógico; entre manual e intelectual; entre o fazer e 

saber, onde todos temos a ganhar. Ao se trabalhar juntos num mesmo 

objetivo os resultados serão alcançados com mais eficiência e 

organização, pois um depende do outro para a realização dos 

mesmos.

7.2.3 O PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS

 APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários.

Tem por função :

Acompanhar   o   desenvolvimento   da   Proposta   Pedagógica, 

sugerindo as alterações que julgar necessárias ao Conselho 

Escolar   do   Estabelecimento   de   Ensino,   para   deferimento   ou 

não;

Observar   as   disposições   legais   e   regulamentares   vigentes, 

inclusive   Resoluções   emanadas   da   SEED,   no   que   concerne   à 

utilização   das   dependências   da   Unidade   Escolar   para   a 

realização de eventos próprios do Estabelecimento de Ensino;

Promover atividades diferenciadas para toda comunidade;

Definir junto com o Conselho Escolar a aplicação dos recursos 

advindos de convênios públicos e prestar conta dos mesmos;

Celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento 

de   atividades   curriculares,   implantação   e   implementação   de 

projetos   e   programas   nos   Estabelecimentos   de   Ensino   , 

apresentando   plano   de   aplicação   dos   recursos   públicos 

repassados e prestação de contas ao Tribunal de Contas do 

Estado do Paraná dos recursos utilizados;

Celebrar contratos administrativos com o Poder Público, nos 

termos   da   Lei   Federal   nº   8.666/93,   prestando­se   contas   ao 

Tribunal   de   Contas   do   Estado   do   Paraná   dos   recursos 

utilizados, com o acompanhamento do Conselho Escolar;

Celebrar contratos com pessoas jurídicas de direito privado 

ou com pessoas físicas para a consecução do seus fins, nos 

termos   da   legislação   civil   pertinente,   mediante   prévia 

informação à Secretária de Estado da Educação;

Manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda a 

documentação   referente   à   APMF,   obedecendo   a   dispositivos 

legais e normas do Tribunal de Contas;

Informar   aos   órgãos   competentes,   quando   do   afastamento   do 

presidente   por   30   dias   consecutivos   anualmente,   dando­se 

ciência ao Diretor do Estabelecimento de Ensino;

  Manter atualizado o CNPJ junto à Receita Federal, a RAIS 

junto   ao   Ministério   do   Trabalho,   a   Certidão   Negativa   de 

Débitos do INSS, o cadastro da Associação junto ao Tribunal 

de Contas do Estado do Paraná, para solicitação da Certidão 

Negativa, e outros documentos da legislação vigente, para os 

fins necessários.

CONSELHO ESCOLAR

Cabe   a   esta   instância   aprovar   acompanhar   e   aprovar   a 

efetivação   do   Projeto   Político   Pedagógico,   analisando   e 

garantindo     a   participação   democrática   na   elaboração   do 

mesmo, bem como do Regimento Escolar.

Analisar   e   propor   alternativas   de   solução   a   questões   de 

natureza pedagógica, administrativa e financeira detectadas 

pelo próprio Conselho Escolar.

Proporcionar   formação   continuada   aos   conselheiros   partindo 

das necessidades detectadas.

Zelar pelo cumprimento a Defesa dos Direitos da Criança e do 

Adolescente com base na lei nº 8.069/90 – Estatuto da Criança 

e do Adolescente.

Encaminhar,   quando   for   o   caso,   à   autoridade   competente 

solicitação de verificação, com fim de apurar irregularidades 

do   diretor,   diretor­auxiliar   e   demais   profissionais   da 

escola, com razões fundamentadas, documentadas e devidamente 

registradas.

Assessorar, apoiar e colaborar com o diretor em todas as suas 

atribuições.

7.3 RECURSOS QUE A ESCOLA DISPÕE PARA REALIZAR SEU PROJETO

A Escola para realizar todos os projetos recebe FUNDO 

ROTATIVO sendo este mensal, também recebe o PDDE que é anual, bem 

como no decorrer deste ano recebeu também uma complementação da 

Escola Cidadã para enriquecimento da merenda escolar. 

7.4 CRITÉRIOS PARA ELABORAR O CALENDÁRIO ESCOLAR

O Calendário Escolar da Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha 

Neto tem como base o que determina a Lei de Diretrizes e Bases da 

Educação Nacional nº 9394/96 de 20/10/96, o artigo 56 da Lei 

complementar nº 07, de 23/12/76 e o Estatuto do Magistério do 

Paraná.

O nosso Calendário tem um mínimo de 800 (oitocentas) horas, 

distribuídas por um mínimo de 200(duzentos) dias de efetivo 

trabalho escolar os quais são divididos em quatro bimestres e as 

férias são no início, no meio  e final do ano.

Temos data fixa do início e término das aulas, dias para 

encontros pedagógicos, dias para Conselhos de Classe bimestrais 

(fora dos 200 dias), férias dos professores e para algumas datas 

temos que optar ou pelo aniversário do município ou pelo dia da 

Padroeira.

7.5 CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS EDUCATIVOS

Para a composição de turmas e utilização dos espaços 

educativos serão obedecidos os critérios estabelecidos pela 

resolução 864/2001, sendo um metro quadrado por aluno e três 

metros quadrados para o professor. Para a composição de turmas 

será no mínimo de 35 (trinta e cinco) alunos e máximo 40 

(quarenta), para quinta e oitava séries do Ensino Fundamental.

Também há a conscientização de zelar por esses espaços, pois 

os mesmos são utilizados por todos visando o bem­estar da 

comunidade escolar, onde cada um tem sua participação e 

compromisso com o ambiente limpo e organizado.

 

7.6 CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO DE TURMAS E DISTRIBUIÇÃO POR 

PROFESSOR EM RAZÃO DE ESPECIFICIDADES

A distribuição de aulas far­se­á com observância das normas e 

diretrizes contidas em resolução específica da SEED, considerando­

se jornada de trabalho à soma das horas­aula e das horas­

atividade.

Será considerada a carga horária disponível no 

Estabelecimento, gerada para o ano letivo de acordo com o número 

de turmas e modalidade de ensino previstos em regulamentação 

específica e a matriz curricular aprovada pelo órgão competente.

7.7 DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE E 

NÃO DOCENTE; DO CURRÍCULO, DAS ATIVIDADES EXTRA­CURRICULARES 

As diretrizes para avaliação serão através da verificação, 

acompanhamento das ações a fim de verificar se as funções estão 

sendo atendidas, bimestralmente e no final do ano considerando os 

seguintes itens:

­ Gestão participativa;

­ Gestão pedagógica;

­ Gestão de pessoa;

­ Gestão de serviços de apoio, recursos físicos e financeiros 

;

­ Gestão de resultados.

Para que essa avaliação seja possível, sob a coordenação do 

conselho Escolar, será acompanhado e avaliado o material didático, 

o currículo, o sistema de orientação docente, a infra­estrutura, 

material da escola, a metodologia, a atuação da equipe 

pedagógica/administrativa, os resultados dos cursos ofertados, 

enfim, toda a ação da Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto – 

EF que  ocorrerá:

­ Com mecanismo criado pelo próprio estabelecimento de ensino 

para auto­ avaliação interna com estratégias da própria 

mantenedora. 

­ Os alunos e professores serão ouvidos separadamente, 

respondendo a instrumentos por escrito, para verificar se as 

opiniões são consensuais.

­ Os resultados serão analisados pela comunidade escolar sob 

a coordenação do Conselho Escolar.

­ A SEED poderá em qualquer momento do ano avaliar os cursos 

por meio de instrumentos próprios.

­ As atividades extras curriculares serão avaliadas com 

critérios pré­estabelecidos, ouvindo a opinião dos 

professores, alunos, pais, funcionários, equipe pedagógica e 

direção, e quando os pontos avaliados forem negativos todo o 

grupo se mobilizará para que o erro não aconteça nas próximas 

atividades. 

­ O Projeto Político Pedagógico será avaliado no decorrer das 

ações desenvolvidas na escola. 

­ A intenção de acompanhamento aos egressos, priorizar ações 

específicas educacionais, oportunizando os mesmos a 

permanência.

A Avaliação Institucional deve ser construída de forma 

coletiva, sendo capaz de identificar as qualidades e fragilidades 

das instituições e do sistema, subsidiando as políticas 

educacionais comprometidas com a transformação social e o 

aperfeiçoamento da gestão escolar e da educação pública ofertada 

na Rede Estadual. Esta avaliação não está restrita ao âmbito das 

escolas, mas abrange as três instâncias que compõem o sistema 

educacional da Rede Pública Estadual do Paraná, ou seja, a escola, 

a sede da SEED e os Núcleos Regionais de Educação.

7.8 INTENÇÃO DO ACOMPANHAMENTO AOS EGRESSOS PRÁTICAS AVALIATIVAS

As práticas avaliativas são democráticas e visam a formação do 

educando a fim de que este desenvolva todo seu potencial, 

tornando­o um cidadão crítico, participativo e reflexivo, desta 

forma atuante na sociedade em que está inserido. 

As atividades culturais em que os educandos participam como 

podemos destacar: o FERA, FEIRA DO LIVRO, FEIRA DO CONHECIMENTO, 

FEFOCAL (Festival Folclórico de Campina da Lagoa), Jogos escolares 

estaduais e municipais, bem como em eventos relacionados a vários 

temas  contribuem para uma avaliação diversificada, valorizando a 

participação e o envolvimento do educando nas mesmas.

Tanto o educando quanto o educador farão parte do pré­conselho 

a fim de detectar qualquer dificuldade de aprendizagem visando 

alternativas e sugestões fornecidas por eles, pois a avaliação 

concebida como emancipatória exige a participação de todos os 

envolvidos para a construção do conhecimento almejado. Também é 

ofertada ao educando a recuperação paralela de conteúdos, pois 

todos devem ter acesso a diferentes oportunidades para que cada 

vez mais enriqueçam os conhecimentos científicos trabalhados em 

sala de aula. A prática pedagógica do professor também é analisada 

e se necessário deve rever suas metodologias juntamente com o 

auxilio da pedagoga a fim de tornar suas aulas mais significativas 

e assim ter compromisso com a aprendizagem do educando. Desta 

forma, juntamente com o professor é realizado o pós conselho a fim 

de rever se as ações previstas no conselho de classe deram ou não 

resultados.

Durante todo o processo ensino –aprendizagem a pedagoga irá 

acompanhar o desenvolvimento, a fim de verificar os avanços e 

retrocessos, subsidiando novas práticas caso haja necessidade, 

revertendo índices de reprovação e evasão.

8. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA 

EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL

GESTÃO DEMOCRÁTICA Oportunizar 

momentos no decorrer do 1º semestre onde a comunidade escolar tenha conhecimento do plano de ação da gestão Democrática onde esteja flexível a possíveis alterações no que se 

Uma ampla reunião coletiva para exposição com todos os segmentos e em posteriores momentos com grupos menores para reavaliação de critérios.

Transparências

Cartazes;

Textos;

Comunidade 

Escolar

Início   de cada semestre

­Diretor e   equipe pedagógica

refere ao conselho de classe do 1º e 2º bimestre.

 Conselho Escolar

      APMF; Pais

Grêmio

EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL

GESTÃO DEMOCRATICA

Compartilhar com a equipe e a equipe e a comunidade os sonhos as esperanças, as dúvidas e os anseios, surgidos na busca de mudança para construir uma nova realidade

1­ Conselho escolar.

2­ Conselho de classe

3­ Representante   de turma.

4­ Grêmio Estudantil.

5­ APMF6­ Participa

ção   dos pais

7­ Reuniões coletivas

1­Atuando   nas ações   da comunidade escolar,   em parcerias   com o   conselho tutelar   e promotoria;2­Propor medidas   que melhorem   o aproveitamento escolar;3­Porta­voz da turma;4­Reivindicar e   defender   os interesses estudantis;5­Entre outras, planejar, acompanhar, aplicar   e gerenciar   os recursos financeiros;6­Exercer um papel importante 

Todo o processo 

será desenvolvi

do no período de janeiro de 

2006 a dezembro de 2007.

Toda a Comunida

de Escolar 

e Família

dentro da escola, como instância de formação primária.

7­Troca de experiência e toda a comunidade escolar.

  

EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL

PROPOSTA PEDAGÓGICA

­ Identificar o aluno como foco do processo educativo.

­Trabalhar para   o fortalecimento   da unidade   do trabalho escolar, onde   todos possam, juntos, planejar   e executar ações   para que   a escola cumpra   a sua função, que   foi discutida no   Projeto Político.

Adequação das 

Diretrizes 

Curriculares junto ao P.P.P.Reuniões   com todos   os segmentos   da Comunidade Escolar para:­Estabelecer contatos, discutir regras, direitos   e deveres.­   Discutir   a função   da escola   entre outros.­ Identificação dos   problemas de aprendizagem para encaminhamentos metodológicos.­Estabelecer discussões com   a comunidade escolar   sobre 

­ Reuniões 

com toda a 

comunidade 

escolar.

­ Atendimento aos pais e alunos individualmente.­ Conselho de Classe e Pré­Conselho.­ Sala de apoio.­ Alunos monitores.­ Sala de Recursos.­ Recuperação de estudos através de voluntários (Estagiários).­ Equipe Pedagógica para apoio.

­ Inicio em fevereiro;Bimestralmente­ Início em março/abril­ Anual.

­Direção­ Equipe 

Pedagógica

Professores Alunos

como ocorre o processo   de Ensino Aprendizagem.

EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL

Formação 

Continuada

Oportunizar formação,

Capacitação a professores, funcionários, pais e alunos

Capacitação 

geral:

Palestras,Reuniões,Seminários, Fóruns,GincanaProfessores:PalestrasHora AtividadeReuniõesOficinasConselho de ClasseFuncionários:PalestrasGrupos de EstudosReuniões SetoriaisCursos Encontros para trocas de experiências.Pais:Palestras, Reuniões.Alunos:Conferências,Palestras, reuniões e fóruns.

1. Recursos Humanos da própria escola

2. Parceria com município   e sociedade civil

3. Parcerias com as IES   e NRE.

1. APMF2. Conselho 

Escolar

   1.Equipe

Bimestral, Semestral e de acordo com as necessidades

1.Conselho Escolar2.APMF3.SEED/NRE4.EquipePedagógica

EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL

Qualificação 

dos   espaços 

equipamentos

1.Estabelecer com as instâncias colegiadas um padrão para provimento dos espaços educativos com equipamentos tecnológicos

2.Estabelecer normas para utilização 

3.Prover a unidade de ensino com novos espaços educativos

4.Promover a aprendizagem do educando

5.Viabilizar readequação dos espaços existentes na escola para melhor aproveitamento

pedagógico.

1­Cada espaço educativo deverá   ter: TV,   Vídeo, DVD   e retroprojetor2­Construir novos espaços educativos para   atender a   proposta pedagógica (biblioteca, laboratórios, sala   de recurso, sala de   apoio, quadra   de esporte, sala para   hora atividade, oficinas   e refeitório.)

1.Solicitar equipamento e recursos da FUNDEPAR e APMF

2.Capacitação e treinamento do   corpo docente   e funcionários para   operar equipamentos.3.Disponibilizar recursos: APMF, Estado, Município, ONGs4. Projetos5.Contratação de   vigias para segurança   da escola

1. Início do ano letivo

2. Datas comemorativas

3. Semana Pedagógica

4. A   cada   ano construir   um espaço   de acordo   com   a prioridade

5.   A   cada   ano prover   1/3 dos   espaços educativos com equipamentos

1. Direção   e Direção Auxiliar

2. Instâncias colegiadas

3. FUNDEPAR4. APMF5. Grêmio 

Estudantil

9 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

Eixo Norteador: Auxiliar os alunos no seu processo de 

desenvolvimento integral.

Detalhamento: 

­ Elaborar projetos de intervenção na realidade da Escola para 

melhoria do processo educativo, realizando­os em conjunto com 

os professores.

− Planejar em conjunto com o coletivo da escola a intervenção 

aos problemas levantados nos Conselhos de Classe para que a 

Pedagoga possa atuar diretamente com o aluno.

− Assessorar o professor na identificação e planejamento para 

atendimento das dificuldades de aprendizagem, fornecendo 

subsídios para compreensão das dificuldades encontradas.

− Estudar e divulgar referencial bibliográfico atualizado, 

proporcionando formação continuada como processo permanente.

− Proporcionar aos pais reuniões, palestras e comemorações 

culturais realizadas na escola.

− Incentivar e propiciar a participação dos alunos nos 

diversos momentos e órgãos colegiados da escola através de 

debates e informações relacionadas aos assuntos escolares.

Responsável: Professor Pedagogo

Cronograma: Durante todo o ano letivo

Condições: Com os recursos disponíveis na Escola, com nossa 

criatividade, projetos e apoio da comunidade.

Objetivos: Desenvolver coletivamente as ações propostas no Projeto 

Político   Pedagógico.

 10 PLANO DE AÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS

Objetivo: Refletir participando freqüentemente das discussões do 

PPP reformulando­o sempre quando for necessário.

Ação:  Elaborar   junto   com   o   Diretor,   pedagogo   e   professores 

projetos referentes à manutenção e conservação do prédio escolar;

Orientar os alunos quando houver necessidade, compreendendo 

que também são educadores;

Discutir regras, direitos e deveres na escola.

Responsável: Os funcionários

Cronograma: Durante o ano letivo.

11 PROJETOS:

11.1 PROJETO EM AÇÃO CONTRA A EVASÃO

OBJETIVO: Assegurar um ensino de qualidade, garantindo o acesso, o 

sucesso e a permanência de todos os alunos.

AÇÕES: 

− Estabelecer   a   interdisciplinaridade   entre   as   áreas   de 

conhecimento,   a   partir   de   projetos   que   são   desenvolvidos   na 

escola.

− Realizar bimestralmente o conselho de classe, precedido do pré­

conselho utilizando de formulário que permite uma análise do 

desempenho   dos   alunos   nos   itens   disciplina,   interesse, 

rendimento e freqüência, detectando, ainda em tempo, o problema 

a fim de resolve­los ou ameniza­los.

− Propiciar  ao  final  de  cada  bimestre  o  campeonato  de  futebol 

entre todas as séries, bem como com outros estabelecimentos de 

ensino e com os pais integrando escola e comunidade.

− Estimular a interação entre os alunos, valorizando seus dons 

artísticos,   principalmente   nas   apresentações   realizadas   nos 

finais de bimestres relacionadas as datas comemorativas com a 

participação dos pais.

− Realizar junto aos professores estudos e reuniões periódicas a 

fim   de   discutir   metas   e   metodologias   diversificadas   visando 

tanto o aperfeiçoamento da prática pedagógica quanto o sucesso 

de aprendizagem do aluno.

RESPONSÁVEL: Toda a comunidade escolar

CRONOGRAMA: Durante o ano letivo.

11.2  PROJETO AFRO­BRASILEIRO

TEMA: Incluir é derrubar preconceitos.

OBJETIVO GERAL:  Entender que os seres humanos são diferentes, em 

virtude   de   características   físicas,   raciais   e   culturais, 

percebendo que o respeito a essas diferenças é a condição básica 

para a prática da inclusão.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 

­ Enfocar as contribuições dos africanos para o desenvolvimento da 

humanidade e as figuras ilustres que se destacaram nas lutas em 

favor do povo negro;

­ Reconhecer a existência do racismo no Brasil e a necessidade de 

valorização e respeito aos negros e à cultura africana;

­ Conhecer e compreender a influência do povo negro na formação do 

povo brasileiro e na base dos elementos culturais.

JUSTIFICATIVA:

O racismo existe e deve ser discutido em nossas escolas para 

que deixe de ser polêmico quanto seu nome sugere, sendo apenas uma 

diferença   entre   os   seres   humanos,   com   diferenças   culturais   que 

visam   acrescentar   apenas   coisas   boas   à   nossa   formação   como 

cidadãos.

Devemos   através   de   novas   metodologias   iniciar   o   aluno   no 

universo da diversidade racial, eliminando assim o preconceito, 

incutido na criança pela sociedade descabida de valores éticos. 

Embora não caiba à educação isoladamente, resolver o problema da 

discriminação   em   suas   mais   perversas   manifestações   cabe­lhe 

promover   processo,   conhecimentos   e   atitudes   que   cooperem   na 

transformação da situação atual.

CONTEÚDOS:

LITERATURA:   Pesquisa   sobre   os   negros   que   se   destacaram   na 

Literatura Brasileira, como exemplo: Machado de Assis, Luís Gama, 

Lima Barreto, Cruz e Souza entre outros.

LINGUA PORTUGUESA: Redações como sugestão segue­se alguns temas: O 

valor   do   povo   negro,   Racismo   no   Brasil,   O   Negro   e   o   Futebol, 

Quilombo dos Palmares e outros. Pesquisa das palavras africanas 

incorporadas na nossa língua e apresentar poesias referentes aos 

negros.

RELIGIÃO: Pesquisa sobre as influências do candomblé na cultura da 

religiosidade.

EDUCAÇÃO   FÍSICA:   Tratar   sobre   desportistas   negros   que   se 

destacaram no mundo, principalmente   brasileiros. Pesquisa sobre 

capoeira.

EDUCAÇÃO   ARTÍSTICA:   Danças   como   o   Carimbó   e   outras   de   origem 

africana, pintura, colagem,desenho (bandeira da África), pesquisa 

bibliográfica de artistas plásticos.

GEOGRAFIA:   Continente   Africano,   destacando   países   com   população 

negra.

HISTÓRIA:   Há   diversidade   de   temas,   como   a   própria   História   do 

Brasil.   (   Abolição   da   escravidão,   Zumbi,   Quilombo,   O   Negro   no 

Brasil e as Leis que tratam sobre a escravidão e outros) Sugestão: 

Filme: A Cor da Fúria

INGLES: Pesquisar e discutir sobre a situação dos negros nos EUA e 

comparar com o Brasil.

MATEMÁTICA:   Montar   gráfico   após   a   pesquisa   sobre   o   número   de 

professores negros, pardos e brancos com nível universitário que 

atuam tanto na rede pública como municipal.

AVALIAÇÃO: A avaliação será feita individualmente ou coletiva de 

acordo com cada atividade desenvolvida pelo professor segundo sua 

disciplina.

11.3 PROJETO AGENDA 21 

Agenda 21 Escolar, compromisso de todos os profissionais que atuam 

na escola e que fazem parte da comunidade escolar.

1­ Identificação

Nome da Escola: Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto­ Ensino 

Fundamental

Endereço: Herveira      Fone: (44) 3591­1002

Município:  Campina da Lagoa           

Núcleo de Jurisdição: Campo Mourão 

Endereço Eletrônico:  x

Coordenador Técnico da Agenda 21 Escolar: Maísa Fernandes de Lima

2­ Participação na Agenda 21 Escolar

Comunidade Escolar Quantidade   de 

pessoas   por 

grupo

Participação     da 

Construção da Agenda

Comunidade EscolarNúmeros de Professores 09 05Números de Alunos ­ 04Nº   de   pessoas   que 

trabalham   na   equipe 

pedagógica

01 01

Nº   de   pessoas   que 

trabalham   na   equipe 

Administrativa

02 02

Nº   de   pessoas   que 

trabalham  na no  Serviços 

Gerais

04 02

Pais   atuantes   na   APMF 

e/ou   como   representante 

de turma

07  03

Sociedade   Civil 

organizada,   associações 

de   moradores,   igrejas, 

ONGS, governo etc.

10 07

3­ ReuniõesLocal Data Nº de participantes 

(anexo   lista   de 

presença)Esc.   Est.   Bento   M. 

da R. Neto ­EF

12/09/2005 14

Reunião   com   a 

Comunidade Escolar 

24/10/2005 20

Fórum 10/11/2005 65Construção da Agenda 

21

23/11/2005 20

4­  Reconhecimento: Análise  de 

Comunidade

Relato de observações 

Estudos  de recursos  naturais: 

clima,  vegetação, água,  solo, 

fauna,   impactos   das   ações 

humanas.

Com conscientização de todos da 

comunidade tentaremos  melhorar 

a   qualidade   de   vida,   nos 

preocupando com a ação do homem 

esclarecendo     e   solucionar   a 

importância   o   desperdício   e 

cuidado   com a   qualidade da 

água.

Estudo   da   população(recursos 

humanos):   nº   de   habitantes, 

idade   média,   aumento   e 

diminuição   de   índice   de 

população   ,   classes   sociais, 

história   da   população,   nível 

educacional,   atividades, 

tradições, valores, etc.

O   Distrito   de   Herveira   do 

município de Campina da Lagoa é 

uma   comunidade   com   pequeno 

número de jovens.  Todos  fazem 

seus   estudos   de   1º   grau     na 

referida   escola,   50%   da 

população é semi­ analfabetos, 

a   atividade   de   trabalho   é 

rural. 

  Recursos   Econômicos: 

atividades   econômicas   e 

serviços   aos   consumidores 

(transporte,   saúde,   educação, 

recreação, habitação, etc.

Recursos Econômicos: a situação 

do distrito é precária devido à 

falta de emprego.

Transporte­     o   transporte 

escolar   é   usado   tanto   pelo 

aluno como pelos pais.

Recreação­ Jogo de futebol ou a 

TV.

Habitação   –   muitos   vivem   em 

condições   precárias,   há 

projetos de melhorias por parte 

dos governantes municipais.

Segurança   pública;   (Ações 

preventivas,etc.)

O   distrito   necessita   com 

urgência.Saúde:   tratamento   de   água, 

esgoto, coleta e tratamento de 

resíduos,   mortalidade 

infantil, doenças mais comuns, 

programas   para   manutenção   da 

saúde, alimentação, etc.

Faltam recursos para a  saúde. 

A   população   é   atendida   pelo 

SUS,   precisam     de   transporte 

para   a   sede   do   município. 

Existem   diversificações   de 

doenças   em   maior   número, 

verminoses,   gripes,   anemia, 

etc.Recursos   da   Educação: 

população,  escolas públicas  e 

privadas, bibliotecas, museus, 

atividades de recreação, etc.

Toda criança em idade escolar 

tem   acesso   à   escola.   Ao 

terminarem o Ensino Fundamental

os alunos seguem seus estudos 

na   sede   do   distrito,   embora 

muitos para por aí. 

Prestação   de   Serviços: 

instituições   governamentais, 

centros   e   programas   de 

diferentes serviços, condições 

de   acesso,   outras 

características, etc.

Somos   assistidos   com   merenda 

escolar, Bolsa Família e verbas 

de   manutenção   enviado   pela 

FUNDEPAR e promoções através da 

APMF.

Nível   de   Demanda 

Socioeducativa:   necessidades 

da  comunidade, problemas  para 

o   atendimento   das   demandas: 

transportes,,   recursos 

financeiros, etc.

Há   uma   grande   necessidade   de 

emprego   fixo.   Precisa   de 

condição   de   vida   digna   e 

respeito  para todos.

Os   problemas   do   entorno   da 

escola   e   sua     influência   na 

escola.

O   problema   escolar   está   na 

falta   de   expectativa   para   a 

vida futura da sociedade.

5­ Diagnóstico Caracterização   da   situação   a 

partir   da   analise   dos   dados 

coletados   anteriormente:   Como 

é   a   situação   atual   da 

comunidade?

Resultados   da   analise   das 

observações.

A   escola   é   um   lugar   de 

conhecimento e de possibilidade 

de através de dados, teorias, 

reflexões,   estatísticas   e 

praticas vir a construir com um 

trabalho   coletivo   um   amplo 

projeto   de   mudança   social   e 

cultural. Através da Agenda 21 

Escolar,   os   problemas 

detectados foram de acordo com 

as respostas obtidas no FORÚM.Caracterização   da   situação 

desejável   a   partir   das 

questões;

­Como   deveria   ser   a   situação 

da comunidade?

­Como desejaríamos que fosse a 

situação comunidade?

Para   descrever   a   situação 

desejável   devem   ser 

apresentados   fatos   reais   que 

deveriam   ocorrer   mas   que   não 

estão ocorrendo no momento.

Posicionamento   dos 

participantes

Através de dados levantados no 

FORÚM da Agenda 21 Escolar, os 

norteadores dos trabalhos são: 

Água, Lixo, Alimentos.

Identificação   das   causas/ 

motivos   que   estão   causando   a 

discrepância  entre a  situação 

atual e a situação desejável:

Localização   geográfica,   falta 

de   conhecimento   e   destrezas 

para a compreensão dos fatos e 

a tomada de decisão, falta de 

recursos,   discrepância   dos 

órgãos públicos, etc.Definição   dos   problemas   a 

partir   das   discrepâncias 

encontradas   na   comparação 

entre   a   situação   real   e   a 

desejada.

6­ Título da agenda 21 Escolar do(a) Colégio (escola)Escola Estadual Bento Munhoz da rocha Neto

7­ Introdução – Construindo SonhoApresentação da problemática foco x Educação Ambiental

- Água

- Lixo

- Alimentos 

8­ ObjetivosObjetivo Geral Objetivo Especifico Água   –   Conscientizar   a 

comunidade   da   necessidade   de 

preservar a água, mostrando a 

necessidade   da   água   para 

sobrevivência do planeta.

Lixo – mostrar à comunidade o 

que   há   no   lixo,   esclarecendo 

Água

a) Conhecer a fonte  da água que 

utilizamos;

b) Tomar   medidas   para   garantir 

a   qualidade   da   água 

consumida;

c) Fazer a limpeza da caixa de 

água.

Lixo

sua utilidade apos reciclagem.

Alimentação   –   Diagnosticar   a 

situação   alimentar   da 

comunidade escolar. 

- Ensinar   qual   a   parte   do 

lixo que é reciclável;

- Mostrar   que   através   do 

lixo   podemos   contrair 

doenças;

- Buscar   soluções   junto   a 

comunidade   para   o   manejo 

adequado do lixo.

Alimentação 

a) Implantar   horta 

escolar

b) Procurar mecanismos 

de   melhorias   da 

merenda   escolar 

através de produtos 

naturais.9­   Plano   de 

TrabalhoAtividades Estratégias Cronograma

- Palestra com 

os   temas 

abordados;

- Visita   as 

casas, 

procurando 

auxilio para 

os problemas 

detectados;

- Palestra   de 

orientação 

de   como 

construir 

uma   horta 

escolar. 

Água 

a) Ciências ­ A professora de 

desenvolverá   o   tema   água 

iniciando   com   palestra 

procurando   construir   uma 

horta escolar;

-  Matemática e geografia ­ 

Os professores junto com 

grupos   de   alunos   farão 

visitas   as   casas   da 

comunidade   para   analisar 

a qualidade da água;

- Português ­  A professora 

trabalhará   o   tema   com 

produção de texto e fará 

junto   aos   alunos 

reflorestar a nascente de 

captação   de   água   da 

comunidade.

Lixo 

a) Todos   os   professores 

trabalharão   juntos   buscando 

auxílios   dos     órgãos 

competentes   através   de 

projetos   buscando   parcerias 

com a Prefeitura Municipal, 

para coleta e reciclagem de 

lixo. 

Alimentos

b) Todos   os   professores 

colaborarão com a construção 

e   manutenção   da   horta 

escolar.

Os   projetos 

de   execução 

serão   metas 

a   serem 

atingidas 

durante o ano 

letivo   de 

2006.

10­OrçamentoRecursos próprios auxiliados pela SANEPAR, EMATER e Secretária 

Municipal do Meio Ambiente. 11­Potências ParceirasSanepar, Secretária Municipal e Meio Ambiente.

12­ Projeção para o futuroTempo determinado para ação

Sugestões para Avaliação do Projeto

Como o Plano de Ação contribuirá para melhorar a compreensão 

sociambiental dos envolvidos e orientar as suas ações Envolvidos Todas as áreas serão envolvidasProfessores  Todas as áreas Alunos  Todos do Ensino Fundamental Pais  Todos os interessadosFuncionários da Escola Todos Comunidade Escolar A Escola aceitará toda a ajuda possível Como  será a  inserção da  Agenda 21  Escolar no  Projeto Político 

Pedagógico da escola?    Através de projetos específicos

O plano contribuirá para melhorar a relação humana, Homem x Homem, 

Homem x Natureza?

Sim,   os   objetivos   serão   de   acordos   com   a   possível   junção   e 

conscientização de todos.

O conteúdo abordado contempla as DCEs?

Sim

O plano irá contribuir para melhorar a mudança de habito, postura 

da comunidade escolar?Como?

Sim, envolvendo a comunidade para conscientizar que mude as suas 

ações.

O plano irá contribuir para melhorar o relacionamento e estimular 

parcerias  da escola  com a  comunidade? De  que maneira  isso irá 

acontecer?

Sim, de maneira lenta e gradativa, onde todos os envolvidos vão 

dar sua colaboração.

Quais são os atuantes da comunidade escolar que estão presentes na 

Construção da Agenda 21Escolar?

( x ) Setor Público           (   x   )   Setor   Privado 

(     ) ONGs        ( x ) Outros

Qual a sua atuação?

Professores – Coordenadores 

Setor público e setor privado (parceria com a escola)        

12 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A avaliação se faz importante no sentido de rever os 

objetivos, retomar caminhos, refazer o processo para atingir as 

finalidades do projeto.

                   A avaliação do Projeto Político Pedagógico será da 

seguinte forma:

No   inicio   do   ano   letivo   será   retomado,   refletido, 

reorganizado   e   adequado   para   que   seja   colocado   em   prática 

durante o ano letivo;

O   projeto   político   pedagógico   estará   à   disposição   para   a 

comunidade   escolar   segundo   as   necessidades   que   forem 

surgindo, desta forma podendo estar acompanhando e avaliando 

se o mesmo está sendo adequado as expectativas;

Através   de   reuniões   previamente   agendadas     e   estendidas   a 

todos os  setores da Escola a fim de refletirem e analisarem 

o cumprimento do Projeto,   tendo oportunidade de rever cada 

ação e ressignificar cada atitude;

Na medida do possível, todas as instâncias estarão envolvidas 

no   processo   de   avaliação   através   de   reuniões,   discussões, 

sendo   permeada   pela   ação­reflexão­ação,   ou   seja,   a   ação 

sempre   será   posteriorizada   por   uma   reflexão   que   voltará 

novamente para a prática modificada, ou seja, orientada pela 

reflexão feita.

Identificar   erros   e   acertos,   possibilitando   assim   o 

redirecionamento do trabalho de todos os segmentos escolares. 

Organizar   idéias   e   acompanhar   de   perto   se   o   trabalho   no 

interior da escola está atendendo a diversidade, levando em 

conta as sugestões de cada segmento, respeitando a cada uma. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRANDÃO,  Carlos Rodrigues. O que é educação. Primeiros Passos, 

1986.

Caderno de Debates. IV Conferência Estadual de Educação da APP – 

Sindicato 2005

Cadernos Temáticos: avaliação institucional/ Thelma Alves de 

Oliveira et. Al. –

Curitiba: SEED – Pr, 2004.

CARDOSO, Jarbas José. A gestão democrática da escola. Espaço da 

escola. UNIJUI, nº 19, p. 31­38, jan/mar.

Coletânea XII . Curitiba SEED/DIE/CEF 2005

Construindo a Escola Cidadã – Projeto Político Pedagógico. 

Programa nº 1 –1997. Boletim

Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de 

Educação Básica do Estado do Paraná (versão preliminar)

FREIRE, Paulo. Educação como prática de liberdade. Rio de Janeiro: 

Paz e Terra, 1967.

______ . Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

______ . Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática 

educativa. São Paulo: : Paz e Terra, 1996.

GADOTTI, Moacir. Educação e compromisso. Campinas: Papirus, 1985.

______ . Convite à leitura de Paulo Freire. São Paulo: Scipione, 

1999.

GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico­

crítica. Campinas: Autores Associados, 2002.

HOFMANN, Jussara. Avaliação mediadora. Porto Alegre: Editora da 

Universidade, 1998.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. São 

Paulo: Cortez, 1999.

MANTOAN, Maria teresa Eglér. Inclusão é o privilégio de conviver 

com as diferenças. Revista Nova Escola. P. 24­26, maio/2005.

PERRENOUD, Philipe. Novas competências para ensinar. Porto Alegre: 

Artmed, 2000.

REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico­

cultural da educação. Petrópolis: Vozes,1998

SEVERINO, Antônio Joaquim. O projeto político pedagógico: A saída 

para escola. Revista da AEC. Brasília, v.7, nº 107, p. 81­91, 

abr/jun/1998.

SHUDO, Regina. Sala de aula e avaliação: Caminhos e desafios. 

Portal Educacional.

VEIGA, Ilma Passos. Projeto Político da Escola: uma construção 

coletiva.  Projeto Político  Pedagógico da Escola: uma construção 

possível/ Ilma Passos Veiga (org.). São Paulo: Papirus, 1995, 

p.11­35

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Perspectivas para reflexão em torno 

do projeto político pedagógico, In: VEIGA, Ilma P. Alencastro e 

REZENDE, L. M> G. de (orgs.). Escola: espaço do projeto político 

pedagógico. São Paulo: Papirus, 1998, p. 9­32

VYGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente. São Paulo: 

Martins Fontes, 1991.

______ . Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

ANEXOS

ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 05 – CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 0390 – CAMPINA DA LAGOA

ESTABELECIMENTO: 00610 – BENTO M.DA ROCHA NETO,  E  E – E FUNDENT MANTEDORA:                   GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 – ENS. FUNDAMENTAL. 5/8 SER TURNO:  MANHAANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTANEA MODULO:  40 SEMANAS

DISCIPLINAS / SERIE 

  5

  6 7  

8

BASE

NACIONAL

ARTES

CIENCIAS

EDUCAÇÃO FÍSICA

ENSINO RELIGIOSO

GEOGRAFIA

HISTÓRIA

2

3

3

1

3

3

2

3

3

1

3

3

2

3

3

4

3

2

4

2

3

4

COMUM

LINGUA PORTUGUESA

MATEMÁTICA

4

4

4

4

4

4

4

4

SUB ­TOTAL 22 22

23

23

PD

L.E.M. ­ INGLES 2 2 2 2

SUB – TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 24 24

25

25

NOTA: MATRIZ DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96* NÃO COMPUTADO NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVAPARA O ALUNO.** O IDIOMA SERÁ DEFINIDO  PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

DATA DE EMISSÃO: 17 DE Outubro DE 2006                                                     

Profº João Luiz Conrado  Chefe do NRE – RG: 59715­5  D.O . E. 6404 Dec. 179/03 

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

       A Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto compreende o 

currículo   como   uma   construção   social,   comprometido   com   a 

heterogeneidade e as diferenças culturais que compõem a realidade 

da   escola.   Desta   forma   concebe   uma   educação   para   todos, 

pressupondo a prática de currículos abertos, flexíveis, visando o 

atendimento às necessidades educacionais de todos os alunos, sejam 

elas especiais ou não. O conhecimento sistematizado pela educação 

escolar   deve   oportunizar   os   alunos   idênticas   possibilidades   e 

direitos,   ainda   que   apresentem   diferenças   sociais,   culturais   e 

pessoais, efetivando a igualdade de oportunidades, principalmente, 

em condições semelhantes aos demais.

      A proposta pedagógica curricular consiste em um ensino para 

todos num movimento dinâmico de fazer uma educação que assume o 

tempo   presente   como   oportunidade   de   mudança   de   “alguns”   em 

“todos”,   da   “discriminação   e   preconceito”   em   “reconhecimento   e 

respeito às diferenças”. É um ensino que coloca o aluno como foco 

de   toda   ação   educativa   e   possibilita   a   todos   os   envolvidos   a 

descoberta contínua de si e do outro. No ensino para todos e de 

qualidade,   as   ações   educativas   se   pautam   por   solidariedade, 

colaboração, compartilhamento do processo educativo com todos os 

que estão direta ou indiretamente nele envolvidos.

        A   prática   pedagógica   inclusiva   consiste   em   ambientes 

polissêmicos,   favorecidos   por   temas   de   estudo   que   partem   da 

realidade, da identidade social e cultural dos alunos, favorecendo 

a   descoberta   e   autonomia   na   conquista   do   conhecimento, 

reconhecendo   que   o   educando   pode   aprender.   As   diferenças   entre 

grupos étnicos, religiosos, de gênero, etc... ensejam um modo de 

interação entre eles, que destaca as peculiaridades de cada um 

gerando,   naturalmente,   embates   necessários   à   construção   da 

identidade dos alunos.

           O professor, neste contexto, não procurará eliminar as 

diferenças em favor de uma suposta igualdade do alunado. Antes, 

estará   atento   à   singularidade   das   vozes   que   compõem   a   turma, 

promovendo   a   exposição   das   idéias   e   contrapondo­as   todo   tempo, 

provocando   posições   críticas   e   enfrentamentos   próprios   de   um 

ensino democrático. Sem estabelecer uma referência, sem buscar o 

consenso,   mas   investindo   nas   diferenças   e   na   riqueza   de   um 

ambiente   que   confronta   significados,   desejos   e   experiências,   o 

professor   garante   a   liberdade   e   a   diversidade   de   opiniões   dos 

alunos. Caberá ao professor em sua disciplina propor atividades 

abertas e diversificadas, isto é, que possam ser abordadas por 

diferentes níveis de compreensão, de conhecimento e de desempenho 

dos alunos. 

    A avaliação do desenvolvimento dos alunos também muda para ser 

coerente com as demais inovações propostas, devendo ser dinâmica, 

contínua, mapeando o processo de aprendizagem dos alunos em seus 

avanços,   retrocessos,   dificuldades   e   progressos.   Certamente   um 

professor que engendra e participa da caminhada do saber com seus 

alunos,   consegue   entender   melhor   as   dificuldades   e   as 

possibilidades de cada um e provocar a construção do conhecimento 

com maior adequação.

  

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ARTES

 Apresentação Geral da Disciplina 

Atualmente,   o   que   é   considerado   como   campo   da   Arte   se 

caracteriza pela dissolução de seus limites, o que leva a que as 

manifestações   e   os   objetos   artísticos   se   mostrem   para   serem 

compreendidos,   mais   do   que   para   serem   vistos.   Essa   preocupação 

pelo significado na arte coincide com o interesse em outros campos 

como   a   antropologia   ou   a   psicologia   e   com   um   movimento 

generalizado a favor da cultura não como variável independente, 

mas sim como marco explicativo de representações e comportamentos 

dos seres humanos.

Essa   revisão   está   fazendo   com   que   a   interpretação   seja 

reclamada   como   conteúdo   central,   das   propostas   de   arte   na 

educação. Uma interpretação que não é só verbal ou visual, mas sim 

une e vincula esses dois processos, que vão além dos objetos, pois 

interpretar   implica   relacionar   a   biografia   de   cada   um   com   os 

artefatos visuais, com os objetos artísticos ou produtos culturais 

com os quais se relaciona. Trata­se, em suma, de ir além de “o 

que” e começar a estabelecer os “porquês” dessas representações, o 

que as tornou possíveis, aquilo que mostram e o que excluem, os 

valores que consagram, etc.

O currículo deve ser organizado a partir de idéias chave com 

a finalidade de expandir o conhecimento básico dos alunos e suas 

estratégias para continuar aprendendo.

Trilhar esse caminho da arte na educação não corresponde a 

uma moda, mas sim conecta com um fenômeno mais geral que tem a ver 

com   o   papel   da   escolarização   na   sociedade   da   informação   e   da 

comunicação   e   com   a   necessidade   de   oferecer   alternativas   aos 

alunos para que aprendam a orientar­se e a encontrar referências e 

pontos   de   ancoragem   que   lhes   permitam   avaliar­se,   selecionar   e 

interpretar a avalanche de informações que recebem todos os dias.

Objetivos Gerais da Disciplina

- Permitir   ao   aluno   a   leitura   e   a   interpretação   das 

produções/manifestações   artísticas,   exercitando   o   seu 

conhecimento do dia­a­dia.

- Considerar a arte como fruto da percepção, da necessidade de 

expressão e manifestação da capacidade criadora humana.

- Abranger   a   contextualização   histórica   (social,   política, 

econômica e cultural), permitindo ao aluno leituras mais amplas 

a respeito do objeto de estudo da realidade.   

 Conteúdos Estruturantes :

ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM ARTÍSTICA­ IMAGEM

PRODUÇÕES/MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS

ELEMENTOS CONSTEXTUALIZADORES

Conteúdos por série /ano

5ª Série

IMAGEMFORMA:

Linha, plano, volume, textura.

Cores

Composição.

ESPACIALIDADE:

Bidimensional: Mosaico, cartões, painéis.

Tridimensional: Modelagem, escultura e móbile.

PRODUÇÕES/MANIFESTAÇÕES

Pré­história (origem do homem e das artes)

Antigüidade: Mesopotâmia, Egito, Grécia, Roma

Idade Média: Arte Cristã, Bizantina, Estilo Gótico, Estilo 

Romântico.

Arte Moderna: Renascimento, Barroco, Neoclassicismo, Rococó, 

Romantismo, Realismo, Arte Contemporânea.

Arte Contemporânea

MOVIMENTO

Expressão musical corporal

Ritmo

SOM/PERSONAGEM

Elementos da ação dramática

Elementos sonoros

Instrumentos musicais

Improvisação, dramático, mímica.

6ª Série

FORMA:

Ponto

Linha (classificação)

Plano (superfície)

Volume (luz e sombra)

Textura

Cor (primárias, secundárias e terciárias).

Combinação: Monocromia, policromia, analogia, complementares, 

sensação (quantes, frias, neutras).

ESPACIALIDADE:

Bidimensional:   história   em   quadrinhos   (recursos   gráficos, 

onomotopéias,   balões,   expressões   fisionômicas   (colagem   em 

mosaico), faixas decorativas, vitrais e cartões.

Tridimensional:   modelagem,   escultura,   maquete,   módulos   e 

encaixes.

PRODUÇÕES/MANIFESTAÇÕES

Apreciação estética

Arte rupestre

Arte Egípcia

Arte Grega

Arte Romana

Idade   Média arte cristã, bizantina, estilo gótico, estilo 

romântico)

Idade Contemporânea.

MOVIMENTO

Expressão musical e corporal

História roteiro, enredo, personagem (Expressão verbal)

Música e dança

Audição de obras musicais: canto gregoriano, música Africana, 

Latino Japonesa, Árabe e clássica, Instrumental contemporânea.

Coreografia livre e dirigida

Folclore, lendas e mitos.

SOM/PERSONAGEM

Dança e canto.

Folclóricos e populares

- Instrumentos musicais: corda, sopro e percussão.

7ª Série

FORMA:

Ponto

Linha

Plano

Volume – luz e sombra.

Cor

Textura

ESPACIALIDADE:

 Bidimensional.

 Tridimensional

PRODUÇÕES/MANIFESTAÇÕES

Idade Média: ­Arte Cristã – Arte Bizantina

Românica

Estilo Gótico

Idade   Moderna   (Renascimento,   Barroco,   Neoclassicismo, 

Romantismo, Realismo)

História do Folclore Brasileiro

Arte   Contemporânea   (Cubismo,   Surrealismo,   Dadaísmo, 

Impressionismo).

MOVIMENTO

Expressão musical e corporal

Elementos sonoros

Temas juninos

Dança e canto

Instrumentos musicais.

SOM/PERSONAGEM

Elementos da ação dramática:

História

Personagem

Espaço Cênico.

Ação dramática:

Improvisação

Jogo dramático

Mímica

Dramatização

Teatro imagem, simultâneo, debate.

8ª Série

FORMA:

Elementos   visuais:   ponto,   linha,   plano,   cor,   textura, 

(própria e produzida). 

Publicidade:   ilustração,   cartaz,   logotipo,   propaganda, 

caricatura, cartum.

ESPACIALIDADE:

Bidimensional: simetria e assimetria em desenho (posição)

Perspectiva (desenho em profundidade)

Proporção

Desenho geométrico: A circunferência.

Composição tridimensional: poliedros, embalagens, esculturas 

e relevo em papel.

PRODUÇÕES/MANIFESTAÇÕES

Movimentos   modernistas   (Renascimento,   Barroco, 

Neoclassicismo, Rococó, Romantismo, Realismo).

Movimentos   contemporâneos:   (Impressionismo,   Expressionismo, 

Cubismo,   Abstracionismo,   Surrealismo,   Futurismo,   Pop­Art, 

Oup­Art )

Arte no Brasil e Semana da Arte Moderna 

MOVIMENTO

Expressão musical e corporal

Dança e canto

Movimentos corporais (Direção, Dimensão, dinâmica, tempo)

SOM/PERSONAGEM

Características do personagem

Elementos   da   ação   dramática:   história,   personagem,   espaço 

cênico.

Elementos sonoros

Qualidades sonoras

Ação dramática

Temas do folclore nacional e de outras culturas.

Mímica e dramatização.

Teatro imagem, simultâneo, debate.

Conteúdos Complementares:

Feira de Cultura e Ciências

Cultura Afro Brasileira

Noite Revelação de Talentos

Arte no Muro

Encaminhamento Metodológico da Disciplina

          Os conteúdos serão desenvolvidos e dinamizados a partir de atividades diferenciadas, que envolvam diálogos, construção de 

hipóteses,   experimentação,   observação,   pesquisas,   sínteses, 

registros   individuais   e   coletivos,   aplicação   de   conceitos   e   do 

conhecimento construído em sua realidade comunitária. O enfoque 

cultural   baliza   as   discussões   em   Arte,   pois   é   na   Arte   e   na 

associação entre a Arte e a Cultura que podem dar as reflexões 

sobre   a   diversidade   cultural   e   as   produções/manifestações 

culturais   que   dela   decorrem.   A   cultura   será   abordada   com   os 

trabalhos abrangendo as práticas sociais e históricas.

Critérios de Avaliação Específico da Disciplina

A   avaliação   será   feita   através   da   participação   do   aluno 

durante as aulas, dos trabalhos e pesquisas realizadas de modo 

prático e objetivo, individual e coletivo, utilizando­se de vários 

instrumentos de avaliação, como o diagnóstico inicial, durante o 

percurso   e   final   do   aluno   e   grupo,   trabalhos   artísticos, 

pesquisas, provas teóricas e práticas. Atendendo­se o fato de que 

o primordial é que o aluno adquira conhecimentos que possam vir a 

ajudá­lo   em   sua   vida   pessoal   e   profissional,   respeitando   a 

diversidade cultural e social de cada indivíduo.

 Bibliografia

Arte – Linguagem visual. Bruna Renata Cartel /Ângela 

Cantele Lionardi, IBEP.

Atividades de Educação Artística (Isaias Marchesi Jr) 

Editora Ática.

Diretrizes   Curriculares   de   Artes   para   o   Ensino 

Fundamental

Rivier   Nossa   Arte   Expressão   Plástica   e   Arte 

Brasileira.   (Thelma   Vasconcelos   /Leonardo   Nogueira) 

Editora Scipione.

m Pequena Viagem pelo mundo da Arte (Hildegard Fast) 

Editora Ática.

n Hoje é dia da arte. (Malai Guedes de Oliveira). IBEP.

o Palavra em ação – CDROM Mini Manual de Pesquisa Arte, 

Claranto Editora.

p Fazendo Arte  com os  Mestres. (Ivete  Raffa) Editora 

Escolar.

­    Diretrizes Curriculares – SEED/PR

CIÊNCIAS

Apresentação Geral da Disciplina

O Ensino Fundamental, no Estado do Paraná, de acordo com suas 

Diretrizes   Curriculares   e   em   consonância   com   as   discussões 

realizadas com os professores da rede pública estadual de ensino, 

apresenta os fundamentos teóricos metodológicos e avaliativos do 

ensino   de   Ciências,   que   norteiam   a   elaboração   da   proposta 

curricular desta disciplina. O ensino de Ciências, na atualidade, 

tem   o   desafio   de   oportunizar   a   todos   os   alunos,   por   meio   dos 

conteúdos, noções e conceitos que propiciem uma leitura crítica de 

fatos   e   fenômenos   relacionados   a   vida,   a   diversidade   cultural, 

social e da produção científica.

Nesta perspectiva, a disciplina de Ciências favorecerá a 

compreensão das inter­relações e transformações manifestadas no 

meio (local, regional, global), bem como, investigará reflexões e 

a busca de soluções a respeito das tensões contemporâneas, como 

por exemplo, a preservação do meio ambiente x necessidades 

oriundas da produção industrial, a ética x produção científica.

São incontestáveis os avanços da Ciência e da Tecnologia na 

sociedade e o lugar que esta ocupa na vida e na cultura atual. 

Tudo isso acaba refletindo no contexto escolar.

 Objetivos Gerais da Disciplina

A inter­relação entre os sujeitos do processo de ensino e de 

aprendizagem   e   o   objeto   de   estudo   da   disciplina.   O   ensino   de 

ciências tem como objetivo um meio para o aluno compreender as 

relações e as inter­relações que se estabelecem na sociedade entre 

o homem x homem e entre o homem e a natureza. A intencionalidade 

da   produção   científica   que   consiste   em   perceber   as   múltiplas 

intenções existentes na conjuntura em que o fenômeno se insere, ou 

seja,   tenham   argumentos   para   posicionar­se   frente   às   produções 

científicas de seu tempo e de seu contexto social, exercendo sua 

cidadania.

A aplicabilidade das noções e conceitos científicos’, pelo 

educando, em seu cotidiano e a relevância dos conteúdos envolvidos 

no processo de ensino­aprendizagem.

A   provisoriedade   da   produção   científica   no   ensino   de 

Ciências,   numa   concepção   atual,   propicia   ao   aluno   refletir   e 

propor idéias (hipóteses), soluções que possibilitem explicações 

temporárias para determinado fenômeno.

 Conteúdos por série /ano

5ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA

TECNOLOGIA

Astronomia e Astronáutica

A – Conhecimentos Físicos:

Sol: fonte de luz e calor; Radiação; Instrumentos construídos para 

estudar   os   astros:   astrolábio,   lunetas,   telescópios,   satélites, 

foguetes,   estações   espaciais,   radiotelescópio;   Planeta   Terra: 

movimento de rotação (dias e noites) e movimento de translação 

(estações do ano); Inclinação do eixo da terra em relação ao plano 

de órbita; Força gravitacional; Medidas de tempo – instrumentos 

construídos pelo ser humano para marcar os dias no tempo e no 

espaço: relógio de sol, ampulhetas, relógios analógicos, digitais 

e calendários; Desenvolvimento da astronáutica e suas aplicações; 

Telecomunicações: satélites, internet, ondas, fibra óptica, dentre 

outras; Exploração aerofotogramátrica (monitoramento por imagens 

de   satélites);   Utilização   dos   satélites   na   metereologia; 

Investigação   do   espaço   sideral   por   meio   de   foguetes,   sondas 

espaciais,   ônibus   espacial   e   estação   espacial;   Estrelas: 

constelação e orientação; Sistema solar: posição da Terra e dos 

demais planetas.

B – Conhecimentos Químicos:

Sol: composição química; Sistema solar: composição da terra.

C – Conhecimentos Biológicos:

Planeta Terra: Biosfera; Sol: produção de vitamina D; Movimentos 

da  terra e  suas conseqüências  – ritmos  biológicos; A  lua como 

satélite natural da terra: influências sobre a biosfera, marés; 

Diagnóstico, tratamento e prevenção dos efeitos da radiação do sol 

sob o corpo humano: queimaduras, insolação e câncer de pele; O ser 

humano no espaço: astronautas; Relações de adaptação do homem ás 

viagens   espaciais;   Sol:   fonte   de   luz   e   energia:   Fotossíntese: 

processo   e   armazenamento   de   energia;   Estrutura   da   Terra   – 

atmosfera, litosfera e hidrosfera.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA

TECNOLOGIASolo no ecossistema

A – Conhecimentos Físicos:

Tecnologia utilizada para preparar o solo para cultivo.

B – Conhecimentos Químicos:

Composição do solo: Tipos de solo: arenoso, argiloso, calcário e 

húmus; Agentes de transformação do solo: água, ar, seres vivos; 

Utilidades do solo; Adubação: orgânica e inorgânica (compostagem e 

fertilizantes); correção do Ph dos solos; Processos que contribuem 

para o empobrecimento do solo: queimadas, desmatamento e poluição, 

dentre outros.

C – Conhecimentos Biológicos:

Combate à erosão: tipos de erosão; Mata ciliar; Contaminação do 

solo: doenças – prevenção e tratamento; Condições para manter a 

fertilidade   do   solo:   curvas   de   nível,   faixas   de   retenção, 

terraceamento, rotação de culturas, culturas associadas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA

TECNOLOGIAÁgua no ecossistema

A – Conhecimentos Físicos:

Estados físicos da água; Forças de atração e repulsão entre as 

partículas da água; Mudanças de estado físico da água: ciclo da 

água;   Pressão   e   temperatura;   Densidade;   Pressão   exercida   pelos 

líquidos; Empuxo; Água como recurso energético.

B – Conhecimentos Químicos:

Composição da água: Potencial de Hidrogênio (Ph); Salinidade; Água 

como solvente universal; Pureza; Soluções e misturas heterogêas.

C – Conhecimentos Biológicos:

Ciclo  da água:  disponibilidade da  água da  natureza; Água  e os 

seres   vivos;   Hábitat   aquático;   Contaminação   da   água:   doenças   – 

prevenção e tratamento; Equilíbrio ecológico.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E 

ENERGIA

TECNOLOGIA

Ar no ecossistema

A – Conhecimentos Físicos:

Existência   do   ar;   Ausência   do   ar:   vácuo;   Aplicação   do   vácuo; 

Atmosfera:   camadas;   Propriedades:   compressibilidade,   expansão, 

exercer pressão; Movimentos do ar: formação dos ventos, tipos de 

vento,   brisa   terrestre   e   marítima;   Velocidade   e   direção   dos 

ventos;   Resistência   do   ar;   Pressão   atmosférica;   Aparelhos   que 

medem a pressão do ar; Pressão atmosférica e umidade; Meteorologia 

e   previsão   do   tempo;   Eletrecidade   atmosférica;   Ar   como   recurso 

energético; Tecnologia aeroespacial e aeronáutica; Deslocamento de 

veículos automotores; Velocidade; Segurança no trânsito: prevenção 

de acidentes.

B – Conhecimentos Químicos:

Composição   do   ar;   Oxigênio   (O2)   e   Gás   Carbônico   (CO2)   – 

fotossíntese,   respiração   e   combustão;   Ciclos   biogeoquímicos; 

Outros elementos presentes no ar; Gases nobres: suas propriedades 

e aplicações.

C – Conhecimentos Biológicos:

O ar e os seres vivos; Pressão atmosférica e a audição; 

contaminação do ar: doenças causadas por bactérias e vírus – 

prevenção e tratamento; Poluição do ar: agentes causadores; Causas 

e conseqüências: efeitos nocivos resultantes do contato com esses 

agentes; Medidas para diminuir a poluição do ar.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIATECNOLOGIA

Poluição e contaminação da água, do ar e do solo

A – Conhecimentos Físicos:

Poluição   térmica;   Poluição   sonora;   Medidas   contra   a   poluição   – 

fontes   alternativas   de   energia:   energia   eótica,   hidrelétrica, 

solar entre outras; Fenômenos: superaquecimento do planeta, efeito 

estufa, buraco na camada de ozônio (alterações de temperatura e 

mudanças de estado físico da matéria)

B – Conhecimentos Químicos:

Gases tóxicos, resíduos industriais, metais pesados, chuva ácida, 

elementos   radioativos,   dentre   outros;   Causa   e   conseqüências   da 

poluição e contaminação da água, do ar e do solo: efeitos nocivos 

nos seres vivos e no ambiente; Prevenção e tratamento dos efeitos 

nocivos resultantes do contato com agentes químicos; Prevenção e 

recuperação de áreas degradadas por agentes químicos; Substâncias 

puras,   misturas   homogêneas   e   heterogêneas;   Densidade   das 

substâncias; Separação de misturas; Fase química do tratamento da 

água;   Fenômenos:   superaquecimento   do   planeta,   efeito   estufa, 

buraco na camada de ozônio e poluentes responsáveis.

C – Conhecimentos Biológicos:

Equilíbrio e conservação da natureza: fauna, flora, ar, água e 

solo; Agentes causadores da contaminação e poluição da água, do ar 

e do solo; Agentes causadores e transmissores de doenças; 

Prevenção e tratamento das doenças relacionadas à poluição e 

contaminação do ar, da água e do solo; Saneamento básico: estações 

de tratamento da água (ETA), de esgoto (ETE) e do lixo (aterros 

sanitários, reaproveitamento e reciclagem do lixo); Doenças 

relacionadas à falta de saneamento básico e prevenção; 

Biodigestor; Fenômenos: superaquecimento do planeta, efeito 

estufa, buraco na camada de ozônio e seus efeitos nocivos aos 

seres vivos e ao ambiente.

6ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA

TECNOLOGIA

Níveis de organização dos seres vivos – Organização celular

A – Conhecimentos Físicos:

Unidades de medida: Equipamentos para observação e descrição das 

células: microscópios e lupas.

B – Conhecimentos Químicos:

Unidades de medida; Conceitos básicos: colóides, osmose, difusão, 

substâncias orgânicas e inorgânicas.

C – Conhecimentos Biológicos:

Aspectos morfo­fisiológicos básicos das células; Células animais e 

vegetais (membrana, parede celular, citoplasma e núcleo); Divisão 

celular: mitose (células somáticas) – câncer; divisão celular: 

meiose (gametogênese) – anomalias cromossômicas; Aspectos morfo­

fisiológicos básicos dos tecidos animais e vegetais; Conceitos 

básicos: biosfera – ecossistema – comunidade – população – 

indivíduo – sistemas – órgãos – tecidos – células – organelas – 

moléculas – átomos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA

TECNOLOGIA

Biodiversidade – Características básicas dos seres

A – Conhecimentos Físicos:

Temperatura:   Calor;   diferenças   entre   os   conceitos   de   calor   e 

temperatura;   Equilíbrio   térmico;   Transferência   de   calor; 

Transmissão de calor; Isolamento Térmico; Movimento e Locomoção.

B – Conhecimentos Químicos:

Metabolismo – Transformação da matéria e da energia: fotossíntese; 

respiração; fermentação; decomposição; combustão.

C – Conhecimentos Biológicos:

Características básicas que diferenciam os seres vivos dos não­

vivos; Relações de interdependência: seres vivos – seres vivos; 

seres vivos ­ ambiente; Adaptações e controle da temperatura 

corporal nos organismos; Interações da pele com o meio: proteção 

do organismo, regulação da água e temperatura.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA

TECNOLOGIA

Inter­relações entre os seres vivos e o ambiente

A – Conhecimentos Físicos:

População: taxas, densidade demográfica e fatores que influenciam.

B – Conhecimentos Químicos:

Comunidade:   transferência   de   matérias   e   energia   (ciclos 

biogeoquímicos,   teias   e   cadeias   alimentares);   Fotossíntese: 

importância   do   processo   de   produção   e   armazenamento   de   energia 

química (glicose).

C – Conhecimentos Biológicos:

Seres  vivos –  Seres vivos;  Seres vivos  – Ambiente;  Biosfera – 

Ecossistema – Comunidade – População – Indivíduo; Habitat e nicho 

ecológico; Divisões da Biosfera: biociclos terrestre, marinho e de 

água doce; Teias e cadeias alimentares: produtores, consumidores e 

decompositores;   alimentação   e   saúde:   tipos   e   funções   dos 

alimentos, nutrientes.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESCORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA

TECNOLOGIA

Biodiversidade – classificação e adaptações morfo­fisiológicas

A – Conhecimentos Físicos:

Capilaridade;   Fototropismo;   Geotropismo;   Movimento   e   locomoção: 

referencial, impulso, velocidade, aceleração.

B – Conhecimentos Químicos:

Osmose; Absorção; Fotossíntese; Respiração; Transpiração; Gutação; 

Fermentação; Decomposição; Hibridação.

C – Conhecimentos Biológicos:

Modos de agrupar os seres vivos; Critérios de classificação; Cinco 

reinos dos seres vivos; Biosfera: adaptação dos seres vivos 

(animais e vegetais) nos ambientes terrestres e aquáticos; 

Biotecnologia da utilização industrial de microrganismos e 

vegetais: indústria farmacêutica, química e alimentícia 

(organismos geneticamente modificados) dentre outras: Vegetais: 

raiz, caule, folha, flor, fruto e semente; Vegetais: reprodução e 

hereditariedade – polonização, fecundação, formação do fruto e 

semente, disseminação: Animais: digestão (alimentação), 

respiração, circulação, excreção, locomoção, coordenação, relação 

com o ambiente, reprodução e hereditariedade.

7ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CORPO HHUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA

TECNOLOGIA

Corpo humano como um todo integrado

A – Conhecimentos Físicos:

Ação   mecânica   da   digestão:   mastigação,   deglutinação,   movimentos 

peristáticos;   Transposrte   de   nutrientes;   Pressão   arterial; 

Inspiração   e   Expiração;   Tecnologia   de   reprodução   in   vitro, 

inseminação   artificial   artificial:   Tecnologias   associadas   ao 

diagnóstico e tratamento das DSTs – AIDS; Tecnologias envolvidas 

na manipulação genética: clonagem e células tronco; Tecnologias 

associadas ao aconselhamento genético como forma de prevenção à má 

formação gênica; Tecnologia envolvida na doação de sangue e de 

órgãos; A luz e visão; Propagação retílinea de luz e a formação de 

sombras: Reflexão de luz e as cores dos objetos: Olho humano como 

instrumento óptico; Modelo físico do processo de visão; Espelhos, 

lentes e refração; Poluição visual; Fibras ópticas; Propagação do 

som no ar; Velocidade do som; O som e a audição; A qualidade do 

som;   Reflexos   sonoros:   eco,   poluição   sonora;   Próteses   que 

substituem parte e funções de alguns órgãos do corpo; Aparelhos e 

instrumentos   que   o   homem   constrói   para   corrigir   algumas 

deficiências físicas; Objetos e aparelhos fabricados para corrigir 

deficiências dos órgãos dos sentido; Tecnologias utilizadas para 

diagnosticar   problemas   relacionadas   aos   sistemas   sensorial, 

nervoso, endócrino, locomotor (esquelético e muscular), genital, 

digestório, respiratório, cardiovascular e urinário; Tecnologias 

que   causam   danos   ao   sistema   nervoso   central:   radiação,   metais 

pesados,   drogas,   acidentes   com   armas   de   fogo,   acidentes   de 

trânsito, automedicação, dentre outras; Correção de lesões ósseas 

e musculares: traumatismos, fraturas e lesões.

B – Conhecimentos Químicos:

Nutrição:   necessidades   nutricionais,   hábitos   alimentares: 

Alimentos diet e light; Ação química da digestão: transformação 

dos   alimentos;   Aproveitamento   dos   nutrientes;   Reações   químicas; 

Equações   químicas;   Transformação   energética;   Eliminação   de 

resíduos; Hemodiálise; Sabores, odores e texturas; Ácidos e bases: 

identificação, nomenclatura e aplicações; Ph de diversos produtos 

e   substâncias   tóxicas   de   uso   industrial:   soda   cáustica,   cal   e 

ácido   sulfúrico   dentre   outras;   substâncias   tóxicas   de   uso 

agrícola: agratóxicos, fertilizantes e inseticidas entre outras; 

Substâncias tóxicas de uso doméstico: detergentes, sabões, ceras, 

solventes,   lustra­móveis,   tintas   e   colas,   dentre   outras;   Teor 

alcoólico das bebidas; Reações que ocorrem no sistema nervoso e no 

organismo   com   a   liberação   de   neurormônios,   como   por   exemplo   a 

adrenalina.

C – Conhecimentos Biológicos:

Sistema digestório (digestão); Disfunções do sistema digestório: 

prevenção; Aspectos preventivos da obesidade, da anorexia e da 

bulimia, dentre outros; Sistema cardiovascular; Disfunções do 

sistema cardiovascular: prevenção; Aspectos preventivos do 

Acidente Vascular Cerebral (AVC), do enfarte, da hipertensão e da 

arteriosclerose, dentre outros; Sistema Respiratório; Disfunção do 

sistema respiratório: prevenção; Aspectos preventivos do enfisema 

pulmonar, da asma e da bronquite, dentre outros; Sistema urinário; 

Disfunções do sistema urinário: prevenção: Aspectos preventivos da 

nefrite, da cistite e da infecção urinária, dentre outros; Sistema 

Genital Feminino; Disfunções do Sistema Genital Feminino: 

prevenção; Sistema Genital Masculino; Disfunções do Sistema 

Genital Masculino: prevenção; Métodos anticoncepcionais – tipos, 

ação no organismo, eficácia, acesso, causas e conseqüências do 

uso; Tecnologia de reprodução in vitro, inseminação artificial; 

Tecnologias associadas ao diagnóstico e tratamento das DSTs – 

AIDS: Manipulação genética: clonagem e células tronco; 

Aconselhamento genético como forma de prevenção à má formação 

gênica; Doação de sangue e de órgãos; Reprodução – 

hereditariedade; Causas e conseqüências da gravidez precoce – 

prevenção;  Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) – Síndrome 

da Imunodeficiência Adquirida (AIDS): prevenção; Defesa do 

organismo; Sistema Sensorial: visão, audição, gustação, oufato e 

tato; Portadores de Necessidades Educacionais Especiais: 

deficiência congênita e adquirida (causas, conseqüências e 

prevenção); Sistema nervoso: central, periférico e autônomo. 

Disfunções do sistema nervoso: pevenção; Efeitos das drogas 

(lícitas e ilícitas) no sistema nervoso; Prevenção ao uso de 

drogas; Sistema endócrino; Glândulas: exócrinas, endócrinas e 

mistas; Disfunções do sistema endócrino: prevenção; Sistema 

esquelético; Disfunções do sistema esquelético: prevenção; Sistema 

muscular; Disfunções do sistema muscular: prevenção.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA

TECNOLOGIA

Doenças, infecções, intoxicações e defesas do organismo

A – Conhecimentos Físicos:

Diagnósticos:   exames   clínicos   por   imagens;   Tratamento: 

radioterapia;   Intoxicações   por   agentes   físicos:   elementos 

radioativos, pilhas, baterias, dentre outros.

B – Conhecimentos Químicos:

Imunização artificial: soros, vacinas, medicamentos; Diagnósticos: 

exames   clínicos;   Tratamento:   quimioterapia;   Intoxicações   por 

agentes   químicos:   agrotóxicos,   inseticidas   e   metais   pesados, 

dentre outros.

C – Conhecimentos Biológicos:

Doenças causadas por animais: parasitoses, zoonoses e verminoses; 

Doenças causadas por microrganismos: parasitoses, infecções 

bacterianas, viroses, protozooses e micoses; Intoxicações causadas 

por plantas tóxicas; Diagnósticos: exames clínicos; Prevenção e 

tratamento: alopatia, homeopatia, fitoterapia, dentre outros; 

Efeitos das intoxicações causadas por agentes físicos e químicos 

no organismo; Sistema imunológico: imunidade, barreira mecânica, 

glóbulos brancos (fagocitose), anticorpos.

8ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA

TECNOLOGIA

Segurança no trânsitoA – Conhecimentos Físicos:

Movimento,   deslocamento,   trajetória   e   referencial;   Velocidade, 

velocidade   média   e   aceleração;   Distância;   Tempo;   Inércia; 

Resistência do ar; Força de atrito, Aerodinâmica, Equipamentos de 

segurança nos meios de transporte; A relação entre força, massa e 

aceleração; Máquinas simples.

B – Conhecimentos Químicos:

Teor alcoólico das bebidas e suas conseqüências no trânsito.

C – Conhecimentos Biológicos:

Acidentes de trânsito relacionados ao uso de drogas (álcool) – 

causas e conseqüências; Tempo de relação e reflexo comparado entre 

um organismo que não ingeriu drogas (álcool) e um embriagado; 

Efeitos do álcool e outras drogas no organismo; Prevenção de 

acidentes.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA

TECNOLOGIA

Transformações da matéria e energia

A – Conhecimentos Físicos:

Energia: condutores – tipos, fontes, aplicações, transformações, 

segurança   e   prevenção;   Eletrecidade:   condutores   –   fontes, 

aplicações,   transformações,   segurança   e   prevenção:   Magnetismo: 

imãs; Bússola.

B – Conhecimentos Químicos:

Fotossíntese; Fermentação; Respiração; Decomposição; Combustão.

C – Conhecimentos Biológicos:

Cadeia alimentar; Teia Alimentar; Relações de interdependência: 

seres vivos – seres vivos, seres vivos – ambiente; Energia na 

célula: produção, transferência, fontes, armazenamento, 

utilização; Nutrientes: tipos e funções.

Encaminhamento Metodológico da disciplina

O ensino de ciências (de 1ª a 8ª séries), tem o objetivo de 

instrumentalizar o educando para compreender a interação existente 

entre o mundo físico e social, coordenar informações, posicionar­

se   diante   delas   e   construir   seus   conhecimentos.   O   ensino   de 

Ciências, desta forma, deve possibilitar ao sujeito a:

­ Capacidade de entender a realidade;

­   Situar­se   no   mundo   participando   de   forma   ativa   na 

sociedade;

­ Ser capaz de compreender criticamente uma notícia;

­ Ler um texto científico;

­ Entender a avaliar questões de ordem social e política.

Assim constituem os conhecimentos e habilidades mínimas 

necessárias para que os indivíduos se sintam alfabetizados 

cientificamente e tecnologicamente, proporcionando o 

desenvolvimento de uma postura reflexiva e crítica.

É importante que os alunos, por meio das atividades políticas 

compreendam   e   reflitam   as   noções   e   conceitos   pertinentes   ao 

fenômeno   em   estudo,   bem   como   sobre   o   processo   de   extração   e 

industrialização   da   matéria­prima,   os   impactos   ambientais 

decorrentes   dos   processos   de   extração   /industrialização,   os 

materiais   utilizados,   os   procedimentos   destas   atividades   e 

mecanismos de descarte dos resíduos.

Sendo   assim,   as   atividades   práticas   acontecem   em   diversos 

ambientes, na escola ou fora dela, ou seja, o laboratório não é o 

único cenário para o desenvolvimento dessas ações.

As atividades experimentais podem ser realizadas na sala de 

aula, por demonstração, em visitas, saídas de campo e por outras 

modalidades, com o objetivo de permitir a apropriação de noções e 

conceitos,   de   reflexão   sobre   o   objeto   estudado,   o   fenômeno 

envolvido, e ainda, sobre a conjuntura em que se insere.

     Nessa direção de pode reafirmar que as práticas educativas 

devem   estar   fundamentadas   na   auteridade   e   não   etnicidade   ou 

qualquer   forma   de   exclusão   devendo   trabalhar   com   diferenças   de 

modo   a   reconhece­las   e   valorizá­las,   para   os   educandos   possam 

falar e ser ouvidos, independente da sua localização seja no campo 

ou na cidade, ainda ampliando e superando a visão do campo como 

sendo local de atraso ou de exclusão.

 Critérios de Avaliação Específico da Disciplina

A avaliação deve ser um conjunto de ações organizadas para 

investigar,   ajustar   e   orientar   as   atividades   pedagógicas. 

Possibilitando ao professor analisar sua prática educativa, bem 

como   ao   aluno   saber   sobre   seus   avanços,   dificuldades   e 

possibilidades. Dessa forma a avaliação precisa ser compreendida 

como reflexiva a autonomizada. Deve ser encarada como um processo 

contínuo,   sistemático,   diagnóstico,   integral   e   cumulativo, 

presente em todos as etapas do trabalho do professor, dando ênfase 

mais   ao   aspecto   qualitativo   que   ao   quantitativo,   sendo 

considerados, além da aquisição de conhecimentos, a capacidade de 

observação, reflexão, criação, julgamento, comunicação, convívio, 

cooperação, decisão e ação que fazem parte do processo educativo e 

da vida em sociedade.

        È necessário que a disciplina de ciências no decorrer de 

sua prática dê condições afetivas a todos os alunos da escola, em 

especial   ao   aluno   da   série,   de   aprender   conhecimentos   de   modo 

ajustado atendendo as diversidades existentesão se trata apenas de 

preocupação   com   portadores   de   necessidades   essenciais   mas   com 

todas   as   modalidades   ,   que   englobam   a   inclusão   tais   como: 

especialidades , temporalidades, pertencimento etnico, diferenças 

etárias, etnicas, de gênero , de orientações sexuais , religiosos, 

e   de   potencialidades,   pertencimento   etnico,   diferenças   etárias, 

individuais,   desejos   ,   valores,   experiências   vividas   e 

ressignificada. È aí que o professor elaborará meios de chegar até 

este aluno, dando a ele as mesmas condições de conhecimento.

 Bibliografia

­ D.C.E. Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede 

de Educação Básica do Estado do Pr. (Versão preliminar)

­   Conteúdos   Programáticos   –   Cecília   Valle   –   6ª   série   –   2005. 

Ciências.

EDUCAÇÃO FÍSICA 

 Apresentação geral da disciplinaA Educação Física brasileira está em evolução. Desde o início 

dos anos 80, qualquer observador da área pode constatar que em 

vários   estados   do   país   proliferam   núcleos   empenhados   na 

rediscussão   de   temas   que   vão   desde   a   redefinição   do   papel   da 

Educação Física na sociedade brasileira até questões ligadas as 

mudanças   necessárias   ao   nível   da   prática   efetiva   nas   quadras, 

ginásios e campos.

A Educação Física, dentro das mudanças  que se propõe, é na 

área do conhecimento que se introduz e integra os alunos na 

cultura corporal do movimento, com finalidades de lazer, de 

expressão de sentimentos, afetos e emoções, de manutenção e 

melhoria da saúde.

Para tanto, rompe com o tratamento tradicional dos conteúdos 

que favorecem os alunos que já tem aptidões, adotando como eixo 

estrutural da ação pedagógica o princípio da exclusão, apontando 

para uma perspectiva metodológica de ensino aprendizagem que busca 

o   desenvolvimento   da   autonomia,   da   cooperação,   da   participação 

social e da afirmação de valores e princípios democráticos. Nesse 

sentido, busca garantir a todos a possibilidade de usufruir de 

jogos,   esportes,   danças,   lutas   e   ginásticas   em   benefício   do 

exercício crítico da cidadania.

 Objetivos Gerais da Disciplina

Na exposição de objetivos, é importante que se considere, em 

primeiro lugar, que nem todas as pessoas têm os mesmos interesses 

ou   habilidades,   nem   aprendem   da   mesma   maneira,   ou   exige   uma 

atenção especial, na parte do professor de Educação Física para 

que todos possam integrar­se no processo de ensino aprendizagem.

A partir do reconhecimento das diferenças existentes entre os 

alunos,   fruto   do   processo   de   socialização   e   do   desenvolvimento 

individual,   o   professor   irá   potencializar   as   capacidades   dos 

alunos, ajustando sua maneira de selecionar e tratar os conteúdos, 

de   modo   a   auxiliá­los   a   desenvolver,   no   máximo   de   sua 

potencialidade,   as   capacidades   de   ordem   cognitiva,   afetiva, 

física, ética, estética e as de relação interpessoal e de inserção 

social ao longo do ensino fundamental.

Nesse processo o aluno irá aprender a lidar com motivações, 

auto­estima, a adequar atitudes no convívio social, a valorizar o 

trabalho escolar.

Os   objetivos,   ao   indicarem   as   capacidades   a   serem 

desenvolvidas pelos alunos orientam a seleção de conteúdos a serem 

aprendidos como meio para o desenvolvimento dessas capacidades e 

encaminhamentos didáticos que permitem que isso ocorra.

 Conteúdos por série /ano.

Conteúdos estruturantes

Adotamos   a   Expressividade   cultural,   corporalidade,   praticas   e 

condutas,   historia   do   cotidiano   escolar,manifestações   da 

ginástica,   brincadeiras,   brinquedos   e   jogos,   manifestações 

estético­corporais   na   dança   e   no   teatro,   elementos   básico   do 

esporte:   arremessos   básicos   deslocamentos,   passes,   fintas, 

praticas esportivas.   

 Conteúdos específicos:

Ao final das aulas de Educação Física, os alunos deverão:

­ Reconhecer os diferentes esportes e suas mudanças na historia.

­ Reconhecer o movimento como forma de comunicação e expressão;

­ Decompor movimentos e criar imagens dos movimentos;

­ Justificar a necessidade da Educação Física;

­   Classificar   ginástica,   jogos   e   desportos   como   meios   de   se 

praticar o movimento;

­ Demonstrar criatividade através dos movimentos;

­ Demonstrar independência dos membros superiores e inferiores;

­ Demonstrar seus sentimentos através de movimentos;

­ Demonstrar habilidades naturais;

­ Participar de atividades em grupo.  

5ª Série

­ Conhecimento físico, e seu corpo como forma de comunicação;

­  Exercícios físicos na promoção da saúde.

­ Atividade motora, o corpo que busca e aprende;

­ Relaxamento e descontração.

­ Brincadeiras e jogos intelectivos

­ Iniciação e desenvolvimento do jogo de xadrez, dama, dominó e 

quebra­cabeça.

­ História e origem do jogo de xadrez – movimentação de peça – 

desenvolvimento do jogo

­ Jogos Alternativos:

­ Desenvolvimento do jogo de bets, queima e tênis de mesa.

­ Manifestações Estéticas corporais na Dança/e no Teatro.

­ Atividades Rítmicas: 

­ Análise postural.

­ Expressão corporal.

­ Música.

­ Iniciação e desenvolvimento de coreografia.

­ Apresentação de coreografia.

­ Habilidades Desportivas

­   Iniciação   e   desenvolvimento   das   modalidades:     voleibol, 

handebol, basquetebol, atletismo, futebol e futebol de salão.

­ Jogos pré­desportivos: históricos, brincadeiras, brinquedos e 

jogos.

­   Discussão   das   Regras,   e   construção   coletiva   de   jogos   e 

brincadeiras.

­ Jogos e torneios, com regras adaptadas

­  Jogos tradicionais;

­  Brinquedos cantados.

 

6ª Série

­ Conhecimento do corpo: Expressividade corporal.

­ Condicionamento físico e o corpo como forma de expressão;

­ Exercícios físicos na promoção da saúde, e orientação sobre o 

uso de substâncias químicas;

­ Atividade motora.

­ Relaxamento e descontração.

­ Primeiros socorros.

­ Jogos intelectivos:

­ Iniciação e desenvolvimento do jogo de xadrez, dama, dominó e 

quebra­cabeça.

­   Xadrez   ­   História   e   origem­   Movimentação   das   peças.   ­ 

Desenvolvimento do jogo.

­  Jogos Alternativos

­ Desenvolvimento do jogo de bets, queima e tênis de mesa.

­ Fundamentos básicos.

­ Atividades Rítmicas:

­ Análise postural.

­ Corporalidade, cultura corporal e histórico social do corpo.

­  Música.

­ Iniciação e desenvolvimento de coreografia.

­  Apresentação de coreografia.

­ Habilidades Desportivas

­   Iniciação   e   desenvolvimento   das   modalidades:   voleibol, 

handebol, basquetebol e atletismo.

­ Iniciação e desenvolvimento dos fundamentos.

­Postura na quadra e no jogo.

­ Jogos pré­desportivos: históricos, brincadeiras, brinquedos e 

jogos.

­ Regras.

­ Jogos e torneios.

7ª Série

­   Conhecimento   do   corpo:   manifestações   como:   alegria,   Dor, 

Prazer, Raiva, Preconceito, Medo, etc... 

­ Correção da postura. Busca de autonomia.

­ Atividade rítmica e expressão corporal.

­ Conhecimento básico de anatomia.

­ Transformação e mudança dentro da anatomia humana.

­ O corpo diferente, gênero, etnia, classe social, religião.

­Exercícios   relacionados   a   saúde:   aquecimento,   alongamento, 

flexibilidade, etc.

­ Primeiros socorros.

­ Histórico da Educação Física.

­ Jogos intelectivos:

­ Aperfeiçoamento do xadrez, ( uso do relógio) dama, dominó e 

quebra­cabeça.

­ Jogos Alternativos:

­ Aprimoramento do jogo de bets, queima e tênis de mesa.

­ Atividades Rítmicas:

­ Música.

­ Aperfeiçoamento e desenvolvimento de coreografia.

­  Apresentação de coreografia.

­ Habilidades Desportivas

­   Aperfeiçoamento   das   modalidades:   voleibol,   handebol, 

basquetebol e atletismo.

­   Aprimoramento   técnico   e   tático   e   desenvolvimento   dos 

fundamentos.

­ Jogos pré­desportivos. históricos, brincadeiras, brinquedos e 

jogos.

­ Regras.

­ Jogos e torneios.

8ª Série

­ Manifestações da ginástica.

­ Trabalhar o esporte como fenômeno de massa;

­ História do fazer escolar

­ Conhecimento básico de anatomia.

­ Transformação e mudança dentro da anatomia humana.

­   O   corpo   diferente,   gênero,   etnia,   classe   social,   religião, 

etc.

­   Exercícios   relacionados   a   saúde:   aquecimento,   alongamento, 

flexibilidade, etc.

­ Jogos intelectivos:

­ Aperfeiçoamento do xadrez,( uso do relógio) dama e dominó.

­ Jogos Alternativos:

­Aprimoramento do jogo de bets, queima e tênis de mesa.

­ Regras.

­ Torneios e jogos.

­ Atividades Rítmicas:

­ Música.

­ Aperfeiçoamento e desenvolvimento de coreografia.

­  Apresentação de danças.

­  Manifestações estéticas corporais na dança e no teatro.

­ Habilidades Desportivas

­   Aperfeiçoamento   das   modalidades:   voleibol,   handebol, 

basquetebol, futsal e atletismo.

­   Aprimoramento   técnico   e   tático,   desenvolvimento   dos 

fundamentos.

­ Jogos pré­desportivos, históricos, brincadeiras, brinquedos e 

jogos.

 Conteúdos Complementares.

Participar   de   atividades   como,   Culturas   afro,   escola   do 

campo, agenda 21, educação fiscal,  ética e cidadania.

Metodologia da disciplina

Para   melhor   aproveitamento   dos   conteúdos   propostos   o 

professor deverá dosar os conteúdos desenvolvidos em cada bimestre 

em   função   do   seu   planejamento   anual,   que   está   vinculado   á 

quantidade de aulas prevista semanal para a disciplina.

Haverá uma flexibilidade na ordem de aplicação dos objetivos 

propostos.

Neste   trabalho,   a   disciplina   pretende   demonstrar   como   o 

alargamento da compreensão das práticas corporais na escola pode 

representar uma reorientação nas formas de conceber o papel da 

Educação Física na formação do aluno. Isso significa identificar 

as múltiplas possibilidades de intervenção sobre a corporalidade 

que surgem no cotidiano de cada cultura na sua especificidade. Um 

ponto considerado importante é o sentido que a pesquisa assume no 

fazer cotidiano dos professores de Educação Física. É seu papel 

relacionar aquilo que é específico de cada comunidade com o que é 

universal ou, pelo menos, majoritário em termos corporais. Para 

isso é essencial conhecer profundamente a cultura ou as culturas 

que envolvem a realidade em que a escola está inserida.

Destaca­se aqui a importância dos horários de recreio, que se 

constitui, muitas vezes, em espaços privilegiados, que servem como 

um guia para os professores.

As   crianças   e   os   adolescentes   têm   um   universo   imenso   de 

brincadeiras,   jogos   que   são   tradições   raramente   incluídas   nas 

aulas regulares de educação física, respeitando sempre os alunos 

adaptados.

A   inclusão   dos   alunos   com   deficiências   do   ponto   de   vista 

histórico­social   e   das   características   mais   comuns   presente   no 

cotidiano escolar.

Os   alunos   adaptados   terão   envolvimentos   nas   atividades, 

conforme   já   descrito   acima,   respeitando   sempre   suas 

individualidades biológicas.

Critérios de avaliação específico da disciplina

É importante que se verifique com precisão se os resultados 

pretendidos na aprendizagem foram atingidos.

Caso tenha êxito, deve agregar novos objetivos aos iniciais 

ou exigir além do que foi proposto anteriormente, pois os alunos 

demonstram   que   podem   alcançar   níveis   mais   elevados.   Se   houver 

fracasso,   deverá   ser   reexaminado   o   processo,   para   correções. 

Respeitando sempre a capacidade dos alunos adaptados.

A avaliação? Entende a necessidade qualitativa voltada para a 

realidade   clara   e   consciente.   É   entendê­la   como   contínuo   e 

sistemático para obter informações de perceber os progressos e de 

orientar os alunos para a superação das suas dificuldades.

Normalmente   a   perspectiva   tradicional   de   avaliação   cede 

espaço   para   uma   nova   visão   que   procura   ser   mais   processual, 

abrangente e qualitativa. Não deve ser um processo exclusivamente 

técnico que avalia a práxis pedagógica, mas que pretende entender 

a   necessidade   dos   educandos,   com   o   reconhecimento   de   suas 

experiências  e a  valorização da  sua história  de vida.  Isso se 

torna essencial para que o educador reconheça as potencialidades 

dos educandos e as ajude a desenvolver suas habilidades para que 

as mesmas atinjam o conhecimento.

A avaliação deverá, portanto compreender formas tais como: a 

linguagem  corporal, a  escrita, a  oral, por  meio de  através de 

provas teóricas, de trabalhos, de seminários e do uso de fichas, 

por   exemplo,   proporcionando   um   amplo   conhecimento   e   utilizando 

métodos   de   acordo   com   as   situações   e   objetivos   que   se   quer 

alcançar. E com flexibilidade ao aluno adaptado.

Pautados no princípio que valoriza a diversidade e reconhece 

as diferenças, a avaliação precisa contemplar as necessidades de 

todos   os   educandos.   Nesse   sentido,   sugere­se   o   acompanhamento 

contínuo do desenvolvimento progressivo do aluno, respeitando suas 

individualidades. Desse modo a avaliação não pode ser um mecanismo 

apenas para classificar ou promover o aluno, mas em parâmetros da 

práxis pedagógica, tornando os erros e os acertos como elementos 

dinamizadores para o seu replanejamento. Dentro dessa perspectiva, 

para que a avaliação seja coerente e representativo é fundamental 

que a relação entre os componentes curriculares se apóie em um 

diálogo constante.

Avaliar   a   participação   efetiva   do   aluno,   sempre   atento   a 

participação do aluno adaptado.

É   importante   lembrar   no   princípio   de   todos   na   cultura 

corporal   de   movimento.   Assim,   a   avaliação   deve   propiciar   um 

autoconhecimento e em análise possível das etapas já vencidas no 

sentido de alcançar os objetivos propostos. Respeitando sempre a 

capacidade de execução das tarefas propostas, pelo aluno adaptado.

Avaliar a capacidade, de participação dos alunos adaptados, 

diariamente.

 Bibliografia

- Educação   Física   e   aprendizagem   social.   Porto   Alegre: 

Magister, 1992. In:

- Coletivo   de   Autores.   Metodologia   de   ensino   da   Educação 

Física. São Paulo: Cortez, 1992.

- Darido,   S.C.   e   Rangel,   L.C.A.   Educação   Física   na   Escola: 

Implicações   para   a   prática   pedagógica.   Rio   de   Janeiro: 

Guanabara Roogan, 2005. 

- Castellani Filho, Lino. Educação Física no Brasil: a história 

que não se conta. 2ª ed. Campinas: Papirus, 1991.

- Luckesi, C.C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 2ª ed. São 

Paulo: Cortez, 1995.

- Educação e Realidade. Dossiê Produção do Corpo, V. 25, nº2, 

Porto Alegre: Fared /Ufrgs. Jul /dez. 2000.

- Coletivo de Autores Metodologia do ensino da Educação Física. 

São Paulo: Cortêz, 1992.

- Adorno,   Theodor.   Tempo   livre.   In:   Palavras   e   sinais. 

Petrópolis: Vozes, 1995.

- Barreto, Débora. Dança... ensino, sentidos e possibilidades 

na Escola. Campinas: Autores Associados, 2004.

- Ghiraldelli, P., “Evolução das idéias pedagógicas no Brasil 

Republicano”. Educação Física Progressista, Porto Alegre (2), 

1986a.

As esquerdas e a questão da Educação Pública no Brasil, Rio 

Claro, unesp, 1986 bc (mimec).

 Educação Física pela História, Rio Claro, Unesp, 1986c.

 Educação e Movimento Operário, São Paulo, Cortez, 1987.

- Textos   de   Educação   Física   para   sala   de   aula   –   Roseli 

Aparecida Gregoloto. 

- O Ensino de Educação Física – Johann G. G. Melcherts Hurtado.

- A Educação Física – Selange Toseti.

- Meu   primeiro   livro   de   xadrez   –   Augusto   Tirado.   Welson   da 

Silva.

- Educação física e desportos  ­ Hudson Ventura Teixeira­ 1996. 

Editora Saraiva.

­       Diretrizes curriculares de educação física para o ensino 

fundamental

ENSINO RELIGIOSO

Apresentação Geral da Disciplina

Ao estudarmos a disciplina de Ensino Religioso verificamos 

marcos importantes que devem ser destacados ao longo dos tempos.

De início o espaço escolar reservado ao ensino Religioso era 

o   tradicional   ensino   da   Religião   Católica   Apostólica   Romana, 

considerados   a   religião   oficial   do   Império   de   acordo   com   a 

Constituição de 1824.

Ao ser transformado em República o Brasil, o ensino também 

passou por transformações e a hegemonia católica que detinha o 

monopólio do ensino passou a ser rejeitada. O ensino tornou laico, 

público, gratuito e obrigatório.

A   Constituição   de   1934   admitiu   o   Ensino   Religioso   como 

disciplina na escola pública, mas a matrícula era facultativa. As 

constituições de 1937, 1946 e 1967 mantiveram o Ensino Religioso 

como matéria do currículo escolar. Freqüência livre para o aluno e 

de caráter confessional.

A   LDB   4024/61   em   seu   artigo   97   levou   novamente   o   Ensino 

religioso a ser marginalizado perante as outras disciplinas, pois 

estabeleceu que deveria ser um ensino de matrícula facultativa, 

sem   ônus   para   o   poder   público   e   ministrada   de   acordo   com   a 

confissão religiosa do aluno.

Durante o regime militar brasileiro a Lei 5692/71, em seu 

artigo   7º   expressou   que   o   Ensino   Religioso   de   matrícula 

facultativa se constituiria disciplina dos horários normais dos 

estabelecimentos oficiais de 1º e 2º graus.

No  Estado  do  Paraná  a  partir  de  1972,  o  Ensino  Religioso 

passa a ser implantado, com a criação da ASSINTEC, que tinha como 

objetivo angariar donativos para a criança pobre e promovê­lo nas 

escolas públicas, não só atendendo suas necessidades materiais, 

mas também sua dimensão religiosa.

Em 1976, de acordo com a Resolução 754/76, autorizou­se a 

realização   de   cursos   de   atualização   religiosa   que   atingiu   14 

municípios   do   Estado,   cujo   objetivo   era   o   aprofundamento, 

atualização dos conhecimentos bíblicos e esclarecer a pedagogia da 

Educação Religiosa. Os conteúdos voltavam­se para o Antigo e o 

Novo Testamento e aos professores foram colocados ao seu dispor o 

conjunto de Apostilas “Crescer em Cristo”.

É a partir de 1987, que tem início Cursos de Especialização 

em Pedagogia Religiosa, com carga horária de 360 horas. Com isso 

nasce a preocupação de buscar­se uma definição para o papel do 

Ensino Religioso no processo de escolarização coerente ao modelo 

de educação que se desejava naquele momento histórico.

Em 1988 a nova Constituição garantiu o ensino Religioso como 

disciplina   escolar.   A   emenda   Constitucional   para   o   Ensino 

Religioso   foi   a   segunda   maior   emenda   popular   que   a   Assembléia 

Constitucional já recebeu até hoje 78.000 assinaturas. O direito à 

liberdade   de   culto   e   de   expressão   religiosa   foi   assegurado   no 

processo   de   redemocratização   do   país   nos   anos   80,   através   das 

tradições religiosas. Mais uma vez observa­se o não cumprimento do 

papel do Estado em relação ao Ensino Religioso.

Buscou­se   uma   nova   concepção   do   Ensino   Religioso   que 

superasse   o   caráter   proselitista   que   marcava   a   disciplina 

historicamente   expressa   na   LDB   nº   9394/96   artigo   33,   o   qual 

solicitava a exclusão do texto “sem ônus para os cofres públicos”, 

visto que o Ensino Religioso é componente curricular da Educação 

Básica e de importância para a formação do cidadão e para seu 

pleno   desenvolvimento   como   pessoa,   portanto,   parte   do   dever 

constitucional do Estado em matéria educativa.

Reivindicou­se que o Ensino Religioso fosse parte integrante 

da   formação   básica   do   cidadão,   vedando   qualquer   forma   de 

doutrinação ou proselitismo. Propôs­se o respeito a diversidade 

cultural e religiosa do Brasil, o caráter ecumênico para o Ensino 

Religioso   garantindo   acesso   a   conhecimentos   que   promovessem   a 

Educação   do   censo   religioso,   respeitando­se   as   diferentes 

culturas.

A mudança visada no artigo 33 da LDENB adotou o princípio de 

que o Ensino Religioso é parte integrante essencial na formação do 

ser humano como pessoa e cidadão, sendo de responsabilidade do 

Estado a sua oferta na educação pública.

Entre 1995 a 2002, houve um esvaziamento do Ensino Religioso 

na rede pública Estadual do Paraná, acentuado em 1988, pois não 

havia   sido   regulamentado   pelo   Conselho   Estadual   de   Educação, 

ficando   sua   oferta   restrita   apenas   às   escolas,   onde   havia   o 

professor   habilitado   para   a   disciplina.   Ao   se   reorganizar   as 

matrizes curriculares o Ensino Religioso foi praticamente extinto 

mesmo diante da exigência da LDBEN.

Em 1996, o MEC elaborou os Parâmetros Curriculares Nacionais 

e   excluiu   o   PCN   de   Ensino   religioso.   A   FONEPAR   elaborou   uma 

proposta educacional e em 1997, foi publicado o PCN   de Ensino 

Religioso, que diferente das outras disciplinas não foi elaborado 

pelo MEC, mas passou a ser uma das principais referências para a 

organização do currículo de Ensino Religioso em todo o país.

Em 2002, o Conselho Estadual de Educação do Paraná aprovou a 

Deliberação 03/02 que regulamentou o Ensino Religioso nas escolas 

públicas do Sistema Estadual de Ensino do Paraná, estabelecendo 

normas   para   essa   disciplina   na   rede   pública   e   em   2003   –   2006 

retoma para si a responsabilidade sobre a oferta e a organização 

curricular da disciplina: corpo docente, metodologia, avaliação e 

formação continuada de professores através de Simpósios, Grupos de 

Estudos e participação nas discussões da elaboração das diretrizes 

curriculares do Ensino Religioso.

Esta   disciplina   requer   uma   nova   forma   de   ser   vista   e 

compreendida   no   currículo   escolar,   pois   a   sociedade   civil 

atualmente   reconhece   como   direito   os   pressupostos   desse 

conhecimento no espaço escolar, que muito tem contribuído para a 

criação de condições para uma melhor convivência entre as pessoas. 

O ensino Religioso que queremos é o ensino voltado para a formação 

de um se, preocupado, crítico, participativo, comprometido com uma 

sociedade humana e fraterna. 

Objetivos Gerais da disciplina

Ampliar a abordagem curricular no que se refere à diversidade 

religiosa, privilegiando o estudo de diferentes manifestações do 

sagrado de maneira que possibilite a análise e compreensão do 

mesmo como cerne da experiência religiosa que se expressa no 

universo cultural dos diferentes grupos sociais. 

Resgatar   o   sagrado   explicitando   a   experiência   das   diferentes 

culturas   expressas   nas   religiões   antigas   e   nas   recentes, 

explicitando   caminhos   percorridos   até   a     concretização   de 

simbologias e espaços, de forma a superar  as aulas de religião, 

enfocando   entendimento   com   base   cultural   sobre   o   sagrado, 

promovendo   espaço   de   reflexão   na   sala   de   aula   em   relação   à 

diversidade religiosa.

Promover   aos   educandos   a   oportunidade   de   processo   de 

escolarização fundamental para se tornarem capazes de entender 

os movimentos religiosos específicos de cada cultura, possuindo 

substrato religioso para colaborar com a formação da pessoa, 

superando   assim   a   desigualdade   étnico­religiosa,   podendo 

garantir   o   direito   Constitucional   de   liberdade,   crença   e 

expressão.

Contribuir   para   o   reconhecimento   e   respeito   às   diferentes 

expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos povos, 

possibilitando assim o acesso às diferentes fontes da cultura 

sobre o fenômeno religioso.

Conteúdos por série /ano

Conteúdos estruturantes 

Os   conteúdos   estruturantes   de   Ensino   Religioso   são   as 

referencias basilares para a compreensão do objeto de estudo do 

Ensino   Religioso   e   apresentam­se     como   orientadores   para   a 

definição dos conteúdos escolares. Porém não devem ser entendidos 

isoladamente,   porque   se   relacionam   intensamente   ao   objeto   de 

estudos da disciplina.

Entre os principais conteúdos estruturantes podemos citar:

­ Paisagem Religiosa;

­ Símbolo;

­ Texto Sagrado.

Conteúdos Específicos – 5ª Série

Os   conteúdos   relacionados   para   a   disciplina   de   Ensino 

Religioso   têm   como   referencia   os   conteúdos   estruturantes.   A 

organização   dos   conteúdos   tem   como   referencia   as   manifestações 

religiosas   menos   conhecidas   ou   desconhecidas   com   o   objetivo   de 

ampliar o universo cultural dos educadores. Somente depois que os 

alunos compreendem o conteúdo proposto é que o professor deverá 

passar para outro conteúdo.

I RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSA

Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa.

­   Declaração   Universal   dos   Direitos   Humanos   e   Constituição 

Brasileira: respeito à liberdade religiosa.

­ Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão.

­ Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas.

­ Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado.

II LUGARES SAGRADOS

Caracterização   dos   lugares   e   templos   sagrados:   lugares   de 

peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais 

práticas de expressão do sagrado nestes locais.

­   Lugares   na   natureza:   rios,   lagos,   montanhas,   grutas, 

cachoeiras, etc.

­ Lugares construídos: templos, cidades sagradas, etc.

III TEXTOS ORAIS E ESCRITOS – SAGRADOS

Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas 

diferentes culturas religiosas.

­   Literatura   oral   e   escrita   (cantos,   narrativas,   poemas, 

orações, etc.)

IV ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS

As   organizações   religiosas   compõem   os   sistemas   religiosos 

organizados   institucionalmente.   Serão   tratadas   como   conteúdos, 

destacando­se as suas principais características de organização, 

estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam 

as diferentes formas de compreensão e de relações com o sagrado.

­ Fundadores e ou Líderes Religiosos.

­ Estruturas Hierárquicas.

Conteúdos Complementares – 5ª Série

Os Conteúdos complementares para o Ensino Religioso na 5ª série 

serão:

­ Política;

­ Valores;

­ Vícios.

Conteúdos Específicos – 6ª Série

I UNIVERSO SIMBOLICO RELIGIOSO

Os   significados   simbólicos   dos   gestos,   sons,   formas,   cores   e 

textos:

­ Nos ritos

­ Nos mitos

­ No cotidiano

II RITOS

São práticas celebrativas das tradições/ manifestações religiosas, 

formadas por um conjunto de tiruais. Podem se compreendidos como a 

recapitulação de um acontecimento sagrado anterior, é imitação, 

serve   à   memória   e   à   preservação   da   identidade   de   diferentes 

tradições/   manifestações   religiosas   e   também   podem   remeter   a 

possibilidades futuras a partir de transformações presentes.

­ Ritos de passagem

­ Mortuários

­ Propiciatórios

­ Outros

III FESTAS RELIGIOSAS

São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com 

objetivos   diversos:   confraternização,   rememoração   dos   símbolos, 

períodos ou datas importantes.

1. Peregrinações,   festas   familiares,   festas   nos   templos,   datas 

comemorativas.

IV VIDA E MORTE

As   respostas   elaboradas   para   vida   além   da   morte   nas   diversas 

tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado.

2. O sentido da vida nas tradições/ manifestações religiosas

3. Reencarnação

4. Ressurreição – ação de voltar à vida  

5. Além morte

6. Ancestralidade   –   vida   dos   antepassados   –   espíritos   dos 

antepassados se tornam presentes

7. Outras interpretações.

Conteúdos Complementares – 6ª Série

Para a 6ª série os conteúdos complementares serão:

Drogas;

Alcoolismo;

Folclore.

Encaminhamento Metodológico da disciplina

Em suas aulas de Ensino Religioso o professor deve utilizar 

em sua prática diária a linguagem pedagógica e não a religiosa, 

visto que a escola não é um espaço de doutrinação evangelização, 

de expressão de ritos, símbolos, campanhas e celebrações.

Deve   utilizar­se   de   conteúdos   entendidos   como   patrimônio 

cultural e enriquecê­los de modo que contribua para a construção, 

a reflexão e a socialização do conhecimento religioso, de modo que 

proporcione   e   favoreça   a   formação   integral   dos   educandos,   o 

respeito e o convívio com o diferente.

Ao planejar suas aulas o professor deve realizar pesquisas 

sérias   e   objetivas   para   evitar   que   os   conteúdos   a   serem 

ministrados   se   comprometam   com   os   interesses   de   uma   ou   outra 

tradição   religiosa,   pois   muitas   de   cunho   confessional   visam 

legitimar apenas uma manifestação religiosa. O professor deverá 

utilizar­se também de vídeos, como meio de despertar o interesse 

dos alunos nas aulas de Ensino Religioso tida por muitos como algo 

sem importância.

 

 Critérios de avaliação específico da disciplina

Por ser de caráter facultativo o Ensino Religioso dispensa o 

fator nota, conceitos e reprovação. Isso, porém, não diminui o 

valor essencial que tem a disciplina para a formação integral do 

ser humano. Apesar dessas particularidades a Avaliação do Ensino 

Religioso se faz constante na prática pedagógica dos professores 

que vêem no Ensino Religioso uma disciplina tão importante quanto 

matemática, português e outras.

             A prática da avaliação da aprendizagem no cotidiano 

escolar deve apontar para a busca do melhor para cada educando, 

por isso deve ser diagnóstica, e não voltada para uma seleção de 

poucos. Nesse sentido uma avaliação inclusiva é diversificada, são 

oferecidas   várias   oportunidades   e   formas   diferentes   do   aluno 

mostrar   como   está   se   saindo   ao   longo   do   processo   ensino 

­aprendizagem.

Não se medem aqui notas, conceitos, mas sim a aquisição de 

atitudes   que   demonstram   que   os   alunos   conseguiram   assimilar   os 

conceitos colocados como meios para o seu crescimento pessoal e 

coletivo.

Bibliografia

- Diretrizes Curriculares para  a Educação Básica do Paraná.

- Apostilas da ASSINTEC.

- Diversidade religiosa e direitos humanos.

GEOGRAFIA

 Apresentação Geral da Disciplina

Atualmente,   a   grande   velocidade   com   que   vem   ocorrendo   as 

transformações no espaço planetário, tem levado a escola a rever 

conceitos   e   metodologias,   pois   esses   refletem   diretamente   nos 

elementos fundamentais do ensino da Geografia.

Para   iniciar   a   reflexão   sobre   o   ensino   de   Geografia   se 

colocam algumas questões: O que é Geografia? Para que serve? Como 

ensinar Geografia?

Para responder a essas questões, faz­se necessário esclarecer 

que   a   Geografia   como   ciência,   sofreu   ao   longo   da   história 

profundas   transformações,   tanto   em   nível   teórico   quanto 

metodológico. Até as primeiras décadas do século XX, predominavam 

nas escolas concepções tradicionais e os livros se limitavam a uma 

Geografia puramente descritiva e enumerativa, tipo catálogo. Os 

educandos eram obrigados a memorizar listas intermináveis de nomes 

e   números,   ou   confundiam   a   Geografia   com   a   topografia   e   a 

cartografia.

Esta  Geografia   tradicional,   centrada   na   observação   e   na 

descrição principalmente do quadro natural estrutura­se em três 

aspectos: os físicos, os humanos e os econômicos.

Os   aspectos   físicos,   nesta   concepção,   são   considerados   os 

mais   importantes.   Abrangem   especialmente   a  hidrografia   (rios, 

bacias hidrográficas, redes fluviais e tudo o que se refere ao 

mundo   das   águas);   o  relevo   (planícies,   planaltos,   serras   –   ou 

seja, as formas da superfície terrestre); o clima ( calor, frio, 

geada,   neve   e   estados   do   tempo   em   geral);   e   a   vegetação 

(florestas,   campos,   cerrados,   caatinga   e   temas   relacionados   à 

distribuição das espécies vegetais pela superfície terrestre). 

Os aspectos humanos referem­se ao homem “inserido” no quadro 

natural, como se a paisagem tivesse sido moldada para recebê­lo e 

fornecer­lhe suas “dádivas”, ou seja, seus recursos: solo, água, 

animais, vegetais e minerais, por exemplo.

Por fim, na parte econômica busca­se explicar como o homem 

explora   e   transforma   o   ambiente   por   meio   das   atividades 

econômicas,   expressas   pela   seguinte   ordem:   extrativismo, 

agricultura, pecuária, indústria, comércio, serviços e meios de 

transporte – a circulação no território.

Observa­se   que,   na   Geografia   tradicional,   o   ensino 

desenvolve­se   por   meio   de   blocos   (Geografia   física,   humana   e 

econômica) que não se relacionam nem internamente, nem entre si, 

desarticulados   no   espaço   e   no   tempo.   Na   Geografia   física,   por 

exemplo, não é estabelecida uma relação entre clima, solo, relevo 

e   hidrografia,   faz­se   uma   descrição   sem   correlações   entre   os 

elementos. Com tudo isso, segundo MORAES (1993, p.93), no Brasil, 

“a partir de 1970, a Geografia Tradicional está definitivamente 

enterrada; suas manifestações, dessa data em diante, vão soar como 

sobrevivências, resquícios de um passado já superado”.

Assim, se faz necessário repensar o ensino e a construção do 

conhecimento   geográfico,   bem   como   a   serviço   de   quem   está   esse 

conhecimento. O papel do ensino de Geografia na formação de um 

cidadão crítico da organização da realidade sócio espacial.

A   partir   da   compreensão   do   espaço   geográfico   como   “um 

conjunto   indissociável,   solidário   e   também   contraditório   de 

sistemas,   de   objetos   e   sistemas   de   ações,   não   considerados 

isoladamente, mas como quadro único no qual a história se dá”, 

Santos   (1996,   p.51),   propõe   uma   concepção   de   geografia   que 

possibilite   ao educando desenvolver um conhecimento do espaço, 

que   o   auxilie   na   compreensão   do   mundo,   privilegiando   a   sua 

dimensão   sócio   espacial.   Para   MORAES   (1998,   p.166),   “formar   o 

indivíduo crítico implica estimular o aluno questionador, dando­

lhe   não   uma   explicação   pronta   do   mundo,   mas   elementos   para   o 

próprio questionamento das várias explicações. Formar o cidadão 

democrático implica investir na sedimentação no aluno do respeito 

à diferença, considerando a pluralidade de visões como um valor em 

si”.

Nesse   contexto,   a   Geografia   explicita   o   seu   objetivo,   de 

analisar   e   interpretar   o   espaço   geográfico,   partindo   da 

compreensão   de   que   o   espaço   é   entendido   como   produto   das 

múltiplas,   reais e complexas relações, pois, como mostra SANTOS 

(2001, p.174) “vive­se em um mundo de indefinição entre o real e o 

que imagina­se dele”. E, em conformidade com RESENDE (1986, p.181) 

“é preciso reconhecer a existência de uma saber geográfico, que é 

próprio  do educando  trabalhador, um  saber que  está diretamente 

ligado     à   sua   atitude   intelectual,   respondendo   sempre   ao   seu 

caráter social, objetivo, de um todo integrado, um espaço real”.

Desse modo, à Geografia escolar cabe fornecer subsídios que 

permitam aos educandos compreenderem a realidade que os cerca em 

sua dimensão espacial, em sua complexidade e em sua velocidade, 

onde o espaço seja entendido como o produto das relações reais, 

que a sociedade estabelece entre si e com a natureza. 

Compreender as contradições presentes no espaço é o objetivo 

do conhecimento geográfico, ou seja, perceber além da paisagem 

visível.

Torna­se   urgente,   assim,   romper   com   a   fragmentação   do 

conhecimento   geográfico.   Neste   sentido,   faz­se   necessário 

considerar   o   espaço   geográfico   a   partir   de   vários   aspectos 

interligados e interdependentes, os fenômenos naturais e as ações 

humanas, as transformações impostas pelas relações sociais e as 

questões ambientais de alcance planetário, não desprezando a base 

local e regional.

Nesse contexto, o homem passa a ser  visto como sujeito, ser 

social e histórico que produz o mundo e a si próprio. Segundo 

CAVALCANTI (1998, p.192) “O ensino de geografia deve propiciar ao 

aluno a compreensão de espaço geográfico na sua concretude, nas 

suas contradições, contribuindo para a formação de raciocínios e 

concepções mais articulados e aprofundados a respeito do espaço, 

pensando os fatos e acontecimentos mediante várias explicações”. 

O ensino de Geografia comprometido com as mudanças sociais 

revela   as   contradições   presentes   na   construção   do   espaço, 

inerentes   ao   modo   como   homens   e   mulheres   transformam   e   se 

apropriam   da   natureza.   Nesta   perspectiva,   há   que   se   tornar 

possível   ao   educando   perceber­se   como   parte   integrante   da 

sociedade, do espaço e da natureza. Daí a possibilidade dele poder 

(re)pensar a realidade em que está inserido, descobrindo­se nela e 

percebendo­se na sua totalidade, onde revelam­se as desigualdades 

e   as   contradições.   Sob   tal   perspectiva,   o   ensino   de   Geografia 

contribui na formação de um cidadão mais completo, que se percebe 

como agente das transformações sócio espaciais, reconhecendo as 

temporalidades e o seu papel ativo nos processos.

Objetivo Geral da Disciplina

A   geografia   tem   o   objetivo   de   proporcionar   o   aluno   a 

compreensão   do   mundo   em   que   vive   e   as   relações   entre   a 

natureza/homem/trabalho   da   sociedade   tornando­o   crítico   e   parte 

integrante participando como agente de transformação. Contribuindo 

para a formação do aluno, para o  exercício da cidadania  e suas 

transformações sociais, políticas e econômicas. Tendo uma visão 

como e o espaço em que ele vive e a socialização com as pessoas.

Conteúdos por série /ano

5ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes:

A Dimensão Econômica da população do/no Espaço

Geopolítica

Dimensão Socioambiental

Dimensão Cultural e Demográfica

 Conteúdos específicos:

­ Movimentos sócioambientais;

­ Rochas e Minerais;

­ Rios e Bacias Hidrográficas;

­ Desmatamento;

­ Circulação e Poluição Atmosférica;

­ Chuva Ácida;

­ Buraco na Camada de Ozônio;

­ Efeito Estufa e o Aquecimento Global;

­ Políticas Econômicas, Culturais e Ambientais;

­ Movimentos da Terra no Universo e suas influências 

para a sua organização do espaço geográfico;

­ Aprender a Geografia;

­ Conhecendo os mapas (Cartografia);

­ As formas da Terra (Relevo);

­ O nosso planeta;

­ O Planeta (Eras Geológicas);

­ As águas (Rios, Oceanos, Bacias Hidrográficas);

­ Paisagens naturais e o ser humano;

­   O   clima   e   a   vegetação   (Circulação   e   poluição 

atmosférica, efeito estufa);

­ O espaço Geográfico em formação.

 Conteúdos Complementares:

­ Agenda 21;

­ Educação no Campo;

­ Cultura Africana e Afro­Brasileira.  

6ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes:

- A Dimensão Econômica da população do/no Espaço

- Geopolítica

- Dimensão Socioambiental

- Dimensão Cultural e Demográfica

Conteúdos específicos:

­ Estrutura Etária, do gênero e étnica da população;

­ Movimentos sociais;

­ Fatores e tipos de migração e imigração e suas influências 

no espaço geográficos;

­ História das Migrações mundiais;

­ A organização do mundo pela humanidade (Estado, Nação e 

território);

­ A expansão do espaço geográfico;

­ A técnica e a população no mundo;

­ Setores da  economia;

­ Sistemas de circulação de mercadorias pessoas capitais e 

informações;

­   A   urbanização,   favelização   e   ocupação   de   áreas 

irregulares;

­ Ambiente urbano e rural;

­ O Brasil e suas regiões;

­ Sistemas de produção industrial;

­ Agroindústria;

­ Ambiente Urbano e Rural;

­ Êxodo Rural;

Conteúdos Complementares:

­ Agenda 21;

­ Educação no Campo;

­ Cultura Africana e Afro­Brasileira.  

7ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes:

­A Dimensão Econômica da população do/no Espaço

­Geopolítica

­ Dimensão Socioambiental

­ Dimensão Cultural e Demográfica

Conteúdos específicos:

­ Terrorismo;

­ Movimentos Sociais;

­ Guerra Fria;

­   Formações   e   conflitos   étnicos­religiosos   e 

raciais;

­ Globalização;

­ Acordos e blocos econômicos;

­ Economia e desigualdade social;

­ Dependência tecnológica;

­ Organizações internacionais; 

­O espaço geográfico da América, Oceania e Regiões 

Polares;

­ Neoliberalismo;

­ Aspectos Naturais da América, Oceania e Regiões 

Polares   (rochas,   minerais,   sistemas   de   energia, 

desmatamento,   clima,   relevo,   vegetação 

hidrográfica, etc.);

­   Aspectos   Populacionais   da   América,   Oceania   e 

Regiões Polares ( Fatores e tipos de migração e 

imigração, suas influências no espaço  geográfico, 

estrutura populacional, desigualdade social);

Conteúdos Complementares:

­ Agenda 21;

­ Educação no Campo;

­ Cultura Africana e Afro­Brasileira.  

8ª SÉRIE

 Conteúdos Estruturantes:

­ A Dimensão Econômica da população do/no Espaço

­ Geopolítica

­ Dimensão Socioambiental

­ Dimensão Cultural e Demográfica

Conteúdos específicos:

­ Guerra Fria;

­ Organizações internacionais;

­ Movimentos sociais;

­ Terrorismo;

­ Espaço geográfico da Europa, Ásia e África;

­   Aspectos   naturais   da   Europa,   Ásia   e   África:   Rochas 

minerais, sistemas de energia, desmatamento, clima, relevo, 

vegetação e hidrografia;

­   Aspectos   populacionais   da   Europa,   Ásia   e   África: 

Distribuição geográfica da população, o baixo crescimento 

populacional,   a   estrutura   etária,   os   imigrantes   e 

emigrantes, os conflitos étnicos – religiosos e raciais, 

economia e desigualdade social;

­ A descolonização do continente da África;

­ A explosão colonial da África.

 

 Conteúdos Complementares:

­ Agenda 21;

­ Educação no Campo;

­ Cultura Africana e Afro­Brasileira.  

 Metodologia da Disciplina

Os conteúdos da diretriz curricular da geografia serão 

trabalhados de uma forma crítica e dinâmica, integrando teoria, 

prática e realidade, mantendo uma coerência dos fundamentos 

teóricos propostos, utilizando a cartografias como ferramenta 

essencial, possibilitando assim transitar em diferentes escalas 

espaciais, ou seja, do local ao global e vice versa.

A abordagem dos conteúdos que estão dispostos em diferentes 

materiais didáticos e não podem ser vistos isoladamente, 

permitindo assim, que o professor possa a todo o momento folhear e 

utilizar os materiais didáticos sem adotar uma linearidade de 

conteúdos ou alimentando a dicotomia sociedade­natureza, 

aperfeiçoando o conhecimento. O aluno com mais propriedade 

analisar e refletir sobre os conceitos promovidos pelo professor 

em torno da aplicação dos conteúdos desde as séries iniciais, 

descobrindo as especificidades naturais/sociais, as relações de 

poder político e econômico no processo de globalização das regiões 

do continente e do território.

No processo de ensino/aprendizagem a realidade dos educandos 

deve ser valorizada de acordo com a sua condição física, 

intelectual e cultural, tornando os conteúdos significativos para 

que, por intermédio do diálogo, se busque explicitar e oportunizar 

categorias essenciais para o desenvolvimento do mundo vivido.  

 Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina

A avaliação da aprendizagem não deve ser vista apenas como um 

simples instrumento de mediação de domínio de conteúdos e sim como 

uma das formas de diagnosticar os processos e as dificuldades 

apresentadas pelos alunos no decorrer do processo de ensino 

aprendizagem, visando o replanejamento das ações pedagógicas 

sempre que necessários, nas mais diversa práticas, tais como: 

leitura, interpretação e produção de textos geográficos, leitura e 

interpretação de fotos, imagens e principalmente, diferentes tipos 

de mapas; pesquisas bibliográficas, aulas de campo, entre outros, 

cuja uma das finalidades seja apresentação de seminários; leitura 

e interpretação de diferentes tabelas e gráficos; relatório de 

experiência de aulas de campos ou laboratório, construção de 

maquetes, produção de mapas mentais e outros.

Avaliar significa considerar as múltiplas diferenças 

encontradas em sala de aula, oferecendo aos alunos possibilidade 

de superar suas dificuldades e desenvolver o auto conhecimento e a 

auto estima. 

A avaliação deve considerar o aluno como um ser em 

desenvolvimento sujeito da construção do conhecimento em interação 

com o meio, onde se valoriza a experiência vivida dentro e fora da 

escola.

O objeto da avaliação no ensino da geografia, são os 

conteúdos estruturantes: A dimensão econômica da produção do / no 

espaço, Geopolítica, Dimensão Socioambiental e Dinâmica Cultural e 

Demográfica. A partir deles utilizar­se­á a descrição da 

representação, da interpretação, da localização e da análise para 

a compreensão das transformações que se processam no espaço e na 

maneira como os homens e mulheres organizam e produzem os espaços 

por eles vividos.

 

Bibliografia

CAVALCANTI,   L.   S..  Geografia:   Escola   e   Construção   de 

Conhecimentos. Campinas:Papivis, 1998.

ANDRADE, M. C. de Geografia ciência da sociedade. São Paulo: 

Atlas, 1987.

CARLOS, A.F.A. (org) A geografia na sala de aula. São Paulo: 

Contexto, 1999.

CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos, (org.). Geografia em Sala de 

Aula:   Práticas   e   Reflexões.   Porto   Alegre,   RS:   Editora   da 

Universidade Federal do Rio Grande do Sul / AAB, 1999.

CORREA, R. L. Região e Organização Espacial. São Paulo, Ática, 

1986.

GOMES, P.C. da C.  Geografia e modernidade.  Rio de Janeiro: 

Bertrand Brasil, 1997.

CARLOS,   Ana   Fani   A..  A   Geografia   Brasileira   Hoje:  Algumas 

reflexões. São Paulo: Terra Livre, vol1, nº 18, 2002.

COELHO, Marcos de Amorim; NAKATA, Hirone. Geografia Geral.

PITTI, Jeano Robert.Geografia. Ensino Médio. FTD.

PIFFER, Osvaldo. Geografia. Ensino Médio. IBEP.

Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Fundamental

HISTÓRIA 

Apresentação Geral da Disciplina 

A   concepção   de   História   trata   os   acontecimentos   como 

elementos de sustentação para as explicações que podemos tecer em 

torno  deles. A  nossa preocupação  maior é  entender o  evento ou 

buscar   o   seu   significado,   mais   do   que   formar   um   elenco   de 

acontecimentos amarrados por uma linha de tempo que comporta mais 

a   memorização   do   que   a   reflexão.   Coerentes   com   essa   linha   de 

trabalho   apresentam   um   conjunto   de   atividades   que   exigem   o 

desenvolvimento de várias operações intelectuais, como a leitura, 

o   entendimento   e   a   identificação   de   idéias   de   um   texto, 

comparações   entre   os   eventos   ou   entre   momentos   históricos 

diferentes.   O   estabelecimento   de   relações   entre   dois   ou   mais 

momentos da história, o trabalho com conceitos e a compreensão da 

dinâmica de causas e efeitos percorrem todos os acontecimentos.

O princípio da concepção de sujeito histórico contribui para 

o   entendimento   de   que   a   concepção   de   sujeito   histórico   nessas 

diretrizes   tem   uma   estreita   relação   com   o   indivíduo,   capaz   de 

avaliar   e   compreender   as   determinações,   condicionamentos   e 

possibilidades que incidem sobre sua ação na história, de modo a 

ser capaz de interferir nela. Sobretudo, esta concepção privilegia 

a capacidade pessoal e intransferível do indivíduo de assumir­se 

como   sujeito   histórico,   distanciando­se,   portanto,   das 

perspectivas   que   atribuem   apenas   a   algumas   pessoas   e   a 

determinados momentos a condição de “historiador”.

De acordo com Bezerra, (2003, pg. 42) o objetivo primeiro do 

conhecimento   histórico   é   a   compreensão   dos   processos   e   dos 

sujeitos   históricos,   o   desvendamento   das   relações   que   se 

estabelecem   entre   os   grupos   humanos   em   diferentes   tempos   e 

espaços.

Diferentes   historiadores   e   sujeitos   históricos   contam   a 

História a partir de sua visão de mundo. Nesse sentido não há uma 

verdade única, mas sim aquela que foi tecida por um grupo social. 

Trata­se   de   um   conhecimento   científico   que   precisa   ser 

interpretado.

Sabe­se que a História é um conhecimento construído pelo ser 

humano em diferentes tempos e espaços. É a memória que se tornou 

pública   em   geral,   expressão   das   relações   de   poder.   Hoje,   por 

exemplo,   a   História   busca   os   diversos   aspectos   que   compõem   a 

realidade histórica e tem nisso o seu objeto de estudo, deixando 

de lado uma História que a partir do século XIX privilegiava o 

fato   político,   os   grandes   feitos   e   os   heróis   em   direção   a   um 

progresso pautado pela invenção do estado­nação que precisava ser 

legitimado. Nesse contexto, é criada a disciplina de História que 

tinha como função legitimar a identidade nacional:

Até a década de 80, do século XX, a disciplina de História 

manteve seu conteúdo eurocêntrico e sua divisão quadripartite, até 

hoje presente no currículo de muitos cursos universitários. Numa 

outra perspectiva algumas universidades, começaram a abrir espaço 

ao   estudo   da   História   Oriental   e   da   História   da   África.   No 

entanto, esta é uma prática bem recente.

A   História   trata   de   toda   a   ação   humana   no   tempo   em   seus 

múltiplos   aspectos:   econômicos,   culturais   e   políticos   da   vida 

cotidiana   de   gênero,   etc.   Para   se   perceber   como   sujeito   da 

História, o educando precisa reconhecer que essa ação transforma a 

sociedade   e   movimenta   um   espiral   de   mudanças,   na   qual   há 

permanências e rupturas. O homem/mulher como sujeito da História 

deve ser conhecedor dos porquês, dos problemas, das idéias, das 

ideologias   e   que   só   com   uma   visão   histórica   do   mundo   e   da 

sociedade ele se entenderá como cidadão ativo e conhecedor de seus 

direitos e de seus deveres.

É   fundamental   que   o   educador   de   História   não   atue   como 

reprodutor de um conhecimento pronto, de uma coleção inesgotável 

de fatos do passado. Mas, que torne possível reconstruir na sala 

de aula os múltiplos olhares da História, criar argumentos que 

possam concordar ou discordar de um autor, tomar posição diante do 

que já ocorreu e ainda está ocorrendo. Não se pode ser um cidadão 

pleno   sem   que   se   realize   uma   análise   crítica   dos   caminhos 

percorridos pelo homem/mulher ao longo da história.

Por   fim,   reconhecer   que   esses   sujeitos   são   produtores   de 

signos e utopias capazes de transformar a natureza e escrever sua 

própria história. Portanto, a História é uma construção coletiva 

em que todos os sujeitos têm um papel principal e suas ações são 

de   suma   importância   para   uma   participação   consciente   na 

transformação da sociedade e do mundo em que vivem.

2– Objetivos Gerais da disciplina

A importância da disciplina de história na proposta do ensino 

Fundamental é necessária para a formação humana do cidadão. E tem 

por   objetivo   o   estudo   do   homem   em   sociedade   no   tempo.   Essa 

concepção significa e pressupõe o conhecimento de que os homens na 

relação que estabelecem com a natureza e com os outros homens, 

produzem a sua vida material, se relacionam, se organizam através 

do trabalho, pensam e expressam suas formas de viver no tempo e no 

espaço   Trata­se,   portanto,   da   História   da   relação   entre   um   e 

outro, recuperada através de memórias. O grande objetivo do ensino 

é  fazer o  aluno compreender  e apreender  as formas  de produção 

desses   conhecimentos   através   de   conteúdos   críticos   desta 

disciplina,   tendo   como   ponto   de   partida   os   acontecimentos   que 

cercam a sua realidade.

O   homem   insere­se   na   interpretação   dos   sentidos   ao   pensar 

histórico   da   consciência   humana   transformando­o   em   sujeito, 

apresentando   uma   preocupação   com   a   contextualização   social, 

política, econômica e cultural.

No passando e no presente projetando seus ideais de futuro. 

Portanto,   se   faz   necessário   o   estudo   critico   e   analítico   da 

história   nas   diversas   fases   dos   períodos   históricos   sempre 

voltadas para o presente comparando os fatos e suas influências no 

comportamento social da humanidade.

3 – Conteúdos por série /ano

5ª série 

Conteúdos Estruturantes

Dimensões :

- Política

- Econômico – Social

- Cultural

Conteúdos específicos

Produção do conhecimento histórico

O historiador e a produção do conhecimento histórico;

Tempo, temporalidade;

- Fontes, documentos;

- Patrimônio material e imaterial;

- Pesquisa

Arqueologia no Brasil

- Lagoa Santa Luzia (MG)

- Serra Capivara (PI)

- Sambaquis (PR)

Povos indígenas no Brasil e no Paraná

- Ameríndios do território  brasileiro

- Kaingang, Guarani, Xetá e Xokleng

A chegada dos europeus na América

- (des) encontros entre culturas

- resistência e dominação

- escravização

- catequização

Formação da sociedade brasileira e americana

- América portuguesa

- América espanhola

- América franco­inglesa

- Organização político – administrativa    (capitanias hereditárias, sesmarias)

- Manifestações culturais (sagrada e profana)

- Organização   social   (família   patriarcal   e escravismo)

- Escravização de indígenas e africanos 

- Economia   (pau­   Brasil,   cana­   de   –   açúcar   e minérios)

Conteúdos complementares

A humanidade e a História

- De onde vivemos, quem somos, como sabemos?

Surgimento,   desenvolvimento   da   humanidade   e   grandes migrações

- Teorias do surgimento do homem na América;

- Mitos e lendas da origem do homem

- Desconstrução do conceito Pré­ história

- Povos ágrafos, memória e história oral

As primeiras civilizações na América

- olmecas,   Mochicas,   Tiwanacus,   Maias,   Incas   e Astecas

- Ameríndios da América do norte

As primeiras civilizações na África, Europa e Ásia

- Egito, Núbia, Gana e Mali

- Hebreus, gregos e romanos.

- Península Ibérica nos séculos XIV e XV: cultura, sociedade e política

- Reconquista  do território

- Religiões: judaísmo, cristianismo e islamismo

- Comercio (África, Ásia, América e Europa)

Os reinos e sociedades africanas e os contatos com a Europa

- Songai, Beni, Ifé, Congo, Monomotapa (Zimbabwe) e outros

- Comércio

- Organização política – administrativa

- Manifestações culturais

- Organização social

- Uso   de   tecnologias:   engenho   de   açucar,   a   batea, construção civil 

6ª série 

Conteúdos  Estruturantes

- Política

- Econômico – social

- Culturaldimensões

Conteúdos Específicos

Expansão e consolidação do território

- Missões 

- Bandeiras

- Invasões estrangeiras

Colonização do território “paranaense”

- Economia

- Organização social

- Manifestações culturais

- Organização política­ administrativa

Movimentos de Contesatação

- Quilombos ( BR e PR)

- Irmandades: manifestações religiosas – sincretismo

- Revoltas  Nativistas e Nacionalistas

- Inconfidencia mineira

- Conjuração baiana

- Revolta da cachaça

- Revolta do maneta

- Guerra dos mascates

Chegada da família real ao Brasil

- De Colônia á Reino – Unido

- Missões artístico – cientificas

- Biblioteca nacional

- Banco do Brasil

- Urbanização na Capital

- Imprensa régia

O processo de independência do Brasil

- Governo de D. Pedro I

- Constituição outorgada de 1824

- Unidade territorial

- Manutenção da estrutura social

- Confederação do Equador

- Província Cisplatina

- Haitianismo

- Revoltas regenciais (Malês, Sabinada,Cabanagem, Farroupilha)

7ª série 

Conteúdos  Estruturantes

- Política

- Econômico – social

- Cuturaldimensões

Conteúdos Específicos

A construção da Nação

- Governo de D. Pedro II

- Criação do IHGB

- Lei de  Terras, Lei Euzébio de Queiroz – 1850

- Inicio da imigração européia

- Definição do território

- Movimento Abolicionista e emancipacionista

-

Emancipação política do Paraná (1853)

- Economia

- Organização social

- Manifestação culturais

- Organização política – administrativa

- Migrações: internas (escravizados, libertos e homens livres 

pobres) e externas (europeus) 

- Os povos indígenas e a política de terras

Guerra do Paraguai / Guerra da Tríplice Aliança

O processo de abolição da escravidão

­Legislação

- Resistência e negociação

- Discursos:   Abolição,   Imigração   –   senador   Vergueiro, 

Branqueamento   e   miscigenação   (Oliveira   Vianna,   Nina 

Rodrigues,   Euclides   da   Cunha,   Silvio   Romero,   no   Brasil, 

Sarmiento na Argentina)

Os primeiros anos da República

- Idéias positivistas

- Imigração asiática

- Oligarquia, coronelismo e clientelismo

- Movimentos de  contestação: campo e cidade 

- Movimentos messiânicos

- Revolta da vacina e urbanização do Rio de Janeiro

- Movimento operário : anarquismo e comunismo

- Paraná : (Guerra do Contestado, Greve de 1917 – Curitiba)

- Paranismo: movimento regionalista – Romário Martins, Zaco 

Paraná , Langue de |Morretes, João Turim.

     Conteúdos complementares

Revolução Industrial e relações de trabalho (XIX e XX)

- Luddismo

- Socialismos

- Anarquismo

- Colonização da África e da Ásia

- Guerra civil e Imperialismo estadunidense

- Carnaval na América Latina: entrudo, murga e candomblé

- Questão Agrária na América Latina

- ­ Revolução Mexicana

- Primeira guerra Mundial

- Revolução Russa

8ª série 

Conteúdos Estruturantes

- Política

- Economico – social

- Culturadimensões

Conteúdos específicos

A semana de 22 e o repensar da nacionalidade

- Economia

- Organização social

- Organização politico­ administrativa

- Manifestações culturais

- Coluna Prestes

- A revolução de 30 e período Vargas (1930 a 1945)

- Leis trabalhistas

- Voto feminino

- Ordem e disciplina no trabalho

- Mídia e divulgação do regime

- Criação do SPHAN, IBGE

- Futebol e carnaval

- Contestações á ordem

- Integralismo

- Participação do Brasil na II Guerra Mundial

Populismo no Brasil e na América Latina

- Cardenas – México

- Perón – Argentina

- Vargas, JK, Jânio Quadros e João  Goulart­ Brasil

Construção do Paraná Moderno

Governos de: Manoel Ribas, Moyses Lupion, Bento Munhoz da Rocha 

e Ney Braga;

Frentes   de   colonização   do   Estado   ,   criação   da   estrutura 

administrativa.

Copel, Banestado,Sanepar, Codepar..

Movimentos culturais

Movimentos sociais no campo e na cidade

EX. Revolta dos colonos década de 50 – Sudoeste

Xetá;

O regime militar no Paraná e no Brasil

- Repressão   e   censura,   uso   ideologico   dos   meios   de 

comunicação;

- O uso ideologico do futebol na décad de 70 :

- O tricampionato mundial

- A criação da liga nacional (campeonato brasileiro)

- Cinema Novo

- Teatro 

- Itaipu, Sete Quedas e a questão da terra.

- Movimentos de constetação no Brasil

- Resistencia armada

- Tropicalismo

- Jovem Guarda

- Novo Sindicalismo

- Movimento Estudantil

Paraná no contexto atual

Redemocratização

- constituição de 1988

- movimentos populares rurais e urbanos: MST (movimento dos 

sem Terra),MNLM (Movimento Nacional de Luta pela Moradia), 

CUT(Central   Única   dos   Trabalhadores),Marcha   Zumbi   dos 

Palmares, etc.

- Mercosul

- Alca

O Brasil no contexto atual

­ A comemoração dos “500 anos do Brasil”: análise e reflexão.

Conteúdos Complementares

- Ascensão dos Crise de 29

- regimes totalitários na Europa

- Movimentos populares na América Latina

- Segunda Guerra Mundial

- Independência das colonias afro­ asiaticas

Guerra Fria e os Regimes Militares  na America Latina:

- Politica de boa vizinhança

- Revolução Cubana

- 11 de setembro no Chili e a deposição de Salvador Allende

- Censura aos meios de comunicação

- O uso ideologico do futebol na decada de 70

- A copa da Argentina – 1978

- Movimento de contestação no mundo

- Maio de 68 – França

- Movimento negro

- Movimento Hippie

- Movimento Homossexual

- Movimento Feminista

- Movimento Punk

- Movimento Ambiental

Fim da bipolarização mundial

- desintegração do bloco socialista

- neoliberalismo

- globalização

- 11 de setembro nos EUA

África e América Latina no contexto atual

Metodologia da disciplina

No que se refere a metodologia da disciplina de História, 

ocorre a formação de uma consciência   critica onde o professor 

retoma   constantemente   com   seus   alunos   o   processo   de   construção 

conhecimento histórico do passado relacionando com o presente.

A   necessidade   da   valorização   do   sujeitos   históricos   não 

somente como objeto analise historiográfico, mas como agente que 

buscam a construção do conhecimento através da reflexão teórica . 

Para que o aluno tenha uma consciência histórica e que o professor 

ao pensar na própria experiência educativa ao pensar como seres 

sociais   e   cidadão   construtores   de   um   espaço   critico   realmente 

democrático produzido pela ação social.

Durante   as   aulas   o   professor   deve   trabalhar   a   grande 

concentração de riquezas enquanto milhões de pessoas ainda vivem 

na miséria, mesmo com as mudanças sociais, culturais e econômicas, 

não  houve ruptura  do processo  político. Ao  usar os  mapas para 

localização de conflitos, mostrar as transformações e permanências 

ocorridas,   chamando   atenção   para   os   detalhes   dos   nomes, 

fronteiras, legendas, habituando o aluno a buscar informações no 

mapa bem como a historicidade dos povos.

Quanto ao uso do mural o professor deve com essa metodologia 

levar o aluno a refletir sobre as conseqüências, das guerras no 

cotidiano   das   populações   envolvidas   e   perceber   as   atitudes 

coletivas que constroem a identidade cultural de cada povo.

Usando o vídeo o professor deverá com essa metodologia levar 

o aluno a valorizar o conteúdo da imagem e o contexto em que foi 

produzido, num primeiro momento o aluno deverá aprender a ouvir, 

educar o olhar, observar com atenção e perceber detalhes tais como 

as cores, a moda, a comunicação e expressão, a narrativa histórica 

e a relação entre o ontem e o hoje.

Os textos jornalísticos visam aproximar o conteúdo histórico 

da realidade presenciada pelo aluno, discutir questões históricas. 

São   tratados   no   presente,   relevando   a   maneira   como   o   saber 

histórico   é   constantemente   apropriado   e   construído.   Valorizar 

também o valor da memória em nossa sociedade.

Ao usar os documentos históricos como metodologia levará o 

aluno   a   levantar   hipóteses   que   vinculem   a   produção   das   mais 

variadas   obras   humanas   aos   contextos   específicos   em   que   forma 

produzida para retratar a identidade de um povo.

Ao fazer uso da linha do tempo, é importante que os alunos se 

familiarizem   com   representações   de   tempo,   espaço,   duração   e 

aproximação da realidade histórica.

Através da pesquisa o aluno deverá desenvolver o hábito da 

leitura entrando em contato com os fenômenos históricos, ampliando 

sua cultura.

Na leitura e análise dos textos a metodologia utilizada trará 

ao   aluno   utilizar   as   fontes   textuais   como   forma   de   registro 

produzida   nos   diferentes   contextos   social   de   cada   período 

histórico e perceber conflitos e contradições de cada nação.

Quanto   à   entrevista   usada   na   metodologia   trará   ao   aluno, 

sentido de cidadania, estabelecendo relações de poder através da 

narrativa   histórica   que   trará   à   tona   à   memória   de   um   povo 

comparando­o com o mundo globalizado e neoliberal caminhando para 

a globalização.Torna­se assim necessário que a criança ou jovem se 

sinta num clima seguro para participar de uma forma mais completa 

tanto na vertente acadêmica como na social.      Criar este clima 

securizante passa pelo reconhecimento, por parte do professor, do 

aluno   enquanto   pessoa,   com   um   determinado   patrimônio 

sociocultural, com os seus interesses. Há que reconhecer que o 

contacto e o convívio, no plano formal e informal, entre alunos 

com e sem dificuldades, entre alunos com e sem deficiências, é um 

meio insubstituível de normalização s de vinculação e de relações 

afetivas. Estas relações interpessoais podem vir a tornar­se um 

suporte emocional fundamental no desenvolvimento de crianças com 

necessidades   educativas   especiais.   Por   outro   lado,   os   alunos, 

ditos “normais”, poderão desenvolver uma maior capacidade afetiva 

e de aceitação das diferenças individuais.  

De tudo o que temos vindo a analisar, o conceito de Inclusão 

baseia­se, portanto, nas necessidades da criança ou jovem vistas 

como   um   todo   e   não   apenas   no   desempenho   acadêmico   do   “aluno 

médio”.  

O princípio da Inclusão apela, assim, para uma escola que tenha em 

atenção à criança como um todo, não só criança­aluno, e que, por 

conseguinte,   acredite   no   seu   desenvolvimento   acadêmico,   sócio­

emocional. 

 Critérios de avaliação específica da disciplina

A avaliação não deve medir apenas a assimilação mecânica dos 

conteúdos   pelos   alunos.   O   núcleo   principal   da   avaliação   deve 

decorrer   da   participação,   dos   alunos   na   construção   dos 

conhecimentos históricos ao longo do bimestre, considerando a sua 

participação,   as   discussões,   o   envolvimento,   a   realização   das 

atividades e as diversas manifestações dos alunos.

O professor deve utilizar a avaliação para perceber de modo 

diagnóstico quais foram às aquisições do aluno na interação com os 

conteúdos através das diferentes atividades propostas. Atividades 

essas que se propõem a desenvolver habilidades básicas do aluno no 

domínio   de   linguagens,   na   capacidade   de   relacionar,   analisar   e 

interpretar textos, imagens e dados. Ao mesmo tempo resultarão em 

produções   individuais   e   coletivas   dos   alunos   que   poderão   se 

constituir   em   instrumentos   diferenciados.   Cabe   ao   professor 

considerar   todas   as   manifestações   dos   alunos   nas   discussões   e 

atividades, mobilizando­os a participar da avaliação dos colegas 

de sala, incluindo auto­avaliação.

A avaliação deve ser diversificada, diagnóstica, continuada, 

somativa e formativa, de modo a promover o rendimento e o bom 

desempenho dos alunos.

Em relação à avaliação de alunos inclusivos devemos reconhecer 

e   responder   às   diversas   dificuldades   dos   alunos,   acomodando   os 

diferentes   estilos   e   ritmos   de   aprendizagem   e   assegurando   uma 

educação de qualidade para todos mediante currículos apropriados, 

modificações   organizacionais,   estratégias   de   ensino,   recursos   e 

parcerias com suas comunidades.   A inclusão, na perspectiva de um 

ensino de qualidade para todos, exige de nós novos posicionamentos 

que   implica   num   esforço   de   atualização   e   reestruturação   das 

condições atuais, para que o ensino se modernize e para que os 

professores   se   aperfeiçoem,   adequando   as   ações   pedagógicas   à 

diversidade dos aprendizes. 

 Bibliografia

­       D.C.E. Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da 

Rede   de   Educação                 Básica   do   Estado   do   Pr.   (Versão 

preliminar)

­   SCHMIDT,   Maria   Auxiliadora.   S.P.   Scipione,   2004   –   Ensinar 

História.

­ CARVALHO, José Murilo de. Ed. S.P. Companhia das Letras, 1995 – 

A formação das almas.

­ FREIRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala – Ed. Global, 2003.

­ HOBSBAWN, Eric. A era dos extremos: o breve século XX. S.P. 

Companhia das Letras, 2002.

­ VÍDEO DIDÁTICO: Enciclopédia Barsa.

­ VÍDEO DIDÁTICO: Telecurso.

­ Jornal Folha de Londrina.

­ Jornal Hoje de Cascavel.

­ Revista Superinteressante; ed. Abril.

− Revista Caros Amigos: Casa amarela.

LÍNGUA PORTUGUESA  

Apresentação geral da disciplina

A   Língua   Portuguesa   enquanto   disciplina   escolar   passou   a 

interagir os currículos escolares brasileiros, somente nas últimas 

décadas do século XIX, levando em conta o tempo desde a chegada 

até aqui.

No   Período   Colonial   não   havia   uma   educação   em   moldes 

institucionais,   e   sim   a   partir   de   práticas   restritas   à 

alfabetização,   determinadas   pelo   caráter   político,   social   e   de 

organização e controle de classes do que pelo pedagógico, depois 

de   institucionalizada   como   disciplina,   as   primeiras   práticas 

moldavam­se ao ensino Latim.

A   partir   do   século   XVIII,   o   Marquês   de   Pombal   torna 

obrigatório   o   ensino   da   Língua   Portuguesa,   em   Portugal   e   no 

Brasil, mantendo a sua característica elitista até o século XX, 

quando   iniciou   no   Brasil   a   partir   de   1967   um   processo   de 

democratização do ensino.

Com a lei 5692/71 a disciplina de português passou a dominar­

se   Comunicação   e   Expressão   (nas   quatro   primeiras   séries)   e 

Comunicação em Língua Portuguesa (nas quatro últimas séries).  

Ensinar   a   Língua   Portuguesa,   considerando   as   Diretrizes 

Curriculares, tem como objetivo principal, acima de tudo, superar 

a prática de ensino da língua impregnada, ainda, por resquícios de 

uma visão pedagógica tradicional. Assim, ao proporcionar ao aluno 

o domínio de língua materna, pretende­se que o ensino de Língua 

Portuguesa esteja embasado nos pressupostos teóricos da Teoria da 

Enunciação ou Sócio­interacionismo.

Na concepção interacionista, a linguagem é interação, isto é, 

meio de ação entre sujeitos histórica e socialmente situados que 

se   constituem   e   constituem   uns   aos   outros   em   suas   relações 

dialógicas.

Esse   caráter   social   da   linguagem,   segundo   seu   idealizador 

(Bakhtin/1992), tem também o cunho de “enunciação, como discurso, 

ou seja, como forma de interlocução em que aquele que fala ou 

escreve é um sujeito que em determinada situação interage com um 

interlocutor,     levado   por   um   objetivo,   uma   intenção,   uma 

necessidade de interação.” 

A natureza da linguagem, enquanto instrumento de abordagem 

social, é um meio de interação   do indivíduo no ambiente que o 

cerca em conformidade com o papel que lhe é atribuído. De um lado, 

por   meio   da   linguagem,   se   constroem   quadros   de   referências 

culturais,   mitos,   teorias   populares,   arte,   concepções, 

conhecimento científico, inclusive preconceitos. Por outro lado, 

como   atividade   sobre   símbolos   e   representações,   a   linguagem 

concretiza   o   pensamento   abstrato,   possibilita   a   construção   de 

sistemas   descritivos   e   explicativos,   bem   como   a   capacidade   de 

alterá­los, reorganizá­los e substituí­los por outros.   Assim, a 

linguagem traz em si a fonte dialética da tradição e da mudança. 

Nesse   panorama,   a   língua   é   um   instrumento   de   signos 

específico, social e histórico, que possibilita aos seres humanos 

entender o mundo e a sociedade. Homem e linguagem são realidade 

inseparáveis,   e   dessa   forma   o   domínio   das   atividades   verbais 

integra   o   indivíduo   à   cidadania,   tornando­o   um   ser   capaz   de 

compreender e modificar a realidade que o cerca.

Todo   ensino   compromissado   com   o   exercício   da   cidadania 

necessita criar condições para que o aluno possa desenvolver sua 

competência   discursiva,   isto   é,   sua   capacidade   de   utilizar   a 

língua de forma variada, a fim de produzir diferentes efeitos de 

sentido e adequar os textos sejam eles orais ou escritos.

No   que   se   refere   à   educação,   a   tradução   desse   direito 

compreende   a   construção   de   um   espaço   dialógico   no   qual   as 

diferenças se complementam, e não sejam fatores de exclusão, e os 

currículos tornem­se abertos e flexíveis, oportunizando a reflexão 

crítica   sobre   a   história   das   minorias,   dos   estigmatizados,   dos 

colonizados, dos dominados.

Nessa perspectiva, considera­se que no ensino­aprendizagem de 

língua   e   de   linguagem   as   atividades   curriculares   estejam 

organizadas   de   maneira   que   possibilitem   ao   aluno   ampliar   sua 

competência   discursiva   na   interlocução.   E   para   tal,   a   unidade 

básica do ensino deve ser o texto, mas não o texto visto como mero 

pretexto para uma série de exercícios gramaticais. Portanto, o que 

se quer no ensino de Língua Portuguesa, de agora em diante, é que 

se privilegie o texto a partir de um trabalho pedagógico em que 

estejam   articuladas   as   práticas   da   oralidade,   da   leitura,   da 

escrita e a análise lingüística.

Em   suma,   no   processo   ensino­aprendizagem   de   Língua 

Portuguesa,     espera­se   que   o   aluno   amplie   o   domínio   ativo   do 

discurso, nas suas interações dialógicas, de modo a possibilitar 

sua inserção efetiva no mundo da leitura e da escrita, ampliando 

suas chances de participação no exercício da cidadania.

Objetivos Gerais da disciplina

Os objetivos, abaixo relacionados, consolidam a concepção de 

que  a língua  vista como  discurso só  se efetiva  nas diferentes 

práticas sociais.

­ Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo 

adequá­la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções 

que estão implícitas nos discursos do cotidiano  e posicionando­se 

diante dos mesmos;

− Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas 

realizadas   por   meio   de   práticas   sociais,   considerando­se   os 

interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros 

e suportes textuais e o contexto de produção/leitura;

− Refletir   sobre   os   textos   produzidos,   lidos   ou   ouvidos, 

atualizando o gênero e tipo de texto, assim como os elementos 

gramaticais empregados na sua organização;

− Aprimorar pelo contato com os textos literários, a capacidade de 

pensamento   crítico   e   a   sensibilidade   estética   dos   alunos, 

propiciando através da Literatura,  a constituição de um espaço 

dialógico que permita   a expansão lúdica do trabalho com as 

práticas da oralidade, da leitura e da escrita.

− Oportunizar   aos   alunos   idênticas   possibilidades   e   direitos, 

ainda   que   eles   apresentem   diferenças   sociais,   culturais   e 

pessoais, efetivando não apenas a igualdade de oportunidades, 

mas, principalmente, oferecendo a equidade de condições.

− Flexibilizar   o   currículo   e   configurar   poucas   ou   variadas 

modificações no fazer pedagógico, visando remover as barreiras 

que   impedem   a   aprendizagem   e   a   participação   dos   alunos 

apresentam dificuldades em seu processo de escolarização.

− Valorizar   as   multiculturas   (afro,   do   campo,   indígenas,   etc.) 

advindas   da   acelerada   tecnologização   e   das   complexas 

transformações. 

É de suma importância observar que esses objetivos   e suas 

respectivas     práticas,   é   um   processo   que   se   inicia   na 

alfabetização e consolida­se no decorrer da vida escolar do aluno, 

estendendo­se por toda sua vida.

Conteúdos por série /ano

Os conteúdos, abaixo relacionados, não estão divididos por 

série porque correspondem às práticas desenvolvidas em todas as 

séries do Ensino Fundamental de 5a  à 8a  série, respeitando­se o 

grau de complexidade de cada uma.

Conteúdos Estruturantes : 

Prática da Oralidade , Prática da Leitura , Prática da Escrita e 

Análise Lingüistica . 

1 Prática da Oralidade; 

­ Leitura em voz alta;

­ Debate;

­ Entonação e pronúncia;

­ Saber ouvir e falar;

­ Dramatização;

­ Mímica;

­ Valorizar o trabalho em grupo;

­ Teatro.

2 Prática da Leitura;

­ Textos visuais;

­ Textos Verbais;

­ Identificar pistas para entendimento de todo o texto;

­ Identificar a posição do narrador.

­ Transferir a linguagem visual para verbal;

­ Perceber a intencionalidade do autor;

­ Contextualizar os fatos.

3 Prática da Escrita;

­ Produção de texto literário e não­literário;

­ Discurso direito e indireto;

­ Narração

­ Descrição objetiva e subjetiva;

­ Dissertação objetiva e subjetiva;

­ História em Quadrinhos.

­ Inventar personagens;

­ Relato.

4 Análise Lingüística

­ Ortografia

­ Acentuação

­ Pontuação

­ Classes de palavras;

­ Concordância verbal e nominal

­ Tipos de discurso;

­ Predicação verbal

­ Coordenação e subordinação

­ Transitividade verbal

­ Sujeito e predicado.

­ Figuras de linguagem;

­ Regência verbal

­ Tipos de frase;

­ Radical e afixos.

­ Colocação prenominal.

− Vícios de linguagem.

− Vozes verbais.

Conteúdos complementares:

Afro­descendentes , Escola do Campo, Agenda 21 , Educação Fiscal 

, Educação Especial, Ética e Cidadania .

Metodologia da disciplina

Para   que   se   efetive   o   ensino­aprendizagem   de   Língua 

Portuguesa   no   Ensino   Fundamental   (5a  a   8a  série)   nessa   nova 

proposta,   em   que   se   defende   a   necessidade   de   romper   com   as 

práticas   pedagógicas   tradicionais   e   se   privilegie   a   interação 

discursiva no processo de aprendizagem da mesma, é imprescindível 

que o professor observe a estreita relação que deve haver entre o 

que (conteúdo)  e como (metodologia) ensinar.

Há   que   se   considerar   aqui,   um   aspecto   importante:   a 

preocupação  não só  com a  escolha dos  conteúdos, mas  como eles 

serão ensinados para que os objetivos propostos sejam atingidos.

Como   a   interação   pela   linguagem   materializa­se   em   textos 

orais e escritos, no processo ensino e aprendizagem da língua, 

assume­se o texto como unidade básica, como prática discursiva que 

se manifesta em enunciação concreta, cujas formas são determinadas 

pelos gêneros textuais.

Quanto à inclusão, os conteúdos serão trabalhados respeitando 

a vivência e diferenças (raciais, sociais, intelectuais, físicos), 

priorizando a formação do cidadão, respeitando a sua experiência 

de vida e suas limitações, valorizando suas habilidades.

Portanto,   a   ação   pedagógica   pauta­se,   nessa   nova   postura 

interlocutiva,   a   ser   vivenciada   de   forma   significativa   e 

interligada, por meio das práticas da oralidade, da leitura, da 

escrita e a análise lingüística.

Na prática da oralidade,  (de acordo com Marcuschi /2001),  a 

oralidade é vista como uma “prática social interativa” utilizada 

em momentos de comunicação através de vários gêneros e formas com 

fundamentação na realidade. Assim, serão desenvolvidas atividades 

que favoreçam o desenvolvimento das habilidades de falar e ouvir 

como: apresentação de temas variados (histórias   de família, da 

comunidade,   filmes,   livros,   etc.);   depoimentos   de   situações 

vivenciadas; uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar 

ou defender opções tomadas; colher e dar informações; dar avisos; 

fazer convites, entre outros.

Na prática da leitura,  segundo a concepção interacionista, a 

leitura é entendida como um processo de produção de sentido que se 

dá   a   partir   de   interações   sociais   ou   relações   dialógicas   que 

ocorrem entre dois sujeitos: o autor do texto e o leitor. Assim, a 

leitura deve ser experienciada, como um ato social em que autor e 

leitor participam de um processo interativo, no qual o primeiro 

escreve para ser entendido pelo segundo.

Por isso é importante que o ato da leitura esteja relacionado 

a   um   contexto,   a   toda   uma   gama   de   experiências   que   cercam   o 

leitor. Necessário, aqui, que os alunos tenham acesso a todos os 

gêneros de textos escritos, como os jornalísticos, os literários, 

os científicos, os publicitários, etc.

Na  prática   da   escrita,       de   acordo   com   a   concepção 

interacionista,     ao   produzir   um     texto   deve­se   levar   em 

consideração os aspectos: quem escreve,  o que,  para quem,  para 

que,   por que,  quando,   onde   e   como. Além disso, cada gênero 

textual   tem   suas   normas:   estrutura,   forma,   gênero,   tipo   de 

linguagem, estilo, etc., conforme se queira produzir uma história, 

um poema, uma notícia...

Para   tal,   faz­se   necessária   uma   constante   mediação   do 

professor no sentido de motivar o aluno para essa prática, bem 

como   fazê­lo   refletir   sobre   todo   o   processo   de   produção   e, 

finalmente, a efetuar a revisão, a reestruturação e a reescrita do 

texto. 

  Em   seguida,   é   importante   garantir   a   socialização   dessa 

produção textual, seja através da fixação dos textos em mural da 

escola, ou da organização de coletâneas, ou ainda da publicação em 

jornal... Dessa forma, além de proporcionar o caráter interativo 

da linguagem, garante­se a constituição dos autores dos diferentes 

textos e dos possíveis leitores em sujeitos do fazer lingüístico.

Na  análise   lingüística,   o   professor   deve   priorizar 

atividades, tanto com textos lidos bem como com textos produzidos 

pelos   alunos,   levando­os   a   refletir   sobre   a   língua,   sobre   as 

palavras que foram empregadas ou, ainda, que eles empregam neste 

ou naquele contexto. Essa prática envolve aspectos gramaticais, 

estruturais, sintáticos, semânticos, ortográficos, entre outros.

Uma boa atividade para a análise lingüística é a refacção de 

textos produzidos pelos alunos. Neste caso, é preciso selecionar 

textos, ou parte deles, que apresentem um considerável número de 

dificuldades que a turma possui. Sem, no entanto, citar nomes para 

evitar constrangimento.

Ao desenvolver essa prática, o aluno amplia sua competência 

textual, ou seja, sua capacidade de produzir discursos ou textos 

orais e escritos adequados às diferentes interlocuções que ocorrem 

no cotidiano, assim como de entender os diversos textos lidos.

Finalmente,   é   importante   mostrar   aos   alunos   as   variedades 

lingüísticas,   e   que   todas   elas   devem   ser   respeitadas.   Deixando 

claro a importância do conhecimento e do domínio da linguagem dita 

padrão (formal), que é a exigida principalmente na escrita.

Critérios de avaliação específico da disciplina

Objetivando   uma   verdadeira   interação   educativa,   deseja­se 

também   na   avaliação   superar   a     prática   pedagógica   tradicional, 

aquela que se constitui apenas em um “fim” e não um “meio”.

Para realizar uma avaliação que tenha coerência com as novas 

concepções, o professor precisa ter claro que ela é um processo de 

caráter contínuo e gradativo. Para tal, é necessário ter noções de 

como se dá o processo de desenvolvimento e aprendizagem do aluno, 

quais as estratégias mais adequadas para tratar de cada conteúdo, 

quais   os   melhores   instrumentos   para   verificar   as   aprendizagens 

realizadas e quais as variáveis que podem interferir na avaliação.

Assim,   para   que   a   avaliação   não   seja   “classificatória”   ou 

“selecionadora”, mas que favoreça o progresso do aluno no ensino­

aprendizagem.   Prioriza­se   a  avaliação   formativa,   que   por   sua 

característica diagnóstica, é a que mais se presta ao novo projeto 

interacionista.

            Lembrando que esse processo de avaliação abrangerá a 

inclusão e terá uma flexibilidade de acordo com a diversidade da 

clientela.

Nessa   perspectiva,   a   oralidade   será   avaliada 

progressivamente,   considerando­se   a   participação   do   aluno   nos 

diálogos,   relatos   e   discussões,   sua   clareza   nas   exposições   das 

idéias,     argumentação,   defesa   de   seus   pontos   de   vista,   entre 

outros.

Quanto à leitura, o professor pode propor aos alunos questões 

abertas, discussões, debates e outras atividades que lhe permitam 

avaliar as estratégias que eles empregaram no decorrer da leitura, 

a compreensão do texto lido e o seu posicionamento diante do tema, 

a sua contextualização, bem como  reflexão que fazem a partir do 

texto.

Em relação à escrita, é necessário ver os textos de alunos 

como uma fase do processo de produção , nunca como um produto 

final. É preciso haver clareza na proposta de produção textual; os 

parâmetros   em   relação   ao   que   se   vai   avaliar   devem   estar   bem 

definidos. Além disso, o aluno precisa estar em contextos reais de 

interação   comunicativa,   para   que   os   critérios   de   avaliação   que 

tomam como base as condições de produção tenham alguma validade.

Como é no texto que a língua se manifesta em seus aspectos 

discursivos,   textuais,   ortográficos   e   gramaticais,   os   elementos 

lingüísticos   utilizados   nas   produções   dos   alunos   precisam   ser 

avaliados   em   uma   prática   reflexiva,   contextualizada,   que   lhes 

possibilitem   a   compreensão       desses   elementos   no   interior   do 

texto.   Uma   vez   compreendidos,   eles   podem   utiliza­los   em   outras 

operações lingüísticas, inclusive na reestruturação do texto.

Em suma, a avaliação formativa é o melhor procedimento para 

garantir   a   evolução   de   todos   os   alunos,   pois   dá   ênfase   ao 

aprender. E, por ser contínua, cumulativa e diagnóstica, aponta as 

dificuldades possibilitando que a intervenção pedagógica ocorra a 

tempo.

Bibliografia

- Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de 

Ed. Básica do Est. do Paraná;

- Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. 

- Inclusão   e   diversidade:   Reflexões   para   a   construção   do 

projeto Político Pedagógico – SEED – Governo do Estado do 

Paraná.

- Escola Revista – A escola que é de TODAS as crianças – Ed. 

Abril – Maio/05 pg. 40­45.

- O   currículo   e   a   Educação   especial:   Flexibilização   e 

adaptações   curriculares   para   atendimento   às   necessidades 

educacionais especiais – SEED – Governo do Paraná.

MATEMATICA

Apresentação Geral da Disciplina

A matemática é uma criação humana que mostra as necessidades 

de preocupações de diferentes momentos históricos com comparações 

entre   os   conceitos     e   processos   matemáticos   do   passado   e   do 

presente onde o professor tem a responsabilidade de desenvolver 

atitudes   e   valores   favoráveis   ao   aluno   diante   do   conhecimento 

matemático.

O ensino de matemática prestará a sua contribuição à medida 

que   forem   exploradas   metodologias   que   priorizem   a   criação   de 

estratégias.   A   comprovação,   a   justificativa,   a   argumentação,   o 

espírito critico, e favoreçam a criatividade, o trabalho coletivo, 

a iniciativa pessoal e a autonomia do desenvolvimento da confiança 

na própria capacidade de conhecer e enfrentar desafios.

Para   exercer   a   cidadania,   é   necessários   saber   calcular, 

medir,  racionar, argumentar, tratar informações estatisticamente.

Dessa forma, o educador além de dominar os conteúdos 

matemáticos, deve também conhecer os fundamentos histórico­

filósoficos da Matemática, e ainda, o(s) processo(s) pelo(s) 

qual(is) o educando aprende; aquisição do conhecimento. 

Nesse sentido, é importante que o educador tenha conhecimento 

das práticas pedagógicas que norteiam o ensino da Matemática na 

atualidade. Para tanto, é necessário resgatar o processo 

educacional vivenciado, especialmente, a partir da década de 60 do 

século passado. 

Na atual proposta pedagógica, procura­se a interação entre o 

conteúdo e as formas. A perspectiva, nesse sentido, é estabelecer 

uma relação dialética ­ teoria e prática ­ entre o conhecimento 

matemático aplicado no processo de produção da base material de 

existência humana e as manifestações teórico­metodológicas que 

estruturam o campo científico da própria Matemática. Dessa forma, 

o ensino da Matemática deve ser concebido de modo a favorecer as 

necessidades sociais, tais como: a formação do pensamento 

dialético, a compreensão do mundo social e natural, a ciência como 

obra decorrente do modo de cada sociedade ­ Grega, Feudal, Moderna 

– produzir a vida.

Concebida desta forma, a Educação Matemática desempenhará um 

papel fundamental na aquisição da reflexão filosófica por parte 

dos educandos, isto é, da consciência crítica que supera o senso 

comum que toma a aparência das coisas como sendo verdades 

absolutas, ou seja, a Matemática deve ser vista, como uma ciência 

viva e dinâmica, produto histórico, cultural e social da 

humanidade.

Ao revelar a Matemática como uma produção humana, 

demonstrando as necessidades e preocupações das diferentes 

culturas em diferentes épocas e ao relacionar os conceitos 

matemáticos de hoje com os construídos no passado, o educador 

permite que o educando reflita sobre as condições e necessidades 

que levaram o homem a chegar até determinados conceitos, ou seja, 

o educador estará proporcionando no processo de ensino­

aprendizagem a reflexão da construção da sobrevivência dos homens 

e da exploração do universo, dessa forma, estará caracterizando a 

relação do homem com o próprio homem e do homem com a natureza.

O produto do desenvolvimento da humanidade pode ser 

demonstrado através da historicidade. Isto indica que ao trabalhar 

nos bancos escolares a abstração, o conhecimento sistematizado e 

teórico, o educando entenderá o avanço tecnológico, a elaboração 

da ciência, a produção da vida em sociedade.

Portanto, a abordagem histórica da matemática permite ao 

educando compreender que o atual avanço tecnológico não seria 

possível sem a herança cultural de gerações passadas. Entretanto, 

essa abordagem não deve restringir­se a informações relativas a 

nomes, locais e datas de descobertas, e sim ao processo histórico, 

viabilizando com isso a compreensão do significado das idéias 

matemáticas e sociais.

Mas, além de compreender que o conhecimento matemático é 

sócio­histórico, faz­se necessário que o educando estabeleça 

relações entre os elementos internos da própria Matemática ­ 

conteúdos escolares ­ e os conceitos sociais. 

A compreensão e apreensão dos pressupostos metodológicos por 

parte dos educandos e dos educadores dão significado aos conteúdos 

escolares a serem ensinados e estudados. Embora seja importante 

considerar que esses significados também devem ser explorados em 

outros contextos, como por exemplo, nas questões internas da 

própria Matemática e em problemas históricos.

A Educação Matemática deve ter, então, os seus pressupostos 

bem definidos e delimitados, uma vez que a teoria se desdobra em 

“prática científica”:

É importante enfatizar que, os conteúdos matemáticos quando 

abordados de forma isolada, não são efetivamente compreendidos nem 

incorporados pelos educandos como ferramentas eficazes para 

resolver problemas e para construir novos conceitos, pois, é 

perceptível que o conhecimento só se constrói plenamente quando é 

mobilizado em situações diferentes daquelas que lhe deram origem, 

isto é, quando é transferível para novas situações. Isto significa 

que os conhecimentos devem ser descontextualizados, abstraídos, 

para serem novamente contextualizados, isto é, fazer a 

transposição didática.

É necessário que o ensino de Matemática e o seu significado 

sejam restabelecidos, visto que, o ensino e a aprendizagem de 

Matemática devem contribuir para o desenvolvimento do raciocínio 

crítico, da lógica formal e dialética, da coerência e consistência 

teórica da Ciência – o que transcende os aspectos práticos. Com 

isso faz­se necessário repensar o ensino de Matemática, pois o 

processo de emancipação política e social da humanidade estão 

diretamente ligados ao domínio do conhecimento. Ele é parte 

constitutiva da elaboração do pensamento reflexivo.

A compreensão e tomada de decisões diante de questões 

políticas  e sociais também dependem de leitura e interpretação de 

informações complexas, muitas vezes contraditórias, que incluem 

dados estatístico e índices divulgados pelos meios  de 

comunicação.

   No final da década de 1980 e início da década de 1990, o Estado 

do Paraná fez um movimento no sentido de produzir um documento de 

referencias curricular para sua rede publica de ensino 

fundamental, sendo que o texto de matemática teve como 

fundamentação teórica uma forte influência da tendência histórico­

crítica, na leitura deste texto ficaram evidentes as idéias da 

educação matemática que começavam a se firmar no Brasil..Tal 

documento foi distribuído para os professores da rede em 1991, 

onde iniciou­se um processo de formação continuada, que foi 

baseada no texto do currículo.

“(...) O ensino de matemática, assim como todo 

ensino, contribui (ou não) para as transformações 

sociais não apenas através da socialização (em si 

mesmo) do conteúdo matemático, mas também através 

de uma dimensão política que é intrínseca a essa 

socialização. Trata­se da dimensão política contida 

na própria relação entre o conteúdo matemático e a 

forma de sua transmissão – assimilação”. (DUARTE, 

1987, P. 78).

Objetivos Gerais da Disciplina

Para o desenvolvimento dos temas, procuramos nos basear nos 

seguintes objetivos gerais:

− Desenvolver a capacidade de: analisar, relacionar, comparar, 

classificar,   ordenar,   sintetizar,   avaliar,   obstruir, 

generalizar, criar;

− Desenvolver hábitos de estudo, de rigor e precisão, de ordem 

e clareza, de uso correto da linguagem, de perseverança na 

obtenção   de   soluções   para   os   problemas   abordados   e   de 

críticas e discussões dos resultados obtidos.

− Adquirir informações e conhecimentos sobre os diversos tipos 

de conceitos e métodos utilizados na matemática.

− Desenvolver   a   capacidade   de   obter,   a   partir   de   condições 

dadas, resultados válidos para situações novas, utilizando o 

método dedutivo.

− Reconhecer   a   inter­relação   entre   os   vários   campos   da 

matemática.

− Enfatizar a inter­relação garantindo a inclusão educacional 

dos alunos com dificuldade na aprendizagem.

Conteúdos Estruturantes

A   proposta  pedagógica   da   disciplina   matemática   do   ensino 

fundamental contempla os seguintes conteúdos:

­ Números, operações e álgebra

­ Medidas

­ Geometria 

­ Tratamento da informação

Conteúdos por série/ano;

5ª Série

1­   Números, operações e álgebra

­ Sistema de numeração decimal e não decimal;

­ Números naturais e suas representações;

­ Conjuntos numéricos (naturais e racionais);

­   As   seis   operações   e   suas   inversas   (adição,   subtração, 

multiplicação, divisão, potenciação e radiciação);

­   Transformação   de   números   fracionários   (   na   forma   de 

razão/quociente) em números decimais;

­ Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio 

de equivalência;

­ Juros e porcentagens nos seus diferentes processos de cálculos 

(Razão, proporção, frações e decimais);

­ Expressões numéricas;

2­ Medidas

­ Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário;

­ Transformações de unidades de medidas de massa, capacidade, 

comprimento e tempo;

­ Perímetro, área;

 3­ Geometria

­ Planificação de sólidos geométricos;

­ Ângulos, polígonos e circunferências;

­ Classificação de triângulos;

­ Elementos de geometria Euclidiana e noções de geometria não 

Euclidiana;

4­  Tratamento de Informação

­   Leitura,   interpretação   e   representação   de   dados   por   meio   de 

tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos.

6ª Série

1­ Números, operações e álgebra

− Conjuntos numéricos (naturais, racionais, e inteiros);

− Juros e porcentagens nos seus diferentes processos de cálculo 

(razão, proporção, frações e decimais);

−   As   noções   de   variáveis   e   incógnitas   e   a   possibilidade   de 

cálculo   a   partir   da   substituição   de   letras   por   valores 

numéricos;

− Noções   de   proporcionalidade:   fração,   razão,   proporção, 

semelhança e diferença;

− Grandezas diretamente e inversamente proporcionais;

− Equações, inequações e sistema de equações de 1º grau;

  2­   Medidas

− Transformações   de   unidades   de   medidas   de   massa,   capacidade, 

comprimento e tempo;

− Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações 

na resolução de problemas algébricos.

− Capacidade e volume e suas relações;

  3­  Geometria

− Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras 

planas;

− Padrões entre base faces e arestas de pirâmides e prismas;

− Desenho geométrico com uso de régua e compasso;

− Classificação   de   poliedros   e   corpos   redondos,   polígonos   e 

círculos;

− Representação cartesiana e confecção de gráficos;

− Estudo de polígonos encontrados à partir de prisma e pirâmides;

− Interpretação geométrica de equações, inequações e sistemas de 

equações;

4­ Tratamento de Informação

− Coleta, organização e descrição de dados;

− Gráficos   de   barras,   colunas,   linhas   poligonais,   setores   de 

curvas e histogramas;

− Médias modo e mediana;

7ª Série

1­  Números, operações e álgebra

− Conjunto   numéricos   (naturais,   racionais,   reais,   inteiros   e 

irracionais);

− As   seis   operações   e   suas   inversas   (adição,   subtração, 

multiplicação, divisão, potenciação e radiciação;

− Polinômios e os casos notáveis;

− Produtos notáveis;

− Fatoração;

     2­   Medidas

− Ângulos e arcos – unidade, fracionamento e cálculo,

− Triângulos quaisquer;

− Poliedros regulares e suas relações métricas;

     3­  Geometria

− Construções e representações no espaço e no plano;

− Ângulos, polígonos e circunferências;

− Classificação  de triângulos;

− Representação geométrica dos produtos notáveis;

− Estudo dos poliedros de Platão.

 4­ Tratamento de Informação

- Coleta, organização descrição de dados

- Leitura, interpretação, representação de dados por meio de 

tabelas, listas diagramas, quadros e gráficos

- Gráficos de barras, colunas, linhas, poligonais, setores de 

curvas e histogramas

8ª ­ Série

1­ Números, operações e álgebra

− As   seis   operações   e   suas   inversas   (adição,   subtração, 

multiplicação, divisão, potenciação e radiciação);

− Equações, inequações e sistema de equações de 2º Graus;

− Cálculo de número de diagonais de um polígono;

− Funções;

− Trigonometria no triangulo retângulo;

  2­  Medidas

− Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de Talles;

− Triangulo retângulo – Relações métricas e Teorema de Pitágoras;

     3­  Geometria

− Condições de paralelismo e perpendicularidade;

− Definição   e   construção   do   baricentro,   ortocentro,   incentro   e 

circuncentro;

− Construção de polígonos inscritos em circunferências;

− Circulo e cilindro;

− Noções de geometria espacial;

 4­ Tratamento da informação

− Noções de probabilidade;

− Medidas, moda e mediana

Metodologia da Disciplina

Não   existe   um   único,   ou   melhor,   caminho   para   ensinar 

matemática, no entanto é fundamental construir na prática diversas 

possibilidades em sala de aula.

A metodologia da disciplina de matemática partirá de práticas 

diárias   dos   conhecimentos   que   os   alunos   já   possuem   através   de 

situações problemas;

Os conhecimentos elaborados, sistematizados e explorados em 

salas   de   aula,   servirão   como   elementos   de   ligação     com   os 

conteúdos, fazendo com que os alunos percebam a relação entro o 

que eles já sabem e o que estão aprendendo.

A divisão que muito se faz entre o conhecimento científico e 

o   desenvolvimento   de   tecnologia   para   a   produção   e   para   outros 

aspectos   da   vida   é   geralmente   imprecisa,   mas   ao   contrário   da 

tecnologia,   grande   parte   do   conhecimento   científico   não   é 

produzido com uma finalidade prática.

Quando   há   aprendizagem   significativa,   a   memorização   de 

conteúdos debatidos e compreendidos pelo estudante é completamente 

diferente   daquela   que   se   reduz   a   mera   repetição   automática   de 

conteúdos cobrados em situação de prova. Torna­se difícil para os 

estudantes aprenderem o conhecimento científico que muitas vezes, 

discorda das observações cotidianas do senso comum.

Buscando   superar   a   abordagem   fragmentada   em   matemática, 

diferentes propostas têm sugerido o trabalho com diversos temas 

que   dão   contexto   aos   conteúdos   e   permitem   abordagem   das 

disciplinas   científicas   de   modo   inter­relacionado,   buscando   a 

interdisciplinaridade possível dentre da área de matemática.

Necessitamos   de   uma   reflexão   conceitual   sobre   a   inclusão, 

embasando   políticas     e   praticas   com   significado   único   e 

consensual,   estabelecendo   critérios   para   a   constituição   de 

diferentes olhares na área educacional.

Entendemos que a inclusão educacional é mais que a presença 

física, é muito mais que a acessibilidade arquitetônica, é muito 

mais   deficiência   nas   salas   de   aula   regular,   é   necessário   uma 

complexa rede de relações que constituem o sujeito social.

Trabalharam   a   matemática   com   uma   inclusão   responsável   que 

contemplem   a   diversidade   social,   cultural   que   o   aluno   esta 

inserido (dando igual condições de aprendizagem ao diversos niveis 

de educando), não abrindo mão de uma rede de apoio aos educadores, 

alunos e familiares.          

Por meio de temas e trabalhos, o ensino e a aprendizagem na 

área de matemática pode ser desenvolvido dentro do contexto social 

e   culturalmente   relevantes   que   potencializam   a   aprendizagem 

significativa.   Os   temas   devem   ser   flexíveis   para   abrigar   a 

curiosidade   e   as   dúvidas   dos   estudantes   proporcionando   seu 

desenvolvimento   histórico,   conforme   as   características   e 

necessidades das classes de alunos nos diferentes ciclos.

É   sempre   essencial   a   atuação   do   professor,   informando, 

apontando relações questionando a classe com perguntas e problemas 

desafiadores, trazendo exemplos organizando o trabalho com vários 

materiais.   Nestes   momentos   os   estudantes   expressam   seu 

conhecimento prévio de origem escolar ou não. 

É  importante  que  o  professor  tenha  claro  que  o  ensino  de 

matemática   não   se   resume   na   apresentação   de   definições 

científicas. O conhecimento científico é fundamental, mas não é 

suficiente.

Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina

A   avaliação   no   ensino   da   matemática   deve   contemplar   os 

diferentes   momentos   do   processo   de   ensino­aprendizagem,   sendo 

coerente com a proposta pedagógica da escola e com a metodologia 

utilizada pelo professor, assim deve servir como instrumento que 

orienta a prática do professor e possibilita ao aluno rever sua 

forma de estudar. Nesse processo, a reflexão por parte do aluno, 

bem   como   a   análise   do   professor   sobre   o   erro   do   aluno,   vem 

contribuir para a aprendizagem e possíveis intervenções. Esta deve 

ser   contínua,   dinâmica,   com   freqüência   e   informal,   para   que 

através de uma série de observações sistemáticas possamos emitir 

um juízo valorativo sobre a evolução do aluno no aprendizado da 

Matemática.

    A   avaliação   é   algo   mais   do   buscar   um   resultado.   É   um 

processo de observação e verificação de como os alunos aprendem os 

conhecimentos matemáticos e o que pensam sobre a Matemática.

Alem   disso,   é   necessário   que   o   professor   reconheça   que   o 

conhecimento matemático não é fragmentado e seus conceitos não são 

concebidos isoladamente, o que pode limitar as possibilidades do 

aluno expressar seus conhecimentos.

Para ser completo, o momento da avaliação precisa abarcar toda 

a complexa relação do aluno e  o  conhecimento: Isso significa, em 

que medida o aluno atribuiu significado ao que aprendeu e consegue 

materializa­lo em situações que exigem raciocínio  matemático.

A   avaliação   do   aluno   incluso   devera   ser   orientada   e 

acompanhada pela rede de apoio que deverá estar atuando na escola 

juntamente   com   os   professores   regentes.   O   mesmo   deverá   ser 

avaliado   com   currículos   abertos   e   flexíveis   que   estejam 

comprometidos com o atendimento às necessidades educacionais de 

todos, sejam especiais ou não.  

Como instrumentos de avaliação, o professor pode utilizar­se 

de trabalhos, exercícios, portifólios, provas e outros recursos 

com base científica que irá nortear rumos do trabalho e será um 

suporte para verificar a necessidade de uma nova metodologia ou de 

um processo de recuperação.

Para finalizar, concorda­se com D’Ambrósio, que a avaliação 

deve   ser   uma   orientação   para   o   professor   na   condução   de   sua 

prática docente e jamais um instrumento para reprovar ou reter 

alunos na construção de seus  esquemas de conhecimento teórico e 

prático,     selecionar,   classificar,   filtrar,   reprovar   e   aprovar 

indivíduos para isto ou aquilo não são missão de educador.

Bibliografia

Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental ­ 

Versão Preliminar, Julho 2006.

D’AMBRÓSIO,   V.   Etnomatemática   –   Arte   ou   Técnica   de   explicar   e 

conhecer. São Paulo: Ática, 1998.

RAMOS,   M.   N.,   Os   conteúdos   no   Ensino   Médio   e   os   desafios   na 

construção de conceitos. 2004.

ROSCO, E.M.G. A matemática e o curso secundário.In: Valente, W. R. 

(org.) Euclides Roxo e a modernização do ensino no Brasil. São 

Paulo: SBEM, 2003.

VYGOTSKY, L.S.Pensamentos e linguagem. 3 ed. São Paulo: Martins 

Fontes, 2000.

LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS

Apresentação geral da disciplina

A Língua Estrangeira Moderna ­ LEM ­ é um espaço em que se 

pode ampliar o contato com outras formas de perceber, conhecer e 

entender  a realidade,  tendo em  vista que  a percepção  do mundo 

está, também, intimamente ligada às línguas que se conhece. Ela se 

apresenta   também   como   um   espaço   de   construções  discursivas 

contextualizadas que refletem a ideologia das comunidades que a 

produzem. Desta maneira, o trabalho com LEM parte do entendimento 

do   papel   das   línguas   nas   sociedades   como   mais   do   que   meros 

instrumentos   de   acesso   à   informação:   as   LEM   são   também 

possibilidades   de   conhecer,   expressar   e   transformar   modos   de 

entender o mundo e construir significados. (SEED, 2005)

É um instrumento de inclusão social a partir do momento em 

que   oportuniza   o   acesso   a   outras   comunidades   e   conhecimentos, 

permitindo   o   alargamento   de   horizontes   e   a   expansão   das 

capacidades interpretativas e cognitivas dos educandos entre eles 

também  portadores de  necessidades  especiais. Através  da LEM  se 

reconhece a diversidade cultural, e torna­se possível oportunizar 

o educando a vivenciar criticamente a cultura do outro ao mesmo 

tempo em que valoriza a própria.

A LDB 9394/96, estabelece o caráter compulsório de uma língua 

estrangeira a partir da 5a série do Ensino Fundamental, facultando 

ao Ensino Médio a possibilidade da inclusão de uma segunda língua 

estrangeira.

Segundo Gimenez (2005), a língua se constitui como um espaço 

de comunicação intercultural, exercendo “o papel de mediadora das 

relações entre pessoas de diferentes línguas maternas.”, tendo em 

vista   que   existem,   aproximadamente,   mais   de   300   milhões   de 

falantes nativos e mais de 1 bilhão de usuários no mundo todo, 

sendo a língua principal em livros, jornais, aeroportos e controle 

de   tráfego   aéreo,   negócios   internacionais   e   conferências 

acadêmicas, ciência, tecnologia, medicina, diplomacia, esportes, 

competições internacionais, música pop e propaganda.

Partindo desse pressuposto, a LEM é um instrumento para que o 

educando   seja   capaz   de   construir   e   não   somente   consumir   o 

conhecimento oferecido por outros, propiciando “reflexões sobre a 

relação   entre   língua   e   sociedade   e,   conseqüentemente,   sobre   as 

motivações subjacentes às escolhas lingüísticas em situações de 

comunicação (oral e escrita).” (PARANÁ, 2005). Ao serem expostos 

às   diversas   manifestações   da   língua   na   sociedade,   os   educandos 

podem entender as implicações político­ideológicas.

Objetivos Gerais da Disciplina

Ensinar   língua   inglesa   é   vivenciar   uma   experiência   de 

comunicação humana, no que se refere a novas maneiras de agir e 

interagir   as   visões   de   seu   próprio   mundo,   possibilitando   maior 

entendimento de um mundo plural e de próprio papel como cidadão de 

seus país e do mundo, é reconhecer que o aprendizado de uma ou 

mais línguas possibilita o acesso a bens culturais da humanidade 

fonte de informação e prazer.

 

 Conteúdos por série/ano;

5ª Série

Os   conteúdos   gramaticais   serão   contextualizados   a   partir   dos 

seguintes temas:

­   Greeting,   family,   alphabet,   personal   pronouns,   verb   to   be 

(affimative, negative form), numbers (0­1000),music 

­   Ages,   personal   identification,   colors   and   forms,   school 

material,   questions   (what,   who),   verb   to   be   (interrogative 

form),   demonstrative   –   this,   that,   these,   those,   adjectives, 

posssessive pronouns;

­ House and apartment, verb­there are, there is, how much, how 

many, toy animals and pets, quetions with do and does, simple 

present tense;

­ The human body, months of the year.

6ª Série

Os   conteúdos   gramaticais   serão   contextualizados   a   partir   dos 

seguintes temas:

­   Getting   personal   information,   family   relationships,   family 

members, comparatives, daily activities, frequency of actions, 

days of the week, verbs in the 3rd person singular, music;

­ Food, likes, dislikes and preferences, clothes, articles of 

clothes, seasons of the years, perfect continuous tense, prices 

and ads, questions and answers about clothes.

­ Jobs and professions, immediate future, information on the 

telefone, verb to have, Halloween;

­ Film, future plans, preferences, verb can.

7ª Série

Os   conteúdos   gramaticais   serão   contextualizados   a   partir   dos 

seguintes temas:

­ Text, simple past tense, regular and irregular verbs, health, 

music;

­   Film,   prepositions,   indefinites:   much,   little,   many,   few, 

possesssive adjectives;

­ Preferences, why, because, past continous, possessive pronoum;

­ Food, questiom with did – did’t, comparative and superlative 

forms of adjectives.

8ª Série

Os   conteúdos   gramaticais   serão   contextualizados   a   partir   dos 

seguintes temas:

­ Text, past continous, will – won’t, why – because, locating 

places on a map, geographical directions, modal auxiliares, past 

form, music;

­ Text, present perfect tense, verb have­has, , film Pay it 

forward, past form, adverbs of frequency;

­ Film, Simple past, present perfect continous, music;

­  Passive voice, adverbs, prepositions of time.

Conteúdos estruturantes

A   proposta   apresentada   tem   como   referencial   básico   o 

discurso, que envolve o texto e suas condições de produção – o 

contexto­ histórico­ ideológico no qual foi produzido. As noções 

de intradiscurso e o interdiscurso, juntamente com as condições de 

produção do texto, são elementos facilitadores para a organização 

curricular.

Conteúdos específicos

leitura   de   diferentes   tipos   de   textos:   literatura, 

publicidade, jornalismo, etc.

escrita de texto formal e informal

expressão e compreensão oral 

Conteúdos complementares

projetos   interdisciplinares   tais   como:   meio   ambiente, 

folclore e cultura afro.

Metodologia da Disciplina

O   trabalho   a   ser   desenvolvido   com   a   língua   segue   uma 

abordagem onde a língua é vista como instrumento de interação, 

investigação, interpretação, reflexão e construção, norteada pelos 

três   eixos   articuladores:   cultura,   trabalho   e   tempo.   Nessa 

concepção,   levar­se­á   em   consideração   a   realidade   do   educando, 

valorizando   sua   bagagem   de   conhecimentos   e   respeitando   suas 

necessidades e características individuais,  na certeza de que o 

adulto   aprende   melhor   e   desenvolve   maior   autonomia   e 

responsabilidade   quando   se   vê   envolvido   no   processo   ensino­

aprendizagem.

Há que se pensar que ao ensinar uma LEM deve­se buscar a 

autenticidade da Língua, a articulação com as demais disciplinas e 

a   relevância   dos   saberes   escolares   frente   à   experiência   social 

construída historicamente pelos educandos.

Para   a   definição   das   metodologias   a   serem   utilizadas,   é 

necessário levar em conta que o educando é parte integrante do 

processo e deve ser considerado como agente ativo da aprendizagem, 

visto que ele traz saberes e estes vão interagir com os saberes 

que ele vai adquirir.

Na busca desta interação, deve­se buscar uma metodologia que 

leve em consideração que as habilidades da LEM – leitura, escrita, 

compreensão oral e compreensão auditiva – não são únicas, elas 

interagem  de acordo  com o  contexto e  precisam ser  vistas como 

plurais, complexas e dependentes de contextos específicos.

Deve­se  levar  em  conta,  ainda,  que  a  língua  não  pode  ser 

entendida   como   algo   fechado   ou   abstrato,   na   forma   de   uma 

gramática, onde toda a transformação, o aspecto vivo da LEM, sua 

capacidade   de   se   transformar   em   contextos   diferentes,   toda 

diversidade da LEM se perde.

Portanto, as metodologias a serem aplicadas devem levar em 

conta, principalmente, o contexto em que estão sendo aplicadas, de 

acordo com as necessidades regionais, que levem o educando a criar 

significados, posto que estes não vêm prontos na linguagem. 

 Critérios de Avaliação Específicos da disciplina

A avaliação não deve medir apenas a assimilação mecânica dos 

conteúdos   pelos   alunos.   O   núcleo   principal   da   avaliação   deve 

decorrer   da   participação,   dos   alunos   na   construção   dos 

conhecimentos   históricos   ao   longo   do   bimestre,   considerando   as 

discussões,   o   envolvimento,   a   realização   das   atividades   e   as 

diversas manifestações dos alunos e suas necessidades especiais.

O professor deve utilizar a avaliação para perceber de modo 

diagnóstico quais foram as aquisições do aluno na interação com os 

conteúdos através das diferentes atividades propostas, atividades 

essas que se propõem a desenvolver habilidades básicas do aluno no 

domínio   da   língua,   na   capacidade   de   relacionar,   analisar   e 

interpretar textos, imagens e dados. Ao mesmo tempo resultarão em 

produções   individuais   e   coletivas   dos   alunos   que   poderão   se 

constituir   em   instrumentos   diferenciados.   Cabe   ao   professor 

considerar   todas   as   manifestações   dos   alunos   nas   discussões   e 

atividades, mobilizando­os a participar da avaliação dos colegas 

de sala, incluindo auto­avaliação.Os alunos inclusos precisam ser 

contemplados com formas avaliativas que promovam seu crescimento 

com o ser humano, ser pensante e ser que precisa ser lapidado.O 

professor precisa rever se sua prática avaliativa está sendo usada 

para   promover   seus   alunos   ou   se   apenas   tornou­se   num   mero 

instrumento   de   classificação   que   nada   acrescenta   aos   alunos 

principalmente os com necessidades especiais que por um motivo ou 

outro   requerem   atenção   especial   do   professor   para   se 

desenvolverem.

A avaliação deve ser diversificada, diagnóstica, continuada, 

somativa e formativa, de modo a promover o rendimento e o bom 

desempenho dos alunos.

Bibliografia

BRAHIM,   A.   C.   S.   M.,   Pedagogia   Crética,   letramento   crítico   e 

leitura crítica. Texto e Interação: subsídios para uma pedagogia 

crítica de leitura de Língua Inglesa.

BRASIL. Lei   nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as 

Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial  da União 

, 23 de dezembro de 1996

Diretrizes Curriculares  para o Ensino Fundamental ­ 

Versão Preliminar, Julho     2006.

FREIRE, P., Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à prática 

da autonomia. 20 ed. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra S/A,2001.

GIMENEZ,   T..   Invocação   Educacional   e   o   Ensino   de   Línguas 

Estrangeiras Modernas: O Caso do Paraná. Signum, v.2, 1999.

LEFFA, V.J.. Metodologia do Ensino de Línguas.  In: BOHN, H.T., 

VANDERSEN,   P..  Tópicos   em   Lingüisticas   aplicada:   O   Ensino   de 

Línguas Estrangeiras. Florianópolis: Ed.. da UFSC, 1988, p.211­

236. WWW.leffa.pro.br.

ASSEMBLÉIA PARA APROVAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 

Aos três (03) dias do mês de novembro (11) de dois mil e cinco 

(2005),   reuniram   –se   nas   dependências   da   Escola   Estadual   Bento 

Munhoz da Rocha Neto – Ensino Fundamental, os membros do Conselho 

Escolar, a Direção Professora Angelina Dias dos Santos da Silva e 

Professora   Pedagoga   para   apresentação   do   Projeto   Político 

Pedagógico. A Pedagoga Professora Solange Carvalho Gomes de Lima 

expôs   que   o   objetivo   da   mesma   é   a   definição   de   todo   trabalho 

concebido na concepção histórico critica, e deve ser reavaliado, 

reformulado e reconstruído sempre que a comunidade escolar achar 

necessário.   Após   discussão   e   analise   do   Projeto   Político 

Pedagógico, houve consenso para a sua aprovação. Sem mais nada a 

constar, eu, Solange Carvalho Gomes de Lima, pedagoga da escola 

lavrei a presente ata assinada por mim e pelos membros do Conselho 

Escolar.

Solange Carvalho Gomes de Lima – Pedagoga

Angelina Dias dos Santos da Silva – Diretora

Isabel Rocha dos Santos – Secretária

Helena Maria de Lima de Oliveira ­ Aux. de serviços Gerais

Edicléia Antunes da Silva – Aluna

Carlos Henrique de Souza – Pai de aluno

Maria José de Brito dos Santos – Mãe de aluno

Cleuza Maria Ramos Afonso ­ Comerciante

Conforme lavrado em Livro Ata.

ASSEMBLÉIA PARA APROVAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 

Aos vinte e dois (22) dias do mês de março (03) de dois mil e 

sete, reuniram­se nas dependências da Escola Estadual Bento Munhoz 

da   Rocha   Neto   –   Ensino   Fundamental,   os   membros   do   Conselho 

Escolar, os professores, os pais, a Direção Professora Angelina 

Dias dos Santos da Silva e a Professora Pedagoga Maria Goretti 

Fernandes Kolling expôs que o objetivo da mesma é apresentar as 

mudanças que foram realizadas segundo as sugestões de todos os 

envolvidos durante a semana pedagógica, deixando claro que o PPP 

deverá   ser   reformulado   sempre   que   a   comunidade   escolar   achar 

necessário.   Após   discussão   e   análise   do   Projeto   Político 

Pedagógico, houve consenso para a sua aprovação. Sem mais nada a 

constar, eu Maria Goretti Fernandes Kolling, pedagoga da escola 

lavrei a presente ata assinada por mim e pelos membros do Conselho 

Escolar.

Maria Goretti Fernandes Kolling – Pedagoga

Angelina Dias dos Santos da Silva – Diretora

Marinilde de Grandis – Secretária

Helena Maria de Lima de Oliveira ­ Aux. de serviços Gerais

Edicléia Antunes da Silva – Aluna

Carlos Henrique de Souza – Pai de aluno

Maria José de Brito dos Santos – Mãe de aluno

Cleuza Maria Ramos Afonso ­ Comerciante

Conforme lavrado em Livro Ata.

PARECER PEDAGÓGICO

A   Escola   Estadual   Bento   Munhoz   da   Rocha   Neto   tem   por 

finalidade   preparar   cidadãos   conscientes   para   o   exercício   da 

cidadania.   Diante   de   todos   os   objetivos   propostos   e   visando   o 

cumprimento dos mesmos é que a Escola se uniu na construção do 

Projeto   Político   Pedagógico   oportunizando   o   trabalho   coletivo. 

Sabe­se que cada um tem um papel importante a desempenhar, dando 

assim sua contribuição dentro do processo ensino­aprendizagem.

Salientamos ainda que nosso PPP não está pronto e acabado, 

pois o mesmo sempre estará em constante renovação sempre que se 

fizer necessário visando uma educação de qualidade.

   Campina da Lagoa, 23 de março de 2007.

     

 _________________________________

     Angelina Dias dos Santos da Silva

   Diretora

Regimento Escolar

PREÂMBULO

A   Escola   Estadual   Bento   Munhoz   da   Rocha   Neto     ­   Ensino 

Fundamental,     de   5ª   a   8ª   séries,   criada   e   autorizada   pela 

Secretaria Estadual de Educação através da Resolução n.º 130/82 de 

26/10/82, reconhecida pela Resolução nº. 559/89 de 20/01/83 com 

sede     à   Rua   Antonio   Sanches   Santiago,   S/Nº,   no   Distrito   de 

Herveira , município de Campina da Lagoa, atendendo a Resolução 

3.120/98   de   31/08/98   que   autoriza   a   mudança   de   nomenclatura, 

passou a denominar­se Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto ­ 

Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries, observando a legislação e as 

normas   especificamente   aplicáveis.   De   acordo   com   os   princípios 

psico­pedagógicos e filosóficos que norteiam a sua ação educativa. 

O Estabelecimento de Ensino está distante da sede do município 

9   km   e   atende   alunos   oriundos   do   distrito   e   das   seguintes 

comunidades:   Maccagnan,   São   Francisco,   são   Jorge,   Três   Águas, 

Gurucaia   e   Água   do   Lambedor.   Predominantemente   agrícola   com 

ligeira   tendência   à   agropecuária.   Há   uma   grande   miscigenação 

provinda de todos os quadrantes do Brasil, daí as diferenças de 

cultura, escolaridade e vocação profissional. 

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I

IDENTIFICAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E MANTENEDORA

Art. 1º ­ A Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto – EF., 

está localizada na Rua Antônio Sanches Santiago s/n, no Distrito 

de Herveira, município de Campina da Lagoa, mantida pelo Governo 

do Estado do Paraná. 

                                              

CAPÍTULO II

DAS FINALIDADES E OBJETIVOS

Art. 2º A Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto ­ EF tem 

a   finalidade   de   efetivar   o   processo   de   apropriação   do 

conhecimento, respeitando os dispositivos constitucionais Federal 

e Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ­ 

LDBEN nº 9.394/96, o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, 

Lei nº 8.069/90 e a Legislação do Sistema Estadual de Ensino.

Art.   3º    O   estabelecimento   de   ensino   garante   o   princípio 

democrático de

igualdade de condições de acesso e de permanência na escola, de 

gratuidade

para a rede pública, de uma Educação Básica com qualidade em seus 

diferentes níveis e modalidades de ensino, vedada qualquer forma 

de discriminação e segregação.

Art.4º O estabelecimento de ensino objetiva a implementação e 

acompanhamento   do   seu   Projeto   Político­Pedagógico,   elaborado 

coletivamente,   com   observância   aos   princípios   democráticos,   e 

submetido à aprovação do Conselho Escolar.

TÍTULO II

ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

CAPÍTULO I

DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

Art. 5º O trabalho pedagógico compreende todas as atividades 

teórico­práticas   desenvolvidas   pelos   profissionais   do 

estabelecimento de ensino para a realização do processo educativo 

escolar.

Art.   6º  A   organização   democrática   no   âmbito   escolar 

fundamenta­se no

processo   de   participação   e   co­responsabilidade   da   comunidade 

escolar   na   tomada   de   decisões   coletivas,   para   a   elaboração, 

implementação e acompanhamento do Projeto Político­Pedagógico.

Art. 7º  A organização do trabalho pedagógico é constituída 

pelo   Conselho   Escolar,   equipe   de   direção,   órgãos   colegiados   de 

representação da comunidade escolar, Conselho de Classe, equipe 

pedagógica,   equipe   docente,   equipe   técnico­administrativa   e 

assistente de execução e equipe auxiliar operacional.

Art. 8º  São elementos da gestão democrática a escolha do(a) 

diretor(a)

pela comunidade escolar, na conformidade da lei, e a constituição 

de um órgão

máximo de gestão colegiada, denominado de Conselho Escolar.

Seção I

Do Conselho Escolar

  

Art. 9º  O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza 

deliberativa,   consultiva,   avaliativa   e   fiscalizadora   sobre   a 

organização e a realização do trabalho pedagógico e administrativo 

do   estabelecimento   de   ensino,   em   conformidade   com   a   legislação 

educacional vigente e orientações da SEED.

Art. 10  O Conselho Escolar é composto por representantes da 

comunidade   escolar   e   representantes   de   movimentos   sociais 

organizados e comprometidos com a educação pública, presentes na 

comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o(a) diretor(a) 

escolar.

§ 1º ­ A comunidade escolar é compreendida como o conjunto 

dos   profissionais   da   educação   atuantes   no   estabelecimento   de 

ensino,   alunos   devidamente   matriculados   e   freqüentando 

regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos.

§   2º   ­   A   participação   dos   representantes   dos   movimentos 

sociais organizados, presentes na comunidade, não ultrapassará um 

quinto (1/5) do colegiado.

Art. 11 O Conselho Escolar poderá eleger seu vice­presidente 

dentre os

membros que o compõem, maiores de 18 (dezoito) anos.

Art.   12  O   Conselho   Escolar   tem   como   principal   atribuição, 

aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político­Pedagógico 

do estabelecimento de ensino.

Art. 13 Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos 

entre   seus   pares,   mediante   processo   eletivo,   de   cada   segmento 

escolar,   garantindo­se   a   representatividade   dos   níveis   e 

modalidades de ensino.

Parágrafo   Único   ­   As   eleições   dos   membros   do   Conselho 

Escolar, titulares e suplentes, realizar­se­ão em reunião de cada 

segmento  convocada para  este fim,  para um  mandato de  2 (dois) 

anos, admitindo­se uma única reeleição consecutiva.

Art.  14  O  Conselho  Escolar,  de  acordo  com  o  princípio  da 

representatividade   e   da   proporcionalidade,   é   constituído   pelos 

seguintes conselheiros:

I. diretor (a);

II. representante da equipe pedagógica;

III. representante da equipe docente (professores);

IV. representante da equipe técnico­administrativa;

V. representante da equipe auxiliar operacional;

VI. representante dos discentes (alunos);

VII. representante dos pais ou responsáveis pelo aluno;

VIII. representante do Grêmio Estudantil;

IX.   representante   dos   movimentos   sociais   organizados   da 

comunidade   (APMF, Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de 

Saúde etc.).

Art. 15  O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, 

aprovado por 2/3 (dois terços) de seus integrantes.

Seção II

Da Equipe de Direção

Art.   16  A   direção   escolar   é   composta   pelo   diretor(a) 

escolhido   democraticamente   entre   os   componentes   da   comunidade 

escolar, conforme legislação em vigor.

Art.   17  A   função   de   diretor(a),   como   responsável   pela 

efetivação da gestão democrática, é a de assegurar o alcance dos 

objetivos educacionais definidos no Projeto Político­Pedagógico do 

estabelecimento de ensino.

Art. 18 Compete ao diretor(a):

I. cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;

II.   responsabilizar­se   pelo   patrimônio   público   escolar 

recebido no ato da posse;

III. coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do 

Projeto Político­Pedagógico da escola, construído coletivamente e 

aprovado pelo Conselho Escolar;

IV.   coordenar   e   incentivar   a   qualificação   permanente   dos 

profissionais da educação;

V. implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de 

ensino,   em   observância   às   Diretrizes   Curriculares   Nacionais   e 

Estaduais;

VI.   coordenar   a   elaboração   do   Plano   de   Ação   do 

estabelecimento   de   ensino   e   submetê­lo   à   aprovação   do   Conselho 

Escolar;

VII.   convocar   e   presidir   as   reuniões   do   Conselho   Escolar, 

dando encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;

VIII.   elaborar   os   planos   de   aplicação   financeira   sob   sua 

responsabilidade, consultando a comunidade escolar e colocando­os 

em edital

público;

IX. prestar contas dos recursos recebidos, submetendo­os à 

aprovação do Conselho Escolar e fixando­os em edital público;

X. coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em 

consonância com a legislação em vigor, submetendo­o à apreciação 

do Conselho Escolar e, após, encaminhá­lo ao NRE para a devida 

aprovação;

XI.   garantir   o   fluxo   de   informações   no   estabelecimento   de 

ensino e deste com os órgãos da administração estadual;

XII.   encaminhar   aos   órgãos   competentes   as   propostas   de 

modificações   no   ambiente   escolar,   quando   necessárias,   aprovadas 

pelo Conselho Escolar;

XIII. deferir os requerimentos de matrícula;

XIV.   elaborar   o   calendário   escolar,   de   acordo   com   as 

orientações da SEED, submetê­lo à apreciação do Conselho Escolar e 

encaminhá­lo ao NRE para homologação;

XV. acompanhar juntamente com a equipe pedagógica o trabalho 

docente, referente às reposições de horas­aula aos discentes;

XVI. assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas­aula e 

horas­atividade estabelecidos;

XVII.   promover   grupos   de   trabalho   e   estudos   ou   comissões 

encarregadas   de   estudar   e   propor   alternativas   para   atender   aos 

problemas de natureza pedagógico­administrativa no âmbito escolar;

XVIII. propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo 

Regional   de   Educação,   após   aprovação   do   Conselho   Escolar, 

alterações na oferta de ensino e abertura ou fechamento de cursos;

XIX.   participar   e   analisar   da   elaboração   dos   Regulamentos 

Internos e encaminhá­los ao Conselho Escolar para aprovação;

XX. supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda 

escolar,   quanto   ao   cumprimento   das   normas   estabelecidas   na 

legislação vigente relativamente a exigências sanitárias e padrões 

de qualidade nutricional;

XXI. presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às 

decisões tomadas coletivamente;

XXII.   definir   horário   e   escalas   de   trabalho   da   equipe 

técnico­administrativa e equipe auxiliar operacional;

XXIII.   articular   processos   de   integração   da   escola   com   a 

comunidade;

XXIV. solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda 

de funcionários e professores do estabelecimento, observando as 

instruções

emanadas da SEED;

XXV.   participar,   com   a   equipe   pedagógica,   da   análise   e 

definição   de   projetos   a   serem   inseridos   no   Projeto   Político­

Pedagógico   do   estabelecimento   de   ensino,   juntamente   com   a 

comunidade escolar;

XXVI. cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de 

vigilância sanitária e epidemiológica;

XXVII.   assegurar   a   realização   do   processo   de   avaliação 

institucional do estabelecimento de ensino;

XXVIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, 

professores, funcionários e famílias;

XXIX.   manter   e   promover   relacionamento   cooperativo   de 

trabalho   com   seus   colegas,   com   alunos,   pais   e   com   os   demais 

segmentos da comunidade escolar;

XXX. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Seção III

Dos Órgãos Colegiados de Representação

da Comunidade Escolar

Art. 19 Os segmentos sociais organizados e reconhecidos como 

Órgãos   Colegiados   de   representação   da   comunidade   escolar   estão 

legalmente instituídos por Estatutos e Regulamentos próprios.

Art. 20  A Associação de Pais, Mestres e Funcionários ­ APMF 

ou similar,

pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação 

dos Pais, Mestres e Funcionários do estabelecimento de ensino, sem 

caráter   político   partidário,   religioso,   racial   e   nem   fins 

lucrativos,   não   sendo   remunerados   os   seus   dirigentes   e 

conselheiros, sendo constituída por prazo de 02 anos.

Parágrafo   Único   –   A   APMF   é   regida   por   Estatuto   próprio, 

aprovado   e   homologado   em   Assembléia   Geral,   convocada 

especificamente para este fim.

Seção IV

Do Conselho de Classe 

Art. 21  O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza 

consultiva   e   deliberativa   em   assuntos   didático­pedagógicos, 

fundamentado   no   Projeto   Político­Pedagógico   da   escola   e   no 

Regimento   Escolar,   com   a   responsabilidade   de   analisar   as   ações 

educacionais,   indicando   alternativas   que   busquem   garantir   a 

efetivação do processo ensino e aprendizagem.

Art. 22  A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após 

analisar as informações e dados apresentados, é a de intervir em 

tempo hábil no processo

ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas 

de apropriar­se dos conteúdos curriculares estabelecidos.

Parágrafo Único ­ É da responsabilidade da equipe pedagógica 

organizar

as informações e dados coletados a serem analisados no Conselho de 

Classe.

Art. 23 Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, 

conteúdos,

procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas 

na   ação   pedagógico­educativa,   estão   sendo   cumpridos   de   maneira 

coerente com o Projeto Político­Pedagógico do estabelecimento de 

ensino.

Art. 24  O Conselho de Classe constitui­se em um espaço de 

reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, 

de   forma   coletiva,   discutem   alternativas   e   propõem   ações 

educativas   eficazes   que   possam   vir   a   sanar 

necessidades/dificuldades   apontadas   no   processo   ensino   e 

aprendizagem.

Art. 25 O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a) 

e/ou   diretor(a)   auxiliar,   pela   equipe   pedagógica,   por   todos   os 

docentes e os alunos representantes que atuam numa mesma turma 

e/ou série, por meio de:

I. Pré­Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, 

sob a coordenação do professor representante de turma e/ou pelo(s) 

pedagogo(s);

II.   Conselho   de   Classe   Integrado,   com   a   participação   da 

equipe de direção, da equipe pedagógica, da equipe docente, da 

representação facultativa de alunos e pais de alunos por turma 

e/ou série.

Art. 26  A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias 

ou extraordinárias do Conselho de Classe, deve ser divulgada em 

edital, com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas.

Art. 27  O Conselho de Classe reunir­se­á ordinariamente em 

datas   previstas   em   calendário   escolar   e,   extraordinariamente, 

sempre que se fizer necessário.

Art. 28  As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em 

Livro Ata,

pelo(a)   secretário(a)   da   escola,   como   forma   de   registro   das 

decisões tomadas.

Art. 29 São atribuições do Conselho de Classe:

I. analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, 

encaminhamentos   metodológicos   e   práticas   avaliativas   que   se 

referem ao processo ensino e aprendizagem;

II. propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e 

de estudos

para a melhoria do processo ensino e aprendizagem;

III.   estabelecer   mecanismos   de   recuperação   de   estudos, 

concomitantes ao processo de aprendizagem, que atendam às reais 

necessidades dos alunos, em consonância com a Proposta Pedagógica 

Curricular da escola;

IV. acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo 

debater

e   analisar   os   dados   qualitativos   e   quantitativos   do   processo 

ensino e aprendizagem;

V.   atuar   com   co­responsabilidade   na   decisão   sobre   a 

possibilidade de avanço do aluno para série/etapa subseqüente ou 

retenção,   após   a   apuração   dos   resultados   finais,   levando­se   em 

consideração o desenvolvimento integral do aluno;

VI. analisar pedidos de revisão de resultados finais até 72 

(setenta e duas) horas úteis após sua divulgação em edital.

Seção V

Da Equipe Pedagógica

Art. 30  A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, 

implantação   e   implementação   no   estabelecimento   de   ensino   das 

Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político­Pedagógico e 

no Regimento Escolar, em consonância com a política educacional e 

orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

Art.   31  A   equipe   pedagógica   é   composta   por   professores 

graduados em Pedagogia.

Art. 32 Compete à equipe pedagógica:

I. coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação 

do   Projeto   Político­Pedagógico   e   do   Plano   de   Ação   do 

estabelecimento de ensino;

II.   orientar   a   comunidade   escolar   na   construção   de   um 

processo pedagógico, em uma perspectiva democrática;

III. participar e intervir, junto à direção, na organização 

do trabalho pedagógico escolar, no sentido de realizar a função 

social e a especificidade da educação escolar;

IV.   coordenar   a   construção   coletiva   e   a   efetivação   da 

proposta   pedagógica   curricular   do   estabelecimento   de   ensino,   a 

partir   das   políticas   educacionais   da   SEED   e   das   Diretrizes 

Curriculares Nacionais e Estaduais;

V. orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho 

Docente   junto   ao   coletivo   de   professores   do   estabelecimento   de 

ensino;

VI. acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de 

horas­aula aos discentes;

VII. promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de 

estudo 

para   reflexão   e   aprofundamento   de   temas   relativos   ao   trabalho 

pedagógico visando à elaboração de propostas de intervenção para a 

qualidade de ensino para todos;

VIII.   participar   da   elaboração   de   projetos   de   formação 

continuada   dos   profissionais   do   estabelecimento   de   ensino,   que 

tenham como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho 

pedagógico escolar;

IX. organizar, junto à direção da escola, a realização dos 

Pré­ Conselhos e dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um 

processo   coletivo   de   reflexão­ação   sobre   o   trabalho   pedagógico 

desenvolvido no estabelecimento de ensino;

X.   coordenar   a   elaboração   e   acompanhar   a   efetivação   de 

propostas de intervenção decorrentes das decisões do Conselho de 

Classe;

XI.   subsidiar   o   aprimoramento   teórico­metodológico   do 

coletivo de professores do estabelecimento de ensino, promovendo 

estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas 

pedagógicas;

XII.   organizar   a   hora­atividade   dos   professores   do 

estabelecimento de ensino, de maneira a garantir que esse espaço­

tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;

XIII. proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar 

de forma a desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, 

junto à comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem 

de todos os alunos;

XIV.   coordenar   o   processo   coletivo   de   elaboração   e 

aprimoramento   do   Regimento   Escolar,   garantindo   a   participação 

democrática de toda a comunidade escolar;

XV. participar do Conselho Escolar, quando representante do 

seu   segmento,   subsidiando   teórica   e   metodologicamente   as 

discussões e reflexões

acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;

XVI.   coordenar   a   elaboração   de   critérios   para   aquisição, 

empréstimo e seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso 

didático­pedagógico,   a   partir   do   Projeto   Político­Pedagógico   do 

estabelecimento de ensino;

XVII. participar da organização pedagógica da biblioteca do 

estabelecimento de ensino, assim como do processo de aquisição de 

livros,   revistas,   fomentando   ações   e   projetos   de   incentivo   à 

leitura;

XVIII. acompanhar as atividades desenvolvidas no Laboratório 

de  Informática;

XIX.   propiciar   o   desenvolvimento   da   representatividade   dos 

alunos   e   de   sua   participação   nos   diversos   momentos   e   Órgãos 

Colegiados da escola;

XX. coordenar o processo democrático de representação docente 

de cada turma;

XXI.   colaborar   com   a   direção   na   distribuição   das   aulas, 

conforme orientação da SEED;

XXII. coordenar, junto à direção, o processo de distribuição 

de aulas e disciplinas, a partir de critérios legais, didático­

pedagógicos e do Projeto Político­ Pedagógico do estabelecimento 

de ensino;

XXIII. acompanhar os estagiários das instituições de ensino 

superior   quanto   às   atividades   a   serem   desenvolvidas   no 

estabelecimento de ensino;

XXIV.   promover   a   construção   de   estratégias   pedagógicas   de 

superação   de   todas   as   formas   de   discriminação,   preconceito   e 

exclusão social;

XXV. coordenar a análise de projetos a serem inseridos no 

Projeto  Político­Pedagógico do estabelecimento de ensino;

XXVI.   acompanhar   o   processo   de   avaliação   institucional   do 

estabelecimento de ensino;

XXVII.   participar   na   elaboração   do   Regulamento   de   uso   dos 

espaços pedagógicos;

XXVIII.   orientar,   coordenar   e   acompanhar   a   efetivação   de 

procedimentos   didático­pedagógicos   referentes   à   avaliação 

processual   e   aos   processos   de   classificação,   reclassificação, 

aproveitamento   de   estudos,   adaptação   e   progressão   parcial, 

conforme legislação em vigor;

XXIX. organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à 

direção as reposições de dias, horas e conteúdos aos discentes;

XXX. orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros de 

Registro

de Classe;

XXXI. organizar registros de acompanhamento da vida escolar 

do aluno;

XXXII. organizar registros para o acompanhamento da prática 

pedagógica dos profissionais do estabelecimento de ensino;

XXXIII. solicitar autorização dos pais ou responsáveis para 

realização da Avaliação Educacional do Contexto Escolar, a fim de 

identificar possíveis necessidades educacionais especiais;

XXXIV.   coordenar   e   acompanhar   o   processo   de   Avaliação 

Educacional no Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades 

acentuadas de aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços e 

apoios especializados da Educação Especial, se necessário;

XXXV. acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem 

dos  alunos, realizando  contato com  a família  com o  intuito de 

promover ações para o seu desenvolvimento integral;

XXXVI. acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando 

as   famílias   e   encaminhando­os   aos   órgãos   competentes,   quando 

necessário;

XXXVII.   acionar   serviços   de   proteção   à   criança   e   ao 

adolescente, sempre que houver necessidade de encaminhamentos;

XXXVIII. orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos 

alunos   com   necessidades   educativas   especiais,   nos   aspectos 

pedagógicos, adaptações

físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola;

XXXIX.   manter   contato   com   os   professores   dos   serviços   e 

apoios   especializados   de   alunos   com   necessidades   educacionais 

especiais,   para   intercâmbio   de   informações   e   trocas   de 

experiências, visando à articulação do

trabalho pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;

XL.   assegurar   a   realização   do   processo   de   avaliação 

institucional do estabelecimento de ensino;

XLI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho 

com   colegas,   alunos,   pais   e   demais   segmentos   da   comunidade 

escolar;

XLII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, 

professores, funcionários e famílias;

XLIII. elaborar seu Plano de Ação;

XLIV. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Seção VI

Da Equipe Docente

Art.   33  A   equipe   docente   é   constituída   de   professores 

regentes, devidamente habilitados.

Art. 34 Compete aos docentes:

I.   participar   da   elaboração,   implementação   e   avaliação   do 

Projeto   Político­Pedagógico   do   estabelecimento   de   ensino, 

construído de forma coletiva e aprovado pelo Conselho Escolar;

II. elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica 

curricular   do   estabelecimento   de   ensino,   em   consonância   com   o 

Projeto Político­Pedagógico e as Diretrizes Curriculares Nacionais 

e Estaduais;

III.   participar   do   processo   de   escolha,   juntamente   com   a 

equipe   pedagógica,   dos   livros   e   materiais   didáticos,   em 

consonância com o Projeto Político­Pedagógico do estabelecimento 

de ensino;

IV. elaborar seu Plano de Trabalho Docente;

V. desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista 

a apreensão crítica do conhecimento pelo aluno;

VI. proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou 

dias  letivos aos  alunos, quando  se fizer  necessário, a  fim de 

cumprir   o   calendário   escolar,   resguardando   prioritariamente   o 

direito do aluno;

VII. proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual 

dos alunos, utilizando­se de instrumentos e formas diversificadas 

de   avaliação,   previstas   no   Projeto   Político­Pedagógico   do 

estabelecimento de ensino;

VIII.   promover   o   processo   de   recuperação   concomitante   de 

estudos para os alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de 

ensino e aprendizagem, no decorrer do período letivo;

IX.   participar   do   processo   de   avaliação   educacional   no 

contexto   escolar   dos   alunos   com   dificuldades   acentuadas   de 

aprendizagem, sob coordenação e acompanhamento do pedagogo, com 

vistas   à   identificação   de   possíveis   necessidades   educacionais 

especiais   e   posterior   encaminhamento   aos   serviços   e   apoios 

especializados da Educação Especial, se necessário;

X. participar de processos coletivos de avaliação do próprio 

trabalho   e   da   escola,   com   vistas   ao   melhor   desenvolvimento   do 

processo ensino e aprendizagem;

XI. participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;

XII. assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento 

discriminatório em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de 

gênero e orientação sexual, de credo, ideologia, condição sócio­

cultural, entre outras;

XIII. viabilizar a igualdade de condições para a permanência 

do   aluno   na   escola,   respeitando   a   diversidade,   a   pluralidade 

cultural e as peculiaridades de cada aluno, no processo de ensino 

e aprendizagem;

XIV. estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, 

cultura, pesquisa e criação artística;

XV. participar ativamente dos Pré­Conselhos e Conselhos de 

Classe,   na   busca   de   alternativas   pedagógicas   que   visem   ao 

aprimoramento do processo educacional, responsabilizando­se pelas 

informações   prestadas   e   decisões   tomadas,   as   quais   serão 

registradas e assinadas em Ata;

XVI. propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento 

da   autonomia   intelectual   e   do   pensamento   crítico,   visando   ao 

exercício consciente da cidadania;

XVII. zelar pela freqüência do aluno à escola, comunicando 

qualquer irregularidade à equipe pedagógica;

XIX. cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, 

horas­aula   e   horas­atividade   estabelecidos,   além   de   participar 

integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação 

e ao desenvolvimento profissional;

XX.   cumprir   suas   horas­atividade   no   âmbito   escolar, 

dedicando­as   a   estudos,   pesquisas   e   planejamento   de   atividades 

docentes,   sob   orientação   da   equipe   pedagógica,   conforme 

determinações da SEED;

XXI.   manter   atualizados   os   Registros   de   Classe,   conforme 

orientação da equipe pedagógica e secretaria escolar, deixando­os 

disponíveis no estabelecimento de ensino;

XXII.   participar   do   planejamento   e   da   realização   das 

atividades   de     articulação   da   escola   com   as   famílias   e   a 

comunidade;

XXIII.   desempenhar   o   papel   de   representante   de   turma, 

contribuindo para o desenvolvimento do processo educativo;

XXIV.   dar   cumprimento   aos   preceitos   constitucionais,   à 

legislação  educacional em  vigor e  ao Estatuto  da Criança  e do 

Adolescente, como princípios da prática profissional e educativa;

XXV.   participar,   com   a   equipe   pedagógica,   da   análise   e 

definição   de   projetos   a   serem   inseridos   no   Projeto   Político­

Pedagógico do estabelecimento de ensino;

XXVI. comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de 

trabalho   ordinárias   que   lhe   forem   atribuídas   e   nas 

extraordinárias, quando convocado;

XXVII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, 

professores, funcionários e famílias;

XXVIII.   manter   e   promover   relacionamento   cooperativo   de 

trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais 

segmentos da comunidade escolar;

XXIX.   participar   da   avaliação   institucional,   conforme 

orientação da SEED;

XXX.   cumprir   e   fazer   cumprir   o   disposto   no   Regimento  

Escolar.

Seção VII

Da Equipe Técnico­Administrativa 

Art. 35  A função de técnicos administrativos é exercida por 

profissionais   que   atuam   nas   áreas   da   secretaria,   biblioteca   e 

laboratório de Informática do estabelecimento de ensino.

Art. 36 O técnico administrativo que atua na secretaria como 

secretário(a) escolar é indicado pela direção do estabelecimento 

de ensino e designado por Ato Oficial, conforme normas da SEED.

Parágrafo   Único   ­   O   serviço   da   secretaria   é   coordenado   e 

supervisionado

pela direção.

Art. 37 Compete ao Secretário Escolar:

I. conhecer o Projeto Político­Pedagógico do estabelecimento 

de ensino;

II. cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas 

emanadas da SEED, que regem o registro escolar do aluno e a vida 

legal do estabelecimento de ensino;

III.   distribuir   as   tarefas   decorrentes   dos   encargos   da 

secretaria aos demais técnicos administrativos;

IV. receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for 

confiada;

V. organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, 

resoluções, instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e 

demais documentos;

VI.   efetivar   e   coordenar   as   atividades   administrativas 

referentes à matrícula, transferência e conclusão de curso;

VII. elaborar relatórios e processos de ordem administrativa 

a serem encaminhados às autoridades competentes;

VIII.   encaminhar   à   direção,   em   tempo   hábil,   todos   os 

documentos que devem ser assinados;

IX. organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e 

conservar o inativo, de forma a permitir, em qualquer época, a 

verificação da identidade e da regularidade da vida escolar do 

aluno e da autenticidade dos documentos escolares;

X. responsabilizar­se pela guarda e expedição da documentação 

escolar do aluno, respondendo por qualquer irregularidade;

XI. manter atualizados os registros escolares dos alunos no 

sistema informatizado;

XII.   organizar   e   manter   atualizado   o   arquivo   com   os   atos 

oficiais da vida legal da escola, referentes à sua estrutura e 

funcionamento;

XIII.   atender   a   comunidade   escolar,   na   área   de   sua 

competência,   prestando   informações   e   orientações   sobre   a 

legislação   vigente   e   a   organização   e   funcionamento   do 

estabelecimento   de   ensino,   conforme   disposições   do   Regimento 

Escolar;

XIV. zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e 

equipamentos da secretaria;

XV. orientar os professores quanto ao prazo de entrega do 

Livro  Registro de  Classe com  os resultados  da freqüência  e do 

aproveitamento escolar dos alunos;

XVI.   cumprir   e   fazer   cumprir   as   obrigações   inerentes   às 

atividades   administrativas   da   secretaria,   quanto   ao   registro 

escolar   do   aluno   referente   à   documentação   comprobatória,   de 

adaptação,   aproveitamento   de   estudos,   progressão   parcial, 

classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;

XVII. organizar o livro­ponto de professores e funcionários, 

encaminhando ao setor competente a sua freqüência, em formulário 

próprio;

XVIII.   secretariar   os   Conselhos   de   Classe   e   reuniões, 

redigindo as respectivas Atas;

XIX.   conferir,   registrar   e/ou   patrimoniar   materiais   e 

equipamentos recebidos;

XX. comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que 

venha ocorrer na secretaria da escola;

XXI.   participar   de   eventos,   cursos,   reuniões,   sempre   que 

convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela 

direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;

XXII. auxiliar a Equipe Pedagógica e Direção a fim de manter 

atualizado   o   Sistema   de   Controle   e   Remanejamento   dos   Livros 

Didáticos;

XXIII. fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da 

secretaria escolar, quando solicitado;

XXIV.   participar   da   avaliação   institucional,   conforme 

orientações da SEED;

XXV.   zelar   pelo   sigilo   de   informações   pessoais   de   alunos, 

professores, funcionários e famílias;

XXVI.   manter   e   promover   relacionamento   cooperativo   de 

trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais 

segmentos da comunidade escolar;

XXVIII. participar das atribuições decorrentes do Regimento 

Escolar e exercer as específicas da sua função.

Art.   38  Compete   aos   técnicos   administrativos   que   atuam   na 

secretaria dos estabelecimentos de ensino, sob a coordenação do(a) 

secretário(a):

I.   cumprir   as   obrigações   inerentes   às   atividades 

administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno 

referente à documentação comprobatória, necessidades de adaptação, 

aproveitamento   de   estudos,   progressão   parcial,   classificação, 

reclassificação e regularização de vida escolar;

II.   atender   a   comunidade   escolar   e   demais   interessados, 

prestando informações e orientações;

III. cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente 

estabelecida;

IV.   participar   de   eventos,   cursos,   reuniões,   sempre   que 

convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela 

direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;

V.   controlar   a   entrada   e   saída   de   documentos   escolares, 

prestando informações sobre os mesmos a quem de direito;

VI. organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, 

os serviços

do seu setor;

VII. efetivar os registros na documentação oficial como Ficha 

Individual, Histórico Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e 

outros, garantindo sua idoneidade;

VIII.   organizar   e   manter   atualizado   o   arquivo   ativo   e 

conservar o arquivo

inativo da escola;

IX.   classificar,   protocolar   e   arquivar   documentos   e 

correspondências, registrando a movimentação de expedientes;

X. realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, 

contábil e patrimonial do estabelecimento, sempre que solicitado;

XI. coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação 

escolar, alimentando e atualizando o sistema informatizado;

XII.   executar   trabalho   de   mecanografia,   reprografia   e 

digitação;

XIII.   participar   da   avaliação   institucional,   conforme 

orientações da SEED;

XIV.   zelar   pelo   sigilo   de   informações   pessoais   de   alunos, 

professores, funcionários e famílias;

XV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho 

com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos 

da comunidade escolar;

XVI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento 

Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.

Art.   39  Compete   ao   técnico   administrativo   que   atua   na 

biblioteca escolar, indicado pela direção do estabelecimento de 

ensino:

I.   cumprir   e   fazer   cumprir   o   Regulamento   de   uso   da 

biblioteca, assegurando organização e funcionamento;

II.   atender   a   comunidade   escolar,   disponibilizando   e 

controlando   o   empréstimo   de   livros,   de   acordo   com   Regulamento 

próprio;

III.   auxiliar   na   implementação   dos   projetos   de   leitura 

previstos na proposta pedagógica curricular do estabelecimento de 

ensino;

IV. auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, 

gibis, vídeos, DVDs, entre outros;

V. encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a 

partir das necessidades indicadas pelos usuários;

VI. zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;

VII. registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que 

necessário;

VIII. receber, organizar e controlar o material de consumo e 

equipamentos da biblioteca;

IX.   manusear   e   operar   adequadamente   os   equipamentos   e 

materiais, zelando pela sua manutenção;

X.   participar   de   eventos,   cursos,   reuniões,   sempre   que 

convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela 

direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;

XI. auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;

XII.   participar   da   avaliação   institucional,   conforme 

orientações da SEED;

XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, 

professores, funcionários e famílias;

XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho 

com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos 

da comunidade escolar;

XV. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento 

Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.

Art.   40  Compete   ao   técnico   administrativo   indicado   pela 

direção   para   atuar   no   laboratório   de   Informática   do 

estabelecimento de ensino:

I. cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório 

de Informática, assessorando na sua organização e funcionamento;

II. auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de 

manuseio de materiais e equipamentos de informática;

III. preparar e disponibilizar os equipamentos de informática 

e materiais

necessários para a realização de atividades práticas de ensino no 

laboratório;

IV.   assistir   aos   professores   e   alunos   durante   a   aula   de 

Informática no laboratório;

V.   zelar   pela   manutenção,   limpeza   e   segurança   dos 

equipamentos;

VI.   participar   de   eventos,   cursos,   reuniões,   sempre   que 

convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela 

direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;

VII. receber, organizar e controlar o material de consumo e 

equipamentos do laboratório de Informática;

VIII.   participar   da   avaliação   institucional,   conforme 

orientações da SEED;

IX.   zelar   pelo   sigilo   de   informações   pessoais   de   alunos, 

professores, funcionários e famílias;

X. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho 

com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos 

da comunidade escolar;

XI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento 

Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.

Da Equipe Auxiliar Operacional

Art. 41 O auxiliar operacional tem a seu encargo os serviços 

de   conservação,   manutenção,   preservação,   segurança   e   da 

alimentação   escolar,   no   âmbito   escolar,   sendo   coordenado   e 

supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino.

Art. 42 Compete ao auxiliar operacional que atua na limpeza, 

organização e preservação do ambiente escolar e de seus utensílios 

e instalações:

I.   zelar   pelo   ambiente   físico   da   escola   e   de   suas 

instalações,   cumprindo   as   normas   estabelecidas   na   legislação 

sanitária vigente;

II.   utilizar   o   material   de   limpeza   sem   desperdícios   e 

comunicar à direção, com antecedência, a necessidade de reposição 

dos produtos;

III.   zelar   pela   conservação   do   patrimônio   escolar, 

comunicando qualquer

irregularidade à direção;

IV.   auxiliar   na   vigilância   da   movimentação   dos   alunos   em 

horários de recreio, de início e de término dos períodos, mantendo 

a ordem e a segurança

dos estudantes, quando solicitado pela direção;

V.   atender   adequadamente   aos   alunos   com   necessidades 

educacionais   especiais   temporárias   ou   permanentes,   que   demandam 

apoio de locomoção, de higiene e de alimentação;

VI. auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira 

de rodas,

andadores,   muletas,   e   outros   facilitadores,   viabilizando   a 

acessibilidade e a participação no ambiente escolar;

VII.   auxiliar   os   alunos   com   necessidades   educacionais 

especiais quanto a

alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas 

de higiene e as correspondentes ao uso do banheiro;

VIII.   auxiliar   nos   serviços   correlatos   à   sua   função, 

participando das diversas atividades escolares;

IX.   cumprir   integralmente   seu   horário   de   trabalho   e   as 

escalas previstas,

respeitado o seu período de férias;

X.   participar   de   eventos,   cursos,   reuniões   sempre   que 

convocado   ou   por   iniciativa   própria,   desde   que   autorizado   pela 

direção, visando ao aprimoramento profissional;

XI. coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de 

ensino,   dando­lhe   o   devido   destino,   conforme   exigências 

sanitárias;

XII.   participar   da   avaliação   institucional,   conforme 

orientações da SEED;

XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, 

professores, funcionários e famílias;

XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho 

com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos 

da comunidade escolar;

XV. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento 

Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.

Art. 43 São atribuições do auxiliar operacional, que atua na 

cozinha do estabelecimento de ensino:

I. zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e 

utensílios,   cumprindo   as   normas   estabelecidas   na   legislação 

sanitária em vigor;

II.   selecionar   e   preparar   a   merenda   escolar   balanceada, 

observando padrões de qualidade nutricional;

III. servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos 

de higiene

e segurança;

IV.   informar   ao   diretor   do   estabelecimento   de   ensino   da 

necessidade de reposição do estoque da merenda escolar;

V. conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento 

da merenda escolar, conforme legislação sanitária em vigor;

VI.   zelar   pela   organização   e   limpeza   do   refeitório,   da 

cozinha e do depósito da merenda escolar;

VII.   receber,   armazenar   e   prestar   contas   de   todo   material 

adquirido para a cozinha e da merenda escolar;

VIII.   cumprir   integralmente   seu   horário   de   trabalho   e   as 

escalas previstas, respeitado o seu período de férias;

IX.   participar   de   eventos,   cursos,   reuniões   sempre   que 

convocado ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao 

aprimoramento profissional;

X.   auxiliar   nos   demais   serviços   correlatos   à   sua   função, 

sempre que se fizer necessário; 

XI.   respeitar   as   normas   de   segurança   ao   manusear   fogões, 

aparelhos de preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e 

de refrigeração;

XII.   participar   da   avaliação   institucional,   conforme 

orientações da SEED;

XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, 

professores, funcionários e famílias;

XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho 

com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos 

da comunidade escolar;

XV.   participar   das   atribuições   decorrentes   do   Regimento 

Escolar e exercer as específicas da sua função.

Art. 44  São atribuições do auxiliar operacional que atua na 

área   de   vigilância   da   movimentação   dos   alunos   nos   espaços 

escolares:

I. coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o 

início até o término dos períodos de atividades escolares;

II. zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os 

alunos   sobre   as   normas   disciplinares   para   manter   a   ordem   e 

prevenir acidentes no estabelecimento de ensino;

III.   comunicar   imediatamente   à   direção   situações   que 

evidenciem riscos

à segurança dos alunos;

IV.   percorrer   as   diversas   dependências   do   estabelecimento, 

observando   os   alunos   quanto   às   necessidades   de   orientação   e 

auxílio em situações irregulares;

V.   encaminhar   ao   setor   competente   do   estabelecimento   de 

ensino os alunos que necessitarem de orientação ou atendimento;

VI. observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir 

acidentes e irregularidades;

VII. acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares 

externas, quando se fizer necessário;

VIII.   auxiliar   a   direção,   equipe   pedagógica,   docentes   e 

secretaria na divulgação de comunicados no âmbito escolar;

IX.   cumprir   integralmente   seu   horário   de   trabalho   e   as 

escalas previstas,

respeitado o seu período de férias;

X.   participar   de   eventos,   cursos,   reuniões   sempre   que 

convocado   ou   por   iniciativa   própria,   desde   que   autorizado   pela 

direção, visando ao aprimoramento profissional;

XI. zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, 

equipamentos e materiais didático­pedagógicos;

XII.   auxiliar   a   equipe   pedagógica   no   remanejamento, 

organização   e   instalação   de   equipamentos   e   materiais   didático­

pedagógicos;

XIII. atender e identificar visitantes, prestando informações 

e   orientações   quanto   à   estrutura   física   e   setores   do 

estabelecimento de ensino;

XIV.   participar   da   avaliação   institucional,   conforme 

orientações da SEED;

XV.   zelar   pelo   sigilo   de   informações   pessoais   de   alunos, 

professores, funcionários e famílias;

XVI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho 

com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos 

da comunidade escolar;

XVII.   participar   das   atribuições   decorrentes   do   Regimento 

Escolar e exercer as específicas da sua função.

CAPÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO­PEDAGÓGICA

Art. 45 A organização didático­pedagógica é entendida como o 

conjunto   de   decisões   coletivas,   necessárias   à   realização   das 

atividades   escolares,   para   garantir   o   processo   pedagógico   da 

escola.

Art. 46 A organização didático­pedagógica é constituída pelos 

seguintes

componentes:

I. dos níveis e modalidades de ensino da Educação Básica;

II. dos fins e objetivos da Educação Básica em cada nível e 

modalidade

de ensino;

III. da organização curricular, estrutura e funcionamento;

IV. da matrícula;

V. do processo de classificação;

VI. do processo de reclassificação;

VII. da transferência;

VIII. da progressão parcial;

IX. da freqüência;

X. da avaliação, da recuperação de estudos e da promoção;

XI. do aproveitamento de estudos;

XII. da adaptação;

XIII. da revalidação e equivalência;

XIV. da regularização da vida escolar;

XV. do calendário escolar;

XVI. dos registros e arquivos escolares;

XVII. da eliminação de documentos escolares;

XVIII. da avaliação institucional;

XIX. dos espaços pedagógicos.

Seção I

Dos Níveis e Modalidades de Ensino

da Educação Básica

Art. 47 O estabelecimento de ensino oferta:

I. Ensino Fundamental: 5ª a 8ª séries/regime de 8 anos. 

Seção II

Dos Fins e Objetivos da Educação Básica

de cada Nível e Modalidade de Ensino

Art. 48 O estabelecimento de ensino oferece a Educação Básica 

com   base   nos   seguintes   princípios   das   Constituições   Federal   e 

Estadual:

I. igualdade de condições para o acesso e a permanência na 

escola, vedada qualquer forma de discriminação e segregação;

II.   gratuidade   de   ensino,   com   isenção   de   taxas   e 

contribuições de qualquer natureza vinculadas à matrícula;

III.   garantia   de   uma   Educação   Básica   igualitária   e   de 

qualidade.

Art.49 O Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, tem por 

objetivo a

formação básica do cidadão, mediante:

I. o desenvolvimento da cognição, tendo como meios básicos o 

pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II. a compreensão do ambiente natural e sociocultural, dos 

espaços e das relações socioeconômicas e políticas, da tecnologia 

e seus usos, das artes e dos princípios em que se fundamentam as 

sociedades;

III.   o   fortalecimento   dos   vínculos   de   família   e   da 

humanização das relações em que se assenta a vida social;

IV. a valorização da cultura local/regional e suas múltiplas 

relações com os contextos nacional/global;

V. o respeito à diversidade étnica, de gênero e de orientação 

sexual, de credo, de ideologia e de condição socioeconômica.

Seção III

Da Organização Curricular, Estrutura e Funcionamento

Art.   50  A   organização   do   trabalho   pedagógico   em   todos   os 

níveis e modalidades de ensino segue as orientações expressas nas 

Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais.

Art. 51  O regime da oferta da Educação Básica é de forma 

presencial, com a seguinte organização:

I.   por   séries     nos   anos   finais   do   Ensino   Fundamental   no 

período matutino;

Art. 52 Os conteúdos curriculares na Educação Básica observam:

I. difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos 

direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à 

ordem democrática;

II. respeito à diversidade;

III. orientação para o trabalho.

Art.   53  O   estabelecimento   de   ensino   oferta   o   Ensino 

Fundamental organizado em:

I. anos finais, em regime de série/ano, com 4 (quatro) anos 

de duração, perfazendo um total de 3.200 horas.

Art.   54  Os   conteúdos   e   componentes   curriculares   estão 

organizados na Proposta Pedagógica Curricular, inclusa no Projeto 

Político­Pedagógico do estabelecimento de ensino, em conformidade 

com as Diretrizes Nacionais e Estaduais.

Parágrafo Único – Os conteúdos curriculares estão organizados 

por  disciplinas para os anos finais do Ensino Fundamental.

Art.   55  Na   organização   curricular   para   os   anos   finais   do 

Ensino Fundamental consta:

I.   Base   Nacional   Comum   constituída   pelas   disciplinas   de 

Artes, Ciências,

Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Matemática 

e Língua Portuguesa e de uma Parte Diversificada, constituída por 

Língua Estrangeira Moderna ­ Inglês;

II. Ensino Religioso, como disciplina integrante da Matriz 

Curricular do estabelecimento de ensino, assegurado o respeito à 

diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas 

de proselitismo;

III. História e Cultura Afro­Brasileira e Africana, Prevenção 

ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, 

Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o 

Adolescente, como temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em 

todas as disciplinas;

IV.     conteúdos   de   História   do   Paraná   na   disciplina   de 

História.

Art. 56 A organização da Proposta Pedagógica Curricular toma 

como   base   as   normas   e   Diretrizes   Curriculares   Nacionais   e 

Estaduais, observando o princípio da flexibilização e garantindo o 

atendimento pedagógico especializado para atender às necessidades 

educacionais especiais de seus alunos.

Seção IV

Da Matrícula

Art. 57  A matrícula é o ato formal que vincula o aluno ao 

estabelecimento de ensino, conferindo­lhe a condição de aluno.

Parágrafo   Único   ­   É   vedada   a   cobrança   de   taxas   e/ou 

contribuições de

qualquer natureza vinculadas à matrícula;

Art.   58  O   estabelecimento   de   ensino   assegura   matrícula 

inicial ou em curso, conforme normas estabelecidas na legislação 

em vigor e nas instruções da SEED.

Art. 59  A matrícula deve ser requerida pelo interessado ou 

seu   responsável,   quando   menor   de   18   (dezoito   anos),   sendo 

necessária a apresentação dos seguintes documentos:

I. Certidão de Nascimento ou Carteira de Identidade – RG, 

para alunos maiores de 16 (dezesseis) anos, cópia e original;

II. Comprovante de residência, prioritariamente a fatura de 

energia elétrica, cópia e original;

III.   Histórico   Escolar   ou   Declaração   de   escolaridade   da 

escola de origem, esta com o Código Geral de Matrícula – CGM, 

quando aluno oriundo da rede estadual;

§   1º   ­   O   aluno   oriundo   da   rede   estadual   de   ensino   deve 

apresentar   também   a   documentação   específica,   disposta   nas 

Instruções Normativas de matrícula emanadas anualmente da SEED.

§   2º   ­   Na   impossibilidade   de   apresentação   de   quaisquer 

documentos citados neste artigo, o aluno ou seu responsável será 

orientado e encaminhado

aos órgãos competentes para as devidas providências.

Art. 60  A matrícula é deferida pelo diretor, conforme prazo 

estabelecido na legislação vigente.

Art. 61 No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável será 

informado sobre o funcionamento do estabelecimento de ensino e sua 

organização,conforme   o   Projeto   Político­Pedagógico,   Regimento 

Escolar, Estatutos e Regulamentos Internos.

Art.   62  No   ato   da   matrícula,   o   aluno   ou   seu   responsável 

deverá autodeclarar seu pertencimento Étnico­Racial e optar, na 

série do Ensino Fundamental , pela freqüência ou não na disciplina 

de Ensino Religioso.

Art. 63  O período de matrícula será estabelecido pela SEED, 

por meio de  Instruções Normativas.

Art. 64 Ao aluno não vinculado a qualquer estabelecimento de 

ensino assegura­se a possibilidade de matrícula em qualquer tempo, 

desde que se submeta a processo de classificação, aproveitamento 

de estudos e adaptação, previstos no presente Regimento Escolar, 

conforme legislação vigente.

§ 1º ­ O controle de freqüência far­se­á a partir da data da 

efetivação da matrícula, sendo exigida freqüência mínima de 75% do 

total da carga horária restante da série.

§ 2º – O contido no caput desse artigo é extensivo a todo 

estrangeiro, independentemente de sua condição legal, exceto para 

a primeira série/ano do Ensino Fundamental.

Art. 65 O ingresso no Ensino Fundamental será de acordo com a 

legislação vigente no estado.

Art.   66  Os   alunos   com   necessidades   educacionais   especiais 

serão matriculados em todos os níveis e modalidades de ensino, 

respeitado o seu direito a atendimento adequado, pelos serviços e 

apoios especializados.

Seção V

Do Processo de Classificação

Art.   67  A   classificação   no   Ensino   Fundamental     é   o 

procedimento que o estabelecimento de ensino adota para posicionar 

o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e 

desenvolvimento adquiridos por meios formais ou informais, podendo 

ser realizada:

I.   por   promoção,   para   alunos   que   cursaram,   com 

aproveitamento, a série

ou fase anterior, na própria escola;

II. por transferência, para os alunos procedentes de outras 

escolas, do país ou do exterior, considerando a classificação da 

escola de origem;

III.   independentemente   da   escolarização   anterior,   mediante 

avaliação para posicionar o aluno na série compatível ao seu grau 

de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou 

informais.

Art. 68  A classificação tem caráter pedagógico centrado na 

aprendizagem,   e   exige   as   seguintes   ações   para   resguardar   os 

direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais:

I.   organizar   comissão   formada   por   docentes,   pedagogos   e 

direção da escola para efetivar o processo;

II.   proceder   avaliação   diagnóstica,   documentada   pelo 

professor ou equipe pedagógica;

III.   comunicar   o   aluno   e/ou   responsável   a   respeito   do 

processo a ser iniciado, para obter o respectivo consentimento;

IV. arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos 

utilizados;

V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

Seção VI

Do Processo de Reclassificação

Art.   69  A   reclassificação   é   o   processo   pelo   qual   o 

estabelecimento de ensino avalia o grau de experiência do aluno 

matriculado, preferencialmente no início do ano, levando em conta 

as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá­lo à etapa de 

estudos   compatível   com   sua   experiência   e   desenvolvimento, 

independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.  

Art.   70  Cabe   aos   professores,   ao   verificarem   as 

possibilidades   de   avanço   na   aprendizagem   do   aluno,   devidamente 

matriculado e com freqüência na série/disciplina, dar conhecimento 

à equipe pedagógica para que a mesma possa iniciar o processo de 

reclassificação.

Parágrafo   Único   –   Os   alunos,   quando   maior,   ou   seus 

responsáveis, poderão solicitar aceleração de estudos através do 

processo de reclassificação, facultando à escola aprová­lo ou não. 

Art.   71  A   equipe   pedagógica   comunicará,   com   a   devida 

antecedência, ao aluno e/ou seus responsáveis, os procedimentos 

próprios do processo a ser

iniciado, a fim de obter o devido consentimento.

Art.   72  A   equipe   pedagógica   do   estabelecimento   de   ensino, 

assessorada

pela equipe do Núcleo Regional de Educação, instituirá Comissão, 

conforme   orientações   emanadas   da   SEED,   a   fim   de   discutir   as 

evidências   e   documentos   que   comprovem   a   necessidade   da 

reclassificação.

Art.   73  Cabe   à   Comissão   elaborar   relatório   dos   assuntos 

tratados   nas   reuniões,   anexando   os   documentos   que   registrem   os 

procedimentos avaliativos realizados, para que sejam arquivados na 

Pasta Individual do aluno.

Art.   74  O   aluno   reclassificado   deve   ser   acompanhado   pela 

equipe pedagógica, durante dois anos, quanto aos seus resultados 

de aprendizagem.

Art.   75  O   resultado   do   processo   de   reclassificação   será 

registrado em Ata e integrará a Pasta Individual do aluno.

Art.   76  O   resultado   final   do   processo   de   reclassificação 

realizado   pelo   estabelecimento   de   ensino   será   registrado   no 

Relatório Final, a ser encaminhado à SEED.

Art. 77  A reclassificação é vedada para a etapa inferior à 

anteriormente

cursada.

Seção VII

Da Transferência

Art. 78 A matrícula por transferência ocorre quando o aluno, 

ao se desvincular de um estabelecimento de ensino, vincula­se, ato 

contínuo, a outro, para prosseguimento dos estudos em curso.

Art.   79  A   matrícula   por   transferência   é   assegurada   no 

estabelecimento   de   ensino,   aos   alunos   que   se   desvincularam   de 

outro,   devidamente   integrado   ao   sistema   de   ensino,   mediante 

apresentação da documentação de transferência, com aproveitamento 

e   assiduidade   do   aluno,   com   observância   da   proximidade 

residencial.

Art. 80  Os registros do estabelecimento de ensino de origem 

serão transpostos ao estabelecimento de destino, sem modificações.

Parágrafo   Único   ­   Antes   de   efetivar   a   matrícula,   se 

necessário, solicitar à

escola   de   origem   os   dados   para   a   interpretação   dos   registros 

referentes ao aproveitamento escolar e assiduidade do aluno.

Art. 81  As transferências de alunos com Progressão Parcial 

serão   aceitas,   sendo   as   dependências   realizadas   conforme   o 

previsto na Seção VIII deste Regimento (para o estabelecimento de 

ensino que oferta a Progressão Parcial).

Art.   82  O   aluno,   ao   se   transferir   do   estabelecimento   de 

ensino, receberá a documentação escolar necessária para matrícula 

no estabelecimento de destino, devidamente assinada.

§ 1º ­ No caso de transferência em curso, será entregue ao 

aluno:

I.   Histórico   Escolar   das   séries   ou   períodos,   etapas, 

disciplina(s), ciclos ou fases concluídas;

II. Ficha Individual referente à série ou período, etapa, 

disciplina(s) em curso.

§ 2º ­ Na impossibilidade da emissão dos documentos, no ato 

da   solicitação   da   transferência,   o   estabelecimento   fornecerá 

Declaração de Escolaridade, anexando cópia da Matriz Curricular e 

compromisso de expedição de documento definitivo no prazo de 30 

(trinta) dias.

Seção VIII

Da Progressão Parcial

Art. 83 A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio 

da qual o

aluno,   não   obtendo   aprovação   final   em   até   três   disciplinas   em 

regime seriado,

poderá   cursá­las   subseqüente   e   concomitantemente   às   séries 

seguintes.

Art.   84  O   estabelecimento   de   ensino   oferta   matrícula   com 

Progressão   Parcial   ao   aluno   que   não   obtiver   êxito   em     três 

disciplina(s). 

Art. 85  As disciplinas em dependência serão cursadas, pelo 

aluno, em turno contrário ao da série em que foi matriculado.

§ 1º ­ O regime de Progressão Parcial exige, para aprovação 

na dependência, a freqüência determinada em lei e o aproveitamento 

escolar estabelecido no Regimento.

§   2º   ­   Havendo   incompatibilidade   de   horário,   será 

estabelecido   plano   especial   de   estudos   para   a   disciplina   em 

dependência, registrando­se em relatório, o qual integrará a pasta 

individual do aluno. 

Art. 86 A expedição de Certificado ou Diploma de conclusão do 

curso ocorrerá após atendida a carga horária mínima exigida em 

lei.

Parágrafo Único – Ao final do curso, havendo disciplina em 

dependência,   o   aluno   será   matriculado   na   série,   para   cursar 

somente a(s) disciplina(s) em dependência(s) e o Certificado ou 

Diploma será expedido após a sua conclusão.

Seção IX

Da Freqüência

Art. 87  É obrigatória, ao aluno, a freqüência mínima de 75% 

do total da

carga horária do período letivo, para fins de promoção.

Art. 88 É assegurado o regime de exercícios domiciliares, com 

acompanhamento pedagógico do estabelecimento de ensino, como forma 

de compensação da ausência às aulas, aos alunos que apresentarem 

impedimento

de   freqüência,   conforme   as   seguintes   condições,   previstas   na 

legislação vigente:

I.   portadores   de   afecções   congênitas   ou   adquiridas, 

infecções, traumatismos ou outras condições mórbidas;

II. gestantes.

Art. 89 É assegurado o abono de faltas ao aluno que estiver 

matriculado em Órgão de Formação de Reserva e que seja obrigado a 

faltar   a   suas   atividades   civis,   por   força   de   exercícios   ou 

manobras, ou reservista que seja chamado para fins de exercício de 

apresentação   das   reservas   ou   cerimônias   cívicas,   do   Dia   do 

Reservista.

Parágrafo Único – As faltas tratadas no caput deste artigo 

deverão ser assentadas no Livro Registro de Classe, porém, não 

serão consideradas no cômputo geral das faltas.

Art.   90  O   aluno   que   apresentar   faltas   além   do   percentual 

permitido será encaminhado através de um comunicado pelo professor 

à Equipe Pedagógica que preenche a Ficha Fica, tomando as  devidas 

providências.

Art.91  A   relação   de   alunos,   quando   menores   de   idade,   que 

apresentarem   quantidade   de   faltas   acima   de   50%   do   percentual 

permitido   em   lei,   será   encaminhada   ao   Conselho   Tutelar   do 

Município,   ou   ao   Juiz   competente   da   Comarca   e   ao   Ministério 

Público.

Seção X

Da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da 

Promoção

Art. 92  A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao 

processo ensino e aprendizagem, com a função de diagnosticar o 

nível de apropriação do conhecimento pelo aluno.

Art.   93  A   avaliação   é   contínua,   cumulativa   e   processual 

devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as 

características   individuais   deste   no   conjunto   dos   componentes 

curriculares   cursados,   com   preponderância   dos   aspectos 

qualitativos sobre os quantitativos.

Parágrafo Único ­ Dar­se­á relevância à atividade crítica, à 

capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.

Art.   94  A   avaliação   é   realizada   em   função   dos   conteúdos, 

utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as 

concepções e finalidades educativas expressas no Projeto Político­

Pedagógico da escola.

Parágrafo   Único   ­   É   vedado   submeter   o   aluno   a   uma   única 

oportunidade e a um único instrumento de avaliação.

Art. 95  Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar 

serão   elaborados   em   consonância   com   a   organização   curricular   e 

descritos no Projeto Político­Pedagógico.

Art.   96  A   avaliação   deverá   utilizar   procedimentos   que 

assegurem   o   acompanhamento   do   pleno   desenvolvimento   do   aluno, 

evitando­se a comparação dos alunos entre si.

Art. 97 O resultado da avaliação deve proporcionar dados que 

permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que 

a   escola   possa   reorganizar   conteúdos/instrumentos/métodos   de 

ensino.

Art.   98  Na   avaliação   do   aluno   devem   ser   considerados   os 

resultados   obtidos   durante   todo   o   período   letivo,   num   processo 

contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na sua 

melhor forma.

Art.   99  Os   resultados   das   atividades   avaliativas   serão 

analisados durante o período letivo, pelo aluno e pelo professor, 

observando   os   avanços   e   as   necessidades   detectadas,   para   o 

estabelecimento de novas ações pedagógicas.

Art.   100  A   recuperação   de   estudos   é   direito   dos   alunos, 

independentemente   do   nível   de   apropriação   dos   conhecimentos 

básicos.

Art.   101  A   recuperação   de   estudos   dar­se­á   de   forma 

permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

Art.   102    A   recuperação   será   organizada   com   atividades 

significativas, por meio de procedimentos didático­metodológicos 

diversificados.

Parágrafo Único ­ A proposta de recuperação de estudos deverá 

indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina.

Art. 103  A avaliação da aprendizagem terá os registros de 

notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula 

zero).

Art.   104  Os   resultados   das   avaliações   dos   alunos   serão 

registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas 

a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

Parágrafo   Único   ­   Os   resultados   da   recuperação   serão 

incorporados   às   avaliações   efetuadas   durante   o   período   letivo, 

constituindo­se em mais um componente do aproveitamento escolar, 

sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.

Art.   105  A   promoção   é   o   resultado   da   avaliação   do 

aproveitamento   escolar   do   aluno,   aliada   à   apuração   da   sua 

freqüência.

Art. 106  Na promoção ou certificação de conclusão, para os 

anos finais do Ensino Fundamental  a média final mínima exigida é 

de 6,0 (seis vírgula zero), observando a freqüência mínima exigida 

por lei.

Art. 107 Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental que 

apresentarem freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e 

média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada 

disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo. 

Art.108  Após   a   apuração   dos   resultados   finais   de 

aproveitamento   e   freqüência,   serão   definidas   as   situações   de 

aprovação, sendo considerado aprovado o aluno que apresentar:

I – freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por 

cento) do total da carga do período letivo e média anual igual ou 

superior a 6,0 (seis vírgula zero) resultante da média aritmética 

dos bimestres, nas respectivas disciplinas, como segue:

1ºB. +2ºB. + 3ºB. + 4ºB. = 6,0

4

Art.   109  Os   alunos   dos   anos   finais   do   Ensino   Fundamental 

serão   considerados   retidos   ao   final   do   ano   letivo   quando 

apresentarem:

I.   freqüência   inferior   a   75%   do   total   de   horas   letivas, 

independentemente do aproveitamento escolar;

II.   freqüência superior a 75% do total de horas letivas e 

média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.

Art. 110 A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em 

objeto   de   retenção   do   aluno,   não   tendo   registro   de   notas   na 

documentação escolar.

Art. 111 Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano 

letivo serão devidamente inseridos no sistema informatizado, para 

fins de registro e expedição de documentação escolar.

Seção XI

Da Adaptação

Art. 112  A adaptação de estudos de disciplinas é atividade 

didático­pedagógica   desenvolvida   sem   prejuízo   das   atividades 

previstas   na   Proposta   Pedagógica   Curricular,   para   que   o   aluno 

possa seguir o novo currículo.

Art. 113  A adaptação de estudos far­se­á pela Base Nacional 

Comum.

Parágrafo Único – Na conclusão do curso, o aluno deverá ter 

cursado, pelo menos, uma Língua Estrangeira Moderna.

Art.   114  A   adaptação   de   estudos   será   realizada   durante   o 

período letivo.

Art.   115  A   efetivação   do   processo   de   adaptação   será   de 

responsabilidade   da   equipe   pedagógica   e   docente,   que   deve 

especificar as adaptações a que o aluno está sujeito, elaborando 

um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.

Parágrafo Único – Ao final do processo de adaptação, será 

elaborada Ata

de resultados, os quais serão registrados no Histórico Escolar do 

aluno e no Relatório Final.

Seção XII

Da Revalidação e Equivalência

Art. 116  O estabelecimento de ensino (credenciado pelo CEE) 

realizará a revalidação (estudos completos cursados no exterior) 

referente ao Ensino Fundamental.

Art. 117  O estabelecimento de ensino, para a equivalência e 

revalidação de estudos completos e incompletos, deverá observar:

I. as precauções indispensáveis ao exame da documentação do 

processo, cujas peças, quando produzidas no exterior, devem ser 

autenticadas   pelo   Cônsul   brasileiro   da   jurisdição   ou,   na 

impossibilidade, pelo Cônsul do país de origem, exceto para os 

documentos escolares encaminhados por via diplomática, expedidos 

na França e nos países do Mercado Comum do Sul ­ MERCOSUL;

II. a existência de acordos e convênios internacionais;

III. que todos os documentos escolares originais, exceto os 

de   língua   espanhola,   contenham   tradução   para   o   português   por 

tradutor juramentado;

IV. as normas para transferência e aproveitamento de estudos 

constantes na legislação vigente.

Art. 118  Alunos que estudaram em estabelecimentos de ensino 

brasileiros   sediados   no   exterior,   desde   que   devidamente 

autorizados   pelo   Conselho   Nacional   de   Educação,   não   precisam 

submeter­se   aos   procedimentos   de   equivalência   e   revalidação   de 

estudos.

Parágrafo Único – A documentação escolar do aluno oriundo de 

escola brasileira sediada no exterior deverá conter o número do 

parecer do Conselho

Nacional de Educação que autorizou o funcionamento da escola no 

exterior e o visto consular.

Art.   119  Para   proceder   à   equivalência   e   revalidação   de 

estudos   incompletos   e   completos,   o   estabelecimento   de   ensino 

seguirá   as   orientações   contidas   nas   instruções   emanadas   da 

Secretaria de Estado da Educação.

Art. 120 O estabelecimento de ensino expedirá certificado de 

conclusão ao aluno que realizar a revalidação de estudos completos 

do Ensino Fundamental.

Art. 121  A matrícula do aluno proveniente do exterior, que 

não apresentar documentação escolar, far­se­á mediante processo de 

classificação, previsto na legislação vigente.

Art.   122  A   matrícula   de   alunos   oriundos   do   exterior,   com 

período letivo concluído após ultrapassados 25% do total de horas 

letivas   previstas   no   calendário   escolar,   far­se­á   mediante 

classificação, aproveitamento e adaptação, previstos na legislação 

vigente, independentemente da apresentação de documentação escolar 

de estudos realizados.

Art.   123  O   estabelecimento   de   ensino,   ao   realizar   a 

equivalência   ou   revalidação   de   estudos,   emitirá   a   respectiva 

documentação.

Art. 124 Efetuada a revalidação ou declarada a equivalência, 

o  ato pertinente  será registrado  junto ao  NRE e  os resultados 

integrarão a documentação do aluno.

Art.   125  O   aluno   oriundo   de   país   estrangeiro,   que   não 

apresentar   documentação   escolar   e   condições   imediatas   para 

classificação, será matriculado na série compatível com sua idade, 

em qualquer época do ano.

Parágrafo Único ­ A escola elaborará plano próprio para o 

desenvolvimento   dos   conhecimentos   necessários   para   o 

prosseguimento de seus estudos.

Seção XIII

Da Regularização de Vida Escolar

Art. 126  O processo de regularização de vida escolar é de 

responsabilidade do diretor do estabelecimento de ensino, sob a 

supervisão   do   Núcleo   Regional   de   Educação,   conforme   normas   do 

Sistema Estadual de Ensino.

§   1º   ­   Constatada   a   irregularidade,   o   diretor   do 

estabelecimento   dará   ciência   imediata   ao   Núcleo   Regional   de 

Educação.

§ 2º ­ O Núcleo Regional de Educação acompanhará o processo 

pedagógico e administrativo, desde a comunicação do fato até a sua 

conclusão.

§ 3º ­ Ao Núcleo Regional de Educação cabe a emissão do ato 

de regularização.

§   4º   ­   Tratando­se   de   transferência   com   irregularidade, 

caberá à direção da escola registrar os resultados do processo na 

documentação do aluno.

Art.   127  No   caso   de   irregularidade   detectada   após   o 

encerramento do curso,o aluno será convocado para exames especiais 

a serem realizados no estabelecimento de ensino em que concluiu o 

curso, sob a supervisão do Núcleo Regional de Educação.

§   1º   ­   Na   impossibilidade   de   serem   efetuados   os   exames 

especiais no estabelecimento de ensino em que o aluno concluiu o 

curso,   o   Núcleo   Regional   de   Educação   deverá   credenciar 

estabelecimento devidamente reconhecido.

§ 2º ­ Sob nenhuma hipótese a regularização da vida escolar 

acarretará ônus financeiro para o aluno.

Art. 128  No caso de insucesso nos exames especiais, o aluno 

poderá   requerer   nova   oportunidade,   decorridos,   no   mínimo,   60 

(sessenta) dias, a partir da publicação dos resultados.

Seção XIV

Do Calendário Escolar

Art.   129  O   Calendário   Escolar   será   elaborado   anualmente, 

conforme normas emanadas da SEED, pelo estabelecimento de ensino, 

apreciado e aprovado pelo Conselho Escolar e, após, enviado ao 

órgão competente para análise e homologação, ao final de cada ano 

letivo anterior à sua vigência.

Art.   130  O   calendário   escolar   atenderá   ao   disposto   na 

legislação vigente, garantindo o mínimo de horas e dias letivos 

previstos para cada nível e modalidade.

Seção XV

Dos Registros e Arquivos Escolares

Art.   131  A   escrituração   e   o   arquivamento   de   documentos 

escolares   têm   como   finalidade   assegurar,   em   qualquer   tempo,   a 

verificação de:

I. identificação de cada aluno;

II. regularidade de seus estudos;

III. autenticidade de sua vida escolar.

Art.   132  Os   atos   escolares,   para   efeito   de   registro   e 

arquivamento, são escriturados em livros e fichas padronizadas, 

observando­se os Regulamentos e disposições legais aplicáveis.

Art. 133 Os livros de escrituração escolar conterão termos de 

abertura   e   encerramento,   imprescindíveis   à   identificação   e 

comprovação dos atos que se registrarem, datas e assinaturas que 

os autentiquem, assegurando, em qualquer tempo, a identidade do 

aluno, regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

Art.   134  O   estabelecimento   de   ensino   deverá   dispor   de 

documentos   escolares   para   os   registros   individuais   de   alunos, 

professores e outras ocorrências.

Art. 135 São documentos de registro escolar:

I. Requerimento de Matrícula;

II. Ficha Individual;

III. Histórico Escolar;

IV. Relatório Final;

V. Livro Registro de Classe

Seção XVI

Da Eliminação de Documentos Escolares

Art.   136  A   eliminação   consiste   no   ato   de   destruição   por 

fragmentação de documentos escolares que não necessitam permanecer 

em   arquivo   escolar,   com   observância   às   normas   de   preservação 

ambiental e aos prazos dispostos na legislação em vigor.

Art.   137  A   direção   do   estabelecimento   de   ensino, 

periodicamente,   determinará   a   seleção   dos   documentos   existentes 

nos arquivos escolares, sem

relevância probatória, a fim de serem retirados e eliminados.

Art.   138  Podem   ser   eliminados   os   seguintes   documentos 

escolares:

I. pertinentes ao estabelecimento de ensino:

    a) Livro Registro de Classe, após 5 (cinco) anos;

     b) Planejamentos didático – pedagógicos, após 5 (cinco) 

anos;

     c) calendários escolares, com as cargas horárias anuais 

efetivamente

cumpridas, após 5 (cinco) anos).

II. referentes ao corpo discente:

          a)   instrumentos   utilizados   para   avaliação,   após   5 

(cinco) anos ;

          b)   documentos   inativos   do   aluno:   Requerimento   de 

Matrícula, após 1

(um)   ano;   Ficha   Individual,   após   5   (cinco)   anos;   e   Ficha 

Individual com

requerimento de transferência, após 1 (um) ano.

Art.   139  Para   a   eliminação   dos   documentos   escolares   será 

lavrada Ata, na qual deverão constar a natureza do documento, o 

nome do aluno, o ano letivo e demais informações que eventualmente 

possam auxiliar na identificação dos documentos destruídos.

Parágrafo Único ­ A referida Ata no caput deste artigo deve 

ser   assinada   pelo   diretor,   secretário   e   demais   funcionários 

presentes.

Seção XVII

Da Avaliação Institucional

Art.   140  A   avaliação   institucional   ocorrerá   por   meio   de 

mecanismos criados pelo estabelecimento de ensino e/ou por meio de 

mecanismos criados pela SEED.

Parágrafo   Único   –   A   avaliação   institucional   ocorrerá 

anualmente, preferencialmente no fim do ano letivo, e subsidiará a 

organização do Plano de Ação da Escola no ano subseqüente.

Seção XVIII

Dos Espaços Pedagógicos

Art. 141 A biblioteca é um espaço pedagógico democrático com 

acervo bibliográfico à disposição de toda a comunidade escolar.

Art. 142  A biblioteca tem Regulamento específico, elaborado 

pela equipe pedagógica e aprovado pelo Conselho Escolar, no qual 

consta sua organização e funcionamento.

Parágrafo Único ­ A biblioteca estará sob a responsabilidade 

de   integrante   do   quadro   técnico­administrativo,   indicado   pela 

direção, o qual tem suas atribuições especificadas na Seção VII, 

Capítulo I, Título II, deste Regimento Escolar.

Art. 143 O laboratório de Informática é um espaço pedagógico 

para   uso   dos   professores   e   alunos,   com   Regulamento   próprio 

aprovado pelo Conselho Escolar, que tem por finalidade auxiliar a 

compreensão de conteúdos trabalhados nas diferentes disciplinas do 

Ensino   Fundamental,   como   uma   alternativa   metodológica 

diferenciada.

Parágrafo   Único   ­   O   laboratório   de   Informática   é   de 

responsabilidade de

integrante   do   quadro   técnico­administrativo,   indicado   pela 

direção,   com   domínio   básico   da   ferramenta,   e   suas   atribuições 

estão especificadas na Seção VII, Capítulo I, Título II, deste 

Regimento Escolar.

TÍTULO III

DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE ESCOLAR

CAPÍTULO I

DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS DOCENTES, EQUIPE

PEDAGÓGICA E DIREÇÃO

Seção I

Dos Direitos

Art. 144 Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além dos 

direitos que lhes são assegurados pelo Estatuto dos Funcionários 

Públicos   do   Estado   do   Paraná   ­   Lei   nº   6.174/70   e   Estatuto   do 

Magistério   ­   Lei   Complementar   nº   07/76,   são   garantidos   os 

seguintes direitos:

I. ser respeitado na condição de profissional atuante na área 

da educação e no desempenho de suas funções;

II.   participar   da   elaboração   e   implementação   do   Projeto 

Político­ Pedagógico da escola, Regimento Escolar e Regulamentos 

Internos;

III.   participar   de   grupos   de   estudos,   encontros,   cursos, 

seminários e outros eventos, ofertados pela SEED e pelo próprio 

estabelecimento   de   ensino,   tendo   em   vista   o   seu   constante 

aperfeiçoamento profissional;

IV. propor aos diversos setores do estabelecimento de ensino 

ações que viabilizem um melhor funcionamento das atividades;

V. requisitar ao setor competente o material necessário à sua 

atividade, dentro das possibilidades do estabelecimento de ensino;

VI.   propor   ações   que   objetivem   o   aprimoramento   dos 

procedimentos de ensino, da avaliação do processo pedagógico, da 

administração,   da   disciplina   e   das   relações   de   trabalho   no 

estabelecimento de ensino;

VII. utilizar­se das dependências e dos recursos materiais da 

escola para

o desenvolvimento de suas atividades;

VIII. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como 

representante no Conselho Escolar e associações afins;

IX. participar de associações e/ou agremiações afins;

X. participar da definição da Proposta Pedagógica Curricular 

da escola e

sua Matriz Curricular, conforme normas emanadas da SEED;

XI. ter assegurado, pelo mantenedor, o processo de formação 

continuada;

XII. ter acesso às orientações e normas emanadas da SEED;

XIII.   participar   da   Avaliação   Institucional,   conforme 

orientação da SEED;

XIV. tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar 

e do(s) Regulamento(s) Interno(s) do estabelecimento de ensino;

XV. compor equipe multidisciplinar, para orientar e auxiliar 

o   desenvolvimento   das   ações   relativas   à   Educação   das   Relações 

Étnico­Raciais e

ao Ensino de História e Cultura Afro­Brasileira e Africana, ao 

longo do período

letivo;

XVI. ter assegurado gozo de férias previsto em lei.

Seção II

Dos Deveres

Art. 145 Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além das 

atribuições previstas no Capítulo I do Título II, deste Regimento 

Escolar, compete:

I. possibilitar que o estabelecimento de ensino cumpra a sua 

função, no âmbito de sua competência;

II. desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio 

constitucional   de   igualdade   de   condições   para   o   acesso   e   a 

permanência do aluno no estabelecimento de ensino;

III.   elaborar   exercícios   domiciliares   aos   alunos 

impossibilitados   de   freqüentar   a   escola,   em   atendimento   ao 

disposto   na   Seção   IX,   do   Capítulo   II,   do   Título   II,   deste 

Regimento Escolar;

IV. colaborar com as atividades de articulação da escola com 

as famílias e a comunidade; 

V. comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro 

representante do seu segmento;

VI. manter e promover relações cooperativas no âmbito escolar;

VII.   cumprir   as   diretrizes   definidas   no   Projeto   Político­

Pedagógico do estabelecimento de ensino, no que lhe couber;

VIII.   manter   o   ambiente   favorável   ao   desenvolvimento   do 

processo pedagógico;

IX. comunicar aos órgãos competentes quanto à freqüência dos 

alunos, para tomada das ações cabíveis;

X.   dar   atendimento   ao   aluno   independentemente   de   suas 

condições de aprendizagem;

XI.   organizar   e   garantir   a   reflexão   sobre   o   processo 

pedagógico na escola;

XII. manter os pais ou responsáveis e os alunos informados 

sobre o Sistema de Avaliação da Escola, no que diz respeito à sua 

área de atuação;

XIII.   informar   pais   ou   responsáveis   e   os   alunos   sobre   a 

freqüência e desenvolvimento escolar obtidos no decorrer do ano 

letivo;

XIV. estabelecer estratégias de recuperação de estudos, no 

decorrer   do   ano   letivo,   visando   à   melhoria   do   aproveitamento 

escolar;

XV.   receber   e   analisar   o   pedido   de   revisão   de   notas   dos 

alunos no prazo estabelecido no Sistema de Avaliação;

XVI. cumprir e fazer cumprir os horários e calendário escolar;

XVII.   ser   assíduo,   comparecendo   pontualmente   ao 

estabelecimento de ensino nas horas efetivas de trabalho e, quando 

convocado,   para   outras   atividades   programadas   e   decididas   pelo 

coletivo da escola;

XVIII.   comunicar,   com   antecedência,   eventuais   atrasos   e 

faltas;

XIX.   zelar   pela   conservação   e   preservação   das   instalações 

escolares;

XX. cumprir as disposições do Regimento Escolar.

Parágrafo   Único   ­   A   equipe   pedagógica   deverá   acompanhar   o 

trabalho   docente,   quando   das   reposições   de   conteúdos   e   carga 

horária aos discentes.

Seção III

Das Proibições

Art. 146 Ao docente, a equipe pedagógica e a direção é vedado:

I.   tomar   decisões   individuais   que   venham   a   prejudicar   o 

processo pedagógico;

II. ministrar, sob qualquer pretexto, aulas particulares e 

atendimento especializado remunerado a alunos do estabelecimento 

de ensino;

III.   discriminar,   usar   de   violência   simbólica,   agredir 

fisicamente   e/ou   verbalmente   qualquer   membro   da   comunidade 

escolar;

IV. expor colegas de trabalho, alunos ou qualquer membro da 

comunidade a situações constrangedoras;

V.   retirar   e   utilizar,   sem   a   devida   permissão   do   órgão 

competente,   qualquer   documento   ou   material   pertencente   ao 

estabelecimento de ensino;

VI. ocupar­se com atividades alheias à sua função, durante o 

período de trabalho;

VII.   receber   pessoas   estranhas   ao   funcionamento   do 

estabelecimento de ensino, durante o período de trabalho, sem a 

prévia autorização do órgão competente;

VIII. ausentar­se da escola, sem prévia autorização do órgão 

competente;

IX. transferir para outras pessoas o desempenho do encargo 

que lhe foi confiado;

X.   utilizar­se   em   sala   de   aula   de   aparelhos   celulares, 

recebendo e fazendo chamadas telefônicas;

XI. divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que 

envolvam   direta   ou   indiretamente   o   nome   da   escola,   sem   prévia 

autorização da direção e/ou do Conselho Escolar;

XII. promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, 

vendas ou campanhas de qualquer natureza, envolvendo o nome da 

escola, sem a prévia autorização da direção;

XIII. comparecer à escola embriagado ou com indicativos de 

ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;

XIV. fumar nas salas de aula do estabelecimento de ensino, 

sendo permitido, apenas, em área destinada a este fim, isolada 

adequadamente e com arejamento suficiente.

Art. 147  Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no 

Regimento   Escolar   serão   apurados   ouvindo­se   os   envolvidos   e 

registrando­se em Ata, com

as respectivas assinaturas.

CAPÍTULO II

DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DA EQUIPE TÉCNICOADMINISTRATIVA 

E DA EQUIPE AUXILIAR OPERACIONAL

Seção I

Dos Direitos

Art.   148  A   equipe   técnico­administrativa,   assistentes   de 

execução e a equipe auxiliar operacional, além dos direitos que 

lhes   são   assegurados   em   lei,   têm,   ainda,   as   seguintes 

prerrogativas:

I. ser respeitado na condição de profissional atuante na área 

da educação e no desempenho de suas funções;

II.   utilizar­se   das   dependências,   das   instalações   e   dos 

recursos materiais

do estabelecimento, necessários ao exercício de suas funções;

III.   participar   da   elaboração   e   implementação   do   Projeto 

Político­Pedagógico da escola;

IV.   colaborar   na   implementação   da   Proposta   Pedagógica 

Curricular definida no Projeto Político­Pedagógico da escola;

V. requisitar o material necessário à sua atividade, dentro 

das possibilidades do estabelecimento de ensino;

VI.   sugerir   aos   diversos   setores   de   serviços   do 

estabelecimento   de   ensino   ações   que   viabilizem   um   melhor 

funcionamento de suas atividades;

VII. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como 

representante no Conselho Escolar e associações afins;

VIII. participar de associações e/ou agremiações afins;

IX. tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e 

do(s) Regulamento(s) Interno(s) do estabelecimento de ensino;

Seção II

Dos Deveres

Art. 149 Além das outras atribuições legais, compete:

I. cumprir e fazer cumprir os horários e Calendário Escolar;

II.   ser   assíduo,   comunicando   com   antecedência,   sempre   que 

possível, os atrasos e faltas eventuais;

III. contribuir, no âmbito de sua competência, para que o 

estabelecimento de ensino cumpra sua função;

IV. desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio 

constitucional   de   igualdade   de   condições   para   o   acesso   e   a 

permanência do aluno no estabelecimento de ensino;

V.   manter   e   promover   relações   cooperativas   no   ambiente 

escolar;

VI. manter e fazer manter o respeito e ambiente favorável ao 

desenvolvimento do processo de trabalho escolar;

VII.   colaborar   na   realização   dos   eventos   que   o 

estabelecimento   de   ensino   proporcionar,   para   os   quais   for 

convocado;

VIII.   comparecer   às   reuniões   do   Conselho   Escolar,   quando 

membro representante do seu segmento;

IX.   zelar   pela   manutenção   e   conservação   das   instalações 

escolares;

X. colaborar com as atividades de articulação da escola com 

as famílias e a comunidade;

XI. cumprir as atribuições inerentes ao seu cargo;

XII. tomar conhecimento das disposições contidas no Regimento 

Escolar;

XIII.   cumprir   e   fazer   cumprir   as   disposições   do   Regimento 

Escolar, no seu âmbito de ação.

Seção III

Das Proibições

Art.   150  À   equipe   técnico­administrativa,   assistente   de 

execução e à equipe auxiliar operacional é vedado:

I.   tomar   decisões   individuais   que   venham   a   prejudicar   o 

processo pedagógico e o andamento geral da escola;

II.   retirar   e   utilizar   qualquer   documento   ou   material 

pertencente ao estabelecimento de ensino, sem a devida permissão 

do órgão competente;

III.   discriminar,   usar   de   violência   simbólica,   agredir 

fisicamente   e/ou   verbalmente   qualquer   membro   da   comunidade 

escolar;

IV. ausentar­se do estabelecimento de ensino no seu horário 

de trabalho sem a prévia autorização do setor competente;

V. expor alunos, colegas de trabalho ou qualquer pessoa da 

comunidade a situações constrangedoras;

VI.   receber   pessoas   estranhas   ao   funcionamento   do 

estabelecimento   de   ensino   durante   o   período   de   trabalho,   sem 

prévia autorização do órgão competente;

VII. ocupar­se, durante o período de trabalho, de atividades 

estranhas à sua função;

VIII. transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que 

lhe foi confiado;

IX. divulgar assuntos que envolvam direta ou indiretamente o 

nome  da escola  , por  qualquer meio  de publicidade,  sem prévia 

autorização da direção e/ou do Conselho Escolar;

X.   promover   excursões,   jogos,   coletas,   lista   de   pedidos, 

vendas ou campanhas de qualquer natureza, que envolvam o nome da 

escola, sem a prévia autorização da direção;

XI. comparecer ao trabalho e aos eventos da escola embriagado 

ou   com   sintomas   de   ingestão   e/ou   uso   de   substâncias   químicas 

tóxicas;

XII.   fumar   nas   dependências   do   estabelecimento   de   ensino, 

conforme legislação em vigor.

Art. 151  Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no 

Regimento   Escolar   serão   apurados,   ouvindo­se   os   envolvidos   e 

registrando­se em Ata, com as respectivas assinaturas.

CAPÍTULO III

DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E AÇÕES DISCIPLINARES DOS ALUNOS

Seção I

Dos Direitos

Art. 152  Constituem­se direitos dos alunos, com observância 

dos   dispositivos   constitucionais   da   Lei   Federal   nº   8.069/90   ­ 

Estatuto da Criança e do Adolescente ­ ECA, da Lei nº 9.394/96 ­ 

Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN, Decreto Lei nº 

1.044/69 e Lei nº 6.202/75:

I. tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e 

do(s) Regulamento(s) Interno(s) do estabelecimento de ensino, no 

ato da matrícula;

II. ter assegurado que o estabelecimento de ensino cumpra a 

sua função de efetivar o processo de ensino e aprendizagem;

III. ter assegurado o princípio constitucional de igualdade 

de condições para o acesso e permanência no estabelecimento de 

ensino;

IV. ser respeitado, sem qualquer forma de discriminação;

V.   solicitar   orientação   dos   diversos   setores   do 

estabelecimento de ensino;

VI.   utilizar   os   serviços,   as   dependências   escolares   e   os 

recursos   materiais   da   escola,   de   acordo   com   as   normas 

estabelecidas no Regulamento Interno;

VII. participar das aulas e das demais atividades escolares;

VIII.   ter   assegurada   a   prática,   facultativa,   da   Educação 

Física, nos casos

previstos em lei;

IX.   ter   ensino   de   qualidade   ministrado   por   profissionais 

habilitados para

o   exercício   de   suas   funções   e   atualizados   em   suas   áreas   de 

conhecimento;

X.   ter   acesso   a   todos   os   conteúdos   previstos   na   Proposta 

Pedagógica Curricular do estabelecimento de ensino;

XI.   participar   de   forma   representativa   na   construção, 

acompanhamento   e   avaliação   do   Projeto   Político­Pedagógico   da 

escola;

XII.   ser   informado   sobre   o   Sistema   de   Avaliação   do 

estabelecimento de ensino;

XIII. tomar conhecimento do seu aproveitamento escolar e de 

sua freqüência, no decorrer do processo de ensino e aprendizagem; 

XIV. solicitar, pelos pais ou responsáveis, quando criança ou 

adolescente, revisão do aproveitamento escolar dentro do prazo de 

72 (setenta e duas) horas, a partir da divulgação do mesmo;

XV. ter assegurado o direito à recuperação de estudos, no 

decorrer do ano letivo, mediante metodologias diferenciadas que 

possibilitem sua aprendizagem;

XVI.   contestar   critérios   avaliativos,   podendo   recorrer   às 

instâncias   escolares   superiores,   Conselho   Escolar   e   Núcleo 

Regional de Educação;

XVII. requerer transferência ou cancelamento de matrícula por 

si,   quando   maior,   ou   através   dos   pais   ou   responsáveis,   quando 

menor;

XVIII.   ter   reposição   das   aulas   quando   da   ausência   do 

professor responsável pela disciplina;

XIX.   solicitar   os   procedimentos   didático­pedagógicos 

previstos   na   legislação   vigente   e   normatizados   pelo   Sistema 

Estadual de Ensino;

XX.   sugerir,   aos   diversos   setores   de   serviços   do 

estabelecimento   de   ensino,   ações   que   viabilizem   melhor 

funcionamento das atividades;

XXI.   ter   assegurado   o   direito   de   votar   e/ou   ser   votado 

representante no Conselho Escolar e associações afins;

XXII.   participar   de   associações   e/ou   organizar   agremiações 

afins;

XXIII. representar ou fazer­se representar nas reuniões do 

Pré­Conselho e do Conselho de Classe;

XXIV. realizar as atividades avaliativas, em caso de falta às 

aulas, mediante justificativa e/ou atestado médico;

XXV.   receber   regime   de   exercícios   domiciliares,   com 

acompanhamento da escola, sempre que compatível com seu estado de 

saúde   e   mediante   laudo   médico,   como   forma   de   compensação   da 

ausência às aulas, quando impossibilitado de freqüentar a escola 

por motivo de enfermidade ou gestação;

XXVI.   receber   atendimento   educacional   hospitalar,   quando 

impossibilitado de freqüentar a escola por motivos de enfermidade, 

em virtude de situação de internamento hospitalar.

Seção II

Dos Deveres

Art. 153 São deveres dos alunos:

I.   manter   e   promover   relações   de   cooperação   no   ambiente 

escolar;

II. realizar as tarefas escolares definidas pelos docentes;

III.   atender   às   determinações   dos   diversos   setores   do 

estabelecimento de ensino, nos respectivos âmbitos de competência;

IV.   participar   de   todas   as   atividades   curriculares 

programadas e desenvolvidas pelo estabelecimento de ensino;

V. comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro 

representante do seu segmento;

VI. cooperar na manutenção da higiene e na conservação das 

instalações escolares;

VII. compensar, junto com os pais, os prejuízos que vier a 

causar ao patrimônio da escola, quando comprovada a sua autoria;

VIII. cumprir as ações disciplinares do estabelecimento de 

ensino;

IX. providenciar e dispor, sempre que possível, do material 

solicitado   e   necessário   ao   desenvolvimento   das   atividades 

escolares;

X.   tratar   com   respeito   e   sem   discriminação   professores, 

funcionários e colegas;

XI.   comunicar   aos   pais   ou   responsáveis   sobre   reuniões, 

convocações e avisos gerais, sempre que lhe for solicitado;

XII.   comparecer   pontualmente   a   aulas   e   demais   atividades 

escolares;

XIII. manter­se em sala durante o período das aulas;

XIV. apresentar os trabalhos e tarefas nas datas previstas;

XV.   comunicar   qualquer   irregularidade   de   que   tiver 

conhecimento ao setor competente;

XVI.   apresentar   justificativa   dos   pais   ou   responsáveis, 

quando criança ou

adolescente, para poder entrar após o horário de início das aulas;

XVII. apresentar atestado médico e/ou justificativa dos pais 

ou responsáveis, quando criança ou adolescente, em caso de falta 

às aulas;

XVIII. responsabilizar­se pelo zelo e devolução dos livros 

didáticos recebidos e os pertencentes à biblioteca escolar;

XIX. observar os critérios estabelecidos na organização do 

horário   semanal,   deslocando­se   para   as   atividades   e   locais 

determinados,   dentro   do   prazo   estabelecido   para   o   seu 

deslocamento;

XX.   respeitar   o   professor   em   sala   de   aula,   observando   as 

normas e critérios estabelecidos;

XXI. cumprir as disposições do Regimento Escolar no que lhe 

couber.

Seção III

Das Proibições

Art. 154 Ao aluno é vedado:

I.   tomar   atitudes   que   venham   a   prejudicar   o   processo 

pedagógico e o andamento das atividades escolares;

II.   ocupar­se,   durante   o   período   de   aula,   de   atividades 

contrárias ao processo pedagógico;

III.   retirar   e   utilizar,   sem   a   devida   permissão   do   órgão 

competente,   qualquer   documento   ou   material   pertencente   ao 

estabelecimento de ensino;

IV.   trazer   para   o   estabelecimento   de   ensino   material   de 

natureza estranha ao estudo;

V.   ausentar­se   do   estabelecimento   de   ensino   sem   prévia 

autorização do 

órgão competente;

VI.   receber,   durante   o   período   de   aula,   sem   a   prévia 

autorização   do   órgão   competente,   pessoas   estranhas   ao 

funcionamento do estabelecimento de ensino;

VII.   discriminar,   usar   de   violência   simbólica,   agredir 

fisicamente   e/ou   verbalmente   colegas,   professores   e   demais 

funcionários do estabelecimento de ensino;

VIII.   expor   colegas,   funcionários,   professores   ou   qualquer 

pessoa da comunidade a situações constrangedoras;

IX.   entrar   e   sair   da   sala   durante   a   aula,   sem   a   prévia 

autorização do respectivo professor;

X.   consumir   ou   manusear   qualquer   tipo   de   drogas   nas 

dependências do estabelecimento de ensino;

XI.   fumar   nas   dependências   do   estabelecimento   de   ensino, 

conforme   legislação   em   vigor,   se   estendendo   a   todos   os 

profissionais da educação;

XII.   comparecer   às   aulas   embriagado   ou   com   sintomas   de 

ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;

XIII. utilizar­se de aparelhos eletrônicos, na sala de aula, 

que não estejam vinculados ao processo ensino e aprendizagem;

XIV.   danificar   os   bens   patrimoniais   do   estabelecimento   de 

ensino ou pertences de seus colegas, funcionários e professores;

XV. portar armas brancas ou de fogo e/ou instrumentos que 

possam colocar em risco a segurança das pessoas;

XVI.   portar   material   que   represente   perigo   para   sua 

integridade moral, física ou de outrem;

XVII. divulgar, por qualquer meio de publicidade, ações que 

envolvam   direta   ou   indiretamente   o   nome   da   escola,   sem   prévia 

autorização da direção e/ou do Conselho Escolar;

XVIII. promover excursões, jogos, coletas, rifas, lista de 

pedidos, vendas

ou   campanhas   de   qualquer   natureza,   no   ambiente   escolar,   sem   a 

prévia autorização da direção.

Seção IV

Das Ações Educativas, Pedagógicas e Disciplinares

Art.  155  O  aluno  que  deixar  de  cumprir  ou  transgredir  de 

alguma forma as disposições contidas no Regimento Escolar ficará 

sujeito às seguintes     ações:

I.   orientação   disciplinar   com   ações   pedagógicas   dos 

professores, equipe pedagógica e direção;

II.   registro   dos   fatos   ocorridos   envolvendo   o   aluno,   com 

assinatura;

III.   comunicado   por   escrito,   com   ciência   e   assinatura   dos 

pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente;

IV. encaminhamento a projetos de ações educativas;

V.   convocação   dos   pais   ou   responsáveis,   quando   criança   ou 

adolescente, com registro e assinatura, e/ou termo de compromisso;

VI. esgotadas as possibilidades no âmbito do estabelecimento 

de   ensino,   inclusive   do   Conselho   Escolar,   será   encaminhado   ao 

Conselho Tutelar, quando criança ou adolescente, para a tomada de 

providências cabíveis.

Art. 156 Todas as ações disciplinares previstas no Regimento 

Escolar serão devidamente registradas em Ata e apresentadas aos 

responsáveis e demais órgãos competentes para ciência das ações 

tomadas.

CAPÍTULO IV

DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS

Seção I

Dos Direitos

Art.   157  Aos   pais   ou   responsáveis,   além   dos   direitos 

outorgados por toda a legislação aplicável, têm ainda as seguintes 

prerrogativas:

I.   serem   respeitados   na   condição   de   pais   ou   responsáveis, 

interessados   no   processo   educacional   desenvolvido   no 

estabelecimento de ensino;

II. participar das discussões da elaboração e implementação 

do Projeto Político­Pedagógico do estabelecimento de ensino;

III.   sugerir,   aos   diversos   setores   do   estabelecimento   de 

ensino, ações que viabilizem melhor funcionamento das atividades;

IV. ter conhecimento efetivo do Projeto Político­Pedagógico 

da escola e das disposições contidas neste Regimento;

V.   ser   informado   sobre   o   Sistema   de   Avaliação   do 

estabelecimento de ensino;

VI.   ser   informado,   no   decorrer   do   ano   letivo,   sobre   a 

freqüência e rendimento escolar obtido pelo aluno;

VII. ter acesso ao Calendário Escolar do estabelecimento de 

ensino;

VIII. solicitar, no prazo de 72 horas, a partir da divulgação 

dos resultados, pedido de revisão de notas do aluno;

IX. assegurar autonomia na definição dos seus representantes 

no Conselho Escolar;

X.   contestar   critérios   avaliativos,   podendo   recorrer   às 

instâncias   escolares   superiores:   Conselho   Escolar   e   Núcleo 

Regional de Educação;

XI. ter garantido o princípio constitucional de igualdade de 

condições   para   o   acesso   e   a   permanência   do   aluno   no 

estabelecimento de ensino;

XII.   ter   assegurado   o   direito   de   votar   e/ou   ser   votado 

representante no Conselho Escolar e associações afins;

XIII. participar de associações e/ou agremiações afins;

XIV.   representar   e/ou   ser   representado,   na   condição   de 

segmento, no Conselho Escolar.

Seção II

Dos Deveres

Art. 158 Aos pais ou responsáveis, além de outras atribuições 

legais, compete:

I. matricular o aluno no estabelecimento de ensino, de acordo 

com a legislação vigente;

II.   exigir   que   o   estabelecimento   de   ensino   cumpra   a   sua 

função;

III. manter relações cooperativas no âmbito escolar;

IV. assumir junto à escola ações de co­responsabilidade que 

assegurem a formação educativa do aluno;

V. propiciar condições para o comparecimento e a permanência 

do aluno

no estabelecimento de ensino;

VI. respeitar os horários estabelecidos pelo estabelecimento 

de ensino para o bom andamento das atividades escolares;

VII.   requerer   transferência   ou   cancelamento   de   matrícula 

quando responsável pelo aluno menor;

VIII.   identificar­se   na   secretaria   do   estabelecimento   de 

ensino,   para   que   seja   encaminhado   ao   setor   competente,   o   qual 

tomará as devidas providências;

IX.   comparecer   às   reuniões   e   demais   convocações   do   setor 

pedagógico   e   administrativo   da   escola,   sempre   que   se   fizer 

necessário;

X. comparecer às reuniões do Conselho Escolar de que, por 

força do Regimento Escolar, for membro inerente;

XI. acompanhar o desenvolvimento escolar do aluno pelo qual é 

responsável;

XII. encaminhar e acompanhar o aluno pelo qual é responsável 

aos   atendimentos   especializados   solicitados   pela   escola   e 

ofertados pelas instituições públicas;

XIII.   respeitar   e   fazer   cumprir   as   decisões   tomadas   nas 

assembléias de pais ou responsáveis para as quais for convocado;

XIV. cumprir as disposições do Regimento Escolar, no que lhe 

couber.

Seção III

Das Proibições

Art. 159 Aos pais ou responsáveis é vedado:

I.   tomar   decisões   individuais   que   venham   a   prejudicar   o 

desenvolvimento   escolar   do   aluno   pelo   qual   é   responsável,   no 

âmbito do estabelecimento de ensino;

II. interferir no trabalho dos docentes, entrando em sala de 

aula sem a permissão do setor competente;

III.   retirar   e   utilizar,   sem   a   devida   permissão   do   órgão 

competente,   qualquer   documento   ou   material   pertencente   ao 

estabelecimento de ensino;

IV. desrespeitar qualquer integrante da comunidade escolar, 

inclusive o aluno pelo qual é responsável, discriminando­o, usando 

de violência simbólica,

agredindo­o fisicamente e/ou verbalmente, no ambiente escolar;

V.   expor   o   aluno   pelo   qual   é   responsável,   funcionário, 

professor   ou   qualquer   pessoa   da   comunidade   a   situações 

constrangedoras;

VI. divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que 

envolvam   direta   ou   indiretamente   o   nome   do   estabelecimento   de 

ensino,   sem   prévia   autorização   da   direção   e/ou   do   Conselho 

Escolar;

VII. promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, 

vendas   ou   campanhas   de   qualquer   natureza,   em   nome   do 

estabelecimento de ensino sem a prévia autorização da direção;

VIII. comparecer a reuniões ou eventos da escola embriagado 

ou   com   sintomas   de   ingestão   e/ou   uso   de   substâncias   químicas 

tóxicas;

IX.   fumar   nas   dependências   do   estabelecimento   de   ensino, 

conforme legislação em vigor.

Art. 160  Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no 

Regimento   Escolar   serão   apurados,   ouvindo­se   os   envolvidos   e 

registrando­se em Ata, com as respectivas assinaturas.

Parágrafo   Único   ­   Nos   casos   de   recusa   de   assinatura   do 

registro, por parte da pessoa envolvida, o mesmo será validado por 

assinaturas de testemunhas.

TÍTULO IV

DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 161  A comunidade escolar deverá acatar e respeitar o 

disposto no Regimento Escolar, apreciado pelo Conselho Escolar e 

aprovado   pelo   Núcleo   Regional   de   Educação,   mediante   Ato 

Administrativo.

Art. 162 O Regimento Escolar pode ser modificado sempre que o 

aperfeiçoamento do processo educativo assim o exigir, quando da 

alteração da

legislação   educacional   em   vigor,   sendo   as   suas   modificações 

orientadas pela Secretaria de Estado da Educação. 

Art. 163 O Regimento Escolar poderá ser modificado por Adendo 

de Alteração e/ou de Acréscimo, devendo ser submetido à apreciação 

do Conselho Escolar, com análise e aprovação do Núcleo Regional de 

Educação.

Art.   164  Todos   os   profissionais   em   exercício   no 

estabelecimento de ensino, os alunos regularmente matriculados e 

respectivos   pais   ou   responsáveis   devem   tomar   conhecimento   do 

disposto no Regimento Escolar.

Art.   165  Os   casos   omissos   no   Regimento   Escolar   serão 

analisados pelo Conselho Escolar e, se necessário, encaminhados 

aos órgãos superiores competentes.

Art.   166  O   Regimento   Escolar   entrará   em   vigor   no   período 

letivo de 2008 após homologação pelo Núcleo Regional de Educação.

  Campina da Lagoa,  20 de dezembro de 2007

 

______________________________

  ANGELINA   DIAS   DOS   SANTOS   DA SILVA   RES. 02723/07

Calendário Escolar

O Calendário Escolar da Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto tem como base o que determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96 de 20/10/96, o artigo 56 da Lei complementar nº 07, de 23/12/76 e o Estatuto do Magistério do Paraná.

O nosso Calendário tem um mínimo de 800 (oitocentas) horas, distribuídas por um mínimo de 200(duzentos) dias de efetivo trabalho escolar os quais são divididos em quatro bimestres e as férias são no início e meio do ano.

Temos  data  fixa  do  início  e  término  das  aulas,  dias  para 

encontros pedagógicos, dias para Conselhos de Classe bimestrais 

(fora dos 200 dias), férias dos professores e para algumas datas 

temos que optar ou pelo aniversário do município ou pelo dia da 

Padroeira.

Cronograma de atividades

PROJETO AFRO­BRASILEIRO

TEMA: Incluir é derrubar preconceitos.

OBJETIVO GERAL:  Entender que os seres humanos são diferentes, em 

virtude   de   características   físicas,   raciais   e   culturais, 

percebendo que o respeito a essas diferenças é a condição básica 

para a prática da inclusão.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 

­ Enfocar as contribuições dos africanos para o desenvolvimento 

da humanidade e as figuras ilustres que se destacaram nas lutas 

em favor do povo negro;

­ Reconhecer a existência do racismo no Brasil e a necessidade 

de valorização e respeito aos negros e à cultura africana;

­ Conhecer e compreender a influência do povo negro na formação 

do povo brasileiro e na base dos elementos culturais.

JUSTIFICATIVA:

O racismo existe e deve ser discutido em nossas escolas para 

que deixe de ser polêmico quanto seu nome sugere, sendo apenas uma 

diferença   entre   os   seres   humanos,   com   diferenças   culturais   que 

visam   acrescentar   apenas   coisas   boas   à   nossa   formação   como 

cidadãos.

Devemos   através   de   novas   metodologias   iniciar   o   aluno   no 

universo da diversidade racial, eliminando assim o preconceito, 

incutido na criança pela sociedade descabida de valores éticos. 

Embora não caiba à educação isoladamente, resolver o problema da 

discriminação   em   suas   mais   perversas   manifestações   cabe­lhe 

promover   processo,   conhecimentos   e   atitudes   que   cooperem   na 

transformação da situação atual.

CONTEÚDOS:

LITERATURA:   Pesquisa   sobre   os   negros   que   se   destacaram   na 

Literatura Brasileira, como exemplo: Machado de Assis, Luís Gama, 

Lima Barreto, Cruz e Souza entre outros.

LINGUA PORTUGUESA: Redações como sugestão segue­se alguns temas: O 

valor   do   povo   negro,   Racismo   no   Brasil,   O   Negro   e   o   Futebol, 

Quilombo dos Palmares e outros. Pesquisa das palavras africanas 

incorporadas na nossa língua e apresentar poesias referentes aos 

negros.

RELIGIÃO: Pesquisa sobre as influências do candomblé na cultura da 

religiosidade.

EDUCAÇÃO   FÍSICA:   Tratar   sobre   desportistas   negros   que   se 

destacaram no mundo, principalmente   brasileiros. Pesquisa sobre 

capoeira.

EDUCAÇÃO   ARTÍSTICA:   Danças   como   o   Carimbó   e   outras   de   origem 

africana, pintura, colagem ,desenho (bandeira da África), pesquisa 

bibliográfica de artistas plásticos.

GEOGRAFIA:   Continente   Africano,   destacando   países   com   população 

negra.

HISTÓRIA:   Há   diversidade   de   temas,   como   a   própria   História   do 

Brasil.   (Abolição   da   escravidão,   Zumbi,   Quilombo,   O   Negro   no 

Brasil e as Leis que tratam sobre a escravidão e outros) Sugestão: 

Filme: A Cor da Fúria

INGLES: Pesquisar e discutir sobre a situação dos negros nos EUA e 

comparar com o Brasil.

MATEMÁTICA:  Montar    gráfico após  a pesquisa  sobre o  número de 

professores negros, pardos e brancos com nível universitário que 

atuam tanto na rede pública como municipal.

AVALIAÇÃO: A avaliação será feita individualmente ou coletiva de acordo com cada atividade desenvolvida pelo professor segundo sua disciplina.

PROJETO AGENDA 21 

Agenda 21 Escolar, compromisso de todos os profissionais que atuam na escola e que fazem parte da comunidade escolar.

2­ IdentificaçãoNome da Escola: escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto­ Ensino 

Fundamental

Endereço: Herveira      Fone: (44) 3591­1002

Município:  Campina da Lagoa           

Núcleo de Jurisdição: Campo Mourão 

Endereço Eletrônico:  x

Coordenador Técnico da Agenda 21 Escolar: Maísa Fernandes de Lima

2­ Participação na Agenda 21 EscolarComunidade Escolar Quantidade de 

pessoas por 

grupo

Participação  da 

Construção da Agenda

Comunidade EscolarNúmeros de Professores 09 05Números de Alunos ­ 04Nº de pessoas que  01 01

trabalham na equipe pedagógicaNº de pessoas que trabalham na equipe Administrativa

02 02

Nº de pessoas que trabalham  no Serviços Gerais

04 02

Pais atuantes na APMF e/ou como representante de turma

07  03

Sociedade Civil organizada, associações de moradores, igrejas, ONGS, governo etc.

10 07

3­ ReuniõesLocal Data Nº de participantes 

(anexo lista de presença)

Esc. Est. Bento M. da R. Neto ­EF

12/09/2005 14

Reunião com a Comunidade Escolar 

24/10/2005 20

Fórum 10/11/2005 65Construção da Agenda 21

23/11/2005 20

4­ Reconhecimento: Análise de Comunidade

Relato de observações 

Estudos de recursos naturais: clima, vegetação, água, solo, fauna,   impactos   das   ações humanas.

Com   conscientização   de   todos da   comunidade   tentaremos melhorar a qualidade de vida, nos preocupando com a ação do homem     esclarecendo     e solucionar   a   importância   o desperdício e cuidado   com a qualidade da água.

Estudo   da   população(recursos humanos):   nº   de   habitantes, idade   média,   aumento   e diminuição   de   índice   de população   ,   classes   sociais, história   da   população,   nível educacional,   atividades, tradições, valores, etc.

O   Distrito   de   Herveira   do município de Campina da Lagoa é   uma   comunidade   com   pequeno número   de   jovens.     Todos fazem seus estudos de 1º grau na   referida   escola,   50%   da população é semi­ analfabetos, a   atividade   de   trabalho   é rural. 

Recursos   Econômicos: Recursos   Econômicos:   a 

atividades   econômicas   e serviços   aos   consumidores (transporte,   saúde,   educação, recreação, habitação, etc.)

situação   do   distrito   é precária   devido   à   falta   de emprego.Transporte­     o   transporte escolar   é   usado   tanto   pelo aluno como pelos pais.Recreação­ Jogo de futebol ou a TV.Habitação   –   muitos   vivem   em condições   precárias,   há projetos   de   melhorias   por parte   dos   governantes municipais.

Segurança   pública;   (Ações preventivas,etc.)

O   distrito   necessita   com urgência.

Saúde:   tratamento   de   água, esgoto, coleta e tratamento de resíduos,   mortalidade infantil, doenças mais comuns, programas   para   manutenção   da saúde, alimentação, etc.

Faltam recursos para a  saúde. A   população   é   atendida   pelo SUS,   precisam     de   transporte para   a   sede   do   município. Existem   diversificações   de doenças   em   maior   número, verminoses,   gripes,   anemia, etc.

Recursos   da   Educação: população, escolas públicas e privadas, bibliotecas, museus, atividades de recreação, etc.

Toda criança em idade escolar tem   acesso   à   escola.   Ao terminarem   o   Ensino Fundamentalos alunos seguem seus estudos na   sede   do   distrito,   embora muitos para por aí. 

Prestação   de   Serviços: instituições   governamentais, centros   e   programas   de diferentes serviços, condições de   acesso,   outras características, etc.

Somos   assistidos   com   merenda escolar,   Bolsa   Família   e verbas   de   manutenção   enviado pela   FUNDEPAR   e   promoções através da APMF.

Nível   de   Demanda Socioeducativa:   necessidades da comunidade, problemas para o   atendimento   das   demandas: transportes,,   recursos financeiros, etc.

Há   uma   grande   necessidade   de emprego   fixo.   Precisa   de condição   de   vida   digna   e respeito  para todos.

Os   problemas   do   entorno   da escola   e   sua     influência   na escola.

O   problema   escolar   está   na falta   de   expectativa   para   a vida futura da sociedade.

5­ Diagnóstico Caracterização da situação a partir da analise dos dados 

Resultados   da   analise   das 

coletados anteriormente: Como é a situação atual da comunidade?

observações.

A   escola   é   um   lugar   de 

conhecimento   e   de 

possibilidade   de   através   de 

dados,   teorias,   reflexões, 

estatísticas e praticas vir a 

construir   com   um   trabalho 

coletivo   um   amplo   projeto   de 

mudança   social   e   cultural. 

Através da Agenda 21 Escolar, 

os problemas detectados foram 

de   acordo   com   as   respostas 

obtidas no FORÚM.Caracterização   da   situação desejável   a   partir   das questões;­Como deveria ser a situação da comunidade?­Como desejaríamos que fosse a situação comunidade?Para   descrever   a   situação desejável   devem   ser apresentados   fatos   reais   que deveriam ocorrer mas que não estão ocorrendo no momento.

Posicionamento   dos 

participantes

Através de dados levantados no 

FORÚM da Agenda 21 Escolar, os 

norteadores dos trabalhos são: 

Água, Lixo, Alimentos.

Identificação   das   causas/ motivos que estão causando a discrepância entre a situação atual e a situação desejável:Localização  geográfica,  falta de   conhecimento   e   destrezas para a compreensão dos fatos e a tomada de decisão, falta de recursos,   discrepância   dos órgãos públicos, etc.Definição   dos   problemas   a partir   das   discrepâncias encontradas   na   comparação entre   a   situação   real   e   a desejada.

6­ Título da agenda 21 Escolar do(a) Colégio (escola)Escola Estadual Bento Munhoz da rocha Neto

7­ Introdução – Construindo Sonho

Apresentação da problemática foco x Educação Ambiental

- Água

- Lixo

- Alimentos 

8­ ObjetivosObjetivo Geral Objetivo Específico Água – Conscientizar a comunidade da necessidade de preservar a água, mostrando a necessidade da água para sobrevivência do planeta.

Lixo – mostrar à comunidade o que há no lixo, esclarecendo sua utilidade apos reciclagem.

Alimentação – Diagnosticar a situação alimentar da comunidade escolar. 

Água- Conhecer a fonte  da água 

que utilizamos;- Tomar medidas para 

garantir a qualidade da água consumida;

- Fazer a limpeza da caixa de água.

Lixo- Ensinar qual à parte do 

lixo que é reciclável;- Mostrar que através do 

lixo podemos contrair doenças;

- Buscar soluções junto a comunidade para o manejo adequado do lixo.

Alimentação - Implantar horta escolar- Procurar mecanismos de 

melhorias da merenda escolar através de produtos naturais.

9­ Plano de 

TrabalhoAtividades Estratégias Cronograma 

- Palestra com   os temas abordados;

- Visita   as casas, procurando auxilio para   os problemas detectados;

- Palestra   de orientação de   como construir uma   horta escolar. 

Água - Ciências ­ A professora 

de   desenvolverá   o   tema água   iniciando   com palestra   procurando construir   uma   horta escolar;

-   Matemática e geografia ­   Os   professores   junto com   grupos   de   alunos farão   visitas   as   casas da   comunidade   para analisar a qualidade da água;

- Português   ­     A professora   trabalhará   o tema   com   produção   de texto   e   fará   junto   aos alunos   reflorestar   a nascente de captação de água da comunidade.

Lixo - Todos   os   professores 

trabalharão   juntos buscando   auxílios   dos órgãos   competentes através   de   projetos buscando parcerias com a Prefeitura   Municipal, para coleta e reciclagem de lixo. 

Alimentos- Todos   os   professores 

colaborarão   com   a construção   e   manutenção da horta escolar.

Os projetos 

de execução 

serão   metas 

a serem 

atingidas 

durante o ano 

letivo de 

2006.

10­Orçamento

Recursos próprios auxiliados pela SANEPAR, EMATER e 

Secretária Municipal do Meio Ambiente. 

11­Potências ParceirasSanepar, Secretária Municipal e Meio Ambiente.

12­ Projeção para o futuroTempo determinado para ação

Sugestões para Avaliação do Projeto

Como o Plano de Ação contribuirá para melhorar a compreensão 

socioambiental dos envolvidos e orientar as suas ações Envolvidos Todas as áreas serão envolvidasProfessores  Todas as áreas Alunos  Todos do Ensino Fundamental Pais  Todos os interessadosFuncionários da 

Escola

Todos 

Comunidade Escolar A Escola aceitará toda a ajuda possível 

Como será a inserção da Agenda 21 Escolar no Projeto Político 

Pedagógico da escola?    Através de projetos específicos

O plano contribuirá para melhorar a relação humana, Homem x Homem, 

Homem x Natureza?

Sim, os objetivos serão de acordos com a possível junção e 

conscientização de todos.

O conteúdo abordado contempla as DCEs?

Sim

O plano irá contribuir para melhorar a mudança de habito, postura 

da comunidade escolar?Como?

Sim, envolvendo a comunidade para conscientizar que mude as suas 

ações.

O plano irá contribuir para melhorar o relacionamento e estimular 

parcerias da escola com a comunidade? De que maneira isso irá 

acontecer?

Sim, de maneira lenta e gradativa, onde todos os envolvidos vão 

dar sua colaboração.

Quais são os atuantes da comunidade escolar que estão presentes na 

Construção da Agenda 21Escolar?

( x ) Setor Público          ( x ) Setor Privado 

(     ) ONGs        ( x ) Outros

Qual a sua atuação?

Professores – Coordenadores 

Setor público e setor privado (parceria com a escola)