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ORGANIZAÇÃO DO ANO LECTIVO 2005-2006 · Curricular – Núcleo de Recursos Audiovisuais) Pré-impressão, impressão e acabamento Editorial do Ministério da Educação Dezembro

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ORGANIZAÇÃO DO ANO LECTIVO 2005-2006Questionário de Impacto da Acção Inspectiva

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FICHA TÉCNICA

TítuloOrganização do Ano Lectivo 2005-2006 – Questionário de Impacto da Acção Inspectiva

AutoriaInspecção-Geral da Educação

Coordenação: Margarida Tomé e Pedro Teixeira PintoElaboração: Eduardo Bação, João Figueiredo, Margarida Tomé e Pedro Teixeira Pinto

Edição© Inspecção-Geral da Educação (IGE)Av. 24 de Julho, 136 – 1350-346 LisboaTelf.: 213 924 800Fax: 213 924 960e-mail: [email protected]: http://www.ige.min-edu.pt

Coordenação editorial, copidesque, revisão tipográfica e divulgaçãoIGE – Gabinete de Planeamento, Documentação e Formação (GPDF)

Design GráficoBolhazul.design

FotografiasHenrique Bento (Direcção-Geral de Inovação e DesenvolvimentoCurricular – Núcleo de Recursos Audiovisuais)

Pré-impressão, impressão e acabamentoEditorial do Ministério da EducaçãoDezembro 2006

Tiragem750 exemplares

Depósito Legal N.º 164701/01

ISBN 13 978-972-8429-73-7ISBN 10 972-8429-73-8

Catalogação na publicaçãoPortugal. Inspecção-Geral da EducaçãoOrganização do ano lectivo 2005-2006: questionário de impacto da acção inspectivaISBN 13 978-972-8429-73-7ISBN 10 972-8429-73-8CDU 371.2(469) “2005/2006”

Agradecemos à Direcção-Geral de Inovação

e Desenvolvimento Curricular, nas pessoas do

Director de Serviços de Recursos Multimédia

e Sistemas de Informação, Dr. Luís Santos, bem

como do Coordenador do Núcleo de Recursos

Audiovisuais, Inácio Canto e Castro, a cedência

das fotografias que ilustram este trabalho.

Uma palavra de muito apreço é igualmente

devida à disponibilidade manifestada pelo autor

das mesmas, o fotógrafo Henrique Bento.

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ÍNDICE

NOTA INTRODUTÓRIA, 5

APRESENTAÇÃOObjectivos e contexto da acção, 9Características gerais do questionário, 10Aspectos metodológicos, 10

RESULTADOSSíntese dos objectivos, âmbito, duração, metodologia e procedimentos, 15Análise global de resultados, 17Análise dos resultados por secção, 20

Antes da acção inspectiva, 20Durante a acção inspectiva, 23Depois da acção inspectiva, 27Intervenção preventiva, 30

CONCLUSÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES, 33

ANEXO I – Questionário de impacto

ANEXO II – Resultados do questionário de impacto da acção inspectiva

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ORGANIZAÇÃO DO ANO LECTIVO 2005-2006Questionário de Impacto da Acção Inspectiva

Em consonância com os princípios que orientam amodernização da Administração Pública, orientadapara os resultados e sujeita a avaliação, a Inspecção--Geral da Educação (IGE) desencadeou um processode auto-avaliação, no qual incluiu uma componentede auscultação do grau de satisfação dos destina-tários dos serviços que presta.

Fê-lo porque considera que, num processo de aper-feiçoamento contínuo, importa conhecer e reflectirsobre como é percepcionada e qual o impacto dasua acção. Desenvolveu, assim, um questionário quevisa obter a apreciação das escolas sobre o modocomo se realiza a actividade inspectiva no terreno,nos seus diversos momentos de preparação, execu-ção e posterior informação de retorno.

Nota Introdutória

Este questionário de impacto já foi aplicado na ava-liação de actividades de Acompanhamento e de Audito-ria. O presente relatório faz a síntese dos resultadosobtidos com a aplicação do mesmo questionário àsescolas intervencionadas no âmbito da actividade deControlo – Organização do Ano Lectivo, prevista noPlano de Actividades da IGE para 2005, complementandoa visão proporcionada pelas anteriores aplicações.

O relatório começa por apresentar os objectivos dainiciativa e o contexto institucional em que a mesmase realizou.

Apresenta, seguidamente, as características gerais doquestionário e do universo de escolas a que foi aplicado.

Por último, salvaguardando a confidencialidade dasrespostas individuais, faz uma análise dos resultadosobtidos e procura retirar desta as devidas conclusões.

Junho 2006A Inspectora-GeralConceição Castro Ramos

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Apresentação

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ORGANIZAÇÃO DO ANO LECTIVO 2005-2006Questionário de Impacto da Acção Inspectiva

Apresentação

1. Objectivos e contexto da acção

À semelhança de 2005, a IGE desenvolveu, no âmbitodo Programa 8 do seu Plano de Actividades para 2006,um processo de auto-avaliação, com vista a melho-rar a sua organizaçao e o seu funcionamento e, conse-quentemente, o serviço que presta à educação emgeral e às escolas em particular.

Este processo de auto-avaliação empreendido pelaIGE inspira-se no modelo internacional CAF (Com-mon Assessment Framework), cuja matriz seapresenta em baixo:

Apesar de não reproduzir os questionários queintegram o modelo CAF, o questionário de impac-to aplicado no âmbito da actividade de Controlo,Organização do Ano Lectivo, procura manter osprincípios que lhes estão subjacentes, no que respeitaao critério dos Resultados junto dos Destinatários, quevisa apurar o grau de satisfação destes com o serviçoque lhes é prestado.

O questionário foi aplicado às escolas, enquantodestinatárias dos serviços prestados pela IGE.

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Inspecção-Geral da Educação

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2. Características gerais do questionário

O questionário, cujos formulários constam do AnexoI, está organizado em quatro secções. As três pri-meiras correspondem a três momentos da interven-ção inspectiva nas escolas:

A) Antes da acção inspectiva, que se debruça sobreos procedimentos de preparação da intervenção;

B) Durante a acção inspectiva, que incide sobrea forma como os inspectores interagiram com aescola no decurso da intervenção;

C) Depois da acção inspectiva, que se destina a apu-rar o impacto da intervenção no trabalho da escola.

A quarta secção diz respeito à intervenção pre-ventiva realizada nas mesmas escolas no períodode 25 de Julho a 5 de Agosto de 2005.

As três primeiras secções compreendem questõesde três tipos: fechadas, de escolha múltipla e abertas(em Observações). A quarta secção apenas compre-ende duas questões fechadas.

Nas questões fechadas, solicita-se ao respondente aclassificação de uma afirmação relativa a uma compo-nente específica da actividade, utilizando uma escala

de concordância com cinco níveis, em que 5 corres-ponde a concordância total.

As questões de escolha múltipla oferecem pares deadjectivos com sentidos opostos, dos quais a escolaescolherá os três que, na sua percepção, melhorqualificam cada momento da actividade inspectiva.

Em Observações, o respondente tem oportunidadede complementar com uma análise própria asrespostas às questões anteriores.

3. Aspectos metodológicos

A) Universo

O questionário foi aplicado a todas as escolas queforam objecto, em 2005, de intervenção no âmbitoda actividade de Controlo, Organização do Ano Lectivo.

B) Aplicação

Foram endereçadas cartas em suporte de papel, como questionário em anexo.

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As cartas continham a seguinte informação:

Princípios subjacentes ao processo deauto-avaliação da IGE e contextualizaçãoda aplicação do questionário;

Indicação do respondente do questionário(Conselho Executivo), com sugestão deauscultação de outros elementos que tivesseminteragido com o(s) inspector(es) no âmbitoda actividade;

Notícia de ulterior envio de uma versãoem formato electrónico do mesmoquestionário;

Contactos da IGE para esclarecimentode dúvidas e tratamento de questões rela-cionadas com a aplicação do questionário.

Três dias após o envio da versão em suporte depapel, foi enviada a versão electrónica.

C) Questionário

Após reunião com os coordenadores da actividade,o questionário de impacto sofreu algumas adapta-ções na terminologia.

Foram também consideradas como não aplicáveisduas questões da secção Antes da Acção Inspectiva doquestionário.

D) Análise dos dados

No que diz respeito às questões fechadas, efectua-ram-se as seguintes análises:

Taxas de resposta;

Sinalização das questões com um númerode não-respostas significativo;

Classificação média por secção;

Distribuição das escolas por intervalos declassificação média, por secção – gráfico;

Classificação média e moda (valor indicativoda classificação que surge com maisfrequência) por questão – gráfico;

Referência às questões com classificação médiainferior à classificação média da secção.

No que diz respeito aos pares de adjectivos, con-siderando, por um lado, que os dados obtidos resul-

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taram de escolhas limitadas ao número de três adjec-tivos e, por outro, que tais escolhas incidiram, nasua maioria, sobre adjectivos com conotação positiva,foram feitas as seguintes análises:

Número total de escolhas dos adjectivos comconotação positiva – gráfico;

Referência aos adjectivos com conotaçãopositiva que foram objecto de maior númerode escolhas;

Referência ao adjectivo com conotaçãopositiva que foi objecto de menor númerode escolhas;

Referência aos adjectivos com conotaçãonegativa que foram objecto do maior númerode escolhas.

As observações das escolas foram objecto de análisede conteúdo, de que resultou:

Informação sobre o número de observaçõesregistadas em cada secção;

Organização das observações por categorias//assuntos (por exemplo, justificação de não--resposta, elogio, crítica, recomendação, etc.),

com indicação do número de registos emcada uma dessas categorias.

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Resultados

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1. Síntese dos objectivos, âmbito,duração, metodologia e procedimentos

Objectivos desta actividade:

Analisar a organização das unidades degestão, numa perspectiva de equidade doserviço público de educação;

Verificar a conformidade normativa naorganização, na gestão e na eficiência dosistema escolar;

Avaliar o grau de racionalidade e de eficáciana gestão dos recursos humanos disponíveis;

Garantir boas práticas de gestão de recursos.

Âmbito e duração da intervenção:

Intervenção em 304 unidades de gestãoda rede pública;

Recolha de dados nas unidades de gestão,em duas fases: 25 de Julho a 5 de Agosto de2005 (intervenção preventiva) e 19 deSetembro a 4 de Novembro de 2005;

Realização de cada intervenção preventivapor um inspector, durante um dia;

Realização da segunda fase de intervenção,com uma duração média de três dias,por equipas constituídas por dois inspectores,sempre que possível fixas e formadas porinspectores de diferentes níveis de ensino.

Metodologia e procedimentos:

Na primeira fase (intervenção preventiva), foi efec-tuada a análise dos mapas de distribuição de serviçodocente e de distribuição dos alunos por turma.

Para esta intervenção, estabeleceram-se os seguin-tes procedimentos:

Preenchimento de uma Ficha de Análise,indicando todas as situações requerendoalteração;

Informação à direcção executiva sobreas situações de desconformidade e envio,no prazo de dois dias, de cópia da Fichade Análise;

Envio, no final da intervenção, de cópia

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Inspecção-Geral da Educação

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da Ficha de Análise à Direcção Regionalde Educação.

Na segunda fase da intervenção, foi utilizada aseguinte metodologia:

Recolha de dados necessários ao preenchi-mento do guião (ex.: critérios de constituiçãode turmas; dimensão das escolas – número dedocentes e de alunos, distribuição dos alunospor turma, apoio a alunos com necessidadeseducativas especiais (NEE), serviço docente;semanários-horários);

Construção, para análise de horários,de uma amostra com base em critériospré-definidos.

Para esta intervenção, estabeleceram-se os seguintesprocedimentos:

Contacto prévio com os órgãos de gestãopara certificação do preenchimento atempadodos mapas e da oportunidade da visita;

Recolha de elementos indispensáveisao preenchimento do guião;

Comunicação ao órgão de gestão, emreunião a realizar para o efeito, de todasas irregularidades detectadas, com aindicação do normativo infringido (nãocabendo às equipas inspectivas sugerir oudar orientações relativamente à organizaçãodos estabelecimentos de ensino);

Envio da ficha de irregularidades à DirecçãoRegional de Educação.

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2. Análise global de resultados

Os resultados da aplicação do questionário deimpacto relativo à actividade inspectiva Organizaçãodo Ano Lectivo constam dos quadros que constituemo anexo II.

Tais resultados são, em síntese, os seguintes:

A) O questionário foi enviado a 304 escolas;

B) Responderam ao questionário 237 escolas (78%);

C) Algumas escolas não responderam a uma ou maisquestões.

As taxas de resposta em cada secção (por referênciaàs 237 respostas possíveis) são as que constam nográfico seguinte:

As percentagens atrás indicadas indiciam uma maiordificuldade dos inquiridos com as questões relativasao momento Antes da acção inspectiva (94%) e àIntervenção preventiva (93%).

Tais dificuldades podem resultar, entre outras razões,da inaplicabilidade, ao caso da escola, de algumasdessas questões.

D) As classificações médias obtidas em cada secçãodo questionário constam do gráfico reproduzidoem baixo.

Estas classificações são superiores ou próximas de4, numa escala de 1 a 5, revelando uma apreciaçãoglobal muito positiva da actividade inspectiva. Porém,a apreciação das escolas valorizou, sobretudo, oserviço prestado pela IGE Durante a acção inspectiva.

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Tal valorização é confirmada pelos quatro gráficosreproduzidos nesta página, que ilustram a distribui-ção das escolas por intervalos de classificação média.

Antes da acção inspectiva

Durante a acção inspectiva

Depois da acção inspectiva

Intervenção preventiva

D) No que respeita à apreciação da acção, a gene-ralidade das escolas fez a sua escolha, assinalandoapenas adjectivos com conotação positiva.

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Do total de escolhas efectuadas (2 075), apenas 8%(167) foram de adjectivos com conotação negativa.Por esse motivo, na análise que se segue, são tidosem consideração, não só os adjectivos objecto demaior preferência, mas também os adjectivos deconotação positiva que reuniram um menor númerode escolhas, pelo seu significado para o processo dereflexão interna.

Relativamente aos adjectivos com conotação positiva,apresenta-se, em seguida, o número de escolhas decada adjectivo em cada uma das secções do questio-nário (recorda-se que na secção relativa à Intervençãopreventiva não foram propostas questões – adjectivos– de escolha múltipla):

Antes da acção inspectiva

Durante a acção inspectiva

Depois da acção inspectiva

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Inspecção-Geral da Educação

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3. Análise dos resultados por secção

3.1. Antes da acção inspectiva

A secção do questionário Antes da acção inspectiva éaquela que, em média, apresenta os segundos melho-res resultados.

Indicam-se, seguidamente, alguns aspectos que res-saltam da respectiva análise:

A) Taxas de resposta

Das seis questões que integram esta secção do questioná-rio, as que obtiveram menor número de respostas são a6, com 80,6% de respondentes, e a 5, com 84,4%.

Uma parte significativa de não respondentes esclarece,em Observações, que não se pronunciou sobre taisquestões por não lhe serem aplicáveis, dado não tersolicitado quaisquer esclarecimentos prévios à IGE.

Todas as restantes questões registam percentagensde resposta superiores a 99%.

B) Média e moda

O valor médio das classificações da secção e a médiae a moda das classificações obtidas por cada umadas seis questões da secção estão representadas nográfico seguinte:

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ORGANIZAÇÃO DO ANO LECTIVO 2005-2006Questionário de Impacto da Acção Inspectiva

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Destacam-se, com classificação média inferior àmédia da secção (4,2):

A questão 4, com 3,8;A questão 1, com 4,0.

Nas questões 1, 4 e 6, a classificação mais atribuída(moda) foi quatro. Nas restantes, foi cinco.

A dimensão do espaço que, no gráfico, separa amoda da média de cada questão varia na razãodirecta do grau de dispersão das classificações quelhe foram atribuídas.

C) Escolha de adjectivos

Relativamente aos adjectivos, as escolhas dos quetêm conotação positiva representam, nesta secção, 92%do total.

A sua distribuição é a seguinte:

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Inspecção-Geral da Educação

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Os três adjectivos de conotação positiva mais esco-lhidos foram Útil, Necessária e Oportuna. O menosescolhido foi Fácil.

Quanto aos adjectivos de conotação negativa, o maisescolhido foi Difícil (17 escolhas), seguindo-se-lheInoportuna (15) e Confusa (10 escolhas). O menosescolhido foi Inútil.

D) Comentários ou observações das escolas

Foram obtidos 45 comentários contendo 48observações:

Justificativos de resposta ou não-resposta (23):as escolas justificam o facto de responderemou não. Algumas destas observações têmimplícita uma crítica ao processo;

Elogios (2): as escolas elogiam o trabalhode preparação da visita;

Críticas (15): incidem, predominantemente,sobre a inexistência de uma fase preparatória,sobre o desconhecimento, por parte daescola, dos materiais envolvidos, sobre acomplexidade dos quadros a preencher ousobre a inoportunidade da intervenção;

Recomendações (3): são no sentido de que umaboa informação prévia pode facilitar o trabalhoconjunto dos inspectores e das escolas;

Diversos (5): são observações sobre matériasdispersas, de menor relevância para ospropósitos do presente relatório.

E) Principais conclusões

Os resultados obtidos nesta secção do questionáriopermitem extrair as seguintes conclusões:

De uma forma geral, as escolas manifestaramum elevado grau de satisfação face aosprocedimentos seguidos pela IGEna preparação da intervenção inspectiva;

Merecem, contudo, alguma reflexão, tendoem vista a sua melhoria, aspectos como:

1. A informação prévia que é prestadaàs escolas, no que se refere à forma e aoconteúdo (objectivos da acção eprocedimentos);

2. A clareza dessa informação;

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ORGANIZAÇÃO DO ANO LECTIVO 2005-2006Questionário de Impacto da Acção Inspectiva

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3. A necessidade de encontrar mecanismosque garantam que a informação tem umaadequada circulação interna na escola;

4. O momento em que a intervençãoinspectiva tem lugar.

Note-se que algumas escolas parecem terpercepcionado esta fase preparatória comonão fácil ou difícil, podendo tal facto estarrelacionado com a qualidade da informaçãoprévia atrás mencionada.

3.2. Durante a acção inspectiva

A secção do questionário Durante a acção inspec-tiva é aquela que, em média, apresenta melhoresresultados.

Indicam-se, seguidamente, alguns aspectos que res-saltam da respectiva análise.

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A) Taxas de resposta

As questões que integram esta secção registam, emgeral, taxas de resposta superiores a 97% (ou seja, onúmero máximo de não-respondentes por questãoé de cinco). Só a questão 8 regista uma taxa infe-rior: cerca de 91%.

A este propósito, é, nalguns casos, referido emObservações o facto de não ter sido recebida a Fichade comunicação de situações de desconformidade (oque poderá dever-se à inexistência de desconfor-midades na escola).

B) Média e moda

O valor médio das classificações da secção e a médiae a moda das classificações obtidas por cada umadas oito questões da secção estão representadas nográfico seguinte:

A questão com a mais elevada classificação média éa 4 (4,6).

Destacam-se com uma classificação média inferior àmédia da secção (4,3):

A questão 2, com 3,9;As questões 1 e 7, com 4,1.

As questões 1 e 2 indiciam a existência de dúvidasquanto à pertinência dos aspectos observados e dainformação solicitada, associada a perturbações nasrotinas da escola, na fase crucial de lançamento do

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ORGANIZAÇÃO DO ANO LECTIVO 2005-2006Questionário de Impacto da Acção Inspectiva

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ano lectivo. A questão 7 prende-se com a prestaçãode informação de retorno.

Salvo nas questões 1 e 2, a classificação mais atribuí-da a cada questão (moda) foi cinco. A dimensão doespaço que, no gráfico, separa a moda da média decada questão varia na razão directa do grau dedispersão das classificações que lhe foram atribuídas.

C) Escolha de adjectivos

Relativamente aos adjectivos, as escolhas dos quetêm conotação positiva representam, nesta secção,95% do total.

A sua distribuição é a seguinte:

Os três adjectivos de conotação positiva mais esco-lhidos foram Participado, Útil e Oportuno. O menosescolhido foi Simples.

Quanto aos adjectivos de conotação negativa, o maisescolhido foi Complexo (com 14 escolhas, ou seja,com mais seis escolhas do que o seu antónimoSimples), seguindo-se-lhe Tenso (com 12 escolhas) eDistante (com 10 escolhas). A escolha destes doisúltimos adjectivos tem particular significado porqualificar o período de interacção do(s) inspector(es)com a escola.

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D) Comentários ou observações das escolas

Foram obtidos 39 comentários, correspondentesa 43 observações:

Elogios (5): as escolas elogiam o trabalho(profissionalismo e cortesia) dos inspectorese o desenvolvimento das intervenções;

Críticas (19): as escolas comentamnegativamente:

A orientação excessiva para a procurade desconformidades;

A inoportunidade da intervenção;

A falta de sensibilidade às especificidadesde cada escola;

As divergências entre os conteúdos dasfichas de desconformidade e os comen-tários orais dos inspectores;

As diferentes interpretações/orientaçõesprestadas por elementos de diferentesserviços do ME;

Recomendações (4): as escolas sugeremo reforço do carácter pedagógico daintervenção;

Diversos (15): são observações sobre matériasdispersas, de menor relevância para ospropósitos do presente relatório. Assinalam-se,entre estas, nove justificações de resposta ounão-resposta e referências a divergências nainformação obtida de diferentes organismos.

E) Principais conclusões

Os resultados obtidos nesta secção do questionáriopermitem extrair as seguintes conclusões:

De uma forma geral, as escolaspronunciaram-se positivamente em relaçãoaos procedimentos seguidos pela IGE nodesenvolvimento da intervenção inspectiva;

Merecem, contudo, alguma reflexão, tendoem vista a sua melhoria, aspectos como:

1. A simplicidade dos instrumentos eprocedimentos de trabalho utilizados;

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2. A prestação de informação queevidencie, perante os interlocutores dasescolas, a pertinência dos aspectosobservados e analisados;

3. A correspondência dos comentáriosorais dos inspectores durante a intervençãocom o conteúdo das fichas de comunicaçãode situações de desconformidade enviadasàs escolas;

4. A atitude meramente fiscalizadora,assumindo, também, durante a intervenção,uma atitude pedagógica;

5. O momento em que a intervençãoinspectiva tem lugar.

3.3. Depois da acção inspectiva

A secção do questionário Depois da acção inspectivaapresenta os resultados menos positivos no conjuntodas quatro secções. Indicam-se, seguidamente, algunsaspectos que ressaltam da respectiva análise:

A) Taxas de resposta

Todas as seis questões que integram esta secção registamtaxas de resposta superiores a 97% (ou seja, o númeromáximo de não respondentes por questão foi de sete).

Não são dadas explicações para as não-respostasem Observações.

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Inspecção-Geral da Educação

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B) Média e moda

O valor médio das classificações da secção e a médiae a moda das classificações obtidas em cada umadas seis questões da secção estão representadas nográfico seguinte:

A questão mais bem classificada é a questão 5, quese refere à utilidade da acção para o trabalho doConselho Executivo.

Assinalam-se, com classificação média inferior à médiada secção (3,9), as questões 1, 2 e 4, todas com 3,8.

A classificação mais atribuída (moda) foi, em todasas questões, 4.

A dimensão do espaço que, no gráfico, separa amoda da média de cada questão varia na razãodirecta do grau de dispersão das classificações quelhe foram atribuídas.

C) Escolha de adjectivos

Relativamente aos adjectivos, as escolhas dos quetêm conotação positiva representam, nesta secção,92% do total.

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A sua distribuição é a seguinte:

Os três adjectivos de conotação positiva mais esco-lhidos foram Pertinente, Oportuna e Relevante. Omenos escolhido foi Gratificante.

Quanto aos adjectivos de conotação negativa, o maisescolhido foi Desmotivante (20 escolhas). Os adjec-tivos Inoportuna e Desajustada recolheram 11 e 10escolhas, respectivamente, e Decepcionante, 8.

D) Comentários ou observações das escolas

Foram obtidos 43 comentários correspondentesa 46 observações:

Elogios (16): as escolas referem elogiosamenteo papel clarificador e útil da intervenção, bemcomo a cordialidade dos inspectores.

Críticas (14): as escolas comentam negativamente:

A falta de reconhecimento do trabalhoda escola;

As perturbações internas geradas;

A dureza da linguagem utilizada naficha de comunicação de situações dedesconformidade.

Recomendações (5): as escolas sugeremque o início das intervenções seja retardadoe reforçado o seu carácter formativo.

Diversos (11): são observações sobre matériasdispersas, de menor relevância para ospropósitos do presente relatório.

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Inspecção-Geral da Educação

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E) Principais conclusões

Os resultados obtidos nesta secção do questionáriopermitem extrair as seguintes conclusões:

De uma forma geral, as escolaspronunciaram-se positivamente sobre oimpacto da acção inspectiva;

Merecem, contudo, alguma reflexão, tendoem vista a sua melhoria, aspectos como:

1. A circunstância de, na fase daintervenção, o impacto nas escolas serapreciado de forma menos positiva,eventualmente porque interfere com a suaautonomia ou porque põe em causa a suacapacidade de organização do arranque doano lectivo;

2. Modos (formais/escritos) de reconhe-cimento do trabalho desenvolvido pelasescolas durante a acção.

3.4. Intervenção preventiva

A secção do questionário Intervenção preventiva apre-senta resultados que podem considerar-se inter-médios relativamente às restantes secções. Indicam--se, seguidamente, alguns aspectos que ressaltam darespectiva análise:

A) Taxas de resposta

As duas questões que integram esta secção registamtaxas de resposta situadas entre 92% e 93% (ouseja, o número de não respondentes foi de 16 numaquestão e de 17 noutra).

Pelas explicações apresentadas em algumas Observações,esta intervenção poderá não ter tido lugar em todas asescolas inquiridas.

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B) Média e moda

O valor médio das classificações da secção e a médiae a moda das classificações obtidas por cada umadas duas questões da secção estão representadasno gráfico seguinte:

A questão mais bem classificada é a questão 1, quese refere à pertinência da acção.

A questão 2, com 3,8, obteve uma classificação médiainferior à média da secção.

A classificação mais atribuída (moda) na questão 1foi cinco e na questão 2 foi quatro.

A dimensão do espaço que, no gráfico, separa amoda da média de cada questão varia na razãodirecta do grau de dispersão das classificações quelhe foram atribuídas.

D) Comentários ou observações das escolas

Foram obtidos 49 comentários correspondentesa 53 observações:

Elogios (19): as escolas referem elogiosamentea oportunidade, o apoio técnico e o papelclarificador da intervenção na preparaçãodo ano lectivo, num ano de mudanças.Referem também a cordialidade e o espíritode ajuda dos inspectores.

Críticas (17): as escolas comentam negativamente:

A inoportunidade da intervenção,designadamente a sua coincidência como período de férias;

As perturbações geradas, designadamentepela falta de clareza dos normativos;

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Discrepâncias entre as informações da IGEe as de outros organismos;

Alguma inconsistência de conhecimentosdos inspectores.

Recomendações (3): as escolas sugerem queas intervenções preventivas tenham carácterde regularidade.

Diversos (14): são observações sobrematérias dispersas, de menor relevânciapara os propósitos do presente relatório.

E) Principais conclusões

Os resultados obtidos nesta secção do questionáriopermitem extrair as seguintes conclusões:

De uma forma geral, as escolas pronunciaram--se positivamente sobre o impacto da acçãopreventiva;

Merecem, contudo, alguma reflexão, tendo emvista a sua melhoria, aspectos como:

1. O momento em que a intervençãoinspectiva tem lugar;

2. A necessidade de uma melhor preparaçãodos inspectores a nível do conhecimentodos normativos e de outras orientaçõesaplicáveis;

3. A necessidade de uma melhorarticulação com outros organismosdo ME, para obtenção de interpretaçõesunívocas.

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Conclusões e considerações finais

Um primeiro ponto a destacar é a semelhança dosresultados obtidos neste relatório com os dos doisquestionários anteriormente aplicados (no âmbitodas actividades de Acompanhamento – Observação daAcção Preparatória dos Exames Nacionais do 3.º Ciclodo Ensino Básico, e de Auditoria – Administração Finan-ceira das Escolas – Acção Social Escolar), não obstanteestarem em causa actividades e universos de escolasbem distintos.

Em reforço de tal semelhança, também esta acçãomereceu das escolas uma apreciação globalmentemuito positiva, sendo particularmente realçados as-pectos como a sua utilidade, a sua necessidade e asua relevância.

Tal apreciação não deixou, contudo, de assinalar al-guns pontos passíveis de melhoria, de que se desta-cam, sumariamente, e em referência a cada um dostrês momentos da referida acção, os seguintes:

A) Antes da acção inspectiva:

O principal aspecto a melhorar no tocantea este momento da acção inspectiva é ainformação prévia que é prestada àsescolas. Os resultados da secção parecem

indiciar a existência de falhas, quer a nível daforma, quer do conteúdo, quer do momentoda sua prestação.

Neste sentido, cabe dar especial atenção aomomento de informação prévia à escola e aoconteúdo desta, devendo, designadamente:

Solicitar-se a divulgação da informa-ção relativa à realização da intervençãoinspectiva por todas as entidades que,na escola, vão estar envolvidas;

Manifestar-se total disponibilidade paraprestação dos esclarecimentosnecessários, divulgando formas decontacto personalizadas, como, porexemplo, o endereço electrónico ou onúmero de telefone.

Pensa-se, ainda, que será útil diligenciar no sen-tido de reforçar, com outros organismos do ME,designadamente com as Direcções Regionaisde Educação, entendimentos unívocosrelativamente à legislação e aos procedimentosaplicáveis à organização do ano lectivo.

Pode ainda equacionar-se a viabilidade deflexibilizar o momento da intervenção,

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tendo em conta as flutuações do calendárioescolar e as especificidades próprias dealgumas unidades de gestão.

B) Durante a acção inspectiva:

O principal aspecto a melhorar no tocantea este momento da acção inspectivarelaciona-se com a simplicidade dosinstrumentos e dos procedimentosseguidos. Os resultados da secção mostramque nem sempre a pertinência dos aspectosobservados foi compreendida pelas escolas.

As intervenções devem reforçar o seucarácter pedagógico.

A elaboração dos instrumentos de trabalhodeve apoiar-se em conceitos de compreensãofácil ou universal e simplificar procedimentos.

Por outro lado, é indispensável a prestaçãode informação de retorno aosinterlocutores das escolas relativamente:

Às diligências empreendidas, explicandoa sua razão de ser ou a sua utilidade paraa prossecução dos objectivos da acção;

Às situações de desconformidadedetectadas. Esta informação devecoincidir com a constante das fichasde comunicação de situações dedesconformidade.

O Plano de Formação da IGE para o ano2006 e seguintes, incidindo sobre Estratégiasde Comunicação, poderá contribuir para umaumento de eficácia nesta área.

C) Depois da acção inspectiva:

O principal aspecto a melhorar no tocantea este momento da acção inspectiva pareceter, uma vez mais, a ver com a prestaçãode informação de retorno, não apenasrelativa à avaliação que foi feita, como aoscontributos da escola para a acção.

Sugere-se o encurtamento dos prazosde envio às escolas das fichas de comunicaçãode situações de desconformidade.

Tal encurtamento constitui, aliás, um dosobjectivos da IGE para 2006.

Deve também assegurar-se que o conteúdo

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destas fichas coincida com ainformação oral anteriormente prestadapelo(s) inspector(es) à escola.

Julga-se ainda que teria um impacto muitopositivo no relacionamento da IGE coma escola o envio a esta, nos 15 diassubsequentes à intervenção, de um ofíciode agradecimento pela sua colaboraçãona mesma, que constituísse umreconhecimento formal do esforçorealizado e da qualidade e utilidadedo trabalho produzido.

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Anexo IQuestionário de impacto

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Anexo IIResultados do questionário de

impacto da acção inspectiva

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