Orientacoes Sobre as Mudancas Na Nr 12 25062015

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    ORIENTAES SOBREAS MUDANAS NA NR-12PROMOVIDAS PELAPORTARIA MTE N 857/2015

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    ORIENTAES SOBRE AS MUDANAS NA NR-12

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    SUMRIO

    COMENTRIOS SOBRE ALTERAES NA NR-12 PROMOVIDAS PELA PORTARIAMTE N857 DE 25/06/2015

    PRINCIPAIS MUDANAS PROMOVIDAS PELA PORTARIA N857/2015

    DIMINUNIO DA BUROCRACIA PARA AS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DEPEQUENO PORTE

    SUBSTITUIO DO PRINCPIO DA FALHA SEGURA POR ESTADO DA TCNICA

    REGRAS MAIS FLEXVEIS ABRANGENDO OS SISTEMAS DE ACIONAMENTO EMEXTRABAIXA TENSO

    OUTROS ASPECTOS RELEVANTES DA PORTARIA N857/2015

    COMPARAO DA REDAO ANTERIOR DA NR-12 COM A PORTARIA N857/2015

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    COMENTRIOS SOBRE ALTERAES NA NR-12 PROMOVIDASPELA PORTARIA MTE N 857, DE 25/06/2015

    Em 26 de junho de 2015, o Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE) publicou a Portaria n 857, que alterou alguns

    dispositivos da Norma Regulamentadora n12 (NR-12) sobre segurana no trabalho em mquinas e equipamen-tos e inseriu outros itens em sua redao.

    A NR-12 em vigor exige nveis de proteo que superam o padro europeu, considerado referncia por tratar a

    proteo de mquinas e equipamentos de forma eficaz e sob o enfoque da razoabilidade, distinguindo as obri-

    gaes de fabricantes e usurios. A NR-12 extrapola paradigmas internacionais e, em muitos aspectos, revela-se

    uma norma invivel e inexequvel.

    As modificaes promovidas pela Portaria n857/2015 foram discutidas na Comisso Nacional Tripartite Temti-

    ca (CNTT) da NR-12 e aprovadas pela Comisso Tripartite Paritria Permanente (CTPP), embora representem um

    avano discreto, com ajustes pontuais, no contemplam todas as reivindicaes da indstria.

    A Portaria n857/2015 no resolveu os principais problemas e os impactos no setor industrial decorrentes da

    aplicao da NR-12, razo pela qual as bancadas empresariais na CNTT e na CTPP tm reiterado ao Ministrio

    do Trabalho e Emprego e a outros rgos do Governo a necessidade de promover mudanas mais profundas

    e significativas na NR-12, e pretendem continuar negociando uma nova regulamentao que respeite as

    seguintes premissas:

    Linha de corte temporal para preservar o parque industrial existente, sem retroagir para mquinas usadas;

    Obrigaes distintas para fabricantes e usurios, seguindo o padro das normas europeias;

    Possibilidade de interdio de mquinas e equipamentos somente se for comprovado grave e iminente risco

    por laudo tcnico circunstanciado e por ato do Superintendente Regional do Trabalho e Emprego; Tratamento diferenciado para as microempresas e empresas de pequeno porte, o qual no fique restrito s

    obrigaes acessrias e aos aspectos burocrticos contemplados pela Portaria n857/2015.

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    PRINCIPAIS MUDANAS PROMOVIDAS PELA PORTARIA N857/2015

    DIMINUNIO DA BUROCRACIA PARA AS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DEPEQUENO PORTE

    Em relao s mquinas e aos equipamentos fabricados antes de 24/06/2012 que no possuam manual do

    fabricante, em vez do empregador promover sua reconstituio, agora fica permitida a elaborao de uma

    ficha contendo informaes bsicas da mquina ou do equipamento, elaborada pelo prprio empregador ou

    por pessoa designada por ele, com a dispensa do Profissional Legalmente Habilitado (PLH) (item 12.126.1);

    A capacitao dos trabalhadores poder ficar a cargo de empregado da prpria empresa que tenha sido capacitado

    por entidade oficial de ensino de educao profissional, o qual atuar como agente multiplicador (item 12.138.1);

    Foi eliminada a obrigao de elaborar inventrio das mquinas e dos equipamentos (item 12.153.2).

    SUBSTITUIO DO PRINCPIO DA FALHA SEGURA POR ESTADO DA TCNICA

    Foi excluda a expresso falha segura do corpo da NR-12 e do Glossrio, com sua substituio pelo conceito de

    estado da tcnica.

    Pela redao anterior do item 12.5 da norma, a concepo de mquinas e equipamentos necessitava atender

    ao princpio da falha segura, segundo o qual um sistema deve entrar em estado seguro quando ocorrer falha de

    um componente relevante segurana. Ou seja, o sistema deve ser projetado para entrar nesse estado quando

    ocorrerem falhas, o que requer a aplicao de redundncia e de componentes de alta confiabilidade para se ter

    certeza de que o sistema sempre ir funcionar.

    Com a alterao promovida pela Portaria n857/2015 e substituio do princpio da falha segura por estado da

    tcnica houve o reconhecimento de que segurana absoluta no um estado completamente acessvel, razo

    pela qual o objetivo a ser perseguido atingir o mais alto nvel de segurana, levando-se em conta o estado da

    tcnica, que define as limitaes, incluindo as de custo, a que esto sujeitas a fabricao e a utilizao da mqui-

    na ou do equipamento.

    No atendimento NR-12, as empresas podem realizar uma anlise de riscos que leve em conta as caractersticas

    operacionais especficas das mquinas e dos equipamentos, bem como as caractersticas do processo em que

    esto inseridas. Mediante essa apreciao dos riscos, a concepo e o uso de mquinas e equipamentos podemlevar em considerao o uso de dispositivos de segurana segundo o momento construtivo (poca da fabricao)

    e os custos a que esto sujeitos (item 12.5).

    REGRAS MAIS FLEXVEIS ABRANGENDO OS SISTEMAS DE ACIONAMENTOEM EXTRABAIXA TENSO

    Foi estabelecido corte temporal em relao tenso de operao dos componentes de partida, parada, acionamento e

    outros controles que compem a interface de operao das mquinas e dos equipamentos fabricados at 24/03/2012.

    Em outras palavras, para mquinas e equipamentos fabricados at 24/03/2012 ser exigido que os sistemas decontrole (partida, parada e acionamento) operem em extrabaixa tenso (25 VCA ou 60 VCC) ou adotem outra me-

    dida de proteo disposta em normas tcnicas oficiais vigentes, caso a apreciao de risco indique a necessidade

    de proteo contra choques eltricos (item 12.36.1).

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    OUTROS ASPECTOS RELEVANTES DA PORTARIA N 857/2015

    Mquinas e equipamentos fabricados no Brasil e comprovadamente destinados exportao no precisam

    atender aos requisitos tcnicos de segurana da NR-12, pois tero que obedecer s regras de segurana do

    pas importador (item 12.A).

    A no aplicabilidade da NR-12 para mquinas e equipamentos ocorre nos seguintes casos: (a) movidos ou im-

    pulsionados por fora humana ou animal; b) expostos em museus, feiras e eventos, para fins histricos ou que

    sejam considerados como antiguidades e no sejam mais empregados com fins produtivos, desde que sejam

    adotadas medidas que garantam a integridade fsica dos visitantes e expositores; e (c) classificados como ele-

    trodomsticos (item 12.B).

    Os anexos da NR-12 que contemplam obrigaes, disposies especiais ou excees que se aplicam a um de-

    terminado tipo de mquina ou equipamento passam a ter carter prioritrio em relao aos demais requisi-

    tos da norma. Anteriormente, a norma previa que os Anexos complementavam o texto da NR-12 (item 12.152).

    Foram estabelecidas obrigaes especficas para os trabalhadores: a) cumprir todas as orientaes relativas aos

    procedimentos seguros de operao, alimentao, abastecimento, limpeza, manuteno, inspeo, transporte,

    desativao, desmonte e descarte de mquinas e equipamentos; (b) no realizar qualquer tipo de alterao

    nas protees mecnicas ou dispositivos de segurana de mquinas e equipamentos, de maneira que possa

    colocar em risco a sua sade e integridade fsica ou de terceiros ; c) comunicar seu superior imediato se uma

    proteo ou dispositivo de segurana tiver sido removido, danificado ou tiver perdido sua funo; d) participar

    dos treinamentos fornecidos pelo empregador para atender s exigncias/requisitos descritos nesta norma; e)

    colaborar com o empregador na implementao das disposies contidas nesta norma (item 12.5 A).

    A supresso da palavra utilizao do item 12.134 representa uma vantagem. Isso poder evitar que mquinas eequipamentos sejam interditados sem emisso de laudo tcnico que comprove o risco grave e iminente.

    Permisso expressa da movimentao de mquinas e equipamentos que no atendem NR-12 fora das instalaes

    da empresa para reparos, adequaes, modernizao tecnolgica, desativao, desmonte e descarte (item 12.C).

    As mquinas autopropelidadas, automotrizes e mquinas e equipamentos utilizados em frente de trabalho

    ficam dispensados do inventrio (item 12.153.2).

    Houve supresso da alnea l do item 12.128 do texto anterior (riscos que podem resultar de utilizaes dife-

    rentes daquelas previstas no projeto) na reconstituio dos manuais de mquinas e equipamentos fabrica-

    dos ou importados antes da vigncia desta norma. Os manuais reconstitudos devem conter as informaesprevistas nas seguintes alneas do item 12.128 (item 12.129):

    b) tipo, modelo e capacidade;

    e) descrio detalhada da mquina ou equipamento e seus acessrios;

    f) diagramas, inclusive circuitos eltricos, em especial a representao esquemtica das funes de segurana;

    g) definio de utilizao prevista para mquina ou equipamento;

    i) definio das medidas de segurana existentes e daquelas a serem adotadas pelos usurios;

    j) especificaes e limitaes tcnicas para a sua utilizao com segurana;

    k) riscos que podem resultar de adulterao ou supresso de protees e dispositivos de segurana;

    m) procedimentos para a utilizao da mquina ou equipamento de segurana;

    n) procedimentos e periodicidade para inspees e manuteno;

    o) procedimentos a serem adotados em situao de emergncia.

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    COMPARAO DA REDAO ANTERIOR DA NR-12 COM APORTARIA N 857/2015

    REDAO ANTERIOR REDAO DA PORTARIA N857/2015

    12.1.1Entende-se como fase de utilizao a construo, trans-

    porte, montagem, instalao, ajuste, operao, limpeza, manu-

    teno, inspeo, desativao e desmonte da mquina ou equi-

    pamento.

    12.1.1Entende-se como fase de utilizao o transporte, monta-

    gem, instalao, ajuste, operao, limpeza, manuteno, inspe-

    o, desativao e desmonte da mquina ou equipamento.

    No havia este item. 12.2AAs mquinas e equipamentos comprovadamente destina-

    dos exportao esto isentos do atendimento dos requisitos

    tcnicos de segurana previstos nesta norma.

    No havia este item. 12.2BEsta norma no se aplica s mquinas e equipamentos:

    a. movidos ou impulsionados por fora humana ou animal;

    b. expostos em museus, feiras e eventos, para fins histricos ou

    que sejam considerados como antiguidades e no sejam mais

    empregados com fins produtivos, desde que sejam adotadas me-

    didas que garantam a preservao da integridade fsica dos visi-

    tantes e expositores;

    c. classificados como eletrodomsticos.

    No havia este item. 12.2C permitida a movimentao segura de mquinas e equi-

    pamentos fora das instalaes fsicas da empresa para reparos,

    adequaes, modernizao tecnolgica, desativao, desmonte

    e descarte.

    12.5A concepo de mquinas deve atender ao princpio da falha

    segura.

    12.5Na aplicao desta norma devem-se considerar as caracters-

    ticas das mquinas e equipamentos, do processo, a apreciao de

    riscos e o estado da tcnica.

    No havia este item. 12.5A Cabe aos trabalhadores:

    a. cumprir todas as orientaes relativas aos procedimentos segu-

    ros de operao, alimentao, abastecimento, limpeza, manuten-

    o, inspeo, transporte, desativao, desmonte e descarte das

    mquinas e equipamentos;

    b. no realizar qualquer tipo de alterao nas protees mecni-

    cas ou dispositivos de segurana de mquinas e equipamentos,

    de maneira que possa colocar em risco a sua sade e integridade

    fsica ou de terceiros;

    c. comunicar seu superior imediato se uma proteo ou disposi-

    tivo de segurana foi removido, danificado ou perdeu sua funo;

    d. participar dos treinamentos fornecidos pelo empregador para

    atender s exigncias/requisitos descritos nesta norma;

    e. colaborar com o empregador na implementao das disposi-

    es contidas nesta norma.12.36Os componentes de partida, parada, acionamento e outros

    controles que compem a interface de operao das mquinas

    devem:

    a. operar em extrabaixa tenso de at 25V (vinte e cinco volts) em

    corrente alternada ou de at 60V (sessenta volts) em corrente con-

    tnua; e

    b. possibilitar a instalao e funcionamento do sistema de parada

    de emergncia, conforme itens 12.56 a 12.63 e seus subitens.

    12.36Os componentes de partida, parada, acionamento e contro-

    les que compem a interface de operao das mquinas e equipa-

    mentos fabricados a partir de 24 de maro de 2012 devem:

    a. possibilitar a instalao e funcionamento do sistema de parada

    de emergncia, quando aplicvel, conforme itens e subitens do ca-

    ptulo sobre dispositivos de parada de emergncia desta norma; e

    b. operar em extrabaixa tenso de at 25VCA (vinte e cinco volts

    em corrente alternada) ou de at 60VCC (sessenta volts em corren-

    te contnua), ou ser adotada outra medida de proteo contra

    choques eltricos, conforme normas tcnicas oficiais vigentes.

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    REDAO ANTERIOR REDAO DA PORTARIA N857/2015

    No havia este item. 12.36.1Os componentes de partida, parada, acionamento e con-

    troles que compem a interface de operao das mquinas e equi-

    pamentos fabricados at 24 de maro de 2012 devem:

    a. possibilitar a instalao e funcionamento do sistema de parada

    de emergncia, quando aplicvel, conforme itens e subitens do

    captulo dispositivos de parada de emergncia desta norma; e

    b. quando a apreciao de risco indicar a necessidade de prote-

    es contra choques eltricos, operar em extrabaixa tenso de at

    25VCA (vinte e cinco volts em corrente alternada) ou de at 60VCC

    (sessenta volts em corrente contnua), ou ser adotada outra medi-

    da de proteo, conforme Normas Tcnicas oficiais vigentes.

    No havia este item. 12.126.1 As microempresas e empresas de pequeno porte que

    no disponham de manual de instrues de mquinas e equipa-

    mentos fabricados antes de 24/6/2012 devem elaborar ficha de

    informao contendo os seguintes itens:

    a. tipo, modelo e capacidade;

    b. descrio da utilizao prevista para a mquina ou equipamento;

    c. indicao das medidas de segurana existentes;

    d. instrues para utilizao segura da mquina ou equipamento;

    e. periodicidade e instrues quanto s inspees e manuteno;

    f. procedimentos a serem adotados em situaes de emergncia,

    quando aplicvel.

    No havia este item. 12.126.1.1A ficha de informao indicada no item 12.126.1 pode

    ser elaborada pelo empregador ou pessoa designada por este.

    12.129No caso de mquinas e equipamentos fabricados ou im-

    portados antes da vigncia desta norma, os manuais devem con-

    ter, no mnimo, as informaes previstas nas alneas b, e, f,

    g, i, j, k, l, m, n e o do item 12.128.

    12.129No caso de mquinas e equipamentos fabricados ou im-

    portados antes da vigncia desta norma, os manuais reconsti-

    tudos devem conter, no mnimo, as informaes previstas nas

    alneas b, e, f, g, i, j, k, m, n e o do item 12.128.

    Projeto, fabricao, importao, venda, locao, leilo, cesso

    a qualquer ttulo, exposio e utilizao.

    Projeto, fabricao, importao, venda, locao, leilo, cesso

    a qualquer ttulo e exposio.

    12.134 proibida a fabricao, importao, comercializao, leilo,

    locao, cesso a qualquer ttulo, exposio e utilizaode mquinas

    e equipamentos que no atendam ao disposto nesta norma.

    12.134 proibida a fabricao, importao, comercializao, lei-

    lo, locao, cesso a qualquer ttulo e exposio de mquinas e

    equipamentos que no atendam ao disposto nesta norma.

    12.138 A capacitao deve:

    b) ser realizada pelo empregador, sem nus para o trabalhador.

    12.138 A capacitao deve:

    b) ser realizada sem nus para o trabalhador.

    No havia este item. 12.138.1 A capacitao dos trabalhadores de microempresas e

    empresas de pequeno porte poder ser ministrada por trabalhador

    da prpria empresa que tenha sido capacitado nos termos do item

    12.138 em entidade oficial de ensino de educao profissional.

    No havia este item. 12.138.1.1 O empregador responsvel pela capacitao realiza-da nos termos do item 12.138.1.

    No havia este item. 12.138.1.2A capacitao dos trabalhadores de microempresas e

    empresas de pequeno porte, prevista no item 12.138.1, deve con-

    templar o disposto no item 12.138, exceto a alnea e.

    No havia este item. 12.138.2 considerado capacitado o trabalhador de microem-

    presa e empresa de pequeno porte que apresentar declarao ou

    certificado emitido por entidade oficial de ensino de educao

    profissional, desde que atenda o disposto no item 12.138.

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    REDAO ANTERIOR REDAO DA PORTARIA N857/2015

    12.142 A capacitao s ter validade para o empregador que a

    realizou e nas condies estabelecidas pelo profissional legal-

    mente habilitado responsvel pela superviso da capacitao.

    12.142 A capacitao s ter validade para o empregador que a

    realizou e nas condies estabelecidas pelo profissional legalmen-

    te habilitado responsvel pela superviso da capacitao, exceto

    quanto aos trabalhadores capacitados nos termos do item

    12.138.2.

    12.152 Para fins de aplicao desta norma, os anexos so obri-

    gaes complementares, com disposies especiais ou excees

    a um tipo especfico de mquina ou equipamento, alm das j

    estabelecidas nesta norma, sem prejuzo ao disposto em norma

    regulamentadora especfica.

    12.152 Para fins de aplicao desta norma, os Anexos contem-

    plam obrigaes, disposies especiais ou excees que se apli-

    cam a um determinado tipode mquina ou equipamento, em

    carter prioritrio aos demais requisitos desta norma, sem

    prejuzo ao disposto em norma regulamentadora especfica.

    No havia este item. 12.153.2 O item 12.153 no se aplica:

    a) s microempresas e s empresas de pequeno porte, que ficam dis-

    pensadas da elaborao do inventrio de mquinas e equipamentos;

    b) a mquinas autopropelidas, automotrizes e mquinas e equi-

    pamentos estacionrios utilizados em frentes de trabalho.

    ANEXO IV GlossrioFalha segura: o princpio de falha segura requer que um sistema

    entre em estado seguro, quando ocorrer falha de um componente

    relevante segurana. A principal pr-condio para a aplicao

    desse princpio a existncia de um estado seguro em que o sis-

    tema pode ser projetado para entrar nesse estado quando ocor-

    rerem falhas.

    O exemplo tpico o sistema de proteo de trens (estado seguro

    = trem parado). Um sistema pode no ter um estado seguro como,

    por exemplo, um avio. Nesse caso, deve ser usado o princpio de

    vida segura, que requer a aplicao de redundncia e de compo-

    nentes de alta confiabilidade para se ter a certeza de que o siste-

    ma sempre funcione.

    Excluda a definio de falha segura do Anexo IV Glossrio daNR-12.